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Edson Defendi Diversidade em pauta 29 e

Foto: comandonoticia.com.br - divulgação de origem entre outras. Apesar de avanços sociais, o Brasil, um país extremamente diverso, tem a muita a fazer para valorizar e criar condições de inclusão para determinados grupos que historicamente vem sofrendo com a estigmatização e marginalização em acessar de forma digna seus direitos, justamente por não serem reconhecidos por uma característica de suas diversidades. Movimentos para combate de discriminação ao racismo estrutural, ao LGBTfobia por exemplo dão mostra de quanto precisamos avançar para que de fato a diversidade humana possa ser reconhecida em todas as suas dimensões e que a diferenças sejam respeitadas e não rechaçadas ou discriminadas. Mais do que nunca o debate sobre diversidade precisa avançar e por isso é fundamental que iniciativas que colocam esse tema no centro são fundamentais. Parabéns aos criadores desta revista, que terá na “diversidade” a inspiração de seus conteúdos e linguagem.

Edson Luiz Defendi – Doutor e mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Especialista em Psicoterapia Familiar e de casal pela PUC-SP e Especialista em Psicologia Hospitalar e Reabilitação pela HCFM USP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Coordenador técnico da área de inclusão profissional da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Embaixador do comitê de Diversidade e Inclusão da ABPRH – Associação Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos, professor e educador em temas sobre direitos humanos, diversidade, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQIAP+

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Queremos que você nos veja Bengala Verde e os desafios da baixa visão

Rodrigo Bueno advogado e Vice Presidente da Bengala Verde Brasil

O que é Baixa Visão? Sem dúvida, o primeiro grande desafio de aproximadamente 6 milhões de brasileiros que convivem com a Baixa Visão é fazer com que os outros compreendam o que é a Baixa Visão e quais são suas consequências, limitações criadas e as necessidades das pessoas afetadas. Costumo definir pessoas com Baixa Visão, ou visão sub normal, como sendo aquelas que enxergam muito menos dos que as pessoas com visão considerada normal, mas que ainda detém algum tipo de visão residual, ou seja, enxergam alguma coisa. E é exatamente essa “alguma coisa” que complica tudo... Como existem várias causas que levam à Baixa Visão (desde acidentes à diversas doenças, incluindo uma série de doenças raras e ultrararas), as consequências também são diversas: alguns não têm visão periférica, outros não têm a visão central. Uns não enxergam a noite, outros não enxergam em ambientes muito iluminados. Alguns enxergam detalhes quando em situação de alto contraste de cores. Muitas pessoas com Baixa Visão possuem um olhar aparentemente normal. Algumas têm muita dificuldade para a realização de tarefas simples do dia a dia, como caminhar, ler ou reconhecer as pessoas, outras ainda conseguem realizar tais tarefas com mais destreza. Mas para todas elas o uso de lentes ou óculos não corrige o problema. Outra complicação é que na grande maio- Fotos enviados pelo colunista

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