EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 79 • JUNHO 2019
Prats
O futuro já tem porta aberta
Alcon
Imparável contra o olho seco!
Varilux
Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: €7,50
Um amor de 60 anos pela visão
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MAUI JIM
LookVision Portugal
Fernando Verdasco é novo embaixador
Sete anos de história da ótica na mão
Mais e melhor espaço à ótica
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CECOP
Aniko Geué
Roma 2019
BREVES
ENTREVISTA DE CAPA
OUTROS OLHARES
A melhor loja by Ludwig Oehm Sehmanufaktur
Índice | 4 |
Grupo sempre maior
OLHAR O MUNDO
Tema de Capa: Sete anos depois da fundação da LookVision Portugal, Carla Mendes e Patrícia Vieites revisitam uma história feita de conquistas e amizade.
Diretora: Editora: Redação: Design e Paginação : Fotografia: E-mail: Tel: Periodicidade: Tiragem: Impressão: Preço de capa em Portugal: LookVision é publicada em Portugal pela Parábolas e Estrelas – Edições Lda. com sede na Rua Manuel Faro Sarmento, 177, 4º esquerdo, 4470-464 Maia, Portugal NIF: 510195865 Qualquer crítica ou sugestão deve remeter-se para: lookvision_portugal@hotmail.com
Patrícia Vieites Carla Mendes Carla Mendes, Mariana Teixeira Santos, Mónica Baltazar Paula Craft Paula Bollinger, Miguel Silva, Hugo Macedo, José Dias lookvision_portugal@hotmail.com 96 232 78 90 Mensal 2000 exemplares Uniarte Gráfica, S.A 7,50 euros Depósito Legal n.º 419707/16 Interdita a reprodução, mesmo que parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios e para quaisquer fins, inclusive comerciais. Os artigos de opinião e os seus conteúdos são da total responsabilidade dos seus autores. Registo na ERC n.º 126933
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OLHAR EM PORTUGUÊS Cortez Marques Oculista
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Prémio 2018 Categoria Visão
Estudo conduzido pela Netsonda para Product of the Year Portugal, junto de 6.000 consumidores.
EDIÇÃO PORTUGAL • Nº 79 • JUNHO 2019
PRATS
O futuro já tem porta aberta
Sete anos da mais pura ótica
ALCON
Imparável contra o olho seco!
VARILUX
Editorial | 8 |
Distribuição exclusiva a profissionais • Preço de Capa: €7,50
Um amor de 60 anos pela visão
A pergunta que mais ouvimos nas nossas entrevistas (porque também somos entrevistadas) é sobre a nossa visão, enquanto imprensa, do mercado da ótica. Como estamos, a brindar sete anos intensos de vida, trabalho e amor da LookVision Portugal, decidimos virar o gravador e a câmara no sentido oposto. Pensamos juntas sobre como tem sido esta aventura de ser jornalistas num setor que já soube em que ponto estava, mas que agora luta por uma nova posição, um novo rumo. Entrevistámo-nos e sentimos aquela responsabilidade que sempre “impomos” aos nossos empresários quando os olhamos indagadoras e perscrutámos as nossas memórias e as nossas experiências em busca de algo que possamos trazer à ótica das nossas observações imparciais. Em jeito de festa, deixamos aqui a Carla Mendes e a Patrícia Vieites como também deixamos os nossos óticos, mas desta feita com as perguntas que eles nos fazem a nós. São sete anos de revista em nome próprio mas, em equipa, acumulamos já 14, olhando e tirando notas do mercado desde 2005! E sabemos com toda a certeza que estamos a assistir a um novo começo para o setor...da primeira fila dos acontecimentos! Provas? Fomos de Braga a Lisboa assistir à inquietude das empresas. As óticas que abrem portas fora de horas a eventos que provocam de forma positiva os consumidores, a Prats que conquistou pelo mérito o direito a ter uma fábrica estado de arte, a Alcon que apresenta sempre mais soluções assertivas e de acordo com as novas premências da saúde visual, a Essilor com os 60 anos da sua Varilux, e tantas outras. Do lado de lá da fronteira, embora com uma conversa em Lisboa, revelamos a essência da originalidade de Anna-Karin Karlsson. Da Alemanha repescamos um exemplo fabuloso de um ótico independente, rigoroso e atrevido, numa loja de tirar o fôlego. A ciência é sempre chamada a esclarecer-nos em cada edição, porque nos fundeia. Eduardo Teixeira, atual past president da Academia Europeia de Optometria e Ótica, fechou a sua liderança com um encontro científico de qualidade em Roma, deixandonos orgulhosas de termos uma presidência dinâmica e exemplar em português. E porque estamos a crescer também temos um novo site que finalmente nos completa as ambições de ir mais longe, para além da linha que desenha o setor. Queremos levar a nossa perspetiva da ótica cada vez mais longe e saber que o nosso trabalho a dignifica, como merece. Trabalhamos mesmo para que a ótica, a única e verdadeira, esteja sempre aqui!
Estatuto Editorial / Sinopse A LookVision é uma revista profissional dedicada ao setor da ótica, contando com presença integral online através da plataforma isuu.com. A LookVision tem o objetivo de cobrir os acontecimentos específicos do seu setor e retratar a informação de forma rigorosa, com toda a dedicação e competência. A LookVision traz uma abordagem íntima, atualizada e assertiva sobre o setor da ótica em Portugal, esmiuça perspetivas de outros países sobre a situação do mercado, retrata tendências em óculos, expõe dados científicos essenciais aos técnicos da área com o apoio dos oftalmologistas e optometristas e aborda de forma inédita os empresários que gerem os estabelecimentos nacionais. A LookVision compromete-se a respeitar os princípios deontológicos e a ética profissional aplicada à atividade profissional dos jornalistas, assim como a boa fé dos leitores, através do trabalho dos seus colaboradores e diretor. A LookVision é independente do poder político e de grupos económicos, sociais e religiosos.
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1. DFU Systane® Complete. 2. Ketelson H, Rangarajan R; Novartis Pharmaceuticals Corporation. Pre-clinical evaluation of a novel phospholipid nanoemulsion based lubricant eye drops. Poster presented at: Annual Meeting of the Association for Research in Vision and Ophthalmology (ARVO); May 7-11, 2017; Baltimore, MD. Systane Complete é dispositivo médico. Os dispositivos médicos descritos neste material respeitam a legislação em vigor relativa aos dispositivos médicos. Estes produtos estão contraindicados em indivíduos alérgicos a qualquer um dos seus componentes. Para mais informações sobre as indicações, instruções de utilização e advertências de cada um dos produtos consulte o folheto de instruções ou informe-se junto do seu prossional da visão ou do seu distribuidor em Portugal. Leia cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização. Alcon, Systane e o logo ALCON são marcas registadas da Novartis AG. ©2018 Novartis. Material revisto por Novartis em Fevereiro de 2019 Alcon Portugal-Produtos e Equipamentos Oftalmológicos, Lda. NIPC.501 251 685, Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, n.º 10E Taguspark 2740-255 Porto Salvo. SYS08/02/2018 I11902959121
A revista nascida da cumplicidade
Making Off | 10 |
Sempre juntas e a incentivar o melhor que temos em nós, quisemos capturar essa mesma essência, no local onde já tomámos tantas decisões, que elevámos tantas personalidades e somos felizes. Com os sons do Porto a entrar pela janela, conversamos enquanto a objetiva nos assaltava as expressões sinceras de amizade e cumplicidade. A LookVision Portugal nasce precisamente deste sentimento. É única e com o potencial de conquistar mundos!
Komono x Academia Real de Belas Artes Antuérpia
Breves | 12 |
Lançam coleção cápsula inesquecível A marca belga anunciou com muito orgulho a colaboração com o departamento de moda da Academia Real de Belas Artes de Antuérpia. A incubadora de novos talentos e designs inovadores é uma das “vozes” mais influenciadoras na moda global e partilha o interesse pela experimentação e inovação da Komono. Este conluio resultou num conjunto cápsula criado por quatro alunos, numa exploração de luxo de formatos arrojados, de novas combinações de cor e a procura por novos tratamentos dos materiais. A nova coleção repensa o eyewear do futuro.
Belvie
Boas vindas ao verão! As novas propostas da Belvie surgem na forma das linhas Pur e Mode. Os óculos de sol da temporada quente apostam na revelação do olhar enquanto o protegem do sol com lentes levemente coloridas de amarelo, rosa e azul claro. O tamanho bem estudado das armações garantem uma adaptação perfeita aos vários tipos de face, até mesmo as mais pequenas.
Dynamics Colorwave with Accent Rings / Mod. 5500, Shape GZ in 9240 Pure Black / Š Silhouette, valid until 11. 2020
MrDheo
Breves | 14 |
Campanha destaca o Porto O famoso artista urbano MrDheo, juntamente com o empresário da ótica, Hugo Oliveira, lançaram uma coleção muito especial que torna possível levar no rosto os mais icónicos murais de todo o mundo, do criador. Para lançar o “tom” destas novidades, a marca escolheu o modelo Ricardo Guedes e a instagramer Mafalda Janeca para colorir a campanha fotográfica que tem a Invicta como palco. A par dos óculos plenos de movimento, as imagens revelam ainda a streetwear da marca, “pintadas” pelo primoroso génio do spray.
Maui Jim
Xavier Garcia
A identidade no design e na técnica O criador espanhol lança uma nova coleção em que o acetato é a matéria central. “Vestido” de uma multiplicidade de cores e texturas estonteante, denota-se grande minúcia no trabalho com o material destacado, conseguindo-se assim efeitos únicos e intransmissíveis. A Xavier Garcia Barcelona, na pessoa do seu fundador e mente criativa, demonstra grande sensibilidade para as cores não prescindindo de paletas que vão de encontro às tendências em voga.
Fernando Verdasco é novo embaixador A casa de coração havaiano assinou um acordo com o jogador de ténis madrileno. Fernando Verdasco junta-se assim a um portefólio forte de embaixadores que inclui David Ferrer, Garbiñe Muguruza e David Goffin e confirma o seu compromisso para com o mundo deste desporto de elite. E não são só os tenistas individualmente que passam pelas prioridades da Maui Jim. A marca é patrocinadora do tour Associação de Tenistas Profissionais (ATP) desde 2005. O novo atleta a levar a “bandeira” Maui Jim é um dos mais conhecidos tenistas do circuito global. Fernando Verdasco assumiu-se profissional desde 2001 e o seu estilo e classe tornou-o uma referência. Esteve no top 50 durante 14 épocas consecutivas. Entre as suas conquistas estão sete títulos individuais e oito em pares. Atualmente está na posição 36 no ranking da ATP. Martijn Van Eerde, diretor de marketing europeu, expôs a alegria de dar as boas vindas a Fernando como embaixador da insígnia e como membro da respetiva Ohana (família em havaino). “O seu talento, resiliência, tenacidade e extensos sucesso tornam-no num embaixador VIP. O interesse de Fernando na fotografia dá-lhe conhecimentos para entender a importância de lentes de qualidade e potencia a colaboração com a Maui Jim”, concluiu.
E AGORA VISION 360O GRUPO DE FIDELIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO INTEGRAL Contacte a nossa equipe comercial e saiba tudo sobre este serviço inovador
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Lightbird
Chegou ao sol A jovem marca transalpina assinada por Corrado Rosson lança a sua faceta solar com a linha Light_matter Sun. São três modelos reinventados a partir da coleção de prescrição combinados com lentes solares com tratamento antirreflexo. Desert LB013, Vulcano LB006 e Prince LB007 são os nomes destes óculos, que se juntam aos modelos mais originais da Lightbird, Heart e Planet, desde sempre dedicados ao sol.
Breves | 16 |
GrandOptical
Opti
2020 começa em grande e 2021 com nova casa A primeira grande feira internacional de ótica do ano anunciou que em 2021 se muda para a Messe de Estugarda. A razão? Nos anos ímpares, o complexo de exposições de Munique recebe a grande feira de arquitetura, materiais e sistemas, BAU, que deixa uma curta janela de tempo para os expositores da opti prepararem os seus espaços. No sentido de dar o máximo de condições às empresas da ótica, a opti move-se assim em direção ao um futuro melhor, em 2021, 2023 e 2025, com casa assente em Estugarda. A edição de 2020 mantém-se em Munique, precisamente por ser ano par, e compromete-se desde já a ser a melhor forma de iniciar o ano de negócios. De 10 a 12 de janeiro, os seis pavilhões que receberam a última feira mantêm-se, num alargamento proveitoso, sendo que a novidade está nas entradas que passam a ser nas portas noroeste e nordeste. A entrada norte passa a ser exclusiva a expositores e parceiros de serviços. E tudo como resultado de uma auscultação atenta dos especialistas, visitantes e empresas.
Destaca a excelência A GrandOptical Portugal tem destacado pessoas especiais, pelo seu espírito empreendedor. A mais recente história de excelência é Marta Villar, fundadora da BOW, a marca de beachwear 100 por cento portuguesa com coleções assinadas pela apresentadora Carolina Patrocínio e pela blogger do Stylista, Maria Guedes. A BOW veio dar resposta à falta de diversidade de modelos e padrões na moda de competição, necessidade que a empresária identificou ao praticar natação e competir durante 15 anos. “Os óculos de sol ajudam a criar um estilo, uma atitude. São o toque final de um look”, explicou Marta Villar. Aliando isso à proteção da visão, a GrandOptical lança a campanha BOGO SOL – Buy One Get Other, em vigor até dia 31 de agosto de 2019, onde os clientes usufruem da oferta de um par de óculos de sol, na compra de óculos graduados. O principal objetivo é continuar a aproximar a marca dos consumidores, com uma oferta atrativa para todos os utilizadores de óculos de sol e óculos graduados.
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Cutler and Gross
Futuro que reinventa o passado Inspirado nas máscaras da mais alta moda das décadas de 80’ e 90’, este modelo arrojado, oversized e unissexo faz renascer memórias e um sentido altamente original à proteção solar. O acetato italiano, “esculpido” aliás, por mãos astutas deste mesmo país, surge aqui com uns subtis nove milímetros e uma parte superior plana angular, que lhe garante um estilo fraturante e uma leveza incrível. As lentes têm a garantia da qualidade Zeiss.
Conselheiros da Visão
Police
Coleção campeã mundial A icónica marca lançada em plenos anos ’80 faz agora uma viagem até ao mundo da Fórmula 1, graças à parceria de luxo com o piloto Lewis Hamilton e a Mercedes-AMG Petronas. A Police vai estrear-se como patrocinador oficial da equipa no Grande Prémio do Mónaco, ao mesmo tempo que conta com Hamilton para colaborar no desenho de uma coleção de óculos especial. Durante toda a corrida, o logo da marca vai estar visível nos capacetes dos atletas Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, bem como nas boxes e áreas de convívio. Os pilotos e toda a equipa da Mercedes-AMG Petronas Motorsport estarão a usar óculos de sol e de vista Police nas competições.
Em prol da melhor visão na estrada O grupo português de óticas “sai para a estrada” a 6 e 7 de julho, em Vila Real, para apresentar a campanha Visão e Condução Segura. A ocasião é perfeita, porque acompanha a etapa da World Touring Car Cup (WTCR) 2019 em que se celebra a 50ª edição das corridas no circuito internacional de Vila Real. E por isto mesmo esperam-se mais de 100 mil espectadores. Adicionalmente, o líder da prova é Manuel Gião, no KIA Picanto GT Open, embaixador dos Conselheiros da Visão. Desta forma, e contando ainda com a presença da outra representante do grupo, Isabel Angelino, alerta-se na ocasião todos os condutores para a importância de verem bem em todos os momentos. É que das pessoas que conduzem diariamente, 25 por cento tem a acuidade visual, corrigida ou por corrigir, inferior aos patamares exigíveis para uma condução segura e não o sabem. A campanha Visão e Condução Segura alerta para a necessidade de realizar consultas com o especialista da visão com regularidade. “Já me apercebi que em Portugal muitos condutores veem mal e nota-se logo pela agressividade na condução. A condução segura é suave e as pessoas antecipam as manobras que devem fazer. As pessoas que veem mal só em cima do obstáculo é que reagem”, adverte Manuel Gião.
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Optivisão
Ótica Silvestre apoia Aljustrel A associada do grupo Optivisão, em colaboração com o município de Aljustrel lançou o programa Ver Bem Aljustrel, para facultar o acesso gratuito a exames de optometria e óculos graduados a quem mais precisa. A iniciativa decorre até ao final de 2019 e visa apoiar pessoas carenciadas, com prioridade a crianças e jovens, pela correlação entre o desempenho visual e o sucesso escolar. A Ótica Silvestre coloca ao dispor da população 12 óculos graduados e os respetivos exames, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários. Além de tudo isto, Ver Bem Aljustrel também quer combater os resultados estimados em Portugal de que 20 por cento das crianças e 50 dos adultos sofrem de erros refrativos passíveis de prevenção e detecção precoce.
Institutoptico
Punta Cana em família O terceiro encontro do grupo Institutoptico aconteceu na República Dominicana, em abril, e reuniu a família Institutoptico, nomeadamente os profissionais associados e respetivos familiares. A boa disposição e o convívio entre colegas de longa data esteve no centro desta reunião informal que teve Punta Cana como cenário idílico. Os viajantes puderam usufruir das paisagens de um dos maiores destinos turísticos do mundo, com mais de 50 quilómetros de praias de areias brancas, águas quentes e cristalinas e a respetiva cultura. “No ano que completa 30 anos de existência, o Institutoptico está cada vez mais empenhado em promover a união do grupo que representa, um dos seus fatores de sucesso. Este nosso encontro é sempre um momento de descontração, onde podemos alinhar ideias que permitam criar inovação e promover a sustentabilidade do Institutoptico.”, referiu Vera Velosa, responsável pela área de óticos e recursos humanos e gerente do Institutoptico.
Opticenter
Reforça presença em Viseu A abertura de portas da nova loja Opticenter em Viseu fez-se a 1 de junho. Contou, claro, com a visita do mítico embaixador Fernando Mendes, fator que atrai sempre multidões para os eventos do grupo de óticas. A oferta de óculos aos primeiros 100 clientes também ajudou à festa e garantiu um primeiro dia de sucesso a mais uma loja Opticenter. “A Opticenter já está em Viseu há cinco anos, através de uma franquia, e agora o grupo decidiu abrir uma loja própria numa localização privilegiada da cidade. Continuamos com a nossa política de preços justos e de comunicação transparente para com o cliente. Os técnicos da loja são filhos desta cidade e com 20 anos de experiência no setor. É muito importante trabalhar com pessoas da terra para servir o nosso cliente. Confiança, transparência e rigor são os pilares desta equipa com os quais podem contar”, declarou Rui Silva, diretor geral da Opticenter.
MAIS DO QUE UM 27 - 30 SETEMBRO 2019 Paris Nord Villepinte silmoparis.com
LookVision Portugal
Sete anos de história da ótica na mão Em 2019, a revista que tem a missão de ter em si toda a ótica do mundo completa sete anos. A LookVision Portugal lançou a primeira página de um projeto editorial ambicioso, em 2012. Provou-se que a ótica é um segmento que pode ser captado, ao mesmo tempo, de uma perspetiva rigorosa e plena de glamour, mesmo à sua medida. Hoje escrevemos as palavras que preenchem a nossa 79ª edição, com a certeza que mudámos o setor. Para além da marca trazida de Espanha, esta casa tem mais dois nomes: Patrícia Vieites e Carla Mendes. Duas mulheres da comunicação que se entrosaram com a ótica e com as pessoas que a compõem de forma apaixonada. Afinal, fazer parte deste grande grupo é um privilégio. E ter portas que se abrem, vidas que se descobrem, abraços que se repetem, cumplicidades que parecem de sempre e tanta energia positiva, para lá da pressão para cumprir prazos e estar sempre atentos às necessidades das empresas, é o trabalho de sonho de qualquer profissional. Por isso, neste aniversário expõe-se a LookVision Portugal.
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Fotos: Miguel Silva e José Dias
àquelas publicações internacionais, nas quais me perdia sempre que visitava a zona da imprensa na MIDO ou SILMO. O sonho foi crescendo, incentivado por alguns clientes, aos quais nunca poderei agradecer suficientemente, e em janeiro de 2012 disse à Carla, com quem trabalhei durante todo o período entre 2008 e 2011, “quero lançar uma revista nova e acho que só faz sentido se formos as duas a fazê-lo. Conto contigo?” E pronto, sete anos depois, cá estamos!
Da mesma forma que questionamos os nossos alvos de curiosidade, também nós deixamos aqui um testemunho direto e sincero do que foi compilar sete anos de história da ótica. Entretanto, você leitor, fique já com a informação de que fora das páginas desta revista que segura na mão, que gerimos com o coração, somos mães! Claro que inspiradas pelos ideais da mulher com carreira e independentes, somos também perseguidoras de outros sonhos. Enquanto a Patrícia agarra todos os dias a vida de atleta de Bikini Fitness, percurso que começou já “adulta” mas que agarra com a disciplina de qualquer atleta de alta competição de sempre. Com muita determinação venceu obstáculos de gigante, entre os quais uma fratura grave que lhe provou que, contra todas as más previsões, era mais forte. Tudo para, em 2019 arrebatar o título de campeã nacional na categoria de masters. O céu é o limite! Carla caminha no sentido contrário. Depois de uma carreira na alta competição no remo, durante 20 anos, entre os quais seis já acumulando a maternidade da primeira filha, hoje o desporto tem a função de desafio pós-carreira e de passagem de
testemunho aos mais jovens. Longe dos dias em que a pressão pelos resultados ditavam cada remada e cada dia da vida, a atleta redescobriu o prazer dos barcos subtis, da água que se afasta à força para deixar deslizar quem é mais forte, do frio, do calor, do sol e dos risos de quem ainda sonha com os jogos olímpicos...e da pausa da família numerosa exigente! Unidas e determinadas num mesmo rumo profissional, apresentamos a LookVision Portugal, para lá das letras! Qual o ímpeto que fez nascer a LookVision Portugal em 2012? Patrícia Vieites: O ímpeto de fazer nascer a Lookvision foi uma máxima que faço questão de seguir em todos os aspetos da minha vida: fazer mais e melhor. Trabalhava à data numa revista do setor onde estive cerca de quatro anos e a dado momento achei que a ótica, por quem me apaixonei logo de início, merecia, lá está, mais e melhor. Achei que seria capaz de apresentar ao mercado um projeto que trouxesse algo de novo, com mais qualidade, quer a nível editorial quer em termos de apresentação gráfica. Sonhava com um projeto semelhante
Que momentos foram centrais na edificação da revista no mercado português? CM: A primeira vez que nos olhamos nos olhos e dissemos sim! Em frente ao rio Douro, de papel e caneta na mão, desenhamos a primeira revista do zero, com os nossos sonhos, com a nossa alma e com o formato que o setor que sempre nos acarinhou, fosse sob que marca fosse, merecia. E não há nada como tocar a materialização dos textos que saem da cabeça para a folha branca digital. É incrível! Recordo com carinho as conversas com cada um dos profissionais que aceitaram o desafio de sair da sua área de conforto para abrirem a sua vida a mim a à Patrícia e serem depois retratados de forma única. Também lembro o deslumbre da número 1, graças à incontornável fotógrafa Paula Bollinger, com quem partilhámos dias intensos de trabalho e tantos sonhos. Os convites de grandes organizações que nos levaram para outros “mundos”, confirmaram-me que estávamos certas em empreender a LookVision Portugal e mantêm-nos motivadas sempre. E o facto de ter na Patrícia muito mais do que uma sócia, no apoio às minhas “maternidades”, o que me permitiu manter o meu nível profissional. PV: Para mim, há vários momentos marcantes, talvez o mais marcante de todos, seja a MIDO de 2012, onde, sozinha, pela
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Carla Mendes: Trabalhar no setor da ótica foi desde o dia 1 uma experiência incrível. Fi-lo com muita obstinação, porque havia muito mais do que óculos para descobrir. Aliás, quando integrei o setor como jornalista só me questionava o que poderia preencher uma revista inteira sobre ótica! Passados 14 anos de experiência editorial no setor, tenho a dificuldade oposta. Em 2011, depois de uma aprendizagem de seis anos ao serviço do registo da ótica e porque eu e a Patrícia já sonhávamos com um novo sentido para a comunicação deste mercado, ao findar a minha colaboração com outra revista do setor, só precisei da coragem da minha sócia. Senti um frio na barriga, lembro-me, mas acreditei que tínhamos obrigação e capacidade de fazer a diferença.
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sinto a responsabilidade de ir além do essencial, porque exijo o melhor para quem está connosco. Tudo isto, claro, com a consciência de que o primeiro lugar é o único aceitável (risos)!
•• “ N ã o n os p ode mo s e s q u e c e r q u e es t e s et o r lid a c om o n oss o ma is pr ec i os o be m , a v is ã o , e a c h o f u n damen t a l qu e e s s a m e n sa g em che gu e de f orma cla r a e i n di s t i n t a a o co ns u m i dor ” ••
primeira capa! Acho que somos umas sortudas por estarmos rodeadas de tantas pessoas incríveis ao longo destes sete anos e que, dia após dia, continuam a apoiar-nos para que façamos o que mais gostamos. Claro que nada disto seria possível sem a nossa base essencial, que é a nossa equipa. A Paula Craft, que garante a paginação e o design primoroso, à Mariana Santos, com a sua forma única de alinhar as palavras que nos marca e as objetivas que não deixam escapar o charme de ninguém de Paula Bollinger, Miguel Silva e Hugo Semedo.
primeira vez, pois não havia orçamento para que a Carla me acompanhasse, munida apenas de uma pequena maquete, percorri os longos corredores da feira, visitando aqueles que mais tarde viriam a ser os nossos clientes. Apresentei o novo projeto e pedi que confiassem em mim e nos apoiassem com investimento publicitário, para que fosse possível lançar o primeiro número. Aliás, todas as primeiras reuniões, com aqueles que são hoje os nossos principais parceiros de negócio e que estão ao nosso lado há precisamente sete anos, estão gravadas na minha memória e na edificação da revista. Sem eles e sem a sua total confiança hoje não estaríamos aqui. Estávamos a lançar uma revista no final do primeiro trimestre do ano, os orçamentos de marketing estavam há já muito fechados e o esforço que alguns clientes fizeram para nos apoiar foi verdadeiramente extraordinário. A primeira SILMO em que estivemos como media partners, apenas com três meses de “vida” também me ficou marcada! Pois foi também uma demonstração de total confiança numa publicação acabada de nascer. E obviamente, o nosso primeiro entrevistado, Rui Motty, que nunca se tinha “deixado” entrevistar por nenhuma revista do setor até à data e acedeu a ser a nossa
Houve alturas em que duvidaram? PV: Não! Talvez pareça um contra senso, pois “nascemos” em plena crise, num momento em que algumas publicações lutavam contra dificuldades e em que os players do setor cortavam budgets de marketing, mas nunca duvidei! Durante estes sete anos não me recordo de um dia em que tenha posto em dúvida quer a revista em si, quer o nosso trabalho. Sinto-me verdadeiramente abençoada por fazer algo que adoro e não me imagino a fazer qualquer outra coisa. Bem a não ser treinar claro! Numa outra vida talvez me dedique 100 por cento ao fitness e tenha a ótica como hobby. (risos) CM: Ao contrário da Patrícia, a dúvida, ou melhor, o medo é um mecanismo que me persegue! (risos) Já enquanto atleta, perante a eminência da competição, a ouvir nada mais que os meus gritos interiores, tive sempre medo, mas mesmo assim sempre encarei com coragem esta minha faceta. Aliás, como treinadora sempre ensinei os meus jovens competidores que o medo e o nervosismo são mecanismos que nos mantêm alerta e nos ajudam a ir mais longe. E sempre que pego nos relatos de um evento ou nas palavras de um empresário
No cruzamento com tantas pessoas na construção de 79 edições, de certeza que algumas ficaram na memória para sempre. PV: Sem dúvida! Falo pelas duas quando digo que na verdade, são tantas as pessoas que guardamos na memória que seria difícil nomeá-las. Mas acima de tudo guardaremos sempre os nossos clientes, porque é graças a eles que hoje estamos no mercado bem consolidadas. Também os nossos entrevistados de capa, que partilham connosco histórias de vida, de negócios, de amor e que se dispõem a sair da sua zona de conforto e a ser captados pela nossa objetiva, tantas vezes com algum constrangimento, que ultrapassam por nós! Os designers e produtores por trás de óculos que são verdadeiras obras de arte e que nos inspiram com as suas criações. Os parceiros da imprensa internacional com quem trocamos tantas experiências e verdadeira amizade. Seria ingrato mencionar nomes e ao mesmo tempo é ingrato não o fazer, mas são tantas as pessoas que diariamente nos inspiram, que nos apaixonam, que nos emocionam e nos fazem ter a certeza que estamos no sítio certo, que não me chegariam quatro páginas de entrevista para os referir a todos. Embora se celebrem sete anos, a experiência que acumularam no setor da ótica é mais ampla. O que viram quando chegaram ao mercado eyewear? CM: Em 2005, ainda vivi o setor na sua potência plena. Ou seja, ainda entrevistei muitos dos óticos mais experientes no auge
PV: Verdade, em 2008 vi um setor que, apesar da crise que provocava danos consideráveis noutras áreas, ainda respirava mais ou menos confortavelmente. Vi um setor extremamente familiar, com excelentes profissionais, mas talvez um pouco à parte da realidade que já se fazia sentir noutros ramos, que era a constante busca por inovação para gerar mais receitas, uma gestão extremamente cuidada para minimizar as perdas. Creio que, só mais tarde veio a confirmação instituída de que tudo estava a mudar. Não só pelo efeito da crise, mas com o próprio consumidor a mudar e houve a necessidade de implementar estratégias mais aguerridas de forma a conseguir “sobreviver”. Creio que, hoje vejo um setor mais forte, mais profissional, não no sentido do desempenho das funções, mas estrategicamente falando.
visão. Portanto acredito num futuro promissor, até porque cada vez haverá mais presbitas. No entanto, acho que ainda temos um longo caminho pela frente, acima de tudo, no que diz respeito ao passar a mensagem ao consumidor.
CM: É um mercado numa corrida em direção ao futuro. Se por um lado existe quem ainda tema a mudança e preveja o fim, uma grande maioria inventa formas inesperadas para atrair consumidores, de redesenhar as formas eyewear, de por a tecnologia ao serviço da ótica e de, finalmente, viver este ramo em pleno sem temores com todo o glamour que ele possui. Os olhos são o centro da nossa sociedade, porque o culto da imagem é forte e estamos a tirar, sempre melhor, partido disso.
CM: Como disse, a visão e a imagem são centrais na sociedade hodierna e, portanto, ou pela questão da moda ou pela saúde, a ótica tem sempre o futuro assegurado, desde que se saiba tirar partido das ferramentas a que hoje o consumidor dá mais valor. A pergunta que se impõe é: sob que forma? E ela surge porque os grandes grupos económicos “despertaram” para esta área de negócio. Para mim, ser-se uma ótica independente e subsistir tem a ver com a forma como se abrem as “vitrines” a quem passa, como se comunica o âmago da empresa e como se vive o produto.
Acreditam num futuro promissor para a ótica? PV: Acredito obviamente, ou não fosse eu uma eterna otimista! Acho que estamos num mercado que deve, cada vez mais, primar, pela excelência e pela diferenciação. Ótica é moda, sem dúvida, e é uma faceta que me apaixona, mas acima de tudo é saúde. Não nos podemos esquecer que este setor lida com o nosso mais precioso bem, a visão, e acho fundamental que essa mensagem chegue de forma clara e indistinta ao consumidor. Creio que grande parte da população não está ainda sensibilizada para a saúde ocular e isso reflete-se em várias coisas como, por exemplo, no facto de se comprarem óculos de sol, de forma indiscriminada e sem qualquer tipo de qualidade, em lojas de acessórios e de roupa, já para não falar de que há ainda quem use óculos comprados na feira. Como é possível?! Só posso atribuir à falta de informação. E casos ainda mais graves como o facto de 60 por cento dos acidentes de estrada se deverem a problemas de
Que soluções proporiam para resolver algumas das questões que atormentam a atividade? PV: No que diz respeito a este problema em concreto, creio que poderia passar por uma campanha de sensibilização à população, envolvendo não só os óticos mas a própria industria também. E depois a incontornável regulamentação da atividade que tanta polémica tem causado, mas efectivamente não vejo nada em concreto a acontecer. CM: Acredito no poder da comunicação e que ela tem a capacidade de impor o ritmo da sociedade, se bem delineada, acima até dos próprios governos. Se o setor se unir num todo para demonstrar a sua relevância e a sua influência, com mensagens bem estudadas, pode apelar aos consumidores de uma forma preponderante e mudar o curso de compra que a Patrícia referiu como problema.
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do seu negócio, com vendas muito acima do que se observa hoje. Embora à volta da ótica, outra áreas do retalho já absorviam as mudanças que se avizinhavam, na ótica ainda se viviam tempos de ouro. O discurso sempre foi focado naquilo que distingue ainda hoje os óticos portugueses no mundo: o atendimento ao cliente e um trabalho técnico de excelência. Hoje a conversa mudou. Embora estes parâmetros centrais do retalho ainda existam, o foco já virou para um sentido mais estratégico. Instalou-se a necessidade de gerir as empresas de uma forma mais calculista, sem coração. A moda e a arte nos óculos também ganhou dimensão e o estreitamento dos lucros despertou a faceta da gestão em todos. A constante que registei é a família. Esta sim está sempre presente, agrupados ou não, com mais ou menos tecnologia, todos os negócios da ótica ainda têm este sentimento na frente e isso é maravilhoso.
De que forma descrevem hoje o mercado? PV: Acho que temos um mercado dinâmico, em constante evolução, com excelentes profissionais, com desenvolvimentos ao nível da ciência extraordinários. Temos tudo para vencer!
24 quilates e a ouro branco. “Desde criança que sou obcecada por acessórios. Quis criar joias que tivessem a atitude e a complexidade suficientes para me fascinar e construir uma coleção que fosse coerente com os meus óculos , que se conjugasse e tivesse o mesmo DNA. Foi por isso que comecei por criá-las eu própria. Crio joalharia para românticos destemidos!”, afirmou Anna-Karin Karlsson. A par deste lançamento, a designer trouxe também mais uma coleção eyewear perfeitamente inédita.
Olhar de Prata
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Anna-Karin Karlsson em Portugal com novas criações
A designer sueca trouxe a sua arte muito especial até ao nosso país, mais especificamente à ótica lisboeta Olhar de Prata, na incontornável Avenida da Liberdade. Tiago Alves e a sua equipa prepararam uma celebração à criatividade de Anna-Karin Karlsson, a 9 de maio, envolvendo caras conhecidas do panorama artístico nacional. A interação entre joias, óculos e convidados foi única. As novidades de Anna-Karin Karlsson desfilaram nos rostos famosos das jovens promessas da música nacional, Bárbara Bandeira e April Ivy, até grandes nomes da representação como Helena Isabel, Marta Melro ou Sofia Grillo. De facto, a irreverência desta criadora coaduna-se perfeitamente com os espíritos mais inquietos e artísticos. For a life less ordinary (por uma vida menos trivial, em português) é aliás a máxima das coleções que trouxe a Portugal. Este espírito extravagante da designada rainha dos óculos de alta costura, aquando do seu lançamento em 2011, conquistou a equipa da Olhar de Prata. E, por isso mesmo, a ótica foi pioneira mundial na apresentação das joias Anna-Karin Karlsson, dominadas pelo romantismo da criadora, cores vibrantes e muito brilho. A tendência dos colares em corrente aviva o conjunto com dois modelos unissexo de grandes dimensões, plaqueados a ouro de
No Monkey Business A mais recente coleção de óculos responde por No Monkey Business – It’a jungle out there e busca inspiração na cena artística dos anos ’90. Traduz o compromisso da marca perante a artes, sendo também um manifesto perante a selva de asfalto que cada vez mais nos rodeia. A coleção inclui uma seleção de óculos sumptuosos como os modelos Half Moon e Full Moon onde felinos se conjugam com arte deco urbana, ou o modelo The Emperor, adornado com centenas de cristais manualmente incrustados. As peças que dão o nome às novidades apresentam figuras de macacos com banho de ouro, em poses descontraídas. Continuando a explorar os limites das fronteiras da manufatura, Anna-Karin Karlsson apresenta requintadas armações esculturais em titânio e mergulhadas num banho a ouro. “É crucial para mim trabalhar com a melhor mão de obra. Seleciono cuidadosamente os materiais com os quais trabalho, fornecidos por artesãos independentes que são tão apaixonados pelo que fazem quanto eu”, declarou a designer sueca. Todas as armações Anna-Karin Karlsson são feitas à mão no Japão e Itália.
QUER FAZER PARTE DESTA GRANDE FAMÍLIA E FAZER A DIFERENÇA? Há 30 anos que nos comprometemos com uma missão: sermos os melhores óticos no mercado nacional. Alinhámo-nos com o objetivo de contribuir para a saúde visual de todos. Hoje podemos afirmar que temos traçado um caminho de sucesso. Associar-se ao Institutoptico é traçar connosco esse caminho, é fazer a diferença, é fazer parte de um grupo 100% Português, ser independente é manter a sua autonomia e liberdade, mas tendo ao seu dispor todas as ferramentas de apoio para o sucesso do seu negócio. grupoinstitutoptico
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Óptica Franco Um luxo chamado Dita
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No coração de Braga, a 7 de junho, a nova coleção da marca eyewear de luxo Dita ganhou expressão, bem integrada no ambiente elegante da mítica Óptica Franco. A casa encheu na expectativa dos novos óculos e pela oportunidade de sentir pura arte no rosto.
Gonçalo e José Franco foram os anfitriões da LookVision Portugal, guiando-nos entre titânios bem delineados, acetatos especiais e uma história construída no mais puro luxo. E estes óticos compreendem bem o âmago da Dita, pois foram os primeiros a trabalhá-la em Portugal. Os modelos Dita desenham-se ao ritmo da própria artista, com contornos excecionais e são, por isso também, destinados a clientes muito especiais que se identificam com a forma de estar da verdadeira Dita Von Teese. “Quando vimos a DITA pela primeira vez, isto há dez anos, ficamos de imediato com a exclusividade da marca. Fiquei cético, inicialmente, porque conhecia bem a artista, mas quando constatei a qualidade das peças, não tive dúvidas. É feita num local que só trabalha com quatro marcas especiais. Cada peça demora cinco a seis meses a ser completada pelas mãos de mestres da área, com muita experiência. Os acabamentos são feitos à mão e isso nota-se no toque. Quem aprecia qualidade tem aqui uma solução perfeita. Quem compra Dita gosta de exclusividade e eu gosto desta responsabilidade. Por exemplo, entre as opções Dita, a mais vendida é o modelo Mach One e tento nunca repetir cores, para garantir sempre alguma individualidade aos clientes. São um desafio para mim e gosto de pesquisar óculos exclusivos e marcas diferentes”, explicou-nos Gonçalo Franco. A Óptica Franco é um bastião fiel das marcas que privilegiam a perfeição e idoneidade, apelando a consumidores também especiais. Entre os convidados do lançamento Dita, esteve o consultor de marketing e luxo, António Paraíso, seguidor da Óptica Franco desde sempre. Tivemos a oportunidade de ouro de o ouvir dissecar o luxo de uma perspetiva única e que merece ser explorada numa próxima edição. “Quando se compra Dita compra-se a história da
Dita Von Teese, enquanto artista e estrela do teatro burlesco e da dança e enquanto mulher extremamente irreverente. Tem um universo maravilhoso. Quem se identifica com o estilo de vida dela quer a marca e quem vende estas marcas tem que saber contar as histórias.” Naquele final de tarde, foi o luxo que brilhou a partir das enormes vitrines da Óptica Franco, num reflexo do mais puro savoir-faire e a partir das mãos de uma família de óticos completamente fascinantes.
Cortez Marques Oculista
Mais e melhor espaço à ótica
Numa tarde luminosa e quente, a festa de inauguração da nova loja Cortez Marques esteve o rubro. Ninguém quis faltar a este momento importante da vida da casa penafidelense e todos as áreas do número 45 da Avenida Sacadura Cabral estavam repletos de amigos, imprensa, clientes, fornecedores e familiares, num acumular de sorrisos e boa energia. Hugo Cortez Marques recebeu a LookVision Portugal com a habitual empatia que consegue facilmente criar com as pessoas. A nossa equipa seguiu-o, neste que é um sonho tornado realidade, através de paredes “quentes” de madeira, dos elegantes muros de granito em bruto e dos óculos habilmente decorados com luz. Tudo imaginado e concretizado pela família, com a Sara a dominar a parte da arquitetura, o Hugo do design e a Raquel a intervir com as especificidades da optometria. Existem pontos chave no mais recente espaço e o mais alto é sem dúvida a possibilidade de aceder a todos as áreas da loja, sem limites, a todas as pessoas, independentemente da deficiência que possam ter. A oficina também é incrível, ao ser delimitada por transparências que permitem ao cliente ver e participar de todo o processo de montagem da armação. O consultório emana tecnologia máxima, ao equipar-se com todo o rigor. Em cima de tudo isto, está claro a massa humana que compõem esta casa. E são eles
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Uma família de várias áreas profissionais reuniu o melhor das suas capacidades para dar a Penafiel uma ótica singular. Os irmãos Raquel, Sara e Hugo Cortez Marques, com a mãe Isabel Breia, dão os melhores óculos à cidade há 34 anos e, desde 8 de junho, proporcionam aos seus clientes uma nova loja. Design, conforto, envolvência e integração são algumas das caraterística do novo Cortez Marques Oculista.
que abrem portas a todos com um sorriso maravilhoso, informação avançada, exames visuais primorosos e a garantia de uma experiência de compra ímpar. Hugo falou-nos ainda da iniciativa que já vem desenvolvendo há mais de um ano, mas que com o espaço ampliado tem maiores valias. É que este designer/gestor/técnico de oficina em formação abre as fronteiras da oficina do Cortez Marques para que os seus pequenos clientes possam participar do corte das suas próprias lentes. É uma forma de os envolver e aos pais nesta empresa especial, mas também para divulgar os fascínio da profissão e desmontar o ceticismo em relação ao uso dos óculos. Entre música, reflexos, celebração e muito amor, o Cortez Marques Oculista marcou o resto da sua atividade em pleno, seguindo os novos consumidores e os consumidores de sempre nas suas premências e desejos. Um exemplo de empreendedorismo assinado pela ótica!
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Prats O futuro já tem porta aberta A Prats Portugal cresceu. De um espaço exíguo, a partir do qual a equipa lusa conseguiu projetar as lentes oftálmicas com sucesso, a produtora de lentes oftálmicas passou para uma fábrica estado da arte, com um design futurista e sob uma filosofia de bem estar, sustentabilidade máxima e crescimento. As novas condições de produção das lentes Prats garantem que o produto saia ainda mais irrepreensível das instalações portuguesas, no sentido de estabelecer renovados paradigmas neste segmento do mercado. Filipe Pires, diretor geral da Prats Portugal, e Vasco Cândido, diretor comercial, receberam a LookVision Portugal numa “viagem” privilegiada pelo novo mundo desta casa de língua portuguesa, mas de alma mundial.
Carnaxide alberga o cumprimento de um objetivo intrépido que Filipe Pires e a sua equipa tinham estabelecido: um local de produção de topo. Dentro dos novos muros está um edifício “decorado” habilmente com placas de metal ondulante cujos recortes bicudos iluminam o interior de forma inteligente. Inteligência é, aliás, o conceito que abrange todas as arestas do novo “quartel-general” da Prats. Os espaços amplos e claros, onde as diferentes equipas que dinamizam a Prats podem comunicar facilmente, a sala de formação que permite uma vista incrível sobre a área de produção, protegida do ruído e de eventuais catástrofes, as árvores mantidas e plantadas em torno do edifício, o cheiro a novo, a proteção do ambiente levada muito a sério, foram alguns dos conceitos que mais impressionaram nesta visita guiada pelo futuro da Prats. Mas, claro, mais ainda esta estrutura humana que conseguiu fazer-se valer perante a sede espanhola, trabalhando com todo o afinco e primor num espaço recôndito, com resultados que pareciam vindos de um gigante!
O acesso ao interior fez-se através de um espaço de receção intimista e confortável, já com vista para o “trabalho” da Prats. Filipe Pires e Vasco Cândido conduziram a nossa equipa por entre as paredes conquistadas a pulso. Na área do apoio ao cliente ainda está um resquício de um passado importante, materializado no “velho” mapa que prova a expansão da marca em território português, agora com nova moldura e novo horizonte. À medida que se conquista as diferentes divisões da “casa”, constata-se que mais que um sonho, a fábrica foi um projeto bem desenhado, graças ao olhar de engenheiro do diretor geral. A luz natural entranha-se em todo lado e isso, garante-nos Vasco Cândido, permite apurar ainda melhor as cores das lentes de sol e manter a equipa com boa energia. Aliada a isto, o espaço onde as máquinas, outrora apertadas, produzem as lentes de qualidade superior sem barreiras. Filipe Pires explicou que a ausência de “obstáculos” tais como as colunas de sustentação naturais dos edifícios permite crescer “em todos os sentidos” e sem limitações. Claro que para
atingir esta ambição, os arquitetos foram obrigados a pensar a estrutura de forma única. O resultado é admirável. E se todo o desenho da nova casa da Prats impressiona pela harmonia estética, mais admirável é o “caráter” ambientalista. Tudo o que permite trabalhar dentro da fábrica e dos escritórios é otimizado energeticamente. As luzes desligam-se nas horas de menor tráfego, o calor e o frio são usados a partir das fontes de energia internas. A fábrica trabalha com um sistema de águas fechado, garantindo que os poluentes não saem para a atmosfera e os resíduos são separados e tratados mediante a sua composição. “Cumprimos todas as normas para lá do que é exigido”, garantiu o líder da Prats Portugal. Entre as máquinas que executam as diferentes fases das lentes e respetivas embalagens passamos entre verdadeiros redutos tecnológicos, que vistoriam todas as fases de produção sem deixar escapar a mínima imperfeição, soluções de personalização dos produtos e do que os envolve impressionantes e uma equipa que tem agora lugar para fazer crescer a ambição da Prats. “Podia dizer que foram feitos cálculos de rentabilidade a quatro anos anos, como muitas grandes empresas fazem, mas a Prats trabalha de forma um pouco diferente. Não sei se tem uma missão mas tem uma visão e vai sempre fazer o que acha necessário para manter essa visão: fazer bem, fazer eficiente, legal e por todos os meios necessários, sejam estes rentáveis ou não, e eu identifico-me muito bem com esta visão”, confessou-nos Filipe Pires, entre os sistemas avançados que tornam este edifício incrível.
Filipe Pires e Vasco Cândido em discurso direto Estabeleceram-se premissas para a escolha de Carnaxide para a nova fábrica da Prats? Filipe Pires: O principal requisito foi transtornar o mínimo possível a equipa, pois é verdade que temos aqui muito know how tecnológico, mas também temos muito know how da nossa equipa e isso é uma mais valia para nós, tanto na produção, como no call center. Temos colaboradores altamente especializados. Estamos sobre capacitados no inverno para no verão não termos que recorrer a trabalho temporário, que seria extremamente dispendioso e moroso formar. Com esta conquista, como se posiciona agora a Prats Portugal na Prats global? FP: É a fabrica mais bonita e mais moderna da Prats (risos). A fabrica de Espanha de Barcelona é a mais antiga, a base histórica, apesar da nossa sede ser em Madrid e com o espaço de Carnaxide conseguimos estar preparados para os mesmos ou maiores desafios que as outras localizações.
Quando integrou a Prats há dez anos era este o objetivo? FP: Não, ou pelo menos a mais longo prazo do que isto. Eu integrei a Prats, porque queriam alguém que fizesse a Prats Lusitania dar mais um salto, mas foi-me dito, claramente, que eram aquelas as instalações e que tínhamos que nos desenrascar. E desenrascamo-nos bem! A parte comercial e financeira estava bem organizada com o Vasco Cândido e o Miguel Forreta, mas a parte industrial e de recursos humanos e a parte logística estava mais desorganizada. Conseguimos dar o salto de qualidade e em linha com esse objetivo. Objetivo cumprido? Vasco Cândido: Eu diria que o objetivo está mais que cumprido! FP:Todos os anos há um objetivo novo e quem decide as nossas metas somos nós. A Prats central dá nos essa autonomia e como às vezes até somos mais ambiciosos do que eles exigem, tem corrido bem.
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•• “ (...) Conseguimos melhor ar a im agem d en t r o do grupo Prats e hoje temos os mes mos padrões de qualidade que os n o s s os colegas espanhóis. Somos um as d a s fábricas que irá pr oduzir par a qualquer mercado dentr o do grupo Prats (. . . )” ••
Foi então um agradável conquista esta. FP: Sim, o objetivo era simplesmente reorganizar, mas mantermos o nível. Não havia muita confiança na capacidade da Prats Lusitania para ir para outros voos de maior responsabilidade. Fizemos uma reorganização muito significativa, mas acho que nesta parte tecnológica havia um passo para dar. Conseguimos atingi-lo e logo a seguir deram-nos oportunidade de investirmos em novos equipamentos, tanto que dois anos depois foi-nos dito que teríamos que assumir os mesmos padrões de qualidade que Espanha, nomeadamente na embalagem e no controlo. Ou seja, foram-nos dando alguns desafios aos quais respondemos de forma positiva e até ultrapassando expectativas. Há dez anos o grupo Prats não pensava de maneira alguma investir em novas instalações e sobretudo investir em instalações tão grandes.
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Obviamente esta fabrica não é só para o mercado português . Portanto, conseguimos melhorar a imagem dentro da companhia e hoje temos os mesmos padrões de qualidade que os nossos colegas espanhóis. Somos umas das fábricas que irá produzir para qualquer mercado dentro do grupo Prats e que vai em breve, inclusivamente, produzir lentes Rodenstsock Free Form, a par das que convencionais que já produzimos. VC: Nas outras instalações, por uma questão de falta de espaço físico, não tínhamos capacidade para responder a alguns desafios que o mercado nos colocava. Tínhamos, porém, esta ambição de dar o tal passo e podermos apresentar ao mercado duas linhas separadas: a Rodenstock e a nossa linha Prats e essa é umas das vantagens que o mercado vai ter com estas novas instalações.
•• “ A i de i a é exa t a men t e e s ta r m os s e m p re p ro n t o s p ar a abra ç a r n o v o s pr oj e t os e des a fio s . E o m e r c ado da ó t ic a es t á a e vo l u i r . A P r a t s c o n t in ua a se r u m gr u p o p eq uen o ” ••
E que outras vantagens somam nesta nova fase? VC: A possibilidade de absorvermos uma data de ideias que existem hoje no mercado. Imaginem que o mercado evolui no sentido de ter os óculos completamente feitos fora da ótica. Nós armazenamos óculos de diversos fabricantes, o ótico só precisa de entrar num sistema online para aceder a esta mais valia, sem necessidade de acumular stocks. Basta ter uma peça em exposição para mostrar ao cliente, tirar as medidas, entrar no nosso sistema e receber os óculos montados e prontos a entregar, sem perdas. E isto é apenas uma das possibilidade. E esse projeto já é uma realidade em Espanha. Nós aqui já fizemos uma experiência piloto e
foi uma surpresa pois correu muito bem. Portanto, a mensagem que se impõe é que podemos ser sempre uma alternativa e podem encontrar em nós um fornecedor que não ttenciona ser concorrência. FP: A ideia é exatamente estarmos sempre prontos para abraçar novos projetos e desafios. E o mercado da ótica está a evoluir. A Prats continua a ser um grupo pequeno. Temos dois mercados principais que são Portugal e Espanha e felizmente estamos a expandir-nos em alguns mercados interessantes, nomeadamente América do Sul e alguns Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, onde encontrámos parceiros que nos permitem ser, como o Vasco disse, uma alternativa seja para o que for. Por exemplo, há um mercado onde estamos a crescer de maneira interessante na América Central, onde os laboratórios fazem as montagens todas e, portanto, temos que estar preparados também para essa filosofia. E a Prats tem vantagem na adaptação por ser mais pequena, por ter engenheiros à frente da direção, com uma filosofia mais tecnológica e sempre abertos a este tipo de desafios. VC: O mercado está a viver um momento absolutamente único que pode revolucionar o mercado como o conhecemos. Pode ser interessante, num momento em que alguns óticos possam estar um pouco perdidos, terem um parceiro que os apoio numa altura fulcral. E que sonhos estão na calha? VC : Há um sonho que vai ser concretizado: a vice liderança!
Imparável contra o olho seco! A fabricante de lentes de contacto continua atenta ao mercado e aos olhos dos consumidores. O resultado desta auscultação cuidadosa chegou ao canal da ótica sob a forma de Systane Complete, ou melhor, lágrimas artificias que respondem assertivamente a todos os tipos de olho seco. O conforto, o alívio, a visão sem interferências e a consequente melhoria da qualidade de vida garantem que quem usa esta solução possa ser imparável nas suas tarefas do dia a dia. Assim disseram os representantes da Alcon, no palco do Auditório Mar da Palha, a 27 de maio, em Lisboa. Numa apresentação original abordou-se esta problemática crescente e foi-se mais longe ao revelar estratégias que podem aumentar clientes e vendas. Na plateia contaram-se alguns dos mais prestigiantes óticos nacionais. André Coelho, national sales manager da Alcon em Portugal, foi o anfitrião de uma conferência informal e muito assertiva. O conceito imparável esteve no centro das apresentações, porque é assim que a Alcon concebe a vida de quem não tem tempo para padecer de olho seco. Aliás, o homem forte das vendas da Alcon começou por provar, através de estudos, que a crescente prevalência do olho seco representa uma grande oportunidade para o mercado da ótica. “O canal da ótica cresce a dois dígitos e cada vez menos são hoje os negócios ou os produtos que crescem tanto. A Alcon tem demonstrado assertividade no seu trabalho ao crescer acima do mercado, o que significa
que somos um parceiro e uma referência no tratamento e diagnóstico do olho seco. E como os estudos indicam que 11 por cento da população portuguesa sofre de olho seco e que destes só 45 por cento estão diagnosticados, há com toda a certeza potencial entre estes 55 por cento que estão por diagnosticar.” André Coelho revelou que a venda de lágrimas artificiais na ótica, em 2017, rendeu 5,6 milhões de euros. Porém, em 2018 este número subiu para os 6,3 milhões de euros. “O lucro gerado pela venda das lágrimas artificiais é considerável e o canal da ótica ainda tem pouca participação”, concluiu o representante da Alcon.
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Alcon
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conforto e otimização da estabilidade visual. Atualmente, na área de estudos da secura ocular regista-se vários tipos de olho seco: por deficiência aquosa, evaporativo e misto, sendo que o menos prevalente é o primeiro. As consequências da falta de diagnóstico e atuação prolongadas podem passar pela perda de equilíbrio, a híper osmolaridade lacrimal, inflamação, danos da superfície ocular e anomalias neurosensoriais. Os tratamentos variam entre os suplementos lacrimais, denominados como lágrimas artificiais, tratamentos anti-inflamatórios, cirúrgicos, ou simplesmente conselhos de ergonomia visual e de uma melhor ingestão alimentar. “Muito importante é que, independentemente do grau de secura ocular que exista, a primeira linha de tratamento e que está sempre presente são as lágrimas artificiais. O que queremos, além de equilibrar e recuperar a lágrima, é também aliviar os sintomas do doente”, destacou Vânia Figueiredo.
Olho seco sempre mais prevalente e abrangente Numa vertente mais próxima da problemática do olho seco e respetivos mecanismos, Vânia Figueiredo, professional customer developer, tomou o centro das atenções. Os dados recolhidos pela Alcon, em trabalhos científicos e estudos de mercado, revelam que mais de um milhão de pessoas sofre de olho seco, com predomínio entre as mulheres. Destas pessoas, 37 por cento sofrem deste problema há mais de cinco anos, mas apenas 49 por cento são tratados há menos de um ano. “As pessoas não sabem que sofrem de olho seco”, assinalou a profissional. E embora se associe a secura ocular a uma idade mais avançada, num gráfico exposto demonstrou-se que esta é uma patologia cada vez mais “jovem”. “Em termos de causas, para além da idade e das hormonas, acrescenta-se ainda a toma de medicamentos diversos e, cada vez mais, o meio ambiente onde as pessoas se inserem. Utilizam-se dispositivos digitais durante mais tempo e passa-se muito tempo em locais com ar condicionado. Por tudo isto, é normal que existam cada vez mais pessoas com secura ocular.”, acrescentou Vânia Figueiredo aos óticos presentes. A doença e o tratamento A película lacrimal tem diversas funções, nomeadamente proteção e nutrição da superfície ocular e também proporciona
Systane Complete: a resposta a todas as premências Os doentes com secura ocular causada por deficiência aquosa precisam de lágrimas artificiais que tenham um composto de base aquosa. Se for um olho seco evaporativo as lágrimas artificiais têm na composição base lípidos. Já no olho seco misto precisamos de uma lágrima artificial que tenha uma base aquosa e uma base lipídica. “Ou seja o ideal seria mesmo haver uma lágrima que servisse todos os tipos de olho seco para que satisfizesse todas as premências do diferentes problemas. E queremos que seja bem tolerada, fácil de colocar, tenha um tempo de permanência na superfície ocular o mais longo possível, não provoque visão turva, não arda nos olhos , entre outros. São fatores que valorizamos na hora de recomendar o produto a um paciente”, continuou a especialista da Alcon. Vânia Figueiredo chamou ainda atenção para o facto de que o olho seco por deficiência aquosa representa apenas 10 por cento do total da incidência, contra os 35 por cento dos que têm por deficiência lipídica e ainda 25 por cento misto e 30 por cento por classificar . “No entanto, no mercado 97 por cento dos produtos que existem são para tratar estes 10 por cento de pacientes. São 120 marcas de lágrimas artificiais que são exclusivamente para tratar olho seco por deficiência aquosa”, aprofundou. Os produtos da família Systane apoiam o olho seco em várias dimensões: Systane Ultra, Systane Gel e Systane Ultra Plus Hidratação atuam sobre a camada aquosa. Existe também um produto para tratar
•• “M uito impor tante é q ue , independentement e d o gr au de secur a ocula r que ex ista, a pr imei ra linha de tratamento e que está sem pre pr esente são as lágri m a s artificiais. O que quer em os, al é m d e equilibrar e recupe ra r a lágrima, é tam bém a li v i a r os sintomas do doe n t e ” ••
Systane Complete na frente de loja! Ricardo Ceravalls, brand manager dry eye, assumiu a responsabilidade de sugerir estratégias de exposição para otimizar as vendas. “O expositor deve estar à mercê dos clientes para que possam tocar no no produto. É essencial. O próprio expositor fala ao consumidor e atrás tem ainda guidelines para o profissional estar a vontade para falar do Systane Complete. Se tiver um vinil na entrada ainda melhor que mesmo que o cliente não pare para ver, fica-lhe no inconsciente e quando se deparar com expositor no balcão tem a sensação de que já contactou com a marca. É preciso saber que 40 por cento das decisões de compra são feitas na loja o que significa que está nas vossas mãos.” O brand manager falou ainda aos óticos sobre o estudo feito pela Alcon que revela que aproveitar o período das campanhas televisivas para colocar publicidade do produto em destaque aumenta as vendas em 20 por cento. “Não podemos perder esta oportunidade agora que se aproxima a campanha televisiva. E não é só na altura da campanha em si. Pode aproveitar-se momentos chave, como a primavera em que aumentam as alergias e o desconforto ocular. Tirar partido
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olho seco evaporativo, Systane Balance, que não é amigo das lentes de contacto, porque é à base unicamente de fosfolípidos. “Estamos aqui hoje porque queremos algo que trate todo o tipo de secura ocular. Systane Complete é a única lágrima artificial que, pela sua composição, vai conseguir atuar sobre as três camadas da lágrima”, concluiu Vânia Figueiredo.
da venda cruzada é também muito positivo, afinal qualquer pessoa que entre na vossa ótica é um potencial usuário de lágrimas artificial”, apelou Ricardo Ceravalls. No encerramento do encontro entre óticos, imprensa e Alcon, André Coelho deixou a mensagem: “há potencial e este é o vosso desafio: diagnosticar, aconselhar e tratar o olho seco no vosso dia a dia e para isso podem contar com a Alcon como verdadeiro parceiro no tratamento e na saúde ocular. No fundo, sintam-se verdadeiramente imparáveis no tratamento do olho seco!”
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Varilux: um amor de 60 anos pela visão A Essilor Portugal envolveu alguns dos melhores óticos portugueses na celebração de 60 anos da marca Varilux, a 3 de junho. Entre as paredes, também históricas, do edifício da Alfândega do Porto, brindou-se à inovação na ótica, conviveu-se entre profissionais de longa data, revisitou-se o desenvolvimento de um produto marcante e, em jeito de surpresa, ouviu-se no palco figuras centrais da comédia e da música em Portugal. Depois do discurso envolvente de Gonçalo Barral, diretor geral da Essilor Portugal, Vasco Palmeirim e Nuno Markl, as duas famosas vozes do programa matinal da rádio Comercial, arrancaram gargalhadas aos convidados. Para fechar a noite em grande, o portuense Pedro Abrunhosa discursou com eloquência e fez os presentes regressar a um passado de músicas incontornáveis do seu portefólio. A noite de 3 de junho, com o rio Douro como cenário, arrancou com o ambiente bucólico da Alfândega do Porto, nas boas vindas aos convidados de todo o país, incluindo as ilhas. Os profissionais puderam, antes de tudo, usufruir de uma confraternização privilegiada, seguida da apresentação que os levou pelo passado, presente e futuro da aniversariante Varilux. Subiu ao palco o atual líder da Essilor Portugal, o empático Gonçalo Barral, com a responsabilidade de falar de uma marca que se tornou maior que o passar do tempo. “A Varilux e o seu criador, Bernard Maitenaz, conseguiram duas proezas: lançar uma marca forte que, durante os seus 60 anos de existência, extravasou a sua posição de tecnologia avançada para também ser uma marca líder de mercado, e deixar-nos um legado, uma herança, uma proposta de valor que fosse perpetuada ao longo da vida das lentes Varilux, através da inovação e é isso que temos feito e vamos continuar a fazer”, discursou Gonçalo Barral no palco da Alfândega.
“(...) O campo de visão já não está obstruído por uma linha de quebra (...)” A sala de apresentações iluminou-se com a história da Varilux lançada oficialmente em 1959, no Congresso Internacional dos Óticos em Paris, pela mão do engenheiro Bernard Maitenaz. Na realidade, a história do produto que revolucionou na altura o mercado começou antes, graças à inquietude de Bernard. O engenheiro francês conseguiu imaginar e calcular uma lente inédita e complexa e ainda desenhar e construir as novas máquinas capazes de configurar o novo produto. Maitenaz compreendeu que a curvatura na superfície da lente podia variar e com a sua experiência em ótica e mecânica e, claro, com o apoio de uma equipa de óticos , fez nascer a Varilux 1. A primeira cobaia de Bernard Maitenaz foi o seu pai presbita, ao qual se seguiu um grupo extenso, até se confirmar a sua idoneidade. Em 1953 a invenção foi proposta à Sociedade dos Óticos, em França, e registada a primeira patente das lentes progressivas Varilux, das 70
que se seguiram. Finalmente, saiu para a “luz” do público em 1959. “O facto de hoje em dia as lentes Varilux permitirem uma visão ideal a qualquer distância na maioria do campo visual, significa que os utilizadores recuperaram o seu sentido de visão inicial mais detalhado”, declarou em jeito de “missão cumprida Bernard Maitenaz. Celebrar a perseverança, a inovação e a criatividade Desde esses longínquos 1959, as lentes Varilux foram mudando, comprovando as palavras de Gonçalo Barral. As Varilux 2 surgiram em 1972 e a revolução tecnológica veio permitir grandes evoluções do produto e também a expansão da estratégia de comunicação. Progrediu-se para a Varilux Physio e também, mais ao nível da personalização, lançou-se a Varilux Physio F 360. Ao chegar-se às Varilux S Series, cravou-se mais uma passo na inovação, que culminou em 2017 com o lançamento da Varilux X. “Este último exemplo em
progressivas avançadas, trouxe a tecnologia Xtend, que aproveitou a tecnologia Nanoptics para combater os problemas de visão numa área volumétrica que começou a aparecer. Ou seja, na nova dinâmica do presbita ao nível do uso das tecnologias. As Varilux X usaram também a tecnologia Xclusive, que nos permite perceber quais os comportamentos na visão sacádica do presbita e personalizar ainda mais”, reforçou o diretor geral. . Vê Melhor Vive Melhor é a nova campanha com novo anúncio na televisão e presença digital, com o qual a Varilux e a Essilor dão as boas vindas a uma nova comunidade de 150 mil surdos mudos. É que a publicidade tem tradução para linguagem gestual, abrindo a comunicação a mais pessoas. Antes de soprar as velas sobre a data icónica, aplaudiu-se os funcionários que conheceram outros tempos da empresa e que ainda hoje asseguram o seu dinamismo, com muita experiência e ouviu-se os elogios de quem observa o trabalho da Essilor Portugal a partir da base.
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•• “O facto de hoje em dia as lentes Varilu x perm itir em uma visão ideal a qualqu e r distância na m aior i a d o campo visual, signi f i ca que os utilizadores recuper ar am o seu sentido de visão in i ci a l m ais detalhado” ••
“Acreditamos que a Varilux é uma marca que ajuda o ótico a acrescentar valor ao mercado e para o consumidor e temos uma marca nas mãos que tem audácia de chegar mais longe. E porque é líder tem a responsabilidade de ouvir as premências do mercado e dos consumidores para continuar a liderar e a inovar. Sempre em prol da saúde visual. Passamos aqui sete valores: Valor, Audácia, Responsabilidade, Inovação, Liderança, União e a nossa querida Varilux X. Todos juntos representam a “alma” da Varilux”, concluiu Gonçalo Barral.
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O que representa a marca Varilux? Foi a pergunta que lançamos na noite de 3 de junho aos ilustres convidados da Essilor. O resultado é unânime e positivo!
António Paulo Óptica Alípios – Abrantes
Rui Motty Optocentro – Lisboa
“Representa muito! A Varilux transformou o negócio ao introduzir o conceito de bifocal com acréscimo de valor para as óticas e possibilidade de evolução. E a Essilor tem feito bem a progressão dos produtos que desenvolve.”
“Representa inovação, sobretudo quando olhamos para a diferença entre a utilização de umas lentes progressivas há 30/40 anos atrás em comparação com o conforto que uma lente atual permite.”
Marco Bilimória MB Óptica – Alcácer do Sal “Primeiro é uma marca importante e prestigiante para a ótica, todos a conhecem ao nível do consumidor final e ao nível dos profissionais também. Aliás eu conheço a Varilux desde que se chamava apenas Varilux e recordo-me de as vender sempre como topo de gama. Ou seja, é uma referência no mercado.”
Ana Martins e Graça Rei Óptica Gémeos – Vagos “É um ícone da história das lentes aos nível das progressivas. Qualquer pessoa conhece a marca, ou seja, quando se fala em lentes a Varilux está no topo.”
José Magalhães Moutinho Ópticas – Porto “É uma lente de muita qualidade, excelente, e que fala diretamente ao cliente.”
Tiago e Francisco Parente Parente Ótica Médica – Lamego “Para nós significa história, rigor, qualidade e comodidade.”
Cidália Ferreira Opticalia/Esonor/Olhar Longo – Paredes “Para mim é sinónimo de prestígio e confiança.”
Cláudio, Susana e Antero Santos Óptica Galilei – Bragança “Há coisas que nunca mudam e é um produto desde sempre inovador e que os consumidores identificam.”
O grupo de óticas quer dar nova vida aos óculos usados com uma ambiciosa campanha de recolha. Os modelos conseguidos integram a missão Olhar por Moçambique, que se realiza em Outubro em parceria com a organização não governamental para o desenvolvimento, Helpo. Ou seja, no mês da visão a Helpo de Moçambique dedica duas semanas à população de Nampula, realizando rastreios visuais para identificação de necessidades de correção nas escolas das comunidades onde a organização trabalha. A iniciativa passa, claro, por oferecer óculos graduados às crianças que deles necessitem. Este apoio estende-se às respetivas famílias. A MultiOpticas vai também desenvolver uma parceria com a Universidade de Lúrio onde existe o curso de optometria, integrando alunos do último ano nas ações de rastreio e culminando na oferta de duas bolsas de estágio em Portugal a alunos do terceiro ano. Desta missão participa ainda André Leonardo, jovem empreendedor e promotor do empreendedorismo que irá dar palestras de incentivo na universidade local. “A visão é cada vez mais reconhecida como um problema de saúde mundial. Nós defendemos que o papel das empresas na sociedade tem de ser cada vez mais ativo, estamos focados em muito mais do que a transação comercial e muito ligados a esta crise mundial. Há muito que o fazemos. Nos últimos cinco anos realizámos mais de 20 mil rastreios em comunidades necessitadas, apoiamos instituições como a Helpo e a Cáritas ou a Associação Jorge Pina, temos um espaço na Kidzânia que ajuda a desmistificar o papel do optometrista e a chamar a atenção para a importância da saúde visual”, enalteceu Rui Borges, CEO da GrandVision Portugal.
•• “Nos últim os cinco anos r ealizámos mais de 2 0 mil r astreios em comunidades necessitadas, apoiam os instituições como a Helpo e a Cáritas ou a Associação Jorge Pina, tem os um espaço na K idzânia que ajuda a desmistificar o papel do optom etr ista e a chamar a atenção da im por tância da saúde visual” ••
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Multiopticas e Helpo olham por Moçambique
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CECOP
Grupo sempre maior O parceiro das óticas independentes demonstra poder com um crescimento contínuo. Até ao final do primeiro semestre de 2019, a CECOP registou mais dez por cento de associados em Portugal, num reforço deste grande grupo internacional. A independência e melhores condições de mercado, através de acordos mais favoráveis com os principais fornecedores são alguns dos fatores referidos pelos óticos para a crescente procura pela CECOP. Os profissionais que integram o grupo querem, acima de tudo, manter a sua independência, sem obrigações de compra e potenciando a própria imagem. O grupo internacional garante esta anseio. Mas não são os únicos fatores de desejo! Os programas de fidelização têm contornos muito apelativos, nomeadamente a Fórmula Remunerada onde os associados recebem um rappel ao final do ano sobre os consumos efetuados, num investimento tanto da CECOP como dos respetivos parceiros. O grupo também envolve os associados
em viagens inesquecíveis de incentivo, como prémio pela dedicação e compromisso com os parceiros do segmento das lentes oftálmicas. Em 2019, por exemplo, os consumos dos associados permitem usufruir de uma viagem Cabo Verde. A CECOP dispõe ainda de um departamento de marketing atual e especializado em ótica, disponível para realizar qualquer trabalho à medida de cada associado. Esta área fulcral para as óticas apresenta frequentemente novidades que podem ajudar os negócios a crescer acima dos atuais desafios. Para além de tudo isto, a CECOP declara que a principal preocupação da sua labuta diária está centrada nos associados, na constante adaptação às novas necessidade e à evolução dos mercados.
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2
Estudo de investigação independente entre Profissionais da Visão e consumidores de sete países. Dados em arquivo Hoya Vision Care 2019. Teste conduzido por um terceiro laboratório independente. Dados em arquivo Hoya Vision Care 2019. Resultados baseados em testes de índice 1.60 em comparação com vários produtos da concorrência.
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Anna-Karin Karlsson
“Os óculos são parte dos meus poemas”
A extravagância aliada ao romantismo está presente em cada criação de AnnaKarin Karlsson. A designer sueca de eyewear esteve em Lisboa para apresentar a sua primeira coleção de joias e novas propostas em óculos. As peças combinam desenho de vanguarda com materiais exclusivos como ouro de 24 quilates, ouro branco, ouro rosa, titânio, pérolas, cristais feitos à mão e diamantes. A marca Anna-Karin Karlsson, vendida em mais de 50 países, estreia-se na joalharia com o mesmo glamour e originalidade da coleção de óculos. A designer, que está pela primeira vez em Portugal, afirma que as peças são uma extensão da sua arte. Texto: Mónica Baltazar
A nova coleção eyewear tem uma intenção jucosa. A minha nova coleção chama-se No Monkey Business - Its a Jungle Ou There. Estou a brincar com palavras, mas ao mesmo tempo quero ser muito séria com esta frase e já vou no meu sétimo ano de trabalho. O centro da coleção são pequenos macacos. A coleção foi feita no Japão, em titânio, com 24 quilates de ouro branco, gold rosé e muitos cristais. De onde vem a inspiração para as suas criações? Tenho um espaço dentro da minha cabeça onde posso ir sempre que quero, ou preciso, e vejo tudo num filme. A minha inspiração vem mesmo de dentro de mim. O romantismo é uma constante no seu trabalho... Sim, as minhas criações são muito românticas. Antes de fazer tudo o que tenha a ver com óculos, estudei poesia, escrevi muitas canções e toquei em bandas. Fiz música de todas as formas que possa imaginar. Os óculos são, por isso, parte dos meus poemas e uma extensão da minha arte.
•• “Antes de fazer tud o o que tenha a ver com óculos, estudei poe s i a , escr evi m uitas canç õe s e toquei em bandas . Fiz m úsica de todas as for m as que possa im aginar . Os óculos s ã o, por isso, parte dos m e us poem as e um a ex te n s ã o da m inha ar te” ••
Em 2011 foi considerada “rainha” dos óculos de alta costura mas o seu trajeto começou quase por acaso... É verdade! O meu percurso dava uma história de três horas. No mínimo! Tudo começou acidentalmente, quando me mudei da Suécia para a Inglaterra. Conheci um homem cuja mulher tinha uma das lojas de ótica mais antigas do mundo. Comecei a desenhar imediatamente e a fazer óculos. Aos 20 anos comecei, também, a fazer compras para a loja. Como é que nascem as obras de arte de Anna-Karin Karlsson? Preciso, acima de tudo, de tempo e calma para o processo criativo. Tenho de estar sozinha num lugar sossegado, as coisas chegam-me, através de visões, e eu desenho e envio para os técnicos. Eles desenvolvem as ideias e então fazemos protótipos. Desta vez, está tudo um pouco atrasado, mas tenho esta necessidade de sentir as coisas. Preciso de me sentar com calma em algum lado e pensar em desenhar óculos para mulher e homem. O meu processo até aqui tem sido muito baseado no que preciso. E o que falta agora? Mais tempo... É possível continuar sempre a inovar? O meu trabalho está melhor do que o ano passado, está, diria... mais refinado, mas há sempre espaço para melhorar.
É a primeira vez que no nosso país. Quais têm sido as suas impressões? Sim, é a primeira vez que estou em Portugal, cheguei ontem, mas as pessoas, a comida, a arquitectura é tudo maravilhoso! Desenhar joias e óculos é o sonho que imaginou viver? Nunca foi o meu sonho, mas é-o de vez em quando. É uma pergunta difícil, pensei em fazer artes, mas agora faço artes, mas com vendas! O que é que podemos esperar para o futuro da marca Anna-Karin Karlsson? Projetos futuros: estou a desenhar para 2020, é o meu projeto neste momento.
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Quais são os modelos que destaca no mais recente conjunto? O Half e a Full Moon são as rainhas da coleção e o Le Boss, com os muitos cristais que tem, assume-se, sem sombra de dúvidas, como rei.
Aniko Geué
Olhar o Mundo | 46 |
A melhor loja by Ludwig Oehm Sehmanufaktur
As nossas investigações sobre o mercado estrangeiro levounos a Frankfurt, na Alemanha, mais precisamente à loja Ludwig Oehm Sehmanufaktur, muito bem representada pelo ótico Aniko Geué. Eleita Bestore na feira internacional MIDO e considerada uma das melhores 100 óticas da Alemanha, pelo grupo BGW na sua promoção por um mercado inovador, em 2018, esta casa nasceu em 1963, mantendo desde então o foco na experiência de compra dos seus clientes. O sócio/gerente Aniko Geué deu-nos uma perspetiva privilegiada do que é ter uma ótica num mercado avançado como o alemão e ainda a sua maneira especial de manter a loja no topo dos desejos dos franquefurters.
Tem uma forma muito original de “fazer ótica”, desde a forma como comunica a loja nos media sociais até ao facto de que desenvolve os seus próprios designs em colaboração com marca Tom Davies. É este o caminho para o sucesso? Respondendo de forma resumida, o mundo está a tornar-se mais e mais global, os rostos são sempre mais individuais e é a isto, precisamente, que o mercado de massas não consegue, nem quer, responder. Quando recordamos a nossa rotina diária, ouvimos: “ posso ter estes óculos numa versão mais clara, mais redonda, maior?” E se, por exemplo, nos deparamos com um rosto feminino mais pequeno, temos que, por norma, propor modelos de crianças. Isto é uma espécie de “remédio” que mesmo assim não resolve, porque por vezes continua a ser demasiado grande, colorido e com formato desadequado. Ou seja, podemos continuar a “vergar” os óculos até eles servirem ou então criar as peças que o cliente realmente quer e, acima de tudo, que encaixem na perfeição. É exatamente isto que fazemos aqui na Ludwig Oehm Sehmanufaktur. Para além desse serviço, a sua ótica tem um design fabuloso, que já lhe valeu o prémio Bestore na feira MIDO. De onde surgiu esta ideia de loja? Representou um esforço de equipa. Existe um ditado alemão que diz, literalmente,
“muitos cozinheiros estragam o mingau”, mas quando os chefs combinam desejos e visões, com a ajuda de um designer de interiores, tudo conspira a favor. Foi o nosso caso, que de um quadro geral acabou por se harmonizar uma ideia, adaptando-se à ótica em algumas áreas especiais. As nossas visões tornaram-se realidade. E voilá, o resultado agradou, até a um nível internacional. E acha que o facto de ter investido numa loja diferenciada ajuda a ter mais lucro? Fazer compras tem que ser divertido, os consumidores têm que sentir-se confortáveis. Não se vende alta qualidade só tendo a porta aberta! Conte-nos a história desta Ludwig Oehm de Frankfurt, com os momentos cruciais do respetivo percurso, como a escolha do nome. O nome vem de trás, do pai do meu sócio Andreas Oehm, que era já um mestre da ótica. Ele é razão pela qual podemos olhar para o passado com uma tradição de mais de 55 anos na ótica ocular. O meu segundo sócio Tim, deu-nos uma perspetiva distinta, como especialista de marketing e com o seu “olhar fresco” de fora da indústria. Depois quisemos criar este conceito em torno de um nome alemão pitoresco, único e tradicional que representasse qualidade e, por isso, escolhemos Ludwig.
E o Aniko. Como se tornou optometrista e arriscou ter o seu próprio negócio? Esta é uma história divertida. Fiz um teste psicotécnico para escolher uma carreira e os conselhos resultantes desta avaliação foram que deveria tornar-me num ótico ou num terapeuta ocupacional. Não me revia na segunda opção e por isso tentei a primeira. Aqui estamos! E celebro 30 anos na profissão em 2019. Durante este período fui central no sucesso de três óticas e depois acabei por cansar-me de explicar ao meu patrão o que deveria fazer e, acima de tudo, não participar diretamente do sucesso. Quem imaginaria que o resultado de um simples teste auxiliar seria uma profecia! Ser ótico é a minha verdadeira vocação. Pode descrever-nos como está o mercado da ótica na Alemanha? Na Alemanha o mercado desenvolve-se de forma similar ao de Inglaterra, em direção a uma sociedade de duas classes. A primeira vai no sentido de uma inundação de lojas de desconto de óculos nas áreas comerciais, das quais os consumidores
não podem esperar nada e são, de facto, tratados como um número. A segunda preenche-se com os lonely fighters que, embora em número menor, por vezes sentem pressão para entrar na competição contra os grandes grupos e não percebem que é uma luta que não podem ganhar. Posto isto, que futuro esperar do mercado no seu país, em particular, e no resto do mundo, em geral? Os valores estão a perder-se mais e mais e estamos a tornar-nos numa sociedade que desperdiça. Muitas pessoas acreditam que podem comprar produtos de alto valor muito mais baratos noutros locais e, de facto, nota-se um influxo, por exemplo, para a internet e para as lojas de desconto. Já notamos uma automatização e otimização de custos entre os fornecedores, muitas vezes em detrimento da habilidade. Porém, estou convencido de que quem aguentar consistentemente contra esta tendência com especialização, orientação para o cliente e com amor pela manufatura pode destacar-se e prevalecer!
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O termo Sehmanufaktur, que significa visão feita à mão, é também importante para nós. Uma seleção de eyewear apurada com todo o cuidado, armações feitas à mão adaptadas a especificidades como a largura da cabeça, o comprimento da haste, formato do nariz, a espessura das lentes e as outras exigências anatómicas, são outros fatores que nos destacam. Noutras palavras: aconselhamento, aconselhamento, aconselhamento, porque a maioria dos clientes nem estão sequer sensibilizados para as imperfeições que os seus últimos óculos tinham, porque se concentram demasiado na cor do modelo.
Roma 2019
Optometria | 48 |
Desafios e oportunidades para a optometria A conferência anual da Academia Europeia de Optometria e Ótica impôsse como o mais importante encontro científico do velho continente da atividade, ao congregar mais de 700 profissionais em Roma, Itália, de 18 a 20 de maio. Desafios e Oportunidades para a Optometria e Ótica na Europa foi o mote de discussão e partilha para profissionais dos cinco continentes, pela voz dos principais líderes de opinião, profissionais e investigadores. Portugal teve uma representatividade considerável, o que encheu de orgulho o agora past president da academia, Eduardo Teixeira. O líder dedicou palavras exclusivas à LookVision Portugal, sobre mais uma grande iniciativa sob a sua alçada.
A Academia Europeia de Optometria e Ótica (EAOO na sigla em inglês) encerrou mais uma conferência anual com registo de sucesso. A organização contou com o apoio central da Federottica, a associação dos óticos e optometristas italianos, juntamente com a AdOO, a revista da associação, a ALOeO, a organização italiana dos formados em ótica e optometria e a SPotI, sociedade italiana optométrica. Roma foi o cenário central e sempre inesquecível da edição de 2019, em que a figura central do acontecimento foi o português Eduardo Teixeira. O optometrista luso abriu os trabalhos destes três dias intensos e deixou a honra do encerramento para o seu novo sucessor, o britânico Nicholas Rumney, onde se aplaudiu a organização desta conferência.
Aliás os números são demonstrativos: dos 714 inscritos, 211 eram italianos e 503 provieram de 34 estados, entre a Europa, EUA, Canadá, Austrália, África do Sul, Israel e Médio Oriente. Daqui apresentaram-se 90 palestras internacionais que abordaram uma diversidade de temáticas de caráter técnico e científico. Destacaram-se os três oradores principais, Ian Flitcroft, oftalmologista pediátrico, David Elliott, da Escola de Ciências da Visão e Optometria, da Universidade de Bradford, e Jean Philippe Sayag, fundador e CEO do grupo Acep, dedicado à tecnologia para óticas. Os especialistas focaram-se sobre a miopia, o envelhecimento da população e a relação entre a visão e potenciais acidentes e sobre as novas e excitantes formas de abordar o consumidor
“digital”. De assinalar ainda os sete workshops e 16 espaços temáticos, subdivididos por grupos de interesse e sessões de posters, estas últimas com duas salas para os mais de 60 trabalhos técnico-científicos apresentados em Roma. A conferência contou também com um simpósio conjunto entre a EAOO e a Academia Americana de Optometria sobre o desenvolvimento dos cuidados visuais em crianças. A próxima conferência anual está já marcada para 15 a 17 de maio de 2020, em Helsínquia, na Finlândia. Eduardo Teixeira em discurso direto Que grandes conclusões foram expostas na conferência anual da Academia Europeia de Optometria? A primeira conclusão é que não faltam desafios e oportunidades às nossas profissões nas suas múltiplas vertentes: clínica, investigação, ensino e responsabilidade social. As novas tecnologias, quer na perspetiva da população, quer dos profissionais, representam o paradigma do tema das nossas conferências. São um dos principais reptos que temos para enfrentar, mas também são uma grande oportunidade. A miopia, o seu manejo e a resposta à crescente demanda estiveram entre as mais participadas discussões e concluiu-se que temos de encetar uma abordagem distinta da que temos tido nos últimos anos. Apesar de muitas incógnitas que a investigação ainda revela, o que sabemos é suficiente para atuar de forma preventiva e não passiva. Também a questão do envelhecimento da população foi abordada. Foi dado destaque ao
Houve uma grande adesão ao encontro? Estamos muito felizes com a adesão a Roma 2019. Mais de 700 conferencistas é um número que coloca a nosso encontro anual entre as maiores conferências do setor na Europa. Além disso, tivemos representantes dos cinco continentes com forte prevalência de europeus. Também a participação dos colegas italianos foi bastante positiva, mas note-se que todas as organizações do setor de Itália estiveram empenhadas na organização, com destaque para os nossos anfitriões Federottica, que foram inexcedíveis, e os nossos parceiros ALOeO e SOptI. E quanto à participação dos profissionais portugueses? Houve algumas figuras centrais. Tivemos uma excelente representação de investigadores da Universidade do Minho, que estiveram em grande número, e também da Universidade da Beira Interior, que vieram mostrar o que fazemos por cá no âmbito da optometria e ciências da visão. Mas também tivemos mais de três dezenas de delegados de Portugal que é um número significativo. Apesar deste destaque coletivo, assinalo ainda a atribuição de mais um Fellowship ao colega Santiago Escandón, como reconhecimento de todo o trabalho que tem vindo a desenvolver
pela profissão, a nível nacional e internacional. Fico sempre contente de ver o trabalho dos meus colegas reconhecido e o Santiago tem feito por merecer. Uma palavra de agradecimento ao professor José Manuel Meijome pelo trabalho realizado ao longo de todo o ano na preparação do encontro, enquanto chair do Comité Educacional da EAOO, e ao professor Jorge Jorge, membro deste comité. Foi mais um momento importante da sua presidência. Que balanço faz do evento e, de forma mais global, destes dois últimos anos no leme da EAOO? A conferência anual é sempre o momento mais visível de todo o trabalho realizado e, como tal, é importante. Roma2019 não foi exceção. E considero que foi um extraordinário evento com uma enorme qualidade científica e técnica, mas também uma excelente jornada para a optometria e para a ótica italiana e europeia. Em relação aos anos da minha presidência foram o consolidar de um projeto que integro há dez anos e que atravessou momentos de grandes dificuldades e que posso afirmar, com bastante satisfação, que conseguimos ultrapassar. Foi um trabalho coletivo extraordinário em prol da afirmação da optometria e da ótica na tradição europeia das sociedades científicas e na promoção dos cuidados de saúde visual às populações com base na evidência científica. Do ponto de vista pessoal, foi uma experiência única trabalhar com os melhores da profissão. Foi um privilégio dar o meu pequeno contributo e liderar esta importante organização, lado a lado com um grupo de mulheres e homens abnegados sem qualquer interesse financeiro. Portanto, o balanço que faço é muito positivo e cá continuarei mais dois anos a desempenhar as funções de immediate past president e a trabalhar como faço, quase sem interrupções, nos últimos 21 anos, pela afirmação da optometria e pela promoção da saúde visual.
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papel dos optometristas na questão das quedas e da visão e uma das conclusões, que aliás é transversal a outros temas que foram abordados, é que urge um trabalho multidisciplinar, envolvendo todos os profissionais da visão e outros como os enfermeiros, técnicos sociais, arquitetos, entre outros. Esta é uma conclusão importante e que deve abranger a toda a sociedade, em particular em Portugal, onde o setor apresenta uma espécie de “isolacionismo”, em que cada um defende a sua “dama”, desperdiçando tempo e recursos que são imprescindíveis colocar ao serviço das populações.
Mais uma janela para a ótica
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