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Silvia Triboni 7 a

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Jane Barreto 73 e

Jane Barreto 73 e

senhora nos contou que alimentava 30 gatos todos os dias. Eram 10 naquele local e outros bichanos em lugares mais distantes a exigirem-lhe muita caminhada. Dorotéia de 85 anos contou que há 20 anos alimenta esses gatos, e ainda fez questão de explicar o que um gato pode ou não comer para que não tenha problema intestinal. Pessoa benemerente no mundo dos felinos e conhecida da cidade, Dorotéia contou-nos a sua história, a sua idade, até que uma jovem chegou com algum saco de ração para gatos. Perguntou se ela a aceitava uma vez que os seus próprios gatos não estavam se dando bem com aquela comida. Ela também aceitou a oferta imediatamente. Dorotéia muito simpática e feliz por aquela atividade de alimentar os gatos. Perguntou de mim e aceitou fazer uma foto comigo. Pediu que eu contasse para os meus amigos sobre a sua vida e a sua forma de ser feliz e ativa. Dorotéia era mais uma senhora sarda a nos incentivar a vida ativa, comunicativa, solidária e com muita alegria. Sardenha – terra onde a força e a beleza das pessoas duram para sempre Fiorella, Maria Luiza, Anna, Mina e Dorotéia fizeram com que eu visse com os meus próprios olhos e sentisse com o meu coração como é o envelhecimento na Sardenha. Ele é lento, indolor e inerte no espírito das pessoas que querem aproveitar a vida. Todas essas mulheres marcaram a minha viagem à Blue Zone – Sardenha em forma de exemplos de protagonismo sênior, dinamismo, inteligência, e, acima de tudo, muita simpatia pela minha presença. Minha gratidão a todas elas.

Silvia Triboni silvia.triboni@gmail.com Editora e produtora de conteúdo sobre longevidade, envelhecimento ativo e economia da longevidade no site Across Seven Seas, canal Youtube e Across Podcast. Mina

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Cultura Geral A Auto-Sabotagem

Sergio Frug

“Homem de fibra tece toda manhã um papel de paz.” Benê Fontelles

Este é com certeza um dos temas mais complexos e pungentes da História da Humanidade. Grandes mestres, médicos, psicólogos, coaches, curadores, xamãs, sacerdotes e avatares vêm tratando deste tema com resultados não muito animadores. Quem será esse sabotador interno que todos conhecemos e via de regra impede que cumpramos com as nossas às vezes singelas, mas sempre importantes promessas de Ano Novo? Apesar da complexidade que envolve este poderoso processo interior, vamos analisar aqui dois fatores primordiais: o Poder do Inconsciente e o Poder da Vontade.

O Poder do Inconsciente

Os trabalhos sobre a mente humana já realizados deixam claro que existe muito mais em nós mesmos do que aquilo que conhecemos. A comparação com o iceberg é muito sugestiva: o que conhecemos, o chamado Consciente Humano, é a ponta visível e o chamado Inconsciente é a parte muito maior, talvez mais de 80 %, que fica submersa. Aí repousam não apenas as nossas habilidades ocultas, as quais ainda não tivemos oportunidade de reconhecer e desenvolver, mas também tudo aquilo de que não gostamos em nós mesmos ou em nossas condições de origem e de vida, que preferimos não ver e muito menos mostrar. Escondemos aí essas coisas, virando as costas para as habilidades em que não acreditamos e rejeitando as questões de que não gostamos, sem ao menos perguntar por que será que elas estão aí. Lá dentro, então, dessa imensidão do nosso Inconsciente elas começam a se mancomunar: “Ora, por que nós, habilidades em potencial não somos chamadas a nos desenvolver? Ora, por que nós, questões mais complicadas não somos chamadas a nos resolver e quem sabe passar a colaborar com a qualidade da pessoa que nos possui?” Assim então se forma a chamada Sombra Humana, parecida

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