Dimensoes do cuidado grupos terapeuticos

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Dimensões do Cuidado: Grupos Terapêuticos

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A LOGICA DO CUIDADO EM SAUDE MENTAL

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Prazer, sou João F20 Olá! Sou paciente F20, da ala 13, do hospital Mente Sã. Aqui é grande, cheio de pessoas diferentes e, também, cheias de hábitos estranhos. No momento estou bem sonolento. Ai que tontura! Não sei porque toda vez que a moça de branco vem me ver e coloca aqueles comprimidos na boca me sinto mais calminho. Estou calmo, mas também com vontade de chorar. Antes gritava muito, mas aprendi que toda vez que gritava ia para uma sala escura e fétida. Saia de lá mais tonto e sem lembrar nada. Mas eu só queria voltar para casa. Sabe!? Não sou louco. Mas parei de falar isso. Porque toda vez que falava o cara de branco e óculos aumentava muito meus comprimidos. Aí eu ficava mais tonto. Mas hoje estou calmo, bem mais calmo. Tinha pensado na possibilidade do suicídio. Mas outro dia escutei duas mulheres de branco de uma tal “declaração de Caracas” e outra de uma tal de “reforma psiquiátrica”. E que por causa dela, alguns de nós vamos para outro lugar, perto de nossas famílias. Eu que não sou doido. Vou ficar calado. Quem sabe volto para contar a novidade! Profa. Ma. Janete Valois

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SaĂşde mental... Campo ampliado do saber que agrega vĂĄrios saberes visando garantir que as pessoas que sofrem devido a transtornos mentais e uso de drogas possam ser cuidado de forma integral e humanizada, integradas na vida social, considerando suas possibilidades e fragilidades

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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL • Garantir às pessoas que sofrem em decorrência de transtornos mentais e uso abusivo de drogas, hospitalizadas ou não, tenham assistência integral, humanizada e inseridas no convívio social. • Garantir aos pacientes com internações manicomiais possam ter resgatados seus direitos à cidadania e inclusão social • Garantir estratégias que favoreçam, com responsabilidade e ampliação de assistência à saúde, inclusive com financiamento, a desospitalização

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REFORMA DO MODELO ASSISTENCIAL Hospitalocêntrico

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Reabilitação Biopsicossocial

homem x sociedade

“sociedade dos indivíduos”

mente x corpo x social

mente/ corpo/ social

clínica x política

clínica do cotidiano

exclusão social

socialização e reabilitação psicossocial

crise = internação

crise = cuidado

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Hospitalocêntrico

Reabilitação Biopsicossocial

Instituição manicomial

Serviço de base territorial

Magnitude do Sintomas: hierarquizar as ações que serão oferecidas

Magnitude dos sintomas: elemento a ser considerado no cuidado a ser oferecido

Emergência-internaçãoambulatório- internação (“porta giratória”)

serviço de base territorial busca dar conta de todas modalidades de atenção.

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ALGUMAS REFLEXÕES E MUDANÇAS NECESSÁRIAS... • Mudança no modo de conceber o trabalho cotidiano dos nossos serviços • Questionar como as pessoas pensam o seu trabalho • Agir Espontâneo X Agir Intencional • Precisa-se mudar esquemas conceituais para cuidar na saúde mental? • Por que o modelo manicomial ainda vigora? • Quais são os esquemas conceituais que o sustentam?

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CUIDAR MANICOMIAL X ESQUEMAS CONCEITUAIS • Periculosidade (para si e para os outros) perigosa e violenta; isolamento Xe irracionalidade; reatividade X não pro-atividade • Norma (natural) e anormalidade (antinatural) Anormalidade = violação de leis; infração pede punição; infrator como merecedor castigo; tratar é castigar; normativas punitivas . • Corpo e mente “a pessoa que tem a mente desqualificada consequentemente o corpo o é mais ainda, pois a mente é superior ao corpo”.

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Cuidar Manicomial X Esquemas Conceituais • Cura e custódia perde capacidade de raciocinar, compreender a relação entre as coisas e tirar conclusões; vigilância (ambiente controlado e disciplina instituída); cura como “retorno à razão”; tutela de direitos; garantir direito = suprimir direito de outro. • Imutabilidade/ eternidade coisas eternas conduz: submissão, apatia e manutenção; crença normativa regula conduta; frustração (vigiar e punir). • Natureza e cultura X biológico e social valorizadas – desresponsabilização das pessoas; genético X social; jargão biopsicossocial.

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MODIFICANDO CRENÇAS Usuários, familiares, profissionais e sociedade em geral 1) risco da relação/do relacional: relacionar-se com usuários sem destituí-los do lugar de sujeitos e sem abdicar de seu lugar de sujeito (profissional); buscar construção de consensos e que se legitime o que o outro traz (interrompidos pelo uso da força) 2) tutela dos direitos e cuidar das pessoas: distinguir a função de salvaguardar os direitos do usuário e a de cuidar; voz com maior poder contratual (legitimidade social) fale por ele; no espaço da relação de cuidado, o usuário é quem fala por ele mesmo.

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3) saúde como normatividade o corpo saudável - capacidade de gerar novas normas para viver; pessoa saudável estabelece novas normas/ e as modifica para se relacionar e viver mais e melhor; Normas consensuadas com as outras pessoas. 4) modos de apresentação das vivências Nunca há repetição na dinâmica dos seres vivos; mas sequência de movimentos iguais que se inicia de um novo ponto de partida (RE-apresentação) Reconhecer que os processos de evolução se dão em grandes ciclos temporais (meses, anos). Adequação temporal das expectativas e a persistência nas ações é decisiva para evitar a cronificação; Um olhar atento para as mudanças lentas e sutis.

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Saúde mental: Diretrizes • Autonomia do sujeito • Integração com a sociedade • Conviver com as possiblidades existentes • Aumento da capacidade de resiliência • Suporte a família dos pacientes • Avaliação dos fatores impulsionadores, mantenedores e restabelecimento • Evitação das situações de crises psiquiátricas • Militância – redução do estigma e aumento inclusão.

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Saúde mental: objetivos • Acolhimento • Protagonismo do usuário e familiar • Reabilitação Psicossocial • Clínica no território • Trabalho de Rede • Processo de Trabalho

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Saúde mental: NASF, CAPS, UA, Hospital • Ações multidisciplinares e interdisciplinares • Construção de projetos terapêuticos • Visitas domiciliares • Atividades de educação em saúde • Suporte para outras equipes de saúde • Ações Intersetoriais • Gestão de Casos (caps) • Gestão de serviços

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Saúde mental: lEGISLAÇÃO Lei 10216/2001; Lei 7508/2010, Portaria GM MS 336/1992, 3088/2011 (*), 121/2012, 130/2012, 94/2014 95/2014 Portaria Interministerial MJ/MS nº 1 Politica de saúde mental Politica de álcool e outras drogas Política de criança e adolescente Politica de saúde mental prisional

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Olá! Sou João Silva, lembra de mim? Sou o antigo F20.... daquele hospital... que não quero nem lembrar o nome... Hoje não grito mais. Mas não é mais por medo daquela sala... Não tenho mais motivos... Estou morando com minha mãe e meus irmãos. Sabe o suicídio? Deus castiga. Aprendi na Igreja. A vida é dada por Deus, e é muito importante para ser jogada fora.. Todos os dias vou lá no caps. Lá tenho vários amigos. Há uma moça de branco que tem nome e conversamos muito. Por sinal, bem bonita. É a psicóloga. O nome dela é Sonia... um sonho.. Tem a tia Katia que controla meus comprimidos. Adoro o som da voz dela. Ela sempre diz “cadê João, tá na hora de sua medicação! Algumas tardes vejo o Pedro, se dia terapeuta ocupacional, mas para mim é um pai. Me ensinou a ficar mais bonito, me sinto mais charmoso. Quem sabe agora arrumo uma namorada... A dra. Paula... nossa! a doutora loura. Só a vejo uma vez por mês. Ela devia vir mais. Ela não aumenta meus comprimidos quando digo que não sou louco.. Profa. Ma. Janete Valois

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Rede de Cuidados Intrasetorial Intersetorial.

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Quem cuida? O que precisamos para cuidar? Quem é responsável pelo cuidado?

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CAPS iA

SRT

APAEs

Direitos Humanos MOVIMENTOS SOCIAIS

CAPS

Geração de renda escola

PSF PACS

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Ambulatóri os de especialida des

Hospital geral CAPS AD

$$$$

ONGs MP


ARRANJOS SINGULARES Arranjos que produzam encontros, múltiplas conexões e de intensa rede de conversações.

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REDE INTRASETORIAL • Politica Nacional do Tabagismo • Politica Nacional de DST/AIDS • Política Nacional de Saúde do Homem • Politica Nacional de Saúde da Mulher • Politica Nacional de Saúde do Adolescente e Criança • Politica Nacional da Atenção Primária (ESF, Academia da saúde, Nasf, etc.) • Política Nacional de Saúde Prisional ISP) • Política Nacional de Saúde Indígena • Políticas e programas existentes no terriório.

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• Sistema Unificado de Assistência Social (SUAS) • Secretarias diversas (cultura, esporte, agriculturas, segurança, justiça, mulher etc...) • Ministério Público • Defensoria Pública • Poder Judiciário • Conselho de Saúde • Conselhos de Direitos Humanos (Tutelar, etc...) • Associação Comunitárias

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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR


CONSTRUINDO...

EU PENSO.... EU SINTO.... EU PRECISO.... EU OFEREÇO.... EU QUERO.... EU VOU FAZER.... Profa. Ma. Janete Valois

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Alguns Conceitos... • O que é um projeto? Algo que se deseja alcançar: Delimitar; planejar; recursos disponíveis; quando utilizálos; um plano para a trajetória de um sonho. • O que significa ser terapêutico? Além do binômio saúde/doença; ações direcionadas para o cuidado ser potencializado; diversos profissionais que devem se articular e integrar para ofertar diversas possibilidades de promoção de cuidado; Comunidades atores que podem se constituir como potentes recursos na prática do cuidado.

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• O que significa ser Singular? • Elemento central de integração do sujeito com o mundo; • Decorre de suas relações consigo mesmo, familiares e coletivos; • Sentido do sofrimento para o indivíduo e sua família • Capturar a vida cotidiana: com quem vive, onde mora, lazer, capacidade de autonomia, alimentação, renda, religião, trabalho.

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Projeto Terapeutico Singular... • É uma ferramenta de cuidado única e exclusiva para cada pessoa. • Construção voltada para o fortalecimento da autonomia e produção de novos lugares sociais. • Construído com a participação do usuário e outros envolvidos, com suas histórias, vivências e seus níveis de CONTRATUALIDADE • Executado, em conjunto, por usuários, familiares, profissionais e comunidade. • Delimitar o que é possível e impossível: um ideal de baixa exigência de adesão ao cuidado como forma de promoção de autonomia e exercício de cidadania. • Não é estático ou imutável, ele pode e deve ser revisto durante todo o caminhar do cuidado.

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PTS para que serve? • Maior integração da equipe e proximidade com as reais necessidades do usuário • Ampliar compreensão da equipe quanto a fatores de co-produção saúde/doença/ modo de vida/sistema saúde; • Favorecer a co-responsabilização. • Exercitar a capacidade de perceber os limites dos diversos saberes estruturados ; • Organizar reunião de equipe (mais resolutiva), identificar temas mais difíceis para a equipe lidar; • Promover processos de trabalho e ações mais horizontais entre a própria equipe e com os usuários

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PTS - ações Identificada por ações de curto, médio e longo prazos. • Reparação: as carências, necessidades e demandas do caso. • Potenciação: as potencialidades da pessoa e de seu contexto social, assim como suas riquezas, suas qualidades serão identificadas para serem desenvolvidas e ampliadas. • Emancipação se voltam para criar as condições para uma vida autônoma e inserida socialmente.

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PTS - Aspectos a serem cuidados • PSICOSSOCIAL – pré-condições para participar de diversas dinâmicas de afeto • INSTRUMENTAL – apoio pró-relacionamento, o que fazer? Falar? • CORPO – corpo vivido e o corpo observado: “o mau estar começa no corpo vivido” “Às vezes é mais profícuo cuidar 1º dos corpos (não só biológico) – “cuidar do corpo vivido é estratégico”

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Processo de Cuidar na Lógica da RP ACOLHER • Cartografia da pessoa • Identificar as tensões entre o mundo em que vive e as normas • Busca por que sofre • Demanda – não é somente para ser acolhida, mas analisada, decomposta: joga fora o pacote e descobrir o que tem dentro • Olhar o sujeito para além do diagnóstico • Identificar as profecias auto-realizadoras – no agir

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POTENCIALIZAR • Cuidado – preparar para fortalecer • Recompor o movimento • Dar capacidade ao sujeito fazer novas normas ESCOLHER • Colheita de utilidades e prazeres que acompanham o sujeito pela vida a fora • Dar-lhe liberdade

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PTS - Caminho a pecorrer...

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Eixo Bรกsico/ Direitos

Acolher

Potencializar

Escolher

Psicossocial

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Instrumentais

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Corpo

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ConStruindo... DIAGNÓSTICO • Recursos individuais do usuário (capacidade intelectual e grau de informação), da rede familiar e comunitária; • Recursos do contexto (relacionamento familiar, condição social da família, meio onde vive); • Recursos do serviço de atenção (materiais, organização, processos de trabalho e de gestão); • Recursos do contexto do serviço (solidariedade da rede local, outras organizações, sistema de saúde)

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Construindo... RESPONSABILIDADES • Recursos individuais do usuário (capacidade intelectual e grau de informação), da rede familiar e comunitária; • Definir as tarefas de cada um com clareza. • Papel do usuário, da família e comunidade • Intersetorialidade • Profissional de saúde mental com habilidades em.... REAVALIAÇÃO • Momento de discussão sobre a evolução e reajustamentos.

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METAS/ PRAZO

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Desafios ao PTS... • equipe identificar a base teórica de sua prática; • sobrecarga de responsabilidade assistencial (alta demanda); • falta de qualificação da equipe; • dinâmica proposta para as reuniões. • a falta de espaços para discutir o PTS com o usuário e família; • equipe se dispor a compreender e atender às necessidades do usuário; • falta ou insuficiência de registros em prontuários; • formação profissional inadequada para as necessidades da nova política assistencial; • rotatividade da equipe (BARROS, 2010). • falta ou insuficiência de comunicação da equipe; • uso de modelos fechados e compreensão do PTS como dispositivo administrativo.

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ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO À SAUDE MENTAL/ SAPS/ SAAPS REGISTRO DE AÇÕES AMBULATORIAIS – ATENÇÃO PSICOSSOCIAL


Pro - Sedimentos

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Eixo Bรกsico/ Acolher Direitos Psicossocial //

Potencializar

Escolher

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Instrumentais //

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Corpo

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Ponderações... • Discutir a noção de temporalidade na prática e na realização dos novos PROCEDIMENTOS • Os serviços devem ter uma meta no cuidar, uma meta que ajude o sujeito da deslocarse, a relacionar-se, a ter direitos garantidos • Para que a RAAS ? • Dar visibilidade para a gestão e para os serviços da ações desenvolvidas • Fomentar uma mudança mais efetiva no cuidado.

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Registro e Pro cedimentos • BPA/ I - o procedimento 03.01.08.023-2: Acolhimento Inicial por Centro de Atenção Psicossocial. • Este procedimento em formulário próprio objetiva - dar visibilidade e ofertar base de dados para que se tenha informações para a organização de sua Rede. • • O BPA/C - informações relativas aos procedimentos: ações institucionais, de articulação e sustentação de redes de cuidado ( matriciamento, ações de Redução de Danos, ações intra e intersetoriais, etc.) • 1 (um) BPA/C mensal - diversos procedimentos.

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RAAS – Atenção Psicossocial • Procedimentos relativos ao cuidado direto dos usuários do serviço e/ou seus familiares dentro ou fora da unidade, após ingresso no serviço. • 01 mensal RAAS por usuário: diversos procedimentos. • atendimento de familiares e visitas domiciliares também devem ser informados no RAAS do usuário em atendimento.

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Pro sedimentos: Atenção Psicossocial • Todo CAPS poderá realizar Acolhimento Noturno, obrigatório CAPS III e CAPS ad III • Deve ter disponível o Leito de Acolhimento Noturno e informado no CNES • Os procedimentos da portaria poderão ser realizados por todos os CAPS • Faixa etária para todos os procedimentos : 0 a 110 anos. • CAPSi: 0 a 25 anos • CAPSad e CAPSad III: 6 a 110 anos

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• Possibilita atendimento número maior de CIDs • A mudança objetiva frisar a lógica do CAPS: atenção psicossocial, voltada para os casos mais graves, não reduzida à questão diagnóstica. • O que determina o ingresso de uma pessoa na unidade é a avaliação psicossocial do caso • Obrigatório (RASS, BPA/I e BPA/C) : informar o número do Cartão SUS do usuário. • Primeiro atendimento não pode ser negligenciado na falta do Cartão: Se o usuário ingressar no serviço, a equipe orienta-o sobre como obter o Cartão SUS

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Portaria 854/2012 • Obrigatoriedade da Ficha Cadastral de Estabelecimento de Saúde (FCES) complementar nº 35, no SCNES • Atualizar : endereço e equipe da unidade. • A ficha Complementar nº 35: estrutura do serviço e sobre a rede de atenção municipal e /ou regional. • A qualificação das informações subsidiará o financiamento variável para os CAPS (Portaria GM nº 3089/ 2011)

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03.01.08.002-0 acolhimento noturno de paciente em centro de atenção psicossocial • Ação de hospitalidade noturna: PTS de usuário em acompanhamento , que necessita de afastamento por situações conflituosas • Objetiva a retomada, o resgate e o redimensionamento das relações Interpessoais, o convívio familiar e/ou comunitário. • Visa o manejo de situações de crise motivadas por: sofrimento decorrente de transtornos mentais e uso de álcool e outras drogas, conflitos relacionais devido a rupturas familiares, comunitárias, limites de comunicação e/ou impossibilidades de convivência • Período máximo de 14 dias.

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03.01.08.003-8 acolhimento em terceiro turno de paciente em centro de atenção psicossocial • Mesma ação do procedimento do acolhimento noturno de paciente em centro de atenção psicossocial • : Acolhimento até às 21:30 horas

03.01.08.020-8 - atendimento individual de paciente em Centro de atenção psicossocial • Atendimento direcionado à pessoa, que responda às necessidades de cada um – inclui os cuidados de clínica geral • Visa à elaboração do PTS ou dele deriva, • Promover as capacidades dos sujeitos: que eles se articulem com os recursos existentes na unidade e fora dela. 48

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03.01.08.021-6 - atendimento em grupo de paciente em Centro de atenção psicossocial • Ações desenvolvidas coletivamente • Explorar as potencialidades das situações grupais com variadas finalidades, como recurso para promover sociabilidade, intermediar relações, manejar dificuldades relacionais, • Possibilitar experiência de construção compartilhada, vivência de pertencimento, troca de afetos, autoestima, autonomia e exercício de cidadania. .

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03.01.08.022-4 - atendimento familiar em centro de Atenção psicossocial • Ações voltadas para o acolhimento individual ou coletivo dos familiares e suas demandas • Decorrentes ou não da relação direta com os usuários, • Garanta a corresponsabilização no contexto do cuidado • Propicie o compartilhamento de experiências e informações com vistas a sensibilizar, mobilizar e envolvê-los no acompanhamento das mais variadas situações de vida.

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03.01.08.023-2 - acolhimento inicial por centro de Atenção psicossocial • Consiste no primeiro atendimento ofertado pelo caps para novos usuários por demanda espontânea ou referenciada, incluindo as situações de crise no território. • Acolhimento consiste na escuta qualificada, que reafirma a legitimidade da pessoa e/ ou familiares que buscam o serviço • Reinterpretar as demandas, construir o vínculo terapêutico inicial e/ou corresponsabilizarse pelo acesso a outros serviços, caso necessário. .

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03.01.08.024-0 - atendimento domiciliar para pacientes de centro de atenção psicossocial e /ou familiares • Atenção prestada no local de morada da pessoa e/ou de seus familiares • Compreensão de seu contexto e suas relações, acompanhamento do caso e/ou em situações que impossibilitem outra modalidade de atendimento, • Vise a elaboração do PTS ou dele derive e que garanta a continuidade do cuidado. • Envolve ações de promoção, prevenção e assistência.

03.01.08.025-9 ações de articulação de redes intra e Inter setoriais • Estratégias que promovam a articulação com outros pontos de atenção da rede de saúde, educação, justiça, assistência social, direitos humanos e outros, assim como com os recursos comunitários presentes no território. 52

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• Atividades que fomentem a participação de usuários e familiares nos processos de gestão dos serviços e da rede, como assembleias de serviços, participação em conselhos, conferências e congressos, a apropriação e a defesa de direitos, e a criação de formas associativas de organização.

03.01.08.027-5 - práticas corporais em centro de atenção psicossocial • Estratégias ou atividades que favoreçam a percepção corporal, a autoimagem, a coordenação psicomotora e os aspectos somáticos e posturais da pessoa • Fundamentais ao processo de construção de autonomia, promoção e prevenção em saúde. .

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03.01.08.028-3 - práticas expressivas e comunicativas em centro de atenção psicossocial • Estratégias ou atividades dentro ou fora do serviço que possibilitem ampliação do repertório comunicativo e expressivo dos usuários • Favoreça a construção e utilização de processos promotores de novos lugares sociais e inserção no campo da cultura.

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03.01.08.029-1 - atenção às situações de crise • Ações de para manejo das situações de crise • Momentos do processo de acompanhamento dos usuários, nos quais conflitos relacionais com familiares, contextos, ambiência e vivências, geram intenso sofrimento e desorganização. • Exige disponibilidade de escuta atenta para compreender e mediar os possíveis conflitos • Realizada no ambiente do próprio serviço, no domicílio ou em outros espaços do território que façam sentido ao usuário e sua família e favoreçam a construção e a preservação de vínculos

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03.01.08.030-5 - matriciamento de equipes da atenção Básica

• Apoio presencial sistemático às equipes de atenção básica • Suporte técnico à condução do cuidado em saúde mental através de discussões de casos e do processo de trabalho, atendimento compartilhado, ações intersetoriais no território • Contribuir no processo de cogestão e corresponsabilização no agenciamento do PTS

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03.01.08.039-9 - matriciamento de equipes dos pontos de atenção da urgência e emergência, e dos serviços hospitalares de referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes o uso de álcool, crack e outras drogas • Apoio presencial sistemático às equipes dos pontos de atenção da urgência e emergência (UPA, samu, salas de estabilização, e os serviços hospitalares de referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas • Oferta de suporte técnico à condução do cuidado em saúde mental através de discussões de casos e do processo de trabalho, atendimento compartilhado, ações intersetoriais no território • Contribua no processo de cogestão e corresponsabilização no agenciamento do PTS

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03.01.08.031-3 - ações de redução de danos

• Conjunto de práticas e ações do campo da saúde e dos direitos humanos realizadas de maneira articulada inter e intra-setorialmente • Minimizar danos de natureza biopsicossocial decorrentes do uso de substâncias psicoativas, • Ampliar cuidado e acesso aos diversos pontos de atenção (aqueles que não têm relação com o SUS) • Voltadas sobretudo à busca ativa e ao cuidado de pessoas com dificuldade para acessar serviços, em situação de alta vulnerabilidade ou risco • Mesmo que não se proponham a reduzir ou deixar o uso de substâncias psicoativas.

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03.01.08.032-1 - acompanhamento de serviço residencial terapêutico por centro de atenção psicossocial • Suporte às equipes dos serviços residenciais terapêuticos, com a corresponsabilização nos projetos terapêuticos dos usuários • Promova a articulação entre as redes e os pontos de atenção com o foco no cuidado e desenvolvimento de ações intersetoriais • Vise à produção de autonomia e reinserção social.

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03.01.08.033-0 - apoio à serviço residencial de caráter Transitório por centro de atenção psicossocial • Apoio presencial sistemático aos serviços residenciais de caráter transitório, • Busca a manutenção do vínculo, a responsabilidade compartilhada, o suporte técnicoinstitucional aos trabalhadores daqueles serviços, • Monitoramento dos projetos terapêuticos, • Promover articulação entre os pontos de atenção com foco no cuidado e ações intersetoriais e que favoreça a integralidade das ações.

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03.01.08.034-8 - ações de reabilitação psicossocial • Ações de fortalecimento de usuários e familiares, mediante a criação e desenvolvimento de iniciativas articuladas com os recursos do território nos campos do trabalho/ economia solidária, habitação, educação, cultura, direitos humanos, que garantam o exercício de direitos de cidadania, • Visa à produção de novas possibilidades para projetos de vida.

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03.01.08.035-6 - PROMOÇÃO DE CONTRATUALIDADE • Acompanhamento de usuários em cenários da vida cotidiana - casa, trabalho, iniciativas de geração de renda, empreendimentos solidários, contextos familiares, sociais e no território • Mediar as relações para a criação de novos campos de negociação e de diálogo que garantam e propicie a participação dos usuários em igualdade de oportunidades, • Ampliação de redes sociais e sua autonomia.

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ECOMAPAMAPEAMENTO DO TERRITORIO


ECOMAPA Representação Gráfica das ligações de uma pessoa ou de uma família às pessoas ou estruturas sociais no meio em que vive • Avalia as ligações • Força • Impacto • Qualidade

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Representa o que? • Família • Amigos e parentes • Vizinhança • Serviços da comunidade (públicos e privado) • Grupos sociais • Trabalho • Outros

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MAPEAMENTO DE TERRITORIO Filme da realidade de vida do sujeito e sua família no ambiente social que o rodeia. Realizado Equipe Equipe com auxilio do ESF/ACS Equipe, paciente Equipe, paciente e família

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• Instituições não governamentais • Instituições governamentais • Lugares públicos • Projetos • Situação de proteção • Situação de vulnerabilidade

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COTIDIANO E FAZER NO CAPS


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Estrutura • Alimentação: Quantidade, profissional • Horário funcionamento: especificidades locais • Limpeza: organização • Estrutura física: nível de complexidade do serviço • Instalações e Alvará

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Recursos Humanos • Composição: equipe mínima • Escala de trabalho: número mínimo por turno, atividades desenvolvidas (individuais e grupais) • Vínculo empregatício e CNES • Qualificação: atualização • Comprometimento

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Aspectos importantes no fazer • Acolhimento: quem acolhe, avaliação inicial, fluxo de atendimento.. • Atividades - procedimentos: perfil de usuários, familiares, profissionais, território... • Reuniões: discussão de casos, avaliação e planejamento • Assistência Farmacêutica: • Técnico ou equipe de referencia: • Cronograma de atividades: semanal..

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• normas: discutidas, pactuadas e avaliadas... • Registros: livros, prontuários, formulários, • Oficinas: diversidade • Familiares: relação • Articulação: intrasetorial, intersetorial, comunidade • Projeto terapêutico CAPS: perfil epidemiológico, objetivo, normas, fluxo, atividades, etc...

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PRONTUÁRIO • único, multiprofissional (evolução) • definição dos profissionais que evoluem • qualidade das informações • freqüência das evoluções • Arquivamento

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LIVROS/ Documentos • Registro diário de presença dos usuários • Ata de reunião de equipe • Reunião de Equipe • Atividades grupais • Registro diários de atividades • Encontro familiares • Visitas domiciliares • Reuniões intra e intersetorial • Ações de matriciamento e Redução de Danos • Intercorrências, troca de plantão

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INSTRUMENTOS • Projeto Terapêutico • Ecomapa • Genograma • Reuniões • Estudo conjunto

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