2013
2013
Cinquenta anos de paixão As gerações dos Falcons têm uma coisa em comum. Cada uma delas representa um salto tecnológico, tornando-se mais ecientes, mais capazes e mais confortáveis. Sempre à frente, com inovações como a tecnologia de controle de voo digital e asas ultra-ecientes, tanto em baixas quanto em altas velocidades. Estamos comemorando os cinquenta anos do primeiro voo do Mystère 20, mas não pensamos em descansar.
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Editor e Diretor / Editor and Publisher Claudio Schleder Diretor Executivo / Executive Director Claudio Schleder Filho Redatora Colaboradora / Contributing Writer Marsílea Gombata Tradutora / Translator Alessandra Will Direção de Arte / Art Direction RL Markossa Revisão / Proofreading Maria Dolfina Diretora Administrativa e Financeira / Finance Director Tábata Schleder Impressão e Acabamento / Printing Ibep Gráfica
JET SETTER é uma publicação de INBOOK EDITORA
Rua Jerônimo da Veiga, 428 cj. 82 CEP 04536-001 Tel. (11)3078-7716 São Paulo Brasil www.inbook.com.br © INBOOK 2013 Todos os direitos reservados ISBN 978-85-64654-09-9
JET SETTER não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e anúncios ou mensagens publicitárias desta edição. As pessoas que não constam do expediente não têm autorização para falar em nome de JET SETTER. É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem autorização.
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O pai da aviação Não é todo dia que um papo de bar na Vila Madalena em São Paulo vai parar nas páginas de uma publicação de luxo, que só fala de jatinhos e helicópteros. Trata-se de um encontro em janeiro de 2011 entre amigos apaixonados por aviação. Depois de turbinados bloody marys, a certa altura, acho que aí pelos 40.000 pés, iniciou-se uma discussão de quem havia inventado o avião. Uma das alas defendia o patrício Alberto Santos Dumont, que em 1906 decolava seu 14-Bis em Paris, com desempenho máximo e alcance de 220 metros. Outra ala de combatentes alegava que os americanos Orville e Wilbur Wright provaram que tinham feito o primeiro vôo três anos antes de Dumont. Essa velha briga já é muito conhecida por todos. Depois de mais algumas rodadas, alguém para aplacar os ânimos, e encerrar a questão, foi aplaudidíssimo ao proclamar Ozires Silva como o “Pai da Aviação Executiva”. Lenda viva da aviação, o coronel engenheiro foi lembrado como um dos fundadores da Embraer, com seu espírito empreendedor e comprometimento com a inovação. O papo a partir daí refrescou no bar, e já na rodada da ‘saideira’ água mineral, nascia a ideia de publicação do yearbook Jet Setter, ainda naquele ano, para ser lançado na Labace em Congonhas. Jet Setter é feito para quem gosta de avião, e quem gosta de avião quer ver fotos espetaculares em grande formato, e melhor ainda se impressas num papel first class. O texto deve contar a história desde o projeto até o lançamento da aeronave, e a ficha técnica de cada modelo precisa trazer a informação essencial, sem ser extensa ou técnica demais. Nesta terceira edição de Jet Setter, aeronaves que mereceram destaque foram o Dassault Falcon 2000LXS, o novo jato Pilatus PC24, Cessna New Citation X, Gulfstream G650, AgustaWestland AW139 e Bell 429, entre muitos outros que são apresentados a partir da página 40. Nosso colaborador Francisco Lyra, nota no artigo “O Futuro e a Aviação Civil Brasileira”, começando na página 32, que 2013 será para sempre lembrado como o ano em que o cidadão comum brasileiro resolveu manifestar sua indignação com o desrespeito a princípios fundamentais. E que também é uma oportunidade para nós, envolvidos na atividade de Aviação Civil, de repensar e nos atualizar, refletindo nosso papel no desenvolvimento integrado, inclusivo e sustentável do país via acessibilidade e mobilidade do transporte aéreo. E lembra que com 4.072 aeródromos espalhados por 5.575 municípios, o Brasil detém a segunda maior rede de aeródromos no mundo, seguindo os EUA e à frente do Canadá. E a aviação geral, com 13.000 aeronaves, alcança mais de 3.500 desses aeródromos, promovendo a conectividade entre as grandes regiões metropolitanas e todo um universo de destinos que, de outra forma, seriam de difícil e lento acesso. Vou encerrar este breve papo, registrando a publicação de uma tira de autoria do chargista Angeli na Folha de S. Paulo, agora no mês de julho, com o título “O Rei da Aviação” e a legenda que manda um recado: ‘Na verdade é uma fixação desde a infância. Eu sempre pedia para o meu pai um avião, mas ele, coitado, nunca teve grana para isso.’ Claudio Schleder Editor
The father of aviation It’s not everyday that a chat at a pub in Vila Madalena, in São Paulo, will end up inside the pages of a luxury book only speaking of jets and helicopters. It is about a meeting that happened in January 2011, among friends who are passionate for aviation. After some powered bloody marys, at a certain point, I think at around 40,000 feet, we’ve started a discussion on who was the airplane’s inventor. One side defended fellow-countryman Alberto Santos Dumont who, in 1906, took off on his 14-Bis in Paris, with a maximum performance and 220 m range. The other side of fighters claimed the Americans Orville and Wilbur Wright proved they had performed the first flight three years before Dumont. This is an old fight well-know by everyone. After a few more rounds, intending to appease the spirits and finish the issue, someone was enthusiastically applauded after proclaiming Ozires Silva as the “Father of Business Aviation”. A living legend in aviation, the colonel engineer was recalled as one of Embraer’s founders, with his entrepreneurial spirit and commitment to innovation. From this point on the chat became lighter at the pub and at the last round of drinks – with mineral water – the idea to publish Jet Setter yearbook still in that year was born, to be launched at Labace in Congonhas. Jet Setter is made for those who like aircraft and these ones like to see spectacular pictures in a large format – even better if printed on a first class paper. The text should tell the story from the design to the aircraft launch and the data sheet of each model needs to present essential information without being too long or technical. In this third edition of Jet Setter, aircraft that were highlighted were the Dassault Falcon 2000LXS, the new jet Pilatus PC24, Cessna New Citation X, Gulfstream G650, AgustaWestland AW139 e Bell 429, among many others that are presented from page 40 on. Our collaborator Francisco Lyra observes in his article “The Future and Brazilian Civil Aviation” that begins on page 32 that 2013 will be remembered forever as the year the Brazilian citizen decided to express his outrage with the disrespect to fundamental principles. And that it is also an opportunity for us who are involved in the activity of Civil Aviation, to rethink and update ourselves, thinking our role over in the country’s integrated, inclusive and sustainable development via the accessibility and mobility of air transport. And he reminds that with 4,072 airfields spread across 5,575 cities, Brazil has the second largest network of airfields in the world, following the U.S. and ahead of Canada. And general aviation, with 13,000 aircraft, reaches more than 3,500 of these aerodromes, promoting connectivity among major metropolitan areas, and a whole universe of destinations that would otherwise be of difficult and slow access. I’ll end this brief chat recording the publication of a strip written by cartoonist Angeli for Folha de S. Paulo, now in July, with the title “The King of Aviation” and the caption that gives the message: ‘In fact it’s a determination since childhood. I always used to ask my father for an airplane but he, poor one, never had the money for it.’ Claudio Schleder Publisher
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Um novo momento brasileiro Já mencionei em outra oportunidade que este livro não se resume a uma referência icônica da força e do poder da aviação executiva no Brasil. É mais, muito mais que isso. Pois ajuda a traduzir a enorme importância estratégica do segmento para os fabricantes, operadores e apaixonados por aviação geral. Ainda mais em um momento como este do país, repleto de mudanças, de cobrança por novas posturas e tomadas de decisão mais coerentes, ou seja, estamos diante de um momento crucial para a consolidação da economia e por isso mesmo fundamental para a aviação geral como força econômica poderosa. Não podemos deixar de perceber que há muito a ser feito em termos de infraestrutura, todos os dias lemos nos jornais e nas revistas as mazelas do Brasil em termos de estradas, portos, ferrovias e aeroportos. Hoje sabemos que a aviação geral, neste contexto e levando em conta as dimensões do país, é um patrimônio nacional. O Brasil não seria o que é hoje e nem teria a perspectiva de futuro que tem se não fosse a aviação geral. Neste cenário, vemos o táxi aéreo se consolidar como um Serviço Público, capaz de transportar pessoas, doentes, órgãos para transplante, peças de reposição para a indústria, entre outros. Ou seja, capaz de levar o que é necessário e urgente onde a aviação comercial não chega, a verdadeira solução de transporte rápido e eficiente para o Brasil continental. Também temos visto uma grande discussão em torno da liberação ou não de espaço para a aviação geral nos grandes aeroportos. A discussão é antiga, e muito carregada de preconceito. Muitos ainda alimentam a ideia de que a aviação executiva, por ser sinônimo de luxo, deve ser banida dos grandes aeroportos, tidos como espaços de interesse público. Nada mais equivocado. É a aviação geral que leva o investidor, o empreendedor a lugares remotos. Ninguém investe sem conhecer o lugar, sem ver onde vai ser erguida a fábrica. Por isso, precisa lançar mão de um jato ou uma aeronave fretada para chegar lá. Não é luxo, muito ao contrário, é ferramenta de trabalho e ferramenta essencial. Sem a qual não existe negócio, não se gera emprego, não se movimenta a economia. Dito isso, resta a nós empresários e lideranças do setor trabalhar pelo diálogo com o Governo. Nosso desafio é mostrar tudo isso com dados, números, informações que não deixam margem para dúvida ou erro na hora de tomar uma decisão, reduzir slots ou anunciar o banimento das aeronaves executivas de um determinado aeroporto. Paralelamente a toda esta preocupação, nós da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral), nos últimos meses estamos muito empenhados em oferecer ao mercado os números que revelam o PIB (Produto Interno Bruto) da Aviação Geral. São dados que vão tornar irrefutável o impacto que o setor exerce sobre a economia e sobre a vida de cada um de nós, direta ou indiretamente. Sabemos que um país se faz com atos de coragem, de bravura, mas também com informação consistente, estudo de mercado e reflexão para embasar as decisões que vão nortear o amanhã de cada um de nós, de nossos filhos e netos. Bom momento para conferir isso é a décima edição da Labace, que acontece em agosto em São Paulo. A feira que nasceu timidamente, se tornou a segunda maior do mundo, colocando o Brasil no cenário mundial mais uma vez, seja como fabricante, proprietário de aeronaves ou empreendedor na cadeia de serviços que vai do táxi aéreo à manutenção, com demanda crescente e investimento permanente em qualidade. Boa leitura a todos. Eduardo Marson Ferreira Presidente da ABAG
A new moment in Brazil I’ve already mentioned this book is not just an iconic reference of the strength and power of business aviation in Brazil. It’s more... Much more than this. For it helps translating the industry’s huge strategic importance to manufacturers, operators and enthusiasts of general aviation. Specially in a moment like this one in the country, full of changes, charges for new postures and more coherent decision-making, i.e, we are before a crucial moment for consolidation of economy and, therefore, fundamental for general aviation as a powerful economic force. We cannot ignore a lot has to be done in terms of infrastructure; daily, in the newspapers and magazines, we read about the infamies going on in Brazil in terms of highways, ports, railways and airports. Nowadays we know general aviation – in this context and taking the country’s dimensions into account – is a national heritage. Brazil would not be the same now and would not have the future perspective weren’t it for general aviation. In this scenario we notice airtaxi is consolidating as a public service, capable of transporting people, patients, organs for transplant, spare parts for the industry, among other things. In other words, capable of taking whatever necessary and urgent when commercial aviation cannot reach the place; the real solution for a fast and efficient transport for continental Brazil. We’ve also seen a great discussion around the release (or not) of space for general aviation in large airports. Discussion is old and full of prejudice. Many still fuel the idea that business aviation, because a synonym of luxury, should be banned from large airports, considered public interest spaces. What a big mistake. It is general aviation that brings investors, entrepreneurs, to far away places. Nobody invests without knowing the place, without seeing where the plant will be erected. Therefore, this person will make use of a jet or charter aircraft to get there. It’s no luxury. On the contrary, it’s a work tool and an essential one. Without it there are no businesses, jobs won’t be created, economy wont’ be moved. That said, it is up to us, entrepreneurs and industry leaders, to work for dialogues with the Government. Our challenge is to show all of this through data, figures, information which will leave no room for doubts or mistakes when the time for decision-making comes, to reduce slots or announce the ban of business aircraft from a particular airport. Alongside all this concern, we from ABAG (Brazilian Association of General Aviation) have been strongly committed in the last months to providing the market with figures showing General Aviation’s GDP (Gross Domestic Product). These are data that will make the impact the industry has on economy and on each of our lives irrefutable – directly or indirectly. We know a country is made of bold acts, of brave acts, but also through consistent information, market research and insight in order to support decisions that are guiding our tomorrow – and our children and grandchildren’. A good moment to check it is the 10th edition of Labace, taking place in August in São Paulo. The fair grew shyly, has become the second largest in the world, once again placing Brazil in world stage, both as manufacturer, aircraft owner and entrepreneur in the supply chain, from airtaxi to maintenance, with growing demand and permanent investment in quality. Wish you all a pleasant reading. Eduardo Marson Ferreira President at ABAG
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Conteúdo | Contents
O FUTURO E A AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA......................................................................... 32 FUTURE AND THE BRAZILIAN CIVIL AVIATION.................................................................... 36 BOMBARDIER...........................................................................................................................40 TAM AE...................................................................................................................................... 50 DASSAULT................................................................................................................................. 60 EMBRAER..................................................................................................................................72 GULFSTREAM........................................................................................................................... 82 AIRBUS...................................................................................................................................... 92 PILATUS.................................................................................................................................. 100 LIDER........................................................................................................................................ 110 AGUSTA.....................................................................................................................................116 BELL.......................................................................................................................................... 124 HELIBRAS................................................................................................................................130 TRADING: PEÇA VITAL PARA A AVIAÇÃO EXECUTIVA........................................................138 TRADING: A VITAL PIECE FOR BUSINESS AVIATION...........................................................140 LEASING TURBINA O BUSINESS DE AERONAVES............................................................... 142 LEASING BOOSTS UP AIRCRAFT BUSINESS........................................................................144
Barro, grama, cascalho
nenhum problema.
A Pilatus é reconhecida por desenvolver aviões com excelentes performances em pistas curtas, mesmo naquelas não pavimentadas. O PC-24 pode acessar cerca de 21.000 pistas – o dobro de aeroportos em todo o mundo que o seu concorrente mais próximo. Isto significa que você pode voar até muito mais perto de seu destino final do que qualquer outro jato.
O FUTURO E A AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA POR
FRANCISCO LYRA
“Construam três quilômetros de estrada e atingiremos 3.000 metros de distância.. Construam três quilômetros de pista de aviação e atingiremos qualquer local do planeta.” Knut Hammarskjöld, líder da Organização de Aviação Civil Internacional OACI
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O novo jato Pilatus PC-24 tem a versatilidade de um turboĂŠlice com cabine do tamanho de um medium-light jet e performance de light jet The new jet Pilatus PC-24 has the versatility of a turboprop and the cabin size of a medium-light jet and performance of a light jet
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O FUTURO E A AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRA O ano de 2013 será, para sempre, conhecido como o ano em que o cidadão comum brasileiro resolveu manifestar sua indignação com o desrespeito a princípios fundamentais. Tratase de um momento histórico, que poucas vezes em nossas vidas teremos oportunidade de presenciar. Cabe a todos nós, como sociedade, bem como aos três poderes da República, atentar para a mensagem e verificar o rumo, como uma boa tripulação faz quando encontra turbulência à frente. Também é uma oportunidade para nós, envolvidos na atividade de Aviação Civil, para repensar e nos atualizar, refletindo nosso papel no desenvolvimento integrado, inclusivo e sustentável do país via acessibilidade e mobilidade do transporte aéreo. A aviação tem o imenso poder de encurtar distancias, com grande eficácia e eficiência, conectando pessoas entre as diferentes regiões do Brasil e do mundo. Houvesse notícia desse potencial há séculos atrás, seria encarado como mágica ou bruxaria. Mas hoje faz parte de nossa realidade e do dia a dia. Porém, algumas vezes não nos apercebemos de seu real valor e papel. Existe hoje uma janela de oportunidade inédita, nos envergando de incomensurável responsabilidade. Digo isso porque deparamos à nossa frente o fugaz poder de dar o verdadeiro salto quantitativo. A ruptura na curva. Que permite, numa fração do tempo usualmente necessário, reduzir o hiato de desenvolvimento. Devido às grandes distâncias, o nosso País se desenvolveu ao longo da linha costeira. Ao contrário dos EUA e Canadá, não houve acesso fácil ao Oceano Pacifico. Não apenas existiam barreiras físicas – como a intransponível Cordilheira dos Andes –, mas também nacionais, culturais e linguísticas. Com 4.072 aeródromos espalhados por 5.575 municípios, o Brasil detém a segunda maior rede de aeródromos no mundo, seguindo os EUA e à frente do Canadá. Segundo o Anuário da ABAG, Associação Brasileira de Aviação Geral, a aviação geral, com 13.000 aeronaves, alcança mais de 3.500 desses aeródromos, promovendo a conectividade entre as grandes regiões metropolitanas e todo um universo de destinos que, de outra forma, seriam de difícil e lento acesso. Hoje há um louvável plano do Governo Federal de investir parte dos proventos dos leilões de concessão de aeroportos metropolitanos numa rede de 270 aeroportos regionais. A ideia proposta é de estimular a aviação regional e capilarizar o transporte aéreo. Objetiva-se vencer a barreira dos atuais 130 municípios servidos por companhias aéreas acrescentando a eles outros 270, totalizando eventualmente 400 destinos. O projeto prevê investir na infraestrutura desses aeroportos, capacitar mão de obra e zerar tarifas aeroportuárias. Conjugado com subsídios nas passagens aéreas, resultar no incentivo para que as Companhias Regionais passem a servir esses mercados. Entretanto, vejo ameaças no horizonte. Tais quais nuvens de tempestade, cúmulos-nimbos aparecem em vermelho no 34
escopo do radar de bordo. Praticar política pública à custa de subsídios inexoravelmente se mostra um empreendimento datado, até que a próxima revisão orçamentária de uma época de restrições possa encerrar abruptamente, deixando o sonho interrompido. A boa nova, surpresa até, pode vir exatamente do patinho feio da Aviação Civil: a Aviação Geral, que inclui o subsegmento da Aviação Executiva. Muito embora pouco faça parte dos grandiosos sonhos dos próceres governamentais, a Aviação Geral cumpre silenciosamente um papel importantíssimo. É a precursora do desenvolvimento! Numa frase famosa, atribuída a Knut Hammarskjöld, líder da Organização de Aviação Civil Internacional OACI (irmão do ilustre Secretario Geral da ONU de mesmo sobrenome), o conceito já estava expresso numa versão livre: ... “construam três quilômetros de estrada e atingiremos 3.000 metros de distância... Construam três quilômetros de pista de aviação e atingiremos qualquer local do planeta”. Assim, a expansão da malha aeroportuária brasileira com investimento em pavimentação e melhorias em 270 aeroportos tem o maravilhoso potencial de viabilizar a inclusão econômica desses municípios. O investimento produtivo, também conhecido como investimento direto, tem como premissa a visita in-situ do decisor. A irreversibilidade de um investimento direto pressupõe o “due-diligence”, que o empreendedor responsável faz pessoalmente. Uma vez comprometidos os recursos com projetos de engenharia, terraplenagem, fundações e obra, a desistência significaria 100% de perda do valor investido. Ao contrário do investimento especulativo, em que o gestor de recursos estabelece um “stop-loss” e resgata seu investimento mal sucedido após uma perda conhecida e controlada, o investidor produtivo perde tudo se a decisão de investir se mostrar equivocada. Num país que padece de investimento produtivo, isso pode ser dramático. Assim, a acessibilidade aérea para visitas presenciais constitui fator sine qua non para que o empreendedor visite o local, conheça as pessoas, os governantes, a logística e os recursos naturais. Uma vez que se construa confiança no sucesso do empreendimento, o negocio decola! Se comparássemos a Aviação Civil com o nosso sistema sanguíneo circulatório, teríamos as grandes artérias e veias conectando os órgãos de maior demanda, transportando grande volume de sangue em fluxo acelerado. Esse seria análogo ao sistema de Aviação Comercial, representado pelas empresas aéreas. Já a circulação periférica, perimetral, capilar, que alimenta todas as extremidades de nosso organismo, os dedos, os membros, a pele, seria comparável ao papel exercido pela Aviação Executiva e Geral. O que ambos os sistemas têm em comum? – alguém pode perguntar. Cada molécula de sangue precisa passar pelo pulmão, para se revigorar e renovar, e depois pelo coração para bombeamento. No caso da Aviação Executiva,
Tecnologia: o painel de comando do Gulfstream G280 com aviônica Plane View Technology: the cockpit of Gulfstream G280 with Plane View avionics
A Aviação Geral cumpre silenciosamente um papel importantíssimo: é a precursora do desenvolvimento os empreendedores a bordo de seus jatos e turbo-hélices precisam vir aos centros metropolitanos, como São Paulo, Rio, BH e Brasília, para terem acesso a financiamento, tecnologia, mercados e assistência técnica. Penso que assistiremos a uma explosão de crescimento no investimento produtivo, caso siga a frente o projeto de investimento em infraestrutura aeroportuária. Esse crescimento potencializará a geração de empregos e renda em cidades hoje excluídas da circulação de sangue arterial, oxigenado e vital. Esse investimento se traduzirá em expansão econômica e geração de demanda para as empresas aéreas regionais e nacionais que, independentemente de subsídios, serão atraídas pela revascularização econômica. Há apenas uma terrível ameaça nesse voo de desenvolvimento. Uma luz vermelha se acendeu que pode colapsar o voo e resultar num desastre, verdadeira catástrofe econômica. Tratase da irrefletida proposta da chamada PEC dos jatinhos, que propõe cobrar IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores, categorizando na mesma vala iates e aviões executivos. Como se alguma similaridade houvesse... Assim como grupos extremistas tentaram descaracterizar os protestos que pediam evolução na governança e respeito a princípios universais, essa proposta de Emenda Constitucional carece de fundamentação outra que não o proselitismo e desinformação. O STF já decidiu o tema, em histórica interpretação. Por isso, a PEC se tornaria única opção. Porém, será uma proposta que tem potencial de ceifar o desenvolvimento de milhares de municípios cujo atual status de exclusão se perpetuará. O investidor, empreendedor, tal como a abelha, poliniza as cidades e potencializa a produção, emprego e renda. Voando, tal como as abelhas, rompe as barreiras naturais impostas pela acessibilidade terrestre e destrava o investimento. Assim como hoje reconhecemos que abelhas representam 1/3 da produtividade da lavoura, temos responsabilidade de cuidar que a opinião publica conheça o papel extraordinário de polinização empresarial representado pela aviação geral. 35
FUTURE AND THE BRAZILIAN CIVIL AVIATION BY
FRANCISCO LYRA
“Build three kilometers of road and we will reach 3,000 meters distance... Build three kilometers from airstrips and we will reach any location on the planet.” Knut Hammarskjöld, leader of the International Civil Aviation Organization (ICAO)
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Garoto prodĂgio: o novo Cessna Citation M2 da categoria light jet, voa a 741 km/h com alcance de 2.408 km Whiz boy: the new Cessna Citation M2 of the light jet category flies at 741 km/h with a 2,408 km range
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FUTURE AND THE BRAZILIAN CIVIL AVIATION 2013 will be known, forever, as the year in which Brazilian ordinary citizens decided to express their outrage at the disregard of fundamental principles. This is a historic moment, which we will the opportunity to witness only a have few times in our lives. It is up to all of us, as a society, as well as the three branches of government, to pay attention to the message and check the direction like a good crew does when it encounters turbulence ahead. It is also an opportunity for us who are involved in the activity of Civil Aviation, to rethink and update ourselves, reflecting our role in the country’s integrated, inclusive and sustainable development via the accessibility and mobility of air transport. Aviation has the immense power to shorten distances with great effectiveness and efficiency, connecting people from different regions of Brazil and the world. If news on this potential were available centuries ago, it would have been seen as magic or witchcraft. But it is part of our reality and our daily routine. However, sometimes we do not perceive its real value and role. There is now a window of unprecedented opportunity, vesting us with immeasurable responsibility. I say this because, before us, we find the fleeting power to give the real quantum leap. The rupture in the curve. That enables to reduce the development gap in a fraction of time normally required. Due to the large distances, our country has developed along the shoreline. Unlike the U.S. and Canada, there was no easy access to the Pacific Ocean. Not just physical barriers existed – as the impassable Andes – but also national, cultural and linguistic barriers. With 4,072 airfields spread across 5,575 cities, Brazil has the second largest network of airfields in the world, following the U.S. and ahead of Canada. According to the Yearbook of ABAG – the Brazilian Association of General Aviation – general aviation, with 13,000 aircraft, reaches more than 3,500 of these aerodromes, promoting connectivity among major metropolitan areas, and a whole universe of destinations that would otherwise be of difficult and slow access. Today there is a commendable plan of the Federal Government to invest part of the proceeds from the auctioning of metropolitan airport concession in a network of 270 regional airports. The proposed idea is to stimulate regional aviation and broaden air transport. It aims to overcome the barrier of the current 130 municipalities served by airlines, adding another 270 ones, possibly totaling 400 destinations. The project plans to invest in infrastructure of these airports, train manpower and reset airport fees and in conjunction with airline tickets subsidies, to result in incentive for Regional Companies to start serving these markets. However, I see threats on the horizon. Just like storm clouds, cumulonimbus appear in red in the scope of the 38
on-board radar. Practicing public policy at the expense of subsidies inexorably shows a dated undertaking – until the next budget review of an era of restrictions may terminate abruptly, interrupting the dream. Good news, even a surprise, could come exactly from the Ugly Duckling in Civil Aviation: General Aviation, which includes the sub-segment of Executive Jets. Although a small part of the grandiose dreams of the governmental founding fathers, General Aviation silently fulfills an important role. It is the precursor of development! In a famous phrase, attributed to Knut Hammarskjöld, leader of the International Civil Aviation Organization (ICAO) – brother of the honorable UN Secretary General with the same surname – the concept was already expressed in free version: ... “Build three kilometers of road and we will reach 3,000 meters distance... Build three kilometers from airstrips and we will reach any location on the planet.” Thus, the Brazilian airport network expansion, with investment in paving and improvements at 270 airports, has the wonderful potential to facilitate economic inclusion of these municipalities. Productive investment, also known as direct investment, has the in-situ visit of the decision maker as a premise. The irreversibility of a direct investment presupposes due diligence, which the responsible entrepreneur personally does. Once resources are committed with engineering projects, earthworks, foundations and work, the withdrawal would mean 100% loss of the amount invested. Unlike the speculative investment, when the resource manager establishes a “stoploss” and redeems unsuccessful investment after a known and controlled loss, the productive investor loses everything if the decision to invest proves to be mistaken. In a country that suffers from productive investment this can be dramatic. Thus, the air accessibility to in person visits is a sine qua non factor for the entrepreneur to visit the site, meet people, rulers, logistics and natural resources. Once confidence is built for the success of the enterprise, the business takes off! If we compared Civil Aviation with our circulatory system, we would have the large arteries and veins connecting the organs of higher demand, transporting a large volume of blood in accelerated flow. This would be analogous to the commercial aviation system represented by the airlines. On the other hand, peripheral, perimeter, capillary circulation that feeds all the ends of our body, fingers, limbs, skin, would be comparable to the role played by the Executive and General Aviation. “What do both systems have in common?” – one may ask. Each blood molecule must pass through the lungs, to refresh and renew, and then through the heart, for pumping. In the case of Business Aviation, entrepreneurs aboard their jets and turbo-propellers need to come to metropolitan centers such as São Paulo, Rio, Belo Horizonte and Brasília, to have access to financing, technology, markets and technical assistance.
No novo Bell 407GX, a performance alcança ainda um nível mais alto com a aviônica Garmin G1000H que fornece segurança total em informações críticas de voo On the new Bell 407GX performance reaches an ever higher level with the Garmin G1000H avionics, which provides full safety on critical flight information
General Aviation silently accomplishes a very important role: it is development’s precursor I think we will see an explosion of growth in productive investment, should the investment project in airport infrastructure go forward. This growth will potentiate the generation of jobs and income in cities now excluded from oxygenated and vital blood circulation. This investment will result in economic expansion and demand generation for regional and national airlines that, regardless of subsidies, will be attracted by the economic revascularization. There’s just a terrible threat in this development flight. A red light has lit, which can collapse the flight and result in a disaster, a real economic catastrophe. It is the thoughtless proposal called “PEC of jets”, which intends to charge property taxes – Tax on Automotive Vehicles – categorizing yachts and executive jets in the same ditch. As if there was any similarity... Just as extremist groups tried to mischaracterize protests
calling for changes in governance and respect for universal principles, this proposal of constitutional amendment lacks foundation other than proselytism and misinformation. The Brazilian Supreme Court has already decided the issue in historical interpretation. Therefore, the PEC would become an only option. But it is a proposal that has the potential to reap the development of thousands of cities, whose current status of exclusion will be perpetuated. The investor, entrepreneur, like the bee, pollinates the cities and enhances production, employment and income. Flying, like bees, he/she breaks the natural barriers imposed by land access and unlocks investments. As we now recognize that bees represent one third of the crop productivity, we have the responsibility to take care that the public opinion knows the extraordinary role of business pollination represented by general aviation. 39
O Bombardier Global 8000 tem uma exclusiva combinação de conforto na cabine, capacidade de alcance de 7.900 milhas náuticas e velocidade Mach 0,85 com oito passageiros The Bombardier Global 8000 has a unique combination of cabin comfort, range capability of 7,900 nautical miles and 0.85 Mach speed with eight passengers
C
om sede em Montreal, a canadense Bombardier é atualmente um dos maiores grupos ligados ao setor de transporte em todo mundo. Além de atuar nos setores de aviação regional e executiva, trabalha no desenvolvimento e produção de equipamentos ferroviários e mobilidade sobre trilhos. Sua história, no entanto, começa com a produção de veículos para a neve. Em 1937, Joseph-Armand Bombardier, mecânico de Quebec, construiu um snowmobile em sua pequena loja de reparos, com o objetivo de viabilizar o acesso e a mobilidade no território canadense durante o longo inverno do país. O modelo B7 significou uma série de inovações técnicas que possibilitaram o deslocamento sobre a neve ou em terrenos pantanosos. O veículo logo foi aprimorado para se tornar uma versão maior, o B12, com capacidade para até 12 passageiros. Os B12 passaram a ser utilizados nas regiões rurais de Quebec e também desempenhavam outras funções, como levar crianças para a escola, transportar carga e correio, quando não servir de ambulância. Com a escalada da crise do petróleo, a Bombardier buscou novos mercados e passou a atuar no setor de transporte 40
ferroviário. Seu primeiro grande contrato foi para a produção de 423 carros para os trens do metrô de Montreal. No início da década de 1980, sob um contrato de mais de US$ 1 bilhão, forneceu mais de 800 carros para o metrô de Nova York. Em 1986, ampliou novamente seu cardápio de negócios ao adquirir a Canadair, líder no mercado de jatos executivos de fuselagem larga. A empresa produzia ainda os bem sucedidos Challenger e o CL-215, um avião anfíbio de combate a incêndios. A plataforma Challenger permitiu o desenvolvimento do CRJ (Canadair Regional Jet), com capacidade para 50 assentos e que atuaria no segmento de aviação regional. Na década de 1990, a Bombardier adquiriu a americana Learjet, nome sinônimo de liderança na aviação executiva leve. Na mesma época, a Bombardier Aerospace se consolidou como uma das líderes no mercado de aviação regional e aviação executiva. O crescimento permitiu à empresa ampliar seu portfólio com novas versões dos modelos CRJ, Dash 8, Challenger e Learjet. No ano de 1999, a empresa lançou o Bombardier Continental Business Jet, avião super midsize transcontinental, que passou a
BOMBARDIER se chamar Challenger 300 em 2002. A empresa apresentou em seguida o Bombardier Global 5000, seu primeiro superlarge, seguido do Global Express XRS, versão de ultralongo alcance. Em 2004, visando atender às novas necessidades da aviação comercial, lançou a família CSeries, com capacidade para até 145 passageiros. Um ano mais tarde, apresentou o Challenger 605 e o Learjet 60XR, seguido do Challenger 800, a versão shuttle, com capacidade ampliada. Dois anos mais tarde, a Bombardier apresentou a família CRJ 1000 Next Gen, avião com capacidade de até 100 assentos. A evolução da empresa, cuja manutenção no Brasil conta com a expertise da Líder Aviação, continuou em ritmo vigoroso. Com o rápido crescimento da aviação executiva, apresentou os novos Global 6000, 7000 e 8000 e o Learjet 85, para em maio de 2012 trazer ao mercado o Learjet 70 e Learjet 75. Recentemente, a Bombardier anunciou para o meio de 2013 o primeiro voo de seu novo jato CSeries. O avião de corredor único, maior das aeronaves da empresa, foi uma aposta da Bombardier no lucrativo segmento de 100 a 149 assentos. A companhia espera ter 50% de participação no segmento no futuro.
O voo inaugural encerrará o programa de investimento de US$ 3,4 bilhões que durou cinco anos e que deve deixar a Bombardier em posição de competição com as gigantes Boeing e Airbus no segmento. A Bombardier anunciou 177 pedidos envolvendo o CSeries e pretende obter 300 encomendas dentro de um ano, assim como a aquisição de mais de 20 empresas aéreas como clientes. Em junho, durante a Paris Airshow, maior feira de aviação mundial, a canadense confirmou US$ 1,8 bilhão em pedidos por seus jatos executivos grandes e médios. A operadora suíça de jatos executivos VistaJets, por exemplo, encomendou 20 aviões Challenger 300 com opções para mais 20 unidades – no valor combinado de US$ 1,04 bilhão. Vale lembrar que, em novembro, a VistaJets deu à Bombardier seu maior negócio, um pedido de US$ 7,8 bilhões para até 142 aeronaves Global. Além das vendas dos aviões de porte médio e grande, há expectativa também em relação à categoria de jatos executivos menores. De acordo com o presidente executivo Pierre Beaudoin, a previsão é que a demanda por essas aeronaves cresça conforme a economia dos Estados Unidos se recupere. 41
BOMBARDIER O Learjet 85 é um bijato para oito passageiros com velocidade máxima de cruzeiro de 0,82 Mach. A cabine de comando está equipada com três telas de LCD de 15 polegadas da suíte de aviônica Pro Line Fusion da Rockwell Collins The Learjet 85 is an 8-passenger twin-jet with a maximum cruising speed of Mach 0.82. The cockpit is equipped with three 15-inch LCD screens of the Pro Line Fusion avionics suite from Rockwell Collins
H
eadquartered in Montreal, the Canadian Bombardier is currently one of the largest groups in the world linked to the transport industry. In addition to operating in regional and business aviation, it works in the development and manufacturing of railway equipment and mobility on rails. However, its history begins with snowmobiles manufacturing. In 1937 Joseph-Armand Bombardier, a mechanic from Quebec, built a snowmobile in his small repair shop, aiming at providing access and mobility in the Canadian territory during the country’s long winter. The B7 model meant a series of technical innovations that allowed shifting on snow or wetlands. The vehicle was soon enhanced to become a larger version, the B12, with capacity of up to 12 passengers. The B12s began to be used in Quebec’s rural areas and performed other functions, such as taking children to school, providing cargo and mail transport and even being used as ambulance. Due to the escalating oil crisis, Bombardier sought new markets and began to operate in the railroad sector. Its first major contract was the manufacturing of 423 cars for the Montreal subway trains. In the early 1980s, through a deal of over US$ 1 billion, it supplied more than 800 wagons for the New York’s subway. In 1986, once more it expanded its business portfolio by acquiring Canadair, leader in the wide-body business jets market. The company also manufactured the successful Challenger and CL-215, an amphibious firefighting airplane. Challenger’s platform allowed the development of CRJ (Canadair Regional Jet), with a 50-seat capacity, which would act in the regional aviation segment. In the 1990s, Bombardier acquires the American Learjet, synonym of leadership in light business aviation. At the same time, Bombardier Aerospace consolidates as one the market leading companies in regional and business aviation. The increase allowed the company to expand its portfolio with new versions of the CRJ, Dash 8, Challenger and Learjet models. In 1999, it launched Bombardier Continental Business Jet, a transcontinental super midsize airplane, that was renamed Challenger 300 in 2002. Then the company presented the Bombardier Global 5000, its first superlarge, followed by the Global Express XRS, a ultralong range version. In 2004, in order to meet commercial aviation’s new needs, the CSeries family is launched with a capacity of up to 145 passengers. 42
A year later, the Challenger 605 and Learjet 60XR are presented, followed by the Challenger 800, a shuttle version with enhanced capacity. Two years later, Bombardier launches the CRJ 1000 Next Gen family, an up to 100-seat capacity airplane. The company’s evolution, whose maintenance in Brazil has the expertise of Líder Aviação, kept on vigorous pace. With the fast growth of business aviation, it presented the new Global 6000, 7000 and 8000 and Learjet 85 and in May 2012 it brought Learjet 70 and Learjet 75 to the market. Recently Bombardier has announced the first flight of its new CSeries jet for mid 2013. The single-aisle airplane , the
largest among the company’s airplanes, was Bombardier’s bet in the profitable 100 to 149-seat segment. The company expects to have a 50% market share in the future. The inaugural flight will terminate the US$ 3.4 billion investment program that lasted five years and left Bombardier in position to compete with the giants Boeing and Airbus in the segment. Bombardier announced 177 orders involving the CSeries and intends to get 300 orders within a year, as well as the acquisition of more than 20 airlines as customers. In June, during the Paris Airshow, the largest fair of world aviation, the Canadian company confirmed US$ 1.8
billion in orders for its large and medium business jets. The Swiss business jet operator VistaJets, for example, ordered 20 Challenger 300 airplanes with options for another 20 units – a combined amount of US$ 1.04 billion Remember that in November VistaJets gave Bombardier its biggest deal, an order of US$ 7.8 billion for 142 Global aircrafts. In addition to sales of medium and large airplanes, there is also an expectation towards the category of smaller business jets. According to the CEO Pierre Beaudoin, it is expected that demand for these aircraft grows as the American economy recovers. 43
BOMBARDIER BOMBARDIER | CHALLENGER 850 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Rockwell Collins Pro Line 4 General Electric CF34-3B1 8 – 14 2 87,83 ft (26,77 m) 20,42 ft (6,22 m) 69,58 ft (21,21 m) Mach 0,80 12,497 m 2,811 nm
O Global 8000 tem a maior e mais confortável cabine na sua classe e a novíssima geração de motores GE proporciona mais eficiência com economia de combustível e menor emissão de poluentes
A cabine de comando do Challenger 850 possui aviônica Rockwell Collins e a cabine de passageiros foi projetada e executada pela companhia alemã Lufthansa Technik The cockpit of the Challenger 850 features Rockwell Collins avionics and the passenger cabin was designed and executed by the German company Lufthansa Technik 44
The Global 8000 has the largest and most comfortable cabin in its class and the newest generation of GE engines provides more efficiency with fuel economy and lower emissions of pollutants
BOMBARDIER | GLOBAL 8000 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Global Vision Flight Deck GE Passport 8 – 19 2 101.6 ft (30,97 m) 26,7 ft (8,14 m) 104,3 ft (31,79 m) Mach 0,85 15,545 m 7,900 nm
45
BOMBARDIER
BOMBARDIER | LEARJET 85 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Rockwell Collins Pro LineFusion Pratt & Whitney Canada PW307B 8 2 68,1 ft (20,76 m) 14,13 ft (4,31 m) 56,7 ft (17,28 m) Mach 0,82 14,935 m 3,000 nm
O Learjet 85 foi projetado para minimizar o arrasto e melhorar o desempenho, graças à estrutura de composites e ao seu desenho aerodinâmico The Learjet 85 was designed to minimize drag and improve performance, thanks to the structure of composites and its aerodynamic design
O Learjet 70, baseado nos modelos Learjet 40 e 45, é o mais recente desenvolvimento da Bombardier na categoria ‘light’ – projetado com novos aviônicos, winglets e potentes motores que proporcionam economia de combustível The Learjet 70, based on Learjet 40 and 45 models, is Bombardier’s latest development in the ‘light’ category – designed with new avionics, winglets and powerful engines that offer fuel economy
BOMBARDIER | LEARJET 70 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin 5000 Honeywell TFE41-40-BR 6 2 55,56 ft (16,93 m) 14,13 ft (4,31 m) 45,8 ft (13,96 m) Mach 0,81 13,716 m 2,060 nm
47
Se a necessidade for velocidade, então o Cessna New Citation X com seu Mach 0,92 é a resposta, oferecendo ainda uma cabine maior, novos motores e winglets elípticos. É a nova geração de jatos executivos top speed If the need is for speed, then the Cessna New Citation X with its Mach 0.92 is the answer, also offering a larger cabin, new engines and elliptical winglets. It is the new generation of top speed jets
A
história da TAM Aviação Executiva começou em 1961, com o nome TAM Táxi Aéreo Marília. A empresa estreou no mercado operando três modelos Cessna em rotas do Paraná com destino a São Paulo e Mato Grosso. Em 1963, o piloto Rolim Adolfo Amaro se juntou à empresa e, anos depois, se tornou sócio. Em 1972, a TAM ampliou o número de aeronaves com a aquisição de 10 Cessna 402. Ainda nos anos 1970, a empresa criou a TAM Linha Aérea Regional. Na década de 1980, a empresa passou a operar voos entre outros locais do Brasil, transformando-se na TAM Linhas Aéreas. Foi no ano de 1982, entanto, que a então Táxi Aéreo Marília se tornou representante exclusiva da Cessna. Na década seguinte, começaram as operações em rotas internacionais e a TAM Linhas Aéreas se tornou uma das maiores e mais bem sucedidas empresas do setor no País. Em 2004, a empresa também dá um grande passo ao se tornar representante exclusiva da Bell no segmento de helicópteros. A TAM Aviação Executiva é também representante da 50
FlightSafety International, que é líder mundial no treinamento de pilotos. Atualmente, a TAM AE lidera o mercado brasileiro em vendas de aeronaves executivas. Dos 684 jatos executivos (até o segmento mid-size) existentes atualmente no país, 48% são da marca Cessna. Além das vendas de aeronaves da Cessna e helicópteros da Bell, a empresa possui diversos centros de manutenção localizados estrategicamente no País. Também oferece serviços aéreos como sala VIP, atendimento de pista e hangaragem (o chamado Fixed Base Operation ou FBO) nos principais aeroportos executivos do Brasil; vendas de treinamento para pilotos, mecânicos e comissários em simuladores; gerenciamento de aeronaves; e fretamento de aeronaves próprias ou gerenciadas. Hoje em dia, o Brasil é o primeiro mercado em vendas para a Cessna fora dos EUA e um dos cinco maiores para a Bell. As dimensões geográficas do País e a necessidade de atingir a grande maioria dos mais de 5.500 municípios colaboram para que o Brasil tenha um papel significativo na frota mundial da
TAM AE aviação executiva. Esse mercado vem se mostrando em franca expansão nos últimos cinco anos. Nos últimos dois anos, o maior investimento da TAM AE tem sido na construção do primeiro Centro de Manutenção de aeronaves no nordeste em Aracati, estado do Ceará. A previsão é que seja investido o equivalente a US$ 13 milhões. O centro de manutenção terá capacidade para atender até 50 aeronaves simultaneamente. A empresa possui hoje o maior centro de manutenção de aeronaves executivas da América Latina. Localizado na cidade de Jundiaí, no interior paulista, a estrutura foi inaugurada no ano de 2004. Trata-se do maior Centro de Serviços da Cessna fora dos Estados Unidos. Com cerca de 20 mil metros quadrados de área construída, ele tem capacidade para atender até 70 aeronaves ao mesmo tempo, inclusive aquelas que são de registros norte-americano, argentino e chileno. Possui ainda um depósito especial de peças de reposição da Cessna e de outros fornecedores, que permite atender aos clientes com redução do tempo de parada da aeronave.
Além de certificação para manutenção dos principais propulsores para aviões, o centro em Jundiaí possui ainda uma gabaritada unidade de design e pintura de aeronaves. Dentro da extensa gama de diferenciais oferecidos pela TAM AE, o centro está capacitado ainda para executar projetos de adaptação especial, tanto do ponto de vista aeronáutico quanto no que diz respeito a complementos de conforto para os passageiros. Além de Jundiaí, a TAM AE dispõe ainda de outros três centros de manutenção de aeronaves, localizados nas cidades de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais; Aracati, no Ceará (que tem inauguração prevista para final de 2013); e Brasília. Como reflexo de seu reconhecimento, em maio de 2013, a TAM AE venceu mais uma vez a categoria Top Executivo do prêmio Top Of Mind – As Marcas do Rio Grande, do Grupo Amanhã. A empresa foi lembrada por 51% dos empresários gaúchos entrevistados no quesito aviação executiva, dentro da mais antiga pesquisa espontânea de marcas do País. Vale lembrar que no ano passado a empresa também conquistou o prêmio com 45,3% dos votos. 51
TAM AVIAÇÃO EXECUTIVA Para uma cabine midsize, a do New Citation X é muito espaçosa, ampliada dos banheiros à cozinha, em até 15 polegadas na largura e 17 polegadas no comprimento da fuselagem, em comparação com o Citation X. Mas a inovação mais cool está no painel de controle de cada assento, com displays touch screen que possibilitam comando total na cabine, da iluminação ao playback de mídia, incluindo até um web browser. E claro, usando o Wi-fi de bordo For a midsize cabin, the New Citation X is very spacious, expanded from the bathroom to the kitchen, with a fuselage up to 15 inches wide and 17 inches in length when compared to the Citation X. But the coolest innovation is in the control panel of each seat, with touchscreen displays that allow total command in the cabin, from lighting to media playback, even including a web browser. Of course, using the on board wi-fi
T
he history of TAM Aviação Executiva began in 1961 with the name TAM Taxi Aéreo Marília. The company has come to the market operating three Cessna models in routes with destination from Paraná to São Paulo and Mato Grosso. In 1963, pilot Rolim Adolfo Amaro joined the company and, years later, he became its partner. In 1972, TAM expanded the number of airplanes by acquiring 10 Cessna 402. Still in the 70s, the company created TAM Linha Aérea Regional. In the 80s, it began to operate flights in other Brazilian locations, becoming TAM Linhas Aéreas. It was in 1982, however, still as Táxi Aéreo Marília, that it became exclusive representative of Cessna. In the following decade, it began operating international routes and TAM Linhas Aéreas became one of the largest and most successful companies of the industry in Brazil. In 2004 the company takes a large step becoming exclusive representative of Bell, in the helicopter segment. TAM Aviação Executiva is also representative of FlightSafety International, world leader in pilot training. Currently, TAM AE leads the Brazilian market in sales of business aircraft. From the 684 business jets (up to the mid-size segment) currently existing in the country, 48% are Cessnas. In addition to the sale of Cessna aircraft and Bell helicopters, the company has several maintenance centers strategically located in the country. It also offers air services such as the VIP lounge, runway service and hangar (the so-called Fixed Base Operation, or FBO) in the major business airports in Brazil; sales of training for pilots, mechanics and flight attendants in flight simulators; aircraft management and charter of own and managed aircraft. Nowadays Brazil is first in the market for Cessna sales outside the USA and one of the five largest for Bell. The country’s geographical dimensions and the need to attend the majority of the 5,500 cities have collaborated for Brazil to play a significant role in the world fleet of business aviation. This market has been showing great expansion in the past five years. 52
In the last years, TAM AE’s largest investment has been in the building of the first aircraft Maintenance Center in the Northeast of Brazil, in Aracati, Ceará. It is estimated that the equivalent to US$ 13 million will be invested. The maintenance center will have capacity to serve up to 50 aircraft simultaneously. Today, the company has the largest maintenance center for business aircraft in Latin America. Located in the city of Jundiaí, São Paulo countryside, the structure was inaugurated in 2004. It is the largest Cessna Service Center outside the USA. With approximately 20,000 square meters of built area,
it has the capacity to serve up to 70 aircraft at the same time, including those with American, Argentine and Chilean registrations. It also includes a special warehouse for Cessna replacement parts and other vendors, enabling to serve customers with a reduction in aircraft downtime. In addition to a certification for maintaining the main propulsion engines for aircraft, the center in Jundiaí also has a certified aircraft design and painting unit. Within the extensive range of advantages offered by TAM AE, the center is also able to perform special adaptation projects, both from the aeronautics point of view and concerning the additions of comfort
for passengers. Besides Jundiaí, TAM AE also has three other aircraft maintenance centers located in the cities of Belo Horizonte, state of Minas Gerais; Aracati, in Ceará (which is scheduled to open late 2013); and Brasilia. As a reflection of its recognition, in May 2013 TAM AE once more won the category Top Executive of the Top Of Mind Award – As Marcas do Rio Grande, from the Amanhã Group. The company was recalled by 51% of gaúcho entrepreneurs interviewed in the segment “business aviation”, within the oldest unaided brand research in the country. It is worth to remember that last year the company also won the award with 45.3% of the votes. 53
A entrada da Cessna na categoria super midsize com o Citation Longitude foi por cima: alcance de 4.000 milhas náuticas, velocidade de cruzeiro de Mach 0,86 a uma altitude de 13.716 metros Cessna’s entry in the super midsize category with the Citation Longitude was first class: range of 4,000 nautical miles, cruising speed of Mach 0.86 at an altitude of 13,716 meters
TAM AE | CESSNA CITATION LONGITUDE ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Garmin 5000 Snecma Silvercrest SC-2C 12 2 87 ft (26,5 m) 26 ft (7,9 m) 86 ft (26,2 m) 490 kt 13,716 m 4,000 nm
TAM AVIAÇÃO EXECUTIVA
O New Citation X é a primeira aeronave a dispor da suíte aviônica Garmin G5000, com três telas LCD, parecendo uma cabine futurística, sonho de proprietários e pilotos The New Citation X is the first aircraft to have the Garmin G5000 avionics suite, with three LCD screens, like a futuristic cabin, a dream of owners and pilots
TAM AE | CESSNA NEW CITATION X ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin 5000 Rolls-Royce AE3007C2 10 2 73,7 ft (22,43 m) 19,3 ft (5.86 m) 69,2 ft (21,09 m) 527 kt 51,000 ft m 3,242 nm
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O Citation New Sovereign foi projetado para atender as crescentes necessidades da categoria ‘midsize’. A sua cabine alta tem comprimento de 7,62 metros e altura de 1,73 metros, a maior de todos os Citation, com um compartimento de bagagem acessível em voo The Citation New Sovereign is designed to meet the growing needs of the ‘midsize’ category. Its high cabin has length of 7.62 meter and height of 1.73 meters, the largest of all Citation, with a baggage compartment accessible in flight
TAM AE | CESSNA CITATION NEW SOVEREIGN ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Garmin 5000 Pratt & Whitney PW306D 12 2 63,6 ft (19,35 m) 20,04 ft (6,20 m) 72,4 ft (22 m) 458 kt 14,326 m 3,000 nm
TAM AVIAÇÃO EXECUTIVA
O Citation CJ4 possui alcance superior a 3.710 quilômetros a uma velocidade máxima de 840 Km/h, decolando em 955 metros com peso máximo de takeoff, e é capaz de subir direto até 13.716 metros em 28 minutos The Citation CJ4 has a range of over 3,710 km at a maximum speed of 840 Km/h, taking off in 955 meters at maximum takeoff weight and is able to climb straight to 13,716 meters in 28 minutes
TAM AE | CESSNA CITATION CJ4 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Collins Pro Line 21 Williams International FJ44-4A 9 1 53,4 ft (16,26 m) 15,04 ft (4,67 m) 50,10 ft (15,49 m) 305 kt 13,716 m 1,930 nm
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O Falcon 7X é um dos dois únicos trijatos atualmente em produção, o outro é o Falcon 900. Com seus possantes e altamente confiáveis motores, o 7X pode ligar 95 por cento dos pares de cidades mais usados pela aviação executiva The Falcon 7X is one of only two trijets currently in production; the other is the Falcon 900. With its powerful and highly reliable engines, the 7X can connect 95 percent of the pairs of cities used by the aviation
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om quase um século de história na aviação, a companhia se destaca por empregar tecnologia militar na fabricação de jatos executivos. Responsável pelos jatos executivos Falcon e os caças Mirage e Rafale, todos mundialmente reconhecidos, a Dassault celebra neste ano cinco décadas do primeiro voo do Falcon 20, seu primeiro business jet, e, desde então, vem se firmando como símbolo de inovação e paixão. A trajetória de mais de 20 anos no Brasil, onde possui uma filial própria, tem origem no início do século passado. Em 1915 o engenheiro judeu Marcel Bloch desenhou a hélice Éclair e fundou, ao lado de Henry Potez, a empresa que se tornaria uma das principais fabricantes da aviação executiva na França. Tradição que confere ao grupo um valor sentimental, uma vez que é o último do ramo ainda sob tutela da família que o fundou. Atualmente, a Dassault é um dos líderes na fabricação de jatos executivos com mais de 2.200 aeronaves entregues em 88 países, somando quase 16 milhões de horas de voo. Nos últimos 10 anos, as exportações do grupo se mostraram promissoras e representaram 73% das vendas líquidas. Dessas, 63% deveramse à comercialização dos jatos Falcon. 60
À disposição dos clientes estão modelos com tecnologia de ponta como o Falcon 7X, Falcon 900LX, Falcon 2000LXS e Falcon 2000S. Enquanto o primeiro é líder no Brasil no segmento ultra long range, tem alcance de 11.020 km (podendo voar sem escala de São Paulo a Paris, por exemplo) e custa US$ 50,5 milhões, o Falcon 900 LX é líder dentre os long range, com alcance de 8.800 km, pelo preço de US$ 39,9 milhões. Já o Falcon 2000LXS, com alcance de 7.410 km, é a nova geração da família Falcon 2000, líder dentre os super mid size, e custa aproximadamente US$ 31,5 milhões. E o Falcon 2000S, que se coloca como o jato de entrada da Dassault, pelo preço de US$ 26,5 milhões, tem alcance de 6.205km consegue voar entre o Brasil e a Europa com apenas uma escala. Dentre os diferenciais de suas aeronaves merecem destaque a versatilidade dos Falcon, que podem operar em pistas mais curtas e de maior altitude, assim como seu menor custo operacional. Isso se deve ao desempenho aerodinâmico superior dos jatos, bem como pelo design do corpo e formato único das asas, aperfeiçoados ao longo das décadas de experiência que a Dassault carrega.
DASSAULT Vale destacar que a cabine de um Falcon pode ser inteiramente personalizada pelo cliente, com centenas de opções para cada item. A companhia dispõe de equipes que auxiliam na escolha dos detalhes, primariamente nos estúdios dos Estados Unidos ou da França, e permite ao cliente escolher um dos designs criados exclusivamente para os Falcon pelo estúdio BMW DesignworksUSA. O controle de cabine também merece especial atenção dentre os serviços oferecidos, uma vez que dispõe de um moderno sistema de entretenimento e controle de bordo – o Falcon Cabin HD+, no qual é possível controlar todas as funções da cabine, como luzes, reclinação das poltronas e o sistema multimídia, através do iPad incluso na aeronave. Há ainda entradas USB e HDMI, Blue-ray e conexão à internet de alta velocidade, que possibilitam assistir a filmes on-line nas telas individuais de cada poltrona ou nas duas TVs LED Full HD de 24 polegadas. Cada jato pode ter até dois banheiros, sendo que o Falcon 7X traz a configuração opcional de chuveiro a bordo. Além disso, todos os Falcon disponibilizam acesso total ao bagageiro durante o voo. O ano de 2012 trouxe resultados satisfatórios para o grupo Dassault Aviation, com 11 Rafales e 66 Falcons entregues
(três a mais do que no ano anterior); 3,941 bilhões de euros em vendas, representando um aumento de 19% em comparação ao ano anterior; e novos pedidos cujos valores totalizam 3,325 bilhões de euros. A perspectiva para este ano de 2013 é superar 2012, com a entrega de mais de 70 aeronaves Falcon. Apesar de a crise de 2008 ter atingido o mercado de aviação executiva, o segmento de aeronaves de grande porte vem se recuperando mais aceleradamente do que o de aeronaves pequenas e médias. Mesmo com o prolongamento da crise na Europa, a Dassault se beneficiou pelo fato de já estar presente há vários anos em mercados que não eram considerados prioritários pelos outros fabricantes, como Rússia, China e, principalmente, Brasil. Territórios que hoje respondem por, aproximadamente, um terço das vendas globais. Desse modo, o Brasil é tratado pela companhia como um mercado especial. Tanto que foi escolhido para receber, em 2009, o primeiro centro de serviços próprio da Dassault Falcon fora da Europa ou dos EUA. O integrante que compõe os BRICs vem se confirmando como uma aposta certeira para a Dassault: em 2012 entregou seis aeronaves novas, consolidando a DFJ como líder de mercado no País. Para este ano, a meta é ultrapassar as 50 aeronaves em operação por aqui. 61
DASSAULT O Dassault Falcon 2000 é descendente direto do Falcon 900, mas sem o motor central. O Falcon 2000S foi lançado em 2011 e o LXS no ano passado, modelo que pode voar com alcance de 4000 milhas náuticas com suas amenidades de cabine e economia de combustível The Dassault Falcon 2000 is a direct descendant of the Falcon 900, but without the central engine. The Falcon 2000S was launched in 2011 and LXS last year, a model that can fly with a range of 4,000 nautical miles with its cabin amenities and fuel economy
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ith nearly a century of history in aviation, the company stands out for employing military technology in the manufacture of business jets. Responsible for Falcon executive jets and Mirage and Rafale fighters, all internationally recognized, this year Dassault celebrates five decades of the first Falcon 20 flight, their first business jet. Since then, the company has established itself as a symbol of innovation and passion. The career of over 20 years in Brazil, where it has a branch of its own, has its origin at the beginning of the last century. In 1915 the Jewish engineer Marcel Bloch designed the propeller Éclair and together with Henry Potez founded the company that would become one of the leading manufacturers of aviation in France. Tradition that gives the group a sentimental value, since it is the last branch still under protection of the family who founded it. Currently, Dassault is a leading manufacturer of business jets with more than 2,200 aircraft delivered in 88 countries, totaling almost 16 million flight hours. Over the past 10 years, exports of the group proved to be promising and represented 73% of net sales. Of these, 63% are due to the sale of Falcon jets. Models with state of the art technology, such as the Falcon 7X, Falcon 900LX, Falcon and Falcon 2000S 2000LXS are at the disposal of clients. While the former is a leader in Brazil in the ultra long range segment, it has a range of 11,020 km (can fly nonstop from São Paulo to Paris, for example) and costs US$ 50.5 million, the Falcon 900 LX is a leader among the long range, with a range of 8,800 km at a price of US$ 39.9 million. 2000LXS Falcon, on the other hand, with a range of 7,410 km, is the new generation of the Falcon 2000 family, leading in the super mid size, and it costs around US$ 31.5 million. And the Falcon 2000S, which arises as Dassault’s entry jet for US$ 26.5 million, has a range of 6,205km and can fly between Brazil and Europe with only one stop. Among the differences worth mentioning in their aircraft are the versatility of the Falcon, which can operate on shorter runways and higher altitude, as well as its lower operating cost. This is due to the superior aerodynamic performance of the jets, as well as the body design and unique shape of the wings, perfected over the decades of experience Dassault carries. 62
Noteworthy is also the cabin of a Falcon, which can be fully customized by the customer, with hundreds of options for each item. The company has teams that assist in the choice of details, primarily in the studios in the United States or France and allows the customer to choose one of the designs created exclusively for Falcon by BMW DesignworksUSA studio. The control cabin also deserves special attention amongst the services offered, as it has a modern entertainment system and control board – the Falcon Cabin HD +, in which you can control all functions of the cabin, such as lights, reclining the armchairs and multimedia system, through the iPad included in the aircraft. There are also USB and HDMI ports, Blu-ray and high-speed internet connection, enabling the online watching of movies on
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individual screens for each seat or on the two Full 24” HD LED TVs. Each jet can have up to two bathrooms, and the Falcon 7X brings the option of a shower on board. In addition, all Falcon provide full access to the luggage compartment during the flight. The year 2012 brought satisfactory results for the Dassault Aviation group, with 11 Rafales and 66 Falcons delivered (three more than in the previous year); € 3.941 billion in sales, representing an increase of 19% compared to the previous year; and new orders amounting € 3.325 billion. The outlook for 2013 is to exceed 2012 with the delivery of more than 70 Falcon aircraft. Although the 2008 crisis have hit the business aviation market, the segment of large aircraft is recovering more rapidly than the
one of light and medium aircraft. Even with the continuing crisis in Europe, Dassault benefited due to already being present for several years in markets that were not prioritized by other manufacturers, such as Russia, China, and especially Brazil. Territories which now account for approximately onethird of global sales. Thus, Brazil is treated by the company as a special market. Therefore it was chosen to host the first own Dassault Falcon service center outside Europe or USA in 2009. The member that makes up the BRICs has been confirmed as a sure-fire bet for Dassault: in 2012 six new aircraft were delivered, consolidating DFJ as a market leader in the country For this year, the goal is to overcome the 50 aircraft in operation here. 63
DASSAULT DASSAULT | FALCON 7X ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Falcon EASy Pratt & Whitney Canada PW307A 8 – 16 2 76,1 ft (23,19 m) 25,8 ft (7,83 m) 86 ft (26,21 m) Mach 0,90 15,545 m 5,950 nm
O Falcon 7X oferece uma silenciosa cabine com espaço para acomodar de 8 a 16 passageiros a mais de 15.000 metros de altitude The Falcon 7X offers a quiet cabin with space to accommodate 8 to 16 passengers at more than 15,000 feet altitude
Com o sensor infravermelho do Enhanced Vision System da Dassault, o Falcon 7X pode operar onde outros aviões não podem fazê-lo, devido às más condições de visibilidade With the infrared sensor of Dassault’s Enhanced Vision System, the Falcon 7X can operate where other airplanes cannot due to poor visibility
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O Falcon 900LX pode transportar confortavelmente oito passageiros entre Paris e Chicago sem escalas, numa cabine com espaço de 35,80 metros cúbicos, consumindo 40 por cento menos combustível que qualquer outro avião da categoria ‘super large’ The Falcon 900LX can comfortably carry eight passengers between Paris and Chicago nonstop, in a cabin with 35.80 cubic meters space, consuming 40 percent less fuel than any other airplane in the ‘super large’ category
O 900LX está equipado com a premiada cabine de comando EASy, projetada para diminuir a carga de trabalho do piloto, permitindo concentração maior nas suas funções de comando The 900LX is equipped with the award-winning EASy flight deck, designed to decrease the workload of the pilot, allowing greater concentration in their control functions
DASSAULT | FALCON 900LX ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Falcon EASy Honeywell TFE731-60 12 – 14 2 66,40 ft (20,21 m) 24,9 ft (7,55 m) 70,20 ft (21,38 m) Mach 0,87 15,550 m 4,750 nm
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DASSAULT | FALCON 2000LXS ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Falcon EASy Pratt & Whitney Canada PW308C 6 – 12 2 66,33 ft (20,23 m) 23,2 ft (7,06 m) 70,02 ft (21,38 m)
O Falcon 2000LXS está equipado com motores Pratt & Whitney de nova geração, interior assinado pelo BMW Group Designworks USA e uma cabine de comando equipada com a aviônica EASy II The Falcon 2000LXS is equipped with Pratt & Whitney new generation engines, interior by BMW Group Designworks USA and a cockpit equipped with EASy II avionics
Mach 0,862 14,325 m 4,000 nm
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O Legacy 500 na categoria midsize pode ser configurado para transportar entre oito e doze passageiros, tem alcance de 3.000 milhas náuticas, cruza a Mach 0,83 e deve entrar no mercado em 2014 The midsize Legacy 500 can be configured to carry eight to twelve passengers, has a range of 3,000 nautical miles, cruising at Mach 0.83 and should enter the market in 2014
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om mais de 4.500 aeronaves, incluindo turboélices, em operação na América Latina, a aviação executiva reflete a força de uma das regiões que mais rapidamente cresce no mundo. Diante dessa demanda crescente, a Embraer Aviação Executiva prevê que a região deva adquirir entre 620 e 700 novos jatos executivos até 2022, um salto significativo para uma frota atual de 2.200 unidades. Os dois maiores mercados na região são México e Brasil, respectivamente, e espera-se que se mantenham assim durante os próximos 10 anos. No entanto, um ponto interessante é que o Brasil deve superar a frota mexicana por volta de 2014. Apesar de ambos mercados terem um tamanho de frota semelhante, na ordem de 800 jatos cada um, o Brasil tem se destacado em razão de uma maior demanda nos últimos anos. Com exceção do Brasil, a maioria das aeronaves em operação na região tem mais de 10 anos, proporcionando grandes oportunidades tanto para renovação, como para ampliação da frota. O País tem as aeronaves mais jovens de toda a região, com apenas 46% da frota excedendo 10 anos de uso. Cerca de 79% da frota mexicana têm mais de uma década de utilização e, no restante da região, 75% da frota excede este período. Desafios de infraestrutura fazem da aviação executiva uma grande ferramenta de competitividade e produtividade. Estudos 72
mostram que usuários de aviões deste segmento superam os não usuários por uma margem expressiva e se recuperam de crises econômicas com muito mais rapidez. As aeronaves executivas da Embraer respondem às necessidades de uma vasta gama de clientes e obtiveram sucesso com operadores de frotas, pilotosproprietários e empresas líderes de propriedade compartilhada em todo o mundo. A Empresa fez sua estreia nesta unidade de negócio quando a primeira aeronave, o Legacy 600, da categoria super-midsize, entrou no mercado em 2002. Então, a Embraer Aviação Executiva fez o que nenhuma outra companhia do setor havia realizado na história. Colocou no mercado, em um curto espaço de tempo, mais seis jatos executivos e se tornou a única fabricante a oferecer um amplo portfólio desde o Phenom 100, da categoria entry-level, ao Lineage 1000, da categoria ultra-large, sendo que o Legacy 500, de categoria midsize, e o Legacy 450, de categoria mid-light deverão entrar no mercado em 2014 e 2015, respectivamente. E o que torna isso ainda mais impressionante é o fato de ter desenvolvido quatro projetos totalmente novos em um período de tempo que normalmente seria suficiente para fazer apenas um, desde a concepção até a primeira entrega. A Embraer sabia que teria que fazer algo totalmente diferente para ter sucesso neste mercado altamente competitivo. Para isso, a Empresa apresentou ao mercado uma linha
EMBRAER inovadora de produtos, com características e tecnologias normalmente encontradas somente em avançadas aeronaves de grande porte, para todas as categorias da aviação executiva. Além disso, utilizou as lições de sucesso no desenvolvimento de aviões comerciais, que têm em seu DNA o baixo custo de aquisição e de operação, além da fácil manutenção. Tudo isso, para oferecer ao mercado aeronaves de alta confiabilidade e larga utilização. A filosofia de design da Embraer Aviação Executiva provou ser vencedora, de acordo com a mídia especializada e de luxo. As sete aeronaves foram reconhecidas por diversos prêmios internacionais de inovação e design. Tão importante quanto isso, foram as rupturas proporcionadas por essas novas aeronaves em um setor conhecido por produtos derivados de décadas passadas. Ao posicionar no mercado novos aviões que foram especificamente projetados e otimizados para um determinado segmento, essa unidade de negócio promoveu mudanças significativas no mercado. Devido a essa otimização, a companhia é agora conhecida por sua influência instigadora no setor. Modificações em aeronaves concorrentes, desde a sua entrada no mercado, indicam que a Embraer elevou significativamente o padrão do mercado. Essa quebra de paradigma é mais claramente observada no desenvolvimento do Legacy 500, primeira
aeronave de categoria midsize com uma cabine de 1,82 metros que permite ao passageiro ficar em pé, oferecendo o melhor volume de cabine em sua classe. Ele é o único jato em sua categoria com uma cozinha completa e oferece a maior velocidade máxima de cruzeiro e a melhor pressurização de cabine a 6.000 pés para aliviar a fadiga. Além de todas essas características revolucionárias, a inovação mais importante é pelo fato de que este é o primeiro jato midsize com tecnologia fly-by-wire, que oferece maior conforto, eficiência na operação e menor carga de trabalho para o piloto, resultando em ainda mais segurança. Com todos esses recursos, a empresa agora está trazendo o “inacreditável” para o mercado da categoria midsize. Isso porque o Legacy 500, como acontece com todos os produtos da Embraer, nasceu após uma intensa interação com os clientes, que são fundamentais na concepção da aeronave. Ao convocar proprietários, pilotos, técnicos de manutenção entre outros profissionais para o Brasil, a Embraer oferece a eles um desafio simples: projetar a aeronave ideal. Está é a prova de que as aeronaves da Embraer são concebidas pelos e para os clientes. Em suma, a Embraer utiliza a excelência brasileira em design mundialmente reconhecida para aplicar em aeronaves que agora são líderes em um setor global altamente competitivo. 73
EMBRAER Surpreendentemente, o Lineage 1000 tem um comprimento semelhante ao do Boeing BBJ e Airbus ACJ. Dois lavabos privativos – com a possibilidade de mais um – e outros opcionais como dormitório e até chuveiro completam o quadro. O compartimento de bagagem localizado acima do nível do piso proporciona espaço para tanques extras de combustível, o que lhe confere alcance intercontinental Surprisingly, the Lineage 1000 has a length similar to the Boeing BBJ and Airbus ACJ. Two private washrooms – with the possibility of one more – and other optionals, such as bedroom and shower, complete the picture. The luggage compartment located above the floor level provides space for extra fuel tanks, which gives it intercontinental range
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ith over 4,500 business aircraft, including turboprops, in operation in Latin America, business aviation is reflecting the strength of one of the fastest growing regions in the world. The demand for business jets is growing and Embraer Executive Jets expects Latin America to add between 620 and 700 business jets between now at 2022. The business jet fleet now numbers nearly 2,200 business jets so it sees a big jump for the market. The two largest markets in the region are Mexico and Brazil and that is expected to remain so throughout our forecast period. However, the interesting turning point is that Brazil is expected to surpass Mexican fleet around 2014. While both countries are close fleet sizes of about 800 jets, Brazil has been gaining momentum as a result of more robust demand than Mexican operators in the latest years. With the exception of Brazil, the vast majority of aircraft in operation in the region exceeds 10 years, providing huge opportunities for both replacing aircraft as well as adding to the fleet. Brazil has the youngest fleet across the region with only 46% of the fleet exceeding 10 years. Some 79% of the Mexican fleet is over a decade old and, in the rest of the region, 75% of the fleet exceeds 10 years. In addition, an assessment conducted in 2012 of the period between 2001 and 2011, show corporate owners have the largest share of the market at 62% compared to other regions whereas fractional owners, management and charter companies hold large shares. Infrastructure challenges make business aviation a great productivity and competitive tool. Studies show that business aviation users outperform non users by a wide margin and recover from economic downturns far faster. Embraer Executive Jets aircraft answer the needs of a wide variety of operators and have been successful with fleet operators, owner operators and leading fractional ownership companies around the world. The company has only been in business aviation since its first aircraft, the super-midsize Legacy 600 entered the market in 2002. In that time, Embraer Executive Jets has done what no other business aviation company has done in history. It has 74
fielded five executive jets and is the only manufacturer to offer such a broad portfolio from the entry-level Phenom 100 to the ultra-large Lineage 1000 with two more – the midsize Legacy 500 and the mid-light Legacy 450 – about to come to market in 2014 and 2015, respectively. Making this more impressive is the fact that it has fielded four clean-sheet designs in the time it normally takes to bring one from conception to market. Embraer Executive Jets knew it had to do something completely different in order to be successful in this highly competitive market. It created game-changing aircraft that brought features and technologies normally found in high end aircraft to all levels of business aviation. It coupled that with its successful airliner DNA that requires aircraft to have low acquisition and operating costs and have high maintainability. Its jets must also offer high dispatch reliability and high utilization. The Embraer Executive Jets design philosophy has proven to be a winner, according to aviation and luxury press alike. The
seven-aircraft portfolio has been cited with more than a dozen international design and innovation awards. Just as important, however, are the changes its aircraft have wrought in an industry best known for its decades-old derivatives. Those changes stem from the fact the company fields aircraft that are specifically designed and optimized for a given market segment. Because of that optimization, the company is now known for its disruptive influence on the industry. Changes to competitive aircraft since its arrival indicate it has significantly raised the bar. Nowhere is this disruptive influence more clearly seen than in the development of the Legacy 500. It is the first midsize aircraft with full, six-foot (1.82-meter), stand-up cabin which offers the best cabin volume in the class. It is the only midsize jet with a wet galley. It offers the best high-speed cruise and the best cabin pressurization at 6,000 feet to ease jet lag. Despite all these game-changing features, its most important
innovation is the fact that it is also the only midsize jet with full fly-by-wire technology for complete envelope protection and improved comfort, efficiency and reduced pilot workload resulting in even more safety. With all these features, the company is now bringing the unbelievable to the midsize market. That is because the Legacy 500, as with all its products, is an intense collaboration with our customers who are instrumental in designing the aircraft. It calls owners, pilots, maintenance technicians and others to Brazil and gives them a simple task – design your ideal aircraft. It is a testament to their involvement that the vast majority of their ideas have been incorporated into the aircraft which means that Embraer aircraft are designed by and for our customers. In conclusion, it is clear Embraer has taken Brazil’s worldrenowned design sense and applied it to aircraft that are now leaders in a very competitive global industry. 75
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O Legacy 650 oferece mais espaço interno que os seus concorrentes, dividido em três áreas diferentes, e pousa com reservas NBAA IFR The Legacy 650 offers more internal space than its competitors, divided into three different areas, and lands with NBAA IFR reserves
EMBRAER | LEGACY 650 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS
O Embraer Legacy 650 está na mira dos operadores charter que procuram um verdadeiro avião transatlântico na faixa dos US$ 30 milhões The Embraer Legacy 650 is in the sights of charter operators seeking a true transatlantic aircraft in the range of US$ 30 million
Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Honeywell Primus Elite Rolls Royce AE 3007A1E 14 2 85,5 ft (26,33 m) 22,2 ft (6,76 m) 69,5 ft (21,17 m) 459 kt 41,000 ft 3900 nm
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EMBRAER | LEGACY 500 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Rockwell Collins ProLine Fusion HTF 7500E 12 2 67,4 ft (20,52 m) 22,1 ft (6,74 m) 66,5 ft (20,25 m) Mach 0.82 45,000 ft 3000 nm
EMBRAER EMBRAER | PHENOM 300 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin Prodigy 300 Pratt & Whitney 535E 9 1 51,4 ft (15,64 m) 16,9 ft (5,10 m) 52,2 ft (15,91 m) 453 kt 45,000 ft 1971 nm
Certificado sem restrições, o Phenom 300 pode voar visual e por instrumentos, durante o dia ou à noite e sob quaisquer condições de congelamento Certified without restrictions, the Phenom 300 can fly both visual and instruments, during the day or night, and under all freezing conditions
A cabine do Legacy 500 é um projeto feito em parceria entre a Embraer e a BMW DesignWorksUSA apresentando características como pé direito alto, piso totalmente plano, a única galley completa na sua classe, toalete a vácuo e perfeita integração entre a cabine e cockpit The Legacy 500 cabin is a project done in partnership between Embraer and BMW DesignWorksUSA, presenting features such as high ceilings, totally flat floor, the only full galley in its class, vacuum lavatories and seamless integration between the cabin and cockpit 79
Seriedade para voar pelo céu e sustentabilidade para crescer com os pés no chão: esse é o Helicidade.
Há 11 anos no mercado, o Heliporto Helicidade une luxo à tecnologia
para criar um dos mais modernos
centros de serviços especializados
em helicópteros da América Latina. Estação meteorológica,
estacionamento, salas de reunião,
restaurantes e suítes para pernoites fazem parte da infraestrutura
para atender todos os clientes com qualidade e conforto.
Além disso, mantém diversos programas de responsabilidade socioambiental, criando oportunidades de emprego,
incentivando a educação e cuidando da natureza, para oferecer cada vez
mais novos horizontes para São Paulo. O Helicidade é o único heliporto no Um novo horizonte para São Paulo.
mundo a compensar a emissão de CO2.
A Gulfstream está sempre se superando, pois até a chegada de seu revolucionário G650 suas aeronaves eram versões melhoradas e atualizadas de seus últimos modelos, mas o seu recente lançamento é um avião totalmente novo Gulfstream is always overcoming because, until the arrival of the revolutionary G650, their aircraft were updated and improved versions of their latest models, but their recent release is a whole new plane
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rife na aviação executiva, a Gulfstream é conhecida pelo conforto e autonomia de seus aviões e tem origem no ramo da aviação militar. Na década de 1950, a Grumman Aircraft Engineering, conhecida pela produção de aeronaves militares para a Marinha dos Estados Unidos, acabou desenvolvendo um novo avião voltado para o mercado executivo. A aeronave, com capacidade para até 12 passageiros, tinha uma velocidade máxima de 350 mph (563 kmph) a 25.000 pés (7,620 m), um alcance de 2.200 milhas (3,541 km) e foi denominado Gulfstream I, conhecido como GI. A escolha do nome da empresa se deve a uma corrente marítima conhecida como Corrente do Golfo (Gulf Stream), que flui ao longo da costa da Flórida, local de férias de grande parte dos executivos da Grumman. O sucesso do GI, aliado ao rápido avanço na indústria aeronáutica, levou a Grumman a desenvolver um novo modelo, dessa vez impulsionado por motores a jato, denominado Gulfstream II ou GII. Depois de em 1982 ter tido o nome alterado para Gulfstream Aerospace Corporation e ter lançado o Gulfstream IV – inovador pelo uso de novas tecnologias, como o glass cockpit, até então inédito na aviação executiva –, em 1999 a gigante do 82
setor de defesa General Dynamics adquire a Gulfstream. No ano seguinte, a israelense Galaxy Aerospace é absorvida, e a Gulfstream volta a ter acesso a aeronaves de médio porte, com o Astra SPX e o Galaxy, que foram rebatizados como G100 e G200, respectivamente. Em sua linha de produtos atual, a Gulfstream oferece uma combinação excepcional de desempenho e preferências de valor agregado no mercado de jatos executivos de cabine média até cabine ultragrande. Enquanto o Gulfstream G650 é equipado com dois motores Rolls-Royce BR725 e tecnologias mais avançadas como três computadores tablet PlaneBook, o Gulfstream G550 conta com o Enhanced Vision System e os Dispositivos de Controle de Cursor Exclusivo, podendo acomodar de 14 a 18 passageiros. Já o jato executivo de cabine grande e longo alcance Gulfstream G450 é uma atualização completa do jato executivo Gulfstream GIV/GIV-SP/G400, podendo realizar voos nacionais e internacionais com facilidade. O modelo G280 vem equipado com dois motores Honeywell HTF7250G e pode dispor de espaço adicional, com toalete maior, cozinha de bordo melhorada e mais espaço para armazenamento. Com cabine ampla e alta
GULFSTREAM velocidade, o Gulfstream G150 complementa a frota da marca. Equipado com dois econômicos motores Honeywell TFE73140AR, oferece o melhor desempenho da sua categoria e apresenta três configurações, podendo acomodar com conforto de seis a oito passageiros. Todas as aeronaves da Gulfstream são adaptadas para uso governamental e militar. Hoje, além do Brasil, outros 39 países operam jatos da Gulfstream, incluindo 27 que usam as aeronaves para o transporte de chefes de Estado. Além da sua função tradicional de transporte de executivos, as aeronaves da Gulfstream também foram reconfiguradas e equipadas para servir e serem envolvidas em diferentes missões, como transporte de cargas e pessoal, reconhecimento marítimo e aéreo, emergência médica e treinamento de pilotos e astronautas. Dentre os diferenciais da empresa estão os serviços Airborne Product Support, disponível 24 horas por dia, que utiliza duas aeronaves G100 dedicadas ao transporte de técnicos e peças essenciais ao voo para aeronaves sob garantia nos aeroportos da América do Norte, América Central e Caribe. Caso a aeronave de um operador esteja localizada fora da área de atuação do G100, a Gulfstream leva as peças e os técnicos necessários
para um aeroporto principal de onde eles possam fazer uma conexão a voos de companhias aéreas comerciais para chegar até a aeronave do cliente. O serviço emprega oito pilotos e um gerente que supervisiona a operação. Dentre os destaques da empresa, vale ressaltar adicionais como o Enhanced Vision System (que oferece maior nível de consciência situacional); o PlaneView (cabine de pilotagem mais avançada atualmente em tecnologia de exibição, arquitetura aviônica); o PlaneBook (que traz solução definitiva para cockpits informatizados); o AutoPower (sistema de potência automática que reduz a carga de trabalho da tripulação); o PlaneDeck (atualização para as telas de voo primárias do cockpit,com capacidade de expansão para funções futuras de comunicação, navegação e gerenciamento de tráfego aéreo/vigilância), a GAViS (câmera infravermelha montada no radome superior do nariz que oferece imagens avançadas das condições de aeroportos, tráfego aéreo, terreno, pistas de taxiamento e de decolagem) e o WAAS-LPV (sistema de navegação desenvolvido para a aviação civil na América do Norte com opções de planejamento de voo, redução dos custos e melhor acesso aos aeroportos). 83
GULFSTREAM
Graças ao empuxo de seus motores, o jato terá capacidade de pousar em pequenos aeroportos onde os outros aviões executivos da categoria ‘airliners’ não podem operar Thanks to the thrust of its engines, the jet will be able to land at small airports where other executive aircraft from the ‘airliners’ category cannot operate
I
n executive aviation Gulfstream is known by its aircraft comfort and autonomy and it originates from the military aviation. In the 1950s Grumman Aircraft Engineering, known for manufacturing military aircraft for the U.S. Navy, ended up developing a new airplane aimed at the executive market. The aircraft, with an up to 12-people capacity, had a top speed of 350 mph (563 kmph) at 25,000 feet (7.620 m) and a range of 2,200 miles (3.541 km) and it was called Gulfstream I, known as GI. The company’s name was chosen due to a sea stream known as the Gulf Stream which flows along Florida’s coast – a vacation spot for many of Grumman’s executives. GI’s success, together with the fast growth in aeronautic industry, led Grumman to develop another new model, now driven by jet engines, called Gulfstream II ou GII. After the name was changed to Gulfstream Aerospace Corporation in 1982 and the launch of Gulfstream IV – innovative by use of new technologies such as the glass cockpit, hitherto unheard of in aviation – in 1999 the defense industry giant General Dynamics acquires Gulfstream. In the following year, the Israeli Galaxy Aerospace is absorbed and Gulfstream gains access back to medium-sized aircrafts such as the Astra SPX and the Galaxy, renamed as G100 and G200, respectively. In its current product line, Gulfstream offers an exceptional combination of performance and preferences with aggregate value in the mid to ultra-large cabine business jet market. While the Gulfstream G650 is equipped with two Rolls-Royce BR725 and more advanced technologies such as three tablet computers PlaneBook, the Gulfstream G550 has the Enhanced 84
Vision System and Exclusive Cursor Control Devices and can accommodate 14 to 18 passengers. But the large-cabin and long-range business jet Gulfstream G450 is a complete update of the Gulfstream GIV/GIV-SP/ G400 executive jet and can easily carry out domestic and international flights. The model G280 comes equipped with two Honeywell engines HTF7250G and can have additional space, with a larger restroom, an improved galley and more storage space. With a wide cabin and high speed, the Gulfstream G150 completes the brand’s fleet. Equipped with two economic Honeywell TFE731-40AR engines, it offers the best performance in its class and features three settings. It can comfortably accommodate six to eight passengers. All Gulfstream aircraft are tailored for military and government use. Today, in addition to Brazil, 39 other countries operate Gulfstream jets, including 27 that use the company’s
Com comprimento de 30,41 metros, o G650 tem alcance de 13.000 quilômetros com três tripulantes e oito passageiros With a length of 30.41 meters, the G650 has a range of 13,000 km for three crew members and eight passengers
aircraft to transport heads of state. In addition to its traditional function of executives transport, Gulfstream airplanes were also reconfigured and equipped to serve and be involved in different tasks, such as cargo and personnel transporting, maritime and air reconnaissance, medical emergency and pilots and astronauts training. Among the company’s differences are the Airborne Product Support services, available 24 hours a day, using two dedicated G100 aircraft to transport technicians and parts essential to aircraft flights under warranty at airports in North America, Central America and the Caribbean. If an aircraft operator is located outside the G100 operation area, Gulfstream takes the necessary parts and technicians to a major airport where they can make a connection with commercial airlines flights in order to reach the customer’s aircraft. The service employs eight drivers and a manager who oversees the operation.
Among the highlights of the company, noteworthy are additionals such as the Enhanced Vision System (which provides a higher level of situational awareness), the PlaneView (currently the most advanced cockpit in display technology, architecture avionics), the PlaneBook (which brings ultimate solution to computerized cockpits), the AutoPower (automatic power system that reduces the crew workload), the PlaneDeck (update of primary flight screens of the cockpit, with expandability for future communication functions, navigation and air traffic / surveillance management), the GAViS (infrared camera mounted on the upper nose radome that provides advanced imaging conditions of airports, air traffic, ground, taxiways and runways) and WAAS-LPV (navigation system developed for civil aviation in North America with options for flight planning, costs reduction and improved access to airports). 85
GULFSTREAM
GULFSTREAM | G650 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Gulfstream Plane View II Rolls-Royce BR725 A1-12 11 – 18 2 99,9 ft (30,41 m) 25,8 ft (7,82 m) 99,7 ft (30,36 m) Mach 0,90 15.545 m 7000 nm
A velocidade é importante para os proprietários do G450, e depois de sete anos do lançamento, a aeronave ainda mantém recordes entre pares de cidades Speed is important for G450 owners, and after seven years of the launch, the aircraft still holds records between pairs of cities
O G450 se caracteriza por possuir vários equipamentos de série, incluindo o cockpit Plane View da Gulfstream, baseado no Primus Epic da Honeywell The G450 is characterized by having diverse standard equipment, including the Gulfstream Plane View cockpit, based on Honeywell’s Primus Epic O tamanho e o número de janelas elípticas são a principal diferença entre este avião e o G550 – as do G650 são maiores e tem 16 em vez de 14 do modelo anterior The size and number of elliptical windows are the main difference between this plane and G550 – G650’s are larger and there are 16 rather than 14 as on the previous model
GULFSTREAM | G450 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Gulfstream Plane View Rolls-RoyceTayMk 611-8C 12 – 16 2 89,4 ft (23,72 m) 25,2 ft (7,67 m) 77,10 ft (23,72 m) Mach 0,88 13,716 m 4450 nm
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GULFSTREAM GULFSTREAM | G280 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Gulfstream Plane View 280 Honeywell HTF7250G 8 – 10 2 66,10 ft (20,37 m) 21,4 ft (6,50 m) 63 ft (19,20 m) Mach 0,85 13,716 m 3600 nm
O modelo G280 vem equipado com dois motores Honeywell HTF7250G e pode dispor de espaço adicional, com toalete maior, cozinha de bordo melhorada e mais espaço para armazenamento The G280 model is equipped with two Honeywell HTF7250G engines and it can have additional space, with a larger restroom, an improved galley and more storage space
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O G150 tem teto operacional de 13.715 metros e cruza a 1.045 km/h The G150 has operational ceiling of 13,715 meters and cruises at 1045 km/h
Com três opções de configuração interna, o G150 pode transportar de seis a nove passageiros e possui amplo corredor com bastante espaço para as pernas With three choices of interior configuration, the G150 can carry six to nine passengers and has an ample aisle with enough legroom
GULFSTREAM | G150 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Rockwell Collins Pro Line 21 Honeywell HTE 731-40AR 6–8 2 55,7 ft (16,94 m) 19,1 ft (5,82 m) 56,9 ft (17,30 m) Mach 0,85 13,716 m 3000 nm
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O A319ACJ foi o primeiro jato corporativo da Airbus e ficou bastante conhecido durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o adotou como avião oficial da Presidência da República The A319ACJ was Airbus’s first corporate jet and it became well known during the government of President Luiz Inácio Lula da Silva, who adopted it as the President’s official plane
A
história da Airbus tem início na década de 1970 quando, por iniciativa do governo da França, assinou-se com Alemanha e Reino Unido, um acordo para estabelecer uma nova indústria da aviação. O consórcio multinacional buscava desenvolver tecnologia de ponta para a criação de um novo avião europeu. O nome Airbus surgiu de um termo comum na indústria aeronáutica, que o utilizava para designar uma classe especifica de aviões comerciais. Assim, seu primeiro projeto – o A300 – visava desenvolver um avião com capacidade para até 300 assentos e que voasse rotas europeias impulsionado por apenas dois motores. O avião estreou em 1974 pela Air France, dois anos antes do Concorde. No entanto, enquanto o supersônico franco-britânico não atingia as metas comerciais estabelecidas, o A300 transformava em realidade o sonho europeu de possuir um grande fabricante aeronáutico. No Brasil, as aeronaves da Airbus foram operadas inicialmente pelas companhias Cruzeiro do Sul e Varig. O A300, conhecido como Gigante Silencioso devido ao baixo nível de ruído de 92
seus motores, alcançou sucesso a levou a Airbus a trabalhar no projeto de seu próximo passo: o A320. Nos anos 1990, a empresa lança a família A330/340, dois aviões de grande porte cujo objetivo eram as linhas intercontinentais ao redor do globo. No fim do século, a Airbus resolveu ir além e desenvolveu o maior avião comercial da história: o A380. O modelo com dois andares é atualmente o de maior capacidade na aviação e provou ser possível a criação de um avião com capacidade para mais de 800 passageiros. Para o Brasil e toda a América Latina, a Airbus se prepara para atender às mais novas necessidades. Números recentes do Global Market Forecast (GMF), a recém-lançada Previsão Global de Mercado da Airbus, mostram que as empresas aéreas da América Latina terão uma demanda de 2.120 novas aeronaves, de 2012 até 2031, sendo 1.660 de corredor único, 420 de corredor duplo e 40 de grande porte, em um valor estimado de US$ 242 bilhões. Em termos mundiais, até 2031 haverá a necessidade de cerca de 28.200 novas aeronaves, no valor de US$ 4 trilhões, para atender uma futura demanda robusta do mercado.
AIRBUS Tendo em vista que a América Latina é hoje a segunda região mais urbanizada do mundo depois de América do Norte, vale lembrar que em 2031 terá 10 das 92 megacidades com mais de 10 mil passageiros de longo curso diários. Como resultado da dinâmica de crescimento econômico da região, o volume de tráfego aéreo da América Latina crescerá 5,3% ao ano nos próximos 20 anos, bem acima da média mundial de 4,7%. Um desafio que a Airbus encara como forma de crescimento e expansão. “A Airbus está perfeitamente posicionada para atender às exigências do mercado e à demanda futura da aviação através de suas famílias A320, A330 e A350 e também com o A380”, garante Rafael Alonso, vice-presidente executivo da Airbus para a América Latina e Caribe. Atualmente a Airbus faz parte da European Aeronautic Defense and Space Company (EADS), atuando em diversos segmentos, como militar, espacial e consultoria. Além disso, assim como a maior parte dos fabricantes, oferece a opção de converter seus modelos comerciais em aviões executivos.
Destaque para a versão VIP do A380, que chamou atenção do universo de bilionários ao redor do mundo, e o A319ACJ. Este ficou bastante conhecido durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o adotou como avião oficial da Presidência da República. Considerada uma das mais modernas do mundo, a aeronave tem capacidade para voar sem escalas entre o Brasil e a Europa, oferecendo uma suíte presidencial com chuveiro, espaço para reuniões e para membros da comitiva oficial. Dentre as inovações oferecidas pela Airbus, vale lembrar ainda dos sharklets, dispositivos instalado nas extremidades das asas para reduzir sua resistência aerodinâmica. Recentemente, a própria TAM recebeu seu primeiro Airbus A320 com sharklets. Eles permitem melhorar a capacidade de decolagem das aeronaves, aumentar a eficiência no uso do combustível, diminuir as emissões de gás carbônico em até 4%, além de reduzir o ruído dos motores. A previsão é que, entre 2013 e 2017, tanto a TAM quanto a chilena LAN recebam mais de 100 aviões com essa tecnologia. A instalação dos sharklets nas aeronaves exige um investimento de aproximadamente US$ 100 milhões. 93
T
he Airbus history begins in 1970 when, at the initiative of the French government, an agreement to establish a new aviation industry was signed with Germany and the UK. The multinational consortium sought to develop technology for the creation of a new European plane. The name Airbus came from a common term in the aircraft industry, which used to designate a specific class of commercial aircraft. So, the company’s new project, the A300, aimed the development of a 300-seat capacity airplane, able to fly European routes propelled by two engines only. The plane debuted in 94
1974 by Air France, two years before the Concorde. However, while the Franco-British supersonic did not reach the established goals, the A300 turned the European’s dream – of having a great aeronautic manufacturer – into reality. In Brazil, Airbus aircraft were initially operated by companies Cruzeiro do Sul and Varig. The A300, known as the Silent Giant due to the low noise of its engines, achieved success and led Airbus to work on the design of its next step: the A320. In the 1990s, the company launched the A330/340 family: two long range jetliners aiming intercontinental routes around the world. At the end of the century, Airbus decided to go fur-
AIRBUS Considerado um dos mais modernas do mundo, o A319ACJ tem capacidade para voar sem escalas entre o Brasil e a Europa, oferecendo uma suíte presidencial com chuveiro, espaço para reuniões e para membros da comitiva oficial Considered one of the most modern in the world, the A319ACJ is able to fly nonstop between Brazil and Europe, offering a presidential suite with shower, and meeting room for members of the official delegation
ther and developed the largest commercial aircraft in history: the A380. The two-floor model is currently the largest aircraft in aviation and proved to be possible to create a plane with a capacity of over 800 passengers. For Brazil and throughout Latin America, Airbus prepares to meet the newest needs. Recent figures from the Global Market Forecast (GMF), the newly launched Airbus Global Market Forecast, show that airlines in Latin America will have a demand for 2,120 new aircraft from 2012 until 2031, of which 1,660 single-aisle, 420 twin-aisle and 40 large ones, with an estimated value of US$ 242 billion. Globally, by 2031 there will
be a need for about 28,200 new aircraft – worth US$ 4 trillion – to meet a future robust market demand. Given that Latin America is now the second most urbanized region in the world after North America, it is worth remembering that, in 2031, it will have 10 of the 92 megacities with more than 10,000 long-haul daily passengers. As a result of the dynamics of economic growth in the region, the volume of air traffic in Latin America will grow 5.3% annually over the next 20 years, well above the world average of 4.7%. A challenge that Airbus sees as a way to grow and expand. “Airbus is perfectly positioned to meet market requirements and future aviation demand through its families A320, A330 and A350 and also with the A380,” says Rafael Alonso, Executive Vice President of Airbus for Latin America and the Caribbean. Airbus currently takes part in European Aeronautic Defense and Space Company, acting in many segments such as the military, spacial, consultancy and others. Also, like most of the manufacturers it offers the option of converting its commercial models into executive jets. Highlight to the A380 VIP version, which caught many billionaires’ attention worldwide, and the A319ACJ. This was well known during the government of President Luiz Inácio Lula da Silva, who adopted it as the Presidency’s official plane. Considered one of the most modern in the world, the aircraft is able to fly nonstop between Brazil and Europe, offering a presidential suite with shower, and meeting room for members of the official delegation. Among the innovations offered by Airbus, it is still worth remembering the sharklets, devices installed at the ends of their wings to reduce aerodynamic drag. Recently, Tam itself received its first Airbus A320 with sharklets. They help to improve the capacity of the aircraft takeoff, increase efficiency in the use of fuel, reduce carbon emissions by up to 4%, and reduce engine noise. It is estimated that between 2013 and 2017, both Tam and Chilean LAN are receiving more than 100 aircraft with this technology. The installation of sharklets on aircraft requires an investment of approximately US$ 100 million. 95
AIRBUS
O conceito do A319 desenvolvido pelos engenheiros da Airbus permite que a célula proporcione uma ampla cartela de opções, de escritório a palácio voador The A319 concept, developed by Airbus engineers, allows the cell to provide a wide palette of options, from office to flying palace
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AIRBUS | A319 ACJ ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Airbus Motor | Engine CFM56-5B7/3 Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity 19 Piloto(s) | Pilot(s) 2 DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length 111 ft (33,84 m) Altura | Height 38,7 ft (11,76 m) Envergadura | Wingspan 117,5 ft (35,8 m) DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Mach 0,82 Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude 12.500 m Alcance | Range 6,000 nm
O Airbus A319 tem alcance de 11.000 quilômetros com quatro tripulantes e 19 passageiros, operando num teto de 12.500 metros e cruza a 898 km/h The Airbus A319 has a range of 11,000 km with four crew members and 19 passengers, operating a ceiling of 12,500 meters and cruising at 898 km/h
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Um fator muito importante para o sucesso do Pilatus PC-12NG é a porta de carga traseira e a flexibilidade de opções para o interior da aeronave: como avião comercial com nove assentos, como avião corporativo com seis ou uma combinação de quatro assentos mais carga A very important factor for the success of the Pilatus PC-12NG is the rear cargo door and flexibility of options for the aircraft’s interior: as a 9-seat commercial aircraft, and as a corporate aircraft with six or a combination of four seats plus load
D
e origem suíça, a Pilatus Aircraft foi criada em 1939, em meio à Segunda Guerra Mundial. Mesmo com a Suíça sendo um país neutro, a escalada do conflito tornou escassa a maior parte das matérias primas, em especial as ligas metálicas, o que impossibilitou o início dos trabalhos na empresa. Durante o conflito, no entanto, a Pilatus trabalhava no desenvolvimento do P-2, um treinador básico para a Força Aérea Suíça. Entretanto, a produção só teve inicio em 1944, quando o primeiro exemplar foi concluído. O primeiro voo ocorreu em 1945, com a campanha de ensaios encerrando meses depois, e na sequência foram construídas 54 aeronaves. O P-2 era um pequeno treinador metálico, de asa baixa e motor em linha, similar a maior parte dos projetos alemães da época. Devido às suas excelentes qualidades, ele permaneceu em serviço até 1981. Ainda durante a guerra foi desenvolvido o SB-2 Pelikan, um avião feito para decolar e pousar em pistas curtas. O objetivo era desenvolver um avião capaz de operar nas íngremes montanhas suíças, que sofrem com fortes ventos e não contam com pistas preparadas. O primeiro voo do SB-2 ocorreu em 30 de maio de 1944, obtendo bons resultados. O programa, no entanto, 100
foi abandonado depois que seu único exemplar construído foi avariado em uma apresentação em 1948. Outro modelo gerado no período foi o P-4, considerado por muitos o avô do atual PC-6. A aeronave tinha como foco ser um versátil avião de transporte, capaz de operar nos mais variados tipos de terreno. Seu primeiro avião de sucesso, no entanto, foi o P-3, treinador militar voltado para as novas necessidades da força aérea, capaz de adestrar os pilotos para a nova geração de aviões a jato que começavam a surgir. O primeiro voo do monoplano ocorreu em setembro de 1953, com a produção em série começando em seguida. Embora tenha obtido apenas dois pedidos, um da Força Aérea suíça e outro da Marinha do Brasil, foram produzidas 84 aeronaves. Em 1959, decolava pela primeira vez o PC-6 Porter, um dos primeiros aviões STOL (Short Take-off and Landing) da história. O projeto oferecia a opção de dois tipos de motor, um a pistão (PC-6 Porter) e outro turboélice (PC-6 Turbo Porter). Com o sucesso do modelo no mercado internacional, a empresa fechou seu primeiro acordo para licenciar a produção nos Estados Unidos.
PILATUS AIRCRAFT Na década de 1960 a Pilatus desenvolveu o PC-7 Turbo Trainer, pequeno turboélice para treinamento avançado que se tornou referência para inúmeros projetos ao redor do mundo. Com mais de 450 aeronaves entregues, o modelo foi um dos mais bem sucedidos em seu segmento. Buscando conquistar a Força Aérea americana, foi licenciado localmente e é produzido como Texan II. Nos anos 1990, a Pilatus lançou o PC-12, turboélice voltado para o mercado executivo e para o transporte de passageiros ou carga. Atualmente o modelo é uma das principais aeronaves da categoria, sendo o PC-12NG, sua mais recente versão, um dos aviões mais vendidos no mundo. No Brasil, suas aeronaves são comercializadas pela Synerjet. No ano passado, a empresa realizou o encontro de operadores de Pilatus PC-12 no Brasil. O evento, que aconteceu na cidade de Sorocaba, interior paulista, coincidiu com o lançamento oficial do centro de serviços da Pilatus, primeira oficina exclusiva para manutenção de aviões fabricados pela empresa. O centro ocupa instalações no Aeroporto de Sorocaba, antes dividida com a manutenção de jatos Bombardier. Com atendimento exclusivo para aeronaves Pilatus, a central segue rigorosamente todas as espe-
cificações do fabricante, seguindo o mais exigente controle de qualidade para garantir a excelência do reconhecido e premiado serviço de pós-venda prestado pela empresa em todo o mundo. Em maio deste ano, a fabricante de aviões suíça apresentou oficialmente na European Business Aviation Conference and Exposition (EBACE), em Genebra, o novo modelo PC-24. A aeronave, segundo a empresa, é o primeiro jato comercial a nível mundial com a capacidade de usar pistas muito curtas, pavimentadas ou de terra e com uma porta de carga como padrão. O jato também possui uma cabine espaçosa que pode ser configurada para as necessidades individuais, além de oferecer uma combinação de desempenho e versatilidade. O interior do jato executivo dispõe de uma grande variedade de configurações que vão de um layout executivo com 6 a 8 assentos de passageiros até uma configuração de commuter com espaço para até 10 passageiros. Há ainda versões que combinam espaço amplo para passageiros e carga, incluindo a instalações especiais para os voos de emergência médica. O lançamento do modelo, cujo desenvolvimento sobre o protótipo está em andamento, está previsto para o terceiro trimestre de 2014. 101
PILATUS AIRCRAFT Em maio deste ano, a fabricante de aviões suíça apresentou na European Business Aviation Conference and Exposition (EBACE), em Genebra, o novo modelo Pilatus PC-24. A aeronave é o primeiro jato comercial a nível mundial com a capacidade de usar pistas muito curtas, pavimentadas ou de terra e com uma porta de carga como padrão In May this year, the Swiss aircraft manufacturer presented the new model Pilatus PC-24 at the European Business Aviation Conference and Exposition (EBACE) in Geneva. The aircraft is the first commercial jetliner worldwide with the ability to use very short runways, paved or unpaved and a loading door as standard
O
f Swiss origin, Pilatus Aircraft was established in 1939 in the midst of World War II. Even with Switzerland being a neutral country, the escalation of the conflict made most of the raw materials scarce, especially alloys, which made it impossible for the company to start work. However, during conflict, Pilatus worked on the development of the P-2, a basic trainer for the Swiss Air Force. Nevertheless, its production only began in 1944 when the first unit was ready. Its first flight happened in 1945, with the rehearsal campaign being finished some months later. 54 airplanes were built after this. The P-2 was a little metallic trainer, with low wings and inline engine, similar to most of the German projects of the time. Due to its excellent qualities, it remained in service until 1981. The SB-2 Pelikan was developed, still during war, an airplane designed to take off and land on short runways. The goal was to develop an aircraft capable of operating on the steep Swiss mountains, that suffer with strong winds and do not have prepared runways. The SB-2 first flight happened on May 30, 1944, with good results. The program, however, was abandoned after the only built unit was damaged during a presentation in 1948. Another model that was created was the P-4, considered the grandfather of the current PC-6 by many. The aircraft was intended to be a transport airplane, capable of being operated on the most diverse types of ground. However the first successful plane was the P-3, a military trainer aimed at the new needs of the Air Force that could train pilots for the new generation of jet airplanes that began to emerge. The first flight of this monoplane occurred in September 1953, and its series production started shortly after. Although there were only two orders, one from Swiss Air Force and the other from the Brazilian Navy, 84 airplanes were produced. In 1959, the PC-6 Porter took off for the first time, one of the first STOL (Short Take-Off and Landing) airplanes in history. The design offered two types of engine: a piston (PC-6 Porter) one and a turboprop (PC-6 Turbo Porter) one. With the success of this model in the international market, the company has made its first agreement to license production in the USA. 102
In the 1960s, Pilatus developed the PC-7 Turbo Trainer, a small turboprop for advanced training, which became a benchmark for numerous projects around the world. With more than 450 aircraft delivered, the model was one of the most successful in its segment. Aiming to conquer the U.S. Air Force, the model was licensed locally and produced as Texan II. In the 1990s, Pilatus launched the PC-12, an executive and passenger transport and/or cargo market-oriented turboprop airplane. Currently the model is a leading aircraft in the category, and the PC-12NG, its latest version, one of the best selling airplanes in the world. In Brazil, its aircraft are sold by Synerjet. Last year, the company held a meeting for Pilatus PC-12 operators in Brazil.
The event, held in the city of Sorocaba, São Paulo, coincided with the official launch of Pilatus’s service center, the first exclusive workshop for maintenance of aircraft manufactured by the company. The center occupies facilities in Sorocaba Airport, previously shared with the maintenance of Bombardier jets. With exclusive service for Pilatus aircraft, the center strictly follows all the specifications of the manufacturer, following the most demanding quality control to ensure excellence of the recognized and awarded after sales service provided by the company worldwide. In May this year, the Swiss aircraft manufacturer officially presented the new model PC-24 at the European Business Aviation Conference and Exposition (EBACE) in Geneva.
According to the company, the aircraft is the first commercial jetliner worldwide with the ability to use very short runways, paved or unpaved and a loading door as standard. The jet also has a spacious cabin that can be configured to individual needs, besides offering a combination of performance and versatility. The jet interior offers a wide variety of configurations ranging from an executive layout with 6-8 passenger seating to a commuter configuration for up to 10 passengers. There are also versions that combine ample space for passengers and cargo, including special facilities for medical emergency flights. The launch of the model, whose prototype development is underway, is scheduled for the third quarter of 2014. 103
PILATUS AIRCRAFT
O jato PC-24 também possui uma cabine espaçosa que pode ser configurada para as necessidades individuais, além de oferecer uma combinação de desempenho e versatilidade. O interior do jato dispõe de uma grande variedade de configurações que variam de um layout executivo com seis a oito assentos de passageiros até uma versão de commuter com espaço para até 10 passageiros The PC-24 jet also has a spacious cabin that can be configured to individual needs, in addition to offering a combination of performance and versatility. The interior of the jet offers a wide variety of configurations ranging from an executive layout with six to eight seats to a commuter configuration with room for up to 10 passengers
PILATUS | PC-24 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Pilatus e (and) Honeywell Pratt & Whitney Canada PT6A-27 1 – 10 1 55,2 ft (16,82 m) 17,4 ft (5,3 m) 55,9 ft (17 m) 425 kt 13,716 m 1,560 nm
O mais novo cockpit do PC-12NG possui como equipamento padrão um inovador Cursor Control Device (CCD) montado no console central, com um ergonômico descanso para a mão, junto a uma trackball e botões para fazer as seleções nas telas multifunção The newest cockpit of the PC-12NG brings an innovative Cursor Control Device (CCD) as standard, mounted in the center console with an ergonomic hand rest, along with a trackball and buttons to make selections on the multifunction screens
PILATUS | PC-12 NG ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Honeywell Primus Apex Pratt & Whitney Canada PT6A-67P 6–9 1 47,3 ft (14,40 m) 14 ft (4,26 m) 53,3 ft (16,23 m) 280 kt 9,150 m 1,513 nm
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PILATUS AIRCRAFT
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O Pilatus PC-6 Porter é um turboélice monomotor da classe STOL (Short Take-off and Landing) conhecido pelo seu desempenho de decolagem (195 metros) e pouso (130 metros) em pistas curtas. Dispõe de suíte aviônica Garmin 950 The Pilatus PC-6 Porter is a single-engine turboprop of STOL (Short Take-off and Landing) class, known for its takeoff (195 meters) and landing (130 meters) performance on short runways. It features Garmin 950 avionics suite
PILATUS | PC-6 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Garmin 950 Pratt & Whitney Canada PT6A-27 1 – 10 1 36,1 ft (11 m) 10,6 ft (3,20 m) 52 ft (15,87 m) 125 kt 7620 m 870 nm
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Livros su misura
www.
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O Beechcraft King Air 350i é um bimotor turboélice que pode concorrer com muitos dos pequenos jatos atualmente no mercado. Operando com dois pilotos e onze passageiros, percorre uma distância de decolagem de 1.005 metros e distância de pouso de 820 metros podendo transportar uma carga útil de 2.450 quilos The Beechcraft King Air 350i is a twin-engine turboprop that can compete with many of the smaller jets on the market today. Operating with two pilots and eleven passengers, it travels a 1,005meter takeoff distance of and 820-meter landing distance and can carry a payload of 2,450 pounds
C
om sede em Belo Horizonte, a Líder Táxi Aéreo foi fundada em novembro de 1958 pelo comandante José Afonso Assumpção e iniciou suas operações de fretamento de aeronaves, com um avião monomotor. Em menos de três anos, a frota foi ampliada para 12 aviões, incluindo o primeiro bimotor destinado ao serviço de táxi aéreo no Brasil. Hoje, a empresa possui cinco unidades de negócios: operações de helicópteros, fretamento de aeronaves, gerenciamento, manutenção, vendas e atendimento aeroportuário. Além do completo portfólio de produtos e serviços, a Líder Aviação disponibiliza ainda seguros aeronáuticos e treinamento em simuladores de voo em um centro de treinamento de pilotos. Pioneira em aviação executiva, a empresa é líder de mercado em todos os segmentos que atua e está presente em mais de 19 aeroportos em todo País. Além disso, conta com uma expressiva frota composta por mais de 90 aeronaves e cerca de 2.000 colaboradores, fundamentados nos pilares de segurança e qualidade da empresa. 110
Em 1971, a empresa passou a representar no Brasil a fabricante de aeronaves Learjet. Um ano depois, deu início a operações na Amazônia para dar suporte ao projeto RADAM, com o auxílio de um avião equipado com radar e instrumentos específicos. Na década seguinte, a Líder ampliou consideravelmente seu portfólio, passando a representar também a AlliedSignal Aerospace (turbinas), Bendix King, Rockwell Collins e Honeywell (instrumentos eletrônicos). Sete anos mais tarde, começou a representar uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo: a Raytheon Aircraft Company, atual Hawker Beechcraft Corporation. No início dos anos 2000, a empresa conquistou mais um produto: a CAE SimuFlite para venda de treinamentos para mecânicos e simuladores de voos para pilotos. Além disso, em 2006, lançou três novos modelos de aviões pela Raytheon Aircraft Company: Hawker 750, Hawker 900XP e King Air C90GT. Um ano mais tarde, lançou os modelos King Air C90GTi e B200GT e alcançou um recorde de vendas, concluindo um total de 55 aeronaves vendidas. Na mesma época, a Raytheon Aircraft
LÍDER Company foi vendida para Onex Partners e GS Partners e passou a se chamar Hawker Beechcraft Corporation. Seguindo passos promissores, em 2009 a Bristow Group passou a ser sócia da Líder Aviação com participação de 42,5% do total de suas ações. No ano seguinte, a empresa lançou o Programa “Decolar” de desenvolvimento profissional cujo objetivo é disseminar a cultura organizacional e aprimorar os profissionais de forma a garantir a excelência dos atendimentos aos clientes. O programa obteve reconhecimento e recebeu o “XI Prêmio Ser Humano Melhores Práticas em Gestão de Pessoas” da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Foi em junho deste ano, no entanto, que a Líder deu um dos maiores passos de sua trajetória: passou a ser representante das aeronaves da Bombardier, a maior fabricante mundial de jatos executivos. O grupo canadense tem sede em Montreal e é uma das maiores empresas ligadas ao setor de transporte no mundo, atuando no desenvolvimento e produção de equipamento ferroviário, mobilidade sobre trilhos, aviões regionais e aviões executivos.
Além de ter adquirido a Canadair em 1986, a companhia líder no mercado de jatos executivos de fuselagem larga assume em 1990 a americana Learjet, uma das líderes na aviação executiva leve. Já nesta época, a Bombardier Aerospace era uma das líderes no mercado de aviação regional e aviação executiva. Com o crescimento do mercado de aviação, a Bombardier ampliou seu portfólio com novas versões dos modelos CRJ, Dash 8, Challenger e Learjet, até lançar o Bombardier Continental Business Jet, um avião super midsize transcontinental, que em 2002 foi rebatizado como Challenger 300. Seu grande sucesso comercial, no entanto, vem em seguida com o Bombardier Global 5000, o primeiro super large do fabricante, seguido do Global Express XRS, a versão de ultralongo alcance. Além disso, com o intuito de suprir o rápido crescimento da aviação executiva, lança também os novos Global 6000, 7000 e 8000 e o Learjet 85. As aeronaves Learjet 70 e Learjet 75 vêm em maio de 2012, encorpando ainda mais o portfólio da Bombardier e, consequentemente, da Líder Aviação. 111
H
eadquartered in Belo Horizonte, Líder Táxi Aéreo was founded in November 1958 by Captain José Afonso Assumption and began operation in aircraft chartering with a single-engine plane. In less than three years, the fleet was expanded to 12 aircrafts, including the first twin engine airplane intended for air taxi service in Brazil. Today, the company has five business units: helicopters operations, aircraft charter, management, maintenance, sales and airport service. In addition to the complete portfolio of 112
products and services, Líder Aviação also provides aviation insurance and flight simulator training on a training center for pilots. Pioneer in business aviation, the company is market leader in all the segments it operates and is present in more than 19 airports across the country. In addition, it has a significant fleet of over 90 aircraft and almost 2,000 employees, based on the pillars of safety and quality of the company. In 1971, the company began to represent the aircraft manufacturer Learjet in Brazil. A year later, it began operations
LÍDER O Beech Model 90 King Air tornou-se um dos mais vendidos turboélices do mundo, virando um mito logo no lançamento em meados dos anos 1960 por sua alta performance e flexibilidade The Beech King Air Model 90 became one of the world’s best selling turboprop, becoming a myth at its launch in the mid-1960s for its high performance and flexibility
in Amazonia to support the RADAM project with the aid of an airplane equipped with radar and specific instruments. In the following decade, Líder has significantly expanded its portfolio, thus also representing Allied-Signal Aerospace (turbines), Bendix King, Rockwell Collins and Honeywell (electronic instruments). Seven years later, it began to represent one of the largest aircraft manufacturers in the world: Raytheon Aircraft Company, currently Hawker Beechcraft Corporation. In early 2000, the company won another product: CAE SimuFlite for sale of training for mechanics and flight simulators
for pilots. Furthermore, in 2006, it launched three new models of airplanes by Raytheon Aircraft Company: Hawker 750, Hawker 900XP and King Air C90GT. A year later, the company released King Air models C90GTi and B200GT and achieved record sales, completing a total of 55 aircraft sold. At the same time, Raytheon Aircraft Company was sold to Onex Partners and GS Partners and was renamed Hawker Beechcraft Corporation. Following promising steps, in 2009 Bristow Group became a member of Líder Aviação, with a share of 42.5% of its total shares. The following year, the company launched the professional development program “Decolar”, whose goal is to spread the organizational culture and enhance professionals to ensure the excellence of services rendered to customers. The program was recognized and won the “XI Human Being Award of Best Practices in Managing People” of the Human Resources Association. It was in June this year, however, that Líder has given one of the biggest steps of its career: it became representative of Bombardier aircraft, the world’s largest manufacturer of business jets. The Canadian group headquartered in Montreal is one of the world’s largest transport groups, acting in the development and manufacturing of railroad equipment, rails mobility, regional and executive airplanes. Besides having acquired Canadair in 1986, the company – which is the market leader in widebody business jets – in 1990 assumes the American Learjet, a leader in light business aviation. By this time, Bombardier Aerospace was one the market leading companies in regional and executive aviation. With the growth of the aviation market, Bombardier has expanded its portfolio with new versions of models CRJ, Dash 8, Challenger and Learjet, until launching Bombardier Continental Business Jet, a transcontinental super midsize airplane, which was renamed Challenger 300 in 2002. His great commercial success, however, comes next with the Bombardier Global 5000, the manufacturer’s first super large, followed by the Global Express XRS, the ultralong range version. Furthermore, in order to meet the rapid growth in business aviation, the company also launches the new Global 6000, 7000 and 8000 and the Learjet 85. Aircrafts Learjet 70 and Learjet 75 come in May 2012, further embodying Bombardier’s portfolio and hence Líder Aviação’s. 113
A cabine de passageiros do King Air 350GTX é muito flexível, podendo ser reconfigurada e permitindo a retirada das duas fileiras de assentos, a fim de atender às necessidades específicas de cada missão The passenger cabin of the King Air 350GTX is very flexible and can be reconfigured, allowing the removal of the two rows of seats in order to meet the specific needs of each mission
LÍDER | BEECHCRAFT KING AIR 350i ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
LÍDER | BEECHCRAFT BONANZA G36 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
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Garmin 1000 Continental IO-550-B 1–5 1 27,6 ft (8,38 m) 8,7 ft (2,62 m) 33,6 ft (10,21 m) 176 kt 5,639 m 860 nm
Rockwell Collins Pro Line 21 Pratt & Whitney Canada PT6A-60A 9 – 11 1 46,8 ft (14,22 m) 14,4 ft (4,37 m) 57,11 ft (17,65 m) 313 kt 10,668 m 1,805 nm
LÍDER
A cabine de comando do Beechcraft Bonanza G36 é equipada com uma suíte de aviônica Garmin 1000 com duas telas, uma delas servindo como ‘primary flight’ e a segunda como display de multi-funções The cockpit of the Beechcraft Bonanza G36 is equipped with a Garmin 1000 avionics suite with two screens, one of them serving as ‘primary flight’ and the second as a multifunction display
A cabine de passageiros do C90GTX é silenciosa, acomodando confortavelmente oito passageiros e um piloto, cruzando a 500 quilômetros por hora The C90GTx passenger cabin is silent, comfortably accommodating eight passengers and a pilot, cruising at 500 miles per hour
LÍDER | BEECHCRAFT KING AIR C-90GTx ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Aviônico | Avionic Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Envergadura | Wingspan DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Máxima Altitude Operacional | Maximum Operating Altitude Alcance | Range
Rockwell Collins Pro Line 21 Pratt & Whitney Canada PT6A-135 7–8 1 35,6 ft (10,82 m) 14,3 ft (4,34 m) 53,8 ft (16,36 m) 272 kt 9,144 m 1,310 nm
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O Agusta AW169 é um helicóptero biturbina, versátil e de multifunções, com desempenho, espaço de cabine e altos padrões de segurança, equipado com os mais recentes desenvolvimentos em aviônica, que transporta até 10 passageiros e cruza a 259 km/h Agusta AW169 is a versatile and multifunction twin-engine helicopter, with performance, cabin space and high safety standards, equipped with the latest development in avionics, which transports up to 10 passengers and cruises at 259 km/h
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epresentante de um dos maiores nomes da aviação executiva no mundo, a AgustaWestland do Brasil tem sede em São Paulo e está estrategicamente localizada para servir como centro de serviços de apoio à frota brasileira e aos helicópteros que operam em outros países da América Latina. Como todos os tipos de serviços necessários são realizados no País, a AgustaWestland dispõe de mais de 100 profissionais que atuam na área de manutenção, como técnicos que auxiliam também no controle, registro, planejamento e comercial de toda a região. O auxílio tem o apoio também dos centros de serviços autorizados, que estão interligados com o intuito de fornecer reabastecimento de peças e melhorar capacidades de suporte ao cliente. Este tópico foi recentemente contemplado pelo novo centro de operações da frota, idealizado para fornecer respostas rápidas para os operadores comerciais e gerenciar solicitações técnicas e logísticas urgentes, mantendo os clientes de aeronaves voando. O suporte, disponibilizado 24 horas por dia, é oferecido por equipes multidisciplinares de cerca de dez especialistas que 116
trabalham juntos para responder às necessidades do cliente no menor tempo possível. O centro também distribui peças de reposição para centros de abastecimento da AgustaWestland, tais como São Paulo, Filadélfia (Estados Unidos), Kuala Lumpur (Malásia), Liège (Bélgica). No Brasil, a previsão é que a frota em operação da AgustaWestland ultrapasse até o fim do ano 170 helicópteros. Dentro desse universo, ao menos 30 helicópteros deverão ser entregues nos próximos dois anos. As origens do alto prestígio do qual a AgustaWestland hoje é sinônimo remontam ao início do século passado. Fruto da união de dois tradicionais fabricantes de helicópteros europeus, a britânica Westland Helicopters surgiu em 1915 como Petter Limited, tendo sido rebatizada em 1935 com Westland Aircraft. Na década de 1930 começou a trabalhar no projeto de motores aeronáuticos, até que passou a produzir seus próprios aviões, como o Westland Lysander, desenvolvido para missões especiais. Logo depois, a empresa desenvolveu o Westland Whirlwind, caça bimotor que ajudou a defender a Grã-Bretanha dos ataques nazistas. Na década de 1960, após uma série de
AGUSTAWESTLAND fusões ocorridas na Inglaterra, onde grandes fabricantes tiveram de unir forças para evitar uma eminente quebra generalizada do setor, surgiu a Westland Helicopters. A empresa manteve seu foco no mercado militar, passando a produzir sob licença o helicóptero naval Sikorsky SH-3 Sea King, e o treinador básico Bell H-13 Sioux. Além disso, trabalhou no projeto do Fairey Rotodyne, um gigantesco gyrodyne, que poderia transportar até 40 passageiros de forma bastante confortável. Em 2000 a Westland se fundiu à italiana Agusta, tradicional fabricante fundada por Giovanni Agusta, em 1923, em Samarate, no norte da Itália. Na década de 1950, a Agusta produzia diversos helicópteros americanos sob licença, em especial modelos da Sikorsky, Boeing, McDonnell Douglas e Bell. Um dos primeiros frutos dessa parceria foi o Agusta-Bell AB102, um helicóptero utilitário produzido usando boa parte da estrutura e mecânica do Bell 48. Além disso, na mesma época foi desenvolvido o Agusta A.104 Helicar, um pequeno helicóptero com capacidade para duas pessoas. Na década de 1970 veio o primeiro produto de sucesso da empresa, o A109, um helicóptero utilitário leve, que logo se
transformou em sucesso de vendas. A atual versão AW109 é um dos principais produtos do fabricante. Em 1980 surge o Agusta A129 Mangusta, um helicóptero de ataque amplamente utilizado pelo Exército italiano, que tem características bastante similares ao famoso Apache, utilizado pelos EUA. Na mesma época surge a primeira parceria entre a Agusta e a Westland, para o desenvolvimento do EH101 (atualmente AW101), um helicóptero pesado com capacidade antissubmarino e multiemprego, que entrou em serviço em 1999 e hoje é um dos principais modelos da categoria. Atualmente um dos principais modelos para o mercado executivo é o GrandNew, um helicóptero leve que alia boa performance com uma ampla cabine, que permite transportar com conforto até sete pessoas. Recentemente, a empresa fechou contrato de venda de cinco helicópteros GrandNew para a Rússia. O modelo representa uma das mais modernas aeronaves da classe no mercado, com sistema de navegação global, cabine exclusiva e segurança que se traduzem em uma solução ideal tanto para o transporte VIP quanto para o mundo corporativo. 117
R
epresentative of one of the biggest names in the world of aviation, AgustaWestland Brazil is headquartered in São Paulo and is strategically located to serve as a service center to support the Brazilian fleet and helicopters operating in other Latin American countries. Since all kinds of necessary services are performed in the country, AgustaWestland has over 100 professionals working in maintenance, as technicians assisting control, registration, planning and businesses across the region. This assistance also has the support of authorized service centers, which are interconnected in order to provide replenishment of spare 118
parts and to improve capacity to customer support. This topic was recently covered by the new center of fleet operations, designed to provide quick answers to business operators and manage urgent technical and logistical requests, keeping aircraft customers flying. The support, available 24 hours a day, is offered by multidisciplinary teams of about ten experts who work together to meet the customers’ needs in the shortest time possible. The center also distributes spare parts for the AgustaWestland supply centers such as São Paulo, Philadelphia (USA), Kuala Lumpur (Malaysia), Liège (Belgium).
AGUSTAWESTLAND O AW139 é um helicóptero de médio porte para até 15 passageiros e dois pilotos, com rotor de cinco pás totalmente articulado. Com peso máximo de decolagem de 6.400 kg, tem alcance de 1250 km e velocidade de cruzeiro de 305 km/h The AW139 is a medium-sized helicopter for up to 15 passengers and two pilots, with fully articulated five-bladed rotor. With a maximum takeoff weight of 6,400 kg, it has a range of 1,250 km and cruising speed of 305 km/h
In Brazil, it is expected that the operational fleet of AgustaWestland exceeds 170 helicopters by the end of the year. Within this universe, at least 30 helicopters will be delivered in the next two years. The origins of the high prestige which AgustaWestland is synonymous of today, date back to early last century. Fruit of the union of two traditional European helicopter manufacturers, the British Westland Helicopters emerged in 1915 as Petter Limited, and was renamed in 1935 as Westland Aircraft. In the 1930s the company started working in aircraft engine designs until manufacturing its own airplanes such as the Westland Lysander,
which was developed for special missions. Shortly after, the company developed Westland Whirlwind, a twin-engine fighter that helped defend Britain from Nazi attacks. In the 1960s, after a series of mergers that occurred in England, where large manufacturers had to join forces to prevent an imminent general decline in the industry, Westland Helicopters emerged. The company maintained its focus on the military market, starting to produce the naval helicopter Sikorsky SH-3 Sea King, and the basic trainer Bell H-13 Sioux, respectively licensed. It also worked on the design of Fairey Rotodyne, a giant gyrodyne, which could carry up to 40 passengers in a very comfortable way. In 2000, Westland merged with the Italian Agusta, the traditional manufacturer founded by Giovanni Agusta in 1923, in Samarate in northern Italy. In the 1950s Agusta was producing several U.S. helicopters under license, especially models by Sikorsky, Boeing, McDonnell Douglas and Bell. One of the first results of this partnership was the Agusta-Bell AB 102, a utility helicopter produced using much of the Bell 48’s structure and mechanics. In addition, at the same time they developed the Agusta A.104 Helicar, a small helicopter with a 2-people capacity. In the 1970s the company’s first successful product came out, the A109, a light utility helicopter, which soon became a bestseller. The current version of the AW109 is one of the manufacturer’s major products. In 1980, the Agusta A129 Mangusta appears, an attack helicopter widely used by the Italian army, with very similar characteristics to the famous Apache, used by the United States. At the same time the first partnership between Agusta and Westland emerges, for the development of the EH101 (currently AW101), a heavy helicopter with an anti-submarine and multi-employment capacity, which entered service in 1999 and today is one of the main models in the category. Currently one of the main models for the executive market is GrandNew, a light helicopter that offers good performance and a spacious cabin, comfortably transporting up to 7 people . Recently the company has signed a sale agreement for five GrandNew helicopters to Russia. The model represents one of the market’s most modern aircraft in this class, with global navigation system, sole cockpit and safety that translate into an ideal solution for both VIP transport and the corporate world. 119
AGUSTAWESTLAND O Agusta AW119Kx, uma evolução do bem sucedido A119 Koala, é um espaçoso helicóptero mono turbina top de linha que permite rápida reconfiguração para uma grande variedade de aplicações The Agusta AW119Kx, an evolution of the successful A119 Koala, is a spacious top of line single turbine helicopter allowing fast reconfiguration for a variety of applications
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AGUSTAWESTLAND | AW119 Kx ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney PT6B-37A 7 1 42,37 ft (12,92 m) 11,78 ft (3,60 m) 35,53 ft (10,83 m) 138 kt 515 nm
O GrandNew está equipado com um piloto automático digital duplo acoplado a um novo Radio Management System RMS, que permite o gerenciamento centralizado dos sistemas de comunicação e navegação do helicóptero The GrandNew is equipped with a dual digital autopilot coupled to a new Radio Management System RMS, which enables centralized management of communication systems and navigation of the helicopter
AGUSTAWESTLAND | GRANDNEW ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney PWC207C 1–7 1–2 42,50 ft (12,96 m) 11,15 ft (3,40 m) 35,50 ft (10,83 m) 156 kt 464 nm
O Agusta AW109 Power é um helicóptero biturbina leve de sete lugares muito similar à versão Grand The Agusta AW109 Power is a light twin-engine helicopter with seven seats, very similar to the Grand version
AGUSTAWESTLAND | AW109 POWER ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Pratt & Whitney PW206C 1–7 1 37,57 ft (11,45 m) 11,6 ft (3,50 m) 36,09 ft (11 m) 154 kt 512 nm 121
AGUSTAWESTLAND
O Agusta AW139 tornou-se um dos mais influentes helicópteros da marca, originando dois modelos maiores, a versão militar AW149 e o AW189 para uso civil The Agusta AW139 has become one of the brand’s most influential helicopters, yielding two larger models, the military version AW149 and the AW189 for civilian use
AGUSTAWESTLAND | AW139 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range 122
Pratt & Whitney PT6C-67C 15 1–2 54,66 ft (16,66 m) 16,37 ft (4,98 m) 45,28 ft (13,80 m) 165 kt 675 nm
AGUSTAWESTLAND | AW189 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS
Pesando oito toneladas, o Agusta AW189 tem alcance de 425 km a uma velocidade de 277 km/h Weighing eight tonnes, Agusta AW189 has a range of 425 km at a speed of 277 km/h
Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
General Electric GE CT7-2E1 18 1–2 57,90 ft (17,60 m) 16,07 ft (5,06 m) 47,11 ft (14,60 m) 150 kt 230 nm 123
O Bell 429 possui versão com esqui ou trem de pouso retrátil. A velocidade máxima de cruzeiro da aeronave na potência contínua máxima é de 281km/h. Muitas das características de projeto do 429 foram apoiadas nas sugestões dos clientes da marca The Bell 429 has a version with retractable landing gear or ski. The maximum cruising speed of the aircraft, at maximum continuous power is 281km/h. Many of the design features of the 429 were supported on suggestions from the brand’s customers
A
Bell Helicopter é representada no Brasil pela TAM Aviação Executiva desde 2004. Oferecendo ao mercado uma linha completa de helicópteros, entre monoturbinas, biturbinas e militares com a mais alta performance e tecnologia. No Brasil, que representa um dos cincos maiores mercados para a Bell no mundo, suas aeronaves aliam a qualidade mundial da Bell à presença do mercado da TAM e seu conhecimento da base de clientes, gerando soluções altamente personalizadas e necessárias para o sucesso neste mercado tão competitivo. Fundada em 1935 por Larry Bell, a fabricante de helicópteros é hoje uma das principais fornecedoras de equipamentos militares dos Estados Unidos. Com estreia no ramo militar em 1937 com o interceptador de bombardeios YFM-1 Airacuda, a empresa realizou em outubro de 1942, ainda durante a Segunda Guerra, o voo do primeiro caça a jato produzido nos EUA, o P-59 Airacomet. Seu grande salto, no entanto ocorreu com o desenvolvimento do primeiro avião supersônico da história, o Bell X-1. A aeronave, que foi a primeira a quebrar a barreira do som, em de outubro 124
de 1947, foi também o primeiro modelo a ser impulsionado por um motor foguete. Durante a Guerra do Vietnã, ficou mundialmente conhecida pelo largo uso do Bell UH-1 Iroquois, um dos mais versáteis helicópteros do mundo, que teve mais de 16 mil unidades produzidas em 30 anos. Atualmente o UH-1Y e o Bell 412 são seus descendentes diretos, ainda sendo um dos mais poderosos helicópteros da atualidade. Merece destaque também a contratação da empresa pela NASA para desenvolver parte do gigantesco programa Apollo, que levaria o homem a Lua nos anos 1960, mesma década em que a Bell foi vendida para a Textron, se tornando parte do conglomerado que inclui atualmente a Cessna e a Lycoming Engines. Na década de 1980 a Bell passou a trabalhar, em parceria com a Boeing, no projeto V-22 Osprey, uma aeronave multitarefa com qualidades de um helicóptero e de um avião turboélice, capaz de transportar até 24 soldados, decolar e pousar verticalmente, além de voar cruzando os céus a mais de 500 km/h. O Osprey esteve presente nos conflitos do Iraque e Afeganistão e é
BELL HELICOPTER derivado direto do Bell XV-15, um dos primeiros conceitos bem sucedidos do tiltrotor. Fazem parte ainda de seu extenso portfólio de asas rotativas, o Bell 206, um dos mais populares helicópteros do mundo, e o Bell 429, um dos mais rápidos da categoria, que traz telas digitais de LCD de última geração e piloto automático de quatro eixos. Em março, a Bell apresentou no Brasil a versão do modelo 429 com trem de pouso retrátil. Certificado pelo FAA e pela EASA em 2009 e pela ANAC em 2010, o Bell 429 é o mais avançado helicóptero biturbina leve do mundo. Recentemente, a companhia anunciou um novo helicóptero, projetado a partir de pedidos dos clientes. O Bell Short Light Single (SLS), de cinco lugares, deve fazer o seu primeiro voo em 2014. O anúncio foi feito durante a abertura do Paris Airshow 2013, um dos principais eventos aeronáuticos da Europa organizado em Le Bourget, na França. Apesar da tradição no mercado de short light single, explicou John Garrison, presidente e CEO da Bell Helicopter, o mercado demandava outro modelo. “Há 50 anos, desenvolvemos o Bell 206 JetRanger. Até o momento, produzimos 7.400 unidades
do Bell 206 e mais de 4.400 continuam em serviço”, explicou. “Precisávamos de uma nova e moderna aeronave com cinco lugares para atender aos requisitos de clientes privados, de treinamento e de forças de segurança pública”. O monomotor da Bell terá entre seus diferenciais grande visibilidade, piso da cabine totalmente plano, cinco assentos voltados para frente, velocidade de 232km/h, uma faixa de 667km de alcance e carga útil de 680kg. Além disso, a aeronave será equipada com o motor Turbomeca Arrius 2R, que aumenta a segurança e reduz a carga de trabalho para o piloto. Em 2012, a fabricante recebeu pela 18ª vez consecutiva a honra máxima dos leitores da revista Professional Pilot na sua pesquisa independente de suporte ao cliente. Os leitores destacaram como diferencias os centros de serviços autorizados, peças à disposição dos clientes, custo de peças, cumprimento de garantia, AOG, manuais técnicos, representantes técnicos, programas de acompanhamento de manutenção e confiabilidade das aeronaves. A empresa possui atualmente mais de 100 centros de serviços espalhados por 34 países (incluindo o Brasil) e seis centros de distribuição de peças. 125
BELL HELICOPTER O Bell 206-L4 possui espaço para acomodar de quatro a seis passageiros em uma cabine simples, robusta e com várias características de segurança, como os assentos projetados para absorver energia The Bell 206-L4 has room to accommodate four to six passengers in a single robust cabin with various safety features, such as seats designed to absorb energy
B
ell Helicopter is represented in Brazil by TAM Aviação Executiva since 2004. It provides the market with a full range of helicopters, among single and twin-engine and military ones, with the highest performance and technology. In Brazil, which is one of Bell’s five largest markets worldwide, its aircraft unite Bell’s world quality and TAM’s market presence to their knowledge of the customers base, offering highly qualified and necessary solutions for the success of such a competitive market. Founded in 1935 by Larry Bell, the helicopter manufacturer is now one of the major suppliers of military equipment in the United States. With military branch debut in 1937 with the bombings interceptor YFM-1Airacuda, the company held the flight of the first jet fighter produced in the USA, the P-59 Airacomet, in October 1942, still during the War. Its big leap, however, occurred with the development of the first supersonic aircraft in history, the Bell X-1. The aircraft, which was the first to break the sound barrier in October 1947, was also the first model to be powered by a rocket engine. During the Vietnam War, the company became known worldwide by the wide use of the Bell UH-1 Iroquois, one of the most versatile helicopters in the world, which had more than 16,000 units produced in 30 years. Currently, the UH-1Y and Bell 412 are their direct descendants, and it is still one of the most powerful helicopters nowadays.. Noteworthy is also the company’s hiring by NASA to develop part of the giant Apollo program that would take man to the moon in the 1960s, the decade in which Bell was sold to Textron, becoming part of the conglomerate that now includes the Cessna and Lycoming Engines. In the 1980s, in partnership with Boeing, Bell began working on the V-22 Osprey project, an multitasking aircraft with abilities of a helicopter and a turboprop airplane capable of carrying up to 24 soldiers and vertically taking off and landing, besides flying across the skies over 500 km/h. The Osprey was present in the conflicts in Iraq and Afghanistan and is derived directly from the Bell XV-15, one of the first successful concepts of the tiltrotor. 126
Another project developed in a partnership with the AngloItalian AgustaWestland is the current AW609, originally BA609. The partnership, which includes the construction of a civil tiltrotor with the same qualities of a similar one for military use, was fully acquired by AgustaWestland in 2009, which is nowadays responsible for the final development of the model. Also part of its extensive rotorcraft portfolio, are the Bell 206, one of the most popular helicopters in the world, and the Bell 429, one of the fastest in the category, which offers nextgeneration digital LCD screens and a four-axis autopilot. In March, Bell presented the version of model 429 with retractable landing gear in Brazil. Certified by the FAA and EASA in 2009 and by the FAA in 2010, Bell 429 is the most advanced light twin-engine helicopter in the world.
Recently, the company announced a new helicopter designed from customers requests. The Bell Short Light Single (SLS), with five seats, should make its first flight in 2014. The announcement was made during the opening of the Paris Airshow in 2013, a major aviation event in Europe organized in Le Bourget, France. “Despite the tradition in the short light single market, the market demanded another model”, said John Garrison, president and CEO of Bell Helicopter. “For 50 years, we have developed the Bell 206 JetRanger. So far, we produced 7,400 units of the Bell 206 and over 4,400 are still in service,” he explained. “We needed a new and modern aircraft with five places to meet the requirements of private, training and public security forces clients.”
Among its differentials, the Bell single-engine will offer high visibility, a totally flat cabin floor, five seats facing forward, speed of 232km/h, a 667km range and 680kg payload. Furthermore, the aircraft is equipped with a Turbomeca Arrius 2R engine, which increases safety and reduces workload for the pilot. In 2012, for the 18th consecutive year, the manufacturer received the top honor from Professional Pilot magazine readers in their independent research of customer support. Readers highlighted differences such as the authorized service centers, parts at customers’ disposal, cost of parts, insurance compliance, AOG, technical manuals, technical representatives, monitoring programs of maintenance and reliability of the aircraft. The company currently has more than 100 service centers spread across 34 countries (including Brazil) and six parts distribution centers. 127
Com comprimento de 13,11m, diâmetro do rotor principal de 10,90m, o Bell 429 tem alcance máximo de 441 NM (761 km) em sua versão com rodas With a length of 13.11 m, main rotor diameter of 10.90 m, the Bell 429 has maximum range of 441 NM (761 km) in its version with wheels
BELL | 429 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range 128
Pratt & Whitney Canada PW207D1 7 1 43 ft 8 ft (13.11 m) 13,3 ft (4.04 m) 36 ft (10.97 m) 130 kt 441 nm
BELL HELICOPTER
O Bell 407GX pode voar 610 quilômetros transportando os ocupantes em uma cabine com 1,50m de comprimento, 1,20m de largura e 1,20m de altura com assentos enfrentados The Bell 407GX can fly 610 kilometers carrying occupants in a 1.50 m long, 1.20 m wide and 1.20 m high cabin with facing seats
BELL | 407GX ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Rolls-Royce 250-c47b 6 1 41,4 ft 8 ft (12.61 m) 10,8 ft (3.30 m) 35 ft (10.66 m) 123 kts 330 nm
BELL | 206-L4 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Rolls-Royce 250-c30p 6 1 39 ft 8 ft (12.11 m) 9,4 ft (2,83 m) 33,4 ft (10,16 m) 112 kt 324 nm 129
A última versão do bem sucedido Dauphin é um helicóptero de médio porte certificado para operações IFR. O EC155B1 possui uma cabine totalmente re-projetada que proporciona 30 por cento a mais de espaço para os passageiros que os modelos anteriores The latest version of the Dauphin is a successful mid-sized helicopter certified for IFR operations. The EC155B1 features a completely re-designed cabin which provides 30 percent more space for passengers than previous models
A
Helibras foi constituída em 1978 em São José dos Campos, interior de São Paulo, a partir de um projeto da empresa francesa Aerospatiale, respondendo a uma solicitação do governo brasileiro. A empresa teve uma fase pré-operacional no hangar do CTA e, em 1979, foi reconhecida pelo governo como de interesse nacional. No dia 28 de março de 1980, a fábrica da Helibras foi inaugurada no município de Itajubá, sul de Minas Gerais. Quatro anos depois, um contrato entre a Força Aérea Brasileira e a Aerospatiale garantiu o fornecimento de 10 helicópteros Super Puma, 30 Esquilos monoturbina produzidos na Helibras e 11 Esquilos biturbina. Em 1988, o consórcio Helibras / Aerospatiale / Engesa venceu a concorrência internacional para fornecer ao Exército brasileiro 36 helicópteros Pantera e 16 Esquilos, seguidos de uma aquisição de outros 20 Esquilos. Três anos depois, em 1991, a empresa promoveu sua primeira reestruturação de capital, com a entrada de um novo sócio, a Bueninvest. Nesse mesmo ano, que marca a entrega 130
pela Helibras de sua 200ª aeronave no mercado brasileiro, a empresa decide transferir seu departamento comercial para São Paulo. Em 1992, cria-se na França a Eurocopter, resultado da fusão das divisões de helicópteros das empresas Aerospatiale e Daimler Chrysler Aerospace. A empresa torna-se, então, a nova matriz da Helibras, uma das quatro subsidiárias consolidadas do grupo. A Eurocopter é representada mundialmente pelo AS350 Esquilo, líder absoluto entre os helicópteros leves, atendendo desde executivos que buscam uma aeronave versátil para o cotidiano até forças policiais e militares. Além disso, merece destaque para o EC145, um biturbina médio que pode ser equipado com Fenestron e ter seu interior desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz, e o AS332 Super Puma, super médio para o segmento offshore, com capacidade para até 9.350 kg. Tanto a Eurocopter quanto a Airbus fazem parte do conglomerado europeu European Aeronautic Defence and Space Company (EADS), fundada em 2000 e que reúne os
HELIBRAS principais fabricantes do setor aeroespacial europeu. No setor, a Eurocopter detém a liderança absoluta no mercado global. A filial com a Helibras, com sede na cidade mineira de Itajubá é fruto da parceria entre a Eurocopter e a indústria brasileira, que se destaca como um dos mais importantes braços do grupo europeu. No ano em que comemorou seu 20º aniversário, a Helibras inaugurou as instalações do hangar da companhia no Campo de Marte, em São Paulo, onde estão sediados, num complexo de 3,5 mil metros quadrados, o departamento comercial, o depósito de peças e a oficina de manutenção que permitem à companhia oferecer serviços exclusivos e com maior eficiência para apoiar a frota em operação na região. Em 1999, a Helibras comemorou a entrega de seu 400º helicóptero ao mercado brasileiro. Já 2001 foi marcado pela entrega, em São Paulo, do primeiro EC155 VIP. Em junho de 2002, a empresa entregou ao Exército brasileiro os primeiros Cougar, no final do mesmo ano trouxe ao mercado nacional o Esquilo EC130, lançado pela Eurocopter um ano antes.
Em 2003, a empresa se aparelhou para a intervenção mecânica nos Dauphin e ampliou a capacidade das oficinas destinadas à manutenção dos EC120 e EC135. Um ano depois, iniciou no Brasil a operação da família AS365 em missões offshore. Em 2005 e 2006 chegaram ao País os primeiros helicópteros EC135 para operações offshore e atendimento médico de urgência. Já em 2008, ano em que completou 30 anos, a Helibras/ Eurocopter comemorou o lançamento do polo aeronáutico brasileiro de helicópteros de grande porte, com a assinatura de contrato com o governo federal para fornecimento de 50 helicópteros EC725 às Forças Armadas brasileiras. O projeto, com investimentos iniciais de US$ 450 milhões para a expansão da fábrica e transferência de tecnologia entre o Brasil e a França, prevê duplicação da sua capacidade instalada com a geração de 300 empregos diretos e 3 mil indiretos. Desde sua fundação, a Helibras já entregou mais de 500 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo, cuja qualidade também é comprovada por países sul-americanos, como Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Venezuela. 131
H
elibras was founded in 1978 in São José dos Campos, countryside of São Paulo, from a project of the French company Aerospatiale, responding to a request from the Brazilian government. The company had a pre-operational phase at the CTA’s hangar and in 1979 it was recognized by the government as of national interest. On March 28, 1980, Helibras’s factory was inaugurated in the city of Itajubá, southern Minas Gerais. Four years later, a contract between the Brazilian Air Force and Aerospatiale assured the supply of 10 Super Puma helicopters, 30 single-impeller Esquilos produced by Helibras and 11 twin-engine Esquilos. 132
In 1988, the consortium Helibras / Aerospatiale / Engesa won the international bid to provide the Brazilian army with 36 Pantera helicopters and 16 Esquilos, followed by an acquisition of another 20 Esquilos. Three years later, in 1991, the company held its first capital restructuring, with the entry of a new partner, Bueninvest. That same year, marking the delivery of the 200th aircraft by Helibras in the Brazilian market, the company decides to transfer its marketing department to São Paulo. In 1992, Eurocopter is created in France, resulting from the merger of the helicopter divisions of Aerospatiale and Daim-
HELIBRAS O interior do EC145, helicóptero bi-turbina médio da Eurocopter, tem seu interior desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz e acomoda até nove passageiros The interior of the midsize EC145 bi-turbine helicopter from Eurocopter has its interior developed in partnership with Mercedes-Benz and accommodates up to nine passengers
ler Chrysler Aerospace. The company then becomes the new matrix of Helibras, one of the four consolidated subsidiaries in the group. Eurocopter is represented worldwide by the AS350 Esquilo, the absolute leader among light helicopters, serving executives who seek a versatile aircraft for their daily life, but also police and military forces. Also, noteworthy is the EC145, a medium twin-engine that can be equipped with Fenestron and can have its inside developed in partnership with Mercedes-Benz, and the AS332 Super Puma, a super medium for the offshore segment, with capacity up to 9350 kg.
Both Airbus and Eurocopter are part of the European conglomerate, EADS (European Aeronautic Defence and Space Company), founded in 2000, that brings the leading European aerospace manufacturers together . In the sector, Eurocopter is absolute leader in the global market. The branch with Helibras, based in the mining town of Itajubá, is the result of a partnership between Eurocopter and the Brazilian industry, which stands as one of the most important divisions of the European group. In the year that celebrated its 20th anniversary, Helibras inaugurated the facilities of the company’s hangar at Campo de Marte, São Paulo where, in a complex of 3.5 square meters, the marketing department, the parts warehouse and maintenance shop are located, allowing the company to offer exclusive services and greater efficiency to support the fleet operating in the region . In 1999, Helibras celebrated the delivery of its 400th helicopter to the Brazilian market. But 2001 was marked by the delivery, in São Paulo, of the first EC155 VIP. In June 2002, the company delivered the first Cougar to the Brazilian Army; at the end of the same year it brought the Esquilo EC130 to the domestic market, a helicopter launched a year earlier by Eurocopter. In 2003, the company was equipped for mechanical intervention in the Dauphins and increased the capacity of workshops for the maintenance of the EC120 and EC135. A year later, it began the operation of the AS365 family in Brazil in offshore missions. In 2005 and 2006 the first EC135 helicopters for offshore operations and emergency medical care arrived in the country. In 2008, the year the company turned 30, Helibras / Eurocopter celebrated the launch of the Brazilian aeronautical polo for large helicopters, with the signing of a contract with the federal government to supply 50 EC725 helicopters to the Brazilian Armed Forces. The project, with initial investments of US$ 450 million for plant expansion and technology transfer between Brazil and France, envisages doubling its installed capacity to generate 300 direct jobs and 3000 indirect jobs. Since its founding, Helibras has delivered more than 500 helicopters in Brazil, 70% of the Esquilo model, whose quality is also proven by South American countries such as Argentina, Bolivia, Chile, Paraguay and Venezuela. 133
O EC175, o mais novo membro da família de produtos da Eurocopter é um helicóptero para 16 ocupantes que ocupa o espaço entre o EC155 Dauphin e o EC225 Super Puma The EC175, the newest member of the Eurocopter product family, is a helicopter for 16 occupants, taking the space between the Dauphin EC155 and EC225 Super Puma
HELIBRAS | EUROCOPTER EC175 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range 134
Pratt & Whitney PT6C-67E 2 + 10 1–2 44,88 ft (13,68 m) 11,38 ft (3,47 m) 48,56 ft (14,80 m) 153 kt 460 nm
A mudança mais evidente no EC145 é a integração do rotor de cauda carenado tipo fenestron, que substitui o rotor de cauda padrão de duas pás The most obvious change in the EC145 is the integration of the Fenestron-type carinated tail rotor, replacing the standard two-bladed tail rotor
HELIBRAS | EUROCOPTER EC145 ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Turbomeca Arriel 1E2 1 + 10 / 2 + 9 1–2 33,5 ft (10 m) 12,99 ft (3,96 m) 36,9 ft (11 m) 133 kt 370 nm 135
HELIBRAS O modelo EC155B1 Dauphin atualmente em produção possui trem de pouso triciclo, rotor principal de cinco pás e o característico rotor de cauda tipo fenestron com 10 pás. Os estabilizadores horizontais estão instalados pouco à frente do estabilizador vertical The model EC155B1 Dauphin, currently in production, has tricycle landing gear, five-bladed main rotor and the characteristic 10-bladed Fenestron tail rotor. The horizontal stabilizers are installed just ahead of the vertical stabilizer
O Colibri utiliza grande quantidade de materiais compostos na estrutura e no sistema do rotor principal de três pás The Colibri uses large amount of composite materials in its structure and in the threebladed main rotor system
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EUROCOPTER | EC155 B1 DAUPHIN ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Turbomeca Arriel 2C2 2+6 2 46,11 ft (14,3 m) 14,3 ft (4,35 m) 41,4 ft (12,6 m) 143 kt 423 nm
HELIBRAS | EUROCOPTER EC120B COLIBRI ESPECIFICAÇÕES | SPECIFICATIONS Motor | Engine Capacidade Máxima Pax | Maximum Seating Capacity Piloto(s) | Pilot(s) DIMENSÕES | DIMENSIONS Comprimento | Length Altura | Height Diâmetro do Rotor | Rotor Diameter DESEMPENHO | PERFORMANCE Velocidade Máxima de Cruzeiro | Maximum Cruise Speed Alcance | Range
Turbomeca Arrius 2F 1–4 1 31,5 ft (9,6 m) 11,2 ft (3,4 m) 32,8 ft (10 m) 120 kt 383 nm
Como a maioria dos mais novos projetos, o EC155 utiliza materiais compostos na sua estrutura e está equipado com o rotor principal do tipo Spheriflex, que proporciona um nível de vibração extremamente baixo As most of the newest projects, the EC55B1 uses composite materials in its structure and is equipped with a main Sheriflex-type rotor which provides an extremely low vibration level
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TRADING: PEÇA VITAL PARA A AVIAÇÃO EXECUTIVA Historicamente, o papel que hoje é desempenhado pelas tradings tem origem remota, nos tempos dos fenícios. Ao longo dos séculos, as operações típicas de tradings marcaram as antigas sociedades europeias e tiveram maior desenvolvimento no Japão. Inicialmente, o papel que desempenhavam era o de comprar matérias-primas para setores da indústria – como o têxtil –, com objetivo de vender ao mundo produtos acabados. Hoje, no entanto, a natureza de seus negócios foi expandida. Além de ajudar o cliente a comprar no mercado externo, as tradings monitoram as mercadorias da origem ao destino e executam com especialistas a análise documental e a classificação fiscal. Somam-se aos serviços a coordenação do embarque da mercadoria, a confirmação do pedido com o exportador a preparação da documentação. Os pontos altos e indispensáveis para a aviação executiva, disponibilizados hoje pelas tradings, englobam operações como exportação, importação, agenciamento de operações, financiamento, representação comercial e assessoria tributária e fiscal. Com vantagens que vão desde agentes no exterior para mediar as negociações, avaliação criteriosa de fornecedores e clientes para crédito a financiamento e expertise em operações de exportação e importação no ramo da aviação executiva, as tradings precisam estar homologadas no Ato Cotepeque, regulamento aprovado pelo Confaz que reduz o ICMS para 4%, a fim de se comercializar aeronaves com redução da carga tributária. Além disso, precisam dispor de recursos suficientes para financiar as operações, bem como manter uma rede de relacionamento ativa com o mercado. Segundo Getúlio Sanches, gerente comercial do Grupo Cotia, é necessário ainda que uma trading tenha muita experiência em comércio exterior e treinamento primoroso da 138
equipe interna especializada no segmento e na observância a todas as regras de importação no Brasil. “A compra da aeronave no exterior e todo o processo de importação e nacionalização são atividades que envolvem inúmeros detalhes, além de diversos riscos, como de crédito e responsabilidade civil, entre outros”, explica sobre os trâmites. Ressalta, ainda, que é muito importante manter relacionamento e parcerias com os representantes e as empresas comercializadoras de aeronaves, pois o intuito comum é atender o cliente com primazia. Para o cliente, observa, também, a maior vantagem é a despreocupação com todos os passos necessários para a aquisição do bem: “Quando o cliente elege uma trading para realizar a importação de uma aeronave, não precisa se envolver com as questões financeira, burocrática e técnica da operação”, afirma. Além do tipo de operação por Encomenda Direta ao cliente, as tradings podem importar a aeronave e vendê-la diretamente a uma empresa de leasing. Nesta modalidade, o cliente pode financiar todos os custos do bem nacionalizado, dentro de um alto nível técnico e de segurança. Assim, destaca Sanches, que a Cotia já importou mais de 300 aeronaves, no mercado que começou a ser explorado em
Falcon 2000LXS: nenhuma outra aeronave em sua categoria possui a mesma combinação de performance de aeroporto, tamanho da cabine e eficiência Falcon 2000LXS: no other aircraft in its aircraft brings the same combination of airport performance, cabine size and efficiency
Quando o cliente elege uma trading para realizar a importação de uma aeronave, não precisa se envolver com as questões financeira, burocrática e técnica da operação 2007. “Esses números nos colocam como um dos maiores importadores de aeronaves no mercado brasileiro. Nossa meta agora é importar uma média de 80 aeronaves por ano e seguir imprimindo nosso pioneirismo em um segmento que está em franca expansão no Brasil”, avalia. Dentro do ramo das tradings, outro nome de destaque no setor brasileiro é a Sertrading, que começou a atuar efetivamente há pouco mais de três anos. Desde novembro de 2009, explica o vice-presidente Luciano Sapata, foram faturadas em torno de 100 aeronaves, sendo 72% asa fixa e 28% helicóptero. A empresa, segundo ele, tem uma média de crescimento de 100% ao ano no segmento de aeronaves, tanto em valores como em quantidade de aeronaves importadas. “Para este ano nossa meta é um faturamento de R$ 4,1 bilhões em todo grupo, o que significa um crescimento de 60% em relação ao ano passado”, prevê. Nesse mercado desde 2008, a Comexport foi a primeira empresa brasileira a obter o título de trading company. Com experiência de 40 anos em comércio exterior, a companhia dispõe de operações de compra e venda pura e por encomenda. “Neste formato de operações, somos os líderes e respondemos por todos os trâmites burocráticos para que o cliente tenha uma compra tran-
quila”, explica Juliano Lefèvre, diretor comercial da Comexport. Segundo ele, a empresa busca neste ano de 2013 superar os números animadores com os quais encerrou 2012. No ano passado, foram mais de R$ 350 milhões de reais no setor de aviação. “O papel que vem sendo desempenhado pelas tradings contém outro fundamental significado para os seus clientes, na medida em que lhes proporciona a segurança jurídica necessária em todos os diferentes aspectos que envolvem as operações de comércio exterior” pondera o advogado Enrique De Goeye, do escritório De Goeye Advogados Associados, especialistas em Comércio Exterior. No Brasil, vale ressaltar, a importação feita via tradings vêm apresentando crescimento expressivo. Entre os anos de 2005 e 2011, tais operações apresentaram alto de cerca de 399%. “Atuando como exportadora e importadora, a trading representa um instrumento de destaque para o comércio internacional do Brasil, oferecendo melhorias de custos, ganho em logística e lead time”, avalia Sanches. “Assim, ela exerce um importante papel na economia brasileira, o que nem poderia ser diferente em um sistema tão globalizado e de intensa troca com outros países.” 139
TRADING: A VITAL PIECE FOR BUSINESS AVIATION Historically, the role played by trading companies nowadays has a faraway origin, since the time of the Phoenicians. Throughout the centuries, typical trading operations marked ancient European societies and had a larger development in Japan. Initially, their role was to buy raw materials for industry sectors – such as the textile – in order to sell finished products to the world. Today, however, the nature of business has been expanded. In addition to helping the client to buy in the foreign market, trading companies monitor goods from the origin to the destination and perform document analysis and tax classification with experts. Added to these services is the coordination of shipment of goods, order confirmation with the exporter, document preparation. Highlights and indispensable points for business aviation, nowadays made available by trading companies, encompass operations such as export, import, operation agencies, financing, sales representation and tax advisory. Comprehending advantages from foreign agents to mediate negotiations, detailed evaluation of suppliers and clients for credit of financing services and expertise in export and import operations in the business aviation segment, trading companies must be certified at Ato Cotepeque, regulation approved by Confaz that reduces ICMS (good and service tax) to 4%, in order to sell aircraft with reduced tax burden. Besides, they also need to have enough resources to finance operations, as well as an active relationship network with the market. According to Getúlio Sanches, commercial manager of Grupo Cotia, a trading company also needs to have a lot of experience in foreign trade and an excellent training of the internal staff specialized in the segment and compliance to all import rules in Brazil. “The purchase of an aircraft 140
When customers chooses a trading company to import an aircraft, they don’t have to get involved with financial and bureaucratic matters and the operation technique abroad and all the import and nationalization process are activities that encompass several details, besides diverse risks such as credit, civil liability, among others”, he explains on the procedures. He also highlights that it’s crucial to keep relationships and partnerships with representatives and aircraft traders, for the common intention is to perfectly serve the customer. He also observes that, for the client, the biggest advantage is the nonchalance with all necessary steps for the asset acquisition: “When the client elects a trading company to import an aircraft, he doesn’t have to be involved with financial, bureaucratic and technical issues of this operation”, he says. In addition to the Direct Order to the customer operation type, trading companies can import the aircraft and sell it directly to a leasing company. In this modality the customer can finance all the costs of the financed asset within a high technical and safety level. So, highlights Sanches, Cotia has already imported 300 aircraft in a market that has started to be exploited in 2007.
O Agusta AW139 é um helicóptero médio biturbina da nova geração, podendo transportar até 15 passageiros na velocidade de 306 km/h The Agusta AW139 is a new generation twinengined medium helicopter that carries up to 15 passengers at a 306 km/h speed
“These figures place us as one of the largest aircraft importers in the Brazilian market. Our target now is to import around 80 aircraft per year and keep on with our pioneering printing in a segment that is greatly expanding in Brazil”, he evaluates. Within the trading company segment, another prominent name in the Brazilian sector is Sertrading, which has actually started its operations just over three years ago. Since November 2009, explains vice-president Luciano Sapata, around 100 have been billed, of which 72% are fixed wing and 28% helicopters. He says the company has a growth average of 100% a year in the aircraft segment, both in terms of values and quantity of imported aircraft. “For this year our target is to reach R$ 4.1 billion in revenues in all the group, which means a 60% growth in comparison to last year”, he predicts. In the market since 2008, Comexport was the first Brazilian company to receive the title of trading company. With a 40-year experience in foreign trade, the company offers direct buying and selling operations or upon request. “We lead in this operation format and respond for all the bureaucratic procedures so
the customer has a smooth purchase”, explains Juliano Lefèvre, commercial director of Comexport. He says the company seeks to overcome the lively figures they closed 2012 with in 2013. Last year represented over R$ 350 million to the aviation industry. “The role that has been played by trading companies has another fundamental meaning to customers, as it provides them the necessary legal safety in all different aspects involving foreign trade operations”, ponders the lawyer Enrique de Goeye, from the law firm De Goeye Advogados Associados, specialized in Foreign Trade. It is worth highlighting that, in Brazil, import done through trading companies has been showing impressive growth. Between 2005 and 2011 these operations increased around 399%. “As an importer and exporter, trading companies represent a prominence instrument for the Brazilian international trade, offering improvements in terms of costs, logistics and lead time”, evaluates Sanches. “So it plays a crucial role in the Brazilian economy, which could not be different in such a globalized system and of intense exchange with other countries”. 141
O Bell 407 combina confiabilidade e performance numa viagem confortável com cabine de passageiros privativa The Bell 407 combines reliability and performance to a comfortable trip with private passenger cabin
No Brasil, o leasing despontou como uma das principais fontes de financiamento para aeronaves
LEASING TURBINA O BUSINESS DE AERONAVES Ferramenta de crédito protagonista no comércio de aeronaves, o leasing é uma alternativa ao financiamento para a aquisição de bens novos ou usados, produzidos no Brasil ou no exterior. As companhias que dispõem da modalidade leasing viabilizam a aquisição de aeronaves nacionais ou importadas mediante encomenda, proporcionando condições atraentes, ágeis e competitivas. Para poder operar com aeronaves no ramo definido na legislação brasileira como “arrendamento mercantil”, as empresas de leasing precisam obter o RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros) juntamente à Receita Federal para que estabeleça o vínculo com as tradings, que são especializadas em comércio exterior. Um dos principais nomes do setor no País atualmente, a Bradesco Leasing tem larga presença no mercado. A partir do 142
conhecimento das necessidades dos clientes, o setor Bradesco Seguros desenvolveu apólice específica de seguro aeronáutico, tanto para aeronaves de asa rotativa quanto com asa fixa, além das condições para a responsabilidade civil dos operadores, explica Osmar Roncolato Pinho, diretor do departamento de empréstimos e financiamento do Bradesco, que tem a maior carteira de leasing do Brasil. “O mercado de aeronaves vem apresentado crescimento ao longo dos últimos anos, razão pela qual os fabricantes têm procurado firmar posições no Brasil”, observa Pinho. “Aqui, o leasing despontou como uma das principais fontes de financiamento para aeronaves. Neste contexto, a Bradesco Leasing
vem se destacando como a principal operadora do mercado nacional, desde 2009, quando o BNDES incluiu dentro do Programa Sustentação do Investimento a possibilidade de financiamento da aeronaves.” As operações feitas por leasing são geradas através de parcerias realizadas com os principais fornecedores do mercado, que asseguram a procedência da aeronave objeto das operações, além de agilizar a entrega e formalização dos documentos de venda. Estão envolvidas ainda a garantia de manutenção e a assistência técnica concedida aos clientes nas operações. Como exemplos de vantagens ao cliente, lembra Antonio Ambrozano Neto, diretor de produtos VIP e Alfa Leasing, estão a não imobilização do bem, cuja propriedade é da arrendadora; a não incidência de IOF e sim do ISS; e as contraprestações (parcelas do arrendamento) contabilizadas como despesas e deduzidas da base de cálculo do IR e CSSL devido pela empresa. A modalidade traz como benefício também a despreocupação do cliente com aspectos relacionados à importação e nacionalização do bem, assim como despesas e custos relativos a tais operações, que podem ser incorporados no valor do arrendamento.
“O leasing tem se tornado uma importante ferramenta para suprir as necessidades de investimentos e hoje é indispensável para viabilizar o processo produtivo, na medida em que o conceito de propriedade deixa de ser preponderante e o uso do bem se sobressai no momento de investir, como nos países desenvolvidos”, afirma Ambrozano Neto. Tendo em vista que, atualmente, a aviação é um dos setores no mundo que mais se utiliza das operações de leasing, uma vez que a operação é atrativa para investimentos a longo prazo, o leasing vem ganhando força principalmente nos setores mais modernos e dinâmicos da economia, como bens de capital e bens duráveis. “O mercado de arrendamento mercantil desencadeia uma série de efeitos em nossa economia que resultam na elevação da eficiência e no aumento da competitividade empresarial”, sublinha Pinho. Ele ressalta, por fim, que o mercado de aeronaves deverá também ter um importante incremento no crescimento econômico do País. “O Brasil é um país com vasta extensão territorial, e a utilização de aeronaves dá grande mobilidade na gestão de negócios. Acreditamos nessa expansão de maneira consistente”, conclui. 143
In Brazil, leasing has emerged as a major source of financing for aircraft
LEASING BOOSTS UP AIRCRAFT BUSINESS An important credit tool in the trade of aircraft, leasing is an alternative to financing when one intends to acquire new or used assets produced in Brazil or abroad. Companies offering the leasing modality enable the acquisition of national or imported aircraft upon request, providing attractive, agile and competitive conditions. In order to operate aircraft in the field defined by the Brazilian law as “arrendamento mercantil” (leasing), leasing companies must get RADAR (Registration and Tracking of Customs Mediators Acting) from Receita Federal (IRS) to establish ties with trading companies, specialized in foreign trade. Currently, one of the leading names in the sector in the country, Bradesco Leasing has wide market presence . From the 144
knowledge of customer needs, Bradesco Seguros has developed a specific policy for aircraft insurance, both rotorcraft and fixedwing, besides conditions for liability of operators, explains Osmar Roncolato Pinho, director of Bradesco’s loans and financing department, which has the largest leasing portfolio in Brazil. “The aircraft market has shown growth over the past few years, which is why manufacturers have sought to establish positions in Brazil,” says Pinho. “Here, leasing has emerged as a major source of financing for aircraft. In this context, Bradesco Leasing has emerged as the leading operator in the domestic
O Cessna Citation Latitude é uma aeronave midsize jet programada para certificação em 2015 com alcance de 4.630 Km cruzando a 815 Km/h The Cessna Citation Latitude is a midsize jet planned to be certified in 2015 with a 4,630 km range cruising at 815 km/h
market since 2009, when BNDES included the possibility of financing aircraft within the Investment Support Program”. Transactions made by leasing are generated through partnerships established with key industry vendors, which ensure the origin of the aircraft object of operations and expedite delivery and formalization of sale documents. Also involved in the process are maintenance ensuring and technical assistance offered to clients in transactions. Examples of benefits to the customer, reminds Antonio Ambrozano Neto, director of VIP and Alfa Leasing products, are the goods non-immobilization, whose property is the lessor’s, not incidence of IOF (financial tax) but of the ISS (service tax), and the consideration (the lease installments) accounted for as expenses and deducted from the calculation of income and social contribution taxes owed by the company. The modality also offers the benefit of providing the client unconcern on aspects related to import and nationalization of goods, as well as expenses and costs related to such transactions, which can be incorporated in the rent.
“Leasing has become an important tool to meet the investment needs and today it is essential to enable the manufacturing process, to the extent that the concept of property ceases to be dominant and the use of goods stands at the time of investing, as in developed countries”, says Ambrozano Neto. Given that, currently, aviation is one of the sectors in the world that most uses leasing operations, once the operation is attractive for long-term investments, leasing is gaining strength especially in the most modern and dynamic economy, such as capital goods and consumer durables. “The lease market triggers a series of effects on our economy that result in high efficiency and increased business competitiveness,” notes Pinho. He points out, finally, that the aircraft market should also have a significant increase in economic growth of the country. “Brazil is a country with vast territory, and the use of aircraft gives great mobility in business management. We consistently believe in this expansion”, he concludes. 145
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