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Lawrence G. Nogueira 35 a

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Jane Barreto 73 e

Jane Barreto 73 e

lizada qualquer tipo de violência ou indício de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos. Assim, presenciando um ato de violência ou indício de violência deve ser imediatamente informado ao sindico ou administradora. O morador poderá fazer a denúncia diretamente para os canais de atendimento, conforme lista abaixo, podendo requerer o SIGILO na ligação para evitar qualquer tipo de retaliação do agressor.

TELEFONES UTEIS PARA DENUNCIA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA:

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SERVIÇO FONE Violência contra mulher 180 Violência contra criança e adolescente 100 Violência contra idoso 100 Bombeiros 193 Policia Militar 190 SAMU 192

lawrencegnogueira@adv.oabsp.org.br

Desmistificando a conversa com Smartphone/ Computador

Por: Sérgio Grinberg Como sempre o objetivo do Projeto Desmistificando a Conversa com o Smartphone/Computador é ensinar as funcionalidades da tecnologia atual que estejam sejam do interesse e estejam ao alcance de todos interessados. Impactar positivamente a qualidade de vida, até a autoestima dos participantes. A grande maioria das funcionalidades abordadas é de aplicabilidade quase que imediata. Sempre respeitando a individualidade do tempo de aprendizado, as repetições, esclarecendo as dúvidas que vão aparecendo. Os dispositivos que já temos oferecem uma série acessível de possibilidades que promovem melhor organização, muita informação, diversão, comunicação com muitas outras pessoas.

Pela experiência acumulada nestes 4 anos deste projeto (mais os muitos anos nesta estrada de softwares e Apps), reunimos o material a ser passado em núcleos de focos.

Cada um dos 8 Encontros básicos passa por um ou mais núcleos.

Sala de espera

Marcelo Conti

Escritor, Gestor Cultural Sócio da SOLUÇÃO Gestão de Negócios e Cultura Ltda. www.solucao-gnc.com.br

Consultório de dermatologia. A sala de espera, pequena, como de costume compreendia cadeiras que acompanhavam as retas de três das quatro paredes do recinto, formando um “U” no qual pacientes esperavam sentados de frente para o balcão da Recepção. Neste, por sua vez, a atendente fazia “das tripas coração” para dar conta das múltiplas tarefas que lhe cabiam. Sala cheia. O ar condicionado e o perfume das pessoas se confundiam, e deixavam uma mistura bem característica dos consultórios médicos (incrível como todos têm o mesmo cheiro!). Nas cadeiras, pessoas diferentes mantinham a discrição de doenças também diferentes, tentando absorver do momento o passatempo que lhes pudesse distrair: um homem de terno lendo o jornal, um casal de jovens dizendo coisas inaudíveis que deviam ser engraçadas, outro homem de pernas cruzadas pensando na vida, uma senhora gorda mexendo na bolsa, um garoto adolescente mascando chiclete e, claro, dedilhando no celular, uma moça bonita de salto alto e vestido curto, uma mulher de meia idade, cara de brava, resmungando com a moça bonita, um demonstrador de indústria farmacêutica, com sua mala enorme aguardando a vez, e finalmente um senhor careca e de óculos fazendo palavras cruzadas. A Recepcionista deveria ir trabalhar em circo. Malabarista, talvez, porque com os ombros – e ouvidos – falava ao mesmo tempo em dois telefones; enquanto isso navegava no computador, escrevia num livro, conferia carteirinhas de planos de saúde, e abria a porta através de um “porteiro eletrônico”, não sem antes verificar quem estava do lado de fora. Cansava só de ver a moça trabalhar... Vez por outra a voz de alguém que não era visto emanava de uma porta aberta no corredor, e chamava pelo nome o próximo paciente. Uma cadeira vaga por segundos, e logo ocupada novamente na paciente sala de espera. O movimento de vai e vem era intenso. Os minutos corriam, não para aqueles que aguardavam a consulta, mas dentro a lógica do tempo que passava rapidamente. De repente a porta abriu. Através dela, entram pela ordem uma criança de uns quatro anos, uma senhora de uns oitenta, e uma mulher de poucos mais de quarenta. Como sempre, a cada vez que a porta abre as pessoas presentes na sala buscam com os olhos uma espécie de identificação do “novo companheiro de espera”. Para quem seria a consulta? Certamente, é uma indagação que ocorre interiormente. Já saberíamos... A mulher acomodou a senhora, e a criança (no caso, uma menina) ficou perambulando por ali mesmo, já que não tinha coisa melhor para fazer. Foi ao balcão, e disse à Recepcionista o nome da mãe, que era quem seria atendida pelo doutor. “Carteirinha do convênio médico, por favor,”, disse a solícita funcionária. “Mãe, dá a sua carteirinha aqui...” A senhora então abriu uma bolsa que mais parecia uma sacola, e ficou por uns dois minutos revirando o que havia lá dentro em busca da tal carteiri-

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