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Silvia Triboni 7 a

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Cida Castilho 71 e

Cida Castilho 71 e

Fundadora do projeto Across Seven Seas, Repórter 60+ e Deputy Ambassador na Ageing2.0 Lisbon www.acrosssevenseas.com Linkedin: Silvia Triboni Instagram - @across_seven_seas entrelaçadas. O uso generalizado deste tipo de imagem é desumanizante. Embora isso possa refletir algumas das realidades das pessoas mais velhas, não representa todas as realidades que vemos na velhice.

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EXPERIMENTE

. Experimente dar prioridade às imagens mais positivas e diversificadas que possam ilustrar melhor as diferentes realidades das populações mais velhas.

5 – Evite generalizações Ter a mesma idade não significa que se é igual. Na verdade, tornamo-nos cada vez mais diversificados à medida que envelhecemos. Apesar dessa realidade, pessoas mais jovens e mais velhas tendem a ser retratadas de forma homogênea como uniformemente frágeis, vulneráveis e dependentes, ou invencíveis e ativas. As nossas experiências de vida e capacidades intrínsecas são apenas parcialmente correlacionadas com a nossa idade. Portanto, assumir que todas as pessoas de uma determinada idade são iguais não reflete com precisão o mundo ao nosso redor.

Evite fazer

. evite fazer descrições generalizadoras se referindo às pessoas mais velhas como ‘eles’ ou ‘deles’.

Pronome como “eles” e “deles” retratam pessoas mais jovens e mais velhas como se fossem um grupo separado e não parte de nossa sociedade.

EXPERIMENTE

Sempre que possível, tente usar uma linguagem inclusiva. Substitua “eles” ou “deles” por “nós” ou “nosso”. 6 – Adote o Glossário Coletivo de enfrentamento ao idadismo Este glossário é mais uma ferramenta educativa criada pela Consultoria Longevida, no bojo das ações da Campanha de Enfrentamento ao Idadismo chamada “Lugar de pessoa idosa é onde ela quiser”. O valioso material aqui apresentado foi produzido de forma colaborativa, com importantes parceiros, e reúne termos, expressões, frases e situações que revelam como o etarismo e o preconceito contra a pessoa idosa, estão presentes em nosso dia-a-dia. O melhor, muito de seu conteúdo foi apresentado, voluntariamente, por pessoas idosas, as quais relataram a linguagem preconceituosa, ou idadista, que mais a magoam, ou incomodam. Vale a pena fazer o download gratuito do Glossário Coletivo de enfrentamento ao idadismo.

Cultura Geral Planeta Terra

Uma releitura espiritual sobre nosso Planeta

Sergio Frug

Qual será a primeira e mais básica necessidade humana em nosso planeta? Com certeza o próprio sustento, a própria sustentabilidade. Nossa primeira manifestação, nosso primeiro choro se dirige a isso. Já buscamos alimento, mas não só alimento, buscamos o peito da

mãe. Alimento físico, alimento emocional e alimento espiritual, já que somos espíritos recém-chegados neste mundo da matéria, chorando também de susto e medo de que lugar será esse em que aportamos. Muitos de nós apresentamos grande dificuldade para encarnar, necessitando cada vez mais de todos esses nutrientes para nos acalmar, estabilizar. Algo que em geral não acontece, pois existe um medo contagioso que passa de geração para geração. Assim, esse medo da escassez passa a ser o nosso maior obstáculo na busca pela sustentabilidade. Um tipo de medo sempre corroborado pelo sistema que criamos visando explorar o outro e assim transferir o medo para o próximo, o que nunca acontece, pois quem cria medo, vive com medo. Ainda assim continuamos nos desenvolvendo. Os mais impetuosos, os de Fogo, acham que precisam lutar mais e mais para obter sucesso. Os mais precavidos, os de Terra, acham que precisam trabalhar sem folga para garantir o próprio sustento. Os mais racionais, os de Ar, acham que precisam estudar sempre mais e mais para adquirir o conhecimento necessário, que em geral não vão usar. Os mais sensíveis, os de Água, se apegam ao passado, de certa forma com saudades eternas do seio materno e por isso não aprendem a deixar fluir adequadamente as suas emoções. Na verdade, aquele vazio interno constituído pelo medo endêmico nas primeiras fases da vida continua persistindo, porque o medo persiste. As cobranças surgem por todos os lados. Os chefes exigem dos subordinados aquilo que eles mesmo não sabem fazer. O próprio perfeccionismo dos que acreditam que na perfeição serão bem-sucedidos contribuirá para que não o sejam e precisem se esforçar cada vez mais e mais, eventualmente até quebrar. Os que acreditam no conhecimento como chave para a realização haverão de dedicar a isso uma vida inteira sem adquirir a sabedoria que os poderia salvar.

magazine 60+ #32 - Fevereiro/2022 - pág.11

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