O primeiro Presépio O presépio e a árvore são hoje símbolos universalmente (re)conhecidos do Natal. De origem hebraica, a palavra “presépio” significa “manjedoura dos animais” e, num sentido mais lato, é também usada para designar o próprio estábulo. A origem desta representação encontra-se em S. Lucas. Diz o evangelista que Maria, quando deu à luz o Menino, o “envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria” (Lc 2, 7). No entanto, só a partir de 1223 é que a representação do presépio sofreu um grande impulso, na sequência da reconstituição ao vivo feita nesse ano, em Greccio (Itália), por S. Francisco de Assis. A celebração teve aprovação do papa e, desde então, foi-se espalhando, com figuras esculpidas ou mesmo com personagens ao vivo. No local onde existia a gruta de Belém, Santa Helena, mãe do imperador Constantino, mandou construir, em 326, uma igreja. Atualmente, na Basílica da Natividade, o lugar do presépio está assinalado no chão com uma estrela de prata e a seguinte inscrição: “Aqui nasceu Jesus Cristo da Virgem Maria”.