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Sérgio Frug (CAPA) 11 e
Foto: Brasil Escola E os emotivos sofrerão e causarão sofrimentos, pois ninguém ainda nos ensinou a lidar com as nossas próprias emoções. Chega um momento na vida, uma aposentadoria, por exemplo, que promete oferecer uma vida tranquila, mas não oferece porque o medo ainda está lá. Mas o que estará por trás de tudo isso? O medo da escassez, a ganância, o egoísmo extremo? Sim tudo isso. Como podemos acreditar numa governança global que há séculos aposta num crescimento contínuo e infinito, como o PIB, sabendo que todo produto precisa de matéria-prima e a nossa matéria-prima está acabando. Eles resolvem então ir para Marte. Será? Exagero? Sim, exagero, pois certamente há muito mais além disso. Há também aqueles que ouvem “Caçador de Mim” do Milton e saem caçando a Si mesmos, lidando com o próprio medo, ouvindo cada vez mais o próprio coração e deixando de dar ouvidos a nenhuma instituição que sentem estar faltando com a verdade e a integridade. Pois as instituições mentem e semeiam o medo porque tem medo de perder os próprios privilégios que pensam ter, mas na verdade não tem, pois são apenas privilégios materiais que nunca serão consistentes o suficiente para faze-los acalmar. Porém, por seu lado, os Caçadores de Si fazem o seu trabalho. Com suas pequenas velas acesas vão tentando acender também as velas dos companheiros mais aflitos e assim vão distribuindo e disseminando a sua Luz, ainda que frágil, por onde andam. Despertando a si próprios e àqueles que os acompanham. A Luz não se traz da mesma forma arrebatadora e alucinada com que se traz a treva. A Luz se traz com delicadeza, persistência e firmeza. Se não há delicadeza, não há Luz. Enquanto isso a situação continua se agravando. Mais do que correr perigo, nosso planeta agoniza. Ventos, maremotos, vírus, clima descontrolado, desertificações onde não devia haver, degelo dos polos e futuramente um calor insuportável irão nos abater. Lembrando do seio da mãe, porém, vamos abraçar Gaia, Kali, Isis, Ceres, Shechinah e tantos outros princípios femininos encarregados de nos trazer algo que só elas, sutilmente podem nos oferecer: a vida. Gaia é um organismo vivo, Gaia é a própria Natureza, Gaia é a mãe de todos nós. E ainda que violentada de forma tamanha nunca nos deixará desamparados. E nunca deixará de nos proporcionar o grande dom que irá nos salvar. Um antídoto lento, mas inevitável, pois todos esses arquétipos não estão aí para brincar. Para isso a Grande Mãe nos oferece o dom da Consciência. A Consciência sim é o único dom que nos leva a vencer o medo. A Consciência da Abundância. Garantindo assim que no devido tempo o novo reino efetivamente se constituirá.
Memória afetiva e emoções
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Thais Bento Lima gerontóloga e colunista do SUPERA Ginástica para o Cérebro
O declínio cognitivo afeta o envelhecimento?
No processo de envelhecimento precisamos estar atentos tanto para as características físicas como para a cognição. A capacidade cognitiva é um forte indicador de saúde, pois está relacionada ao processamento de informações, memória, análise, aprendizado, entre outros. Com o envelhecimento há um declínio natural na cognição e variáveis como escolaridade, doenças prévias, morar sozinho e o tabagismo podem ser considerados fatores de risco para um declínio cognitivo mais acentuado.
O declínio cognitivo pode ser considerado o estado transitório entre o envelhecimento cognitivo natural e a demência. As pessoas que apresentam declínio cognitivo elevado podem ter um aumento no risco de resultados adversos à saúde e uma piora na qualidade de vida, em outras palavras, as atividades pessoais, sociais e ocupacionais podem sofrer mudanças, e uma consequência seria a perda da independência e autonomia.
O Declínio Cognitivo Subjetivo (DCS) é uma queixa constante que uma pessoa tem em relação a sua cognição, mas que não apresenta nenhuma perda, ou seja, mesmo tendo queixas cognitivas, quando avaliado não apresenta anormalidades. É importante destacar que essas queixas podem estar associadas a uma pior qualidade de vida. Por outro lado, o Comprometimento Cognitivo Leve
Ilustração: M.Conti (CCL) é uma queixa cognitiva que pode ser confirmada através da avaliação de diferentes domínios cognitivos e tem um leve impacto nas atividades de vida diária, em atividades mais complexas, mas sem prejudicar a independência e autonomia do indivíduo.
Em seu estudo Merlin (2021) relatou três critérios para DCS:
1) Declínio cognitivo e persistente das capacidades cognitivas, associado ao desempenho normal nos testes cognitivos padronizados;
CCL; 2) Ausência de diagnóstico de demência ou
3) Quadro clínico não melhor explicado por transtornos psiquiátricos, uso de medicação ou doenças orgânicas.
A depressão apresenta maior prevalência para as pessoas com 50 anos ou mais, sendo comum relacionar a depressão e a ansiedade como uma causa natural do envelhecimento, o que não é verdade pois em muitos casos precisam de tratamento. Estudos relatam que as pessoas com DCS frequentemente apresentam sintomas depressivos e de ansiedade, havendo o risco de evolução para uma demência ou CCL.
Apresentamos algumas ações que podem ajudar a prevenir a evolução do DCS para um quadro demencial:
● Maximizar a função cognitiva por meio de estimulação cognitiva e social;
● Tratar e controlar fatores de risco como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, entre outros;
● Manter uma alimentação saudável; ● Praticar exercício físico regularmente; ● Tratar a depressão; ● Cuidar da perda auditiva. Por fim, é aconselhável sempre procurar um médico quando perceber que você ou um familiar começou a apresentar queixas cognitivas, visto que um diagnóstico precoce ajuda a retardar uma pos-