Abr/Mai 08 Ano I • nº 6 Publicação Bimestral
EM FOCO A revista do negócio de lubrificantes
Óleos para compressores A escolha correta do produto e a avaliação da aplicação estão diretamente ligadas à relação custo x benefício e devem ser feitas com apoio técnico.
Óleos para motores marítimos O motor principal é considerado o coração do navio, portanto, merece uma atenção especial e lubrificantes de alta tecnologia.
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4/28/08 6:40:53 PM
Editorial Com grande satisfação o IBP comemora o primeiro ano de publicação da revista Lubes em Foco, não somente pelo reconhecimento do setor a esta iniciativa, mas também pela certeza de que podemos desenvolver, com o apoio de nossas Comissões, outras publicações de alto nível técnico, promovendo a troca de informações e experiências para a melhoria de desempenho dos mercados a que se destinam. Este projeto se consolida no momento em que o IBP está se fortalecendo como uma entidade de referência para o setor petróleo, gás e biocombustíveis e empenhando esforços para a ampliação de suas atividades, incentivando a realização de projetos em cooperação com universidades, órgãos de pesquisa e a indústria como um todo, fomentando o desenvolvimento tecnológico, desenvolvendo estudos econômicos relacionados ao setor energético e contribuindo com as questões de política e de regulamentação setorial. Acreditamos que por meio de publicações como a Lubes em Foco poderemos acompanhar o crescimento industrial do Brasil e do mundo, ter acesso às tecnologias recentes e desempenhar um importante papel na integração dos diferentes agentes de cada segmento. Durante esse primeiro ano de vida da revista Lubes em Foco, vimos publicadas importantes informações técnicas e de mercado, bem como uma atualização da legislação em vigor e os cuidados necessários ao meio ambiente com relação ao descarte de produtos e embalagens de óleos lubrificantes, que a tornaram uma publicação de referência nacional. Nosso especial agradecimento a Comissão de Lubrificantes e Lubrificação por sua visão pioneira e estratégica e aos nossos parceiros da Agência Virtual que, com empenho e qualidade, desenvolveram esta publicação.
Alvaro Teixeira Secretário Executivo do IBP
Publicado por: AGÊNCIA VIRTUAL LTDA. Rua da Glória 366 - sala 1101 CEP 20241-180 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil Tel.: (5521) 2224-0625 e-mail: comercial@lubes.com.br Conselho Editorial Antonio Carlos Moésia de Carvalho Ernani Filgueiras de Carvalho Gustavo Eduardo Zamboni Pedro Nelson Abicalil Belmiro
Diretor de Arte Gustavo Eduardo Zamboni Capa Gustavo E. Zamboni/ Diego Azevedo Sá Brito
Publicidade e Assinaturas Antonio Carlos Moésia de Carvalho (5521) 2224-0625 R 22 assinaturas@lubes.com.br
Revisão Angela Belmiro
Tiragem 4.000 exemplares
Layout e Editoração Agência Virtual Ltda. Diego Azevedo Sá Brito José Joaquim Pinho de Barros
E-mail dos leitores e site leitores@lubes.com.br www.lubes.com.br
Diretor Comercial Antonio Carlos Moésia de Carvalho
Redação Tatiana Fontenelle
Jornalista Responsável Marcia Lauriodo Zamboni - reg. 17118-78-45
Impressão SOL Gráfica
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an n 4
1
no o ano an o
1
6 9 12 16 20 23 28 29 30 31
an
111 ano o aanoo ano
Sumário 11
A palavra das pequenas empresas Carlos Ristum vem atuando na presidência do SIMEPETRO, com o objetivo de ampliar as atividades da entidade numa fatia do mercado que hoje anda perto dos 25%. Contrato com o coração na gestão do negócio O momento atual exige não só a contratação da mão-de-obra, mas que se levem junto a mente e o coração das pessoas. ILSAC GF-5 Nova especificação ainda enfrenta grandes desafios, e o tempo está correndo contra ela.
Óleos para Compressores Os cuidados na escolha do lubrificante para equipamentos com projetos bem diversificados e de alta tecnologia. Como está seu armazenamento de lubrificantes? Avalie o estágio em que se encontram o armazenamento e a manipulação dos lubrificantes de sua indústria através de questionário especializado. Óleos para motores marítimos A lubrificação de motores de tecnologia específica para um mercado em crescimento. Indicadores A importância desses sinalizadores na avaliação de resultados de um empresa. Notícias Rápidas Opinião do leitor Programação de Eventos
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A palavra
pequenas empresas das
por Tatiana Fontenelle
Empresário de ampla visão comercial, Carlos Ristum vem atuando na presidência do SIMEPETRO (Sindicato Interestadual de Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo) com o objetivo de ampliar as atividades da entidade, buscando uma maior representatividade numa fatia do mercado brasileiro de lubrificantes, que hoje anda perto dos 25%. Investindo no bom relacionamento com os pequenos produtores, bem como com a ANP e o IBP, o sindicato tem obtido bons resultados.
m entrevista exclusiva à Lubes em Foco, Carlos fala de seus planos e expectativas para o
E
mercado brasileiro de lubrificantes e da visão que os pequenos produtores tem sobre este dinâmico mercado.
Lubes em foco - C omo o Sr. vê a representativi-
monitoramento da qualidade dos lubrificantes e a
dade do Simepetro (nº de empresas) hoje e quais
Portaria 126. Também estamos buscando a filiação
os planos para ampliação de suas atividades?
do Sindicato junto à FIESP e intensificando nosso relacionamento com os órgãos públicos e entidades
Carlos Ristum - O SIMEPETRO deu um grande
como: IBP, SINDICOM e SINDIRREFINO.
salto no número de associados. Hoje são 47 ao todo. Esse número é fruto do trabalho da atual
Lubes em foco - Quais as principais dificuldades
diretoria, que se destaca pela união e empenho
encontradas pelo pequeno produtor para uma atividade
na busca do fortalecimento do Sindicato. Estamos
ética e lucrativa no mercado brasileiro de lubrificantes?
procurando fornecer aos associados o máximo de
6
informações sobre o mercado (via nosso jornal),
Carlos Ristum - Todos estão sentindo grande
bem como participamos de reuniões junto ao
dificuldade no suprimento de óleos básicos,
CONAMA, discutimos com a ANP a revisão do
devido à demanda estar superior à oferta. Outros
fatores, como a elevada carga tributária e a fraca fiscalização das Secretarias de Fazenda dos Estados, motivam a sonegação por parte de alguns (poucos) empresários, fato que provoca uma desvantagem para aqueles que não sonegam. Lubes em foco - Como o Sr. vê a atuação da ANP em relação ao Programa de Monitoramento da Qualidade dos Lubrificantes e que impacto esse programa teve para os pequenos produtores? Carlos Ristum - O programa de Monitoramente trouxe para o
mercado
obrigando
efeitos os
positivos,
produtores
a
Carlos Ristum • Presidente do SIMEPETRO
ficarem mais atentos à qualidade de seus produtos e, inclusive, no tocante ao registro dos produtos
com os órgãos reguladores para
grande parte das vendas dessas
e nos rótulos.
a
empresas?
melhoria
da
qualidade
do
mercado? Carlos Ristum - A eliminação
Lubes em foco - Os resultados apresentados pela ANP sobre
Carlos Ristum - O sindicato tem
das categorias API-SE e API-
a qualidade dos produtos no
se colocado sempre à disposição
CD nos pequenos produtores,
mercado têm sido preocupantes.
de todos os órgãos reguladores
a
O que o Sr. pensa a respeito?
levando
apreensão, a ponto de alguns
as
experiências
necessidades dos
Como
e
produtores exemplo,
princípio,
poucos
causou
quererem
grande prorrogar
Carlos Ristum - Entendemos
filiados.
já
a medida. Tal fato obrigou a
que a ANP deve manter firme o
preparamos material suficiente
ANP a esclarecer a Resolução
programa de Monitoramento e
para colaborar na criação de
n°
até ampliá-lo com a coleta de
resolução
específica
prazo
para
amostras das embalagens de
segmento
de
desses
produtos
20 e 200 litros. No entanto, al-
graxas. Esperamos que a ANP
nossos agradecimentos à Dra.
guns procedimentos devem ser
faça isso com urgência.
Maria
para
fabricação
o de
10,
no
que
compete
ao
comercialização
Antonieta,
(registramos que
o
fez
prontamente).
revistos. O SIMEPETRO aguarda a oportunidade para expor suas
Lubes em foco - Como foi o
Quanto ao impacto nas vendas,
sugestões à ANP.
impacto
ainda
Lubes
em
SIMEPETRO
foco pode
-
da
eliminação
das
é
cedo
para
apurar
categorias API-SE e API-CD para
se
o
os pequenos produtores, uma
significativa. Devemos aguardar
colaborar
vez que esses óleos significavam
mais
Como
houve
alguma
alguns
redução
meses,
pois 7
entendemos desses
que
as
produtos
vendas
parte do pacote solicitado a
vo, principalmente no setor au-
acabarão
outros segmentos do mercado,
tomotivo. Isso proporciona es-
Com
portanto, não constituem uma
paço para que as empresas do
isso, como era o propósito, sairá
exigência exclusiva ao segmento
nosso segmento invistam em
ganhando o consumidor final.
de lubrificantes.
qualidade, novas tecnologias e
O SIMEPETRO discutiu todos os
responsabilidade sócio-ambien-
Lubes em foco - A ANP está
artigos com a ANP, posicionando-
tal, sem esquecer da parte tribu-
preparando
resoluções
se de forma contrária a alguns
tária. É chegado o momento de
que irão restringir a entrada
artigos e favorável a outros.
as empresas se reorganizarem e
de novos produtores e trarão
Esperamos
os
apostarem no crescimento, nas
maiores exigências para os que
associados possam se adequar
oportunidades que o mercado
já estão no mercado. Como o Sr.
e nos colocamos à disposição
está oferecendo. Não é preciso
vê o futuro desses produtores?
para mais informações.
ser uma grande empresa para
migrando
para
outros.
novas
que
todos
ser respeitada. Carlos Ristum - Entendemos
Lubes em foco - Como o Senhor
Gostaria de destacar também
que
vê o futuro desse mercado?
nossa
a
nova
Resolução,
que
substituirá a Portaria 126/99,
a
ANP
expectativa venha
que
publicar,
possível,
o
já está atrasada (deveria ter
Carlos Ristum - O mercado
mais
saído em 2007). Acreditamos
está crescendo e ficando cada
novas resoluções, bem como
que as novas exigências fazem
vez mais exigente e competiti-
intensifique a fiscalização.
8
rápido
a
para
as
Contrato com o
coração
na gestão do negócio Como o gerenciamento das emoções influencia os resultados organizacionais
Por Damáris Vieira Novo
E
quipamentos, sistemas sofisticados e modernas técnicas de gestão de nada adiantam
se não houver pessoas emocionalmente equilibradas para fazê-los funcionar, ou seja, para fazer o negócio acontecer. Como conseguir esse equilíbrio? Através da competência gerencial, em que o gestor desenvolve, cada vez mais, de forma integrada, seus conhecimentos, habilidades e atitudes, para lidar com seus colaboradores. O momento atual exige não só a contratação da mão-deobra, mas que se leve junto a mente e o coração das pessoas. Fortemente
influenciado
pela globalização da economia, este século requer técnicas de gestão
inovadoras,
principal-
mente no que se refere ao ativo humano. É essencial que se 9
desenvolvam processos integra-
talentos. Para tal é preciso, an-
consultor interno, orientando o
dos e fundamentados nas com-
tes de tudo, que o gestor esteja
gerente e facilitando sua ativida-
petências, e que as empresas
aberto ao autodesenvolvimento.
de, no que diz respeito aos pro-
invistam em seus colaboradores
Para iniciar, ele deve definir
cessos necessários para corrigir
como empreendedores internos
seu perfil executivo, suas com-
desvios no desempenho de sua
ou externos, ao invés de meros
petências básicas, investindo em
equipe. Quanto à escolha, iden-
cumpridores de normas e proce-
seu potencial, preparando-se no
tificação de talentos, avaliação
dimentos. O corpo funcional tem que ser visto como participante ativo do negócio organizacional. Considerado
a
Era
da
Informação, o IIIº milênio propõe uma nova oferta de trabalho. Os sistemas integrados de gestão pós-moderna surgem como parte da globalização, diminuindo
“
Nada é ensinado se nada é aprendido, e nada é aprendido se nada é aplicado!
”
o efetivo humano, trazendo a época dos serviços que requer profissionais capacitados, qualificados de forma diferenciada
desenvolvimento de seu papel
e acompanhamento profissional,
para usar o equilíbrio de sua
como gerenciador de talentos.
isso é papel gerencial na pós-
competência na relação com o
Ele é, melhor do que qualquer
modernidade. E a esse gerente
consumidor e com a sociedade.
outra, a pessoa indicada para
cabe ainda o papel de agente
Cabe ao gerente, então,
identificar as necessidades hu-
de mudanças, de catalisador, de
manas de sua área.
disseminador de inovações que
dentro do enfoque pós-moder-
venham a contribuir para a per-
no de gestão, auxiliar o corpo
Antigamente, os recursos
funcional a desempenhar atri-
humanos ficavam sob respon-
buições que agreguem valor ao
sabilidade da área de RH, hoje
negócio, com responsabilidade
isso é atribuição gerencial des-
ças aceleradas, em que as exi-
social e consciência ambiental,
centralizada. O profissional de
gências são cada vez maiores
desenvolvendo seu banco de
RH deve assumir o papel de
na capacitação tecnológica e
formance organizacional. Numa
época
de
mudan-
na compreensão cognitiva dos comportamentos frente a diferentes contextos, o gestor vive em tensão e stress por não sentir-se “capacitado” para realizar tudo que lhe é cobrado. Hoje, as modernas teorias comportamentais já nos trazem respostas
e
saídas
para
lidar com a “sabotagem” dos nossos
sentimentos.
teorias
têm
melhor
compreender
dificuldades
nos no
Essas
ajudado
a
nossas
desempenho 13
das tarefas e, principalmente, ampliam a visão dos gestores, ajudando-os a desenvolver habilidades comportamentais, tais como a comunicação interpessoal, tomada de decisão, administração de conflitos, trabalho em equipe etc. O gestor dos tempos atuais necessita, então, munirse de conhecimentos técnicos e atitudinais de acordo com as exigências do mercado.
Para tal, é importante manter-
se saudável física, mental e emocionalmente, equilibrando essas áreas com sua força intuitiva. A energia geradora do equilíbrio, aliada ao conhecimento, irá ajudá-lo na tomada de decisões assertivas e mais eficazes. Para isso, é preciso, em primeiro lugar, conhecer-se, valorizar suas potencialidades, investindo em si mesmo como pessoa e profissional, utilizando sua capacidade e habilidades como recursos favoráveis à excelência dos resultados no alcance de seus objetivos e metas. Tornar-se um líder pode não ser fácil, mas todos nós temos capacidade para
aprender a liderar, para isso basta
estar disposto a descobrir suas forças e fraquezas, sabendo como empregar integralmente suas potencialidades para compensar seus pontos fracos. Assim, a chave para uma liderança de sucesso é, além do conhecimento técnico, entender a si mesmo e ao mundo, aprendendo as lições da própria existência e as experiências nela contidas. A questão fundamental do processo de autoconhecimento está em Como fazê-lo? Multiplicam-se as ofertas de treinamento e os modismos aparecem com frases de impacto e promessas de mudanças imediatas. Torna-se imprescindível, portanto, uma análise crítica dos procedimentos adotados. Um treinamento tem que ter vida! O aprendizado deve ser bilateral e haver uma troca para atender às necessidades das pessoas, para que elas desenvolvam seus próprios potenciais e recursos internos. Deve ajudar os participantes a tomar consciência de suas possibilidades e a aplicar o aprendizado em suas situações cotidianas, para alcançar o sucesso pessoal e profissional. A verdadeira eficácia de um treinamento está em ensinar com as pessoas e não para as pessoas.
Damáris Vieira Novo é psicóloga organizacional, mestre em administração, professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultora em Gestão de Pessoas. dvn.coach@hotmail.com
11
ILSAC GF-5
Uma especificação em desenvolvimento Por: Marco Aurélio Cunha
LSAC é a sigla do Comitê Internacional de Padronização e Aprovação de Lubrificantes. Esse comitê é formado pela Associação Americana de Construtores de Automóveis (AAMA) e a Organização Japonesa de Padrões Automotivos (JASO) e é responsável por estabelecer padrões de desempenho para óleos de motor de automóveis e pequenos veículos comerciais movidos a gasolina. As especificações GF foram criadas em 1996 para atender às regras governamentais de economia de combustível (Fuel economy) e tomam como base a classificação API, adicionando os testes de economia. Atualmente está em vigor a quarta versão, ou seja, GF-4 baseada na API-SL. Até a criação do ILSAC, as especificações de óleo de motor eram estabelecidas apenas pelo sistema tripartite formado pelo Instituto Americano de Petróleo (API), a Sociedade Americana de Engenheiros (SAE) e a Sociedade Americana para Testes e Materiais (ASTM). Atualmente, há um sistema de licenciamento e certificação de óleo de motor denominado EOLCS, formado pelo ILSAC em conjunto com o sistema tripartite mencionado acima.
I
Vários esforços estão sendo realizados para desenvolver ILSAC GF-5, que é a próxima especificação para carros de passeio. Essa nova especificação está prevista no mercado para final de 2010. Hoje, vários testes de motores estão sendo desenvolvidos para atender à nova especificação, como a seqüência de testes VI D, que verificará a eficiência da economia de combustível do motor com esse novo óleo. Essa seqüência de testes estará disponível em meados de 2008. 12
Outro esforço importante está sendo gerenciado pela ESCIT, grupo que estuda a melhoria e a compatibilidade com o sistema de emissões. Esse grupo está desenvolvendo um teste para medir a volatilidade do fósforo presente no óleo do motor, que pode envenenar os catalisadores. Aparentemente, esse teste está sendo finalizado e será apresentado ao Comitê ILSAC em breve, e podemos dizer que os dois novos e grandes desafios da especificação ILSAC GF-5 estão nestes dois testes: a seqüência VI D e o teste ESCIT. A indústria de aditivos e a de lubrificantes têm questionado se os testes incluídos na especificação provisória da nova categoria darão a devida proteção às novas tecnologias de motores já identificadas e se essa proteção é realmente necessária, uma vez que algumas dessas tecnologias estão sendo adequadamente atendidas pela ILSAC GF-4. Essa mensagem foi também passada ao ILSAC pelo Instituto Americano de Petróleo (API) e pelo Conselho Americano de Química (ACC), em apresentação formal feita em 27 de novembro de 2007. Seguindo uma discussão no grupo, a ILSAC propôs uma revisão da proposta conforme abaixo: 1) Melhoar a economia de combustível através do intervalo de troca do óleo; 2) Melhorar a proteção dos componentes do sistema de exaustão, pela adoção do teste recomendado pela ESCIT; 3) Melhorar desempenho na proteção à ignição dos motores de combustão interna sem detalhar que áreas necessitariam de melhorias (comparar com os valores de ILSAC GF-4 ). O Comitê ILSAC concordou em ouvir as três associações envolvidas, a ILSAC , o API e a ACC, para obter
GLOSSÁRIO
um consenso sobre essa proposta. Caso os envolvidos cheguem a um acordo, podemos finalmente ter a especificação ILSAC GF-5 em maiores detalhes. Para que a primeira licença possa ser dada em primeiro de Julho de 2010, um esforço muito grande ainda deverá ser feito este ano com relação à definição dos testes e limites. Caso contrário, será difícil manter o cronograma em vigor. É importante salientar que essa especificação atende aos requisitos mínimos de desempenho e define AAMA: ACC: ACEA: API: ASTM: EOLCS: ESCIT: ILSAC: JAMA: JASO: OEM:
as propriedades físico-químicas dos óleos de motores de combustão interna, porém outros parâmetros de desempenho ou até mesmo limites diferentes daqueles propostos na especificação podem ser exigidos por cada fabricante de motor (OEM). Marco Aurélio Cunha é Gerente de Mercado da América Latina da Infineum
American Automobile Manufacturers Association American Chemistry Council Association des Constructeurs Européens de l’Automobile American Petroleum Institute American Society for Testing and Materials Engine Oil Licensing and Certification System Emissions System Compatibility Improvement Team International Lubricant Standardization and Approval Committee Japanese Automobile Manufacturers Association Japanese Automobile Standards Organization Original Equipment Manufacturer
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Parâmetro de performance
Método de teste
GF-4
Seqüência III G – Depósitos do pistão, méritos, min Seqüência III GA – Visc. do óleo usado à baixa temperatura Seqüência V G – Borra do motor, méritos, min Seqüência V G – Borra no balancim, méritos, min Seqüência V G – % max de entupimento Seqüência VI B – economia de combustível, %, min Fósforo, % em massa, min. Fósforo, % em massa, máx. Conteúdo de Enxofre, % em massa, máx.
Seq. III G Seq. III GA Seq. V G Seq. V G Seq. V G Seq. VI B ASTM D4951 ASTM D4951 ASTM D4951 ou D2622
Teste de espuma TEOST MHT, depósitos em peso, mg Seqüência VI D – Economia de combustível, %, min. Volume de “Aeration” do óleo usado, %, máx. Volatilidade de Fósforo TEOST 33C, peso de depósito, mg ROBO – Bombeabilidade do óleo usado
ASTM D892/D6082 ASTM D7097 Seq. VI D ASTM D6894 Não definido ASTM D6335 ROBO
3,5 MRV + 1 grau 7,8 8,0 20,0 Base 0,06 0,08 0,5 (0W & 5W), 0,7 (10W) 10 min. 35 -
Teste de retenção de emulsão
Crysler
-
Proteção contra corrosão (teste de 100 horas) Compatibilidade com selo
ASTM D1748 GM
-
GF-5 5,0 8,3 8,5 5,0 0,06 0,07 0,5 1 min. 30 +0,5% que GF-4 6 Não definido 25 Aprov. de MRV no grau de CCS Sem separação 0ºC/24h e 25ºC/24h Sem corrosão Aprovado
Óleos
para
compressores por Pedro Nelson Belmiro
esde uma pequena geladeira doméstica até a re-injeção de gás em um poço de petróleo, passando pela enorme utilização industrial do ar comprimido, o processo de compressão de gases está presente através de equipamentos com projetos bem diversificados e de alta tecnologia – os compressores. Essas máquinas variam suas características físicas em função, principalmente, dos tipos de aplicações a que se destinam. Considerando-se os princípios de atuação dos compressores, podemos classificá-los em dois grupos principais: os volumétricos e os dinâmicos. Nos compressores volumétricos, também chamados de deslocamento positivo, a elevação da pressão é conseguida através da redução do volume ocupado pelo gás. Esses compressores são subdivididos ainda em alternativos, que utilizam o movimento de um pistão para efetuar a compressão, e rotativos, onde os gases são comprimidos por elementos giratórios, tendo como principais tipos os de palhetas, de parafuso e lóbulos (roots). Os compressores dinâmicos, por sua vez, operam com uma grande variação na velocidade do fluido. Os exemplos mais comuns dessas máquinas são o tipo centrífugo, que possui quatro estágios nos quais a pressão é aumentada progressivamente, e o tipo de fluxo axial, em que o componente básico é um elemento rotativo com aletas. Muito poderia se falar sobre compressores, com definições, detalhes de projetos, análise de falhas etc., entretanto, nosso principal objetivo aqui é o óleo lubrificante utilizado nesses equipamentos. Nesse caso, é fundamental conhecer as categorias de serviço a que se destinam, as condições de operação da máquina (temperaturas de evaporação, condensação e descarga) e, principalmente, o tipo de gás que está sendo comprimido. Como categorias de serviço, convém distinguir pelo menos 6 tipos: • Compressor de ar para serviços industriais; • Compressor de ar para pequenos serviços; • Compressor de gás ou de processo; • Compressor de refrigeração; • Compressor para serviços de vácuo; • Compressor para indústria alimentícia ou ar respirável. O mercado de óleos para compressores não é regulado nem especificado por um órgão definido, não existindo, portanto, padrões oficiais de desempenho. A responsabilidade por vender um produto satisfatório
D
16
sucção
cilindro
descarga
válvula
pistão
fica por conta das empresas de óleo que devem atender aos requisitos especificados por cada fabricante de equipamento. Esses, por sua vez, costumam publicar as especificações mínimas requeridas para seus produtos, o que já minimiza uma possível confusão do usuário. Normalmente, os fabricantes comercializam suas próprias marcas de lubrificantes e amarram o processo de garantia ao uso de seus óleos. Dessa forma, nem sempre os seus preços se tornam vantajosos ao consumidor.
A escolha do óleo Existem atualmente aditivos bastante eficientes e diversos tipos de bases à disposição para se formular um óleo
para compressor que atenda e supere os requisitos dos fabricantes, porém, a formulação exata e os critérios de fabricação são de grande importância para a obtenção de um produto de qualidade, assim como a correta indicação do produto é imprescindível para seu melhor desempenho. Um dos principais cuidados que se deve ter na escolha do óleo lubrificante para um compressor é a compatibilidade da base do óleo com o gás do sistema. Isso se torna mais crítico nos sistemas de refrigeração e na compressão do gás natural. No caso de ar comprimido, a situação fica mais simples, sendo o período de troca o ponto crucial para a determinação do melhor tipo de óleo para a aplicação específica. É muito comum a utilização de óleo de base mineral e até óleo de motor em compressores alternativos executando um serviço não muito severo, entretanto, a qualidade do lubrificante, nesse caso, vai determinar o período de troca e conseqüentemente a avaliação do uso de óleos de melhor qualidade. Para exemplificar, e tomando como base as recomendações dos principais fabricantes de compressores de ar e de óleos lubrificantes, podemos citar o período de 500 a 700 horas de uso para um óleo comum de base mineral, que em alguns casos pode atingir até 1000 horas. Na mesma aplicação, um óleo mineral mais refinado do chamado grupo III poderá atingir mais do que o dobro desse período e chegar a marcas de 2000 a 3000 horas. A utilização de sintéticos pode aumentar consideravelmente o intervalo entre as trocas, podendo
Protegem as máquinas que movem a vida
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LUBRIFICANTES
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atingir números de 6000, 8000 ou até 10000 horas, dependendo do tipo de base aplicada. Alguns fabricantes já falam de períodos até superiores. As principais bases sintéticas usadas para a formulação de óleos para compressores são: PAO (Polialfaolefina), POE (Poliolester), PAG (Polialquilenoglicol), Alquilbenzeno e Ésteres. Os preços podem variar muito para cada caso, portanto, a avaliação da melhor utilização do tipo de óleo, no caso do ar comprimido, está diretamente ligada à relação custo x benefício e deve ser feita com apoio técnico.
podem afetar consideravelmente a viscosidade do óleo lubrificante, diminuindo a resistência da película lubrificante, provocando conseqüentemente o contato entre os metais do equipamento. O desprendimento de partículas metálicas podem entupir o filtro de óleo e ocasionar falta de lubrificação do compressor. A carbonização do óleo também é uma conseqüência do elevado calor, com formação de depósitos nas válvulas e parada da máquina.
A base do óleo Os óleos minerais normalmente utilizados para o uso específico em compressores podem ser também de base parafínica, porém, os mais utilizados são de base naftênica, uma vez que possuem menor resíduo de carbono, menor ponto de fluidez, sendo, portanto, mais adequados a essa aplicação. Os produtos de mais alto desempenho estão sendo formulados com óleos básicos do grupo III que possuem uma resistência à oxidação mais elevada, proporcionando uma vida útil maior. As PAOs são muito indicadas para compressores de parafuso e alternativos e possuem excelente resistência térmica e à água e maior estabilidade à oxidação do que os minerais. São compatíveis com a maioria dos selos, tintas e plásticos utilizados na fabricação dos equipamentos. Os ésteres são bem indicados para máquinas alternativas principalmente devido à baixa tendência de formação de resíduos de carbono. Também são utilizados em compressores de parafuso e de paletas com significativa ampliação do intervalo entre as trocas. Alguns ésteres podem ser agressivos a selos, tintas e plásticos. O óleo à base de PAG (Poliglicol) têm excelente estabilidade térmica e à oxidação e é normalmente utilizado para compressores rotativos de parafusos, com vida útil que pode exceder a 8000 horas sob condições normais de operação, e muito recomendado para compressão de gases de processo, uma vez que ele não absorve esses gases. Geralmente não é compatível com outro tipo de óleo.
Problemas comuns As altas temperaturas de descarga em um compressor
18
Válvulas novas
Válvulas com depósito
Em resumo, um óleo lubrificante mal dimensionado ou mal recomendado pode ocasionar sérios problemas ao compressor e ao usuário. Alguns desses inconvenientes são: • Alto consumo de lubrificante • Alta geração de material para descarte • Diminuição da eficiência da operação • Má qualidade do gás/ar na descarga • Obstrução do sistema de filtros • Dano a parafuso ou pistão por excesso de temperatura • Altos custos de manutenção • Risco de explosão
Perigo de explosão Partículas de óleo são arrastadas pelo sistema e expostas a altas temperaturas, formando depósitos carbonizados nas paredes do compressor. Com a parada eventual do compressor, por exemplo em um intervalo para um café, o fluxo de ar no sistema é interrompido e as gotas de óleo carbonizadas provocam um aumento de temperatura repentino e excessivo. Quando o compressor volta a operar, temos reunidas todas as condições propícias para uma explosão, ou seja, alta temperatura, pontos de ignição e oxigênio.
O óleo para compressores de refrigeração A partir de 1987, depois do conhecido Protocolo de Montreal, os gases à base de Cloro-Fluor-Carbono (CFC), entre os quais o R-12 também conhecido como Freon 12, foram condenados devido aos sérios problemas com a destruição da camada de Ozônio. Sua proibição total se deu nos Estados Unidos a partir de 1996, e o abandono de sua produção no mundo, em 2001. O Protocolo determinava o adiamento das medidas de regulamentação por dez anos para países em vias de desenvolvimento, mas o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), para adequar a legislação brasileira ao acordo assinado em Montreal, estabeleceu, em setembro de 2000, a Resolução nº 267 que regulamentava os procedimentos e prazos para a eliminação dos CFCs no território nacional. Esses gases foram substituídos por produtos chamados de Hidro-Fluor-Carbono (HFC), dentre os quais o mais conhecido é o R-134a. Tornou-se importante, então, conhecer bem a compatibilidade desses gases com os lubrificantes utilizados. A operação de máquinas alimentadas com CFCs era feita utilizando-se óleos minerais, porém, a troca por HFCs forçou a troca do lubrificante, pois os fluidos alternativos podem não ser miscíveis com o substituto. Nesses casos, utilizam-se lubrificantes à base de Polioléster ou Alquilbenzeno. A umidade no interior de um circuito de refrigeração é um ponto crucial para o desempenho do sistema. A presença de água nos dutos de refrigeração leva à formação de gelo, que reduz a eficiência das trocas térmicas projetadas. Os lubrificantes à base de Polioléster e Alquilbenzeno são muito higroscópicos e contribuem para manutenção da umidade em níveis aceitáveis, mas são substâncias que tornam a operação do sistema mais complexa. Os lubrificantes específicos para essas máquinas devem ter características peculiares, não só na estabilidade química, ou seja, compatibilidade com os gases, mas em alguns aspectos físico-químicos como o ponto de fluidez, por exemplo. Devido ao possível arraste de partículas de óleo para o sistema de refrigeração e também a penetração de gás refrigerante no óleo, a resistência a baixas temperaturas é de grande importância para o lubrificante, eliminando a possibilidade de uso dos óleos minerais parafínicos e também dos naftênicos na maioria dos sistemas mais severos. Em resumo, não há como evitar que o óleo lubrificante também circule pelo sistema, uma vez que é arrastado junto com o fluido refrigerante durante o processo de compressão, portanto, é necessário fazer com que o óleo retorne ao cárter do compressor para evitar falhas mecânicas por falta de lubrificação. É importante lembrar que se o óleo ficar estacionado nos trocadores de calor, evaporador ou condensador, haverá problemas de troca de calor, o que acarreta em diminuição da capacidade de refrigeração do sistema.
Como está o seu armazenamento de lubrificantes
?
Por Antonio Traverso
uando a lubrificação é planejada e siste- partículas invisíveis a olho nu. Essas partículas são insimatizada, uma série de atividades, ações diosas e na maioria das vezes muito duras. Muitas delas e escolhas precisam ser incorporadas ao chegam ao nível 9 na escala de Mohs, e, para se ter uma processo. No que tange aos lubrificantes idéia do que isso significa, o diamante está no nível 10 propriamente ditos, isto é, os lubrificantes selecionados, dessa escala. Alguns finos de catalizador de processo há um grande foco na qualidade intrínseca, ou seja, no petroquímico são um exemplo de material particulado desempenho do produto. Para tanto, escolhas e consul- extremamente perigoso para o lubrificante armazenado. tas são feitas aos manuais das máquinas, aos fabricanPrecisamos ter em mente que o olho humano entes dos equipamentos, a especialistas e a fornecedores xerga bem partículas de até 40 microns, isto é, qualpara garantir uma lubrificação adequada. Entretanto, quer partícula de dimensão abaixo disto é praticamente muitas vezes, a qualidade dos lubrificantes escolhi- impossível de ser detectada a olho nu. A partir dessa dos ou recomendados tal e qual saem das fábricas e constatação, é preciso entender que todas as partícuchegam ao destino de uso ou consumo não é mantida las sólidas menores ou iguais às folgas internas das por tempo suficiente até o real momento de utilização. partes “molhadas” pelos lubrificantes estão sujeitas a A que se deve isso? Isso se deve à manipulação e ao desgastes excessivos, se esses equipamentos forem armazenamento deficientes. O armazém, salas ou de- abastecidos com lubrificantes contaminados. Esses pósitos de lubrificantes são os locais onde a confiabili- desgastes que podem ser lentos e silenciosos ou drásdade dos equipamentos a serem lubrificados pode ser ticos e barulhentos, levam os equipamentos lentamente aumentada ou a vida desses mesmos equipamentos ou rapidamente a falhas catastróficas. pode ser reduzida. Da Na organização atenção aos aspectos criteriosa da função relevantes no armazelubrificação, está o namento e na manipucaminho do “estado lação de lubrificantes da arte” da ciência luna planta industrial, brificação, e no armapodemos inferir em zenamento esmerado que estágio a manudo lubrificante, antes tenção e a lubrificação e durante o uso, está se encontram. uma parte essencial Em um ambiente desse processo. industrial típico, exisPara a avaliação tem centenas de mido estágio em que se lhares de partículas encontram o armazesólidas suspensas em namento e a manipucada metro cúbico de lação dos lubrificanar e, o que é pior, são Tambores em uso com identificação apropriada tes de uma indústria,
Q
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trazemos para esse número da Lubes em Foco um questionário que, ao ser respondido, poderá auxiliar o profissional ou o gestor da lubrificação a aferir em que estágio a sua planta se encontra e o que pode ser feito para transformar esses aspectos em vetores para a confiabilidade e a continuidade operacional dos equipamentos lubrificados, assim como poderá conferir à função lubrificação a importância que ela merece na
manutenção industrial. As perguntas encontram-se nos anexos desta edição e os resultados podem ser comparados na tabela abaixo. Antonio Traverso é coordenador técnico de lubrificantes da Gerência de Grandes Consumidores da Petrobrás Distribuidora
PONTUAÇÃO
SIM
ÓTIMO
O benchmarking foi alcançado, é hora de conferir o custo x benefício e celebrar os resultados. Revise periodicamente os resultados.
48 a 51
MUITO BOM
Parabéns, as boas práticas estão sendo implementadas e os conceitos já foram incorporados pelas equipes.
38 a 47
BOM
A lubrificação como função estratégica na manutenção é levada a sério, parabéns, os resultados aparecerão em breve.
29 a 37
REGULAR
A gestão de armazenamento está no bom caminho, entretanto precisa melhorar para que os reais objetivos da confiabilidade sejam alcançados.
21 a 28
FRACO
A gestão de armazenamento precisa melhorar bastante para aumentar a confiabilidade da lubrificação.
0 a 20
21
Óleos para motores
marítimos
Por Adelcio R. Sobrinho
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Produtos especiais para uma aplicação específica.
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D
esenvolver lubrificantes para embarcações é tarefa de responsabilidade. Afinal, o motor de um navio pode custar até cinco milhões de dólares e precisa estar bem lubrificado, para não se danificar e suportar as longas travessias. Outro fator igualmente importante é a garantia de rapidez na entrega dos produtos e no abastecimento, pois cada dia de espera no porto pode implicar um gasto de 15 a 30 mil dólares. Existem diversos tipos de embarcações e uma infinidade de equipamentos instalados a bordo que precisam ser lubrificados. Dentre os navios de grande porte, existem os conteneiros, graneleiros, petroleiros, químicos, gaseiros, de carga geral e navios que transportam carros. Entre os de médio e pequeno porte, temos as dragas, os de apoio de plataformas (PSV – Platform Supply Vessels e AHTS- Anchor Handling, Tug and Supply etc.), os empurradores e os rebocadores portuários. Todo navio tem, pelo menos, os seguintes equipamentos: um motor principal, que chamamos de motor de propulsão, os motores auxiliares, que são responsáveis pela geração de energia a bordo, e os equipamentos secundários, tais como guindastes, máquina do leme, sistemas hidráulicos, sistema de refrigeração, purificadores, turbinas, entre outros.
ficação desses motores é feita utilizando dois sistemas independentes: um para os cilindros e outro para a parte baixa do motor. Nos cilindros, a lubrificação é feita por injeção e o lubrificante queima junto com o combustível. Esse lubrificante deve possuir uma reserva alcalina alta para minimizar os efeitos do Enxofre encontrado nos combustíveis. Os produtores de lubrificantes têm oferecido ao segmento óleos lubrificantes com grau SAE 50 de viscosidade e com uma reserva alcalina dada por um Índice de Basicidade Total (IBT ou TBN) variando entre 40 e 70. Na parte baixa do motor, o lubrificante ofertado é um SAE 30, e como já não há um grande contato previsto com o combustível, esse óleo é formulado com TBN máximo de 5, o que garante a lubrificação do eixo de manivelas e mantém uma pequena reserva alcalina no sistema .
Os lubrificantes:
Os combustíveis:
A preocupação com a lubrificação deve ser grande para todos os equipamentos, desde a máquina do leme até o motor de propulsão. Entretanto, por ser considerado o coração do navio, o motor principal merece uma atenção especial e deve estar sempre bem lubrificado, utilizando produtos de alta tecnologia e aprovados pelos principais fabricantes de motores. Trata-se de um ponto tão importante, que o próprio capitão do navio deve ser o primeiro a saber que óleo deve ser usado em seu motor. A propulsão dos navios de grande porte é feita geralmente por motores de dois tempos, de baixa rotação, que utilizam combustíveis de alta viscosidade, alto teor de enxofre e que trabalham sob altas pressões. A lubri-
Os combustíveis utilizados na propulsão de grandes navios são, na maioria das vezes, compostos por uma mistura de óleo combustível e óleo diesel, por isso apresentam alta viscosidade e um teor de Enxofre elevado. De acordo com a resolução ANP Nº 49 de 28 de dezembro de 2007, os óleos combustíveis marítimos denominados de OCM podem atingir um teor de Enxofre máximo de 4,5% e variar seu tipo de acordo com a viscosidade medida em centistokes a 50ºC. Assim temos o OCM120, OCM180 e COM 380, podendo haver outros tipos conforme os entendimentos entre fornecedor e usuário, variando as quantidades dos componentes.
“
O capitão deve ser o último a abandonar o navio. E o primeiro a lembrar que lubrificante deve usar.
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”
O óleo diesel marítimo, também regulado pela resolução ANP Nº 49, pode ser comercializado em dois tipos: o óleo diesel marítimo A ou DMA, que é um combustível destilado médio, essencialmente isento de resíduos, e o óleo diesel marítimo B ou DMB, um combustível predominantemente composto de destilados médios, podendo conter pequenas quantidades de óleos de processo do refino. Ambos os tipos devem ter, no máximo, 0,5% de Enxofre e ponto de fulgor acima de 60ºC.
“
Os navios de grande porte também possuem motores auxiliares de 4 tempos, que são responsáveis por gerar energia a bordo. Dependendo do combustível utilizado (DMA ou OCM), o lubrificante a ser utilizado deverá ter um TBN entre 15 e 40. No segmento de embarcações de médio e pequeno porte, que são as dragas, as embarcações de apoio de plataformas (PSV, AHTS), os rebocadores e empurradores, os motores de propulsão são normalmente de 4 tempos e de média rotação, que consomem o DMA como combustível. Os lubrificantes indicados para esses casos variam os graus de viscosidade entre o SAE 30 e 40 e o TBN entre 12 e 20. Se o combustível utilizado for o OCM, os lubrificantes deverão ter TBN entre 30 e 40 para neutralizar os ácidos formados pelo alto teor de enxofre.
Os fabricantes e distribuidores de lubrificantes estão na expectativa de crescimento do mercado
”
8 25
Motores auxiliares para geração de energia a bordo
vas embarcações tem sido um alento para o segmento de lubrificantes, que aguarda com ansiedade o retorno das encomendas para a marinha mercante . A eficiência com relação à logística está sendo o grande diferencial para se conquistarem novos negócios. Um navio parado no porto pode custar entre 10 e 30 mil dólares e os armadores estão levando em consideração esse risco na hora de escolher o seu fornecedor . A relação de parceria entre os fornecedores de lubrificantes e os armadores está cada vez mais forte, e a confiança está superando até pequenas diferenças comerciais que possam existir entre empresas. Outra preocupação do segmento de navegação é a segurança ambiental nas entregas dos lubrificantes. Existe um grupo de trabalho entre as empresas de petróleo que está concluindo um procedimento padrão para fornecimento de lubrificantes. O objetivo desse projeto é aumentar a segurança nos abastecimentos dos navios, e, principalmente, a preservação do meio ambiente.
O mercado: A qualidade do produto deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Com um mercado reduzido, a disputa pelos clientes é cada vez mais acirrada. Preços competitivos, logística e atendimento são os três fatores que mais influenciam os armadores, tanto do segmento de marinha mercante quanto de apoio marítimo e portuário. O consumo médio de lubrificantes de um navio de grande porte pode chegar a 160 mil litros por ano, sem incluir os chamados secundários, que são os óleos hidráulicos, de engrenagens, de turbina e as graxas. Estima-se que o mercado marítimo de lubrificantes nacional seja de 20 milhões de litros/ ano, incluindo os navios da Transpetro, que representam aproximadamente 50% do número de navios hoje navegando. Os fabricantes e distribuidores de lubrificantes estão na expectativa de crescimento desse mercado, principalmente nas atividades relacionadas a offshore, onde existem sempre encomendas por novas embarcações. Nos últimos anos, a entrada em operação de no26
Motor na casa de máquinas
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Indicadores
Ter ou não Ter, eis a questão Por: Paulo Roberto Walter
Qual o objetivo? E dentro do objetivo, qual a meta? Essas são questões pertinentes ao planejamento estratégico de qualquer coisa para a qual se imagine um futuro. Serve para planejamento estratégico de time de futebol, carreira profissional, empresa de serviços, bingo de igreja e até temporada de pesca. Se há futuro, há a necessidade de se ter indicadores (sinalizadores) para se saber de onde partimos, como estamos indo e quanto falta para chegar. O que medir? Por que medir? E como medir? Certamente são questões presentes na realidade da manutenção em empresas de todos os portes e setores. A avaliação de resultados não envolve meramente as metas de curto prazo, mas também as de longo prazo, que venham garantir a sustentabilidade da estratégia organizacional previamente traçada. Em se tratando de empresas, tudo está relacionado à palavra chave “processo”. Para cada processo e seus sub-processos existem resultados a serem avaliados, que podem ser tangíveis (essencialmente financeiros) e intangíveis, tais como relacionamentos com os clientes, produtos e serviços inovadores, tecnologia da informação, capacidades, habilidades e motivação dos empregados. Focando no processo de manutenção, como medir adequadamente os resultados finais da potencialização de valor agregado que a manutenção significa para o empreendimento ou organização? Eis aí a justificativa para a necessidade de elaboração, em linhas gerais, de um processo de mensuração de desempenho para os sistemas em que a manutenção trabalha, direta e indiretamente, composto de critérios (o que precisa ser medido?) e indicadores (o que pode ser utilizado para medir?). Esses sinalizadores (indicadores) têm que atender a alguns pontos chave, para que sejam efetivos como ferramenta de apoio à decisão. No geral, todo indicador 28
deve ser mensurável em uma base homogênea, simples e sintético, definido de forma clara e sem ambigüidades. É importante também ser relacionado a um ou mais fatores e adequado ao gerenciamento do processo em questão. No caso dos indicadores chave de performance de manutenção, o ICPM, as ferramentas disponíveis para uso devem: • Medir o status; • Comparar referências (benchmarking) internas e externas; • Comprovar a atitude técnica da organização; • Diagnosticar qualquer situação, seja de fraqueza ou força; • Definir a estratégia, objetivos, metas e ações; • Verificar os resultados e o progresso de um plano; • Visualizar o sucesso e compartilhar os ganhos; • Mensurar as necessidades e mudanças continuamente. Existe um surrado, mas absolutamente válido, dito popular que diz que “quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho é errado”. As empresas líderes em seus segmentos, as mais expostas a competições em nível mundial, já dispõem de programas corporativos para suas áreas de manutenção. São os casos das empresas altamente rentáveis e competitivas dos setores de siderurgia, papel e celulose, alimentos, óleo e gás, automotivo e farmacêutico. Nessas organizações de manutenção corporativa, o senior manager trabalha sempre com um mix de ICPM que lhe permite aplicar conceitos, políticas de TI, gestão de pessoas, equipamentos, materiais, fornecedores e recursos gerais, num painel de controle que mostra com clareza o que está acontecendo e o que está por vir. Mais ou menos na linha do pessoal que faz trilha com seus possantes 4 x 4: sem GPS não dá. Corre-se o risco de não chegar.
Engº. Paulo Roberto Walter é diretor da Lima Walter – Consultoria e Planejamento e diretor de Inovação do Portal www.manutencao.net
NACIONAIS COSAN COMPRA ATIVOS DA ESSO BRASILEIRA Junto com uma rede de 1500 postos de serviço distribuídos por 20 estados brasileiros, a fábrica de lubrificantes da Esso, a Solutec, localizada na Ilha do Governador – Rio de Janeiro, passa também às mãos do maior produtor de açúcar e álcool do Brasil, o grupo Cosan. Foi firmado também um contrato de longo prazo relativo ao direito de revender e utilizar as marcas de lubrificantes da Esso e da Mobil no Brasil, bem como de suas fórmulas. A ExxonMobil alcançou participação de 11% no mercado brasileiro de lubrificantes em 2007, segundo dados do Sindicom. IMPORTAÇÃO DE ÓLEO TEM AUMENTO EXPRESSIVO As importações de óleos lubrificantes acabados teve um aumento superior a 60% no primeiro quadrimestre de 2008, com relação ao mesmo período de 2007, atingindo uma quantidade aproximada de 17,3 mil toneladas. Para os óleos básicos, o aumento foi em torno de 36% nesse período, com quase 100 mil toneladas. Em todo o ano passado, foram importadas quase 43 mil toneladas de óleo lubrificante acabado e algo em torno de 295 mil toneladas de óleo básico.
CURSOS COM CERTIFICADO ISO 9001 A Gerência de Cursos do IBP recebeu do Bureau Veritas a certificação ISO 9001, padrão internacional relacionado à gestão de qualidade da organização. Com o certificado, a área de cursos do Instituto se compromete também a estabelecer um processo contínuo de aprimoramento. EMPRESA RENOVA IDENTIDADE VISUAL A Metachem completou, neste mês de maio, 20 anos de existência e comunica a atualização de sua identidade visual retratando seu momento empresarial atual de ampliação e diversificação de suas áreas de negócio. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PROMOVE ENCONTRO INFORMATIVO SOBRE ÓLEO USADO Foi realizado no mês de abril, na FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás), a 1ª oficina regional para aplicação da resolução Conama 362/2005, que teve como principal objetivo estabelecer entendimentos sobre a coleta e destinação dos óleos lubrificantes usados ou contaminados. O evento, que contou com o aval da ANP, teve o apoio do SINDICOM, SIMEPETRO, SINDIRREFINO e SINDILUB.
INTERNACIONAIS INDIA PRODUZIRÁ MAIS BÁSICOS GRUPO II A empresa indiana Hinsustan Petroleum Corporation Limited (HPCL) está investindo cerca de 145 milhões de dólares na melhoria da maior planta de lubrificantes do país, visando à produção de 200.000 toneladas de óleos básicos do grupo II. A planta ainda terá uma produção de 130.000 toneladas de básicos do grupo I, e o projeto está previsto para entrar em operação em abril de 2009. EXXONMOBIL VENDE ATIVOS NA PENÍNSULA IBÉRICA A empresa portuguesa Galp Energia anunciou a compra dos negócios de distribuição de combustíveis e lubrificantes da ExxonMobil na Península Ibérica, ou seja,
a Esso em Portugal e em Espanha. Excluídos do acordo estão os negócios de asfaltos em Espanha, lubrificantes para aviação, marinha, lubrificantes de marca própria, parafinas, óleos brancos e óleos básicos. MERCADO DE LUBRIFICANTES EM PORTUGAL CRESCE 4% Atingindo a marca de 84 mil toneladas, o mercado português de lubrificantes cresceu em 2007 com relação a 2006, porém ainda está 27% menor em relação à demanda de 1998, que registrou 115,7 mil toneladas. Portugal representa hoje menos de 2% do mercado europeu de lubrificantes, sendo 53% de produtos automotivos, 45% de industriais e 2% de graxas. 29
Opinião do leitor
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A proposta de Lubes em Foco é de ouvir o mercado e a ele retornar com as informações relevantes do setor de lubrificantes. Nesta página de OPINIÃO DO LEITOR colocamos os e-mails e cartas recebidos de nossos leitores com opiniões e sugestões sobre matérias, mercado e acontecimentos relativos ao segmento de lubrificantes. Sua opinião é muito bem-vinda! Envie seu e-mail para leitores@lubes.com.br. Teremos prazer em publicá-lo.
Rinaldo Freitas Afton Chemical Ind. de Aditivos Ltda Rio de Janeiro
Parabenizo os idealizadores dessa revista pela grandiosidade nas informações publicadas até agora e pela idéia maravilhosa de podermos ter um veículo de comunicação de tanta relevância no mercado de lubrificantes, o qual estava um pouco carente. Como sugestão, acho interessante que seja colocada uma coluna na revista, na qual seriam citados 3 assuntos a serem abordados na próxima edição, nos quais os leitores votariam pelo endereço eletrônico. Atenciosamente,
Gostaríamos de parabenizar a revista por seu excelente conteúdo pragmático e referência no setor Lubrificantes. O nivel das matérias abordadas, conhecimentos técnicos discutidos nos fazem prever uma nova fonte de discussão específica, numa área tão carente da indústria do petróleo e similares. Parabens
Gaston R.S. Schweizer São Paulo
Caros, Gostaria de agradecer a oportunidade de ter publicada na quarta edição da prestigiosa revista Lubes em Foco a reportagem sobre Transmissões Automotivas. Apenas quero esclarecer que a primeira imagem, na pág. 10 citada como “Cambio e Diferencial Conjugado e transversal” na realidade trata-se de um “Cambio manual sincronizado longitudinal pesado Scania”. Peço que, se possível, assinalem essa correção. Desde já meu obrigado, ficando à disposição para novas necessidades.
Gostaria de parabenizar o IBP e os idealizadores da revista Lubes em Foco. A publicação vem suprir uma lacuna que o mercado de lubrificantes tinha de ter uma revista especializada no segmento. Parabéns.
Ana Cláudia Chopard Bonilauri Gerente Setorial de Distribuição e Desenvolvimento de Negócios Internacionais da Petrobras
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Joseval Alves Augusto Consultor Empresarial/Quantum Ambiental
Mauricio Yamaguchi – São Paulo
A revista “Lubes em Foco” equilibra conteúdo técnico de qualidade com as notícias relevantes do setor: leitura obrigatória para quem atua no negócio de lubrificantes. A cada edição vocês nos surpreendem mais! Parabéns à Agência Virtual e ao IBP.
Programação de Eventos Internacionais Evento
Data Maio 5 e 6
Diesel Engine Technology - SAE - www.sae.org
Maio 18 a 22
2008 STLE Annual Meeting - www.stle.org/annual_meeting/index.cfm
Maio 20 a 23
2008 Reliability & Maintenance Conference and Exhibition (NPRA) San Antonio/TX - www.npradc.org
Junho 8 a 10
75th NLGI Annual Conference - Williamsburg, Virginia, U.S.A - www.nlgi.org
Junho 10 a 13
Nordtrib 2008 - 13th Nordic symposium on Tribology - www.tribology-abc.com/conferences/default
Junho 15 a 19
Petroleum Products and Lubricants - ASTM - Vancouver,BC CA - www.astm.org
Junho 18 e 19
Name The 2nd ICIS Asian Base Oils & Lubricants Conference - Kuala Lumpur - www.icis.com
Junho 23 a 25
2008 SAE International Powertrains, Fuels and Lubricants Congress in China - www.confabb.com/
Outubro 5 a 8
The 3rd Symposium on the Assessment and Control of Metal Removal Fluid - www.ilma.org/events
Outubro 11 a 14
ILMA Annual Meeting - www.ilma.org/events/futuremtgs.cfm
Outubro 28 e 29
The 5th Middle Eastern Base Oils & Lubricants Conference -The Grand Hyatt, Dubai -www.icis.com
Nacionais Data
Evento
Maio 14 e 15
Simpósio Internacional de Combustíveis, Biocombustíveis e Emissões - São Paulo - www.aea.org.br
Julho 10 e 11
4º Seminário sobre Lubrificação Industrial - Porto Alegre - www.abraman.org.br
Junho 25
XVI Seminário de Lubrificantes e Lubrificação Industrial - São Paulo - www.abraman.org.br
Setembro 1 a 5
23º Congresso Brasileiro de Manutenção - ABRAMAN - Santos 2008 - www.abraman.org.br
Setembro 15 a 18
RIO OIL & GAS EXPO 2008 - Riocentro - Rio de Janeiro - www.ibp.org.br
Setembro 17 e 18
SIMEA 2008 - São Paulo - www.aea.org.br
Outubro 28 e 29
1º Simpósio Sul-Americano sobre Lubrificantes - São Paulo - www.ibp.org.br / www.aea.org.br
Cursos Data
Evento
Maio 18 a 22
Refino de Petróleo (Processos de Refinação) - IBP - Rio de Janeiro - www.ibp.org.br
Julho 23 a 25
Materiais Asfálticos - Natal - RN - www.ibp.org.br
Agosto 5
Lubrificação Automotiva - São Paulo - AEA - www.aea.org.br
Agosto 26 a 29
Manutenção de Compressores Centrífugos - São Paulo -SP - www.ibp.or.br
Se você tem algum evento relevante na área de lubrificantes para registrar neste espaço, favor enviar detalhes para comercial@lubes.com.br, e, dentro do possível, ele será veiculado na próxima edição.
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