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O QUE FAZER COM A INFORMAÇÃO Há exatos dois anos, o editorial da nossa Revista Tecnicouro - que assim como esta edição circulou na Fimec - trouxe como título a seguinte indagação: “Estamos conseguindo jogar com o que temos de melhor?”. A intenção era estimular a reflexão sobre que parte do sistema coureiro-calçadista possui maior compromisso e capacidade de encontrar soluções a questões como a busca pela inovação e, principalmente, como extrair o máximo do potencial de cada parte integrante dessa cadeia produtiva, que precisa ser cada vez mais veloz e eficiente nas respostas prestadas aos clientes - que por sua vez passaram a trazer aos seus fornecedores exigências com maior complexidade. Tal esforço impõe aos fabricantes uma necessidade de máxima atualização, a fim de poderem perceber antecipadamente para onde o mercado está caminhando, e assim estabelecerem as estratégias a serem adotadas. Pois esta questão não apenas continua em aberto, mas, transcorrido este período, passou a ser ainda mais urgente. O lado bom desse desafio é que nunca se teve tanto acesso à informação como hoje - de acordo com o estudo Data Never Sleeps 5.0, lançado em 2017 pela Domo em forma de infografia, trazendo informações sobre o comportamento online -, 90% de todos os dados que existem no mundo hoje foram criados apenas nos últimos dois anos. Em 2016, aponta o relatório, mais de 3,5 milhões de mensagens de texto foram enviadas a cada minuto. No ano passado, esse volume cresceu 334%, chegando acerca de 15,2 milhões de textos. Porém, diante desse gigantismo todo, a informação perdeu valor, enquanto o conhecimento se tornou uma espécie de poder. O problema não é apenas saber como filtrar, dentro desse volume de dados que nos são transmitidos, aquilo que realmente pode ser transformado em conhecimento, e sim como fazer com que esse conhecimento adquirido gere diferenciais competitivos para os negócios. A prova de que o acesso às informações é cada vez mais democrático não está apenas no universo da internet. As nossas próprias feiras setoriais mudaram o conceito, deixando de ser um espaço para a exposição e venda de produtos e serviços para, paulatinamente, se transformar em locais também para a disseminação de conhecimento e discussões sobre assuntos estratégicos. Nos quatro dias em que durou, a Couromoda, por exemplo, que aconteceu no último mês de janeiro em São Paulo/SP, proporcionou aos visitantes uma ampla agenda de palestras e debates sobre temas absolutamente necessários para o setor. A própria Fimec, onde iniciamos a distribuição desta edição, criou o Fórum Fimec - moda e negócios, com uma série de palestras que levam a novas reflexões. Também o nosso X Simpósio Brasileiro de Biomecânica do Calçado, que acontecerá de 25 a 26 de abril, inovou e vai apresentar simultaneamente o I Workshop de Tecnologia e Inovação. Todo este esforço tem como propósito trazer ainda mais atualização para os profissionais e empresários do sistema coureiro-calçadista, alinhando os conteúdos com as necessidades do setor, buscando inspirar novas ideias, que possam trazer as soluções que o mercado precisa. As oportunidades estão disponibilizadas e cada um tem a responsabilidade de usufruí-las da melhor maneira possível para a sua atualização profissional e o crescimento da sua empresa, mas que se tenha sempre em mente o bem-estar do consumidor final.
Claudio Chies Presidente do Conselho Deliberativo
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MERCADO Desenvolvimentos para a moda
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EXPEDIENTE
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AGENDA
REPORTAGEM TI é foco na Fábrica Conceito
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NOTAS
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OPINIÃO
INSTITUCIONAL IBTeC testa tênis para guia esportivo
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ARTIGO
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GUIA
TECNOLOGIA Filmes feitos por biotecnologia
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Abril SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BIOMECÂNICA DO CALÇADO 25 e 26 Novo Hamburgo/RS www.ibtec.org.br Maio SICC 21, 22 e 23 Gramado/RS www.sicc.com.br Julho FRANCAL 16, 17, 18 e 19 São Paulo/SP www.feirafrancal.com.br
INSPIRAMAIS 17 e 18 São Paulo/SP www.inspiramais.com.br
Outubro FISP 3, 4 e 5 São Paulo/SP www.fispvirtual.com.br
Agosto FETECC/FEMICC 1°, 2 e 3 Juazeiro do Norte/CE www.fcem.com.br
FIRE SHOW - INTER.FAIR 3, 4 e 5 São Paulo/SP www.fireshow.com.br
Setembro SEMANA DO CALÇADO 23, 24, 25, 26 e 27 Novo Hamburgo/RS www.semanadocalcado.com.br
Novembro ZERO GRAU 19, 20 e 21 Gramado/RS www.feirazerograu.com.br
Obs.: o calendário de feiras é elaborado com informações obtidas através dos sites das organizadoras e pode sofrer alterações.
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NOVIDADES EM SOLADOS E PLACAS
para calçados O
negócio de Componentes para Calçados do Grupo Amazonas desenvolveu um novo processo de personalização de solados e outro de estamparia em placas de borracha. A vantagem, de acordo com a empresa, é que o cliente poderá personalizar seu solado ou placa sem novos investimentos em matrizes, caso o solado escolhido seja um produto já existente no portfólio da empresa. Outros destaques são o promotor de adesão em EVA e um polarizador permanente - ambos lançados em 2017. O PAE Amazonas - um promotor de adesão em EVA, que elimina o processo de cura UV na colagem de substratos em EVA - favorece a racionalização dos processos, proporciona ganho de desempenho e otimiza mão de obra. Isento de tolueno, o PAE Amazonas é indicado para colagem de solados femininos, masculinos, infantil e de alta performance. O polarizador permanente para substratos de TR e SBR - Promo - possibilita a substituição do processo tradicional de
limpeza e halogenação de solados (temporário e com curta validade) pelo permanente e de alta eficiência na colagem. Desta forma, além de inverter a polaridade dos substratos de TR e SBR - dispensando a tradicional solução com alta concentração de cloro - o Promo elimina a necessidade de limpeza dos substratos, pois já faz em um único processo a polarização e a limpeza dos mesmos. O Grupo Amazonas também desenvolveu as placas de EVA usadas para entressola e solados de calçados femininos e masculinos. Diante da solicitação de diversos fabricantes e também da tendência observada na Europa em relação aos solados utilizados nos modelos Oxford, a empresa relançou as placas de EVA com textura porosa. Este tipo de placa possui uma alta resistência à abrasão, sendo bastante procurada para a fabricação de solados. Além de uma cartela de cores pronta (bege, marrom, ocre, preta e branca), as placas podem ser produzidas na cor desejada pelo cliente, em espessuras que variam de 2 a 30mm.
Consultoria e serviços oluções em design e prototipagem 3D são o foco da 3D Idea, que oferece aos clientes serviços de criação e consultoria em desenvolvimento de produtos. “O propósito é que nossos serviços sirvam como ferramenta estratégica aos clientes, proporcionando maior assertividade visual e fabril em seus produtos finais”, define o consultor Eduardo Silva, criador da empresa, e que soma 30 anos de experiência como designer e modelista. Ele explica que a empresa pode ser contratada para fazer todo o processo da criação até
prototipagem ou somente a prototipagem em si, mas que cada vez mais busca oferecer uma solução técnica completa, abrangendo desde o melhor aproveitamento da matéria-prima até a minimização do número de operações a serem realizadas durante as etapas da produção, evitando assim o desperdício de tempo, material, uso de máquinas, equipamentos e força de trabalho. “Essa busca pela sinergia entre as equipes de criação e desenvolvimento das empresas envolve conhecimento técnico, criatividade, inovação tecnológica, o que leva essas organizações
a refletirem sobre como estão trabalhando e quais os resultados alcançados com os seus recursos e esforços”, contextualiza Silva, lembrando que é preciso inovar também na forma de pensar onde se pode melhorar os potenciais. FOTO LUÍS VIEIRA
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que lembra artesanato M aterializando ideias com bom gosto, técnica, tecnologia e um repertório de tendências em constante atualização, a Britânnia revela um variado e inspirador portfólio de produtos, sendo que em torno de 30% das criações visam a atender o mercado calçadista, com o qual já tem um histórico de aproximadamente 10 anos de atuação. Um dos lançamentos para o segmento trata-se de um novo sistema de fazer o tressê que, segundo a gerente comercial Laura Rezende é inédito no mundo. “É como se fosse um tear. Porém, ao invés de ser realizado de forma manual, é mecanizado mas garantindo à peça uma padronização com aparência de artesanato”, descreve. A manta é oferecida com largura de 1,40 metro, e pode ser feita em materiais diversos, como cetim, fita de poliéster e, inclusive, materiais elásticos, sempre preservando a aparência rústica. Outra possibilidade é optar, por exemplo, pelo acabamento fosco. “A cartela Pantone garante a padronização com outros componentes do calçado, como os cadarços, o que pode ser um atrativo ainda maior”, salienta Laura,
FOTOS LUÍS VIEIRA
TÉCNICA MECÂNICA
destacando que a cada coleção são lançadas no mínimo quatro novos padrões de cor. “Nesta coleção para o verão 2019 entraram o laranja com cinza, o verde militar mostarda e roxo”, complementa.
Fibertex Nonwovens anuncia aquisição estratégica
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Fibertex Nonwovens, empresa fabricante de não tecidos e pertencente ao grupo industrial dinamarquês Schouw & Co., anuncia a aquisição da empresa brasileira de não tecidos DuPont Cipatex. Com a aquisição, pretende se consolidar como fornecedor estratégico dos grandes indústrias europeias que atuam no mercado sulamericano. Com receita anual na casa dos DKK 1,4 bilhão (base 2017) (conversão para o real resulta em algo como R$ 750 milhões), a empresa conta com plantas em operação na Dinamarca, França, República Checa, Turquia, EUA e África do Sul. Fundada em 2001, com a união da Dupont e Cipatex, a DUCI tem receita anual de 115 milhões de DKK (2017) (conversão para real resulta em algo como R$ 64
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milhões). Conta com uma plataforma de produção da chamada tecnologia de spunlacing - um método em que os não tecidos são entrelaçados por jatos de alta pressão. Esse segmento é a grande oportunidade de negócio na região que a Fibertex Nonwovens enxerga com a aquisição da DUCI, que passa a se chamar Fibertex Nãotecidos Ltda. Uma das grandes oportunidades que os executivos da Fibertex apontam é o mercado automotivo sul-americano. Um veículo médio consome, em média, 30m2 de não tecidos, que são aplicados em faróis, assentos e prateleiras e até em aplicações externas, como em carcaças de roda, isolamento de motor, underbody etc. A companhia também tem interesse na entrada de wipes de alta performance no mercado brasileiro, setor em
que a Fibertex se destaca na Europa. As vendas cruzadas entre Europa e América do Sul também serão foco de oportunidade para ampliação de negócios, segundo a Fibertex. O CEO da Schouw & Co., Jens Bjerg Sørensen, afirma: “consideramos a aquisição da DUCI como um grande passo na direção correta para a nossa estratégia de ampliação dos negócios”. Para Carlos Eduardo Benatto, diretor presidente da Fibertex Nãotecidos, as empresas têm grande sinergia entre suas áreas de atuação e essa operação. “Trata-se de uma oportunidade para ampliarmos nossa atuação em mercados em que estamos estabelecidos e, ainda, expandir nossa atuação para a América do Sul”, afirma. A capacidade de produção será ampliada até 2020.
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COLUNA EPIs
Jaleco: um uniforme, não um EPI
Marcos Braga de Oliveira
Técnico químico da divisão de EPIs - Luvas e Vestimentas do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC)
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or vezes nos acostumamos com rotinas, principalmente no âmbito do trabalho, e deixamos de refletir sobre o que estamos fazendo e se realmente nossas práticas cotidianas são as melhores. Nos consultórios médicos, hospitais e laboratórios, os jalecos (ou chamados de guarda-pó) são vestimentas de uso obrigatório, entretanto é válido ponderar sobre esses artigos. Segundo a Norma Regulamentadora Nº 6, originalmente publicada em 1978 pelo Ministério do Trabalho (MTb), o item 6.1 descreve EPI como “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho”; e complementa no item 6.2 com: o equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. (MTb, NR-6, 1978). Logo, o jaleco não é um EPI e não tem comprovação de proteção do usuário, não devendo ser usado para tal fim. Não testado em laboratórios acreditados pelo Inmetro, a proteção contra qualquer agente de risco (listados pela NR-6) não é atestada. Ele seria mais como um uniforme. O ideal seria submeter jalecos de uso laboratorial a órgãos certificadores, capazes de verificar na prática a proteção da vestimenta e garantir a segurança do usuá-
rio. Nathália Dias, em seu artigo Jaleco não é EPI: a necessidade de acompanhar a legislação cita: A Resolução da Diretoria Colegiada Nº. 63 de 25/11/2011 da Anvisa, Seção VII da Proteção à Saúde do Trabalhador, art. 46, menciona que “o serviço de saúde deve garantir que seus trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos, físicos ou químicos utilizem vestimentas para o trabalho, incluindo calçados, compatíveis com o risco e em condições de conforto”. As normas e resoluções estão sendo atualizadas, e por enquanto, o jaleco pode ser caracterizado como vestimenta ou uniforme. (DIAS, Nathália et al. 2012). Apesar da resolução Anvisa afirmar a necessidade de vestimentas de proteção adequadas, esta é uma prática que não ocorre nas indústrias, laboratórios, hospitais, centros clínicos etc. Como comentado por Dias e também neste texto, jaleco é um uniforme, não um EPI. Logo, baseado na norma NR-6 do MTb, tem-se que um jaleco pode ser uma vestimenta de proteção para o tronco (item E.1 do anexo I), possibilitando proteger o usuário de riscos de origem térmica e mecânica, contra agentes químicos, riscos de origem radioativa, contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica e contra umidade proveniente de operações com uso de água. Para isso basta escolher o material adequado (100% algodão, PVC, tecidos revestidos de borracha, com retardante a chamas), confeccionar o jaleco e testá-lo em laboratório acreditado que comprove sua eficácia na proteção do trabalhador.
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RESISTÊNCIA E OPOSIÇÃO
ao moderno e descartável D
entre as novidades para o Verão 2019, a Colorgraf apresenta um mix de produtos com foco na diversidade, em três fases de produção: autoral, inovação e massificação. O responsável pelo Desenvolvimento de Produtos, Gustavo Juchem, conta que a coleção é baseada nos fundamentos inspiracionais do conceito Resistência, que orientou as criações do Fórum de Inspirações durante o Inspiramais, realizado no último mês de janeiro, em São Paulo/SP, tendo como uma das premissas a oposição ao moderno e descartável. Enquanto a criação autoral é representada por uma capa de salto estampa Vitoriana e Etiquetas 3D para sapatilhas, o processo de inovação fica evidenciado em um transfer que brilha no escuro, uma gáspea estampa azulejo com aplique 3D e outra gáspea matelassê. Já a massificação está representada em uma gáspea fivela fosco x brilho, uma capa de salto ponto cruz com flor e uma gáspea estampa transfer tropical.
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“Além dos processos consolidados e outros em fase de produção, as novidades ficam por conta do mix processoscriatividade como: transfers de alta durabilidade, estampas exclusivas e localizadas, gáspeas para slide, capas de salto, etiquetas 3D e muitas outras novidades”, finaliza Juchem.
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MODA E
proteção A
preocupação do brasileiro com corpo e saúde cresce cada vez mais, e o segmento de esportes noturnos, como corrida, aumenta na mesma proporção. Segundo o Ministério dos Esportes, 54% dos brasileiros fazem algum tipo de atividade física, e 5% dos maiores de 16 anos correm. Pesquisas apontaram que, em 2016, aproximadamente 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro estava ligado às movimentações da indústria do esporte. Aumentam os praticantes e, por consequência, as marcas esportivas desenvolvem mais serviços e produtos para este mercado em ascensão. Neste segmento, a tecnologia das roupas esportivas e calçados é importante fator de decisão de compra. Além de boa performance e rendimento, muitos esportistas buscam segurança durante um treino. Para os pra-
ticantes de esportes noturnos e outdoor, este elemento se torna ainda mais importante. Para evitar que o atleta desvie a sua concentração do exercício para focar nos riscos das ruas, a Texneo desenvolveu uma malha tecnológica que se tornou grande aliada: a Reflective. A equipe da Texneo explica que o produto é composto por uma superfície que reflete brilho quando iluminada pelos faróis dos carros e, por isso, está entre os mais procurados pelos esportistas. A malha é composta por fibras de poliéster e contém elastano e, além da tecnologia refletiva, ainda possui proteção solar UV50+. Conta com toque suave, alta compressão e elasticidade, para ajuste perfeito ao corpo, mas com muita liberdade de movimento. O produto foi projetado para ainda trazer estilo às peças dos usuários.
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NORMA ISO 17075 DETERMINAÇÃO DE CROMO VI EM COUROS
tem nova versão O
(UV - Vis), o método 2 é realizado por Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). “No procedimento 1, que é o que o IBTeC utiliza atualmente, e que já existia na versão anterior, não ocorreu mudanças significativas no método de ensaio como um todo, apenas alguns ajustes no preparo das soluções. Contudo, o ponto-chave da mudança foi no preparo da amostra, no caso, o couro. Na antiga versão o couro era moído, na atual, a amostra deve ser picada”, esclarece Michele. De acordo com a profissional, essa modificação chamou bastante atenção, pois a forma como a amostra é preparada é essencial para a comparação dos resultados, ainda mais se tratando de cromo VI, que é uma substância instável. “Na confirmação de qualquer resultado, deve-se sempre verificar como foi o preparo do couro, para se ter uma comparação de resultados coerente”, conclui.
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cromo VI é sempre um assunto bastante comentado no âmbito das substâncias restritivas. Essa substância é proveniente da oxidação dos sais de cromo III, utilizados no processo de curtimento do couro. Já se tem comentado os riscos que o cromo VI pode causar, tanto para saúde dos seres humanos (cancerígeno), quanto ao meio ambiente. Porém o assunto da vez é a revisão da norma ISO 17075 de determinação de cromo VI em couro, publicada em fevereiro de 2017. Questionamentos como: “o que mudou?”; “o que isso pode influenciar no resultado final?”, podem surgir. De acordo com técnica em Química do Laboratório de Substâncias Restritivas do IBTeC, Michele Caroline Ferreira da Silva, essa nova versão conta com dois métodos (parte 1 e parte 2) para o esclarecimento de quaisquer dúvidas. Enquanto o método 1 é realizado pelo espectrofotômetro de UV Visível
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MICROINFLUENCIADORES
e o marketing digital O
marketing com microinfluenciadores é uma tendência forte no universo digital e parece que vai se manter em alta por muito tempo. Mesmo empresas que ainda não investem nesta área já começam a pensar no assunto, pois é uma estratégia que tende a gerar bons resultados, compensando os investimentos. Porém, há quem ainda pense que os microinfluenciadores não são tão importantes, pois são comparados com os números de seguidores de celebridades ou líderes da indústria. O que deve ser destacado, entretanto, é o envolvimento direto que o microinfluenciador tem com seu público, geralmente muito mais relevante do que seu número de seguidores como um todo. “O que ocorre é que os microinfluenciadores, apesar de atingirem um público relativamente menor em comparação com celebridades da internet, eles tendem a ser extremamente ativos e fiéis, gerando uma alta taxa de resposta para praticamente qualquer coisa que publicam”, explica Rodrigo Darzi, CEO e sócio da Agência de Marketing Digital IMMA .
Rodrigo também comenta que os microinfluenciadores costumam dar um ar de autenticidade maior do que celebridades quando comentam algo sobre uma determinada empresa ou produto. “As pessoas sabem que as celebridades são pagas para fazer propaganda, mesmo em suas páginas pessoais. Por outro lado, elas vêem os microinfluenciadores como pessoas que estão simplesmente dando uma opinião sincera”, assegura. Como os seguidores de um microinfluencidor costumam confiar em sua opinião, o engajamento acontece de forma natural, rápida e econômica. E empresas de diversos portes passaram a considerar esse tipo de ação como uma estratégia fundamental no marketing digital, principalmente as menores, que não possuem uma grande verba para gastar com publicidade. Para ter sucesso com o marketing por microinfluenciadores, conhecer o público consumidor é fundamental, pois são as interações e discussões da comunidade que irão indicar as pessoas que se destacam como influenciadores de opinião.
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para a pronta entrega C
om mais de 20 mil itens para a pronta entrega, o Grupo StickFran é um dos maiores fornecedores de componentes para fabricação de calçados e acessórios do Brasil. Enfatizando que independente deste montante, a maior característica da empresa está na versatilidade e nas inovações agregadas aos seus componentes, o gerente comercial, Amilton Marquete, credita o sucesso e crescimento da empresa aos investimentos para qualificação da mão de obra e em tecnologia e pesquisa de moda para o desenvolvimento de produtos. Dois lançamentos se destacam na linha de elásticos com inovações tecnológicas que proporcionam alta
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MAIS DE 20 MIL ITENS
resistência à deformação, sendo oferecidos em larguras que variam de 4 milímetros até 400 milímetros. Um deles é o Samury - um elástico canelado dupla face com um toque macio, com a aplicação de fios de nylon, fios metalizados e em poliéster. Outro destaque é o elástico 1074 com efeito 3D, em poliéster, também com toque macio e cores contrastantes em desenhos geométricos.
Inscrições para o Desafio Kisafix de Design
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Concurso Acesso - 1º Desafio Kisafix de Design Calçadista segue com as inscrições abertas até o dia 11 de março de 2018. A ação, promovida pela Killing, tem como objetivo proporcionar aos profissionais criativos do setor acesso às novas tecnologias em sistemas de colagem a partir das inovações da linha Kisafix, impulsionando, assim, o desenvolvimento do mercado calçadista Brasileiro. Podem participar profissionais atuantes na área de moda, design ou correlata do mercado brasileiro. O desafio, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (As-
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sintecal) é a criação livre de um protótipo de calçado utilizando, no mínimo, uma das seis novas tecnologias da linha de filmes e adesivos Kisafix. O concurso possui duas etapas, sendo a primeira a inscrição e, a segunda, o envio dos protótipos pelos quinze finalistas. A premiação ocorrerá durante o Inspiramais, em 17 de julho de 2018, quando o vencedor ganhará uma viagem de uma semana para Milão e também será capa da Revista Lançamentos Trends de junho/julho de 2018. Inscrições, regulamento e detalhes sobre o concurso podem ser acessados no hotsite do Desafio Acesso, em www.kisafix.com.br/acesso.
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RESINAS EM PU
com tecnologia da NASA A
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Tecpur atua no mercado desde 1989, oferecendo resinas em poliuretano para produção de espumas usadas em diferentes segmentos, como os de automóveis, refrigeração, móveis e calçados. O segmento de elastômeros é outra especialidade da empresa, que também produz pré-polímeros de alta performance. O setor calçadista conta, por exemplo, com uma linha de PU em viscoelástico que, conforme o diretor geral, Jonas Nascimento, é a mesma tecnologia lançada pela agência espacial norte-americana NASA. “O material é utilizado em palmilhas devido às propriedades que proporcionam resistência à deformação, distribuição da pressão plantar e estabilidade ao pé durante o uso, podendo ser aplicado em diferentes materiais, como tecidos, sintéticos ou couro”, explica o diretor, complementando que a densidade varia de 45 A sk até 60 A sk, na espessura que o cliente desejar.
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NOVO CONCEITO EM
processo de colagem A
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sensíveis como a vira de borracha, colagem de bico de borracha em tênis ou quando há necessidade de prensagem com esforço lateral para calçados com sola tipo caixa. Possibilita ainda uma redução drástica de consumo de ar quando comparada com as máquinas tradicionais tipo sorveteira.
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Morbach, que já havia revolucionado a colagem de solados e viras com sua sorveteira M-02 CLD à vácuo, aprimorou este projeto e lança um novo conceito no processo de colagem - a M102, uma máquina para executar a colagem de calçados com sola tipo caixa e/ou com vira. A novidade presente neste equipamento é sua nova câmara de prensagem e câmara de borracha. A nova câmara de prensagem foi desenvolvida especialmente em alumínio fundido e usinado em formato ortopédico, ou seja, tem formas internas semelhantes ao calçado. Da mesma forma, a nova câmera de borracha também tem formato ortopédico, garantindo uma cópia perfeita da membrana de prensagem quando aplicado vácuo para abertura da mesma, a fim de possibilitar a colocação de calçado no seu interior, e também proporciona uma cópia perfeita da membrana ao calçado já na liberação do vácuo, antes mesmo da aplicação da pressão de trabalho. Este novo conceito permite uma operação muito mais delicada e precisa para colagem em calçados com elementos
Tecnologia especial para esportivos casuais
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indústria química Dow lança o Enerlyte, um elastômero de poliuretano de alto desempenho para a fabricação de solas e entressolas. A tecnologia permite criar calçados que sejam, ao mesmo tempo, leves, confortáveis, duráveis e esteticamente bonitos. A solução atende à tendência dos sapatos esportivos casuais, que já têm como adeptos grandes marcas e estilistas no mundo todo.
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De acordo com a empresa, o baixo peso da solução reduz o cansaço em caminhadas de média e longa distância, além de contribuir para a durabilidade do produto final, já que tem boa adaptação aos pés, flexibilidade, resistência à tração, ao desgaste e à hidrólise. A nova tecnologia também se destaca no sensorial, transmitindo a sensação natural de borracha e amortecimento, in-
clusive em baixíssimas temperaturas (até -20ºC). O produto é apresentado em parceria com a especialista em calçados Agile, com foco no desenvolvimento de sistemas de poliuretano para solas, entressolas e palmilhas. Juntas, já disponibilizaram ao mercado novidades como Voralast GT, para calçados de segurança, e o Voralast Soft Touch, para calçados masculinos.
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DETALHES QUE FAZEM
ncansável na busca de soluções reconhecidas pela alta qualidade, a Silvatrim está presente no mercado brasileiro desde 1971, oferecendo em tecnologia exclusiva artigos versáteis e inovadores, que garantem ao mercado calçadista no País e no exterior, componentes ideais para a diferenciação, destaque e valorização dos produtos finais destinados a diferentes nichos. Em seu portfólio mais recente, chama a atenção uma vira de PVC com um cordão encapsulado, que dá um acabamento todo especial aos calçados. Fernanda Gomes, do setor comercial, salienta que a inovação aplicada pode receber diversos acabamentos e cores, fazendo com que a peça ganhe destaque ainda maior no visual. Outro desenvolvimento é uma fita laminada importada que tem por característica não delaminar, proporcionando mais qualidade ao acabamento. Com uma grande varieda-
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de de opções que abrange de fachetes a cabedais, a empresa é reconhecida pela fabricação dos próprios artigos, tendo o PVC como o material base para as construções. O setor de calçados e artefatos é uma área estratégica para os negócios da empresa, chegando a representar em torno de 50% do faturamento.
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linha de poliamida U
ma grande inovação em linhas de poliamida foi lançada pela Linhasita. A novidade tem como ponto de partida o seu principal fornecedor, o grupo Solvay, que busca em seus projetos da unidade global de negócio Fibras inovar apoiando o bem-estar, o conforto e a sustentabilidade. A relação da Linhasita com esse fornecedor é antiga, tendo participado de projetos inovadores como o lançamento da fibra de poliamida que denominamos AT (alta tenacidade). Porém, em meados de 2017, o grupo Solvay enviou para a empresa um produto que marca historicamente o uso da poliamida no Brasil, o Amni Soul Eco. “Comprovamos que o produto possui características técnicas dentro do padrão através de análises técnicas que duraram aproximadamente seis meses. Em nosso processo produtivo foram analisados parâmetros de alongamento e resistência nos setores de
torção, tinturaria (tingimento), bonderização e enrolamento, não apresentando nenhuma ocorrência”, comenta o sócio diretor da Linhasita, Narciso Silva. Ele conta que a empresa acreditou na proposta deste produto e se dispôs a apoiar a inovação, ante a consciência da importância de tornar seus próprios produtos sustentáveis. “A decisão de levar para o mercado o Green Fiber é apostar junto com o grupo Solvay em um lançamento histórico que muda drasticamente a forma como a linha de poliamida é encarada para o meio ambiente. Encontramos neste lançamento a oportunidade de transformar a realidade dos produtos de poliamida que foram fabricados desde nossa fundação (1975) que após 48 anos ainda se encontrarem no meio ambiente,” finaliza Silva.
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INOVAÇÃO EM
Máquina de Alta Frequência com mesa rotativa de três estágios
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Orisol lança uma novidade em Alta Frequencia para a produção de peças para calçados sintéticos em PU, PVC e TPU, além de palmilhas conforto, embalagens, etiquetas e produtos laminados em geral que exijam alta velocidade de solda e moldagem. A HF 12 x 5 - R3 é uma máquina de Alta Frequência com mesa rotativa de três estágios com abastecimento automático (sistema Pick and Place). Segundo o diretor André da Rocha, a R3, apresenta layout reduzido, com postos de trabalho dispostos a 120°, sendo essa configuração ideal para automação da
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operação, permitindo instalação de dispositivos de abastecimento e descarga automatizado. “São três mesas com apenas um operador, permitindo configuração para mais de um programa, selecionado por mesa de operação, modelos diferentes sendo produzidos na mesma máquina, ou operações combinadas e matrizes diferentes”, ressalta Rocha, complementando que a alta produtividade também é garantida por sistemas de porta matriz com troca rápida, aquecimento do platô superior, velocidade de deslocamento da mesa ajustável e inversão de sentido de rotação das mesas.
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CORANTE DE SEMENTES
para tingir tecidos A
que pode ser aplicada seguindo uma mesma linha em três tipos de fibras: algodão, seda e lã”, diz o profissional. Após serem aplicados nas fibras de algodão, seda e lã, verificou-se como cada um desses tons se comporta em cada tipo de tecido. Os corantes também passaram por testes de resistência e intensidade da cor após lavagem e os resultados apontam que é possível atingir do nude ao amarelo mais intenso, dependendo da concentração de corante que se aplique na peça. “A aplicação dos corantes naturais é relativamente barata, pois utiliza tingimento a 60, 70 graus, diferentemente das demais, nas quais é preciso altas temperaturas. Isso confere economia de água, energia e tempo de processo. É uma metodologia realmente diferente e sustentável”, garante o pesquisador. Um dos diferenciais dos pigmentos desenvolvidos pela Biodiversité é o fator de proteção solar (FPS) vegetal, com proteção UVB 30 e UVA 29. E para certificar que esse FPS fosse conservado após a manipulação do pigmento e aplicação do corante, os tecidos tingidos passaram por testes no laboratório do Senai e os índices foram mantidos. FOTO DIVULGAÇÃO
sustentabilidade tem sido um fator-chave na decisão de compra de muitos consumidores e o mercado da moda tem se adaptado a essa realidade. Hoje, por exemplo, já é possível ter uma roupa tingida por um corante extraído da casca da castanha. Isso ocorre graças a uma pesquisa realizada pelo Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos, do Senai Cetiqt, que transformou pigmentos para maquiagem, produzidos por uma empresa paranaense, em corantes para fibras têxteis. A técnica para extrair o substrato da casca da castanha do Brasil e do baru, que se transforma em pigmento, foi desenvolvida e patenteada pela Biodiversité, que há 19 anos atua no mercado de cosméticos e tem planos de expansão no mercado têxtil. O pesquisador do instituto, Adriano Passos, conta que a empresa cedeu os pigmentos em forma de pó - os mesmos utilizados nos cosméticos - e, a partir dessas matérias-primas, iniciaram-se as pesquisamos de viabilidade para a transformação delas em um corante líquido apropriado para fibras têxteis. “Com base nessas pesquisas, desenvolvemos uma formulação única,
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NOVAS PROPRIEDADES
aos metalizados T
DNA inovador
A Magma é pioneira no Brasil na fabricação de muitos produtos a que se dedica, como por exemplo o estabelecimento da primeira fábrica de entressolas de EVA e a primeira fábrica de EVA em bobinas. Uma das maiores preocupações é com a preservação do meio ambiente, por este motivo procura minimizar o desperdício e o impacto ambiental através da reciclagem de toda embalagem plástica produzida pelas fábricas e lojas, e reciclagem e transformação dos resíduos das palmilhas em produtos da linha Tubox. Além disso não utiliza dublagem a fogo ou solvente, que produzem resíduos tóxicos aos colaboradores e à atmosfera. Esses cuidados são estendidos também à linha de sintéticos, com o desenvolvimento de acabamentos base aquosa, livres de qualquer solvente. FOTO LUÍS VIEIRA
endo a inovação como um dos seus pontos fortes, a Magma lançou o Max Protex - um aditivo para materiais com acabamento metalizado, cujo principal objetivo é a proteção contra o processo de branqueamento que é provocado pelo suor, garantindo ainda a manutenção das propriedades originais que esses materiais possam ter, como maleabilidade, absorção do suor e dessorção da umidade, por exemplo. Outro ponto forte dessa inovação, que já tem patente requerida, é que, além da resistência química ao suor, também é resistente à abrasão, proporcionando maior durabilidade ao produto acabado. “É um investimento que não representa altos custos para a empresa ante os benefícios proporcionados”, considera o diretor da empresa, Fernando Nicory. Ele aposta que já a curto prazo este lançamento passe a ser solicitado em mais de 50% dos laminados metalizados que a empresa disponibiliza ao mercado. Nicory salienta, ainda, que o desenvolvimento é resultado de cinco anos de pesquisas até que se alcançasse a formulação ideal, podendo ser aplicado em qualquer tipo de matéria-prima com acabamento metalizado. “O sucesso no mercado é tamanho que a marca Max Protex virou uma espécie de unidade de negócios, como se fosse uma nova empresa”, destaca ele, complementando que a Magma oferece os laminados já com essa inovação, tanto para o segmento de calçados e artefatos quanto de roupas e móveis.
À esquerda, um laminado com a proteção Max Protex; à direita, o mesmo material sem a proteção, após ambos terem passado por teste de resistência à abrasão
Fio biodegradável para a produção de solados
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Rhodia, empresa do Grupo Solvay, lançou o fio Amni Soul Eco, uma tecnologia inédita para uso em calçados. “O avanço das tecnologias nas fibras sintéticas está levando funcionalidades que são muito interessantes ao setor calçadista. Nossa fibra biodegradável tem como objetivo entregar bem-estar, conforto e sustentabilidade para essa área que
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busca sempre por inovação” explica o presidente da unidade global de negócios Fibras, do Grupo Solvay, Renato Boaventura. O Amni Soul Eco, fio de poliamida biodegradável da Rhodia, já consolidado no mercado de moda, chega para trazer funcionalidade, resistência e materializa o conceito de sustentabilidade para a indústria de
calçados. Além de amigável ao meio ambiente, o fio oferece aos tecidos utilizados no cabedal dos calçados: leveza, conforto, respirabilidade e secagem rápida. A novidade foi apresentada em uma coleção exclusiva em parceria com a Insecta, marca de sapatos veganos, e a Innovativ, tecelagem responsável pelo desenvolvimento dos tecidos.
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TINTA CONDUTIVA E REAPROVEITAMENTO
de borracha A
IQX traz para o mercado duas novidades - uma tinta condutiva e uma solução para o reaproveitamento de sobras de PU e de borracha. A diretora de pesquisa e desenvolvimento, Carla Fonseca, enfatiza que a tinta condutiva é elaborada com matérias-primas polares e pode ser aplicada em diversos materiais, como laminados sintéticos, por exemplo, sem a necessidade de se aplicar qualquer tipo de primer, porém, em alguns casos, existe essa necessidade, sendo que a empresa orienta os clientes sobre esta questão. Uma possibilidade para a aplicação é utilizar a tinta para fazer a conexão elétrica de dispositivos como LEDs, que estão em alta nos calçados, principalmente naqueles destinados para o público infantil. “Na verdade, a substância pode ser aplicada em qualquer dispositivo que necessita de condução elétrica wearable”, complementa Carla. A outra solução é o Regenera 1000, que se trata de uma modificação do PU para posterior recuperação de resíduos de borracha. O PU, neste caso, é usado como uma fonte de reagentes químicos com a qual se faz a produção do aditivo que será utilizado para recuperar a borracha. “Com isso, se
resolve o problema de duas fontes de geração de resíduos no processo produtivo da indústria calçadista - o próprio PU e borracha, agregando valor aos mesmos no conceito Upsicle”, explica a profissional citando a parceria com a fabricante de solados Naturubber, através da qual se comprovou, através de testes laboratoriais, que o novo material mantém as propriedades de densidade, com as vantagens de deixá-lo mais resistente à abrasão. Outra característica tão importante quanto essas é que o aditivo não altera a cor da borracha.
Lucro líquido de R$ 660,9 milhões
O
ganho da Grendene em 2017 foi de R$ 660,9 milhões, representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido do início do ano de 23,7%, dos quais a empresa propôs como distribuição de dividendos e JCP o valor de R$ 378 milhões, reinvestindo o restante na companhia. Segundo o executivo da empresa, Francisco Schmitt, os resultados operacionais cresceram 16,5% no Ebit e margem Ebit de 20,7% - 1,2 p.p. maior que igual período do ano anterior. Entretanto, com a queda nos juros, o resultado financeiro caiu 11,2%, resultando em crescimento no lucro líquido de 4,2% com margem líquida de 29,3%, queda de 1,7 p.p. em relação a 2016. Em 2017, a baixa expectativa para o desempenho da economia interna e para a volta do crescimento no mercado de calçados foi confirmada, mas este
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cenário se contrapôs a um mercado internacional em sincronia de crescimento econômico, o que permitiu alguma recuperação de volumes, especialmente no 4T17 quando os volumes de exportação cresceram 42,7%. A geração de caixa operacional em 2017 foi de R$ 525,7 milhões e os dividendos propostos correspondem a um payout de 59% (dividendos e juros sobre capital próprio dividido pelo lucro após a constituição de reservas legais) e dividend yield de 4,7%. Estes resultados foram obtidos apesar de uma queda de R$ 30 milhões no resultado financeiro, aumento de impostos de cerca de R$ 31 milhões, e do efeito negativo na receita de exportação devido à variação cambial de 8,5%. Schmitt observa que a empresa fortaleceu suas marcas tradicionais Rider, Cartago, Ipanema, Zaxy, Gren-
dha e Grendene Kids -, com esforços de marketing e comunicação, mas vai além. “Para perseguir a continuidade de bons resultados, a companhia tem investido em suas operações fabris, no que se convencionou chamar de indústria 4.0. Robotização, automatização e IoT (internet das coisas) são algumas das ferramentas que a Grendene tem aplicado para melhorar a qualidade dos produtos, a assertividade e pontualidade nas entregas e, ao mesmo tempo, manter os custos sob controle e o planejamento de produção otimizado”, diz. Os bons resultados e esforços da empresa foram reconhecidos pelo mercado em 2017 e a ação da Grendene (GRND3) se valorizou, proporcionando um rendimento de 69,3% (considerando o reinvestimento dos dividendos) aos acionistas, no mesmo período em que o Ibovespa valorizou 26,9%.
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FUGA COUROS É A PRIMEIRA CERTIFICADA
pelo CSCB A
empresa Fuga Couros foi reconhecida com a Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB), no nível Prata. Trata-se do primeiro curtume do País a concluir todas as etapas do programa instituído pelo CSCB e ser auditado de acordo com a norma NBR 16.296, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio de organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e tecnologia (Inmetro). O CSCB é o primeiro programa que firma o compromisso do setor coureiro do Brasil com as melhores práticas no tripé meio ambiente, sociedade e economia. Durante a cerimônia da entrega da certificação, lideranças da empresa destacaram o aprendizado, o aprimoramento de processos e a visão sistêmica do negócio como pontos positivos na caminhada que culminou com o reconhecimento. O presidente executivo do Centro das Indústrias de Curtumes
do Brasil (CICB), José Fernando Bello, salientou que a certificação é um projeto de longo prazo e que está na pauta de toda a indústria e clientes nacionais e internacionais. “O Brasil precisava de uma certificação própria. Exportamos para mais de 80 países, temos tecnologia e somos altamente internacionalizados. O CSCB foi construído de forma muito forte, robusto em critérios e vai ganhar ainda mais visibilidade e promoção junto aos públicos de interesse do couro brasileiro”, disse. Bello lembrou também do pioneirismo de Fuga Couros, que além de ser a primeira empresa certificada, foi a primeira a aderir ao programa de certificação. O CSCB firma também um compromisso da empresa com a melhoria contínua, já que há um cronograma estabelecido de auditorias, avaliações e recertificação para os próximos três anos. Atualmente, 18 curtumes do Brasil estão em processo para chegar à auditoria de verificação do atendimento à norma.
Fernando Bello faz a entrega do
A Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB) foi construída pela cadeia que integra a indústria de couros do País e é apoiada pelo projeto Brazilian Leather - uma iniciativa do CICB e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para o incentivo à participação do couro brasileiro no mercado externo. O CSCB promove e reconhece as melhores práticas dos curtumes no que tange resultados econômicos, redução de impacto ambiental e relações com colaboradores e comunidades. Após a adesão ao CSCB, cada empresa passa por uma etapa de consultoria e treinamento, em que são trabalhados 173 indicadores, tais como redução de consumo de água e de energia, controle da qualidade de produtos, origem da matéria-prima, gestão de substâncias restritas e saúde e segurança do trabalhador. A consultoria instrui e verifica o atendimento, registro e continuidade de cada indicador e, com esta etapa concluída, o curtume pode solicitar auditoria de um organismo acreditado pelo Inmetro para a certificação. Há quatro níveis do seloBronze (para quem atender até 50% dos indicadores aplicáveis de cada uma das quatro dimensões da certificação); Prata (75%); Ouro (90%) e Diamante (100%).
FOTOS DIVULGAÇÃO
certificado à família Fuga
O que é o CSCB
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7º ENCONTRO DO
Grupo Fleckstan O
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7º Encontro do Grupo Fleckstan, com o tema Olho no Futuro contou com a participação de mais de 400 pessoas, entre funcionários, cônjuges, acionista, diretores e convidados, dentre eles o prefeito municipal de Campo Bom/RS, Luciano Orsi, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campo Bom, Mateus Menezes, e a diretora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Novo Hamburgo, Camila Bernardes. O palco para o evento foi o Salão de Atos do Câmpus II da Feevale, no dia 03 de fevereiro de 2018. O Grupo Fleckstan é integrado pelas empresas Boxflex Componentes para Calçados Ltda., Pollibox Indústria de Adesivos Ltda., Ecogreen Componentes para Calçados Ltda. (sediada na Bahia), Boxflex México (sediada em León-México), Hamburgo Village Incorporações Ltda., Fleckstan Administradora de Bens Ltda. e Fleckstan Participações Ltda. Para o início das atividades, o orientador do Sesi, Anderson Silva, liderou uma atividade de “aquece”, para deixar todos preparados para absorver o conteúdo das palestras. Logo após, o diretor Martinho Fleck abriu o evento, fazendo referência ao histórico do grupo, de promover eventos que visem à educação e ao treinamento dos seus funcionários, salientando a visão e valores que regem as ações de todo o Grupo.
Dando seguimento, o diretor Antonio Carlos Bianchi apresentou o primeiro palestrante, Daniel Dias, maior medalhista masculino em paralimpíadas, com um total de 24 medalhas e vencedor de três Prêmios Laureus. Com sua palestra emocionante, que envolveu a todos, Daniel Dias, através da sua história de vida e experiências, mostrou como ter uma mentalidade vencedora, superar limites e a importância do trabalho em equipe. A diretora Clarissa Grings Fleck apresentou o palestrante seguinte, Fábio Marques, consultor, master coach e palestrante internacional desde 1996, reconhecido como um dos maiores especialistas em Gestão de Excelência. Em sua palestra, Fábio incorporou temas de encontros anteriores: Construa Sonhos, Supere Limites, Excelência é Hábito, Coloque seu Coração em Tudo que Faz, mostrando como superar travas psicológicas em prol de buscarmos a excelência e o melhor de si mesmo para alcançar o sucesso. Houve ainda um momento de muita emoção, quando os diretores Volmir de Mattos, Gabriela Grings Fleck e Gustavo Grings Fleck, conduziram a revelação dos funcionários-destaque de 2017. Esses funcionários foram escolhidos pelos colegas como exemplos a serem seguidos em termos de dedicação e comprometimento com os valores do Grupo Fleckstan.
Os vencedores - Wolnei Felix Da Silva (Pollibox Indústrial de Adesivos Ltda.) - Leandro Veiga Dos Santos (Filial da Boxflex Componentes para Calçados Ltda.) - Mariani Pires (Fleckstan Administradora de Bens Ltda.) - Cicero Antonio Kolberger (Boxflex Componentes para Calçados Ltda.) Todos vencedores foram agraciados com um prêmio e uma camiseta do evento autografada pelo tri campeão olímpico de natação Daniel Dias
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INSPIRAMAIS MUDARÁ SEU CONCEITO
na próxima edição M
do verão, por exemplo, pode seguir como protagonista nas propostas da temporada seguinte. Durante o Salão de Inspiração foram lançados em torno de 900 novos materiais e soluções para o mercado. Para o 2019_II a aposta é no conceito da Alquimia e seus desdobramentos: Dinâmico e Atômico, retratados nos projetos Referências Brasileiras e + Estampa, além do Preview do Couro, que nesta edição apresentou as propostas de 10 indústrias de curtume para o desenvolvimento de calçados, vestuário e mobiliário. A próxima edição do Inspiramais será nos dias 17 e 18 de julho, no Espaço Magno, Em São Paulo/ SP.
FOTOS LUÍS VIEIRA
arcado pela apresentação de projetos que prezam pela pesquisa e busca da inovação sustentável, tecnológica, empresarial e de design com identidade brasileira, o Inspiramais encerrou no dia 17 de janeiro a sua primeira edição de 2018 com o anúncio de mudanças em seu conceito. A partir desta coleção, não será mais trabalhado o conceito de moda para o outono-inverno e moda para a primavera-verão, mas sim propostas para o período 2019_II, 2020_I, 2020_II e assim por diante. Coma alteração, os materiais ganham mais longevidade e podem suprir as necessidades das indústrias por mais de uma estação. Um salto incrível criado para uma coleção
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LANÇAMENTOS
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COUROMODA E A SÃO PAULO PRÊT-À-PORTER
têm crescimento em visitação A Arezzo
Claudia Martinez
Couromoda e a São Paulo Prêt-à-Porter - que aconteceram totalmente integradas no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, de 15 a 18 de janeiro, fecharam as edições de 2018 com 63% de suas áreas renovadas para 2019 e com o crescimento de 5% em visitação. De acordo com o diretor geral da feira, Jeferson Santos, o saldo positivo indica um clima de otimismo no setor calçadista. “O ano do setor de calçados começa com a Couromoda e o fato de termos tido uma boa feira, com muitos negócios fechados já nos primeiros dias, sinaliza que teremos um ano melhor. Recebemos compradores de todo o Brasil e de outros 55 países que vieram comprar calçados, bolsas, acessórios e roupas que vão abastecer as vitrines do nosso país e também do exterior”, disse. A próxima edição conjunta está marcada para 14 a 17 de janeiro de 2019, também nos pavilhões do Expo Center Norte.
Cavalera
Di Valentini
Democrata
Cravo e Canela
Território Nacional
Via Uno
Giulia Domna
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FOTOS LUÍS VIEIRA
Veja
alguns lançamentos de expositores Chenson
Anatomic Gel
Lia Line
Viccini
Ortopé
Madre Reina
Santa Flor
Shelter
V&V Finder
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FÓRUM FIMEC TRAZ CONHECIMENTO
para os visitantes A
novidade para esta edição da Fimec - Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes -, que acontece em Novo Hamburgo/RS de 6 a 8 de março, é o Fórum Fimec: Moda e Negócios, que traz informação e capacitação ao setor coureirocalçadista. O evento acontece no contraturno da mostra e conta com palestras ministradas por profissionais nacionais e do exterior. “Idealizamos esse projeto para trazer conteúdo qualificado para os visitantes da Fimec, através de profissionais com cases e histórias muito importantes tanto na área de moda quanto negócios. Nossa ideia é fazer com que esse conhecimento transmitido inspire e motive, mas principalmente, provoque os empresários do setor na busca de um espaço maior no mercado nacional e internacional”, afirma o diretor-presidente da Fenac, Márcio Jung.
Moda e Negócios para inspirar e informar No primeiro dia do Fórum (6), a moda é o tema principal. Em um batepapo, a fashion designer e trendforcaster, Luana Lanzini, junto com a fashion directions, Luana Savadintzky, abordam o tema Herança & Consistência Criativa - A moda não é mais efêmera?. As profissionais questionam a efemeridade da moda no cenário atual, abordando o boom da consistência como base criativa e o desejo por heritage brands e o retorno do clássico como tendência de moda.
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Com amplo conhecimento no mercado de moda nacional e internacional, as brasileiras devem compartilhar suas experiências adquiridas na Europa a fim de inspirar e instigar uma maneira diferente de produzir moda no Brasil. No segundo dia de evento (7), o tema negócios chega para trazer informações sobre mercados referência no setor calçadista, apresentar estratégias, conceitos dos processos com a ideia de inspirar e motivar a aplicação do mesmos no cenário brasileiro, tornando-o mais competitivo no cenário mundial. O chief operating officer da Camuto Group, Julio Martini, ministra a palestra Brasil X Mundo, onde estamos em termos produtivos no cenário global?. O empresário deve expor, através de sua experiência no mercado, a situação do Brasil como exportador em relação aos demais países do mundo. Julio trará a visão de uma grande empresa, que compra no mundo em torno de 30 milhões de pares de calçados. O vice-presidente executivo de manufatura da New Balance Estados Unidos, John Wilson, ministrará a palestra Case Industrial New Balance, que abordará as estratégias usadas pela New Balance para produção de calçados nos EUA mantendo sua competitividade no mercado através de recursos como robotização e a prática da indústria 4.0. O investimento em tecnologia e maquinário é outro ponto a ser abordado, uma vez que contribui diretamente para o aumento da produtividade e qualidade, diminuindo os custos de produção e tornando os produtos mais competitivos.
Palestras confirmadas até o fechamento desta edição (programação sujeita a alterações) 06/03 (9h às 12h) - Herança & Consistência Criativa A moda não é mais efêmera?, com Luana Lanzini e Luana Savadintzky; - Talk Show Alexandre Herchcovitch - Um dos maiores nomes da moda brasileira, com mais de 20 anos de experiência no setor. Atualmente fora da marca que leva o seu nome, é estilista da marca À La Garçonne. Já desenvolveu produtos em parceria com marcas como C&A, Melissa, Chilli Beans, Lupo entre outras, e protagonizou o programa Corre e Costura do SBT. 07/03 (9h às 12h) - Brasil X Mundo, onde estamos em termos produtivos no cenário global?, com Julio Martini - Case Industrial New Balance John Wilson - O Marketplace como ferramenta para vender mais e melhor, com Fernando Jacobucci, head da categoria de Moda do Mercado Livre (Brasil)
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IBTEC TRAZ BOAS PERSPECTIVAS DE
negócios da IFLS+EICI D e 30 de janeiro a 1º de fevereiro, o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) participou da IFLS+EICI, em Bogotá/Colômbia. Consideradas a maior plataforma de negócios da região Andina para o setor de calçado, couro e manufatura, as duas mostras exibem simultaneamente produtos acabados, insumos, máquinas, componentes e tecnologia. Enquanto a IFLS (International Footwear and Leather Show) abrange seis categorias de vestuário: urbano, contemporâneo, formal, infantil, outdoor e manufaturas de couro, a EICI (Exhibición Internacional del Cuero e Insumos, Maquinaria y Tecnología) apresenta couros, sintéticos, solas, saltos, máquinas, têxteis, componentes, adesivos, fios, metais e serviços. A participação faz parte do projeto de internacionalização do instituto, que é acreditado, certificado e reconhecido pelas principais organizações regulamentadoras do Brasil e do exterior, sendo este um importante diferencial para o estabelecimento de parcerias com os países vizinhos da América Latina. Nos três dias de feira, a gerente comercial Karin Becker e a técnica Manuela Almada realizaram reuniões estratégicas com entidades, instituições de ensino, centros de pesquisa e tecnologia e também com empresas colombianas, visando à realização de ações cooperativas. Além desses contatos, também promoveram a distribuição de um caderno especial da Revista Tecnicouro produzido em espanhol, contemplando o mercado local e o mercado brasileiro, onde também foram divulgados os serviços oferecidos pelo instituto para o setor. “O sistema coureiro-calçadista da Colômbia tem muito potencial para negócios com o Brasil. É um país com uma rede produtiva bem avançada e que está investindo pesado em infraestrutura para proporcionar ainda mais
Projeção Somente o setor de calçados deve gerar, somando negócios in loco e os alinhavados durante o evento, US$ 3 milhões para as indústrias brasileiras participantes desta edição da IFLS+EICI. O número foi divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abi-
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condições para que as indústrias locais possam se desenvolver com qualidade. Mas, especificamente o segmento calçadista, ainda há carência de novas tecnologias, o que abre um grande leque de oportunidades para o IBTeC e para as empresas brasileiras de base, como máquinas, equipamentos, componentes e serviços”, considera Karin. A técnica Manuela explica que há, por exemplo, um desejo muito forte por parte das empresas colombianas para a implantação da tecnologia do conforto em seus calçados, entretanto eles não têm conhecimento técnico e científico tão avançado como o Brasil. “Esta é uma oportunidade real de parceria que o instituto pode estabelecer com as empresas do país vizinho, assim como a realização de cursos, palestras e outros eventos para disseminar as informações necessárias para o aperfeiçoamento dos profissionais e empresários da Colômbia”, salienta Manuela. Para isso, foram realizadas reuniões com representantes de setores como a Universidade Federal da Colômbia, que já estabeleceu vários projetos com a iniciativa privada para o desenvolvimento tecnológico da indústria colombiana, e o Sena, que é um sistema que se espelha no modelo de atuação do Senai brasileiro para a formação de mão de obra. “O nosso país é exemplo de conhecimento e tecnologia avançada nesta área e agora eles querem montar uma rede de cooperação para também se instrumentalizar”, ressalta Karin, lembrando que as empresas do Brasil têm aumentado e qualificado a sua participação destas feiras através do apoio das entidades setoriais, obtendo bons resultados Chegou a hora do Brasil estreitar ainda mais a relação com este mercado tão importante. Neste momento estamos identificando as oportunidades do mercado colombiano para então oferecer soluções a partir de ações já construídas e evoluídas no nosso mercado interno”, finaliza Karin.
calçados), que viabilizou a participação de 23 marcas de calçados. A Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) incentivou fabricantes brasileiros que integram o setor de componentes interessados em ampliar suas relações comerciais com o mercado externo. A iniciativa da Associação
Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), por sua vez, oportunizou rodadas de negócios entre as empresas brasileiras de máquinas e equipamentos com os compradores venezuelanos. Nesta edição, a feira colombiana contou com mais de 500 expositores e recebeu cerca de 11 mil visitantes.
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SIMPÓSIO DE BIOMECÂNICA E WORKSHOP DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
serão simultâneos N
os próximos dias 25 e 26 de abril, o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) realizará o Simpósio Brasileiro de Biomecânica do Calçado (SBBC), que chega a sua décima edição com uma novidade - o I Workshop de Tecnologia e Inovação, que acontecerá simultaneamente ao evento científico, trazendo ainda mais informações para a atualização dos profissionais e empresários do sistema coureiro-calçadista. Até o fechamento desta edição o instituto estava finalizando a programação dos dois eventos que acontecerão no Hotel Locanda, em Novo Hamburgo/ RS, das 14h às 20h e terão como tema A diferenciação como fator de competitividade. O encontro tem como propósito ser o principal fórum de apresentação e discussão de pesquisas e recentes estudos relacionados com a área da biomecânica e inovação do calçado, além de soluções em conforto e saúde dos pés, com a aplicação de tecnologias que possam agregar valor aos produtos e ser diferencial aos consumidores.
Resumos de algumas palestras Prescrição de calçados especializados para osteoartrite do joelho Dr. Daren Stefanyshyn (Calgary/Canadá) Clinicamente, no caso de osteoartrite do joelho, o calçado é muitas vezes projetado para não forçar articulações suscetíveis a lesões durante a marcha. Na apresentação do estudo, o pales-
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trante analisará uma série de projetos realizados para mostrar maneiras de identificar variáveis apropriadas que podem ajudar na prescrição de calçados especializados para pessoas com osteoartrite do joelho
Determinantes Fisiomecânicos do calçado na corrida recreacional e competitiva Dr. Leonardo Tartaruga (UFRGS/RS) A palestra consistirá de uma introdução à Fisiomecânica da corrida de distância, uma reflexão sobre os últimos achados acerca dos aspectos bioenergéticos (potência metabólica, custo de transporte) e biomecânicos (técnica, potência articular, trabalho mecânico e mecanismo elástico) do uso de diferentes calçados e suas repercussões para o desempenho e risco de lesões na corrida de distância.
Incorporação de fibras naturais para produção de calçados sustentáveis Dra. Cristiane Reis Martins (Unifesp/SP) A palestra tem por objetivo abordar o estado da arte sobre calçados sustentáveis no Brasil, e expor os resultados alcançados do seu grupo de pesquisa da Unifesp para produção de compósitos sustentáveis para o setor calçadista.
Acelerometria: efeito das vibrações no corpo humano Dr. Milton A Zaro (IBTeC/RS) O palestrante vai falar sobre medição da absorção de vibrações mecânicas em calçados infantis através da técnica da acelerometria tibial. Um acelerômetro é colocado na parte medial da tíbia e mede-se os picos de aceleração para cada passada. Também vai explicar sobre o índice IAV, que compara os picos de aceleração obtidos com o indivíduo calçado e descalço. Calçado Esportivo (Corrida) Ms. Eduardo Wüst (IBTeC/RS) O público receberá informações sobre metodologias de avaliação biomecânica do calçado esportivo (corrida), conforme exemplo da matéria publicada na revista Go Outside, que foi um estudo pioneiro no Brasil com a participação do IBTeC. O palestrante destacará a importância da diferenciação dos calçados esportivos conforme suas funcionalidades para o consumidor, biomecânica da corrida e caracterização dos tênis de corrida. Para associados do IBTeC, associados da Sociedade Brasileira de Biomecânica, micro e pequenas empresas e estudantes (mediante apresentação da carteirinha da UNE) o investimento é de R$ 140,00. Para o público em geral, o valor pela inscrição é R$ 280,00. As inscrições estão abertas no site www.ibtec.org.br.
REALIZAÇÃO: IBTeC • março | abril PATROCÍNIO: CICB, Cofrag, Dublauto Gaúcha, Merkator Feiras e Eventos e Sazi 23/02/2018 20:14:53
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NOTAS FUN FASHION A Késttou, marca especializada em artigos fashions em PVC e borracha, apresenta ao público peças estilosas e funcionais. O catálogo da marca é composto por galochas, chinelos de quarto, pantufas, capa de chuva, guardachuva e bolsas, todos de alta qualidade e com informação de moda. O grande diferencial da marca é trazer a galocha como um artigo para ser usado durante todo o ano e em várias ocasiões.
FITNESS
COLABORAÇÃO
A Hello Kitty, personagem considerada um ícone fashion, que se destaca por fazer parcerias inusitadas com diversas marcas pelo mundo, lançou uma collaboration com a PUMA, marca alemã de artigos esportivos, que vai encantar as fãs. A parceria promete causar frisson entre as #HelloKittyLovers.
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A Rainha – marca esportiva que tem criações femininas e masculinas para treinos e momentos casuais – anuncia a cantora Claudia Leitte no time de embaixadoras da marca. A artista assina a nova Linha System, sucesso de vendas na década de 90 e agora em versão moderna para a Coleção de Calçados 2018. O principal diferencial da tecnologia é o amortecimento e a correção de pisada por meio de anilhas compostas por gel com consistências diferenciadas pelo solado. São duas linhas: Training e Casual. Na de treino, o principal modelo é o Kush. Na linha casual, a Rainha traz o Classic 3000 e Classic 5000. Este último surge em três cores e é a aposta certa para quem busca visual retrô running com efeito brilhoso, forte tendência na moda fitness.
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DESEMPENHO DA PRODUÇÃO E DO EMPREGO INDICA RECUPERAÇÃO
da atividade industrial O PESQUISA DA CNI MOSTRA QUE EMPRESÁRIOS ESPERAM AUMENTO DA DEMANDA, DAS COMPRAS DE MATÉRIASPRIMAS E DAS EXPORTAÇÕES
desempenho da indústria em dezembro de 2017 mostra que a atividade econômica está num processo de recuperação. O indicador de evolução da produção ficou em 42,4 pontos e o de número de empregados foi de 47,6 pontos no mês. Embora tenham fechado o ano abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda da produção e do emprego, os dois índices ficaram acima do registrado nos últimos anos, informa a Sondagem Industrial, divulgada em janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A utilização média da capacidade
O cenário mais favorável melhorou as perspectivas dos empresários para o primeiro semestre. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos em janeiro. Isso mostra que os industriais esperam o aumento da demanda, das compras de matérias-primas e das exportações. “A expectativa dos empresários é de aumento no ritmo de crescimento da atividade nos próximos meses”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo. Com isso, os empresários também estão mais dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos aumentou 0,8 ponto e ficou em 53 pontos em janeiro, o maior desde maio de 2014. O indicador de intenção de investimentos varia de
instalada caiu para 64% em dezembro e ficou 4 pontos percentuais abaixo da registrada em novembro. “É comum que a utilização da capacidade instalada recue na passagem de novembro para dezembro, tendo em vista o fim das encomendas para as festas de fim de ano”, diz a pesquisa. “Mesmo com essa retração, a utilização da capacidade instalada de 2017 é a maior para o mês dos últimos três anos”, observa a entidade. O nível de estoques em relação ao planejado fechou o mês em 49,5 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos. Isso indica que as indústrias fecharam o ano com os estoques dentro do planejado.
Expectativas positivas zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição dos empresários para investir. A Sondagem Industrial mostra ainda que os empresários continuam insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro das empresas. O índice de satisfação com a situação financeira subiu para 47,3 pontos e o de satisfação com o lucro operacional subiu para 42,8 pontos. Ambos continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a satisfação da insatisfação. Mesmo assim, destaca a CNI, os dois índices subiram pelo sétimo trimestre consecutivo. “Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o índice de satisfação com a situação financeira aumentou cinco pontos, enquanto o índice de sa-
tisfação com a margem de lucro aumentou 4,9 pontos”, informa a pesquisa.
Principais problemas De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária, com 44,3% das respostas, continua sendo o principal problema enfrentando pela indústria. Em seguida, com 34,7% das menções, aparece a demanda interna insuficiente. Em terceiro lugar, com 19,7% das respostas, os empresários citam a inadimplência dos clientes. Na lista de principais obstáculos ao crescimento da indústria no quarto trimestre de 2017 também se destacam a competição desleal, a falta de capital de giro e as taxas de juros elevadas.
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DEMANDA POR INVESTIMENTOS DAS MPE
tem maior pontuação N os três últimos meses do ano passado, o Indicador de Propensão ao Investimento no próprio negócio de micro e pequenos empresários do varejo e serviços ficou acima da média histórica, de 27,3 pontos, numa escala que vai de zero a 100. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, em dezembro de 2017 o indicador marcou 35,1 pontos, acima do observado no mesmo mês de 2016 (26,2 pontos) e acima do observado em novembro (31,0 pontos). O resultado de dezembro foi o maior, desde o início da série, em maio de 2015. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior é a propensão; quanto mais distante, menor a propensão. Apesar da alta, a quantidade de empresários que declararam a intenção de investir ainda permanece baixa (29%), praticamente a mesma observada no mês de novembro (28%). Cresceu, no entanto, a quantidade de indecisos, passando de 6% para 15%, e caiu a quantidade dos que descartam investir, que passou de 64% para 53%. Entre os que não pretendem investir, a principal razão citada por 48% é o fato de não verem necessidade. Para 26%, ainda pesa a percepção de que o País não saiu da crise. Além desses, 13% dizem que investiram recentemente e que estão aguardando retorno. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (47%) mira o aumento de vendas, além da adaptação da empresa à nova tecnologia (13%), do atendimento da demanda que aumentou (13%) e da economia de recursos (9%).
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Formas de investimento
Entre os que planejam investir, as medidas mais comuns serão a reforma da empresa (27%), a ampliação de estoque (23%), a aquisição de máquinas e equipamentos (20%), investimentos em mídia e propaganda (13%) e a ampliação de portfólio (13%). O capital próprio será escolha de mais da metade dos micro e pequenos empresários que planejam investir nos próximos três meses, seja por meio de aplicações que possuem (48%) ou resultante da venda de algum bem (13%). Os que vão recorrer a empréstimos e financiamentos em bancos e financeiras são 17% dos entrevistados. A intenção de contratar crédito também subiu, tanto na comparação mensal quanto na comparação anual. O indicador alcançou 17,9 pontos, o maior resultado desde o início da série histórica, acima de dezembro de 2016 (12,3 pontos) e de novembro de 2017 (12,9). Apesar do avanço nas comparações, os dados mostram que apenas 11% desses empresários têm a intenção de contratar crédito pelos próximos três meses. Os que não pretendem tomar recursos emprestados somam 74% da amostra, ao passo que 13% estão indecisos. “Como se vê, a intenção de contratar crédito fica abaixo da intenção de investir, evidenciando o fato de que muitos desses investimentos são viabilizados com capital próprio”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para ela, o baixo apetite ao crédito é justificado pela conjuntura econômica e pela falta de conhecimento das possibilidades que o crédito oferece.
“Mesmo com a queda da taxa Selic, os juros para as empresas e consumidores ainda se mantêm elevados. Conforme a economia apresente sinais de melhora, como mais geração de empregos e reaquecimento das vendas, a procura por crédito deve aumentar acompanhando a evolução das perspectivas do empresariado”, analisa a economista.
38% dos MPEs reconhecem que a contratação de crédito está difícil Entre os que rejeitam contratar crédito, a principal razão apontada é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (36%). Além desses, 27% mencionam as altas taxas de juros e 14% dizem estar inseguros com as condições econômicas. Sobre o grau de dificuldade para contratar crédito, 38% dos micro e pequenos empresários reconhecem que atualmente está difícil conseguir crédito no mercado. Há, porém, uma parcela considerável, de 20% de entrevistados, que consideram a contratação fácil. O excesso de burocracia (46%) e juros altos (42%) são as principais razões para quem vê entraves na contratação de crédito. Considerando a minoria dos que vão tomar recursos emprestados de terceiros, 32% manifestaram a intenção de usar esse dinheiro extra para formar capital de giro. O pagamento de dívidas é a escolha de 21% dos empresários consultados, ao passo que 18% pretendem reformar a empresa e 16% comprar equipamentos. Já a modalidade de crédito a ser solicitada ainda não foi definida para 45%, enquanto 26% citam o microcrédito e 20% os financiamentos.
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IBTEC REALIZA TESTES INÉDITOS PARA GUIA COMPARATIVO
de tênis esportivos N o mais recente teste comparativo de performance de tênis esportivos realizado pelo guia de equipamentos Go Outside, o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) foi convidado para realizar as avaliações biomecânicas com a finalidade de medir o nível de performance oferecido por 32 modelos de diferentes marcas. O coordenador do Laboratório de Biomecânica do IBTeC, Ms. Eduardo Wüst, explica que este tipo de comparação é comum em diversas publicações especializadas em práticas esportivas, porém é a primeira vez no Brasil que os resultados de tênis se baseiam em metodologia científica, tendo como avaliador um laboratório independente. “Várias revistas lançam periodicamente guias comparativos de tênis, mas cada publicação usa uma metodologia própria, sendo que a prática comum é a realização de testes subjetivos, que levam em conta exclusivamente a percepção de calce de um único usuário, sem que se tenha qualquer embasamento científico nesse processo comparativo. O acordo para este trabalho foi o instituto realizar dois testes funcionais um referente ao nível de absorção do impacto e outro para medir a distribuição da pressão plantar”, explica o especialista.
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Geralmente as revistas mantêm em seus bancos de dados listagens com os nomes e contatos de praticantes de diversas modalidades esportivas espalhados pelo País. Quando vão fazer seus guias comparativos, escolhem um dentre os que praticam a modalidade para a qual os calçados a serem testados são oferecidos (corrida de longa distância, caminhada etc.). O atleta selecionado recebe da revista os pares enviados pelas empresas participantes e utiliza cada um dos calçados por um tempo pré-determinado. Após o uso preenche uma ficha dando a sua avaliação sobre cada modelo que utilizou. “De posse das respostas fornecidas pelo usuário, a realizadora da pesquisa classifica os calçados numa série de quesitos, mas sempre a partir de uma avaliação qualitativa, levando em conta exclusivamente a experiência pessoal de uso. Outra característica desses testes é que os atletas também não passam por qualquer tipo de avaliação física, e muito menos sobre as características dos seus pés, e isso pode interferir nos resultados”, contextualiza Wüst. Foi a partir desta realidade que o IBTeC, por iniciativa do próprio coordenador, entrou em contato com a Go Outside, e então se estabeleceu o convite para a realização do teste até então inédito no País neste formato.
Metodologia Todas as tratativas com as empresas que aceitaram participar deste teste comparativo foram feitas pela revista. Foram definidas cinco categorias de tênis (Trilha, Amortecimento, Performance, Estabilidade e Minimalista) e cada empresa teve a liberdade de escolher em quais destas desejava participar, enviando um modelo para cada categoria selecionada. A partir dessa definição os calçados foram enviados para o IBTeC, onde foram realizados dois testes biomecânicos em cada um deles: Acelerometria Tibial e Distribuição de Pressão Plantar. Conforme a categoria, o tênis deve ser para uma finalidade específica, e o resultado obtido, pode ser melhor ou pior para aquela finalidade para a qual ele se destina. Por exemplo, um tênis que amorteceu 50% do impacto: se ele era um modelo de Amortecimento o desempenho foi ótimo, porém se era um tênis de performance este amortecimento todo não vai ser funcional para a finalidade a que ele se destina. Pois, neste caso, é preciso ter pouco amortecimento para que o atleta e obtenha uma resposta rápida do equipamento. Este tipo de relação foi observada em todas as categorias. Os testes foram feitos com oito corredores cadastrados junto ao laboratório do IBTeC e todos eles testaram todos os calçados (três modelos foram testados na categoria Trilha, nove na Amortecimento, 10 na Performance, seis na Estabilidade e quatro na Minimalista. Após os testes os resultados foram tabulados e repassados para a revista, com esta classificação.
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NOVA GESTÃO
assume a ABQTIC N
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o dia 5 de fevereiro, aconteceu a cerimônia de posse da nova gestão da Associação Brasileira dos Químicos e Técnicos da Indústria do Couro (ABQTIC), na sede da entidade, em Estância Velha/RS. Alexandre Finkler assumiu a presidência para o período 2018/19. O ex-presidente Valmor Trevisan enumerou realizações da sua gestão, agradeceu ao empenho e colaboração de todos os associados, associações coirmãs e empresas colaboradoras, e logo após deu posse aos novos dirigentes eleitos, destacando que a sede da entidade é uma “casa de amigos”. Ele lembrou que o maior desafio para as entidades associativas, especialmente para as que representam pessoas físicas, é manter o interesse dos associados e que estes venham a congregar com os princípios pelos quais a entidade foi criada. Aos membros da nova direção desejou: “tenham um amplo sucesso nesta gestão que se inicia, alcançando com sucesso todos os objetivos traçados”. Alexandre Finkler prometeu avançar no objetivo de modernização da entidade. “Eu e toda a diretoria
que toma posse comigo teremos grandes desafios pela frente. Um deles é rejuvenescer a ABQTIC”, apontou Finkler, ressaltando que o uso das redes sociais será uma das formas trabalhadas para motivar os associados a participem mais ativamente da entidade. Ele também comentou que o sistema coureiro-calçadista brasileiro é composto por um grande número de entidades, mas enquanto cada uma delas empreender ações isoladas, os esforços serão igualmente isolados e os resultados não serão os melhores e que, portanto, a melhor estratégia é o trabalho em conjunto. “A ABQTIC será parceira sempre que solicitada e buscará realizações pela soma de esforços”, assegurou, citando como exemplo o Salão de Inspiração Inspiramais, que cresceu quando as entidades (Assintecal e CICB) se uniram buscando um mesmo objetivo, e o próprio Encontro Anual dos Químicos e Técnicos que, ao ser realizado juntamente com o Fórum CICB, obteve os melhores resultados possíveis. Também afirmou que serão retomadas as reuniões mensais, e para isso a entidade vai visitar as empresas para solicitar aos empregadores que facilitem a participação de seus funcionários das discussões sobre, por exemplo, novas
tecnologias e sistemas de trabalho. O vice-prefeito de Estância Velha, Luciano Kroeff, e a prefeita municipal, Ivete Grade, também discursaram. Kroeff destacou que as entidades são fundamentais para que a indústria volte a ser forte na cidade e agradeceu à ABQTIC por ter permanecido instalada no município. “A ABQTIC é uma entidade de profissionais que atuam pelo Brasil a fora e encontram abrigo e formação aqui na nossa cidade”, pontuou. Já a prefeita salientou que a sua gestão trabalha em busca do desenvolvimento social da cidade, e que este avanço depende e muito do fortalecimento da economia local. “Sem desenvolvimento econômico não temos condições de manter a cidade limpa, as escolas funcionando, e muito menos proporcionar qualidade de vida à população. Por isso, parabenizo a todos que não desistiram de manter as suas empresas e negócios, inclusive a ABQTIC, que busca se renovar através da superação dos desafios”, comentou. O presidente executivo do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC), Paulo Griebeler, prestigiou o cerimonial e salientou a expertise da ABQTIC no aprimoramento dos técnicos e químicos da indústria de curtume e do sistema calçadista.
O presidente Alexandre Finkler prometeu trabalhar pelo rejuvenescimento da entidade
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EQUIPE EM TREINAMENTO e 6 a 7 de fevereiro, uma equipe de colaboradores do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) participou do Curso de Sistema de Gestão da Qualidade para Laboratórios segundo a NBR ISO/IEC 17025:2017, que teve como objetivo apresentar aos técnicos que atuam em laboratórios os requisitos da norma, destacando sua interpretação, aplicação e as principais mudanças em relação à versão 2005. Dentre os conteúdos estudados, assuntos como gestão da qualidade em laboratórios e terminologia relacionada, política de transição, principais diferenças entre versão 2005 e versão 2017 e estrutura da norma. A Enga Etiene Beníni Mendes, membro do Grupo Espelho Técnico da ISO/CASCO para a revisão da lSO/IEC 17025:2017 e membro do Grupo Técnico de Tradução da ISO/IEC 17025:2017 da ABNT orientou os profissionais quanto às mudanças nos âmbitos de visão de processo; abordagem de Gestão de Riscos (identificação, análise, avaliação e tratamento); identificação das Oportunidades Externas; Políticas e Procedimentos; avaliação de Fornecedores/Provedores Externos; validação e incerteza (inclusive na amostragem); Requisito de Pessoal; Reclamação de Cliente e Garantia da Qualidade.
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“O curso de atualização faz parte da política do instituto em investir na capacitação dos profissionais para reafirmar os diferenciais competitivos no atendimento às necessidades dos clientes”, salienta o presidente executivo do IBTeC, Paulo Griebeler.
Calçadistas comemoram destravamento de relações com Equador
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m janeiro último, a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) comemorou o destravamento das relações comerciais do setor com o Equador. Há vários meses o país vinha impondo restrições às importações de calçados brasileiros com procedimentos de “dúvida sobre a classificação de origem”. O fato vinha sobretaxando, como forma de garantia, o calçado brasileiro em 10% mais US$ 6 por par, além de exigir uma série de documentações comprobatórias aos exportadores brasileiros. Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, o fato vinha prejudicando o desempenho
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dos brasileiros naquele mercado. “Na realidade, se tratava de uma retaliação em função de um problema comercial relativo às bananas equatorianas, que estavam sendo barradas por questões sanitárias”, explica o executivo, ressaltando que o impacto foi estimado em, pelo menos, 700 mil pares de calçados que representam algo em torno de US$ 7 milhões. “Ao longo desse tempo de negociações, tivemos o apoio fundamental do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério das Relações Exteriores (MRE) para o encaminhamento
da demanda da Abicalçados e a consequente solução do entrave”, recorda Klein.
Mercado importante O Equador é um mercado importante para o calçado brasileiro e que vem, nos anos recentes, aumentando suas importações do produto. Mesmo com as barreiras que perduraram por quatro meses, foram exportados para lá, de janeiro a novembro de 2017, mais de 2 milhões de pares que geraram US$ 24,65 milhões, valor 107% superior ao registrado no mesmo período de 2016.
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OPINIÃO Colunista Corrupção versus benesses estatais
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ceitáveis - são legitimadas por normas e há algo que se possa dizer jurídicas, muitas vezes aprovadas pelos consensual nesta quadra da próprios destinatários das benesses? história brasileira é o rechaço à Entre os vários elementos a compor corrupção. Se fosse realizado um plebiseste conjunto, é possível destacar: “auxícito, provavelmente o resultado apontalios” das mais diversas naturezas; diárias; ria que, quase a totalidade da população ressarcimentos de custos inexistentes; divibrasileira, é contrária à corrupção. Se são de honorários de sucumbência; partihá, portanto, um verdadeiro acordo nacipação na arrecadação de multas; cargos cional contra esse mal, a pergunta que em comissão etc. Todos perfeitamente há de se fazer é: Por que a corrupção legais, simplesmente por existir uma norcontinua a existir e parece ser tão signima jurídica que assim o diz. Além disso, no ficativa? Sobre esta temática, inclusive, mais das vezes, as verbas referidas, e outras essa coluna já se ocupou anteriormente... tantas que imperceptivelmente “sangram O que se pretende agora fazer é uma Dr. Marciano Buffon os cofres” públicos, são pagas como se “inespécie de exercício de imaginação. Exis- doutor em Direito, advogado tributarista, da Unisinos denização” fossem e, dessa forma, ficam te uma forma indiscutivelmente eficaz professor marciano@buffonefurlan.com.br a margem da incidência de imposto de de se acabar com o crime de corrupção renda e contribuição previdenciária, bem no Brasil. Bastaria, pois, que fosse aprovada uma norma jurídica (lei ordinária seria suficiente), des- como não estão adstritas ao denominado “teto constitucional”. Não se está aqui a sustentar que o problema da corrupção criminalizando a corrupção. Não obstante pudesse ser objeto de discussões quanto sua constitucionalidade, só para fins de seja algo pouco importante em todas as searas das relações exercício, vamos imaginar que, a partir de 1º de abril (e a data sociais. Inequivocamente, ela rompe com o circulo de confiabiliseria perfeita para isso) a corrupção deixasse de ser considera- dade, corrói as estruturas políticas e, inclusive, distorce o próprio da como crime. Como decorrência disso, haveria a retroativi- mercado. Isso alimenta uma insuportável burocracia contratual, dade da lei, beneficiando e abrangendo atos de corrupção já impõe custos elevadíssimos com os controles, tanto na esfera púpraticados e garantindo que, doravante, ninguém seja punido blica, quanto na esfera privada. Além disso, há de se considerar por praticar atos de corrupção. Afinal de contas, não havendo que, no campo tributário, a corrupção anda de “mãos dadas” com mais norma jurídica o crime deixaria de existir, como sabem a evasão, a qual afronta a livre concorrência, pois nada mais desitodos os estudantes do primeiro semestre do curso de direito. gual neste campo do que a desigualdade no acesso a sonegação. Todavia, para além disso, em tempos de tão ferozes Ocorre que, embora a quase integralidade de “homens de bem” desta Pátria seja contrária à corrupção, ela permanece en- combatentes em prol da moralidade alheia (e bastante letre nós de forma inalterável (provavelmente por conta e obra de nientes quanto a sua própria), o que se pretende aqui é subseres alienígenas que não são “do bem”). Por isso, a solução para meter à reflexão dos leitores são as seguintes questões: a) acabar com a corrupção é, simplesmente, dizer que ela não deve basta uma norma jurídica para legitimar algo, moral e socialmais ser punida. Acabaria, pois, a corrupção! Bem...restaria a re- mente reprovável?; criar uma lei para amparar uma benesse provação social pela imoralidade de uma norma dessa natureza, estatal injustificável, não significa, contrario sensu, admitir que mas a inexistência de lei punitiva legitima a conduta. Além disso, a corrupção só deve ser reprovada, por existir lei punindo-a? Enfim, se, por um lado, o objetivo de “levar a sério” a quescomo tanto se diz, pode ser imoral, mas é legal! Se o leitor desse texto resistiu até aqui, significa que deva estar curioso com relação tão da corrupção implica a adoção de uma postura de distanao ponto que se pretende chegar com a insanidade propagada. ciamento e veemente rechaço a quaisquer benefícios, diretos Ora, se não é admissível que uma norma jurídica venha a ou indiretos, que atos desta natureza possam resultar; por outro permitir que os recursos públicos sejam imoralmente desti- lado, há de também se reprovar e rejeitar a obtenção de benesnados a uma parcela da população, que eficazmente exerce a ses estatais imorais, não importam sejam travestidas de legitimireprovável esperteza, como admitir que haja neste país o so- dade, em face à aprovação de leis, uma vez que normas desta lapamento das contas públicas como o pagamento de benes- natureza, em apertada síntese, constituem flagrante afronta ses estatais as quais - embora flagrantemente imorais e ina- aos princípios republicanos que sustentam a Carta Brasileira.
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Valorização da experiência transforma consumidor em defensor da marca
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logística do atendimento nunca foi tão importante para as marcas como agora. Isso porque, com a tecnologia inserida no cotidiano das pessoas, a venda online e offline se completam e, com isso, novos desafios surgem para a era do varejo omnichannel - tendência que converge todos os canais de venda utilizados por uma empresa e faz com que a experiência do cliente seja o ponto-chave. Na era da experiência, é preciso pensar em cada cliente como uma unidade e não mais como um grande público, afinal, cada um tem necessidades específicas, fator que exige a presença das marcas em todos os pontos de contato. No entanto, isso vai além da simples padronização de apps, sites e lojas, neste processo acompanhar a jornada do cliente é fundamental. Um estudo realizado pela SAP Hybris aponta que 49% dos consumidores se sentem confortáveis com o compartilhamento de dados pessoais com as marcas. No entanto, em troca, eles esperam que as interações sejam em tempo real, personalizadas e adaptadas de acordo com as preferências de compra, o histórico de transações e o comportamento do usuário. Isso significa que durante a jornada de compra a expectativa vai além da qualidade de serviço, também envolve a proximidade com a marca e o sentimento de valorização. A pesquisa ainda revela que 43% das empresas concordam que uma boa experiência com as marcas torna o consumidor um defensor delas, mais do que isso, ainda garante a utilização do serviço mais vezes e indicação para outras pessoas. Outro ponto da pesquisa é que 51% dos consumidores esperam ver as mesmas ofertas de uma loja em múltiplos canais. O fato é que o potencial dos recursos digitais, que vai desde as redes sociais até a Internet das Coisas, promoveu nos últimos anos uma verdadeira revolução no mercado varejista. Diante disso, a expectativa para as próximas décadas é que, cada vez mais empresas, de diferentes segmentos, apostem na multicanalidade para acompanhar a evolução do comportamento dos consumidores. Algumas tendências omnichannel para o varejo: Comando de voz - Os consumidores já utilizam comando de voz para fazer pesquisas, obter previsões meteorológicas, selecionar músicas, entre outras inúmeras tarefas. E, se já estavam habituados a adquirir produtos com um simples clique, por que não utilizar a tecnologia de comando de voz? Certamente, essa é a próxima aposta para aprimorar ainda mais a jornada de compra. Ao utilizar o comando de voz, pessoas com alguma deficiência física ou visual, ou até mesmo idosos, terão mais facilidade para fazer suas compras. Vitrines inteligentes - Os conceitos de omnichannel e machine learning possibilitam novas experiências para o varejo. De olho no mundo da moda, a SAP desenvolveu a solução Vitrines Inteligentes, uma tecnologia de recomendação de produtos que transforma as vitrines em auxiliares inteligentes de venda e de administração. A solução oferece agilidade e benefícios para lojistas e consumidores, além de um canal específico e personalizado de relacionamento com o cliente. Vendas assistidas - Antes, os clientes chegavam à loja, discutiam com o vendedor o projeto de sua casa, verificavam o preço e a disponibilidade de estoque de determinado produto. Hoje, por meio do multiatendimento, usando o site e o celular, os vendedores podem ofertar mais informações sobre cada item, o que transforma a compra em uma experiência única e diferenciada.
é preciso pensar em cada cliente como unidade Wilmar Lima
vice-presidente de Transformação Digital da FH
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IMAGEM LUÍS VIEIRA
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AS TECNOLOGIAS RESULTAM
no fim do emprego? U
ma das conclusões a respeito da evolução tecnológica em nossas vidas é a de que muitos empregos vão desaparecer e, como consequência, haverá aumento do desemprego. Até mesmo robôs já são testados no varejo para melhorar a experiência de compra dos consumidores, caso do lowebot. Por esse motivo, algumas questões passam pela cabeça de muitas pessoas: - Por que ter um motorista de ônibus se os carros serão autônomos (ou seja, vão seguir as leis de trânsito sozinhos, resultando em menos acidentes e problemas)? - Por que ter cobradores de ônibus se as máquinas podem executar o mesmo trabalho, com menos custos para o setor? - Por que contar com milhares de pessoas em armazéns se os robôs dão o passo inicial para a logística empresarial, diminuindo custos com a força de trabalho, com ações trabalhistas, entre outros benefícios? Para responder esse tipo
de pergunta, o jornal The New York Times foi conhecer o armazém da Amazon. Ao contrário do que poderia se imaginar, a companhia não diminuiu o investimento em sua força de trabalho, mas, sim, mudou a área de atuação dos empregados, dentro do conceito de logística 4.0. Uma funcionária, por exemplo, que antes empilhava caixas e itens de plástico para o embalo de produtos durante 10 horas por dia passou a trabalhar em outra função: a coordenação dos robôs que, agora, executam esse tipo de trabalho. Ela fica de olho para que os robôs estejam sempre operando e tenham o que carregar. “Para mim, é o maior desafio mental que já tive por aqui. Não é repetitivo”, declarou. É inegável que se algumas empresas estão reposicionando sua força de trabalho humano em prol de atividades mais interessantes, outras, no entanto, devem se aproveitar da possibilidade de redução de custos e de aumento da produtividade.
O futuro do trabalho O estudo O Futuro do Trabalho apresentado durante o Fórum Econômico Mundial - realizado no mês de janeiro em Davos, na Suíça, com a presença de 3.000 pessoas, entre elas, as principais autoridades globais - mostrou que a soma da robótica, inteligência artificial e biotecnologia deve eliminar 7,1 milhões de empregos até 2020. Por outro lado, o número será compensado pela criação de 2,1 milhões de vagas, assim como no processo mostrado no armazém da Amazon. Esses números (tanto de vagas perdidas quanto geradas) levam em conta apenas as maiores economias mundiais, como os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a China e o Brasil. O relatório mostra que há muitos pontos a serem observados nessa discussão. “Simultaneamente à questão tecnológica, há uma série de fatores importantes, como aspectos socioeconômicos, geopolíticos e demográficos, cada um deles interagindo e gerando consequências em múltiplas direções. Com o ajuste de indústrias inteiras, parte dos empregos vai passar por uma transformação fundamental. Enquanto alguns empregos são ameaçados por sua redundância, outros vão crescer rapidamente e alguns existentes terão suas atribuições e demandas transformadas”, diz o documento. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na média, mais da metade (57%) das vagas de emprego estarão sujeitas à automatização e robotização em seus países membros (34 nações). Isso se torna ainda mais plausível a partir do surgimento das empresas disruptivas.
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Intelectuais podem ser supridos tiva - o processo pelo qual nós, homens, adquirimos conhecimento. Por meio do Watson, as empresas usam suas aplicações para criar programas, sistemas e diferentes funcionalidades, visando a compreender emoções e dar respostas alinhadas (caso dos chatbots, por exemplo), interpretar textos e imagens, traduzir sons, entre outras possibilidades. Esse processo, que não conta com um robô como vemos nos filmes de ficção científica, utiliza o chamado Machine Learning. Quando as máquinas se tornam capazes de identificar padrões e saber qual deveria ser a ação tomada. Quer exemplos? Softwares que descobrem se uma compra com o cartão de crédito foge do padrão do consumidor e as sugestões de aplicativos (como Facebook, Netflix e Spotify) a respeito de propaganda e gostos pessoais, seja musical ou para séries.
Os empregos do futuro Outra pesquisa, conduzida pela Deloitte do Reino Unido, mostrou o tipo de habilidade que será recompensada pelos humanos e que, pelo menos em um primeiro momento, não será reproduzida com qualidade pelos robôs. Em geral, aspectos como a capacidade de resolver problemas, a criatividade, as habilidades emocionais e, sobretudo, a inteligência emocional. Veja algumas listadas pelo estudo - Compreensão oral - Expressão oral - Visão crítica - Pensamento crítico - Dar prioridade às tarefas - Monitoramento de habilidades e de tarefas - Adaptabilidade FOTO WWW.ARE.NA
No entanto, nem mesmo os trabalhos ditos intelectuais, como o Direito, estão totalmente a salvo das ações dos robôs. A JP Morgan, por exemplo, que é uma das mais conceituadas empresas do ramo de finanças dos Estados Unidos, desenvolveu um software para simplificar a interpretação de acordos comerciais. Conforme as estimativas, esse software-robô vai realizar uma tarefa que consumia cerca de 360 mil horas de trabalho de advogados por ano. Desde 2015, um chatbot desenvolvido por um jovem de 19 anos foi capaz de reverter mais de 100 mil multas de trânsito aplicadas em Londres e em Nova Iorque. O sistema, chamado de DoNotPay, conversa com motoristas a respeito das suas infrações de trânsito e os orienta para saber se a penalidade procede ou não. Outro exemplo é o IBM Watson, um sistema de programação cogni-
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O BIODESIGN ESTÁ NO
DNA do futuro E
m meio a tantas novas tecnologias associadas à moda e ao design como wearables, microchips, nanotecnologia, tecidos condutivos, internet das coisas, impressão 3D etc., desponta também a tecnologia em sua versão bio. A designer com MBA em Design estratégico, Irene Flesch, lembra que a biotecnologia sempre foi uma grande aliada da humanidade desde as civilizações antigas para fazer o pão, a cerveja, o vinho, o iogurte entre outros tantos produtos em que contamos com a ajuda de micro-organismos que fazem a fermentação. “A novidade é que, em sua versão moderna, é uma solução que começa a ser uma grande aliada também no momento em que precisamos repensar processos, materiais e bens de consumo”, salienta a especialista, que desenvolveu um biofilme a partir de um processo de fermentação de leveduras e bactérias, material este que está em processo de testes para a adequação ao uso como matéria-prima. Ideias como cogumelos luminescentes para substituir postes de luz ou que podem crescer em formato de mobiliário, biotijolos que podem ser fermentados por plânctons que sintetizam carbonato de cálcio, tênis elaborados a partir de alga e tecidos feitos por bactérias e leveduras já são parte da nossa realidade e timidamente começam a aparecer no mercado. “Como resultado de muitas pesquisas, a Bio Inovação está nos conduzindo para o começo de uma era de transição em direção a um futuro mais
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saudável e sustentável”, pontua Irene, citando como exemplo, a designer inglesa Suzane Lee, que é a idealizadora da Biocouture e pioneira na pesquisa e divulgação da ideia de se conectar biologia, tecnologia e design utilizando micro-organismos como fabricações vivas que poderiam substituir o modelo tradicional de produção têxtil. Nanofibras sintetizadas por bactérias podem ser programáveis, biodegradáveis, compostáveis, requerem menos água e energia e não usam químicos tóxicos. Neste sentido, os biomateriais - que até então eram mais estudados para as indústrias médica, farmacêutica, cosmética e alimentícia - poderiam ser introduzidos também na indústria da moda. “O trabalho desta designer inglesa vem inspirando pesquisadores, estudantes, criadores, designers no mundo todo como a californiana especialista em fermentação e bioartista Sacha Laurin, que cultiva a Kombucha, uma bebida fermentada chinesa, tanto para beber quanto para fazer as criações em moda da Kombucha Couture. A partir da mesma inspiração e do mesmo princípio, buscando novos materiais mais sustentáveis, comecei a pesquisar a biocelulose e desenvolver o B-Cel no ateliê-lab da Antimateria, um espaço autoral de criação e inovação voltado para a moda e design”, explica Irene. Ela conta que o processo para a obtenção do biofilme ocorre a partir da fermentação produzida por uma colônia simbiótica de leveduras e
bactérias, micro-organismos não patogênicos. Com o passar dos dias layers vão se desenvolvendo no formato do container na superfície do caldo nutricional. As nanofibras do biopolímero sintetizadas pelas bactérias são finíssimas podem chegar a ser da ordem de 0,05 µ de raio (1 micrômetro = 1 milésimo de milímetro) que formam um super emaranhado interconectado resistente e impossível de ser visto a olho nu. Após algumas semanas o manto de fibras e hidrogel é colhido e passa pelo processo de desidratação, em que perde aproximadamente 90% de água até sobrar uma película que pode ter textura e aparência de papel, de plástico, de couro ou de borracha dependendo da manipulação dos processos de fermentação. Cada peça possui características únicas como se fossem impressões digitais, as texturas, volumes e toques variam conforme as condições de tempo, PH, quantidade de oxigênio e composição nutricional, gerando inúmeras possibilidades para a criatividade. “O material gerado é natural e compatível com o bioma da pele, inclusive porque em sua versão da biomedicina é usado e pesquisado para tratar queimaduras ou como substituto de partes da meninge e de veias em casos de lesão”, exemplifica. O tingimento pode acontecer durante a fermentação ou depois de seco, neste caso passa por um processo de tingimento natural pelas mãos do especialista Nelson Trindade. Assim o novo material tem o potencial para ser aplicado em cal-
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Mini bolsa Triângulo Antimateria de B-Cel e Renet
FOTOS DIVUL
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B-Cel com tingimentos naturais Acácia Negra e cebola, por Nelson Trindade
Fase de experimentos em laboratório
çados, bolsas, vestuário, acessórios, mobiliário, decoração, estofados, entre muitos outros. Idealmente os resíduos de produção e do material pós-uso podem ser descartados no composto para se tornarem nutrientes novamente, gerando um impacto positivo ao meio ambiente e à saúde humana. A biofabricação é praticamente uma quebra de paradigma, ao pensarmos em sistemas vivos para a produção de matérias têxteis, pois a lógica de funcionamento é muito diferente de como produzimos até então. É um processo que pode diminuir o desperdício drasticamente, pois, além de reduzir o uso de água, de energia e de químicos, minimiza também a perda do próprio material porque pode ser desenvolvido para ser fermentado já no formato da peça, em temperatura ambiente e na cor ideal. Biomateriais também poderão ser usados em
impressão 3D. A hidratação da pele ou a condutividade são possíveis aplicabilidades, assim como muitas outras características desejadas em tecidos de alta performance. “A pesquisa é ainda altamente experimental e embrionária. O material necessita ser ainda mais testado em diferentes desenvolvimentos, e por enquanto é restrito a aplicação em protótipos como provas de conceito, contando com o trabalho de cientistas apoiadores como Dr. Paulo Zaini e a Dra. Tania Pozzo, especialistas em biotecnologia e pesquisadores na Universidade da Califórnia”, destaca Irene. O principal desafio é como ter real controle do processo da biossíntese, tornando-o mais estável, menos suscetível à umidade, pois se trata de um material bastante hidrofílico. A questão é como tratá-lo com fungicidas naturais para evitar contaminação, e depois como seria o processo de colocá-lo em escala
adequada de produção para que seja viável comercialmente. Assim novos testes são necessários e para isso há a necessidade de parcerias com instituições de pesquisa, fomentadores de pesquisa, apoiadores e uma empresa parceira que esteja interessada no processo de compartilhamento de informações e transferência de tecnologia. A pesquisa do B-Cel se alinha com as novas proposições de desenvolvimento dos bens de consumo em que Biodesign, Bioeconomia e Economia Circular fazem parte do DNA do nosso Futuro. “A possibilidade de enxergar sistemas vivos pelo microscópio que não enxergamos a olho nu e manipulá-los com as novas ferramentas da biotecnologia nos apresenta toda uma nova gama de possibilidades que até recentemente nem imaginávamos existir. A versão bio do design não é apenas uma inovação, é uma disrupção... Biodisrupção”, conclui.
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MAIS EFICIÊNCIA NA GESTÃO DA LOGÍSTICA E
na troca de informações O s desafios do mercado impõem à indústria calçadista brasileira o aumento da sua produtividade e isso implica também em ter mais precisão e agilidade, tanto no fluxo de informações quanto no próprio transporte e manejo das mercadorias, abrangendo desde o recebimento da matéria-prima até a entrega do produto final ao varejista. No cenário atual, os produtos são desenvolvidos em ciclos cada vez mais curtos e com maior variedade, pois o que se verifica com relação aos pedidos vindos do varejo é que eles acontecem em volumes menores, porém com maior frequência. Para atender essa demanda a indústria precisa trabalhar com excelência em todos os elos da cadeia, iniciando na sua rede de fornecedores e se estendendo até os canais de distribuição ao consumidor final. Diante desse desafio, o Sistema de Operações Logísticas Automatizadas (Sola) - desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) - surge como solução para padronizar e otimizar a gestão da logística no que se refere à troca eletrônica de informações,
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facilitando a automatização dos processos e a integração de toda a cadeia. O uso do código de barras GS1- linguagem única e universal, que serve para o Brasil e qualquer país do mundo - permite a leitura dos produtos e volumes com organização e pleno controle da movimentação de mercadorias para gerenciar os negócios. Com os processos automatizados o registro das informações tem exatidão e é realizado em tempo real. Isso permite que os gestores monitorem os negócios e tenham autonomia e poder na tomada de decisões de maneira rápida e certeira. O sistema permite, por exemplo, cadastrar catálogos e listas de preço e trocar essas informações com seus parceiros comerciais, receber ordens de compra, gerar etiquetas com códigos de barra para produtos e unidades logísticas e gerar documentos de aviso de despacho e de faturamento. Isso aumenta a eficiência e a precisão na expedição, armazenamento e movimentação de produtos, melhorando a gestão de estoques (elimina-se contagens manuais que podem incorrer em inconsistências e perdas) e o gerenciamento das transações comerciais.
Três pilares sustentam a metodologia - Identificação: padronização da identificação do produto e unidade logística Significa utilizar uma linguagem única e inequívoca de codificação para identificar a localização (comprador ou vendedor), os produtos (item comercial) e volumes (caixas, pallets, contêiner etc.); - Processos: certificação dos processos de separação, conferência, armazenamento e movimentação do físico com a informação eletrônica (virtual) Ao produzir, expedir, receber, consumir ou vender, aquilo que se faz fisicamente deve condizer com as informações no sistema de computador da empresa. É preciso contar o que está sendo realizado fisicamente, ou seja, se há um pedido de 1.000 artigos e são produzidos apenas 999, seja por uma perda ou quebra de produção, o software tem que registrar a quantidade correta e não ser fiel à ordem de compra; - Troca Eletrônica de Informação: eliminar a digitação As transações comerciais estão embasadas em um padrão global de comunicação eletrônica. Todos os documentos, desde o catálogo de produtos até a nota fiscal de entrega estão normatizados e são entendíveis pelos sistemas de computação das empresas envolvidas. Zero digitação é o elemento-chave que sustenta a ponte entre o mundo físico e o virtual.
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A MENTE E A IMAGINAÇÃO COMO GERADORAS DE INÉDITOS ESPAÇOS DE SATISFAÇÃO PLENA
DOS MERCADOS E DOS CONSUMIDORES CAPÍTULO 6/6 - MENTES E IMAGINAÇÃO FRENTE A UMA REALIDADE IRREVERSÍVEL: A SIMULTANEIDADE DA FÁBRICA RESULTANTE DO SEU COMPORTAMENTO QUÂNTICO MS Eng. Fernando Oscar Geib
1 - A Nova Fábrica de Calçados (NFC), por ser integralmente Simultânea em toda a sua operacionalidade, exige um comportamento quântico igualmente integral. Este capítulo de encerramento sobre a importância essencial do uso da mente e da imaginação dos gestores e dos operadores da Nova Fábrica de Calçados (NFC) para gerar e sustentar a simultaneidade de modo contínuo serve de elo para o tema seguinte, o qual focará o fundamento também essencial: o Comportamento Quântico desta geradora de calçados, os quais estão voltados exclusivamente para superar o seu desafio essencial: satisfação e atendimento de desejos simultâneos e plenos dos consumidores e dos mercados. Esta diretriz e orientação essencial exige imaginação, pois somente tornar-se-á realidade se um ingrediente for adicionado ao fundamento da simultaneidade: o comportamento quântico na operacionalidade deste fundamento essencial da fábrica de calçados em descrição. Como está sendo colocado afirmativamente, simultaneidade e comportamento quântico são irmãos siameses, e antes de expandir o conhecimento deste novo ingrediente operacional da Nova Fábrica de Calçados (NFC) em níveis desejáveis à sua operacionalidade, este capítulo tem o propósito de ser a ponte entre o tema que finda e o próximo que inicia. Todos os operadores e gestores da fábrica de calçados em apresentação devem perseguir competências
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para que esta organização e seus operadores estejam sempre com as mentes abertas para lidar e ser parte ativa nas mudanças dos mercados atuais e potenciais. O mundo empresarial identifica-se pela capacidade de lidar com dinâmica dos mercados, e esta condição é mais perceptível nos mercados de rápidas mudanças como é o de calçados. As mentes e a imaginação dos operadores das fábricas de calçados, e obrigatoriamente a fábrica em descrição, devem permanentemente medir a sua capacidade de lidar com as mudanças dos mercados. Pelo fundamento da simultaneidade, a fábrica em referência deve ser a líder em tais competências. Este é o papel do fundamento da simultaneidade. Ela deve criar uma nova lógica, que conduz e implica ser esta organização sapateira, dirigida por mentes esquecedoras de sistemas de atendimento já inadequados à velocidade de atendimento de demandas dos mercados, e criar inovadoras estruturas que gerem a simultaneidade de oferecer calçados quando os mercados e consumidores se manifestarem. Estas colocações definem a necessidade de uma inteligência criadora que se questione continuamente a fim de verificar a sua capacidade de atender as necessidades dos mercados com simultaneidade. Neste sentido, a Engenharia de Produção cede o seu lugar para a Engenharia da Simultaneidade das operações. A Engenharia da Simultaneidade certamente não será aceita de braços abertos.
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2 - A Escola da Simultaneidade: uma necessidade imperiosa para a vida da Nova Fábrica de Calçados (NFC) A Escola da Simultaneidade é a responsável pela formação da visão quântica e de simultaneidade dos operadores da Nova Fábrica de Calçados (NFC). Por outro lado, a visão quântica solidificada nos operadores desta fábrica tornará a expansão do fundamento da simultaneidade mais fácil de ser compreendida e praticada. Os treinamentos em Simultaneidade e visão quântica devem ser conduzidos de modo que haja uma concordância tácita e plena dos futuros operadores e gestores da Nova Fábrica de Calçados (NFC). Não deve ser esquecido que os futuros operadores das fábricas nascem e crescem em ambientes contempladores da simultaneidade que nos rodeia. Recomendase como um guia, para estruturar a Escola da Simultaneidade na sua fábrica, os seguintes passos e conteúdos: 1 - O fundamento da Simultaneidade é o condutor do mundo em que vivemos. Não há simultaneidade se não houver a visão quântica do mundo que nos cerca; 2 - Desmitificar o fundamento da simultaneidade, demonstrando que o mundo que nos cerca é totalmente simultâneo; 3 - Relatar e avaliar o ambiente organizacional das
atuais fábricas de calçados e comentar qual será o seu futuro se não mudarem os fundamentos dos seus sistemas de produção; 4 - Criar e institucionalizar o fundamento da simultaneidade; 5 - Demonstrar que a nova lógica é muitíssimo mais eficaz e eficiente, e que ela é geradora de competências pessoais de grande valor, por ser uma nova lógica empresarial; 6 - Demonstrar a valorização das pessoas pelo aprendizado em simultaneidade e física quântica; 7 - A Simultaneidade é um portal que se abre para gerar a melhora social e econômica; 8 - A simultaneidade é um processo quântico, pois vivemos em um mundo quântico; 9 - As pessoas e as organizações só poderão desenvolver a simultaneidade se tiverem a adequada e profunda visão do mundo quântico que nos envolve.
3 - Finalizando A complexidade da simultaneidade não pode e nem deve amedrontar as pessoas. Pelo contrário, deve incentivá-las para desenvolver soluções onde este fundamento é aplicado. Esta ação é criadora de inovações economizadoras do combustível essencial para todos os seres humanos: O Tempo.
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ARTIGO Científico
CARACTERÍSTICAS DO CALÇADO INFANTIL SEGUNDO AS FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DA LOCOMOÇÃO HUMANA DA CRIANÇA - Parte 2 AVILA, Aluisio O. V1; ZARO, Milton A.1,; PALHANO, Rudnei1 e WUST, Eduardo1 1 - Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC)
Resumo Neste artigo, relatamos as características funcionais de cada parâmetro do conforto, medidos através dos testes biomecânicos.
Palavras-chave:
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Estes parâmetros são de grande importância na fabricação dos calçados infantis.
biomecânica, calçados, infantil
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Para o correto desenvolvimento dos pés das crianças é muito importante um calce apropriado e um design correto. Porém o grande desafio tem sido compatibilizar “o que é bom para os pés” e “o que o mercado quer”. O calçado infantil deve ser concebido para um pé em crescimento e em desenvolvimento. A estrutura dos pés dos bebês é bastante frágil, pois apenas algumas porções do esqueleto estão ossificadas, estando a maior parte constituída por cartilagem. Os ligamentos são bastante frouxos e elásticos fazendo com que os pés tenham mobilidade e flexibilidade muito grande. Nesta fase, a criança precisa usar o calçado bem flexível, que proteja o pé e que se adapte ao seu formato. Durante o aprendizado do caminhar, os pés são submetidos as cargas elevadas geradas pelo próprio peso do corpo e pelos movimentos. Isso nos alerta para a importância que o calçado tem na formação dos pés. A criança quando nasce tende a ter o perímetro da cabeça dos metatarsos (perímetro da bola do pé) maior do que o comprimento do pé. Esta característica antropométrica vai se alterando, ocorrendo a mudança entre os 3 e 4 anos de idade, isto é, quando o comprimento do pé passa a ser maior que o perímetro da cabeça dos metatarsos. Uma das características mais importantes do pé é o arco plantar, que serve como amortecedor e também para dar retorno à energia. É como se fosse uma mola, por meio da qual o pé devolve a energia utilizada durante o caminhar. As crianças nascem com o arco plantar pouco desenvolvido, muitas vezes com aparência de pé plano. Porém, o arco plantar inicia seu desenvolvimento quando a criança começa a se equilibrar (na posição bipodal) e a dar os primeiros passos. É o próprio esforço durante o aprendizado do caminhar, correr e saltar da criança que vai ajudar a formar o arco plantar. Daí a importância que o calçado não “engesse” o pé, pois o seu desenvolvimento só acontecerá se o calçado for flexível, mantiver a liberdade de movimento para os dedos e calçar corretamente o pé. Outras partes importantes da mecânica do pé são as duas articulações: a do calcanhar e a sobretalar. Elas trabalham juntas. É a combinação da ação dessas articulações que chamamos de pronação e supinação. Essas duas articulações, na verdade, podem ser exemplificadas como uma única dobradiça. Quando há uma rotação interna da tíbia, ela está relacionada à pronação. Quando ocorre a pronação, automaticamente a tíbia gira. Isso significa que, seja o que for que aconteça no pé, tem efeito não apenas sobre o joelho e o quadril, mas também nas extremidades superiores. Quando uma força vem do peso do indivíduo e vai para as articulações, acaba influenciando todas as articulações do corpo. Por isso, o calçado é tão importante. A pronação do pé resulta em uma estrutura solta e que cede, permitindo que o pé se adapte a superfícies irregulares e proteja-se contra choques e impactos. A pronação, em resumo, ocorre logo após a supinação, permitindo a adaptação do pé a superfícies com saliências. A supinação ocorre no momento do arranque novamente, garantindo uma alavanca eficaz e firme. Temos uma estrutura firme que se torna macia e, depois, firme de novo para ser eficaz como uma alavanca para o arranque. Os calçados infantis são as interfaces entre os pés das crianças e as superfícies de apoio. Assim sendo, o calçado passa a desempenhar um papel muito importante na formação dos pés (ou deformações). As crianças são calçadas muito antes de iniciar o aprendizado do caminhar. Elas, ao nascerem, têm a estrutura musculoesquelético muito fraca. O crescimento dos pés depende de seu próprio potencial genético, porém terá grande influência do meio ambiente (calçados, pisos, esforços…). Ao desenvolvermos calçados para crianças, devemos ter em mente sempre que o mais importante é assegurar que a função de tração possa ser melhorada. Nos primeiros anos da criança, os calçados têm que ser macios e flexíveis para permitir o movimento dos pés. Jamais se devem utilizar materiais rígidos para produzi-los. A criança também precisa manter a temperatura do corpo constante, dentro de limites homeotérmicos da natureza de vida. Isto significa que o balanço entre a produção de calor e entrega de calor fique o mais equilibrado possível. No sistema criança-calçado-clima, a criança somente poderá se sentir confortável se a atividade de mudança entre estes fatores estiver otimamente balanceada. O calçado infantil tem o compromisso de oferecer tanto o isolamento térmico quanto uma boa permeabilidade de calor e umidade. Com a ultrapassagem da temperatura crítica da pele de 33 ± 2°C, em altas taxas de secreção, que é alcançada por uma criança vestida a uma temperatura ambiente de 29°C, teremos por cálculo uma taxa máxima de suor, por superfície do pé: 0,1 X 106 X 0,2 μl/h = 0,02 l (Kurz, 1995). O pé não pode, por exemplo, estar exposto a baixas temperaturas, pois isso reduz a sensibilidade. Em ambiente muito frio utiliza-se um sistema de aquecimento para que a temperatura seja a ideal. Outro aspecto importante é quanto à sensibilidade nos pés. Hennig (2004) relata que os resultados de pesquisas indicam que os pontos menos sensíveis do pé são o calcanhar plantar, a articulação do tornozelo dorsal, o maléolo medial, o maléolo lateral e o tendão de Aquiles. Nessas áreas, os estímulos mecânicos são
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ARTIGO menos sentidos. Os pontos mais sensíveis do pé são os artelhos dorsais, os artelhos plantares, o médio pé plantar (região medial), o calcâneo lateral (abaixo do maléolo) e o calcâneo medial (abaixo do maléolo). Isso deve ser observado quando se projeta um calçado.
A importância dos testes biomecânicos
Imagem 1: Teste absorção de impacto
Imagem 2: Preparação para o teste de temperatura interna do calçado
As informações aqui fornecidas deixam clara a importância dos testes biomecânicos para o desenvolvimento de calçados infantis confortáveis. Provavelmente, o mais importante benefício que esses ensaios oferecem à saúde das crianças, em relação ao tipo de calçados em geral, é a prevenção de lesões. Nos calçados infantis em que a criança vai correr, saltar e brincar nas mais variadas formas de movimentos, o maior ganho relaciona-se à melhoria do desempenho das diversas atividades. Um bom calçado para corrida deve reduzir o impacto, impedir o excesso de pronação, proporcionar conforto, evitar pressões plantares elevadas e ter poucas alterações nas propriedades de seus materiais com o uso. Há mais de 18 anos, o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) realiza testes de desempenho e identificou que a melhor maneira de se obter resultados reais é realizar medições durante o uso dos calçados, ou seja, quando eles estão nos pés. As máquinas de impacto vertical sobre a palmilha utilizadas
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em laboratórios não permitem resultados reais, pois a estrutura externa, o contraforte e toda a construção do calçado ajudam a amortecer o choque, o que não ocorre durante o uso efetivo dos calçados. O Centre Technique Cuir Chaussures Maroquinerie (CTCCM) de Lyon, França, publicou recentemente um estudo sobre o calçado infantil dedicado à adequação do calçado aos pés em desenvolvimento, para crianças até sete anos de idade. Eles consideraram três aspectos sobre os calçados das crianças. O primeiro foi que deve ser esteticamente agradável, o segundo que deve oferecer suporte adequado pelo calce e tamanho e, em terceiro, que deva atender aos aspectos morfológicos e ao pé individual. Também sabemos que crianças são submetidas a uma grande quantidade de eventos repetitivos durante suas atividades recreativas, escolares e esportivas, o que pode trazer como consequência diversos tipos de lesões. Essas lesões normalmente se localizam nas articulações, cartilagens e ossos. Santos (2001) analisou a força de reação do solo da fase do salto para o bloqueio no voleibol. Os atletas das categorias mirins apresentaram picos 3,4 vezes o peso corporal e os atletas da categoria pré-mirim de 3,6 vezes. Fantini & Menzel (2001) compararam a influência da experiência de atletas de diferentes modalidades esportivas nos impactos de aterrissagem de um salto. Os resultados demonstraram que 40% dos atletas profissionais e 50% dos atletas amadores e dos não atletas apresentaram um impacto médio acima de 5 vezes o seu peso, concluindo que o risco de lesões relacionado ao impacto pode ser minimizado através do uso de técnicas adequadas. Na condição em que se avaliou os picos de aceleração tibial foram encontradas diferenças significativas entre as velocidades 4km/h (3,49g), 7km/h (5,38g) e 9km/h (6,76g). É possível observar-se que quanto maior é a velocidade também ocorre aumento no impacto, ou seja, se aumentar a velocidade, maior será o impacto transmitido para o sistema musculoesquelético. No estudo realizado por Wüst e colaboradores (2009), a média dos picos de aceleração tibial na situação descalça em um único sujeito do gênero feminino na velocidade 4km/h foi de 2,4g. Em função de todos estes aspectos anteriormente citados, torna-se de grande importância a medição de parâmetros como impacto, distribuição da pressão plantar, da curva da componente vertical da força de reação do solo, durante as atividades do caminhar, correr e saltar. Por exemplo, podemos avaliar o desempenho dos calçados e comparar modelos e materiais, classificando-os de acordo com normas de conforto. Em 1993, um dos nomes da Biomecânica mundial, o prof. Hennig (Alemanha, Universidade de Essen) já dizia que a aceleração tibial pode ser usada para descrever as propriedades de amortecimento dos calçados. (Henning et al. 1993).
Fases do desenvolvimento do pé infantil
Imagem 3
Para facilitar a compreensão da relação do calçado infantil com seus parâmetros funcionais, dividimos o período de desenvolvimento da criança em quatro fases, como descrevemos a seguir. A primeira fase, que vai normalmente de zero a 24 meses, período este, em que a criança aprende a rolar lateralmente, levar os pés a boca, sentar, gatinhar, equilibrar-se na posição bi podal e do início dos primeiros
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ARTIGO passos. As crianças em geral começam a caminhar até os doze (12) meses. O primeiro ano de vida da criança é o ano mais importante para o seu desenvolvimento. Para atender as necessidades do crescimento e desenvolvimento dos pés infantis, até os 16 meses de idade, as crianças devem trocar os calçados a cada 3-4 meses. A partir desta idade devem trocar a cada 6 meses. Nesta fase o calçado tem a função de manter os pés levemente aquecidos. Não deve possuir nem uma estrutura rígida. Devem ser extremamente macios, flexíveis, com boa transpiração, e totalmente isentos de substâncias tóxicas, pois nesta fase a criança costuma levar os pés a boca. Os calçados não devem restringir o crescimento e o desenvolvimento dos pés. A segunda fase vai normalmente dos 7 aos 30 meses, período este em que a criança aprende a caminhar. O calçado tem a função de contribuir para o duplo apoio (calcâneo e região dos metatarsos) favorecendo o desenvolvimento do arco plantar. O material do solado deverá possuir níveis satisfatórios de atrito com as superfícies de apoio. Os calçados não devem restringir o crescimento e o desenvolvimento dos pés. Para isso, é necessário que a criança troque de calçado de seis em seis meses, pois os pés crescem em média 12mm ao ano, e o intervalo entre a numeração dos calçados é de 6,66mm. A terceira fase vai dos 2 aos 7 anos de idade, período em que ocorre a maturação da marcha, quando a criança desenvolve a função plena do caminhar, correr, saltar e equilibrar-se, entre outras habilidades motoras. Neste período o calçado deve ser bem estruturado, para auxiliar no equilíbrio, oferecendo firmeza durante o caminhar (suporte rígido no arco plantar). Calçados devem ser construídos com cabedais flexíveis, de materiais com boa transpiração, solados extremamente flexíveis na região da cabeça dos metatarsos, com estabilizadores do arco plantar, e sistemas de absorção de impacto e vibrações. Os solados deverão possuir geometria que ofereça anti-pronção e estabilidade nos movimentos da marcha. A quarta fase é o período em que os pés atingem sua idade adulta. É a fase de estabilização do caminhar, onde os pés atingem seu crescimento máximo, em média até os 14 anos de idade. É nesta fase que ficam evidenciadas as diferenças entre os pés dos meninos e das meninas, comprovando a necessidade de termos calçados específicos para cada sexo. Nesta fase é muito importante que o caminhar atinja a estabilidade induzida pelo calçado. A pouca capacidade de deformação apresentada pelo calçado duro provoca um aumento no braço de alavanca da articulação subtalar. Desta forma, o tempo e a trajetória de desaceleração são alterados, causando aumento na velocidade de pronação, que é em média de 7 rad/s, para o calçado macio e 25 rad/s para o calçado mais duro. Nesta fase é importantíssima a avaliação de todos os parâmetros funcionais dos calçados, tais como: acelerometria tibial, taxa de aceitação do peso, pronação, picos de pressão plantar e microclima dos calçados. Sabemos que pouquíssimas crianças nascem com defeitos nos pés, no entanto, menos de 40% dos adultos tem pés sadios. Isso acontece principalmente pelo uso inadequado de caçados durante a infância. Para que os calçados não prejudiquem o crescimento e o desenvolvimento dos pés, é importante deixar um espaço livre no bico do calçado de até 10mm. A liberdade de movimento dos dedos, dentro do calçado, é de fundamental importância para o conforto e o desenvolvimento sadio dos pés.
Bibliografia CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOMECÂNICA, 9. Gramado. Anais. Sociedade Brasileira de Biomecânica Escola de Educação Física da UFRGS. Gramado. p. 89-93. 2001. 2. WÜST E.; Robinson, C. C.; Palhano, R.; Zaro, M. A.; Bruxel, Y. Nabinger, E.; Andrade, M. C. Repetibilidade dos picos de aceleração através da acelerometria tibial para calçado feminino de salto alto e calçado masculino de segurança. Revista Tecnicouro, 2009. 3. HENNIG, E. M. The evolution and biomechanics of the human foot – applied research for footwear. Revista Brasileira de Biomecânica. São Paulo, ano 4, n 1, p.7-13, 2003. Agradecimentos - Este estudo foi financiado pela empresa KLIN Produtos Infantis Ltda. A primeira parte foi publicada na edição 233 da Revista Tecnicouro (Novembro/Dezembro 2017)
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A ABNT 11 3017.3638 www.abnt.org.br pág. 102 ALTA TRANÇADOS 11 2618.2203 www.altatrancados.com.br pág. 21 C CCA EXPRESS 54 3290.0000 www.ccaexpress.com.br pág. 33 CHEM TREND 19 3882.8200 www.chemtrend.com.br pág. 119 CICB 61 3224.1867 www.brazilianleather.com.br pág. 45 CITEVE BRASIL 11 4172.8444 www.citeve.com pág. 19 COFRAG 51 3568.2044 www.cofrag.com.br pág. 20 COIM BRASIL 19 3876.9600 www.coimgroup.com pág. 101 COLORGRAF 51 3587.3700 www.colorgraf.com.br pág. 99 COMELZ 51 3587.9747 www.comelz.com pág. 05 CONTÊINERS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 77 COUROMODA 11 3897.6100 www.couromoda.com pág. 85 COVESTRO 11 2526.3137 www.covestro.com pág. 02 CRESPI 51 3275.6700 www.crespi.com.br pág. 67 D DUBLAUTO 51 3563.7362 www.dublauto.com.br pág. 25 DÜRKOPP 11 3042.4508 www.durkoppadler.com pág. 43 E EMBASUL 51 3595.9696 www.embasul.com.br pág. 64 F FCC 51 2129.2200 www.fcc.com.br pág. 29 FGV 51 3065.6437 www.fgvrs.com.br pág. 16 FIBERTEX 15 3384.8438 www.fibertex.com pág. 75 FIMEC 51 3584.7200 www.fimec.com.br pág. 81 FISP 11 5585.4355 www.fispvirtual.com.br pág. 82 FOAMTECH 19 3869.4127 www.foamtech.com.br pág. 120 FORMAX 51 3589.9300 www.formax.com.br pág. 68 FRANCAL 11 2226.3100 www.francal.com.br pág. 34 G GUIA ASSOCIADOS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 87
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I INPOL 51 3587.4503 www.inpol.com.br pág. 65 INSPIRAMAIS 51 3584.5200 www.inspiramais.com.br pág. 109 IQX 19 3305.2610 www.iqx-inove.com.br pág. 23 ISA TECNOLOGIA 51 3595.4586 www.isatecnologia.com pág. 09 ITM 54 3261.0700 www.itmtextil.com.br pág. 07 L LAB. BIOMECÂNICA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 48 LAB. FÍSICO-MECÂNICO 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 103 LAB. MICROBIOLOGIA 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 115 LAB. SUBST. RESTRITIVAS 51 3553.1000 www.ibtec.org.br pág. 118 LINHASITA 11 4487.6600 www.linhasita.com.br pág. 63 M MAGMA 41 3322.4444 www.magmatextil.com.br pág. 27 MÁQUINAS MORBACH 51 3066.5666 www.morbach.com.br pág. 50 MARCOMAQ 16 3403.1000 www.marcomaq.com.br pág. 17 METAL COAT 54 3215.1849 www.metalcoat.com.br pág. 47 O ORISOL 51 3036.4774 www.orisol.com.br pág. 71 OTB 16 3722.8302 www.otbpen.com.br pág. 31 P PAULINHO PILATTI 51 3581.5343 pilatti.nh@terra.com.br pág. 18 PRIME CHEMICAL 16 3720.7330 www.primechemical.com.br pág. 41 PROAMB 54 3085.8700 www.proamb.com.br pág. 15 R RHODIA 11 3741.7505 www.rhodia.com.br pág. 109 S SAZI 54 3261.9900 www.sazi.com.br pág. 69 SEINCC 48 3265.0393 www.sincasjb.com.br pág. 83 SICC 51 3593.7889 www.sicc.com.br pág. 79 STICK FRAN 16 3712.0450 www.stickfran.com.br pág. 10 T TACOSOLA 51 3594.8733 www.tacosola.com.br pág. 66
ENTIDADES DO SETOR ABEST (11) 3256.1655 ABIACAV (11) 3739.3608 ABICALÇADOS (51) 3594.7011 ABINT (11) 3032.3015 ABLAC (11) 4702.7336 ABQTIC (51) 3561.2761 ABRAMEQ (51) 3594.2232 ABRAVEST (11) 2901.4333 AICSUL (51) 3273.9100 ANIMASEG (11) 5058.5556 ASSINTECAL (51) 3584.5200 CICB (61) 3224.1867 IBTeC (51) 3553.1000 FEIRAS DO SETOR BRASEG (11) 5585.4355 COUROMODA (11) 3897.6100 EXPO EMERGÊNCIA (11) 3129.4580 EXPO PROTEÇÃO (11) 3129.4580 FEBRAC (37) 3226.2625 FEIPLAR (11) 3779.0270 FEMICC (85) 3181.6002 FENOVA (37) 3228.8500 FIMEC (51) 3584.7200 FISP (11) 5585.4355 FRANCAL (11) 2226.3100 GIRA CALÇADOS (83) 2101.5476 HOSPITALAR (11) 3897.6199 INSPIRAMAIS (51) 3584.5200 PREVENSUL (51) 2131.0400 40 GRAUS (51) 3593.7889 QUÍMICA (11) 3060.5000 SEINCC (48) 3265.0393 SICC (51) 3593.7889 ZERO GRAU (51) 3593.7889
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PALESTRAS
na Couromoda N a mais recente edição das feiras Couromoda e São Paulo Prêt à Porter, realizadas simultaneamente no Expo Center Norte, em São Paulo/SP, aconteceram várias palestras, focando temas de grande importância para a indústria e o varejo. Dentre os assuntos, questões como o comportamento do consumidor, novas tecnologias disponíveis para impulsionar as vendas e a comunicação com o mercado. O conteúdo é uma divulgação do portal couromoda. com.
Somos todos influenciadores digitais
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afael Terra comandou uma palestra intitulada Influenciadores Digitais: quem são e como engajá-los e falou sobre as figuras que ganham cada vez mais espaço e importância na era digital. Ele é consultor, palestrante, jornalista especializado em Marketing Digital e CEO da Fabulosa Ideia, primeira agência de Social Media e Marketing de Conteúdo do Rio Grande do Sul e iniciou sua apresentação falando sobre rupturas. “É necessária uma real inserção na mudança de hábitos que vivemos nos dias de hoje. A geração Millennial não conhece mais ícones de alguns anos atrás. Tente falar, por exemplo, do Pedro Bial para um jovem de 14 anos. Ele não sabe mais quem é. Mas, sabe de todas as campanhas ou fotos viralizadas na internet nos últimos meses.” O palestrante seguiu falando sobre as possibilidades de uso da tecnologia disponível nos dias de hoje e das transformações que ela pode
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trazer para a realidade e as relações comerciais. “É um fato, pessoas compartilham mais outras pessoas do que logos então é preciso entender que todos somos influenciadores digitais.” “As pessoas buscam pessoas, pois se identificam com isso. Portanto, além dos já conhecidos digital influencers, é legal notar que colaboradores e clientes são ótimos influenciadores e muitas empresas pulam essa fase por não entenderem que o compartilhamento começa dentro de casa”, continuou. O consultor apresentou diversas ações possíveis com estes agentes que podem gerar engajamentos importantes para as marcas e citou tendências. “O cliente é essencial, ele ajuda a divulgar um produto ou um serviço quando se encanta. Mas, é preciso dar um motivo para que ele o faça. As boas práticas com o marketing digital são essenciais e incluem estraté-
gias criativas. Os embaixadores também são tendência para os próximos anos, ao invés de contratar um digital influencer, as empresas buscarão embaixadores, pois eles podem ser a cara exclusiva da marca no longo prazo, o que não acontece com os influenciadores contratados”, explicou o consultor. Por fim, falou sobre experiências. “Nos dias de hoje, as pessoas têm sede por experiências. E isso é um ciclo que se completa com a tecnologia, pois é preciso colocar marca nesta experiência. Por isso, para engajar um público de uma maneira ampla e efetiva é importante que se criem momentos e motivos que despertem nas pessoas vontade de compartilhar um momento.” Ele concluiu a sua apresentação falando que um trabalho bem feito com as mídias sociais é um dos principais segredos das marcas vencedoras. Hoje em dia não se é mais uma opção e sim uma necessidade.
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Atrair o consumir requer mais conhecimento
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fundadora, CEO e diretora criativa da Tendere, Patrícia Sant’anna, especializada em pesquisa de tendências e soluções em negócios criativos, falou sobre as tendências de comportamento do consumidor para os próximos anos. Ela destacou a importância da compreensão dos contextos econômico e político quando se fala em tendências. “Isso influencia diretamente no humor do consumidor: quando as coisas vão mal, ninguém quer comprar. Então, este é o momento de ser mais agressivo para montar uma estratégia de vendas,
comunicação, marketing etc. e para isso é preciso ser criativo”, assegurou. Em seguida, falou sobre o cenário brasileiro esperado para 2018, destacando que as expectativas de retomada do crescimento, são boas, mas o crescimento será lento. “Hoje, a renda familiar é mais modesta e o endividamento é alto e, portanto, as pessoas estão mais cautelosas para gastar”, enfatizou. Ela também destacou que os consumidores estão mais exigentes quanto ao custo-benefício dos produtos e serviços. Desta forma, para se
destacar é preciso conhecer o que o seu cliente quer e isso não é difícil tendo em vista todas as tecnologias que temos à nossa disposição. “Hoje, o público espera marcas que conversem com ele e que sejam fáceis de encontrar, especialmente na tela do celular. As novas gerações consultam absolutamente tudo antes de consumir. Tendo sempre isso em mente, é possível visualizar que existe uma pluralidade nos modelos de negócios possíveis no mundo da moda. Estude bem a sua situação e inove. Isso será o seu diferencial”, pontuou.
A passarela como construção de marcas de moda
D
esigner e figurinista, produtor de moda e cenógrafo, Antonio Rabadan falou a respeito de desfiles de moda, os estilos de desfile e a pertinência deles para o mercado fashion atual. De acordo com Rabadan há os desfiles espetáculo, de substância, de estrutura e de afirmação. O primeiro é aquele que coloca artistas, cantores como parte da cena; o segundo são desfiles como o de Ronaldo Fraga quando homenageou Zuzu Angel. Os desfiles de estrutura centram-se no design do produto e, por fim, os de afirmação lembram protestos públicos. “Hoje, no entanto, a passarela se transformou em pano de fundo e o que acontece no entorno dela, com influencers usando as peças que serão desfiladas, é o que tem importância para as marcas. Os influencers replicam nas mídias sociais as fotos do evento, das peças etc., multiplicando exponencialmente a visibilidade da marca”, explicou o palestrante. Ele também destacou que não há a necessidade de se
fazer um desfile, se seu consumidor não se liga nesse tipo de apresentação. Ou então sair em colunas sociais, ao lado de celebridades, se o consumidor da loja não lê esse tipo de mídia. “Já se, por exemplo, seus clientes gostam de conversar, ficar na loja um tempo, experimentando várias peças, por que não fazer um chá da tarde com as clientes, onde elas podem conversar e fazer selfies no Instagram, fotografando as amigas? Ou então fazer uma vitrine com fotos de seus principais clientes? Isso chamará bem mais a atenção e se reverterá em mais visibilidade e consequente vendas,” justifica o profissional. Segundo o palestrante, um evento de apresentação – desfile, chá, coquetel – tem que estar conectado ao que seu público quer e precisa; ele tem que se sentir pertencente àquela situação, uma vez que hoje o que se vende são experiências. Atualmente se procura qualidade de vida e bem-estar e deve-se estar atento a isso para se vender “momentos de felicidade”, concluiu.
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A era do fazer com o consumidor
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surgimento dos colchões de amortecimento, no final da década de 1960, revolucionou de forma definitiva o salto em altura. Da mesma maneira, a internet criou uma nova realidade na relação entre marcas/ empresas e o consumidor. Usando esta analogia, a consultora e professora Clara Bianchini iniciou sua palestra Customer Centricity - Deslocando o cliente de fora para dentro e para o centro do negócio, antes e depois da venda. Por onde começar? Fundadora e sócia da Co-Viva, empresa especializada em cocriação e criatividade, Clara assegura que vivemos - com cada vez maior intensidade - uma nova era nas relações. “Estamos nos despedindo do tempo em que os produtos eram feitos ‘para’ o consumidor. Agora, ele é feito ‘com’ o consumidor”, detalha. “A internet mudou a regra do jogo dos negócios. Antes, os produtos tinham somente um valor monetário e satisfaziam uma necessidade. Hoje, eles têm um valor social e de experiência”, complementa.
A era industrial influenciou diversas gerações e tinha como características um conhecimento apresentado como definitivo e único, no qual o ideal de fabricação era a produção padronizada e em alta escala. Já a nova era prega a valorização da diversidade e da peculiaridade de cada nicho de segmento. Ela usou exemplos de case de sucesso, como o Airbnb, plataforma digital para hospedagem; e o Bla Bla Car, aplicativo de caronas, iniciativas que abalaram os conceitos tradicionais em seus segmentos. “São construções que atendem as demandas dos clientes sem usar o padrão tradicional”, revelou. A especialista apontou cinco aspectos relevantes para colocar em prática o denominado Customer Centricity, ou seja, posicionar o cliente no centro do processo. “Reveja seu papel como empresa, encontre novas formas de categorizar seu consumidor, abrace novas ferramentas de gestão, inove sua cultura organizacional e descubra seu modelo de negócio do futuro”, concluiu.
Mudanças com e-commerce e lojas virtuais
O
consultor Daniel Dias, sócio da 360 graus, de consultoria de varejo e e-commerce, ministrou a palestra Ambiente virtual e sua importância para as lojas. O especialista falou a respeito do e-commerce e como ele se desenvolveu até os dias atuais, as mudanças no mercado em curso e quais seriam as boas práticas para que os lojistas possam competir de forma equilibrada. Segundo Dias, o e-commerce é uma derivação das vendas por catálogo e desde então, o comportamento de compra do consumidor se transformou bastante. Hoje há um
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grande imediatismo, uma vez que se pesquisa e se compra via smartphones. Outro ponto importante diz respeito à personalização de vendas e para tanto estar atento às ferramentas de análises é fundamental. Dias advertiu que muitos lojistas, ao abrir seu e-commerce acabam deixando de lado as lojas físicas e como o futuro aponta para omnichannel isso é contraproducente. O treinamento exaustivo da equipe de atendimento e vendas é outra questão a se destacar, uma vez que tudo deve ser integrado, de forma a não apenas captar o cliente, mas
também idealizá-lo. A experiência de marca tendo uma visão holística do consumidor, o crosschannel e o omnichannel foram apontados como uma forma de atender o cliente, idealizá-lo e, antes de mais nada, se antecipar aos seus desejos de consumo. “Tendo em mãos todos os dados analíticos do cliente é possível, por exemplo, agradá-lo enviando produtos de sua preferência para sua casa, sugerir novos itens que estão dentro de suas escolhas e com isso, atendê-lo de forma completa e mais que satisfatória” concluiu o palestrante.
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Nos próximos anos o B2B deve crescer no Brasil
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om 19 anos de experiência no mercado digital, atuando na transformação digital do canal de vendas, através de iniciativas e-Commerce B2B e B2C, Mauricio Di Bonifacio, empreendedor e co-founder da Fast Channel e da Vertis lembrou que este é um segmento que logo deve chegar a um trilhão de dólares de faturamento anual nos EUA, mas que no Brasil apenas engatinha. “Ainda não temos uma cultura nesta área, mas inevitavelmente as empresas vão também usar este tipo de plataforma para ampliar seus negócios”, garante. Segundo ele, há resistência por parte de algumas empresas em relação ao B2C, notadamente da área comercial, que teme perder espaço e, principalmente, suas comissões. “Isso é um equívoco. O B2C é um complemento a venda tradicional e nunca vai garantir sozinho as vendas de uma empresa. Ele é mais um fator para ajudar no sucesso do empreendimento”, afirmou. Ele explicou que o B2B tem especificações absolutamente distintas do B2C - bussiness to consumer. “As compras são racionais, a venda é objetiva, a mídia é focada e específica. Além disso, há tabelas e portfólios separados para cada tipo de cliente”, enumera. Por tudo isso, é imperativo iniciar um projeto específico e não tentar usar uma plataforma já exis-
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tente de B2C e adaptá-la para o B2B. “Já tivemos esta experiência. E foi um fracasso” alerta.
Números O B2B movimentou nos Estados Unidos, em 2017, mais de 889 bilhões de dólares, mais do que o dobro do movimentado pelo B2C, que ficou na casa dos 409 bilhões de dólares. Para 2021, a projeção é a de que o B2C gere receita de 1,2 trilhão de dólares nos Estados Unidos e de 6,7 trilhões de dólares em todo o mundo. Segundo o mesmo levantamento, B2B respondeu por 11% das vendas gerais das empresas, no ano passado. Em 2021, a estimativa é que esta participação suba para 13,1%. Da receita via e-commmerce B2B, 31% é incremental, ou seja, dinheiro novo. A taxa de conversão é de 10%, enquanto que no B2C não passa de 3%. Já o ticket médio do B2B é de 491 dólares, contra 147 dólares do B2C, valor três vezes menor. Mais de 69% das empresas esperam não ter mais catálogos físicos em até cinco anos. Dos clientes do B2B, 74% acham comprar online mais conveniente do que via representante comercial. Mais de 94% querem que as empresas tenham sites B2B parecidos com os de B2C. Geralmente, os projetos deste segmento fracassam por cin-
co motivos: estratégia e análise mal feita ou inexistente, falta de comprometimento da direção, sabotagem por parte da área comercial temerosa, clientes não convencidos e informados das vantagens do sistema e escolha equivocada da plataforma de B2B.
Lojistas de calçados Num breve levantamento feito dentro da própria Couromoda, a Fast Channel constatou que os lojistas de calçados se mostram favoráveis ao B2B, porém com algumas ressalvas. Mais de 58% dos entrevistados garantiram que gostariam que seus fornecedores tivessem o sistema. A dificuldade do acesso a certos fornecedores e os prazos de entrega maiores que os ideais são problemas apontados pelos lojistas ouvidos pela pesquisa e que poderiam ser sanados ou minimizados com um B2C eficiente. Estes mesmos varejistas, entretanto, afirmaram que usariam o sistema somente para reposição. Para novidades e lançamentos, eles não abrem mão do contato direto com o produto, seja por intermédio do representante comercial, seja visitando feiras ou os fornecedores in loco. FONTE: PORTAL COUROMODA.COM
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C&A: moda com impacto positivo
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o Inspiramais, que aconteceu no Espaço Magno, também em São Paulo, uma das palestras foi apresentada pela C&A, abordando aspectos sobre a responsabilidade ambiental e social do grupo. Rozália Del Gáudio, gerente sênior de Comunicação e Sustentabilidade da C&A Brasil, falou sobre a moda com impacto positivo, enfatizando que cada vez mais ela funciona como uma forma dos indivíduos se expressarem com o mundo. “Ninguém quer mais usar uma peça de vestuário que não expressa o que se está sentindo no momento. Mas além disso, hoje, o cliente quer que o produto desejado esteja disponível na hora em que ele decide comprar e no preço que ele acha justo. E vai além, querendo saber qual é a origem do produto e a história da peça que vai usar, e o atendente tem a obrigação de estar apto para esclarecer a todos estes questionamentos”, determinou a especialista, que é doutora em Ciências Sociais. Neste contexto, a indústria da moda passa a ser exigida a pensar sobre as matérias-primas que utiliza e o impacto que ela própria e toda a sua cadeia de fornecedores geram no meio ambiente. A palestrante ressaltou que, no ano de 2014, foram produzidas em todo o mundo 100 bilhões de peças de vestuário, o que significou uma média de consumo de 14 peças por pessoa. Se pensarmos que ao mesmo tempo que as pessoas estão comprando elas também descartam roupas usadas que vão dar lugar para as novas peças adquiridas, o montante gerado pelas peças em desuso é igualmente gigante. Por isso é preciso, segundo Rozália, se pensar em formas para reduzir a produção e aumentar a reciclagem e o reuso das roupas. “Isso é uma verdadeira questão de Estado”, decretou. Após essa introdução, ela passou a falar sobre como a C&A lida com estas questões. A C&A foi vencedora do prêmio Ethical Corporation Responsible Business Awards na categoria Inovação Sustentável do Ano, pelo lançamento global, da sua primeira coleção circular de camisetas com certificação em nível Gold da Cradle to Cradle, realizado neste ano. O pioneirismo da empresa em lançar um produto inovador e impactante como esse no mercado foi reconhecido pelos jurados que consideraram o case “uma inspiração para toda a indústria de moda”. As peças, desenhadas para serem recicladas, foram feitas com 100% de algodão mais sustentável, usando apenas materiais seguros e confeccionadas de forma social e ambientalmente responsáveis. Além disso, em todas as etapas do processo produtivo, houve reuso de água e foi utilizada energia renovável. A C&A, desde 2017, divulga em seu site a lista de fornecedores para as suas coleções, sendo que prioriza aqueles que comprovem a gestão das substâncias nocivas à saúde das pessoas e ao meio. “Até 2020, todo o produto de algodão do Grupo deverá ser de matéria prima sustentável”, contou ela, complementando que a preocupação não é só com o meio ambiente, mas também com as pessoas e que, por isso, a rede de base precisa evidenciar que os profissionais são respeitados quanto aos seus direitos trabalhistas e que o trabalho se dá em locais adequados para a sua saúde e segurança. Ela também comentou sobre o caso da loja Ecko, que fica na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, e é a primeira no Brasil com reaproveitamento de água e redução no uso de energia e matéria prima. É uma loja conceito em pleno funcionamento, e que recebe visitas guiadas previamente agendadas pelo site. “Ao olharmos para a sustentabilidade vemos um mar de possibilidades, mas é preciso focar naquilo que em que se acredita ser possível realizar, e que gere mudanças positivas”, ensinou, complementando que não se deve esperar o reconhecimento imediato do consumidor e que, independentemente desse reconhecimento, é preciso fazer a coisa certa mesmo que o consumidor ainda não pense sobre isso.
PROAMB Nova Legislação de Efluentes Líquidos: alteração dos padrões de lançamento Marcelo Henrique Manica França consultor técnico
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prática de ações que priorizam a preservação do meio ambiente cresce a cada dia. No mundo empresarial, muito além dessa consciência ambiental, é evidente que o investimento em tratamento de efluentes tem um retorno bastante significativo quando comparado os benefícios aos problemas evitados. Nesse cenário, o tratamento de efluentes industriais faz-se uma atividade essencial para que uma empresa esteja de acordo com as leis vigentes no País, bem como construir uma imagem da marca forte e responsável perante seu público. Tal tarefa deve ser feita com a máxima atenção, pois a poluição direta ou indireta do meio ambiente pode representar graves punições, desde multas até a prisão dos responsáveis. Em julho do ano passado, houve a alteração da legislação estadual, quando entrou em vigor a CONSEMA 355/2017, que dispõe sobre os critérios e padrões de emissão de efluentes líquidos para as fontes geradoras que lancem seus efluentes em águas superficiais no Estado do Rio Grande do Sul, revogando as Resoluções CONSEMA 128/2006, 286/2014 e 317/2016. Em relação aos parâmetros de lançamento houve alterações nas concentrações de DBO5, DQO e sólidos suspensos, que devem ser observados em cada projeto (ETE). Com essa alteração, se faz necessário uma avaliação nos sistemas de tratamento de efluentes a fim de estudar as necessidades e os meios para adequar o processo, aumentando a eficiência da ETE e, consequentemente, atender a todos os padrões legais e de qualidade. É importante salientar que uma Estação de Tratamento de Efluentes é um alto investimento para o empreendedor e para a indústria, portanto o projeto de elaboração deve considerar a tecnologia e a vida útil dos materiais para que a ETE tenha uma boa performance e durabilidade. Isso se atinge a partir de um projeto adequado, seguindo as normas vigentes e deve ser realizado por profissional capacitado para tal.
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