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LOOK VISION EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 46 • JUNHO 2016

Cristina Cunha

Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: € 7,50

A espiritualidade como centro da vida

Darkside

Uma marca portuguesa, com certeza!

Raúl Alberto Sousa

Primeiro optometrista português reconhecido com fellowship da EAOO

TM

Opticalia

Grupo abrilhanta Globos de Ouro




Junho de 2016 • Nº 46

20 | BREVES

Índice TECHNAVIO

Mercado das lentes de prescrição cresce até 2020 4

22 | CAPA

Cristina Cunha

A espiritualidade como centro da vida

30 | OLHAR EM PORTUGUÊS

CASA DOS ÓCULOS

Uma festa em nome da irreverência

34 | OUTROS OLHARES

VISÃO DE NEGÓCIO

Alcon e Essilor unem-se pelas óticas

42 | OPTOMETRIA

RAÚL ALBERTO DE SOUSA

Um fellowship que reflete o passado mas exige futuro

45 | ARTIGO CIÊNTIFICO

ORLANDO ALVES DA SILVA Visão e percepção visual

48 | DE OLHOS NA RUA 50 | PALADARES

Tema de Capa: Ao sentarmo-nos com Cristina Cunha descobrimos a ótica, empreendedora, mãe, mulher e ser espiritual.

Diretora: Editora: Redação: Consultor e Diretor Artístico : Paginação : Fotografia: E-mail: Tel: Periodicidade: Tiragem: Impressão: Preço de capa em Portugal: LookVision PortugalTM é propriedade da Parábolas e Estrelas – Edições Lda. com sede na Rua Manuel Faro Sarmento, 177, 4º esquerdo, 4470-464 Maia, Portugal. NIF: 510195865 Qualquer crítica ou sugestão deve remeter-se para: lookvision_portugal@hotmail.com

Patrícia Vieites Carla Mendes Carla Mendes, Mariana Teixeira Santos Emanuel Barbosa Paula Craft Paula Bollinger, Miguel Silva lookvision_portugal@hotmail.com 96 232 78 90 Mensal 2000 exemplares Penagráfica – Artes Gráficas Lda. 7,50 euros Interdita a reprodução, mesmo que parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios e para quaisquer fins, inclusive comerciais. Os artigos de opinião e os seus conteúdos são da total responsabilidade dos seus autores. Isenta de registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar 8/99, de 9 de Junho, Artigo 12º, nº 1, a)

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Editorial 8

LOOK VISION EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 46 • JUNHO 2016

DARKSIDE

Uma marca portuguesa, com certeza!

RAÚL ALBERTO SOUSA

Primeiro optometrista português reconhecido com fellowship da EAOO

TM

OPTICALIA

Grupo abrilhanta Globos de Ouro

CRISTINA CUNHA

Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: € 7,50

A espiritualidade como centro da vida

Na busca da espiritualidade Esta foi uma edição especial, como aliás são todas, porém durante a produção da revista com o número 46 conhecemos Cristina Cunha, uma mulher que apela não só pela beleza intrínseca mas pela sua ligação às forças da natureza. Claro que, quando entrevistamos alguém, quando nos inteiramos da sua vida, entranhamos um pouco dos seus ideais. Nos olhos profundos desta ótica viajamos a antepassados nunca vistos e aprendemos mais. Óculos? Também estiveram lá, durante a nossa conversa, porque são eles nos ligam ao nosso mundo terreno, nos dão imagens límpidas, para completarem os nossos sonhos. E porque se sonha muito nas últimas semanas, essencialmente ao nível desportivo, decidimos também nós “entrar em campo”. Não atrás de uma qualquer bola, mas dos portugueses extraordinários que mexem com o nosso setor, as nossas marcas e a nossa ciência. Estivemos em pleno coração bracarense para celebrar a vitória de Raúl Alberto de Sousa, o primeiro optometrista luso a conseguir um Fellowship pela Academia Europeia de Optometria e Ótica. Felizmente, será também este homem da ciência a liderar os destinos da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria, pois ocupa o cargo há três meses. Louvamos também a iniciativa de duas importantes empresas a operar em Portugal. Alcon e Essilor uniram mais valias para construir uma conferência de elevada qualidade dedicada aos empresários da ótica. A par de tudo isto abrimos caminho para a supremacia do oftalmologista Orlando Alves da Silva na sua área de atuação, aprendendo com as suas investigações. Na LookVision Portugal, gostamos de abrir horizontes para os “universos” paralelos a todos estes eventos. Saímos, então, à rua, num dia quente de final de primavera para viver a renovada e apelativa cidade Invicta e os óculos que a compõem. Para terminar, não podíamos deixar de nos entregar aos prazeres da vida. Seduzimos, mais uma vez, a especial Paula Craft para nos guiar os sentidos na rubrica Paladares com mais uma receita provada e aprovada pela redação. Boa leitura e, não esqueça, a ótica e muito mais está aqui!


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MAKING OFF

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Ao som das ondas Para captar mais uma capa inesquecível, levámos a objetiva até ao coração de Cristina Cunha. Ou seja, viajamos até ao mar. De pés na areia, risos sinceros e o respirar alterado pela magnitude do ambiente, absorvemos a espiritualidade que compõe a nossa ótica destacada. Porque Cristina é muito mais que uma perseverante empresária, é também amante da cultura dos nativo-americanos e isso reflete a sua postura. Mulher de paixões e crenças, fez-nos imaginar outras paragens e ensinou-nos que a diferença está em nós para vencermos seja em que faceta da vida.


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Breves 12

Woodone Um contacto íntimo com a natureza Versáteis, quentes, resistentes, elegantes e amigos do ambiente são as características que “desenham” as novas propostas de verão da Woodone. Óculos de sol, armações para prescrição e maravilhosos laços para homem forjam-se a partir da madeira original e certificada do Tirol do Sul e de engenhosas mãos de artistas italianos, para conquistar os amantes da madeira. A Woodone aumenta assim a gama das suas três linhas de produtos. A Nature representa a faceta mais experimental da marca, em que os modelos se enriquecem de pétalas de flores, folhas entre outros elementos, graças a processos complexos e especiais de produção. A linha MyWoody conjuga audaciosamente a qualidade do trabalho em madeira e preços muito competitivos. O toque final desta casa transalpina está no arrojado acessório masculino em forma de borboleta. Os laços Woodone, ou Robin Wood, são originais e perpetuam a mais pura elegância.

Optivisão Herman José continua a “dar a cara” pelo grupo O humorista luso junta esforços com a Optivisão para consciencializar a população portuguesa para a importância da saúde ocular, durante 2016. Esta parceria renova-se por mais uma temporada e quer, através da imagem divertida e ousada de Herman José, transmitir os valores que pautam a atividade da Optivisão. Aliás, a paixão do artista pelos óculos e a respetiva exigência assentam na perfeição com os ideais de moda, qualidade, saúde e design do grupo português. Sob o tema O Melhor da Vida vem aos Pares, desenvolvido pela agência Velvet, a nova campanha explora a dualidade complementar de estilos de Herman: formal e informal. Desta forma, assinala-se de maneira metafórica a campanha em que na compra de lentes progressivas ou unificais Hoya com tratamento Longlife ou BlueControl há a oferta de um par de óculos de sol. No centro desta oferta está a recente marca comercializada em exclusivo pela Optivisão, Ted Baker. “Sou conhecido por escolher modelos originais e todos sabem que uso e sou apaixonado por óculos. Mas por detrás disto tudo está uma grande preocupação com a saúde dos meus olhos e por esta razão é que aceitei renovar esta parceria”, explicou Herman José. A administração do grupo reforça ainda que “somos um grupo exigente com o nosso serviço e com a qualidade do nosso material e não poderia deixar de ser diferente com a escolha do embaixador da marca. É um privilégio contar com o Herman para alertar, consciencializar e sensibilizar a população portuguesa para a importância da saúde ocular. Estamos satisfeitos por podermos colaborar com o Herman por mais um ano. Vai continuar a ser uma parceria de sucesso”.



Breves 14

Andy Wolf Linhas rasgadas que provocam o verão O desenho mais feminino que a indústria da ótica dedica às mulheres é, sem dúvida, o cat eye. E porque o verão já seduz, a Andy Wolf relembra as benesses dos seus modelos mais atrevidos. Apontados às mulheres independentes e seguras, os cat eye trazem de volta os ambientes vivos dos anos ’50, em que as mulheres famosas do grande ecrã se definiam neste design. Os óculos, tanto solares como de prescrição, são perfeitos para rostos triangulares, destacando a parte superior da face. Acima de tudo, representam os óculos mais felinos e sensuais que uma mulher pode desejar.

EAOO Grande sucesso na conferência anual A oitava conferência da Academia Europeia de Optometria e Ótica (EAOO na sigla em inglês), decorrida em Berlim durante três dias de maio, envolveu mais de 370 delegados de todo o mundo, batendo recorde de participações. As apresentações aconteceram na Universidade de Ciências Aplicadas de Beuth, integradas num programa de 13 workshops clínicos, na Escola de Optometria de Beuth, e palestras principais pela voz de James Wolffsohn, vice reitor executivo da Universidade da Vida e Ciências da Saúde de Aston, Reino Unido e Pearse Kean, oftalmologista consultor honorário no Moorfields Eye Hospital, Reino Unido. Os tópicos em destaque foram Entrosar-se com o Glaucoma, Alcançar Fundos Europeus de Investigação, Pediatria e Prescrição e tantos outros, onde se integraram ainda 59 posters de trabalhos de pesquisa e sessões feitas para ligar os cientistas por trás de cada trabalho aos participantes. Assinalou-se também a atribuição de reconhecimentos de Fellowship a novos 14 fellows, entre os quais o recém nomeado presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria, Raúl Alberto de Sousa, o primeiro optometrista português a receber o prémio. “A conferência da academia ganha força ano após ano e estou maravilhada com o facto de que Berlim 2016 é o nosso maior sucesso de sempre (…) Estou ansiosa por Barcelona 2017 e por ver a academia a acolher mais um evento fantástico, na minha cidade natal”, declarou Mireia Pacheco-Cutillas, presidente da EAOO.

Cione Javier González-Miro é o novo presidente Na assembleia geral celebrada recentemente em Madrid elegeu-se o homem que liderará os destinos da Cione nos próximos anos. O novo presidente é o sócio número 31 da Cione e está vinculado à cooperativa desde a sua fundação em 1973. Javier González-Miro nasceu no seio de uma família dedicada à ótica, aliás, mesmo por cima do seu atual estabelecimento. “Isto formou o meu caráter. Pode dizer-se mesmo que a profissão faz parte do meu ADN”, declarou o presidente na Assembleia. Javier GonzálezMiro garante dar continuidade e potenciar o produto próprio do grupo, assim como melhorar o diálogo entre todos para que a Cione se torne sempre melhor. “Darei tudo para terminar este ciclo da minha vida profissional, sendo presidente da cooperativa que ajudei a fundar”, declarou GonzálezMiro após a eleição. Ao lado do presidente, foram também eleitos Rafael Carrasco, como secretário do conselho diretivo da Cione e Eva Marí, Antonio Villena e Miguel Moragues como vogais do mesmo.


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Breves 16

Police destaca o estilo de Feliciano López O tenista profissional espanhol foi captado pelas objetivas dos paparazzi com um moderno modelo Police. Feliciano López escolheu os óculos de sol S1948 que graças às suas linhas quadradas, à dualidade de materiais e ainda ao efeito bicolor nas lentes lhe atribuíram um estilo imparável. De destacar que o atleta do tour ATP (Associação de Tenistas Profissionais) é atualmente o número 16 no ranking de pares e número 21 nos singles. A 4 de junho, Feliciano López ganhou o seu primeiro Grand Slam com o companheiro Marc Lopez nas duplas masculinas no Roland-Garros.

MultiOpticas Nova loja em Rio Tinto A nova imagem do grupo multinacional continua a disseminar-se e, desta feita, instalou-se na localidade nortenha de Rio Tinto. João Abel Dias, o proprietário que detém também as MultiOpticas de Santa Maria da Feira, Paços de Ferreira e Oliveira de Azeméis, reconhece que o estabelecimento nesta região tem enormes vantagens. “A abertura da loja em Rio Tinto surge de uma oportunidade que, a meu ver, parece interessante, pois a localização tem grande proximidade à cidade do Porto. Para além disso, tenho a ambição de continuar a expandir a minha rede, através do plano de crescimento conjunto com a GrandVision”, explicou o empresário. Já com 13 anos de atividade, João Abel Dias quer continuar a responder às necessidades do consumidor português, garantindo aos habitantes das localidades onde se inserem as suas óticas um serviço de excelência técnica e qualidade de atendimento.

Moko Besicles Dedicada aos amantes da beleza A coleção Acier & Inserts desta marca francesa irreverente mistura códigos subtis de estética criativa e, ao mesmo tempo, elementos urbanos e modernos. Moko aponta aos consumidores amantes da moda e de um savoir-faire de excelência, revelado em cada aresta e linha dos modelos eyewear. Orgulhosa de pertencer ao grupo de insígnias made in France, Moko Besicles apresenta óculos sóbrios monobloco e monocromáticos que se revelam num objeto artístico para um olhar único.


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Breves 18

ColorADD Leão de Prata no Cannes 2016 O já famoso código concebido para daltónicos arrebatou um Leão de Prata no festival de publicidade de Cannes na categoria Health Lions. A portuguesa ColorADD, desenvolvida pelo designer Miguel Neiva, conseguiu este destaque através de um vídeo promocional de nome The Color Alphabet, feito em parceria com a agência de publicidade McCann Espanha, que, aliás, submeteu o trabalho ao escrutínio do júri de Cannes. Desta forma, o conceito ColorADD continua no percurso de se tornar sempre mais conhecido e universal. A prova disso está também na presença sempre mais lata do código nos mais variados produtos, destacando-se o acordo feito com a Câmara Municipal de Torres Vedras, que incluirá os símbolos nas suas bandeiras e outros materiais de 12 praias da região.

CECOP Europa com novo diretor administrativo Jean de Contades assume a pasta de desenvolvimento europeu para o grupo multinacional, na qual está incluída a responsabilidade geral sobre o mercado português e, em particular, na relação do grupo com os fabricantes e fornecedores preferenciais em Espanha. O novo diretor administrativo tem um MBA Executivo na IE Business School e integra uma larga experiência no desenvolvimento, expansão e gestão de marcas do setor de retalho. O seu cargo mais recente como diretor EMEA de uma conhecida marca de joias completa uma carreira profissional desenvolvida na área de marketing, gestão de negócios e direção comercial. Jorge Rubio, CEO da CECOP declarou relativamente a esta nova mais valia na equipa internacional que “na Cecop traçamos um plano estratégico de desenvolvimento internacional, que inclui a abertura de novos mercados na Europa nos próximos dois anos. Para isso, sentíamos a falta de um perfil profissional como o de Jean que, junto com outro diretor, cuja incorporação comunicaremos brevemente, têm como objetivo a médio prazo de estender o modelo da CECOP a países vizinhos, mercados que consideramos prioritários para o crescimento do grupo”.

Blackfin Quando o contraste demarca o calor A marca de origem italiana oferece ao mercado modelos de verão assentes nos princípios da inovação, estilo e glamour. Para homens e mulheres, a Blackfin delineou óculos distintos que refletem um jogo de contornos e espessuras, numa interpretação superior do modus operandi da marca, ou seja, armações ultra ligeiras em titânio e beta titânio de tonalidades contrastantes e lentes da mais alta qualidade. No masculino, a mais recente novidade da temporada quente tem o nome de San Diego. É grande, com lentes angulares e uma dupla ponte irresistível. Já no feminino assinala-se Palm Beach com o arquetípico cat eye reinterpretado ao estilo Blackfin.



Breves 20

F3M Um novo PRISMA para a ótica A empresa sediada em Braga lança uma nova solução tecnológica para a análise e gestão das óticas. PRISMA inspira-se na figura homónima, desde sempre associada a conceitos de segurança e perfeição, e, segundo os seus criadores, assume um papel fundamental na evolução e desenvolvimento no futuro do setor. A ferramenta informática é web based e, portanto, acessível em qualquer lugar e a qualquer momento a partir de diferentes sistemas operativos e dispositivos, incluindo o tablet ou smartphone. PRISMA apresenta ainda um ambiente de trabalho integrado user friendly e é modular, adequando-se à tipologia de necessidades e utilização, assim como à dimensão de cada empresa. O utilizador também pode transformar a nova solução à sua medida. Ou seja, pode configurar os menus, favoritos e listas de informação filtrada e organizada. João Oliveira, diretor de negócio empresarial da F3M, destaca o facto de que a PRISMA “incorpora todo o conhecimento e especialização da F3M nesta área. A empresa já é atualmente líder de mercado neste setor em Portugal e Angola”. Para demonstrar as vantagens desta novidade e responder a eventuais questões, a F3M convidou os óticos para uma “viagem” náutica informativa sobre a PRISMA, num barco sobre o Tejo, a 4 de junho.

ic! berlin Preparados para um verão em pleno “Corpo de biquini? Check. Base bronzeada? Check. Hidratos de carbono? Não comemos desde o natal.” Com este espirito divertido, a marca de Berlim introduz o conjunto mais quente do ano para o verão 2016. O modelo em destaque intitula-se Rinaldo P. e dedica-se ao sol com a sua “personalidade” dupla-híbrida. Com um desenvolvimento longo e bem estudado, tem no interior da subtil e ligeira armação de metal um finíssimo anel de acetato, e dentro deste outro anel de acetato, que envolve as lentes. A juntar-se a este incrível Rinaldo estão ainda as novas peças em acetato, “desenfornadas” da impressora 3D, Julika, Rekte, Römer e Martin S.

Technavio Mercado das lentes de prescrição cresce até 2020 A empresa de estudos de mercado, Technavio, prevê no seu mais recente relatório afeto ao mercado global das lentes de óculos, uma taxa de crescimento anual de três por cento até 2020. Constatou-se que o uso constante de dispositivos eletrónicos tem tido um efeito degradante nos olhos e, consequentemente, aumentam os problemas visuais entre a população. A miopia e a hipermetropia crescem entre pessoas de todas as idades e de forma paralela a necessidade de correcção também. O desenvolvimento de lentes progressivas mais avançadas e a sensibilização para as consequências do uso de dispositivos eletrónicos são os desafios das empresas, segundo a Technavio. Dados interessantes obtidos nesta pesquisa passam pela proeminência crescente da procura por lentes fotocromáticas, como forma de protecção superior contra os raios UV nocivos. As lentes progressivas vão liderar em 2020 e espera-se que ocupe mais de 67 por cento da quota de mercado. Tudo isto porque se prevê que os desenvolvimentos no segmento das lentes personalizadas continuem a desenvolver-se. Os EUA prosseguem o seu domínio mundial na venda de lentes de prescrição, muito porque os casos de fraca acuidade visual crescem associados ao envelhecimento e a doenças como a catarata, retinopatia diabética, glaucoma e degenerescência macular relacionada com a idade. No topo das escolhas do consumidor prevê-se estar a Essilor, a Hoya, a Luxottica e a Zeiss, seguidos por outros como a Nikon, a Rodenstock, a Seiko Group, entre muitos.


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Cristina Cunha

A espiritualidade como centro da vida Fotografia: Paula Bollinger

Há óticos que nos marcam de alguma forma e Cristina Cunha teve impacto, não só pelo seu encanto, mas porque o riso fácil e sincero, a extrema feminilidade e a simpatia inata são magnéticos. Tivemos que ir até Telheiras para entender a atração por Cristina. A sua loja Ritual Vision, denunciou, desde logo, os fundamentos de vida desta profissional. Descobrimos, então, uma mulher que está em contacto com a sua espiritualidade, com o que não é material. Acredita muito na leitura das pessoas e dos seus intentos e é nisso que baseia a sua carteira de clientes. Isso e o trabalho duro e persistência, pois fez singrar uma ótica num local onde outros já tinham tentado e não conseguiram. “Qual o fator de sucesso?”, perguntámos. Tão simplesmente “eu”, com foco em marcas adequadas aos desejos dos clientes e a presença constante nas suas duas lojas, a Ritual Vision e O Meu Oculista, para garantir que é a “frente” da sua empresa.


Quando nos sentámos frente a frente com Cristina, foi nos seus olhos que nos fixámos enquanto nos contava dos seus desafios, da paixão pela ótica e a sua história. Apesar da ansiedade na fala, no seu olhar vislumbrou-se segurança, determinação e uma beleza infinda. Foi então que chegámos ao seu coração e descobrimos o amor pelo seu filho André e pelos meandros da mística dos índios norteamericanos. A tatuagem de uma grande caçador de sonhos, ou espanta-espíritos, não deixa dúvidas sobre esta dedicação que acalma e transcende Cristina. Nas horas vagas procura sempre o mar e a amizade de quem lhe é próximo, os pilares do seu sucesso e as certezas do seu futuro.

“Costumo dizer que óculos e lentes vendem-se em todo o lado, mas eu só existo aqui. Posso parecer exibicionista, porém acredito que tenho uma forma de lidar com certas situações que cativa as pessoas”

Qual o segredo do sucesso desta loja. Sem falsas modéstias, a diferença sou eu! Costumo dizer que óculos e lentes vendem-se em todo o lado, mas eu só existo aqui. Posso parecer exibicionista, porém acredito que tenho uma forma de lidar com certas situações que cativa as pessoas. Talvez seja um dom (risos). Portanto é impossível resistir-lhe? (risos) Não é essa a questão, o que faço é colocar-me sempre do lado do cliente, porque também sou consumidora e conheço as diferentes realidades de ser balconista e estar na gerência. Além disso, estou na ótica há imenso tempo e procuro sempre trocar conceitos e ideias com o máximo de pessoas possível do setor, para que possa formar a minha ideia. Tento adaptar-me.

A sua empresa arrancou como Ritual Vision e agora segue a expansão com uma marca diferente, O Meu Oculista. De que forma se interligam as duas marcas? Acho que esta marca estabelecida em Telheiras tem pouco a ver com o sítio onde abri a minha segunda loja, um pequeno bairro lisboeta. É um nome estrangeiro e ali, onde o consumidor é mais idoso e com menos capacidade de compra, não se coadunava muito o nome Ritual Vision. A marca O Meu Oculista surge para apelar mais ao bairrismo da zona, à proximidade com as pessoas. E quanto tempo é preciso para se lançar a expansão de uma ótica? A Ritual Vision abriu portas em 2008 e O Meu Oculista estabeleceu-se agora em 2016, mas simplesmente porque surgiu uma oportunidade. Nem era uma

Na altura até nem vim como Ritual, mas sim associada a uma loja com a qual estava a trabalhar. Só mais tarde criei a marca e felizmente as coisas arrancaram.

coisa que imaginasse. Surgiu e quando vi o espaço comecei a imaginar o resultado final. Desenhei os móveis e a loja em si, foi tudo criado por mim e ficou muito giro (risos). É um conceito mais acolhedor do que o da Ritual Vision baseado em diferentes tipos de madeira e na junção do antigo com o moderno. A ideia não é estabelecer a Ritual Vision como marca suprema. Para já não estou a pensar nisso. A Ritual Vision nasceu de uma vontade muito pessoal e, também ela, foi uma oportunidade.

E este sucesso aconteceu desde o primeiro momento? Quando vim para aqui tive muitas dificuldades e foi doloroso erguer a cabeça. Agora já passou. Cortam-nos as pernas e temos que aprender a trabalhar de outra maneira. O importante é que o meu cliente tenha sempre o que precisa mais tarde ou mais cedo. Como superou isso? Porque tenho força interior, porque consigo arranjar soluções alternativas e se não me vendem daqui vendem-me

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E aqui nesta mesma zona conseguiu o que outros tentaram antes de si: estabelecer uma ótica. Tenho tido bastante paciência, trabalhado com muita calma e não só aqui à volta, precisamente porque não queria fazer concorrência com quem já cá estava, mas sim com quem já me conhecia e ao meu trabalho. Queria que viessem atrás do serviço que presto e não das marcas que coloco nas monstras. Felizmente posso declarar que 60/70 por cento dos meus clientes são todos de fora daqui. E vêm pelo passa palavra e para mim isso é maravilhoso.

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E diga-nos qual a grande diferença entre a Ritual Vision, em Telheiras, e O Meu Oculista, nos Olivais? Identifico-me mais com este mercado, embora tenha vivido nos Olivais a minha infância toda e conheça imensas pessoas ali. Os meus pais ainda lá moram e os meus sócios, que são os meus irmãos, também. Tinha todo o interesse ter ali um ponto onde pudéssemos prestar um serviço idêntico a este, mas com outro tipo de marcas.

dali. Luto muito para cumprir com os meus objetivos, com os prazos e com tudo e dedicar carinho às marcas com que trabalho. Entrego-me aos projetos e as coisas acontecem. Porque se estabeleceu em Telheiras? Nenhuma razão em particular.

Antes de vir para este espaço estava cá uma ótica e o proprietário passou-ma, porque ia para África e porque não gostou da experiência dos seis meses que aqui esteve. Perguntei aos meus patrões da altura se queriam a oportunidade de expandir. Não quiseram e por isso vim eu. E o seu percurso? Comecei com a MultiOpticas, há 28 anos, quando o grupo chegou a Portugal e estive lá dois anos. Depois continuei sob égide do grupo, mas com o franquiado de Benfica, até 2008. Cresci nestes sítios, como pessoa e como profissional.

E é difícil manter um negócio independente? Não, embora conheça bem os meandros das franquias e já tenha tido muitos convites para aderir. Prefiro manter o meu trabalho assim. Gosto de saber a opinião dos colegas, mas quero ser eu a ter a última decisão sobre a minha empresa. Não quero que me procurem por causa de uma qualquer publicidade menos clara, pois não lido bem com reclamações. Como disse, coloco-me sempre do “outro lado”.


andar de uma loja para a outra, não me parece. Além de tudo, gosto de acompanhar as mudanças das tendências no mercado e preciso de tempo. Ainda por cima tenho um mau feitio que acho que só eu é que faço as coisas bem! (risos). Não quer dizer que as minhas colaboradoras não sejam maravilhosas, mas tenho que estar sempre presente.

Como é ser mulher, mãe, empreendedora e ter duas óticas? Pago uma fatura cara na minha faceta de mãe. Tenho a sorte de ter um filho que, apesar de tudo, tem a cabeça bem estruturada e me dá paz para poder dedicar-me ao meu trabalho. Para conseguir captar o máximo de clientes e perceber que horário podia fazer e como funcionavam as pessoas em Telheiras, chegava a sair daqui às 11 da noite. E ser mulher neste sector? Acho que as mulheres têm mais sensibilidade, não só na parte financeira, mas para lidar com a parte comercial. As mulheres são sinceras e têm coragem de adaptar o produto certo sem medo e com bons argumentos, independentemente dos preços. As pessoas confiam porque não existe o conceito de impingir. E depois, quando nos tentam impingir alguma coisa, o que fazemos? Fugimos para as grandes superfícies onde ninguém nos “chateia”. Agora se se assumir a postura de uma conselheira, dando opinião, explicando porquê, mesmo que não se compre na altura, vai-se a pensar para casa. Tem planos para expandir a marca? Não tenho planos, porque me dedico muito a cada projeto que tenho e só abraço novas oportunidades se sentir que de facto é possível chegar lá. Não dou um passo maior que as pernas. Penso muito nas coisas: se tenho tempo e se consigo entregar-me e por lá o meu coração. Agora, estar a pensar em

“Precisávamos de ser protegidos, no sentido de se informar as pessoas que devem comprar os seus óculos nas óticas. Também se devia incentivar uma relação mais próxima com os próprios médicos, que têm um papel preponderante no aconselhamento dos pacientes”

E o que opina sobre a sua profissão e sobre o mercado atual da ótica? A profissão é excepcional. A saúde ligada à moda, que me diz imenso, e o facto de poder ajudar quem tem problemas da visão é muito gratificante. Adoro lidar com as pessoas, muito mais do que estar no escritório, embora também faça parte. No que diz respeito ao mercado, há sempre um ensinamento na relação com os colegas, mesmo na partilha dos erros. A mim ajuda e ajusto a minha forma de trabalhar a essa aprendizagem. Nunca sabemos tudo. Depois, acho que somos mal acompanhados em termos associativos, embora eu, em particular e por diferentes razões, não seja associada da Associação Nacional do Ópticos. Precisávamos de ser protegidos, no sentido de se informar as pessoas que devem comprar os seus óculos nas óticas. Também se devia incentivar uma relação mais próxima com os próprios médicos, que têm um papel preponderante no aconselhamento dos pacientes. É que a ótica é saúde e por vezes não se dá a devida importância. A ótica devia ser mais unida e aprendermos mais uns com os outros, em vez de estarmos tão fechados. No fundo trabalhamos para as pessoas numa área importante.

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OLHAR EM PORTUGUÊS

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Opticalia abrilhanta Globos de Ouro O grupo internacional de óticas esteve em grande destaque na XXI Gala dos Globos de Ouro, evento realizado a 15 de maio no Coliseu dos Recreios, Lisboa, pela revista Caras e pela estação televisiva SIC. A Opticalia assumiu a posição de patrocinador principal, num reforço precioso da sua orientação junto da moda. Aliás, a Opticalia quer ser sinónimo de glamour, últimas tendências e excelência, fatores cultivados por este evento que premeia personalidades ligadas à arte, à representação, à moda e ao desporto. É também nestas manifestações que a rede de óticas busca a sua inspiração e revê a sua filosofia vencedora. A visibilidade da Opticalia arrecada, desta maneira, mais notoriedade junto do grande público com uma estratégia poderosa de marketing que a leva a aparecer em todos os meios de comunicação de forma destacada. Estar na XXI Gala dos Globos de Ouro “faz todo o sentido para uma marca como a nossa, jovem, cheia de energia, irreverente e que prima pela diferença do seu posicionamento neste setor”, declarou António Alves, diretor geral da marca. Para além de toda a importância que teve durante a cerimónia e na passadeira vermelha do evento, a Opticalia, personalizada pelos seis elementos que compõem a equipa portuguesa, esteve junto dos convidados da Gala e distribuiu simpatia, brigadeiros e um desconto especial a todos os presentes. Os colaboradores da Opticalia fizeram-se ainda acompanhar por 23 associados seus, que ajudaram a potenciar a especial presença do grupo nos Globos de Ouro.

Os vencedores! A XXI Gala dos Globos de Ouro brilhou ainda mais nos olhos de quem arrebatou o galardão. Os vencedores da noite foram: As Mil e Uma Noites, de Miguel Gomes, como melhor filme; José Mata,


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como melhor ator de cinema pelo desempenho em Amor Impossível, de António-Pedro Vasconcelos; Maria Rueff, como melhor atriz, pela peça António e Maria; Marco d’Almeida, como melhor ator de teatro, em Macbeth; Ricardo III, como melhor espetáculo; Mariana Pacheco, como atriz revelação do ano, numa votação feita pelo público; Sara Sampaio e Gonçalo Teixeira, como manequins do ano; Luís Buchinho, como melhor estilista; Telma Monteiro, como melhor atleta feminina; Cristiano Ronaldo, como melhor atleta masculino; Jorge Jesus, como treinador do ano; D.A.M.A., como a melhor banda; Agir, como melhor intérprete individual; Dia de Folga, de Ana Moura, como melhor música e finalmente Marco Paulo distinguido com o Globo de Mérito e Excelência.


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Darkside: uma marca portuguesa, com certeza! A nova insígnia de coração luso nasceu do sonho de dois jovens designers portuenses. Carolina Oliveira e Mário Gomes imaginaram e desenharam a Darkside à medida das preferências dos consumidores, mas acima de tudo, ao ritmo das suas paixões pelos óculos. A imagem intensa da primeira campanha Darkside é o prelúdio perfeito da “personalidade” destes óculos de linhas carregadas. Fortes, clássicos, apostados nos detalhes originais e com o selo de qualidade da Sociel, os novos óculos portugueses já conquistam consumidores na web. Nascidos em dezembro de 2015, trazem no seu âmago os seis anos de experiência dos seus criadores. Carolina e Mário preferem manter-se “atrás dos óculos”, mas são os masterminds desta arrojada Darkside. Começaram na área da moda com uma linha de t-shirts, à qual aliaram os óculos de marcas especiais, para criar o conceito de lifestyle. Os jovens artistas descobriram que a interação com os clientes, a envolvência

do próprio produto e todo o mundo que compõe o eyewear era apaixonante. E na realidade comercializaram sempre os óculos com maior sucesso. Nessa altura, há cerca de seis anos, esboçou-se a Darkside, ainda no imaginário, mas já com muita força. “Tínhamos a certeza de que podíamos oferecer algo mais, acrescentar valor ao mercado. Aprendemos com o consumidor o que é mais requisitado através da nossa plataforma de venda online. Tínhamos também a perfeita noção que existiam outras marcas feitas em Portugal com qualidade, no entanto, aventurámo-nos com óculos mais fortes, mais grossos e num segmento médio alto”, explicou Carolina Oliveira.


Porquê o lado escuro? Porque os óculos de sol são isso mesmo, o lado escuro da ótica. “Darkside tem tanta lógica que pensámos: “como é que ainda não existe”. Além de que os nossos óculos também são assim: bem carregados e “escuros”.” A Darkside ilumina-se, porém, na distinção do que de melhor se faz em Portugal, qualidade reconhecida em todo o mundo, e com uma imagem muito “internacional” que se equipara perfeitamente a marcas com uma expressão e capacidade económica muito maior. E para além do design abrangente ao serviço do sol, a Darkside apostou ainda em resistentes bolsas em pele, para um transporte fácil e seguro de cada peça. Carolina e Mário arrecadam agora o seu lugar no mercado da ótica, um setor que vêm com grande admiração, pela força das várias gerações que a compõem ao nível do retalho, e pela constante renovação das insígnias. Com os olhos no futuro e nas óticas O sucesso das vendas online da Darkside tem sido retumbante, mas os fundadores da marca querem mais. A estratégia passa pela presença em óticas muito especiais “com bom atendimento e com empatia natural pela Darkside”, acrescentou Carolina. E esta presença não está adstrita ao território nacional. Os planos de Carolina e Mário falam muitas línguas. “Queremos bastante a internacionalização, porque existe uma enorme aceitação do que é português a nível mundial e também porque os produtos fabricadas aqui têm um valor monetário diferente. E entrámos no mercado na altura certa, quando se instala o cansaço pelo fast fashion. Nós propomos óculos modernos e ao mesmo tempo clássicos e intemporais”, concluiu a fundadora da Darkside. A dupla de criadores está agora preparada para ir à “conquista” das feiras de moda, onde a integração de produtos é cada vez mais significativa. Carolina Oliveira e Mário Gomes querem também dar a cara junto dos óticos para expandir este conceito especial, nascido de um sonho e da energia lusa. Os primeiros cinco A Darkside lança-se com cinco desenhos especiais. Delineados com paixão pela mão de Carolina e em conluio com a experiência de José Maria, o líder da fábrica Sociel de Gondomar, transmitem tenacidade e robustez. “Os primeiros têm o design oval, que eu queria muito fazer. Depois apostámos num desenho mais ao estilo wayfarer, grandes que se ajustassem a homens e mulheres. A partir daqui nasceram os modelos redondos, os cat eye e os que têm rasgos de aviador. Este primeiro conjunto teve como base os pretos e o padrão tartaruga, porque a experiência ditou que são os preferidos dos consumidores, mas estou ansiosa por agarrar os verdes, os amarelos, os rosas e muito mais! Já nesta temporada vamos lançar tonalidades mais claras e lentes coloridas”, expôs Carolina à LookVision Portugal. Para transmitir a energia das primeiras criações, a Darkside exprimiu-se numa sessão fotográfica fabulosa, , em plena rua das Flores e na casa de chá Joia da Coroa, na Invicta. “Fiquei muito feliz com o resultado da primeira campanha. Estar lá ao vivo durante a sessão e ver o resultado final encheu-me de alegria, porque, de facto, os óculos melhoram tudo!”, declarou a designer.

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Um verdadeira Casa de Óculos! A ótica de Lousada lançou-se no mercado sob a liderança de Rui e Luís Gomes e sob a bandeira da Optivisão, em 1994. Atentos ao mercado onde se inserem e fieis à qualidade anunciada pelo grupo a que pertencem, pautam a sua atividade no serviço esmerado, aproximando os seus clientes das mais atuais tendências de moda em óculos.

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Casa dos Óculos

Uma festa em nome da irreverência A Casa dos Óculos de Lousada celebrou o atrevimento eyewear com um evento distinto. Dentro das fronteiras de óculos onde diariamente exercem a sua atividade, Rui e Luís Gomes introduziram aos seus clientes a arrojada marca Massada e aproveitaram para promover os modelos atrevidos de uma das suas marcas mais icónicos, Tom Ford. A 4 de junho a ótica associada da Optivisão esteve aberta “fora de horas” para receber amigos, clientes e curiosos. No centro da festa esteve a irreverência dos óculos, caraterística que Rui e Luís Gomes, proprietários da Casa dos Óculos, querem propagar em Lousada. “No seguimento da modernização e aposta em coleções mais trendy, fizemos o lançamento da coleção Massada, ao mesmo tempo que apresentamos modelos irreverentes de uma das nossas top brands, a Tom Ford”, explicou à LookVision Portugal Rui Gomes. O espaço de venda de óculos esteve imbuído de um espírito descontraído, proporcionado pela simpatia dos anfitriões, pela amena esplanada privativa da ótica e ainda pela jovialidade musical, sob responsabilidade do DJ Miguel Parente. Os convidados festejaram, assim, a arte eyewear, experimentando os modelos originais da Massada e introrsando-se com a faceta mais rebelde da Tom Ford ao ritmo da dança e da amizade.



OUTROS OLHARES

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Carrera

Com Lisboa a seus pés A nova coleção Maverick da Carrera foi mote para uma festa jovem e intimista no bar Topo, no coração de Lisboa. Figuras famosas da televisão, cinema e passarelas usufruíram desta apresentação e viveram na primeira pessoa o sentido Out There, bucólico e aventureiro que a Carrera cultiva.

A capital lusa serviu de palco primordial para celebrar os novos modelos Maverick, a 24 de maio. Bem no alto, no bar Topo, reuniram-se os rostos bem conhecidos da comunicação social portuguesa. Lourenço Ortigão, embaixador da Carrera, Maria João Bastos, Raquel Strada, Jessica Athayde, Gonçalo Teixeira, Jorge Corrula, Pedro Barroso, Ruben Rua, Sara Salgado, Rui Pedro Nunes, Francisco Garcia, Luís Borges e Darko entre tantas outras celebridades experimentaram as novidades eyewear da Carrera, dançaram ao ritmo da música e divertiram-se sob o fabuloso pôr do sol de Lisboa. Cores “frescas”, desenhos modernos e detalhes inovadores tornaram a festa mais interessante e as lentes de qualidade superior permitiram viver os últimos raios de sol com todo o esplendor. Como os próprios criativos da Carrera dizem, os seguidores da marca “são suficientemente intrépidos para

seguirem o seu próprio caminho, suficientemente corajosos para fazerem com que as coisas aconteçam. Há quem diga que são génios. Nós chamamos-lhes os Mavericks.” Um design abrangente Buscando inspiração na sua génese automobilística, a Carrera criou o conjunto Maverick, pleno de elementos atuais e magnéticos. As vantagens desta nova coleção vão muito além do seu estilo apelativo. As peças são leves como uma pena, desenvolvidas para que a experiência de uso seja confortável ao longo de toda uma jornada intensa, à imagem do espírito Carrera. O design, esse, nasce a partir da icónica silhueta N.02, com uma original ponte superior curva, inspirada na coleção Boeing Carrera Original.


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(...) os seguidores da marca “são suficientemente intrépidos para seguirem o seu próprio caminho, suficientemente corajosos para fazerem com que as coisas aconteçam. Há quem diga que são génios. Nós chamamos-lhes os Mavericks” O corte das armações foi feito com a precisão do laser. O aço inoxidável transforma-se em resistentes placas de uns subtis 0,7 milímetros, complementados com o logótipo gravado na haste. Trata-se de uma coleção fina e leve, mas que tem um impacto incrível. A Carrera quis chegar a todos os amantes deste estilo e acresceu o conjunto Maverick com óculos de prescrição. Bound está na frente desta coleção com as suas linhas redondas e um estilo muito intelectual, instalando-se entre as tendências vintage e detalhes futuristas, atribuídos pela delicadeza do aço inoxidável. Para dar força ao novo conceito a Carrera desafiou Jared Leto, o artista norte-americano celebrizado como vocalista dos 30 Seconds to Mars, para dar a cara pelos Maverick. O look sensual e ousado de Jared interpreta a filosofia Carrera ao mais alto nível.


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Visão de Negócio

ALCON e ESSILOR unem-se pelas óticas Um programa pleno de palestras de alta qualidade foi a base do encontro Visão de Negócio, promovido em parceria entre a Alcon e a Essilor. Estas duas importantes empresas do setor da ótica uniram esforços para criar uma formação intensiva. O objetivo? Preparar e motivar os profissionais para os atuais desafios do mercado. Dias 11 e 18 de maio na Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa, e na Quinta da Boeira, em Vila Nova de Gaia, cerca de 200 óticos estiveram no centro de duas jornadas de conferências delineadas com toda a pompa e circunstância. A origem desta iniciativa esteve no conluio criado entre os líderes da Essilor Portugal, Gonçalo Barral, e da Alcon Portugal, Ines Mateu e as respetivas equipas. “Percebemos que a Essilor e a Alcon tinham muitos fatores em comum. Um desses fatores é, precisamente, o foco colocado no tema da formação. Pensámos, então, no que podíamos fazer para fomentar o crescimento do mercado da saúde visual em Portugal. As duas equipas uniramse para trabalhar nesse sentido e no final este foi o resultado: uma formação de alta qualidade, que prepara os gerentes dos negócios para liderar e para tornar os seus negócios mais competitivos”, declarou Ines Mateu à LookVision Portugal, entre as palestras desenvolvidas em Vila Nova de Gaia. A seu lado, Gonçalo Barral reforçou esta energia de produção

em conjunto. “Ser líder é muito importante, e temos muito orgulho, cada um na sua área, dessa liderança, mas temos uma grande responsabilidade, que é fazer com que o mercado crie valor para o usuário e para o ótico. É também importante que os profissionais tenham todas as condições para proporcionar os melhores serviços ao seu cliente. Dentro dessa responsabilidade que partilhamos, decidimos então fazer esta primeira edição em Portugal da Visão de Negócio. Está a correr tão bem que estamos já a imaginar que a segunda pode acontecer já para o ano.” Da rádio ao campo de rugby Nos palanques de apresentação da jornada Visão de Negócio ouviu-se a voz de personalidades de variadíssimas áreas. Desde o diretor da Rádio Comercial, Pedro Ribeiro, passando pelo antigo selecionador nacional e treinador da Federação Portuguesa de Rugby, Tomaz Morais, por Filipe Carrera, especialista em marketing digital, por Paulo Vilhena, presidente da OaKMark e referência nacional a nível de

formação na área de vendas, até ao vice-presidente da Science4you, Tiago Alves, todos fizeram ecoar nas salas de Lisboa e Porto ideias avançadas sobre administração dos negócios, tendências de mercado e um espírito positivo para enfrentar os desafios. “Começámos a pensar em assuntos que estão de alguma maneira relacionados com a carreira de um gerente, no desenvolvimento dos negócios. Todos estes temas são importantes na liderança da empresa e da equipas. É fulcral entender como tudo


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funciona, incluindo a parte financeira, como fazê-la crescer”, esmiuçou a diretora da Alcon. “Quisemos trazer a visão de outros setores de atividade e outros líderes nas suas carreiras e profissões, que pudessem inspirar os óticos portugueses na sua atuação diária”, acrescentou Gonçalo Barral. As vozes participativas dos óticos, os risos partilhados, as dúvidas expostas e os comentários “de bastidores” confirmaram o sucesso da Visão de Negócio. A iniciativa tem já promessa de repetição, porque o mercado evolui rapidamente e porque a ótica tem todo o potencial para ser um negócio de futuro e de sucesso. O desafio está agora em superar o êxito da Visão de Negócio de 2016.

O “olhar crítico” dos óticos Nuno Lopes, Centro Óptico Beirão “Faz todo o sentido participar de eventos destes, porque nos preparam para encarar os desafios do dia a dia. Por vezes, o que nos atormenta não é a conjuntura, não são os chineses, não é ameaça da internet, mas sim a nossa atitude e estas técnicas e conselhos ajudam a encarar esses reptos. A postura de “se não os consegues vencer junta-te a eles” é uma das estratégias.”

Danilo Melim, Óptica Melim “Muitas vezes, ao fim de tantos anos, os profissionais acomodam-se e esta Visão de Negócio é uma maneira de ajudar a que nos reencontremos na profissão e cheguemos ao nosso mercado, no meu caso no Funchal, com mais vontade de trabalhar.”

Paula Pinho, Adão Oculista “Gabo muito os palestrantes, todos eles fantásticos, cada um da sua forma brilhante. É interessante que, apesar de nenhuma destas pessoas ter qualquer relacionamento com a ótica, constatámos que não existem assim tantas diferenças como pensávamos. Por exemplo, olhamos para as histórias que um treinador de rugby conta e pensamos “ isto passa-se todos os dias comigo!””.

Cidália Ferreira, Opticalia Esonor “Acho que é útil assistirmos a estas apresentações pois é sempre preciso aprendermos mais e estarmos sempre motivados para sermos cada vez melhores. As palestras da manhã marcaram-me, porque existe muito a tendência de se dizer “porque é que isto me acontece”. Eu sempre assumi o lema “como é que posso alterar isto?” O “como” faz sempre parte da minha vida.”


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Silhouette

Reconhecimento global e formação em Portugal Texto: Mariana Teixeira Santos

Já há mais de dez milhões de Titan Minimal Art em todo o mundo! Como forma de celebrar os dez milhões de armações vendidas, a Silhouette lançou uma nova versão deste icónico modelo: o Titan Minimal Art Pulse. O principal destaque deste modelo, que pesa uns meros 1,8 gramas, são as mangas coloridas e os formatos de lente diversificados, que levaram a Silhouette a ser novamente premiada com o prémio Red Dot na categoria de product design. Este é um dos mais

Com mais de meio século de história e inovação no setor da ótica, a Silhouette marca 2016 acumulando uma distinção no seu já extenso portefólio. Em Portugal, os óticos não perderam a oportunidade única de saber mais acerca das exclusivas armações austríacas com duas especialistas da área numa formação especializada que reuniu cerca de uma centena de interessados. conceituados prémios de design do mundo e a Silhouette é já uma constante nestas andanças. Desde que o modelo Titan Minimal Art foi lançado, em 1999, já foi premiado por oito vezes com o prémio Red Dot. Formação técnica para mais de 100 óticos No campo da formação e do apoio contínuo aos seus parceiros, a Modavisão proporcionou três dias dedicados à formação técnica Silhouette. A ação de formação

especializada trouxe a Portugal duas referências técnicas da marca austríaca, Karin Sattur e Bettina Laggler, que partilharam dicas acerca da montagem, desmontagem e manutenção das armações Silhouette. Os mais de 100 participantes que passaram pelas formações desenvolvidas em Coimbra, Lisboa e Porto partilharam muitas histórias, experiências, dúvidas e sugestões entre formandos e formadoras.


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Silmo 2016

Feira mundial em ebulição De 23 a 26 de setembro, o Centro de Exposições de Paris Nord Villepinte abre portas para o grande Mundial da Ótica, Silmo. As perspetivas de sucesso são sempre maiores, com a feira a declarar já uma taxa de comercialização de 92 por cento e 100 novas empresas presentes. A que se declara ser a maior flagship store da ótica está comprometida com as principais companhias e marcas do setor eyewear. Nos amplos e luminosos corredores da feira parisiense estão já garantidas as mais recentes novidades em óculos, maquinaria, lentes, decoração, instrumentos e matérias primas, tudo ao serviço dos mais exigentes compradores de todo o mundo. A comunicação do Silmo continua assente na energia da cor amarela assim como na linguagem gráfica que uniformiza e reúne sob a “mesma bandeira” os diversos setores do certame. Silmo é também sinónimo de formação e informação, rubricas que atraem os visitantes. A organização propõe áreas especialmente dedicadas a estas exposições, como as pop-up stores temáticas ou os terminais interativos com a revista digital Trends by Silmo. Para 2016, a feira inaugura ainda a Experience Store. Este novo espaço dedica-se às novas experiências digitais in store aplicadas à ótica e propõe uma experiência imersiva, inédita e interativa. Na Experience Store desvendam-se também as tecnologias mais inovadoras, que abrem perspetivas aos óticos de desenvolverem novos serviços e soluções, reinventando a experiência de venda. Outro evento dedicado aos visitantes interessados em

discussões construtivas e avanços científicos sobre a visão é a 7ª edição da Silmo Academy. Este conjunto de conferências evoluiu no formato para três dias de apresentações e de dez horas para 13, com o objetivo de ser mais acessível à maioria dos participantes da feira. Para 2016 o tema foca-se na Leitura e divide-se em três sessões: sábado, 24 de setembro das 10h00 às 13h00 : a leitura e os seus processos; domingo, 25 de setembro das 10h00 às 13h00: a leitura e a criança e a leitura e o adulto e segunda, 26 de setembro das 10h00 às 13h00: as especificidades da leitura e o sénior, e a leitura como desafio da saúde pública. Por tudo isto, o Silmo Academy é um centro de estudos reconhecido, um espaço de aperfeiçoamento de conhecimentos e de trocas de ideias sobre os diferentes aspetos da visão e da sua compensação. Adicionalmente, os organizadores do salão e do colóquio comprometem-se a encorajar a pesquisa, com a atribuição de uma bolsa de 10 mil euros a um projeto em ciências da visão ótica. O concurso está aberto a qualquer pesquisador ou equipa especializada que se candidate e serão escrutinadas pelo Conselho Científico do Silmo Academy. Uma iniciativa que relembra a aposta e apoio do Silmo no futuro, desde há quase 50 anos em todos os setores ótica.


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Nidek LEX-1200 Esta é a biseladora do futuro! Texto: Mariana Teixeira Santos

Esta biseladora inteligente exibe-se como uma solução de última geração, permitindo uma personalização ao pormenor e um trabalho final que promete não deixar ninguém indiferente

A Optometron disponibiliza ao mercado ótico a mais recente biseladora da Nidek. Inteligente, personalizável e capaz de um trabalho de qualidade superior, LEX-1200 assume-se como um sistema revolucionário. Veja com os seus próprios olhos! O conjunto LEX-1200 é um revolucionário sistema de processamento de lentes oftálmicas, oferecendo ao especialista de ótica a certeza de um serviço único e irrepreensível. A leitura tridimensional multiponto garante um traçado de alta precisão mesmo em armações desportivas. Este sistema de última geração integra também um controlo de desbaste inteligente especialmente otimizado para lentes super hidrofóbicas e lentes com altas bases e curvatura. Contempla ainda um editor de formas com

simulação em três dimensões para personalização de lentes e acabamentos de alta qualidade. Nidek LEX-1200 inclui funções avançadas com bisel personalizado e bisel em degrau e furação e sulcagem de alto rendimento com o módulo Drill (opcional). Esta biseladora inteligente exibe-se como uma solução de última geração, permitindo uma personalização ao pormenor e um trabalho final que promete não deixar ninguém indiferente. A companhia perfeita para uma visão a toda a prova.



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Institutoptico chega às Caldas da Rainha O grupo português conquistou presença nas Caldas da Rainha através do seu associado Óticas-OCT. Para marcar o acontecimento, houve uma festa de abertura da nova loja e ainda o anúncio do apoio a duas instituições da região: a Ordem do Trevo e a Olha-te. A melhor maneira de ganhar a confiança de um mercado está na qualidade intrínseca do serviço, que segundo o Institutoptico é parte fundamental de todos os seus associados, e ainda inteirarse dos problemas da sua comunidade. As Óticas-OCT “lançamse”, assim, às Caldas da Rainha, através de uma loja que segue os princípios basilares do grupo que integra e com o alargamento do seu projeto de responsabilidade social, Visão Solidária. As organizações de apoio a famílias carenciadas, Ordem do Trevo, e a doentes oncológicos e aos seus familiares, Olha-te, irão usufruir da doação de um por cento da faturação da ótica das Caldas da Rainha, no mês de junho.

As Óticas-OCT cumprem, desta forma, o objetivo de apoiar a comunidade onde se instalam e melhorar as suas condições de vida e de saúde visual. “As Óticas-OCT estão no mercado há mais de 50 anos e desde sempre existiu uma grande proximidade com toda a comunidade, só assim nos faz sentido estar no mercado. A responsabilidade social é uma área de grande relevância na empresa com um calendário pleno de atividades que abrange todos os targets”, refere Luís Góis, diretor geral da ótica. “2016 é sem dúvida o ano da expansão do grupo Institutoptico. Queremos alargar a nossa rede, mas também que os nossos óticos cresçam e reforcem a sua posição no mercado. As Óticas-OCT são um bom exemplo disso mesmo, com a abertura da sua quinta ótica. E esta é uma estratégia que vamos continuar a manter durante o próximo semestre.”, refere Vera Velosa,

responsável pela área de óticos e recursos humanos e gerente do Institutoptico. As Óticas-OCT têm forte presença nos concelhos de Torres Vedras e Sobral de Monte Agraço, e têm o título de PME Líder na região Oeste. Linhas com impacto O novo espaço dedicado à ótica nas Caldas da Rainha emana luz através dos seus traços requintados e futuristas. Este resultado de luxo esteve sob a tutela da empresa de arquitetura e design de interiores, Impacto Criativo, quem em conluio com os proprietários desenharam uma loja intimista e clean. Linhas retilíneas que se definem na luminosidade, mobiliário original e um ambiente que convida a entrar e permanecer são as mais valias desta obra sob égide da marca Óticas-OCT.



optometria

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Raúl Alberto Sousa

Um fellowship que reflete o passado mas exige futuro O recém-nomeado presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria, Raúl Alberto de Sousa, assume a pasta quase a par da conquista do primeiro título de fellow para um optometrista português. A LookVision Portugal quis saber qual o percurso que levou este profissional ao fellowship e ainda que planos tem para a associação que assume, numa fase de grandes evoluções na atividade. As palavras seguras, o brio profissional e ainda a defesa da profissão ao mais alto nível por parte do novo presidente auspiciam dias dinâmicos para a associação portuguesa de optometria. Gostaríamos de entender se, na sua opinião, a conquista do fellowship é também reflexo do estado da própria optometria portuguesa? Obviamente que é um reflexo da própria optometria portuguesa, porque ninguém pode evoluir se não estiver inserido num contexto que lhe permita esse crescimento. Estou rodeado por mais de mil membros da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), todos eles com nível mínimo de licenciatura, muitos com nível de mestre ou com doutoramento e praticam a profissão diariamente ao nível da clínica e que podem ter atuação na área da investigação. São indivíduos que realizam formação contínua obrigatória e que, por isso, sujeitaram-se

a ser avaliados para entrar na APLO, num estágio profissional orientado. Estes optometristas têm a concepção de como devem agir na sua profissão, porque se sujeitam a um documento orientador da sua prática profissional. Portanto atribui mérito a este grupo de associados. Quando se tem mil indivíduos que se congregam voluntariamente para atingir uma determinada forma de prática obviamente que é de esperar que eu e muitos outros consigam títulos e outros feitos como o fellowship em causa. Ainda recentemente correu nas notícias a participação do Dr. Miguel Caixinha na apresentação de uma patente de um processo que ele já


candidatura recusada. Depois há colegas, neste caso o Dr. Pedro Serra e o Dr. Jorge Silva, na altura presidente da APLO, que me deram a honra de atestar aquilo que era o meu contributo. Na fase final, se tudo correr bem, temos uma entrevista que é realizada dois dias antes da comunicação do fellowship, discutindo cada ponto do que fizemos e, mais importante, o que vamos fazer. Um fellowship reflete o passado mas dirige-se totalmente para o futuro. O currículo apenas serve como garantia de que nós no futuro realizaremos isto e ainda mais. Somos depois impelidos a promover a academia, a incentivar os colegas a participar dela e das associações nacionais que representam a academia. Passamos a ser embaixadores da optometria num determinado nível.

apresentou nas Conferências Abertas de Optometria. Quando estava na conferência anual da Academia Europeia de Ótica e Optometria (EAOO, na sigla em inglês), onde recebi o fellowship, os colegas Dr. João Alves, Dr. Paulo Fiadeiro e Dr. Pedro Serra também apresentaram um trabalho sobre um dispositivo para detetar a acuidade visual em crianças, através do olhar preferencial. Ou seja, ser fellow foi uma circunstância. Poderia ser um outro qualquer. O que é preciso entender é que de facto um indivíduo não chega lá sozinho. Para além deste contexto que refere, o que é necessário atingir para chegar a ser premiado com um fellowship? Para se tornar fellow, tem que se invocar um currículo que não pode ser ligeiro. Tem que se demonstrar que se teve um contributo significativo para o desenvolvimento da profissão, de ciência ou de sua regulamentação, para a optometria e os optometristas. Esse contributo é sujeito a uma comissão de avaliação e então exposto a revisores que vão validar a informação e vão emitir parecer com uma recomendação se este individuo atinge aquilo que é o contributo significativo ou não. É então um processo moroso. Demora quase um ano. Obviamente a pessoa tem que materializar o seu currículo e explicar porque entende que atingiu o nível de fellow. Temos que abdicar um pouco da humildade (risos), embora se aplique também a autocrítica. Temos que perguntar a nós próprios se de facto o que fizemos é digno de ser classificado para um fellowship. Ninguém gosta de ver a sua

É uma grande responsabilidade. O que vai fazer com ela? O que já venho fazendo: divulgar aquilo que a academia promove: quais os seus objetivos, a concepção do optometrista como uma profissão pan-europeia com um nível de plano de estudos o mais uniforme possível.

“(...) quando alguém se une aos seus colegas, nasce algo muito superior ao que uma pessoa sozinha pode invocar.” Eu não me autonomeio optometrista. A APLO concede-me esse título e neste momento é a instituição que o faz em Portugal de forma muito clara”

Assumiu a direção da APLO recentemente. Quer-nos descrever as vantagens para os optometristas em estar associados a esta instituição que ainda não tem o reconhecimento de Ordem que ambiciona? Sim, de facto não é reconhecida e a sua adesão é voluntária. No entanto, garante tanto ao utente do serviço de optometria, como ao próprio profissional que o título que este assume foi conquistado depois de passar várias etapas que validaram as suas competências para atuar de uma determinada forma. Mais, ele próprio compromete-se a conter a sua ação dentro de um determinado âmbito de prática. É isso que se espera de um colega e é isso que também garanto ao colega caso alguém questione a sua forma de atuar. O que há a entender aqui é que quando alguém se une aos seus colegas, nasce algo muito superior que uma pessoa sozinha pode invocar. Eu não me autonomeio optometrista. A APLO concede-me esse título e neste momento é a instituição que o faz em Portugal de forma muito clara. E como encontrou a APLO? Eu encontro a APLO já como uma associação que tem maioridade e que cresceu muito. Na altura da sua fundação em 1998, da qual participei, já havia esta consciência profissional do indivíduo que faz a sua transição, despe as vestes académicas e assume-se como profissional. Era apenas necessário cristalizar esse impulso. E a APLO serviu de ponto de partida. Entretanto, e porque fiz parte de vários órgãos anteriores, encontro-a madura, muito completa e dá-me orgulho quando estou em reuniões oficiais com altas patentes do Estado expor como funciona a APLO. E todos me repetem o mesmo. “Vocês são uma Ordem!” Sim comportamo-nos como tal. E ficam assombrados por haver uma massa tão grande de pessoas que de forma voluntária integram a APLO. Pagam cota, submetem-se a exame para entrar e à formação contínua obrigatória e ainda a cumprir com determinadas regras. É um exemplo sui generis em Portugal e é mérito de todas as direções anteriores e de todas as pessoas

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que participaram dos órgãos anteriores. Há um trabalho gigantesco por trás disso, porque nada funciona de forma automática. Portanto, temos uma associação pronta para assumir o seu papel como a organização, nomeada pelo Estado, que atribui o título de optometrista, se for esta a necessidade. Senão estamos cá para defender que este nível de exigência, proveniente da consciência coletiva deste milhar de membros, traduz o que poderá vir a ser a regulamentação imposta em Portugal e que não difere em nada daquilo que está a ser aplicado no Conselho Europeu de Optometria e Ótica (ECOO na sigla em inglês) e em todos os países da União Europeia, com pouquíssimas exceções. Quais os planos que determinou para a APLO durante a sua liderança? A regulamentação, há que terminá-la! A Entidade Reguladora da Saúde já faz os registos dos optometristas e isso é um passo importante. Do ponto de vista fiscal temos o código de atividade económica de optometrista e é necessário que seja atribuída uma isenção de IVA, porém urge tratar os optometristas como os outros profissionais. Esta distinção cria uma forte distorção no mercado sobre os cuidados e o preço dos mesmos cobrado aos utentes, entre os vários profissionais na área da saúde. Temos que reforçar as linhas orientadores, ou seja, a definição clara e inequívoca de quais são as práticas, os tratamentos, as terapêuticas e a forma como é diagnosticado e referenciado determinado tipo de casos clínicos de optometria. A implementação da formação contínua, que já é obrigatória,

“(...) temos uma associação pronta para assumir o seu papel como a organização, nomeada pelo Estado, que atribui o título de optometrista, se for esta a necessidade”

vai tornar-se ainda mais ativa. Queremos aumentar o número de formações disponíveis aos membros e incentivar a partilha de conhecimentos entre eles. Depois há questões de reorganização da APLO com o objetivo de melhorar determinados aspetos. É preciso observar com algum cuidado a forma como os membros são admitidos. Há uma preocupação enorme com a forma e a qualidade com que obtêm as suas habilitações académicas. Há necessidade de transmitir exigências na prática clínica para que as academias as implementem. Isto implica, então, uma interação entre a APLO e as universidades. E essa interação já tem ocorrido, aliás há um pedido da APLO para que as universidades ajustem o seu plano de estudos àquilo que é o diploma europeu defendido pela ECOO, da qual a APLO faz parte. A UBI já iniciou essa adequação e obteve a aprovação da comissão de acreditação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior para o implementar. Estas são mudanças que a APLO promove e defende. Em ultima análise, nós teremos uma habilitação única e transeuropeia que permitirá a deslocação de um optometrista. Ou melhor, a aplicação real daquilo que é a livre circulação de serviços, neste caso, e esse é um ponto muito importante para nós. Que os optometristas portugueses possam da forma mais acessível praticar a atividade em qualquer país. E sabemos da vontade de muitos em procurar essa deslocação e o quanto são reconhecidos além fronteiras.


oFtalmologia

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Visão e percepção visual Texto: O. Alves da Silva Médico oftalmologista o.alvesdasilva@gmail.com

Quando se fala em visão o primeiro conceito que nos vem à mente é a capacidade dos nossos olhos de discriminar entre dois objectos próximos. Acontece que esta capacidade é apenas uma das múltiplas componentes da visão que se chama acuidade visual, como é sabido por todos. Uma boa acuidade visual é importante para uma boa visão, mas não é suficiente.

Segue-se o conceito de campo visual cuja boa amplitude é também uma das componentes requeridas para uma boa visão. Um campo visual estreitado como o que existe em certos glaucomas e retinopatia pigmentada pode ser compatível com boas acuidades visuais, mas são sempre factores de incapacidade visual. A correcta percepção das cores é também uma componente importante para uma boa visão. Mas a visão é uma função muito mais complexa, ela dispõe de uma outra componente que é a motricidade ocular. Uma boa visão exige uma boa motricidade ocular. Os movimentos oculares alargam substancialmente a área do espaço que a nossa visão pode abranger.

Mas a motricidade ocular tem também outras funções, estamos a referir-nos à binocularidade. A motricidade ocular dirige os dois olhos para a mesma área visual e consegue, por este processo, fornecer ao cérebro informações visuais que são diferentes daquelas que cada olho em separado pode fornecer. A estereopsia permite a noção fina da profundidade e um melhor conhecimento do espaço circundante. Mas não se pense que cada uma destas componentes é independente, se procedermos, por exemplo, a um conjunto de movimentos oculares amplos da esquerda para a direita e vice-versa verificaremos que quando paramos os movimentos oculares o nosso campo visual se alargou. Os movimentos


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oculares foram capazes de activar o campo visual negligenciado que, como o nome indica, não se faz notar durante os movimentos oculares habituais. A nossa experiência clínica na área da posturologia mostra-nos que as perturbações da propriocepção podem alterar os campos visuais. Nos casos clínicos de Síndroma de Deficiência Visual (SDP) encontram-se escotomas relativos e absolutos que não integram nenhum parâmetro neurológico específico. A correcta localização visual dos objectos do espaço é também uma componente importante para uma boa função visual. Existe um parâmetro visual de que se fala muito pouco, que é pouco explorado e que é de grande importância clinica. Trata-se da localização visual egocêntrica. Para uma boa função visual não é suficiente que vejamos os objectos nitidamente, é também necessário que os consigamos localizar em relação à posição do nosso corpo. A informação visual que nos permite perceber a posição relativa dos objectos que estamos a observar é-nos dado pela retina como todos sabemos. Acontece que a retina não tem poder discriminativo sobre a posição em que o objecto se encontra em relação ao nosso corpo. Quando olhamos para a direita, a retina envia a imagem para o nosso córtex visual e quando olhamos para a esquerda ou para qualquer outra direcção a imagem captada é enviada para a mesma zona do córtex visual. Essa função de localização egocêntrica é assegurada pela informação proveniente dos músculos oculomotores.

“Para uma boa função visual não é suficiente que vejamos os objectos nitidamente, é também necessário que os consigamos localizar em relação à posição do nosso corpo”

Quando olhamos para a direita o cérebro recebe a informação de que o tónus do músculo recto externo do lado direito está aumentado e quando olhamos para a esquerda o cérebro recebe a informação de o tónus do músculo externo do lado esquerdo está aumentado. Todos os músculos enviam informação tónica e é esse conjunto de informação tónica que permite ao cérebro saber para onde estamos a olhar e consequentemente onde está o objecto em relação ao nosso corpo . Quando acontece uma paralisia de um músculo oculomotor nós vemos bem o objecto porque a nossa retina está sã mas ele está num sitio e nós localizamo-lo noutro. O reaching test (apanhar o objecto) e o pointing test (apontar onde está o objecto) são testes de que se serve a neuroftalmologia para objectivar essa disfunção visual. Os músculos não são unidades motoras puras como durante muito tempo se pensou. São unidades motosensoriais, recebem estímulos do cérebro para se contraírem e enviam por sua vez ao cérebro informação de retorno sobre o seu estado de contracção. Tudo isto que acabámos de dizer são conceitos clássicos, uns mais conhecidos do que outros, uns de aquisição mais recente outros de aquisição mais antiga. Vejamos agora o que é novo ou menos conhecido. Essa informação de retorno muscular na parte que toca ao ajustamento do tónus é comum a todos músculos do nosso organismo e encontra-se integrada no sistema proprioceptivo que é o sistema que informa o cérebro sobre o estado do corpo e trata essa informação. Por sua vez, este sistema está intimamente ligado aos nossos órgãos sensoriais. Quando a pessoa se posiciona mal de forma sistemática acaba por perturbar o funcionamento do sistema proprioceptivo e desencadear um quadro clinico descoberto por H. Martins da Cunha em 1979 (Edições Masson-Paris-França) e que ele designou por Sindroma de Deficiencia Postural (SDP) Esta doença tem muitos sintomas, é factor de grande sofrimento numa percentagem significativa da população mas raramente é diagnosticada. Resulta daí que são prescritos medicamentos para aliviar os sintomas que mais afligem o paciente, mas não se trata a doença.


Os sintomas que mais motivam a procura de cuidados são na criança as dores nas pernas que acabam por ser classificadas como dores de crescimento e as dificuldades de aprendizagem que apresentam diferentes formas como dislexia, dislalia, dispraxia, disortografia, disgrafia, deficit de concentração, hiperactividade e que são classificadas como perturbações neuropsiquicas. Prescrevem-se com frequência metilfenhidatos. Nos adultos os principais sintomas que levam à procura de cuidados são a dor, o desequilíbrio e a fadiga crónica. A dor apresenta-se sob diversas formas clínicas, cefaleias, enxaquecas, raquialgias (dores cervicais dorsais e lombares) dores a nível dos braços pernas e torax. Nos casos em que o músculo piriforme se contrai ele comprime o nervo ciático que passa por baixo dele dentro da bacia e produz dor ciática. Estes sintomas são tratados classicamente com medicamentos analgésicos ou com infiltrações repetidas. O desequilíbrio apresenta também várias formas clínicas: sensação de estar dentro de um barco, vertigem, quedas frequentes, choques contra os objectos (mesas, cadeiras, portas). Quando o desequilíbrio tem a haver com situações relacionadas com o ouvido interno são feitos tratamentos específicos (reposição de cristais,anti-inflamatórios etc.) Quando a causa é proprioceptiva, essa medicação não resulta. Recorre-se com frequência a betahistinas para aliviar o sintoma. A fadiga crónica é muitas vezes confundida com depressão, outras vezes falta de magnésio, sendo múltiplos os tratamentos. São poucos os que recorrem ao médico porque mordem a bochecha ou a língua ou porque têm as mãos frias e transpiradas mesmo no pico de verão. Mas estes sintomas são frequentes na SDP. O ranger dos dentes durante o sono também não é muito valorizado. A insuficiência de convergência ocular é valorizada, mas pensa-se que é algo muito especifico da oftalmologia e ortóptica. A perturbação do sistema proprioceptivo tem também consequência na localização espacial visual egocêntrica. Nos casos de SDP se desenharmos um traço no espaço entre o dedo indicador e o polegar e pedirmos ao paciente que faça tocar esse traço num objecto que seguramos na nossa mão, por exemplo, uma esferográfica, ele vai tocar no objecto com uma zona do dedo indicador. Não se trata de falta de habilidade porque o erro de localização vai sempre na direcção onde se encontra o dedo indicador, nunca na direcção onde se encontra

“Um dos processos que temos ao nosso dispor são lentes prismáticas de baixa potência prescritas segundo regras que derivaram do estudo clinicocientifico do comportamento dos músculos oculomotores”

o polegar. Em caso de positividade do teste ,estamos perante um sinal de alerta de disfunção proprioceptiva. Se existirem associados os sintomas e sinais clínicos da SDP a que nos referimos anteriormente sabemos que podemos tratar os nossos pacientes com eficácia, rapidez e sem drogas. Ao conseguirmos corrigir este erro de localização visual egocêntrica, vamos corrigir também a generalidade dos outros parâmetros que se encontram perturbados pelo disfuncionamento do sistema proprioceptivo, porque este sistema é global e interconectado, quando conseguirmos agir sobre uma ponta do sistema (entrada proprioceptiva) vamos poder produzir consequências na outra ponta do sistema (saída proprioceptiva). Um dos processos que temos ao nosso dispor são lentes prismáticas de baixa potência prescritas segundo regras que derivaram do estudo clinicocientifico do comportamento dos músculos oculomotores. Chamamos a essas lentes prismas activos. O tratamento da SDP é multidisciplinar mas as lentes prismáticas são de capital importância. As lentes clássicas têm como objectivo focar a imagem na retina, as lentes prismáticas activas têm como objectivo dar nova informação espacial ao cérebro para corrigir erros proprioceptivos que estão a causar doença. Os técnicos que as montam têm de receber formação especifica. A sua montagem, para ser eficaz, tem de respeitar a fisiologia dos movimentos oculares. Nota: Este artigo é escrito sem utilização do novo acordo ortográfico por opção do autor.

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DE OLHOS NA RUA

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Um Porto de destinos Há muito que se fala do Porto, mas sempre como a cidade das suas gentes. Tudo mudou. A porta para o mundo abriu-se e a Invicta hoje imiscui o seu espírito rústico com nacionalidades de todo o mundo. A equipa da LookVision Portugal saiu à rua em busca da moda eyewear que agora desfila na cidade nortenha. As escolhas são tão díspares quanto o número de estrangeiros. Desde o espanhol com marca branca, até ao brasileiro com os mais recentes desenhos do mercado, o rio Douro tornou-se espelho de uma passarela especial, que fala muitas línguas e que influencia os portuenses e a sua vida. Esta é a forma de homenagearmos um dos destinos mais desejados na Europa, na atualidade e também de sentirmos na pele esta poderosa herança cultural, procurada hoje por pessoas dos quatro cantos do mundo. A zona histórica, declarada como Património Mundial em 1996 pela Unesco, foi o nosso alvo e onde nos perdemos entre óculos, multidões, eventos desportivos e um burburinho cultural incrível. Aliás, no dia em que descemos à Ribeira realizou-se a etapa prólogo da prova motorizada Porto Extreme XL Lagares reunindo na zona ribeirinha uma multidão compacta, heterogénea e pulsante. Fica aqui o registo da moda mais internacional a norte!

óculos Nike, Dirk Van Der Auwera, tomóvel au a ist Bélgica – Eletric prática na r nsa pe a “Comprei-os te para andar en am ad me no a, rtiv despo a cidade linda!” um é de bicicleta. O Porto

los Persol Annick Lintermans, ócu ercial na com te ten sis Bélgica – As área da moda oe “Tenho um rosto pequen ações arm ha esta marca desen uma foi nto rta po e pequenas os o Porto em olh Esc l. ura nat ligação uloso e fab a como destino pelo clim pela cultura.”

Marta Jesus, óculos Venice Espanha – Com ercial “É um modelo que mistura de senhos que estão em voga na moda de óc ulos e gosto de estar atualiz ada. Comprei-a s numa ótica, claro. Ve nho sempre ao Porto com as minhas amigas , quando há op ortunidade.”


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kley Alex Tuttle, óculos Oa or ad im Áustria – An desporto e por “Estou muito ligado ao ua-se às minhas isso esta armação adeq preciso de algo a, sej necessidades. Ou ram comprados numa prático e resistente. Fo veniência de estar loja de desporto pela con ios produtos com vár num sítio onde compro até ao Porto por Vim co. os quais me identifi prova Porto Extreme causa da realização da XL Lagares.”

Maria Josende, óculos marca branca Espanha – Comercial “Ofereceram-me e adorei o formato. Sei que foram compradas num daqueles grandes grupos de óticas espanholas. Gosto muito de óculos de marca, mas quando viajo não arrisco a trazê-los. O Porto é sempre a escapada de fim de semana.”

Dior , óculos ta o M a c Éri ria Empresá los e quando Brasil – cu ó os. e d uito s perfeit “Gosto m s achei-o Estou aqui te s e i te en orto. experim tica no P oro o i numa ó orque ad re p p e m o e C d a iz m a por de férias ade.” id c a d ritmo

Eva Jimenez, óculos Zar a Espanha – Professora “Já os comprei há muito ano s e apesar de ter muitos óculos, para as férias elegi estes. Como vivemos na Galicia gostamos de vir ao Porto nos fins de semana maiores.”

Pedro Frade, óculo s Fossil Portugal – Empres ário Achei que era um formato que favorec ea minha cara por sere m grandes. Compre ios numa loja da ma rca, em Las Vegas, porque precisava me smo. Sou Alentejan o, moro no Brasil e vim “matar” a curiosidad e em relação ao Porto . Estou a adorar! ”


PALADARES

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Paleta de verão Texto: Paula Craft

Ingredientes para a massa: − 6 ovos − 200g de açúcar − 200g de farinha − 1 colher de chá de fermento em pó

Para a calda: − 120g de açúcar − 2,5dl de água − 1 pau de canela − ½ cálice de vinho do Porto

Para o chantili: − 4 dl de natas frias − 80g de açúcar − 1 pitada de baunilha em pó

Preparação: Bata os ovos bem batidos com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Envolva a farinha peneirada com o fermento. Unte com margarina e polvilhe com farinha uma forma de 23 centímetros de diâmetro. Leve ao forno a 180 °C, durante 35 minutos. Moldar o bolo e preparar a calda Retire o bolo depois de cozido e deixe arrefecer. Desenforme sobre uma mesa e, com o bico de uma faca de serrilha, marque um círculo ao centro do bolo e escave-o, com pelo menos dois centímetros de profundidade. Para a cala leve todos os ingredientes a ferver durante cinco minutos. Regue o bolo com a calda e deixe arrefecer. Creme e decoração com a fruta Entretanto, bata bem as natas em neve, vá juntando o açúcar e a baunilha e continue a bater até ficar firme. Preencha a cavidade e cubra todo o bolo com creme. Espalhe a fruta descascada e cortada em pedaços por cima do bolo. Sirva fresco. Óculos à esquerda: Balenciaga | Óculos à direita: Silhouette




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