Lookvision62 issu

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EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 62 • DEZEMBRO 2017

Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: €7,50

Cristina Picotês

Uma insaciável sede de conquista OLHAR DE PRATA Missão: Luxo

A1962

Portugal a gostar dele próprio

PORTAL VIsUAL

Humanity eyes: O Portal para uma nova visão




16

24

30

ProDesign

Cristina Picotês

ADÃO OCULISTA

38

44

PHILIPPE V

Estudo Gallileo

BREVES

ENTREVISTA DE CAPA

A nova arquitetura do eyewear

Uma insaciável sede de conquista

OUTROS OLHARES

OPTOMETRIA

Índice | 4 |

A alma que vê beleza caminha bem acompanhada

Avaliação da satisfação do paciente após adaptação com AIR OPTIX® plus HydraGlyde

Tema de Capa: Entre viagens intensas a que o seu espírito empreendedor obriga, Cristina Picotês desvendou-nos as estratégias e sentimentos que a elevam ao sucesso.

Diretora: Editora: Redação: Design e Paginação : Fotografia: E-mail: Tel: Periodicidade: Tiragem: Impressão: Preço de capa em Portugal: LookVision PortugalTM é propriedade da Parábolas e Estrelas – Edições Lda. com sede na Rua Manuel Faro Sarmento, 177, 4º esquerdo, 4470-464 Maia, Portugal. NIF: 510195865 Qualquer crítica ou sugestão deve remeter-se para: lookvision_portugal@hotmail.com

Patrícia Vieites Carla Mendes Carla Mendes, Mariana Teixeira Santos, Fernando Gonçalves Paula Craft Paula Bollinger, Miguel Silva lookvision_portugal@hotmail.com 96 232 78 90 Mensal 2000 exemplares Uniarte Gráfica, S.A 7,50 euros Depósito Legal n.º 419707/16 Interdita a reprodução, mesmo que parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios e para quaisquer fins, inclusive comerciais. Os artigos de opinião e os seus conteúdos são da total responsabilidade dos seus autores.

OLHAR EM PORTUGUÊS A1962: Portugal a gostar dele próprio


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EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 62 • DEZEMBRO 2017

Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: €7,50

CRISTINA PICOTÊS

Uma insaciável sede de conquista OLHAR DE PRATA Missão: Luxo

A1962

Portugal a gostar dele próprio

PORTAL VISUAL

Humanity eyes: O Portal para uma nova visão

Um olhar mais humano

Editorial | 8 |

O vórtex da vida contemporânea, e a rapidez e desmultiplicação a que nos obriga faz-nos, por momentos, esquecer que vivem outras pessoas a nosso lado. Umas mais felizes, outras a leste desse paraíso. Em primeiro lugar a felicidade de Cristina Picotês, a mulher trota-mundos que não esquece a família ainda que a sua profissão a leve ao centro do país todos os dias. Foco, determinação e organização são as permissas que lhe permitem gerir cinco óticas e ir buscar os filhos à escola enquanto faz contas a uma sexta loja que há-de vir e pensa em como ajudar a comunidade que a acolheu em Pombal. Um olhar mais humano que Cristina e a MultiOpticas nos dão nesta edição de dezembro com duas ações de solidariedade que abriram sorrisos e mapearam sonhos nas crianças do Centro de Acolhimento Temporário “A Magia dos Afectos” em Pombal e na Fundação Ronald McDonald no Porto. Sorrisos que teimam em não se abrir onde o fogo consumiu vidas mas a que o almoço solidário de Natal da CECOP deu alento suplementar com uma recolha de alimentos, roupas e brinquedos que mais tarde foram distribuídos pelas famílias mais carenciadas da zona do Luso. Para que todas estas iniciativas subsistam torna-se necessário que se veja bem. Ver o outro de uma forma revolucionária. É dentro deste mote que se insere o projeto/marca Humanity Eyes da Portal Visual, que fomos conhecer através do responsável Jorge Melo. As novas lentes progressivas e unifocais da Hoya e as novas lentes mensais da Opticare completam uma edição plena de inovações. Registámos também a discussão mais alta da profissão optometrista em Portugal e o que falta fazer para que seja finalmente regulamentada pelo Ministérios da Saúde. Estas e outras questões estiveram em debate nas XIII Conferências Abertas de Optometria que tiveram lugar em Braga. Conferências nas quais a LookVision Portugal marcou presença e esteve à conversa com Raul Alberto de Sousa, presidente da direção da – Associação de Profissionais Licenciados em Optometria. Em convívio estreito com estas dimensões surgem numa lufada de criatividade lusa os olhares portugueses das novas coleções Adão Oculista e Darkside que fazem do made in Portugal filosofia de vida. E por falar em luxo, a Olhar de Prata dinamiza o retalho da ótica com a abertura da sua primeira concept store voltada para os artigos de topo em plena Avenida da Liberdade, Lisboa. É com esta humanidade solidária e criativa que terminamos a LookVision Portugal 62 e termina também o ano de 2017 desejando a todos votos de bom Natal e um ano de 2018 de largos horizontes. Estatuto Editorial / Sinopse A LookVision é uma revista profissional dedicada ao setor da ótica, contando com presença integral online através da plataforma isuu.com. A LookVision tem o objetivo de cobrir os acontecimentos específicos do seu setor e retratar a informação de forma rigorosa, com toda a dedicação e competência. A LookVision traz uma abordagem íntima, atualizada e assertiva sobre o setor da ótica em Portugal, esmiuça perspetivas de outros países sobre a situação do mercado, retrata tendências em óculos, expõe dados científicos essenciais aos técnicos da área com o apoio dos oftalmologistas e optometristas e aborda de forma inédita os empresários que gerem os estabelecimentos nacionais. A LookVision compromete-se a respeitar os princípios deontológicos e a ética profissional aplicada à atividade profissional dos jornalistas, assim como a boa fé dos leitores, através do trabalho dos seus colaboradores e diretor. A LookVision é independente do poder político e de grupos económicos, sociais e religiosos.



Um sorriso em trânsito Texto: Fernando Gonçalves| Fotos: Miguel Silva

Making Off | 10 |

Coimbra, Pombal, Cantanhede, Ílhavo e Vale de Cambra, cinco franquias MultiOpticas geridas por uma transmontana que vive no Porto. Difícil? Não para Cristina. Foi no meio desse vai-e-vem que a câmara fotográfica apanhou a essência de uma mulher decidida a conquistar a ótica nacional mas em que os outros, sejam eles a família ou comunidade que a rodeia, não são olvidados. Um sorriso constantemente em trânsito com a marca registada Cristina Picotês.


mido.com

Milano Eyewear Show February 24, 25, 26 | 2018


Breves | 12 |

Darkside Eyeywear

La Matta

O novo manual de sedução A famosa Mata-Hari tem na nova coleção da italiana La Matta um adversário à altura. Descrita como um caleidoscópio de luz e cor e criada a pensar numa mulher explosiva que gosta de testar as fronteiras da sua feminilidade, a nova coleção utiliza padrões animais inscritos num vasto portefólio de estilos e formas. O uso de acetatos e decorações exclusivas inspiradas pelo mundo da filigrana dão o toque de excelência final. Dentro deste conjunto, sobressaem o modelo LM3212 com as suas elegantes decorações em metal a evocar um colar, ou os modelos LM3214 e LM3220 que numa alusão à natureza utilizam os padrões de cor para entrar numa paisagem submarina, o primeiro, ou levar-nos até à contemplação de um dorso de uma cobra o segundo. As combinações são muitas e variadas mas a sedução é La Matta.

Voa sobre o paraíso A arte de bem-fazer em português está de volta à ribalta com a nova coleção de eyewear da lusa Darkside. Belas, exóticas, exuberantes e raras, adjetivos que definem as birds of paradise oriundas do Pacífico, aves do paraíso na língua de Camões, e que ajudam a dar corpo inteligível a uma coleção que lhes pede emprestado o nome. Exuberância contida numa bela ave que é transmutada para eyewear através dos excêntricos formatos XL criados a partir de uma placa de acetato italiano Mazzucchelli, em que se aninham lentes CR39 coloridas e extravagantes, e que se divididem por mais de duas dezenas de modelos únicos e irrepetíveis. Tudo isto envolvido pela suavidade de uma bolsa de couro. Birds of Paradise é, à semelhança das anteriores coleções Darkside, uma criação inteiramente nacional com o trabalho de produção a ser assegurado pelos melhores artesãos da área.



Copenhagem Specs

GrandVision

Optometria sem limites O projeto chama-se “Unlimited Vision” e une, em parceria, o grupo GrandVision à Associação Unlimited Future. O objetivo é potenciar as relações dos estudantes de optometria das Universidades do Minho e da Beira Interior com o mundo empresarial, através de formação e desenvolvimento de competências como a comunicação, vendas, negociação ou o trabalho em equipa. De forma prática, o “Unlimited Vision” entra “em ação” no primeiro ano de curso e vai sendo aprofundado durante o biénio seguinte com recurso a workshops, eventos, estágios e voluntariado. Dado tratar-se de um sistema de créditos, os proponentes a integrar o projeto devem participar nas atividades em desenvolvimento. Quem quiser fazê-lo deve efetuar a sua inscrição através da plataforma http://www.unlimitedvision.pt/ .

Breves | 14 |

Simplicidade dinamarquesa em feira berlinense De 20 a 21 de outubro do próximo ano, a cidade de Berlim assiste ao advento de uma fraturante feira de eyewear. Inspirada pelo minimalismo e com enfoque no produto, a feira dinamarquesa Copenhagen Specs traz ao setor uma nova forma de exposição. O maior grupo de óticas alemão, Brillen-Profi, decidiu trazer à capital germânica esse aroma de simplicidade com a organização da primeira “Copenhagen Specs in Berlin”. Stands pequenos, atmosfera intimista e uma oportunidade única para que ópticas independentes e de autor possam fazer valer os seus produtos. Serão a marca identitária deste novo certame que terá lugar na Arena Berlim.

INVU Eyewear

Veste-se de Pai Natal A marca exclusiva do Institutoptico entra no espírito natalício e traz prendas no seu regaço, em concreto as suas coleções de óculos de sol para homem, senhora e criança. Quando o sol nasce é para todos e para todos se destina esta coleção. Desde os mais irreverentes aos mais low profile, os modelos INVU abrangem os tons tendência e acabamentos acetinados e as cores vibrantes, sem esquecer os espelhados em que cabem as lentes ultra polarizadas, que eliminam o brilho refletido e oferecem uma melhor visão e perceção de cores. A confirmar o que acima referimos, esta coleção INVU destina-se a todos, um público que tem à sua escolha os segmentos Tendência, Ativa, ideal para quem pratica desportos ao ar livre, e Criança, segmento que disponibiliza as mesmas lentes ultra polarizadas com armações em materiais específicos mas em formato “mini”.



Safilo

Anuncia resultados operacionais do terceiro trimestre O grupo italiano, responsável, entre outras, pelas marcas Dior, Givenchy ou Boss, acabou de anunciar os resultados operacionais respeitantes ao terceiro trimestre de 2017 e os resultados são ambivalentes. Nos resultados das vendas, e quando em comparação com o período homólogo de 2016, o grupo regista um valor de 241 milhões de euros, uma perda de 14,9 por cento em relação ao ano passado, altura em que somou 288 milhões de euros. O titubeante começo de 2017 leva, ainda, a que o total acumulado de vendas para os nove primeiros meses do ano se fique pelos 797,7 milhões de euros, um registo aquém dos 939,1 do período homólogo. Estas perdas foram mais significativas nos mercados da América do Norte e Ásia/Pacífico, ao passo que, na Europa, não foram muito significativas. Porém, nem tudo foi mau, no campo das marcas próprias as vendas cresceram 1,3 por cento, um registo que se fica a dever, em particular, aos mercados emergentes.

Antonio Jové

Breves | 16 |

É o novo diretor da Marcolin para a Europa O grupo Marcolin, um dos maiores players mundiais no setor do eyewear, anunciou a nomeação do espanhol Antonio Jové como novo diretor de operações e vendas para a Europa, Médio Oriente e África. Para além da direção de operações e vendas, Jové, que já tinha um papel profusamente ativo na estrutura da Marcolin, estará encarregado de coordenar a rede comercial do grupo existente nestes mercados. Refira-se que, o grupo Marcolin, é, detentor das marcas Tom Ford, Swarovski, Timberland, Guess, Gant ou Harley-Davidson e que só no ano passado vendeu 14 milhões de óculos.

ProDesign

A nova arquitetura do eyewear Design e arquitetura são as marcas de água da nova coleção da dinamarquesa ProDesign. Concebida por arquitectos de formação, a nova Eyewear Architects explora e redefine a estreita relação entre funcionalidade e expressão visual. É deste modo que surge a figura de destaque desta coleção, o modelo Axiom 6169. Criado a partir de metal ultrafino e com vários detalhes estruturais de irrevogável elegância, o Axiom 6169 define novas dimensões de leveza e apresenta-se como a armação perfeita para um olhar forte e elegante mas, simultaneamente, arrojado e leve.



Breves | 18 |

Fogarino & Bangalter

Banda-sonora Vinyl Factory para o Natal A criativa e irreverente Vinyl Factory entrou em dezembro a “rockar”. Às portas do Natal, a marca apresentou dois novos modelos onde, como não poderia deixar de ser, a música é central, desta feita, com um cheirinho a mar chamado Fogarino. A aventura, o azul do oceano e a superação marcam este modelo de forma indelével a que se acrescenta uma ponte intensa e um estilo retro que, de acordo com a marca, “não é aconselhável a marinheiros de água doce”. Água doce não será certamente a bebida predileta dos “Bangalter”. Estes óculos de sol querem ser um hino à audácia em cima do palco ou na cabine de uma qualquer pista de dança. Com vidro integral, encimado por uma barra dourada, os “Bangalter” são minimalistas na linha de uma filosofia estilística que se condensa no libertar do acessório para ascender ao essencial.

ANFAO

Portugal aumentou compras à Itália A Associação Italiana de Fabricantes de Eyewear (ANFAO) deu a conhecer os números com que se teceram as contas relativas ao primeiro semestre de 2017. Com os efeitos da crise global ainda não totalmente debelados e, apesar das melhorias nas economias mundiais, com a europeia à cabeça, parecerem augurar um futuro mais próspero. No entanto, as cautelas ainda fazem parte da “ementa diária” do mercado, um facto que acaba por não potenciar um crescimento mais acentuado. Ainda assim, e de acordo com o relatório agora tornado público, as exportações de eyewear italiano cresceram 3,6 por cento entre janeiro e junho em relação ao período homólogo de 2016. Em termos segmentares, este crescimento foi alicerçado no aumento de 4,3 por cento nas armações e de 3,2 por cento nos óculos de sol com a Europa a representar um acréscimo de 4,2 por cento e a América do Norte 8,8 por cento. No que respeita ao nosso país, as exportações italianas tiveram um boom tremendo com um aumento de 21 por cento, só ficando atrás dos 37,1 por cento da Rússia entre os países europeus representados no relatório. Fora da Europa a medalha de ouro vai para a China com um crescimento de 35,6 por cento.



Breves | 20 |

60º Congresso Português de Oftalmologia: doenças laborais e glaucoma estiveram em destaque Entre os dias 7 e 9 de Dezembro, os oftalmologistas portugueses estiveram reunidos no Vilamoura Marina Hotel para debater em congresso temas ligados ao impacto das mudanças laborais na saúde visual dos portugueses, em particular, os decorrentes da exposição ao ar condicionado, a forma de sentar em frente ao computador, as horas passadas a olhar para o ecrã ou a iluminação. O fatores anteriormente descritos fazem parte da Ergoftalmologia, área que esteve em destaque no 60º Congresso Português de Oftalmologia levado a cabo pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, SPO. “São cada vez mais comuns, nos locais de trabalho, as queixas de olhos vermelhos, dor ou ardor, estimando-se mesmo que sete em cada dez portugueses sofram de fadiga visual. Um problema com impacto no seu rendimento profissional, mas também na sua qualidade de vida. Este é um dos problemas que a Ergoftalmologia procura prevenir”, explica Manuel Monteiro-Grillo, presidente da SPO para quem, infelizmente, este tema tinha sido algo olvidado em congressos anteriores mas que se afigura como uma problemática pertinente no dia-a-dia das sociedades contemporâneas. Outro dos temas em destaque foi o glaucoma, uma doença que já afeta cerca de 150 mil pessoas em Portugal, números que podem não espelhar a realidade nacional dado que um terço dos doentes ainda não foi alvo de diagnóstico, e que é a principal causa de cegueira não reversível a nível mundial. “Por ser conhecido como um ladrão silencioso da visão, uma doença irreversível que, nas suas fases iniciais, não costuma apresentar sintomas e porque, quer a nível de diagnóstico e terapêutica, é uma doença em constante atualização, este é outro dos assuntos que merecem uma atenção maior no 60º congresso da SPO”, conclui Monteiro-Grillo. Ainda neste campo, o congresso levou a cabo uma mesa redonda subordinada ao tema ‘”Glaucoma como Doença Neurodegenerativa”.

opti 2018

Em contagem decrescente A opti- International Trade Show for Optics & Design, primeira feira do setor da ótica em 2018, já está em contagem decrescente para a abertura de portas. A organização da feira que começa a 12 de janeiro e se estende até ao dia 14 no Fairground Munich, já tem confirmada a presença de cerca de 600 expositores e decidiu dar aos profissionais que desejem marcar presença na opti 2018 todo um manancial de informação e opções de planeamento de viagem através de um site convencional ou app, gratuita, que os ajudarão a degustar da melhor forma a sua presença e movimentação no evento. Lista total de expositores, produtos, marcas, localização exata de stands, programa de palestras e painéis de discussão, informação sobre parques de estacionamento, hotéis e preparativos de viagem e compra de bilhetes para a feira são alguns dos itens incluídos no cardápio www.opti.de ou www.opti.de/app.



Breves | 22 |

Unlimited

Um sonho italiano a cores Criatividade, detalhe e cor unem-se em redor de uma marca assente na arte. Ultralimited desenvolve peças únicas e irrepetíveis, próprias de uma insígnia onde o sonho se transforma em realidade através da mescla entre técnicas de fabrico hi-tech e a destreza do artesão no manuseamento de 196 cores de acetato, para uma média de oito a doze cores diferentes por armação. Assim nascem, em 41 dias por par de óculos, 52 modelos personalizados, 37 óculos graduados e 15 óculos de sol, em cujo nome estão plasmados alguns dos locais mais emblemáticos de Itália como Firenze, Como, Pompei ou Capri. Para além destas caraterísticas, o cliente pode perpetuar-se no “seu” par de óculos ao “tatuar” o seu nome nas hastes do seu modelo de eleição.


Mykita + Maison Margiela

Breves | 23 |

Subtilmente subversivos A marca alemã continua a surpreender a cada coleção. Depois de ter apresentado no último Silmo o abstracionismo geométrico dos novos Nita, resultado da sua parceria com o designer croata Damir Doma, a Mykita está de regresso com Essential, um conjunto desenhado em colaboração com a famosa fashion house parisiense Maison Margiela cujo diretor criativo é John Galliano. Experimentalismo formal, minimalismo conceptual, de que a escolha dos materiais envolvidos é a mais forte expressão, representam as marcas distintivas de uma coleção focada, como o nome indica, no essencial subvertendo uma tendência amplamente maximalista que povoou o universo do eyewear nos últimos anos. Entre os novos modelos Essential há a destacar a retorcida e “esticada” forma de borboleta do MMESSE018 e pequeno e oval MMESSE019 de dupla ponte que nos remete algures para os anos '90.

Maui Jim

Dá uma ajuda nas compras de Natal Acaba de entrar em campo a tranquilidade tropical da Maui Jim. A marca havaiana disponibiliza um gift guide que se apresenta como a solução para presentear de forma elegante e glamorosa aqueles de quem mais se gosta. Tendo por base os seus óculos de sol com a tecnologia de ponta PolarizedPlus2, a Maui Jim propõe quatro modelos em que sobressaem os Canna cat eye em acetato cor de tartaruga altamente feminino e uns discretos em estilo clássico Snapback a que se juntam os “aviadores” em metal Cliff House com tratamento espelhado azul e os “golfistas” Black Coral. Para além destes itens, a marca disponibiliza um gift card e imensos acessórios que complementam as compras.


Entrevista de Capa | 24 |

Cristina Picotês

Uma insaciável sede de conquista Focada, decidida e corajosa, três adjetivos a que se podiam somar muitos mais quando falamos de Cristina Picotês. Nasceu em França mas regressou ao nosso país aos três anos com destino a Sendim, localidade pertencente ao concelho de Miranda do Douro. Filha de um empresário de obras públicas, ganhou da figura paterna o bichinho de trabalhar por conta própria. Cristina não tinha qualquer ligação familiar ao ramo da ótica, no entanto cedo se fez ao caminho, caminho que a levaria, com tenros quinze anos, a rumar a paisagens mais litorais e a transformar o horizonte do setor por onde passou. Texto: Fernando Gonçalves| Fotos: Miguel Silva

Nos braços de granito da Invicta mas sempre leal cidade do Porto concluiu o secundário e fez-se licenciada em Gestão de Empresas, um curso que lhe seria de extrema utilidade quando, uma simples compra de óculos a lançou para uma carreira na MultiOpticas. De cliente a estagiária, de estagiária a subgerente, de subgerente a gerente e daí a area manager. Estava no topo quando o “bichinho”, o tal “bichinho” de trabalhar por conta própria se voltou a apoderar de si. Deixou, mas não esqueceu, a família no Porto e lançou-se à conquista do centro do país. Pombal era o

destino. Lá, onde um castelo faz lembrar conquistas de tempos idos, Cristina edificou o primeiro “palácio” MultiOpticas na cidade. Não será rainha, mas o trabalho de proximidade realizado ao longo de catorze anos granjeou-lhe o carinho dos clientes e a simpatia da concorrência. Seis anos depois dessa conquista, a nossa entrevistada, atirou-se a um novo desafio que, acabou por desenrolar um outro e um outro mais para perfazer uma teia que já alcança Coimbra, Vale de Cambra, Ílhavo e se apresta para chegar à meia dúzia de lojas franquiadas MultiOpticas. A LookVi-

sion Portugal foi a Pombal perceber como a vida aconteceu a esta transmontana de nome Cristina Picotês a quem a ótica lhe deu a oportunidade de ser feliz. Como é que uma transmontana de Miranda do Douro acaba em Pombal? Nasci e passei a minha adolescência, até aos quinze anos, em Sendim-Miranda do Douro. O meu pai trabalhava por conta própria. Tinha uma empresa de obras públicas. Somos três irmãos e deles eu era a que mais tinha a vontade de me estabelecer a solo, embora fosse a mais introvertida.


É desse património familiar que nasce a paixão pela gestão de empresas, curso que acaba por frequentar na Universidade Portucalense. Exatamente, vim para o Porto fazer o meu ensino secundário porque em Mirando do Douro só existia a área específica de Literatura, aquilo que agora é conhecido por Humanidades. A maior parte dos transmontanos estava no Porto, e eu aqui fiquei para completar o ensino superior.

Entrevista de Capa | 25 |

Como é que veio parar à ótica? Apesar da ligação ao meio empresarial não existia qualquer vínculo familiar a essa área. Nenhuma! Nenhuma! Nenhuma! Sempre quis trabalhar numa área ligada à saúde. As batas brancas seduziam-me por achar que era uma forma de ajudar as pessoas. Licenciei-me e fui comprar uns óculos à MultiOpticas de Santa Catarina. Fui atendida por uma vendedora. que ainda está na empresa, comprei os óculos e passadas duas semanas vi um anúncio no Jornal de Notícias a dizer que precisavam de subgerentes/responsáveis de loja para a zona do Porto. Disse para mim mesma: “vou concorrer!”. Foi o meu primeiro trabalho. Fui subgerente durante muitos anos e como na MultiOpticas se incentiva o crescimento interno mediante a potencialidade e as competências, passei a gerente. Na loja de Santa Catarina? Não, nessa só estagiei. Trabalhei em várias áreas do país. Fui subgerente das lojas de Guimarães, Famalicão e Maia. Depois, como gerente, fui abrir a loja de Coimbra, a primeira loja própria, seguindo-se a do Norteshopping. Posteriormente, acabei por ser promovida a area manager para o norte, posição que ocupei durante três anos, mas o bichinho de trabalhar por conta própria manteve-se. A primeira franquia que eu pedi era para Bragança. Sou transmontana não é? (risos). E desde 2004 foi sempre a crescer, contando agora com cinco espaços. Sim, sempre a crescer. Há já uma próxima na calha, ainda que não possa muito falar da sua localização… O segredo é a alma do negócio!

um homem mas nunca surgiu. E, de facto, estou bem a trabalhar com todas elas. Tenho pessoas na equipa há catorze anos, três delas na loja de Pomball. Já não são colaboradoras, são amigas. Foram ao meu casamento, já me viram grávida, eu já as vi grávidas, batizados e tantos outros marcos das nossas vidas. Há quatro anos ajudaram-me no momento em que a minha irmã morreu, eu também estive com elas nos seus momentos difíceis. Já nos entendemos pelo simples olhar. É uma equipa excelente.

É fácil gerir cinco lojas? É preciso muito trabalho, organização, método, gerir muito bem o tempo e uma excelente equipa. Todos os colaboradores estão focados em servir o cliente e satisfazer as suas necessidades. Dezassete empenhadas no melhor serviço possível.

Depois da intensidade que é assumir uma loja no Norteshopping como foi operar numa cidade como Pombal? Foi uma grande mudança, sem dúvida. Sabem, eu tinha tudo, era area manager, tinha carro, tinha um bom ordenado...deixei tudo para vir para o Pombal atrás de um sonho.

Ter uma equipa feminina foi uma escolha intencional? Não, aliás sempre que se escolhe um elemento novo, elas estão à espera que surja

Quais foram as grandes diferenças que encontrou? Não tem nada a ver e eu gosto muito mais de trabalhar nas cidades pequenas. Há uma maior relação com os vizinhos, há uma maior proximidade e confiança com os clientes. Conhecem-nos pelo nome, sabem se estivemos grávidas, sabem dos nossos filhos.


estas duas lojas. No último triénio acabei por ter um maior crescimento com a abertura, em 2014, de Vale de Cambra, em 2015 Coimbra, mais especificamente na baixa de Coimbra, precisamente há um ano, abri em Ílhavo. Estou a aproximar-me do Porto (risos). A que critérios obedeceram a abertura das suas lojas? Porquê Cantanhede, Vale de Cambra ou Ílhavo? A MultiOpticas abre zonas e nós analisamos a potencialidade de cada uma delas. Posteriormente a essa análise, fazemos a candidatura junto da MultiOpticas e aguardamos a decisão. A questão da proximidade à nossa envolvência acaba por ser de grande importância. A nossa loja de Coimbra é um bom exemplo disso mesmo. É perto de Cantanhede e de Pombal o que facilita o trabalho das nossas equipas em termos de mobilidade e rapidez.

Entrevista de Capa | 26 |

Apesar das cinco lojas que detém estarem localizadas no centro do país a Cristina vive no Porto. Como é isso de vir para cá todos os dias? É fácil gerir a vida familiar com esta vida profissional? A família não se queixa? Quando gostamos daquilo que fazemos tudo acaba por ser mais fácil. Consigo fazer tudo e os meus filhos acreditam na mãe. Giro bastante bem. Regra geral tento sair mais cedo para ir buscar os miúdos à escola. A Mariana tem dez e o Miguel sete. É tudo uma questão de nos organizarmos e sabermos quais são as prioridades. Claro que esta organização não seria possível sem a minha agenda. Sem ela estaria perdida.

Sentimos que o cliente nos dá mais importância assim como também nós temos outra disponibilidade. Em contraponto, o comprador do centro comercial é um cliente de passagem. O cliente do Norteshopping tanto compra lá como compra noutra loja qualquer, por exemplo. Os clientes de loja de rua quando gostam do nosso trabalho tendem a ficar por cá. A concorrência não tem hipóteses convosco aqui? Claro que tem (risos). A cidade de Pombal tem 10 mil habitantes, mas reúne 50 mil no total do concelho, para nove óticas. O problema de Pombal nem é a concorrência em si. Vim para cá há catorze anos e, nesse espaço de tempo, além de vários grupos e pequenas óticas que foram surgindo, as pequenas freguesias aqui em redor foram crescendo. Todas elas, agora, têm uma ótica. As populações tornaram-se mais autónomas e já não têm necessi-

dade de vir a Pombal comprar uns óculos. Para além disso o concelho de Pombal sofreu muito com a crise, cerca de 25/30 por cento da população emigrou à procura de uma vida melhor. Vocês limitam-se a ficar “dentro da loja” ou a vossa ótica também “sai para a rua? Vão ao encontro das pessoas? Fazemos rastreios, fazemos muitas ações de marketing, direct mail. Neste momento temos, nas nossas instalações, a MiniSom às segundas-feiras que representa um aporte de serviço prestado aos clientes, através de uma colaboração com a audiologista. Existe uma grande sinergia entre o cliente que ouve mal com o uso de óculos. Retomando a história do seu percurso profissional. E depois de Pombal? Depois de Pombal, passados seis anos, surgiu Cantanhede. Estive três anos com

É focada, decidida e corajosa… Todas as mulheres têm que o ser hoje em dia, caso contrário nunca chegaria a hora certa para se ter filhos e muito menos um segundo. O essencial passa mesmo por conciliar tudo. Claro que há dias em que se pensa que nem se foi uma boa mãe nem se fez o trabalho que se queria na loja. Às vezes penso nisso mas acredito que isto acontece com todas as pessoas e não só aquelas que trabalham por conta própria. Abrir uma loja MultiOpticas foi uma escolha óbvia? Nunca pensei noutra marca. Acredito na MultiOpticas, faz um excelente trabalho. Não é à toa que, desde que existe o prémio Marca de Confiança, a MultiOpticas foi sempre a escolhida como marca de confiança no setor da ótica. Trabalhamos para os clientes, fazemos para os clientes e acho que esse é o caminho. Adequamos as nossas campanhas os consumidores e temos a sensibilidade para, em alturas de


crise, nos adequarmos às suas dificuldades. A MultiOpticas está sempre na vanguarda de tudo! Foi a pioneira nas consultas gratuitas de optometria e nos preços de entrada, algo que muitas óticas agora praticam.

Para além do trabalho diário, também se dedica à população através de ações de solidariedade social, nomeadamente a que aconteceu dedicada às crianças de Pombal. Como é que se ligou a esta iniciativa? A ação decorreu numa casa de acolhimento de crianças abandonadas/tiradas aos pais por ordem judicial, o Centro de Acolhimento Temporário A Magia dos Afectos, sob a égide da APEPI – Associação de Pais e Educadores para a Infância. A direcção da associação disse-nos qual era a situação mais premente e nós decidimos remodelar e mobilar um quarto de bebés, o Quarto dos Sonhos. Três berços e uma cama, tornaram o quarto mais acolhedor para que os bebés sintam que aquilo é mesmo a casa deles. Vou replicar esta ideia nas restantes lojas que tenho e acabar o ano em pleno por ter feito isto. Acho que todas as empresas locais deviam estar associadas a este tipo de instituições, apadrinhar uma delas. Estamos num contexto socioeconómico difícil. A crise já passou mas ainda existem mui-

Entrevista de Capa | 27 |

Alguns profissionais da área não vêm com bons olhos as consultas gratuitas. Qual é a sua opinião em relação a este assunto? As consultas gratuitas não poderão ser encaradas por parte do consumidor como uma espécie de consulta de “segunda categoria”, isto é, menos profissional? Numa fase inicial acho que a questão era vista desse modo. A MultiOpticas tem, feito um trabalho exaustivo junto do cliente para modificar essa perceção. O facto de ser gratuito é apenas uma forma de se apresentar como uma mais-valia para o cliente, é dinheiro que acaba por poupar numa consulta. No início as pessoas encaravam a gratuitidade de forma leviana, banalizavam-na. Agora não, conseguiu-se passar a mensagem, de forma clara, de que se trata de uma consulta efetuada por uma pessoa licenciada, credenciada. Hoje em dia passamos credibilidade. Tudo isto é fruto de um caminho, mas não se pense que foi percorrido num ano ou dois. Vim para cá há catorze anos e fui a pioneira no campo das consultas gratuitas e hoje todas as óticas têm. A MultiOpticas foi pioneira em ter preço de entrada, aquilo a que chamamos preços-leves destinados à classe média-baixa, e hoje todos têm preço de entrada. Por isso é que eu continuo a confiar na MultiOpticas.

tas pessoas com dificuldades. Estou aqui como empresa mas também passo essa mensagem pelos colaboradores a título pessoal. Quando já estamos há catorze anos numa cidade acho que devemos fazer algo mais do que o simples trabalho a que estamos acostumados. Acredito que só somos verdadeiramente felizes quando fazemos os outros felizes. Este é o meu lema de vida e é essa a razão para me ter associado a esta causa. Quando montámos o quarto foi compensador ver o sorriso de uma criança que disse “o meu quarto está tão bonito!” Para além da ótica, sobra-lhe tempo para mais alguma coisa? Então não sobra?! (risos). Gosto de estar com a minha família; filhos, marido, sobrinhos, gosto de passar férias. Tenho família: pais, irmãos, sobrinhos, amigos… Devia fazer ginástica, gosto muito de ginástica, mas não faço (risos). Gosto de

passear com a minha filha, a minha grande companhia nas compras. Já passou aos seus filhos a paixão pela ótica? À minha filha, que diz que vai ficar com as óticas. Ainda agora, para um trabalho de português do quinto ano, disse que queria ser optometrista e que ia ficar com as lojas da mãe. Ela gosta de vir trabalhar comigo. Desta forma, sinto-me mais segura, já que o meu pai teve que fechar a empresa porque nenhum dos filhos quis ficar com ela. De igual modo, o meu afilhado João também já está integrado neste mundo através de um contributo ao nível da informática. Quanto a meu filho Miguel, o mais pequeno, ainda não se manifestou, mas em tom de brincadeira os meus dois filhos e os meus sobrinhos (João e Pedro) já fizeram a partilha das lojas. Mas a minha filha Mariana diz-me sempre que quer ficar com todas!


Olhar em Português | 28 |

Olhar de Prata

Missão: luxo A Yves Saint Laurent, a Carolina Herrera e a Louis Vitton localizadas na “luxuosa” Avenida da Liberdade têm um novo vizinho. No passado dia 16 de Novembro, a distinta marca lusa Olhar de Prata abriu no 258 daquela artéria lisboeta a sua primeira concept store dedicada a eyewear e acessórios de luxo. A LookVision Portugal foi perceber junto de Tiago Alves, CEO da marca, quais sãos as linhas mestras deste investimento. Texto: Fernando Gonçalves

O mercado de bens de luxo está em crescimento. Qualidade e originalidade alimentam um segmento onde a procura de distinção é um predicado e que agora se expressa numa das principais avenidas da capital através da concept store Olhar de Prata que nasce da ótica mas abarca mais segmentos. “Já há algum tempo que apostamos noutros produtos não óticos, sempre em pequenos nichos de mercado. Nesta nova loja quisemos dar mais

ênfase a esse conceito e sem dúvida que a Avenida da Liberdade é o local ideal para isso”, esmiuçou Tiago Alves. Num espaço onde um luxuoso portefólio recheado a Gucci, Dior, Chanel, Anna-Karin Karlsson, Mykita, Thom Browne, Christian Roth, Celine, Fendi, Miu Miu ou a Tom Ford irão conviver lado a lado com a exclusividade de marcas como a Shamballa, Maybach, Projekt Produkt, Spektre, Karen Walker, Paradis Collection e La Petite Lunette


•• ” J á h á al gu m t emp o q ue a p o s t a mos n ou t r os p r o d ut o s n ã o ó t ic o s , s empr e e m p e q u e n os n ic h o s d e merc a d o. N e s t a n ov a l o ja q uis emo s d a r mais ê n f as e a e s s e c o n c eit o e s em d úvida q u e a A v e n id a d a L ib erd a d e é o local i de al p ar a i ss o ” , es miuç o u Tia g o Alves. ••

da relojoaria, as carteiras e, até, os sistemas de som com os seus headphones numa constante busca e oferta por “produtos diferenciados, exclusivos e trendy, frisa o CEO da empresa lusa. Esta aposta integrada de oferta de produtos de luxo ligados ao universo eyewear pode não se ficar apenas pela Avenida da Liberdade, desde que, nas palavras do responsável, os locais tenham “potencial para este tipo de produto será sempre um projeto possível para o Olhar de Prata.”

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Rouge numa variada gama de coleções eyewear que vão do mais trendy ao mais clássico mas sempre com um grande foco na qualidade e originalidade. “Para além de tudo isto, quem nos procurar encontrará várias peças que são autênticas jóias assim como modelos de edições limitadas”. O espaço 258 da Avenida da Liberdade não se fica pelos óculos. A concept store Olhar de Prata à semelhança das outras lojas da marca, acolhe no seu ecuménico regaço a indústria do calçado,


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Adão Oculista

A1962: Portugal a gostar dele próprio Foi com muita vontade de dar a provar o que de melhor Portugal e os seus criadores têm a dar ao mundo do eyewear que a decana das óticas lusas criou uma coleção que honra os óculos enquanto objeto. A nova coleção já é uma realidade. Chama-se A1962 e a LookVision Portugal foi conhecê-la pela mão de Paula Pinho, uma das responsáveis do grupo portuense Adão Oculista. Texto: Fernando Gonçalves

O mercado livre trouxe consigo novos desafios. A concorrência aumentou e a oferta “encharcou” o mercado esbatendo as idiossincrasias do produto made in. Após a excitação capitalista dos primeiros anos de mercado livre, os governos nacionais perceberam que a base do tecido

produtivo, as pequenas e médias empresas de dimensão, estava em perigo. Nesse domínio assistimos às mais várias campanhas em que é incentivado o consumo de produtos de fabrico nacional. Foi neste processo de reconquista da identidade nacional que a Adão Oculista se lançou,


como nos explicou Paula Pinho: “quando pensamos em fazer uma coleção foi exatamente no pressuposto de que seria uma produção 100 por cento nacional: pensada, desenhada, criada e tornada real por portugueses. Teria de ter uma qualidade acima da média, muito bem desenhada, confortável e bonita. Acetatos e nunca plásticos, lentes e nunca placas, qualidade e identidade. A ideia foi fazer óculos que não estivessem subjugados a nada que não fosse a sua função: óculos criados para ver”. Honrar o objeto “óculos” era o objetivo, tanto que a nossa interlocutora, se pudesse, levaria os da sua marca para uma ilha deserta em detrimento de tudo o resto. Este valor afetivo ajuda a definir uma coleção onde a magia acontece. “Um objeto com este valor tem de ser criado por mestres e eles existem. São as suas mãos que pegam na placa de acetato, dão-lhe forma, dão-lhe brilho, cravam, ajustam, afinam...transformam uma placa num objeto extraordinário. São etapas de magia que reúne o saber dos mestres à precisão do mícron. No fim são óculos. E são assim os A1962. Contam histórias”, frisou a responsável. Histórias que a A1962 conta em cinco atos ou conceitos que respiram Porto por todos os poros: “sim...nem poderia ser de outra maneira ou não me teria apaixonado perdidamente pela coleção. “Pensada, desenhada e produzida por gente do norte, o conjunto compõe-se de cinco conceitos Rabelo, Virtudes, Bombarda, Reitoria e Anémona e cada um traduz os valores destes lugares

ou símbolos da Invicta. Bombarda traduz a irreverência das pessoas ligadas às artes; Virtudes é a linha mais feminina; Reitoria reflete cultura; Rabelo dedica-se ao clássico e Anémona é a linha mais teen. Quem conhece o Porto identifica de imediato as peças com os nomes. A quem não conhece, contamos”, esmiuçou Paula Pinho. Histórias tão apetecíveis para portugueses e estrangeiros que a primeira edição de 200 peças acabou esgotada em pouco mais de quinze dias e uma segunda edição já está em marcha. Apesar do sucesso, Paula Pinho não faz planos a longo prazo ou pensa em internacionalização, e nem mesmo “o facto dos turistas adorarem as peças por serem feitas em Portugal e as imagens, associadas às peças, venderem por si” a leva a embandeirar em arco. Apesar de tudo, deixa a crença de que a coleção possa ir muito longe pois “quando acredito num projeto agarro-me a ele como se a minha vida disso dependesse”, acrescentou. Não ser sempre pouco com medo de ser inteiro é uma metáfora difícil de consubstanciar em realidade. Será assim tão complexo construir-se por inteiro? “É muito fácil quando temos o privilégio de trabalhar com uma equipa que acredita no nosso projeto e são os melhores naquilo que fazem como Marta Teixeira, Hugo Macedo, Mário Teixeira e toda a equipa da Adão Oculista. Quando temos ao nosso lado pessoas assim, agarramos aquilo que somos e deixamos de ser aquilo que os outros querem que sejamos”, concluiu Paula Pinho.

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•• ”Quando pensam os em faz er uma coleçã o foi ex atamente no pressuposto de que s e ri a uma pr odução 1 0 0% por cento nacional: pensada, desenhad a , criada e tor nada re a l p or por tugueses. Ter ia d e ter uma qualidade aci m a da média, muito be m desenhada, confor t á v e l e bonita” ••


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Opticalia Matosinhos

primeira ótica a graduar em 3D Abriu em 2014 e daí para cá tem apostado numa oferta caracterizada pela excelência e inovação e, agora, acaba de tornar-se a primeira ótica em Portugal a implementar tecnologia 3D durante o processo de graduação. Texto: Fernando Gonçalves

Maria Castro lidera uma das óticas de referência na zona de Matosinhos e a prova disso é a constante aposta na tecnologia. Esta Opticalia é a primeira ótica em Portugal a graduar em 3D. Na base desta avançada ferramenta encontra-se o inovador sistema de refração binocular Paskal 3D, sob a chancela Tematica Software, que dispõe de mais de 80 optótipos diferentes e inclui uma série standard de provas agrupadas em dez categorias o que dá

ao profissional de saúde a possibilidade de criar os seus próprios testes. Em termos mais específicos, este vanguardista processo de graduação permite que o paciente veja imagens independentes para cada olho, algo que se realiza mediante uma separação com o forópetro ou óculos de prova através de filtros de polarização circular. Esta novidade, que Maria Castro diz permitir “uma diferenciação inovadora” vem juntar-se a recursos de vanguarda já existentes na ótica como o sistema de medição de dados óticos portátil, através de um IPad, ou o revolucionário sistema de gestão de ótica que veio otimizar todos os recursos da Opticalia Matosinhos. Uma ótica irrequieta que, como afirma a sua responsável máxima, ficará ainda mais buliçosa com a soma do Paskal 3D. “De todos, é o mais revolucionário sistema e vem quebrar, em muito, a monotonia do consultório e incutir a verdadeira dinâmica às nossas consultas”.


A marca de contactologia pertencente ao portefólio Intitutoptico lançou no mercado uma nova gama de lentes mensais capazes de garantir um maior conforto e tolerância. Tudo isto graças a uma maior percentagem de hidratação na sua composição. Texto: Fernando Gonçalves

As mais de 180 óticas dispersas por todo o território português contam, com uma nova solução de contactologia em que a aposta no conforto e tolerância dos utilizadores de lentes mensais sai reforçada. Desenvolvidas pela Opticare, as novas Opticare 55uv SiHi são a mais recente prova da determinação da marca em conseguir juntar excelência e inovação num só produto. Com uma composição de 55 por cento de água, as novas lentes não necessitam da utilização de tratamentos de superfície, de que as gotas de hidratação ou lágrima artificial são exemplo, para que sejam mais confortáveis. A esta maior percentagem de hidratação soma-se uma constituição em que o silicone hidrogel reina, potenciando uma maior oxigenação e hidratação. Ou seja, 98 por cento do oxigénio chega à

córnea numa garantia de maior tolerância ao utilizador e uma maior durabilidade destas lentes de contacto. Crème de la crème, as Opticare 55uv SiHi possuem uma proteção UV Classe 1, que bloqueia mais de 90 por cento dos raios UVA e 99 por cento dos raios UVB. Na base deste desenvolvimento made in Opticare esteve a procura por um produto de elevada qualidade que fosse ao encontro das necessidades do cliente como nos explica Paulo Arromba, optometrista, gerente do Institutoptico e responsável pela área de marketing.“Procuramos integrar na Opticare produtos de elevada qualidade, os que reúnem características altamente biocompatíveis com os olhos dos pacientes, que apresentam as últimas novidades em tecnologia e que, por isso, são os mais confortáveis e seguros.”

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Institutoptico Opticare proporciona conforto e tolerância


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Multiopticas

abre sorrisos de norte a sul Vinte e quatro de novembro e sete de dezembro de 2017, duas datas que irão ficar gravadas na memória de dezenas de crianças em Pombal e no Porto através da MultiOpticas e do grupo GrandVision. Em Pombal a ação de responsabilidade social a cargo da MultiOpticas e da sua franquiada, Cristina Picotês, permitiu a renovação de um quarto numa casa abrigo para crianças. Paralelamente, a GrandVision, grupo a que pertence a ótica portuguesa, proporcionou às crianças que residem na Fundação Ronald McDonald uma festa de Natal. Duas ações que contaram com a presença da LookVision Portugal e um objetivo concretizado: abrir sorrisos na face de crianças em situação difícil. Texto: Fernando Gonçalves

“O caminho para se conseguir a felicidade é fazer as outras pessoas felizes e será sem dúvida a melhor recompensa de viver”. As palavras são de Cristina Picotês, gerente da MultiOpticas de Pombal e uma das responsáveis pelo projeto Quarto dos Sonhos e mostram a satisfação de alguém que acredita, como nos confidencia, “só somos verdadeiramente felizes quando fazemos os outros felizes”. Tendo por base o apoio à instituição Centro de Acolhimento Temporário A Magia dos Afectos sob a égide da APEPI – Associação de Pais e Educadores para a Infância, a MultiOpticas arregaçou as mangas e começou os trabalhos naquele que se tornou um quarto onde devem nascer os sonhos de crianças em situações de perigo, provenientes do distrito de Leiria. Três novos berços, uma cama e uma nova decoração foram os aspetos mais visíveis de

uma transformação que, de acordo com Rui Borges, CEO da GrandVision, faz parte de uma “política de responsabilidade social transversal a todo o grupo e que pomos em prática já ao longo de vários anos” com um particular enfoque nas crianças. “Investir nas crianças é investir no futuro”. Uma afirmação que Teresa Pereira da Silva, presidente da APEPI corrobora mostrando-se visivelmente comovida pela iniciativa MultiOpticas que se revela “uma mais-valia” para a instituição e faz “a diferença ao proporcionar um ambiente acolhedor para que as crianças acolhidas possam sentir-se mais felizes, Foi um dia mágico”. GrandVision solidária também no Porto “Em dezembro desenvolvemos uma ação muito importante no Porto com a Fundação Ronald McDonald


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onde conseguimos o apoio de várias outras empresas de outros setores para fazermos nascer algo importante”. 160 quilómetros percorridos com gosto e parceiros alinhados com o apoio prestado como afirma o CEO. Entre eles estão a Artefacto, IKI Mobile, More Results e a Green Media para dar às crianças que estão a receber tratamento hospitalar no IPO do Porto e no hospital de São João e se encontram a residir, temporariamente, na Casa Ronald McDonald, um dia diferente passado em família. A ação contemplou a realização de rastreios visuais gratuitos e oferta de óculos graduados a estas crianças e respetivas famílias para além de uma palestra motivadora corporizada pelo atleta paralímpico Jorge Pina sob o tema Ganhar na Adversidade. O orador mostrou aos presentes que, mesmo quando tudo parece ruir à nossa volta, há sempre uma janela que se abre a novas oportunidades.

“É muito gratificante colaborar com uma instituição que desenvolve uma ação de inegável contributo para a comunidade. Conscientes das nossas responsabilidades sociais, estamos à disposição da Fundação Infantil Ronald McDonald para, no que for possível, ajudar a concretizar os seus programas solidários”, afirmou Rui Borges durante a iniciativa. Isabel Aragão, responsável pela gestão da casa vincou ainda que “nada é mais difícil para um pai ou uma mãe do que ver o seu filho a sofrer com uma doença grave.” A representante da instituição realçou também a importância da presença de empresas como a GrandVision, a Artefacto, a More Results, a Greenmedia e a IKI Mobile com uma visão estratégica de dar à comunidade parte do que recebem dela” e, assim, poderem ajudar a fundação “a conseguir proporcionar bem-estar a estas famílias num período tão adverso das suas vidas”.


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Portal Visual

Humanity Eyes: o portal para uma nova visão A internet assume-se, cada vez mais, como a “maternidade” por excelência de projetos inovadores. No caso do setor da ótica, o mais recente exemplo desta geração de empreendedores dá pelo nome de Portal Visual e assume-se como a ponta-de-lança de uma nova forma de oferta de produtos para a saúde visual, onde se incluem a vanguardista e competitiva marca Humanity Eyes. Fomos conhecê-la com a ajuda do responsável português, Jorge Melo. Texto: Fernando Gonçalves

O advento do mundo digital trouxe consigo novos desafios à interacção entre os seres humanos e as suas relações com o meio que os rodeia. Extensão do referido anteriormente, os hábitos de consumo do denominado “nativo digital” também se apuraram sendo a sua satisfação desígnio de muitas empresas a operar nas mais diversas áreas de negócio, um futuro a que a ótica também não escapa. Neste campo específico encontramos na plataforma multiproduto Portal Visual um exemplo de como este setor se tem adaptado a consumidores e profissionais cada vez mais exigentes e sem tempo, ou dinheiro, a perder. O nosso interlocutor Jorge Melo é o responsável português pelo Portal Visual que, ao seu já extenso rol de produtos óticos, acaba de adicionar, em parceria com o Grupo Essilor, a futurista marca de lentes Humanity Eyes. As apresentações ficam a seu cargo. “A Portal Visual é uma plataforma multiproduto, inovadora pela forma como chega ao mercado e que se caracteriza por deter uma rede comercial e de serviço

de apoio a clientes tradicionais, através da página online em www.portal-visual.com, à disposição dos óticos 24 horas por dia, onde podem fazer as suas compras diárias de lentes de contacto, líquidos de manutenção, óculos de sol e prescrição, acessórios de oficina, enfim, tudo o que os óticos e uma ótica necessitam no seu dia-a-dia”. Numa oferta onde já se destacavam as coleções próprias Antonio Miro, Miro Jeans, Alternative Barcelona, Monsine, Papi Mundi e a linha de contactologia, ProLens, a empresa entendeu ter chegado a hora de desenvolver lentes oftálmicas que fossem, simultaneamente, competitivas e de alta qualidade respondendo, deste modo, à


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necessidade dos óticos de aumentarem a rentabilidade do seu negócio sem negligenciarem a saúde visual dos seus clientes. Como fazê-lo, a quem se dirigir? “Para tal ser possível, a primeira opção foi apresentar o nosso projeto ao líder mundial nesta área, e nesse sentido reunimos com o Grupo Essilor , explica-nos Jorge Melo. Desafio apresentado, desafio aceite e assim nasceu a Humanity Eyes, “uma marca que quer ganhar quota de mercado com uma imagem forte, de tecnologia e futurismo, absolutamente ímpar tendo em conta a sua origem inigualável”, sublinha. A gama Humanity Eyes, lentes monofocais e progressivas fabri-

cadas em free-form de alta definição, é extensa e os tratamentos que disponibiliza altamente personalizados em função da atividade e anatomia do usuário. Neste campo específico saltam à vista as SHMC Blue, lentes que neutralizam por efeito de reflexão uma parte da radiação de luz azul emitida pelos dispositivos digitais. As lentes foto-cromáticas Transitions Xtractive criadas a pensar em profissionais com muita atividade no exterior ou as também foto-cromáticas Signature, lentes Chromea 7 desenharam-se para se adaptarem rapidamente à transição do interior para o exterior e escurecerem por completo sob a luz do sol. Opções variadas que podem ser consultadas, na íntegra, na página da marca/projeto Humanity Eyes em www.humanityeyes.com, através do registo como cliente no site da Portal Visual ou consultando, via mail/telefone, a rede de comerciais e os serviços de apoio ao cliente da Portal Visual. Para além destas formas, “há ainda, toda uma equipa multidisciplinar ao serviço dos nossos clientes, tornando fácil e emocionante a experiência com todos os nossos produtos, em particular as nossas lentes Humanity Eyes”, adiciona o responsável. Apesar da precoce “idade” da marca, Jorge Melo finaliza a conversa que manteve connosco desvelando uma novidade para a nova marca de lentes oftálmicas: “a partir de janeiro de 2018, daremos, também, a possibilidade de se poder adquirir as lentes Humanity Eyes com biselado remoto, algo que, cada vez mais, se apresenta como uma solução que vai ao encontro das necessidades dos óticos mais modernos e eficientes.”


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Philippe V “A alma que vê beleza

caminha bem acompanhada” No mote que serve de cartão de apresentação à Philippe Vergez reza algo como “a alma que vê a beleza não deve caminhar sozinha.” Uma solidão cada vez menos só com o lançamento de oito novos modelos de armações e a coleção limitada Sterling Silver onde a pura prata esterlina e as pedras preciosas se unem de forma simbiótica para produzirem os mais elegantes produtos de eyewear. Texto: Fernando Gonçalves

Philippe Vergez e o seu “companheiro de armas” Thierry Halbroth continuam apostados em fazer a revolução através das suas coleções. Em cada peça subsiste um individuo, uma personalidade. É desta forma que encaram a criação de eyewear. É desta rebelião contra um sistema uniformizador que surgem oito novos modelos e uma coleção que eleva os óculos a um estatuto de obra de arte, a Sterling Silver

Limited Edition. Esculpidos à mão pelos melhores artesãos nipónicos na arte do eyewear os novos óculos de sol, Philippe V vêm com armações em titânio japonês, exceto o WN9, lentes Essilor Sun Solutions com tratamento Quarz e oito camadas antirreflexo. Estas últimas caraterísticas não são aplicáveis nos novos modelos X9, X10 e X11. Entre esta panóplia de cor regada a ouro, prata, preto, tartaruga e pérola branca


nas mais diversas combinações, destaca-se o modelo WN 7 que se destina a uma mulher de instintos fortes e gosto pela aventura e que sonha, à semelhança de Michelle Pfeifer, transformar-se numa verdadeira catwoman. Continuando no feminino, a Philippe V revoga, por momentos, o titânio japonês que lhe serve de base à maioria dos novos modelos e aventura-se nas armações em acetato e aço inoxidável dos inesquecivelmente sexy WN 9. Este metal nobre é reatado no N 11, o modelo de “estimação” do co-fundador e criador da marca Thierry Halbroth que transportam em si a génese da criatividade. Se o lado mais sedutor da mulher foi despertado com o WN 9, no homem o mesmo sucede com os N 12 que nascem para redefinir o estilo aviador numa estrutura 100 por cento puro titânio, estrutura que serve na perfeição o magnetismo dos N 13, comprometidos em fazer com que as luzes da ribalta recaiam sobre os seus portadores.

Quando a pura prata esterlina encontra as pedras preciosas então é Sterling Silver Limited Edition, um coleção limitada onde a arte de esculpir eyewear com o selo Philippe V é posta à prova do tempo e da competência. Se no ramo da competência, os anos e as peças concebidas podem falar por si, o teste à resistência ao tempo foi um pouco mais duro dado a prata ser um metal com uma forte tendência para oxidar. A vitória foi conseguida através de tratamentos que envolveram revestimentos especiais, polimentos e um rigoroso processo de duplo chapeamento em que a uma camada de prata se sobrepunha uma outra camada de prata branca que preserva a cor e o aspeto original da prata e a preservarão da oxidação. Processos que se mantiveram longe de qualquer linha de montagem, ou seja, 100 por cento feitos à mão. Contudo, às novas peças de eyewear ainda lhe faltavam as pedras preciosas. Apesar de imagem de marca das criações Philippe V, a adição de pedras preciosas a uma coleção que se destina ao público masculino devia obedecer a um critério importante quando se juntam homens e pedras preciosas na mesma frase: discrição. Esta caraterística foi conseguida com recurso ao diamante negro. Escolhidos pela sua opacidade, cor e significado, o diamante negro ressoa positividade, criatividade e pureza dando, de igual modo, a quem o utiliza, a capacidade de observar verdades interiores através da comunicação espiritual.

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•• Q u an do a p ura p ra t a e s t e r l i n a e n c o n t ra a s p e dr as p r e c io s a s en t ã o é S t e r l i n g S i l v er L imit ed Edi t i on , u m c o l eç ã o lim i t ada on d e a a rt e d e e s c u l p i r e y e w ea r c o m o s e l o P h i l i p pe V é p o s t a à p r ov a do temp o e d a com p e t ê n c ia . ••


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Roundten

A vitória dos nerds em dez rounds Cansados de escolher entre óculos de baixa qualidade ou demasiado caros para as suas bolsas, um grupo de empreendedores chegou à Roundten, uma marca que acaba de lançar no mercado a nova coleção Theorem. São sete modelos em que se exalta o lado sexy do conhecimento. Texto: Fernando Gonçalves

Nascida em 2016 pelas mentes criativas de Marcelo di Benedetto e Iván Ricart e uma equipa de designers onde despontam Eva Conessa, Andrés Travi ou Elda Farran, a Roundten entrou no mercado eyewear com o objetivo de providenciar óculos de qualidade a preços controlados como é o caso da nova coleção Theorem. “Um dia, os nerds irão conquistar o mundo”, é o mote das novidades, uma conquista que se dá em dez rounds e que garante elevar o conhecimento e aqueles que a ele se dedicam a um novo patamar de sexyness. Em formato semi-rimless ou rimless, os novos unissexo Morley, Shannon, Tales, Gaus, Godel, Ruffini e Fourier são, à semelhança das outras peças da marca, super resistentes e facilmente personalizáveis. Isto só é possível porque

não possuem parafusos ou soldas o que permite a “atuação” do Roundten Customization Kit. A estas vantagens juntam-se ainda a flexibilidade. que provém da aplicação do inovador Flextal, aço inoxidável com alto teor de carbono que lhes dá garantia anti-corrosão, uma maior maneabilidade, resistência contra impactos e altas temperaturas, bem como um grau de higiene superior. Flextal que, na estrutura dos Roundten anda de maõs dadas com a poliamida, resultando nuns óculos com apenas 20 gramas de peso. Preço controlado, leveza, robustez, adaptabilidade, inovação, design, flexibilidade, personalização, fácil transporte e lentes antirreflexo e anti-riscos em poliamida são os “dez assaltos” em que os nerds Theorem assentam a sua superioridade.


uma revolução no mundo das lentes em dois capítulos EnRoute num primeiro capítulo e as Maxxee, Balansis, Lifestyle 3 e Lifestyle 3i num segundo momento são a imagem da revolução que a Hoya está a levar a cabo no domínio das lentes progressivas e unifocais. Texto: Fernando Gonçalves

A marca de origem japonesa está preocupada com as condições de visibilidade que os condutores enfrentam na estrada. Neste sentido, e porque a segurança rodoviária é uma temática da maior importância, a Hoya acaba de lançar as novas lentes EnRoute, coleção que ainda vem com o plus EnRoute Pro, lentes desenhadas para as necessidades específicas dos condutores profissionais. Minimizadoras da tensão na visão, as novas lentes reduzem drasticamente o deslumbramento e os reflexos ao mesmo tempo que melhoram o contraste e a perceção do brilho. Isto leva a uma experiência de condução mais confortável e segura. Esta nova dimensão de qualidade foi conseguida combinando um desenho de lente unifocal, ou progressiva premium, com um filtro especialmente desenvolvido para os reflexos e um outro opcional para melhorar o contraste. Estes features são levados mais além na versão Pro, modelo que vem com um filtro adicional e um desenho de lente que tem em conta tanto a visão do usuário como a distância de visão ao painel de instrumentos. Depois de revolucionar a forma como o condutor vê a estrada, a Hoya vai ao encontro de onde esse condutor vem, para onde vai e o que faz. Pensadas e melhor executadas, as

novas lentes progressivas nos moddelos Maxxee, Balansis, Lifestyle 3 e Lifestyle 3i adaptam-se ao estilo de vida “desse condutor”, seja ele atleta, nativo digital ou um viajante ávido de aventura. Lentes e respetivos modelos que surgem mais dinâmicos, com desenhos mais fáceis de explicar de prescrever e de adaptar aos novos tempos. E seguindo as tendências, o catálogo oficial da Hoya fará desaparecer os modelos Scope TF, Summit TF, LifeStyle V+ e LifeStyle V+ X-Act mas que se manterão disponíveis até 31 de dezembro de 2017.

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Hoya


Outros Olhares | 42 |

MIDO 2018 Password: inovação A marcha inexorável do tempo deixa-nos à porta da 48ª edição da carismática e grandiosa MIDO, Milano Eyewear Show. Entre 24 e 26 de fevereiro de 2018, as portas da Fieramilano abrirse-ão novamente ao que de melhor o mundo do eyewear tem a oferecer numa montra onde a palavra-chave será a inovação. Texto: Fernando Gonçalves

Depois de bater recordes de assistência e representação na feira deste ano, a MIDO 2018 já entrou em velocidade de cruzeiro para a sua edição quarenta e oito, uma edição subjugada ao leitmotiv inovação. “Esta edição dará corpo ao entusiasmo, ideias e projetos onde a inovação seja palavra de ordem. Num setor em constante evolução, onde as empresas avant-garde em termos de investigação e desenvolvimento procuram uma permanente reinvenção, de forma criativa e audaciosa, a nossa oferta não poderia ser distinta”, explica Giovanni Vitaloni, presidente da MIDO. Dentro desta forte aposta no futuro, a organização levará a cabo a apresentação do OMO-Optical Monitor, uma investigação que se preocupou em traçar os hábitos e perfis de consumidores de produtos de eyewear em todo o mundo e onde se pode perceber, a título

de exemplo, um crescimento na procura de óculos de sol por parte dos europeus. De modo a integrar estas questões de um ponto de vista sociocultural, a MIDO convidou Francesco Morace, investigador do Future Concept Lab, para dar aos criativos presentes um insight sobre que tipo de referências e conceitos são mais trendy no universo da ótica. Para além desse enfoque, o evento do próximo ano entregará aos profissionais um pavilhão MORE! com uma área de exposição ainda maior do que em 2017, um local que também será a casa-mãe da MIDO-TECH, espaço de excelência para os fabricantes de máquinas e ferramentas óticas apresentarem as suas últimas inovações. A MIDO-TECH funcionará em simbiose com a criativa Lab Academy, ninho onde habitarão os novos e debutantes designers e start-ups. A tudo isto há, ainda, a somar os prémios.


Almoço de Natal solidário juntou CECOP e Hoya em prol das vítimas dos incêndios Após o lançamento do já habitual concurso de montras de Natal e do anúncio de um crescimento no número de sócios fidelizados no mercado nacional, o grupo multinacional de óticas independentes juntou-se à marca de origem japonesa para um almoço de Natal solidário para com as vítimas dos incêndios no Grande Hotel do Luso. Texto: Fernando Gonçalves

Como vem sendo habitual ao longo dos últimos anos, a CECOP, grupo multinacional de óticas independentes, reuniu os seus associados para um almoço de Natal no Grande Hotel do Luso que foi marcado pelo cariz solidário e a que se juntou o partner especialista em lentes oftálmicas, Hoya. A escolha do local do evento deste ano não foi feita ao acaso. Localizado numa das zonas do país mais afetadas pelos catastróficos incêndios de agosto e outubro, o Luso e o seu emblemático Grande Hotel serviram de embaixada a uma missão que visou incentivar a economia local e recolher, com o auxílio dos associados CECOP presentes, alimentos, roupas e brinquedos que mais tarde distribuíram pelas famílias mais carenciadas. Esta ação vem somar-se a um conjunto de outros projetos de cariz benemérito que o grupo de óticas independentes promove durante todo o ano. Entre estes, o papel de destaque vai para aqueles que implicam a doação de produtos a organizações que levam a cabo labores solidários para os mais necessitados.

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CECOP


Optometria | 44 |

Estudo Gallileo

Avaliação da satisfação do paciente após adaptação com AIR OPTIX® plus HydraGlyde Texto: Helena Neves – Practice Performance Consultant (Alcon Vision Care), Rui Ramoa - Practice Performance Consultant (Alcon Vision Care), Vânia Figueiredo – Professional Customer Developer (Alcon Vision Care)

São diversos os fatores que podem ter influência direta sobre o conforto na utilização de lentes de contacto (LC), sendo um deles a humectabilidade da superfície da LC. A humectabilidade na superfície da lente de contacto refere-se à capacidade do filme lacrimal para se distribuir e se manter uniforme sob as superfícies anterior e posterior da LC. O filme lacrimal sofre alterações com a inserção de uma LC, alterações na componente lipídica, aquosa e de mucina afetam a sua estabilidade, tornando-o mais vulnerável a distúrbios e evaporação, particularmente em indivíduos com olho seco.1,2 A compatibilidade entre a superfície da LC e a película lacrimal é essencial para reduzir a secura ocular e o desconforto, que são as principais razões para insatisfação e abandono do uso de LC. Apesar do avanço e desenvolvimento de novos materiais de LC e sistemas de manutenção, a secura ocular e o desconforto continuam a ser relatados por cerca de 30-50 por cento dos usuários de lentes, particularmente ao final do dia de utilização.3-7

Como resultado, essa mesma percentagem de usuários irá, em algum momento, interromper o uso da LC 8-10 e 25 por cento deles abandonar a utilização.10 Uma boa interação da superfície da LC com a película lacrimal permite que esta se espalhe uniformemente na superfície da LC, garantindo uma maior estabilidade visual e melhor qualidade ótica.11 A destabilização do filme lacrimal pode também ocorrer devido à deposição de lípidos, o que pode reduzir a humectabilidade e ter impacto no conforto com a lente.12,13 Para tornar a LC mais resistente a depósitos e permitir uma melhor estabilidade do filme lacrimal, são utilizadas tecnologias que permitem que a lente tenha um tratamento de superfície. A tecnologia SmartShield®, exclusiva das lentes de contacto mensais AIR OPTIX®, cria uma camada protetora na superfície da LC que atua como uma barreira para ajudar a proteger as lentes da deposição de depósitos, sobretudo lipídicos,14-17 durante todo o mês (figura 1),18 minimizando as áreas de exposição de silicone, promovendo a estabilidade do filme lacrimal.19,20


A avaliação do paciente era realizada numa escala discreta com cinco níveis sendo: Muito Pobre (1), Pobre (2), Neutro (3), Bom (4) e Muito Bom (5). Na figura 3 estão representados os resultados de satisfação dos pacientes em relação aos diferentes tópicos abordados, após adaptação da lente AIR OPTIX® plus HydraGlyde. Figura 1: Adsorção de lípidos com várias lentes de contacto. ^ Marcas registadas são da propriedade dos respetivos proprietários

Para além dos tratamentos de superfície, agentes humectantes podem ser adicionados no fabrico da LC. A matriz Humectante HydraGlyde® é um agente que tem a finalidade de aumentar a retenção da humectabilidade na superfície da LC.16,17 Na figura 2 observamos que, efetivamente, a LC AIR OPTIX® plus HydraGlyde mantém um menor ângulo de contacto, desde a colocação até passadas 16 horas de utilização, indicando um índice superior de retenção da humectabilidade na superfície da lente.16,17

Novos usuários de lentes de contacto (106 pacientes) Muito Bom

Bom

Conforto inicial

32%

47%

79% 4,06s

Conforto Durante todo o dia

35%

47%

82% 4,15s

Qualidade de visão

49%

48%

97% 4,45s

Facilidade de manuseamento

47%

43%

91% 4,36s

Usuários prévios de lentes de contacto (208 pacientes)

Figura 2: Ângulo de contacto medido com várias lentes de contacto. ^ Marcas registadas são da propriedade dos respetivos proprietários

Um dos fatores que pode conduzir o profissional da visão a optar por adaptar uma determinada LC em detrimento de outra, é a perceção subjetiva que os seus pacientes manifestam com a LC. Com o objetivo de avaliar a satisfação subjetiva do paciente com as lentes AIR OPTIX® plus HydraGlyde (AOH), foi realizado um estudo cuja metodologia e resultados se encontram descritos abaixo. Para tal, a empresa GALILEO Business Consulting (Monterrey, NL, Mexico), que se dedica à realização de estudos de mercado, implementou em Portugal, a pedido da Alcon, uma pesquisa para auferir a satisfação dos pacientes após a adaptação com AIR OPTIX® plus HydraGlyde. No total, participaram no estudo 33 profissionais da visão, 314 pacientes, 106 novos usuários (34 por cento) e 208 usuários prévios (66 por cento) (ALCON 28 por cento, B+L 5 por cento, COOPERVISION 21 por cento, J&J 12 por cento). Foi criado um questionário específico que foi enviado, entre novembro de 2016 e março de 2017. O questionário, preenchido inicialmente pelo profissional da visão, descrevia o perfil do paciente (usuário prévio ou novo usuário). No caso de um usuário prévio, era registado o nome da LC que estava a utilizar pré-estudo). A avaliação subjetiva do paciente registada tinha em conta os seguintes tópicos pós adaptação: - Conforto Inicial após adaptação; - Conforto Geral ao longo do dia; - Qualidade de Visão; - Facilidade de Manuseamento; - Satisfação Geral.

Bom

51%

36%

88% 4,37s

Conforto Durante todo o dia

49%

41%

90% 4,33s

Qualidade de visão

63%

Facilidade de manuseamento

63%

31% 35%

94% 4,55s 98% 4,61s

Figura 3: Resultados dos questionários realizados a 314 pacientes adaptados com AIR OPTIX® plus HydraGlyde, em relação a conforto inicial, conforto durante todo o dia, qualidade de visão e facilidade de manuseamento.

O conforto inicial, para 79 por cento dos novos usuários e 88 por cento dos usuários prévios foi classificado como Muito Bom (5) ou Bom (4). O conforto ao longo do dia , para 82 por cento dos novos usuários e 90% dos usuários prévios foi classificado como Muito Bom (5) ou Bom (4). O conforto inicial nos novos usuários pode estar influenciado pelo facto de ser a primeira vez que colocam uma LC e, como tal, estarem mais alerta para sensações de corpo estranho que possam surgir. A qualidade de visão foi classificada como Muito Boa (5) ou Boa (4) por 97 por cento dos novos usuários e 94 por cento dos usuários prévios. A melhor avaliação por parte dos novos usuários, poderá dever-se a melhorias na qualidade ótica proporcionada pela LC ou até ao maior campo de visão proporcionado em relação ao método de compensação utilizado anteriormente.

Optometria | 45 |

Muito Bom Conforto inicial


A facilidade de manuseamento foi classificada como Muito Boa (5) ou Boa (4) por 91 por cento dos novos usuários e 98 por cento dos usuários prévios. Em geral, mais de 80 por cento dos pacientes classificam a lente AIR OPTIX® plus HydraGlyde num nível Muito Bom (5) ou Bom (4) em todos os critérios. Para além da opinião do paciente, foi registada a opinião do profissional da visão em relação à sua satisfação geral com a adaptação da lente AIR OPTIX® plus HydraGlyde (Figura 4). O nível de satisfação após adaptação da lente AIR OPTIX® plus HydraGlyde é descrito como: - Novos Usuários de LC: 88 por cento dos pacientes e 93 por cento dos Profissionais com nível de satisfação Muito Bom (5) ou Bom(4); - Usuários Prévios de LC: 91 por cento dos pacientes e 94 por cento dos Profissionais com nível de satisfação Muito Bom (5) ou Bom(4). O nível de concordância entre profissionais e pacientes é bastante elevado. Intenção do profissional da visão de adaptar AOHG como primeira opção em futuras adaptações

Muito Provável

Provável

Improvável

Muito Improvável

30%

3%

Optometria | 46 |

Figura 4: Resultados relativos à intenção dos profissionais da visão de considerarem a LC AIR OPTIX® plus HydraGlyde como primeira opção para futuras adaptações de LC.

Os resultados obtidos demonstram que as lentes de contacto AIR OPTIX® plus HydraGlyde apresentam níveis muito elevados de satisfação na perceção subjetiva dos pacientes, quer sejam novos usuários de LC ou usuários prévios. Inclusivé para os já usuários de LC, o conforto inicial após a adaptação da lente, o conforto ao longo do dia e a facilidade de manuseamento apresentam resultados mais elevados do que em novos usuários. Com base nestes resultados, conclui-se que a LC AIR OPTIX® plus HydraGlyde cumpre todos os objetivos associados à satisfação do usuário, representando uma opção segura para o profissional da visão, como primeira eleição de lente de contacto a adaptar. REFERÊNCIAS : 1. Gonzalez-Meijóme J.M., Parafita M.A., Yebra-Pimentel E., Almeida J.B. Symptoms in a population of contact lens and noncontact lens wearers under different environmental conditions. Optom Vis Sci. 2007;84:296–302. 2. Gonzalez-Garcia M.J., Gonzalez-Saiz A., de la Fuente B. Exposure to a controlled adverse environment impairs the ocular surface of subjects with minimally symptomatic dry eye. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2007;48:4026–4032.

3. Riley C., Young G., Chalmers R. Prevalence of ocular surface symptoms, signs, and uncomfortable hours of wear in contact lens wearers: the effect of refitting with daily-wear silicone hydrogel lenses (senofilcon a) Eye Contact Lens. 2006;32:281–286. 4. Nichols J.J., Sinnott L.T. Tear film, contact lens, and patient-related factors associated with contact lens-related dry eye. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2006;47:1319–1328. 5. Guillon M., Maissa C. Dry eye symptomatology of soft contact lens wearers and nonwearers. Optom Vis Sci. 2005;82:829–834. 6. Guillon M., Styles E., Guillon J.P., Maissa C. Preocular tear film characteristics of nonwearers and soft contact lens wearers. Optom Vis Sci. 1997;74:273–279. 7. Brennan N.A., Efron N. Symptomatology of HEMA contact lens wear. Optom Vis Sci. 1989;66:834–838. 8. Pritchard N., Fonn D., Brazeau D. Discontinuation of contact lens wear: a survey. Int Contact Lens Clinic. 1999;26:157–162. 9. Weed K., Fonn D., Potvin R. Discontinuation of contact lens wear. Optom Vis Sci. 1993;70:140. 10. Dumbleton K., Woods C.A., Jones L.W., Fonn D. The impact of contemporary contact lenses on contact lens discontinuation. Eye Contact Lens. 2013;39:93–99. 11. Amir Asharlous, Ebrahim Jafarzadehpur, Ali Mirzajani, Mehdi Khabazkhoob, Samira Heydarian, Ali Taghipour, Tear Deformation Time and optical quality in eyes wearing silicone hydrogel contact lenses, In Journal of Current Ophthalmology, Volume 28, Issue 4, 2016, Pages 226-227, 12. Lemp J, Kern J. A comparison of real time and recall comfort assessments. Optom Vis Sci. 2016; 93: E-abstract 165256 13. 7. Tighe BJ. A decade of silicone hydrogel development: surface properties, mechanical properties, and ocular compatibility. Eye Contact Lens. 2013; 39(1)4-12. 14. Nash W, Gabriel M, Mowrey-Mckee M. A comparison of various silicone hydrogel lenses; lipid and protein deposition as a result of daily wear. Optom Vis Sci. 2010;87:E-abstract 105110. 15. Nash WL, Gabriel MM. Ex vivo analysis of cholesterol deposition for commercially available silicone hydrogel contact lenses using a fluorometric enzymatic assay. Eye Contact Lens. 2014;40(5):277-282. 16. Alcon data on file, 2014. 17. In vitro study over 16 hours to measure wetting substantivity; Alcon data on file, 2015. 18. Eiden SB, Davis R, Bergenske P. Prospective study of lotrafilcon B lenses comparing 2 versus 4 weeks of wear for objective and subjective measures of health, comfort, and vision. Eye & Contact Lens. 2013; 39(4): 290-294. 19. Rex J, Perry S, Lemp J, Maissa CA. Concentrations of silicon at the surface of silicone hydrogel contact lenses. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2015; 56:E-abstract 6099. 20. Guillon M, Maissa C, Wong S, Patel K, Lemp J. Tear film dynamics over silicone hydrogel contact lenses with different lipid deposition profiles. Optom Vis Sci. 2014;91:E-abstract 145196.

As lentes de contacto AIR OPTIX® AQUA são dispositivos médicos para correção de miopia, hipermetropia, presbiopia e astigmatismo e as lentes de contacto AIR OPTIX® plus HydraGlyde® são dispositivos médicos para correção de miopia e hipermetropia. Para utilização de acordo com o determinado por um profissional da visão. Leia cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização. ©2017 Novartis. Alcon Portugal-Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda. Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, n.º 10E Taguspark 2740-255 Porto Salvo. NIPC.501251685 Helena Neves – Practice Performance Consultant “Alcon Vision Care”

Rui Ramoa - Practice Performance Consultant “Alcon Vision Care”

Vânia Figueiredo – Professional Customer Developer “Alcon Vision Care”

Material revisto em novembro de 2017. I11711742859



VER É FUNDAMENTAL PREVER TAMBÉM Programa Unlimited Vision A pensar no futuro dos optometristas em Portugal A GrandVision - o maior empregador do sector ótico - em parceria com as Universidades do Minho e da Beira Interior, criou um programa de desenvolvimento de competências: o Programa Unlimited Vision. A desenvolver ao longo dos 3 anos de curso de optometria, este programa é complementar ao curso, visando o desenvolvimento pessoal dos alunos e uma melhor integração no mercado de trabalho. Porque prever é ver mais à frente.


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