As garotas do
Schiliró
Marina Ruy Barbosa
EDIÇÃO Nº 23 n 2015
9 772236 323000
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Izabel Goulart Fiorella Mattheis Fernanda Liz Sophia Abrahão Flavia Lucini Chiara Ferragni Sabrina Sato Regina Krilow Thairine Garcia
R$ 12,00
| NOTEBOOK DE CLAUDIO SCHLEDER |
My favorite thing O jazz com o sax de John Coltrane está com certeza na minha lista de coisas favoritas. Ele é música acima de tudo, sua voz uma extensão do sax, o sax uma extensão de sua voz. Puro e generoso, ficou famoso ao tocar no quinteto de Miles Davis e gravar anos mais tarde com ele o disco Kind of Blue, um dos top álbuns da história do jazz. As várias, longuíssimas e impressionantes versões de Coltrane para My Favorite Things, valsa aparentemente banal de Rodgers e Hammerstein, são antológicas. A Love Supreme que Coltrane dizia ser um poema para Deus, ficou seu disco mais conhecido e talvez o mais emblemático da história do jazz, e agora no aniversário de 50 anos do álbum, é lançado Offering com uma coletânea selvagem e poética, homenageando suas experimentações sonoras. Pode existir talvez alguém que toque sax como ele, mas certamente sem a mesma fé.
Diretores Claudio Schleder Fabio Curi
Diretor Editor Claudio Schleder Direção de Arte RL Markossa Colaboradores Redação Bronie Lozneanu Camila Rodrigues Cosette Jolie Izabel Mandl Melina Schleder Tatiana Sasaki Colaboradores Fotografia Marcelo Spatafora Tábata Schleder Revisão Patricia Mendes Diretor Comercial Fabio Curi Gerente de Publicidade Claudio Schleder Filho
A atriz Marina Ruy Barbosa veste o
Contato de Publicidade Rafael Curi
boné do estúdio do fotógrafo André Schiliró
Impressão e Acabamento Prol Gráfica
TALK é uma publicação de Om.Com Comunicação e Mídia Manager Publicidade Redação e Administração Rua Jerônimo da Veiga 428 8º Andar – CEP: 04536-001 Tel.: (011) 3078-7716 – São Paulo – SP capa Marina Ruy Barbosa foto André Schiliró
não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas que não constam no expediente não têm autorização para falar em nome de ou a retirar qualquer tipo de material se não tiverem em seu poder uma carta em papel timbrado assinada pelo diretor.
| THE TALK OF THE TOWN |
Me and my selfie
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epois de minha volta da gelada Nova York, eis que vou ao encontro de minha amiga parisiense ao Rio, nos salões do Copa, bien sûr, onde ela se hospedou numa suíte do Anexo, para o carnaval, bien sûr, fugindo do calor de 55 graus da praia de Copacabana que mais parece um formigueiro. “Bonjour chérie, esperrro que a água de mon bain na banheirrra não vai acabaaarrr”. Ela chegou aqui com mais uma mania, de iPhone em punho não quer perder nenhuma chance de fazer seus selfies com as celebridades do entorno. Vocês já imaginaram como eu vou me divertir neste carnaval? Sem falar no desfile de delícias gastronômicas em que ela joga o flash desde o café da manhã direto para seu “insta”. “Regarde chérie, aqui estou com o poodle da filha da Carmen Mayrink Veiga, c’est très mimi. E ici avec Jean Pierre Cassel, mon ami de Paris...” E para meu desespero, desfila toda uma escola de samba no telefone, comissão de frente, porta estandarte, mestre sala, bateria, baianas e até os garis! Depois de um toast de champagne rosé, me vem à memória um paparazzo excêntrico que esbarrávamos sempre nas noitadas do Le Palace em Paris, e se não me falha a memória nesta hora, a danada teve um affaire de fin de semaine com o Sr. Pigozzi, acho que era este o nome dele. Sempre de
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câmera em punho, ele fotografava tudo e se enfiava em todas as fotos, caçando sempre as celebrities. E quem poderia imaginar que isso ia se espalhar como uma histeria nas redes sociais de hoje. E comento indignada: “Que horror, que coisa mais cafona, até você foi abduzida por esta epidemia de breguice! Lembra de seu namorado Pigozzi? Ele pelo menos era divertido”. E ela responde entusiasmada: “Oh, oui, oui, foi numa fête no Bois de Boulogne, e ele fotografou o diretor italiano de faroeste-spaghetti Sergio Leone, deglutindo outro spaghetti, este alla carbonara. E mon chouchou Delon lutando com uma lagosta, e Brigitte Bardot se lambusando com um petit gateau...” E eu: “Chega, para você tudo não passa de uma “grand bouffe!” E ela: “Pardon chérie, acho que o chaleur te subiu à cabeça, que mal humeur. Vamos ver os blocos na rua, mon predileto La Banda de Ipanema, na place General Osorrrrio, estou louca pour chanter ‘Mamãe je quero mamaaar’”. E eu: “Acho que agora você pirou de vez, além de alugar os foliões para fazer seus selfies fantasiada de odalisca devassa... Lembro bem daquela vez que você saiu feito doida, beijando toda Marquês de Sapucaí.” E a parisiense deu de ombros e sem perder a classe, tirou de baixo da mesa uma engenhoca horrenda, prendeu no iPhone, me agarrou me puxando para si, apertou um botão, e trunfante berrou: “Eu mato o cobra e mostro o pau!” – Cosette Jolie
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Selfie Lambe-lambe
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os anos setenta, Jean Christophe Pigozzi passou três anos de sua vida na ponte-aérea entre Paris, Nova York e Los Angeles de câmera em punho clicando celebrities e descobrindo a foto selfie quarenta anos antes de vocês. Se você perguntar para o Sr. Jean Pigozzi como ele ganha a vida, a resposta vem simples: “me interesso por muitas coisas”. E são muitas mesmo, pois ele possui a maior coleção particular de arte africana contemporânea, e também é quem investiu milhões de dólares em
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fundos hedge e start-ups dos quais ele até perdeu a conta. Pigozzi também é dono de uma grife masculina de roupas. Mas não para por aqui, pois ele ainda investiu num centro futurista de pesquisa de causas ambientais chamado Liquid Jungle Lab, em sua ilha particular no Panamá. Mas não é por nada disso que estamos interessados nele, e sim por outra particularidade de seu perfil, que teve origem nos longínquos anos setenta. Jean Christophe Pigozzi, ou Pigozzi para todo mundo, exceto para sua mãe, passou três anos de sua vida na ponte-aérea entre
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Pigozzi
&...
1 Jerry Hall 2 Norman Mailer 3 Pelé
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Pigozzi Paris, Nova York e Los Angeles, onde esteve sempre no meio do burburinho social fotografando as pessoas que “faziam a diferença”, mas com um pequeno detalhe, ele também aparece em todas as fotos. Muito antes da “cultura selfie”, Pigozzi descobriu que a fama é uma coisa para ser exibida, que os paparazzi são os mestres
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do retrato moderno, e que vivemos em tempos de celebrities. Constatação visionária, que dá mais força ainda e mais sentido à sua arrogante, deslumbrada e divertida coleção de retratos “selfie” com famosos, realizando a última fantasia de todo fã que se preze: um auto-retrato com sua star predileta. Vitória! Imortalidade!
&...
4 David Hockney 5 Iman 6 Ringo Starr 7 Timothy Leary 8 Carl Bernstein 9 Martin Scorsese 10 Steve Martin 11 Mama
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Art de vivre
De Salvador Dali a Andy Warhol, escolha com quem ficar no Dolder Grand em Zurich
No lobby, a pintura monumental “Big retrospective painting” de Andy Warhol de 1979, acolhe os hóspedes
No pátio interno pode se usufruir da escultura de Jean Dubuffet “Tour au figures, maître modele” de 1968-85-86
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em todo lobby de hotel serve chá e Sacher torte para seus hóspedes com direito a ver uma tela gigante e exclusiva do mestre da pop art Andy Warhol. Desde que foi repaginado pelo renomado arquiteto Norman Foster, o Dolder Grand de Zurich, membro da Leading Hotels
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of the World, conseguiu combinar uma arquitetura de alta qualidade em perfeito equilíbrio com a renovação dos interiores feita pelo estúdio British United Designers. Suas paredes exibem nada menos de 100 obras de arte que tornam ainda mais atraente este luxuoso e exclusivo hotel repleto de personalidade.
No pátio do Terrace Restaurant, a escultura de Henry Moore “Threepiece reclining figure: Draped”, de 1975 faz meditar
Miró encanta com sua escultura “Grand personnage: projet pour um monument” de 1981, perto do bar do terraço
No The Restaurant, a obra de Dali “Femme métamorphosée – les sept arts” de 1957 instiga os comensais
As surpresas do Grand incluem ainda um spa de quatro mil metros quadrados dedicados ao bem estar onde hóspedes podem usufruir de uma generosa piscina e outra externa com hidromassagem e um sunaburo japonês. Todos os tratamentos femininos e masculinos usam cosméticos da La Prairie, Kerstin Florian e Amala. No The Restaurant, comandado pelo chef Heiko Nieder que possui duas estrelas do Guide Michelin e 18 pontos do Gault Millau, desfruta-se de um menu com pratos leves e modernos como lagosta com coco, amendoim, manga, café e basílico; batatas com ovos e cebolinhas com caviar beluga; ou ouriços do mar com chorizo, pepinos, amêndoas e laranja. O amor do chef por uma cozinha experimental se estende às sobremesas, onde ele não se acanha e utiliza até vegetais. Ao chegar no checkin, o hóspede recebe um iPad com fotos e descrição de todas as obras do Grand. A vasta coleção que recheia os salões e corredores e pátios de todo o hotel é uma verdadeira aula de história da arte, passeando
por décadas de pintura e escultura que se estendem do impressionismo à arte contemporânea com artistas como Camille Pissarro, Salvador Dali, Fernando Botero, Henry Moore, Jean Tinguely, Niki de St, Phalle, Miró, Damien Hirst, Keith Haring, Takashi Murakami e muitas outras maravilhas.
“Le monde” de 1989, de autoria de Niki de St.Phalle e Jean Tinguely surpreende no pátio do ballroom
www.lhw.com/TheDolderGrand
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Simply for men
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m relógio Cartier tem sempre três dimensões, é quase um exercício de arquitetura. A maison tradicionalmente deu grande ênfase ao volume no seu design, criando modelos que se distinguem por linhas e formas marcantes. O Clé de Cartier não é exceção, gracioso e arrebatador, numa tacada só, a maison Cartier introduziu um novo elemento ao seu vocabulário da produção de relógios: uma curva perfeita. De perfil, a caixa do relógio é arqueada, aerodinâmica, polida, orgânica e ergonômica. Seu shape sensual se encaixa perfeitamente ao pulso. No mais puro estilo Cartier, ele é tão espetacular quanto aparenta. Para aqueles que não têm nada a provar, que simplesmente apreciam a beleza e seus valores intrínsecos. www.cartier.com.br
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Negócios e amor fazem parte... Bem situado às margens do Lago Léman, em frente ao famoso Jet d’Eau, o Le Richemond de Genebra é um marco da cidade conhecido por seu estilo e graça
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enebra é conhecida por ser um centro diplomático, que abriga sedes de importantes instituições internacionais como a Cruz Vermelha, a ONU e a OMS. Também é um grande centro financeiro do mundo. Por isso, o fluxo de pessoas viajando a trabalho pela cidade é intenso. Para garantir que a viagem de negócios seja também muito prazerosa, O Le R ichemond, membro da Dorchester Collection, elaborou o “Geneva on Business” para que o hóspede desfrute o tempo livre da maneira mais prazerosa possível. Os mimos incluem buffet de café da manhã, internet de alta velocidade, serviço de passadoria, acesso ao Le SpabySisley com academia, banho turco e sauna, e para os viajantes frequentes, acesso ao armazenamento de bagagem, upgrade garantido aos fins de semana e traslado do aeroporto fazendo os hóspedes sentirem como se o hotel fosse sua segunda casa. Prestigiado e requintado, o hotel Le R ichemond está localizado às margens do lago Léman com vistas para o Jardin Brunswick, no coração de uma cidade cheia de graça e estilo. Fundado em 1875 pela família Armleder, o Le R ichemond é sinônimo de conforto e luxo. Durante sua longa história, já abrigou hóspedes ilustres, de ícones de Hollywood a autoridades internacionais, como Charlie Chaplin, Louis Armstrong, Sophia Loren, Rita Hayworth e o pintor Marc Chagall que aproveitaram para relaxar na atmosfera única e cosmopolita dos Alpes. Os 109 aconchegantes quartos, incluindo 22 suites, são decorados num estilo contemporâneo e elegante. Todas as suítes possuem terraço com vista para a deslumbrante paisagem. O clima do Le R ichemond não poderia ser melhor para os casais apaixonados. Seja comemorando uma data especial ou simplesmente celebrando o amor, com vista para o Lago Léman, optando pelo programa “Romantic Break”, que, além de todo o aconchego e o requinte que a estadia pode ter, ainda oferece, champagne e chocolates suíços para o casal. Uma deliciosa experiência é provar a moderna cuisine mediterrânea do Le Jardin, com menu de frutos do mar e uma seleção de pratos clássicos do R ichemond ou ainda seu menu degustação com ingredientes da estação. All we need is Love... dorchestercollection.com/en/geneva/le-richemond
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“Geneva on Business” para que o hóspede desfrute o tempo livre da maneira mais prazerosa com bela vista do lago Léman num ambiente confortável e luxuoso. O espaçoso banheiro em mármore oferece mimos como um chuveiro “rainforest”
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Business pleasure
A SWISS Business é perfeita para atender às necessidades do passageiro que viaja a negócio e precisa de um espaço que ofereça privacidade e amplo conforto, para chegar ao seu destino descansado e pronto para suas atividades profissionais
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m “hit” entre os viajantes desde seu lançamento em 2009, a classe executiva da SWISS acumula prêmios ano após ano. Em 2014 foi novamente considerada a melhor classe executiva entre todas as companhias aéreas europeias no World Travel Award, pelo quarto ano seguido. A SWISS Business já recebeu este prêmio seis vezes. Passageiros que voam na classe executiva da SWISS ganham milhas em dobro no programa Miles&More, têm bagagem etiquetada como prioritária (são as primeiras na esteira de bagagem), podem transportar duas peças como bagagem de mão, têm balcão exclusivo de check-in e prioridade no embarque. E mais um plus: nos aeroportos de Zurique e Genebra, fila prioritária no controle de
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segurança do aeroporto. Além do acesso às salas VIPs em São Paulo e em Zurique, onde existem quatro lounges à disposição dos passageiros SWISS Business. O assento da classe executiva traz inovações tecnológicas que garantem muito mais conforto ao passageiro, oferecendo maior privacidade, mais superfícies de apoio para objetos pessoais e possibilitando reclinação máxima e posicionamento totalmente horizontal, função massagem e uma exclusividade inédita: o passageiro poderá regular ao seu gosto a maciez do assento, deixando-o mais rígido ou mais macio, aproximando ao conforto que encontra em sua própria cama. Isso graças ao Air Comfort System, um sistema pneumático que cobre todas as áreas do assento que apoiam o corpo, desenvolvido pela SWISS em parceria com a empresa suíça Lantal. Além disso, a distribuição dos assentos garante que do total de 47 assentos na executiva, 42 tenham acesso direto ao corredor (90%), uma característica muito apreciada a bordo. Quem viaja SWISS Business tem a certeza de chegar ao seu destino descansado e pronto para um novo dia. Além do conforto do assento, os passageiros têm
Durante o voo são servidos destaques da culinária da Suíça nos pratos quentes e frios, bem como um Plateau
à fromages que inclui Queijo Alpino de Uri Galtenebnet e Brie Suisse. Para acompanhar, champagne DuvalLeroy Brut, vinhos suíços, argentinos e franceses
O Airbus A340-300 permite que o passageiro da SWISS Business aproveite o espaço livre só para si e o serviço especial a bordo garante sua chegada bem relaxado ao destino
à disposição os seguintes serviços que tornarão muito mais agradável e proveitoso seu tempo a bordo: Nécessaire com cosméticos Valmont of Switzerland, Menu elaborado por renomados chefs suíços que fazem parte do premiado conceito culinário “SWISS Taste of Switzerland“, Opção por refeição vegetariana preparada pelo restaurante Hiltl, o primeiro e mais tradicional restaurante vegetariano da Europa, fundado em 1898. Também oferece um Plateau com queijos suíços e frios, Vinhos suíços de primeira linha e de outras nacionalidades, Chocolates finos Lindt & Sprüngli e Café Nespresso.
No novo Terminal 3, de onde partem os voos SWISS no aeroporto Internacional de São Paulo, os passageiros Business têm acesso ao Star Alliance Lounge, com mais de 1.300 m2 e capacidade para 290 convidados. Com decoração do renomado escritório do arquiteto Índio da Costa, móveis com design brasileiro em um ambiente amplo, mas ao mesmo tempo aconchegante, com acesso wi-fi, computadores, duchas, buffet quente e frio, bar, adega, bebidas diversas, jornais e revistas em diferentes línguas. Com vista para a pista do aeroporto e acesso rápido à avenida de lojas e Free Shop. No desembarque em Zurique os passageiros podem usar o Arrival Lounge, um espaço onde poderão descansar ou tomar um revitalizante banho em uma das 20 cabines disponíveis, enquanto sua camisa é passada por uma equipe dedicada. Áreas de trabalho e um completo café da manhã podem ser apreciado antes de iniciar o dia ou antes de seu próximo voo de conexão. O Lounge possui também quartos estilo hotel, com cama de casal e banheiro privativo. Na volta ao Brasil, antes do embarque em Zurique, os passageiros têm acesso ao premiado Business Lounge, numa área de 634 m2 dividida em dois pisos, com paredes elegantemente decoradas com pedras típicas da cordilheira suíça de Jura, oferece uma atmosfera única e aconchegante. O Lounge tem também acesso ao Smoker Bar, confortáveis poltronas de couro da renomada empresa Vitra e todas as amenidades do Arrival Lounge. A SWISS Business transforma a viagem de negócios num agradável passeio. www.swiss.com
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Eles vão de Montblanc
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saison começou efervescente para a Montblanc. Em vários acontecimentos distintos, em top cities do planeta a maison mais uma vez foi the toast of the town: Na cerimônia de 40 Anos do Prêmio Cesar em Paris, mais conhecido como o Oscar francês, e também na première do filme X-Men: Apocalypse em New York e ainda no Critics Choice Award em L.A., atores e atrizes capricharam no visual com relógios e jóias da Montblanc. Mas o maior frisson ficou por conta da festa Montblanc em Monte Carlo, pois a linda Charlotte Casiraghi, filha da princesa Caroline de Mônaco, foi consagrada como nova musa da maison. www.montblanc.com
O Bohème Date Automatic cravejado de brilhantes enfeitava o pulso da princesa Charlotte de Mônaco, bem como brincos e pulseira MONTBLANC, em Monte Carlo na festa de sagração de musa da maison
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O ator Pierre Niney (esq.) premiado com o Cesar pelo filme Yves Saint
Laurent, e o ator Hugh Jackman (dir.) optaram pelo relógio Meisterstück Perpetual Calendar
O ator David Oyelowo dos filmes Selma, Lincoln e
The Butler estava usando o relógio Montblanc Star Classique durante o Critics Choice Award realizado em Los Angeles, onde foi indicado como melhor ator
Gabrielle Wright, a atriz dos filmes The Perfect Husband e Everly participou do evento vestindo brincos, anéis e a pulseira Montblanc Infiniment Vôtre
O astro do filme
Les Combattants Kevin Azais também levou a estatueta do Cesar para casa vestindo seu Montblanc Star Classique
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Plugged
Schiliró
A übber model Gisele Bündchen, a star Sabrina Sato, the beauties Isabeli Fontana e Izabel Goulart e a mais nova sensação global Marina Ruy Barbosa já posaram para o risonho e antenado André Schiliró
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le tem um faro especial para descobrir beldades que logo em seguida decolam na profissão. Clicando há mais de duas décadas, ele trabalha a bordo de um mega estúdio com toda a parafernália cyber em um dos endereços mais in do Morumbi. Ainda adolescente André começou a trabalhar como assistente no Estúdio Abril, deslumbrado com as possibilidades ilusórias da profissão como mulheres bonitas, festas, glamour e muitas conquistas... Ele logo percebeu que a realidade atrás das lentes era bem diferente, com muito trabalho e pouca diversão. Mas André já havia sido fisgado pela profissão. Ele ficou um certo tempo fazendo composites de modelos e testes das new faces, porém esta fase durou pouco. Seu primeiro marco na carreira foi clicar a
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global Xuxa e conquistá-la pelo excelente resultado fotográfico, tornando-se seu fotógrafo exclusivo. E, assim, foi revelando para as revistas de moda toda uma geração de modelos, culminando com Gisele Bündchen, que já confessou adorar ser clicada por André, que retribuiu afirmando ser ela a mulher mais fotogênica e natural que já posou para sua câmera. É só passar à porta do salão principal do estúdio e ver estampado nas paredes todo o PIB da beleza nacional. Aqui exibimos sua última paixão, seus trabalhos mais íntimos postados no Instagram, que como não poderia deixar de ser, está repleto de beldades fotografadas com aquele feeling particular de captar seu momento mais instigante. É bom lembrar que André sempre curtiu tecnologia e foi um dos primeiros fotógrafos a abraçar a linguagem digital e a desenvolver seu próprio website e colocá-lo na internet. Hoje, André não abre mão do processo cyber, é entusiasta do formato “Insta” e campeão dos likes maciços e imediatos na rede. www.schiliro.com.br
@Izabel Goulart
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@Fiorella Mattheis
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@Fernanda Liz
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@Sophia Abrah達o
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@Flavia Lucini
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@Chiara Ferragni
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@Regina Krilow
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@Thairine Garcia
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No universo de Ricky e Ralph Lauren, o privado e o público estão totalmente interligados e eles vivem exatamente a fantasia que pregam. Assim seu apartamento em Manhattan é minimalista, sua casa em Long Island é moderna e seu rancho no Colorado é um retiro com a estética rústica
native-american
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UM CLÁSSICO AMERICANO O universo do estilista Ralph Lauren está na lista das coisas mais desejadas do mundo, e agora ao celebrar o 30° aniversário de sua home collection, desvendamos os segredos que inspiram o mítico criador
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om uma convicção irresistível, Ralph Lauren agiu como um romântico lá pelos idos de 1964, quando optou por uma carreira na loja Brooks Brothers em vez do atletismo (“eu acho que não estava preparado”) ou da carreira de ator (“eu não sabia se era bonito o suficiente”). Não existia ninguém em sua família que fosse ligado à moda, embora um garoto chamado Calvin Klein morasse ali, na vizinhança predominantemente judaica. Seus heróis
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eram Cary Grant, o Duque de Windsor (pelas roupas, não pela política) e Fred Astaire. Ele devorava filmes e biografias o tempo todo. Foi nesta época que ele conheceu uma loira esguia, de descendência vienense, suficientemente astuta para checar quem ele era antes do primeiro encontro: Ricky fazia o par perfeito com Ralph. Ele vinha apanhá-la em seu carro Morgan, para rondarem pelas discotecas ou darem longos passeios pelo Central Park. “Ralph era muito atraente e romântico – embora a gente sempre acabasse entrando numa loja com ele dizendo ‘o que você acha desta jaqueta?’ e eu respondia ‘bem, tem costuras demais’ ou ‘a cor está errada’. Eu acho que ele já estava me testando, mas eu nunca encarei desta forma”. Eles casaram no ano em que se conheceram e se instalaram num apartamento com vista para a linha do trem e sem cozinha. Não era uma maravilha, mas tinha as sementes de tudo o que eles gostavam. Agora, com uma mulher para sustentar, Lauren começou um negócio próprio de gravatas. Ele levava as encomendas pessoalmente em seu Morgan para as grandes lojas de moda masculina,
“Sou um homem de muitas facetas e me interesso por vários estilos e épocas, mas sempre me mantenho fiel ao espírito de minha marca.”
apresentando a gama de cores, qualidade do tecido e o fino acabamento de seu produto. Lançou um modelo da gravata mais larga que a convencional e isso foi uma atitude muito esperta, porque logo ficou claro que uma nova medida de gravata pedia uma nova camisa e um novo paletó. A gama de camisas e paletós, como as gravatas, foi lançada em 1968 com a etiqueta Polo, refletindo a admiração de Lauren por este esporte. No fim dos anos sessenta, a moda americana tinha um estilo
Em cada casa o estilista Ralph Lauren exercita sua criatividade e tem uma visão distinta do
living well, criando histórias sempre novas, mas complementares, que obedecem suas coleções
definido. Jacqueline Kennedy, vestida principalmente por Oleg Cassini e Chanel, arrasou o mundo como um furacão. Assim como nos anos trinta, quarenta e cinquenta, arrasaram Marlon Brando e James Dean, Katharine Hepburn e Lauren Bacall, todos autênticos ícones. Em termos de moda, na costa oeste havia a extravagância de Hollywood e, na costa leste, uma furtiva inspiração européia. Internacionalmente, não havia GAP para disseminar o estilo americano, nem underwear Calvin Klein, nem designer jeans. Nada que desse aos americanos uma identidade de marca. Ralph Lauren sentiuse à vontade para pegar os básicos do Old World e refazê-los ainda melhor: o cowboy denim, o suéter Santa Fé, as saias e camisas em tecidos tipo “cobertor de índio”, o casual preppie, o glamuroso approach para o vestido de noite à la Grace Kelly. Uma moda clássica, atemporal e “endinheirada”. Um acontecimento importante na carreira do estilista foi aceitar o convite para desenhar as roupas para o filme The Great Gatsby, em 1973, o que lhe deu uma maciça cobertura e reconhecimento da imprensa, criando, quatro anos depois, o look andrógino de Diane Keaton em Annie Hall. A etiqueta Polo For Men foi um sucesso instantâneo, e era inevitável que Lauren se lançasse na moda feminina, infantil e de decoração. Tudo passando a idéia de “as melhores coisas da vida” e, quando alguém falava “very Ralph Lauren”, você saberia exatamente o que significava. Mas Lauren não parou nas roupas. Nos anos 80, ele e a mulher Ricky
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foram comprar peças para decorar seu apartamento, mas tudo que encontraram foram lençóis floridos cor-de-rosa. Foi então que Ralph teve a ideia, porque não uma linha de casa mais masculina? Ele utilizou os tecidos com os quais fabricava camisas e criou lençóis e fronhas. O impacto foi tão grande que com o tempo foi se transformando num império com todos os itens de decoração para montar uma casa comme Il faut. Sua última coleção foi inspirada na residência do Duque de Windsor no Kensington Palace em Londres, a morada atual do Príncipe William e de Kate Middleton. “Sou um homem de muitas facetas e me interesso por vários estilos e épocas, mas sempre me mantenho fiel ao espírito de minha marca.” No universo de Ralph Lauren, o privado e o público estão totalmente interligados e
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Ralph Lauren sentiu-se à vontade para pegar os básicos do Old World e refazê-los ainda melhor: o palácio inglês, o estilo Santa Fé, o rancho e as “tendas de índio”, o moderno new yorker e o glamour com o
approach clássico e atemporal
Ralph também é louco por carros. Dono de mais de 70 raridades, aqui ele posa nos jardins de sua mansão de Bedford com o clássico Aston Martin que ficou famoso nas mãos de James Bond
ele vive exatamente a fantasia que prega. Assim seu apartamento em Manhattan é minimalista, a sua casa em Long Island é moderna, seu rancho no Colorado é um retiro com a estética rústica nativeamerican, com a tradição e mágica indígena, mas com todo luxo e conforto moderno. Não esqueçamos de seu refúgio tropical na Jamaica e sua mansão em Bedford, Nova York. Para a mansão ele queria um estilo com toque inglês, mas com uma pegada mais contemporânea. A maioria dos móveis foi garimpada em excursões na Inglaterra e França e complementada com tartans escoceses e tapetes persas, misturados com objetos de uma maneira eclética. Em cada casa o estilista exercita sua criatividade e tem uma visão distinta do living well, criando histórias sempre novas, mas complementares, que obedecem suas
coleções. “Eu acho que é a minha maneira de olhar, o meu gosto e o meu sonho”. Lauren é a primeira pessoa a admitir que não é decorador, mas é capaz de visualizar a maneira de se sentir bem num ambiente particular. Da mesma forma com que ele imagina o que as pessoas gostam de usar numa vila de praia em Round Hill na Jamaica, ele também combina uma cadeira de vime perfeita para relaxar e ler um bom livro com uma taça de porcelana azul e branca onde se pode tomar um delicioso chá no terraço. Na realidade Ralph imagina tudo que ele gostaria de ter, e como um ‘diretor de criação’, faz com que isso se materialize, de uma maneira particular e ao mesmo tempo universal. Parece fácil, não é? Mas é para poucos. www.ralphlaurenhome.com
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Design desejo O design contemporâneo não cessa de se renovar. Criadores de estilos e épocas diversas com algo em comum, apostam na excelência de materiais para um resultado instigante
Íntima e versátil
Cozinha “Salinas” desenhada por Patricia Urquiola, uma lenda do design italiano, trabalho que faz lembrar as longas praias de areia fina espanholas de sua infância. Ela se inspirou na cozinha do avô para criar uma mistura de sistemas tubulares com materiais recicláveis, madeira e concreto, que podem ser combinados em cores e versões diferentes. “Eu preciso que as pessoas se aproximem, querendo tocá-lo. Eu gosto do objeto que inspire a curiosidade ativa.” Uma designer que deu um novo significado à vida, clássica e informal, íntima e versátil.
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Cobertor macio
Cadeira “Almora”, projetada pelo estúdio de design Doshi Levien, fundado pelos designers Nipa Doshi e Jonathan Levien. Nipa é indiana e estudou no National Institute of Design baseado no manifesto de Charles e Ray Eames. Jonathan foi trainee em design industrial, conhecendo Nipa no Royal College of Art. A poltrona com descanso para os pés é uma mistura do savoir faire indiano de Nipa que compara a peça às neves eternas do Himalaia, com a precisão britânica de Jonathan.
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Barroco singular
Lâmpada “Parachilna Chinoz” do designer madrilenho Jaime Hayon, que subverte as formas clássicas sem perder uma gota de sua elegância original. A Chinoz é um abajur com corpo de cerâmica multicolorido com botão de dimer que remete ao umbigo resultando num caráter divertido. A cúpula do abajur consiste num vidro elegante e bisoté. Jaime estudou em Madri e Paris e juntou-se à lendária “Fabrica” da Benetton onde dirigiu o departamento de design até 2003. Hoje tem seu próprio estúdio e suas peças sempre produzem surpresa e admiração.
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Móvel escultórico
Sofá e otomana “Freeform” de Isamu Noguchi para Vitra que apresenta a qualidade escultural do vocabulário do designer japonês. As formas orgânicas são fluidas e cheias de graça, pois Isamu enfatiza a leveza dos elementos com revestimento confortável de materiais naturais em cores vibrantes. As peças foram criadas nos anos 1950 em edição limitada e alcançam altos preços em leilões. Desde 2002 são reeditadas pela Vitra.
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A região de Scharzhofberg é reputada pela beleza de suas paisagens e pela qualidade de suas cepas que vêm produzindo vinhos Riesling insuperáveis desde a era napoleônica
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O GRANDE ESPETÁCULO DO
VINHO A história do século passado é permeada por fabulosas conquistas e retumbantes fracassos. O mesmo se dá com os vinhos que acompanham com grandes ou pequenas safras as peripécias da humanidade. Aqui só vamos falar dos vinhos majestosos
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Scharzhofberg
tba
vinho alemão
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| O GRANDE ESPETÁCULO DO VINHO t 1971 |
1971 O
Na França o supersônico Concorde decola para um vôo teste no trajeto Toulouse-Dacar
ano de 1971 foi marcado por uma superstição, já que o número 13 seria responsável pelo acidente com a nave Apollo XIII, mas depois disso as viagens no espaço foram coroadas de sucesso, principalmente a espetacular missão da Apollo XV que depositou sobre a superfície lunar o primeiro veículo extraterrestre, todo elétrico. Para desespero dos soviéticos, que tiveram que se contentar em cobiçar a lua a distancia. Mas estes se vingaram, pois foram os únicos a construir uma estação orbital habitada no espaço. Na França o supersônico Concorde sai pela primeira vez do Hexágono com o vôo teste ToulouseDacar. O Xá do Irã comemora com uma festa suntuosa, vinte séculos de monarquia na cidade de Persépolis. Na Suiça as mulheres conquistam enfim o direito ao voto. Na África o mundo se reconfigura: o Congo Belga desaparece dando lugar ao Zaire, enquanto que o Bahrein e o Qatar O rei Pelé se despede da Seleção Brasileira de Futebol num empate com a Iugoslávia no Estádio do Maracanã John Lennon lança "Imagine", o mais célebre disco da sua carreira solo A missão da Apollo XV depositou sobre a superfície lunar o primeiro veículo extraterrestre
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proclamam sua independência. O ditador Franco da Espanha, escolhe como sucessor o rei Juan Carlos. Nos Estados Unidos John Lennon lança o álbum “Imagine”, o mais célebre disco da sua carreira solo e morre Louis Armstrong, músico que fez a história do Jazz. O poeta chileno Pablo Neruda recebe o premio Nobel de literatura e o socialista Salvador Allende é eleito presidente do país. O Brasil está em plena ditadura com uma sociedade polarizada, pois enquanto o grupo Os Incríveis grava “Eu Te Amo Meu Brasil” da dupla Dom e Ravel e faz estrondoso sucesso, o cantor Chico Buarque de Holanda após o exílio na Itália lança o LP “Construção”, na vigência do AI-5 virando um símbolo de resistência na música brasileira. O embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, é libertado pelo grupo guerrilheiro de esquerda Vanguarda Popular Revolucionária – VPR depois de ser trocado por 70 prisioneiros políticos. Enquanto isso no showbiz é lançado o filme “Roberto Carlos a 300 km por hora”. O humorístico da Globo “Faça Humor, Não Faça Guerra” de Haroldo Barbosa e Max Nunes, recebe os troféus Repórter e Antena de Ouro. O rei Pelé se despede da Seleção Brasileira de Futebol, que empata por 2 a 2 com a Iugoslávia no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Scharzhofberg
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o início da era napoleônica ocorre uma mudança na colina de Scharzhofberg que até então era propriedade do mosteiro de Sainte-Marie-de-Trèves, fundada no século VI. Nesta parte da Alemanha são aplicadas as leis francesas e isto tem duas conseqüências para a terra e para as vinhas. Os bens do clero serão vendidos no mesmo esquema que na região da Borgonha, onde todas as vinhas pertencentes aos monges se tornam bens nacionais, tornando-se laicos após a venda das terras. A colina foi então adquirida no dia 1° de agosto de 1797 por Jean-Jacques Koch, tataravô de Egon Müller e permanece até hoje como propriedade da família. O Scharzhofberg é um vinho reputado, pois a mistura de um solo de xisto com uma inclinação de colina de 45° oferece grandes possibilidades para este Riesling, pois é no limite desta colina que as cepas atingem um estado de excelência. A característica desta propriedade oferece vantagens e inconvenientes, pois por um lado a grande sensibilidade às condições atmosféricas às vezes produzem millésimes que não estão à altura, enquanto que em contrapartida herdam uma finesse incomparável quando tudo transcorre bem. As vinhas de Egon Müller têm uma particularidade, suas cepas não se reproduzem por enxerto, pois são velhas. É preciso ressaltar que a propriedade da Mosel felizmente não foi atingida pela epidemia da Philoxera. As uvas
tba 1971 A inclinação de colina de 45° oferece grandes possibilidades para o Riesling, pois é aí que as cepas atingem um estado de excelência
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vinho alemão
são trabalhadas manualmente à moda antiga, e a triagem é feita no local com dois baldes, um para as uvas botritizadas (contaminadas pelo fungo) e o segundo destinado para os cachos de colheita tardia. A vindima é pressurizada sem excesso e a fermentação é bem lenta, dura até dois meses, quando as taxas de açúcar estão bastante elevadas. Assim que o vinho se estabiliza é engarrafado, após uma leve filtragem. O Scharzhofberg tba é vinificado em quantidade ínfima, apenas 200 ou 300 garrafas por ano, e isto só aconteceu uma vez nos ano 1960, três vezes nos anos 1970 e apenas uma vez nos anos 1980. Isto explica os preços exorbitantes que o vinho alcançou nos anos setenta: 510 DM, valor plenamente justificado, pois ele é simplesmente fabuloso.
Os segredos do Scharzhofberg TBA 1971 É um vinho inesquecível com sua roupagem dourada e seu bouquet de agrumes levemente confitados, de frescor floral, que não se encontra em nenhum outro vinho. A sua violência nervosa mas equilibrada na boca não tem igual. Sua forte acidez que quase decapa os dentes é imediatamente compensada pelo açúcar residual que a boca não sente e pelo amargo dos agrumes confitados. Mesmo assim trata-se de um vinho leve apesar de licoroso, de um frescor e de uma alegria natural e juvenil: um licoroso moderno. Seu apogeu foi em 1995 e tem uma evolução excelente até este ano de 2015.
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Il Gran Tour
No Século XVIII todo cavalheiro digno do título, tinha que pelo menos uma vez na vida fazer uma peregrinação cultural à Itália. Porque não aproveitar a deixa e mergulhar em cenários que revivem todas estas sensações? Ao entrar num destes palácios, impossível não evocar Shakespeare em Romeu e Julieta: “até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza”
Da suíte do LONDRA PALACE tem-se uma vista particular de Veneza e de seus monumentos, ainda mais esplendorosos no verão
Um drink na Terrace Suite by night no GRAND HOTEL MAJESTIC é uma oportunidade única para se admirar o espetáculo das estátuas que ganham vida no Centro Histórico de Bolonha
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O restaurante Il Giardino do EDEN de Roma funciona “al fresco” durante o verão, oferecendo uma magnífica panorâmica da cidade eterna
O must do hotel EDEN é o terraço privativo da Suíte Presidencial, para um toast de champagne com vista para os pinheiros da Villa Borghese
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HOTEL EDEN, ROMA
O pied-à-terre de Fellini
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hegar ao Eden é literalmente chegar ao paraíso. Sendo Roma uma cidade onde as antigas civilizações estão expostas a céu aberto, o hotel nos abriga com sua atmosfera clássica, com o requinte da vida moderna. Num dos pontos mais altos da cidade eterna, podemos observar Roma inteira com todas as suas abóbodas e monumentos. O hotel favorito de Federico Fellini está numa rua tranquila, desde 1889, pertinho da Piazza di Spagna, Villa Borghese e da piazza Barberini. Almoçar ou jantar, em seu sempre
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concorrido restaurante panorâmico, La Terrazza dell’Eden é uma experiência única, tanto pela vista como pelos pratos elaborados pelo chef Fabio Ciervo que ostenta uma estrela Michelin com seu criativo menu mediterrâneo e adega com mais de 700 rótulos. O Bar La Terrazza é uma alternativa para você estar perto do céu e se deliciar com o por do sol, tomando seu Negrone num happy hour ao som de um piano. Podemos cruzar facilmente com Harrison Ford, Cameron Diaz e Leo di Caprio, algumas das celebridades que sempre se hospedam em uma de suas 121 suites, decoradas em tons claros com
O hotel favorito de Federico Fellini está numa rua tranquila, pertinho da Piazza di Spagna. Seu lobby neoclássico é uma experiência única, como também dormir numa de suas suítes de palácio, decoradas em tons claros com refinamento do melhor estilo italiano
refinamento do melhor estilo italiano. A luz natural que entra pelos janelões das suítes, e dos banheiros, estes forrados de mármore, faz você se sentir em casa. A Suite Aurora, que permite animais pequenos, tem um amplo terraço com espreguiçadeiras e uma sala de jantar ao ar livre, sugerindo até convidar amigos para uma garden party. A Penthouse Suite de 120 metros quadrados com elevador privativo e hidromassagem tem um escritório especialmente montado para reuniões particulares. O Eden, membro da Dorchester Collection, tem um serviço quase invisível, que como num passe de mágica está tudo perfeito. Existe o equilíbrio entre a atenção a todos os detalhes e a intimidade do hóspede. O concierge está disponível 24 horas por dia, e além de atender tudo que você precisa, oferece pacotes exclusivos, como desvendar a cidade numa Vespa, sempre com um guia qualificado que mostrará Roma com um olhar especial. Sempre que deixar o hotel você dirá... arrivederci Eden, a presto!!! Para mais informações e reservas: Tel. 11 3171-4000 (Grande São Paulo) e 0800 014 1819 (Demais Localidades).
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DUE TORRI HOTEL, VERONA
Uma suíte para Romeu e Julieta
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atmosfera romântica gerada pela história de Romeu e Julieta já é sentida ao entrarmos na cidade e ainda mais ao chegarmos ao Hotel Due Torri de Verona. Ele fica ao lado da gótica Igreja Sant’Anastacia, onde está a obra prima de Pisanello, “San Giorgio e La Principessa”, afrescado entre 1433 e 1438. O hotel, um palácio do sec. XIV, foi palco de vários acontecimentos históricos como a assinatura do Tratado de Paz Villafranca entre Napoleão III, Vittorio Emanuele II, Arqueduque Ranieri e o field-marshal Radetzky. Em 2010, foi adquirido pelo Grupo Due Torri, que tem como meta manter sempre a fidelidade da arquitetura, da arte, da história e da cultura em seus hotéis. Unidos claro, a todos os confortos e as necessidades tecnológicas dos hóspedes. Cada suíte do Due Torri de Verona é personalizada com peças únicas do mobiliário Biedermeier ou do estilo império. As únicas coisas que todas têm em comum, são os macios lençóis brancos de puríssimo linho e os travesseiros e edredons hipoalérgicos. É de chamar a atenção o trabalho dos assoalhos de algumas suítes que formam mosaicos geométricos num parquet delicadíssimo. O Hotel Due Torri, membro da Leading Hotels of the World, tem quatro suítes temáticas: Romeu e Julieta, sempre usada por noivos e onde foi filmado cenas do filme Cartas para Julieta; Maria Callas, suíte preferida da diva quando se apresentava no Arena; Mozart, que se hospedou em 1770 e Sant’Anastacia, suíte presidencial que foi construída especialmente para hospedar um Sheik. O restaurante Due Torri fica sob os arcos do século XIV do hotel e é conduzido pelo
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chef Sergio Maio, sempre atento à excelência da qualidade, que faz uma interpretação criativa da cozinha da região, numa releitura moderna, inclusive com produtos orgânicos. Em 2013 foi inaugurado o Grill Restaurant no seu terraço panorâmico, um dos pontos mais altos de Verona, lugar especial para o happy-hour. Foi reformada uma grande sala, pintada pelo artista Piero Casarini, aumentando assim os espaços e a capacidade para as convenções e reuniões. No serviço de concierge está disponível uma personal shopper e ingressos exclusivos para as apresentações na Arena de Verona, a cidade dos mármores rosa. Para mais informações e reservas: Tel. 11 3171-4000 (Grande São Paulo) e 0800 014 1819 (Demais Localidades).
O terraço do DUE TORRI é uma experiência única, tendo-se a impressão de retornar para a Verona de Romeu e Julieta. As suítes seguem o mesmo espírito sendo personalizadas com peças do mobiliário Biedermeier e estilo império. O restaurante remete a uma abadia medieval
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HOTEL LONDRA PALACE, VENEZA
Uma sinfonia de Tchaikovsky O LONDRA PALACE é um palácio de pedra de frente para o Grand Canal. Quinze de seus quartos compõem as espetaculares 100 janelas voltadas para o canal com vista gloriosa da Basílica de São Marcos, sendo que o n° 106 tem uma particularidade além do magnífico décor de época: foi nele que Tchaikovsky compôs a Sinfonia n°4
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r para Veneza é uma experiência emocionante. Uma cidade flutuante, cheia de história e arte que projeta mágica e romantismo na imaginação das pessoas. O Hotel Londra Palace fica localizado num palácio de pedra na Riva Degli Sciavone, de frente para o Grand Canal, a poucos passos da Praça São Marcos e do Palácio Ducal. A decoração do hall, do bar e do restaurante é toda clara, iluminada por janelas, cristais e
espelhos, por isso é imperativa a força que o externo traz, renovando essa emoção a cada momento. O Londra Palace, que integra o Relais & Chateaux, possui 53 quartos, todos diferentes entre si, com uma coisa em comum: os móveis originais Biedermeier e os banheiros todos em mármore, ambientes construídos para o conforto e intimidade do hóspede. Quinze desses quartos compõem as 100 janelas voltadas para o canal com vista gloriosa da Basílica de São Marco. Os demais estão voltados para o centro histórico, torres e terraços que compõem visualmente o imaginário da cidade. Se for para acrescentar um pouco mais de riqueza a isso tudo, a sugestão é se hospedar no quarto 106, onde Tchaikovsky compôs em dezembro de 1877 os três primeiros movimentos de sua Sinfonia N°4, intitulada originalmente de “Do Leoni”. O restaurante Do Leoni foi assim batizado em homenagem a essa história. O cardápio é baseado nas nobres tradições culinárias venezianas, com um toque contemporâneo, sob o comando do chef Loris Indri. A sugestão são os peixes e frutos do mar e a enguia para os que buscam uma peculiar experiência gastronômica da cozinha da região. No topo do prédio fica o terraço, com uma vista panorâmica escandalosa da cidade que pode ser aproveitada em todo seu esplendor durante o verão. relaischateaux.com/londra
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GRAND HOTEL MAJESTIC “GIÀ BAGLIONI”, BOLONHA
A escolha das divas
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star no coração do centro histórico é uma das inúmeras vantagens do Grand Hotel Majestic “Già Baglioni”. Ele está localizado a poucos metros da Catedral de San Pietro, das duas Torres medievais Asinelli e Garisenda, da fonte de Neptuno, do Palazzo d’Accursio, da Igreja de San Petronio e da Piazza Maggiore. O mais antigo hotel 5 estrelas de Bologna, foi construído no século XVIII, para ser um Seminário Arquidiocesano por ordem do Papa Bento XIV. Em 1909 a cúria vendeu o prédio e em 1911 o palácio foi convertido em hotel. O Grand Hotel Majestic, membro da Leading Hotels of the World, acaba de completar seus gloriosos 100 anos. Ao entrarmos no palácio, somos iluminados pelo brilho dos mármores e dos cristais que dão um toque de leveza ao requinte do hotel. As 109 suítes, que misturam valiosas antiguidades com o conforto da tecnologia moderna, têm a elegância muito particular do clássico estilo italiano que sempre atraiu celebridades como Sophia Loren, Lady Di, Frank Sinatra, Maria Callas, Pavarotti, Dalai Lama e uma lista enorme de tantos outros, inclusive Richard Strauss. O sofisticado ambiente do restaurante I Carracci, com sua cozinha tradicional da região da Emilia Romana, é valorizado pelo fantástico afresco de seu teto. Você não sabe se olha para o prato ou para o teto! Sem contar com as imensas pinturas do século XVIII que cobrem as paredes do bar. A adega é uma aventura a parte. Peça para conhecê-la ou até para jantar lá, numa grande mesa rústica comunitária para degustar a melhor salumeria do mundo. Seu Health & Wellness oferece também banho turco, sauna, um surpreendente
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chuveiro com cromoterapia e as massagens, que também podem ser feitas na suíte. O Hotel tem duas suítes presidenciais, a Giuseppe Verdi e a Giambologna, decoradas magnificamente dentro do estilo veneziano e tem seus impecáveis banheiros cobertos por mármore de Carrara. No happy hour ou after-dinner, o melhor são as terrazas do hotel para contemplação das iluminadas construções medievais aos seus pés. Para mais informações e reservas: Tel. 11 3171-4000 (Grande São Paulo) e 0800 014 1819 (Demais Localidades).
O brilho dos mármores e dos cristais deste palácio dá um toque de leveza e requinte. As suítes misturam preciosas antiguidades e tem a elegância particular do clássico estilo italiano que sempre atraiu celebridades. O restaurante I Carracci é valorizado pelo fantástico afresco de seu teto
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A De Pepi Presidencial Suíte do RELAIS SANTA CROCE oferece uma estadia digna de museu, com afrescos originais que criam um ambiente divino em pinturas de céus, anjos e nuvens. O banheiro então é ideal até para um sultão com mármores modernos e direito a um banho turco particular. É de bom tom passar pelo fumoir e degustar um Cohiba
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RELAIS SANTA CROCE, FLORENÇA
Séjour na Renascença
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fabuloso palácio do século XVII, Jacometti-Ciofi é a casa do exclusivo Hotel R elais Santa Croce, do grupo Relais & Chateaux. Localizado a poucos metros da importante Igreja de Santa Croce, onde entre outros estão enterrados Michelangelo, Galileu e Maquiavel, estamos a poucos metros do centro da cidade e do rio Arno, e rodeados por restaurantes típicos de Firenze, lojas de luxo e museus.
Restaurado recentemente respeitando a estrutura original do prédio, o Hotel preserva tesouros vistos a olho nu, como os afrescos presentes nos tetos das áreas comuns e a bela e exclusiva “Sala della musica”, onde acontecem recitais, peças de teatro ou simplesmente cenário de uma tarde de drinks num clima do filme O Leopardo de Visconti. Todos os 24 quartos e suítes são espaçosos, bem iluminados por grandes janelas e com decoração mesclando móveis tradicionais de época com o que de mais moderno existe no design italiano. As impressionantes De Pepi Presidencial Suíte e Da Verazzano Royal Suíte, com pé direito digno de museu, preservam afrescos originais que criam um ambiente quase divino com suas pinturas de céus, anjos e nuvens. Os banheiros de mármore são modernos e se encaixam no ambiente de maneira orgânica, com direito a um banho turco particular. O restaurante Guelfi e Ghibellini mescla inovação com sabores regionais, marca registrada da cozinha da Toscana. No mesmo prédio do hotel fica a Enoteca Pinchiorri, com três estrelas Michelin e no topo das listas gastronômicas globais, por sua excelente cozinha e prestigiosa carta de vinhos. Experimentar Firenze estando no Relais Santa Croce é a maneira mais próxima de se vislumbrar uma estada renascentista, através da fusão de tradição, arte, vanguarda e luxo. relaischateaux.com/santacroce
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GRAND HOTEL CONTINENTAL, SIENA
Medieval e moderno se encontram O GRAND HOTEL CONTINENTAL fica no palácio Gori Pannilini que é um marco da arquitetura renascentista no coração do centro histórico medieval de Siena. As suítes harmonizam o design aristocrático com afrescos originais, banheiros de mármore carrara e seleção de móveis clássicos italianos num décor de tirar o fôlego
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onstruido no Século XVII como um presente para o papa Alexandre VII, o palacio Gori Pannilini é um marco da arquitetura renascentista no coração do centro histórico medieval de Siena que hoje abriga o Grand Hotel Continental, membro da Leading Hotels of the World. Cada um dos 51 quartos e suítes harmonizam o design aristocrático com o refinamento moderno necessário ao viajante contemporâneo. Tetos pintados com afrescos originais, banheiros de mármore carrara e a seleção de móveis clássicos italianos convivem de maneira orgânica com a tecnologia atual. A Royal Duplex Suíte é uma atração a parte. Localizada na torre do
palácio, ela ocupa três andares com vista panorâmica da cidade e arredores, teto de madeira original, paredes revestidas por seda e banheiros de mármore que invocam a inspiração histórica inevitável quando em Siena. Foi nessa suite que o ator Daniel Craig se hospedou enquanto filmava 007 – Quantum of Solace, pois em uma das cenas ele participa de uma perseguição no meio do tradicional Palio di Siena, que acontece anualmente na Piazza del Campo, localizada perto do hotel. No belo salão central foram instalados elevadores panorâmicos com vista para o espaço onde funciona o restaurante Sapordivino, que oferece cozinha Sienense seguindo os preceitos da culinária Toscana, onde a simplicidade, o aprimoramento de receitas tradicionais e a escolha de ingredientes regionais, da estação e da melhor qualidade é o ponto de partida do seu cardápio. Uma coisa comum na Itália ainda nos dias atuais é a descoberta de construções subterrâneas medievais em baixo dos prédios antigos, decorrentes de novas construcões. Numa dessas foi descoberto em baixo do Grand Continental uma área intacta de pedras vulcânicas, onde hoje funciona a bela Enoteca Sapordivino. Foram instaladas estantes de acrílico transparente onde os vinhos (todos italianos, com carta renovada há pouco tempo) em exposicão parecem flutuar criando uma atmosfera relaxante onde o antigo e o moderno encontram balanço perfeito para uma experiência degustativa espetacular. Nada menos do que o melhor que a Toscana tem a oferecer. Para mais informações e reservas: Tel. 11 3171-4000 (Grande São Paulo) e 0800 014 1819 (Demais Localidades).
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ST. REGIS, ROMA
A arte de Cesar Ritz
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ituado entre a Fontana dell’Acqua Felice e a Piazza della Republica, fruto da criatividade de Cesar Ritz, o St. Regis Rome foi aberto em 1894. Tudo que se pensa de grandioso, histórico e luxuoso quando se fala de Itália é sentido assim que se entra no prédio. O impressionante hall tira o fôlego com seu pé direito muito alto, lustres de Murano, cristais e tetos cobertos por afrescos. Ali se encontram o Le Grand Bar e também o restaurante onde é servido o magnífico café da manhã. Ao fundo fica o Ritz Ballroom, magistral marco da Belle Époque e um dos salões mais concorridos da cidade, servindo de pano de fundo para fotos de moda, desfiles, casamentos e festas. O Hotel dispõe de 138 quartos e 23 suítes, cada um com decoração diferenciada, expondo obras de artistas contemporâneos com temáticas relacionadas à cidade de Roma, obras que também estão espalhadas por todo o hotel, compondo uma impressionante coleção de arte, misturados com móveis de época estilo Luis XV e toques contemporâneos. A Bottega Veneta Suíte se destaca por ter sido desenhada por Tomas Maier e por trazer móveis confeccionados em couro trançado que é a famosa padronagem da marca italiana. Foi nessa suíte que Angelina Jolie ficou hospedada em Roma no lançamento de Unbroken, seu último filme. O restaurante Vivendo recepciona os hóspedes numa atmosfera de intimidade inspirado nos estilos dos anos 30 e 40, com sabores da cuisine do Mediterrâneo, comandado pelo chef Francesco Donatelli. No Grand Bar, a elegância e os acordes de um piano de cauda encantador se completam com os drinks como Bloody Mary, Bellini e Negroni, ou preparados com combinações de frutas exóticas importadas do Caribe, como o Mai Tai e o Scorpion. Como em todos hotéis St. Regis do mundo, o hóspede é convidado a participar do ritual do chá, com uma generosa seleção de refinados chás servidos pelo Tea Sommelier, acompanhados de deliciosos sanduíches e scones. Para quem fez um vôo longo, a pedida é marcar um horário no Kami Spa com tratamentos especiais seguindo a filosofia oriental, massagem numa combinação de técnicas como shiatsu, thai e lomi que combate o jet lag e pode ser executada também na suíte. www.stregisrome.com
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O magistral Ritz Ballroom estilo Belle
Époque de Cesar Ritz é um dos salões mais concorridos da cidade, com lustres de Murano, cristais e tetos cobertos por afrescos. O clássico Le Grand Bar com elementos modernos combina o melhor dos dois mundos e a elegância do décor de suas suítes oferecem pinturas originais e drapeados dignos de uma cena teatral
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1 A pintura de Renato
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Guttuso retrata a atmosfera caótica e composta do Caffè Greco de Roma, um dos maiores símbolos dos anos 1970: política, negócios, literatura, mundanismo, imaginação, solidão, personagens famosos e turistas fizeram a fama deste lugar de encontros, onde Mr. Nobody pode sentar-se ao seu lado. 2 A casa romana dos poetas John Keats e Percy Bysshe Shelley que abriga hoje inúmeros manuscritos de outros escritores e poetas como Lord Byron e Oscar Wilde 3 O Babington’s English Tea Room nas escadarias
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da Piazza di Spagna data de 1700, e continua oferecendo sua pedida perfeita: um prato de rosbife com legumes e depois, docinhos com chá em meio ao mobiliário de época e assoalhos que rangem
A viagem dos glitterati Através dos séculos a Itália exerceu um fascínio literário indescritível para os que amam a santa trindade de igrejas, ruínas e cafés
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o inicio do Império Romano, quando Roma era considerada “a cidade das cidades”, ela atraía os melhores escritores e artistas dos tempos clássicos, que vinham em busca de fama, fortuna e de um rico mecenas. Nada então muito diferente dos dias de hoje, não é? Séculos depois da queda do Império, outro tipo de peregrino invadiu Roma, fascinado pela cristandade e o papado, e um intenso respeito pelos lugares de culto. Mas nos anos 1600, os peregrinos religiosos se juntaram aos criativos e a cidade passou a ser um must do grand tour literário. Um marco importante se encontra na Piazza di Spagna no n° 26, um museu dedicado aos poetas John Keats e Percy Bysshe Shelley. Nesta morada John Keats passou os três últimos meses desesperados de sua vida, e a casa abriga hoje inúmeros manuscritos de outros escritores ingleses e americanos do Século XIX como os poeta Lord Byron e Lord Tennyson, o autor teatral e novelista Oscar Wilde
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e o ensaísta William Hazzlit. A biblioteca toda de madeira escura possui 800 volumes, textos manuscritos e memorabília de todos estes intelectuais, e passar uma tarde por aqui é um programa instigante mergulhar na vida desses autores. Quando a fome bater, a poucos passos daí, no n° 23, pode-se passar momentos agradáveis no Babington’s Tea Room que data de 1700, saboreando um café em meio ao mobiliário de época de cores sombrias e assoalhos que rangem. Por toda parte nos arredores da piazza, podemos mapear o roteiro dos intelectuais: Scott e Zelda Fitzgerald que passaram o inverno de 1924 no n° 15 e Lord Byron que começou a escrever seu épico Childe
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Harald no n° 66. Já no n° 86 encontra-se o famoso Caffè Greco onde por mais de dois séculos uma multidão de escritores animados fumou, bebeu e fofocou em seus minúsculos ambientes. Nele poderíamos encontrar Casanova, Goethe ou o russo Nikolai Gogol, o americano Mark Twain e os poetas ingleses Brownings e Robert e Elizabeth Barrett. Quando o escritor Stendhal chegou em Florença, já nas primeiras horas saiu em disparada para a Galleria Degli Uffizi para admirar sua magnífica coleção de pinturas e esculturas. Depois ainda deu um pulo até o sublime Palazzo Pitti onde se extasiou com Rafael, Ticiano e Rubens. À noite ao chegar, sentiu-se mal depois de jantar uma bisteca alla Fiorentina. Mas passou tão mal que baixou ao hospital. Foi examinado e nada foi encontrado. Na manhã seguinte descobriu-se tratar de uma doença causada pela observação da extrema beleza em museus e até nas próprias ruas. E esta doença passou a ser conhecida como Síndrome de Stendhal. E não bastasse tudo isto, os fiorentinos também são fortíssimos em literatura. Foi aqui, na Ponte Vecchio que Dante Alighieri no Século XII escreveu sua Divina Comédia, que é um marco que serviu para estabelecer o dialeto toscano e a língua italiana. Foi aqui também que o poeta e humanista Petrarca e seu amigo íntimo Boccaccio, autor dos contos do Decameron que descrevem brilhantemente a vida na Florença do Século XIV. Esta tradição foi retomada nos anos a vir por Maquiavel, Vassari e outros. Já Veneza deixa a sensação de termos devorado uma caixa inteira de chocolates recheados com licor de uma só vez! Foi assim que o escritor americano Truman Capote descreveu a sensação de estar nesta cidade única, no nostálgico pós-guerra onde os coquetéis no mítico Harry’s Bar custavam apenas 25 centavos de dólar e um suculento bife apenas um pouquinho
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4 “Dante e Beatrice”
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na Ponte Vecchio em Florença, numa pintura datada de 1884 do artista Henry Holiday 5 Zelda e Scott Fitzgerald com a filha Frances num passeio à tarde pelas ruas de Roma nos anos 1920 6 O jovem Truman Capote já freqüentava o Harry’s Bar de Veneza nos anos 1950: “Todos
os escritores – grandes ou pequenos – são bebedores compulsivos, porque começam os seus dias completamente em branco, sem nada”
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7 Ernest Hemingway e o fundador e proprietário do Harry’s Bar Giuseppe Cipriani, juntos com o barman Ruggero Caumo degustam seus Bellinis
mais... Em 1956 em uma de suas visitas quando se hospedava no palazzo da mecenas Peggy Guggenheim às margens do Grand Canal, enquanto preparava um de seus romances, Capote mais uma vez elegeu o Harry’s Bar sua sala de estar. Outro fascinado por um drink com álcool em altíssimos graus, Ernest Hemingway confessou ao novelista Anthony Burgess, “Veneza tornou-se minha nova amante”. No decorrer da história, Veneza transformou-se num dos principais destinos literários da Europa, e por paradoxal que pareça, foram os escritores anglo-saxônicos e não os italianos, como observou James Morris no seu clássico Veneza: “Sua história estranha, seu brilho tão particular e a enorme melancolia de sua lagoa, cercada por um mar revolto e esplendoroso, faz com que Veneza seja até os nossos dias uma cidade única entre as cidades.” E não podemos excluir William Shakespeare que ficou fascinado com a reputação da cidade, dedicando duas de suas peças, Otelo e O Mercador de Veneza sobre vida, morte e traição numa cidade mítica onde nunca esteve.
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Chubb celebra 170 anos no Brasil Há 170 anos a Chubb do Brasil transforma sonhos em realidade. A união entre o toque brasileiro e os valores do grupo é sólida e duradoura.
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| CHUBB TALKS |
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Chubb, Seguradora mais antiga em operação no País, iniciou a comemoração dos seus 170 anos no Brasil, com um sofisticado coquetel no final do último ano. A Fundação Ema Klabin em São Paulo foi o local escolhido para receber os convidados. O evento ainda contou com a presença de executivos da Matriz, entre os quais Herman Weiss, responsável pela operação na América Latina. Os convidados conheceram um pouco mais da história da companhia e ainda participaram de um momento cultural,
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ao visitar a casa, que abriga um valioso acervo de 1545 obras, entre pinturas de Marc Chagall, Frans Post, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segal, além de mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas, acompanhada pela música de Anna Beatriz, no canto, e Cecilia Moita, no piano. Nivaldo Venturini, Presidente & CEO da Chubb do Brasil, falou sobre a importância dos parceiros para a construção desta trajetória centenária. “A companhia é reconhecida pelos clientes pelo seu atendimento de excelência. Eles confiam plenamente em nosso trabalho e reconhecem o valor de cada um de vocês, parceiros, que nos ajudam a melhorar continuamente”. E complementou: “Honrar o passado é tradição. Melhorar o presente é competência. Antecipar o futuro é inovação. Reconhecer a importância de um parceiro é fundamental para nós, que vivemos para cuidar dos clientes até nos mínimos detalhes. Este foco no respeito com o indivíduo é marca da corporação há mais de 100 anos”. Nivaldo é formado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Carlos, com diversos cursos no Brasil e nos Estados Unidos nas áreas de Marketing, Finanças e Liderança. Está na Chubb Seguros há 28 anos, onde ocupou diversos cargos na área de finanças da empresa, tanto no Brasil quanto no exterior, tendo sido responsável por apoiar os objetivos da América Latina, p or meio do desenvolvimento e implementação da estratégia financeira nas áreas de Contabilidade, Impostos, Planejamento, Investimentos e Tesouraria, consolidando o departamento financeiro na estrutura corporativa da Chubb. Venturini tem ampla experiência internacional de negócios em ambientes multiculturais. Acacio Queiroz, Chairman da companhia, finalizou as apresentações, propondo aos convidados um brinde aos 170 anos. Ele ressaltou que o mais importante na comemoração é a oportunidade de reunir os parceiros. “A Chubb do Brasil é hoje uma das maiores operações do grupo fora dos Estados Unidos e a top da América Latina. Chegar a este momento histórico só foi possível graças à contribuição constante dos corretores e das Centrais de Negócios, que fazem o relacionamento com os clientes”. A programação do 170º aniversário seguirá com uma série de atividades neste ano.
Fundada como Argos Fluminense, em 1845, a companhia foi adquirida pela The Chubb Corporation em 1973. Em 1992 passou a ser denominada Chubb Seguros do Brasil. A Chubb soma cerca de 300 profissionais distribuídos na matriz em São Paulo e mantém sucursais nas principais capitais brasileiras. A companhia brasileira é subsidiária da norte-americana The Chubb Corporation, fundada em 1882, uma das maiores empresas de seguros dos Estados Unidos e do mundo. No Brasil iniciou suas operações em 1973 após a aquisição do controle acionário da mais antiga empresa de seguros em operação no país, a Argos Fluminense, fundada em 1845. A Chubb se consolidou no mercado segurador nacional ao oferecer produtos e serviços com vantagens exclusivas, garantindo aos clientes segurança, qualidade e sofisticação. Ganhou destaque em diversos segmentos como Linhas Pessoais, Linhas Financeiras, Massificados, Seguro Transporte, Riscos de Engenharia, Riscos Empresariais, Vida em Grupo, Entretenimento, entre outros. Sobressaindo-se em meio a mais de 100
“Honrar o passado é tradição. Melhorar o presente é competência. Antecipar o futuro é inovação. Reconhecer a importância de um parceiro é fundamental para nós, que vivemos para cuidar dos clientes até nos mínimos detalhes.” Nivaldo Venturini, Presidente & CEO
companhias de seguros no Brasil, a Chubb está entre as 15 melhores empresas de setor de acordo com o anuário Valor 1000, do Valor Econômico. Já no prêmio “As Melhores da Dinheiro”, da revista Istoé Dinheiro, a companhia figura entre as TOP 5 nas categorias Inovação & Qualidade e Governança Corporativa. A seguradora recebeu ainda importantes reconhecimentos do setor, como Prêmio Segurador Brasil, Troféu Gaivota de Ouro e Melhores do Seguro. A comemoração dos 170 anos da Chubb no Brasil celebra o auge da mais antiga seguradora em operação no país.
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SEGUROS DE LINHAS PESSOAIS UM MUNDO DE POSSIBILIDADES A Chubb desenvolveu uma linha exclusiva de produtos para o segmento de patrimônio pessoal, voltados à proteção de automóveis diferenciados, residências de alto padrão e embarcações de luxo.
SEGURO DE AUTOMÓVEL CHUBB SEGUROS Considerado por especialistas e pelo mercado um dos mais completos seguros de automóveis do País, oferecendo diferenciais como a livre escolha de oficina para o segurado e o terceiro, cobertura de despesa de locomoção em caso de sinistro, cobertura especial para vidros e airbags, ampla e completa assistência 24 horas com pagamento de sinistro rápido e eficaz. Além disso, permite a contratação de garantias e serviços diferenciados: cobertura de despesas extraordinárias, assim como para perda ou roubo de cartão com extensão de perímetro para o Mercosul. E coberturas variadas para blindagem, para faróis, lanternas, retrovisores, teto-solar e bens deixados no veículo, em caso de roubo ou furto. Além disso, serviço de reboque sem limite de km com assistência 24H emergencial, em caso de ocupar veículo de terceiro.
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SEGURO AUTO MULHER CHUBB SEGUROS O produto alia as características de um dos melhores seguros de automóveis do País a benefícios voltados ao público feminino. Entre outras possibilidades, a segurada pode contratar uma ampla gama de coberturas e acesso a serviços exclusivos, formatados na Assistência Platinum Mulher, entre eles a assistência nutricional, serviço de baby sitter, assessoria cultural, artística e turística e motorista substituto e particular.
SEGURO RESIDENCIAL CHUBB SEGUROS Também integrante das Linhas Pessoais da Chubb, o produto foi desenhado para atender às necessidades de pessoas de alto poder aquisitivo. Oferece coberturas para residência habitual ou de veraneio e para os objetos nela contidos. Além de incêndio, roubo e responsabilidade civil, possui garantias especiais, como coberturas personalizadas para obras de arte e paisagismo, para roubo ou furto qualificado de jóias e relógios, dentro e fora do local de risco, coberturas para danos elétricos, vendaval, recomposição de documentos, vidros,”Hole in One”, tacos de golfe, entre outras.
SEGURO DE EMBARCAÇÃO CHUBB SEGUROS Prejuízo total, roubo, avaria parcial, assistência e salvamento. Além delas, é possível contratar coberturas adicionais em um amplo leque de alternativas. Outro diferencial da Chubb é a atuação de uma equipe técnica altamente qualificada, com amplo conhecimento do mundo náutico e das peculiaridades dos diferentes tipos de embarcação. Ao contratar o Seguro de Embarcação da Chubb, você conta com coberturas e serviços oferecidos pela
seguradora responsável pela proteção de uma das maiores fortunas dos Estados Unidos. Com estrutura operacional, equipe especializada e atendimento diferenciado, a Chubb é reconhecida pelo mercado como a seguradora diferenciada, pela superioridade de seus produtos e serviços.
APPRAISAL A Chubb também dispõe do “Appraisal”, que é uma inspeção minuciosa do local, onde são registrados os móveis, obras de arte, jóias, eletroeletrônicos, além de detalhes da arquitetura da residência. De acordo com os critérios de aceitação da Cia., o serviço permite, ainda, a apresentação de sugestões para ampliação da segurança e proteção do imóvel.
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SEGUROS EMPRESARIAIS SEGURO DE PESSOAS Graças ao know-how da Chubb, empresas atuantes nos mais diversos setores da economia, com cinco ou mais funcionários, têm acesso a um sistema integrado de seguros e serviços, com um amplo leque de opções no momento de desenhar os benefícios oferecidos a seus colaboradores.
SEGUROS MASSIFICADOS A parceria com a Chubb Seguros permite que empresas de varejo distribuam seguros por meio de seus canais de vendas, o que amplia o potencial dos negócios e aumenta seus ganhos, além de atrair e fidelizar clientes. Todos os seguros são personalizados de acordo com cada negócio e incluem os mais diversos serviços, atendendo às necessidades de cada cliente.
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SEGURO TRANSPORTE Oferece cobertura para cargas em viagens nacionais e internacionais. Além de proteção para diversos tipos de risco, o segurado tem acesso a um amplo leque de serviços diferenciados.
SEGURO ENTRETENIMENTO Pioneira e com mais de 50 anos de atuação no segmento em diversos países, a Chubb utilizou todo o know-how acumulado pela organização para desenvolver produtos ajustados ao mercado brasileiro. Atualmente, a seguradora oferece proteção para: Produção de Filmes, Eventos, Instrumentos Musicais, Casas de Shows e Espetáculos, Centro de Convenções e Exposições, Teatros e Museus.
SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL Neste segmento, os danos materiais, corporais, morais e/ou estéticos causados a terceiros poderão ser amparados pelas coberturas contratadas na apólice. As responsabilidades podem ocorrer em decorrência de atividade exercida em estabelecimentos, por serviços prestados em locais de terceiros e/ou públicos, por produtos fabricados, comercializados e/ou por guarda de bens de terceiros.
SEGURO ENERGY Apólice desenvolvida especificamente para Energia Limpa e Renovável engloba coberturas de construção e riscos operacionais.
SEGURO RISCOS DE ENGENHARIA
SEGUROS LINHAS FINANCEIRAS
O produto oferece flexibilidade na contratação de coberturas específicas para grandes projetos. Da mesma forma, adapta-se às necessidades de empresas encarregadas de executar obras de edifícios comerciais e residenciais de menor porte.
Os Seguros de Linhas Financeiras da Chubb é uma unidade de negócios estratégica, dedicada exclusivamente a soluções em seguros para riscos especiais. Oferecemos produtos, que visam à proteção de eventuais perdas financeiras, como Seguro D&O (Directors & Officers), Crime (Fraudes Corporativas), VCAP (Venture Capital Asset Protection), FIPI (Financial Institution Professional Indemnity) e Media Guard desenvolvidos por sua unidade de negócios estratégica, sempre alinhados com as necessidades de cada cliente.
SEGURO RISCOS EMPRESARIAIS Nesse segmento, a Chubb oferece apólices desenhadas sob medida para cada tipo de negócio, com coberturas para riscos nomeados, operacionais e lucros cessantes.
SEGURO RISCOS DIVERSOS A experiência e a criatividade da Chubb na área de análise de riscos são direcionadas para garantir a segurança dos mais variados bens, como por exemplo, equipamentos de construção civil. Cada apólice é desenhada para atender às exigências do cliente, de acordo com as particularidades do seu patrimônio.
SEGURO GARANTIA O Seguro Garantia é desenvolvido especialmente para garantir ao Tomador o cumprimento de obrigações firmadas em contrato com terceiros. Uma equipe técnica especializada avalia detalhadamente a capacidade de cada cliente em honrar seus compromissos, apresentando sempre as melhores propostas, com vantagens especiais, taxas competitivas e soluções exclusivas.
LOSS CONTROL A Chubb apresenta seu exclusivo serviço de consultoria em prevenção de perdas, que tem por objetivo identificar eventuais falhas e oferecer as melhores soluções para minimizar ou eliminar perdas. www.chubb.com.br
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| SABORES |
A casa da Basílio da Gama existe até hoje e é um marco na cidade. Ao entrar no restaurante tem-se a sensação de ter mergulhado numa ruela do Líbano, com os perfumes exóticos das especiarias, afrescos típicos, treliças e geometrias orientais
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O DNA da culinária árabe do Almanara Há 65 anos o Almanara vem elaborando pratos da culinária árabe e contribuindo para o mosaico de culturas internacionais da metrópole paulistana
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| SABORES |
Em pouco tempo, a prática do Almanara em servir a Sfiha e o Kibe na horinha, criou um novo e saboroso hábito na vida do atarefado paulistano.
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os tempos distantes do final do século XIX, no meio das toneladas de bagagens que eram desembarcadas no porto de Santos, um baú guardava a sete chaves um tesouro milenar e saboroso… A família Coury chegava ao Brasil, assim como centenas de conterrâneos, em busca de dias melhores, pois agora seu país estava sob o jugo do Império Turco-Otomano. Já famosa entre amigos e parentes no Líbano por suas receitas requintadas e pelos concorridos almoços, a família resolveu exercer seus talentos no Brasil.
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Foram décadas até que o patriarca Zuhair Coury conseguisse juntar economias para abrir o seu primeiro restaurante árabe na Rua Basílio da Gama, 70, no coração de São Paulo. Ele existe até hoje e tornou-se um marco na cidade. Exemplar preservado do art decô dos anos 1950, o restaurante funciona num salão com piso de taco de formas geométricas, lambris de madeira e balcão de mármore. O ambiente exibe obras de importantes artistas italianos que viveram em São Paulo, como o painel pintado por Tulio Costa e o espelho decorado de Victorio Gobbis.
O serviço cordial e eficiente e as entradas como Homus, Babaganuche e Coalhada Seca passaram a ser pratos familiares para a grande clientela
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As interpretações das receitas Brasil afora são as mais variadas e os descendentes do Sr. Zuhair Coury não escondem uma pontinha de orgulho. A alegria da família advém igualmente do fato de tantas delícias como o Tabule, os Michuis e Kaftas, e entradas como Homus e Babaganuche terem passado a ser termos familiares a grande parte da população.
Os clássicos do Almanara: Quibe frito, Sfihas aberta e fechada, de carne e verdura, também servidas na novíssima casa do Shopping JK
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Foi em uma tarde do mês de maio de 1950 que o jovem e entusiasmado empresário passou a colocar à prova seu tesouro, com a expectativa de atender apenas a exigente colônia síriolibanesa – pois os quitutes árabes eram desconhecidos do brasileiro. A abertura de um restaurante, por si só, já era um empreendimento bastante arrojado. A cidade de São Paulo guardava ainda fortes traços provincianos e, à época,
o paulistano mantinha o costume de almoçar em casa. Excepcionalmente, em caso de necessidade, procurava-se uma das pensões familiares do Centro para um rápido almoço caseiro e, exatamente por isso, os amigos de Zuhair desaconselhavam totalmente a iniciativa: – “Restaurante árabe? Uma excentricidade! Não vai dar certo…” Para surpresa até mesmo do jovem Zuhair, a capital paulista demonstrou subitamente sua enorme vocação gastronômica e cosmopolita: em pouco tempo sua Casa estava lotada não apenas de compatriotas mas também de brasileiros das mais tradicionais famílias paulistas. Entrava em cena o mais antigo e eficaz atributo do marketing... “De boca em boca”, orgulhosos paulistanos cuidavam de divulgar para amigos a grande novidade representada pela saborosa culinária árabe em sua capital. Em pouquíssimo tempo, a prática do Almanara em servir a Sfiha e o Kibe na horinha, em fornadas sucessivas (como faz até hoje), criava um novo e saboroso hábito na vida do atarefado paulistano: uma rápida parada junto ao balcão da querida casa árabe, para fazer uma “boquinha” vespertina. Hoje, passados sessenta e cinco anos, a história ainda se repete e o Kibe e a
Sfiha são itens obrigatórios em estufas de salgados de milhares de lanchonetes e padarias por todo o Brasil. Pegou mesmo! As interpretações das receitas Brasil afora são as mais variadas e os descendentes do Sr. Zuhair Coury não escondem uma pontinha de orgulho. A alegria da família advém igualmente do fato de tantas delícias como o Tabule, os Michuis e Kaftas, e entradas como Homus e Babaganuche terem passado a ser termos
familiares a grande parte da população. Portanto, aquele “tesouro” guardado a sete chaves num baú, e que chegava ao Brasil há cerca de 100 anos, já cumpriu nova etapa em sua trajetória milenar: os filhos de Zuhair Coury seguem à risca as receitas que fizeram de sua Casa “o árabe gentil que a cidade adotou”, como disse um poeta. Hoje é possível ver com bastante frequência a presença de três gerações de paulistanos entre as mesas
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No Almanara a atmosfera é sempre acolhedora, fazendo com que o cliente se sinta um hóspede e compartilhe de uma refeição familiar como nos primeiros tempos.
As deliciosas especialidades de sobremesas Ataif e Bekleua com calda de mel fazem o “grand
finale” no Almanara da Oscar Freire
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do Almanara, que agora se consolidou em diversos pontos da cidade dando continuidade a essa tradição. No Almanara a atmosfera é sempre acolhedora, fazendo com que o cliente se sinta um hóspede e compartilhe de uma refeição familiar como nos primeiros tempos. Outro grande desafio se deu no final dos anos 1970, quando os filhos de Zuhair o convenceram a embarcar numa nova aventura, expandindo a rede em direção à zona nobre da cidade, na Rua Oscar Freire. A famosa rua paulistana já era badalada na época, mas oferecia
poucas opções de restaurante, somente o Rodeio e o Frevinho. O sucesso foi imediato, com lotação máxima na semana seguinte à abertura. O serviço era rápido e super eficiente, com uma comida digna dos melhores restaurantes. Seu cardápio fez fama: entradas como Homus, Babaganuche e Coalhada Seca acompanhadas de pão sírio, refrescantes saladas como Fatouche, Agadir e Tabule, Sfihas fechada ou aberta, de carne ou de verdura, Kibes, Michuis e Kaftas, Arroz Sírio, Couscous Marroquino, e é claro as deliciosas sobremesas como o Ataif e, nos dias de hoje, o novo e bem-vindo Brownie de pistache com sorvete de creme. A última casa aberta pelo grupo no Shopping JK recria essa atmosfera convivial em meio a muitas palmeiras, treliças e um enorme mural de patchwork de tapetes orientais na parede do fundo, onde se pode observar o encontro de várias gerações apreciando o sublime sabor de um manjar servido em duas versões diferentes com caldas de ameixa ou damasco. E não se espante se, ao degustar esta iguaria, você sentir um toque de mágica. O Miski, com seu sabor inconfundível, tem o poder de transportar aos contos das 1001 noites. www.almanara.com.br
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BEAT acelerado A Yamaha MT-07 exibe força e linearidade com seus dois cilindros, proporcionando facilidade de pilotagem, graças ao excelente torque, resultando em agilidade, diversão e esportividade
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A
Yamaha amplia a família MT (Master of Torque) e lança no mercado brasileiro a MT-07. O público que já conta com a MT-09 desde o ano passado, agora passa a ter mais uma opção da marca dos três diapasões. O modelo se destaca pelo design singular e agressivo, performance e tecnologia de ponta, altas características da família MT. A MT-07 exibe força e linearidade com seus dois cilindros, proporcionando facilidade de pilotagem, graças ao excelente torque. O compacto e potente motor, proporciona alta performance, enquanto o peso reduzido e a massa centralizada combinam perfeitamente, garantindo agilidade e facilidade na hora da pilotagem. Desenvolvido especialmente para a MT-07, o motor DOHC quatro tempos com dois cilindros em linha, baseado
A Yamaha MT-07 é muito esportiva exibindo força com seus dois cilindros, mas super confortável para
na tecnologia Crossplane, conta com refrigeração líquida, quatro válvulas por cilindro, sendo oito válvulas no total, e 689 cilindradas que alcançam 74,8 cv atingidos a 9.000 rpm e torque de 6,9 kgfm a 6.500 rpm. Seu sistema de exaustão foi pensado para trazer excelente performance e centralização de massa, mantendo a motocicleta compacta e leve, com seus dois tubos, câmara e ponteira que emite um som agradável e instigante. Leve e potente é o que define o desenho da MT-07. Ela conta com apenas 179Kg na versão standard e 182kg na versão com ABS em ordem de marcha. A suspensão traseira é do tipo Monocross com link progressivo com 130mm de curso, o que deixa a motocicleta mais leve e compacta, dispensando o uso de outras peças. O amortecedor é posicionado em alinhamento quase horizontal. A suspensão dianteira é do tipo garfo telescópico, com as mesas em alumínio, 130mm de curso e 35mm de diâmetro interno. O conjunto também contribui para a leveza da motocicleta, mais agilidade e design compacto, e isso a torna mais estável mesmo em pisos irregulares. O sistema de freios da MT-07, tanto na versão STD quando a ABS, conta com dois discos flutuantes de 282mm e 4 pistões hidráulicos em cada pinça na roda dianteira e um disco de 245mm na traseira. O painel da MT-07 é completo e exclusivo. Com display em LCD e iluminado por LEDs, totalmente digital, conta com relógio, indicadores de marcha e combustível; outro destaque é o conta giros em barras entre 4.000 a 8.000 rpm indica, além da rotação, a faixa de maior torque. Quando o sol se põe, é hora de despertar e se transformar. Solte suas feras.
o motociclista, que combina com a proposta para ser usada tanto na cidade como na estrada
www.yamaha-motor.com.br
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O modelo Mercedes-Benz E250 Turbo Avant Garde blindado atende aos mais rígidos padrões de segurança estática e dinâmica, passando por testes de colisão idênticos aos aplicados à linha de produção regular
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Corpo fechado Mercedes blinda o conforto e a seguranรงa com a classe de sempre lanรงando o modelo E 250 Turbo Avantgarde VR4
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Os vidros do E 250 Turbo Avantgarde são formados por várias camadas em uma estrutura especial de sanduíche e uma camada interior adicional de policarbonato, que impedem a penetração de projéteis ou outros perigos e protegem também contra estilhaçamento no interior
D
estinado a um público seleto e extremamente exigente, tanto em termos de proteção como em conforto e desempenho, o modelo integra uma longa linhagem de veículos com proteção especial consagrada pela preferência de chefes de Estado, executivos e personalidades dos mais variados países do mundo. Equipado com motor 2,0 litros turbo com 211 cv e 350 Nm de torque, o modelo acelera até 100 km/h em 8,9 segundos e atinge velocidade máxima de 240 km/h – limitada eletronicamente. O E 250 Turbo Avantgarde VR4 oferece excelente comportamento dinâmico: sua suspensão e sistema de freios foram desenvolvidos especialmente pela Mercedes-Benz para manterem os padrões de desempenho, estabilidade e segurança tradicionais da marca. Além disso, o modelo blindado também atende aos mais estritos padrões de segurança estática e dinâmica, passando por testes de colisão idênticos aos
aplicados à linha de produção regular. Como todos os veículos Mercedes-Benz Guard, o E 250 Turbo Avantgarde VR4 começa a receber proteção especial antes mesmo da montagem da carroceria. Isto permite que possam ser instalados componentes da blindagem em locais inacessíveis após o veículo ter sido montado. O resultado é, além da segurança superior e menor ruído interno, a garantia de maior conforto, sem perda de espaço e funcionalidade. O E 250 Turbo Avantgarde VR4 possui blindagem com nível de resistência VR4 certificado, que garante proteção contra disparos de armas portáteis com calibre equivalente ao Magnum .44. O modelo é especialmente resistente em pontos considerados críticos, como as zonas de junção entre peças de metal e vidro, a zona do sistema de ar condicionado, a fechadura da porta ou também os triângulos dos retrovisores externos. Armações altamente reforçadas em aço especial, posicionadas em construções sobrepostas, impedem de
As armações em aço especial são colocadas sobrepostas, impedindo de forma efetiva a penetração de projéteis na zona dos passageiros. A construção com base no sistema de labirintos desvia a bala, mantendo o veículo como um espaço de proteção confiável
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A Mercedes-Benz desenvolveu um sistema com pneus runflat, criando mais um item de proteção, em caso de perda repentina de ar
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forma efetiva a penetração de projéteis na zona dos passageiros. A construção com base no sistema de labirintos desvia a bala, mantendo o veículo como um espaço de proteção confiável. Os vidros do E-Guard são formados por várias camadas em uma estrutura especial de sanduíche e uma camada interior adicional de policarbonato, que impedem a penetração de projéteis ou outros perigos e protegem também contra estilhaçamento no interior. O vidro especial também cumpre as exigências ópticas para uma perfeita visibilidade. Pneus runflat, desenvolvidos pela Mercedes-Benz em conjunto com os fabricantes, são mais um item de proteção: se eles sofrerem uma perda repentina de ar, as paredes laterais
reforçadas apoiam o peso do automóvel que recai sobre a roda. Desse modo, no caso de perda de pressão, o veículo permanece seguramente manobrável e pode continuar rodando por um trecho limitado, com velocidade limitada. O E 250 Turbo Avantgarde VR4 possui a mesma garantia oferecida aos modelos de produção convencional (2 anos) e conta com os serviços de assistência técnica de fábrica, prestados pela rede de concessionários da marca. Nada mais prazeroso do que sair com a família para a praia ou campo no seu weekend, ou durante a semana curtir as delícias da cidade com total segurança.
O modelo é especialmente resistente em pontos considerados críticos, como as zonas de junção entre peças de metal e vidro, a zona do sistema de ar condicionado, a fechadura da porta ou também os triângulos dos retrovisores externos
www.mercedes-benz.com.br
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O poderoso e versรกtil helicรณptero H145 vem conquistando cada dia mais adeptos. A versรฃo atualizada EC145 combina diferentes tecnologias de ponta da Airbus Helicopters
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H145:
a multimissão A nova referência da Helibras em biturbina leve para condições extremas
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O H145 é impulsionado por duas turbinas Arriel 2E com potência de decolagem (TOP) de 894 shp e potência máxima contínua de 771 shp. A velocidade máxima de cruzeiro é de 133 kts e o alcance de 855 Km
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O
poderoso helicóptero multimissão H145 vem conquistando cada dia mais adeptos. A versão atualizada do EC145 combina diferentes tecnologias de ponta da Airbus Helicopters, tais como avançado design de cockpit, modernos aviônicos, piloto automático de quatro eixos e rotor de cauda carenado, o Fenestron, que proporciona segurança no solo e em voo, baixa vulnerabilidade, baixa poluição sonora e alta eficiência. Graças às amplas portas laterais corrediças e às portas traseiras para
embarque de cargas, o acesso à cabine do EC145 se tornou extremamente fácil. A cabine possui grande área envidraçada, e todo esse espaço faz dele o helicóptero mais adequado para serviços aeromédicos, missões policiais, aplicações de utilidades gerais, transporte vip e de passageiros. Seu nível de ruído está muito abaixo das exigências da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), o que faz do H145 a aeronave mais silenciosa dentro da sua categoria.
Outros pontos altos deste helicóptero são sua fuselagem aerodinamicamente otimizada, alta visibilidade com pouca carga de trabalho (interface homem/ máquina), posto de pilotagem otimizado, e trem de pouso tipo esqui com absorção de impactos. E tem mais: fuselagem com amortecimento e tanque de combustível resistente a choques, entrada de carga pela traseira e pela lateral, compartimento sem divisórias e piso plano e cone de cauda alto.
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O H145 proporciona
O avançado design
alta visibilidade com
de cockpit do
pouca carga de trabalho
H145 combina com
(interface homem/
modernos aviônicos,
máquina), posto de
piloto automático de
pilotagem otimizado,
quatro eixos e rotor
e trem de pouso tipo
de cauda carenado,
esqui com absorção
o Fenestron, que
de impactos
proporciona segurança no solo e em voo, baixa vulnerabilidade, baixa poluição sonora e alta eficiência
A cabine possui grande área envidraçada, e
Seus modernos aviônicos permitem uma maior capacidade de operação:
todo esse espaço faz
GTN 750 Simples/Duplo
CMA 9000 Simples/Duplo
dele o helicóptero mais
t
GPS Garmin 750H (“touch screen”: GPS-VOR-ILS-VHF) t Transponder GTX 33 (remoto, modos A,C,S) Sistema de navegação GPS acoplado com AFCS t Bancos de dados de navegação “Basemap” e “Jeppesen
t
adequado para serviços aeromédicos, missões policiais, aplicações de utilidades gerais, transporte vip e de passageiros
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Sistema de gerenciamento de voo e rádio autônomo com navegação exibida em display Nav (ND) acoplado com o AFCS t Gerenciamento multi-rotas (4000 + 1800 waypoints) + banco de dados Jeppesen t Combustível, alcance, gerenciamento de autonomia, alerta de Combustível t Capaz de receber informações de: GPS, NAV (VOR/ILS/MKR), DME, ADF, ADC/fluxômetro
O H145 é impulsionado por duas turbinas Arriel 2E com potência de decolagem (TOP) de 894 shp e potência máxima contínua de 771 shp. A velocidade máxima de cruzeiro é de 133 kts e o alcance de 855 Km. Para maior conforto dos passageiros, o cliente executivo tem a opção de escolher um acabamento Mercedes-
Benz Style, que apresenta 4 possibilidades de cores, envolvendo a parte interna da cabine e a pintura externa da aeronave. São acabamentos desenvolvidos em conjunto pelo Design Office da Airbus Helicopters com o da Mercedes-Benz. www.helibras.com.br
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| CHAT ROOM |
A capela bem na fita
S
ão duas escadas em formato de espiral que se unem no topo do edifício para formar um único prédio. Num projeto nada tradicional esta capela de fitas que se contorcem, faz vez de parede, teto e pisos. O noivo e a noiva percorrem cada um a sua escada, ficando escondidos um do outro até se encontrarem no topo, para surpresa dos convidados que observam o ritual do jardim situado abaixo do prédio. O arquiteto Hiroshi Nakamura gosta de construir uma arquitetura da experiência,
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LÁ VEM A NOIVA O projeto de Nakamura para a Ribbon Chapel, seguiu o conceito japonês
“a maneira de ver, andar ou sentar num espaço, tudo é importante no meu projeto”. Foi o resort Bella Vista Sakaigahama, em Onomichi no Japão, que deu carta branca para o seu design, sendo sua única exigência que o prédio se tornasse um marco. O resultado foi incrível. A capela pode também se transformar numa sala de concerto, num restaurante ou num mirante para se admirar o oceano, as montanhas e as ilhas distantes que aparecem e desaparecem, um casamento perfeito entre a fantasia e a realidade.
tradicional do akai ito, ou corda vermelha, que invisivelmente une duas pessoas. Diferente de qualquer prédio convencional, as “fitas” da capela torcem e viram para formar teto, paredes e piso. E a escadaria com seus 160 metros de comprimento faz o papel de corredor da cerimônia nupcial
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