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Osvaldo Bifulco 51 e

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Jane Barreto 46 e

Jane Barreto 46 e

Sêneca (4 a.C-65) Filósofo, orador, poeta e político, Lúcio Anel Seneca. Nasceu cidade de Córdoba, atual Espanha, sendo considerado um dos mais importantes intelectuais do Império Romano. Importante representante da terceira fase estoica, Sêneca focou nos conceitos sobre ética, física e lógica para o desenvolvimento da Escola Estoica. De sua obra destacam-se os Diálogos, Cartas e Tragédias. Sêneca teve Nero, o imperador romano, como seu pupilo e foi o principal conselheiro do Império Romano. De sua obra destacam-se os Diálogos, Cartas e Tragédias.

Marco Aurélio (121-180)

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Foto: presentermedia.com - free Imperador e filósofo romano, nascido em Roma foi um dos representantes da terceira fase estoica (Imperial Romana). Conhecido como o imperador filósofo, desde criança Marco Aurélio se dedicou a buscar a sabedoria através da filosofia. Integrou a corrente do Estoicismo, cujo compromisso era o desenvolvimento de uma moral humana. Moral esta que ajuda a distinguir o que é eterno do que é passageiro; o que é bom, daquilo que se afasta do bem; o justo, do que é injusto. E a partir destas distinções poder fazer melhores escolhas, ter uma vida mais serena e segura Seguindo os princípios estoicos, uma pessoa não se deixa levar por crenças, paixões e sentimentos que lhe tirem a racionalidade na hora de agir, como medos, dores e prazeres infundados e irracionais. Sendo assim, para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender apenas da sua virtude, ou seja, os seus conhecimentos e valores, abdicando totalmente do vício, considerado pelos estoicos um mal absoluto. Todos nós preferimos a alegria sobre a dor, a riqueza, sobre a pobreza e a boa saúde. Todavia, deveríamos procurar essas coisas, sem pôr em perigo a integridade e virtude. Em outras palavras, é melhor suportar a dor, a pobreza ou a doença de maneira honrosa. Com o tempo, o estoicismo evoluiu e ainda hoje há pessoas que gostam de seguir seus preceitos. Um dos mais destacados representantes desta doutrina na era moderna foi o italiano Massimo Pigliucci, em cuja publicação «Como ser um estoico», ele revela que não existe uma forma estrita ou única de praticar o estoicismo. Os verdadeiros estoicos combinam métodos, técnicas e práticas que os ajudam a atingir seus objetivos de vida e a trilhar um caminho único.

O que mais impressiona é o fato de que as coisas tidas como indiferentes pelo estoicismo são exatamente o que as pessoas hoje em dia julgam como boas ou más. Elas não desempenham um papel necessário à Vida Feliz. A indiferença não significa frieza. Ser indiferente às coisas indiferentes não significa não fazer diferença entre elas, mas aceitá-las como são. Como dito no início os meios de comunicação publicitários e as novas tecnologias dificultam muitas vezes optar pelo que é necessário ou o que é desnecessário e logo poderiam ser descartáveis, tornando difícil seguir uma trilha estoica.

Perda de memória pós COVID-19 - dicas de como amenizar esta sequela

Matéria de Janeiro reeditada a pedido de leitores

Thais Bento Lima gerontóloga e colunista do SUPERA Ginástica para o Cérebro

Você já ouviu falar da Síndrome pós Covid? Trata-se de sequelas de médio a longo prazo em que uma pessoa - após contrair o vírus SARS-CoV-2 - pode manifestar-se em seu organismo. Entre os sintomas mais comuns já relatados e identificados por especialistas, temos a perda de olfato, paladar, dores musculares e nas articulações, fadiga, taquicardia e os sintomas neurológicos, tais como: disfunção cognitiva, perda de memória entre outros. Os primeiros relatos surgiram sobre as consequências infecciosas pós-agudas do COVID-19, com estudos nos Estados Unidos, Europa e China (Nalbandian, 2021). O comprometimento cognitivo pode se manifestar como dificuldades de concentração, memória, linguagem receptiva e/ ou função executiva. No estudo de Heneka (2020), foi descrito que cerca de 36% dos indivíduos que contraíram a fase aguda da COVID-19 desenvolveram comprometimento no sistema neurológico, que em consequência pode acelerar ou agravar déficits cognitivos pré-existentes ou induzir o desenvolvimento de doença neurodegenerativas. Com isso, o autor sugere que as sequelas podem surgir pelas alterações sistêmicas e pelos altos níveis de citocinas pró-inflamatórias no sistema nervoso central (Heneka, 2020). Em uma pesquisa realizada pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) revela que a COVID-19 pode prejudicar as funções cognitivas básicas como a linguagem, a memória e até o equilíbrio. As consequências das sequelas cognitivas estão relacio-

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