Edição nº 309

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SUCESSO E SABEDORIA A TODOS! Durante a realização da feira Zero Grau, que acontece em Gramado/RS nos dias 19, 20 e 21 de novembro, estamos iniciando oficialmente nosso planejamento para 2019 e expondo nossas expectativas frente a um novo cenário que se apresenta para todos. Após um longo período marcado por especulações e variáveis e de pouca efetividade em todos os âmbitos, sejam eles políticos, econômicos ou sociais, como poucas vezes visto em nossa história recente, podemos agora nos permitir a traçar cenários e elaborar projeções dentro de um contexto mais claro e definido. Não é um momento para torcermos juntos, mas sim para trabalhar duro e cobrar de nossos governantes soluções e políticas que nos recoloquem no caminho do crescimento e da competitividade. Pois o pior panorama possível para quem tem o compromisso de gerir um negócio é o da indefinição, onde muitas vezes parecemos estar jogados a própria sorte e reféns das contínuas mudanças e oscilações. Nossa indústria e os respectivos gestores sempre se demostraram fortes e competentes para atravessar por todas as turbulências que se apresentaram, mas é mais do que coerente afirmar que um horizonte favorável e estável se faz necessário para nos refortalecer e, assim, estarmos prontos para enfrentar os desafios futuros que, certamente, virão. A hora é de buscar novas possibilidades e oportunidades, usar ao máximo nosso talento, criatividade e poder de inovação. Cada setor de nossa sociedade vai precisar trabalhar duro e fazer sua parte para que expectativas não virem frustrações e pessimismos não se realizem. Estamos vivendo mais um ciclo importante e precisaremos de toda coerência, maturidade e sensibilidade para que este se concretize como um momento positivo para todos, pois a história e o sucesso não são construídos em um dia, mas sim são frutos da persistência e da capacidade de tomarmos as decisões corretas a cada desafio, e temos certeza de que possuímos toda competência e energia para isso.

Claudio Chies Presidente do Conselho Deliberativo

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MERCADO Soluções para gerar valor

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EXPEDIENTE

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AGENDA

ESPECIAL Resumo da Semana do Calçado

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NOTAS

INSTITUCIONAL China no foco dos calçadistas

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ARTIGOS

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GUIA

TECNOLOGIA EPIs para o conforto e a inclusão

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CADERNO

OPINIÃO

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2019 Janeiro NOVA SERRANA FEIRA DE MODA 14, 15 e 16 São Paulo/SP www.fenova.com.br COUROMODA 14, 15, 16 e 17 São Paulo/SP www.couromoda.com INSPIRAMAIS 15 e 16 São Paulo/SP www.inspiramais.com.br

Fevereiro 40 GRAUS 4, 5 e 6 João Pessoa/PB www.feira40graus.com.br

Junho FRANCAL 3, 4 e 5 São Paulo/SP www.francal.com.br

FIMEC 26, 27 e 28 Novo Hamburgo/RS www.fimec.com.br

INSPIRAMAIS Data a confirmar São Paulo/SP www.inspiramais.com.br

Maio SICC 20, 21 e 22 Gramado/RS www.sicc.com.br

Setembro SEINCC 17, 18 e 19 São João Batista/SC www.sincasjb.com.br

Obs.: o calendário de feiras é elaborado com informações obtidas através dos sites das organizadoras e pode sofrer alterações.

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IMAGEM LUÍS VIEIRA

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PERFORMANCE E CONFORTO

em tecidos para forro V

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isando a atender o mercado calçadista com produtos que agregam mais qualidade e conforto ao produto acabado, a Cofratec destaca o artigo 2084 que é um tecido para forro. Disponível nas cores marrom e bege, o material é composto em 100% poliéster, acoplado com manta preta, resultando em 300g/m2 com largura 1,40m. O diretor-técnico da empresa, Wylton Panfílio, observa que o produto agrega propriedades de resistência a tração e rasgamento, além de ser transpirável e respirável, apresentar cores firmes e acabamento antimicrobiano, que consiste na junção de filamentos de alta tecnologia, que mantém a umidade da transpiração afastada da superfície de contato da pele, permitindo uma eficiente circulação do ar, proporcionando proteção, conforto e durabilidade.

Inovação aplicada para tênis esportivos

Evolução é palavra-chave na rotina da Injeplan.” A afirmação é da diretora Luciana Clemes, que também assegura que a empresa cria os seus desenvolvimentos pesquisando as tendências mais atuais em materiais e design para que a sua coleção tenha maior sucesso e reconhecimento no mercado. De acordo com ela, é através da constante atualização sobre o que está impactando no setor que a empresa evolui cada vez mais no atendimento das demandas dos seus clientes. Atuando especialmente com injeção de PVC Expandido, TR, ABS, OS e TPU, a Injeplan resolveu inovar

em um dos seus produtos - um modelo de solado jogging. Para isso, inseriu peças nas laterais, com a finalidade de obter um visual diferenciado que pudesse agregar valor ao produto final. “O modelo em si já existia, ou seja, não há a necessidade do nosso cliente mudar a fôrma que já utiliza, pois o que fizemos foi proporcionar um visual mais atual para o componente através da injeção de detalhes nas laterais, que por sua vez proporcionaram uma cara nova ao calçado”, detalha Luciana. O solado é em PU expandido, porém a peça incorporada é em PVC.

Empresa inseriu detalhes nas laterais atualizando uma linha de solados

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SOLUÇÕES TÊXTEIS TECNOLÓGICAS

Camaleoa Indústria Têxtil iniciou as suas atividades em 2016, com produtos e serviços de dublagens, estamparias e laminados. Ao longo dos últimos dois anos, conquistou espaço como fornecedora de matéria-prima e ampliou a sua gama de serviços e produtos, os quais são oferecidos atualmente tanto para o mercado nacional quanto o internacional. Passou também a proporcionar serviços de malharia retilínea, cabedais localizados, não tecidos (PVC, ráfias, jutas e tramados), aviamentos (fitas, tiras, elásticos e atacadores) e desenvolvimentos de artes direcionados. O diretor Fernando Lermen evidencia - além dos tecidos em metros lineares, tricôs, laminados sintéticos padrão, ráfias e neoprenes - os tecidos para a moda, com tecnologia cabedal 3D. “A nossa linha de cabedais 3D iniciou há pouco mais de um ano. Eles são feitos em máquinas de tecnologia japonesa - um tear linear, com fios de poliéster, elastano, lurex entre outros -, proporcionando o desenvolvimento de produtos mais elaborados com a utilização de menos mate-

riais, o que reduz desperdícios de matérias-primas”, observa Fernando. Ele ainda explica que a tecnologia traz para a moda leveza, reduz o descarte, possibilita a construção de cabedais sem costura, além de eliminar processos na linha de montagem. FOTO LUÍS VIEIRA

e criativas A

Bolsa com iluminação interna

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FOTO DIVULGAÇÃO

or meio da disciplina de Modelagem de Bolsas e Acessórios do curso de Moda da Universidade Feevale, a estudante Luane Fernanda Miguel confeccionou a bolsa Flox. O acessório, que comporta luz de Led interna para facilitar a procura por objetos, foi lançado em

O objetivo é facilitar a procura por objetos

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uma postagem na conta do Twitter da acadêmica e teve cerca de 26 mil curtidas em dois dias. A bolsa está disponível para compra no Instagram da marca de Luane, intitulada como Flowerade, pelo link www.instagram. com/useflowerade A ideia surgiu quando a estudante estava em uma festa e foi procurar a comanda dentro da bolsa. “Tive que pegar meu celular para usar a lanterna e acabei derrubando tudo, foi uma bagunça. Então eu decidi que a segunda bolsa que eu desenvolveria na disciplina teria uma luz. Eu queria colocar uma iluminação de algum jeito para não acontecer isso”, disse ela. Luane desenvolveu o utensílio em tecido sintético e com sistema de

luzes feito com duas fitas de Led que funcionam com uma pilha de 6 Volts. A acadêmica contou que a parte mais difícil foi adaptar a bolsa para o sistema de Led e encontrar o local ideal para colocar o interruptor, para que as usuárias tenham fácil acesso ao precisar ligar e desligar a iluminação do acessório. “Quando coloquei no Twitter pensei: se cinco pessoas me responderem vou colocar no Instagram para vender. E não imaginei que teria essa visibilidade. Em dois dias, eu ganhei cerca de mil seguidores no Instagram. Essa interação é muito bacana porque eu vi que as pessoas estão se interessando pelas minhas roupas também”, comentou Luane.

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IMPRESSÃO DIRETA NO PRODUTO Maquetec do Brasil iniciou sua trajetória fornecendo à cadeia coureiro-calçadista equipamentos de apoio para pintura de saltos e solados. Baseando-se no princípio de inovar para competir, passou a desenvolver máquinas especiais, oferecendo soluções práticas e inteligentes para a montagem de uma linha de produção eficiente, econômica e tecnológica. Seus equipamentos são projetados para a confecção de saltos e solados pintados e facetados com design diferenciado, seguindo tendências do mercado da moda. A novidade da vez é a máquina de impressão por tampografia modelo IGM426, um desenvolvimento próprio criado para imprimir diretamente no cabedal do calçado já completamente montado. A vantagem no uso desse sistema é que, quando se quer fazer uma relação entre o cabedal e o solado através de uma pintura, só é necessário usar a tinta e a máquina, pois ela pode imprimir em praticamente todos os tipos de materiais, até mesmo em vidros, segundo o diretor da empresa, Gerson Larscheitter. O que muda é somente o tipo de tinta a ser usada.

Gerson aponta ainda que o equipamento havia sido lançado inicialmente já em 2013, numa feira que aconteceu nos EUA, mas somente agora o mercado absorveu a ideia. “Fomos pioneiros no Brasil neste conceito e no momento em que o mercado busca por esta solução temos a vantagem de fazer este lançamento no tempo certo para os nossos clientes”, observa.

Tecnologia atende

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já acabado A

a necessidade das marcas que querem estampar diretamente no cabedal e no solado do calçado completamente montado

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COUROS VACUM COM

versatilidade de uso A

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pos de acabamentos, e a empresa oferece diversas opções que misturadas ficam ainda mais interessantes, como as peças de aparência mais rústicas e foscas, a exemplo do Rockstone, que faz boa composição com pedrarias. FOTOS LUÍS VIEIRA

especialidade do Curtume Santa Croce é trabalhar com couros 100% vacum, que depois de finalizados servem de matéria-prima para a fabricação de uma extensa lista de produtos, especialmente bolsas, artefatos e calçados masculinos e femininos. O representante comercial Fabrício Freitas comenta que a cartela oferece uma grande variedade de opções de couros trabalhados de forma manual, trazendo um acabamento ainda mais detalhado para chegar, por exemplo, o mais próximo possível da aparência de pele de diversos animais, como as opções em croco italiano ou caymã, que estão hoje entre as mais solicitadas. Mas ele também salienta que a empresa lançou novas opções que têm como foco o conforto do usuário. São as linhas Comfort e Flex. “Os artigos Flex são mais macios e batidos, sendo uma boa opção para botas drapeadas, enquanto os Comfort são visualmente mais lisos e ideais para botas de montaria”, compara Fabrício. Ele comenta ainda que nesse segmento de botas tem crescido o uso de composições com diferentes ti-

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PEÇAS METÁLICAS EM

latão e alumínio C Laminados com pegada vegana

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ioneira na produção de laminados free ftalatos (susbstância química restritiva), a Cipatex, líder em revestimentos sintéticos, sai na frente mais uma vez e inova com o lançamento da linha Vegan Premium, um material para calçados, bolsas e acessórios isento de matérias-primas e aditivos de origem animal. “A empresa pesquisou, selecionou e substituiu matérias-primas para desenvolver um produto livre de qualquer traço de origem animal”, afirma o químico da Cipatex, Fernando Brandão. Lembrando que a empresa é a primeira no Brasil a oferecer à indústria calçadista laminados flexíveis de PVC no conceito vegano, ele reforça que para garantir a isenção de qualquer vestígio animal no laminado sintético, os fornecedores de matérias-primas emitem documento comprovando que os insumos estão livres de aditivos de origem animal.

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ontando com um moderno parque industrial de mais de 12.000m2, a Baxmann pauta sua atuação pela constante busca da satisfação total dos clientes e colaboradores, se consolidando assim como líder no fornecimento de peças metálicas para as indústrias de calçados, confecções, cartonagens entre outros importantes segmentos do mercado nacional. Com uma capacidade produtiva para acima de 4 bilhões de peças/ano, a empresa destina, segundo o gerente comercial, Eduardo Taliani Jr., metade do que produz para o segmento calçadista e de artefatos. Usando materiais como latão e alumínio, um dos diferenciais é a personalização das peças com a assinatura dos produtos com a impressão da marca do cliente.

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ARTESANATO EM Quixerartes - Associação dos Artesãos de Quixeramobim/CE agrega em torno de 30 artesãos - homens e mulheres -, que fabricam desde guardanapos, roupas com bordados finos até calçados e bolsas. Na linha de sapatos é notório o resgate do Nhanduti, uma técnica de renda feita num bastidor de madeira, cujo resultado são peças com aspecto parecido com uma teia de aranha. Essa técnica teve início no Brasil na época colonial, mas com o passar do tempo foi caindo em desuso até praticamente desaparecer por várias décadas. Mas através da parceria com o Sebrae, iniciou há dois anos o projeto Brasil Original, resgatando esta forma de artesanato local que agrega valor pela beleza e tradição.

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Nhanduti A

Técnica que esteve em desuso por décadas foi resgatada e passou a ser usada em calçados

Estampa lúdica

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Tecnologia 3D é utilizada para estampar de forma divertida uma linha de tecidos

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Lunelli, que desenvolve malhas e estamparia em tecidos com um exigente padrão de cuidados com o meio ambiente, também prima por agregar tecnologia em seus produtos. Exemplo dessa preocupação é a recente ideia de imprimir num tecido uma estampa digital 3D em estilo vintage revisitado, oferecendo uma nova possibilidade de se olhar os produtos acabados. O coordenador de desenvolvimento da empresa, Charles Klitzke, diz que o conceito surgiu a partir do desafio que a empresa impôs a si mesma para

ser inserida no contexto virtual, que cada vez está mais presente no universo infantil. “Daí para chegarmos à proposta de uma roupa estampada com imagens que ganhariam novos contornos em virtude da utilização de óculos 3D foi um passo”, sintetiza Charles, complementando que a Lunelli não descarta disponibilizar a experiência lúdica também para o público adulto. Ao colocar o óculos, que deve vir junto com a peça adquirida, a pessoa vai brincando com as possibilidades oferecidas pela imagem 3D localizada em partes específicas do produto.

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TECNOLOGIA BRASILEIRA MELHORA

as propriedades dos calçados O Componentes em termoplásticos conferem qualidade ao produto final

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s componentes oferecidos pela Boxflex atendem a diversas exigências do setor calçadista. Os contrafortes, as palmilhas e as couraças, por exemplo, são produzidos com tecnologia totalmente brasileira, visando a aumentar a durabilidade e proporcionar conforto e segurança ao usuário de calçados. “Nossos contrafortes e couraças da linha Ecoform são feitos em base de polímeros termoplásticos e se caracterizam pela excelente cópia da fôrma, resiliência superior e alto poder de colagem”, enfatiza o gerente comercial, Eleandro Duarte. Ele afirma também que o sucesso que a linha conquistou no mercado se deve à fácil adaptação a qualquer segmento de calçados, desde infantis até os de segurança, englobando os nichos de moda, para o dia a dia e esportivos, sempre suprindo o mercado com produtos que resultem na satisfação do usuário final.

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SOLADOS TÉCNICOS

om 90% da produção dedicada exclusivamente a algumas das principais empresas do País e do exterior, a Retma desenvolve solados que são a base e agregam valor para marcas de calçados que se destacam entre as melhores do Brasil pelo alto padrão da qualidade. O diretor de vendas, Marco Aurelio Ferreiro, enfatiza que os produtos abastecem uma carteira de clientes bastante diversificada, abrangendo desde fabricantes de calçados da linha adventure ao semi-social, passando por coturnos militares, sandálias femininas, calçados para a prática de esportes e até mesmo infantis. “Praticamente não há limite ao uso, pois os materiais são de alta qualidade e agregam diferentes propriedades de acordo com cada um dos nichos”, conta Marco. Uma linha de produtos que se destaca na coleção atual é a feita em borracha num sistema que combina várias cores. Para chegar ao efeito desejado são cortados vários pedaços de borrachas com diferentes cores, que são prensados; o resultado é uma espécie de camuflagem que está cada vez mais evidente na moda. “A camuflagem sempre retorna à moda do dia a dia, e as estampas com este apelo têm ganhado muita proeminência nas últimas temporadas”, avalia Marco,

lembrando que a empresa também faz solados técnicos, com propriedades como resistência ao escorregamento, condutivos ou com isolamento térmico para temperaturas baixas ou calor excessivo, para serem aplicados em Calçados de Segurança e Proteção (EPIs). FOTOS LUÍS VIEIRA

e para a moda C

Criações autorais com apelo comercial

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specializada em metalização a vácuo, a Plastcromo se dedicava inicialmente de forma exclusiva a oferecer serviços de beneficiamento, mas decidiu nos anos mais recentes atuar também do desenvolvimento próprio de enfeites, fornecendo seus produtos principalmente para marcas de calçados, embora também abasteça outros mercados da moda, como o de confecção. A designer Virginia Monaco comenta que na constante busca de inspirações para as coleções são feitas pesquisas de moda em diferentes continentes, porém essa pesquisa busca não só designs novos, mas acabamentos que possam agregar valor aos produtos acabados. “A cada ano

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realizamos seis lançamentos em duas coleções: primavera-verão e outono-inverno, nas quais são oferecidos diversos enfeites em ABS, desde rebites, botões, peças para calçados, fivelas até tiras em metro e correntes”, descreve Virginia. Essa peça autoral traz um acabamento metalizado, com brilho e franjas, remetendo a uma linha mais orgânica, onde a forma sinuosa ressalta ainda mais os outros detalhes. A designer explica que nos desfiles mais importantes se viu muita pedraria imitando minerais, e isso serviu de inspiração para a criação do enfeite. “Foi um desafio harmonizar a beleza em uma peça plástica injetada, tendo a pedra ágata como inspiração”, frisa.

A forma irregular, a variedade de texturas e o acabamento da pintura da peça em ABS visam a encantar o cliente pela beleza e versatilidade no uso

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BOMBONATTO PASSA A OFERECER

couros para o mercado O

garantindo um padrão de produção constante resultando em couros de alta qualidade”, assegura Márcio. A gerente comercial, Camila Bombonatto, destaca que a ideia é aproveitar a capacidade produtiva da empresa, que há três meses abriu mercado no segmento de segurança no Brasil e também no exterior. “A meta é em dois anos estarmos distribuindo 30% da nossa produção para empresas deste setor”, assinala. Meta é deixar de vender só para a Bompel e em dois anos destinar 30% da produção para outras empresas fora do grupo

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curtume Bombonatto foi criado para atender as necessidades da Bompel que assim, ao contrário de outras indústrias de calçados, deixou de depender da matéria-prima comprada junto a terceiros e conquistou o domínio do seu ciclo de produção - desde o recebimento do couro de curtume próprio, até a expedição do produto. Com o passar do tempo a empresa sentiu que havia espaço para também ofertar os seus artigos para o mercado e há alguns meses decidiu colocar na prática esta ideia. O gerente de produção, Márcio Bohrer, conta que a empresa adquire vacuns, vaquetas e raspa ainda salgados, terceiriza o beneficiamento nas etapas de caleiro e curtimento. Depois faz a divisão e a classificação, o rebaixamento e demais etapas até o acabamento e toque final. “Temos capacidade para processar 1.500m2 de couros bovinos ao dia usando tecnologia de alta performance, matéria-prima exclusiva e selecionada,

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LM E GT MAX OFERECEM SISTEMAS

e serviços para impressão 3D P

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re maior qualidade na impressão e é usado largamente nas áreas de semi-joias e ortodontia, setores que exigem maior precisão no acabamento. FOTO LUÍS VIEIRA

estadora de serviços em impressão 3D de peças técnicas, brindes empresariais, protótipos e uma série de outros artigos, a LM trabalha desde a criação do brinde a partir do logo do cliente até a impressão de fôrmas e protótipos para calçados. A técnica de desenvolvimento, Ana Julia Mantovani, comenta que são usados polímeros como ABS, PLA, PET G, e também mais flexíveis para as impressões. A empresa tem parceria com a GT Max 3D, que fabrica as impressoras e os filamentos utilizados no processo, além de prestar assistência técnica para a produção. O encarregado do suporte técnico da GT Max, Gabriel Bellis, esclarece que a empresa trabalha com dois tipos de impressão: FDM com polímeros e que visa a atender o mercado em geral para prototipagem, funcionais, mecanismos e decorativos; e o SLA em base de cura de resina, que confe-

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CULTURA LOCAL

inspira artesãos A

Além do bordado, os artesãos também produzem diversos outros produtos, tais como almofadas e bolsas. A almofada azul foi inspirada em azulejos portugueses dos séculos XVIII e XIX que fazem parte de um sobrado histórico da cidade; a bolsa amarela reporta a varanda da casa de uma família tradicional; já a bandeja lembra antigos baús de couro, sendo decorada com taxas de bronze e bordado Rococó.

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cidade a receber

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aspectos da primeira

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Produtos valorizam

um tombamento de

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associação Aproarti nasceu em Icó, no sertão do Ceará, com o objetivo de estimular a produção artesanal local e oferecer maior estrutura aos artesãos, por meio de formação profissional e difusão das manifestações culturais e artesanais da cidade. Hoje a organização estimula a capacidade produtiva de cerca de 80 pessoas que vivem da produção e venda de produtos artesanais. Entre diversas atividades, realiza cursos de bordado Rococó - técnica de tapeçaria ponto duplo em couro e croché praticada tradicional e exclusivamente na região -, inspirada na arquitetura local, especialmente dos casarões e igrejas do período colonial, com forte influência portuguesa e francesa. A presidente da associação, Maria Soares, salienta que o método tem sido explorado de inúmeras formas na produção artesanal, que de certa forma conta a história da localidade através dos desenhos e formas bordados em cores características da arquitetura histórica da cidade, valorizando assim o Patrimônio Cultural de Icó que, segundo ela, foi a primeira cidade a receber um tombamento de conjunto urbano pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

conjunto urbano pelo Iphan

Couros em alto padrão

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Peles em tamanho pequeno são trabalhadas de forma a abastecer o mercado de luxo

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ara proporcionar peles de qualidade ao cada vez mais exigente mercado de luxo, o curtume Baby Leather busca ser referência no trabalho com peles pequenas (cabra, carneiro, bezerro e ovelha), conferindo ao artigo final requinte, nobreza e sofisticação. O gerente industrial Andre Sehnen destaca que maciez, leveza e qualidade de classificação são alguns atributos buscados pelos clientes tradicionais da empresa. Na atual coleção se destacam os couros com acabamento naturais, obtidos em anilinas e ceras, por exemplo, visando a evidenciar as

características peculiares da matéria-prima. Na linha de couros para vestuário se destacam as películas, as camurças, os perfurados a laser, as estampas imitando diversos tipos de materiais e o couro com stretch, que é bastante utilizado em calças e canos de botas, devido à elasticidade para acompanhar a anatomia do corpo. Nessa gama de ofertas, um desenvolvimento se sobressai por fugir do padrão habitual da empresa. É o couro pintado, que apresenta uma técnica de acabamento bem manual, com o uso de pincéis.

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OFERECER SEMPRE MAIS E MELHOR

é objetivo da Bompel H

visual, Marco reconhece que são os trabalhadores autônomos que realmente investem na aquisição de calçados mais elaborados, pois este cuidado ainda não está na pauta de grande parte das empresas que fornecem EPIs para os seus funcionários. Mas acredita que este comportamento começa a mudar ante a oferta do mercado que tem se esforçado para disponibilizar na grade produtos com apresentação mais aprimorada. FOTOS LUÍS VIEIRA

á 40 anos no mercado, contribuindo com a proteção dos trabalhadores, a Bompel desenvolve calçados profissionais inovadores e com qualidade reconhecida internacionalmente, atendendo as exigências das normas técnicas do setor. O diretor Marco Bombonatto resume esta condição observando que a empresa cresceu sob o olhar cuidadoso de seus fundadores e traz em seu DNA a vontade de oferecer sempre mais e melhor. Para ilustrar ele destaca estes três modelos. Os em tom mais escuro são calçados de exportação, feitos em nubuck e apresentam materiais não metálicos na biqueira, nos passadores, vira e ilhoses. A forração é 3D com dupla frontura, melhorando as propriedades de impermeabilidade e microclima interno, fugindo da “commoditização” do mercado nacional. Na linha para atender os clientes no Brasil, onde o preço é um fator muito importante, a empresa busca competir com produtos que tenham valores acessíveis, porém com um apelo visual atraente, como esta botina amarela. Considerando que a proteção é mais importante que o

Sistema String para a montagem de calçados

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método String já é conhecido pela grande maioria das indústrias calçadistas e consiste no ajustamento integral do cabedal à fôrma, através da tração de um cordão colocado entre a costura overloque das bordas do cabedal. Por sua simplicidade, é considerado o mais barato, quando comparado aos demais sistemas, que utilizam máquinas para montar separadamente, cada parte do calçado. No entanto, esse processo, quando manual, está sujeito às variações e limitações físicas inerentes ao profissional encarregado pela tração do cordão. A tecnologia 200-ISA vem quebrar paradigmas e reinventar esse

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antigo método, quando une técnicas próprias de modelagem e costura a um equipamento capaz de exercer a tração do cordão, imitando as sutilezas do manuseio humano, porém com maior força, precisão, qualidade e rapidez. Silvano Souza, do setor de desenvolvimento e vendas, considera que o sistema String é uma tendência muito forte em calçados de segurança, assim como em calçados que são feitos a partir de materiais que não sejam o couro. “A mudança do design nestes calçados e a aplicação de materiais mais maleáveis facilitam a implementação do sistema String, que é prático e traz benefícios como

a diminuição de etapas no processo de montagem, o que gera diminuição de custos para as empresas que o adotam”, salienta Silvano.

Silvano Souza destaca que o método consiste no ajustamento integral do cabedal à fôrma através do uso de cordões

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proteção ao trabalhador C

om foco no futuro, a Conforto se mantém em constante atualização, investindo no desenvolvimento de seus produtos a fim de atender cada vez mais as necessidades de seus clientes aliando segurança, conforto e qualidade. O sapato de segurança traz uma sola nova, com desenho mais agressivo e, segundo o diretor da empresa, João Altair dos Santos, é ideal para funções de trepa - como subir em postes, escadas. “Além de ser em PU bidensidade, também há mistura de PU com borracha nitrílica, o que proporciona características como maior resistência á temperatura pelo uso da borracha e mais leveza pelo PU expandido”, observa João Altair. A empresa também está diversificado o seu portfólio com a introdução de modelos mais arrojados, como se pode verificar tanto no sapato quanto na bota, mas sem se despreocupar com a relação custo-benefício. “Essa elevação do padrão da qualidade proporcionado pelos novos materiais e conceitos de design é uma tendência que o mercado tem aceitado, ainda que timidamente”, comenta o empresário. Ele lembra ainda que a Conforto iniciou as suas atividades como fabricante de luvas e hoje continua como fornecedora também deste tipo de EPI. São luvas de couro vaqueta, de materiais mistos ou microfibra.

FOTOS LUÍS VIEIRA

CALÇADOS E LUVAS QUE OFERECEM

Materiais que geram valor à marca dos clientes

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ais que comercializar seus produtos, a Brisa/Intexco oferece orientação no desenvolvimento e na confecção de novos artigos, com base em pesquisas realizadas nos centros mundiais de moda. A gestora de contas/negócios internacionais, Sabrine dos Santos, frisa que o cuidado é nortear para criação de coleções arrojadas e design autêntico e inovador. Um desses desenvolvimentos é o Nanopelle Safety - material de alta performance para calçados de segurança industrial. “Trata-se de uma microfi-

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bra em base com acabamento em PU, que garante as propriedades técnicas exigidas para o calçado de segurança e proteção, além de proporcionar flexibilidade e maciez muito próxima ao couro, ter ótima resistência à abrasão e ao rasgo, controle do microclima interno, ser transpirável, resistente à água, lavável, de fácil limpeza”, relaciona Sabrine. O material em questão é fornecido em rolo, o que proporciona melhor aproveitamento por centímetro quadrado, reduz a necessidade de espaço para o armazenamento, além de não ter defeito

de origem, garantindo a produção de um EPI de alto valor agregado.

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CABEDAL SEM COSTURA

eferência em dublagens e em soluções tecnológicas e inovadoras para calçados e materiais têxteis em geral, a Dublauto Gaúcha apresenta outra novidade na sua cartela de produtos, que é este cabedal sem costura, elaborado com fios de alta tenacidade e oferece ganhos de performance para o calçado de segurança. O diretor da empresa, Evandro Wolfart, conta que o desenvolvimento surge a partir de um contato de transferência de tecnologia estabelecido entre a Dublauto e uma empresa italiana. São vários os atributos ao material que é concebido de forma a se posicionar no mercado a um custo acessível, atendendo as rigorosas exigências técnicas de segurança do setor EPI calçados, comprovando esta característica através de laudos técnicos. “O cabedal é em náilon e poliéster, sendo que 7% da composição são de um fio de PU termocolante ao cabedal, e esse conjunto de tecnologias elimina etapas de corte e costura, agrega alta resistência mecânica ao produto final, além de se tratar de um tecido que recebe tratamento para repelir a umidade externa, mas mantendo a característica de respiração do pé.”

FOTOS LUÍS VIEIRA

para EPIs R

Material reduz custo e agrega propriedades de conforto e proteção

Componentes para aumentar a qualidade e os resultados aos calçados profissionais

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Flecksteel desenvolve diversos modelos de biqueiras e palmilhas que se diferenciam em formatos, materiais, alturas e espessuras, oferecendo aos seus clientes opções inovadoras em design e conceito em calçados de segurança, proteção e ocupacionais. Os produtos atendem às exigências das normas EN 12568/ ASTM/CSA e são reconhecidos e certificados pelos mais conceituados institutos nacionais e internacionais. A gestora comercial, Mônica Sinigalia, conta que as biqueiras são de aço, alumínio ou composite, enquanto as palmilhas são de aço inox, mas também são fabricados protetores de

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metatarso em materiais poliméricos, entre outras possibilidades de produtos - como injetados para a linha esportiva. “Solados de chuteira e peças técnicas para cabedais são exemplos de outros desenvolvimentos fornecidos ao mercado”, frisa Mônica. Na linha feminina, são produzidas almas de aço e laminadas além de tubos para saltos. Um dos destaques para o segmento de EPIs é a biqueira de composite com protetor. Ela é sobreinjetada o que proporciona melhor acabamento estético à peça e também aumenta a sensação de conforto ao profissional.

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PALMILHAS E SOLADOS PARA CALÇADOS

VI EI ÍS LU TO FO

om a visão de ser uma empresa reconhecida pela qualidade, seriedade e compromisso social, a Meta Solados atua há 15 anos no mercado calçadista, na produção de solados em microespandido TR, PU e também de palmilhas em PU. O gerente comercial Reinaldo Basso destaca que a empresa tem matrizaria com fundição e usinagem para atender melhor os clientes, e que a produção é de cerca de 10 mil pares de palmilhas/dia, enquanto os solados chegam a uma produção de 8 mil pares diariamente. “O mercado interno fica com 80% da produção e o restante são exportados para países do Mercosul”, conta o gerente.

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do dia a dia, esportivos e EPIs C

Máquinas de costura com sistema digital de dados

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onsultores de renome, como MacKinsey Consultants, estimam que as soluções para o novo standard na Industria 4.0 terão acréscimo na produtividade em 5%, redução dos custos em qualidade em 10% e diminuição do tempo de inatividade das máquinas em 50%. Esses ganhos só serão atingidos utilizando soluções em rede que possam processar grandes volumes de dados de dimensão gigantesca e avalia-los em questão de poucos segundos. O engenhoso sistema de base de dados analisa todos os processos e estados das máquinas e exibe estes dados com significativos indicadores-chave. Agora, o gerente de produção pode reconhecer imediatamente onde tem alguma restrição na produção, mas também pode receber mensagens indicando problemas na produção. Comparações do desempenho de uma máquina com outras ou com os indicadores-chave são

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possíveis. O mesmo pode ser feito entre grupos de máquinas. A identificação de gargalos na produção era até agora de alto custo, demorada e problemática. Agora se pode reagir imediatamente poupando enormes quantidades de dinheiro. Individualização e quantidade são também termos-chave na Indústria 4.0 que já não mais são problemas. Estas observações são da Dürkopp Adler, empresa que oferece avançadas máquinas de costura premium da série M-Type que, orientadas ao futuro, podem ser automaticamente ajustadas para atender os requerimentos de cada ordem de produção. A manutenção remota via internet está também integrada assim como a informação da manutenção preventiva dependente do uso. Em caso de problemas, um técnico recebe uma mensagem com o defeito e a localização do equipamento. “A segurança é muito impor-

tante para Dürkopp Adler: o cliente é o dono dos dados e decide por conta própria quem é autorizado a acessar o sistema. Hackear o sistema é praticamente impossível devido à autonomia da solução”, enfatiza Guillermo Hernandez (Dap América – Dürkop Adler Division).

Qondac conecta e administra as máquinas Desenvolvido pela marca líder de máquinas de costura Dürkopp Adler da Alemanha, o Qondac tem potencial de revolucionar a indústria da costura em geral. “O poderoso motor de bases de dados com interface dedicada torna-se um acelerador de lucros reduzindo tempos e identificando oportunidades de melhoria. É o passo decisivo para entrar na nova revolução digital da Indústria 4.0”, finaliza Guilhermo.

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VULCABRAS AZALEIA E UNDER ARMOUR

anunciam parceria V

ulcabras Azaleia e Under Armour Brasil anunciaram em outubro último a finalização de um acordo conjunto de licenciamento e operação. Ao longo de 10 anos de contrato, a Vulcabras Azaleia passa a ter a exclusividade na distribuição e licenciamento da marca Under Armour no Brasil para calçados, vestuário e acessórios. “Estamos extremamente satisfeitos em firmar parceria com a Under Armour e ampliar a distribuição no País de uma das maiores e mais inovadoras marcas de produtos para performance esportiva”, afirma Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras Azaleia. “Esse acordo demonstra nosso compromisso contínuo com a diversificação de portfólio e nossa estratégia de crescimento na América do Sul. Estamos prontos para colocar à disposição toda a nossa expertise e recursos para ajudar a Under Armour a alcançar todo o seu potencial de crescimento no Brasil.” Com o acordo, aprovado pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Vulcabras Azaleia irá gerenciar a importação, desenvolvimento e fabricação

de produtos locais, além de ser responsável pela gestão da marca e de seus canais de distribuição no País. “O Brasil é um dos países com as pessoas mais apaixonadas e envolvidas com o esporte no mundo todo, representando uma robusta oportunidade de longo prazo para a marca Under Armour”, afirma Manuel Ovalle, diretor geral da Under Armour para a América Latina. “A expertise da Vulcabras Azaleia no mercado brasileiro, a capacidade de produção local e o consolidado modelo de distribuição irão fortalecer nossa capacidade de se conectar ainda mais com o consumidor brasileiro e ampliar significativamente o poder da nossa marca nesse mercado tão relevante.”

Sobre a Under Armour A Under Armour, Inc., sediada em Baltimore/Maryland, é uma marca global, referência em inovação e criação de vestuário, calçados e acessórios voltados para o esporte. Projetados para tornar todos os atletas melhores, os produtos inovadores da marca são vendidos em todo o mundo para

consumidores com estilos de vida ativos. A plataforma Connected Fitness™ da empresa alimenta a comunidade de saúde e fitness mais conectada digitalmente do mundo. Presente no Brasil há quatro anos, a Under Armour patrocina atualmente o Fluminense Football Club e o Sport Club do Recife, os embaixadores Paola Antonini e Felipe Titto e os atletas Bruno Schmidt, Alison Cerutti e Wallace Souza.

Sobre a Vulcabras Azaleia A Vulcabras Azaleia é gestora de marcas líderes em seus segmentos e tem como foco a inovação. A empresa atua com três divisões de negócios: a esportiva, que compreende as marcas Olympikus e OLK; uma feminina, com Azaleia e Dijean; e as Botas Vulcabras, de equipamentos de trabalho. Por sua tecnologia e qualidade, essas marcas são reconhecidas pelo mercado como smart choice, e estão em mais de 12 mil pontos de venda no Brasil e no exterior. São mais de 15 mil funcionários em cinco unidades no Brasil e duas na Colômbia e no Peru.

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Formello é uma empresa especializada no desenvolvimento e produção de fôrmas para calçados, desde a modelagem até o acabamento. Com capacidade de produção de até 800 pares/dia, hoje fabrica em torno de 500 pares/dia, que são distribuídas para todo o País e também para países como México, Colômbia, Argentina e Equador. O diretor Mateus Formello salienta que dentre a equipe há profissionais

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com mais de 40 anos em fabricação de fôrmas, que agregam conhecimentos específicos, como a expertise em injeção direta para calçados de segurança. “Além da mão de obra qualificada, também investimos em tecnologias de ponta, como a digitalizadora a laser”, destaca Mateus. As fôrmas são em Polietileno de alta densidade, e um dos destaques são as articuladas, em cunho, para calçados de segurança, utilizadas na

FOTO LUÍS VIEIRA

Quatro décadas de experiência em fôrmas para calçados

injeção direta e asperação com robôs. “Este tipo de fôrma proporciona aumento de produtividade e maior qualidade no produto final”, considera.

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ROUPA TÉRMICA

para uso profissional A mais tempo sem intervalos e com maior conforto térmico. A roupa traz uma proteção fundamental para prevenir os males trazidos pelo estresse térmico, que, em casos extremos, poderia levar ao óbito. De acordo com o analista de produto da JGB, Marc Peter Hermann, “apesar da vestimenta não ser para combate a incêndio, segundo uma pesquisa feita pela NFPA (EUA) em 2016, foi revelado que 42% dos óbitos de trabalhadores em combate a incêndios foram causados por stress térmico, que provoca ataque cardíaco, a partir do colapso do organismo pelo excesso de calor, o que mostra a importância dessa proteção em vestimentas que normalmente teriam respirabilidade baixa ou nula”. Para os trabalhadores que atuam na rua fazendo instalação e manutenção de redes de energia elétrica, a capa promove o equilíbrio térmico, na medida em permite a saída da sudorese, assim promovendo e equilíbrio térmico - por ser um país tropical, o Brasil tem muitas áreas com altas temperaturas no verão.

A roupa foi lançada pela JGB na FISP 2018 e, segundo Marc Hermann, “contribui para evitar passivo trabalhista, pois sendo nível 3, conforme a norma EN 343, pode ser utilizada por diversas horas, bem diferente dos níveis 1 e 2, que tem uma grande limitação referente ao tempo de uso. Isto resulta em segurança e preservação da sua saúde”. FOTO DIVULGAÇÃO

JGB Equipamentos de Segurança, que atende a diversos segmentos, lança a roupa de chuva respirável nível 3, conforme EN 343, para profissionais que atuam na área de energia elétrica e outras funções onde proteção contra riscos meteorológicos e resistência a chamas sejam necessários. O equipamento foi desenvolvido em parceria com um grande cliente, que demandava uma vestimenta de proteção para seus colaboradores que atuam na rua. O equipamento de proteção individual (EPI) é próprio para pessoas que trabalham com energia elétrica e profissionais que demandam além de proteção contra riscos intempéries (chuva), proteção pela qual tem o Certificado de Aprovação (CA), para Arco elétrico e Fogo Repentino, os quais possuem laudo complementar, pois na legislação brasileira não existe tal EPI. O grande diferencial desta roupa está em seu nível máximo de respirabilidade, o que, segundo a norma EN 343, permite ao trabalhador usá-la por muito

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CALÇADOS VERSÁTEIS PARA O USO DIÁRIO esenvolver e comercializar calçados profissionais, para a segurança do trabalhador, contribuindo assim com a saúde e o conforto do usuário, é missão da Idol. O diretor comercial, André Dall´Oglio, destaca que a empresa fabrica desde modelos mais básicos até linhas avançadas, usando diferentes materiais, de acordo com as necessidades do cliente. Estes modelos são da linha outdoor, tendo como característica a versatilidade, e podem ser utilizados tanto para segurança e proteção no trabalho quanto para atividades adventure. André conta que a diferença para uma aplicabilidade ou outra está na biqueira. “Se para o uso profissional, os calçados podem receber biqueira de aço, composite ou bioplástico, conforme exigido para o tipo de trabalho a ser executado, porém, se for para atividade desportiva ou para o uso no dia a dia, são oferecidos sem

biqueira alguma”, explica. Os modelos possuem palmilha para absorção do suor e minimizar o impacto durante a caminhada, couro hidrofugado, sistema antiderrapante, atendendo tanto as normas de conforto quanto as normas técnicas de proteção ao trabalhador.

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ou profissional D

A empresa também desenvolveu uma linha feminina para atender as necessidades estéticas e de calce das trabalhadoras. O modelo vem com forro para a absorção da umidade, cabedal com detalhes em couro e apliques em tecido para o acolchoamento e proporcionar um visual mais arrojado

Soluções logísticas para gerenciamento de carga

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om sede em Novo Hamburgo/RS, filiais em Curitiba/PR, São Paulo/SP e Nova Iorque/EUA e agentes em mais de 50 países, a ACS Global tornou-se uma importante aliada do cluster coureiro-calçadista provendo soluções logísticas door to door. Com abrangência mundial e a partir da expertise de seus gestores, a compa-

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nhia propõe ao mercado soluções logísticas únicas para importação e exportação, desenvolvidas e adaptadas especialmente para cada cliente, seja qual for o porte da empresa ou destino de sua carga. “Cuidar das mais diferentes exigências e situações que envolvem o transporte de cargas é a nossa missão”, destaca a diretora de Relações com Mer-

cado, Ana Klein, lembrando ainda que a empresa é especializada em agenciamento de cargas, cuidando com precisão e profissionalismo de todos os processos de transporte nacional e internacional de cargas, além de prestar assessoria sobre legislação, documentações, tributação, armazenamento e habilitações logísticas.

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COLUNA EPIs

O conforto como aspecto de segurança

Marcos Braga de Oliveira

Técnico Químico/EPI Luvas e Vestimentas IBTeC

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a ocorrência de um acidente, os danos causados aos envolvidos são minimizados ou até mesmo totalmente evitados com a utilização adequada de equipamentos de proteção individual (EPIs). Esse trecho traz claramente o que já é quase crença popular na indústria: os EPIs são fundamentais na proteção. O que ainda é necessário discutir é a relação qualidade da proteção versus conforto na utilização. Apesar da onda de coaching no qual muito se fala em pensar “fora da caixa”, o mercado de EPIs ainda carrega consigo a visão de que basta atender as normas de proteção do Ministério do Trabalho e mostrar o quanto o EPI é resistente para se ter um bom produto. Todavia, para um equipamento que se propõe a ser utilizado durante toda a jornada de trabalho, é fundamental que também se discuta o conforto e o bem-estar do usuário. Qualquer lista online que comente sobre os motivos que levam trabalhadores a não utilização de EPIs trará a falta de conforto do equipamento como uma das causas, demonstrando que, sim, esse é um assunto que ainda exige reflexão, análise e discussão por parte dos fabricantes. Além de estudos comprovarem que o desempenho do trabalhador está relacionado com o conforto e bem-estar do usuário, ou seja, EPIs que apresentam segurança e conforto contribuem aproximadamente 40% para a performance do trabalhador durante a atividade profissional. Para determinar o conforto do EPI há dois grandes grupos metodológicos e são classificados em qualitativos e quantitativos. Entre os qualitativos existe a possibilidade de testes em campo com trabalhadores utilizando o equipamento e dando notas para cada item de conforto que se deseje medir, tendo como resultado a percepção dada em uma situação real de uso. Ou-

tras características de conforto como liberdade de movimento dos acessórios de segurança, destreza e conforto térmico podem ser determinadas quantitativamente por métodos laboratoriais, o que permite a comparação de desempenho de diferentes produtos. Alguns itens contribuem para o conforto: o arredondamento de arrestas, o recobrimento de metais e peças plásticas no lado interno que estão em contato com o trabalhador, a adição de forros em peças de couro não acabadas (vaqueta e raspa natural), a adição de palmilhas de alto conforto, calçados com cabedais mais maleáveis para melhor movimentação do pé na pisada, entre outros aperfeiçoamentos, que dependem de cada tipo de EPI. O conforto não só traz benefícios ao utilizador como é um diferencial à empresa fabricante aumentando o valor agregado do produto e, apesar deste assunto já ter sido pauta desta coluna, ainda há de ser repensado dentro dos setores de desenvolvimento de EPIs. Recentemente ocorreu a 22ª edição da Feira Internacional de Segurança e Proteção (Fisp) em São Paulo e ainda não é bastante significativo o número de empresas que se debruçam neste tema. Há, assim, a necessidade de se trabalhar com tecnologias de materiais e de construção de EPIs que se proponham em aumentar a qualidade de proteção (caminho que vem sendo realizado e a feira setorial comprovou isso) alinhada ao conforto para o usuário final. Entretanto, muito dessa falta de trabalho em cima deste assunto vem de lacunas de conhecimento de “como fazer” e não de um descaso das empresas. Por isso a aliança entre empresas e centros de pesquisa com universidades e laboratórios é fundamental para os avanços nessa evolução em prol do conforto.

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do inverno 2019 O Spot Fashion vem diferente nesta próxima edição da Feira de Calçados e Acessórios (Zero Grau), que acontece de 19 a 21 de novembro, no Centro de Eventos do Serra Park, em Gramado/ RS. Durante a feira acontecem desfiles que têm como marca a criatividade e a inovação ao lado de uma atitude urbana e contemporânea bem dentro dos padrões da moda. “O objetivo do Spot Fashion é sempre se personalizar e reafirmar sua originalidade para os lançamentos das tendências da estação fria em calçados e acessórios”, diz a diretora de Mercado da Merkator Feiras e Eventos, Roberta Pletsch. A passarela da edição do Spot Fashion 2018 vem toda remodelada. Tem na moldura do seu palco cores neon, para demarcar estilo e personalidade com inspirações nas tendências da próxima estação. O ambiente se destaca por seu design minimalista que remete a uma atmosfera tecnológica e cosmopolita, criando o palco perfeito para os protagonistas da passarela: os sapatos e acessórios. Outra novidade são as palestras direcionadas sobre mercado e conceitos da nova estação, com a presença de profissionais especialistas. O destaque é o estilista Walter Rodrigues, que rea-

Novidades são apresentadas em desfiles e palestras no espaço Spot

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ZERO GRAU TRAZ CONCEITOS E TENDÊNCIAS

Fashion durante a feira

liza duas palestras nomeadas Varejo +. Walter é ainda coordenador do Núcleo de Design e Pesquisas da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), consultor do Instituto By Brazil e da área de Design de Produtos da entidade e curador do setor de calçados, bolsas e roupas da Câmara de Comércio de Bogotá, na Colômbia. Outros conteúdos incluem a palestra de Rodrigo Ribeiro que tem mais de 25 anos de experiência em vendas e mais de 10 anos na liderança e gestão de pessoas no setor calçadista. Sua fala é intitulada O encantador mundo infantil:

resultados são frutos de conhecimento. Tem ainda o CEO da SetaDigital, Vanderlei Kichel, com a palestra Qual o ritmo de crescimento do varejo calçadista? Conheça indicadores recentes do setor. Além disso, acontece também o Exclusivo Debates, que aborda moda, comportamento e experiência de consumo. O CEO da Sapato Show, Rafael Reolon, faz a palestra Sua loja está preparada para ter um e-commerce? Conheça a visão de quem atua na área há 10 anos e a gestora de Expansão da SetaDigital, Rúbia Fernanda Vitt, traz o tema Seu cliente pede desconto? Descubra como tornar sua marca mais desejada.

PARCEIROS A Zero Grau conta com o apoio do Sindicato da Indústria de Calçados de Estância Velha, Sindicato da Indústria de Calçados de Ivoti, Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha, Sindicato da Indústria de Calçados de Novo Hamburgo, Sindicato da Indústria de Calçados de Parobé, Sindicato da Indústria de Calçados de Sapiranga e Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes para Calçados de Três Coroas.

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SEINCC TEVE RECORDE

18ª Semana da Indústria Calçadista Catarinense (Seincc), que aconteceu de 18 a 20 de setembro no Centro de Eventos de São João Batista/ SC, aumentou em 22% sua área de exposição para abrigar 200 empresas que mostraram aos visitantes suas novidades em máquinas, componentes, produtos químicos, tecnologia e acessórios. Almir dos Santos, presidente do Sindicado das Indústrias de Calçados de São João Batista (Sincasjb), instituição realizadora da exibição, argumenta que a feira se tornou muito importante para o desenvolvimento do polo calçadista local - onde predomina a fabricação de calçados femininos e que se fortaleceu também pela oferta de componentes para o setor. “Hoje produzimos mais componentes do que sapatos e precisamos fazer com que as empresas fabricantes possam vender seus produtos em nível nacional e também no mercado mundial, e a feira se propõe a oportunizar que as negociações aconteçam”, explica Almir. Destacando que a Seincc não expõe somente os desenvolvimentos de fornecedores locais, mas também de fabricantes de outras regiões do Brasil, o presidente considera que esta foi uma das melhores feiras já realizadas na cidade. “Além de registrarmos maior volume de expositores, a mostra estava

FOTO SIMONI JAROSZESKI

de expositores A

ainda mais focada no segmento de calçados, com o aumento da participação de fornecedores de tecnologias e de máquinas, que são primordiais para a atualização das nossas indústrias”, conclui ele, informando ainda que a meta para o próximo ano é ampliar em torno de 20% a área de exposição, para trazer novos expositores. A edição de 2019 acontecerá no período de 17 a 19 de setembro de 2019.

FÁBRICA INOVAÇÃO Além de uma oportunidade para ampliar a rede de relacionamentos e realizar negócios, a Seincc também apresentou a Fábrica Inovação, onde o Grupo Isa Sazi, em parceria com a Calçados Ala e assessoria da Soultec, apresentou em tempo real o funcionamento do método string que simplifica o processo de produção de calçados e elimina etapas de montagem. O supervisor do projeto, Cleber Fidelis, conta que o visitante pôde observar o funcionamento em tempo real do maquinário que possibilita a

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modernização das plantas fabris através de um sistema que reduz os custos na produção, sem deixar de atender as normas de segurança do trabalho. “Desenvolvemos quatro modelos próprios da Calçados Ala e todos os pares foram vendidos na própria loja montada junto ao projeto, sendo que os valores arrecadados têm como destino a doação para a instituição Apae”, enfatiza Cleber. De acordo com informações do sindicato, foram produzidos 153 pares durante a feira e a verba arrecadada somou R$ 7.650,00.

Modelos de calçados fabricados durante a feira

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Avaliações foram positivas

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Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) participou da feira visando a ampliar a atuação na região, tendo como ponto de partida uma maior aproximação com as lideranças para poder entender as reais necessidades das empresas locais e atuar de forma a oferecer soluções pontuais. “O instituto sempre participa da feira e também trabalha no

sentido de capacitar as empresas através da disseminação do conhecimento com a realização de palestras e também na prestação de consultorias técnicas, além de projetos para o aprimoramento dos produtos, principalmente com relação ao conforto oferecido ao usuário, mas nos últimos dois anos estreitamos ainda mais os laços com os empresários da região e a presidência do sindicato,

com o qual estamos formalizando uma parceria que visa a oferecer vantagens para os associados que estabelecerem acordos com o instituto na busca de soluções em tecnologia e inovação”, pontua a gerente comercial do IBTeC, Karin Becker, destacando que a feira cresceu, principalmente com relação à presença de empresas de máquinas, equipamentos e tecnologia.

O gerente comercial do Grupo Amazonas, Marco Bruxel, observa que nesta edição, além do aumento no número de expositores, também foi visível o crescimento no volume de visitantes. “Além de estarem presentes fabricantes e visitantes também de outras cidades e até de outros estados, este ano a gente percebe que o pessoal local valorizou mais o evento, isso demonstra o prestígio que a feira conquistou. Outra coisa que percebo conversando com os fabricantes aqui da região é otimismo e esperança na recuperação do mercado”, contextualiza Marcos.

Na avaliação do diretor da SJB Solados, Jaison Valle, a feira foi muito produtiva “comparada com as outras edições, ela teve um crescimento significativo, além de apresentarmos a nossa coleção de inverno para os clientes atuais também fizemos muitos contatos novos”, comemora Jaison.

“Essa foi a nossa primeira participação na feira, e a gente está bem satisfeito com o resultado. Esperamos que as próximas edições estejam assim também, pois vamos manter a participação e queremos ampliar o nosso espaço”, disse Luiz Augusto da Silveira, diretor da Senda, que oferece soluções tecnológicas em softwares e aplicativos para as empresas.

Carlos Reis, gerente comercial da Tacosola, comenta que a empresa acompanha a Seincc já há alguns anos e também pôde constatar o que qualificou como um considerável crescimento. “A organização foi muito boa, a visitação foi expressiva, fechamos negócios e fizemos contatos importantes”, aponta Carlos.

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FIMEC TRAZ NOVIDADES

para 2019 A

Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) é, segundo a organização, a única feira do mundo que reúne toda a operação do setor coureiro-calçadista em um mesmo local, sendo a maior da América Latina, da produção à logística, a feira apresenta novidades em couros e peles, produtos químicos, componentes, máquinas, tecnologia e inovação para todo o setor calçadista. Para o diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung, a movimentação para a 43ª Fimec já supera os números dos últimos anos. “Em comparação à última edição, já estamos com mais de 80% da meta atingida em relação aos espaços vendidos. Há muito tempo não tínhamos um número desses no mesmo período”, destaca. “Neste ano, o foco está no visitante, estamos com um trabalho intenso junto aos polos calçadistas nacionais e internacionais para garantir um público cada vez mais qualificado na Fimec, com forte divulgação no exterior”, complementa Marcio.

Entre os diferenciais da Fimec está a Fábrica Conceito, um espaço que mostra a produção de calçados em tempo real, com o objetivo de apresentar ao visitante a aplicabilidade dos processos tecnológicos e produtos expostos no evento. Em sua última edição, a feira reuniu mais de 500 expositores com público profissional e qualificado, de mais de 37 países, sendo 14 da América Latina. A feira ainda conta com o Estúdio Fimec, espaço assinado pela Coelho Assessoria Empresarial e o Studio 10, que é dedicado à experiência de moda, projetando as novidades para 2019 e oportunizando um momento de interação e experiência com a moda aos visitantes da Fimec. Neste ambiente inspiracional, o público entra em contato com produtos finalizados e construídos a partir de pesquisas de moda baseadas no comportamento do consumidor. Na edição de 2019, o tema será Rel@ções Convergentes, abordando as diversas gerações que participam, com mais ou menos atividade, do mundo virtual. “Relações Convergentes fala sobre as diferentes gerações que estão cada

vez mais conectadas ao mundo virtual. Os que já nasceram dentro dessa realidade, chamados nativos, estão interagindo com os novos entrantes, denominados visitantes. Essa interação gera um novo comportamento que, por consequência, gera novas características para o consumo”, destaca Christian Thomas, estilista e diretor do Studio 10. Outro destaque é o Fórum Fimec, que teve sucesso ao estrear na última edição da feira e, por isso, já está confirmado para a programação de 2019. Com objetivo de oferecer informação e conhecimento global para transformação do setor coureiro-calçadista, o evento acontece em paralelo à Fimec e conta com palestrantes nacionais e internacionais que são referências em suas atividades no setor calçadista. Em 2019, o Fórum ocorrerá no dia 27 de fevereiro, reunindo profissionais ligados à moda e à área de negócios para compartilhar experiências profissionais e abordar temas de relevância para os profissionais do segmento. A 43ª edição acontecerá de 26 a 28 de fevereiro de 2019 nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo/RS.

A maior feira do setor coureiro-calçadista da América Latina desenvolve estratégias em busca de mais uma

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edição de sucesso

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com fôlego renovado A

22ª edição da Feira Internacional de Segurança e Proteção (Fisp) e a 13ª International Fire Fair (Fire Show) mostraram que os setores de segurança e proteção ao trabalhor e resgate e proteção contra incêndios devem iniciar o próximo ano com fôlego renovado para crescimento. Os eventos aconteceram de forma simultânea, de 3 a 5 de outubro em São Paulo/SP, e reuniram 50 mil visitantes e mais de 700 empresas expositoras de segmentos como vestimentas especiais, proteção da face, luvas de segurança, calçados, cintas ergonômicas e creme de proteção, resgate e proteção contra incêndio, entre outros. “O público visitante e os expositores acreditaram nos eventos combinados. Quem procurou conhecimento, novas tecnologias, produtos e serviços para maior segurança e proteção de trabalhadores, não se decepcionou. E nos estandes, empresas empolgadas com o excelente nível técnico e com o poder de decisão de compra dos visitantes”, relata o diretor comercial da Cipa Fiera Milano, Rimantas Sipas. Raul Casanova, presidente da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) avalia que “os resultados foram extraordinários. Ouvi de vários expositores que tiveram o dobro de visitantes em comparação com as outras edições das feiras. Além disso, o nível foi muito bom, com contatos mais efetivos e eficazes do que em outros anos”. A avaliação também foi positiva para o presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Equipamentos e Produtos de Segurança e Proteção ao Trabalho (Abraseg). “Os associados se mostraram satisfeitos com os resultados da feira. Foi uma

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Fisp e Fire Show

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SETOR DE EPIS

atraem bom público e potencializam negócios para as empresas do setor

grata surpresa o volume e a qualidade dos visitantes que vieram para conhecer nossos produtos. Percebemos um maior tempo de parada em cada estande. Tanto que muitos vieram em mais de um dia”, comemora Jacques Levy, presidente da entidade.

Fábrica Modelo de Segurança Um dos destaques da feira foi o projeto Fábrica Modelo de Segurança realizado conjuntamente pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (BTeC) e a Fisp. A Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) foi a entidade apoiadora e a indústria de calçados Bompel co-realizadora no desenvolvimento de quatro diferentes modelos de EPI botas. Instalada em um espaço com 600m2, a fábrica congregou outras 40 empresas fornecedoras de máquinas, equipamentos, componentes e serviços para a fabricação dos modelos masculinos e femini-

nos. E contou ainda com o trabalho de 20 profissionais para realizarem os processos de montagem ao longo de duas tinhas de produção e 45 técnicos (30 de empresas e 15 do IBTeC). O presidente executivo do IBTeC, Paulo Griebeler, ressalta que todos os objetivos do projeto foram alcançados, confirmando as expectativas positivas desde a sua idealização. “Assumimos o desafio de sermos pioneiros em mostrar em uma feira de equipamentos de segurança e proteção a produção de EPI calçados em tempo real, e queremos agradecer às empresas e entidades parceiras e também aos trabalhadores e técnicos que apostaram nesta ideia e somaram forças para que tudo ocorresse da melhor forma possível. Graças ao empenho de cada um pudemos realizar um projeto de sucesso, mostrando aos visitantes como são os processos que transformam os componentes em calçados prontos, oferecendo ainda a eles a oportunidade de esclarecerem junto aos técnicos as dúvidas quanto aos materiais ou equipamentos utilizados em cada etapa.”

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Bompel satisfeita com os resultados do projeto

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urante os três dias de duração da Fisp foram produzidos aproximadamente 400 pares de três modelos diferentes de botas de segurança e parte dessa produção tem como destino a doação para entidades de assistência social. O diretor da Bompel, Marco Bombonatto, conta que a cada edição existem objetivos diferentes com relação à participação da empresa na feira. Neste ano o foco principal foi fortalecer junto ao público a percepção da Bompel como a melhor opção para fornecimento de calçados para a indústria nacional em geral, destacando ainda mais a percepção de que a performance profissional do usuário melhora quando utilizando os calçados produzidos pela marca, e neste sentido, a participação no projeto Fábrica Modelo de Segurança foi acertada. Além de estar no projeto a empresa também participou da forma tradicional, com estande comercial, onde expôs os calçados mais vendidos atualmente, com os quais alinhavou negociações com compradores habituais e realizou novos contatos com potenciais clientes. No projeto, o objetivo foi apresentar a Bompel ao público que ainda não a conhecia. “Nossos 40 anos mereciam uma ação como essa, que tivesse contato com todo o público da feira e, quando recebemos o convite, tivemos a certeza de que seria a melhor oportunidade”, revela o empresário. Mostrar exatamente o que a empresa é no dia-a-dia:

preocupada com a qualidade dos produtos sempre em razão do usuário dos calçados, como também a oportunidade de ser a primeira empresa a realizar esse projeto para calçados de segurança, foram atrativos que chamaram a atenção da empresa na hora de decidir pela participação. “O fato de nunca ter participado de um projeto desses gerou preocupação, assim como a necessidade de uma organização em sintonia com os vários participantes. Porém, é necessário elogiar a condução do IBTeC, através do técnico Paulo Model e sua equipe, que contribuíram imensamente para o sucesso do projeto”, salienta Marco. Considerando que, passada a feira, ficou a impressão de que o projeto foi um sucesso, Marco lembra que ouviu comentários de vários visitantes que passaram pelo estande, inclusive integrantes de outras empresas de calçados. “Confirmamos mais uma vez que temos um produto reconhecido e de qualidade superior. Foram muitos os visitantes que queriam saber se poderiam adquirir os produtos, ali mesmo. Pena não ser este um dos objetivos do projeto”, conclui o industrial. Ele complementou dizendo que outro ponto positivo foi poder contribuir para o melhor entendimento do que o setor produz, pois muitos dos visitantes, na sua visão, ainda que conhecedores do produto, não têm a exata noção de como se dá o processo de produção e foram surpreendidos.

Os modelos de botas de segurança foram produzidos durante a feira

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NOTAS CULTURA POPULAR Ser Tão, a nova coleção Paula Ferber verão 19 é uma colaboração de artistas criativos. Olha-se para o Sertão: o trabalho em couro do sertanejo. Nessa jornada, descobre-se suavidade em todas as formas, as técnicas de gravação no couro, a arquitetura das platibandas, a natureza local, a arte popular vibrante, as combinações de cores e os traços históricos de estilos ornamentais.

URBANO

COLLAB AREZZO A Arezzo se une à artista Naia Ceschin e toda a brasilidade da sua arte para homenagear as mulheres. Uma coleção que aposta na pluralidade, que a artista traduz nos traços de seu trabalho - em diferentes formas, contornos e mistérios -, inspirados na alegria e cores de nosso País e que resultou em uma estampa exclusiva que ganha as telas das bolsas e sapatos.

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A Reserva convocou um jovem time para estar em pleno Maracanã e apresentar uma nova linguagem para o Verão 19 da marca, que traz na escalação uma linha de sustentáveis e peças com tecnologia aplicada. A coleção foca em uma moda urbana renovada. Os neutros predominam e as estampas surgem ocasionalmente. O cânhamo, fibra menos nociva ao solo e de alta resistência, constrói as peças que compõem este guarda-roupa pensado para o homem que está sempre em busca do “algo a mais”.

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SEMANADOCALÇADO PÕEOSETORAPENSAR

sobre o futuro da indústria calçadista

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futuro do setor coureiro-calçadista foi discutido na Semana do Calçado, que aconteceu em Novo Hamburgo/RS de 16 a 27 de setembro. Para tratar de questões como a necessidade de se aumentar a competitividade do calçado brasileiro frente ao mercado global, as principais entidades do segmento realizaram neste período sete atividades em diferentes locais, através das quais especialistas falaram sobre produtos com valor agregado, design e tecnologias para o conforto, performance e sustentabilidade. Além disso, a semana também oportunizou a realização de rodadas de negócios entre parceiros, análise de cenários e exibição de materiais para inspirar os criadores da indústria da moda.

IBTeCHDAY premia vencedores de desafio tecnológico Realizado no domingo, dia 16 de setembro, o IBTeCHDAY - maratona de desafios tecnológicos foi a atividade que abriu a Semana do Calçado. Para este ano, o instituto possibilitou participações a distância, a partir de um link de comunicação. O evento tem como objetivos buscar soluções tecnológicas para os principais gargalos do setor e identificar potenciais projetos inovadores, através de uma rede colaborativa formada por empresas e profissionais especialistas em diferentes áreas do conhecimento. Empresas com interesse de investir em projetos inovadores puderam identificar e informar seus desafios aos grupos de solucionadores. E para o melhor alinhamento dos desafios foram estabelecidos critérios norteadores elencados por entidades representativas, empresas e um comitê técnico. Esta edição contou com a participação de 48 pessoas de cinco estados (RS, SC, SP, MG e BA), em 12 grupos, sendo quatro presenciais e oito online, gerando diferentes propostas para as demandas lançadas pelo mercado. Os participantes contaram com o apoio de uma equipe técnica para obterem esclarecimentos sobre os desafios e também para a formatação de suas propostas. Após apresentarem os projetos autorais, uma comissão de avaliação analisou tecnica-

mente cada uma das propostas para a escolha das melhores dentre as aplicáveis ao mercado. As duas propostas com as maiores pontuações foram premiadas, sendo que Natália Ramona Forte, William Rai da Luz e Vinicius Vellar são os integrantes do grupo que conquistou o 1º lugar, com o tema Novos modelos de negócio e tecnologias de promoção ao conforto, pelo qual receberam passagens para uma visita técnica ao Vale do Silício, na Califórnia/USA - local onde estão instaladas as empresas Facebook, Google e Apple. O segundo lugar foi conquistado pelo participante individual André da Rocha, com o tema Calçado Funcional, recebendo passagem e inscrição ao Campus Party - maior maratona tecnológica do Brasil. A entrega das premiações ocorreu na abertura do Fórum IBTeC de Inovação, no dia 26 de setembro. O IBTeCHDAY teve apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Tecnosinos, Feevale Techpark e Tecnopuc. FOTOS LUÍS VIEIRA

• Luís Vieira Colaboraram Raquel Guimarães, Diego Rosinha, Carlos Lopes e Maiara Sparrenberger

Os reconhecimentos aconteceram durante o Fórum IBTeCH de Inovação

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Seminário Comercial promove palestra sobre vendas

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os dias 18 e 19 de setembro, a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto By Brasil realizaram a Materioteca Original by Brasil, para mostrar aos empresários e profissionais de design do setor coureiro-calçadista novos materiais propostos pelos fornecedores para inspirar os criadores das próximas coleções de calçados e artefatos. Os atendimentos para ver tecidos, couros, laminados sintéticos, enfeites, saltos e solados e receber informações sobre os produtos, suas aplicações e possibilidades dentro de cada coleção foram individualizados e gratuitos, agendados antecipadamente. As consultorias foram ministradas pelo Núcleo de Design da Assintecal. Foram cerca de 700 materiais propostos para a moda do inverno 2019 e seis consultorias realizadas para um público de 12 profissionais de seis empresas participantes. As consultorias foram ministradas pelo consultor do Núcleo de Design da Assintecal, Douglas Panatta, designer atuante no setor coureiro calçadista com 15 anos de experiência. Ele falou sobre a metodologia da pesquisa, tendências e cartela de cores, além de esclarecer dúvidas sobre os materiais de acordo com a necessidade de cada empresa.

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Fenac e o Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS) promoveram o Seminário Comercial com a palestra Estratégias inteligentes: transforme dificuldades em vendas, no dia 19 de setembro. A atividade gratuita reuniu empresas de diferentes segmentos em busca de estratégias para aperfeiçoar o seu processo de vendas. O palestrante foi Ricardo Felipe Lemos, administrador de empresas e mestre em administração e negócios com renome mundial. Lemos é especialista em inovação e difusão tecnológica, consultor de marketing e vendas e autor de livros da área. A palestra teve foco na discussão de novas maneiras de pensar, trabalhar e se comportar frente às mudanças do mercado. Lemos destacou que as empresas precisam aceitar que o cenário mudou e adaptar-se. “É necessário mudarmos o nosso pensamento e comportamento de vendas, pois o cenário atual não é o mesmo de anos atrás”, explicou. “Não é preciso sair da zona confortável, mas sim, ampliá-la. Assumindo novos riscos é possível, gradualmente, iniciar um processo de mudança e crescimento”, complementou.

Rodadas de negócios unem calçadistas e fornecedores de tecnologia

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endo como objetivo fomentar relacionamento entre empresas e fornecedores do setor coureiro-calçadista, visando à geração de negócios que solucionem os gargalos do setor, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) realizaram no dia 27 de setembro a rodada de negócios FF Exchange – novos negócios para a indústria coureiro calçadista. Participaram oito âncoras - sete calçadistas e uma empresa de componentes para calçados - e nove fornecedores de Gestão e Tecnologia da Informação, E-commerce e Manufatura Avançada. Durante o evento, cada empresa fornecedora teve três minutos para apresentar-se de forma individualizada a cada uma das empresas compradoras, agilizando o processo e tornando a informação mais objetiva e direta ao ponto. O FF Exchange faz parte do programa Future Footwear e consiste em rodadas rápidas de negociações, nas quais os fornecedores têm três minutos - modelo chamado speed dating - para apresentar seus serviços e produtos para os âncoras (calçadistas, empresas de componentes, máquinas ou curtumes). Nesta edição, o evento teve a parceria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). FOTO LUÍS VIEIRA

apresenta componentes inovadores para a indústria da moda

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Indústria portuguesa e competitividade foram temas do FF Meeting

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estinado a empresas calçadistas, de máquinas e componentes, o FF Meeting, realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), aconteceu no dia 24 de setembro. O encontro de entidades representativas do setor coureiro-calçadista e entidades de setores afins, tem o objetivo de criar engajamento e debater a Indústria 4.0 no Brasil e no mundo. Neori Paim, da Master Equipamentos Industriais, falou sobre a indústria de calçados portuguesa. Na oportunidade, o empresário destacou que este país tem produção anual de 83 milhões de pares, principalmente de couro, sendo 95% destes exportados para mais de 150 países, especialmente da Europa. Apresentando-se como indústria tradicional, embora com uma visão futurista, estima-se que a produção daquele setor cresça entre 25% e 30% até 2020. Nos últimos três anos, segundo ele, a produção portuguesa cresceu 60%. Ele observou que as fábricas de sapatos de Portugal possuem um sistema de produção semelhante ao

brasileiro, com predominância de lotes menores. Quanto à automação, destacou que ela está mais presente na entrada e na saída da fábrica. Salientou ainda a preocupação dos portugueses em atrair os jovens para a indústria calçadista, o que pode ser alcançando principalmente através de um espaço aberto para a criatividade.

Indústria 4.0 No segundo momento, o diretor executivo da Fundação Certi, Carlos Alberto Fadul Corrêa Alves, ressaltou que antes de pensar em Indústria 4.0 é necessário que a empresa faça o dever de casa e saiba o que precisa para competir globalmente. Neste sentido, sublinhou que deve ser observado se é possível fazer mais com menos, fazer certo da primeira vez, trabalhar com inovação e sustentabilidade. Acrescentou que não basta um bom produto, sendo necessário ter um bom processo. Sem isto, a empresa não será competitiva. Afirmou ainda que inovação deve adicionar competitividade para ter propósito. Nesta linha de pensamento,

Alberto enfatizou que “o primeiro ponto é saber com quem se quer competir e qual o custo necessário ter para isto. Então, somente interessa a Indústria 4.0 nos pontos em que ela contribui para que este objetivo seja alcançado”. Finalmente, o palestrante recomendou que o fabricante de máquinas seja o consultor para que sejam alcançadas redução dos custos na produção de sapatos. Ao final, houve um debate, com a participação de Carlos Martini, coordenador do GT Indústria 4.0 do Conselho de Inovação e Tecnologia - Citec (Fiergs), mediado pelo presidente da Abrameq, Marlos Schmidt e também com os palestrantes Neori e Alberto. A organização do evento foi da Abrameq, através do Future Footwear - parceria das entidades do complexo coureiro-calçadista Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Abrameq - que busca entender e reestruturar as empresas para o futuro da indústria.

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Fórum IBTeC de Inovação provocou indústria calçadista: Faça a diferença

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4º Forum IBTeC de Inovação aconteceu no dia 26 de setembro, tendo como proposta disseminar o conceito de inovação através de palestras e debates, agregando novos conhecimentos, perspectivas e inspirando os setores envolvidos, a fim de promover a inovação como um diferencial competitivo para a disseminação de conhecimento e inspiração para empresas do setor coureiro-calçadista, confecção, têxtil e EPIs. O diretor da Operacional Solution, Márcio Belli, realizou a primeira palestra da tarde, falando sobre Gestão informatizada da manufatura e a indústria 4.0. Faça a diferença foi o tema do evento realizado pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e Serviço Brasileiro de Apoio ás Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS). O presidente executivo do IBTeC, Paulo Griebeler, abriu o Fórum, falando da importância da união das entidades em uma semana para pensar o futuro do setor. A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado,

Susana Kakuta, lembrou que “o Rio Grande do Sul está passando por um momento de reinvenção, como o resto do Brasil”, e lembrou que o Estado precisa se preparar para enfrentar a mudança do perfil demográfico do País, que em 20 anos enfrentará o crescimento exponencial do número de trabalhadores inativos, ao mesmo tempo que a taxa de natalidade deverá continuar caindo. “Daqui a 20 anos, teremos que produzir muito mais com muito menos gente, o que só será possível com agregação de valor ao que produzirmos, o que está diretamente ligado à inovação tecnológica.”

Gestão informatizada da indústria

Márcio Belli

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O gerente comercial da Operacional Solution, Márcio Belli, fez a primeira palestra da noite, sobre Gestão informatizada da manufatura e a Indústria 4.0. Ele lembrou que o conceito de Indústria 4.0 surgiu na Alemanha em 2011, e só foi apresentado ao mundo em 2012. A denominação conceitua a manufatura inteligente e fábricas com alto grau de automação e com integração de todos os processos. De acordo com o palestrante, “máquinas, pessoas e sistemas se comunicam ao longo das operações industriais, com o objetivo de aumentar a produtividade”. Cada vez mais,

pessoas, robôs, máquinas e sistemas precisam estar conectados no processo industrial, para garantir a competitividade das indústrias. Chamando a atenção para o fato de que Indústria 4.0 não é fazer mais da mesma forma; é fazer mais, melhor e de forma diferente, observou que, no Brasil, o gargalo que as empresas enfrentarão diz respeito à capacitação da mão-de-obra, pelas deficiências da nossa educação. Márcio alerta para o fato de que “as empresas terão que fazer o papel de preparar as pessoas para trabalhar com esta evolução”.

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Painel Exclusivo Debates O diretor de gestão comercial da BR Supply Suprimentos Corporativos, Eliandro Arena, abriu o Painel Exclusivo Debates, coordenado pela jornalista Mary Silva, com o tema Suprimentos indiretos também são estratégicos. De acordo com ele, o potencial para vendas corporativas por e-commerce no Brasil é de R$ 20 bilhões, mas ainda há muito o que percorrer neste setor. Ele apresentou o case da BR Supply, que criou uma solução que desonera as empresas na compra de suprimentos para o seu dia a dia. A empresa assume a gestão das compras de seus clientes, garantindo economia e agilidade. Hoje a BR Supply atua em todo o Brasil, atendendo 3.000 cidades com 400 colaboradores, com dois Centros de Distribuição - um em São Leopoldo/RS e outro em São Bernardo do Campo/SP. O faturamento da empresa é de R$ 450 milhões anuais. O gerente de operações de design da Grendene S/A, Leonardo Schnorr, falou na palestra Design e inovação, uma abordagem para SERvir sobre a valorização das pessoas no processo de criação. O desafio de quem trabalha com design, segundo Schnorr, é criar pensando nos benefícios para quem vai usar o produto, sem esquecer das pessoas que fazem parte das empresas. O palestrante fez uma provocação à plateia, perguntando se “inovações nas relações entre as pessoas não seria a indústria 5.0?” Os ciclos de criação estão cada vez menores, a necessidade de empresas que trabalham com moda de fazer algo diferente é cada vez mais presente, e estamos em uma economia que exige resultados. Estes desafios estão no cotidiano das pessoas, e precisam ser compartilhados com toda a equipe. No entendimento de Leonardo, os projetos precisam ser coletivos dentro das empresas, para haver mais engajamento de todos. O co-fundador da HubSales, Guilherme Artiles, co-founder da Hub-

Sales, abordou o tema A revolução digital e o modelo de negócios marketplace: para onde vamos? Ele abriu sua fala apresentando informações sobre a realidade das vendas online em 2018. No primeiro semestre deste ano, 10% das pessoas que fizeram compras pela internet foram retirar em uma loja física, “o que demonstra que o varejo continuará sendo importante”. Ainda de acordo com os dados apresentados por Guilherme, no primeiro semestre deste ano foram feitas 27,4 milhões de compras pela internet. As classes C, D e E responderam por 82% das vendas realizadas pela internet no primeiro semestre deste ano. A região Sul do Brasil é a que mais cresceu neste segmento, com 24% de incremento sobre o volume realizado no primeiro semestre de 2017. As vendas on line movimentaram R# 23 bilhões no primeiro semestre deste ano em todo o Brasil, e a projeção é de que alcancem R$ 54 bilhões até o final do ano. Guilherme afirma que “há uma tendência mundial de mudança na organização das vendas online, que vai afetar o relacionamento das indústrias com este sistema. Em três anos, as vendas deverão estar concentradas em um canal digital, mas as entregas aos consumidores serão feitas pela indústria. Esta é uma tendência mundial que já é realidade em algumas empresas brasileiras. Para a indústria, “a vantagem é que o pagamento será feito diretamente do consumidor para ela. A logística é que deverá mudar, porque a responsabilidade pela entrega passará a ser do fabricante”.

caminhos. Muitas empresas passam por dificuldades porque não mudam a forma de fazer.” Esta é uma das afirmações com que Marcelo de Elias abriu sua palestra Inovação e a transformação digital: como será o amanhã?. Criador da Universidade da Mudança, o administrador de empresas e um dos maiores especialistas em gestão de mudanças e inovação do País, apresentou um panorama do futuro que já alcançou empresas de todos os segmentos. Sobre as resistências às mudanças, o palestrante salientou que “a gente precisa se reinventar e ter em mente que hoje a capacidade de se adaptar e inovar é mais importante que a experiência”. Para isto, é preciso ter uma competência importante: a de aprender o novo e deixar para trás o velho. Também comentou que, no passado, inovação era uma vantagem competitiva, e agora é uma necessidade competitiva. De acordo com o palestrante, “inovação vai ser o novo jeito de fazer. Para isto, é preciso que as pessoas se coloquem como concorrentes de si mesmas - focadas em se superar sempre”, finalizou.

Como será o amanhã? “As empresas não podem querer resultados diferentes traçando os mesmos

Marcelo Elias

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Análise de Cenários debate o panorama econômico, político e social, projetando tendências para o próximo semestre

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s cenários econômicos doméstico e internacional foram pauta de encontro com empresários e representantes de entidades setoriais durante o Análise de Cenários, realizado no dia 25 de setembro. O evento foi realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). O encontro iniciou com a exposição do doutor em economia Marcos Lélis, que falou sobre o panorama nacional, a influência da volatilidade cambial, a crise argentina e as perspectivas a médio e curto prazos para a economia brasileira. Segundo o especialista, existe um desaquecimento na demanda interna, que ganhou força a partir do início de 2018, depois de ter dado a “sensação de recuperação” em 2017. “No ano passado, especialmente no primeiro trimestre, tivemos a supersafra, que fez com que o PIB crescesse, dando uma sensação de recuperação econômica, o que não se consolidou.

Foi muito confete para pouca festa”, destacou, ressaltando que ao fato foi somada a liberação das contas inativas do FGTS. Assim, a previsão de crescimento do PIB nacional para 2018 caiu de 3% para 1,3%. Para Marcos, outro fato que tem segurado a economia brasileira é a diminuição do crédito no mercado, especialmente o concedido por bancos públicos, como BNDES e Caixa Econômica Federal. “O fluxo de liberação de crédito público caiu de R$ 216 milhões, em janeiro de 2016, para menos R$ 83 milhões em julho deste ano”, disse, acrescentando que o fato não se repete com o financiamento privado, mas que a maior parte deste é para rolagem de dívidas antigas e não crédito novo. “Enquanto não tivermos crédito público no mercado, não teremos condições de recuperação da demanda”, projetou. Segundo o economista, a taxa de subutilização da força de trabalho brasileira, na casa de 24%, também tem sido um empecilho para a recuperação econômica sustentável. “Além disso, a qualidade dos empregos gerados também é muito ruim, a maior parte é sem carteira assinada, o que prejudica a demanda”, ressaltou.

Inflação A inflação de preços administrados pelo Governo - especialmente gasolina e energia elétrica - também foi citada pelo economista. Em maio de 2014, a inflação desses produtos estava em 6,9%, número que passou a 9,5% no mês passado, puxando a média para 4,2%, muito próximo da meta de 4,5%. “Com isso, o Banco

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Central já fala em aumentar a taxa de juros Selic, o que vai dificultar ainda mais a recuperação”, acrescentou Marcos.

Volatilidade Também dificulta a sustentabilidade do crescimento econômico, a volatilidade cambial, provocada pela menor liquidez no mercado internacional, o aumento dos juros nos Estados Unidos - que provoca fuga de dólares dos países emergentes, caso do Brasil -, a guerra comercial entre os norte-americanos e a China, além das incertezas acerca do pleito de outubro. “Esse é o pior momento possível para uma guerra tarifária, fato que tem provocado instabilidade no mercado internacional”, disse. Para ele, no entanto, o quadro poderia mudar em novembro, com a eleição para o Congresso norte-americano. Os republicanos, segundo o doutor em economia, tendem a perder força, o que pode frustrar a política protecionista do presidente Donald Trump e, consequentemente, arrefecer a guerra comercial em curso.

Argentina Marcos ressaltou, ainda, que a crise na Argentina não deve perder força a curto e médio prazos. Segundo ele, a desvalorização da moeda local, somada ao aumento dos juros básicos - hoje em 60% - tendem a aumentar a recessão no país vizinho, influenciado nas exportações brasileiras para lá. “A inflação de 34% ao mês é outro impeditivo para o aumento da demanda argentina”, explicou.

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Calçados Na segunda etapa do evento, a coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck, detalhou um panorama para o setor calçadista, tanto no ambiente doméstico como internacional. Segundo ela, existe uma queda na produção, impulsionada sobretudo pela menor demanda doméstica - que absorve 86% do total produzido pela indústria calçadista. No segundo semestre, a produção caiu 4,8%. “As exportações também não têm ajudado, com queda acumulada de mais de 10% no comparativo entre janeiro e agosto de 2018 com o mesmo período do ano passado”, pontua. A queda, segundo Priscila, foi provocada especialmente pela menor importação de calçados pelos Estados Unidos, que tem substituído seus fornecedores, especialmente pelo Vietnã e México e recentemente pela

crise da Argentina, principal mercado internacional para o produto nacional.

Oportunidade Após a apresentação do quadro de dificuldades para a indústria calçadista, o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, ressaltou que o momento é de investimento em inovação e de sair da zona de conforto. “Apesar do quadro, hoje temos um setor capitalizado. Mesmo com a adaptação ao momento, fechamento de unidades, não verificamos volume significativo de fechamento de empresas. A China, por exemplo, vem despencando sua produção de calçados na casa de 800 milhões por ano, praticamente a nossa produção total. Os países asiáticos periféricos, que viram sua atividade crescer nos últimos anos, especialmente a partir de investimentos chineses, tam-

bém têm um limite de crescimento”, disse. Segundo Heitor, atualmente, dois dos principais concorrentes para o calçado brasileiro no exterior são Portugal e México, especialmente o primeiro. “Temos que prestar atenção no que acontece em Portugal, que tem trabalhado fortemente em um upgrade da indústria, incorporado tecnologia. É o momento de fazermos o mesmo, trabalhando com empenho na estratégia de inovação”, concluiu o dirigente. O Análise de Cenários teve o apoio das entidades Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem (Abiacav), Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq) e Instituto Brasileiro de Tecnologia para Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC).

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PROJETO DO BRAZILIAN FOOTWEAR VISA AO

comércio com a China B

uscando gerar negócios diretamente com o gigante mercado chinês, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), por meio do Brazilian Footwear, lançou um projeto de venda internacional via comércio eletrônico, da fábrica diretamente para o consumidor final chinês. O objetivo da iniciativa, realizada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), é englobar marcas de diferentes segmentos que desejam ter uma porta de entrada naquele mercado por meio do comércio eletrônico. A analista de Promoção Comercial da entidade, Ruisa Scheffel, destaca que está em desenvolvimento uma loja multimarcas brasileira dentro do aplicativo Little Red Book. A plataforma, que é semelhante ao Pinterest e ao Instagram e permite que os usuários façam compras através das lojas oficiais dentro do próprio aplicativo, reúne um grande mix de produtos importados de moda, beleza e turismo. “Desde 2016, notamos que

a China está muito avançada em relação a outros mercados nas negociações via comércio eletrônico e identificamos neste segmento oportunidades para o calçado brasileiro. Este formato de negócios, já consolidado no país, permite que as marcas entrem no mercado sem a necessidade de um intermediário, dando a elas total autonomia nas suas ações e investimentos, possibilitando um feedback muito mais rápido acerca da aceitação da coleção junto ao consumidor final”, avalia Ruisa. A Abicalçados, por meio do Brazilian Footwear, tem promovido ações na China desde 2009, ano em que foi realizado um estudo daquele mercado. “Há nove anos, quando iniciamos os trabalhos, as exportações brasileiras para lá eram pouco mais de 125 mil pares. No ano passado o registro pulou para 1,5 milhão de pares. É um mercado difícil, mas de muito potencial”, ressalta Ruisa, salientando que a China é o maior mercado consumidor de calçados do mundo, com quase 4 bilhões de pares de calçados consumidos anualmente (cerca de 25% do consumo mundial).

Brazilian Footwear Brazilian Footwear é um programa de incentivo às exportações desenvolvido pela Abicalçados em parceria com a Apex-Brasil. Este programa tem por objetivo aumentar as exportações de marcas brasileiras de calçados através de ações de desenvolvimento, promoção comercial e de imagem voltadas ao mercado internacional. Conheça: www.brazilianfootwear.com.br| www.abicalcados.com.br/brazilianfootwear

Apex-Brasil A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. Para alcançar esses objetivos, a Apex-Brasil realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam a promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.

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CURTUMES BRASILEIROS om números em ascensão, a feira espanhola Futurmoda, de materiais para o setor de calçados e artefatos, aconteceu em agosto com a participação de quatro curtumes brasileiros: Best Brasil, Nova Kaeru, Courovale by BCM e Dueñas Couros. As empresas tiveram o apoio do projeto Brazilian Leather, numa iniciativa do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para a ampliação do produto do País no mercado internacional. O crescimento em visitantes (total de 6 mil em dois dias) e expositores (210 ao todo) é um dos destaques apontados pelo presidente executivo do CICB, José Fernando Bello, que acompanhou o grupo brasileiro durante o evento. “O aumento mostra que este mercado, que já é consolidado, está com uma tendência positiva para 2019. Tivemos bons contatos para as empresas brasileiras”, destaca o presidente. Ele frisa que a Espanha é um dos países europeus reconhecidos pelo consumo de couro de qualidade superior para produção de artefatos e calçados - segmentos que são relevantes para o couro do Brasil.

FOTO DIVULGAÇÃO

na Futurmoda C

Brazilian Leather O projeto setorial de internacionalização do couro brasileiro conduzido pelo CICB em parceria com a Apex-Brasil cria várias estratégias para a consolidação do produto nacional em mercados estrangeiros - incentivo à participação de curtumes nas principais feiras mundiais ligadas ao ramo e missões empresariais focadas ao estreitamento de relações entre fornecedores brasileiros e compradores de outros países são algumas delas.

Maratona MUDE é AGORA MMX

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Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) lançou seu novo projeto a MMX, uma evolução da Maratona MUDE, que ocorreu de 2014 a 2016. Reconfigurado sob as temáticas de inovação, tecnologia e negócios para moda e design de calçados, o evento é uma maratona para o futuro do calçado e terá, além da tradicional batalha criativa, um hackathon de soluções de tecnologia para o setor e muito conteúdo e experiências.

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A iniciativa tem data e local confirmados: nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro no Centro de Eventos do ParkShopping Canoas, em Canoas/RS. O gestor de Projetos da Abicalçados, Cristian Schlindwein, destaca que o evento busca aproximar empresários, empreendedores, profissionais e estudantes das novidades em inovação, tecnologia e negócios. “Além da curadoria especial de palestras e oficinas, estamos montando uma

programação com mostra de startups, exposições, espaço makers, fábrica conceito, materioteca e novidades que conectarão o setor calçadista com o futuro”, adianta, ressaltando que a programação será divulgada em breve. Para acompanhar a abertura das inscrições da batalha criativa, do hackathon e a programação do evento, acesse o site maratonammx.com. br ou o perfil no Instagram www. instagram.com/maratonammx/.

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OPINIÃO Colunista Tributação brasileira: nada de novo no front

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saber quem pagará a conta do Estaclássico Nada de novo do Brasileiro? Quanto pagará? Por no front, escrito pelo que pagará? Ou, simplesmente, daalemão Erich Maria Reremos uma espécie de “autorização marque, a partir das lembranças Dr. Marciano Buffon doutor em Direito, advogado tributarista, em branco” para que tais assuntos da sua participação na Primeira professor da Unisinos sejam definidos pelo novo ocupanGuerra Mundial, constitui uma das marciano@buffonefurlan.com.br te máximo do Poder Executivo e pemais importantes obras literárias los Deputados e Senadores eleitos? do Século XX e inaugura um caPara responder a tais indagações, na condição de profesráter pacifista presente na moderna literatura ocidental e no próprio pensamento intelectual da atualidade. sor, pedi aos meus alunos de direito tributário da Unisinos Nele, o personagem principal é convencido de seu que verificassem - abstraindo-se de preferências partidárias dever patriótico por adultos e professores, abandonan- - as propostas contidas no programa de governo dos pardo os estudos e juntando-se às trincheiras de soldados tidos políticos que foram para o segundo turno da eleição. Do árduo trabalho, obteve-se a constatação, alemães, ao lado de meninos que, como ele, trocaram a juventude pelo horror da guerra, muitos vieram a pere- quase unânime, de que as propostas eram superficer. Publicado originalmente em 1928, foi posteriormen- ciais e muitas delas claramente inconstitucionais, inte proibido e seus exemplares queimados na Alemanha compatíveis com os princípios constitucionais tride Hitler dos anos 1930 (https://www.lpm.com.br/site). butários, objetos de nosso estudo na Universidade. Vale reiterar, pois, nada indica que haverá uma reforGuardadas todas as proporções, o título da obra, traduzida para cinquenta e oito idiomas, poderia ser lembrado ma tributária estrutural nos próximos tempos. O déficit para dar-se conta da árdua tarefa de explicar o contexto bra- primário monumental de 2018, aliado a uma irreal previsileiro corrente. Com a conclusão do processo eleitoral, ter- são de sua redução para 2019, autorizam apenas a imagimina-se algo, em relação ao qual, poucas lembranças boas nar que, dificilmente, os novos mandatos começarão sem hão de ficar. O vazio de ideias apossou-se do imaginário co- que haja a majoração da carga fiscal. Embora isso tenha letivo e produziu o nada, especialmente no que diz respeito sido veementemente negado durante a campanha eleiàquilo que parece ser o mais importante nos dias atuais. toral, já se especula como o fazer, em tributos como PIS/ Como se suspeitara, em momento anterior, todos se COFINS e no próprio Imposto de Renda das Pessoas Físicas. Nada de novo no front serve apenas para dizer que, mostraram sensíveis àquelas questões que supostamente garantem o apreço de quem vota. Ninguém se declarou tudo indica, continuar-se-á com um modelo de tributação contrário à segurança, saúde e educação... Praticou-se, que não encontra semelhanças em nenhum outro exiscomo nunca antes, a política do ataque, a qual comprovou tente na atualidade, com seu indesejável caráter regresser a mais eficaz arma para atingir os objetivos visados. sivo, cuja complexidade torna o Brasil “campeão munPorém! Aí porém!, como diz aquela conhecida canção dial” de custos de conformidade. Nada de novo no front de Paulinho da Viola, sobre o essencial, pouco ou quase é uma espécie de desalento, o qual deveria ser incompanada nos foi dito seriamente. Afinal de contas, é importante tível com os tempos que sucedem supostas mudanças.

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IMAGEM LUÍS VIEIRA

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EPIS ELEGANTES, FUNCIONAIS, CONFORTÁVEIS

e para a inclusão social

FOTOS LUÍS VIEIRA

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ara atender as necessidades dos profissionais que atuam nos segmentos da gastronomia, hotelaria e hospitalar, os calçados de segurança e proteção Sticky Shoes são elaborados não apenas para cumprir com as normas técnicas que regulamentam esse tipo de artigo, mas também para oferecer um alto nível de conforto e elegância ao usuário. O diretor Joanito Marques conta que, assim como a funcionalidade, a estética sempre foi uma preocupação da empresa para garantir boa visibilidade comercial aos produtos, que são reconhecidos no mercado também pelo acabamento arrojado. Com relação às propriedades, os calçados são feitos em cabedais de borracha nitrílica com densidade 1, caracterizando-se pela boa flexibilidade, impermeabilidade e antiderrapante. As palmilhas recebem três camadas para absorver e reter o suor do pé enquanto o calçado é usado. No solado, um sistema para absorver o impacto no pé durante a caminhada, que funciona como uma suspenção a ar comprimido.

Modelo para pessoas com assimetria nos membros inferiores Outro desenvolvimento é o calçado para pessoas que têm uma perna mais curta que a outra. “A assimetria de membro inferior pode ser considerada, em alguns casos, como um fator descapacitante ao trabalho. Para auxiliarmos quem apresenta este tipo de problema, desenvolvemos um sistema de inserto externo que eleva a altura do solado de 2 a 6 centímetros, em variantes a cada meio centímetro. Desta forma, são nove alturas diferentes para poder

atender as necessidades pontuais dos profissionais”, explica Joanito. O calçado é elaborado de forma a garantir o equilíbrio durante o caminhar, e isso é possível pela implantação de uma tornozeleira que abraça a canela do usuário de forma a impedir que aconteçam entorces do pé causados, por exemplo, por alguma irregularidade do piso. Por se tratar de uma solução para auxiliar quem possui um problema de saúde, a venda deste produto é personalizada, mediante receita médica emitida por ortopedista, na qual é detalhada a real necessidade do usuário.

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A NOVA FÁBRICA DE CALÇADOS:

A FÁBRICA COMPLEXA CAPÍTULO 4/6: PARTE 1 DE 2 A GESTÃO ESTRATÉGICA DO CONHECIMENTO APLICADO À FÁBRICA EM DESCRIÇÃO MS Eng. Fernando Oscar Geib

1 - O conceito de Conhecimento como o fundamento essencial para esta Fábrica em descrição Se fizerem a seguinte pergunta para os gestores e operadores de organizações das mais diversas atividades econômicas, sejam elas de produtos ou de serviços: qual o conceito de Conhecimento? Certamente um número expressivo destes teria dificuldades para dar uma resposta. Situações como esta não podem ser motivo de críticas, pois não é comum as pessoas lidarem com o Conhecimento que envolve as suas ações, decisões, opiniões, manifestações e atitudes. Verifica-se por isto, que o conceito de Conhecimento não é um consenso entre as pessoas, e inclusive entre gestores e operadores organizacionais. A história demonstra esta afirmação. Isto faz com que um conceito efetivo e real precise ser adotado e difundido na sociedade para se consolidar, de modo que a sociedade e as pessoas alinhem as suas mentes com um significado universal deste termo em consideração, que neste caso é o Conhecimento. Com o propósito de avançar para deixar claro o que representa este termo, vamos então nos valer do pesquisador Nokia (1994) o qual coloca como conceito de Conhecimento a descrição que segue: “Conhecimento é uma crença justificadamente verdadeira”. A definição deste estudioso nos permite fazer uma proposta mais

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adequada colocando ser o Conhecimento: “Um conjunto de crenças manifestadas por um indivíduo, ou por um grupo de pessoas ou por uma sociedade, as quais, as crenças, estabelecem relações causais entre fenômenos”. Avançando mais na conceituação de fatores de interesse tanto de pessoas, quanto das organizações e da sociedade, coloca-se que a Inovação é um processo de criação de um Conhecimento inédito que resulta em mudanças e avanços para a sociedade, mesmo que esta não perceba clara e imediatamente o avanço gerado.

2 - O Conhecimento e a sua capacidade de gerar mudanças e avanços, aplicáveis à Nova Fábrica de Calçados (NFC): a estruturação da espontaneidade organizacional Os componentes estruturantes do Conhecimento, no local de trabalho, são essenciais às organizações e, portanto, também à Nova Fábrica de Calçados (NFC), e estes são três: I - O Componente Conscientização: é o mais fácil de se identificar e explicar, pois os gestores e operadores, no nosso caso da Nova Fábrica de Calçados (NFC), conseguem entender e demonstrar o que estão fazendo. Os operadores e gestores da NFC devem estar conscientes e focados para que esta sapateira operada pela simultaneidade gere ganhos e vantagens de produtividade

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incomuns pela interiorização do Conhecimento nas mentes de todos os membros desta organização sapateira. Esta condição exige mentes abertas pelo Conhecimento desenvolvido e impulsionado pela Simultaneidade disseminada por toda esta sapateira em descrição. II - O Componente Automatismo: é aquele em que os operadores sabem automaticamente que devem operar segundo o fundamento da Simultaneidade. O automatismo deve alinhar-se com o fundamento da Simultaneidade. Este alinhamento requer um Conhecimento dominador efetivo dos sistemas produtivos da fábrica em descrição. III - O Componente Coletivismo: diz respeito ao Conhecimento desenvolvido pelos operadores da fábrica em descrição e compartilhado com os outros interessados, como os fornecedores de produtos e serviços para a fábrica. O fundamento da Simultaneidade e seus avanços devem demonstrar que há um coletivismo em ação na fábrica de calçados em descrição. A Nova Fábrica de Calçados (NFC) deve criar e consolidar uma coletividade de produção de calçados baseada na intermediação do Conhecimento desenvolvido com os seus fornecedores e compradores, formando uma Coletividade de aperfeiçoamento de todas as organizações e pessoas envolvidas. IV - O Componente Produção Simultânea e a Taxa de Conhecimento dos gestores e dos operadores do fundamento da Simultaneidade da fábrica em descrição: estes fatores estruturam um modelo de produção e de atendimento dos mercados e dos compradores de calçados de modo contínuo, configurando e estrutura um modelo de produção de Conhecimento organizacional. As deficiências de Conhecimento desta estrutura sapateira são compartilhadas entre os operadores da Nova Fábrica de Calçados (NFC) e entre os usuários dos calçados adquiridos. A terceira parte envolvida neste compartilhamento de Conhecimento são os Fornecedores da NFC. É importante lembrar que os usuários constituem a parte mais sensível às não conformidades dos calçados e, por isto, eles têm o poder máximo sobre a Nova Fábrica de Calçados, pois são eles que “pagam a conta” quando os produtos não alcançam os níveis de satisfação por eles esperados e desejados.

3 - Promovendo a espontaneidade da geração do Conhecimento para a estruturação de sistemas de produção baseados na Simultaneidade plena: fugindo da commoditização do Conhecimento aplicado aos sistemas de produção lineares e sequenciais hoje utilizados pelas fábricas de calçados É importante, quando da geração de produtos e

serviços, ter-se em mente a conscientização de que o Conhecimento, as ideias e a imaginação podem ser transformados em produtos e serviços, no nosso caso, em calçados. Esta transformação não é nova para a sociedade. A pergunta emergente é: podem o Conhecimento e os fundamentos de estruturação e de operacionalização de sistemas de produção tornarem-se uma commoditie? A resposta é: Sim! Os fundamentos de sistemas produtivos baseados na Sequencialidade Linear de operações criados e desenvolvidos por Henri Ford para a produção de automóveis, e hoje também de calçados, são exatamente isso, ou seja, os fundamentos da Sequencialidade das Operações Lineares de sistemas de produção aplicam-se igual e repetitivamente em qualquer sistema produtivo, inclusive no de calçados, indistintamente do modelo de calçado produzido. Esta condição de commoditie não se refere somente aos aspetos físicos das estruturas de produção, mas, principalmente do modo de pensar e do modo de projetar as estruturas destes sistemas produtivos. Não existe uma espontaneidade criativa dos sistemas produtivos, pois eles seguem sempre uma mesma regra: sequencialidade linear de operações para produzir os calçados. Os fatores atualidade de moda dos calçados e de produção de acordo com estes ditames são totalmente e significativamente desprezados e esquecidos, porque as estruturas produtivas de sequencialidade se repetem sistematicamente, gerando perdas invisíveis encarecedoras dos calçados. Igualmente é real a afirmação de que estas estruturas de produção não são espontâneas e muito menos criativas, e sim focadas na sequencialidade que é rígida. A grande verdade é que a linearidade e sequencialidade operacional sufocam e tiram a espontaneidade dos sistemas de produção, geram perdas de toda a natureza de modo imperceptíveis, consumindo tempo e “envelhecendo” os calçados frente aos ditames da moda e dos desejos dos consumidores.

4 - Desenvolvendo a estruturação da espontaneidade da criação do Conhecimento gerador de estruturas produtivas de alta eficiência, baseadas na simultaneidade das operações da Nova Fábrica de Calçados (NFC) A - Levando vantagem das incoerências O ambiente que envolve e cerca as organizações, sejam elas geradoras de produtos ou de serviços, é conduzido pelo fundamento da sequencialidade das operações produtivas. A pergunta que aflora é: Por que Henri Ford escolheu e optou pelo fundamento da sequencialidade das operações dos sistemas de produção de bens e de serviços? Certamente foi esta a lógica operacional que

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lhe pareceu a mais adequada ante seu pensamento cartesiano. Mesmo que a sequencialidade operacional seja uma incoerência, ela foi aceita imediatamente e como uma inovação poderosa, que “derrubou” os sistemas de produção da época identificados pela desorganização e sem regramento. O sucesso de Henry Ford e de suas linhas de montagem foi fantástico. A Segunda Guerra Mundial mostrou que sistemas operacionais baseados no fundamento fordista permitiram que os EUA tivesse um papel relevante e de alto destaque neste conflito. Certamente os aliados não teriam vencido a guerra se este fundamento operativo não teria sido implantado. A tendência mundial dos sistemas produtivos é o da simultaneidade que representa a coerência dos sistemas. As fábricas sequenciais ainda levam vantagem competitiva mesmo com a sequencialidade incoerente, porque ainda “não acordaram” para a simultaneidade operacional. A empresas alemãs e chinesas e a Nova Fábrica de Calçados (NFC) estão avançando rapidamente na simultaneidade operacional da produção de bens. B - A interiorização do Conhecimento essencial à fábrica Difundir, apoiar e consolidar o conhecimento relacionado à Produção Simultânea requer primeiramente, e de modo inevitável, o reconhecimento de sua existência. Os gestores e operadores das fábricas calçadistas devem antes de tudo acreditar na sua existência e nas suas incomensuráveis vantagens competitivas. Esta proposta necessária para as fábricas não se trata de um modismo para os gestores e operadores das fábricas fazerem experimentos de modo aleatório. O que é necessário é uma efetiva interiorização da simultaneidade nas mentes dos operadores das atuais fábricas para que aprendam e acreditem na existência real e efetiva na Simultaneidade. C - A intermediação do Conhecimento da Simultaneidade O conhecimento do fundamento operacional da Simultaneidade deve ser intermediado pela liderança maior da fábrica, nas mentes dos demais gestores desta organização em descrição, em um primeiro momento. Os operadores da fábrica do nível operacional igualmente devem interiorizar em suas mentes e atitudes o fundamento da Simultaneidade. Este é o maior desafio a ser enfrentado pelos líderes da fábrica que optou por esta mudança radical dos fundamentos operacionais de sua fábrica de calçados. O trabalho dos gestores deve ser, portanto, o de intermediar os fundamentos da Simultaneidade opera-

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cional com os operadores dos processos de produção dos calçados. Sem a difusão ativa da Simultaneidade por toda a fábrica em descrição, certamente os benefícios da Simultaneidade serão efêmeros com perdas da capacidade competitiva da fábrica em descrição. D - A intermediação para a participação Os gestores da fábrica em descrição devem ir além da intermediação do Conhecimento com os operadores da fábrica em descrição. Eles devem necessariamente intermediar a sua participação ativa no processo de produção dos calçados. Sem a participação efetiva dos operadores na operacionalidade da produção, certamente o fundamento da Simultaneidade não se consolidará e nem gerará as vantagens competitivas para a fábrica em descrição nos seus mercados atuais e potenciais. E - Intermediação pela tradução Certamente esta exigência aos gestores e operadores da fábrica em descrição é a mais desafiadora, pois uma vez tornada a Simultaneidade um hábito interiorizado na Nova Fábrica de Calçados (NFC), o mundo externo da fábrica continuará sendo regido pela sequencialidade linear, ou seja, esta continuará a florescer nos ambientes externos - os mercados - da fábrica em descrição. No ambiente de fornecimento dos insumos para a fábrica em descrição, ações de mudança da cultura sequencial certamente serão alcançadas após o desenvolvimento de ações dirigidas para este propósito. Certamente os mercados e os consumidores, por um bom tempo, continuarão pensando de modo sequencial. Esta condição diminuirá o poder da simultaneidade do atendimento. Os mercados deverão ser alertados e reeducados para o fator de imediatismo desenvolvido pela fábrica em descrição. É absolutamente necessário que os mercados consumidores entendam o valor da Simultaneidade do atendimento de seus desejos e necessidades de estarem alinhados com a moda em vigência. A NFC deverá necessariamente mudar o modo de pensar dos mercados e dos consumidores, criando o paradigma de imediatismo dos atendimentos de suas necessidades de atualidade de moda dos calçados ofertados para a aquisição. Estas colocações buscam demonstrar que a Nova Fábrica de Calçados-NFC deve ir além da sua condição de produzir calçados. Estes produtos são um meio e não um fim. Ou seja, este fim é ver os mercados e os consumidores como os geradores de uma energia que move a produção de calçados, afinal, os mercados consumidores são os que comandam a operacionalidade da NFC alicerçada no fundamento da Simultaneidade.

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ARTIGO Técnico

A SINCRONICIDADE DO MUNDO ACADÊMICO E A INDÚSTRIA Case de Sucesso da Invenção do Instrumento de Tração para Medir as Propriedades físico-mecânicas de Materiais Têxteis Laminados Antonio Carlos Barbosa Bacelar1 1 - Senai DR/BA (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Salvador/BA)

Resumo O artigo tem como objetivo pontuar a importância do estreitamento da relação entre academia e as indústrias em prol do crescimento no que tange eficiência e eficácia de ambas, através do intercâmbio de conhecimento em busca de soluções e contenção de falhas inerentes aos processos manufatureiros e a sinergia da sala de aula com o mundo real. Neste sentido, será demonstrada a invenção do Instrumento de Tração que pontua a relevância indispensável da verificação da conformidade dos materiais têxteis laminados, os quais são empregados no nicho automobilístico, em virtude de identificar o comportamento elástico do material submetido a um esforço de tração, conferindo-lhe a estabilidade dimensional do produto.

1 Introdução 1.1 Mundo acadêmico x Indústria O nível de competitividade no mercado de trabalho de hoje exige profissionais cada vez mais qualificados, que sejam capazes de contribuir ativamente para a melhoria de produtividade organizacional e que possuem conhecimento para gerar soluções inovadoras, entretanto, as academias de modo geral precisam fundir as apli-

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cações em sala de aula com o mercado de trabalho e formar alianças com as empresas, no intuito de preparar o aluno para assumir posições e apresentar resultados em curto prazo nos setores empresariais. Faz-se necessário aproximar as atividades acadêmicas das necessidades das organizações, sejam elas públicas ou privadas, aumentando a competitividade dos empreendimentos através do conhecimento técnico-científico estabelecido nas instituições de ensino, colocando esse ambiente acadêmico favorável ao surgimento de novas ideias, a serviço do mercado e do mundo. Segundo o representante do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (Decit/MS), Augusto Barbosa (2017), um dos fatores limitantes para o desenvolvimento da política de inovação no Brasil é o que ele chamou de “isolamento acadêmico”. “Diferentemente dos países mais competitivos e mais inovadores, cujos pesquisadores e cientistas encontram-se predominantemente dentro do setor privado, no Brasil os pesquisadores e cientistas encontram-se predominantemente dentro da academia”, Barbosa apontou que a quantidade de mestrados acadêmicos no País é muito superior aos de mestrado profissional - voltado ao alto nível de qualificação e responsável por imergir um pós-graduando na pesquisa e na profissão. Das 50.273 bolsas de mestrado oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em 2016, 2.436 foram para o Programa de Mestrado Profissional. “Ou seja, a academia forma profissionais para ela, não para atender as necessidades do mercado”. Na avaliação da técnica do Departamento do Complexo Industrial e Inovação do Ministério da Saúde (DCIIS/ MS), Luciene Ferreira (2017), apesar do marco legal reunir o aparato legal para auxiliar a construção de um ambiente mais inovador - alterando nove leis no processo, ainda é necessário mais do que legislação para estimular uma aproximação entre empresas, universidades e institutos científicos e tecnológicos (ICTs). Portanto, este projeto evidência o quanto o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) interage com as indústrias em todas as esferas do conhecimento e principalmente no que se refere às boas práticas de fabricação, qualidade, integridade, confiabilidade nos processos manufatureiros, fortalecendo a macroeconomia, responsabilidade socioambiental e socioeconômico. Conforme Barros (2010), para que uma empresa possa se estabelecer no mercado atual, e se destacar perante os concorrentes, é necessário que ela ofereça produtos e serviços que atendam às necessidades dos seus clientes. O mundo competitivo e globalizado no qual vivemos acabou demonstrando consigo ideais de satisfação dos consumidores diferentes daqueles que existiam no passado. Isso surgiu devido, principalmente, a dois fatores de mudanças: o primeiro de ordem econômica e o segundo de ordem tecnológica. O primeiro fator contribuiu na criação de novas exigências competitivas, pois no mercado atual, os consumidores são muito mais exigentes no processo de compra de um produto, não só no que diz respeito à qualidade e ao preço do mesmo, mas também, com relação ao prazo de entrega e às inovações tecnológicas incorporadas a ele. Já o segundo fator de mudança de ordem tecnológica diz respeito às inovações constantes de maquinários, insumos, ferramentas de trabalho, sistemas de informação. Os avanços tecnológicos ocorrem com tamanha rapidez, à empresa que não consegue acompanhar e se adaptar a eles, determinando, desta forma, a perda de espaço desta no mercado competitivo. Entretanto, a qualidade incorporada ao produto ou serviço não é mais o diferencial de marcado, pois os fornecedores do primeiro, segundo e terceiro setor deverão obrigatoriamente disponibilizar os seus recursos com a devida confiabilidade e funcionalidade de uso e aplicação. Para os clientes de hoje, somente o item fornecido não é mais importante, mas sim um pacote de serviço ofertado inerente à aquisição, como por exemplo: preço, atendimento, forma de pagamento, garantia tradicional e estendida, seguro, canal de comunicação full time, assistência técnica na região e no país de origem, embalagem, logística, processo personalizado, customizado e integrado, comodidade e pós-venda. Sendo assim, a presente invenção para serviços metrológicos contribuirá nas esferas da qualidade e conformidade do comportamento elástico dos materiais têxteis. Pois, o desenvolvimento do instrumento de tração, surgiu a partir da necessidade de uma forte e relevante empresa industrial produtora de estofados e revestimento interno dos automóveis, a qual solicitou a realização de ensaios de estabilidade dimensional conforme a norma SAE J855 - test method of stretch and set of textiles and plastics. Foi necessário realizar um estudo analítico e sistemático antes de iniciar o desenvolvimento do equipamento na área Tecnológica do Vestuário, Couro e Calçados do Senai DR Bahia-Brasil. O presente instrumento trata de um equipamento para ser utilizado em teste de tração em têxtil laminado, com vistas à avaliação do seu alongamento quando submetido à tensão a deformação mecânica. O tipo de

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ARTIGO material submetido à análise metrológica é geralmente utilizado em revestimentos de modo geral, mais em especial no revestimento interno e nos bancos dos automóveis. O emprego do citado insumo (tecido laminado) em processos industriais necessita de acompanhamento imediato da qualidade da matéria-prima utilizada de modo que os padrões estabelecidos sejam mantidos. Assim, a verificação elástica e retração do objeto em avaliação precisa ser efetuada sistematicamente, e esta certificação é aferida por meio de um teste de carga de tração. Ocorre que os equipamentos que são ofertados no mercado comercial para tal fim são bastante complexos, pois atendem a várias finalidades, têm custos elevados, são de difícil aquisição e necessitam de manutenção especializada. De acordo com as pesquisas de anterioridade, podem ser citados os seguintes equipamentos descritos. Patente PI9203480 se trata de um módulo de tração de múltiplos estágios, compreendendo pares superiores e inferiores de roletes de tração, dispostos de forma alternativa em relação a um plano teórico de referência. Todos os pares de roletes de tração possuem eixos paralelos e dispostos perpendicularmente em relação ao dito plano teórico de referência, o qual possui inclinação entre 20 e 80 graus em relação a um plano horizontal. O documento PI0400440 relata um dispositivo que compreende uma máquina multifuncional para realização de ensaios mecânicos, como por exemplo, tração, compressão, torção, fadiga e dureza, em corpos de prova específicos. No documento MU7400351 é mostrado um dispositivo mais simples para avaliar a resistência de um corpo de prova submetido a um determinado número de ciclos de carga. O referido dispositivo é formado por uma base inferior e uma base superior, espaçadas entre si por hastes guia ajustadas por meio de parafusos. Na base inferior é montado um mancal provido internamente com um excêntrico com eixo de deslocamento linear ligado a um suporte do corpo de prova, o qual é acionado por um motor por meio de polias e guias. A base superior é montada uma célula de carga dotada de mola e parafusos de ajuste. Apesar dos esforços empreendidos no sentido de baratear os instrumentos utilizados para aplicação dos testes e simplificar os procedimentos, ainda apresentam custo elevado na aquisição e na contratação de serviço especializado para prestar atendimento na manutenção dos mesmos, como também à falta de acessibilidade desses equipamentos nos territórios brasileiros. A inovação apresentada neste artigo pelo autor demonstra objetivos expressivos e consegue de forma simples e econômica atender os requisitos necessários para, de forma prática e segura, aferir a qualidade dos materiais. Nesse sentido, a presente ideia inovadora fundamenta a um instrumento de tração para medição do comportamento elástico dos insumos. Visa a controlar a qualidade dos materiais empregados no revestimento interno de veículos automotivos e assentos dos mesmos, cuja matéria-prima é têxtil laminado, como também este ensaio se estende aos materiais plásticos (poliméricos), os quais são de característica dúctil. O uso do referido instrumento de tração para ensaios metrológicos tem como objetivo reduzir ou eliminar os impactos negativos das não conformidades apresentadas nas matérias-primas fabricadas e fornecidas pelas indústrias de transformação têxteis no Brasil e em outros países. Ficou notória a satisfação do cliente (representante legal da indústria de estofados dos assentos) por conta da simplicidade e facilidade de operação do instrumento, atendendo plenamente os critérios normativos e os requisitos necessários frente à execução dos ensaios. A incorporação dessa avaliação nos processos industriais manufatureiros, fabricante de estofados dos bancos dos automóveis, resultou em padronização conforme a norma SAE J855- Elasticidade de material têxtil laminado e plásticos, bem como, atendendo os requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001- Sistema de Gestão da Qualidade e aos padrões preestabelecidos pelo consumidor interno e externo dos produtos, que atua fortemente no estado da Bahia, mais também em outras regiões do país.

2 Justificativa O presente artigo busca salientar a importância da relação, estreitamento e a sinergia entre a indústria e academia em prol do crescimento mútuo e a convergência dos fatores teóricos e práticos em função das necessidades intrinsicamente relacionada ao ambiente estratégico, tático e operacional e o fortalecimento de ambas em um cenário altamente globalizado e competitivo. Sendo assim, será demonstrada a invenção do Instrumento de Tração que pontua a relevância da verificação da conformidade dos materiais supracitados, os quais são empregados no nicho automobilístico, em virtude de identificar o comportamento elástico do material submetido a uma carga de tração, conferindo-lhe a estabilida-

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3 Objetivo 3.1 Objetivo geral Este artigo tem como objetivo pontuar a sincronicidade da relação entre Academia e a Indústria e revelar o invento do instrumento de tração para reduzir ou eliminar os impactos negativos das falhas apresentadas nos têxteis automotivos em função da sua elasticidade e retração. 3.2 Objetivos específicos O instrumento proposto se trata de um equipamento para ser utilizado em teste de tração em têxtil, com vistas à avaliação do seu alongamento quando submetido à tensão a deformação mecânica em atendimento a solicitação da Indústria.

4 Metodologia A tecnologia será descrita de forma mais detalhada, a fim de que possa ser melhor compreendida. O equipamento de tração compreende um conjunto formado pelos seguintes elementos, os quais deverão ser fabricados de metais ou materiais equivalentes, a seguir composição da tecnologia: - Um suporte de sustentação, que pode ser afixado em bancada ou parede (atendendo múltiplas opções de layouts); - Uma garra superior, para fixar firmemente um dos lados do corpo de prova; - Uma garra inferior, para fixar firmemente o lado oposto do referido corpo de prova, já fixado na garra superior, dita garra inferior dotada com um anel em sua extremidade livre, para fixação de uma carga; - Uma carga adequada no padrão requerido por norma técnica, usado para a realização do ensaio de tração, composto com um gancho na vista superior do peso para ser pinçado ao conjunto de tração. O suporte de sustentação do dispositivo poderá ser fixado no sentido horizontal (bancada) e ou no sentido vertical (parede). Após a realização do ensaio poderá ser fechado, para evitar acidentes ao deixar o mesmo em posição de uso, como também contribuir na movimentação de pessoas e materiais no posto de trabalho, no entanto, atendendo os requisitos das normas NR12 - Segurança no Trabalho com Máquinas e Equipamentos e NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. O suporte de sustentação é provido com haste articuladora para que possa fechar e abrir quando necessário. A base de fixação do suporte poderá ser removida para fixação do restante da estrutura na parede (sentido vertical). Esta base tem movimento giratório adequando-se de acordo a estação de trabalho e atendendo a norma NR17- Ergonomia. Este recurso simplifica consideravelmente a utilização do instrumento de medição para o ensaio de tração aplicado a materiais têxteis laminados e plásticos, e deve seguir aos critérios estabelecidos pela norma SAE J855 - Test Method of Stretch and Set of Textiles and Plastics.

5 Resultados e discussão O emprego do têxtil laminado em processos industriais para composição da estrutura interna e nos assentos dos automóveis necessita de acompanhamento imediato da qualidade da matéria-prima utilizada de modo que os padrões estabelecidos para confecção dos estofados sejam mantidos, assim, a verificação elástica e retração do cujo objeto em avaliação precisa ser efetuada sistematicamente. Nesse sentido, a invenção tecnológica trata de um instrumento de tração, que visa a controlar a qualidade do material têxtil, como também esta análise se estende aos plásticos (poliméricos). De acordo com as pesquisas, estudos e análise sistemática em função da indústria solicitante dos testes, o especialista em têxtil Bacelar (2017) desenvolveu o protótipo do instrumento no Setor Tecnológico Têxtil; Vestuário e Calçados no Senai DR Bahia-Brasil. Após a fabricação da tecnologia, os elementos que compõem a mesma foram submetidos à calibração com padrões rastreáveis e certificados pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro). A partir da calibração do instrumento, foi possível realizar os ensaios testes para conferir a certeza e o nível de confiabilidade

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ARTIGO dos resultados obtidos através do equipamento face às análises metrológicas que foram efetuadas nas amostras criteriosamente selecionadas e enviadas pela empresa solicitante do estudo, seguindo as diretrizes compreendidas na norma SAE J855 que compete a especificidade do ensaio, as amostras foram retiradas de pelo menos 1m2 do lote do material a ser avaliado e foram previamente condicionadas conforme o requisito normativo. Os corpos de prova são preparados em triplicada, a partir do material já condicionado, sem rugas e sem tensão, no sentido transversal, e no sentido longitudinal e também no sentido estabelecido pelas partes envolvidas.

Foto 01 - layout para ensaio de tração com o instrumento Fonte do próprio autor, 2017

Foto 02. Aplicação de tensão (carga) sobre o corpo de prova com o equipamento Fonte do próprio autor, 2017

Gráfico 01 - Análise de Desempenho no processo da qualidade Fonte: Análise em percentual dos indicadores de não conformidade. Própria autoria, 2017

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Nota 1: Conforme controle efetivo, através da utilização do instrumento que foi desenvolvido no ambiente acadêmico (Senai DR/BA), pode ser observado à redução substancial das amostras fora da especificação. Pois o fornecedor ficou mais atento sobre seus processos de fornecimento de acordo a sinalização dos resultados por parte da empresa compradora, a qual iniciou o controle sistemático para conter o recebimento de insumos não conformidades e na sequência aumentar o nível de confiabilidade e a garantia da qualidade de seus produtos com a utilização da tecnologia inovadora.

6 Considerações finais De acordo com estudo e desenvolvimento da tecnologia para medição do comportamento mecânico do material têxtil, ficaram notórias a sincronização e a sinergia entre escola e indústria, demostrando relevância assertiva do setor acadêmico e as boas práticas no controle da qualidade que levam as empresas as posições competitivas e diferenciadas na cadeia de valor.

Referencial Norma SAE J855 - Test Method of Stretch and Set of Textiles and Plastics. Norma ABNT NBR ISO 9001 - Sistema de Gestão da Qualidade. Norma NR12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Norma NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. Norma NR17 - Ergonomia. Norma NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. NBR 13484: Tecidos Planos - Métodos de Classificação Baseado em Inspeção por Pontuação de Defeitos. Rio de Janeiro, 2004. NBR 13378: Tecidos planos - Defeitos - Terminologia, Rio de Janeiro, 2006. NBR 13175: Materiais têxteis - Defeitos em tecido de malha por trama, Rio de Janeiro, 1994. BANDEIRA, Helton Philipe C. O Controle de Qualidade nas Indústrias Têxteis e de Confecção. Paraná: IPEM, pesquisa realizada em 01/07/11. BARROS, Michele Costa. Análise da Qualidade em uma Indústria Têxtil, com uso de Ferramentas Estatísticas: Um Estudo de caso na Coteminas S.A., 2010. CALLISTER, Jr. W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2002. CALLISTER, Jr. W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível em: < http://textiltecnicoreport.com.br/public/revistas/revista-ttr-edicao-3.pdf>. Aceso em 14 de outubro de 2016. JORGE, Dalton Cozac Tanos. Tecnologia de Medição Não Invasiva do Encolhimento e Homogeneidade de Cores em processos Têxteis. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2007. Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), pesquisa de anterioridade na base de patente conforme site: <https://gru.inpi.gov.br/pepi/jsp/patentes/patentesearchbasico.jsp>. Acesso em 05 de janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.sinditextilsp.org.br/noticia_02-10-09.asp>. Acesso em agosto de 2017. Marca 2iClick - Idea & Innovation. Disponível em: < http://a2iclick.wixsite.com/2iclick>. Acesso em 12 de fevereiro de 2016. Disponível em: <http://protec.org.br/politicas-publicas-e-economia/35666/presenca-de-pesquisadores-apenas-na-academia-prejudica-inovacao-avaliam-gestores?utm_term=Pro-Inovacao+Tecnologica-+Edicao+17&utm_campaign=Cadastro+News&utm_source=e-goi&utm_medium=email>. Acesso em junho de 2017. SENAI-DR-BA. Apostila de Tecnologia dos Materiais e Processos Têxteis. Salvador, 2011. VAN VLACK, L., H. Princípios de Ciência dos Materiais. São Paulo: Edgard Blücher. 1984.

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ARTIGO Científico

SISTEMA DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E UMIDADE PARA CALÇADOS BASEADO EM ARDUINO DUTRA, Leonardo Silva1; ZARO, Milton A.1 e PALHANO, Rudinei1 1 Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC)

Resumo O presente trabalho mostra o projeto e desenvolvimento de um sistema (hardware e software) de medição de temperatura e umidade relativa baseado no microcontrolador Arduino Uno para análise em tempo real durante ensaio normatizado de conforto de calçados. O sistema será utilizado para ampliar a norma ABNT NBR 14835, que descreve somente o uso da medição da temperatura para qualificar

Palavras-chave:

o microclima do calçado. Com esse sistema será possível ampliar a norma e acrescentar a medição da umidade. O sistema desenvolvido tem incerteza de ± 0,3°C na temperatura e ± 2% na umidade relativa. São apresentadas diversas curvas, mostrando resultados de ensaios preliminares. Mais ensaios deverão ser realizados, com diversos tipos de calçados e modelos humanos, para validação estatística.

medição, temperatura, umidade relativa, calçados

Abstract The objective of present work is to develop a system (hardware and software) for the measurement of temperature and humidity based on a microcontroller Arduino Uno for the analysis in real time during a normalized test for footwear comfort. This system will be used to add humidity to the temperature test ABNT NBR 14835 for a more

Keywords:

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complete analysis of the microclimate inside footwear. The system has an uncertainty of ±0.3 °C in temperature and 2% in humidity measurement. Some curves of temperature and humidity versus time are present, showing preliminaries results. More tests are necessary, with different shoes and different human models for statistical validation.

measurement, temperature, relative humidity, footwear

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Introdução Para uma melhor avaliação do microclima do calçado é importante medir simultaneamente temperatura e umidade; o presente trabalho descreve o projeto e desenvolvimento de um sistema de medição de temperatura e umidade baseado no microcontrolador Arduino Uno para análise em tempo real no computador. O cuidado com a saúde dos pés passa pelo uso de calçados confortáveis; um calçado inadequado pode produzir bolhas, fungos, dor e outros fatores que podem alterar a sensibilidade dos pés, ou mesmo provocando certos tipos de lesões de difícil cicatrização. Um calçado confortável é aquele que passa pelo crivo do IBTeC, ou seja, que é testado segundo as normas ABNT NBR 14834 a 14840. Estas normas mostram os tipos de ensaios a que os calçados devem ser submetidos para receber o Selo Conforto. Dentre as varáveis medidas pode-se salientar o aumento de temperatura (caminhada durante 30 minutos em esteira com velocidade controlada), os picos de pressão (avaliados com palmilhas sensorizadas), o impacto (avaliado com plataformas de força) e o âgulo de pronação, dentre outros. A norma 14835 descreve como deve ser realizado o ensaio de temperatura; entretanto, para obter uma informação mais completa sobre o microclima do calçado, é interessante medir a umidade também. Não é uma tarefa fácil encontrar o sensor adequado, que deve cumprir uma série de requisitos: (a) seja pequeno de modo a não machucar o pé do indivíduo que está realizando o teste, (b) tenha a precisão adequada, (c) tenha um tempo de resposta pertinente, (d) tenha uma boa resistência mecânica, não permitindo que facilmente os fios de contato se rompam. Geralmente os sensores comerciais são grandes, e isso reprova uma grande quantidade de possibilidades. Diversos fabricantes de calçados estão preocupados com o microclima destes calçados; assim, buscam sistemas com renovação interna do ar para melhor ajuste do microclima. Também contribuem para o microclima materiais (principalmente palmilha) que auxiliam na prevenção da proliferação de bactérias e fungos. Fundamentação teórica Para a confecção do hardware do sistema, foi utilizado o microcontrolador Arduino Uno (Figura 1) para processar o uso dos sensores e enviar os dados via porta USB até computador. Foi escolhido o Arduino visando sua versatilidade e simplicidade no uso, tanto em hardware quanto software. Para medição de temperatura escolheu-se um sensor do tipo Pt-100, pela precisão (classe A = ±0,2 °C), faixa ampla de uso, repetibilidade, resistência mecânica e pequeno volume. O uso do sensor PT-100 para a medição de temperatura (Fig. 2) foi feito com o amplificador e conversor A/D MAX31865. Esta peça é utilizada para interpretar o valor de resistência do sensor como um valor de temperatura, fazendo a leitura, conversão e transferência via protocolo SPI para as entradas digitais do microcontrolador.

Fig. 1- Microcontrolador Arduino

Fig. 2 - Sensor de temperatura Pt-100

As medições de humidade são feitas diretamente com leitura do sensor HIH4000 (Fig. 3) pelas portas analógicas do microcontrolador. No circuito, é colocado um resistor em paralelo com os terminais referentes ao terra e sinal propriamente dito, que são ligados também a uma das portas de leitura analógica do Arduino para processar os dados via software.

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Fig. 3 - Sensor HIH4000

A incerteza de medida com esse tipo de sensor fica em torno de 3 a 4%

Metodologia A partir do uso dos materiais mencionados, foi confeccionada uma placa de circuito impressa no formato de módulo adaptável ao Arduino. A Figura 4 mostra detalhes da montagem.

Fig. 4 - (a), (b), (c) e (d). Síntese do desenvolvimento dos circuitos

A Figura 5 mostra o sistema protegido numa caixa plástica, ficando à vista apenas as conexões.

Fig. 5 - Sistema protegido

Foi utilizada a IDE Arduino para o desenvolvimento do código de leitura dos sensores para aquisição de dados passado para o microcontrolador. Foi aproveitada a biblioteca OpenSource Adafruit_MAX31865.h para facilitar o uso do sensor de temperatura no programa. O algoritmo desenvolvido está apresentado no quadro que segue.

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Quadro 1

Devido ao ruído característico do sensor HIH4000 (verificado nos testes), o programa faz dez medições, computa a média de todas e apresenta-a como resultado final. O processamento e a apresentação dos resultados foi elaborado a partir de linguagem Python 3.6 para leitura de dados pela porta USB, plotagem em tempo real em um gráfico com dimensões editáveis e salvamento e carregamento através de arquivos de valores separados por vírgula (.csv). O sistema foi concebido utilizando as bibliotecas PyQt5 para a interface gráfica, Numpy 1.14 para processamento numérico e Matplotlib 3.0 para apresentação de gráficos, além de outras auxiliares. A versão atual do software conta com uma aba para configurações e conexão com a porta USB e outra para medição, gravação, salvamento e carregamento de dados, além de ajustes na visualização do gráfico. O sistema foi nomeado JOOJComm e a tela inicial de coleta está mostrada na Figura 6.

Fig. 6 - Tela inicial do sistema de processamento e apresentação

Fig. 7 - Tela de gravação do sistema de processamento e apresentação

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ARTIGO No decorrer do desenvolvimento do projeto, o sistema foi aprimorado e não utilizou a interface completa do Arduino, mas apenas seu chip (ATMEGA328P) e conectores para os sensores PT-100 e HIH4000. Além disso, a segunda versão do sistema é adaptada para a conexão com o computador via bluetooth, utilizando o módulo HC-05 e é alimentado por uma bateria 9V conectada em um regulador de tensão 7805. Com os materiais utilizados, foi confeccionado o circuito em uma placa de cobre com furos para conexão e solda entre os componentes. O chip foi conectado à placa de circuito com seus componentes mínimos para o funcionamento, seguido das portas para conexão dos módulos de sensores, bluetooth e alimentação 9V, como mostra a Figura 8.

Fig. 8 - Desenvolvimento da placa com componentes do sistema aprimorado

Resultados preliminares Foi realizada uma série de testes para verificar o comportamento do sistema; o sensor de temperatura foi calibrado contra um banho padrão de temperatura, marca Ecil, modelo BMT, incerteza ± 0,1°C. A umidade foi aferida no meio ambiente do laboratório, onde existe um sistema de umidade controlado, com incerteza ± 2%.

Fig. 9 - Curvas de temperatura e umidade obtidas após 60 minutos de caminhada em esteira (tênis feminino), com velocidade controlada

A Figura 9 mostra curvas de umidade e temperatura durante ensaio realizado em esteira, com velocidade controlada, com botas. O sensor de temperatura foi colocado entre o primeiro e segundo metatarsos e o sensor de umidade na região do arco plantar, entre a meia e a pele. As Figuras 10 e 11 mostram as curvas obtidas para uma bota EPI.

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Fig. 10 - Calçado masculino para verificar comportamento do sistema

Fig. 11 - Calçado masculino, ensaio realizado em esteira com velocidade controlada, sensor de umidade no arco plantar

Conclusões O sistema parece ter um comportamento de acordo com o desejado e, após diversos testes preliminares, será enviado para calibração em laboratório credenciado; um conjunto complementar de testes será realizado, usando o mesmo modelo de calçado e indivíduos diferentes, para verificar se o sistema podera servir de base para uma norma ampliada (com base na NBR 14835), envolvendo temperatura e umidade. Agradecimento ao CNPq pelo auxílio financeiro para a realização deste projeto.

Bibliografia BALBINOT. A. E Brusamarello, V., Instrumentação e Fundamentos de Medição, Ed. LTD, 2012. HOLMAN, J.P., Experimental Methods for Engineers, Ed. McGraw-Hill, 1994. https://learn.adafruit.com/adafruit.max31865-rtd-pt100-amplifier, 2016.

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A ABNT 11 3017.3638 www.abnt.org.br pág. 49 ALTA TRANÇADOS 11 2618.2203 www.altatrancados.com.br pág. 15 AMAZONAS 16 3111.1600 www.amazonas.com.br pág. 99 B BOMPEL 45 2103.7870 www.bompel.com.br pág. 46 C CICB 61 3224.1867 www.brazilianleather.com.br pág. 47 COLORGRAF 51 3587.3700 www.colorgraf.com.br pág. 31 COMELZ 51 3587.9747 www.comelz.com pág. 05 COVESTRO 11 2526.3137 www.covestro.com pág. 02 COUROMODA 11 3897.6100 www.couromoda.com pág. 33 D DÜRKOPP 11 3042.4508 www.durkoppadler.com pág. 27 F FIMEC 51 3584.7200 www.fimec.com.br pág. 39 FISP 11 5585.4355 www.fispvirtual.com.br pág. 43 FOAMTECH 19 3869.4127 www.foamtech.com.br pág. 100 FORMELLO 51 3585.1519 www.formello.com.br pág. 17 FRANCAL 11 2226.3100 www.francal.com.br pág. 50 G GUIA ASSOCIADOS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 65 GRUPO SAZI 54 3261.9000 www.sazi.com.br pág. 21

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I ISA TECNOLOGIA 51 3595.4586 www.isatecnologia.com pág. 25 ITM 54 3261.0700 www.itmtextil.com.br pág. 07 L LAB. BIOMECÂNICA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 88 LAB. FÍSICO-MECÂNICO 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 63 LAB. MICROBIOLOGIA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 75 LAB. SUBST. RESTRITIVAS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 98 M MÁQUINAS MORBACH 51 3066.5666 www.morbach.com.br pág. 09 MARLUVAS 32 3693.4000 www.marluvas.com.br pág. 37 METAL COAT 54 3215.1849 www.metalcoat.com.br pág. 23 P PRIME CHEMICAL 16 3720.7330 www.primechemical.com.br pág. 19 PROAMB 54 3085.8700 www.proamb.com.br pág. 35 S STICK FRAN 16 3712.0450 www.stickfran.com.br pág. 10 T TRANSDUARTE 51 3584.3500 www.tdtransduarte.com.br pág. 22 Z ZERO GRAU 51 3593.7889 www.feirazerograu.com.br pág. 29

ENTIDADES DO SETOR ABEST (11) 3256.1655 ABIACAV (11) 3739.3608 ABICALÇADOS (51) 3594.7011 ABINT (11) 3032.3015 ABLAC (11) 4702.7336 ABQTIC (51) 3561.2761 ABRAMEQ (51) 3594.2232 ABRAVEST (11) 2901.4333 AICSUL (51) 3273.9100 ANIMASEG (11) 5058.5556 ASSINTECAL (51) 3584.5200 CICB (61) 3224.1867 IBTeC (51) 3553.1000 FEIRAS DO SETOR BRASEG (11) 5585.4355 COUROMODA (11) 3897.6100 EXPO EMERGÊNCIA (11) 3129.4580 EXPO PROTEÇÃO (11) 3129.4580 FEBRAC (37) 3226.2625 FEIPLAR (11) 3779.0270 FEMICC (85) 3181.6002 FENOVA (37) 3228.8500 FIMEC (51) 3584.7200 FISP (11) 5585.4355 FRANCAL (11) 2226.3100 GIRA CALÇADOS (83) 2101.5476 HOSPITALAR (11) 3897.6199 INSPIRAMAIS (51) 3584.5200 NOVA SERRANA (37) 3228.8500 PREVENSUL (51) 2131.0400 40 GRAUS (51) 3593.7889 QUÍMICA (11) 3060.5000 SEINCC (48) 3265.0393 SICC (51) 3593.7889 ZERO GRAU (51) 3593.7889

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As alunas Maria Eduarda e Carolina foram patrocinadas para participarem de feira de ciências e tecnologia realizada pela Universidade de São Paulo

IBTEC PREMIA TRABALHO EXPOSTO

na Mostratec A

noite de 26 de outubro foi marcada pela cerimônia da entrega de prêmios aos melhores trabalhos apresentados durante a Mostratec 2018, feira de ciência e tecnologia realizada anualmente pela Fundação Liberato, na cidade de Novo Hamburgo/ RS. O Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) foi uma das instituições premiadoras, patrocinando a participação das alunas Maria Eduarda Klassmann e Carolina Brito de Mello na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que será realizada pela Universidade de São Paulo em São Paulo/ SP. As estudantes venceram com o trabalho Avaliação Antimicrobiana de Lippia Sidoides e Syzygium Aromaticum sobre Bactérias Patogênicas da Indústria Alimentícia. A Mostratec destina-se a apresentação de projetos de pesquisa em diversas áreas do conhecimento humano, realizados por jovens cientistas do ensino médio e da educação profissional técnica de nível médio. Ao todo foram mais de 600 projetos de pesquisa (somando os trabalhos da Mostratec e Mostratec Júnior), do Brasil e de vários países, além de eventos integrados como: SIET- Seminário Internacional de Educação Tecnológica, Robótica Educacional

e atividades esportivas e culturais. A feira promove integração entre as instituições de ensino, a pesquisa e o meio empresarial, possibilitando o desenvolvimento, a aplicação e a divulgação de novas tecnologias e tem como como objetivos estimular estudantes na atividade de iniciação científica e tecnológica de forma a acelerar o processo de expansão e renovação no quadro de pesquisadores; conduzir à sistematização e à institucionalização a pesquisa no ensino médio e profissional de nível técnico; estimular a imaginação, o prazer e a curiosidade através da pesquisa científica e tecnológica; promover a integração entre instituições de ensino, pesquisa e meio empresarial, possibilitando o desenvolvimento, a aplicação e a divulgação de novas tecnologias; possibilitar aos expositores e professores a integração com colegas de outras instituições de ensino de modo a ampliar suas relações e possibilitar o contato com outras culturas; proporcionar o intercâmbio e a participação de alunos e professores em feiras afiliadas (nacionais e internacionais). Neste caderno, alguns dos trabalhos realizados pelos alunos pesquisadores, iniciando com a pesquisa realizada pelas alunas premiadas pelo IBTeC.

Avaliação Antimicrobiana de Lippia Sidoides e Syzygium Aromaticum sobre Bactérias Patogênicas da Indústria Alimentícia Autoria: Maria Eduarda Klassmann e Carolina Brito de Mello Orientação: Maria Angélica Thiele Fracassi Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: ntende-se que doenças transmitidas por alimentos (DTAs) são grandes problemas de saúde pública na atualidade, pois o surgimento de micro-organismos patogênicos resistentes a esses antimicrobianos tem dificultado o seu controle e aumentado sua disseminação nas indústrias de alimentos. Os principais agentes etiológicos associado são as bactérias, sendo salmonelas e estafilococos alguns dos mais frequen-

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tes. Portanto, para reduzir o número de DTAs, faz-se necessário uma boa sanitização na higienização em estabelecimentos que manipulam alimentos. No entanto, a utilização de produtos químicos sintetizados artificialmente muitas vezes não é bem vista pelos consumidores devido os efeitos negativos causados por estes compostos ao ecossistema, tornando a utilização de óleos essenciais um método alternativo para tal. A razão da pesquisa centra-se na necessidade de novos antimicrobianos em função do surgimento de micro-organismos cada vez mais resistentes aos antimicrobianos já existentes. O objetivo é avaliar a atividade antimicrobiana de óleos essenciais de alecrim-pimenta e

cravo-da-índia, livres e encapsulados em lipossomas, frente à Salmonella heidelberg, Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis. A partir dos resultados obtidos, foi possível verificar que, tanto livres quanto encapsulados, os óleos essenciais apresentam-se como compostos fortemente antimicrobianos e com boa ação sanitizante.

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Caracterização de luvas de látex e avaliação frente a exposição de nanopartículas poliméricas Autoria: Danielle Lima e Silva Luiz e Juliana de Araujo Lima Orientação: Schana Andréia da Silva Co-orientação: Fernando Dal Pont Morisso Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: ssim como a expansão da nanotecnologia no mercado, crescem também as preocupações em relação a toxicidade desses materiais, visto que pouco se sabe sobre o risco de sua exposição ocupacional. Para tanto, o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) é disponibilizado e também exigido, mesmo que seja considerado apenas como uma última linha de defesa de controle de risco. A fim de avaliar a permeabilidade das luvas utilizadas na manipulação de nanopartículas poliméricas, o trabalho realizou ensaios em células de difusão de Franz utilizando luvas de látex como barreira física para partículas preparadas com poli (ε-caprolactona). O teste ocorreu em três tempos diferentes, 3, 5 e 8h, e, em cada tempo, a turbidez do fluido receptor foi avaliada. As luvas de látex foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura para verificação de alterações morfológicas. Também foi utilizada a técnica de infravermelho para a avaliação de alterações químicas possíveis. Foram avaliados parâmetros de controle relacionados à preparação da dispersão, contendo as partículas poliméricas como potencial zeta em torno de 30mV, aproximadamente 300nm de diâmetro de partícula e polidispersão abaixo de 0,3; o que indica uma dispersão estável. A partir dos testes, pode-se concluir que as luvas de látex analisadas são permeáveis às nanopartículas poliméricas. Nesse sentido, recomenda-se a troca regular das luvas além da utilização de dupla camada pelo manipulador, para assim minimizar possíveis riscos de contaminação ocupacional.

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Indústria 4.0: ACIC (Aplicando Conceitos na Indústria Calçadista) Autoria: Elisa Vitória Cesimbra de Andrade e Giovana Gomes de Oliveira Orientação: Marco Aurélio Weschenfelder Co-orientação: Marcelo José Rodrigues e Caio Cassiano Dias Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: Brasil é o terceiro maior produtor mundial de calçados, principalmente de artigos de couro, e Novo Hamburgo era a capital do calçado brasileira. No entanto, devido à falta de tecnologia presente nos processos de produção no RS, perdeu o seu título para o município de Jaú/SP. Um dos problemas da falta de investimento em tecnologia na indústria calçadista é que muito tempo é perdido, uma vez que alguns dos procedimentos são feitos manualmente. Desta forma, o objetivo principal deste trabalho é aplicar os conceitos da Indústria 4.0 a partir de um dispositivo capaz de melhorar a produção e evitar erros de fabricação, assim inovado o funcionamento da indústria brasileira. O SiConect tem capacidade de supervisionar o processo de produção, facilitando o acesso remoto aos dados gerados de acordo com o produto desenvolvido na linha de produção. O protótipo criado mostrou-se economicamente e tecnologicamente viável, de fácil instalação e utilização, tanto para o programador quanto para o operário. O dispositivo é customizável de acordo com o cliente, não se restringindo apenas ao setor calçadista.

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Produção de compósitos laminados a partir do aproveitamento de retalhos de tecidos da indústria calçadista Autoria: Franciny Reichert Machado, Natalia Carolina Gomes e Henriques Gonçalves Orientação: Lucinara de Souza Linck Co-orientação: Augusto Ribeiro e Silva Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: Brasil é um dos maiores produtores globais de calçados, exportando para mais de 150 países. Apesar desta intensa exportação, a estimativa é de que sejam gerados no Brasil, por ano, aproximadamente 170 mil toneladas de retalhos de tecidos. Como a maioria dos tecidos usados na produção dos calçados é feita a partir da mistura entre fibras naturais e sintéticas, principalmente o algodão e o poliéster, a reciclagem desse tipo de retalho acaba se tornando inviável, devido à dificuldade do processo de separação dos materiais. Por essa razão, esses resíduos são, na maioria das vezes, destinados a aterros ou à incineração, o que gera um alto custo para as empresas e, principalmente, malefícios para o meio ambiente. O projeto objetiva reutilizar retalhos da indústria de calçados em associação com resinas para a

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fabricação de materiais resistentes. Para isso, foram produzidos dois compósitos laminados por intermédio da laminação manual de resina em camadas de diferentes tipos de tecidos, seguido do processo de prensagem dos materiais em prensa hidráulica. Na sequência, foram realizados ensaios físico-mecânicos para caracterizar as propriedades dos compósitos produzidos e compará-las às do MDF, material disponível comercialmente e amplamente utilizado. Por meio da análise dos dados, pode-se inferir que a utilização de retalhos de tecidos provenientes da indústria de calçados, com diferentes tipos de resinas, para a produção de compósitos laminados resistentes é possível. Assim como o MDF, tais compostos podem ser também utilizados para uma variedade de produtos.

Reaproveitamento de resíduo de EVA em plásticos Autoria: Chaiane Letícia Koller da Rocha, Felipe da Silva Silveira, Gabrielle da Siqueira e Suélin Neumann Albeche Orientação: Cristian da Costa Rosa Instituição: Instituto Senai de Inovação Engenharia de Polímeros Resumo: projeto tem como objetivo misturar dois termoplásticos, Polipropileno e Polietileno, mais resíduo de EVA tendo a vantagem de ser um produto ecológico através da utilização de um resíduo industrial que economicamente viável, com boas propriedades mecânicas, contribuindo com o meio ambiente, reduzindo o custo de produção sem comprometer a qualidade do produto

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final. Apenas na região Sul do Brasil, a indústria calçadista descarta mais de 200 toneladas por mês de resíduos provenientes do processo de corte de chapas expandidas de EVA. Este descarte acaba em aterros sanitários e, devido a sua baixa densidade, não se decompõe facilmente, o que representa um sério problema ambiental. Na indústria calçadista, cresce a procura por novos produtos ou uma combinação dos já existentes. A combinação ou mistura de dois materiais é definida como blenda, um método relativamente mais barato para o desenvolvimento de novos materiais. Para melhorar a compatibilidade da mistura, as blendas foram obtidas em uma extrusora, para melhorar a homogeneidade

e por consequência as propriedades do material resultante. O propósito final do projeto é obter um material plástico para ser utilizado nas indústrias de transformação que desejam obter um produto sustentável, mais viável economicamente e com propriedades similares aos Polipropilenos e Polietilenos disponíveis no mercado.

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Play for fun Autoria: Taís Regina Enzweiler, Otto Armindo Froehlich de Jesus e Ana Caroline Simão Orientação: Luis Antonio Gonçalves Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: projeto foi desenvolvido com objetivo de promover acessibilidade na prática da bocha para pessoas com deficiência física. Segundo o Censo demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, mais de 13,2 milhões de pessoas afirmaram ter algum grau do problema, o que equivale a 7% dos brasileiros. Já a deficiência motora severa foi declarada por mais de 4,4 milhões de pessoas. A pessoa com deficiência praticante de esporte, além de ser melhor incluída na sociedade, também desenvolve habilidades motoras para realizar atividades do cotidiano, ajudando no aumento da agilidade e fortalecimento dos músculos. Portanto, é preciso desenvolver tecnologias para a adaptação dessas pessoas, focando na autonomia do atleta. Hoje em dia, existem poucas modalidades que podem ser praticadas por pessoas com mobilidade muito restrita, como tetraplegia, uma delas é a bocha. Esporte no qual o Brasil foi medalha de ouro nas paralimpíadas de 2016 na categoria Misto-Duplas BC3. O projeto consiste em um novo modelo de lança bocha, a qual foi projetada e fabricada pelo grupo em uma empresa de Novo Hamburgo. Ela tem a estrutura feita basicamente em alumínio, a qual faz uma movimentação vertical, para o ajuste da altura de lançamento, e circular, para definir a direção do lançamento. Os comandos para o funcionamento são dados por meio de um Joystick, podendo ser realizados pelos próprios atletas.

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Assiscam: Indústria 4.0 para manutenção de máquinas Autoria: Sara Maria Rodrigues e Amanda Coelho de Brito Orientação: Marco Aurélio Weschenfelder Co-orientação: Kaique Timm Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: projeto visa a integrar conceitos da Indústria 4.0 numa forma de auxiliar na manutenção de máquinas à distância. A proposta é oferecer uma alternativa de menor custo e mais rápida de auxiliar os clientes da fornecedora, visto as dificuldades em manutenção de máquinas exportadas e importadas, oferecendo um serviço de comunicação e assistência por meio de uma seleção criteriosa de componentes tecnológicos através de ferramentas de engenharia, proporcionando, mesmo a distância, uma visão do problema tal qual o usuário estivesse presente no local. Empresas exportadoras de máquinas encontram empecilhos na hora de realizar a assistência técnica, como custos de viagem da equipe técnica (passagens, hospedagem, alimentação e transporte), além do prejuízo causado pela máquina parada sem produzir. Para isso, foi desenvolvido um sistema de comunicação e visualização ao vivo, para prestar consultoria ao comprador do equipamento. Consiste em um capacete com uma câmera 360° plugada em sua superfície, entregue junto ao momento da compra. Já a empresa fabricante estará em posse de um óculos de realidade virtual e um conjunto headset. O método de funcionamento se dá pela comunicação do técnico local com o técnico da fornecedora, sem necessidade de locomoção, com mais rapidez e praticidade.

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Palmio - Palmilha assistiva com leitura e monitoramento de informações ortopédicas Autoria: luri Bernardi Ataide e Eduardo Luis Marques Orientação: Marco Cesar Sauer Instituição: Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha Resumo: nosso modo de caminhar está diretamente relacionado aos nossos vícios posturais, desvios nas articulações e imperfeições ósseas e musculares. Sabe-se que, ao pisar, podemos aplicar até oito vezes nosso peso sobre a planta do pé, e se esse peso estiver mal distribuído, é aplicada pressões desnecessárias sobre as articulações e por consequência acarrear problemas posturais. A área da podoposturologia vem estudando essa relação entre a pisada e a postura humana, desenvolvendo, também, palmilhas para a correção desta imperfeição plantar, visto que, a cada dia, a população está mais interessada com sua saúde. Entretan-

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to, as ortopédicas, já existentes no mercado, servem apenas para aliviar as pressões aplicadas desnecessariamente em pontos específicos dos pés, não as corrigir. O presente trabalho tem por finalidade providenciar um modo de resolver problemas posturais por meio da correção da pisada humana. Para solucionar isso, nosso projeto visa uma palmilha composta por sensores, esses desenvolvidos pela dupla de forma inovadora.

Utilização do lixo orgânico como uma nova alternativa de energia biosustentável Autoria: Artur Alano Daniel e Ana Carolina Rossa Burato Orientação: Tanise Boeira Pelegrini Instituição: Colégio Murialdo Resumo: biogás é um composto formado principalmente por metano e gás carbônico, ambos com ampla utilização na indústria. Além de ser uma fonte de energia limpa do ponto de vista ambiental, é um biocombustível proveniente de materiais orgânicos (biomassa) e, portanto, é menos poluidor, ajudando na desaceleração do aquecimento global. No ambiente rural, que até hoje utilizam fogões à lenha e tratores movidos

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a diesel, os fogões não emitirão fumaça e nem os tratores poluirão tanto o ambiente. Do ponto de vista sanitário, o uso de biodigestores para coleta de dejetos humanos e animais poderia ajudar ou até mesmo sanar os problemas de saúde pública, causados por esses dejetos compostos de micro-organismos parasitas. O objetivo da pesquisa foi conscientizar a população a respeito de uma energia não prejudicial à saúde e ao planeta. Foram utilizados questionários aplicados na Escola de Educação Básica de Araranguá (EEBA) e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no curso de Engenharia de Computação, para obtenção da quantidade média de pessoas

que conhecem este tipo de energia. Dos entrevistados, 70% possuem conhecimento sobre do que se trata a produção de energia através do lixo, restando 30% que não domina sobre o assunto. Porém, 75% dos mesmos não usufruem de uma eficiente compreensão. Mas, 99% concordam com a aplicação dessa energia.

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PBio Derm: plástico biodegradável feito à base de substâncias naturais cicatrizantes para uso dermatológico em escoriações e lesões superficiais de pele Autoria: Victória da Silva Panozzo e Fernanda Noschang da Rocha Colcete Orientação: Anelise Raddatz Co-orientação: Matheus Vicenzo Lehnen Instituição: Instituição Evangélica de Novo Hamburgo Resumo: projeto estuda o desenvolvimento de um plástico biodegradável denominado PBioDerm, que contém substâncias naturais antioxidantes, cicatrizantes, hidratantes, analgésicas, anti-inflamatórias e bactericidas, podendo, assim, ter utilidade dermatológica, como um curativo em escoriações e lesões superficiais de pele. A ideia é que o desenvolvimento possa ser utilizado para uso dermatológico como um curativo natural hidratante e cicatrizante para a pele a ser utilizado durante o tratamento de escoriações, lesões e cortes superficiais da pele, lesões urticariformes (inchaços da pele por reações alérgicas), queimaduras leves e queimaduras solares, sendo uma alternativa também ecologicamente correta para os curativos tradicionais encontrados hoje no mercado. Para isso, foram feitos vários testes laboratoriais visando a comprovação das propriedades medicinais e também a resistência do material, tendo o apoio de uma médica especializada em dermatologia para indicar quais substâncias mais adequadas para estas finalidades curativas.

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Projeto SmartLeg: 4° protótipo de prótese transfemoral inteligente

Pare de Chupar

Autoria: Daniel Lucas Chan e Julia Krever Conzatti Orientação: Diego Afonso da Silva Lima Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Riograndense Campus Charqueadas

Autoria: Danielly de Vargas, Nicole da Silva, Victor Passos, Katrine de Oliveira e Thalita de Almeida Orientação: Vera Rejane Mazzuca Instituição: Escola Municipal de Educação Básica Dr. Liberto Salzano Vieira da Cunha Ensino Fundamental

Resumo: s próteses transfemorais ativas se mostram eficientes em reproduzir o ciclo de marcha humano, porém, os dispositivos disponíveis no mercado são feitos no exterior e têm um alto custo, e muitos desses oferecem adaptação limitada e manutenção onerosa, tornando o processo de adaptação do usuário muito longo. Com o intuito de solucionar esses problemas foi desenvolvida a prótese SmartLeg Beta e, a partir de seus resultados, avaliou-se a necessidade de otimização do protótipo e implementação de técnicas de controle aprimoradas que sejam capazes de reproduzir a marcha humana com maior eficiência e adaptar-se ao biótipo de cada usuário. Para isso, foi implantada uma simulação via rede neural artificial. Também foi realizada uma simulação estrutural estática da perna a fim de melhorar o dimensional da prótese. Tendo como base as avaliações e otimização do protótipo SmartLeg Beta, será desenvolvido um novo protótipo denominado SmartLeg Omega.

Resumo: egundo estudos publicados, no mundo todo são descartados mais de 1 bilhão de canudos plásticos por dia, e 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto de material polimérico, que polui rios e mares afetando diretamente a vida marinha. Este estudo tem como proposta promover a discussão sobre o descaso da sociedade e dos governantes com o descarte indevido de canudos plásticos no ambiente natural, especialmente os oceanos e mares, e apontar alternativas para combater esse tipo de problema. A ideia é conscientizar proprietários de restaurantes, bares e lanchonetes, assim como o público consumidor, sobre os prejuízos irreversíveis à fauna marinha quando o destino final deste tipo de produto é feito de forma descuidada, e também mostrar que esta situação pode mudar pelo não uso do canudinho, pelo descarte consciente ou substituindo os que são de plástico por canudos de materiais biodegradáveis, que levam muito menos tempo para se decomporem.

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