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Luiz A. Moncau 67 e
Ilustração: M.Conti
Pós - Modernismo
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Marly de Souza C. Almeida Pres. da Academia Contemporânea de Letras
O pós-modernismo, também chamado por alguns estudiosos de movimento contemporâneo, pós-industrial, desenvolveu-se em meados do século XX, através do ceticismo (corrente filosófica), da arquitetura, das artes, da crítica, estabelecendo um distanciamento da fase modernista, sendo marcado pela Revolução Industrial. Nasceu em 1945, mas foi apenas em 1960, com a influência da tecnologia na sociedade, que se expandiu. As máquinas começaram a tomar o lugar dos trabalhadores, as desigualdades das classes sociais se acentuaram, o consumismo e a valorização do corpo passaram a ser mais importantes que quaisquer assuntos intelectuais. A pirâmide SER, FAZER TER (Eu sou, eu posso, eu tenho) foi invertida para TER, FAZER, SER (Eu mereço, eu posso, eu sou). Óbvio que o mundo ganhou com a informatização e com o desenvolvimento científico, porém os valores em relação à literatura, artes e cultura foram deixados de lado. O pós-modernismo preza pela liberdade na escolha de estilos, “o real e imaginário, além de explorar as pluralidades sociais. É desta forma que as artes desse movimento acabam por se desenvolverem. Algumas das características da arte pós-moderna são:
• Exploração do humor, do lúdico e da metalinguagem; • Ligação entre linguagem artística com realidade multifacetada; • Fragmentada, híbrida, sem hierarquia; • Desconstrução de valores e pluralização dos gêneros; • Espetacularização social, ou seja, transformar todos os aspectos do cotidiano um espetáculo; • Abandono de suportes tradicionais; • Uso das mídias e tecnologias para a composição de peças. (www. educamaisbrasil.com.br) “.
Durante esse período, até os dias de hoje, muitas mudanças ocorreram, tanto na arte, quanto na arquitetura e na literatura. Surgiram outras formas poéticas para poemas e prosas: concretismo (forma visual), minimalismo, poesias “engajadas” (periferia, também chamada de marginal, denúncia da injustiça social), poesia-práxis (buscava representar a matéria-prima capaz de ser transformada, aberta). Quanto à linguagem: discursiva, direta e simples. Ferreira Gullar - arquivo