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O QUE FAZEMOS PARA AJUDAR NOSSOS CLIENTES? Em setembro, comemoramos o Dia do Cliente. Quantas vezes não ouvimos os tradicionais jargões “O cliente é o principal ativo de uma empresa”, “O cliente é rei”, “O poder está nas mãos do cliente”, entre tantos outros? Mas a verdadeira questão é: o que realmente fazemos para ajudar nossos clientes? Afinal eles são a porta de passagem das indústrias para os consumidores finais e dependem dos nossos acertos para que seus negócios e nossos produtos e serviços atendam as expectativas do mercado. O ciclo de um produto ou serviço não termina com a venda ao consumidor final, mas sim quando este consumidor volta para repartir esta experiência. Alcançar este nível de excelência está diretamente relacionada a nossa capacidade de inovação em cada etapa deste processo, que por si só já é extremamente desafiador. Com certeza o mercado está em um nível de desafio como poucas vezes presenciamos. Cada oportunidade é disputada acirradamente e um detalhe, muitas vezes, é o diferencial que faz com que a decisão final seja favorável para alguém. Em momentos como estes, se aliar a bons parceiros que possam contribuir de forma efetiva para o alcance de um diferencial competitivo costuma se transformar em uma grande vantagem, torna a leitura das fraquezas mais rápidas, as decisões mais eficientes e os resultados finais mais acertados. Procurando assumir sua responsabilidade neste cenário e agindo de forma prática, o IBTeC criou o IBTECHDAY - uma maratona de desafios para fornecedores e fabricantes, e promove o segundo Fórum IBTeC de Inovação. Dois programas diretamente focados em contribuir de maneira rápida e objetiva na solução de questões urgentes para toda indústria calçadista brasileira. Com a contribuição das empresas e profissionais - seja com ideias ou a aplicação dos resultados - temos certeza de que todos sairemos mais fortes e capacitados a criar nosso espaço no mercado calçadista brasileiro e mundial.
Claudio Chies Presidente do Conselho Deliberativo
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MERCADO Conceitos em produtos e gestão
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EXPEDIENTE
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AGENDA
REPORTAGEM ESPECIAL Mulher no mercado de trabalho
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NOTAS
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CB-11
INSTITUCIONAL Ações para o futuro do setor
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OPINIÃO
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ARTIGOS
TECNOLOGIA Palmilha que oferece conforto
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GUIA
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CADERNO
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Conselho Deliberativo: Claudio Chies (Presidente) Conselheiros: Ernani Reuter, Jakson Fernando Wirth, João Altair dos Santos, Jorge Azeredo, Marcelo Fleck e Rosnei Alfredo da Silva Conselho Fiscal (Conselheiros): Eleno da Silva, Maria Gertrudes Hartmann, Renato Kunst e Ricardo Wirth Conselho Científico (Conselheiros): Dr. Alberto Carlos Amadio, Dr. Aluisio Otavio Vargas Avila, Dra. Deyse Borges Machado, Dr. Luiz Antônio Peroni, Dra. Mariliz Gutterres, Dr. Milton Zaro e Dra. Susana Cristina Domenech Presidente executivo: Paulo Griebeler Vice-presidente executivo: Dr. Valdir Soldi Institucional/Cursos/Eventos: Marcela Chaves da Silva (marcela@ibtec.org.br) Comercial - Gerente: Karin Becker (karin@ibtec.org.br) Consultorias - Consultor técnico: Paulo César Model (paulo@ibtec.org.br) Administrativo-Financeiro: Rogério Luiz Wathier (rogerio@ibtec.org.br) Projetos Especiais: Tetsuo Kakuta (projetos@ibtec.org.br) CB-11: Andriéli Soares (andrieli@ibtec.org.br) Laboratório de Biomecânica: Dr. Aluisio Avila (biomecanica@ibtec.org.br) e Dr. Milton Zaro (zaro@ibtec.org.br) Laboratório de Substâncias Restritivas: Janiela Gamarra (janiela@ibtec.org.br) Laboratórios Químico e Mecânico: Ademir de Vargas (laboratorio@ibtec.org.br) Laboratório de Microbiologia: Dr. Markus Wilimzig (markus@ibtec.org.br)
Jornalista Responsável e Editor: Luís Vieira - 8921-MTb/RS (luis@ibtec.org.br) Produtora Gráfica e Jornalista: Melissa Zambrano - 10186-MTb/RS (melissa@ibtec.org.br) Arte Final: Fábio Mentz Scherer (fabio@ibtec.org.br) Publicidade: Romeu Alencar de Mello (romeu@ibtec.org.br) Comercial: Simoni Jaroszeski (simoni@ibtec.org.br) Conselho Editoral: Ênio Erni Klein, Wanderlei Gonsalez, Milton Antônio Zaro, Luís Vieira, Ernesto Plentz, Mauro Sarmento, Janete Maino, César Bündchen e Evandro Sommer A Tecnicouro não se responsabiliza por opiniões emitidas em artigos assinados ou pelo conteúdo dos anúncios, os quais são de responsabilidade dos autores. A reprodução de textos e artigos é livre desde que citada a fonte. Fundada em 1979 | www.tecnicouro.com.br Rua Araxá, 750 - Cx. Postal 450 - Telefone 51 3553.1000 - fax 51 3553.1001 Cep 93334-000 - Novo Hamburgo/RS ibtec@ibtec.org.br | www.ibtec.org.br
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Outubro SEMANA DO CALÇADO 17, 18, 19, 20 Novo Hamburgo/RS www.semanadocalcado.com.br
INSPIRAMAIS 16 e 17 São Paulo/SP www.inspiramais.com.br
Novembro ZERO GRAU 21, 22 e 23 Gramado/RS www.feirazerograu.com.br
Março 40 GRAUS 06, 07, 08 Natal/RN www.feira40graus.com.br
2017 Janeiro COUROMODA 15, 16, 17 e 18 São Paulo/SP www.couromoda.com
FIMEC 14, 15 e 16 Novo Hamburgo/RS www.fimec.com.br
Maio SICC 22, 23 e 24 Gramado/RS www.sicc.com.br Julho FRANCAL 2, 3, 4 e 5 São Paulo/SP www.feirafrancal.com.br INSPIRAMAIS Data a confirmar São Paulo/SP www.inspiramais.com.br
Obs.: o calendário de feiras é elaborado com informações obtidas através dos sites das organizadoras e pode sofrer alterações.
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• setembro | outubro MONTAGEM LUÍS VIEIRA SOBRE FOTOS/DIVULGAÇÃO
MERCADO
GOVERNANÇA CORPORATIVA o dia 9 de agosto, a Econoplan Planejasobre a legislação, além de uma conduta baseada na ética mentos Tributários realizou em Novo e transparência, especialmente em se tratando de compaHamburgo/RS a primeira edição do Debate nhias de capital aberto”, alertou. Sobre Governança Corporativa com foco em proteção paO reitor da Ulbra apresentou o caso da instituição de trimonial, tendo como palestrantes Joneslei Kniss (do ensino, que há alguns anos enfrentou uma crise de alto Grupo Artecola) e Marcos Fernando Ziemer (reitor da impacto provocada por um sistema de governança no Universidade Luterana do Brasil - Ulbra), e mediação de qual todo o poder de decisão foi delegado a uma única Ludger Teodoro Herzog. A inscrição para assistir as papessoa, o que acabou por facilitar a perda do foco do nelestras foi realizada mediante a doação de um quilo de gócio, levando a uma sucessão de ações no mínimo equialimento, e a arrecadação doada ao Banco de Alimentos vocadas, que culminaram em diversas ações trabalhistas da Região do Calçado (Barc). e judiciárias, o que impactou negativamente tanto nas O sócio-diretor da empresa, Ivan Faliguski, abriu os finanças quanto na imagem da instituição. trabalhos agradecendo aos patrocinadores e empresas A Ulbra contornou a situação implantando uma gesparceiras, bem como aos profissionais que participaram tão responsável, baseada em decisões compartilhadas do evento, salientando a importância de se discutir este mediante a realização de assembleias, com fiscalização tema que é tão importante e desafiador para as empresas dos conselhos de administração e fiscal, dente outras e seus administradores, principalmente a partir da publimedidas. “O processo não é simples, mas conseguimos cação da Lei 12.846/2013 (Lei Anticorrupção) na Admirecuperar a imagem e a credibilidade da universidade”, nistração Pública. assegurou Ziemer. Ele ainda acrescentou que o trabalho Herzog falou sobre a complexidade das relações cornão terminou, pois os desafios são diários para manter o porativas devido aos avanços tecnológicos que, se por um equilíbrio financeiro. lado facilitam o fluxo de informações, por outro expõem A Econoplan presta assessoramento e consultoria as pessoas físicas e jurídicas a um intenso controle soempresarial nas áreas contábil e fiscal/tributária. É esbre as suas atividades, trazendo com isso maiores riscos pecializada em estruturar, implantar e gerir soluções de de criminalização ante os organismos de fiscalização, adequação legal que contribuam para a conformidade estando muito mais sujeitos a serem incriminados e resdas empresas ou negócios, auxiliando os clientes a resolponsabilizados - tanto pessoal quanto patrimonialmente. verem problemas de adequação normativa e de redução “É preciso se resguardar ao máximo e cumprir todas as de custos, sobretudo os custos tributários, observando as normas e legislações, realizando uma gestão eficiente dos legislações. Também identifica situações de contingennegócios, para que não venham a surgir problemas ou, ciamento e realiza a recuperação de créditos tributários. caso eles aconteçam, saneá-los no tempo mais breve e com o mínimo de danos possível”, ponderou o mediador. Na sequência, o palestrante Kniss enfatizou que governança se trata de um conceito essencial a todo o modelo de negócio e todo o cuidado é pouco nas relações com o mercado, principalmente aquelas mantidas com o poder público. “As legislações estão cada vez mais rígidas e os mecanismos de controle ganharam eficiência e agilidade, o que demanda dos administradores e profissionais profundo conheciJoneslei Kniss (Artecola), Ivan Faliguski (Econoplan), Marcos Ziemer (Ulbra) e Ludger Herzog (Mediador) mento e constante atualização
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FOTO LUÍS VIEIRA
em debate N
1+1=1 N
FOTO FOTOSHOE/DIVULGAÇÃO
ão é um erro, nem um jogo de palavras: 1 + 1 = 1 é a síntese do que está acontecendo no mundo dos setores especializados do calçado e do couro, onde duas grandes organizações - Ars Arpel e grupo Fotoshoe - resultaram em um processo de unificação visando ao desenvolvimento de iniciativas conjuntas em nível internacional do qual resultou a criação da Edições AF que, a partir do próximo mês de janeiro, vai divulgar de forma cada vez mais abrangente a moda, a economia, as feiras e eventos, bem como a política industrial. Fausto Villa (Fotoshoe Group) e Matthew Pasca (Ars Arpel Group) são os protagonistas dessa iniciativa e enfatizam que juntas as duas organizações serão verdadeiros intervenientes na cena internacional de calçados, artigos de couro, acessórios e componentes, materiais e tecnologia.
Semana de prevenção de acidentes
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a primeira semana do mês de setembro, em celebração aos seus 23 anos de atividades, a Colorgraf realizou a 6ª edição da Sipat - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Para o organizador das atividades, Igor Ritzel, o evento foi idealizado pensando na comemoração de aniversário da empresa, com atividades voltadas para o bem-estar de todos os colaboradores. Na programação foram realizadas palestras motivacionais e de inclusão social, oficinas sustentáveis e de beleza, ginástica laboral, um concurso fotográfico com o tema Você fazendo parte da família Colorgraf, entre outros. Segundo Ritzel, a Sipat não é apenas mais um item a ser cumprido pela legislação, mas é visto como a continuidade dos trabalhos voltados para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, baseando-se na promoção da saúde, no aumento da produtividade e na valorização da vida. A empresa, que oferece ao mercado soluções gráficas, busca a constante inovação dos seus produtos com novas tecnologias e lançamentos para os segmentos de arquitetura e decoração, calçados e artefatos, vestuário, alimentos, móveis, entre outros.
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37 anos servindo ao mercado
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m 1979, a MK foi criada a partir da identificação de oportunidades pela falta de tensoativos importados no mercado. Para atender a esta demanda, o fundador - hoje diretor-presidente da empresa -, Milton Kogler, buscou insumos locais e ajustou o processo produtivo para não deixar que seus clientes parassem de produzir por falta de produtos. A filosofia de entender profundamente o negócio do cliente faz parte do DNA da MK, que está sempre focada na solução dos desafios da indústria curtidora, auxiliando as empresas a obterem os melhores resultados. “Sabemos que os desafios são grandes, mas não maiores que a nossa vontade de contribuir com este setor que foi berço e esteio do desenvolvimento da MK”, destaca Kogler afirmando ainda que, ao atuar desta forma, a empresa continuará a crescer dando suporte ao desenvolvimento das indústrias que têm o propósito de transformar o couro em um produto de destaque nos mais exigentes mercados.
COLUNA
EPIs Conforto: de diferencial a essencial
Marcos Braga de Oliveira
Técnico Químico da divisão de EPIs – Luvas e Vestimentas do IBTeC
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o longo da história da indústria, os modelos de produção foram evoluindo e se modificando. O conforto do trabalhador deixou de ser um luxo de determinados níveis hierárquicos, para se tornar presente em toda a cadeia produtiva, do operário ao gerente. Podemos citar inúmeros trabalhos científicos e exemplos no mercado quando relacionamos o conforto aos calçados de uso profissional. Identifica-se uma crescente oferta de calçados com atributos de conforto e segurança por um expressivo número de fabricantes do País, o que vem transformando o diferencial em essencial na competição por espaço no mercado. Entretanto, conforto não se restringe apenas aos pés, ele é aplicável também ao que vestimos e utilizamos no dia a dia do trabalho. Luvas com fibra de vidro, que ainda agridem as mãos, aventais e casacos de couro rígido, máscaras que machucam o rosto e que dificultam a respiração a fim de proteger o usuário contra gases. Todos esses casos demonstram o grande caminho a percorrer por parte dos fabricantes, contemplando questões de conforto e características ergonômicas (essa última exigida pelas normas, mas de forma ainda um tanto superficial).
Nesses casos, devido ao potencial de mercado pouco explorado quanto a luvas e vestimentas, empresas que investem nesse item largam na frente, em uma corrida onde o destino é a usabilidade, conforto e bem-estar, e este é um caminho sem volta, que tende a evoluir quando tratamos do mercado de EPI como um todo. Muito já se pensou, pesquisou e trabalhou em cima da proteção oferecida por esses artigos e a economia sobrevive da criação e do percorrer de novos caminhos e possibilidades. Hoje há dois vieses claros: a busca por pesquisa e inovação voltada para o diferencial do produto, e as melhorias de processo que otimizam a produção e auxiliam no custo final dos produtos aliando valor à qualidade. Na coluna anterior (Qualidade além das normas - julho/agosto) quando comentado sobre taxa de transpiração em luvas, já nos referíamos ao item de conforto. A oxigenação de novas ideias e os avanços tecnológicos estão também intrinsecamente ligados a tudo isso. A indústria de EPI, de forma geral, caminha em um mesmo sentido e diferenciais vão se tornando padrões essenciais para manter-se nesse mercado. Percorrer esse caminho não é apenas uma tendência, mas um caminho natural para se manter competitivo.
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10 ANOS
Orisol e Metalúrgica Maus consolidam sua parceria de 10 anos com novidades para o calçado feminino. Foram desenvolvidos vários modelos para este estilo de calçado, utilizando a tecnologia de alta frequência e recorte para o desenvolvimento de calçados com alto valor agregado e baixo custo de mão de obra. Dentre os modelos criados, há calçados exportados para mercados de alto nível de exigência como Estados Unidos e Europa e presentes nas melhores vitrines do Brasil. É uma década de parceria sólida e produtiva para um mercado exigente, competitivo e em busca de soluções inovadoras.
Contrafortes e palmilhas de alto padrão
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QuinTex - uma aliança de distribuição e venda entre os fabricantes de classe mundial em materiais termoplásticos, Quinorgan S.L. e Texon International Group Limited, possui nas suas linhas de produtos as couraças, contrafortes e palmilhas (celulose e não tecido) de alto padrão tecnológico, para calçados femininos, masculinos, infantis, segurança e esportivos. A grande novidade para o mercado esportivo brasileiro é o inovador contraforte Quintex Force, de alta resistência e propriedades superiores de resiliência, apresentando alta dureza, memória e perfeita cópia de fôrma, necessários para calçados de performance. Segundo a empresa, apesar da alta dureza do Quintex Force é possível diminuir a espessura e peso do contraforte, obtendo um tênis com menos peso final.
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FOTO HOMERO SCHUCH/DIVULGAÇÃO
de parceria A
Palmilhas e comPonentes em biolátex para calçados e ortopedia
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omemorando 15 anos de existência, a Foamtech, fabricante de palmilhas e componentes ortopédicos em espumas biolátex, prima pela credibilidade e a qualidade de seus produtos. A diretoria da empresa destaca que está no DNA da Foamtech o aprimoramento dos conceitos de conforto com qualidade, sustentabilidade ecológica e o atendimento diferenciado de pré e pós vendas aos clientes. Com inovações exclusivas em seus processos, a indústria modernizou e ampliou seu parque fabril em 2016, projetando a criação de nova planta de sua unidade. Orgulhosa por ser 100% brasileira, a organização acredita não apenas no trabalho que desenvolve, mas também no segmento em que atua. Lembrando que para o biênio 2017/2018 sertá dada sequência às inovações que o mercado consumidor exige com ênfase constante em tecnologia e com resultados inerentes à qualidade e tradição dos produtos - a empresa reforça ainda que o empenho e a determinação é atender as exigências do mercado, voltado para o consumidor moderno que busca, além de preços competitivos, benefícios como bem-estar e saúde para os pés.
USANDO A TECNOLOGIA
para superar adversidades A Amazonas, tradicional fornecedora de componentes para calçados, como a maioria das empresas brasileiras, sofreu fortemente o impacto da crise que se estabeleceu sobre o setor industrial. Esta adversidade, no entanto, já era prevista no planejamento estratégico do final do ano passado e fez com que a empresa se preparasse melhor para supera-la. Ao invés de seguir o caminho do orçamento base zero, que muitas empresas escolheram como estratégia, resolveu energizar seu modelo de vendas e apostou fortemente no desenvolvimento de novas tecnologias como orientação para 180 vendedores e técnicos espalhados pelo Brasil. Recentemente, a empresa apresentou ao setor um tipo único de adesivos que, além de reduzir processos produtivos, elimina a necessidade de uso de equipamentos caros, melhorando o tempo de preparação de solas de calçados esportivos. “Trabalhamos um produto que garantisse a performance de um calçado esportivo e que reduzisse o máximo possível de etapas, substituindo muitos itens por um só”, salienta Liliane Martins, uma das químicas que participou da criação do produto.
Denominado como PAE, o promotor de adesão para EVA da Amazonas segue a linha de produtos “mais com menos”, onde um único artigo substitui diversas etapas de um processo. O desenvolvimento já vinha sendo usado desde janeiro em uma grande fabricante de marcas internacionais de calçados esportivos, porém só agora a empresa obteve o requerimento da patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Responsável por uma das etapas mais críticas na confecção de um calçado, os adesivos da Amazonas garantem segurança no caminhar de mais de 300 milhões de pares anualmente produzidos no Brasil. “Temos hoje a responsabilidade de colar calçados dos mais diversos segmentos brasileiros, que vão do calçado infantil ao esportivo de alta performance”, disse o gerente de produtos Lidmor Carvalho.
Definição Técnica PAE: promotor de adesão para EVA Onde se aplica: nas entressolas de EVA de calçados esportivos (responsáveis pelo conforto do calçado) Ganhos com o produto: o adesivo elimina a operação de máquinas de raios UV responsáveis pela ativação química do produto, reduzindo o consumo de energia elétrica e todas as despesas relacionadas a manutenções dos equipamentos.
Entressola EVA
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ALTA PERFORMANCE
em borrachas expandidas H á 40 anos criando inovações para o setor, a Plásticos NN apresenta novos produtos com alta tecnologia em borrachas expandidas e performance em conforto, maciez e durabilidade nos calçados. Tech Gel é uma blenda de neoprene revestida com tecidos poliéster ou poliamida, utilizada em cabedais para tênis, sandálias, botas, tiras de chinelos, entre outros. Este desenvolvimento tem ainda outra possibilidade de uso - palmilhas infantis, que podem ser frequenciadas, moldadas ou sublimadas. Já a borracha expandida P25 foi desenvolvida para a fabricação de palmilhas, que podem tanto ser frequenciadas quanto moldadas. Enquanto a equipe técnica da empresa assegura que o produto proporciona alta performance em conforto, maciez e durabilidade, com baixa deformação, com qualidade ISO 9001, a gerente comercial, Sonia Magnani ressalta que dentre os produtos da cadeia produtiva, o P25 é o produto mais comercializado para o exterior.
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Com uma ampla gama de possibilidades de uso, o NN2 é um artigo 100% neoprene revestido com tecido poliéster ou poliamida, que está disponível para setores como calçadista, automobilístico, construção civil, promocional e esportivo, tendo a possibilidade de ser fornecido com revestimento ou somente a borracha.
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A ECONOMIA CIRCULAR FOI ASSUNTO
em fórum de sustentabilidade A Economia Circular - tendência voltada a novos modelos de produção e consumo, pensando o resíduo como uma matéria-prima de valor - foi o tema discutido no Fórum CSCB de Sustentabilidade realizado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo/RS, no dia 11 de agosto. O palestrante Guilherme Brammer destacou que a população mundial ultrapassou em 2011 a marca de sete bilhões de pessoas e daqui há 45 anos esse número provavelmente vai dobrar. “No Brasil, por exemplo, hoje se perde em torno de R$ 8 bilhões em recursos naturais que vão para o lixo. No mundo, o valor chega a US$ 8 trilhões, mas com o aumento do número de habitantes no planeta, o consumo e a geração de resíduos será ampliado causando ainda mais impacto na natureza e na economia”, comentou. O palestrante lembrou que existem várias formas de desperdício como o uso de materiais e energia de fonte não renovável; a redução artificial da vida útil dos produtos pelo lançamento de novas versões com tecnologias mais avançadas; a ociosidade de bens que ficam a maior parte do tempo de vida útil sem serem utilizados ou ainda a não recuperação de materiais devido à complexidade de se fazer a separação dos mesmos na hora do descarte. Mas, na opinião de Brammer, nem tudo está perdido, pois novos modelos de produção e consumo estão sendo adotados por uma parcela cada vez maior de pessoas e empresas, sendo que alguns já apresentam
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resultados satisfatórios, citando como exemplo as plataformas de trocas e a indústria da reciclagem - em especial a do alumínio. Logo em seguida, Michael Costello, da Stahl, falou sobre o ZDHC - grupo de 21 grandes marcas mundiais que trabalham pelo zero descarte de químicos e que criaram uma lista denominada seu MRSL, na qual é apontada uma série de substâncias químicas a serem eliminadas até 2020. Segundo ele, o banimento destas substâncias é uma tendência que deve crescer e é também uma oportunidade para que se produza de forma melhor e mais eficiente. Ele informou que no portfólio da Stahl, 94% dos produtos já atendem a esta necessidade. “A indústria química de uma forma geral está realmente comprometida com este objetivo e vai atingir esta meta até 2020. O setor está no meio do caminho entre os dois extremos. Hoje, na Stahl chegamos ao índice de 94% e, sem dúvida, até a data limite teremos 100% dos produtos alinhados”, garantiu. Ele considerou ainda que a lista ZDHC é perfeitamente aplicável e necessária, e caminha para ser referência para a lista de substâncias na produção. “A única forma de eliminar as substâncias restritas da cadeia produtiva do couro é usando químicos livres dessas substâncias. Já temos produtos que garantem isso, porém é preciso um esforço a mais para converter todo o portfólio de produtos. Uma tarefa difícil, mas necessária”, considerou. Fernando Bellese e Fabio Ruiz Preto trataram de casos de responsabilidade social nas indústrias JBS Couros e Fuga Couros, respectiva-
mente. Para ambos, o trabalho de valorização do capital humano deve ser uma postura inserida na cultura da empresa e articulada de forma contínua em seus processos, o que vai desde a capacitação do colaborador, passando pela preocupação com a saúde e a segurança das equipes e atuação nas comunidades onde a empresa está inserida. Segundo os painelistas, a responsabilidade social é um pilar da sustentabilidade que pode ser trabalhado tanto nas grandes corporações como nas micro e pequenas instituições. O painel que encerrou o fórum apresentou a visão do empresário, tendo como moderador José Fernando Bello (presidente executivo do CICB) e os painelistas Edmundo Lima (diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil - Abvtex), Mario Spaniol (presidente da grife Carmen Steffens) e Gilmar Harth (presidente do Grupo Bom Retiro e presidente do Conselho Diretor do CICB). Lima destacou que dentre os desafios na cadeia de valor está a necessidade de responder com velocidade às demandas do consumidor com base no que chama de bandeira do fornecimento responsável. “As pessoas, cada vez mais, se conscientizam da importância da sustentabilidade, e o varejo se esforça para responder positivamente até mesmo sendo protagonista dessa sustentabilidade”, comentou. Lamentando a falta de uma normatização relacionada às substancias químicas de uso restrito pela indústria têxtil, ele destacou o Programa de Certificação de Fornecedores - ABVTEX, criado em 2010 visando a rastreabilidade e a valorização das práticas sus-
tentáveis das indústrias de base, e que hoje conta com 4.500 empresas certificadas. “Trata-se da implantação de melhores práticas nas relações do trabalho da cadeia fornecedora do varejo de vestuário e de calçados”, destacou o dirigente. Ele argumentou que o varejo não quer mais ser abastecido por fornecedores que não cumprem com requisitos de saúde, segurança, registro e preservação dos direitos dos trabalhadores, e tudo isso é contemplado no programa de certificação da entidade e seus associados. Spaniol ponderou que a sustentabilidade é um quesito muito importante para a sua empresa e há um minucioso trabalho para que ela seja viável desde a produção até a distribuição ao consumidor. Desta forma, 65% das matérias-primas utilizada nos produtos Carmen Steffens são produzidas pela própria empresa, evolvendo itens como sola, salto e palmilha. “Só não produzimos nossos
forros, tecidos, metais e caixas e, além disso, toda a produção é vendida em lojas próprias”, explicou. Se por um lado toda esta operação é bastante complexa, por outro facilita o controle da qualidade, que visa a entender as reais necessidades da marca. Mas ele também defendeu a ideia de que o consumidor acha a sustentabilidade linda, porém não quer pagar mais por isso. “Em outros tempos, a indústria química ao lançar um novo produto com alguma vantagem cobrava altos valores pela novidade. Hoje isso não é mais possível, é preciso entender que o custo da pesquisa vai ter retorno em longo prazo, pois o consumidor tem uma faixa de preço que aceita pagar e se o valor final ficar fora dessa realidade simplesmente não compra”, enfatizou. Na sua opinião as pessoas, mais do que reciclagem, estão voltadas ao uso consciente, consumindo apenas o necessário e o grande desafio é con-
quistar este cliente que já não compra mais por impulso. Harth destacou que, no que tange à sustentabilidade, as indústrias de curtume do Brasil estão entre as mais eficientes do mundo, e um exemplo que atesta essa realidade é a Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB), que deu nome ao fórum e que é um marco mundial por contemplar as três dimensões da sustentabilidade: econômica, social e ambiental. “A atividade curtumeira é naturalmente sustentável por aproveitar um subproduto da indústria da carne, que é o couro”, apontou o palestrante que ainda considerou que é preciso ser extremamente competente e racional para ser competitivo e se manter no mercado. “Sustentabilidade não é marketing. É preciso resolver problemas, evitar desperdícios, racionalizar a produção e o uso dos recursos naturais, sem isso não há mais como sobreviver”, reforçou Harth.
Entre casos e palestras o público recebeu orientações sobre esta tendência que visa à produção e ao consumo
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Expositores respondem por 80% da produção brasileira de calçados
PRINCIPAIS MARCAS CALÇADISTAS
estarão na Zero Grau A feira de calçados e acessórios Zero Grau, que vai acontecer em Gramado/ RS de 21 a 23 de novembro, praticamente fechou a negociação de seus espaços. Entre as grifes confirmadas estão os principais produtores brasileiros, tornando uma garantia para o lojista de que encontrará tudo o que precisa nos pavilhões do Serra Park, para a temporada fria do ano de 2017. A expectativa é de que estejam presentes na feira indústrias que, juntas, respondem por cerca de 80% da produção nacional de calçados e acessórios. Com seus mais de 300 expositores, a mostra vem se consolidando como o grande momento de lançamento das coleções de outono e inverno. “O que estará nas vitrines do Brasil em 2017 estará primeiro na Zero Grau. Estamos trabalhando para
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reunir um mix de opções que auxiliará o varejo a renovar seus estoques contando com as melhores marcas do mercado”, explica o diretor da Merkator Feiras e Eventos, Frederico Pletsch. A Zero Grau representa um importante momento para a indústria brasileira. Apesar de atender uma crescente demanda de importadores, a maior parte dos lojistas que circulam pelo evento vem do mercado interno. Com uma produção acima dos 900 mil pares por ano, o mercado brasileiro de calçados consome 85% da produção. “Por isso a importância da feira em ser o momento em que o lojista encontra toda essa capacidade produtiva em só lugar”, ressalta Pletsch. A feira terá 300 expositores, com crescimento de 5% em relação ao ano
passado. Ao todo serão mais de 900 marcas, que serão vistas por público superior a 12 mil visitantes. A edição deste ano acontecerá nos dias 21, 22 e23 de novembro, nos pavilhões do Serra Park, em Gramado/RS, das 9h às 19h.
Parceiros A Zero Grau conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Calçados de Estância Velha, Sindicato da Indústria de Calçados de Ivoti, Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha, Sindicato da Indústria de Calçados de Novo Hamburgo, Sindicato da Indústria de Calçados de Parobé, Sindicato da Indústria de Calçados de Sapiranga e Sindicato da Indústria de Calçados e Componentes para Calçados de Três Coroas. Mais informações: www.feirazerograu.com.br.
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FIMEC ACONTECERÁ
no período da tarde U ma pesquisa encomendada pela Fenac, realizadora da Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) foi o ponto de partida para a definição do horário de funcionamento da a 41ª edição da mostra, que seguirá com três dias de duração e acontecerá de 14 a 16 de março de 2017, das 13h às 20h, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/RS. O estudo revelou que 68% do público expositor e visitante preferem este formato, pois entendem
que o horário otimiza o período de visitação, já que os empresários têm a possibilidade de realizar demais atividades no período da manhã, destinando o restante do dia para a participação no evento. Em 2016 o número de dias da feira foi reduzido de quatro para três, o que agradou o público e por isso será mantido. “A edição de 2016 foi um teste de novo horário e programação de três dias. A pesquisa serviu para que pudéssemos avaliar a aceitação e optar pelo que mais gera benefícios para quem expõe e visita, por isso a definição deste horário”, ressalta o diretor-presidente da Fenac, Roque Werlang.
Após pesquisa com expositores e visitantes promotora decidiu manter a feira em três dias e fixar o horário das
FOTO LUÍS VIEIRA
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FOTOS LUÍS VIEIRA
Segmento têxtil - Totalmente integrada à Couromoda, a São Paulo Prêt–à-Porter é destinada ao segmento de vestuário e acessórios de moda, atraindo lojistas de todo o País e compradores internacionais. Para 2017, a feira ganha nova entrada, estacionamento VIP para lojistas convidados dos expositores e exposição com novos estilistas.
COUROMODA TERÁ FORNECEDORES
de matéria-prima O Grupo Couromoda não para de inovar para proporcionar oportunidades de negócios ao segmento do couro e calçado e também ao mercado têxtil. Neste contexto, realizará no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, entre os dias 15 e 18 de janeiro de 2017, as feiras São Paulo Prêt–à-Porter e Couromoda, esta com uma novidade adicional - o projeto Couromoda Fashion Tech, que vai abrigar um grupo de fornecedores de matéria-prima e maquinário exclusivos para o setor de calçados e artefatos. Nesta primeira edição do novo projeto, estão previs-
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tos de 10 a 20 estandes voltados para o segmento. “O que antes o fabricante precisava visitar diversas feiras e fornecedores para negociar, com o Fashion Tech poderá ser feito num único dia, dentro da Couromoda. Gerar negócios e levar novidades aos nossos visitantes e expositores é nossa grande contribuição para fomentar o setor e a economia no País”, comenta o diretor da feira, Jeferson Santos. As feiras abrem o calendário anual de moda e eventos de negócios do País e a intenção, de acordo com a promotora, é reunir no espaço toda a cadeia - do fornecedor de materiais até o varejista.
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FISP: NEGÓCIOS NO SETOR DE SEGURANÇA
e proteção no trabalho D face, ouvidos, olhos, mãos, pés e cabeça, entre outras opções que tornam mais seguras as atividades nos diversos segmentos do mercado de trabalho. Tanto os realizadores - Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Equipamentos e Produtos de Segurança e Proteção ao Trabalho (Abraseg), Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) e Sindicato da Indústria de Material de Segurança (Sindiseg) - quanto a promotora Cipa Fiera Milano têm a expectativa de receberem mais de 50 mil visitantes profissionais nesta edição. Fortalecendo ainda mais o potencial para a realização de negócios, acontece, em paralelo, a 12ª edição da Fire Show | International Fire Fair, realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndios e Cilindros de Alta Pressão (Abiex), trazendo as mais recentes tecnologias para o mercado de prevenção e combate a incêndio. Esta edição tem ainda como novi-
FOTO LUÍS VIEIRA
e 5 a 7 de outubro acontece no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo/SP, a 21ª edição da Feira Internacional de Segurança e Proteção (Fisp). Ao mesmo tempo que oferece aos profissionais que atuam na área prevencionista uma oportunidade de atualização, o evento proporciona às empresas expositoras e compradores uma completa plataforma de negócios. Ao longo dos três dias, a mostra apresenta seminários, debates, workshops e cursos para aprimorar conhecimentos técnicos, além de expor as mais recentes tecnologias disponíveis em produtos e serviços para o setor. Simultaneamente exibe novidades voltadas para prevenção de acidente para atividades profissionais com risco potencial de queda, choque elétrico, corte ou trabalhos realizados em locais confinados. Vestimentas especiais elaboradas em tecidos com nanotecnologia, retardantes a chamas e antiodores são outros lançamentos que dividem espaço com equipamentos, por exemplo, para proteção da
dade o Programa de Relacionamento 1ª Participação FISP, que oferece atendimento personalizado e um pacote de serviços diferenciados para facilitar a participação das empresas de todos os portes e segmentos na área de segurança e saúde no trabalho. Em entrevista divulgada pela comunicação da feira, o diretor-executivo da Animaseg, Raul Casanova, destaca que a indústria de EPIs é muito dependente da situação econômica do País e é atingida diretamente com a queda do emprego e com as restrições financeiras das empresas. Mas, com uma população economicamente ativa de mais de 100 milhões de trabalhadores, o setor tem tudo para, retomado o crescimento brasileiro, crescer com taxas superiores aos demais segmentos da economia. “O setor de EPIs no Brasil tem faturamento de 4,5 bilhões de reais por ano e potencial de duplicar este faturamento em poucos anos e acesso a toda tecnologia necessária para proteger adequadamente nossos trabalhadores”, comenta. A Fisp, de acordo com o executivo, se tornou o ponto de encontro das empresas e profissionais de segurança, sendo o local para o lançamento de produtos e equipamentos que atendem as necessidades e exigências desse mercado em todos os níveis.
700 expositores dispostos em área de 42 mil m2 apresentam as novidades para o setor
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VITRINE BOTTERO
RAPHAELLA BOOZ
PETITE JOLIE
BEBECÊ
CAPODARTE
HOLOGRÁFICO REFLEXOS 3D SE DESTACAM EM FLATFORMS COM SOLADOS TRATORADOS NA COR BRANCA PAULA TORRES WIRTH
LOUCOS & SANTOS AZALEIA
VEROFATTO
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SANTA LOLLA
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VITRINE JORGE BISCHOFF
CALBRÁS KILDARE
MORMAII
COCA-COLA
MASCULINO
DIVERSIDADE NAS MODELAGENS PARA O VERÃO PEGADA
FERRACINI
DIADORA
TRACK&FIELD
CALVIN KLEIN
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VITRINE MARISOL PAMPILI
ZAXY
PIMPOLHO
DIADORA
SUGAR SHOES DISNEY
INFANTIL ESTAMPAS E APLICAÇÕES NAS MODELAGENS
BIBI
ITAPUÃ
PLUGT STAR TECH
DIVERSÃO KIDY
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NOTAS LEVEZA Leve e sofisticada, a coleção da grife Smartbag é marcada por bolsas nas quais o aspecto de fabricação artesanal traduz o conceito handmade com graça e elegância. Peças cool e rústicas para o dia a dia misturam o chique, as cores vibrantes ou terrosas e ainda as referências tribais. Os modelos em patchwork listrados, com efeitos gráficos ou recortes geométricos também têm de tudo para se tornar objeto de desejo.
JEANS
MODA CONSCIENTE A Nammos abraçou o ideal de equilíbrio entre natureza, economia e sociedade para alcançar o novo consumidor, mais exigente e preocupado com o seu impacto no planeta. No seu mix de produtos, bolsas feitas com celulose de reflorestamento - que além de colaborar com o meio ambiente têm custo atrativo e qualidade.
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O tecido que voltou a ser febre no mundo da moda aparece em alguns modelos de flatforms, tênis, plataformas, rasteiras, alpargatas e bolsas da marca Petite Jolie. As flatforms prometem ser as queridinhas das fashionistas e os detalhes em jeans nas sandálias trazem um ar de veraneio, perfeito para a temporada que está se aproximando. As rasteiras ganham versões confeccionadas com o material, além de sapatilhas e alpargatas com solados em pequenas plataformas e cores alegres. As bolsas em jeans não poderiam faltar na coleção. Mochilas aparecem lisas e básicas ou em versões com listras e pequenos detalhes navy, deixando a peça mais divertida e descontraída.
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COLUNA Moda Couros italianos enfatizam o pop e a criatividade BRIGHT LIGHTS BY CONCERIA STEFANIA
EXOTIC POP BY DOLMEN
Gabriella Laino
Foto Shoe Group/Itália
FLOWER POWER BY AMBASSADOR
MICROTEXTURE BY RIVADAVIA
FOTOS FOTO SHOE/DIVULGAÇÃO
OPTICAL MAGIC BY BIZZARRO LEATHER
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a Lineapelle, ficou evidente a forte presença do pop como característica das coleções de couro para a temporada do verão 2017 no hemisfério norte.Como pode ser visto, tanto pelo retorno dos motivos florais quanto pelos efeitos óticos em pontos pretos e brancos e elementos folclóricos. Ao mesmo tempo, uma sofisticada paleta cores dá vida a gráficos pop, efeitos de gotejamento e batik. As cores, além de destacar a excelência dos couros - sejam eles exóticos ou não, são usadas em interpretações lúdicas de estamparias animais. Nas coleções é notável também o retorno do denim, com cores e características que são interpretadas através de couros em soluções inovadoras. Além disso, há um desejo renovado para a utilização de elementos mais naturais, que são adequados para uma leitura popular do chique. Em vez da tradição artesanal do Made in Italy, desponta um estilo mais elegante e formal, transmitido através microtexturas que vão desde a reprodução dos aspectos naturais do couro até tipos mais sofisticados. Finalmente, o verão virá iluminado por pontos de luz graças os laminados doces, metalizados, lunares e com glitter.
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BP.COM/DIVULGAÇÃO
REPORTAGEM
LUGAR DA MULHER • Luís Vieira e Melissa Zambrano
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egundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o número de mulheres com carteira de trabalho assinada no País quase dobrou em 2014 (21,4 milhões), em comparação com uma década atrás (em 2004 eram 12,5 milhões). O documento aponta, porém, que elas ocupam, em sua maioria, funções ainda interpretadas como femininas (no trabalho doméstico, por exemplo, representam 92% do total das pessoas empregadas, somando seis milhões de profissionais). Mas se por um lado, além dos afazeres domésticos, o trabalho da mulher está concentrado principalmen-
é onde ela quiser
te em segmentos como serviços, comércio, indústria de transformação e a administração pública, por outro, algumas barreiras vêm sendo quebradas e estão assumindo cada vez mais funções tradicionalmente associadas ao gênero masculino, como as fileiras militares, a mineração e a construção civil. A final de contas, lugar de mulher é onde ela quiser. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres preenchiam, em 2015, 9,8% do contingente da polícia militar brasileira, sendo que entre os policiais civis a presença delas foi ainda maior, chegando ao índice de 26,3%.
Desigualdades ainda persistem
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as, conforme a coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Rosane da Silva, quando a mulher ocupa uma função considerada da esfera do homem, independente do setor em que atua, está sujeita a enfrentar novos desafios, como discriminação e resistência, tendo que provar a cada instante a sua competência não apenas aos superiores, mas também perante colegas e até mesmo subordinados, sem esquecer o seu papel de dona de casa,
esposa e mãe. “É um desafio e tanto, que demanda a criação de políticas públicas não só para estimular a presença feminina no mercado de trabalho, mas, principalmente, que signifique reconhecimento do valor e da competência da mulher, e que isso se traduza na ocupação de cargos em setores mais qualificados, que ainda lhes são pouco acessíveis”, contextualiza. A resistência em valorizar o trabalho da figura feminina é cultural, a partir de um entendimento de que o homem deve ser o
provedor do lar e, portanto, a mulher não precisa de dinheiro. A mulher sempre lutou contra este paradigma e hoje não existe mais um só reduto masculino que elas ainda não tenham conquistado. Porém, ao mesmo tempo em que essa inserção é um avanço, ela ainda vem associada a desigualdades - tanto com relação à qualidade das ocupações, formais ou informais, quanto à questão salarial, apesar de que, de acordo com a Constituição Federal, “todos são iguais perante a Lei”.
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Um nicho de oportunidades ntretanto não é somente com relação a cargos, salários e qualidade do trabalho que a mulher se preocupa. Outra demanda se refere aos equipamentos que vão lhe proporcionar segurança, proteção e conforto durante o trabalho. Esta questão traz oportunidades para os fabricantes de equipamentos de proteção individual (EPIs), que respondem à altura a este desafio de pensar nas necessidades e gostos deste público específico para o desenvolvimento, por exemplo, de calçados de segurança e ocupacionais. Além de proteger a usuária, devem apresentar diferenciais que os tornem mais atrativos ao ponto de se sentirem protegidas e bem apresentadas ao realizarem suas atividades profissionais. Ao visualizar as tendências para calçados EPIs, é notório o esforço por parte dos fornecedores, que agregam novos materiais, cores e design, associando elementos de moda para trazer feminilidade aos equipamentos, sem relaxar com relação às propriedades funcionais, seguindo as normas técnicas para o setor. A Marluvas, por exemplo, desenvolveu novos modelos só para elas, com design exclusivo e solado projetado para os pés femininos. Segundo a empresa, tratam-se de calçados mais leves, confortáveis e resistentes para as profissionais fazerem bonito dentro e fora do trabalho. A linha feminina Elegance foi projetada com design exclusivo em linhas suaves que se adaptam a todos os estilos e necessidades. O cabedal é confeccionado em couro nubuck leve e transpirável, disponível nas cores preto e azul, com opção de fechamento em cadarço com ganchos passadores em náilon rígido ou em fitas de náilon livres de metais. O solado apresenta tecnologia PU Bidensidade e design antiderrapante para garantir máxima segurança, estabilidade e amortecimento. Recebe ainda forração especial com reforço acolchoado para proteção e conforto, adequada para absorção e dessorção do suor.
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FOTO DIVULGAÇÃO
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FOTO ENGINEERSJOURNAL.IE
Os números do setor de EPIs no Brasil
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diretor executivo da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg), Raul Casanova, destaca que o País tem uma população economicamente ativa de mais de 100 milhões de trabalhadores e o setor de EPIs fatura 4,5 bilhões de reais por ano, tendo potencial de duplicar este faturamento em poucos anos. Devido à sua dependência da situação econômica do País, este mercado foi atingido diretamente com a queda do emprego e com as restrições financeiras das empresas. Em recente levantamento realizado pela entidade, foi verificada uma redução média de 13% do volume de negócios em 2015, quando comparado a 2014. Entretanto, já é observada melhora na expectativa das empresas, que projetam crescer 4% em 2016, no comparativo com 2015. “Mesmo com a queda da economia brasileira, somos um setor com faturamento anual de 4,5 bilhões de reais e com potencial de duplicar este volume em poucos anos. Temos em nosso mercado empresas locais, multinacionais e importadores, bem como o acesso a toda tecnologia necessária para proteger adequadamente nossos trabalhadores”, considera o executivo, que acredita que o Brasil precisa investir mais em educação, visando a melhorar a conscientização de que a prevenção é o melhor caminho e o de menor custo.
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Ficha Técnica - Femme Arteflex
Outros lançamentos em proteção às trabalhadoras
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m torno de 20% da produção de EPIs calçados da Arteflex são para o segmento feminino e uma parte desse percentual é elaborada em grade exclusivamente para atender tamanhos menores. “As mulheres são exigentes em relação ao design, buscam um calçado menos robusto, mais feminino e harmonioso com todo o visual da roupa, mesmo quando usam uniforme. Além disso, também exigem mais conforto, especialmente maciez e leveza.” A consideração é do gerente de P&D da empresa, Deivis Fabiano Gonçalves, explicando que aspectos como estes são trabalhados na linha Femme. Um produto mais leve e flexível exige materiais especiais e fôrma diferenciada, que agregam valor ao produto final, mas isso também implica em custos adicionais, que podem impactar em torno de 20% a 25% no preço final. “Ao investir em uma modelagem específica, que considera as diferenças da anatomia dos pés das mulheres, já sabíamos que haveria um diferencial em produto que se refletiria também no preço, mas apostamos que haveria público para isso e o mercado confirmou”, aponta Gonçalves. Houve avanços nos calçados Femme, que hoje apresenta modelos com o conceito Nanoflex para proporcionar ainda mais conforto, além da proteção. A Nanoflex é exclusividade Arteflex e oferece propriedades terapêuticas isoladas dentro de microcápsulas no tecido interno do calçado, que são liberadas gradativamente através do rompimento por fricção. As microcápsulas possuem elementos naturais, como óleos essenciais de melaleuca e bétula doce, que atuam como cicatrizante, analgésico e anti-inflamatório, e man-
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teiga de cupuaçu, responsável pela hidratação.
Conforto - O coordenador de P&D, Josué Gonçalves Dias, conta que a BSB direciona em torno de 15% dos seus EPIs para mulheres. A linha Fujiwara Air, por exemplo, traz calçados de uso profissional, masculinos e femininos aumentando a segurança, a saúde e o bem-estar nos mais variados ambientes de trabalho. O público feminino, segundo Dias, se preocupa cada vez mais com os EPIs e busca por estética, conforto e bem-estar. “Houve uma evolução significativa nos calçados de segurança em conforto, leveza e design sem, contudo, deixar de lado o objetivo central que é garantir proteção ao usuário. Inclusive novas tecnologias permitem aumentar o nível de qualidade e eficiência em segurança”, assegura. A Fujiwara oferece uma diversidade de modelos, cartela de cores e soluções, cumprindo as respectivas normas técnicas e regulamentos de segurança. “Quanto mais inovações e tecnologias empregadas nos produtos, maior é o impacto no preço final, mas devemos ficar atentos em avanços significativos em qualidade e performance. A BSB compreende esta proposta e realiza uma série de investimentos nesta tendência”, destaca. Dias considera que, com tantas inovações, o calçado está deixando de ser visto como obrigatório e adquire outro status. “Na verdade é uma mudança conceitual na forma de pensar o calçado de segurança, que atende as normas de segurança, proporciona uma série de atributos que despertam o interesse de homens e mulheres e, consequentemente, estimula o uso voluntário”, considera.
- Uso geral na indústria - Cabedal em couro flor hidrofugado, com refletivo, colarinho e lingueta acolchoados. - Propriedades de resistência à água, mantendo os pés secos. Alto poder de transpirabilidade e resistência ao rasgamento - Solado em PU monodensidade (100% virgem, sem insertos no salto), resistência ao escorregamento em diferentes pisos e ambientes, alta resistência à abrasão, flexibilidade e leveza - Forro em poliamida com filamentos de ar para garantir a transpirabilidade, ou com a tecnologia Nanoflex, em poliéster com microcápsulas de óleos essenciais - Palmilha termoconformada com tecido antibacteriano e função no amortecimento
Ficha Técnica - Fujiwara Air - Para profissionais liberais, indústria automotiva, têxtil, cosméticos, TIC, clínicas, laboratórios e setor de serviços - Cabedal em têxteis, como microfibra e náilon com boa respirabilidade, rápida secagem e melhor clima interno. É lavável e hidrofugado. Náilon em três camadas, formando câmeras de ar tridimensionais, permeáveis, para a evaporação da umidade - Solado em PU bidensidade, expandido e injetado no cabedal - Forro em náilon que permite a evaporação da umidade e rápida secagem - Palmilha em EVA conformada forrada em poliamida (opcional palmilha de montagem em aramida não metálica, resistente à perfuração, que protege a planta dos pés) - Biqueira de alumínio contra impactos e compressão, 50% mais leve que a de aço
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INSTITUCIONAL
PROGRAMA OBJETIVA INICIAR UMA NOVA ERA
para o setor calçadista A Programa
Antes da apresentação do projeto, os convidados assistiram a uma mensagem do futuro antecipando de forma fictícia a realidade da indústria no ano de 2050, falando do impacto que o programa teve para sucesso do setor calçadista brasileiro naquele ano. Na sequência, os gestores de projetos da Abicalçados, Roberta Ramos e Cristian Schlindwein, detalharam ações do Future Footwear. Segundo Roberta, a iniciativa é um guardachuva de ações que visam a mudar a cultura do segmento, que precisa se adaptar à realidade de um novo consumidor, de uma nova sociedade, interligada em rede, mais colaborativa e ligada à tecnologia e sustentabilidade. “Em breve os calçados já não serão somente acessórios, a sustentabilidade não será um diferencial e as pessoas precisão trabalhar em rede, com maior colaboratividade”, frisa a gestora, ressaltando que as mudanças já ocorrem em nível internacional e que a adaptação à nova realidade é uma questão de sobrevivência setorial. Já fazem parte do programa iniciativas em andamento, como o Moda Co, a Maratona MUDE e o Sistema de Operações Logísticas Automatizadas (SOLA). Para o segundo semestre, estão
programados eventos de negócios, alinhamento com setores afins e um desafio para encontrar soluções tecnológicas para o calçado, como a rodada de negócios FF Exchange e o FF Enterprise - Desafio Empreendedor, ambos integrantes da Semana do Calçado, lançada recentemente por entidades do setor e que acontece de 17 a 20 de outubro em Novo Hamburgo/RS. Além das ações listadas, as entidades trabalham conjuntamente para o lançamento de ações como o Roadmap tecnológico, uma pesquisa para mapeamento do que está sendo lançado de mais avançado em tecnologia e tendências de consumos mundiais; a criação de uma FabLab específico para as necessidades do setor, com pesquisa e desenvolvimento de prototipagem rápida; a criação da FF Concept Factory, exposição de uma fábrica modelo temporária que utiliza as tecnologias mais avançadas do mundo com foco em eficiência produtiva a partir dos conceitos da Indústria 4.0; e a realização de Workshops de Novos Negócios, que buscarão sensibilizar os empresários do setor para a criação de modelos de negócios inovadores. A apresentação do programa e o vídeo com a Mensagem do Futuro podem ser acessados no site http://bit. ly/2bjoHED.
FOTO FÁBIO WINTER
s principais entidades da cadeia coureiro-calçadista brasileira lançaram no dia 24 de agosto o programa Future Footwear, com o objetivo de iniciar uma nova era para a atividade, com vistas à criação de novos modelos de negócios, produtos e processos produtivos. Para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, a iniciativa é o pontapé inicial para uma “grande revolução” na cadeia coureiro-calçadista nacional, que deverá incorporar novos modelos produtivos se quiser continuar competitiva mesmo diante de tantos problemas macroeconômicos apresentados tanto do mercado doméstico quanto internacional. O dirigente também destacou a importância da união setorial em torno do projeto. “Além das entidades realizadoras, temos o importante apoio do Instituto by Brasil (IBB), Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que serão fundamentais para operacionalização das ações”, considerou. O evento foi realizado na sede do Grupo Priority, em Ivoti/RS, com a participação das associações representativas realizadoras do projeto - Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para Couros, Calçados e Afins (Abrameq) -, lideranças setoriais, empresários e imprensa.
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PALESTRANTES DE RENOME NO
2º Fórum IBTeC de Inovação O s três palestrantes já estão confirmados para o 2º Fórum IBTeC de Inovação, que vai acontecer em Novo Hamburgo/RS no dia 20 de outubro, das 17h às 20h, durante a Semana do Calçado: Gil Giardelli, Dr. Álvaro Prata e Maximiliano Carlomagno. Especialista em Cultura Digital, Gil Giardelli é web ativista, difusor de conceitos e atividades ligados à sociedade em rede, colaboração humana, economia criativa e inovação digital. Fundador da Gaia Creative 5era - empresa em que aplica inteligência de comunicação digital, economia colaborativa, gestão do conhecimento e inovação para empresas e instituições -, é professor nos cursos de Pós-graduação, MBA, da Miami Ad School e do Centro de Inovação e Criatividade (CIC) na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e na FIA - Labfin/Provar. Álvaro Prata é Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade de Minnesota (EUA) e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de San-
ta Catarina (UFSC). É reconhecido com a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico - Classe Grã Cruz, dirigida a personalidades que se distinguem por relevantes contribuições à ciência. Maximiliano Carlomagno é sócio-fundador da Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação. Administrador de empresas e mestre em Administração pelo MAN (PUC/ RS). Possui certificado em Strategy and innovation no MIT/SLOAN. Realizou cursos de formação na U.C Berkeley e Stanford University. Tem experiência empresarial desempenhando funções executivas em empresas nacionais e multinacionais e mais de 10 anos de atuação em consultoria para alta gestão. Autor dos livros Gestão da Inovação na Prática (vencedor do Troféu Cultura Econômica 2011 – melhor livro de Administração) e Práticas dos Inovadores publicados pela Editora Atlas. É colunista de inovação no Blog de Inovação da 3M, Mentor Endeavor e Presidente do Comitê da Amcham. A Semana do Calçado, uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Tecno-
logia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae/RS), em conjunto com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), tem o objetivo de promover a competividade e a sustentabilidade setorial através do aumento da produtividade, da inovação, de práticas sustentáveis e da implantação de novas tecnologias, como forma de superar lacunas tecnológicas. Ao longo do período, as ações serão realizadas por meio de um esforço conjunto das entidades governamentais, entidades de classe, Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs), setor produtivo, cadeia de fornecimento e empresas de base tecnológica, com foco na discussão, oxigenação, geração de inovações e difusão de novas tecnologias. Mais detalhes no site www.semanadocalcado.com.br
EVENTO INTEGRA O PROGRAMA SEMANA DO CALÇADO QUE ACONTECERÁ NO MÊS DE OUTUBRO 52
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Programação
17/10 IBTeCHDAY (8h às 21h) - Foco em potencializar a geração de produtos, processos e serviços inovadores, por meio de metodologia voltada para maratona de desafios tecnológicos. Visa a integração do setor com empresas de base tecnológica incubadas nos principais parques tecnológicos - startups, programas de pós-graduação, escolas técnicas e demais pesquisadores.
18/10 FF Exchange (14h às 17h) - Rodada de negócios que tem o objetivo de fomentar relacionamento entre empresas e fornecedores do setor coureiro-calçadista visando à geração de negócios que solucionem de forma inovadora os gargalos do setor.
18/10 Seminário Desafios e Oportunidades da Produtividade (17h às 20h) - Proporcionar as empresas conhecimentos acerca dos desafios e oportunidades para o aumento da produtividade por meio de ferramentas de fácil implementação no processo produtivo.
19/10 FF Meeting Encontro de Parceiros (14h às 17h) - Encontro com entidades de setores fornecedores para o setor coureiro-calçadista, a fim de formalizar um comitê para a discussão de ações com vistas à aplicação do conceito de Indústria 4.0 no Brasil.
19/10 Conexão Inspiramais Verão 2018 (19h às 22h) - O ciclo que tem início com a pesquisa de inspirações e referências de moda está sob a coordenação do estilista Walter Rodrigues. A finalidade do projeto é promover o desenvolvimento de materiais inovadores que tenham a capacidade de transmitir valores essenciais e verdadeiros ao consumidor algo fundamental para que as empresas obtenham sucesso.
20/10 2º Fórum IBTeC de Inovação (17h às 21h)Objetiva disseminar a cultura de inovação, a fim de preparar, instigar e inspirar as empresas brasileiras do setor coureiro-calçadista brasileiro para o desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços, proporcionando diferenciais competitivos para a indústria nacional.
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UM PASSO
para o futuro O
Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui (Sinbi) realizou no dia 30 de agosto o pré-lançamento do Projeto Ímpar - um passo para o futuro, que visa a proporcionar comodidade e inclusão de pessoas que têm apenas um membro inferior, sejam elas amputadas ou deficientes por natureza, chamadas unípedes e que geralmente, com a perda ou desgaste do calçado, acabam utilizando o pé contrário para não desperdiçá-lo. O lançamento oficial em outubro coincide com a Semana da Indústria. Por meio do projeto, o Sinbi é o elo entre pessoas que possuem pés de calçados para doar e quem precisa receber a doação. No site www.projetoimpar.com qualquer pessoa ou empresa pode contribuir doando pés de calçados. Pessoas com um membro inferior também possuem um campo para se cadastrarem e receber doações. Ambos, terão ape-
nas o custo de envio por correio. Outro aspecto interessante do projeto é a sustentabilidade. A maioria das fábricas de calçados produzem apenas um pé de calçado para ser utilizado de amostra em showrooms e feiras. Ao invés de descartar esses calçados, as empresas poderão enviar para o Sinbi, disponibilizando tal produto para doação. Dessa maneira, contribui com a natureza e com o social. “O Projeto Ímpar vem ao encontro da nossa contribuição para um mundo melhor. E quando buscamos isso, envolvemos a cadeia como um todo; pretendemos envolver as fábricas, os fornecedores, colaboradores, a comunidade e também os consumidores. Juntos podemos fazer muito mais, não somente para aqueles que estão próximos, mas de qualquer parte do Brasil”, explica Carlos Alberto Mestriner, presidente do Sinbi.
Inspiração O projeto foi inspirado na atitude solidária e pessoal de Elida Rodrigues, uma moradora de Belo Horizonte que localizou alguns sapatos únicos em uma lixeira e ficou com pena de descartá-los. Com tal gesto, ela encontrou pela vizinhança e, por indicações, pessoas que possuíam somente um pé e realizou as doações. O Sinbi busca fazer parte de uma sociedade inclusiva nacional, compromissada com a diversidade e caracterizada, principalmente, por iniciativas políticas e filosóficas em seu meio. Essa ação deve contribuir com um grupo de pessoas que, em sua maioria, é segregado e não tem os mesmos recursos que os demais. Para conhecer mais detalhes do projeto, o interessado pode acessar www.projetoimpar.com, logo no início se encontra um vídeo de apresentação e em seguida os campos a serem preenchidos para doação ou recebimento de calçados doados.
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Projeto visa à inclusão de pessoas com apenas um membro inferior
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ABRAMEQ DISCUTE AÇÕES
para a próxima Fimec A Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq) frequentemente discute com a Fenac ações para fortalecimento da Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec). Neste sentido, no dia 5 de setembro, foi realizada, na sede da associação, uma reunião com entidades participantes da feira para se pensar estrategicamente a próxima edição, que vai acontecer de 14 a 16 de março de 2017, das
13h às 20h, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/ RS. Dentre os assuntos os projetos realizados em parceria com o Senai e o IBTeC. Participaram da reunião o diretor regional do Senai, Carlos Trein, e a diretora do CT Calçado, Arlete Accurso, o presidente-executivo do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos, Paulo Griebeler, e o consultor do instituto, Paulo Model, além de representantes da Fenac, Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e o consultor Luis Coelho, da Coelho Assesoria Empresarial.
Abiacav completa 35 anos de atividade
SinmaqSinos apresenta case na Fiergs
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urante a reunião sindical, realizada no dia 6 de setembro, com executivos representantes de sindicatos da indústria na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), o Sindicato da Indústria de Máquinas e Implementos Industriais e Agrícolas de Novo Hamburgo e Região (SinmaqSinos) apresentou como case os resultados obtidos com as ações do Projeto Procompi, que deram origem à Cartilha NR-12 para Máquinas Operatrizes e Cartilha de Boas Práticas em Meio Ambiente, além das capacitações junto à Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), que abordaram os temas Liderança e Gestão de Vendas às empresas participantes do projeto. Na ocasião também se relatou sobre o funcionamento da execução deste projeto. O encontro teve o objetivo de apresentar aos gestores presentes as oportunidades oferecidas pela Federação aos sindicatos. Representantes do Senai de Novo Hamburgo e Caxias do Sul também apresentaram as ações voltadas à logística industrial e Programa Brasil Mais Produtivo, que estão trazendo resultados às empresas. Outra questão abordada foram as mudanças nas cobranças sindicais através do Sistema Siga disponibilizado pela Fiergs.
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á 35 anos, a Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem (Abiacav) contribui com projetos que resultem em representatividade e em novas oportunidades para fortalecer as indústrias do setor, atuando em três frentes principais: Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Modernização Industrial e Inserção Externa. Este último é o pilar mais recente da instituição que foi intensificado a partir da parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). “Trabalhamos para atender os interesses dos associados e para contribuir com o desenvolvimento do setor como um todo, auxiliando com projetos técnicos, de promoção comercial e com a articulação institucional”, destaca o presidente da Abiacav, Vidal Veicer. Com escritórios em São Paulo/SP e em Novo Hamburgo/RS, a associação comemora com os associados as conquistas ao longo dessas três décadas e meia, completadas no dia 8 de setembro. “Queremos agradecer pela parceria dos associados, dos colaboradores, dos parceiros, dos fornecedores, das demais entidades, da imprensa e de todos que, de alguma forma, contribuíram para essa trajetória”, ressalta o presidente. “São 35 anos de muitas parcerias e dedicação, acreditando em nosso setor e na capacidade empreendedora da indústria brasileira.”
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PUBLICADA NORMA QUE AUTORIZA
a exportação temporária O dia a dia dos profissionais da exportação, acostumados a carregar suas malas de amostras mundo afora, ficará mais fácil a partir do mês de setembro. Isso porque no dia 30 de agosto foi publicada no Diário Oficial da União uma instrução normativa que define regras para aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária de bens: Carnê ATA. Trata-se de um passaporte de mercadorias exportadas ou importadas temporariamente, com o qual a empresa pode circular com produtos em mais de 80 países, livre de impostos, durante 12 meses. É um título que oferece garantia válida internacionalmente e sua utilização dispensa a exigência de qualquer outro documento aduaneiro suplementar, de garantia e de termo de responsabilidade. “É uma grande vitória para os setores exportadores, que agora poderão trabalhar, com segurança e menos burocracia, suas vendas no mercado internacional”, declarou Heitor Klein, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). A entidade trabalhou intensamente junto à Receita Federal e a Confederação Nacional da Indústria para a inclusão do
Brasil na lista de países que utilizam o documento. “Além de visibilidade ao País, o Carnê ATA trará facilidade ao fluxo de mercadorias da indústria calçadista, que tem nas feiras e exposições sua principal plataforma comercial para negócios de exportação”, disse Klein. Pela norma, o despacho aduaneiro de exportação temporária de bens será efetuado pelo auditor fiscal da Receita Federal do Brasil com base exclusivamente no título que constitui o Carnê ATA, que deverá ser apresentado pelo titular ou por seu representante acompanhado da mercadoria a ser transportada. A emissão do documento será realizada pela CNI, através das Federações de Estado. O beneficiário poderá exportar temporariamente todos os itens constantes na Lista Geral de Bens do Carnê ATA ou apenas alguns deles, podendo a saída dos bens ocorrer de forma parcial e por mais de uma unidade aduaneira. A utilização do Carnê ATA é prevista na Convenção Relativa à Admissão Temporária, conhecida como Convenção de Istambul, celebrada em 26 de junho de 1990, pela Organização Mundial das Aduanas.
BNDES aprova novas condições para linha de financiamento pré-embarque de exportação
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Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou novas condições de financiamento aos exportadores brasileiros no âmbito da Linha BNDES Exim Pré-embarque, voltada à produção interna de bens a serem exportados. As mudanças introduzidas darão prioridade às empresas exportadoras de pequeno e médio portes e às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 300 milhões, as chamadas “médiasgrandes”. As empresas desses portes passarão a contar com financiamentos
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do BNDES 100% atrelados à TJLP (a taxa de juros de longo prazo do Banco, atualmente em 7,5% ao ano). As participações máximas do Banco também foram ajustadas, para 70% em todos os casos. As alterações fazem parte do processo em curso de revisão do conjunto das Políticas Operacionais (POs) do banco, que tem por objetivo maior racionalização do uso dos recursos do Banco, priorizando segmentos de acordo com o grau das necessidades de suporte. Para as empresas exportadoras de grande porte (faturamento acima
de R$ 300 milhões por ano), serão ampliadas as participações em moeda de mercado (Selic), que passarão a 70% para os bens de capital e 100% para os bens de consumo. A Linha BNDES Exim Pré-embarque tem como uma de suas características a rápida velocidade de resposta às necessidades dos exportadores brasileiros. Dessa forma, ela continuará sendo uma importante alternativa com a qual os exportadores poderão contar sempre que as linhas tradicionais de mercado não forem suficientes para atender às suas necessidades de liquidez.
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IBTEC LANÇA EDITAL DE INOVAÇÃO
e pacote de benefícios O nos reinventar constantemente, visando a atender o mercado com confiabilidade”, considerou.
É hora de ser proativo Paulo lembrou que o País se recupera sob o ponto de vista político-econômico e que este é o momento ideal para o empresariado retomar os investimentos, a partir das demandas apresentadas pelos clientes e parceiros. Destacou ainda que nos três anos da atual gestão o instituto se aproximou do mercado e das instituições setoriais, investiu na modernização do parque tecnológico, adquiriu e traduziu normas técnicas, qualificou e atualizou a equipe de profissionais e incrementou o escopo de serviços prestados, e todo este esforço levou ao incremento do faturamento em 100%. “A meta para os próximos três anos é dobrar novamente, e para isso nós, gestores e colaboradores, trabalhamos com todo o gás”, pontuou o presidente, considerando ainda que “o sistema coureiro-calçadista tem a tradição de ser pujante, mas para
evoluir ainda mais é preciso que os empresários, gestores e profissionais acreditem, arregacem as mangas e trabalhem com determinação”, enfatizou. O vice-presidente executivo do instituto, Dr. Valdir Soldi, falou sobre o Núcleo de Inovação Tecnológica do IBTeC (NIT), e convidou os presentes a participarem de dois eventos (IBTECHDAY e 2º Fórum IBTeC de Inovação), que acontecerão durante a Semana do Calçado, de 17 a 20 de outubro, em Novo Hamburgo/RS (veja mais detalhes nas páginas 52 e 53), e incentivou a inscreverem projetos no 2º Edital IBTeC de Inovação. Soldi salientou que o NIT foi criado há dois anos tendo como objetivo fomentar a inovação no setor calçadista. “Trabalhamos para viabilizar melhorias nos produtos e sistemas de produção, tendo como resultado o aumento da competitividade das empresas brasileiras pelo valor agregado dos seus produtos e o benefício proporcionado aos consumidores”, definiu. FOTOS LUÍS VIEIRA
Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) lançou no dia 15 de setembro o 2º Edital IBTeC de Inovação e apresentou um pacote de vantagens especiais relacionadas a serviços contratados durante o bimestre setembro/outubro. As novidades foram apresentadas durante café da manhã realizado em comemoração ao Dia do Cliente e mais de 60 representantes de empresas e entidades setoriais prestigiaram o evento realizado pela presidência e o setor comercial, com a colaboração dos diversos núcleos do instituto. O presidente-executivo do IBTeC, Paulo Griebeler, salientou que as mudanças mais significativas nos negócios não são fruto exclusivo de avanços tecnológicos, mas principalmente da capacidade das organizações em perceber as reais necessidades dos seus clientes e da competência para oferecer as soluções com a rapidez necessária. “O maior capital de uma empresa são os clientes, tanto externos quanto internos, que motivam a
Iniciativas foram divulgadas durante café da manhã em comemoração ao Dia do Cliente
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Ações comerciais
IBTeC e Feevale assinam convênio de cooperação
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presentando a equipe comercial aos presentes, a gerente comercial, Karin Becker, salientou que as acreditações - a exemplo da conquistada recentemente junto à Comissão de Segurança de Produtos de Consumo (CPSC), dos EUA, e o Instituto Satra, da Inglaterra, são um importante diferencial do instituto, assim como os prazos e o apoio técnico prestado. Em seguida, divulgou as ações comerciais especialmente criadas para o período do mês do cliente (setembro/outubro), as quais contemplam valores promocionais e prazos diferenciados para associação e contratos com duração de seis ou 12 meses. “É um pacote de vantagens bem expressivo, que oportuniza aos clientes conhecerem novas possibilidades dentro da nossa carteira de produtos e serviços”, pontuou Karin. Ao final, aconteceu um agradecimento coletivo da equipe do IBTeC aos presentes no evento e o sorteio de três cupons de descontos a serem utilizados nos próximos contratos. Foram contempladas a Boxflex (Nilde Rauber), a Palmiarte (Cristina Gonçalves) e o Sebrae (Carolina Rostirolla). Para fechar com chave de ouro, o presidente Paulo Griebeler assinou um contrato com a Universidade Feevale contemplando um convênio de cooperação que visa a fomentar alianças estratégicas para fortalecer o posicionamento do Feevale Techpark e oportunizar novos negócios. Tamires Becker, da Feevale, assinou como testemunha logo após o término do evento.
Realizações do NIT Durante os dois anos desde a criação do NIT, 147 empresas estiveram presentes em diversos eventos; foram realizados seis workshops sobre o tema gestão da inovação; aconteceu o 1º Fórum IBTeC de Inovação; foi conquistado o 2º lugar do Prêmio Finep de Inovação; sete projetos tiveram aprovação junto a entidades de fomento (2015/16). No 1º Edital IBTeC de Inovação, 21 projetos foram submetidos, sendo 13 selecionados e cinco se encontram em execução.
Novo edital O recebimento dos projetos para o 2º Edital IBTeC de Inovação se iniciou no dia 26 de setembro e as propostas serão recebidas até o dia 30 de outubro. O resultado será divulgado no dia 12 de dezembro e o início da realização das propostas aprovadas acontecerá a partir de janeiro de 2017. O Edital tem por objetivo apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que visam a contribuir significativamente para o desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira, em áreas de conhecimento
como biomecânica, locomoção humana, antropometria, calçados, novos materiais, microbiologia, nanotecnologia, instrumentação e sensores, meio ambiente, educação e correlatos. Podem enviar projetos pesquisadores vinculados ao IBTeC - sozinhos ou em parceria com empresas, bem como empresas associadas ou parceiras do instituto. O IBTeC colabora tanto na estruturação do projeto quanto na busca de recursos para a viabilização do mesmo.
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MODA CO
reverencia a customização A 2ª edição da série de desafios lançados pela Moda Co já tem os seus vencedores. A plataforma de cocriação é desenvolvida pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Durante quase dois meses, mais de 1,7 mil designers enviaram seus trabalhos para a avaliação de um comitê formado por representantes das empresas inscritas, Abicalçados e pela própria comunidade de profissionais associados ao projeto. Nessa edição, participaram as marcas Grendene Kids, Zaxy, Werner, Usthemp, Perlatto e Plugt. Conforme explica o consultor de Design Estratégico da Abicalçados, Dario Henke, o conceito de inovação foi o grande protagonista nos briefings lançados pelas marcas. “As empresas estão compreendendo a importância da criação colaborativa e mais aberta, que enriquece os produtos com diferentes ideias e pontos de vista, possibilitando o desenvolvimento de calçados realmente diferenciados nos aspectos de design e estilo”, resume Henke. A premiação dos primeiros colocados foi de R$ 1,8 mil para a categoria Empresa e de R$ 700 para a categoria Comunidade, na qual os próprios inscritos elegeram os melhores trabalhos. Profissional da área de design industrial e de moda, Jorge Armendariz, foi eleito pelas empresas como vencedor em três dos cinco desafios lançados. “A Moda Co é uma plataforma de articulação necessária e que poderia ser seguida pelas demais
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entidades do segmento da moda”, conta. Ele salienta que o projeto vem ao encontro de um dos principais objetivos da comunidade criativa: fazer do design algo útil para as empresas e para o País. A proposta desenvolvida por ele para a Usthemp sintoniza funcionalidade e tendência no tênis. Com cabedal customizável, o modelo Switch possibilita que o usuário altere a estrutura superior do calçado, modificando a estampa de acordo com a situação. “A questão da customização não é apenas pelo estilo. É uma necessidade lógica que vai se aprofundar cada vez mais”, pontua. No case Zaxy Beach Glam, a opção foi valorizar as características e propriedades oferecidas pelo plástico, conferindo ao material um novo visual frente ao luxo. Já no projeto desenvolvido para a Werner, a ankle boot Désirée acentua o contraste entre fundo preto e fosco e um adereço dourado com aplicações de cristais. O objetivo foi criar pontos de luz que atraem e se transformam em desejo aos olhos das consumidoras.
Moda Co O projeto funciona como uma comunidade de designers e indústrias de calçados, no qual são postados trabalhos em resposta aos briefings das empresas participantes. Funcionando no endereço www.modaco. cc, de acesso gratuito para os profissionais inscritos, a iniciativa tem alcançado o objetivo de aproximar novos talentos das indústrias, com criações diferenciadas e que injetam “sangue novo” no setor calçadista nacional.
Os vencedores
Desafio Usthemp Prêmio Empresa - Jorge Armendariz tênis com cabedal customizável; Prêmio Comunidade - Michel de Miranda - tênis customizáveis através de velcro; Desafio Plugt Prêmio Empresa - Yogi Shibuya - galocha com estrutura de tênis; Prêmio Comunidade - Michel Miranda - galochas customizáveis com mantas temáticas e lúdicas; Desafio Zaxy Prêmio Empresa - Jorge Armendariz sandálias de praia femininas; Prêmio Comunidade - Letícia Takayama - coleção inspirada em elementos marítimos; Desafio Grendene Kids Prêmio Empresa - Letícia Takayama coleção inspirada na beleza das flores; Prêmio Comunidade - Michel de Miranda - coleção inspirada no livro Jardim Secreto; Desafio Werner Prêmio Empresa - Jorge Armendariz Ankle boot com aplicações de pedras de cristal; Prêmio Comunidade - Michel de Miranda - sandália desenvolvida com jeans; Desafio Perlatto Prêmio Empresa - Débora Fernandes modelo diferenciado pela robustez e elegância; Prêmio Comunidade - Michel de Miranda - coleção que alia conforto e estilo.
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CB-11 ATUALIZE-SE COM RELAÇÃO ÀS NORMAS BRASILEIRAS
do CB-11 A
o longo deste ano, até o mês de setembro, o Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro (ABNT/CB-11) publicou 20 atualizações e projetos novos, que foram elaborados nas reuniões mensais, realizadas na secretaria do comitê, que fica em Novo Hamburgo/ RS, na sede do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC). Lembrando que as reuniões são gratuitas e abertas ao público em geral, para a comodidade dos interessados listamos as atualizações realizadas e informamos que a aquisição das normas na íntegra pode ser feita através do site: www. ibtec.org.br/normas. 1. ABNT NBR 16453:2016 Calçados - Valores orientativos. Aponta os valores máximos e/ou mínimos aceitáveis para uma boa qualidade do calçado pronto, referente aos itens do processo de união de fabricação da montagem (costura, colagem, fixação de enfeites e salto). 2. ABNT NBR 14182:2016 Insumos Desencalante - Determinação do índice de tamponamento. Estabelece o método para determinação do índice de tamponamento. 3. ABNT NBR 15171:2016 Calçados - Determinação da resistência à flexão. Especifica o método para determinação da resistência à flexão de calçados.
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4. ABNT NBR 13348:2016 Banho residual e efluente líquido Determinação do teor de óleos e graxas totais, minerais e vegetais. Estabelece o método para determinação do teor de óleos e graxas totais, minerais e vegetais em banhos residuais de processo e em efluentes líquidos. 5. ABNT NBR 14548:2016 Couro - Ensaios físicos e químicos - Terminologia. Fixa os termos e definições utilizados nas normas de ensaios físicos e químicos em couros. 6. ABNT NBR 11125:2016 Insumos - Tanantes - Determinação do teor de sólidos totais. Descreve o método para determinação do teor de sólidos totais em tanantes no estado sólido ou líquido. 7. ABNT NBR 14099:2016 Construção superior do calçado Laminados sintéticos - Determinação da espessura. Estabelece o método de ensaio para determinação da espessura de laminados sintéticos por meio de apalpadores mecânicos. 8. ABNT NBR 16473:2016 Conforto em calçados escolares - Requisitos e ensaios. Esta Norma aponta os requisitos mínimos de conforto e qualidade para os calçados escolares. 9. ABNT NBR 11070:2016 Insumos para couro - Corantes - Determinação da estabilidade das soluções à água dura. Especifica
o método de determinação da estabilidade de uma solução de corante, utilizada em couro, na presença das soluções à água dura. 10. ABNT NBR 11059:2016 Insumos - Ligantes - Determinação do pH em suspensão aquosa. Descreve o método para determinação do pH dos ligantes solúveis ou emulsionáveis em água. 11. ABNT NBR 13525:2016 Ensaios físicos e químicos em couro - Valores orientativos para aceitação de couros. Aponta valores orientativos máximos e/ou mínimos aceitáveis de couro quanto à análise química e física. 12. ABNT NBR 14547:2016 Couros - Insumos líquidos Determinação da densidade de massa. A Norma estabelece as condições para determinação da densidade de massa em insumos líquidos para couros pelos seguintes métodos: a) método A - por picnômetro; b) método B - por densímetro. 13. ABNT NBR 14743:2016 Construção inferior do calçado - Solas, solados e materiais afins - Determinação da resistência ao flexionamento por solicitações contínuas. Especifica o método para a determinação da resistência de solas, solados e materiais afins à formação de rasgos e quebras, quando submetidos ao flexionamento por solicitações contínuas.
14. ABNT NBR 14824:2016 Construção inferior do calçado - Unissolas e entressolas - Determinação da densidade em peças inteiras - Método hidrostático. Descreve o método para determinação da densidade de unissolas e entressolas para calçados, utilizando toda a peça como corpo de prova. 15. ABNT NBR 15686:2016 Calçados - Determinação da adesão rápida à sola. Fixa o método para determinação da adesão rápida da sola e do cabedal, na área do bico e do salto do calçado pronto. É, principalmente, aplicável às construções coladas ou vulcanizadas com uma borda estendida. 16. ABNT NBR 15377:2016 Calçados - Determinação resistência ao arrancamento
da de
saltos. Orienta quanto ao método para a determinação da resistência ao arrancamento de saltos em calçados prontos e para a determinação da deformação do enfranque. 17. ABNT NBR 11117:2016 Insumos Tanante Determinação do teor de umidade indireta. Caracteriza o método para determinação do teor de umidade em extratos tanantes no estado sólido ou líquido. 18. ABNT NBR 15687:2016 Calçados - Determinação da resistência final da colagem da vira 180°. Estabelece o método para determinação da resistência final da colagem entre viras e outro substrato do calçado pronto ou pré-fabricado (sola, entressola e/ou outros), em ângulo de separação de 180°.
19. ABNT NBR 14366:2016 Construção superior de calçado Laminados sintéticos - Determinação da resistência ao rasgamento por agulha. Descreve o método de ensaio para determinação da resistência ao rasgamento por agulha de laminados sintéticos utilizados em calçados. 20. ABNT ISO/TS 16186:2016 Calçados - Substâncias críticas potencialmente presentes em calçados e componentes para calçados - Método de ensaio para determinação quantitativa do dimetilfumarato (DMFU) em materiais de calçado. Esta Especificação Técnica fornece um método de ensaio para determinação de quantidades de dimetilfumarato (DMFU) em materiais de calçado, sachês dessecantes e outras mercadorias.
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OPINIÃO Colunista Arbítrio:
o que a literatura pode nos ensinar
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m tempos embrutecidos, como se por seus deveres e compreender seus os dias que experimentamos, o direitos se a norma que deveria servir de combalido humanismo necessita fundamento para tanto é desconhecida? buscar refúgio na literatura. Nela podeJá no livro de Orwell, o totalitarismo mos encontrar verdadeiros bálsamos para do governo é entendido como natural e as angústias e consolo para frustações ineaté necessário para que se possa viver em rentes à própria existência. Nela, compresegurança, protegido das agressões reais endemos os limites da condição humana e imaginárias. Com isso, basta ao govere nos libertamos de crenças infundadas e nante convencer a todos da existência perspectivas irrealizáveis. Em vista disso, de poderosos inimigos, que a população vale fazer um pequeno recorte de duas avidamente consente em submeter-se a obras-primas da literatura: A marca Hutoda ordem de arbítrio de seus direitos. mana, de Philip Roth, no qual o autor faz a Este, pois, é o grande risco atual crítica mais pertinente e corrosiva ao modo nosso direito e da própria demoDr. Marciano Buffon ralismo contemporâneo e o inestimável doutor em Direito, cracia brasileira. Paulatinamente, vem da Unisinos 1984, do genial George Orwell, que retra- professor se admitindo o amesquinhamento de marciano@buffonefurlan.com.br ta um estado totalitário a controlar todos direitos típicos da cidadania, contemos aspectos da vida do cidadão, inclusive plados na ignorada Constituição. Sob sua intimidade (daí resulta a mal copiada expressão Big Brother). pretexto de se produzir “justiça”, criam-se factoides para No livro de Roth, ele relata um singelo fato (diga-se de pas- fazer valer não as normas jurídicas que vinculam a tosagem, até sem importância diante de sua monumental trama). dos, mas a vontade de quem tem o poder de aplicá-las. Trata-se de uma cerimônia de formatura em uma escola de ensiEpisódios recentes, como os vários casos de “cumprimento no médio americana, na qual um dos momentos mais marcantes prévio da pena” (sob o pretexto de prisão preventiva), como o consiste na entrega, para cada formando, de um exemplar da recolhimento em um presídio de segurança máxima de jovens Constituição. Este ato simbolizava uma espécie de rito de pas- “terroristas”, que só trocavam mensagens idiotas por redes sosagem para vida adulta e, portanto, para o exercício pleno da ciais (um criava galinhas numa pequena cidade do RS, outro cidadania - tanto no aspecto dos direitos quanto dos deveres. O tirou fotos com um “rifle” de paintball) são singelos e perigosos compromisso de conhecer, subordinar-se e respeitar a constitui- exemplos. Sem falar de decisões contrárias à Constituição tomação mostra-se, assim, como condição de cidadania. Já no livro de das, sob o argumento da expecionalidade, pela própria Suprema Orwell, o governo totalitário cria a novilíngua em que as palavras Corte. No campo tributário, multiplicam-se casos de edição de são condensadas ou ocorre a remoção de alguns de seus sentidos, normas que indiretamente aumentam tributos, sem lei que asvisando a restringir o pensamento. Além disso, o Big Brother pos- sim autorize. Temos que resistir a tentação de aprovar o arbísuia teletelas, as quais correspondiam a uma espécie de TV, utili- trio, quando ele não nos atinge ou atinge aos nossos inimigos. zadas para disseminar a propaganda oficial e servir como um ins- O arbítrio estatal não só produz estragos irreparáveis às suas trumento de espionagem, captando tudo aquilo que a audiência vítimas diretas, como corrompe inescapavelmente a própria ciestava fazendo e pensando. As leis eram de desconhecimento do dadania e, aos poucos, vai nos embrutecendo e desumanizando. povo, não obstante fossem utilizadas para justificar severas puniNão fosse por outras nobres razões, que sejam pelos motições. Cotidianamente, havia ataques perpetrados secretamente vos contidos no conhecido poema de Bertolt Brecht, no qual pelo próprio governo, com o objetivo de incutir medo à popula- ele diz que “primeiro levaram os negros, mas não me importei ção e certificá-la da existência de um poderoso inimigo externo. com isso, eu não era negro”. Prossegue contando que levaram De um lado, o episódio relatado por Roth desnuda um pro- em seguida os operários, os miseráveis e os desempregados e blema que está na origem da crise da cidadania brasileira. Vive-se como aquilo não o atingia, também não se importou para, por como se a constituição não existisse, até porque o seu teor é com- fim lamentar que “agora estão me levando, mas já é tarde, como pletamente ignorado por uma parcela da população que ultra- não me importei com ninguém, ninguém se importa comigo”. passa, sem exageros, a 80%. Como ser cidadão, responsabilizarHumildemente, pois, temos muito a aprender com a literatura...
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TECNOLOGIA
PALMILHA EM RESINA POLIACETAL PROPORCIONA
conforto ao calce A do músculos, tendões e a circulação sanguínea”, explica Pesaresi. Ele conta que no ano de 2000 foi submetido a uma cirurgia de coluna e ficou preocupado com a sua saúde e resistência. “Passei a buscar uma palmilha que auxiliasse na diminuição das dores que sentia e que protegesse suas articulações, além de proporcionar uma boa distribuição do peso na planta dos pés, sendo utilizável em qualquer tipo de calçado. Encontrei produtos com tais características, porém não fiquei plenamente satisfeito”, conta o empresário, que julgou ser este um nicho de mercado propício para a inovação, considerando que as pessoas cada vez mais se concentram na busca pelo bem-estar e que os seus pés não estejam doloridos pelo uso de calçados desconfortáveis. “A palmilha desenvolvida pela nossa empresa é elaborada em resina poliacetal, em tamanho ¾, podendo ser usada em todo tipo de calçado. Acondicionada na zona do
calcâneo, ela acompanha e sustenta o arco do pé durante o calce”, detalha. Antes de ser oferecido no mercado, o produto passou por uma bateria de testes no Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), para a comprovação de propriedades mecânicas, de conforto e resistência. Passaram-se 18 meses desde a concepção do projeto, a criação do produto, a realização dos testes até chegar ao lançamento no mercado. Hoje, a palmilha é oferecida através de distribuidores independentes, que abastecem o mercado - tanto no atacado quanto no varejo. “Já estamos presentes em lojas de produtos ortopédicos, clinicas de fisioterapia, lojas de calçados, academias e em breve também na nossa loja virtual”, antecipa o empreendedor, que projeta um crescimento gradual a partir da região Sul para atingir em médio prazo todo o País e mais tarde também o mercado externo. FOTO DIVULGAÇÃO
través de um trabalho iniciado em 2015, a Puffer Innovation realizou uma série de avaliações dos pés. Tendo como base a tecnologia da baropodometria, o objetivo foi identificar características dos membros inferiores e da pisada dos brasileiros, no intuito de oferecer uma palmilha de conforto apropriada ao máximo para este mercado. O diretor da empresa, Luis Julio Omar Pesaresi, conta que, em colaboração com uma equipe de profissionais da saúde formada por fisioterapeutas, podólogos e traumatologistas, entre outros especialistas, foram avaliados os pontos de pressão nas posições estática e dinâmica dos pés, cujos resultados contribuíram para o desenvolvimento de um novo componente. “Trata-se da Palmilha Puffer que, devido ao seu mecanismo de flexibilidade e memória, amortece o impacto no solo durante a caminhada e a corrida, enquanto massageia a planta do pé, estimulan-
Novo desenvolvimento foi lançado a partir de estudos com o uso da baropodometria
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A CIÊNCIA DA FÁBRICA
E A INOVAÇÃO CAPÍTULO 3/6: A EDUCAÇÃO PROPOSITIVA É O FATOR ESSENCIAL DA GERAÇÃO DE INÉDITAS TECNOLOGIAS E PRODUTOS, DO APERFEIÇOAMENTO DA COLABORAÇÃO E DA CRIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA COLETIVA DA FÁBRICA MS Eng. Fernando Oscar Geib
1 - Porque a educação propositiva é essencial para a fábrica O fundamento essencial da Nova Fábrica de Calçados (NFC) é a simultaneidade em todas as suas ações. Esta afirmação é essencial, pois demonstra e consolida que esta organização é movida por sua ciência e por suas inovações, pois o seu operar simultâneo pleno é o fator fundamental para a geração desta ciência de fábrica própria e específica, afinal esta é inerente às estratégias de desenvolvimento desta simultaneidade operacional. Certamente, outra fábrica de calçados, que não aplicar esta estrutura operacional de produção ao seu sistema produtivo, dificilmente obterá os resultados desejados e certamente o seu futuro está ameaçado. O fundamento da simultaneidade é singular, ou seja, ele tanto constrói e desenvolve uma ciência de fábrica própria, quanto gera inovações inerentes a este modo de
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operar o seu sistema produtivo. Todos os fundamentos construtores e articuladores do princípio da simultaneidade das operações de produção dos calçados que já foram apresentados em capítulos anteriores deverão ser ambientados a cada fábrica e à sua cultura organizacional. Cada fábrica desenvolve as suas estratégias de estruturação e de implementação de seus sistemas produtivos, gerando assim a sua ciência de fábrica e inovações próprias, inerentes e exclusivas. Estas rápidas considerações são o suficiente para se perceber claramente e concluir com certeza que a organização calçadista que assim age constitui-se em um laboratório de geração e desenvolvimento de conhecimentos e aperfeiçoamento de inéditas aplicações do fundamento da simultaneidade operacional. A ciência da fábrica e as suas inovações são na realidade uma inteligência coletiva e colaborativa, para desenvolver e
disseminar com a máxima efetividade o fundamento da simultaneidade operacional por toda a organização, independentemente da natureza intrínseca dos processos por ela desenvolvidos. A Nova Fábrica de Calçados (NFC) é essencialmente uma organização de aprendizado colaborativo e contínuo, em todos os temas que a envolvem, em particular a simultaneidade. O fundamento da simultaneidade, portanto, obriga os gestores e operadores da fábrica em descrição a estarem continuamente atentos para que o fundamento maior desta produtora de calçados em descrição seja mantido, a fim de se desenvolver a capacidade competitiva da fábrica na sua plenitude. Para ampliar e consolidar o tema deste capítulo, vamos nos valer das colocações do estudioso e cientista canadense Pierre Lévy - uma autoridade em desenvolvimento humano e organizacional mundialmente reconhecido que fez a seguinte reflexão: “O que é preciso aprender não pode mais ser planejado nem precisamente definido com antecedência. Devemos construir novos modelos do espaço dos conhecimentos. Deste modo, no lugar de representação em escalas lineares e paralelas, bem como de pirâmides estruturadas em ‘níveis’, organizadas e orientadas pela noção de pré-requisitos e convergindo para saberes ‘superiores’, a partir de agora, devemos preferir a imagem em espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se reorganizando de acordo com os objetivos ou com os contextos, nos quais cada um ocupa posição singular e evolutiva” (LÉVY, 1999). A Nova Fábrica de Calçados (NFC) alinha-se perfeitamente com estas diretrizes e fundamentos desenvolvidos por este grande pensador, ou seja: - Não adota estruturas ou sistemas de produção baseadas na linearidade sequencial das operações. A simultaneidade requer e exige estruturas produtivas em curva para que simultaneidade das operações de produção se efetive. O fluxo de produção é curvo. Não é demasia lembrar que a física nos diz que o espaço é curvo. - Na medida do avanço do tempo haverão os naturais e decorrentes aprendizados em simultaneidade, o que resulta em estruturas produtivas mais aperfeiçoadas fazendo com que se tenha uma maior produtividade e significativas reduções dos tempos dos ciclos de produção. - O desenvolvimento pessoal dos operadores e das chefias, tanto gerencial quanto tecnológico, será contínuo e crescente, com as diferentes estruturas produtivas criadas e implementadas. - Máquinas e equipamentos serão continuadamente aperfeiçoados com o propósito de avançar cada vez mais no fundamento da simultaneidade operacional.
2 - O que é gerado e quais os ganhos da Nova Fábrica de Calçados, com a aplicação sistematizada da Educação Propositiva I - A Inteligência Coletiva Sistemas produtivos baseados na simultaneidade requerem um modo de pensar e de desenvolver sistemas de produção que envolvem não somente os gerentes, mas também os técnicos e os operadores da fábrica. As soluções de maior desempenho do fundamento da simultaneidade operacional serão quase sempre aquelas onde uma inteligência coletiva é praticada, ou seja, as soluções são efetivamente participativas e coletivas. II - A Cibercultura Esta palavra, um tanto estranha, certamente com o avançar do tempo passará a fazer parte do nosso dia a dia profissional e organizacional. A Nova Fábrica de Calçados (NFC) não foge a esta regra. Pierre Lévy define este termo colocando que a cibercultura reflete a “universalidade sem a totalidade”. A expressão universalidade é inerente ao termo simultaneidade que envolve também o todo. Para a fábrica em descrição a universalidade está restrita ao campo de ação desta fábrica de calçados, pois esta adquire materiais, opera sobre estes materiais produzindo calçados e os disponibiliza para os consumidores e os mercados. Para esta condição, a cibercultura abrange este espaço e o tempo que decorre desde a manifestação dos desejos dos consumidores e os mercados que envolve e gera um tempo e um espaço - o tempo da manifestação dos desejos de usar e calçar novos modelos de calçados e o espaço que estes novos calçados ocupam nas lojas e nos armários dos consumidores. Em todo este processo de fornecimento, temos sempre um espaço e tempo unidos simultaneamente. O amplo e contínuo domínio deste fluxo de desejos e de produtos oferecidos é que forma e estrutura a cibercultura da fábrica de calçados em descrição. III - A Virtualização A moda e suas tendências virtualizam os calçados a serem produzidos pelas fábricas e oferecidos para os mercados consumidores. Os estilistas e modelistas lidam com o virtual, ou seja, desenvolvem a sua criatividade para transformar este virtual em calçados reais. Quanto maior a capacidade de perceber e entender este virtual imaginário das pessoas desejosas de ter novos calçados e dos mercados, maior será a satisfação dos consumidores dos calçados. A Nova Fábrica de Calçados (NFC) se preocupa intensamente em ter um amplo domínio da virtualização, pois é deste fator que surgem e são projeta-
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das também as suas estruturas produtivas dos calçados. Os gestores, os modelistas e os operadores das fábricas devem, portanto, se educar para desenvolver novas tecnologias e implantarem a colaboração e a inteligência coletiva. A habilidade de virtualização quando do desenvolvimento de novas linhas é, portanto, fundamental. A pergunta que surge é: existem casos que exemplificam a virtualização na geração de novas linhas de calçados? Sim! A região calçadista do Vale do Sinos, no Rio Grande do Sul, contribuiu para este tema, com um excepcional modelista de calçados: Ruy Chaves. Certamente as pessoas que o conheceram podem confirmar as suas excepcionais capacidades de gerar novas linhas de calçados, com inigualável conteúdo de virtualização e, por consequência, de elevado valor, pois suas criações de alto conteúdo de virtualização eram incomparáveis. IV - A Atualização A expressão atualização tem múltiplas facetas para a sua compreensão. O entendimento desta diretriz adotada pela fábrica de calçados em descrição diz que a atualização deve ser abrangente e plena, ou seja, envolve as dimensões organizacionais já descritas em abordagens anteriores. Estes cinco campos geram um dinamismo organizacional constantemente voltado para a atualização da capacidade competitiva da fábrica em descrição. A atualização representa também uma mutação da identidade organizacional e se manifesta pelo deslocamento do “centro de gravidade competitivo” da fábrica em descrição. Ela exige uma reeducação organizacional. A fábrica passa a buscar a sua consistência, uma consistência essencial, em um novo ambiente ou campo competitivo. É gerada, então, uma reeducação em novas tecnologias, em novas formas de colaboração, enfatizando e gerando uma nova inteligência competitiva para a fábrica.
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V - A Ciberdemocacia Organizacional Para avançar neste tema ou espaço, o fundamento da simultaneidade operacional tem um papel não somente relevante, mas essencial, pois este fundamento cria e sobrevive a partir de uma democracia organizacional. A internet passa a ter também um papel relevante para esta fábrica em descrição, pois ela apresenta de forma pioneira os avanços tecnológicos dos sistemas de produção de bens. O acesso à internet na Nova Fábrica de Calçados (NFC) é uma regra de poder, uma vez que gera a democracia organizacional necessária para a consolidação da simultaneidade operacional. Esta democracia exige, antes de tudo, uma plena transparência das estruturas operacionais baseadas no fundamento da simultaneidade. Se a simultaneidade não for claramente compreendida e aceita por todos os membros da fábrica, a operacionalidade simultânea não se efetivará. VI - O Ciberespaço Para serem implantadas, as estruturas produtivas baseadas na simultaneidade necessitam de um estágio inicial de virtualização. Isto representa dizer que estas estruturas produtivas devem ser simuladas em sistemas virtuais para que se tenha uma visão antecipada, não somente da operacionalidade desta estrutura, mas também uma reeducação e um treinamento efetivo da operacionalidade do sistema produtivo proposto. Novamente as propostas de Pierre Lévy - uma educação para novas tecnologias baseadas na colaboração e em uma inteligência coletiva - se fazem presentes. Sem a compreensão mental de todos os operadores da fábrica, tanto pessoal quanto coletiva, destes fundamentos de estruturação dos sistemas produtivos, a simultaneidade operacional da Nova Fábrica de Calçados (NFC) não se tornará uma realidade tangível e progressista.
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ARTIGO Técnico
A IMPORTÂNCIA DO CONFORTO EM CALÇADOS OCUPACIONAIS (EPIS) Eduardo Wüst¹ e Dr. Rudnei Palhano¹ 1 - Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC)
Calçado ocupacional De acordo com a Word Footwear (2012), no ano de 2011 foram produzidos 21 bilhões de pares de calçados em todo o mundo e o Brasil está na terceira posição com a fabricação de 819 milhões de pares, correspondendo a 3,8% deste total. Em 2011, o Brasil dominou as exportações de calçados na América do Sul com 113 milhões de calçados (83,3%), seguido pelo Chile (8,7%), Equador (2,4%), Colômbia (2,2%) e Argentina (1,7%). Segundo Weib (1999), são aproximadamente 40 tipos de materiais utilizados para a produção de um par de calçado, e cada material apresenta uma propriedade funcional. As indústrias de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), principalmente as indústrias do setor calçadista, têm se preocupado cada vez mais com a segurança do trabalhador, tendo em vista que, em grande parte das indústrias, os profissionais, durante o desempenho da função, estão em situação dinâmicas, ou seja, em movimento. Os calçados são classificados em diferentes categorias - dependendo do parâmetro utilizado, podem ser classificados por gênero (masculino, feminino), desempenho ou casual e ainda calçados de EPIs (calçados de segurança). Um fator muito importante é a forma de classificação baseada no tipo de material utilizado para a produção da parte superior do calçado. Neste sentido, podem ser classificados a base de couro, tecido, microfibras, borracha ou polímeros (Staikos e Rahimifard, 2007). Já a parte inferior do calçado é usualmente produzida por couro, PU, TPR, borracha, TPU, EVA, entre outros materiais.
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Os calçados são destinados a proporcionar conforto e proteger os pés dos usuários em diferentes condições, tais como ambientes frios, quentes, úmidos, superfícies irregulares, entre outras (Silva et al., 2007). As características do calçado podem afetar: os índices de lesões (Anderson et al., 2005; Finestone e Milgrom, 2008; Grier et al., 2011), o bom calce (Jones et al., 1984, 1986; Legg e Mahanty, 1986) o gasto energético (Frey, 1977), entre outros. As características do calçado incluem flexibilidade (Miller et al., 2000), absorção do impacto (Palhano et al., 2013; Palhano, 2013; Nigg 2010, Thompson e McVey, 2004), propriedades dos materiais (Gardner et al., 1988), propriedades da biqueira do calçado (Dykeman, 1988; Kuklane et al., 1999), distribuição de pressão plantar (Palhano, 2008; Santos et al., 2010), conforto térmico (Santos et al., 2007; Sarmento et al., 2013), entre outros. Segundo Verdejo (2003), o design/confecção do calçado é influenciado por pesquisas biomecânicas e materiais e estas necessitam ser aplicadas ao setor calçadista. O autor ainda corrobora que o design do calçado é classificado como fator funcional e não-funcional. Funcional é aquele calçado que previne lesões, visando performance, segurança e conforto ao trabalhador. Já os calçados não funcionais visam ao preço, à durabilidade, à estética e não apresentam funcionalidade. Um calçado não funcional pode, por exemplo, transmitir altos impactos, vibrações e não apresentar uma boa absorção e dessorção de temperatura e umidade. Outros problemas citados pelo Ministério da Saúde são o acúmulo de umidade e temperatura no calçado e, ainda, o frio nos pés, aos quais estão sujeitos os trabalhadores. Um estudo recente (Imray et al, 2009) apontou que 90% das lesões devido ao frio ocorrem nas mãos e nos pés. Um questionário aplicado por Bergquist e Abeysekera (1994) em relação ao conforto do calçado, detectou que 57% das pessoas reportaram problemas com o conforto térmico do calçado e desses, 43% relataram desconforto e sensação de frio. Um exemplo são os militares, que geralmente apresentam atividades intensas e situações estacionárias. Isto faz com que os pés fiquem umedecidos e sem tempo para retirar ou alternar o tipo de calçado para que os mesmos sequem após alguma atividade, proporcionando desconforto pela exposição excessiva ao aquecimento do calçado/coturno (Oakley, 1984; Dyck, 1992). Outro exemplo são os calçados de EPIs utilizados na construção civil, minas, siderurgia, entre outras, onde os trabalhadores utilizam o calçado em situações extremas e grande parte sofrem de problemas ligados à umidade e ao calor excessivo durante as atividades, proporcionando desconforto e muitas vezes acidentes de trabalho devido à alteração da coordenação motora. Isto pode ser comprovado pelo aumento de gastos da previdência social onde aponta que entre 2000 a 2011 ocorreu um acréscimo de 163% na concessão do auxílio doença. O conforto térmico é definido por Kurz (1992) pelas características microclimáticas do calçado, as quais são, segundo o próprio autor, fatores associados ao conforto global. Para Au e Goonetilleke (2007), os aspectos como umidade correta e temperatura correta servem para distinguir calçados confortáveis e desconfortáveis. No Brasil, existem normas que quantificam o conforto em calçados. Estas normas são classificadas de acordo com a exigência, ou seja, a ABNT NBR 14834/15 que é a norma geral de conforto em calçados. No que se refere às normas subjacentes, são elas: ABNT NBR 14835 - massa do calçado, ABNT NBR 14836 - pressão plantar, ABNT NBR 14837 - temperatura interna; ABNT NBR 14838 - índice de amortecimento; ABNT NBR 14839 - índice de pronação e ABNT NBR 14840 - percepção de calce e marcas e lesões. Este artigo técnico tem como objetivo apresentar as normas de conforto, as variações de cada ensaio e um comparativo ao longo dos anos de algumas análises. No que se refere à norma ABNT NBR 14835 - Massa do calçado que é a média do pé direito e esquerdo da numeração 40 (masculino) e 35 (feminino). O gráfico 1 apresenta as médias da numeração 40 para os períodos de 2012, 2013, 2014 e 2015.
Média da massa do calçado de numeração 40
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ARTIGO É possível observar uma variação percentual média entre os anos de aproximadamente 11%. Apesar de um aumento de 6% na massa dos calçados de numeração 40 avaliados entre 2012 e 2013, observou-se que também ocorreu um aumento de 5% nos calçados com nível de conforto normal, passando de 37% (2012) para 42% (2013). No que se refere aos calçados com nível de conforto desconfortável, manteve-se em 19% para os anos de 2012 e 2013. No ano de 2014, observou-se um aumento significativo nos calçados com nível de conforto confortável (57%). Este aumento foi constatado através de consultorias nas empresas e ainda o avanço dos materiais utilizados na confecção dos calçados. No período de 2015, observou-se um aumento significativo na massa dos calçados, o que resultou um aumento na quantidade de calçados desconfortáveis (35%). Este aumento na massa no período de 2015 está relacionado ao nicho de mercado até então não atendido. De um modo geral, no período compreendido entre 2012 até 2015, dos mais de 400 pares de calçados masculinos avaliados, observou-se que 43% dos calçados apresentaram nível de conforto confortável no que se refere a massa, 35% normal e 22% desconfortável. No entanto, observa-se ainda que alguns produtos comercializados apresentam massa excessiva, ou seja, excesso de material nos componentes resultando massa excessiva nos produtos e consequentemente apresentando desconforto durante o uso do calçado. Outra variável biomecânica importante é a determinação do microclima do calçado, ou seja, a temperatura interna, que é realizada e avaliada conforme a ABNT NBR 14837. O calçado para ser considerado confortável deve apresentar uma variação de temperatura de no máximo 3,5°C, após 30 minutos de caminhada em esteira. O gráfico 2 apresenta o comportamento da variação da temperatura interna para os calçados ocupacionais no período de 2012 até 2015.
Variação de temperatura interna do calçado
Após a criação e atualização das normas de conforto ocorreu uma melhora significativa nos calçados produzidos e, com isto, observa-se uma redução significativa nos afastamentos dos trabalhadores quando utilizam EPIs certificados/confortáveis. Através do Gráfico 2, constatou-se uma diminuição significativa de 12% na variação da temperatura interna dos calçados ocupacionais no período de 2012 até 2014. Fator este que foi ao encontro dos avanços tecnológicos aplicados nos produtos utilizados para a confecção do calçado, em especial, forros, adesivos, entre outros. Evidenciou-se também um aumento (22%) nos calçados com nível de conforto normal (66% em 2012; 84% em 2013 e 88% em 2014) em contrapartida, houve diminuição (22%) nos calçados com nível de conforto desconfortável (31% em 2012; 14% em 2013 e 9% em 2014). De forma geral, ao longo do período de 2012 até 2015, os calçados ocupacionais, no que se refere à temperatura interna do calçado, apresentaram 2% com nível de conforto confortável, 72% normal e 26% desconfortável. Através destes dados, verificamos a importância que os atributos de conforto trazem aos calçados ocupacionais e isto só é possível através de testes e avaliações que podem ser feitos em laboratórios credenciados e qualificados que tenham a possibilidade de trazer informações precisas e fidedignas às empresas de calçados e componentes e consequentemente aos consumidores.
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ARTIGO Técnico
ALERGIAS PODEM DECORRER DO USO DE CALÇADOS Dr. Markus Wilimzig Biólogo e Coordenador Laboratório de Microbiologia do IBTeC
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), hoje, em torno de 30% dos habitantes do planeta possuem algum tipo de intolerância à poeira doméstica, causada por fatores como pó, mofo, pólen de plantas, entre outros, mas este índice deverá aumentar até o fim do século, quando as estimativas sugerem que metade da população humana sofrerá de algum tipo de alergia (1). No Brasil, 35% da população sofre de algum tipo de alergia, sendo que as mais comuns são as respiratórias, que se agravam ainda mais no inverno, mas há também as de pele, alimentares, por picadas de insetos, exposição a medicamentos, entre outras causas (2). Nas últimas quatro décadas, houve um crescimento significativo no número de pessoas com algum tipo de doença alérgica, que estão relacionadas a fatores genéticos e ambientais, incluindo a exposição a alergênicos do ar, a poluição e agentes infecciosos (2). Com relação à pele, podem ser relacionados três tipos principais de alergias (3) Urticária: que é uma lesão de pele, avermelhada, em placas e com relevo, que provoca intensa coceira. Costuma ser causada por processos alérgicos, podendo ser desencadeada por remédios, alimentos, picada de abelha ou contato com substâncias, tais como tintas, látex, pólen, saliva de animais etc. A urticária de origem alérgica costuma surgir minutos depois do contato com o alergênico (nome dado à substância desencadeadora da alergia). O fato de uma pessoa já ter tido contatos prévios com uma substância sem nunca ter apresentado sinais anteriores de alergia não significa que não possa vir a desenvolver urticária após o uso da mesma. Trata-se de uma manifestação típica de alergia na pele, mas também pode ter uma origem não alérgica,
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sendo provocada por infecções, principalmente de origem viral ou bacteriana. Entre as causas mais comuns estão gripe, resfriados, infecção urinária, faringite, mononucleose, infecção por coxsackievirus (da família dos enterovirus - que inclui também ecoviroses, poliomielite, e vírus da hepatite A), HIV etc. A urticária de origem infecciosa pode surgir em qualquer momento do curso da infecção. Nas crianças, 80% dos casos são de origem infecciosa, não tendo nada a ver com processos alérgicos. A urticária não alérgica também pode surgir por estímulos físicos, como calor, frio, exercício físico ou pressão sobre a pele. Existem também casos crônicos, que duram mais de seis meses e podem não apresentar uma causa evidente. Angioedema: tem a mesma origem da urticária, mas é uma forma de alergia mais grave, pois acomete as camadas mais profundas da pele e também as mucosas, podendo provocar inchaço dos lábios, língua, olhos e das vias respiratórias. O angioedema é um quadro perigoso que pode levar à dificuldade respiratória por edema de glote ou asma grave, podendo ainda evoluir para choque anafilático. Apresenta maior risco de surgir em pessoas com história de urticária, que são reexpostas à substância a qual elas são alérgicas. Qualquer pessoa com quadro de urticária associado a edema dos olhos ou dos lábios deve procurar atendimento médico prontamente, pois o quadro pode rapidamente evoluir para anafilaxia. Dermatite de contato: é uma forma de irritação da pele causada pelo contato direto da mesma com uma substância. Existem duas formas de dermatite de contato. A mais comum é aquela causada por contato da pele com substâncias naturalmente irritantes. A segunda forma é o contato da pele com substâncias das quais se é alérgico. Entre os causadores mais comuns da dermatite de contato podemos citar: - Bijuterias (principalmente as que contêm metais como níquel, cromo e cobalto) - Ouro - Timerosal (antiga fórmula do Mertiolate) - Hera venenosa - Antibióticos tópicos, como bacitracina, neomicina ou sulfadiazina de prata - Látex - Hidrocortisona tópica - Perfumes e cosméticos - Borracha - Couro - Esmaltes - Sabonetes - Álcool Os sintomas da dermatite de contato são uma erupção cutânea, que pode tanto coçar (forma alérgica), quanto arder (forma irritativa). Pequenas bolhas e rachaduras da pele também podem surgir. O problema tende a ficar restrito às áreas que entraram em contato com a substância nociva. Na maioria dos casos, a dermatite desaparece após alguns dias, caso o paciente não tenha mais contato com a substância que a desencadeou. Loção de calamina pode ser usada, pois ajuda a “aliviar” a pele. Nos casos de reação mais intensa, pomadas com corticoides podem ser necessárias. Dermatite atópica: também chamada de eczema atópico, é uma lesão de pele muito comum em crianças, surgindo habitualmente em áreas de dobras, como a fossa poplítea (parte de trás dos joelhos), pescoço e fossa cubital (parte de trás dos cotovelos). Nos bebês, a face é uma área comumente atingida. As causas da dermatite atópica são desconhecidas, mas é provável que haja uma combinação entre pele ressecada e irritada com defeitos do sistema imunológico. Estresse psicológico pode agravar as lesões. Apesar de aceito por muitos anos, atualmente a relação entre dermatite atópica e outros processos alérgicos, como urticária, asma e rinite, tem sido questionada. Em cerca de 85% dos casos, a dermatite atópica surge dentro dos primeiros cinco anos de vida. É um eczema pruriginoso, frequentemente, com aspecto de placas escamosas, espessas e escurecidas. O eczema atópico é uma condição crônica, com períodos de melhora alternados com fases de agravamento da lesão. Cerca de 40% das crianças deixam de ter a doença espontaneamente ao chegarem à vida adulta. No restante dos casos, esta
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ARTIGO dermatite não tem cura, permanecendo pelo resto da vida. A boa notícia é que há tratamento e ele é bastante efetivo no controle do eczema. Picadas de mosquitos: estas são causas comuns de alergia na pele. Assim que somos picados, logo antes de sugar o nosso sangue, os mosquitos injetam a sua saliva, que tem ação anticoagulante do sangue. É a saliva do mosquito que costuma causar as reações alérgicas nas pessoas. Na maioria dos casos, a reação à picada é pequena e localizada, sendo o sintoma mais habitual uma pequena elevação avermelhada na pele com intensa coceira. Dermatite seborreica: conhecida também como eczema seborreico, trata-se de uma doença da pele bastante comum e que coça muito. Esta forma de dermatite é uma inflamação crônica que surge em áreas da pele que contêm grande número de glândulas sebáceas. Apesar de parecer muito com outras dermatites de origem alérgica, com erupções em placas e muita coceira, a dermatite seborreica não é exatamente uma alergia de pele, apesar de, aparentemente, ser causada por uma reação do sistema imunológico à presença de um tipo de fungo na pele. Dermatite com calçados: tem sido observado uma tendência de aumento do número de pessoas que relatam dermatite de contato após o uso de calçados. Estas inflamações alérgicas normalmente aparecem nos dedos dos pés após o uso de bota, sapato, chinelo etc. Embora a reação alérgica apareça independentemente do tipo de calçado, os casos mais comuns envolvem o uso contínuo de calçados novos. Para descobrir qual substância causa a reação alérgica é inevitável fazer testes dermatológicos e uma avaliação detalhada do usuário com problema. O relato do usuário, juntamente com testes alérgicos cutâneos, pode elucidar o caso. O diagnóstico se baseia principalmente no aspecto da pele e nos antecedentes de exposição a um agente irritante ou alergênico. Os exames de alergia com patches cutâneos podem isolar o alergênico entre os suspeitos, mas também podem ser utilizados mais exames para descartar outras causas possíveis, como uma biópsia de lesão cutânea ou cultura da lesão cutânea (4). Quando uma empresa é comunicada de que um calçado por ela desenvolvido causou alergia em algum usuário, normalmente são realizadas análises de substâncias restritivas nos materiais componentes deste calçado, com o intuito de excluir a possibilidade de que tenha sido usada alguma substância em excesso (seguindo os padrões de várias normas nacionais e internacionais sobre o assunto). Se a empresa deseja investigar qual substância causou a dermatite, é inevitável inicialmente executar análises dermatológicas no usuário. Quando for esclarecido que tipo de substância causou o problema, é possível verificar se esta substância está ou não presente no calçado e em que quantidades. Muitas vezes o sistema imunológico do paciente é tão sensível contra a substância inflamatória que o problema aparece mesmo em situações de contato com quantidades inferiores àquelas permitidas pela legislação. Desta forma, a única maneira para evitar o processo alérgico é não permitir o contato com a substância alergênica, sendo este um fator problemático, já que nem sempre as substâncias são declaradas no produto. Com relação à alergia provocada por calçados, a questão é saber o que ocasionou este aumento do problema nos últimos anos. Entre as possíveis razões está o fato de o usuário ser mais exigente, denunciando imediatamente a situação. Mas também não está descartada a possibilidade de que a indústria eventualmente esteja utilizando inadequadamente substâncias nocivas que, quando em contato - e até mesmo em virtude das condições fisiológicas do usuário - se manifeste na forma de um processo alérgico.
Fontes 1 - Empresa Brasil de Comunicação, 2004, acesso 24/06/2016. http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2004-05-07/alergia-atinge-30-da-populacao-mundial 2 - Associação Médica Brasileira, acesso 24/06/2016, http://amb.org.br/noticias/e-so-alergia/ 3 - MD. Saúde, 2015, Alergia na pele - principais causas, acesso 24/06/2016, http://www.mdsaude. com/2013/12/alergia-pele.html 4 - Dermatite de contato, ABC da Saúde, acesso 30/01/14, http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?105
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A ABNT 11 3017.3638 www.abnt.org.br pág. 63 Alta Trançados 11 2618.2203 www.altatrancados.com.br pág. 18 Assintecal 51 3584.5200 www.assintecal.org.br pág. 09 B BOXFLEX 51 3598.8200 www.boxflex.com.br pág. 02 C COLORGRAF 51 3587.3700 www.colorgraf.com.br pág. 57 COMELZ 51 3587.9747 www.comelz.com pág. 07 CONFORTO EM EPI 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 85 COUROMODA 11 3897.6100 www.couromoda.com pág. 55
L LAB. BIOMECÂNICA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 76 LAB. CALOR E CHAMAS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 81 LAB. LUVAS CIRÚRGICAS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 75 LAB. MICROBIOLOGIA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 67 LAB. SUBST. RESTRITIVAS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 97 LINHANYL 15 4009.8700 www.linhanyl.com.br pág. 05 M MÁQUINAS MORBACH 51 3066.5666 www.morbach.com.br pág. 35 MARLUVAS 32 3693.4096 www.marluvas.com.br pág. 15 METAL COAT 54 3215.1849 www.metalcoat.com.br pág. 33
D DÜRKOPP 11 3042.4508 www.durkoppadler.com pág. 23
O ORISOL 51 3036.4774 www.orisol.com.br pág. 25
E EXPOPROTEÇÃO 11 3129.4580 www.protecaoeventos.com.br pág. 39
P PARCEIROS BIOMECÂNICA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 68 POLLIBOX 51 3587.3502 www.pollibox.com.br pág. 02 PROAMB 54 3085.8700 www.proamb.com.br pág. 74
F FCC 51 2129.2200 www.fcc.com.br pág. 29 FIMEC 51 3584.7200 www.fimec.com.br pág. 59 FISP 11 5585.4355 www.fispvirtual.com.br pág. 47 FLEXNYL 15 3414.1300 www.flexnyl.com.br pág. 05 FOAMTECH 19 3869.4127 www.foamtech.com.br pág. 100 G GUIA ASSOCIADOS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 86 I ISA TECNOLOGIA 51 3595.4586 www.isatecnologia.com pág. 40 K KILLING 51 3586.8100 www.killing.com.br pág. 19
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R RETILOX 11 4156.5460 www.retilox.com.br pág. 27 RODHIA 11 3741.7505 www.rodhia.com.br pág. 99 RUBRAS 51 3599.3663 www.laminadosrubras.com pág. 17 S SEMANA DO CALÇADO 51 3553.1000 www.semanadocalcado.com.br pág. 31 STICK FRAN 16 3712.0450 www.stickfran.com.br pág. 10 Z ZERO GRAU 51 3593.7889 www.feirazerograu.com.br pág. 37
ENTIDADES DO SETOR ABEST (11) 3256.1655 ABIACAV (11) 3739.3608 ABICALÇADOS (51) 3594.7011 ABINT (11) 3032.3015 ABLAC (11) 4702.7336 ABQTIC (51) 3561.2761 ABRAMEQ (51) 3594.2232 ABRAVEST (11) 2901.4333 AICSUL (51) 3273.9100 ANIMASEG (11) 5058.5556 ASSINTECAL (51) 3584.5200 CICB (61) 3224.1867 IBTeC (51) 3553.1000 FEIRAS DO SETOR BRASEG (11) 5585.4355 COUROMODA (11) 3897.6100 EXPO EMERGÊNCIA (11) 3129.4580 EXPO PROTEÇÃO (11) 3129.4580 FEBRAC (37) 3226.2625 FEIPLAR (11) 3779.0270 FEMICC (85) 3181.6002 FENOVA (37) 3228.8500 FIMEC (51) 3584.7200 FISP (11) 5585.4355 FRANCAL (11) 2226.3100 GIRA CALÇADOS (83) 2101.5476 HOSPITALAR (11) 3897.6199 INSPIRAMAIS (51) 3584.5200 PREVENSUL (51) 2131.0400 40 GRAUS (51) 3593.7889 QUÍMICA (11) 3060.5000 SEINCC (48) 3265.0393 SICC (51) 3593.7889 ZERO GRAU (51) 3593.7889
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OPINIÃO Colunista Olimpíadas: a perda de oportunidade
Rogério da Cruz Carvalho
Habitus Consulting contato@habitusconsulting.com.br
A
cada quatro anos, temos a realização de uma tradição milenar. As Olimpíadas e o espírito recriado pelo Barão Pierre de Coubertain representam o que de mais puro existe na essência do ser humano. Representam a igualdade, a fraternidade e, acima de tudo, a superação do Homem pelo próprio Homem. Há algumas edições, temos visto os Jogos Olímpicos se agregarem à questão ambiental e tornarem-se instrumento para o desenvolvimento e recuperação de áreas degradadas. A edição acontecida em Londres, em 2012, foi a primeira Olimpíada “sustentável” da Era Moderna. Em 2007, a administração londrina propôs o que foi chamado de Plano de sustentabilidade Londres 2012: Rumo a um planeta sustentável. Neste projeto os objetivos foram divididos em três etapas específicas: Fase 1: 2007 a 2012 - Projeto e construção do Parque Olímpico e da Infraestrutura Permanente tendo a sustentabilidade incorporada; Fase 2: 2011 a 2012 - Preocupações ambientais na realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos; Fase 3: A partir da finalização dos jogos um legado ambiental e social deveriam estar disponíveis para todo o Reino Unido, em especial na área do Parque e da Vila Olímpica; No caso da Rio 2016, temos o que foi planejado e aquilo que infelizmente, em especial devido à gigantesca corrupção, não foi realizado.
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Conforme o Plano de Gestão da Sustentabilidade da RIO 2016, versão 1 - Março 2013, a base criada desde o dossiê da candidatura da cidade do Rio como sede olímpica, se iniciou com os seguintes tópicos: 1. Tratamento e conservação da água 2. Consciência ambiental 3. Uso e gerenciamento de energia renovável 4. Jogos neutros em carbono, qualidade do ar e tranporte 5. Proteção dos solos e ecossistemas 6. Construção e design sustentáveis 7. Reflorestamento, biodiversidade e cultura 8. Compras e certificados ecológicos 9. Gestão de lixo sólido Destes, o que mais entristece a todos, sem dúvida alguma, está no primeiro, o tratamento e conservação da água. A despoluição da Baia da Guanabara - tão alardeada e propagandeada como o grande legado da Rio 2016 - não ocorreu. Toneladas de esgoto sem tratamento continuam a fluir para dentro do mar, montanhas de lixo são encontradas boiando no oceano, prejudicando a qualidade das águas, consideradas em diversos pontos como impróprias para banho. Mas ao final, os jogos cumpriram sua função, a união dos povos. Infelizmente a um custo absurdamente mais alto e vergonhosamente sem que todos os objetivos a que o legado olímpico se propôs fossem concretizados.
CONCURSO LANÇADO PELO IBTeC E BIBI PREMIARÁ OS MELHORES DESENHOS ARTÍSTICOS
sobre a natureza A ideia é estimular a criatividade das crianças e envolvê-las com o tema sustentabilidade ambiental
O
Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e a indústria de calçados infantis Bibi lançaram no dia 8 de setembro a campanha Meu Desenho Eco, com o objetivo de promover dentre as famílias dos colaboradores, fornecedores e parceiros das duas instituições o debate sobre a importância da sustentabilidade ambiental, bem como estimular as crianças a soltarem a imaginação, expressando através do desenho artístico a sua visão particular sobre o tema. Os trabalhos serão divididos em três categorias:
FOTO MARKETING/BIBI
I) até cinco anos II) dos seis aos sete anos III) dos oito aos nove anos Uma comissão de avaliação apontará os desenhos vencedores (dois em cada categoria), de acordo com os critérios previstos no regulamento. Os seis trabalhos mais destacados vão ilustrar as capas internas da revista, na seção Caderno de Sustentabilidade & Inovação Tecnológica, a partir da próxima Tecnicouro cada um sendo apresentado em uma das edições - pelo período de um ano. Na publicação de novembro/ dezembro, será feito um caderno es-
pecial com os resultados da campanha, com a divulgação dos vencedores e detalhes sobre o que este trabalho representa para as duas organizações. Também apresentaremos projetos e serviços (tanto internos quanto externos) realizados pelo IBTeC e pela Bibi referentes à sustentabilidade ambiental, bem como mostraremos novos modelos lançados pela marca para oferecer conforto e saúde para as crianças. Além de ter o seu desenho estampado em uma das próximas capas internas e receber um par de calçados e um diploma, os vencedores terão uma foto publicada na revista, juntamente com a indicação dos seus nomes e de seus pais ou responsáveis, a sua idade e escolaridade. Independente se estiverem entre os seis ganhadores ou não, todos os autores que enviarem suas ilustrações serão premiados, cada um recebendo um diploma de participação como forma de incentivo e reconhecimento ao esforço. O regulamento está disponível no site www.ibtec.org.br.
Cronograma 14 de Outubro - Prazo final para postar os desenhos nos postos de coleta na Bibi e no IBTeC 21 de outubro - Divulgação dos vencedores 24 de outubro - Premiação dos vencedores e entrega dos diplomas aos participantes Estimule o seu filho a participar também.
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NANOTECNOLOGIA E NANOBIOTECNOLOGIA SÃO TEMAS DE EVENTOS
na Feevale E ntre os dias 7 e 9 do próximo mês de novembro, especialistas nacionais e internacionais se reunirão em Novo Hamburgo/RS para o I Congresso Internacional sobre Nanotecnologia e o IV Simpósio Sobre Nanobiotecnologia e Suas Aplicações. Realizados pela Universidade Feevale, os eventos têm o objetivo de difundir conhecimentos técnicocientíficos relacionados à nanotecnologia e suas aplicações nos meios acadêmico e profissional. As atividades serão realizadas no Câmpus II da instituição (ERS-239, 2755). Os eventos são voltados para acadêmicos, profissionais de Biomedicina, Farmácia, Estética e Cosmética, Ciências da Computação, Ortodontia, Meio Ambiente, Nanomateriais e demais interessados. O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), Dr. Valdir Soldi, vai participar da Mesa-redonda Panorama geral da nanotecnologia: desenvolvimento, legislação
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e patentes, que terá início às 11h do dia 9. De acordo com o Dr. Soldi, o debate tem como objetivo discutir o desenvolvimento da nanotecnologia considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais. Destacar os recentes avanços e projetar as tendências para um mercado que cresce de forma acelerada, mas também debater os aspectos associados à segurança do usuário e à legislação pertinente ao tema, ou seja, chamar a atenção para os riscos e benefícios associados à nanotecnologia. “Avanços recentes nas áreas da genética, da neurociência e da nanotecnologia sugerem, por exemplo, a possibilidade de manipular embriões para escolher características vantajosas para bebês em gestação, ou utilizar a ciência para aumentar as capacidades físicas, intelectuais e até, emocionais dos seres humanos, ou ainda, criar implantes neurais que permitam a interação com computadores pelo pensamento. Qual será o limite?”, questiona o pesquisador.
PROGRAMAÇÃO Dia 7 de novembro 9h15min - Nanotecnologia e perspectivas (Luciane Rosa Feksa/ Feevale) 9h30min - Nanotecnologia e aceleração do movimento dentário (Celestino Nóbrega/Case Western Reserve University e Chief Executive Officer em Ortogeo/ EUA) 14h30min - Nanotecnologia e computação (Omar Paranaiba Vilelo Neto/Departamento de Ciência da
10h30min - Nanotecnologia aplicada a doenças negligenciadas (Sandra Haas/ Universidade Federal do Pampa (Unipampa) 11h45min - A nanotecnologia no combate às doenças infecciosas (Irene Clemes Külkamp Guerreiro/ Faculdade de Farmácia da UFRGS) 12h45min - Nanotecnologia empregada no tratamento do câncer (Karina Paese/Faculdade de Farmácia da UFRGS)
11h - Mesa-redonda Panorama geral da nanotecnologia: desenvolvimento, legislação e patentes (Wilson Fogazzi da Silva/Instituto Nacional de Propriedade Intelectual/RS); Wilson Engelmann/Centro de Ciências Jurídicas, Área de Conhecimento e Aplicação de Teoria Geral e Direito do Estado da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos); Valdir Soldi/Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos
Computação da Universidade Federal de Minas Gerais/MG) 15h30min - Sistemas miméticos de membranas biológicas: aplicações em nanobiotecnologia (Pietro Ciancaglini, vice-diretor do Departamento de Química do Laboratório de Nanobiotecnologia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP) 16h30min - Síntese e funcionalização de superfície de nanocápsulas de núcleo lipídico com potencial de aplicação em nanocosméticos (Adriana Raffin Pohlmann/Instituto de Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 17h30min - Nanoestruturas semicondutoras: síntese, caracterização e aplicações em produção de H2 e sensores de gás (Caroline Inês Lisevski Sombrio/Instituto de Física da UFRGS) 18h30min - Abertura do Congresso
14h30min - Nanotecnologia na natureza (Leandro Antunes Berti/ secretário-executivo do Arranjo Promotor de Inovação em Nanotecnologia do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis (API.nano) 15h30min - A nanotecnologia em associação com as células-tronco na medicina regenerativa e engenharia de tecidos (Patrícia Pranke, da Faculdade de Farmácia da UFRGS) 16h30min - Material polimérico biodegradável e nanofibras de polímeros condutor para aplicação em medicina regenerativa (Nara Regina de Souza Basso/Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) 17h30min - Nanotecnologia como uma nova abordagem para compostos derivados de plantas (Juliana Bidone/Faculdade de Farmácia da UFRGS) 18h30min - Uso de nanopartículas na atividade antimicrobiana (Gérson Nakazato/Universidade Estadual de Londrina/SC)
(IBTeC) 13h30min - Controle da qualidade em nanotecnologia (Renata Platcheck Raffin/diretora de Inovação da Inventiva, empresa que produz e desenvolve ativos nanoestruturados para cosméticos) 14h30min - Nanocarreadores biodegradáveis para a veiculação de fármacos e cosméticos: estado da arte e tendências (Silvia Guterres/Faculdade de Farmácia da UFRGS) 15h30min - Nanotecnologia e membranas biológicas (Virgínia Cielo Rech/Centro Universitário Franciscano (Unifra) 16h15min - Bioinformática: uma ferramenta de apoio à nanotecnologia (Ricardo Ferreira Oliveira/professor da Universidade Feevale) 17h00min - Avaliação de pôsteres e apresentação oral
Dia 8 de novembro 9h30min - O papel da nanotoxicologia no desenvolvimento de nanotecnologia (José Maria Monserrat/ Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Dia 9 de novembro 9h30min - Nanossegurança (Leandro Antunes Berti/secretário executivo do API.nano)
O congresso e o simpósio recebem inscrições até o dia 2 de novembro, pelo site www.feevale.br/cina2016. Informações complementares podem ser obtidas no site de inscrição ou pelo telefone (51) 3586-8822.
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O VOLUME DE LIXO GERADO NO BRASIL É SEMELHANTE AO DE PAÍSES DO PRIMEIRO MUNDO,
mas o tratamento não N o momento em que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/2010) completa seis anos de vigência, a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) finalizou uma análise inédita e comparativa sobre a situação dos resíduos sólidos urbanos no Brasil e no mundo, e conclui que o País gera resíduos sólidos urbanos (RSU) como as nações desenvolvidas, porém trata e destina esses resíduos como país em subdesenvolvimento. O estudo aponta que cada brasileiro produz em média 387 quilos de resíduos por habitante ao ano, o equivalente àquilo que é produzido nos países de renda média/alta (com PIB per capita em torno de US$ 10 mil/ ano), de acordo com os dados divulgados em um estudo recentemente publicado pela International Solid Waste Association (ISWA) e United Nations Environment Programme (Unep). Por outro lado, enquanto nos países de média e alta renda, a coleta chega a praticamente 100% do que é gerado e a destinação adequada também atinge patamares próximos da totalidade (96% do total), o Brasil ainda está bastante atrasado, equiparandose aos países com renda bem inferior (PIB per capita abaixo de US$ 1.000 por ano). De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil publicado pela Abrelpe, em 2014 foram geradas 78,6 milhões de toneladas de RSU,
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das quais pouco mais de 71 milhões de toneladas foram coletadas, com 30 millhões de toneladas/ano (42%) sendo encaminhadas para locais inadequados (lixões e aterros controlados). Tais dados implicam que no Brasil aproximadamente 80 milhões de pessoas (38,5% da população) não têm acesso a serviços de tratamento e destinação final adequados dos resíduos (mais de 3,3 mil municípios brasileiros ainda dispõem seus resíduos em lixões e aterros controlados) e mais de 20 milhões de pessoas sequer contam com a coleta regular. O relatório internacional Global Waste Management Outlook estima que cerca de 2 bilhões de toneladas de RSU são produzidas anualmente no mundo e que 3 bilhões de pessoas (quase 50% da população mundial) não contam com a destinação final adequada dos resíduos. “O brasileiro está gerando uma quantidade de resíduos sólidos equivalente ao nosso PIB per capita, porém no quesito gestão o País ainda está muitíssimo atrasado, com índices de destinação adequada muito inferiores à média mundial para os países que estão no mesmo nível do Brasil”, afirma o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho. O custo na inação na gestão dos RSU impacta diretamente na saúde pública e no meio ambiente. No mundo, os gastos com a manutenção dos lixões existentes, tratamentos de saúde e degradação ambiental, ocasionados pela falta de coleta e pela destinação inadequada, excedem de 5 a 10 vezes o valor necessário para resolver
o problema de gestão dos resíduos. No Brasil, esta equação é de mais ou menos o dobro do valor. De acordo com estimativas da associação, seriam necessários investimentos de mais ou menos R$ 7 bilhões até 2023 para universalizar a destinação adequada dos resíduos sólidos no País, montante que representa a metade dos R$ 14 bilhões que o Governo precisará desembolsar para remediar os problemas decorrentes da má gestão dos RSU. “É muito mais barato e eficiente investir em infraestrutura para solucionar o problema, do que desperdiçar quase o dobro de recursos com tratamentos de saúde e remediações ambientais por conta, especialmente, da permanência dos lixões no País”, explica Silva Filho. Segundo ele, o Brasil precisa priorizar a gestão dos RSU, e cumprir o disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), providenciando o fechamento imediato dos lixões. Para tanto, em sua opinião, é indispensável que os municípios contem com uma fonte de recursos específica para custear as mudanças previstas na Lei e a operação do sistema de gestão de resíduos sólidos, que historicamente tem sofrido com a limitação dos orçamentos públicos municipais. “Apenas com investimentos adequados poderemos alcançar um modelo eficiente e adequado na gestão de resíduos, que vai resultar em índices elevados de reciclagem e de recuperação de materiais, os quais passam a ser considerados como recursos”, finaliza o diretor-presidente da entidade.
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COLUNA MEIO AMBIENTE APROVA REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
de gestor ambiental A
Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados aprovou proposta que regulamenta a profissão de gestor ambiental - profissional responsável, entre outras atividades, pela elaboração de políticas ambientais, pareceres e projetos ambientais ou de desenvolvimento sustentável; avaliação de impactos ambientais; e licenciamento ambiental. O texto aprovado é o substitutivo ao Projeto de Lei 2664/11, do deputado licenciado Arnaldo Jardim (PPS-SP). De acordo com o projeto, o gestor ambiental deve ter diploma de graduação em gestão ambiental, no entanto é garantido o direito dos profissionais que já atuem na área na data da publicação da Lei. Relator no colegiado, o deputado Nilto Tatto (PT-SP) fez ajuste pontual à versão original para enfatizar que o exercício da profissão é destinado a bacharéis e técnicos em gestão ambiental, do contrário a atividade passa a ser ilegal. Tatto também derrubou emenda da Comissão de Educação para permitir o ingresso na profissão também dos profissionais com cursos em áreas correlatas, desde que possuam diplomas de pós-graduação em gestão ambiental.
Tramitação A proposta, já aprovada pela Comissão de Educação, será analisada ainda, de forma conclusiva, pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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Eficiência Industrial é fator estratégico para a empresa Grasiela F. Meneghetti Engenheira Química
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m um cenário de alta competitividade, grande velocidade de mudanças e exigências legais quanto a impactos ambientais, a eficiência industrial passa a ser, mais que providência básica, um fator estratégico para as empresas. Tornar os meios de produção mais ágeis, diminuir custos em escala, evitar desperdícios com matérias-primas e energia, aproveitar ao máximo os recursos disponíveis em infraestrutura e cumprir com rigor as leis ambientais são providências que vão interferir de forma decisiva na qualidade final, na lucratividade dos produtos colocados no mercado e no quanto a empresa pode ser competitiva. Ciente da complexidade e dos dilemas de gestão nesse cenário, a Fundação Proamb Engenharia estruturou uma série de serviços para compor um Programa de Eficiência Industrial, e atender empresas de qualquer porte e qualquer segmento de atividade. A prestação de serviços tem na retaguarda a experiência e o conhecimento dos mais de 25 anos de atuação da Fundação Proamb em soluções empresariais. O objetivo dos serviços da Engenharia é conhecer de perto e em detalhes dilemas e desafios de gestores e responsáveis pela operação da empresa, apresentar soluções, executar projetos e implementar melhorias, ajustes e aperfeiçoamentos dentro das seguintes áreas: água e efluentes; gestão de resíduos sólidos; eficiência energética; poluentes atmosféricos; qualidade, saúde e segurança ambiental. Ao seguir o Programa de Eficiência Industrial a empresa terá benefícios em vários aspectos: menor consumo de energia e água, redução de emissão de gases; menor impacto ambiental à vizinhança; controle e redução de resíduos sólidos; melhoria nos processos produtivos; incorporação de novas tecnologias e melhor relacionamento com os órgãos ambientais e a comunidade. Para maiores informações sobre o assunto, a Fundação Proamb Engenharia se coloca à disposição.
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