JET SETTER 2012
2012
JUNTOS PODEMOS VOAR MAIS ALTO!
VENDAS DE AERONAVES
FBO
SUPORTE TÉCNICO
FRETAMENTO AÉREO
GERENCIAMENTO DE AERONAVES
A SynerJet é especializada em aviação executiva. É parte de um grupo econômico que entende muito de aviões. Nas suas 5 linhas aéreas espalhadas por toda a América Latina, o grupo Synergy opera mais de 250 aeronaves, de Airbus a Learjets. Toda essa experiência, agora, esta à sua disposição para a solução de seu transporte aéreo executivo. Nada melhor que voar junto com quem preza pela segurança e conforto em suas viagens. Grandes marcas, grandes empresas e grandes parcerias!
Distributor of A F i nm eccani ca C om pany
SÃO PAULO • RIO DE JANEIRO • BUENOS AIRES • SANTIAGO • BOGOTÁ • QUITO • LIMA • TOLUCA
BRASIL A Synergy Group Company
W W W.SY NER JE T.COM
T HE WORLD STANDARD
Longo alcance, velocidades recordes, tecnologia de ponta, máximo conforto e premiado suporte mundial: The World Standard®, mais do que um slogan, uma referência em aviação executiva.
Brasil: (11) 3704 7070 – Representante exclusivo gulfstream EuA: +1 912 484 6118 – Bill Arrazola
PT.guLfSTREAm.com
Três áreas de cabine e um alcance incrível. Voe de São Paulo para Miami ou de Londres para Nova Iorque com absoluto conforto, aproveitando o mais amblo jato da categoria disposto em três diferentes espaço de cabine, para que você possa trabalhar, descansar e relaxar. Saiba mais sobre o Legacy 650 e nossas outras seis excepcionais aeronaves no site EmbraerExecutiveJets.com Latin America +55 12 3927 3399, U.S., Canada and Caribbean +1 954 359 5387, Europe, Middle East and Africa +44 1252 379 270, China +86 10 6598 9988, Asia Pacific +65 6734 4321
MAIS POSSIBILIDADES…
...PARA SUA JORNADA
MAPFRE AERonáutico. uM sEguRo FEito sob MEdidA PARA todAs As suAs nEcEssidAdEs. a MapFre entende você. por isso, fizemos um seguro aeronáutico com tudo o que você precisa. pensado para atender suas necessidades mais específicas, o Seguro MAPFRE Aeronáutico conta com coberturas flexíveis e proteção total para garantir sua segurança e tranquilidade. peça já sua proposta.
CorreTor MapFre É MaIS SeGuro.
www.mapfre.com.br
Grupo SeGurador BB e MapFre.
Diretores / Directors Claudio Schleder Claudio Schleder Filho
Editor e Diretor / Editor and Publisher Claudio Schleder Diretor Executivo / Executive Director Claudio Schleder Filho Redator Colaborador / Contributing Writer Edmundo Ubiratan Tradutora / Translator Alessandra Will Direção de Arte / Art Direction RL Markossa Revisão / Proofreading Maria Dolfina Diretora Administrativa e Financeira / Finance Director Tábata Schleder Impressão e Acabamento / Printing Ibep Gráfica
JET SETTER é uma publicação de INBOOK EDITORA
Rua Jerônimo da Veiga, 428 cj. 82 CEP 04536-001 Tel. (11)3078-7716 São Paulo Brasil www.inbookeditora.com.br © INBOOK 2012 Todos os direitos reservados ISBN 978-85-64654-03-7
JET SETTER não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e anúncios ou mensagens publicitárias desta edição. As pessoas que não constam do expediente não têm autorização para falar em nome de JET SETTER. É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem autorização.
Liberté, Égalité et Jet Privé Num sábado de outubro passado, estávamos no happy hour do bar de um top hotel da Avenue Montaigne e o assunto era Meia Noite em Paris de Woody Allen, que fez vôo rasante em vários points da Rive Gauche et Droite. Nesta hora as luminárias de Murano do bar já brilhavam sobre os habitués chic, hype e trendy que quase lotavam os dois ambientes. O assunto continuava, pois alguém lembrou que havia assistido na televisão Wild Man Blues, um documentário do tour do grupo de jazz de Woody Allen, em que o conjunto musical viajou de jatinho pela Europa, comitiva que também incluía sua atual mulher, Soon-Yi Previn. No documentário, a diretora Barbara Kopple segue as pegadas de Mr. Allen no seu tour de concertos europeus. Ela é uma renomada cineasta documentarista que ganhou o Oscar duas vezes, por Harlan County USA, e American Dream. O filme abre com Woody Allen em um jato particular voando para Paris. Em todo o tour ele voa no jatinho, e se hospeda em suítes palacianas. Primeiro dia em Paris, e depois Madri, Genebra, Veneza, Milão... e muito mais. Entrevistado por um repórter, ele declarou: “Eu não faço isto por dinheiro” – o que é obviamente verdade, pois nos modestos lugares que ele está tocando, e na forma extravagante que está viajando, não haveria como ter lucro naquela viagem. Aí lembramos de outra tournée, muito mais famosa, de Quanto Mais Quente Melhor de Billy Wilder, em que a ‘singer’ Marilyn Monroe viaja de trem com os músicos Tony Curtis, Jack Lemmon e toda a banda através dos Estados Unidos. Fica difícil imaginar um tour como aquele nos dias de hoje. Entre mais uma rodada de flûtes, alguém mais ‘decontracté’ filosofa: “O que seria de nós sem os jatinhos e helicópteros?” Apesar da graça, nos corredores do Plaza fez o maior sentido. O show business seria só uma pontinha do iceberg do que representa no mundo moderno a aviação executiva. Hoje, ninguém pode se permitir o luxo de desperdiçar tempo. Tempo perdido em conexões, salas de espera, itinerários e até pernoites não programados. Os empresários que viajam pelos mais de quatro mil aeródromos espalhados pelo Brasil, levam a todos os cantos desenvolvimento, fonte de renda e inclusão social. Estes investidores chegam pessoalmente voando em seus jatos executivos, para conferir olho no olho, onde aplicar seu dinheiro. Palavras de Francisco Lyra, consultor de aviação: “Costumo simplisticamente afirmar que o jato executivo faz absoluto sentido quando a hora de trabalho dos executivos a bordo custa mais para a empresa do que o valor de custo por hora de voo da aeronave. E é sempre bom lembrar que luxuosos são os escritórios, os gabinetes e, porque não, os aviões executivos? Mas não é o luxo cosmético que importa, mas o luxo de dispor do tempo com eficiência.” De volta ao bar, para um “bonne nuit”, o filósofo descontraído se despede: “Amanhã pego o jatinho de volta para o Brasil”. Todos se viram atonitamente para ele, que desconversa: “De carona com o Eike.” Claudio Schleder Editor
Liberté, Égalité et Jet Privé It was a Saturday in a past October. We were having a happy hour at a top hotel bar at Avenue Montaigne and Woody Allen’s Midnight in Paris was the conversation topic. He had performed several hedgehoppers at numerous points at Rive Gauche et Droite. By then, the Murano luminaries had already been lit spreading their light over the habitués chic, hype and trendy people crowding both places. Conversation went on since someone recalled seeing Wild Man Blues on TV, a documentary on Woody Allen’s jazz group tour, when the musicians traveled by jet across Europe. Soon-Yi Previn, by then his wife, accompanied this group. In the documentary, the director Barbara Kopple follows Mr. Allen’s paths in his European concerts tour. She is a renowned documentary filmmaker who won an Oscar twice for Harlan County USA and American Dream. The movie begins with Woody Allen flying a private jet to Paris. Throughout the tour he flies the jet and stays at magnificent suites. First day in Paris, then Madrid, Geneva, Venice, Milan... and so on. When interviewed by a reporter he stated: “I don’t do it for money” - which was obviously true considering the modest places he’s playing at and the extravagant way he’s traveling. That would surely not be a profitable trip. Then, we recalled another tournée, much more famous: Billy Wilder’s Some Like It Hot, in which the ‘singer’ Marilyn Monroe travels by train with musicians Tony Curtis, Jack Lemmon and the whole band across the United States. It’s hard to think of such a tour nowadays. Among another round of flûtes, someone a little bit more ‘decontracté’ philosophizes: “How could we live without jets and helicopters?” Although funny, it seemed quite logical in Plaza’s corridors. Show business would only be the iceberg’s tip of what executive aviation represents to our modern world. Nowadays nobody can afford the luxury of wasting time. Time wasted in connections, waiting lounges, itineraries and even in unexpected overnights. Businesspeople traveling around the over 4,000 aerodromes spread throughout Brazil take development, income sources and social inclusion everywhere. These investors personally fly their executive jets so they can closely check where to invest their money. Francisco Lyra, an aviation consultant, says: “I often simply say that jets make perfect sense when the hour worked by the executive on board is more expensive for the company than the aircraft’s flight cost per hour. And it’s always good to remember that if offices and meeting rooms are luxurious, why not executive aircrafts? But is not that cosmetic luxury that matters, but the luxury of efficiently having time.” Back to the bar, for a “bonne nuit”, the relaxed philosopher leaves saying: “Tomorrow, I’ll take the jet back to Brazil”. Astonished everybody turns at him. He dissimulates: “Taking a ride with Eike”. Claudio Schleder Publisher
Um patrimônio nacional Considero este livro muito mais do que uma referência icônica da grandeza da aviação executiva no Brasil. Em suas páginas, ilustradas com o que existe de melhor e mais atraente para os operadores e aficionados da aviação, revela-se também a enorme importância estratégica de um segmento que faz parte da aviação geral, e que, transcendendo a mera sofisticação e exclusividade, contribui diretamente para o desenvolvimento econômico e social de um país de dimensões continentais como o nosso. Em todo o mundo a performance do jato executivo, do helicóptero ou do avião leve de aviação geral está intimamente ligada ao crescimento da economia e à coesão nacional. No Brasil não é diferente. As aeronaves apresentadas nesta primorosa edição chegam hoje a mais de 3.500 localidades brasileiras, 95% das quais não são cobertas pelas rotas das companhias aéreas regulares. As asas da aviação executiva atendem com qualidade e eficiência às necessidades de transporte de investidores, executivos e profissionais em seus deslocamentos pelo país. São pessoas capazes de tomar decisões estratégicas, como a instalação de uma fábrica ou o aporte de investimentos num empreendimento, para as quais essa flexibilidade em termos de agenda é fundamental para assegurar o crescimento dos negócios. Devemos prestar atenção ao PIB da aviação executiva, que é expressivo. Ele pode ser medido pelas próprias empresas que integram o Conselho de Administração da ABAG, como Embraer, TAM, Lider, Gulfstream, Helibras, entre outras. Mas o papel imprescindível da aviação executiva não se limita a garantir a mobilidade de empresários e gestores das empresas de todos os setores de atividade que mantêm frotas de aeronaves ou utilizam voos fretados das companhias de táxi aéreo. Juntamente com o estímulo à expansão da atividade econômica para centros não convencionais, a aviação geral permite também maior mobilidade da população por todo o território nacional e garante uma maior interligação entre as regiões mais singulares e de dificil acesso no país. As empresas que integram esse setor, sejam fabricantes de aeronaves, prestadoras de serviços de manutenção ou companhias de transporte aéreo não regular, estão conscientes da sua contribuição para a solidez econômica do Brasil. E também dos desafios que se apresentam para uma atividade tão relevante, como a discussão do Código Brasileiro de Aeronáutica; a manutenção das áreas de operação do setor dentro da infraestrutura aeroportuária atualmente existente; a necessidade de ampliação dos investimentos em aeroportos dedicados à aviação executiva; o atendimento às demandas geradas pelos grandes eventos, especialmente considerando a realização no país da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016; a necessidade de uma atenção maior aos investimentos em intermodalidade, permitindo que os passageiros tenham à sua disposição áreas interligadas com vários sistemas de transporte; o aumento da produtividade nos aeródromos, com a implantação de novos sistemas de aproximação e controle do tráfego aéreo; e a própria consolidação da representatividade do setor junto aos órgãos reguladores. Esses desafios deverão definir mudanças importantes para o mercado de aviação geral, que como termômetro do desenvolvimento econômico do país vem exigindo das empresas do segmento um comprometimento cada vez maior com o aperfeiçoamento da qualidade e da eficiência das suas operações. Acredito que a diversidade e abrangência dos modelos e o avanço tecnológico das aeronaves apresentadas neste livro contribuem para ampliar o entendimento da importância da aviação executiva brasileira, que como segmento integrante da aviação geral representa, indiscutivelmente, um verdadeiro patrimônio nacional. Boa leitura a todos. Eduardo Marson Ferreira Presidente da ABAG
A national heritage I consider this book more than an iconic reference to the greatness of executive aviation in Brazil. Its pages, illustrated with what is considered the best and most attractive to operators and enthusiasts in general aviation, also reveals the huge strategic importance of a segment that is part of general aviation and, transcending mere sophistication and exclusiveness, directly contributes to the economic and social development of a continental dimensions country like Brazil. Worldwide the performance of executive jets, helicopters or light airplanes is closely related to economic growth and national cohesion. It’s not different in Brazil. Aircraft shown in this exquisite edition comprehend over 3,500 Brazilian locations, 95% of which are not covered by regular airlines routes. The wings of executive aviation meet investors, executives and professionals transport needs in their trips throughout the country with quality and efficiency. These are people capable of making strategic decisions, such as a plant’s installation or an investment contribution in a venture, to whom such flexibility in terms of agenda is essential to ensure businesses growth. One should pay attention on executive aviation’s GDP, which is quite considerable. It may be measured by the companies comprising ABAG’s Board of Directors, such as Embraer, TAM, Líder, Gulfstream, Helibras among others. But executive aviation’s indispensable role is not limited to ensuring the mobility of entrepreneurs and business people of all economic activities keeping aircrafts fleets or using air taxi companies charted flights. Together with the economic expansion stimulus to unconventional centers, executive aviation also allows greater mobility to people throughout the country, ensuring great interconnection to the most singular and difficult access regions in Brazil. Companies comprising this segment, no matter if they are non-scheduled airlines, aircraft manufacturers or maintenance suppliers, are aware of their contribution to Brazil’s economic stability, as well as of the challenges such a relevant activity face, such as: the discussion of the new Brazilian Aeronautical Code; the operational areas maintenance within the currently existent airport infrastructure; the need of expanding investments in airports dedicated to executive aviation; the service demands generated by major events, especially considering the World Cup Soccer in 2014 and Olympic Games in 2016, which will take place in Brazil; the need for greater attention to investments in intermodal transport, offering passengers areas interconnected with various transport systems; increased productivity at aerodromes, with the implementation of new approach and air traffic control systems and the consolidation of representativeness with regulatory agencies. These challenges will define important changes in the executive aviation market, which as a thermometer of the country’s economic growth, has demanded companies from this sector to increasingly commit to the enhancement of quality and efficiency in its operations. I believe the models diversity and range and the technological advancement in aircraft presented in this book will contribute to enlarge the understanding of the importance of the Brazilian executive aviation, which being an integrating segment in general aviation, unquestionably is a true national heritage. Wish you all a pleasant reading. Eduardo Marson Ferreira President at ABAG
Conteúdo | Contents
Bombardier ..................................................................................................... 32 Cessna Aircraft Company ................................................................................. 44 Dassault ......................................................................................................... 58 Embraer Jatos Executivos ................................................................................. 68 Gulfstream ..................................................................................................... 86 Hawker Beechcraft .......................................................................................... 96 Airbus ........................................................................................................... 104 The Boeing Company ..................................................................................... 110 Pilatus Aircraft ............................................................................................... 116 Piper Aircraft ................................................................................................. 122 AgustaWestland ............................................................................................. 130 Bell Helicopter .............................................................................................. 138 Eurocopter .................................................................................................... 144 MD Helicopters ............................................................................................. 154 Catarina ........................................................................................................ 162 O luxo da eficiência | The luxury of efficiency .................................................... 168 À frente do seu tempo | Ahead of its time .......................................................... 174 Um pequeno salto e fomos até a Lua | A small path and we reached the Moon ....... 180
Bombardier A canadense Bombardier, com sede em Montreal, é um dos maiores grupos ligados ao setor de transporte no mundo, atuando no desenvolvimento e produção de equipamento ferroviário, mobilidade sobre trilhos, aviões regionais e aviões executivos. Entretanto, a história da Bombardier começa com a produção de veículos para a neve. Em 1937, Joseph-Armand Bombardier, mecânico de Valcourt, Quebec, construiu um snowmobile em sua pequena loja de reparos. O objetivo era viabilizar o acesso a diversas áreas do território canadense durante o longo período de inverno. O B7, o primeiro modelo criado por Bombardier, contava com uma série de inovações técnicas que permitia excelente mobilidade sobre a neve ou terrenos pantanosos. Logo o veículo chamou atenção e foi desenvolvida uma versão maior, o B12, com capacidade para até doze passageiros e que vendeu 12 exemplares. Visando profissionalizar o negócio, foi estabelecida a l’Auto-Neige Bombardier Limitée. Os B12 passaram a ser utilizados nas regiões rurais de Quebec e tinham múltiplo emprego, levando crianças para a escola, transportando carga e correio, e até mesmo servindo como ambulância. Logo o negócio cresceu e em 1941 foi aberta uma nova fábrica em Valcourt. Com as novas políticas canadenses para estradas, os negócios sofrem um duro golpe, forçando o desenvolvimento de uma nova série de veículos híbridos, que poderiam andar tanto na neve quanto em estradas pavimentadas. A solução foi criar um sistema onde os esquis dianteiros pudessem ser facilmente substituídos por pneus, e vice-versa. A empresa que em 1964 era uma das maiores do Canadá, com faturamento superior aos 20 milhões de dólares canadenses, perdeu seu fundador. Joseph-Armand Bombardier faleceu no dia 18 de fevereiro, deixando um legado que seria reestruturado por seus herdeiros e passaria a atuar em novas áreas. Em 1967 a empresa foi rebatizada para Bombardier Ltd, sendo que em janeiro de 1969, a companhia tornou-se pública, sendo listada nas bolsas de Montreal e Toronto. Na década seguinte, com a escalada da crise do petróleo, a Bombardier busca novos mercados e passa atuar no setor de transporte ferroviário. Seu primeiro grande contrato foi para a produção de 423 carros para os trens do metrô de Montreal. Na década de 1980 a empresa fecha um contrato de mais de US$ 1 bilhão, para fornecer mais de 800 carros para o metrô de New York. Embora tenha se tornado, em menos de uma década, um dos maiores fabricantes de sistemas ferroviários do mundo, a Bombardier, em 1986, mais uma vez amplia seu portfólio e adquire a Canadair, líder no mercado de jatos executivos de fuselagem larga. A Canadair produzia os bem sucedidos Challenger e o CL-215, um avião anfíbio de combate a incêndios. A plataforma Challenger permitiu o desenvolvimento do CRJ (Canadair Regional Jet), com capacidade para 50 assentos e que atuaria no segmento de aviação regional. Em 1990, a Bombardier adquire a americana Learjet, uma das lideres na aviação executiva leve, e dois anos mais tarde, foi absorvida a de Havilland Canadá. Já na década de 1990 a Bombardier Aerospace era uma das líderes no mercado de aviação regional e aviação executiva. Com o crescimento do mercado, a Bombardier amplia seu portfólio com novas versões dos modelos CRJ, Dash 8, Challenger e Learjet. Em 1999 é lançado o Bombardier Continental Business Jet, um avião super midsize transcontinental, que em 2002, foi rebatizado como Challenger 300. Em seguida é apresentado o Bombardier Global 5000, o primeiro super-large do fabricante, seguido do Global Express XRS, a versão de ultra longo alcance. A família Global imediatamente se torna um sucesso comercial, devido sua grande autonomia e cabine com dimensões generosas. Visando atender às novas necessidades da aviação comercial, é lançada em 2004 a família CSeries, com capacidade para até 145 passageiros. Em 2005, surge o Challenger 605 e o Learjet 60XR, seguido do Challenger 800, a versão shuttle, com capacidade ampliada. Dois anos mais tarde, a Bombardier lança a família CRJ 1000 Next Gen, visando atender as empresas aéreas regionais que buscam um avião com capacidade de até 100 assentos. Para suprir o rápido crescimento da aviação executiva, são lançados os novos Global 6000, 7000 e 8000 e o Learjet 85. E finalmente em maio de 2012, mais dois lançamentos são anunciados, o Learjet 70 e Learjet 75.
32
O Bombardier Global 6000 pode voar dist창ncias intercontinentais sem reabastecer, ou entre dois pontos quaisquer do mundo com apenas uma parada The Bombardier Global 6000 can fly intercontinental distances without refueling, or between any two points in the world with only one stop
33
Bombardier The Canadian Bombardier, with its headquarters in Montreal, is one of the world’s largest transport groups. It works in the development and manufacturing of railroad equipment, rails mobility, regional and executive airplanes. However, Bombardier’s history begins with the snowmobiles’ manufacturing. In 1937, Joseph-Armand Bombardier, a mechanic from Valcourt, Quebec, built a snowmobile in its small repair shop. He wanted to allow access to many Canadian territory areas during the long winter times. The B7, Bombardier’s first model, presented many technical innovations, which gave it excellent mobility on snow or on swampy areas. The vehicle soon caught people’s attention and a larger version was developed: the B12, with a capacity of up to 12 passengers. Twelve units were sold. In order to professionalize the business, l’Auto-Neige Bombardier Limitée was established. The B12s were used in Quebec’s rural areas for multiple purposes: from taking children to school, to providing cargo and mail transport and even used as ambulance. Soon the business grew and, in 1941, a new plant was opened in Valcourt. The business suffered a serious blow with Canadian new road policies, which forced the company to develop a series of hybrid vehicles to be used both on snow and paved roads. Their solution was to create a system where front skis could be easily replaced by tires and vice-versa. As one of the largest Canadian companies in 1964, with sales over 20 million Canadian dollars, Bombardier loses its founder. Joseph-Armand Bombardier died on February 18, leaving a legacy that would be restructured by his heirs and would start acting in new segments. In 1967, the company was renamed to Bombardier Ltd and went public in January 1969, listed in the Montreal and Toronto’s stock markets. In the following decade, due to the escalating oil crisis, Bombardier seeks new markets and begins to act in the railroad sector. Its first major contract was the manufacturing of 423 cars for the Montreal subway trains. In the 1980s, Bombardier closes a deal of over US$ 1 billion to supply more than 800 cars for the New York’s subway. Although in less than a decade it has become one of the largest manufacturers of railway systems in the world, in 1986 Bombardier expands its portfolio once more by acquiring Canadair, market leader in the wide-body executive jets. Canadair used to manufacture the successful Challenger and CL-215, an amphibious firefighting aircraft. Challenger’s platform allowed the development of CRJ (Canadair Regional Jet), with a 50seat capacity, which would operate in the regional aviation segment. In 1990, Bombardier buys the American Learjet, one of the market leaders in executive light aviation and two years later it is acquired by Havilland Canada. By the 1990s, Bombardier Aerospace was one the market leading companies in regional and executive aviation. With the increasing aviation market, Bombardier expands its portfolio with new versions of the CRJ, Dash 8, Challenger and Learjet models. In 1999, the Bombardier Continental Business Jet is released, a transcontinental super midsize airplane, renamed Challenger 300 in 2002. Then the Bombardier Global 5000 is presented, the manufacturer’s first super-large aircraft, followed by the Global Express XRS, an ultra-long range version. Global family immediately becomes a commercial success due to its long range and generously dimensioned cabins. In order to meet commercial aviation’s new needs, the C-Series family is launched in 2004, with an up to 145 passengers capacity. In 2005, the Challenger 605 and Learjet 60XR models emerged, followed by the Challenger 800, a shuttle version with enhanced capacity. Two years later, Bombardier launches the CRJ 1000 Next Gen family, in order to meet regional airlines’ demands on an up to 100-seat capacity airplane. In order to supply the fast growing executive aviation market, the new Global 6000, 7000 and 8000 and the Learjet 85 are launched. Finally, in May 2012 two further releases are announced: the Learjet 70 and Learjet 75.
34
A nova aviônica da família Global oferece visão infravermelha no HUD. O Global 6000 apresenta a maior cabine da categoria The Global family’s new avionics offers infrared vision at HUD. The Global 6000 has the largest cabin in its category
BOMBARDIER | GLOBAL 6000 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Rockwell Collins Pro Line Fusion Rolls-Royce BR710A2-20 8 - 19 2 99,4 ft (30,3 m) 25,5 ft (7,8 m) 94 ft (28,7 m) Mach 0,89 15.545 m 6000 nm
35
BOMBARDIER | GLOBAL 5000 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
36
Rockwell Collins Pro Line Fusion Rolls-Royce BR710A2-20 8 - 17 2 96,8 ft (29,5 m) 25,5 ft (7,7 m) 94 ft (28,6 m) Mach 0,89 15.545 m 5200 nm
O Global 5000 foi projetado para ocupar um nicho na linha de produtos da Bombardier, entre o Challenger 605 e o Global Express, do qual herdou os motores e o desempenho The Global 5000 was designed to fill a niche in the Bombardier product line, between the Challenger 605 and Global Express, of which it has inherited the engines and performance
Consagrado como um dos best sellers da aviação, o Challenger é a opção ideal para operações em aeroportos centrais e voos de longo alcance. O interior do Challenger permite voos de longa duração com amplo conforto mesmo com capacidade máxima Acclaimed as one of aviation’s best sellers, the Challenger is the ideal choice for operations at hub airports and long range flights. The interior of the Challenger allows long flights with ample comfort even with maximum capacity
BOMBARDIER | CHALLENGER 605 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Rockwell Collins Pro Line 21 General Electric CF34-3B 13 2 68,42 ft (20,85 m) 20,67 ft (6,3 m) 59 ft (17,98 m) Mach 0,82 12.497 m 4000 nm
37
38
O Bombardier Challenger 300 possui asa baixa com winglets e seis janelas de cada lado, começando pouco antes da raiz do bordo de ataque das asas. A cauda é em T e os estabilizadores também são enflechados. O Challenger 300 é uma aeronave de cabine larga com os custos diretos de operação mais baixos que os dos outros jatos da sua categoria Bombardier Challenger 300 has low wings with winglets and six windows on each side, beginning shortly before the root of the leading edge of the wings. The tail is T-shaped and the stabilizers are also swept. The Challenger 300 is a large cabin aircraft with direct operating costs lower than those of other jets in its class
BOMBARDIER | CHALLENGER 300 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Rockwell Collins Pro Line 21 Honeywell HTF7000 8 - 10 2 68,7 ft (20,9 m) 20 ft (6,1 m) 60,5 ft (18,4 m) Mach 0,82 13.716 m 3065 nm
39
O bi-jato Learjet 75 é a evolução da família Learjet e leva oito passageiros impulsionado por dois motores Honeywell The Learjet 75 bi-jet is Learjet’s family evolution and takes eight passengers propelled by two Honeywell engines
O Learjet 70 prova a popularidade da família Learjet no mercado executivo de todo o mundo, com teto operacional de 13.716m cruzando a mach 0,81 The Learjet 70 proves the Learjet family popularity in world’s executive market with an operational ceiling of 13.716m crossing at Mach 0.81
BOMBARDIER | LEARJET70 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin 5000 Motor | Engine Honeywell TFE41-40-BR Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 6 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 55,56 ft (16,93 m) Altura | Height 14,13 ft (4,31 m) Envergadura | Wingspan 45,8 ft (13,96 m) | DESEMPENHO PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0,81 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 15.545 m Alcance | Range 2060 nm
40
BOMBARDIER | LEARJET75 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin 5000 Motor | Engine Honeywell TFE731-40-BR Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 8 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 57,6 ft (17,56 m) Altura | Height 14,13 ft (4,31 m) Envergadura | Wingspan 45,8 ft (13,96 m) | DESEMPENHO PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0,81 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 15.545 m Alcance | Range 2040 nm
41
Sua empresa voa mais alto com a agilidade e parceria do BICBANCO Para aquisição de aeronaves, helicópteros e outros bens, o BIC Leasing é a melhor opção, por oferecer benefícios significativos, se comparado a outras opções de financiamento. Consulte nossos gerentes e conte com uma equipe
Crédito sujeito a aprovação. Imagem de cortesia cedida pela Bombardier Inc.
especializada para orientar os seus melhores negócios.
bicbanco.com.br | SAC 0800 701 0224 | Ouvidoria 0800 725 2242
Cessna Aircraft Company É difícil não se impressionar com os números da Cessna, pois em mais de 80 anos foram produzidos e entregues 193 mil aeronaves, recorde absoluto na indústria aeronáutica mundial. A história da empresa começa em 1911, quando o agricultor Clyde V. Cessna, da pequena Rago, Kansas, viu um show aéreo em Oklahoma City. Admirado com a nova máquina, Cessna ficou ainda mais interessado pela aviação ao descobrir que alguns aviadores chegavam a ganhar mais de mil dólares por show, quantia bastante significativa na época. O fazendeiro e vendedor de carros de 30 anos viu na aviação uma oportunidade para mudar de vida e meses depois construiu um pequeno avião. O modelo feito de madeira apresentou bom desempenho e levou Cessna a se tornar o primeiro aviador a sobrevoar o Rio Mississippi e as Montanhas Rochosas. Em setembro de 1927, Clyde Cessna se torna sócio de Victor H. Roos, empresário que já contava com alguma experiência na aviação, formando assim a Cessna-Roos Aircraft Company. Porém, Roos fica apenas um mês na sociedade e vendeu sua parte a Cessna. O governo americano autorizou a recém criada empresa a mudar de nome, que passa a se chamar Cessna Aircraft Company. O primeiro modelo, o Cessna A-series foi entregue a Edwin A. Link, de Pittsburgh, Pensilvânia, em 28 de fevereiro. O modelo custava US$ 6.500. A empresa logo obteve sucesso com seus modelos que se mostraram robustos, apresentando baixo custo operacional. Um dado curioso é que o Cessna Model DC-6 recebeu seu certificado de tipo no dia 29 de outubro de 1929, data que entraria para a história devido à quebra da bolsa, que levou o mundo à Grande Depressão. Muitos poderiam ver tal coincidência como um mau pressagio, mas a Cessna reagiu rapidamente ao novo cenário mundial e lançou o Cessna CG-2, um pequeno planador para uma pessoa que acumulou trezentos pedidos. Entretanto, a crise econômica se agravava e a Cessna fechou suas portas entre 1932 e 1934, até que os irmãos Dwane e Dwight Wallace, sobrinhos de Cessna, assumiram o controle da empresa e iniciaram um processo de reestruturação. A presidência foi mantida com Clyde, que passou a investir em aviões mais modernos e eficientes. Em 1933, o Cessna CR-3, criado para competições, venceu o American Air Race, realizado em Chicago e definiu um novo recorde de velocidade para aviões equipados com motores menores de 500 centímetros cúbicos, com uma média de 381 km/h, sendo que em 1940 ela lança o T-50 Bobcat, o primeiro bimotor produzido pela empresa. Em 1944, a empresa suspendeu a produção do modelo para poder produzir peças para os bombardeiros Boeing B-29 e Douglas A-26, se dedicando ao esforço de guerra. Ainda assim, já haviam sido entregues 5.400 modelos Bobcat. Em 1954 voou pela primeira vez o T-37 Tweet, um pequeno avião a jato que por mais de 50 anos foi a principal aeronave de treinamento básico da USAF, a força aérea dos Estados Unidos. Todavia, o maior sucesso da empresa viria em 1956, quando foi lançado o Cessna 172. O modelo sofreu diversas melhorias ao longo dos anos e hoje, mais de 55 anos após seu primeiro voo, exibe a impressionante marca de 43 mil unidades fabricadas, colocando o modelo como o mais produzido em toda a história da aviação mundial. Com a experiência adquirida no projeto T-37, a Cessna lança, em 1969, o Citation, seu primeiro avião executivo a jato. Aliando baixo custo de aquisição e operação, com bom desempenho, o modelo logo vira um sucesso de vendas e se torna referencia entre os aviões executivos. Tanto que em 1976 a Cessna anuncia o lançamento do Citation II e III, que possuíam maior capacidade que o modelo anterior. Já em 1982 a Cessna entregava o milésimo produzido. Ainda neste ano, o Caravan I faz seu primeiro voo, enquanto o Citation III recebe sua certificação. Em 1985 a Cessna é vendida para a General Dynamics que anuncia o fim da produção das aeronaves a pistão. No ano seguinte, a FedEx recebe o primeiro Caravan. A maior novidade anunciada em 1990 foi o Citation X. O novo avião não seria apenas o maior fabricado pela Cessna, mas também o mais rápido avião civil do mundo, perdendo apenas para o supersônico Concorde. No ano de 1992, a General Dynamics anuncia a venda da Cessna para a Textron Inc., que após reestruturar a empresa anuncia a retomada a da produção do Cessna 172 e do Cessna 182. Já no novo milênio, a Cessna entrega os primeiro Citation CJ1 e CJ2. Atualmente a família Cessna atende do light sport aircraft a um dos jatos civis mais rápidos do mundo.
44
Cessna Citation Latitude
45
Cessna Aircraft Company It’s hard not to be impressed by Cessna’s figures, since over 193,000 aircrafts have been produced and delivered in its more than eight decades of existence. This is an absolute record in the worldwide aeronautic industry. The company’s history started back in 1911, when Clyde V. Cessna, a farmer of little Rago, Kansas, saw a flying exhibition in Oklahoma City. Amazed by that new machine, Cessna became even more interested in aviation when he learned some aviators were paid as much as US$ 1,000 per show, a quite significant amount in those days. The 30-year-old farmer and car salesman saw a life-changing opportunity in aviation. Some months later he had build a small airplane. The wooden model had a good performance and, with it, Cessna became the first aviator to cross the Mississippi River and the Rocky Mountains. In September 1927, Clyde Cessna and Victor H. Roos, a businessman with some previous experience in aviation, form a partnership that lead to the formation of Cessna-Roos Aircraft Company. However, a month later, Roos sells his share to Cessna. The American Government approves a name change to the recently formed company, which turns to Cessna Aircraft Company. The first model, the Cessna-A-series was delivered to Edwin A. Link of Pittsburgh, PA on February 28, 1928. It cost US$ 6,500. Soon the company became successful due to its low operational cost and robust models. A curiosity is that the Cessna Model DC-6 earns its type certificate on October 29, 1929, sharing the day with the historic Great Stock Market Crash, which led the world to the Great Depression. Many would take this coincidence as jinx. But Cessna rapidly reacted to the new worldwide landscape by launching the Cessna CG-2, a small single-seat glider which got 300 orders. Nonetheless, the economic crisis was getting worse and Cessna shut its doors between 1932 and 1934, until the Dwane and Dwight Wallace brothers, Cessna’s nephews, took over control of the company, firstly beginning with a restructuring process. Clyde would still head the company and began to invest in more modern and efficient airplanes. In 1933, the Cessna CR-3, specially designed for competitions, wins the American Air Race in Chicago, setting a new world speed record for engines smaller than 500 cubic inches by averaging 237.4 mph. In 1940, they launch the T-50 Bobcat, the company’s first twin engined airplane. In 1944, the model’s production is suspended in order for the company to manufacture components for the Boeing B-29 and Douglas A-26 bombers, as part of its war efforts. By then, 5,400 Bobcat models had already been delivered. In 1954, the T-37 Tweet, a small jet plane, that was the USAF’s main basic training aircraft for over 50 years, takes its maiden flight. But the company’s greatest success would be introduced in 1956: the Cessna 172. The model has had many improvements throughout the years and nowadays, more than 55 years after its first flight, 43,000 units have been manufactured – an impressive mark – which places the model first in production in the worldwide history. Using the T-37 project experience, Cessna launches the Citation in 1969, its first business jet plane. Combining acquisition and operation low costs and good performance, the model soon becomes a sales success and reference among business jets. In 1976, Cessna announces the Citation II and III launch, with greater capacity than the former model. By 1982, Cessna delivered its thousandth jet. Still in 1982, the Caravan I takes its maiden flight while Citation II is certified. In 1985, Cessna is sold to General Dynamics, which announces the end of piston airplanes production. In the following year, FedEx gets its first Caravan. The greatest innovation happens in 1990 with the Citation X. This airplane would not only be the largest manufactured by Cessna, but also the world’s fastest civil airplane, only losing for the supersonic Concorde. In 1992, General Dynamics sells Cessna to Textron Inc. After a company’s restructuring, they announce the restart of Cessna 172 and 182 production. In the new millennium, Cessna delivers the first Citation CJ1 and CJ2. Currently, the Cessna family ranges from light sport aircraft to one of the world’s fastest civil jets.
46
O Latitude tem autonomia de 2,300 nm (4,259.6 km) e sobe para 43,000 pés (13,106 m) em apenas 23 minutos The Latitude has a 2,300 nm (2.259,6 km) autonomy and reaches 43,3000 ft (13.106 m) in only 23 minutes
CESSNA | CITATION LATITUDE ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin G5000 Motor | Engine Pratt & Whitney PW306D Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 8 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length * Altura | Height 20 ft 10 in (6,35 m) Envergadura | Wingspan * DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 440 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 45,000 ft Alcance | Range 2300 nm * Dados não divulgados | Data not available
47
Citation TEN, a evolução do Citation X, com melhor performance e ainda mais tecnologia Citation TEN, the evolution of Citation X, with a better performance and even more technology
O M2 conta com novos assentos, com estilo elegante e nova iluminação LED, que criam um espaço mais harmônico The M2 presents new elegantly styled seats and new LED lightning creating more harmonic space
CESSNA | CITATION M2 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin G3000 Motor | Engine Williams International FJ44 Turbofan Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 6 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 42 ft 7 in (12,98 m) Altura | Height 13 ft 9 in (4,19 m) Envergadura | Wingspan 46 ft 11 in (14,30 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 400 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 41,000 ft Alcance | Range 1300 nm
48
CESSNA | CITATION TEN ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin G5000 Motor | Engine Rolls-Royce AE3007C2 Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 10 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 73 ft 7 in (22,43 m) Altura | Height 19 ft 3 in (5,86 m) Envergadura | Wingspan 69 ft 2 in (21,09 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 527 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 51,000 ft Alcance | Range 3245 nm
49
CESSNA | CJ4 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Collins Pro Line 21 Motor | Engine Williams International FJ44-4A Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 8 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 53,4 ft (16,26 m) Altura | Height 15,4 ft (4,67 m) Envergadura | Wingspan 50,10 ft (15,49 m) | DESEMPENHO PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0,77 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 45,000 ft Alcance | Range 1930 nm
50
O Cessna CJ4 tem alcance superior a 3.710 quilômetros e uma velocidade máxima de 840 km/h. Ele percorre uma distância de decolagem de 955 m, com peso máximo e é capaz de subir direto até 13.716 m em 28 minutos Cessna CJ4 has an over 3,710 km range and a maximum speed of 840 km/h He runs a takeoff distance of 955 m, with maximum weight and is able to climb straight up to 13,716 m in 28 minutes
Corvalis TTX: Rápido. Alta Performance. Conforto. Essas são as características do modelo a pistão mais rápido da atualidade Corvalis TTX: Fast. High Performance. Comfort. These are the currently fastest piston engine model features
CESSNA | CORVALIS TTx ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Intrinzic (Garmin G2000) Motor | Engine Continental Motors TSIO-550-C Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 3 Piloto(s) | Pilot(s) 1 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 25 ft 4 in (7,72 m) Altura | Height 9 ft (2,74 m) Envergadura | Wingspan 35 ft 10 in (10,92 m) | DESEMPENHO PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 235 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 25,000 ft Alcance | Range 1250 nm
51
O Grand Caravan alia conforto, velocidade e condições de operar em praticamente qualquer pista The Grand Caravan combines comfort, speed and adequate operating conditions in almost any kind of runway
CESSNA | GRAND CARAVAN ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic G1000 Motor | Engine Pratt & Whitney PT6A-114A Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 9 Piloto(s) | Pilot(s) 1 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 41 ft 7 in (12,67 m) Altura | Height 15 ft 5 in (4,71 m) Envergadura | Wingspan 52 ft 1 in (15,86 m) | DESEMPENHO PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 184 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 25,000 ft Alcance | Range 907 nm
52
O avião pessoal da Cessna, o Skycatcher revive a aviação desportiva Cessna’s private plane, the Skycatcher, revives sportive aviation
CESSNA | SKYCATCHER ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin G300 Motor | Engine Continental Motors 0-200D Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 1 Piloto(s) | Pilot(s) 1 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 22 ft 1 in (6,73 m) Altura | Height 7 ft 4 in (2,24 m) Envergadura | Wingspan 30 ft (9,14 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 113 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 14,625 ft Alcance | Range 440 nm
53
O Skylane segue sendo um dos aviþes preferidos dos pilotos The Skylane continues to be one of pilots’ preferred airplanes
54
CESSNA | SKYLANE TURBO ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmin G1000 Motor | Engine Textron Lycoming TIO 540 AK1A Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 3 Piloto(s) | Pilot(s) 1 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 29 ft (8,84 m) Altura | Height 9 ft 4 in (2,85 m) Envergadura | Wingspan 36 ft (10,97 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 145 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 18,100 ft Alcance | Range 937 nm
55
Mesmo para quem já alcançou muitas conquistas, liberdade ainda é a maior delas.
A Cotia traz sua aeronave até você. Uma aeronave executiva expande seus horizontes, seu tempo e o seu dia a dia. A Cotia faz o mesmo: ela amplia sua tranquilidade, cuidando de todo o processo de importação para facilitar seu acesso a essa grande conquista. Entre em contato e conheça as vantagens de quem ajudou a trazer centenas de aeronaves para o Brasil nos últimos anos. A sua pode ser a próxima. Cotia, seus grandes vôos começam aqui.
Grupo Cotia. Soluções globais em comércio exterior
Edifício Torre Faria Lima - Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 21º, 22º e 23º andares - Pinheiros - São Paulo - Tel.: 55 11 3265.6400 - aeronaves@cotia.com.br
Dassault Um dos grandes nomes do setor aeroespacial, a Dassault sem dúvida seria um dos grandes orgulhos do General Charles de Gaulle, que tinha como objetivo tornar a França independente tecnologicamente. Hoje o Groupe Dassault é um dos principais símbolos tecnológicos da França e da própria Europa, sendo um dos maiores fornecedores de tecnologia aeroespacial da atualidade. O software CATIA (Computer Aided Three-dimensional Interactive Application), amplamente utilizado na industria para projetar aviões, foi desenvolvido pelos engenheiros da Dassault e hoje é um dos principais negócios do grupo. A empresa surgiu em 1930, fundada pelo engenheiro judeu Marcel Bloch, sendo registrada como Société des Avions Marcel Bloch. Seis anos depois, a França visando salvar sua industria aeronáutica do colapso, já que as dezenas de pequenos fabricantes não eram capazes de suprir suas próprias necessidades, nacionalizou todas as empresas sob uma única estrutura, a SNCASO (Société Nationale de Constructions Aéronautiques du Sud Ouest). Marcel Bloch foi nomeado Ministro do Ar até a eclosão da Segunda Guerra. Com o avanço do Eixo e a conseqüente ocupação da França, a indústria aeronáutica do país foi praticamente dissolvida. Marcel Bloch foi preso e enviado para o campo de concentração de Buchenwald, onde permaneceu até abril de 1945. Devido à ampla perseguição aos judeus, Marcel Bloch mudou seu nome para Marcel Dassault. Com o fim da Guerra, a indústria francesa foi reestruturada nos moldes do pré-Guerra, com Marcel voltando a atuar de forma independente no seu negócio, criando agora a Avions Marcel Dassault. Durante a ocupação alemã, Dassault desenvolve secretamente diversos modelos de aviões, que levaram ao famoso MD 315 Flamant, um pequeno bimotor de ligação. Em 1947, visando atender a demanda pelo Flamant, é construída uma grande fabrica em Mérignac, próxima a Bordeaux. Dois anos depois surge o MD 450 Ouragan, o primeiro caça a jato francês. Foram produzidos três protótipos, que embora externamente fossem praticamente idênticos, possuíam motorizações diferentes, visando buscar o melhor conjunto motriz para o novo avião. O sucesso foi imediato, com centenas de aviões produzidos para a força aérea francesa e de países aliados. Na década de 1950, com o advento dos aviões supersônicos, a Dassault aproveita parte da estrutura do Ouragan, instalando novas asas com enflechamento de 30º, criando assim o Mystère I. Em 1952, após uma série de melhorias, voa o Mystère II, o primeiro avião supersônico francês. Três anos depois decola o MD550 Mystère Delta, posteriormente designado como Mirage I, foi construído como um caça de grande altitude e velocidade. Surgia assim uma lenda e que levaria a Dassault a voar ainda mais longe. A família Mirage logo se torna uma das mais bem sucedidas na aviação militar, obtendo centenas de vendas e ótimos índices de confiabilidade em combate. A década de 1960 veria o surgimento de outra lenda, o Falcon. Construído a partir do protótipo do Mystère 20, considerado o pai do Falcon 20, o modelo foi concebido para o transporte executivo de médio curso. Em 1963, o aviador americano Charles Lindbergh, mundialmente famoso por ter sido o primeiro a cruzar o Atlântico sem escalas, recomenda à Pan American World Airways a compra do Falcon 20. Impressionada com suas qualidades, a Pan American adquire 40 unidades do avião, para a Business Jets Division, sua divisão de transporte VIP. O sucesso foi tamanho que em 1972, a Pan Am e a Dassault se unem para criar a Falcon Jet Corporation, que seria responsável pelo desenvolvimento de aeronaves destinadas a aviação executiva. Desde então esse se tornou um dos mais rentáveis negócios da Dassault, que anos mais tarde absorveu integralmente a Falcon Jet. Na década de 1980 surge o Rafale, um dos mais avançados caças do mundo, que criou inúmeras soluções tecnológicas hoje empregadas na família Falcon. Na última década a Dassault apresentou o Falcon 7X, o membro top da família Falcon, que conta com uma das mais modernas cabines de pilotagem da aviação. Além de produzir aviões, a Dassault ainda atua no setor espacial e de tecnologias aeronáuticas para terceiros.
58
O Dassault Falcon 7X é o primeiro jato executivo totalmente fly-by-wire, além de ser o único a incorporar um sistema de controle de voo digital, que proporciona maior segurança, como nesta operação no aeroporto central de London City The Dassault Falcon 7X is the first fully flyby-wire business jet and is the only one to incorporate a digital flight control system, which provides greater security, as in this operation in the central London City Airport
59
Dassault One of the great names in the aerospace sector, Dassault would undoubtedly be one of General Charles de Gaulle greatest prides since his objective was to turn France into a technologically independent country. Groupe Dassault is, nowadays, one of France’s main technological symbols – as well as Europe’s – and is a leading supplier of aerospace technology at present time. Software CATIA (Computer Aided Three-dimensional Interactive Application) is widely used in industry to design airplanes and it was developed by Dassault’s engineers. Nowadays, it is one the group’s main businesses. The company arose in 1930, founded by the Jewish engineer Marcel Bloch, registered as Société des Avions Marcel Bloch. Six years later, in order to save the aeronautical industry from collapsing, since the many small manufacturers were not capable of meeting their own needs, France nationalized all companies under one single structure: SNCASO (Société Nationale de Constructions Aéronautiques du Sud Ouest). Marcel Bloch was appointed Ministry of Air until the outbreak of World War II. With the Axis advance and consequently France’s occupation, the country’s aeronautical industry was practically dissolved. Marcel Bloch was arrested and sent to a concentration camp in Buchenwald, where he remained until April, 1945. Because of the widespread persecution of Jews, Marcel Bloch changed his name to Marcel Dassault. With the War’s end, the French industry was restructured according to the pre-War lines and Marcel got back, independently running his business, then creating Avions Marcel Dassault. During the German occupation, Dassault secretly develops different airplane models which led to the famous MD 315 Flamant, a small linking twin-engine plane. In 1947, in order to meet Flamant’s demands, a large plant is built in Mérignac, near Bordeaux. Two years later, the MD 450 Ouragan emerges, the first French fighter jet. Three prototypes were built. Although they were almost identical externally, they had different engines, in order to get the best driveline for the new airplane. Success was immediate, with hundreds of aircrafts manufactured for the French Air Force and allied countries In the 1950s, with the advent of supersonic aircraft, Dassault takes advantage of the Ouragan’s structure, installing new 30º swept-wings, thus creating the Mystère I. In 1952, after a series of improvements, Wings Mystère II, the first French supersonic airplane makes its flight. Three years later, the MD550 Mystère Delta takes off, later designated as the Mirage I. It was built as a high altitude and speed fighter jet. A legend arose, taking Dassault even farther. The Mirage family soon became a military aviation great success, with hundreds of units sold and high reliability rates in combat. The 1960s would see the arising of another legend, the Falcon. The model, built from Mystere 20’s prototype, considered the father of Falcon 20, was designed for executive medium distances transport. In 1963, the American aviator Charles Lindbergh, world famous for being the first to cross the Atlantic nonstop, recommends Pan American World Airways to purchase the Falcon 20. Impressed with its qualities, Pan American acquires 40 units for the Business Jets Division, its VIP transport division. Success was such that in 1972, Pan Am and Dassault unite in order to create Falcon Jet Corporation, which would be responsible for the development business aviation aircrafts. Since then it has become one of Dassault’s most profitable businesses, fully absorbing Falcon Jet years later. In the 1980s, comes the Rafale, one of the most advanced fighters in the world, which has created numerous technological solutions, nowadays employed in the Falcon family. In the last decade, Dassault presented the Falcon 7X, the top member of the Falcon family, which has one of aviation’s most modern cabins. In addition to producing aircraft, Dassault also operates in the aeronautical and space technologies’ sector for third parties.
60
A família Falcon conta com a suíte de aviônicos EASy que oferece uma vasta gama de recursos para os pilotos Os recursos permitem tornar o Falcon um completo escritório a mais de 15 mil metros de altitude The Falcon family has the EASy avionics suite that offers a wide range of resources for pilots The features allow the Falcon to become a complete office at a more than 15,000 meters altitude
DASSAULT | FALCON 7X ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Falcon EASy Pratt & Whitney Canada PW307A 12 - 16 2 76,1 ft (23,19 m) 25,6 ft (7,82 m) 86 ft (26,21 m) Mach 0,90 15.545 m 5950 nm
61
O Falcon 900LX pode voar sem escalas entre Nova York e Moscou, entre Paris e Beijing e entre Mumbai e Londres Falcon 900LX can fly nonstop from New York to Moscow, from Paris to Beijing and from Mumbai to London
62
63
O Falcon 2000S foi especialmente projetado para pistas curtas e essa característica aumenta as margens de segurança, ao reduzir as distâncias de pouso em até 45 metros em aproximações normais e em até 90 metros nas aproximações com alto grau de inclinação The Falcon 2000S is specially designed for short runways and this feature increases safety margins by reducing landing distances up to 45 meters in normal approaches and up to 90 meters on approaches with a high degree of slope
64
O Dassault Falcon 900LX oferece o mesmo espaçoso e silencioso interior que os outros modelos 900, mas pode voar sem escalas entre Nova York e Moscou, entre Paris e Beijing e entre Mumbai e Londres The Dassault Falcon 900LX offers the same spacious, quiet interior that the other 900 models, but can fly nonstop between New York and Moscow, between Paris and Beijing and between Mumbai and London
DASSAULT | FALCON 900LX ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Falcon EASy Honeywell TFE731-60 12 - 14 2 66,31 ft (20,21 m) 24,75 ft (7,55 m) 70,17 ft (21,38 m) Mach 0,84 15.545 m 4750 nm
DASSAULT | FALCON 2000S ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Falcon EASy Pratt & Whitney Canada PW308C 8 - 10 2 66,33 ft (20,2 m) 23,17 ft (7,1 m) 70,17 ft (21,4 m) Mach 0,86 14.325 m 3350 nm
65
Embraer Jatos Executivos Um dos maiores players do setor aeroespacial do mundo, líder do mercado de aviação comercial com até 120 assentos e presente em 20 forças armadas, a Embraer ao longo de mais de quatro décadas teve na inovação a base do seu sucesso. A ousadia na busca por novas tecnologias, produtos e soluções de suporte ao cliente criou oportunidades para a Empresa inovar também em um novo mercado: o de jatos executivos. Em 2000, a Embraer tomou a decisão estratégica de entrar no competitivo mercado de aviação executiva com o lançamento do Legacy 600 e dois anos depois, com a entrega da primeira aeronave, a Empresa marcava sua entrada oficial no segmento. A seu favor, a comprovada experiência em projetar aviões para alta utilização, o que acrescentou aos jatos executivos Embraer características únicas no mercado, proporcionando aos clientes tranquilidade e alta disponibilidade das aeronaves, com manutenção simplificada. Os críticos que desacreditavam a permanência da Embraer neste segmento se renderam em 2005 ao anúncio do fortalecimento da posição da Empresa no mercado de aviação executiva com novos produtos e serviços. O primeiro passo para essa expansão foi a complementação da oferta do Legacy com jatos Phenom 100 e Phenom 300 para as categorias entry level e light, respectivamente. Com capacidade entre 6 e 11 ocupantes, as aeronaves receberam investimentos na ordem de US$ 235 milhões. O movimento de ampliação do portfólio foi fortalecido com o comprometimento de longo prazo da Embraer para com o mercado. Com o objetivo de construir uma pujante unidade de negócio para a aviação executiva, bem como a infraestrutura global para sustentá-la, novos lançamentos não demoraram a ocorrer. Em maio de 2006, a Empresa lançou o Lineage 1000, um produto com características superiores de conforto e desempenho, com capacidade para 19 ocupantes, distribuídos em cinco zonas de cabine. Baseado na plataforma do jato comercial EMBRAER 190, o Lineage 1000 se tornou o maior e mais refinado jato executivo da Embraer. Outro movimento importante foi o de trazer a tecnologia embarcada em grandes aeronaves para os aviões de menor porte. E foi com essa proposta que em 2008 foram apresentados os jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500, aeronaves que representaram um novo paradigma em suas respectivas categorias para atender as necessidades dos clientes. O interior projetado em parceria com o Grupo BMW DesignworksUSA oferece espaço e estilo inigualáveis. Após 2009, ano impactado por uma crise sem precedentes que afetou a economia global, em particular o setor de transporte aéreo, os anos de 2010 e 2011 foram marcados pela busca da estabilidade e adequação à nova realidade de demanda por aeronaves comerciais e executivas. A Empresa, no entanto, mesmo diante de uma política de contenção de despesas, não suspendeu os programas de desenvolvimento das aeronaves Legacy 500 e 450 e a certificação do Legacy 650. Tal atitude contribui com o avanço da divisão de jatos executivos da Embraer rumo a um futuro sustentável e a uma condição de perpetuidade por conta da consistência na gestão, transparência nos processos, nos relacionamentos e na sua estratégia. Com um movimento estratégico para se aproximar e estabelecer no maior mercado do mundo para a aviação geral, a Embraer transferiu as operações mundiais da sua unidade de aviação executiva do Brasil para os EUA. A Empresa inaugurou em fevereiro de 2011 a sua primeira unidade industrial no Aeroporto Internacional de Melbourne, na cidade de mesmo nome, na Flórida, que será dedicada inicialmente à montagem de jatos Phenom e ao apoio aos negócios de aviação executiva. Mais recentemente, durante a visita do Primeiro-Ministro da China, Wen Jiabao, ao Brasil para a Conferência Rio+20, em cerimônia testemunhada por líderes das duas nações, a Embraer e a Aviation Industry Corporation of China (AVIC) assinaram acordo para a fabricação na China dos jatos executivos Legacy 600/650 usando infraestrutura, recursos financeiros e mão-de-obra da joint venture Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd. (HEAI), que iniciou operações em 2002. O acordo baseia-se no entendimento de ambas as partes quanto ao potencial de demanda do crescente mercado de aviação executiva na China e no desejo de continuar a parceria. A entrega do primeiro jato executivo fabricado pela HEAI é esperada para o final de 2013. Os novos movimentos de internacionalização transformaram assim a divisão de jatos executivos da Embraer no negócio mais global da companhia, com produção no Brasil, EUA e China, bem como mais de 60 centros de serviços distribuídos estrategicamente por todo o mundo para suportar a atual frota de mais de 500 jatos em operação. 68
Embraer Legacy 650
69
Embraer Executive Jets Embraer, which is one of the largest players in the aerospace world, leader in the up to 120 seats commercial aviation market and is present in 20 armed forces, used innovation as its cornerstone for success for over 40 years. Boldness in the search of new technologies, products and customer support solutions created opportunities for the company to also innovate a new market: business jets. In 2000, the company made the strategic decision of entering the competitive executive aviation market with the release of the Legacy 600 and two years later, after the first delivery of this airplane, Embraer marked its official entry into the segment. To its credit, the proven experience in designing aircraft for high utilization, which provided Embraer’s jets with unique features in the market, therefore giving customers peace of mind and aircraft high availability, with simplified maintenance. In 2005, the critics who doubted about Embraer’s permanence in this segment, surrendered when of the announcement of the Company’s position strengthening in the executive aviation market through new products and services. The first step in this expansion was Legacy’s offer completion with Phenom 100 and Phenom 300 jets, respectively for the entry level and light categories, . With a capacity of 6 and 11 passengers, the airplanes received investments of US$ 235 million. The portfolio’s expansion movement was strengthened with Embraer’s long-term commitment with the market. In order to build a thriving aviation business unit and a global infrastructure to support it, new releases did not take long to occur. In May 2006, the Company launched Lineage 1000, a product with superior features in comfort and performance with a 19-passenger capacity, distributed in five cabin zones. Based on the EMBRAER 190 commercial jet platform, Lineage 1000 became the largest and most refined Embraer’s executive jet. Another important movement was giving smaller airplanes the technology used in large ones. With this proposal, business jets Legacy 450 and Legacy 500 were introduced in 2008. These planes represented a new paradigm in their respective categories in order to meet clients’ needs. The designed interior, made in partnership with the BMW DesingworksUSA, group provided incomparable space and style. After 2009, when global economy was affected by an unprecedented crisis mainly in the aerial transport, 2010 and 2011 were marked by the search of stability and adaptation to a demand new reality for commercial and executive aircrafts. Despite a policy of cost contention, the company did not suspend development programs of the Legacy 500 and Legacy 450 nor the Legacy 650 certification. This attitude contributed with Embraer’s executive jets division growth towards a sustainable future and a condition in perpetuity on behalf of management consistency, transparency in processes, relationships and its strategy. With a strategic move to approach and establish itself in the world’s largest market for general aviation, Embraer transferred its aviation worldwide operations unit from Brazil to the United States. In February 2011, the Company opened its first factory at the Melbourne International Airport, the city of that name in Florida, which will be initially dedicated to the assembly of Phenom and to the support for business aviation. More recently, during the visit of Wen Jiabao, China’s Prime Minister for the Rio+20 Conference in Brazil, in a ceremony held by the leaders of these two nations, Embraer and Aviation Industry Corporation of China (AVIC) signed an agreement for the manufacturing of Legacy 600/650 business jets in China, using the infrastructure, financial and labor resources of Harbin Embraer Aircraft Industry Co., Ltd. (HEAI), a joint venture that started its operations in 2002. The agreement is based on both sides understanding on the demand potential of China’s growing executive aviation market and on the willingness to keep on with the partnership. The delivery of the first business jet manufactured by HEAI is expected to happen by the end of 2013. The new internationalization movement thus transformed Embraer Executive Jets division in the company’s most global business, with plants in Brazil, USA and China as well as more than 60 service centers strategically located throughout the world to support the current fleet of more than 500 jets in operation.
70
O Legacy 650 oferece mais espaço interno que os seus concorrentes, dividindo em três áreas distintas. Ele também é capaz de transportar 14 passageiros e uma comissária de bordo a uma distância de 6.500 km e pousar com reservas NBAA IFR The Legacy 650 offers more internal space than its competitors, divided into three different areas. It can also carry 14 passengers and a flight attendant at a distance of 6,500 km (3,852 ft) and land under NBAA IFR limitations
EMBRAER | LEGACY 650 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Honeywell Primus Elite Motor | Engine RR AE 3007A2 Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 14 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 86 ft 5 in (26,33 m) Altura | Height 21 ft 9 in (6,64 m) Envergadura | Wingspan 69 ft 5 in (21,17 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 459 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 41,000 ft Alcance | Range 3900 nm
71
Alem dos potentes e eficientes motores Rolls-Royce AE3007-A2, que têm empuxo unitário de 40,1 kN, o Legacy 650 possui a nova aviônica Honeywell Primus Elite Besides being equipped with the powerful and efficient Rolls-Royce AE3007-A2 engines, with a 40.1 kN unitary thrust, the Legacy 650 features the new Honeywell Primus Elite avionics
72
73
EMBRAER | LEGACY 600 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Honeywell Primus Elite Motor | Engine RR AE 3007A1E Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 14 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 86 ft 5 in (26,33 m) Altura | Height 22 ft 2 in (6,76 m) Envergadura | Wingspan 69 ft 5 in (21,17 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 455 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 41,000 ft Alcance | Range 3400 nm
O Legacy 500 é capaz de superar os outros jatos midsize com melhorias no conforto e no desempenho alcançado com a utilização das mais modernas tecnologias como o sistema fly-by-wire Legacy 500 is capable of overcoming any other mid-size jets with improvements in comfort and achieved performance by using top technology such as the fly-by-wire system.
EMBRAER | LEGACY 500 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Rockwell Collins Proline Fusion Motor | Engine HTF 7500E Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 12 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 67 ft 4 in (20,52 m) Altura | Height 22 ft 1 in (6,74 m) Envergadura | Wingspan 66 ft 5 in (20,25 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0.82 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 45,000 ft Alcance | Range 3000 nm
74
O Legacy 600 marcou a entrada da Embraer no mercado da aviação executiva modificando um avião regional para produzir uma aeronave com espaço capaz de desafiar os jatos executivos tradicionais de maior tamanho The Legacy 600 marked Embraer’s entry in the executive aviation market by modifying a regional plane in order to produce a more spacious aircraft so to challenge larger traditional executive jets
75
76
O Legacy 450 pode decolar e pousar em pistas curtas, o que permitirá o seu acesso a mais aeroportos. Seu interior foi projetado em parceria com a BMW Group Designworks USA, oferecendo a maior cabine dos Super Light Jets Legacy 450 can land and take off from short runways, enabling its access to more airports. Its interior was projected in partnership with the BMW Group Designworks USA and offers the largest cabin among the Super Light Jets
EMBRAER | LEGACY 450 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Rockwell Collins Proline Fusion Motor | Engine HTF 7500E Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 9 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 62 ft 10 in (19,15 m) Altura | Height 22 ft 1 in (6,74 m) Envergadura | Wingspan 66 ft 5 in (20,25 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0.82 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 45,000 ft Alcance | Range 2300 nm
77
78
Embraer Lineage 1000
79
EMBRAER | LINEAGE 1000 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Honeywell Primus Epic Motor | Engine GE CF34-10E7-B Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 19 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 118 ft 11 in (36,24 m) Altura | Height 34 ft 8 in (10,57 m) Envergadura | Wingspan 94 ft 3 in (28,72 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 470 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 41,000 ft Alcance | Range 4400 nm
O Lineage 1000 pode transportar até 19 passageiros em um interior de 116 m³, dividido em cinco zonas. Projetadas para negócios, jantar, lazer ou dormir, elas contam com dúzias de módulos que podem criar centenas de configurações diferentes Lineage 1000 can transport up to 19 passengers within in a 116 m³ space, divided into five areas. Designed for business, dinner, leisure or sleep, they have dozens of modules that may create hundreds of different configurations
EMBRAER | PHENOM 300 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmim Prodigy 300 Motor | Engine PW 535E Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 9 Piloto(s) | Pilot(s) 1 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 51 ft 4 in (15,64 m) Altura | Height 16 ft 9 in (5,10 m) Envergadura | Wingspan 52 ft 2 in (15,91 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 453 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 45,000 ft Alcance | Range 1971 nm
80
O Phenom 300 pode voar visual e por instrumentos, durante o dia ou à noite e sob quaisquer condições de congelamento, seu alcance com reserva NBAA IFR é de 3.650 km com 1 tripulante e 5 passageiros e com peso máximo de decolagem de 8.150 kg Phenom 300 can fly visual and by instruments, during the day or at night and under any freezing conditions. It’s NBAA IFR range is of 3,650 km (2,268 ft) with a flight crew and 5 passengers and a maximum take off weight of 8,150 kg
81
82
O Phenom 100 oferece uma utilização sem precedentes, construída sobre quatro princípios fundamentais: operação fácil, manutenção simples, excepcional confiabilidade e uma vida longa e econômica Phenom 100 offers an unprecedented use, build on four main principles: easy operation, simple maintenance, exceptional reliability and long and economic life
EMBRAER | PHENOM 100 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Garmim Prodigy 100 Motor | Engine PW 617F-E Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 7 Piloto(s) | Pilot(s) 1 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 42 ft 1 in (12,82 m) Altura | Height 14 ft 3 in (4,35 m) Envergadura | Wingspan 40 ft 4 in (12,30 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed 390 kt Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 41,000 ft Alcance | Range 1178 nm
83
LIBERDADE É ESTAR ONDE VOCÊ PRECISA, NO MOMENTO QUE DESEJA.
AIRCOMEx
Conectamos você a ter sua própria aeronave com comodidade e segurança em todos os trâmites necessários, da nacionalização à entrega final, no tempo certo, de forma objetiva e inteligente nos processos burocráticos. Para operações de arrendamento mercantil, somos credenciados junto às maiores instituições financeiras do país. COMEXPORT possui, em quase 40 anos de atuação, diferenciada expertise para que você tenha sua aeronave e se preocupe apenas com o que importa: seus negócios, sua vida com liberdade. Contato: (11) 3638 8800 / (11) 8282 7888 ou aeronaves@comexport.com.br
www.comexport.com.br
COMPANhIA DE COMÉRCIO ExTERIOR
Gulfstream Um dos maiores fabricantes aeronáuticos, a Gulfstream é reconhecida como uma grife na aviação executiva, e embora seja lembrada pelo conforto e autonomia de seus aviões, tem sua origem ligada aos espartanos aviões militares. A história da Gulfstream tem inicio na década de 1950 com a Grumman Aircraft Engineering, que era conhecida pela produção de aeronaves militares para a Marinha dos Estados Unidos, e acabou desenvolvendo um novo avião voltado para o mercado executivo. Na época como os motores a jato ainda eram bastante restritos e demasiadamente caros, a solução encontrada para o novo avião saiu da tendência do uso de motores turboélice, mais baratos e confiáveis que a primeira geração dos jatos. A nova aeronave, com capacidade para até 12 passageiros, tinha uma velocidade máxima de 350 mph (563 kmph) a 25.000 pés (7,620 m) e um alcance de 2.200 milhas (3,541 km) e foi denominado Gulfstream I, ou como ficou conhecido GI. A escolha do nome se deve a uma corrente marinha conhecida como Corrente do Golfo (Gulf Stream), que flui ao longo da costa da Flórida, local de férias de grande parte dos executivos da Grumman. O sucesso do GI, aliado ao rápido avanço na indústria aeronáutica, levou a Grumman a desenvolver mais um novo modelo, dessa vez impulsionado por motores a jato, denominado Gulfstream II ou GII. Devido ao grande envolvimento da Grumman no setor militar, que na década de 1960 se beneficiava pelo auge da Guerra Fria, somado aos recursos humanos voltados para o projeto Apollo, em 1966, a divisão civil deixou Bethpage, NY, e foi transferida para Savannah, Geórgia. Em 1977, a empresa que já trabalhava no projeto Gulfstream III, entregou o 256º e último GII. As novas diretrizes da Grumman estavam voltadas para o setor militar, especialmente para a produção e entrega dos famosos F-14 Tomcat, imortalizados pelo filme Top Gun. Em 1978, a Gulfstream e toda a planta industrial de Savannah foram vendidas à American Jet Industries, que logo mudou o nome da companhia para Gulfstream American. Mesmo com a mudança, foi dada continuidade no desenvolvimento do Gulfstream III, uma nova aeronave projetada para ter um maior alcance e velocidade que o GII. Ele foi entregue em 1980 e se tornou o primeiro avião executivo a sobrevoar ambos os polos. No ano seguinte, foi lançado o Gulfstream GIIB, que tinha uma fuselagem ligeiramente menor que do GII, com as asas do GIII. Em 1982 com o objetivo de refletir sua atuação global, o nome foi alterado para Gulfstream Aerospace Corporation, sendo lançado o Gulfstream IV, que foi até então o maior produzido pela companhia, contando com uma série de novas tecnologias, como o uso de glass cockpit, até então inédito na aviação executiva. No ano de 1985, a empresa é vendida para a Chrysler, que tinha como objetivo ampliar seu leque de negócios e ingressar no setor de alta tecnologia, como faziam seus principais concorrentes. O negócio não durou muito tempo e a Gulfstream voltou a ser vendida em 1989. Durante a primeira metade da década de 1990, a Gulfstream se dedicou a consolidar sua posição no mercado global e ainda lançou o Gulfstream V, o primeiro avião concebido para o mercado executivo de ultralongo alcance. Em 1997, o GV quebrou mais de 40 recordes mundiais, sendo premiado com o Troféu Robert J. Collier, a maior honraria da indústria aeroespacial na América do Norte. Em 1999, a gigante do setor de defesa General Dynamics adquire a Gulfstream, que se concentra na redução de custos. No ano seguinte, a israelense Galaxy Aerospace é absorvida. Com esta compra a Gulfstream volta a ter acesso a aeronaves de médio porte, com o Astra SPX e o Galaxy, que foram rebatizados como G100 e G200, respectivamente. Durante o processo de integração com a Galaxy, foi redefinida a nomenclatura dos seus produtos, usando numerais arábicos no lugar de romanos para designar cada produto. Em 13 de março de 2008, a Gulfstream anunciou o lançamento de um avião totalmente novo, o G650, o primeiro grande projeto em mais de uma década, absolutamente voltado para o mercado de ultralongo alcance, e que se tornou a maior aeronave da companhia, acumulando ainda o recorde de avião civil mais rápido do mundo. Em novembro de 2011, o modelo recebeu a homologação provisória da FAA, permitindo a finalização do interior e os últimos ensaios para o inicio das entregas, previsto para o segundo trimestre de 2012. Atualmente a Gulfstream oferece um amplo portfólio de aeronaves, atendendo diversos segmentos, inclusive o militar e o governamental. 86
O G650 tornou-se o jato civil mais veloz da hist贸ria, ficando atr谩s apenas do supers么nico Concorde The G650 has become the fastest civilian jet in history, only behind the supersonic Concorde
87
Gulfstream Gulfstream, one of the largest aeronautic manufacturers, is renowned as a brand in business aviation and, although it is remembered for its airplanes’ confort and range, its origin comes from the strict military planes. Gulftstream’s history begins in the 1950s with Grumman Aircraft Engineering, which was known for manufacturing military aircrafts for the U.S. Navy. It ended up developing a new business market-oriented airplane. At that time, considering jet engines were still limited and overly expensive, the solution for this new airplane came from the turboprop engines trend, which were cheaper and more reliable than the first jet generation. The new aircraft, with an up to 12people capacity, had a top speed of 350 mph (563 kmph) at 25,000 feet (7.620 m) and a range of 2,200 miles (3.541 km) and it was called Gulfstream I or GI, as it became known. The name was chosen due to a sea stream known as the Gulf Stream which flows along Florida’s coast – a vacation spot for many of Grumman’s executives. GI’s success, coupled with the fast growing in aeronautic industry, led Grumman to develop another new model, now driven by jet engines, called Gulfstream II ou GII. In 1966 the civil division left Bethpage in NY moving to Savannah, Georgia, due to Grumman’s large involvement in the military, which in the 1960s was taking advantage of the Cold War peak, and due to the fact human resources were directed towards Project Apollo. In 1977, the company, which was already working on the Gulfstream III project, delivered the 256th and last GII. The new Grumann guidelines aimed the military sector, especially the manufacturing and delivery of the famous F-14 Tomcat, immortalized by the movie “Top Gun”. In 1978, Gulfstream and the industrial plant in Savannah were sold to American Jet Industries, which changed the company’s name to Gulfstream American. Even considering the change, the development of the Gulfstream III project went on: a new aircraft, designed to offer longer range and more speed than the GII. It was delivered in 1980 and became the first business airplane to fly over both poles. Gulfstream GIIB was released in the following year. It had a slightly lower fuselage than the GII and the wings of the GIII . In 1982, in order to show its global operation, the company changed its name to Gulfstream Aerospace Corporation and launched the Gulfstream V. Up to then, it was the largest airplane produced by them, featuring a series of new technologies such as the glass cockpit, hitherto unheard of in business aviation. In 1985, the company is sold to Chrysler, which wanted to expand its business range and enter the high technology sector just like its competitors were doing. Business didn’t last much and Gulfstream is sold, once more, in 1989. During the first half of 1990, Gulfstream was devoted to consolidating its position in the global market and launched Gulfstream V, the first airplane made for the executive ultra-long range market. In 1997, the GV broke over 40 world records and was awarded the Robert J. Collier Trophy, the highest prize in the North American aerospace industry. In 1999, General Dynamics, the defense sector giant, acquires Gulfstream and focuses in costs reduction. The Israeli Galaxy Aerospace is absorbed in the following year. With this acquisition, Gulfstream gets access back to medium-sized aircrafts such as the Astra SPX and the Galaxy, renamed as G100 and G200, respectively. During the integration process with Galaxy, a new nomenclature is redefined for its products, which would use Arabic numerals instead of Roman numerals to identify each product. In March 13, 2008, Gulfstream announces the release of a completely new airplane, the G650, the first large project in more than a decade. It fully aimed the ultra-long range market and became the company’s largest airplane, besides getting the record of the world’s fastest civilian airplane. In November 2011, the model received a FAA’s provisional approval, allowing completion of the interior and the final rehearsals for the start of deliveries scheduled for the second quarter of 2012. Gulfstream currently offers a comprehensive aircraft portfolio, serving diverse segments, including the military and Governmental ones.
88
A aviônica Honeywell PlaneView está no coração da cabine de comando, mas ela utilizará as tecnologias de visão sintética e EVS que estão sendo desenvolvidas pela Gulfstream The Honeywell PlaneView avionics is at the heart of the cockpit, but it will use the technologies of synthetic vision and EVS which are being developed by Gulfstream
GULFSTREAM | G650 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Gulfstream PlaneView II Rolls-Royce BR725 A1-12 11 - 18 2 99,9 ft (30,41 m) 25,8 ft (7,82 m) 99,7 ft (30,36 m) Mach 0.925 15.545 m 7000 nm
89
GULFSTREAM | G550 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
90
Gulfstream PlaneView Rolls-Royce BR710 C4-11 14 - 19 2 96,5 ft (29,39 m) 25,10 ft (7,87 m) 93,6 ft (28,50 m) Mach 0,885 15.545 m 6750 nm
Ganhador do troféu Collier, o G550 foi projetado para viagens longas. Menos de duas semanas após ter entrado em serviço, o jato voou sem escalas de Seul, na Coreia do Sul até a Flórida, nos EUA cobrindo uma distância de 13.520 quilometros em 14,5 horas, estabelecendo um recorde entre par de cidades Winner of Collier trophy, the G550 is designed for long trips. Less than two weeks after entering service, the jet flew nonstop from Seoul, South Korea to Florida, USA covering a distance of 13,520 km in 14.5 hours, setting a record for city pair
A suíte de aviônicos PlaneView oferece o primeiro Sistema de Gerenciamento de Voo de sincronicidade tripla The PlaneView avionics suite offers the first triple synchronicity Flight Management System
GULFSTREAM | G280 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Gulfstream PlaneView 280 Honeywell HTF7250G 8 - 10 2 66,10 ft (20,37 m) 21,4 ft (6,50 m) 63 ft (19,20 m) Mach 0,85 13.716 m 3600 nm
91
O G150 tem o maior alcance e a mais alta velocidade na sua classe. Possui uma confortável cabine e a sua exclusiva seção transversal oval, oferece mais espaço até o teto que qualquer um dos seus concorrentes. A completa cabine de comando está equipada com aviônica Rockwell Collins Pro Line 21 The G150 has the longest range and fastest speed in its class. It has a comfortable cabin and its unique oval cross-section, provides more space to the ceiling than any of its competitors. The entire cockpit is equipped with Rockwell Collins Pro Line 21 avionics
GULFSTREAM | G150 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
92
Rockwell Collins Pro Line 21 Honeywell TFE731-40AR 6-8 2 56,9 ft (17,30 m) 19,1 ft (5,82 m) 55,7 ft (16,94 m) Mach 0,85 13.716 m 3000 nm
93
Te ajudamos a ver o mundo lá de cima Ao investir em uma aeronave executiva, você valoriza o tempo. A Sertrading economiza o seu cuidando de todo o processo de importação. Assim, você terá tempo de sobra para voos mais altos
sertrading.com 55 11 3897 7300 aeronaves@sertrading.com
Hawker Beechcraft A Hawker Beechcraft é a união de três símbolos da indústria aeronáutica mundial, a inglesa Hawker e as americanas Beechcraft e Raytheon. A história das três começa basicamente em paralelo na Inglaterra. A Sopwith Aviation Company, uma das maiores fabricantes de aviões até o final da Primeira Guerra, havia entrado em colapso, decretando a falência em 1920. Os pilotos de prova da empresa, Harry Hawker e Thomas Sopwith se uniram a outros sócios para fundar a H.G. Hawker Engineering. Dois anos depois, em Cambridge, Massachusetts, os engenheiros Laurence K. Marshall e Vannevar Bush se uniram para formar a American Appliance Company, que três anos depois foi rebatizada como Raytheon Manufacturing Company. A empresa começou produzindo autopeças e equipamentos elétricos, sendo já em 1930 a maior fabricante mundial de tubos de vácuo. Nessa década surge a Beech Aircraft Corporation, fundada por Walter e Olive Ann Beech. A empresa nascia com foco no mercado de aeronaves leves, até então um dos mais promissores na aviação. O primeiro modelo da empresa foi o Model 17 Staggerwing, um elegante biplano que teve mais de 780 unidades produzidas. Em 1933, surgia a Hawker Aircraft Limited, substituindo seu antigo nome. A empresa estava focada na produção de aeronaves militares, sendo que em 1934 adquiriu a Gloster Aircraft Company, e logo no ano seguinte fundiu-se com a Armstrong Siddeley, formando assim a Hawker Siddeley Aircraft. Um de seus mais famosos aviões foi o caça Hawker Hurricane, que ao lado do Supermarine Spitfire compôs a espinha dorsal da Royal Air Force durante a Segunda Guerra. Foi aí que a Raytheon focou seus estudos no desenvolvimento e produção do recém descoberto Radar, que seria um dos maiores trunfos aliados durante o conflito. A Beechcraft produzia seus treinadores militares AT-7 e AT-11, além de manter a linha do Model 18 Twin Beech em pleno funcionamento. Durante o período da Guerra, mais de 14 mil aeronaves saíram das fabricas da Beechcraft e logo depois do fim do conflito, em 1947, surgia o lendário Model 35 Bonanza. O elegante monomotor continua sendo produzido até os dias de hoje, como um dos mais aclamados aviões da categoria, tendo recebido centenas de melhorias ao longo dos anos. Na década de 1950 a Hawker Siddeley Aircraft passou a trabalhar em diversos projetos, incluindo modelos civis, enquanto a Raytheon passava a trabalhar em projetos da recém criada eletrônica. Em 1961 a Beech colocou no mercado outra lenda, o Baron B55, um dos mais vendidos bimotores de todos os tempos. No ano seguinte voava pela primeira vez o Hawker Siddeley HS121 Trident, um elegante trijato comercial com capacidade para até 115 passageiros. Em 1963 decolava o Hawker Siddeley P.1127, o último avião a ostentar o nome da Hawker original e que seria a base do programa Harrier, o primeiro caça operacional com capacidade de decolagem e pouso vertical. O governo britânico ciente da situação dos maiores fabricantes aeronáuticos do país exigiu uma fusão em grande escala, reduzindo drasticamente o número de empresas aeronáuticas no Reino Unido. Nessa mesma época surgiria mais um mito, o Beech Model 90 King Air, que logo se tornaria um dos mais vendidos turboélices do mundo. Em 1968 voava o HS125, um dos primeiros aviões a jato projetados com foco no mercado executivo. Logo o modelo chamou atenção de empresários e autoridades, incluindo da Força Aérea Brasileira, que o adotou como um dos aviões de transporte oficial. Na década de 1970 é lançado o King Air 200, uma evolução do modelo anterior. Em 1980, a Beech Aircraft Corporation é adquirida pela Raytheon Company, sendo que quatro anos mais tarde voava o Beech 1900, um turboélice regional com capacidade para até 19 passageiros. O modelo se tornou um dos preferidos entre as empresas regionais de pequeno e médio porte. Na década de 1990 a Raytheon adquire a divisão de aviões executivos da British Aerospace, o que anos mais tarde levou a criação da Hawker Beechcraft. Atualmente o grupo atua em diversos setores, como aviação geral, com os modelos Bonanza e Baron, aviação executiva com os King Air, Hakwer 4000, entre outros, além de ter diversos produtos na área de defesa, alguns produzidos em parceria com a suíça Pilatus.
96
Com a sua inovadora construção em materiais compostos, o Hawker 4000 é reconhecido como um dos jatos executivos mais avançados, com excepcional combinação de velocidade, desempenho em subida e alcance With its innovative composite construction, Hawker 4000 is recognized as one of the most advanced jets, with an exceptional combination of speed, climb performance and range
97
Hawker Beechcraft Hawker Beechcraft comes from the union of three symbols of the global aerospace industry: the English Hawker and the American Beechcraft and Raytheon. Their history begins similarly in England. The Sopwith Aviation Company, a leading aircraft manufacturer by the end of World War I, had collapsed, declaring bankruptcy in 1920. The company’s test pilots, Thomas Sopwith and Harry Hawker joined other partners to found HG Hawker Engineering. Two years later, in Cambridge, Massachusetts, engineers Laurence K. Marshall and Vannevar Bush joined to form the American Appliance Company, which three years later was renamed Raytheon Manufacturing Company. The company started producing auto parts and electrical equipment, and in 1930 it was the world’s largest manufacturer of vacuum tubes. In this decade comes Beech Aircraft Corporation, founded by Walter and Olive Ann Beech. The company was created with a focus on the light aircraft market, hitherto one of the most promising in aviation. The company’s first model was the Model 17 StaggerWing, an elegant biplane which had more than 780 units produced. In 1933, Hawker Aircraft Limited emerged, replacing its old name. The company focused on the production of military aircraft, and in 1934 acquired Gloster Aircraft Company, and in the following year merged with Armstrong Siddeley forming Hawker Siddeley Aircraft. One of its most famous airplanes was the Hawker Hurricane fighter, which alongside the Supermarine Spitfire, formed the backbone of the Royal Air Force during World War II. It was then that Raytheon focused its studies on the development and production of the newly discovered radar, which would be a major allied triumph during the conflict. Beechcraft produced its military trainers AT-7 and AT-11, while maintaining the Model 18 Twin Beech line in full operation. During the war, more than 14,000 aircraft left Beechcraft’s factories and soon after the end of the conflict, in 1947, came the legendary Model 35 Bonanza. The elegant single-engine, still produced to these days, is one of the most acclaimed airplanes in its category and received hundreds of improvements over the years. In the 1950s Hawker Siddeley Aircraft began to work on several projects, including civil models, while Raytheon began to work on the newly created electronics. In 1961, Beech placed another legend on the market: the Baron B55, one of the best-selling twin-engine of all times. The following year Hawker Siddeley HS121 Trident – an elegant commercial trijet with an up to 115-passenger capacity – took its first flight. In 1963, the Hawker Siddeley P.1127 took off, the last plane to bear the name of the original Hawker. It would be the basis of the Harrier program, the first operational fighter capable of performing vertical takeoffs and landings. The British government, aware of the situation of the largest aircraft manufacturers in the country, demanded a large-scale merger, strongly reducing the number of aeronautical companies in the UK. At the same time another myth would come up: the Beech Model 90 King Air, which soon became one of the world’s best-selling turboprops. In 1968 the HS125 took its flight, one of the first jet airplanes designed with focus on the executive market. The model has soon drawn businessmen and officials’ attention, including the Brazilian Air Force, which adopted it as an official transport aircraft. In the 1970s it launched the King Air 200, up from the previous model. In 1980, Beech Aircraft Corporation is acquired by Raytheon Company. Four years later the Beech 1900 would fly, a regional turboprop with a 19 passenger capacity. The model has become a favorite among regional small and medium businesses. In the 1990s Raytheon acquired the division of corporate aircraft from British Aerospace, which led to the creation of Hawker Beechcraft years later. Currently the group operates in various sectors such as general aviation, with the Bonanza and Baron models, executive aviation with The King Air, Hakwer 4000, among others, in addition to having several products in the area of defense, some produced in partnership with Swiss Pilatus.
98
A cabine de comando está equipada com uma suíte de aviônica Honeywell Primus Epic totalmente integrada, com cinco telas de LCD de alta resolução de 20 x 25 cm, construída sobre a mesma avançada arquitetura de aviônica que o Boeing 777 The cockpit is equipped with a fully integrated Honeywell Primus Epic avionics suite, with five LCD high-resolution 20 x 25 cm screens, built on the same advanced architecture avionics of the Boeing 777
HAWKER BEECHCRAFT | HAWKER 4000 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Honeywell Primus Epic Pratt & Whitney Canada PW308A 8 - 10 2 21,18 m 6,04 m 18,84 m 484 kt 45,000 ft 3260 nm
99
O bimotor turbo茅lice King Air C90GTX pode concorrer em desempenho com muitos dos pequenos jatos atualmente no mercado, e tem se mostrado bastante econ么mico para os operadores que usam a aeronave The Beechcraft King Air C90GTX twin-engine turboprop can compete in performance with many of the smaller jets on the market today, and has been very economical for the aircraft operators using it
100
HAWKER BEECHCRAFT | KING AIR C90GTX ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Collins Pro Line 21 Pratt & Whitney Canada PT6A-135A 7-8 1 10,82 m 4,36 m 16,37 m 270 kt 30,000 ft 1310 nm
O Beechcraft Baron G58 é uma refinada aeronave a pistão, equipada com dois motores Teledyne Continental Motors de 300 HP, que cruza a 370 quilometros por hora The Beechcraft Baron G58 is a fine piston aircraft equipped with two Teledyne Continental Motors engines of 300 HP, which crosses at 370 km per hour
HAWKER BEECHCRAFT | BARON G58 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin 1000 Teledyne Continental IO-550-C 4-5 1 9,08 m 2,99 m 11,52 m 200 kt 20,688 ft 1562 nm
101
Airbus Na década de 1970, enquanto os europeus somavam grandes fracassos na aviação comercial, em especial com o Concorde, surgia discretamente o A300, um projeto que mudaria a história. Em 18 de dezembro de 1970, por iniciativa do governo da França, foi assinado com a Alemanha e Reino Unido, um acordo para estabelecer uma nova industria de aviação. Inicialmente estabelecida como Groupement d’Interet Économique, o consórcio multinacional visava desenvolver tecnologias para um novo avião europeu. O nome Airbus surgiu de um termo comum na industria aeronáutica, que o utilizava para designar uma classe especifica de aviões comerciais, tendo inclusive sido usado algumas vezes em propaganda da Boeing, que atualmente é seu grande concorrente. Como o nome era fácil de ser pronunciado em francês, foi aprovado pela França, que sempre esteve à frente das decisões do grupo. Seu primeiro projeto, o A300, visava desenvolver um avião com capacidade para até 300 assentos, com capacidade para voar rotas européias, e que fosse impulsionado por apenas dois motores. O avião entrou em serviço em maio de 1974, pela Air France, praticamente dois anos antes do Concorde. Porém, enquanto o supersônico franco-britânico se mostrava um completo fracasso comercial, o A300 tornava realidade o sonho europeu de possui um grande fabricante aeronáutico. Sua ótima relação entre capacidade e alcance, aliado a flexibilidade de seu projeto, tornou o modelo um enorme sucesso ao redor do mundo. No Brasil, quando operado pela Cruzeiro do Sul e Varig, o avião ficou conhecido como Gigante Silencioso, devido ao baixo nível de emissão de ruído de seus motores. Com o sucesso do A300, a Airbus passou a trabalhar em um novo projeto, o A320. Este seria o primeiro avião de média capacidade do fabricante, que teria o desafio de concorrer com o Boeing 737 e a família McDonnell Douglas DC-9, os Best Sellers da aviação comercial. Seu projeto arrojado e suas inovações, como o uso de Fly-By-Wire, até então inédito nos aviões comerciais, não apenas provaram as qualidades do modelo, como o levou a vencer a batalha com os rivais americanos. A disputa foi tão favorável ao A320, que a McDonnell Douglas, aliado a outros problemas, foi absorvida pela Boeing. Já o 737, foi obrigado a se modernizar e ainda assim perdeu o posto de líder de mercado. Na década de 1990, a Airbus lançou a família A330/340, dois aviões de grande porte que tinham como objetivo as linhas intercontinentais ao redor do globo. Um dos destaques do projeto é que, embora o A330 seja bimotor, e o A340 quadrimotor, ambos possuem mais de 90% de similaridade, inclusive suas asas. Assim como o A320, a nova família se provou um sucesso e mudou paradigmas na indústria. Embora tivesse obtido cada vez mais sucesso com seus modelos, a Airbus no final do século resolveu ir além, desenvolver o maior avião comercial da história, o A380. O modelo com dois andares é atualmente o de maior capacidade na aviação, e embora tenha sofrido inúmeros problemas durante seu desenvolvimento, provou que era possível criar um avião com capacidade para mais de 800 passageiros. Atualmente a Airbus faz parte da EADS (European Aeronautic Defence and Space Company), atuando em diversos segmentos, como militar, espacial, consultoria, entre outros. Assim como a maior parte dos fabricantes, oferece a opção de converter seus modelos em aviões executivos. Seus maiores destaques são a versão VIP do A380, que chamou atenção de diversos bilionários ao redor do mundo, e o A319ACJ. Este último inclusive é o avião utilizado para o transporte do presidente no Brasil. O avião que ficou conhecido durante a gestão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, é um dos mais modernos do mundo e tem capacidade para voar sem escalas entre o Brasil e a Europa, oferecendo uma suíte presidencial com chuveiro, espaço para reuniões e para membros da comitiva oficial.
104
O Airbus A318 Elite é uma das opções para corporações que buscam grande autonomia e elevada capacidade Airbus A318 Elite is one of the options for corporations seeking greater autonomy and high capacity
105
Airbus In the 1970s, as Europeans were accumulating great losses in commercial aviation, especially with the Concorde, the A300, a project that would change history, discretely emerged. On December 18, 1970, the French Government, by its own initiative, signed an agreement both with Germany and the UK to establish a new aviation industry. The multinational consortium, initially called Groupement d’Interet Économique, aimed to develop technologies for a new European aircraft. The name Airbus arose from a common aviation industry term used to indicate a specific class of commercial airplanes. The name was even used by Boeing, which is currently Airbus’s greatest competitor, in some of their advertisements. Since the name had an easy pronunciation in French, it was approved by France, once it was the responsible for the group’s decisions. The company’s new project, the A300, aimed the development of a 300-seat capacity airplane, capable of flying European routes and propelled by twin-engines only. In 1974 the airplane entered service by Air France: virtually two years before the Concorde. However, while the French-British supersonic proved to be a total commercial failure, the A300 made the European’s dream, of having a great aeronautic manufacturer, come true. Its great capacity and range ratio and its project’s flexibility turned the model into a great success worldwide. In Brazil, at that time operated by Cruzeiro do Sul and Varig, the airplane was known as the Silent Giant due to its low engine’s noise level. Because of the A300’s success, Airbus began to develop a new project: the A320. This would be the manufacturer’s first medium capacity aircraft, and also the one to challenge the Boeing 737 and McDonnell Douglas DC-9 family, considered the “Best Sellers” in commercial aviation. Its bold project and innovations, such as the use of Fly-ByWire, an original feature in commercial planes not only proved the model’s quality but turned it into a winner among the American rivals. Dispute biased so much on the A320’s side that McDonnell Douglas – combined with other problems – was taken over by Boeing. The 737 had to be updated, losing its market leading position. In the 1990s, Airbus launched the A330/340 family: two long range jetliners aiming intercontinental routes around the world. Although the A330 is twin-engined and the A340 four-engined, one of the projects highlights is that both share over 90% similarities, including its wings. Just like the A320, the new family proved its success and changed the industry’s paradigms. Despite its increasing success with its models, by the end of the century Airbus decided to go farther, developing the largest jetliner in history, the A380. The two-story model is currently the largest aircraft in the market in terms of capacity and despite having had countless problems during its development, it showed the manufacturing of over 800-passengers capacity jetliner was possible. Airbus currently takes part in EADS (European Aeronautic Defence and Space Company), acting in many segments such as the military, spacial, consultancy and others. Like most of the manufacturers, it offers the option of converting its models into business jets. Its greatest highlights are the A380 VIP version – which caught many billionaires’ attention worldwide – and the A319ACJ. For instance, the latter is the one used for transporting the President of Brazil. The airplane became known during Luis Inácio Lula da Silva’s Government and is one of the most modern in the world, with a non-stop flight capacity between Brazil and Europe, featuring a presidential suite with shower, meeting room and space for the members of the official group.
106
Ele voa sem escalas entre o Brasil e Europa, oferecendo uma suíte presidencial com chuveiro, espaço para reuniões e para membros de comitiva oficial It flies nonstop between Brazil and Europe, offering a presidential suite with shower, and meeting space for members of official delegation
AIRBUS | A318 ELITE ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Airbus Motor | Engine CFM56-5B9/3 ou PW6124 Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 19 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 103,2 ft (31,45 m) Altura | Height 41,04 ft (12,51 m) Envergadura | Wingspan 111 ft 11 in (34,10 m) | DESEMPENHO PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0,82 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 12.500 m Alcance | Range 5000 nm
107
The Boeing Company Sinônimo de avião, a The Boeing Company é atualmente o maior conglomerado aeroespacial do mundo. É possível ver o nome Boeing de aviões comerciais e militares, à sistemas na Estação Especial Internacional, veículos aéreos não-tripulados, e até mesmo à sistemas de armas utilizados por soldados americanos. A história da Boeing começa em 1908, quando William Edward Boeing, que havia feito fortuna no setor de exploração de madeiras, assistiu um ride em Los Angeles. Encantando com o novo meio de transporte, Boeing voltou para Seattle, determinado a conhecer mais sobre o voo. Durante os mese seguintes passou a freqüentar a Seattle’s University Club, ao lado do engenheiro naval, George Conrad Westervelt, que havia feito alguns cursos de aeronáutica no consagrado MIT (Massachusetts Institute of Technology). Por cinco anos Boeing estudou teoria de voo, aprendeu sobre motores aeronáuticos, hélices e explorou os conceitos de construção de aviões. No outono de 1915, Boeing voltou para a Califórnia, onde teve a oportunidade de conhecer outro pioneiro da aviação, Glenn Martin, que trabalhava em alguns projetos de hidroaviões. Ao retornar a Seattle, ao lado de Westervelt projetou um novo hidroavião biplano, com duplo flutuador, que foi batizado de B&W, segundo as suas iniciais. Em 9 de maio de 1917, foi fundada a Boeing Airplane Company, que enviou a Marinha dos Estados Unidos seu mais novo hidroavião, o Model C. Com a entrada dos EUA na I Guerra, a Marinha encomendou 50 unidades do Model C, o primeiro grande contrato da recém criada Boeing com o Departamento de Defesa. Com o crescimento da aviação civil, a Boeing criou o B-1, um “barco voador”, com motor tipo pusher, montado na parte traseira da aeronave. Podendo transportar um piloto e dois passageiros, o modelo foi responsável por realizar o primeiro serviço internacional de correios, ligando Seattle a Vancouver, no Canadá. Com o constante desenvolvimento do transporte aéreo, o fabricante criou sua própria empresa aérea, a Boeing Air Transport, que logo passou a absorver alguns pequenos concorrentes, até se tornar, em 1929, a United Aircraft and Transport Corporation (UATC). Um dos primeiro aviões criados para o mercado de aviação comercial foi o Boeing 247, lançado em 1933. Porém, as poucas pistas existentes nos Estados Unidos, e em países nos quais as empresas aéreas americanas passaram a voar, ainda exigia o uso de hidroaviões. Visando atender tais necessidades, especialmente de alcance, foi lançado, em 1938, o Boeing 314, que passou a voar com a então poderosa Pan American Airways. No mesmo ano voava o Boeing 307 Stratoliner, o primeiro avião comercial pressurizado. Embora não tivesse a mesma capacidade do Model 314, o novo avião podia voar acima de grande parte das turbulências, tornando o voo mais agradável e ajudando o público a confiar mais na aviação. Com a Segunda Guerra, a Boeing se dedicou ao esforço militar, destinando seus recursos no desenvolvimento em produção de grandes bombardeiros, como o B-17 Flying Fortress e o B-29 Superfortress, sendo o responsável pelo lançamento das duas bombas atômicas sobre o Japão. Após a Guerra, a Boeing continuou atuando no segmento militar e aproveitando a experiência adquirida, lançou o 707, seu primeiro avião comercial a jato. Com capacidade para mais de cem passageiros e autonomia para cobrir grandes distancias, como New York – Londres, o modelo logo se tornou o principal avião de sua época. Seu projeto derivou o 727, que usava três motores e foi destinado a rotas de média duração e até então, grande capacidade. Outro herdeiro foi o 737, que logo conquistou a maior parte das empresas aéreas do mundo. Anos mais tarde, foi lançado o Boeing 747 Jumbo, um avião quase duas vezes maior que o 707 e com capacidade para mais de 300 passageiros. O modelo logo se tornou o preferido entre as empresas aéreas devido sua grande capacidade de transporte e autonomia intercontinetal. Na década de 1990 a Boeing lançou o 777, um de seus maiores sucessos comerciais. Porém, a grande inovação dos últimos anos foi o 787 Dreamliner, o primeiro avião comercial do mundo produzido basicamente com resinas plásticas e outros materiais compostos, como fibra de carbono. Desde a década de 1960 a Boeing oferece a seus clientes a opção de converter seus aviões comerciais em enormes aviões executivos. Grande parte dos aviões presidenciais ao redor do mundo são feitos pela Boeing, como o famoso Air Force One, do presidente dos Estados Unidos.
110
A família BBJ deverá se beneficiar dos avanços obtidos no 737 Max, tornando ainda mais competitivo o modelo que é referencia no segmento corporativo The BBJ family will benefit from advances in the 737 Max, making the model that is reference in the corporate segment even more competitive
111
The Boeing Company The Boeing Company, a synonym of airplane, is currently the largest aerospace conglomerate in the world. The name Boeing can be seen from military and commercial planes, to systems at the International Space Station, unmanned aerial vehicles, and even at the weapon systems used by the American soldiers. Boeing’s history starts back in 1908, when William Edward Boeing, who made his fortune at the timber exploitation sector, saw a ride in Los Angeles. Delighted with the new means of transportation, Boeing got back to Seattle determined to learn further on flights. For the following months, he would attend Seattle’s University Club together with naval engineer George Conrad Westervelt, who had taken a few aeronautical courses at the famous MIT (Massachusetts Institute of Technology). Boeing studied flight theory for 5 years, learned about aeronautical engines, propellers and explored airplane building concepts. In the fall of 1915, Boeing returned to California, where he had the chance to meet another aviation pioneer: Glenn Martin, who was working on some hydroplanes projects. When of his return to Seattle, he and Westervelt projected a new biplane hydroplane with a double floater, named B&W, as per theirs initials. On May 9, 1917 the Boeing Airplane Company was founded. It sent the U.S. Navy its newest hydroplane, the Model C. With the U.S. entering the World War I, the Navy ordered 50 units of the Model C, the first major contract of the newly founded Boeing with the Department of Defense. With the civil aviation’s growth, Boeing created the B-1, the “flying boat”, with a pusher-type engine, mounted at the airplane’s rear section. Capable of carrying a pilot and two passengers, the model was responsible for rendering the first international courier service, connecting Seattle to Vancouver, in Canada. Due to the ongoing air transport development, the manufacturer created its own airline company, the Boeing Air Transport, that soon absorbed a few small competitors before becoming the United Aircraft and Transport Corporation (UATC) in 1929. One of the first airplanes made for the commercial aviation segment was the Boeing 247, launched in 1933. However, due to the few runways in the USA and in countries the American airline company started flying to, the use of hydroplanes was still required. In order to meet these needs, especially range, the Boeing 314 was launched in 1938. The then powerful Pan American Airways used it in its flights. In the same year, the Boeing 307 Stratoliner, the first pressurized commercial airplane, began to fly. Although it would not have the same capacity as Model 314, the new plane could fly above most of the turbulences, therefore offering a more enjoyable flight, helping people to better rely on aviation. When of World War II, Boeing dedicated itself to war efforts, destining resources to the development of large bombers like the B-17 Flying Fortress and the B-29 Superfortress. They were responsible for dropping the two atomic bombs on Japan. After the War, Boeing continued in the military segment, taking advantage of the experience it had had with the military: it launched the 707, its first jetliner. With a capacity for over 100 passengers and range to cover long distances, such as New York - London, the model soon became the main jet of its time. Its design derived from the 727, which used three engines and was aimed to medium length routes and large capacity up to then. Another heir was the 737, which soon conquered most of the worldwide airlines. Years later, the Boeing 747 Jumbo was launched: an airplane almost twice the size of the 707 and a capacity of more than 300 passengers. This model soon became a favorite among airlines due to its large transport and intercontinental range capacity. In the 1990s, Boeing launched the 777, one of its greatest commercial successes. But the great innovation in recent years was the 787 Dreamliner, the world’s first jetliner made primarily of plastic resins and other composite materials like carbon fiber. Since the 1960s Boeing has been offering its customers the option to covert its jetliners into huge executive airplanes. Many presidential airplanes worldwide are made by Boeing, such as the famous Air Force One, for the President of the United States.
112
Os conceitos desenvolvidos pelos engenheiros da Boeing Industrial Design mostra como a célula pode proporcionar uma ampla cartela de opções, de escritório a palácio voador The concepts developed by engineers at Boeing Industrial Design show how the cell can provide a wide palette of options, from office to a flying palace
BOEING | 737 BBJ ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Boeing Motor | Engine CFM56-7 Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 25 - 50 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 110,4 ft (33,63 m) Altura | Height 41,3 ft (12,57 m) Envergadura | Wingspan 117 ft 11 in (35,79 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0,82 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 12.496 m Alcance | Range 6200 nm
113
It’s about your business Grandes desafios exigem grandes mudanças. Os helicópteros AgustaWestland vem para redefinir a mobilidade através de novos níveis de luxo, conforto, performance e segurança. Esteja onde é importante para você! Valorize o seu tempo!
LEADING THE FUTURE
agustawestland.com cbu.southamerica.mbx@agustawestland.com
Pilatus Aircraft Embora a Suíça seja mundialmente famosa por seus relógios, canivetes e chocolates, outros segmentos ainda que nem sempre lembrados, possuem grande destaque no mundo, entre eles a indústria química, mecânica de alta precisão e aeronáutica. A Pilatus Aircraft Ltd, foi criada em 1939, porém, a Segunda Guerra impossibilitou o inicio dos trabalhos na empresa. Mesmo a Suíça sendo um país neutro, a escalada do conflito tornou escassa a maior parte das matérias primas, em especial as ligas metálicas. Além disso, durante a Guerra a mão de obra qualificada na Europa estava dividida, alguns trabalhavam para o Eixo, outros buscavam refugio fora do velho continente. Outro entrave para um fabricante recém estabelecido era a falta de clientes, já que na época existiam basicamente dois compradores, a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) e a RAF (Força Aérea Britânica). Durante a guerra, a Pilatus trabalhava no desenvolvimento do P-2, um treinador básico para a Força Aérea Suíça. Entretanto, a produção só teve inicio em 1944, quando o primeiro exemplar foi concluído. O primeiro voo ocorreu em 1945, com a campanha de ensaios encerrando meses depois, e na sequência foram construídas 54 aeronaves. O P-2 era um pequeno treinador metálico, de asa baixa e motor em linha, similar a maior parte dos projetos alemães da época. Devido às suas excelentes qualidades, ele permaneceu em serviço até 1981. Ainda durante a Guerra foi desenvolvido o SB-2 Pelikan, um avião desenvolvido para decolar e pousar em pistas curtas, aliado a baixa velocidade de cruzeiro. O objetivo do projeto era desenvolver um avião capaz de operar nas íngremes montanhas suíças, que além de contarem com pistas não preparadas, sofrem com os fortes ventos. O primeiro voo do SB-2 ocorreu em 30 de maio de 1944, obtendo bons resultados. Porém, o único exemplar construído foi avariado em uma apresentação em 1948, tendo sido o programa imediatamente abandonado. Outro modelo que foi gerado nesse período foi o P-4, considerado por muitos o avô do atual PC-6. O modelo tinha como foco ser um versátil avião de transporte, com estrutura robusta, capaz de operar nos mais variados tipos de terreno e que ainda tivesse um baixo índice de manutenção. O primeiro voo ocorreu em março de 1948, tendo sido apresentado ao público no 18º Paris Air Show, de 1949, onde atraiu um grande interesse. Porém, um acidente com o único exemplar existente encerrou o projeto. Ainda que não tenha obtido êxito, o modelo serviu como base para uma nova família de aviões que seria criada anos mais tarde. O primeiro avião de sucesso da Pilatus foi o P-3, um treinador militar voltado para as necessidades da força aérea, que buscava um avião que pudesse adestrar os pilotos para a nova geração de aviões a jato que começavam a surgir. O P-3 era um pequeno monoplano de asa baixa, com dois lugares, que oferecia uma boa relação peso e potencia, tornando o modelo ideal para as necessidades da época. O primeiro voo ocorreu em setembro de 1953, com a produção em série começando em seguida. Embora tenha obtido apenas dois pedidos, um da Força Aérea Suiça e outro da Marinha do Brasil, foram produzidos 84 aeronaves. Em 1959, decolava pela primeira vez o PC-6 Porter, um dos primeiros aviões STOL (Short Take-off and Landing) da história. O projeto, que muito se aproveitou dos resultados obtidos pelo P-4, oferecia a opção de dois tipos de motor, um a pistão (PC-6 Porter) e outro turboélice (PC-6 Turbo Porter). Com o sucesso do modelo no mercado internacional, a Pilatus fechou seu primeiro acordo para licenciar a produção nos Estados Unidos, o que anos mais tarde seria um dos grandes trunfos da empresa em diversas situações. Na década de 1960 a Pilatus desenvolveu o PC-7 Turbo Trainer, um pequeno turboélice para treinamento avançado, que se tornou referencia para inúmeros projetos ao redor do mundo. Com mais de 450 aeronaves entregues, o modelo foi um dos mais bem sucedidos em seu segmento. O PC-7 foi à base do projeto PC-9, um treinador avançado, com capacidade de atuar como aeronave de ataque ao solo, que obteve uma série de importantes contratos ao redor do mundo. Visando conquistar a Força Aérea Americana, o modelo foi licenciado localmente e é produzido como Texan II. Na década de 1990, a Pilatus lançou o PC-12, um turboélice voltado para o mercado executivo e de transporte de passageiros e carga. Atualmente o modelo é uma das principais aeronaves da categoria, com o PC-12NG, sua mais recente versão, sendo um dos aviões mais vendidos no mundo. 116
O PC-6 Ê conhecido pelo seu desempenho de decolagem e aterrisagem em pistas curtas e praticamente qualquer tipo de terreno - ele decola num espaço de 195 metros e aterrisa em 130 metros, transportando uma carga útil de 1.200 quilos The PC-6 is known for its takeoffs and landings performance on short runways and virtually any terrain - it takes off from a 195 meters area and lands on a 130 meters area, carrying a payload of 1,200 kg
117
Pilatus Aircraft Although Switzerland is world famous for its watches, knives and chocolates, other segments, not always remembered, have great prominence in the world, including the chemical, high-precision mechanics and aeronautical industries. Pilatus Aircraft Ltd, was established in 1939, but World War II prevented the company from starting its work. Even though Switzerland is a neutral country, the escalation of conflict made most raw materials, especially alloys, very scarce. Moreover, during War, skilled labor in Europe was divided: some worked for the Axis others sought refuge outside the old continent. Another obstacle to a newly established manufacturer was the lack of customers, since at that time there were basically two buyers, the Luftwaffe (German Air Force) and RAF (Royal Air Force). During war, Pilatus worked in the development of the P-2, a basic trainer for the Swiss Air Force. However, its production only began in 1944 when the first unit was ready. The maiden flight occurred in 1945, and rehearsal campaigns ended months later. After that, 54 aircrafts were built. The P-2 was a little metallic trainer, with low wings and in-line engine, similar to most of the German projects of the time. Due to its excellent qualities, it remained in service until 1981. Still during war the SB-2 Pelikan was developed, a plane designed to take off and land on short runways, combined with low-speed cruising. The project’s goal was to develop an aircraft capable of operating in the steep Swiss mountains, which besides having unprepared runways also suffer from strong winds. The SB-2 first flight happened on May 30, 1944, with good results. However, the only unit was damaged during a presentation in 1948 and the program was immediately abandoned. Another model, the P-4, was made in this period. It is considered the grandfather of the current PC-6 by many. The model aimed to be a versatile transport aircraft, with robust structure, capable of operating in all kinds of land but with a low maintenance rate. The first flight happened in March 1948, and it was presented to the public at the 18th Paris Air Show 1949, where it attracted great interest. Nevertheless, an accident with the only existing unit ended the project. Although not successful, the model was the basis for a new family of aircrafts that would be created years later. Pilatus first successful plane was the P-3, a military trainer oriented to the new needs of the Air Force, which sought a plane that could train pilots for the new generation of jet airplanes that began to emerge. The P-3 was a small low-wing monoplane, with two seats, which offered good weight power ratio, making the model ideal for the needs of the time. The first flight occurred in September 1953, and its series production started shortly after. Although there were only two requests, one from Swiss Air Force and the other from the Brazilian Navy, 84 airplanes were produced. In 1959, the PC-6 Porter took off for the first time, one of the first STOL (Short Take-Off and Landing) airplanes in history. The project, which really took advantage of the results obtained by the P-4, offered two types of engine: a piston (PC-6 Porter) and a turboprop (PC-6 Turbo Porter) one. With the model’s success in the international market, Pilatus closed its first deal to license production in the United States, which would be one of the company’s great strengths in many situations years later. In the 1960s, Pilatus developed the PC-7 Turbo Trainer, a small turboprop for advanced training, which became a reference for numerous projects around the world. With more than 450 aircraft delivered, the model was one of the most successful in its segment. The PC-7’s design was based on the PC-9, an advanced trainer with the ability to act as a ground attack aircraft, which obtained a series of major contracts around the world. Aiming the U.S. Air Force, the model was licensed locally and produced as Texan II. In the 1990s, Pilatus launched the PC-12, an executive and passenger transport and cargo market-oriented turboprop airplane. Currently, the model is one of the main aircrafts in its category and the PC-12NG, its latest version, is one of the best-selling airplanes in the world.
118
PILATUS | PC6 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin G950 Pratt&Whitney Canada PT6A-27 10 1 35.9 ft (10.90 m) 10.6 ft (3.30 m) 52.1 ft (15.87 m) 52 kt 7.620 m / 25,000 ft 870 nm / 1.611 km
O PC-12 foi um projeto totalmente novo da Pilatus na sua família de aviões monomotores equipados com o turboélice PT6. Ele pode ser configurado em três opções: como avião comercial com nove assentos, como avião corporativo, com seis ou uma combinação de quatro assentos mais carga. O novo cockpit possui como equipamento padrão um inovador Cursor Control Device (CCD) The PC-12 was a totally new design of the Pilatus family for its single engine airplanes equipped with the PT6 turboprop. It can be configured in three options: as commercial aircraft with nine seats, and corporate aircraft with six seats or a combination of four seats, plus load. The new cockpit has an innovative Cursor Control Device (CCD) as standard equipment
PILATUS | PC12 NG ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Honeywell Primus Apex Pratt&Whitney Canada PT6A-67P 6-9 1 47,3 ft (14,40 m) 14 ft (4,26 m) 53,3 ft (16,23 m) 280 kt 9.150 m 1560 nm
119
Piper Aircraft A Piper Aircraft é uma das “Big Three”, ao lado da Beechcraft e Cessna, os três fabricantes que por décadas dominaram a aviação geral. Em 75 anos de história a Piper entregou mais de 144.000 aviões, sendo que aproximadamente 90 mil ainda estão em uso. A década de 1920 foi sem dúvida a mais importante para aviação, tendo sido criadas inúmeras empresas aéreas e fabricantes de aeronaves, dando assim início à profissionalização do transporte aéreo. Os irmãos Taylor, cientes do potencial da aviação, criam a fábrica que foi rebatizada como Taylor Brothers Aircraft Corporation, onde construiu um pequeno monomotor de dois lugares, o Taylor Cub, que logo conquista o mercado. Desde sua fundação até a mudança do nome, uma série de negociações ocorreu entre elas com William T. Piper, um mega investidor do setor petrolífero, que em 1935 adquiriu o controle da companhia, o que o levou a ser chamado de “Henry Ford da Aviação”. Piper acreditava firmemente que independente da crise era possível baixar o custo de operação e aquisição dos aviões e que uma hora poderiam ser adquiridos por pessoas de classe média. Em novembro de 1937 a empresa oficialmente muda seu nome para Piper Aircraft Corporation, onde os engenheiros continuaram trabalhando no Piper J-3 Cub, que no ano seguinte faria seu primeiro voo. Com construção simples, o motor de 40hp fornecia uma boa relação ao avião, que aliado a sua pilotagem simples e dócil, conquistou o mundo. Com a Segunda Guerra, o J-3 foi vendido para as forças aéreas dos Estados Unidos e Reino Unido, servindo especialmente como aeronave de observação, ligação no transporte de suprimentos, evacuação médica, e ataque ao solo. Ao final foram produzidos mais de 20 mil unidades do J-3 Cub, até hoje considerado um dos mitos da aviação leve. Após a Guerra a Piper se dedicou basicamente ao desenvolvimento e produção de novas versões derivadas do J-3 Cub, entre as quais o PA-18 Super Cub em suas diversas versões foram construídas com um total de 10.222 unidades. As décadas de 1950 e 1970 foram marcadas pela produção de novos modelos de estrutura metálica, como o bimotor PA-23 Apache depois Aztec, PA-31 Navajo e os monomotores PA-24 Comanche e PA-28 Cherokee, entre outros. Em 1975 fechou um acordo com a Embraer, para produção sob licença de alguns de seus principais modelos no Brasil, com mais de 1.500 aeronaves produzidas. Atualmente a Piper tem sua sede na cidade de Vero Beach, na Flórida. Além dos treinadores, ela tem como destaque as aeronaves da família M- Class (Meridian, Mirage e Matrix ) e o bimotor mais vendido no mundo e o preferido entre os brasileiros, o Seneca V. O Meridian, monoturboélice com o melhor custo/benefício do mercado, está homologado para pousar em qualquer tipo de pista, inclusive nas não pavimentadas. Ele atinge rapidamente um nível ideal de voo de 27 mil pés, mantendo uma velocidade de 500 Km/h e alcance de 1.852 Km. O Mirage é o monomotor pressurizado que se tornou referência de luxo, engenharia, qualidade e confiança. O Matrix derivado do Mirage, sem a pressurização, também tem uma excepcional performance com uma velocidade de 352 Km/h, alcance de 2.491 Km e ainda com 45 minutos de reserva e desde seu lançamento é o monomotor que melhor atende ao mercado brasileiro por seu interior de seis assentos e amplo conforto. As três aeronaves da família M-Class passaram por uma remodelação interna. Agora todos os bancos são dobráveis, possibilitando o interior muito mais confortável e facilitando o acesso a cabine, além de serem os únicos com uma porta de entrada ao seu interior. São equipadas com o Garmin G1000, encontrado nos mais modernos jatos leves. O Seneca V é o bimotor de seis lugares com a combinação perfeita entre desempenho, custo e segurança. Está equipado com um intuitivo Glass Cockpit que o prepara para todas as condições climáticas, além disso, é o bimotor com o menor custo operacional e de aquisição da categoria. Independente do tamanho da pista, a aeronave oferece segurança e facilidade na decolagem ou na aterrissagem e seu excepcional teto de serviço monomotor de 16.500 pés, comprovadamente mais que o dobro de seu concorrente, dando a certeza que você chegará ao seu destino.
122
O Piper Matrix ĂŠ alimentado por um Ăşnico motor Lycoming Dual TIO-540-AE2A Turbocharged e tem capacidade para um piloto e cinco passageiros The Piper Matrix is powered by a single Lycoming Dual TIO-540-AE2A Turbocharged engine with a capacity for one pilot and five passengers
123
Piper Aircraft Piper Aircraft is part of the “Big Three”, along with Beechcraft and Cessna. The companies have dominated the general aviation industry for decades. Throughout 75 years of existence, Piper has delivered more than 144 thousand aircraft, and 90 thousand are currently in service. The 1920s was the most important decade for the industry. The period was marked by the emergence of airline companies and aircraft manufacturers, which contributed to professionalize the sector. Being aware of the vast potential of the sector, the Taylor brothers started the company, known as Taylor Brothers Aircraft Corporation, where they built a small single-engine two-seater, the Taylor Cub. The aircraft quickly conquered the market. William T. Piper, a huge investor of the oil sector, acquired control of the company in 1935, which led him to be called the “Henry Ford of Aviation”. Piper firmly believed that it was possible to lower the cost of operation and that aircraft could be acquired by middle class people. In November 1937, the company officially changes its name to Piper Aircraft Corporation. The engineers kept on working on the Piper J-3 Cub, which flew for the first time on the following year. With a simple construction and a 40hp engine offering the plane a good ratio and an easy and manageable piloting, the airplane soon conquered the world. In the Second World War, the J-3 was sold to the air forces of the United States and United Kingdom, serving especially as observation aircraft, supply, transport, medical evacuation and ground attack. In the latter case, the aircraft was used in some attacks against Nazis’ armored columns. The most famous aviator to fly the J-3’s attack version was Major Charles Carpenter, known as Bazooka Charlie, who destroyed six of Axis’ tanks. At the end, more than 20.000 units were produced. Nowadays, J-3 Cub is still considered one of the myths of light aviation. The 1950s and 1970s were marked by the production of new models of steel structure, as the twin-engine PA-23 Apache, followed by Aztec, PA-31 Navajo, PA-24 Comanche and PA-28 Cherokee, among others. In 1975, Piper signed an agreement with Embraer to build some of its main models in Brazil, with more than 1,500 aircraft produced. Currently, Piper is headquartered in Vero Beach, Florida. In addition to the Trainers, Piper produces the M-Class aircraft (Matrix, Meridian and Mirage), as well as the Seneca V, the best-selling twin-engine in the world, and the favorite among Brazilians. The Meridian is the best cost-benefit single turboprop in the market; it is certified to land on unpaved runways. It quickly reaches a ceiling of 27,000 feet, maintaining a speed of 500 km/h and a range of 1,852 Km. The Matrix is not pressurized, however it has an exceptional performance and reaches a speed of 352 km/h, a range of 2,491 Km and 45 minutes with reserve. The three M-Class aircrafts were internally refurbished. Now, all the seats can be fold, making the interior more comfortable and making easy the access to the cabin. They are equipped with the Garmin G1000, found in most modern light jets. Seneca V is a twin-engine and carries six people with the perfect combination of performance, cost and safety. It is equipped with an intuitive Glass Cockpit and is the twin-engine with lower operating costs and acquisition of its category. Regardless of the size of the runway, the aircraft provides security and easy takeoff or landing. Its exceptional single service ceiling of 16,500 feet guarantees that you will arrive at your destination.
124
PIPER | MATRIX ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin G1000 Lycoming TIO-540-AE2A Dual Turbocharged 1+5 1 28,9 ft (8,8 m) 11,3 ft (3,4 m) 43 ft (13,1 m) 213 kt / 395 km 25,000 ft / 7.620 m 1343 nm / 2.491 km
O Seneca V tem teto de serviço monomotor de 16.500 pés, comprovadamente mais que o dobro dos seus concorrentes, dando a certeza que você chegará ao seu destino Seneca V single engine service ceiling of 16,500 ft guarantees that you will arrive at your destination
PIPER | SENECA V ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin G600 Continental L/TSIO 360- RB 1+5 1 28,6 ft (8,7 m) 9,9 ft (3,0 m) 38,9 ft (11,9 m) 197 kt / 365 km 25,000 ft / 7.620 m 828 nm / 1.533 km
125
O Meridian ĂŠ um turboĂŠlice com turbina Pratt & Whitney, capacidade para seis passageiros com alcance de 1.000nm (1.885 km) e painel de controle Garmin 1000 com trĂŞs telas The Meridian is a turboprop aircraft with Pratt & Whitney turbines, a capacity for six passengers with a range of 1.000nm (1885 km) and a Garmin 1000 control panel with three screens
126
PIPER | MERIDIAN ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin G100 Pratt & Whitney Canada PT6A-42A 1+5 1 29,6 ft (9 m) 11,3 ft (3,4 m) 43 ft (13,1 m) 260 kt 30,000 ft / 9.144 m 1000 nm / 1.885 km
127
O CONFORTO MORA AQUI.
Dois endereรงos em Sรฃo Paulo: George V Casa Branca | www.gvcb.com.br George V Alto de Pinheiros | www.gvap.com.br No Facebook: www.facebook.com/georgevresidence centraldereservas@georgev.com.br Central de Reservas: 0800 773 4663
AgustaWestland A AgustaWestland é fruto da união de dois tradicionais fabricantes de helicópteros europeus. A britânica Westland Helicopters surgiu em 1915 como Petter Limited, tendo sido rebatizada em 1935 com Westland Aircraft. A empresa fundada por James Bazeley Petter inicou sua história produzido veículos para uso pessoal de Petter, que embora não tenha emplacado seus carros, passou a ter conhecimento sobre mecânica e linhas de produção. Na década de 1930 começou a trabalhar no projeto de motores aeronáuticos, até que passou a produzir seus próprios aviões, como o Westland Lysander, desenvolvido para missões especiais, dos quais foram produzidos mais de 1700 unidades. Na sequência a empresa desenvolveu o Westland Whirlwind, um caça pesado bimotor, que ajudou a defender a Grã-Bretanha dos ataques nazistas. Por fim, em 1942 voou pela primeira vez o Westland Welkin, que assim como o Whirlwind era um caça pesado bimotor, porém, voltado para voos em grandes altitudes. Voar mais alto representava atingir o coração das forças inimigas, podendo interceptar os poderosos aviões da Luftwaffe. O modelo voava numa altitude de 24 mil pés, considerado relativamente alto para o inicio da década de 1940, e justamente a faixa de atuação de boa parte das aeronaves alemãs. Na década de 1960, após uma série de fusões ocorridas na Inglaterra, onde grandes fabricantes tiveram que unir suas forças para evitar uma eminente quebra generalizada do setor, surgiu a Westland Helicopters. A empresa manteve seu foco no mercado militar, passando a produzir sob licença o helicóptero naval Sikorsky SH-3 Sea King, e o treinador básico Bell H-13 Sioux. Além disso, trabalhou no projeto do Fairey Rotodyne, um gigantesco gyrodyne, que poderia transportar até 40 passageiros de forma bastante confortável. Na época se pensava em utilizar uma aeronave com capacidade de decolagem e pouso vertical, mas que tivesse a mesma velocidade dos mais modernos turboélices de seu tempo. Assim, os aeroportos regionais poderiam ser instalados no centro das grandes cidades, tornando muito mais fácil o deslocamento até os aeroportos. Durante as décadas seguintes a Westland trabalhou em inúmeros projetos, como do Lynx, um dos mais ágeis, rápidos e versáteis helicópteros. A incrível facilidade de manobra do Lynx permite inclusive que ele realize looping, algo restrito a pouquíssimos helicópteros no mundo. Suas versões army, voltada para o Exército e Navy, desenvolvida para operações embarcadas, estão entre os helicópteros mais admirados e poderosos da atualidade. Em 2000 a Westland se fundiu à italiana Agusta, a tradicional fabricante fundada por Giovanni Agusta, em 1923, em Samarate, no norte da Itália. Na década de 1950 a Agusta passou a produzir diversos helicópteros americanos sob licença, em especial modelos produzidos pela Sikorsky, Boeing, McDonnell Douglas e Bell. Essa última se tornaria um de seus principais parceiros. Um dos primeiros frutos dessa parceria foi o Agusta-Bell AB102, um helicóptero utilitário produzido usando boa parte da estrutura e mecânica do Bell 48. Ainda que tenham sido produzidos apenas três unidades, o modelo serviu para comprovar a excelente relação entre os dois fabricantes. Na mesma época foi desenvolvido o Agusta A.104 Helicar, um pequeno helicóptero com capacidade para 2 pessoas. Na década de 1970 veio o primeiro produto de sucesso da empresa, o A109, um helicóptero utilitário leve, que logo se transformou num sucesso de vendas. A atual versão AW109 é um dos principais produtos do fabricante. Em 1980 surge o Agusta A129 Mangusta, um helicóptero de ataque amplamente utilizado pelo exército italiano, que tem características bastante similares ao famoso Apache, utilizado pelos Estados Unidos. Na mesma época surge a primeira parceria entre a Agusta e a Westland, para o desenvolvimento do EH101 (atualmente AW101), um helicóptero médio com capacidade anti-submarino e multi-emprego, que entrou em serviço em 1999 e hoje é um dos principais modelos da categoria. Atualmente um dos principais modelos para o mercado executivo é o GrandNew, um helicóptero leve que alia boa performance com uma ampla cabine, que permite transportar com conforto até 7 pessoas.
130
O Agusta GrandNew está equipado com os mais recentes desenvolvimentos em aviônica, mantendo as marcantes características do Grand, incluindo seu alto desempenho, espaço de cabine, carga paga, baixos custos operacionais, altos padrões de segurança e ecoeficiência The Agusta GrandNew is equipped with the latest developments in avionics, while maintaining the outstanding features of the Grand, including its high performance, cabin space, payload, low operating costs, high safety standards and ecological efficiency 131
AgustaWestland Agusta Westland was created with the union of two traditional European helicopter manufacturers. The British Westland Helicopters emerged in 1915 as Petter Limited, and it was renamed Westland Aircraft in 1935. The company founded by James Bazeley Petter began its history manufacturing vehicles for Petter’s personal use, who, although not being successful with his cars, gained knowledge in mechanics and production lines. In the 1930s he started working in aircraft engine designs until manufacturing his own airplanes such as the Westland Lysander, which was developed for special missions. 1700 units were manufactured. After that the company developed the Westland Whirlwind, a heavy twin-engine fighter that helped to defend Great Britain from the Nazi attacks. Finally, in 1942, the Westland Welkin flew for the first time. Like the Whirlwind it was a twin-engine heavy fighter. However it aimed high altitude flights. To fly higher represented getting to enemy forces heart, therefore having the chance to intercept the mighty Luftwaffe aircraft. The model flew at an altitude of 24,000 feet, considered to be relatively high for the beginning of the 1940s, and precisely the action range of the majority of the German aircraft. In the 1960s, after a series of mergers that occurred in England, where large manufacturers had to join forces to prevent an imminent general decline in the industry, Westland Helicopters emerged. The company maintained its focus on the military market, starting to produce the naval helicopter Sikorsky SH-3 Sea King, and the basic trainer Bell H-13 Sioux, respectively licensed. He also worked on the design of Fairey Rotodyne, a giant gyrodyne, which could carry up to 40 passengers in very comfortable way. At the time, the company thought of using an aircraft capable of vertical takeoffs and landings, but with the same speed of the modern turboprops. Thus, regional airports could be installed in the center of large cities, which would make it easier to travel to airports. During the following decades, Westland worked on numerous projects, such as the Lyns, one of the most nimble, quick and versatile helicopters. The incredible maneuverability of the Lynx even allows it to perform a looping, something restricted to very few helicopters in the world. Its army versions, aimed to the Army and Navy, and developed for embarked operations, are among the most admired and powerful helicopters nowadays. In 2000, Westland merged with the Italian Agusta, the traditional manufacturer founded by Giovanni Agusta in 1923, from Samarate in northern Italy. In the 1950s Agusta went on to produce several U.S. helicopters under license, especially models made by Sikorsky, Boeing, McDonnell Douglas and Bell. The latter became one of its main partners. One of the first results of this partnership was the Agusta-Bell AB 102, a utility helicopter produced using much of the Bell 48’s structure and mechanics. Although only three units have been produced, the model served to show the excellent relationship between the two manufacturers. At the same time they developed the Agusta A.104 Helicar, a small helicopter with a two-people capacity. In the 1970s the company’s first successful product came out, the A109, a light utility helicopter, which soon became a bestseller. The current version of the AW109 is one of the manufacturer’s major products. In 1980, the Agusta A129 Mangusta appears, an attack helicopter widely used by the Italian army, which has very similar characteristics to the famous Apache, used by the United States. At the same time the first partnership between Agusta and Westland emerges, aiming the development of the EH101 (currently AW101), a medium helicopter with an anti-submarine and multi-employment capacity, which entered service in 1999 and today is one of the main models in the category. Currently one of the main models for the executive market is GrandNew, a light helicopter that offers good performance and a spacious cabin, comfortably transporting up to 7 people.
132
AGUSTAWESTLAND | GRANDNEW ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney PW207C 1-7 1-2 38,03 ft (11,65 m) 11,02 ft (3,40 m) 35,06 ft (10,83 m) 156 kt 464 nm
O prestigiado design italiano é presença marcante nos produtos da AgustaWestland. A cabine do AW169 comporta de 8 a 10 passageiros The prestigious Italian design is a strong presence in AgustaWestland’s products. The AW169 cabin holds up to eight to ten passengers
AGUSTAWESTLAND | AW169 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length * Altura | Height * Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter * DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed * Alcance | Range *
Pratt & Whitney Canada PW210A 8 - 10 2
* Dados não divulgados | Data not available
133
134
Com apenas 20 cm de diferença, é difícil identificar as duas versões Power e Grand, quando estão separadas With a difference of only 20 cm, it is hard to identify the two versions, Power and Grand, when they are not together
AGUSTAWESTLAND | AW109 POWER ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney PW206C 1-7 1-2 37,07 ft (11,45 m) 11,06 ft (3,50 m) 36,11 ft (11,00 m) 142 kt 503 nm
O A119 KE é um helicóptero multifunção que atende desde o mercado executivo até voos aeromédicos e missões policiais The A119 KE is a multi-task helicopter used by the executive market but also on aeromedical flights and police operations
AGUSTAWESTLAND | AW119 KE ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney PT6B-37A 1-7 1-2 36,70 ft (11,14 m) 11,10 ft (3,60 m) 35,60 ft (10,83 m) 138 kt 515 nm 135
Bell Helicopter Alguns fabricantes entram para a história desde cedo e um desses casos é a Bell Helicopter, fundada em 1935 por Larry Bell. A empresa logo se tornou uma das principais fornecedoras de equipamentos militares dos Estados Unidos. Seu primeiro contrato militar veio apenas dois anos depois, quando desenvolveu o YFM-1 Airacuda, um interceptador de bombardeiros. Embora apenas treze unidades tenham sido construídas, o programa auxiliou a empresa recém criada a alçar novos contratos. Em outubro de 1942, ainda durante a Segunda Guerra, a Bell realizou o primeiro voo do P-59 Airacomet, o primeiro caça a jato produzido nos Estados Unidos. Ainda que na época os motores a jato não fossem confiáveis e a tecnologia não estivesse madura, 66 aviões foram construídos, colocando os EUA na vanguarda da nova aviação mundial, que ingressava na Era do Jato. Porém, o grande salto, que colocou os americanos na frente de seus pares foi o desenvolvimento do primeiro avião supersônico da história, o Bell X-1. O avião foi o primeiro a quebrar a barreira do som, em outubro de 1947, sendo na ocasião pilotado pelo lendário Capitão da Força Aérea Americana Charles “Chuck” Yeager. O avião ainda foi o primeiro modelo a ser impulsionado por um motor foguete, além de ter sido o primeiro da série X-Plane, os famosos experimentais americanos. Ainda na década de 1950 surgia o Bell UH-1 Iroquois, um dos mais versáteis helicópteros do mundo. Mundialmente conhecido por sua atuação na Guerra do Vietnã, o UH-1 teve mais de 16 mil unidades produzidas em 30 anos. Atualmente o UH-1Y e o Bell 412 são seus descendentes diretos, ainda sendo um dos mais poderosos helicópteros da atualidade. Outro importante passo na história da Bell, obtido graças a seus avanços tecnológicos, foi a contratação pela NASA para desenvolver parte do gigantesco programa Apollo, que levaria o homem à Lua. Em 1960 a Bell foi vendida para a Textron, se tornando parte do conglomerado que inclui atualmente a Cessna e a Lycoming Engines. Ainda no segmento de asas rotativas, o Bell 206 é um dos mais populares helicópteros do mundo, voando desde missões de treinamento, transporte executivo até missões militares, em suas mais distintas variantes. Outra importante aeronave no portfólio da companhia é o Bell 429, um dos mais rápidos helicópteros da categoria. Na década de 1980 a Bell passou a trabalhar, em parceria com a Boeing, num dos mais ambiciosos projetos de todos os tempos, o V-22 Osprey, uma aeronave multitarefa que combinava todas as qualidades do helicóptero com de um avião turboélice. Capaz de decolar e pousar verticalmente, transportando até 24 soldados completamente equipados, o Osprey voa como um grande avião, cruzando os céus a mais de 500 km/h. O Osprey esteve presente nos conflitos do Iraque e Afeganistão, comprovando suas excelentes qualidades e sua versatilidade ímpar. O programa Osprey é derivado direto do Bell XV-15, um dos primeiros conceitos bem sucedidos do tiltrotor, a denominação dada para essa aeronave com características únicas. Outro projeto derivado é o atual AW609, originalmente BA609,que surgiu de uma parceira entre a Bell Helicopter e a anglo-italiana AgustaWestland. O projeto prevê a construção de um tiltrotor civil, que tenha as mesmas qualidades de seu irmão militar. Em 2009 a AgustaWestland adquiriu a totalidade do projeto, passando a ser responsável pelo desenvolvimento final do modelo. Ainda que distante do programa, a Bell teve participação ativa num dos mais ambiciosos e complexos projetos da indústria aeronáutica dos últimos 30 anos. Suas inovações sempre a mantiveram na vanguarda da aviação mundial.
138
O Bell 429 executivo possui trem de pouso retrátil e tem duas janelas de cada lado. O rotor principal tem quatro pás e o de cauda é em forma de “X”, feito com dois rotores de cauda de duas pás, com as pontas enflechadas. Os motores estão instalados sobre a cabine de passageiros dentro de uma carenagem aerodinâmica The executive Bell 429 has retractable landing gear and has two windows on each side. The main rotor has four blades and the tail has an X-shape, made with two tail rotors of two blades with swept tips. The engines are installed on the cabin within an aerodynamic fairing
139
Bell Helicopter Some manufacturers entered history very early and one of these cases is Bell Helicopter, founded in 1935 by Larry Bell. The company soon became a major supplier of military equipment in the United States. Its first military contract came just two years later, when it developed the YFM-1 Airacuda, a bomber interceptor. Although only thirteen units have been built, the program helped to boost new contracts for the the recently established company. In October 1942, still during World War II, Bell made the first flight of P-59 Airacomet, the first jet fighter produced in the United States. Although at the time jet engines were not reliable and the technology was not yet mature, 66 airplanes were built, putting the U.S. at the forefront of the new global aviation, which was entering the Age of Jets. But the big jump that put the Americans in front of their peers was the development of the first supersonic airplane in history, the Bell X-1. The plane was the first to break the sound barrier in October 1947, at the time being piloted by the legendary U.S. Air Force Captain Charles “Chuck” Yeager. The plane was still the first model to be powered by a rocket engine, besides being the first of the X-Plane series, the famous American experimental designs. Still in the 1950s came the Bell UH-1 Iroquois, one of the most versatile helicopters in the world. Known worldwide for his role in the Vietnam War, the UH-1 had over 16,000 units manufactured in 30 years. Currently, the UH-1Y and Bell 412 are their direct descendants, still one of the most powerful and effective helicopters nowadays. Another important step in Bell’s history, achieved thanks to its technological advances, was the hiring by NASA, in order to develop part of the massive program Apollo, which would lead man to the moon. In 1960 Bell was sold to Textron, becoming part of the conglomerate that currently includes Cessna and Lycoming Engines. Still in the segment of rotorcraft, Bell 206 is one of the most popular helicopters in the world, flying in training missions, executive transportation and military missions, in its most distinct variations. Another major aircraft in the company’s portfolio is the Bell 429, one of the fastest helicopters of the category. In the 1980s Bell began working in one of the most ambitious projects of all times, in a partnership with Boeing: the V-22 Osprey, a multi-task aircraft that combined all the qualities of the helicopters with turboprop airplane ones. Capable of taking off and landing vertically, carrying up to 24 fully equipped soldiers, Osprey flies like a big plane, crossing the skies over 500 km/h. Osprey was present in the conflicts in Iraq and Afghanistan, proving its excellent quality and unmatched versatility. Osprey program is derived directly from the Bell XV-15, one of the first successful tiltrotor concepts, the name given to this aircraft with unique characteristics. Another derived project is the current AW609, originally BA609, which arose from a partnership between Bell Helicopter and the Anglo-Italian AgustaWestland. The project includes the construction of a civil tiltrotor, which has the same qualities of its military brother. In 2009, AgustaWestland acquired the entire project, becoming responsible for developing the final model. Though far from the program, Bell was active in one of the most ambitious and complex projects in the aeronautic industry of the last 30 years. Their innovations always remained at the forefront of world aviation.
140
BELL | 429 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney Canada PW207D1 1-7 1 43 ft (13,11 m) 13,3 ft (4,04 m) 36 ft (10,98 m) 151 kt 403 nm
O Bell 407 GX pode transportar uma carga útil de 1065 kg, mesmo com os tanques cheios de combustível e com os 7 assentos ocupados Bell 407 GX can carry a 1,065 kg payload even with full tanks and with its 7 seats occupied
BELL | 407 GX ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Rolls-Royce 250-C47B with FADEC 1+6/2+5 1 41,4 ft (12,61 m) 10,8 ft (3,30 m) 35 ft (10,66 m) 132 kt 326 nm 141
KHAKI X-COPTER AUTOMATIC - SWISS MADE
WWW.HAMILTONWATCH.COM
Eurocopter A história da Eurocopter embora seja recente, está ligada diretamente a grandes nomes do passado, como Messerschmitt, Blériot, Sud Aviation, entre outras. A empresa surgiu após uma série de fusões ocorridas décadas antes, que em 1992, levou a união da alemã DASA (Daimler-Benz Aerospace), com a divisão de helicópteros da então Aerospatiale. Na década de 1930 surgia os primeiros indícios do pioneirismo da futura empresa, quando a alemã Focke-Wulf adquiriu os direitos para produzir um autogiro da La Cierva’s, criando assim o Focke 61. Embora o projeto não tenha evoluído, em parte pelos desafios tecnológicos existentes na época, aliado ao fato da Alemanha entrar em guerra três anos mais tarde, o modelo apresentou excelentes resultados. Os predecessores da Eurocopter sempre estiveram entre os grandes pioneiros do mercado de asas rotativas, como a Sud Aviation, que em 1959 lançou o Alouette, o primeiro helicóptero impulsionado por turbinas a ser produzido em série e com foco no mercado civil e militar. No mesmo período a empresa trabalhava no programa SA320 “Frelon”, um helicóptero de grande porte com capacidade para até 6 toneladas. O projeto foi homologado na década seguinte, com o SA321 “Super Frelon”, sua versão aperfeiçoada, se tornando também o primeiro helicóptero do mundo a utilizar três turbinas. Na década de 1960, os governos britânico e francês buscavam um novo helicóptero pesado para transporte de tropas, o que levou ao desenvolvimento do consagrado Puma, que embora tenha surgido de uma parceria entre a Westland e a Sud Aviation, apenas 48 unidades foram produzidas pelo fabricante inglês, ficando acertado entres as partes que a Sud Aviation seria a responsável pelo programa, que até os dias de hoje recebe melhorias e é um dos mais bem sucedidos de toda a indústria. Outro grande sucesso foi o SA340 “Gazelle”, o primeiro helicóptero a contar com rotor de cauda interno, que é hoje uma das marcas registradas do grupo Eurocopter, como Fenestron. O Gazelle ainda obteve na época o recorde de velocidade, com a marca de 307 km/h. O modelo ficou mundialmente famoso no filme Trovão Azul (Blue Thunder), de 1984, onde uma versão modificada foi a estrela do filme. A alemã Bölkow também trabalhou em diversos projetos nas décadas de 1950 e 1960, com destaque para o Bo102-103, um pequeno helicóptero de treinamento básico, que serviu de base para diversos projetos ao redor do mundo. Outro projeto importante foi o Bo46, que previa um helicóptero de alta velocidade, que foi criado em 1956, mas esbarrou nas limitações tecnológicas da época, deixando um importante legado para a indústria. Uma década depois surgia o Bo105, um helicóptero biturbina médio voltado para o mercado corporativo e de resgate aeromédico, que também fez sucesso no meio militar. O desenho do modelo serviu como base para o BK117, que voou pela primeira fez em 1979 e foi desenvolvido pela MBB, a empresa oriunda da fusão entre a Messerschmitt, Bölkow e Blohm. Parte do projeto do EC145 é baseado no BK117, comprovando assim as excelentes qualidades do projeto básico do Bo105. Na década de 1990, a França, Alemanha e Espanha decidiram unir suas indústrias de asas rotativas criando assim a Eurocopter. O conceito básico era inspirado na Airbus, um consórcio formado pelos três países e que já era um dos mais importantes fabricantes do mundo. Atualmente, tanto a Eurocopter quanto a Airbus fazem parte do conglomerado europeu, EADS (European Aeronautic Defence and Space Company), fundada em 2000 e que reúne os principais fabricantes do setor aeroespacial europeu. A Eurocopter detém a liderança absoluta no mercado global, tendo filiais ao redor do mundo, como a Helibras, com sede em Itajubá, MG. O fabricante é fruto da parceria entre a Eurocopter e a indústria brasileira, que se destaca como um dos mais importantes braços do grupo europeu. A Eurocopter oferece uma completa gama de aeronaves, atendendo desde o mercado executivo, até o militar, passando pelos segmentos de transporte aéromédico, offshore, entre outros. O AS350 Esquilo é líder absoluto entre os helicópteros leves, atendendo desde executivos que buscam uma aeronave versátil para o cotidiano, até forças policiais e militares. Outro grande destaque é o EC120, um monoturbina leve com capacidade para até cinco ocupantes e que se tornou um dos principais modelos do segmento. Além deles, a Eurocopter oferece o EC145, um biturbina médio, entre as opções da nova geração, equipada com Fenestron, assim como a opção de um interior desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz. Para o segmento offshore, ela apresenta o AS332 Super Puma, o super médio com capacidade para até 9.350kg. 144
Foto | Photo Alain Ernoult
O Dauphin EC155B1 transporta oito passageiros utilizando materiais compostos na sua estrutura e está equipado com o rotor principal do tipo Spheriflex, que dá um nível de vibração extremamente baixo Dauphin EC55B1 carries 8 passengers using composite materials in its structure. It’s equipped with a main Sheriflex type rotor which provides an extremely low vibration level
145
Eurocopter Although very recent, Eurocopter’s history is linked to great names of the past, such as Messerschmitt, Blériot, Sud Aviation, among others. The company emerged after numerous mergers that happened decades earlier, which led the German DASA (Daimler-Benz Aerospace) and the by then helicopter division Aerospatiale to join in 1992. In the 1930s the company’s first pioneering indications emerged when the German Focke-Wulff got the rights to manufacture a La Cierva’s autogyro, so creating the Focke 61. Although the project has not evolved, partly due to the existent technological challenges at that time but also because of the fact that Germany entered war three years later, the model presented excellent results. Eurocopter’s predecessors have always been among the major pioneers in rotorcraft market such as Sud Aviation, which launched Alouette in 1959, the first turbine powered helicopter to be manufactured in series with a focus in the civil and military market. At the same time the company worked on the SA320 “Frelon” program , a large helicopter for up to 6 tons. The project was approved in the next decade, with the SA321 “Super Frelon”, its improved version, also becoming the first helicopter in the world to use three turbines. In the 1960s, the British and French governments were seeking a new heavy helicopter for troop transport, which led to the development of the renowned Puma. Although it has arisen from a partnership between Sud Aviation and Westland, only 48 units were produced by the English manufacturer. It was agreed by the parties that Sud Aviation would be the responsible for the program, which even today receives improvements and is one of the most successful of the entire industry. Another big success was the SA340 “GAZELLE”, the first helicopter to be equipped with an internal tail rotor, which is today one of the trademarks of the Eurocopter group, as Fenestron. At the time, the Gazelle also achieved the speed record with a mark of 307 km/h. The model became world famous in the 1984 movie “Blue Thunder”, where a modified version was the film’s star. The German Bölkow also worked on several projects in the 1950s and 1960s, especially the Bo102103, a small basic training helicopter, which formed the basis for various projects around the world. Another important project was the Bo46, which would provide a high-speed helicopter. Created in 1956, the project ran into technological limitations of the time, but left an important legacy for the industry. A decade later came the Bo105, a twin-engine medium helicopter, oriented to the corporate and rescue and aeromedical markets, also enjoying success in the military environment. The design of the model served as the basis for BK117, which first flew in 1979 and has been developed by MBB, the company originated from the merger between Messerschmitt, Bölkow and Blohm. Part of the EC145’s project is based on the BK117, thus proving the excellent qualities of the basic design of Bo105. In the 1990s, France, Germany and Spain decided to unite their rotorcraft industries, therefore creating Eurocopter. The basic concept was inspired by Airbus, a consortium formed by the three countries and that already was one of the most important manufacturers in the world. Currently, both Airbus and Eurocopter are part of the European conglomerate EADS (European Aeronautic Defence and Space Company), founded in 2000, bringing the leading European aerospace manufacturers together . Eurocopter has absolute leadership in the global market, with branches around the world such as Helibras, based in Itajubá, MG. The manufacturer is the result of a partnership between Eurocopter and the Brazilian industry, which distinguishes itself as one of the most important branches of the European group. Today Eurocopter offers a full range of aircraft, serving the executive market, even the military, as well as the aeromedical transportation and offshore sectors, among others. The AS350 Esquilo is the absolute leader among light helicopters, serving executives who seek a versatile aircraft for their daily lives, but also police and military forces. Another highlight is the EC120, a light single-engine for up to five occupants which became a leading model in the segment. Besides them, Eurocopter offers the EC145, a medium twin-engine, which is an option among the new generation, equipped with Fenestron, that also offers the option of an interior designed in partnership with Mercedes-Benz. For the offshore segment, Super Puma AS332, a super medium for up to 9.350kg. 146
EUROCOPTER | EC155 B1 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Turbomeca Arriel 2C2 2+6 2 46,11 ft (14,3 m) 14,3 ft (4,35 m) 41,4 ft (12,6 m) 143 kt 423 nm
Foto | Photo Cássio Vasconcelos
Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
O AS350 Esquilo é o mais bem sucedido helicóptero europeu, aqui no Brasil produzido pela Helibras, líder absoluto no mercado de helicópteros leves AS350 Esquilo is the most successful European helicopter, manufactured in Brazil by Helibras, an absolute leader in the light helicopter market
EUROCOPTER | AS350 B3E ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Turbomeca Arriel 2B 1 + 5/6 1 35 ft (10,93 m) 10,3 ft (3,14 m) 35 ft (10,69 m) 139 kt 357 nm 147
148
Foto | Photo Mรกrcio Jumpei
O Eurocopter EC145 é um bi-turbina leve médio, com grande eficiência do controle anti-torque, menor demanda de potencia em vôo horizontal e níveis de ruído e vibração mais baixos Eurocopter EC145 is a light-medium twin-engine with a great efficiency in anti-torque control, a lower power demand in horizontal flights as well as lower noise and vibration levels
149
EUROCOPTER | EC145 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Turbomeca Arriel 1E2 1+10 / 2+9 1-2 33,5 ft (10 m) 12,99 ft (3,96 m) 36,9 ft (11 m) 133 kt 370 nm
Projetado em conjunto com os operadores, o EC175 foi construído com base em maquetes de simulação virtual, sendo um dos mais avançados helicópteros do mundo Designed together with the operators, the EC175 was built based on a virtual simulation model and it is one of the world’s most advanced helicopters
EUROCOPTER | EC175 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range 150
Pratt & Whitney PT6C-67E 2 + 10 2 44,88 ft (13,68 m) 11,38 ft (3,47 m) 48,56 ft (14,80 m) 153 kt 460 nm
Foto | Photo Cássio Vasconcelos
O EC 120 Colibri é o primeiro helicóptero em sua categoria equipado com sistema de alimentação de combustível e assentos resistentes a impactos The EC 120 Colibri is the first helicopter in its class equipped with a fuel supply system and impact resistant seats
EUROCOPTER | EC120B ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Turbomeca Arrius 2F 1-4 1 31,5 ft (9,6 m) 11,2 ft (3,4 m) 32,8 ft (10 m) 120 kt 383 nm
151
MD Helicopters A MD Helicopters é um daqueles casos onde lendárias marcas e personagens se encontraram ao longo dos anos para criar um produto ou indústria. A história da MD Helicopters começa com o bilionário Howard Hughes Jr, eternizado nas telas do cinema em O Aviador de Martin Scorsese. Hughes, um apaixonado por cinema e aviação, ficou famoso por sua personalidade excêntrica e idéias muito a frente de seu tempo. Entre suas maiores façanhas está o recorde de velocidade num avião, feito obtido com o Hughes H-1 Racer, um belíssimo monomotor com superfície extremamente aerodinâmica. Para criá-lo, Hughes fundou a Hughes Aircraft Co. uma subsidiária da empresa fundada por seu pai, a Hughes Tool Company, que se tornou uma das maiores empresas do mundo graças a patente de brocas para perfuração de poços de petróleo. Com o dinheiro oriundo do petróleo, Hughes dedicou parte de sua vida à aviação, criando não apenas o H-1 Racer, mas também o gigante Hughes H-4 Hercules, pejorativamente conhecido como Spruce Goose. O enorme avião construído de madeira ainda detém o recorde de maior envergadura, com sua altura sendo a mesma do Airbus A380. Outro feito de Hughes foi a TWA, a outrora poderosa empresa aérea norte-americana que rivalizava com a lendária Pan American Airways. Embora a Hughes Aircraft nunca tenha produzido nenhum avião em série, a divisão de helicópteros se tornou uma das mais bem sucedidas do mundo. Em 1956 voou pela primeira vez o Model 269, que deu origem ao Hughes TH-55 Osage, um helicóptero de treinamento básico amplamente utilizado pelo Exército dos Estados Unidos. Posteriormente a versão Model 300, que recebeu algumas melhorias, se tornou um dos mais populares helicópteros leves do mundo, sendo décadas mais tarde vendido à Schweizer Aircraft. Em 1965 voa pela primeira vez o Hughes OH-6 Cayuse, um helicóptero leve de observação altamente manobrável utilizado pelo exército americano. As qualidades do modelo foram tantas que foi criado o MH-6 Little Bird, um compacto helicóptero de interdição aérea, amplamente utilizado pelas forças armadas dos EUA, assim como por diversas forças policiais. Além disso, o modelo gerou uma versão civil, o Hughes 500, que após inúmeras evoluções chegou ao MD 530. Em 1975 surgia nos céus um dos mais incríveis helicópteros do mundo, o AH-64 Apache, poderoso helicóptero de ataque. Porém, a situação administrativa da Hughes Aircraft passou a se deteriorar rapidamente após a morte de Howard Hughes, que por não ter herdeiros teve seu patrimônio completamente desmembrado em uma série de controversas operações. Em 1984 a empresa foi vendida à McDonnell Douglas Aircraft, sendo rebatizada como McDonnell Douglas Helicopter Systems. Dois anos depois entrava em serviço o Apache, que logo se tornou o pesadelo para tropas inimigas, especialmente grupos insurgentes, como observado nas guerrilhas urbanas no Iraque e Afeganistão. A McDonnell Douglas era a união de dois grandes nomes da aviação. A McDonnell conhecida por seus feitos militares e no setor espacial, enquanto a Douglas foi imortalizada por seus aviões comerciais, especialmente o Douglas DC-3, da década de 1930. Juntas as empresas criaram o DC-10, e anos mais tarde o MD-11. Sob o comando da McDonnell Douglas, o sistema NOTAR foi introduzido e amplamente testado, tendo efetivamente realizado seu primeiro voo em 1986. O Sistema batizado de NOTAR, um acrônimo em inglês para “no tail rotor”, substitui o rotor de cauda convencional por um Fan, tornando os helicópteros da marca entre os mais seguros e silenciosos de suas categorias. Em 1997, a poderosa Boeing Company adquire a empresa e, em 1999, a divisão de helicópteros civil é vendida para a RDM Holding Inc, posteriormente adquirida em 2005 pela Patriarch Partners, se unindo assim a um Grupo de mais de 70 empresas. Atualmente com mais de 3.000 helicópteros em operação no mundo e tendo alcançado a marca de 1 milhão de horas de vôo com a tecnologia NOTAR em 2010, os helicópteros da marca estão entre os mais confiáveis do mercado. Além dos modelos que utilizam o sistema exclusivo da Boeing - NOTAR, MD 520N, MD 600N e MD Explorer, o biturbina da família, a MD fabrica 2 modelos com o rotor de cauda convencional, MD 500E e MD 530F.
154
Foto | Photo Márcio Jumpei
O MD Explorer dispõe de tecnologia exclusiva “Notar”, que dispensa a necessidade do conjunto do rotor de cauda, proporcionando alto nível de segurança e baixo nível de ruído interno e externo MD Explorer has the unique “Notar” technology which eliminates the need of the tail rotor set, providing a high level of security and a low level of internal and external noise 155
MD Helicopters MD Helicopters is one of those cases in which legendary brands and personalities meet throughout the years in order to create a product or industry. MD Helicopters history begins with billionaire Howard Hughes Jr, immortalized on the big screen in Martin Scorsese’s The Aviator. Hughes, a cinema and aviation lover, was famous for his eccentric personality and ideas far ahead of his time. Among his greatest achievements is the speed record on a plane, done with the Hughes H-1 Racer, a beautiful single engine with an extremely aerodynamic surface. To create it, Hughes founded Hughes Aircraft Co., a subsidiary of the company founded by his father, Hughes Tool Company, which became one of the largest companies in the world thanks to the drills for drilling oil wells patent. With the money arisen from oil, Hughes devoted most of his life to aviation, creating not only the H-1 Racer but also the giant Hughes H-4 Hercules, pejoratively known as the Spruce Goose. The huge aircraft built of wood still holds the record for the largest span - its height being the same as the Airbus A380. Another accomplishment by Hughes was TWA, the once mighty U.S. airline that rivaled the legendary Pan American Airways. Although Hughes Aircraft has never produced any plane in series, the helicopter division became one of the most successful in the world. In 1956, Model 269 first flew giving rise to the TH-55 Osage Hughes, a basic training helicopter widely used by the U.S. Army. Later on, Model 300 version, which received some improvements, became one of the most popular light helicopters in the world, and decades later it was sold to Schweizer Aircraft. In 1965, the Hughes OH-6 Cayuse, a highly maneuverable light observation helicopter used by the U.S. Army, flies for the first time. The qualities of the model were so many that the MH-6 Little Bird was created, a compact aerial interdiction helicopter, widely used by U.S. armed forces, as well as by several police forces. Furthermore, the model has generated a civilian version, Hughes 500, which after many developments became the MD 530. In 1975, one of the world’s most incredible helicopters, the AH-64 Apache, a powerful attack helicopter, appeared in the skies. However, the Hughes Aircraft administrative status began to rapidly deteriorate after Howard Hughes death: he had no heirs; therefore, his assets were completely split in a series of controversial transactions. In 1984, the company was sold to McDonnell Douglas Aircraft, and renamed McDonnell Douglas Helicopter Systems. Two years later, Apache came into use, which soon became a nightmare for enemy troops, especially insurgent groups, as observed in urban guerrillas in Iraq and Afghanistan. McDonnell Douglas was a union of two great names in aviation. McDonnell was known for its military accomplishments and within the space sector, while Douglas was immortalized by its commercial aircraft, especially the Douglas DC-3, in the 1930s. Together the companies have created the DC-10, and years later the MD-11. Led by McDonnell Douglas Helicopter Systems, the NOTAR system was developed and extensively tested, and effectively held its 1st flight in 1986.The NOTAR system, an acronym derived from the words “no tail rotor,” replaces the conventional tail rotor by a fan, making the helicopters of the brand among the safest and quietest of their categories. In 1997, the powerful Boeing Company acquires McDonnell Douglas. In 1999, the civil helicopter division is sold to RDM Holding Inc., acquired in 2005 by Patriarch Partners, thus joining a group of over 70 companies. The brand is then called MD Helicopters, Inc. With currently more than 3,000 helicopters in operation worldwide and the NOTAR technology having reached the milestone of one million hours in 2010, the helicopters of the brand are among the most reliable in the industry. In addition to the models using the unique NOTAR system - MD 520N, MD 600N and the twin-engine MD Explorer, MD Helicopters also manufactures two models with the conventional tail rotor: the MD 500E and the MD 530F.
156
O MD Explorer dispõe de seis lugares e tem a maior cabine na classe light twin, com portas tipo slide e grande bagageiro MD Explorer offers 6 seats and the largest cabin in the light twin class, with sliding doors and a large baggage compartment
MD | EXPLORER ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney Canada PW207E 1+7/2+6 1-2 40,58 ft (12,37 m) 12 ft (3,66 m) 33,83 ft (10,34 m) 140 kt 328 nm
157
MD | 600N ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Rolls-Royce 250-C47M 1+7 1 36,9 ft (11,30 m) 9,7 ft (2,90 m) 27,5 ft (8,40 m) 152 kt 401 nm
Helicóptero leve, mono-turbina, o MD 530F possui uma turbina de 650 SHP que o torna a aeronave de maior performance do mercado A light single-engine helicopter, the MD530F delivers 650 SHP with outstanding performance
MD | 530F ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range 158
Rolls-Royce 250-C30 1+4 1 32,06 ft (9,78 m) 8,6 ft (2,62 m) 27,35 ft (8,34 m) 152 kt 232 nm
O MD 600N é um helicóptero de 8 lugares, mono-turbina de grande performance e versatilidade, com baixo custo operacional, contemplado com uma performance silenciosa e segura proporcionada pelo sistema “Notar” MD 600N is an 8-seat, single-engine helicopter with great performance and versatility, low operational cost, a silent and safe performance provided by the “Notar” system
159
Take off! São Roque ganha aeroporto executivo num projeto inovador em complexo residencial e comercial, que contempla a qualidade de vida do campo e a infra-estrutura de grandes centros urbanos Inspirado em soluções encontradas em países com alto índice de desenvolvimento humano, a incorporadora JHSF lança um empreendimento com projeto urbanístico organizado de forma a resgatar a qualidade de vida sem descartar os pontos positivos e a legitimidade dos grandes centros urbanos. Catarina será inovador desde sua concepção. Localizado no km 60 da Rodovia Castello Branco, a 30 minutos de São Paulo, o projeto reúne shopping, residências de alto padrão, centro empresarial de última geração, distritos para desenvolvimento de hotel, centro de convenções, campus universitário, centro médico-hospitalar e um aeroporto executivo, permitindo a conexão de seus moradores e transeuntes para qualquer lugar do Brasil e do mundo. O empreendimento reúne as vantagens da vida em metrópole e a qualidade de vida do campo. Seu planejamento inteligente e sustentável conjuga áreas residenciais com espaços públicos, serviços facilitados e infra-estrutura eficiente, densidade equilibrada e formas de crescimento programado. A JHSF, que tem no seu DNA surpreender o mercado e clientes com seus projetos pioneiros, apresenta uma nova fórmula de futuro urbano na qual se soma todos os fatores proporcionados pela modernidade e aspectos simples do viver bem. A filosofia do empreendimento traduz as necessidades de um povo criativo, trabalhador e ávido por inovações, dignas de um país em constante crescimento. O Catarina foi criado para atender esse público em que o tempo é uma poderosa ferramenta para gerar negócios e ainda garantir a mobilidade entre o bem estar da vida do campo e o acesso aos grandes centros urbanos, tornando o aeroporto a grande estrela do projeto. Dessa forma, a estrutura do empreendimento não só impressiona como finca um novo paradigma para o setor, visto apenas em países de primeiro mundo. O projeto traz soluções inéditas para facilitar a rotina do empreendedor ao grande executivo. A exemplo das grandes capitais do mundo, a região metropolitana de São Paulo contará a partir de 2014, com o primeiro aeroporto dedicado exclusivamente à aviação executiva. A aviação brasileira destinada a esse público é a segunda maior do mundo com 1.379 aeronaves, mas se depara com inúmeras dificuldades devido ao retrocesso dos aeroportos do país. A JHSF firmou parceria com a CFLY Aviation e somando expertises de mercado, estrategicamente planejou o Aeroporto de São Roque focado no usuário e suas características intrínsecas, visando promover facilidades e melhorias para essa atividade. Em uma área de aproximadamente 7.000.000m², o aeroporto foi desenhado para atender também voos intercontinentais, dando oportunidades para a ampliação de visitas de empreendedores estrangeiros. O aeroporto é destinado para altos executivos que utilizam diversos modelos de aeronaves e formatos de propriedade. Sua inauguração está prevista para atender um público impulsionado pelas atividades geradas pela Copa do Mundo e Olimpíadas. A infraestrutura aeroportuária será composta de 800 mil m² de pista e taxiway (extensão de 2.470, mais de 300m de RESA - Runway End Safety Area). Esta extensão permite decolagens no peso máximo de combustível e passageiros de 99% dos modelos dos jatos corporativos. Será o primeiro aeroporto brasileiro com este dispositivo, desenhado para evitar acidentes quando a aeronave não consegue frear dentro dos limites. Além disso, haverá entre suas inúmeras inovações, áreas com até 1.000.000 m², capazes de abrigar diversos hangares de pernoite, oficinas de manutenção, locais para indústria aeronáutica e um enorme pátio de estacionamento temporário para as aeronaves executivas visitantes da Copa do Mundo. Outra importante inovação é o sistema ILS (Instrumento Landing System), o que permite o pouso em condições mínimas de teto e visibilidade horizontal. São Roque, escolhida por suas características topográficas, geológicas, meteorológicas, vias de acesso terrestre e mínimo impacto na circulação aérea dos demais aeroportos da região metropolitana, será beneficiada com geração de novos empregos, circulação de um novo público consumidor e, principalmente, modernização ao abrigar um empreendimento tão inovador e visionário. O Catarina como um todo será um extraordinário fomento de negócios e expansão econômica. 162
O Catarina ĂŠ um empreendimento com projeto urbanĂstico organizado de forma a resgatar a qualidade de vida sem descartar os pontos positivos e a legitimidade dos grandes centros urbanos Catarina is a project with an urban design organized in such a way to bring life quality back, without giving up the positive side and legitimacy of large urban centers
163
Take off! São Roque gets an executive airport with an innovating design in a residential and commercial complex that combines country life quality with the infrastructure of large urban centers Inspired in solutions found in countries with high human development indexes, JHSF launches a project with an urban design organized in such a way to bring life quality back, without giving up the positive side and legitimacy of large urban centers. Catarina will be innovating from the beginning. Located at km 60 of Castello Branco Highway, 30 minutes from São Paulo, the project unites a shopping mall, upscale houses, a state-of-the-art business center, districts for the creation of a hotel, convention center, college campus, medical center, hospital and an executive airport, so allowing residents and visitors to be connected to any city in Brazil or in the world. The project brings the advantages of living in a metropolis with the quality of country life together. Its smart and sustainable planning combines residential areas with public spaces, easy access to services and efficient infrastructure, balanced density and programmed expansion. JHSF, which carries the intention to surprise the market and its clients with pioneering projects in its DNA, presents a new formula for urban future in which all factors provided by modernity and the aspects of a simple life are taken into account. The project’s philosophy reflects the needs of creative, hardworking people, eager for innovations worthy of a constantly growing country. Catarina was designed to serve these people, to whom time is a powerful tool to generate businesses and to ensure mobility between the well-being of country lifestyle and the access to large urban centers, which makes the airport the project’s greatest star. Thus, the project’s structure is not only impressing but sets a new paradigm to this sector, only seen in first world countries. The project presents innovative solutions to facilitate routines from the entrepreneur to the businessman. Taking great world capitals as an example, the metropolitan region of Sao Paulo will have its first airport exclusively dedicated to executive aviation as of 2014. Brazilian aviation destined to this public is the second largest in the world, with 1,379 aircrafts, despite facing numerous difficulties due to the airports’ regression in the country. JHSF made a partnership with CFLY Aviation and, by summing up markets expertises, it strategically planned the São Roque Airport, which focuses on the user and in his/her intrinsic characteristics, so aiming to promote improvements and easiness to this activity. The airport, located in an area of around 7,000,000m², was designed to also serve intercontinental flights so providing opportunities to expand visits of foreign entrepreneurs. The airport aims senior executives using the most diverse aircraft models and properties sizes. Its launching is expected to serve a public motivated by activities generated by the World Cup and the Olympic Games. The airport infrastructure will consist of a 800,000-square-meter runway and taxiway (an extension of 2,470 m, plus 300m RESA - Runway End Safety Area). Such extension allows takeoffs at maximum fuel weight and passengers of 99% of corporate jets models. It will be the first Brazilian airport with this feature, designed to prevent accidents whenever an aircraft cannot stop within limits. Besides, among its numerous innovations, there will be areas with up to 1,000,000 m², capable of housing overnight hangars, maintenance shops, locations for the aeronautical industry and a huge temporary parking lot for aircrafts visiting World Cup. Another important innovation is the ILS (Instrument Landing System) which allows landings in minimum ceiling and horizontal visibility conditions. São Roque, chosen for its topographical, geological and meteorological characteristics, its land access routes and minimum impact on the air traffic of other airports in the metropolitan region, will benefit from the generation of new jobs, the arrival of a new consuming public and mainly from modernization by accommodating such an innonative and visionary project. Catarina, as a whole, will be an extraordinary business and economic expansion promoter.
164
A exemplo das grandes capitais do mundo, a região metropolitana de São Paulo contará a partir de 2014, com o primeiro aeroporto dedicado exclusivamente à aviação executiva Taking great world capitals as an example, the metropolitan region of Sao Paulo will have its first airport exclusively dedicated to executive aviation as of 2014
165
MD902 EXPLORER 速
distribuidor exclusivo
HELICENTRO HELICENTRO 速
Av. Pirajussara, 4123
S達o Paulo
05534-000
t | 11 3751 2000
SP
Brasil
f | 11 3743 1000
速
ÚNICOS COM A TECNOLOGIA NOTAR
®
[NO TAIL ROTOR] sem rotor de cauda
mais SEGURO mais SUAVE mais SILENCIOSO
c o n h e ç a a f a m í l i a M D H e l i c o p t e r s v i s i t a n d o o s i t e w w w. h e l i c e n t ro . c o m . b r
MD EXPLORER
®
MD 600N
®
MD 520N
®
MD 530F
®
MD 500E
®
O luxo da eficiência O gerenciamento de aeronaves é uma modalidade “turn key” onde a complexidade da operação de sofisticados aviões corporativos se apóia em empresas especializadas de consultoria. Trata-se de novidade no Brasil, mas há muito tempo de uso generalizado no exterior O propósito de possuir e operar uma aeronave de negócios relaciona-se com a gestão eficiente do tempo. Ao considerar adquirir um avião ou helicóptero, o empreendedor está focado em evitar desperdícios. Especialmente do bem mais precioso: o tempo desperdiçado inutilmente em deslocamentos ineficientes. Como ganhar eficiência na gestão do tempo: utilizando a aeronave como um escritório volante. Com isso o executivo ganha produtividade, ao fazer reuniões de briefing e debriefing com sua equipe, na ida e na volta. Ganha privacidade para discutir assuntos estratégicos, sem o desconforto de não saber quem pode estar escutando assuntos de âmbito interno. Ganha controle de sua agenda, criando seus próprios itinerários e horários, assim evitando conexões e pernoites desnecessários. Ganha segurança pessoal (no caso de empresários de enorme visibilidade publica) e – finalmente – ganha qualidade de vida. Esta advém de poder retornar à sua família imediatamente após um dia longo de deslocamentos e reuniões em outras cidades ou em outros paises. O beneficio da aviação executiva já foi demonstrado, com muita clareza, em estudos norteamericanos, que correlacionaram o desempenho das corporações mais lucrativas de maior crescimento com a utilização extensiva de aeronaves executivas. Entretanto, não existe almoço grátis, como dizem os mesmos americanos. A gestão operacional, especialmente quando se utiliza jatos capazes de voar internacionalmente, torna-se um complicador não previamente fatorado. Uma operação aérea requer profundo conhecimento dos pilotos e dos gestores. Os aspectos críticos são a Segurança Operacional; as métricas de controle de disponibilidade (número de dias no ano que a aeronave está parada por manutenção rotineira ou treinamento e ferias da tripulação); de controle de despachabilidade (percentual de voos agendados, porém cancelados por panes mecânicas); de conforto e conveniência; de Controle de desperdícios e ineficiências e de gestão de pessoas. Além disso o compliance regulatório, que compreende obediência a jurisdições nacionais e internacionais, e finalmente o controle tributário, financeiro e orçamentário. Grandes bancos internacionais oferecem taxas de financiamento mais atrativas quando existe gerenciamento profissionalizado, porque isso protege o valor de seus ativos em garantia. Nesse singular segmento, de altíssima especialização, que despontam as empresas de Gerenciamento Operacional, como a CFLY Aviation. Segundo o Comandante Francisco Lyra, um de seus sócios-diretores, o Gerenciamento operacional pode ser aplicado a uma gestão de uma única aeronave, de uma frota, de um táxi-aéreo, ou mesmo de uma operação de propriedade compartilhada, o famoso fractional ownership. No Brasil, a propriedade compartilhada se desenvolve progressivamente e este ano, alcançou proporções importantes com a entrada de novas empresas desse setor. Nesse contexto, a Global Aviation lançou recentemente o Global Shares, que é dedicado à venda, em cotas, de um avião ou helicóptero, representando um percentual de participação para cada um dos proprietários. O cliente tem o direito de uso de determinadas horas no mês, de acordo com suas cotas obtidas. As aeronaves adquiridas através do compartilhamento podem ser utilizadas também para fretamentos executivos de terceiros. Essa prática reduz ainda mais os custos de hangaragem e manutenção das aeronaves. “Essa fórmula de venda compartilhada é uma maneira de ampliar as chances de quem quer ter uma aeronave, mas gostaria de arcar com menos despesas de custo fixo mensal com ela”, comenta Ricardo Gobbetti, presidente e piloto da Global Aviation. Segundo ele a aviação comercial encontrou o limite de suas operações e com isso, é importante inovar as formas de transporte aéreo para atender as demandas atuais. O timesharing caiu nas graças de executivos brasileiros e atualmente, existem empresas especializadas apenas nesse serviço, como é o caso do Prime Fraction Club. O Prime compartilha 168
O compartilhamento de aeronaves é para clientes com alto poder aquisitivo, geralmente empresas que perceberam as vantagens do compartilhamento de bens, entre elas, a diluição do custo fixo Aircraft sharing aims high purchasing power clients; usually companies conscious of the asset sharing benefits such as the fixed costs dilution
suas aeronaves com uma estrutura de três associados, que adquirindo uma fração conquistam o direito de desfrutar do bem por até 25 horas por mês, contando a partir do acionamento das turbinas. As reservas para a utilização da aeronave são feitas até 24 horas antes do voo planejado. Já para helicópteros, o compartilhamento pode ser feito entre, no máximo, cinco cotistas e utilizado por 20 horas mês para cada um. “Uma das grandes vantagens da propriedade compartilhada é que o valor do bem e seu custo fixo podem ser reduzidos substancialmente, levando em consideração o perfil de uso mensal ou anual de cada cliente”, declarou o presidente do Prime Fraction Club, Walterson Caravajal Jr. A empresa também mantém um programa de gestão para aqueles que desejam profissionalizar a administração do seu ativo, de forma a reduzir custos com combustível, seguro, tripulação, manutenção, seguros e hangaragem. 169
The luxury of efficiency Airplane management is a turnkey modality in which the operation complexity of sophisticated corporate aircraft gets support from specialized consultancies. This is something new in Brazil but long known abroad The purpose of owning and operating a business aircraft is related to the management of time efficiency. When thinking of an airplane or helicopter, entrepreneurs focus on preventing wastes. Especially the most precious one: time, uselessly wasted in ineffective movements. How can one get efficiency in time management? By using an aircraft as a mobile office. Businesspeople will improve their productivity having briefing and debriefing meetings with their executive staff when in transit. They will have more privacy when discussing strategic issues, therefore becoming comfortable knowing others will not be listening to internal subjects. They will have control on their agendas thus creating their own itineraries and schedules, avoiding connections and unnecessary overnights. They will get personal safety (in case of publicly visible businesspeople) and, finally, life quality. The latter means coming back home immediately after a long day of trips and meetings held in other cities or even countries! The benefit of executive aviation has already been shown clearly in American researches linking the most profitable corporations’ performance with their growth through the extensive use of business aircraft. Nevertheless, there is no free lunch as Americans say. Operational management, especially when of jets capable of flying internationally, becomes a complicator not previously factorized. Air operation demands a deep knowledge from pilots and managers. Critical aspects are: operational safety; metrics of availability control (amount of days an aircraft is on ground due to routine maintenance or training and crew vacation time); dispatching control (percentage of scheduled flights but canceled due to mechanic problems); comfort and convenience; waste and inefficiency control and people management. Furthermore, the regulatory compliance which comprehends submission to national and international rules and, eventually, tax, financial and budget control. Major international banks offer more attractive funding taxes when there is a professional management once this protects their warranted assets value. It is in such a singular, highly specialized segment, that Operational Management companies like CFLY Aviation come to view. According to Captain Francisco Lyra, one of its founding partners, operational management can be applied on a single aircraft, a fleet, an air taxi or even a shared ownership operation, known as fractional ownership. In Brazil, shared ownership is increasingly developing and, in this year, it has reached important proportions with the entry of new companies in this sector. In this context has Global Aviation launched Global Shares, dedicated to the sales of an airplane or helicopter share, representing a percentage share to each of its owners. The client has the right to use a specific amount of monthly hours, as per his/her acquired shares. Aircrafts bought through sharing can also be used as executive charters of third parties. Such practice reduces hangars and airplanes maintenance costs even more. “This shared sales formula is a way to increase chances to those willing to have an aircraft, but bearing less fixed costs expenses with it”, says Ricardo Gobbetti, Global Aviation’s pilot and president. He said that commercial aviation has found its operational limit and it is important to innovate ways of air transport to meet current demands. Timesharing or shared ownership became attractive for Brazilian executives. Currently, there are specialized companies providing this kind of service only, such as Prime Fraction Club. Prime shares its aircrafts with a structure of three associates who, by acquiring a fraction, get the right to use the asset up to 25 hours monthly, beginning at the turbines start. Aircraft must be booked up to 24 hours prior to the planned flight. As for helicopters, sharing can happen among a maximum of five shareholders and its use is limited to 20 hours per month for each one. “One of the great advantages of shared ownership is that the asset’s value and fixed costs can be significantly reduced, taking each clients’ monthly or annual use profile into 170
As aeronaves adquiridas através do compartilhamento podem ser utilizadas também para fretamentos executivos de terceiros. Essa prática reduz ainda mais os custos de hangaragem e manutenção Aircraft acquired through the sharing system can be used for executive charter of third parties as well. This practice reduces hangar and maintenance costs even more
account”, says Prime Fraction Club’s president, Walterson Caravajal Jr. The company also keeps a management program for those willing to professionalize its asset’s management in order to reduce costs with fuel, insurance, crew, maintenance and hangars. 171
Excelência
em Aviação Executiva
A Global Aviation adotou o conceito “One Stop Shop”, ou seja, unificou os processos para você solucionar todas as necessidades no mesmo lugar Os serviços integrados da Global Aviation são: Fretamento de aeronaves Gerenciamento de aeronaves Transporte aeromédico (remoção de pacientes e transporte de órgãos) Hangaragem e atendiemento de pista Compra e venda de aeronaves Propriedade compartilhada
Nossas bases estão localizadas em: São Paulo (Congonhas e Campo de Marte) | SP Rio de Janeiro (Santos Dumont) | RJ Brasília | DF Salvador | BA Belo Horizonte (Pampulha) | MG
Hangar Global Aviation Av. Jurandir, 856 | Aeroporto de Congonhas | São Paulo 55 11 5070 6000 | Toll Free: 0800 555 684 Central de reservas: 55 11 5070 6006 www.voeglobal.com | global@voeglobal.com
À frente do seu tempo Reconhecida por seus automóveis e motocicletas, a BMW tem sua origem na aviação, e foi formada, em 1916, por dois pioneiros da aviação alemã, Gustav Otto e Karl Rapp. Em Oberwiesenfeld, Munique, surgem as empresas Rapp Motorenwerke e Flugmaschienenfabrik Gustav Otto. Porém, embora fossem gênios da aeronáutica, não obtiveram grande sucesso nos negócios, e a empresa de Rapp se tornou no ano seguinte a Bayerische Motoren Werke, conhecida como BMW. Já a empresa de Otto logo se tornou estatal e foi rebatizada como Bayerische Flugzeug-Werke (BFW). Em 1922, a BMW transferiu sua linha de motores para a planta da BFW. Ainda em 1917, surge o primeiro produto da empresa, o BMW IIIA, um motor aeronáutico de seis cilindros em linha, considerado o melhor motor da época. Utilizando materiais de construção extremamente leves como o alumínio, a máquina tinha potencia máxima de 185 hp e logo se tornou referência para os demais projetos ao redor do mundo. Em 1919, apenas três anos após a fundação da BMW, o piloto de provas Franz Zeno Diemer decolou com um avião equipado com o motor BMW IV, uma variante melhorada do modelo IIIA, quebrando uma série de recordes mundiais. Um dos recordes permanece válido até hoje, quando o avião chegou a 9.760 metros (32.021 pés), sem cabine pressurizada ou oxigênio auxiliar. Neste mesmo período, o final da I Guerra, a Alemanha foi obrigada a assinar o Tratado de Versalhes, o que por pouco não leva a BMW à falência. Os alemães estavam proibidos de construir qualquer meio que pudesse ser utilizado como arma de guerra, algo que afetou seriamente a maior parte das indústrias alemãs. Uma das alternativas encontradas pela companhia foi desenvolver motocicletas, veículos até então de simples construção e de baixo custo. A BMW R32, uma pequena moto com motor boxer e acionado por eixo cardan, logo se tornou um sucesso. Enquanto mantém sua estrutura baseada na venda de motocicletas, a Alemanha volta a investir na aviação, que embora muitas vezes fosse feito de forma ilegal, dentro dos acordos internacionais, levaram o país novamente ao topo da aeronáutica. A BMW então volta aos negócios aeronáuticos e cria um dos motores mais importantes de seu tempo, o BMW VIIa de 12 cilindros e 600 hp. Este motor impulsionou os famosos hidroaviões Dornier Wal. O modelo inclusive foi o primeiro a ser utilizado pela VARIG, a pioneira empresa aérea brasileira, assim como também foi operado pelo então Sindicato Condor, posterior Cruzeiro do Sul, na pratica, a segunda empresa aérea nacional. Em 1927, ano que surgia a VARIG, dos 87 recordes mundiais na aviação registrados naquele ano, 29 foram obtidos utilizando motores BMW. No ano seguinte a empresa lança seu primeiro automóvel, o BMW 3/15HP, uma versão produzida sob licença do inglês Austin Seven, e na seqüência a empresa passa a produzir uma série de outros automóveis, como o BMW 303, o primeiro puro sangue da marca, que também é o primeiro a utilizar o famoso “rim” na grade do radiador. Na época era uma solução funcional, sendo que hoje é um distintivo típico dos seus automóveis. Em 1936, é lançado o roadster BMW 328, que imediatamente se tornou o mais rápido veículo da categoria. Anos depois a empresa é convidada pelo governo alemão a estudar os recém descobertos motores a jato. Em 1939 começam os estudos para o chamado 003, que logo seria um dos primeiros motores a jato construídos em série, a partir de 1944. Este se tornou a base de desenvolvimento para os novos motores que surgiram após o final da II Guerra, quando os aliados tiveram acesso aos projetos e ao maquinário de produção. Com o final dos conflitos, a BMW é reestruturada e passa atuar apenas no desenvolvimento de motocicletas e automóveis. Com suas unidades produtivas arruinadas pelos bombardeios aliados, a empresa lança, em 1951, o modelo 501, que embora fosse luxuoso para a época, não contava com grandes inovações. Quatro anos depois surgia a moda das motocicletas com teto, sendo o mais famoso deles o Isetta, que é produzido sob licença pela BMW. No mesmo ano surge o 507, considerado na época o mais belo automóvel, que segundo a imprensa especializada “era mais bonito que os italianos.” Após diversos problemas ao longo dos anos seguintes, reestruturações, novos produtos, a BMW se torna um dos maiores conglomerados do setor automobilístico da história. Atualmente é reconhecida não apenas pela beleza de seus veículos, mas pela qualidade impecável presente em cada projeto. Embora distante da indústria aeronáutica, a BMW ainda leva o espírito dos pioneiros aviadores em todos os seus produtos, seu logotipo. Uma hélice girando que evoca a conformidade. 174
O logotipo da BMW foi inspirado numa hélice, usando como referencia as cores da bandeira da Bavária BMW’s logo was inspired by a propeller using the Bavarian flag colors as reference
Um dos maiores símbolos da marca, a grade do radiador, surgiu logo nos primeiros automóveis One of the brand’s major symbols, the radiator grill, was already used in the first vehicles
175
Ahead of its time Renowned for its cars and motorcycles, BMW has its origins in aviation. In 1916, it was founded by two German aviation pioneers: Gustav Otto and Karl Rapp. The Rapp Motorenwerke and Flugmaschienenfabrik Gustav Otto companies emerge in Oberwiesenfeld, in Munich. Despite being aeronautical geniuses, they would not be very successful in business and Rapp‘s company became Bayerische Motoren Werke in the following year, known as BMW. Otto‘s company soon became a state‘s company, renamed Bayerische Flugzeug-Werke (BFW). In 1922, BMW transferred its engine line to BFW‘s plant. Still in 1917, the company’s first product emerges, BMW IIIA, a six-cylinder in line aeronautical engine, considered the best at that time. The engine used extremely light construction materials, such as aluminum, and had a maximum power of 185hp. Soon it became a reference to other designs around the world. In 1919, three years after BMW’s foundation, Franz Zeno Diemer, a test pilot, flew a plane equipped with a BMW IV engine, an improved version of the IIIA, which broke a series of world records. One of the records still remain to these days, when the airplane reached 9.760 meters (32,021 feet) without a pressurized cabin or any auxiliary oxygen. In the very same period, with the World War I end, Germany had to sign the Treaty of Versailles, which almost led BMW to bankruptcy. Germans were prohibited to build anything that could be used as a war weapon. This seriously affected most of the German industries. One of the alternatives found by the company was the development of motorcycles; vehicles, by then, considered of simple construction and low cost. BMW R32, a small motorcycle with a boxer engine driven by a cardan shaft. While keeping its structure based on the sale of motorcycles, Germany begins to reinvest in aviation through international agreements, although often done illegally. This brought the country back to the top of aeronautics. BMW gets back to aeronautical businesses and creates one of the most important engines of its time, the 12-cylinder 600 hp BMW VIIa. This engine propelled the famous Dornier Wal hydroplanes. This model was also the first to be used by VARIG, the first Brazilian airline, as well as operated by Condor Syndicate, which later became “Cruzeiro do Sul”, in practice, the second national carrier. In 1927, the year when VARIG arose, 29 aviation world records, out of 87 recorded that year, were obtained by BMW engines. The following year, the company launched its first car, the BMW 3/15HP, a version produced under the English Austin Seven license. Later, the company began to produce a series of other cars like the BMW 303, the brand’s first “thoroughbred”, which was also the first to use the famous “kidney grill” on the radiator grill. By then, it was a functional solution. Nowadays it’s a distinctive characteristic of their cars. In 1936, it launched the BMW 328 roadster, which immediately became the fastest car in its category. Years later, the company is invited by the German government to study the newly discovered jet engines. In 1939, the studies for the socalled 003 begin, soon to be one of the first jet engine built in series from 1944 on. This became the development basis of new engines that emerged after the end of World War II when the Allies had access to projects and production machinery. With the end of conflicts, BMW is restructured and begins to act in the development of motorcycles and automobiles only. With its production plants ruined by Allied bombing, the company launched model 501 in 1951, which had no major innovations although it was luxurious for its time. Four years later, the motorcycles with a roof were fashion: the most famous one was the Isetta, which is produced by BMW under license. In the same year, comes the 507, at the time considered the most beautiful car. According to the specialized press it “was more beautiful than the Italian ones.” After several problems over the years, restructuring and new products, BMW became one of the largest conglomerates in the auto industry’s history. Currently, it is recognized not only for the beauty of its vehicles, but for the impeccable quality in each project. Although far from the aeronautic industry, BMW still carries the spirit of pioneering aviators in all of its products through its logo: a spinning propeller that evokes compliance.
176
O Dornier J Wal, amplamente utilizado no Brasil, era impulsionado pelos motores BMW VIIa Dornier J Wal, widely used in Brazil, was powered by BMW VIIa engines
A BMW é reconhecida pela beleza e qualidade de seus veículos, ainda levando o espírito dos pioneiros aviadores em todos os projetos BMW is renowned for its cars beauty and quality and still carries the spirit of the pioneering aviators in all of its designs
177
Um pequeno salto e fomos até a Lua Embora hoje seja normal embarcar e voar num avião, indo em segurança para qualquer parte do globo, no inicio do século XX essa idéia era inimaginável, especialmente cruzar grandes distância voando. Um dos maiores sonhos da humanidade sempre foi voar, porém, foram necessários alguns séculos para tornar esse sonho realidade. Apenas no final do século XIX o ser humano passou a compreender a dinâmica do voo, mesmo que inicialmente com balões de ar quente. Uma ironia, desde o princípio a humanidade teve acesso a todos os elementos básicos para construir e voar um balão de ar quente, faltava apenas saber utilizá-los. As descobertas da física foram fundamentais para que o homem pudesse alçar voo. Após o completo domínio dos balões, precisava-se dar a eles dirigibilidade, algo que o brasileiro SantosDumont conseguiu de forma brilhante. Ainda assim, faltava a fronteira final, colocar uma máquina mais pesada que o ar nos céus. Os ensaios dos irmãos Wright, com o Flyer em 1903 abriram caminho para três anos mais tarde Santos-Dumont voltar a cena e decolar com o 14-Bis. Foi um pequeno salto, mas que mudou a história. Nos anos seguintes surgiram diversos aviões com capacidades reais, que em menos de uma década já podiam cobrir distâncias antes nunca imaginadas. Em 1927 outro grande feito, cruzar o Atlântico norte sem escalas. Apenas dez anos depois, esse era um feito corriqueiro, não havia mais o heroísmo de Charles Lindbergh, era a vez de outros pioneiros como Juan Trippe e sua Pan American Airways cruzarem o mundo. As distancias ficaram tão menores que em 1961 o jovem soviético Iuri Gagarin pode se maravilhar vendo a Terra do espaço, e se era incrível a Terra ser azul, mais inacreditável foi a experiência do astronauta americano Neil Armstrong ao pisar na Lua, apenas 63 anos após o primeiro salto do 14Bis. Era realmente um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a humanidade. A dinâmica dos negócios tornaram o avião uma ferramenta excepcional para executivos, que buscam nas aeronaves privadas uma forma de tornar realidade a expressão “Time is Money”. Hoje não vemos mais romantismo ou pioneirismo na aviação, apenas um meio de transporte rápido e seguro, mas ainda assim, é um mundo mágico e fascinante.
Pilatus SB-2 Pelican Desenvolvido pela recém criada Pilatus, foi dos primeiros aviões criados para decolar e pousar em pistas curtas e íngremes. Além de ser um dos primeiros a utilizar trem de pouso triciclo Designed by the recently created Pilatus, it was one of the first airplanes made to take off and land on short and steep runways, besides being one of the first ones to use a tricycle landing gear
180
Boeing B-47 Stratojet O primeiro bombardeiro a jato desenvolvido pela Boeing serviu como base para a maior parte de seus projetos, como o bombardeiro B-52, o jato civil 707, que ainda gerou os consagrados 727 e 737 The first jet bomber developed by Boeing was the basis for most of its designs, such as the bomber B-52 and the civil jet 707, which generated the established 727 and 737
181
Bell 47 Baseado no protótipo Model 30, ele se tornou o primeiro helicóptero civil, sendo homologado em 8 de março de 1946 Based on the Model 30 prototype, it became the first civil helicopter; it was approved on March 8, 1946.
BO Bölkow 46 O Bo Bölkow 46 foi um helicóptero experimental construído para testar o sistema de rotor Derschmidt, que visava velocidades muito maiores que os projetos da época The BO Bölkow 46 was an experimental helicopter built to test the Derschmidt rotor system, which aimed much greater speeds than designs of that time 182
Cessna T-37 Tweet Esse pequeno treinador a jato foi por décadas a principal aeronave de treinamento da USAF. O sucesso obtido com o projeto foi utilizado durante o desenvolvimento do primeiro Citation This small jet trainer was the main USAF training aircraft for decades. The successful design was used when of the development of the first Citation
Piper L-4 Grasshopper O irmão militar do lendário Piper J3 Cub foi amplamente utilizado pelas forças armadas americanas como aeronave de observação durante a II Guerra. Sua principal diferença era o maior número de janelas The military brother of the legendary Piper J3 Cub was widely used as an observation airplane by the American military forces during World War II. Its main difference was the numerous windows 183
A small path and we reached the Moon Although it may be normal to get into a plane nowadays and safely travel around the world, by the beginning of the 20th Century this was an unthinkable idea, especially to cross large distances by flying. Flying was always one of humanity’s greatest dreams. However, some centuries were necessary in order to make this dream come true. Only by the end of the 19th Century, the human being began to understand flight dynamics although initially doing it through hot air balloons. This was ironic since humanity, since ever, had access to the basic elements to build and fly a hot air balloon. It was only necessary to learn how. Physics descoveries were fundamental for mankind to soar flights. After having full command of balloons, one would need to provide them with maneuverability, something the Brazilian SantosDumont brightly succeeded in. Still, there was a final frontier: to put a machine heavier than air in the sky. The Wright brothers experiments with the Flyer in 1903 paved the way for Santos-Dumont to come back into scene three years later with the 14-Bis. A small path that changed History. In the following years several airplanes with real capacities emerged. In less than a decade they could cover distances never imagined before. In 1927 another great achievement: crossing the North Atlantic non-stop. 10 years later this becomes something usual but one would miss Charles Lindbergh’s heroism. It was time for other pioneers to fly around the world: Juan Trippe and his Pan American Airways. Distances became so much smaller that in 1961 the young soviet Iuri Gagarin could marvel the sight of Earth from space. If it was amazing for the Earth to be blue, the experience of Neil Armstrong, the American astronaut, was even more incredible: to step on the Moon only 63 years after the 14-Bis first flight. Indeed this was a small path for the human being but a great one for humanity. Business’s dynamics turned the airplane into an exceptional tool for businesspeople who seek private airplanes as a way to make the maxim “Time is Money” come true. Nowadays one cannot see any romanticism or pioneering in aviation: only a fast and safe transport, but still magic and fascinating.
Bell X-1 O primeiro avião a quebrar a barreira do som. O desenho foi inspirado na bala Browning 50, que era até então um dos poucos artefatos que podia superar a velocidade do som. O avião ultrapassou tal marca em 1947 It was the first airplane to break the sound barrier. Its design was inspired by the Browning 50 bullet which, by then, was one of the few existing artifacts capable of surpassing the speed of sound. The airplane outstripped this mark in 1947
184
Saturn V O foquete que levou o homem a Lua foi desenvolvido por lendĂĄrios projetistas, como Wernher von Braun e construĂdo por grandes fabricantes como Boeing, Douglas, North American, Grumman, entre outros The rocket that took man to the Moon was designed by legendary designers like Wernher von Braun, and built by great manufacturers such as Boeing, Douglas, North American, Grumman among others
185
In business we have two critical resources in limited quantity: Value & Time. To be successful, we must make the best use of those resources. The business aircraft is a tool that enables your company to become successful as well as to expand upon its success. The business aircraft is a tool that turns longdistance travel into a productive experience allows you to function more efficiently and effectively. Let's C>FLY Aviation take care of your fleet or individual business aircraft and feel the real meaning of Power Results.
MANAGEMENT Fleet Individual
EDUCATION
OPERATION
Recruitment
General Aviation Airport Projects
Training
Helicenters
INFRASTRUCTURE Integration Consulting Audit
cfly @cfly av iation.com
+55 1 1 5 5 9 1 . 1 7 1 0
ariel.severino@artestudio.com.br
VALUE DRIVEN + TIME DRIVEN = POWER RESULTS by C>FLY Aviation
9 788564 654037
ISBN 978-85-64654-03-7