LOOK VISION EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 45 • MAIO 2016
José Magalhães
Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: € 7,50
O cidadão do mundo
Aniversário LookVision Portugal Os óculos das paixões
CIOCV 2016
A optometria portuguesa quer mais!
TM
Alcon
Missão: criar as melhores lentes de contacto do planeta
Maio de 2016 • Nº 45
20 | BREVES
Índice MASQ
Óculos com pele de peixe 4
22 | CAPA
José Magalhães O cidadão do mundo
26 | TENDÊNCIAS 34 | OLHAR EM PORTUGUÊS
As nossas paixões MULTIOPTICAS
Nova imagem e reconhecimento pela faceta humanitária marcam atualidade do grupo
39 | OUTROS OLHARES
Zeiss
Celebra a chegada dos dias quentes
45 | OPTOMETRIA
CIOCV 2016
A optometria portuguesa quer mais!
50 | PALADARES
Tema de Capa: José Magalhães descreveu-nos um percurso pleno de êxito dos 60 anos da Moutinho Ópticas.
Diretora: Editora: Redação: Consultor e Diretor Artístico : Paginação : Fotografia: E-mail: Tel: Periodicidade: Tiragem: Impressão: Preço de capa em Portugal: LookVision PortugalTM é propriedade da Parábolas e Estrelas – Edições Lda. com sede na Rua Manuel Faro Sarmento, 177, 4º esquerdo, 4470-464 Maia, Portugal. NIF: 510195865 Qualquer crítica ou sugestão deve remeter-se para: lookvision_portugal@hotmail.com
Patrícia Vieites Carla Mendes Carla Mendes, Mariana Teixeira Santos Emanuel Barbosa Paula Craft Paula Bollinger, Miguel Silva lookvision_portugal@hotmail.com 96 232 78 90 Mensal 2000 exemplares Penagráfica – Artes Gráficas Lda. 7,50 euros Interdita a reprodução, mesmo que parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios e para quaisquer fins, inclusive comerciais. Os artigos de opinião e os seus conteúdos são da total responsabilidade dos seus autores. Isenta de registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar 8/99, de 9 de Junho, Artigo 12º, nº 1, a)
Bolo de limão e lavanda
Editorial 8
LOOK VISION EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 45 • MAIO 2016
ANIVERSÁRIO LOOKVISION PORTUGAL Os óculos das paixões
CIOCV 2016
A optometria portuguesa quer mais!
TM
ALCON
Missão: criar as melhores lentes de contacto do planeta
JOSÉ MAGALHÃES
Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: € 7,50
O cidadão do mundo
Quatro anos de olho em si! O nascimento da LookVision Portugal fez-se em ambiente de profunda esperança e garra. Hoje parámos para relembrar aquele primeiro dia, os traços pioneiros e as palavras de cada pessoa que incentivou o projeto. Em quatro anos, apenas, conseguimos lançar raízes profundas, comunicando a ótica e os seus intervenientes exatamente como são: bonitos! E quando nos olhamos nos olhos, com a equipa reunida, e travamos tertúlias de ideias sentimos ainda fluir a esperança e a pujança que em 2012 fez literalmente explodir a LookVision na sua versão lusa. Para celebrar, além do convívio que nos edifica, decidimos ainda dar espaço nas nossas páginas ao produto primordial de edições e edições. Os óculos que nos movem e nos apaixonam ganham nesta revista novos contornos através da objetiva profissional do nosso fotógrafo portuense, Miguel Silva, e ainda através do amor que nos une e torna a LookVision real. E porque a energia agita-nos, conseguimos incluir numa só publicação ciência, celebrações, eventos, produtos inovadores, iniciativas dinâmicas e um pedacinho de prazer confecionado pela nossa especialista Paula Craft. Já em destaque, escolhemos para a nossa capa um ótico muito especial, com quem nos identificamos nos seus valores de trabalho, entreajuda e sentido prático. O cidadão do mundo José Magalhães tem um lugar especial no universo da ótica portuguesa, graças a um trabalho muito focado nos seus colaboradores, em pacientes bem avaliados e num apoio próximo da oftalmologia. Desafiamos, então, os leitores a virarem esta primeira página em direção ao retrato mais fiel do mercado da ótica, porque quatro anos depois temos sempre mais a certeza de que é aqui que assenta o setor, na LookVision Portugal.
MAKING OFF
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Da natureza e dos comboios Captar as imagens que compõem a essência da LookVision Portugal é sempre uma experiência única. Para deslindarmos o que faz brilhar José Magalhães da Moutinho Ópticas tirámo-lo da sua loja e fomos sentir o cheiro das viagens que tanto o apaixonam na estação de S. Bento, no Porto. Entre partidas e chegadas e olhares deliciados pela arte deste monumento portuense, rimo-nos entre disparos da máquina e relembrámos dias de aventuras por todo o mundo. As escolhas da redação, por sua vez, que celebraram os nossos quatro anos de existência, fizeram-se em plena natureza. Num cantinho paradisíaco bem perto do Porto, largámos a cidade e sentimos o cheiro das flores e da relva, festejando a amizade e a moda eyewear. Ficam aqui recortes dos momentos que ficaram por “dizer”.
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Breves 12
adidas O essencial do desporto A marca desportiva dá ao mercado a sua coleção Sports Essentials, desenhada a pensar nos desportistas que todos somos. Ou seja, cresce o número de atletas não profissionais que exige proteção visual, mas sem as especificidades dos óculos técnicos apontados à alta performance. Este conjunto de luxo da adidas adequa-se também a um uso casual, com a vantagem dos detalhes superiores desenvolvidos pela marca. A tecnologia grip, o ajuste nasal com duas posições e vários tipos de lentes com possibilidade de graduar garantem um conforto incrível. O desenho moderno catapulta o estilo para outro nível.
Ørgreen Coleção cápsula para celebrar as mulheres Diretamente dos estúdios criativos dinamarqueses da Ørgreen chega a pequena, porém relevante, coleção cápsula que celebra o espírito feminino. Os estilos subtis e únicos de Lupita e Debbie dão espaço ao destaque de personalidades seguras e fortes de mulheres com presença. As duas armações evocativas posicionam-se nos extremos opostos do espectro de estilo, mas coincidem na descrição e força, por um lado, a graciosidade e, por outro, a originalidade.
Cione organiza Optica Business Forum A 11 de junho, no hotel Eurostars Madrid Tower, em Espanha, arranca o Optica Business Forum, dinamizado pelo grupo de óticas Cione e dirigido a todos os profissionais do setor e estudantes. Esta iniciativa foi lançada na última feira ExpoÓptica com palestras especializadas dirigidas por peritos em economia, gestão empresarial, inovação, marketing e liderança. O fórum ganha agora contornos mais importantes, apelando a mentes inquietas que querem transformar ideias em projetos e que querem melhorar os seus negócios. No palanque das palestras sobem Mario Weitz, CEO da Open Consulta e consultor da CE e do Banco Mundial, que abordará os Riscos e Oportunidades da Economia Global em 2016; Alex Rovira, escritor, leva ao fórum as suas abordagens únicas aplicáveis ao mundo dos negócios; Jesus Hernandez, professor da ESIC Business & Marketing School, irá abordar o tema das tendências em E-Commerce; Manuel Balsera, exconsultor na área de executive education da ESIC, fala sobre a Economia Digital no Mundo de Hoje; Javier Blanch, professor de marketing e estratégia da ESIC, apresenta as suas teorias sobre o ponto de venda e Fernando Flores, CEO do Cione Grupo Opticas, expõe a chamada Estratégia Oceanos Azuis.
Breves 14
Nidek Tonoref III ao serviço de medidas exatas A marca japonesa apresenta ao mercado a terceira versão do versátil Tonoref. Este equipamento combina refração diurna e noturna de alta precisão, queratometria avançada com duplo anel, tonometria de sopro e paquimetria ótica. No topo de todas estas funcionalidades, o Tonoref III mantém a sua reconhecida facilidade de operação e acresce-se de funções especiais como a observação de opacidades, medição do diâmetro pupilar e corneano, avaliação da amplitude de acomodação e cálculo da pressão intraocular compensada pela espessura da córnea. O renovado Tonoref III pode consultar-se, em Portugal, através dos serviços especializados da Optometron.
Marcolin renova com Dsquared2 A empresa transalpina renovou antecipadamente o acordo de design, fabrico e distribuição mundial dos óculos de sol e prescrição Dsquared2. Esta relação vem de 2008 e estende-se agora até 2021, ilustrando a vontade mútua de desenvolver e internacionalizar a marca. Giovanni Zoppas, CEO do grupo Marcolin, afirmou “a Dsquared2 tem uma posição específica no nosso portfólio de marcas, graças à sua originalidade e versatilidade. Durante estes anos de colaboração em que caminhamos lado a lado acreditamos no desenvolvimento do negócio e iremos segui-los na sua estratégia.”
Vinyl Factory Música de verão A fabricante de óculos mais musical do mercado desafia os amantes dos sons a consultar o 20º festival de Garorock em Marmande, França, de 30 de junho a 3 de julho. E para ouvir grupos consagrados como Muse, The Kill ou Disclosure, a Vinyl Factory sugere os modelos oftálmicos Welch, de recortes muito femininos, e o modelo solar Coleman, com um desenho consagrado de registo minimalista.
Mykita for Highsnobiety Dualidades perfeitas Para marcar o seu décimo aniversário, o meio de comunicação online Highsnobiety, dedicado às tendências futuras do mercado e às notícias em moda, arte, música e cultura, uniu-se à Mykita para a criação de uma edição limitada premium. O modelo Atka assume o mais recente conceito em design da Mykita Haus. Uma construção técnica simples que une materiais contrastantes - o acetato quente e vívido e a subtileza e frescura do aço inox - é o equilíbrio perfeito para uma armação surpreendentemente leve. Atka estará disponível em todo o mundo, nas lojas selecionadas, com apenas 300 exemplares.
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Breves 16
Luz Violeta A trabalhar em prol da originalidade das óticas Esta marca comercial está dedicada a Espanha e Portugal como distribuidor e agente exclusivo de coleções independentes. O objetivo central é colocar à disposição do mercado ibérico produtos com design e qualidade, fabricados na Europa. Os preços e o estilo dos produtos variam à medida das necessidades dos óticos, mas mantendo-se fiel à singularidade. No portfólio da Luz Violeta assinalam-se as dinamarquesas Vesterby Denmark e Carlottas Village, a italiana Calavera Eyewear, a britânica Eye Respect na imagem em cima e as francesas Vue Dc... caracterizada na fotografia em baixo e Vincent Kaes, sendo que desta última são agentes exclusivos.
Darkside O lado mais bilhante dos óculos de sol A marca portuguesa aposta num design intemporal e materiais de exímia qualidade para propor ao mercado uma solução única. Buscando inspiração numa lógica minimalista e na cultura urbana, a Darkside cria modelos de estética crua, forte e despida de adornos. Cada par é esculpido de uma placa plana de acetato italiano, Mazzucchelli, até ganhar forma e curvatura. Este processo torna cada armação leve e confortável, completada por lentes CR39 de grande qualidade. Todos os modelos vêm com uma bolsa de pele, produzida à mão em Portugal.
Italia Independent x Ghostbusters Regressam os caçadores de fantasmas A insígnia de lifestyle, Italia Independent, celebra a sua colaboração com o ícone da música hip hop, Nas, e com a Sony Music através de uma homenagem especial ao filme Ghostbusters. A coleção denominada Italia Independent x Ghostbusters foi oficializada numa festa decorrida na loja da marca, no Soho, em Nova Iorque. 30 anos depois do filme ter “dominado” o mundo, o franchise Ghostbusters regressa e tem na coleção cápsula de oito modelos solares inspirados nas suas personagens míticas a sua primeira expressão.
Os 4 dias da ótica de 23 a 26 de setembro
V I VA A E X P E R I Ê N C I A
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Breves 18
Lindberg Arte eyewear As criações desta casa dinamarquesa continuam a deslumbrar e desta vez têm como estrela principal o modelo solar Lindberg 8403/409, que se revela nas transparências em torno de uma lente de cor quente e protetora. Leveza, flexibilidade e ajustabilidade aplicam-se a este modelo na perfeição, apesar das suas dimensões oversize. O estilo de suprema elegância enquadra os detalhes técnicos bem reconhecidos da Lindberg e que a tornam singular.
Opti+ Novos expositores O grupo Lusíadas/Iodel atualizou a sua gama de acessórios com as novidades da marca Opti+. Os mais recentes expositores de balcões são o grande destaque e o seu novo desenho adequa-se tanto aos balcões como a pequenos espaços promocionais. Este produto está disponível em diversas versões com a possibilidade de ter uma, duas ou três peças, sendo compostos por uma base de acrílico fosco e um expositor metálico multidirecional.
Jacques Marie Mage Sensualidade, perigo e um toque de disco A Vanguard Collection de 2016 da marca Jacques Marie Mage “veste-se” com o espírito cool e de confiança dos anos ’70 e inspira-se nas mais controversas mulheres dos primórdios do século XX, que ajudaram a inspirar a feminilidade moderna, na sua resistência ao status quo. Os óculos de sol e armações de prescrição do novo conjunto pintam-se de padrões surpreendentes e têm um toque de perigo, um pouco de disco e uma grande dose de desafio.
Komono x Tomorrowland Óculos eletrónicos A nova coleção solar que reúne a imaginação da marca consagrada pelos relógios belgas e eyewear, Komono, e o festival de música electrónico, Tomorrowland, repesca a essência de ambas as organizações. Komono x Tomorrowland é o perfeito exemplo do compromisso da Komono em desafiar os limites do que se faz no âmbito dos acessórios e de conquistar novas fronteiras através destas colaborações especiais com artistas e eventos de todo o mundo. O conjunto conta, de certa forma, a história das duas marcas que começaram no pequeno reino da Bélgica com sonhos enormes e que hoje têm a sua própria comunidade global. São, por isso, seis armações que transmitem transparências sinuosas intercaladas por impressões gradientes e palavras sábias, gravadas no estojo, desafiando as pessoas a manter uma perspetiva mágica da vida.
Breves 20
Yodel com Portugal nos seus projetos A empresa internacional com sede em Espanha quer trazer para território português o seu amplo portefólio de marcas eyewear. Para isso, precisa de um comercial experiente no setor para o centro de Portugal, de forma a divulgar as mais de dez marcas desenvolvidas pela Yodel. A companhia nasceu em 1983 e tem crescido progressivamente, ocupando um papel sempre mais preponderante no mercado. A venda dos seus produtos foca exclusivamente as óticas, através da sua rede comercial. A Yodel produz ainda linhas de óculos de marca branca para grupos de óticas e cadeias de compras com grande destaque no mercado e têm stock para personalizar com o logótipo do cliente. Acima de tudo renovam com frequência desenhos para estarem a par das mais recentes tendências do mercado. Os interessados em integrar a Yodel podem enviar o currículo para marta@ yodel.es.
Opticalia Mais lojas de norte a sul O grupo internacional inaugurou recentemente mais lojas em Portugal, contando já 206 estabelecimentos no nosso território. Desta vez foram as Caldas da Rainha, Chaves, Cascais, Marco de Canaveses, Vila do Conde, Bragança e Fão-Esposende a receber a energia azul da Opticalia. A abertura de novas lojas reforça o sentido de expansão do grupo que, para além da forte presença em terras lusas, conta com 600 lojas em Espanha e 106 na Colômbia.
Masq Óculos com pele de peixe A tendência dos materiais orgânicos espelhados no rosto chegou ao mar português. A casa portuguesa Masq atreveu-se a usar um material inédito para tornar os seus óculos únicos. Masq selecionou as mais belas peles de peixe para forrar cada armação, tornando cada modelo numa autêntica peça de arte, de recortes frescos e padrões incríveis. Feitos em Portugal e envolvidos pela natureza com amor, garantem surpreender a indústria da ótica.
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José Magalhães
O cidadão do mundo Fotografia: Miguel Silva
O rosto de uma das óticas mais fortes do Porto é sinónimo de paz. José Magalhães preconiza hospitalidade, simpatia, humor e um sentido especial de tranquilidade a quem tem a sorte de se sentar à conversa com ele.
Com uma filosofia de vida assente no apoio a quem lhe está próximo, no trabalho árduo, por um lado, e um contraponto saudável de boa vida, por outro, nas ideias diretas e simples, José Magalhães guiou a equipa da LookVision Portugal pelos quase 60 anos de vida da Moutinho Ópticas. Foi ele um dos homens escolhidos pelo fundador da empresa, António Moutinho, para prosseguir os valores basilares instituídos. Ou seja, o primeiro Moutinho viu em José Magalhães uma pessoa especial. E não se enganou ao convencê-lo a manter-se na casa dedicada à ótica, oftalmologia e instrumentos de precisão. 2016 e quase a celebrar mais de meio século de atividade, a António Moutinho mantém os princípios com que se lançou no mercado, dedicandose aos seus colaboradores e abraçando estratégias modernas de gestão, tudo baseado na medicina e na ciência. Ao atravessarmos a moderna ótica situada na rotunda da Boavista, no Porto, em direção ao sorriso de José Magalhães confirmamos um sucesso histórico baseado também na serenidade deste empresário. Consegue manter este estilo aventurando-se pelo mundo, porque viajar é o que mais gosta de fazer quando não está totalmente absorvido pela Moutinho Ópticas. De mala “em riste” sente-se pleno. E brilha ao recordar algumas das suas passagens por icónicas cidades mundiais. A isto acrescenta-se o amor pelo mar que reforça os seus ideais e a sua paz interior. Apesar de tudo, não dispensa uma boa discussão construtiva e uma boa tirada de humor, com as quais nos
Eram tempos áureos. Sim, lembro-me quando vim trabalhar para cá, cada posto de atendimento tinha três/ quatro pessoas a escolher, uma loucura. Às vezes nem controlávamos os clientes que se chegavam ao sítio onde um já estava a experimentar óculos e pegavam também para ver como ficavam neles. Agora não há esse problema porque vêm menos consumidores, sem dúvida, e porque a seleção do nosso público-alvo está feita por natureza. Quem nos procura conhece o nosso serviço e não se importa de pagar um pouco mais. Querem produtos bons. Quem quer pagar pouco também recorre a nós, pois temos oferta nesse segmento. O que não temos é o show off, nem pomos letreiros nas montras.
foi brindando durante a entrevista. De resto, roda as suas três óticas no Porto todos os dias, inteira-se das restantes secções da António Moutinho com os seus sócios e não gosta de se meter na vida alheia, porque tem tanto para descobrir e viver e porque as pessoas que o rodeiam o enchem de alegria. Este é o José Magalhães sob a ótica da LookVision Portugal. Como é que uma ótica independente como a Moutinho vive a proliferação de grandes multinacionais no mercado e dos conceitos da ótica low cost? Faz sempre alguma diferença, não tenhamos ilusões. A nossa porta está aberta a todo o tipo de públicos e o que queremos é que venham sempre mais clientes e, por isso mesmo, faz sempre mossa. Mas vamo-nos aguentando. Nada é como antigamente, quando éramos poucos óticos na cidade do Porto e quase que dávamos ticket para as pessoas serem atendidas (risos).
A Moutinho mantém uma relação especial com a medicina. Sim, continuamos a vender aparelhagem hospitalar para consultório de oftalmologia e conseguimos um relacionamento privilegiado com esta área. E como os médicos reconhecem a nossa qualidade no fornecimento dos aparelhos e na assistência aos mesmos, também outorgam o nosso trabalho na montagem das lentes de prescrição. Neste campo, são as lentes progressivas que ainda suscitam mais queixas por parte dos consumidores. Como mantêm níveis altos de satisfação? Se o exame for bem feito, as lentes progressivas saem bem e nem se fala de desconforto, porque não deve existir. A ideia de que o paciente tem que se adaptar ao desconforto é errada. E acho que hoje
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Explique-nos então os meandros da Moutinho. Temos três vertentes/ setores: ótica, oftalmologia e instrumentos de precisão geridos por todos os sócios em igualdade, sendo que a cada um cabe dedicar-se mais a um dos ramos. Juntamo-nos duas vezes por mês para analisar tudo e tudo está na mão de todos. Nada se faz sem comunicar com os outros. Também, fazer tudo individualmente não tem piada nenhuma.
trabalha-se melhor na área da aferição da prescrição, precisamente porque os optometristas também vieram imprimir um novo ritmo de qualidade. Há mais consciência por parte de todos os profissionais para a importância da correção adequada a cada pessoa. Tem que se ver bem! Claro que, no caso das progressivas, há sempre a adaptação necessária, por causa da relação do movimento da cabeça com as diferentes áreas da lente, no entanto a acuidade visual tem que ser perfeita.
E qual dos negócios tem mais relevância? A ótica, sem dúvida.
A Moutinho Ópticas viveu tudo o que o setor teve de bom e de mau nos últimos 60 anos. Principalmente o que houve de bom (risos). Havia na altura casa mais antigas no Porto e o senhor Moutinho já tinha sido gerente da Campos. Quando montou a sua própria empresa seguiu as regras que na altura se auto estipulava para as lojas e como havia pouca concorrência, o negócio era fabuloso. O aumento da concorrência foi visto como uma crise para a empresa? Não, nunca tivemos crise e nunca deixamos de ter lucros. Tivemos, sim, que ter mais cuidado, mais contenção nos gastos que se faziam. Hoje tudo é criteriosamente estudado, com método. E como se organiza a António Moutinho hoje? Somos três sócios no ativo que atuamos com o apoio de um assessor que nos vai apontando o caminho certo. E temos tido sempre lucro, que distribuímos pelos colaboradores numa percentagem de 60 por cento para eles e 40 para nós.
E como nasce uma empresa com estas três vertentes? Quando se estabelece uma ótica, normalmente o alvará cobre uma série de áreas e cada empresário decide depois em que área quer trabalhar. E ainda há muitas óticas que têm a designação de artigos fotográficos, por exemplo, e vendiam muito. Entretanto, as grandes superfícies acabaram com a capacidade de comercialização destas lojas “conjuntas”. Para já, esse fenómeno ainda não atingiu de maneira significativa o negócio da ótica.
“Há mais consciência por parte de todos os profissionais para a importância da correção mais adequada a cada pessoa. Tem que se ver bem!”
Mantém a equipa satisfeita então. Sim, porque é graças a eles que ganhamos dinheiro e, por isso, têm que estar felizes. Aliás, quando fazem 25 anos de casa damos um relógio e pode dizer-se que já quase todos têm um.
Como se desenrolaram estes 60 anos de António Moutinho Lda. e de que forma o José Magalhães integrou as suas fileiras? O senhor António Moutinho juntou-se a dois proprietários de outras empresas para formar a atual companhia. Eram o J.A. Ribeiro de Lisboa e o Henrique Mesquita de Coimbra, que hoje, infelizmente, já não existem. Eu quando vim para cá concorri e fui admitido, mas integrei no
setor industrial, na área das importações e exportações. Depois convidaram-me para ir para a oftalmologia, e finalmente tive um convite de fora. Despedi-me e o senhor Moutinho não me deixou abandonar a empresa, porque gostava de mim. Falou com os outros sócios, e propôs-me dobrar o salário e reposicionar-me na empresa para a área da ótica. Passado pouco tempo, o sócio de Coimbra, transtornado com as mudanças do pós 25 de abril, decidiu vender a quota. No entanto, não a queria vender aos dois sócios, mas sim a mim e a outro colega. Fomos chamados e disseram-nos da proposta. Ficamos surpreendidos e quisemos tempo para pensar. E assim lembrámonos de outros dois colegas que trabalhavam connosco e que eram mais antigos do que nós na empresa, o chefe do departamento de instrumentos de precisão e o chefe da contabilidade. Não parecia justo ultrapassá-los. E dissemos que só aceitávamos se eles também entrassem na sociedade. Ficámos os quatro com uma parte das quotas, sendo que o António Moutinho e o J.A. Ribeiro também tiveram que vender uma parte das suas quotas. Nesta altura a empresa deu um grande salto, foi bom! Juntos trabalhámos empenhados. As gerações seguintes foram depois substituindo quem foi partindo. Lidaram sempre bem com essas transições? Sim, porque temos sempre segurança no trabalho que estabelecemos. E conseguimos sempre chegar a um consenso entre todos em prol da empresa.
E costuma estar mais aqui na Boavista? Costumo estar em todos os sítios. Sou Jesus de nome (risos). Claro que tudo está assegurado pelo respetivo chefe de cada departamento. Ou seja, se eu faltar tenho o meu sub-sucessor nomeado e tudo continua. Os homens ficam e as obras continuam.
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Nunca sonhou numa ótica com o seu nome? Não, apesar de que tive muitos convites para “saltar” para outra sociedade e alguns bem fortes. Uma vez quase avancei, mas não consegui porque levaria sempre um “peso nas costas”. Entrei de alma e coração e sempre fui muito bem tratado pelo senhor Moutinho. Ele não era um patrão, era um pai atento. Percebia no imediato quando chegávamos à empresa e tínhamos algum problema. E ajudava! Incentivava-nos a poupar. Era difícil sair daqui. E o senhor Magalhães também segue a mesma filosofia? Sim, ainda há pouco um dos meus funcionários foi convidado a agarrar um novo projeto e até estava entusiasmado e quando se despediu fê-lo a chorar. Estou sempre muito atento aos problemas dos funcionários e se tiverem algum problema são apoiados. Faça-nos uma análise do mercado da ótica atual. Se não fossem estas novas alternativas em que a filosofia que se comunica é dar, dar, dar (e não se dá nada a ninguém a não ser que seja mau e isso não cativa) acho que continuaríamos, cada um, a fazer o seu trabalho com dignidade e verdade, com
preços justos e seguindo as orientações da Associação Nacional dos Ópticos. Ou seja, no fundo seria mais fácil que as regras fossem determinantes. E que houvesse uma associação mais forte e menos regionalista. Tudo se concentra muito em Lisboa e o resto do país fica muito esquecido. Deviam vir mais ao norte, ouvir todos e assegurar que o bom trabalho de alguns profissionais fosse protegido. Planos de futuro para a Moutinho? Queremos renovar a loja de 31 de janeiro e expandir para Lisboa. Até já temos instalações no Areeiro, numa zona com franco potencial. Será no edifício onde nasceu o Marcelo Rebelo de Sousa. Fazemos tudo com o devido tempo, porque não queremos “compromissos” com bancos (risos). Agradecimento: Infraestruras de Portugal
TENDÊNCIAS
As nossas paixões 26
Da direita para a esquerda: Patrícia Vieites – Óculos Thierry Lasry Carla Mendes – Óculos Marc Jacobs Paula Craft – Óculos Silhouette Mariana Santos – Óculos Mykita 27
Chegamos, em Maio, a quatro anos de vida! O trabalho árduo na recolha constante das “pulsações” do mercado, viver sempre atento em busca de inovação e criatividade e estar lado a lado com um setor que rola a uma velocidade vertiginosa faz hoje da equipa LookVision Portugal fã incondicional dos óticos, das empresas, dos cientistas, dos técnicos, dos designers, dos artesãos e dos jornalistas que têm mantido com saúde um mercado único. No centro de todos estes sentimentos, acabamos sempre por nos perder em óculos. Este produto tão central da sociedade hodierna evoluiu de prótese a afirmação. E também nós nos afirmamos através das suas linhas marcantes e inesquecíveis. Para marcar este mês especial, decidimos dar voz a nós mesmas. A Optocentro do Porto abriu-nos portas com a leveza, hospitalidade e profissionalismo com que os colaboradores das óticas já habituaram a sociedade. Entre modelos divertidos, sensuais, artísticos e intrincados perdemo-nos e declarámos as nossas escolhas numa sessão fotográfica íntima, entre amigos de longa data e, acima de tudo, entre verdadeiros especialistas de óculos. Caro leitor, convidamo-lo a consultar algumas das armações que mexem com as nossas paixões, que nos fazem parar e que dizem tanto sobre cada uma de nós. Parabéns LookVision Portugal! 28
Em cima: Carla Mendes Óculos – Mykita Em baixo: Paula Craft Óculos – Silhouette
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Em cima: Patrícia Vieites Óculos – Will.i.am Em baixo: Mariana Santos Óculos – Thierry Lasry
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Lado esquerdo: Carla Mendes e Patrícia Vieites Óculos – Marc Jacobs Lado direito, em cima: Paula Craft Óculos – Thierry Lasry Lado direito, em baixo: Mariana Santos Óculos Mykita Agradecimento: Optocentro
OLHAR EM PORTUGUÊS
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XI Simpósio Conselheiros da Visão
Desafiar a ótica rumo ao futuro Texto: Mariana Teixeira Santos
Os Conselheiros da Visão reuniram-se para o seu XI Simpósio de 22 a 25 de abril no espaço de requinte do Grande Hotel do Luso. Mais de 160 cooperantes e convidados não quiseram perder estas jornadas de atualização científica e encontro social que marcam, em definitivo, o calendário ótico.
Intitulado “Desafios da Ótica do Século XXI”, o programa técnico-científico deste 11º encontro contou com a moderação da jornalista Adelaide de Sousa à mesa com Jesus Alonso, da Hoya, Falcão Ramos, da Alcon, e Filipo Massala, da Marchon, especialistas reconhecidos na gestão económica, nos recursos humanos e na optometria, que atraíram as atenções e esgotaram a sala de cooperadores. Bruno Carloto, licenciado em optometria, foi o presidente deste XI Simpósio, que teve como patrocinador principal a Hoya e o apoio vital da Alcon e da Marchon. A cerimónia de abertura contou ainda com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada.
A causa solidária “Olhe por Si. Juntos na Luta contra o Cancro da Mama” esteve também em destaque com uma exposição fotográfica da autoria de Tracy Richardson e uma sessão de autógrafos para o livro “Mulheres Guerreiras”, cujas vendas revertem a favor desta causa. Enquanto parceiros oficiais da Miss Look de Glamour, os Conselheiros da Visão organizaram, ainda, um desfile com as mais recentes novidades da Nike e da Lacoste durante o tradicional jantar de gala. Para encerrar a noite, a artista Ana Cantora subiu ao palco para uma atuação que pôs todos a dançar ao som dos ritmos latinos.
“Este encontro era um dos principais objetivos da gerência para este ano, porque não temos dúvidas que é graças à coesão de todos que o Institutoptico continua a ser um dos principais grupos de ótica em Portugal”
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1º Encontro do Grupo Institutoptico
Associados conquistam mais energia nos Açores Sempre em busca de maior coesão, os líderes do Institutoptico promoveram uma reunião muito especial entre os associados do grupo. Os profissionais de ótica viveram os Açores durante cinco dias intensos de convívio e troca de experiências. As ilhas da Terceira e de S. Miguel serviram de cenário ao 1º Encontro do Grupo Institutoptico sob o lema “Juntos somos mais fortes”. “Este encontro era um dos principais objetivos da gerência para este ano, porque não temos dúvidas que é graças à coesão de todos que o Institutoptico continua a ser um dos principais grupos de ótica em Portugal. Foi um momento para que esta grande família se pudesse conhecer ainda melhor e partilhar como cada um vê o futuro das suas empresas”, referiu Vera Velosa, gerente e responsável pela área de óticos e recursos humanos do Institutoptico. O programa do encontro levou óticos e respetivas famílias a entrosarem-se na cultura, tradições e natureza de uma das regiões mais bonitas do país. Os associados do grupo conheceram também as práticas e estratégias de algumas empresas responsáveis pela economia local. Durante esta reunião houve ainda tempo para a realização de uma conferência sob o tema “Cultura Organizacional”, atividades de formação e para o pré-lançamento da mais recente coleção da marca exclusiva do Institutoptico, Cierzo.
Acima de tudo, no centro deste 1º Encontro do Grupo Institutoptico esteve o divertimento, a descontração e a certeza do reforço do espírito de equipa. Os óticos recarregaram ainda a energia para enfrentarem os desafios e oportunidades que o mercado lhes coloca. A direção do Institutoptico já garantiu que a experiência é para repetir.
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Capri Collection
The Fab Glasses com os olhos postos em Capri Texto: Mariana Teixeira Santos
A CECOP emoldura o glamour deslumbrante de Capri no olhar. E quem se atreve a resistir?
A nova coleção de óculos de prescrição e sol The Fab Glasses, a marca exclusiva para os associados da CECOP, leva-nos a viajar até Capri, a famosa ilha italiana, amada por cineastas e divas de todos os tempos. A sua beleza inimitável, o colorido em cascata do seu casario e as águas translúcidas e cálidas que só o Mediterrâneo pode oferecer fazem parte do imaginário de todos, assim como o seu glamour que transbordante. Capri apresenta-se em dez modelos graduados e 11 propostas solares e destila uma elegância congénita, envolta em memória e modernidade. Uma fusão que se concretiza nesta coleção absolutamente irresistível e única e que revela sensualidade nos detalhes cuidados. Para usuários únicos e que não prescindem de ser olhados.
A experiência The Fab Glasses Depois do êxito da coleção Provence, chega agora a coleção Capri, inspirada no glamour desta ilha, o lugar dos óculos de sol eternos e dos lenços de seda de adorno no cabelo. The Fab Glasses reúne nas suas coleções a experiência, o conhecimento e a sensibilidade de uma equipa multidisciplinar que ousa novas tendências, sempre com materiais de qualidade e as últimas tecnologias de fabrico. A CECOP disponibiliza materiais publicitários para os seus embaixadores, assim como ferramentas de marketing online, como por exemplo o página web - www.thefabglasses.pt onde o usuário final pode encontrar todos os pontos de venda exclusivos.
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corporativa. A distinguir os dois símbolos estão as cores, que no caso da MultiOpticas se mantêm fiéis às tonalidades consagradas em Portugal. Em maio e no seguimento da celebração, o famoso grupo de óticas lançou uma campanha de contornos emotivos, num video que traduz o significado dos seus serviços para a visão e qualidade de vida dos portugueses. Esta campanha alarga-se à televisão, rádio, publicidade outdoor e às plataformas digitais.
MultiOpticas
Nova imagem e reconhecimento pela faceta humanitária marcam atualidade do grupo O grupo de óticas adotou uma nova imagem de marca que está a ser implementada nos 45 países onde o grupo que a detém, a GrandVision, está presente. A MultiOpticas celebra assim 28 anos de trabalho em Portugal e é também enaltecida com o prémio da Human Resources pela sua vertente de responsabilidade social. Uma nova linha de comunicação da marca, um logótipo renovado e um conceito de loja top store distinto assinalam o 28º aniversário da MultiOpticas em território português. O lema “Nº 1 está à vista de todos” quer transmitir liderança, relação com o olhar, transparência e a universalidade deste grupo multinacional. A nova identidade gráfica da GrandVision já ganhou notoriedade no mercado e agora alarga-se à MultiOpticas com uma imagem de marca transversal, implementada em todos os países sob o mote Eye Care, We Care More. A história do logótipo da GrandVision nasce da sua missão primordial: a saúde ocular. O elemento em destaque tem, precisamente, o formato de um olho. A evolução natural desta imagem conheceu o seu percurso até à MultiOpticas, a marca flag ship da GrandVision, que integra em pleno o conceito de eye care na sua identidade visual. O cuidado e o serviço que o grupo anuncia são evidenciados com a inserção da forma de uma pessoa de braços abertos no interior da imagem, simbolizando um abraço e traduzindo-se na humanização da sua imagem
Reconhecimento pelas boas ações A MultiOpticas esteve em destaque nos Prémios Human Resources 2015 ao arrebatar o galardão de Responsabilidade Social - PME. As razões são muitas e contam-se em cada iniciativa solidária e em cada acompanhamento de causas sociais de norte a sul do país. Durante a cerimónia decorrida na sede da EDP em Lisboa, a 11 de maio, a MultiOpticas subiu ao palco entre os oito nomeados em que desfilaram empresas importantes tais como a Essilor, a Porto Editora, a Sicasal ou a Ramirez. Os Prémios Human Resources são uma iniciativa da revista Human Resources Portugal nos quais os nomeados são eleitos pelo painel de conselheiros e a equipa editorial, tendo em conta estudos publicados nos últimos dois anos sobre clima, satisfação, reputação, liderança, sustentabilidade, responsabilidade social, entre outros. Entre os projetos que catapultaram o grupo de óticas para este prémio estão as contribuições com a Cáritas Portuguesa, a HELPO, o Lions Club Internacional, a Operação Nariz Vermelho, a Casa do Gil e a Associação ENTRAJUDA. Em 2016, a MultiOpticas também já se envolveu na 13ª Corrida de Solidariedade ISCPSI/ APAV e Marcha das Famílias APAV, na Corrida Sempre Mulher, que apoia a Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama, e ainda na IV Corrida Pupilos Do Exército & III Corrida Avenidas Novas com a vertente solidária: Correr para Ajudar, através do patrocínio com a sua marca de lentes de contacto, a iWear. A MultiOpticas retribui o reconhecimento por parte dos consumidores portugueses, comprometendo-se com quem precisa de auxílio. O grupo GrandVision assume, aliás, que a responsabilidade social é uma das suas principais preocupações, compartilhada com a sua rede MultiOpticas de 200 lojas.
OUTROS OLHARES
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AIR OPTIX® plus Hydraglyde®
Missão: fazer crescer o mercado de lentes de contacto O amplo complexo da Novartis, em Lisboa, abriu portas à apresentação do mais recente desenvolvimento da sua divisão de lentes de contacto. A Alcon, na voz de André Coelho, responsável da divisão de vendas em Portugal, Tiago Semelhe, especialista nos serviços profissionais e Caroline Vervloed, brand manager, falaram da novíssima AIR OPTIX® plus Hydraglyde®. Este é o compromisso da empresa com o conforto sem precedentes na experiência de uso das lentes de contacto. A receção do evento foi feita por uma equipa vestida a rigor para uma missão “especial”. Casacos semelhantes aos dos astronautas, um sorriso seguro e uma hospitalidade magnética prepararam os óticos convidados para ouvir os resultados das intensas pesquisas de mercado e da investigação e desenvolvimento da Alcon Vision Care. Um vídeo que serviu de metáfora entre o que os laboratórios da empresa auspiciaram e uma missão espacial abriu a apresentação, desvendando já a matriz Hydraglyde e o seu objetivo “no nosso planeta”. E de facto, a melhor forma de criar um produto de sucesso é através da auscultação do mercado e foi André Coelho que trouxe os resultados desses estudos. “Só é possível o crescimento da categoria de lentes de contacto quando forem
Humectabilidade prolongada com AIR OPTIX® plus Hydraglyde A mais recente lente de contacto mensal de silicone hidrogel da Alcon alarga a família Air Optix e tem como melhoria o aumento do tempo de humectabilidade, mantendo-se humectada durante todo o dia de uso. A missão primordial das novas AIR OPTIX® plus Hydraglyde® é precisamente melhorar a experiência de uso dos pacientes e consequentemente o seu conforto. “Combina duas tecnologias: a matriz humectante Hydraglyde®, bem conhecida das nossas soluções de manutenção e que promove uma barreira humectante única que ajuda a reduzir o atrito para fornecer humectabilidade de longa duração, e a tecnologia SmartShield® que mantém a humectabilidade e resiste aos depósitos lipídicos durante o ciclo de uso”, explicou Tiago Semelhe aos profissionais. No fundo, a tecnologia SmartShield® é a nova designação para a já usada tecnologia de superfície por plasma que aqui vem associar-se à introdução da molécula de Hydraglyde, durante o fabrico da estrutura da lente de contacto. “A humectabilidade das lentes é importante, porque ajuda a manter a estabilidade lacrimal, fundamental ao conforto, e garante também o desempenho visual da lente. Sendo assim, quando introduzimos um humectante próprio, como inicialmente fizemos nas soluções de manutenção, pretendemos que a humectabilidade seja mantida ao longo de todo mês, exatamente igual aos primeiros dias de utilização”, acrescentou Tiago Semelhe. A nova lente do segmento das mensais vai estar lado a lado com a AIR OPTIX® Aqua, proporcionando mais uma solução neste âmbito. Tem, no entanto, parâmetros mais alargados que vão desde as +8.00 às -12.00 dioptrias. Ao mesmo tempo as características de desenho, diâmetro, curvatura, zona ótica e de adaptação da lente de contacto, são exatamente iguais às da AIR OPTIX® Aqua, favorecendo a transição de utilizadores para a AIR OPTIX® plus Hydraglyde®. Ou seja, “aumentamos o conforto sem modificar a geometria de adaptação nem a qualidade de visão que sentiam os utilizadores da AIR OPTIX® Aqua” acrescentou Tiago Semelhe.
mais os pacientes que entram do que os que saem. Segundo a plataforma que nos fornece os dados de mercado, Vision Needs Monitor, Portugal atingiu o máximo histórico da penetração da contactologia em 2015, com 7,5 por cento, o que quer dizer que aumentou 1,7 por cento face a 2014. Porém, a taxa de abandonos continua a ser elevada, situando-se nos dez por cento. Trata-se da maior ameaça para a categoria, mas ao mesmo tempo a maior fonte de oportunidade para a indústria.” O responsável da divisão de vendas em Portugal especificou que os motivos essenciais de abandono das lentes de contacto são o manuseamento da lente durante a primeira abordagem, o desconforto ao longo do dia nos utilizadores habituais e a falta de apresentação de soluções aos novos presbitas e que eram já usuários de lentes de contacto. Aliás, o Vision Needs Monitor apontou que, em 2015, 32 por cento dos utilizadores que desistiram das lentes de contacto tinham mais de 40 anos. André Coelho deu então a palavra a Tiago Semelhe, para que os óticos conhecessem a solução para combater estas evidências.
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Resolver o problema do manuseamento inicial com AIR OPTIX® EX Ainda no campo das novidades, mas agora com carácter estratégico, a Alcon decidiu apresentar a AIR OPTIX® EX. “É a nossa lente de contacto em silicone hidrogel que possui maior transmissibilidade de oxigénio e menor conteúdo em água, duas caraterísticas importantes na adaptação das lentes de contacto mensais. Vamos posicionar a AIR OPTIX® EX como lente de contacto para novos utilizadores por ser fácil de manusear, promover a saúde ocular e, por consequência, promover o conforto. Tem também a tecnologia SmartShield®”, esmiuçou o especialista nos serviços profissionais. Desta forma, a Alcon Vision Care combate os problemas levantados pelos utilizadores de lentes de contacto, com a garantia de apoiar os óticos na diminuição de abandonos. Quanto à importante questão dos presbitas, Tiago Semelhe adiantou ainda que até ao final de 2016, a empresa apresentará uma lente de contacto multifocal com o mesmo precision profile design usado na AIR OPTIX Multifocal e na DAILIES® AquaComfort Plus, mas associado à consagrada tecnologia da DAILIES TOTAL1® . “Queremos travar o abandono na presbiopia e aproveitar esta oportunidade”, asseverou o representante da Alcon. O apoio da Alcon Vision Care junto dos seus parceiros primordiais Caroline Vervloed fez a última apresentação da iniciativa com as garantias do marketing da Alcon para levar estes novos produtos até ao consumidor e
“Só é possível o crescimento da categoria de lentes de contacto quando forem mais os pacientes que entram do que os que saem”
apoiar as vendas dos óticos. “Neste momento, vamos lançar a campanha televisiva afeta à lente de contacto DAILIES® e em junho com as lentes de contacto multifocais. Para as óticas preparámos material que liga a informação da televisão ao local da compra”, explicou a brand manager da Alcon. A equipa da Alcon garantiu que a sua missão chegasse a bom porto, através de um convite a todos os presentes para endossarem um fato de astronauta para uma fotografia espacial. Durante um aprazível jantar de convívio nas fabulosas instalações da Alcon, cada profissional pode sentir a experiência HydraGlyde® com óculos de realidade virtual e, claro, as AIR OPTIX plus Hydraglyde® em primeira mão.
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Zeiss celebra a chegada dos dias quentes A temporada mais luminosa do ano requer proteção visual superior. A Carl Zeiss Vision garante a “companhia” perfeita para as aventuras ao ar livre com as suas lentes solares, desenhadas ao ritmo dos consumidores mais exigentes. A gama de lentes desenvolvidas para o sol da Zeiss compromete-se com a precisão ótica, a visão nítida e a proteção total dos raios UV, em todas as condições. A estas características de excelência adiciona-se ainda o aspeto estético delineado para os amantes da moda e a personalização segundo as necessidades e acuidade visual do usuário. Ou seja, a Zeiss assegura as lentes solares perfeitas para usufruir do sol em grande. Urban: atraem olhares e afastam os raios UV Desde um visual colorido e fresco, passando pela mais atrevida irreverência até ao estilo descontraído, as lentes Urban proporcionam excelente visão através de cores modernas e tratamentos espelhados coloridos DuraVision® Mirror. Fica assim garantida a afirmação de qualquer estilo pessoal e a transformação do modelo num ícone de moda. As lentes Urban têm ainda uma solução de lentes sensíveis à luz, as PhotoFusion® que variam a claridade, para que se desfrute da cidade em pleno. Active em defesa contra os elementos Para um simples passeio por prazer ou no mais aventureiro desporto, a solução de lentes Zeiss Active adapta-se à medida
dos amantes do sol, com as Skylet® fun e Skylet® sport. Tanto em termos de prescrição como da armação escolhida, até as mais curvas, as Active proporcionam olhares precisos, concentrados e protegidos, mesmo em ambientes inóspitos. A tecnologia Cosmetic Edge® permite obter lentes simultaneamente finas e resistentes, que se adequam na perfeição aos formatos mais complexos. Adicionalmente, as lentes vêm combinadas com filtros polarizados que reduzem reflexos incomodativos de superfícies refletoras, como a água e a neve. Drive e a beleza do lado luminoso da estrada As lentes Zeiss Drive têm uma série de respostas contra os perigos do encadeamento pelo sol na estrada. As Skylet® road reduzem o encandeamento e aumentam o contraste. Tornam a visão confortável como um monovolume familiar, precisa como um carro desportivo e radiante como um descapotável. Independentemente das condições de luz e do estado do tempo, pode ter a certeza que terá uma visão clara e desobstruída da estrada. Com as lentes polarizadas Skylet® road já não precisa de se preocupar com reflexos de brilho ou nebulosidade. Pode simplesmente descontrair e apreciar a beleza da paisagem à sua frente.
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InoTime by Shamir
Ótica em grande velocidade também no Porto A Shamir Portugal imprimiu nova velocidade à ótica portuguesa, lançando o primeiro laboratório de lentes com Tecnologia de Ótica Acelerada na Europa, em Lisboa. O sucesso do ousado InoTime justifica a sua expansão em direção ao norte. As lojas do grande Porto usufruem agora da entrega de lentes oftálmicas em cerca de três horas. InoTime é sinónimo de entrega de óculos graduados em poucas horas, in no time! Ao ritmo da sociedade acelerada em que vivemos, esta inovação permite produzir lentes progressivas ou unifocais com antirreflexo em apenas três horas. InoTime inclui também a produção de altas curvaturas e ainda progressivas solares polarizadas. Este novíssimo serviço combina alta qualidade e rapidez e resulta de anos de experiência e conhecimento da Shamir na criação e produção de designs e lentes de geometria avançadas. E isto inclui, claro, a vasta
experiência na tecnologia de lentes personalizadas freeform. Depois da primeira abertura deste conceito em Lisboa, o laboratório cresce agora em direção ao Porto, sendo o segundo na Europa, sob égide da Tecnologia de Ótica Acelerada.
Shamir e a capacidade imediata de servir o cliente O serviço InoTime é focado no perfil do consumidor atual, que valoriza cada vez mais a rapidez. O ritmo acelerado da sociedade alarga-se a todas as facetas da vida das pessoas, e aquando da aquisição de um produto, implicitamente, o consumidor espera que a entrega seja imediata. As óticas conseguem responder a este anseio através desta nova ferramenta desenvolvida pela Shamir. O InoTime proporciona a capacidade de, em apenas três horas, entregar-se os óculos prontos, surpreendendo o cliente, por um lado, e respondendo ao que ele valoriza, por outro. Além da satisfação do cliente e o apelo a novos consumidores, o ótico pode ainda faturar e vender no mesmo dia. Não é tudo, porém. Ao entregar os óculos em tão pouco tempo, a Shamir garante que se facilita a decisão de compra e motiva-se o cliente a arriscar na compra de ambos óculos de prescrição e sol. A empresa de lentes oftálmicas assegura ainda que a divulgação do negócio ganha expressão através do meio de comunicação mais poderoso da atualidade: o passa-palavra.
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Première Classe X Silmo
Uma união de força As duas importantes feiras, Silmo e Première Classe, firmaram uma colaboração que arranca em setembro de 2016. Dedicadas aos óculos e acessórios de moda, respetivamente, reforçam a presença dos respetivos produtos nos eventos, sob égide das suas renomadas marcas. Ou seja, já a 2 de setembro, na Porta de Versailles, o certame Première Classe terá uma área vocacionada ao eyewear de design, a Village Silmo. Adicionalmente, o salão Silmo, que acontece de 23 a 26 de setembro, reserva um espaço primordial aos acessórios de moda, sob o desígnio de Première Classe. Desde há vários anos que os óculos se impõem como um produto incontornável na moda e, desta forma, encontra, pouco a pouco, o seu lugar no salão Première Classe. Também porque hoje inúmeras marcas de
óculos veem o seu circuito de distribuição evoluir para a moda, sem se confinar ao universo dos óticos. Por tudo isto, a união Première Classe e Silmo, dois salões organizados pelo grupo COMEXPOSIUM, surge no período certo, unindo experiências e ofertas com o objetivo de valorizar a criatividade dos criadores de óculos de sol. Na oficialização desta união de forças estiveram Boris Provost e Sylvie Pourrat, em representação da Première Classe, e Isabelle Beuzen e Eric Lenoir pelo Silmo. Village Silmo na Première Classe A feira de moda dedica 300 metros quadrados aos expositores de ótica, acolhendo cerca de trinta marcas selecionadas em conjunto pelos dois salões. No centro da escolha estão os critérios de capacidade, tendência e criatividade. As coleções serão realçadas num stand especialmente concebido para este acessório. O espaço propõe ainda um fórum de tendências dedicado aos retalhistas de acessórios de moda, com propostas para valorizar a oferta de óculos nas respetivas lojas.
Première Classe no Silmo Première Classe transporta-se para o Parque de Exposições de Villepinte, trazendo ao Silmo a sua experiência em acessórios da moda, através de dois “pontos de luz”: uma loja efémera de acessórios que reúne uma seleção de acessórios de óculos e um prémio Première Classe a ser atribuído nos Silmo D’Or. Para a ocasião, a feira de óculos adaptou uma nova categoria patrocinada pelo certame da Porta de Versailles, com a oferta de um stand gratuito ao vencedor, para 2017.
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Essilor
De olhos na tecnologia com EyeZen A reconhecida marca de lentes oftálmicas convidou óticos de norte a sul para celebrar o lançamento de mais uma solução avançada na sua fileira de produtos. Em Lisboa, no Restaurante Bica do Sapato, e no Porto, na Casa da Música, as Essilor EyeZen assumiram destaque pela ligação íntima à tecnologia e pelo “casamento” estratégico com a estrela da rádio e do humor, Nuno Markl. Os parceiros primordiais da Essilor aproveitaram o momento de valioso convívio proporcionado pela empresa para se inteirarem de mais uma ferramenta de venda para as suas lojas, as lentes oftálmicas Essilor EyeZen. As vantagens para a saúde ocular, a imagem moderna e apelativa e ainda a ligação ao mítico Nuno Markl foram as mais-valias expostas pelo próprio líder da Essilor Portugal, Gonçalo Barral. A LookVision Portugal ouviu a apresentação na Invicta, onde a equipa da fabricante de lentes fez questão de se apresentar muito informal, próxima dos óticos e com a simpatia habitual. Entre o palco, onde se destacaram os dados que justificam o desenvolvimentos das EyeZen e as suas características distintivas,
e os longos corredores entre as mesas onde os os presentes conviveram, Gonçalo Barral deu voz à empresa. “A Essilor tem desde sempre a missão de melhorar a vida das pessoas, apoiando a sua visão. Porém, se há uns tempos tínhamos em conta a correção/compensação de qualquer tipo de ametropia, neste momento estamos perante novos desafios, novos hábitos que incluem os aparelhos digitais e que provocam bastante dependência. Nós não estamos na luta contra a dependência (risos), mas sim na luta contra potenciais problemas visuais do utilizador. Portanto, a Essilor EyeZen visa relaxar a vista tanto quanto possível e quer prever e precaver possíveis distúrbios da visão no futuro”, explicou à LookVision Portugal o diretor geral da Essilor.
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Este líder preparou o palco para aquela que na altura seria a grande surpresa da noite. “Nós na Essilor, ao convidar o Nuno Markl para embaixador das EyeZen, estamos perfeitamente conscientes de que ele é uma pessoa EyeZen. Tem um relacionamento com os aparelhos digitais único, é míope, sabe o que é precisar de uma correção e ainda o que é estar muitas horas à frente de um computador, de um tablet, de um smartphone e, em cima de tudo isto, identifica-se a 100 por cento com os valores EyeZen, assim como com a marca Essilor. Pauta a sua atividade por altos valores de excelência, com a capacidade inata de dar ao seu ouvinte o que é melhor, o que ele precisa. Achamos, por isso, que esta relação tem todo o sentido. Ele gosta do projeto, nós gostámos dele e aqui estamos juntos. Já tem as suas EyeZen e adorou-as”, explicou à nossa equipa Gonçalo Barral. A figura do embaixador das lentes EyeZen saiu da “sombra” e o espírito do encontro ficou entregue à sua voz radiofónica e ao
4 é o número de ecrãs digitais que, em média, uma pessoa utiliza por dia 7 horas é o tempo que seis em cada dez pessoas passa, por dia, diante de ecrãs 89 por cento pessoas queixa-se de olhos cansados, irritados, secos, visão desfocada
humor que o celebrizou. “Os óculos são genuinamente a coisa mais importante da minha vida, até à frente do meu filho. É que sem eles não o vejo e confundo-o com qualquer outra criança (risos). Eu uso muitos dispositivos digitais, não só para trabalhar, mas porque também vejo filmes com eles. Aliás, hoje vemos tudo nos ecrãs e estamos rodeados por eles e, por isso, a partir do momento que há uma lente que protege a vista e permite ver bem, para mim é perfeito, daí aceitar este desafio. A Essilor passou-me a mim, ao Francisco Palma que está a escrever os textos e à agência Santa Fé a responsabilidade de criarmos uma campanha que resultou em vídeos muito pessoais, feitos à minha imagem e que integram na perfeição o meu universo”, declarou o humorista. A problemática Os cuidados estudos e pesquisas da Essilor comprovaram que os olhos não estão preparados para visualizar milhões de píxeis durante os longos períodos a que hoje os sujeitamos.
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Adicionalmente, muitas vezes as imagens visualizadas nos smartphones, tablets ou computadores são demasiado pequenas e pouco definidas, forçando em excesso os olhos. A esta problemática acresce-se ainda a luz azul, um tipo de luminosidade que provém do sol, mas que também está presente em fontes de luz artificial, como a dos ecrãs digitais ou lâmpadas fluorescentes. O olho humano absorve este tipo de luz de forma intensa e se for exposto a doses elevadas, pode estar perante o aumento da incidência de doenças degenerativas da retina.
95 por cento da população utiliza o telemóvel a uma distância dos olhos entre os 23 (considerada ultra próxima) e os 43 centímetros 95 por cento da população utiliza o portátil a uma distância dos olhos entre os 38 e os 88 centímetros
Relaxar com a EyeZen A lente Essilor EyeZen tem duas tecnologias. A EyeZen Focus que potencia a capacidade do olho, apoiando-o no esforço que deve realizar para focar com eficácia. É nesta ferramenta que assenta a redução drástica da fadiga visual. A Light Scan é um filtro de luz azul-violeta nociva que evita o deslumbramento dos ecrãs, protege da respetiva radiação e melhora o contraste e nitidez. As novas lentes da Essilor respondem, desta forma, ao mais recente estilo de vida adotado por um número considerável de consumidores, com ou sem ametropias. Ou seja, as lentes EyeZen estão também disponíveis para quem não precisa de qualquer graduação, mas que, desta forma, beneficia em pleno de uma proteção ocular durante o uso de aparelhos digitais. A prova está nos resultados obtidos durante os testes das EyeZen, em que 90 por cento dos utilizadores registaram sentir os olhos menos cansados depois do seu uso continuado. Entre o grupo de estudo, 91 por cento garantiu ler com maior nitidez, em especial os caracteres mais pequenos e 89 por cento dos inquiridos afirmaram que percepcionaram menos deslumbramentos, com consequente melhoria do contraste.
optometria
CIOCV 2016
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A optometria portuguesa quer mais! O anfiteatro A1 da Universidade do Minho recebeu a enorme agitação provocada pelo desafio que o Congresso Internacional de Optometria e Ciências da Visão impôs aos especialistas da visão das várias áreas. De 23 a 24 de abril os mais recentes assuntos relacionados com a saúde visual convergiram em Braga, num encontro de sucesso e de grande dinamismo por parte de empresas e cientistas. Quase 600 pessoas passaram pelas consagradas conferências, o que extrapolando para o congresso espanhol vizinho da especialidade, o OPTOM, com um registo de 1200 inscritos, indica que a optometria portuguesa está pronta para novos “voos”. “Em 2016 continuamos o crescimento, mas admito que ao nível do espaço na universidade já não temos mais espaço para crescer e urge pensar em alternativas para o congresso. Ou damos um “salto” para fora, ou limitamos o congresso. A própria optometria portuguesa exige que tomemos uma posição, porque somos sempre mais profissionais, porque temos também os ortoptistas que nos procuram, tanto pelo mestrado como pelas conferências, porque atraímos espanhóis e brasileiros”, declarou à LookVision Portugal Madalena Lira, a presidente da comissão organizadora do Congresso Internacional de Optometria e Ciências da Visão (CIOCV). À chegada ao anfiteatro logo pelas primeiras horas da manhã, as filas de cadeiras estavam cobertas e havia já quem se acomodasse nas escadas. A apresentação da representante da Entidade Reguladora da Saúde, Inês Ladeiro, atraiu muitos estudantes e profissionais já no ativo logo no sábado. E de facto a pergunta que se impôs perante um cenário de tamanha adesão foi: será que a optometria nacional não precisa de mais? A equipa de professores que organiza o CIOCV todos os anos acredita que sim, mesmo porque o esforço que realizam fazem-no conjugando com a sua atividade primordial. “Acho que deveríamos unir esforços e, juntamente com a Associação Nacional do Ópticas e outras associações nacionais de direito, fazer algo digno e de dimensão à semelhança do que os espanhóis fazem com o OPTOM. Nós comprovámos que o CIOCV funciona, mesmo realizando-se todos os anos, e se nós temos 500 inscritos e eles tiveram 1200, comparativamente à escala do país, podemos dizer que somos um sucesso”, reforçou Madalena Lira. Em jeito de rescaldo deste congresso intenso, a docente da Universidade do Minho e líder da organização, confessou que apesar do cansaço de toda a equipa, é com sensação de vitória que encerram 2016. Um programa construído durante meses, baseado nos conhecimentos que cada membro conquista em cada congresso internacional ou nos assuntos prementes que mexem com a atividade em Portugal, deixa deixa o sentimento de trabalho bem feito. “Tenho uma sensação de sucesso e sei que ele vai continuar. Não é “moda”. E isto
“Acho que deveríamos unir esforços e, juntamente com a Associação Nacional do Ópticas e outras associações nacionais de direito, fazer algo digno e de dimensão à semelhança do que os espanhóis fazem com o OPTOM”
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denota-se até na própria ligação dos patrocinadores e a forma como eles se posicionam no congresso, que muda ao ritmo do seu desenvolvimento. O exemplo está nas ações que desenvolveram nos dois dias de trabalhos. De destacar a Alcon, que dinamizou as redes sociais com um concurso de fotografia. Quem conquistou mais “gostos” teve direito a um convite para assistir ao CIOCV 2017. A GrandVision patrocinou a palestra motivacional dada pelo Jorge Sequeira e ofereceu bolas de berlim aos congressistas. A Coopervision proporcionou a sessão Ilusões Visuais. Ou seja, não se limitaram a ter o seu espaço de exposição, mas inteiraram-se de forma especial do evento”, concluiu Madalena Lira.
Um programa de forte abrangência Leis, investigação, medicina, motivação e ilusão, todos tiveram lugar no programa científico do CIOCV de 2016. Assinalou-se a participação de algumas empresas que dotaram o congresso minhoto de novas perspetivas e dinâmica. De resto, e como já vem sendo habitual, a equipa que organizou esta iniciativa anual conseguiu reunir médicos de diferentes áreas da oftalmologia que abordaram temas interessantes relacionados com a oncologia e de que forma os respetivos tratamentos influenciam a saúde dos olhos, sobre o drama da retinopatia diabética ou sobre a visão pediátrica. De realçar ainda as nacionalidades envolvidas neste CIOCV. Experiências do Reino Unido, Brasil e Espanha “coloriram” em força o programa. E porque o team building está em voga, também houve espaço para uma palestra de contornos bem diferentes do habitual. Jorge Sequeira, psicólogo de formação, ativou o público presente com exercícios e uma exposição divertida sobre o quanto a motivação influencia o desempenho profissional. O tema que esteve no topo dos interesses e porque está na ordem do dia relacionou-se com a apresentação de Inês Ladeiro. A diretora do departamento de apoio ao regulador, da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) veio falar das intenções e resultados da intervenção do organismo na optometria portuguesa. À LookVision Portugal, a representante da ERS explicou pessoalmente o caminho percorrido.
Leis, investigação, medicina, motivação e ilusão, todos tiveram lugar no programa científico do CIOCV de 2016.
Inês Ladeiro em discurso direto Como decorre a implementação das normas na ótica? Decorre de forma pacífica. Acima de tudo, o que interessa aqui é o reconhecimento atribuído aos optometristas enquanto profissionais de saúde. Assumimos esse risco, embora não seja uma profissão regulamentada e queremos conhecer, de facto, onde são feitas as prestações de cuidados de saúde. Em última análise, o nosso maior interesse é a proteção do utente que se dirige e requisita este tipo de serviços. Temos cerca de 655 estabelecimentos registados, desde que saiu esta obrigação legal com todas as adaptações que implica. O que conhecemos neste momento é isto e a distribuição deles por Portugal. Agora estamos a começar a trabalhar ao nível dos grandes grupos. Porém,ainda estamos na pedagogia, não aplicamos coimas nem sanções. Queremos estar no terreno, saber onde estão e que profissionais exercem para termos conhecimentos suficientes, de certa forma, para elaborarmos uma recomendação bem fundamentada.
Intervêm ao nível de todos os profissionais, para além dos que integram estabelecimentos de ótica? Também intervimos na optometria exercida fora das óticas. O registo na ERS não só abrange a ótica que tem o seu gabinete em paralelo, mas também o gabinete do optometrista que tem a sua empresa ou explora o gabinete de forma individual. A regulamentação vai acontecer? Tem que acontecer! Nós temos alertado para o facto desta profissão não estar regulamentada. Decidimos, em 2014, que iríamos passar a registar esses estabelecimentos. Agora na posse de dados que nos permitam, de facto, retratar e caraterizar a oferta de cuidados que existe, o próximo passo vai passar talvez por uma recomendação ao governo, nesta fase já mais fundamentada da realidade que existe e da necessidade da regulamentação. Obviamente a ERS não tem poder de legislar, limitamo-nos a emitir estas guias. Posso, no entanto garantir que esta estratégia correu muito bem com os podologistas, atividade com a qual iniciamos com o mesmo tipo de abordagem, porque a reconhecemos em 2007 como profissão de saúde. Começámos a registar os estabelecimentos, a dar conta de tudo e a carreira só foi regulamentada agora em 2014. Claro que atualmente está tudo diferente, há uma sensibilidade maior e, além de tudo, em 2007 a ERS tinha acabado de nascer. Neste momento, as nossas competências e atribuições vão muito além e têm mais peso do que nessa altura.
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OLHAR O MUNDO
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WooDone
Uma paixão chamada eyewear orgânico Texto: Mariana Teixeira Santos
Já imaginou usar os Alpes no seu rosto? Não precisa de imaginar mais. Graças à visão de Klaus Tavella e Thomas Oberegger agora é possível. A WooDone usa e abusa dos materiais orgânicos dos Alpes italianos para criar óculos absolutamente únicos. A LookVision Portugal esteve à conversa com Klaus Tavella e conta-lhe como o eyewear também pode ser um caso de paixão.
A natureza é a vossa inspiração, a vossa base de trabalho, a vossa missão. Como define a WooDone? A WooDone partiu de uma ideia original, ainda em 2009. Eu e o meu sócio, Thomas Oberegger, crescemos no meio da natureza efusiva do sul do Tirol e da omnipotência das montanhas. A madeira é um elemento natural para nós e quisemos transpô-lo para o olhar dos outros, tão simples quanto isso. Somos dois empreendedores do Alto-Adige, em plenos Alpes entre a Itália e a Suíça, marcados pela paisagem dilacerante da cadeia montanhosa dos Dolomitas, com as suas escarpas que são autênticas erupções que procuram tocar o céu. Toda esta envolvência e uma relação privilegiada com a natureza levaram-nos a criar os primeiros óculos feitos à mão com madeira desta região do Alto-Adige.
E nesta aventura das armações em madeira, a WooDone foi absolutamente pioneira… Sim, hoje o uso da madeira já não é novidade, mas nós fomos os primeiros a fazê-lo e o mercado reconhece-nos a ousadia e a qualidade que empregamos neste conceito que, mais do que natural, é orgânico. Mas, até chegar aqui, o trabalho não foi fácil. Durante mais de dois anos ocupamo-nos a realizar testes e a desenvolver protótipos. E, finalmente, fomos capazes de obter uma armação com características únicas, obtida através de uma única peça de madeira. A WooDone foi oficialmente lançada em novembro de 2011 e em janeiro já estávamos a apresentar o nosso modelo inaugural na Opti de Munique. A receção
O Klaus é também o responsável pelo design dos óculos e, mais recentemente, de uma coleção absolutamente deliciosa de laços para homem. Qual a sua inspiração? A inspiração é viver aqui, no meio desta envolvente natural, basta-me isso. A aposta nos laços é recente e quer abranger novas áreas de negócio sempre com o objetivo de inovar a levar até aos consumidores uma forma de viver (e usar) os Alpes que nunca tinham imaginado.
não foi muito entusiástica, mas sabíamos bem o que queríamos e em setembro de 2012 chegávamos ao Silmo de Paris com uma coleção de oito modelos com três tipos diferentes de madeira: cerejeira, acácia e nogueira. E em dezembro inaugurávamos a nossa sede, com escritórios e showroom, em Varna, no Alto-Adige. O crescimento não parou desde aí. São mais de 30 mil peças vendidas todos os anos em mais de 36 países e presença assegurada nos eventos mais importantes do setor. E Portugal? Onde fica nos vossos planos? Temos uma loja que trabalha connosco em Portugal, o Novo Oculista de Loures, mas ambicionamos uma presença mais consolidada, com um agente ou distribuidor próprio. Por isso, aproveito esta oportunidade para lançar
o desafio aos agentes do mercado ótico que nos queiram contactar e levar até ao rosto dos portugueses um conceito que homenageia o nosso património natural em pleno.
A WooDone assume-se, em definitivo, como uma marca diferente em busca de propostas únicas… A Itália é uma referência no design e a madeira é o elemento natural desta região. São influências muito fortes que determinam o nosso modo de trabalhar. Depois, é a nossa paixão, é trabalhar com o coração.
O vosso trabalho é eminentemente artesanal. Qual o segredo para responder à procura? O trabalho feito à mão é essencial para a WooDone, mas temos uma máquina feita à medida das nossas necessidades que nos auxilia no processo de fabrico, permitindo a elaboração de um produto de qualidade superior de acordo com os nossos requisitos e em linha com a nossa visão. Fomos uma das primeiras empresas a trabalhar a madeira. Temos um bom produto e um bom preço. O eyewear em madeira é um nicho importante de mercado e nós somos líderes nesta categoria.
E planos para o futuro? Temos muitos planos. Estamos a testar novos materiais, também de origem natural e orgânicos. É um segredo para desvendar no próximo Silmo. Nós fomos os primeiros a trabalhar com a madeira e queremos manter e honrar esse legado. Sempre.
Mas, cada vez mais, a WooDone vai mais para além do seu elemento natural. Sim, assumimos uma dinâmica cada vez mais orgânica. No fundo, a nossa génese está ligada à natureza transbordante da região que nos acolhe, é essa a nossa inspiração, é essa a nossa paixão. São folhas de ulmeiros tiroleses, são rosas, pedras únicas da cadeia montanhosa dos Dolomitas, são elementos vivos, uma experiência que se cola ao seu rosto, que torna as nossas coleções únicas em todo o mundo. Este ano, a Mido recebeu uma nova coleção da WooDone. Sim, apresentamos a nossa mais recente coleção solar com modelos que cativam as atenções e que antecipam um verão inesquecível.
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PALADARES
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Bolo de limão e lavanda Texto: Paula Craft | Fotografia: Miguel Silva
Ingredientes para o bolo: − 250g de farinha de trigo − ½ colher de chá de fermento em pó − ½ colher de chá de bicarbonato de sódio − 125g açúcar refinado − 1 ½ colher de sopa de lavanda comestível − raspas de 2 limões − 2 ovos grandes − 200g iogurte gordo − 100g manteiga sem sal, derretida
Para a calda de limão: − sumo de 2 limões − 2 colheres de sopa de açúcar glacé Para a cobertura: − 1 colher de sopa de açúcar granulado − 2 colheres de chá de lavanda comestível
Preparação: Aqueça o forno a 180º C / 350F. Numa taça misture a farinha, o fermento, o bicarbonato de sódio, o açúcar, a lavanda e as raspas de limão. Noutra taça, bata os ovos com o iogurte e a manteiga derretida. Despeje sobre os ingredientes secos e, usando uma espátula, misture até que esteja uniforme. Deite tudo na forma pré-preparada com manteiga e farinha e leve ao forno durante 60 minutos, ou até que um palito inserido no centro do bolo saia limpo. Misture os ingredientes para a calda e despeje sobre o bolo quente. Polvilhe com o açúcar granulado e, em seguida, a lavanda . Deixe arrefecer completamente antes de cortar. Agradecimento à Optocentro | Óculos à esquerda: Ørgreen | Óculos à direita: Andy Wolf