aves da Europa, residentes e migratórias, estas oriundas do norte e centro da Europa e que escolhem estes sítios para passar o inverno. O “mistério” da boia desaparecida Em plataformas no meio da lagoa são visíveis viveiros de mexilhão, constantemente monitorizados, assim como a qualidade da água. Qualquer atraso na abertura ao mar devido ao assoreamento começa a afetar todo o ecossistema, sendo necessário proceder-se à abertura artificial. Conta-se que sensores de oxigénio, essenciais ao mexilhão, assim como demais equipamento, foram lançados na água, a determinada profundidade e sinalizados à superfície com uma boia. Passado algum tempo, esta desapareceu. Várias tentativas, incluindo mergulhadores, revelaram-se infrutíferas. Decididamente, a boia parecia não mais voltar. Passado um ano, a boia reapareceu misteriosamente. O que teria acontecido? Mexilhões em grande quantidade tinham-se desenvolvido em volta, afundando o suporte para o fundo. Quando os mexilhões morreram, a boia, liberta da sua “prisão” voltou à superfície. “Mistério” desvendado. Na Lagoa da Estacada encontramos um rico património natural Os caniçais são formações florísticas densas dominadas pelo caniço (Phragmites australis), típicas de ambientes palustres com solos saturados de água, persistentes ao longo de todo o ano, mesmo depois de secos, durante os meses mais frios todo o inverno. Essa característica torna os caniçais um importante habitat de abrigo para as aves aquáticas, residentes e migradoras. A lagoa de Albufeira possui também um grande potencial científico no que concerne à geodiversidade. “Compreender a sua morfodinâmica é fazer uma viagem na cápsula do tempo desde a altura em que o pré-Tejo desaguava à sua latitude.”i https://www.lpn.pt/ https://www.sesimbra.pt/ conhecer/praias/lagoa-de-albufeira-mar http:// www.cm-sesimbra.pt/lagoapequena/ https:// www.sesimbra.pt/viver/ambiente/equipamentos/espaco-interpretativo-da-lagoa-pequena i https://www.lpn.pt/pt/agenda/roteiro-de-geodiversidade-e-biodiversidade-na-lagoa-de-albufeira
magazine 60+ #30 - Dezembro/2021 - pág.34
