Aula IED

Aula 1 > 1ª hora >

Apresentação alunos e professor teórica ) Onde estão os infográficos e porquê

2ª hora >

teórica ) Infográfico Enciclopédico e jornalístico • Infográficos - novas e velhas mídias

3ª hora >

teórica ) Bate-papo com o professor • Apresentação da bibliografia da biblioteca do IED

Dever de casa > Escolher um assunto que poderia se transformar em um infográfico e trazer na próxima aula

Aula 2 > 1ª hora >

teórica ) O caso USA Today • Modelo de ficha para concepção de infográfico • Algumas regras de infografia (Folha de São Paulo)

2ª hora >

prática ) Grupos selecionam assunto ( Revista nmagazine) e simulam demanda real (público-alvo, tamanho, recursos, ideias)

3ª hora >

prática ) Continuação...

Dever de casa > Apresentação de conceito do infográfico solicitado pelo “cliente” para próxima aula

Aula 3 > 1ª hora >

teórica ) Modelo de como apresentar um projeto para o cliente

2ª hora >

prática ) Alunos apresentam seus conceitos • Análise da informação versus layouts escolhido + debate

3ª hora >

prática ) Trabalho em grupo buscando soluções

Dever de casa > Desenvolver layout acabado para apresentação

Aula 4 > 1ª hora >

prática ) Alunos apresentam seus trabalhos + debate

2ª hora >

prática ) Desenvolvimento de projeto + dúvidas

3ª hora >

prática ) Continuação...

Dever de casa > Apresentar um projeto finalizado com pesquisa e apresentação final

Aula 5 > 1ª hora >

prática ) Montagem dos trabalhos no IED

2ª hora >

prática ) Alunos apresentam seus trabalhos + debate

3ª hora >

Fechamento do curso

Infografia

Estudo de Embriões de Leonardo da Vinci (1510-1513)

<Informação + gráfica} [Information graphics)

Informação

visual

Do Latim, de informare, “modelar, dar forma”, de in+formare, “formar”. Daí surgiu a conotação de “formar uma idéia de algo”, que passou depois a “descrever” e mais tarde se generalizou em “contar algo a alguém sobre alguma coisa”.

m

e e l g ingua Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.

Como os elementos visuais, hieróglifos modernos, nos rodeiam e quanto entendemos de sua gramática?

3 elementos com informação visual que poderíamos encontrar em casa.

3 elementos com informação visual que provavelmente encontramos antes de chegar aqui

Pictograma Um pictograma ou pictógrafo (do latim pictu - pintado + grego ypáμμa - caracter, letra) é um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos.

O primeiro sistema nasceu do movimento ISOTYPE, no início dos anos de 1920, encabeçado por Otto Neurath, em Viena.

Mapa Uma representação diagramática de uma área de terra ou mar mostrando as características físicas de cidades, rodovias, etc.

Do Latim mappa, “guardanapo, pano”.

Diagrama Um diagrama é uma representação visual estruturada e simplificada de um determinado conceito, idéia, etc.

A partir do Latim diagramma, do Grego, diagraphein “marcar por linhas”, – dia ‘através’ + graphein “marcar, escrever, desenhar”.

Primeira mapa de bolso do sistema de metrô e trens de Londres - 1908 e ao lado no final da década de 1920.

Cartografia Ciência ou prática compor cartas geográficas; desenhar mapas.

A partir do Francês carte, do Grego, khartes “folha de papiro,” + graphein “marcar, escrever, desenhar”.

Harry Beck - inspirado em diagramas de circuito elĂŠtricos - 1931

Gráfico Do Grego graphikos, corresponde a fazer marcas, desenhar, marcar uma pedra, um pedaço de madeira ou uma folha de papel. Pode-se traduzir graphein também por escrever. Daí os historiadores afirmarem que nossa civilização foi ágrafa (que não escrevia).

Em 1857, a enfermeira Florence Nightgale usou informação gráfica para persuadir a Rainha Victoria a melhorar as condições nos hospitais militares, principalmente o gráfico Coxcomb, uma combinação de gráficos de barras com gráficos de pizza, desenhando o número e causas de morte em cada mês da Guerra da Crimeia.

Visualização de Dados É o estudo da representação visual dos dados, definidos como informações que podem ser abstraídas de forma esquemática, incluindo atributos ou variáveis das unidades de informação.

DADOS = Informação Latim: datum, “algo (ex.: um pedaço de informação) dado”.

Gráfico organizacional (Organograma)

Gráfico de coluna

Gráfico de barra

Gráfico de setor (pizza)

Gráfico de linha

http://www.webdesignerdepot. com/2009/06/50-great-examples-of-data-visualization/

http://well-formed.eigenfactor.org/radial.html#/?id=

Infográfico de Charles Minard (1861) - sobre a marcha de Napoleão.

Em 1861, Charles Joseph Minard criou um importante infográfico sobre a marcha de Napoleão sobre Moscou.

Um exemplo pioneiro de como muita informação pode ser sintetizada para se tornar mais inteligível.

Nesse gráfico (ver ilustração) há quatro variáveis diferentes que contribuem para demonstrar o fracasso da campanha (em apenas uma representação bidimensional):

infográficos

• • • •

A distância e direção que percorreram A altitude que as tropas atravessaram A variação no número de soldados à medida que as tropas morriam de fome e dos ferimentos As baixas temperaturas que enfrentaram

e visualização de dados

Grande Reportagem: Flags

http://www.visual-literacy.org/periodic_table/periodic_table.html

http://webdesignledger.com/inspiration/25-intelligent-resume-ideas?utm_ source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Infografia

{imagem + texto> “A partir da bibliografia especializada e da análise de mais de cinco centenas de infográficos publicados em diferentes meios impressos e cibermeios, afirmamos que o infográfico é composto por elementos icônicos e tipográficos e pode ser constituído por mapas, fotografias, ilustrações, gráficos e outros recursos visuais, inclusive aqueles mais abstratos e não necessariamente icônicos. Esta relação entre imagem e texto, indissociável, é para nós uma das principais características da infografia jornalística.” Tattiana Teixeira

Novo dinossauro descoberto no Brasil é pauta para especial do Estadão premiado com ouro no 19º Prêmio Malofiej

Premios Internacionales de Infografía A SND-E, capítulo espanhol da Society of News Design, promove desde 1993 os ‘Malofiej’, prémios internacionais de infografia, com os quais pretende reconhecer os profissionais de todo o mundo especializados nesta linguagem jornalística em que a criatividade artística e o rigor informativo são as premissas principais.

Anualmente um júri internacional composto por profissionais de meios impressos e digitais e académicos julgam, em Pamplona, milhares de trabalhos infográficos que competem em 11 categorias. Os vencedores são distinguidos com medalhas de ouro, prata e bronze.

Os prémios ‘Malofiej’, considerados mundialmente como os ‘Pulitzer’ da infografia, tomaram o nome do jornalista argentino Alejandro Malofiej, um pioneiro que desenvolveu o seu trabalho na infografia do diário ‘La Opinión’, de Buenos Aires, dos anos 1960 até à sua morte em 1987. http://www.estadao.com.br/especiais/tapuiassauro-o-novo-dinossauro-do-brasil,118436.htm

Nigel Holmes 2005. Wordless Diagrams

Todo infográfico deve conter alguns elementos obrigatórios, a saber: 1 > título 2 > texto introdutório – uma espécie de lead com informações gerais 3 > indicação das fontes 4 > assinatura do(s) autor (es).

(DE PABLOS, 1999), (SOJO, 2000) E (GEORGE- PALILONIS, 2006).

Protoinfográfico

Infográfico

Jornalístico

Independente

Enciclopédico

Complementar

Independente

Complementar

Reportagem Infográfica

Infográfico jornalístico

Infográfico enciclopédico

O uso do infográfico, um de caráter jornalístico e outro de caráter didático (de divulgação científica e tecnológica). O infográfico jornalístico é utilizado para complementar a informação veiculada em uma notícia ou reportagem e geralmente explica um fato trazido nesses textos com propósitode explicar como ele funciona, como aconteceu ou age. Por outro lado, há circunstâncias em que o infográfico possui caráter didático, ao apresentar-se sem o acompanhamento de uma reportagem ou notícia. Isso explica o fato de alguns considerarem infográficos como recursos que acompanham gêneros textuais e não como gêneros textuais independentes.

Como Enciclopédico estão aqueles infográficos centrados em explicações de caráter mais universal como, por exemplo, detalhes do funcionamento do corpo humano; como se formam as nuvens; o que são bactérias; o que é ciranda financeira; o que são partidos políticos; quais são os controles e comandos da cabine de um avião, entre outros. Costumam ser, portanto, bastante generalistas.

Os infográficos são Enciclopédicos Independentes quando tratam de assuntos amplos sem acompanharem uma notícia ou reportagem. E são Enciclopédicos Complementares quando acompanhados de uma notícia ou reportagem tratando de assuntos amplos.

Protoinfográfico

Jornalístico

Enciclopédico

Independente

Complementar

Reportagem Infogrรกfica

Comercial Harpic Max

Abertura do filme Magnolia - 1999 dir: Paul Thomas Anderson

http://www.youtube.com/watch?v=Sya8rl_ORi0

http://www.youtube.com/watch?v=xZCteWofrMM&NR=1&feature=fvwp

Trabalhos do professor

VE JA QUAIS SÃO OS PAÍSES COM MAIS LÍNGUAS EM RISCO

204 LÍNGUAS COM MENOS DE 10 FALANTES A CADA 14

2º ESTADOS UNIDOS

L UGAR

NO MUNDO , 2.471 LÍNGUAS AMEAÇADAS OU JÁ EXTINTAS

11 25 35 74 54

POR QUE AS LÍNGUAS MORREM? A conquista de grupos pequenos por culturas maiores favoreceu a extinção de muitas línguas nativas. Esse desaparecimento pode ocorrer devido a políticas oficiais ou simplesmente pelo maior prestígio e pelas oportunidades que as línguas oficiais dão a seus falantes.

1º ÍNDIA

L UGAR

CLASSIFICAÇÃO DAS LÍNGUAS EM PERIGO O Atlas das línguas em perigo no mundo, da UNESCO, define cinco níveis de línguas ameaçadas:

DEFINITIVAMENTE AMEAÇADAS As crianças não aprendem mais a língua em casa.

SEVERAMENTE AMEAÇADAS A língua só é falada fluentemente por avós ou gerações mais antigas, os pais não a ensinam mais aos filhos.

CRITICAMENTE AMEAÇADAS Só as gerações mais antigas falam a língua, e, mesmo assim, parcialmente.

EXTINTAS

3º

82 62 6 41 5

À medida que as línguas maiores se espalham, os falantes adultos muitas vezes não ensinam aos filhos suas línguas nativas, e elas vão sendo esquecidas pela falta de uso. Esse processo se acelerou muito nos últimos anos.

L UGAR

BRASIL

VULNERÁVEIS A maioria das crianças fala a língua, mas em locais restritos, como dentro de casa.

DIAS UMA LÍNGUA MORRE

97 17 19 45 12

3 LÍNGUAS COM SÓ 1 FALANTE: APIAKÁ, DIAHÓI E KAIXANÁ

POR QUE É IMPORTANTE SALVAR AS LÍNGUAS AMEAÇADAS? Toda língua define uma cultura – os costumes e lendas, a relação do povo com o ambiente, a tradição oral e as ideias, que frequentemente não podem ser expressas em outras línguas.

Além disso, muitos povos indígenas não usam a escrita, e transmitem seus conhecimentos sobre o local de origem, as plantas, os animais e os ecossistemas por meio da comunicação oral. Isso pode ser perdido para sempre se suas línguas se extinguirem.

Para saber mais sobre o tema, visite o site do Atlas das línguas em perigo no mundo: www.unesco.org/culture/ languages-atlas.

Fonte: Atlas das línguas em perigo no mundo (UNESCO) e projeto Enduring Voices (National Geographic).

Design ::: Marcio Koprowski

LÍNGUAS EM PERIGO NO MUNDO

Livro sugerido Infografia e jornalismo: conceitos, análises e perspectivas Tattiana Teixeira (Salvador, Edufba, 2010) ISBN 978-85-232-0746-5 120 páginas Preço: R$ 30

Bibliografia do IED Tufte, Edward R. • 1990 • Envisioning Information • Graphics Press.

Tufte, Edward R. • 1997 • Visual Explanations: Images and Quantities, Evidence and Narrative • Graphics Press.

Wildbur, Peter - Burke, Michael • 1998 • Infográfica - Soluciones innovadoras en el diseño contemporáneo • GG - Editorial Gustavo Gili, SL Malofiej • 10

th

and 11

th

Premios internacionales de infografia

http://www.rmtstudents.com/studyguide/clinical_assessment/myo_derm_refl.php

Mapeando um torcicolo