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Editor e diretor Claudio Schleder Consultor enogastronômico Renato Frascino Redação Patrícia Jota e Sonia Denicol Direção de arte RL Markossa Revisão e colaboração Maria Dolfina Diretor comercial Claudio Schleder Filho Diretora financeira e administrativa Tábata Schleder Impressão e acabamento Ibep Gráfica
VINÍCOLAS DE CHARME é uma publicação de Om.Com Comunicação Redação e Administração Rua Jerônimo da Veiga, 428 cj. 82 CEP 04536-001 Tel. (11)3078-7716 São Paulo Brasil VINÍCOLAS DE CHARME não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e anúncios ou mensagens publicitárias desta edição. As pessoas que não constam do expediente não têm autorização para falar em nome de VINÍCOLAS DE CHARME. É proibida a reprodução parcial ou total desta publicação sem autorização. Todos os direitos reservados.
CRÉDITOS: Capa Killka Espacio Salentein em Tunuyán, Mendoza | Contracapa Os Andes, foto de Cassio Vasconcellos | Guardas Panorâmica dos vinhedos da Cheval des Andes, Lujan de Cuyo, Mendoza
Qualidade, tradição e experiência. Valores que ajudam você a escolher um vinho. Princípios que também fazem parte dos fundos BNP Paribas Asset Management Brasil.
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Fundos de investimento não contam com a garantia do administrador de fundo, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda do Fundo Garantidor de Créditos - FGC. / A rentabilidade obtida no passado não representa garantia nem promessa de rentabilidade futura. / Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento dos fundos de investimento ao aplicar seus recursos.
Os caminhos do charme Um conhecido cronista inglês disse no Observer tempos atrás que
viajar é como guerrear e fornicar, muito excitante, mas pouco interessante. Uma questão de ponto de vista, claro. No fundo é sempre aquela velha historia, tudo depende para onde, como e com quem. No nosso caso, a viagem foi para o sul, descendo pelas serras catarinenses na região de São Joaquim, costeando o gaúcho Rio das Antas por Bento Gonçalves, atravessando coxilhas pela fronteira uruguaia em Rivera, seguindo por Taquarembó, Durazno e Montevidéu. Já em Buenos Aires, com passagem meteórica pelo Alvear e um répas no La Bourgogne do chef Jean Paul Bondoux, direto do aeroparque voamos para Mendoza, e percorrendo a Ruta 40 desde San Rafael em direção ao Vale do Uco encontramos Tupungato, e mais para cima Godoy Cruz, Lujan de Cuyo e Maipú. Cada uma destas regiões tem terroirs e ecologias diferentes, que faz com que seus vinhos tenham características e qualidades diversas. O vinho feito aqui com a uva malbec – originária de Bordeaux – tem uma personalidade tão marcante que não se encontra similar em qualquer outro lugar no planeta. Contam que antes da fatídica filoxera, o inseto que dizimou os vinhedos europeus na segunda metade do século XIX, a casta malbec destacava-se na comissão de frente das variedades bordalesas. Depois da praga, ela praticamente desapareceu da França para ressurgir com vigor na Argentina. Pousadas e hoteis em Mendoza podem ser the utmost chic e seus restaurantes verdadeiras sinfonias culinarias. Mas o frio, ainda que ameno, acabou nos soprando para Santiago. Seguimos pelos vales de Aconcagua, Maipo, Maule, Rapel e Bio-Bio, onde imperam as uvas Merlot, Cabernet, Carmenére e Pinot Noir. As vinícolas são verdadeiras obras-primas escoltadas pelas verdejantes videiras. Hoteis supimpas, de firstíssimo rate fincados entre os Andes e as montanhas costeiras. Enfim, não muito longe do Brasil, há um mundo inteirinho a ser descoberto, que não exige grandes disponibilidades de tempo nem grandes extravagâncias financeiras. Lugares preservados como verdadeiras jóias e com imenso orgulho por seus cidadãos. Afaste-se um pouco do burburinho das grandes cidades e vá ver de perto o que você normalmente só aprecia nos rótulos de vinho. Vale a pena!
Claudio Schleder Editor
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A seleção do Cone Sul Quando fui convidado para a consultoria de vinhos
deste livro, minha preocupação maior ficou com os critérios na seleção e composição das vinícolas, procurando entender os paises com sua cultura, arte, arquitetura, história, viticultura, gastronomia e hospitalidade. Depois de contatos, viagens, pesquisas e visitas a feiras de vinhos, selecionamos as 51 vinicolas de Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, procurando as que se enquadrassem melhor dentro de nossos critérios. Foram levadas em consideração as regiões vitícolas demarcadas, suas videiras com diferencial do plantio, condução dos tratos culturais à colheita e videiras com aptidão aos solos e clima. Não deixamos de observar a sua localização, com paisagens cinematográficas na formação do conjunto global, a produção dos vinhos desde o plantio aos rótulos ícones e premiados com tecnologia em prol da ciência, com sustentabilidade e respeito ao consumidor. As vinícolas que preservam e estimulam as instalações tradicionais e constroem respeitando o meio ambiente, com pousadas de hospitalidade aos visitantes com classe e requinte. As vinícolas que incentivem o saber com sabor, nos cursos e eventos, wine days, enólogos amadores, degustações conduzidas, jantares temáticos, colheita e elaboração de vinhos por profissionais, cavalgadas, passeio de charrete e até de balão. As vinícolas que nomeiam representantes comerciais que estimulem o consumo do vinho com degustações e orientação didática aos consumidores, restaurantes e lojas especializadas com respeito ao cliente no quesito qualidade, e preços sem exageros. Assim em nosso ranking, as vinícolas top five de cada país ganharam cinco cachinhos de uva, pois possuem todos os elementos citados e adicionam sempre um plus de classe e requinte. As vinícolas de charme ganharam quatro cachos, e como o nome explica, possuem personalidade própria, com nome e sobrenome. As vinícolas boutique com três cachinhos, tem produção limitada e geralmente são comandadas por uma família, do parreiral ao manejo dos vinhos. As vinícolas com diferencial têm dois cachos que identificam produtores de vinho que possuem tradição com modernidade, tecnologia e vinhos pontuados e ícones, que alem de parreirais próprios orientam viticultores parceiros à constante melhoria dos cultivares, demarcados em áreas com rastreamento. Geralmente são grandes grupos, empresas centenárias que estimulam a alta tecnologia sem perder sua origem. E finalmente as vinícolas recomendadas, aquelas que possuem DNA do setor, mas estão em inicio de processo de instalações de adega com produção de uvas próprias, ganham um cacho de uvas. Renato Frascino Consultor enogastronômico
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Era uma vez... no Cone Sul E, mais tarde, chegou, à Porta da Taverna, Furtivo no Crepúsculo, um Anjo que vinha Trazendo um frasco ao Ombro, e me fez provar dele. E o que havia no Frasco era o Fruto da Vinha! Omar Khayyam, poeta e filósofo persa, século XI Em tempos das grandes navegações durante o século XV as potências européias se lançaram à exploração do vasto continente americano, para onde levaram sua cultura e as primeiras mudas de videiras que fizeram surgir, pouco mais de cinco séculos depois, alguns dos melhores países produtores do chamado Novo Mundo do vinho: Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Em 1493 Cristóvão Colombo trouxe para as Antilhas as primeiras videiras que, depois de se mostrarem bem aclimatadas ao ambiente tropical, disseminaramse pelo restante do continente. Na América do Sul chegaram no século XVI trazidas pelas mãos de espanhóis e portugueses, e implantadas pelos jesuítas próximas de seus monastérios, assegurando a produção do vinho destinado à celebração das missas. Os videiras
primeiros implantadas
registros na
de
América
do Sul encontram-se no Brasil. Em 1532 o português Brás Cubas plantou as primeiras vinhas de vitis viníferas na capitania de São Vicente, litoral de São Paulo, propriedade de seu conterrâneo Martim Afonso de Souza. Sem sucesso devido ao clima desfavorável, fez uma nova tentativa na região que é hoje o bairro paulista do Tatuapé, onde implantou o primeiro vinhedo produtivo do país. Em 1548 os imigrantes espanhóis levaram para o Chile as primeiras videiras de cepas comuns, conhecidas como Pais, implantadas pelo sacerdote Francisco Carabantes em Concepción, na região de BioBio, ao sul do país. 20
A colheita da uva em Lujan de Cuyo, Mendoza
Str uctura Ultra. Caber net Sauvignon, Malbec, Merlot. Criado com as melhores uvas de cada safra. Neal Martin para eRobertParker.com review 2009 Structura Ultra 2006 95 pontos
Decanter World Wines Awards 2010 Structura Ultra 2006 Medalha de Bronze
w w w. i n t e r f o o d . c o m . b r
Argentina Wine Awards 2010 Structura Ultra 2006 Trophy
Era uma vez... no Cone Sul
Imigrantes espanhóis e italianos no porto de Buenos Aires no ano de 1900. Foto dos Arquivos Gerais da Nação Argentina
Trabalhadores nos vinhedos em Mendoza nos anos 1930. Da coleção do Museu da Cidade de Mendoza A introdução das primeiras videiras na Argentina também é atribuída aos espanhóis e jesuítas, que trouxeram as variedades Cereza e Criolla no século XVI. A grande via de entrada foi através do Chile, com implantação de vinhas na região de Mendoza pelo padre Juan Cidrón. Já no Uruguai, cujo descobrimento se deu em 1516 por espanhóis, o cultivo das primeiras vinhas acompanhou a formação do país. Nestes primeiros tempos as produções eram mais rústicas, sendo boa parte com uvas comuns. Ao longo dos anos as populações cresceram e a produção de vinho se expandiu das igrejas para pequenos produtores oriundos da Europa. Estas produções mais bem sucedidas, sobretudo no Chile, começaram a preocupar o governo espanhol, que mandou arrancar vinhas e baixou pesados impostos sobre os vinhos sul-americanos visando proteger a indústria vinícola da Espanha. 22
Era uma vez... no Cone Sul
No caso do Brasil, a coroa portuguesa tinha maior interesse comercial nas culturas
A Salton nos anos 50, quando ainda estava no centro de Bento Gonçalves
do algodão, café e cana-de-açúcar, proibindo em 1875, através de alvará, a produção de uva e vinho no país, ato revogado por D. João VI em 1808. Os processos de independência ocorridos nestes países ainda na primeira metade do século XIX e o grande fluxo de imigrantes europeus para as Américas, sobretudo espanhóis e italianos, proporcionaram um novo e grande desenvolvimento da vinicultura sul-americana. Na segunda metade do século XIX estes imigrantes trouxeram na bagagem as primeiras mudas de vitis viníferas. Ao longo das décadas que se seguiram as produções cresceram em volume e qualidade. Produtores europeus investiram em vinhedos atraídos pelo potencial destas novas regiões, em especial no Chile, onde as barreiras naturais do país
Em 1961 o vinho Salton Presidente foi servido durante a solenidade de posse do presidente João Goulart 24
Um dos fundadores da vinícola, Antônio Salton, mais conhecido como Nini, prova um Cabernet Sauvignon
Era uma vez... no Cone Sul
ofereceram condições únicas de proteção para uma praga que dizimou inúmeros vinhedos na Europa por volta de 1870: a filoxera. A chegada da tecnologia no final da década de 70 representou um marco no aprimoramento da qualidade das elaborações, abrindo os caminhos para que o Cone Sul finalmente passasse a figurar no mapa internacional de vinhos. Apreciadas no mundo todo e consideradas as grandes referências de qualidade, as variedades francesas adaptaram-se perfeitamente aos diversificados terroirs destas novas fronteiras. Até mesmo surpreenderam ao revelar uma personalidade única e um expressão ainda maior do que em seu país de origem, caso das uvas Malbec na Argentina, Tannat no Uruguai e Carménère no Chile. Elevadas à condição de uvas emblemáticas nestes países, despertaram a atenção do mundo para as produções do Cone Sul. Em meio a estas novas expressões – há exemplares chilenos de Cabernet Sauvignon que já figuram como ícones do mundo e espumantes brasileiros da mais alta qualidade – a evolução continua. Após a consolidação das bases de
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Condições ideais de solo e o clima mediterrâneo nos pampas uruguaios
Era uma vez... no Cone Sul
Parreirais no Vale de Maipo no Chile sua vinicultura, os quatro países se lançaram a experimentações bem sucedidas com variedades oriundas de outros países europeus. As italianas Ancellotta, Bonarda, Sangiovese e Teroldego, as espanholas Tempranillo e Torrontés, e as francesas Shiraz e Pinot Noir são as apostas na busca de novas identidades para suas produções. Os vinhos do Chile foram os primeiros a ter sua qualidade reconhecida internacionalmente e a marcar presença no mercado externo. A crise econômica que atingiu a Argentina em 2001 fez baixar o consumo interno de 90 para 35 litros/ ano, levando a um crescimento em qualidade e volume com foco no mercado externo. Hoje a Argentina é o 5o maior país produtor do mundo e o maior da América do Sul, posição que vem atraindo expressivos investimentos estrangeiros. Brasil e Uruguai seguem a mesma trilha e despertam o interesse internacional com produções que revelam muita qualidade e personalidade, aumentando a cada ano o volume de exportações. Em termos históricos, onde os registros mais antigos da vinicultura mundial datam de 9.000 anos atrás, as produções vinícolas da América do Sul são ainda bastante jovens, porém já mostram o potencial destes países para produzir futuros grandes vinhos do mundo, para o prazer dos apreciadores. Uma vasta região, de belezas e recursos naturais tão diversos, moldada pelas diferentes culturas européias, convida a todos, amantes do vinho e da gastronomia, a descobrir esta nova fronteira do enoturismo. 28
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Days of wine and roses...
Panorama visto dos Andes. Foto de Cassio Vasconcellos 31
Vôo de balão na vinícola Zuccardi em Mendoza
Outono argentino na Terrazas de los Andes em Tupungato. Foto de Cássio Vasconcellos
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Via arborizada na Salentein. Foto de Fernando Zahil 33
Atrium da Catena Zapata em Lujan de Cuyo
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Pátio da Killka, galeria de arte e restaurante da Salentein
“Cava 1” da bodega O.Fournier 35
Vista aĂŠrea mendocina da O.Fournier no Vale de Uco
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Vinhedos chilenos da Amayna, que ficam a 14 quilômetros de distância do Oceano Pacífico
Passeio entre os parreirais na província de Mendoza
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Vinhedos chilenos da Valdivieso no belo vale do Curic贸
P么r do sol em Mendoza
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Uva malbec na Terrazas de los Andes. Foto de Cรกssio Vasconcellos
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Jornada de trabalho na Cheval des Andes, em Mendoza
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Gansos passeiam entre as parreiras na vinĂcola chilena Cono Sur
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Argentina •
N
SALTA
•
LA RIOJA
•
SAN JUAN
BRASIL
•
•
MENDOZA
ROSARIO
•
CHILE
SAN RAFAEL
•
BUENOS AIRES
SANTA ROSA
• NEUQUÉN
•
MAR DEL PLATA
URUGUAI ARGENTINA
É inquestionável a grandiosidade deste país quando o assunto é vinho. Ocupa o quinto lugar no ranking dos maiores produtores mundiais (atrás de Itália, França, Espanha e Estados Unidos), com mais de12 milhões hectolitros por ano. É também um dos mercados consumidores mais vorazes: 38,6 litros per capita. A tradição tem tudo a ver com isso. Tintos e brancos temperam as raízes deste povo desde meados do século 16, quando Juan Cidrón, um padre enviado do Chile, trouxe videiras na bagagem e propagou a cultura do vinho. No século 18 e 19, com a chegada de imigrantes italianos, espanhóis, franceses, entre outros, vieram também as variedades europeias, como cabernet sauvignon, merlot, malbec, pinot noir, sauvignon blanc e chardonnay, e a vitivinicultura começou a assumir uma vertente industrial Cerca de 220 mil hectares recheados de parreiras espalham-se de norte a sul do país, entre os 22º e 42º de latitude sul. É Mendoza o coração vitivinícola nacional. A 1.100 quilômetros de Buenos Aires, no centro-oeste, a região escoa 75% da produção argentina e alguns dos rótulos mais cultuados. Ela fica longe do mar, mas tem à vista a majestosa Cordilheira dos Andes. Uma conjugação de fatores criam ali um “terruño” único: escassez de chuva, boa drenagem dos 44
solos, invernos rigorosos, verões quentes e a água pura originária do degelo da neve das montanhas que, na primavera, segue por canais e dutos construídos no final do século 19. Duas das zonas mais promissoras são Luján de Cuyo e Maipú, onde as videiras estão plantadas entre 750 metros e 1.000 metros de altitude. O segundo polo vitivinícola mais importante, em termos de volume, é San Juan, a norte de Mendoza. Já no extremo norte do país, a província de Salta se destaca pelos vinhos brancos à base da casta Torrontés. Apesar de serem viticultores natos, os argentinos começaram a se destacar no cenário internacional há bem pouco tempo. Até a década de 1980 privilegiavam vinhos banais. A partir daí passaram a apostar em tintos e brancos distintos, feitos com as variedades europeias, especialmente a malbec... Não param de surgir bodegas equipadas com tecnologia de ponta e que utilizam métodos avançados de cultivo. E já estão sendo plantadas videiras em zonas mais frescas – é o caso do vale do Rio Negro, na Patagônia. O salto de qualidade funcionou como um trampolim para o mercado externo. Hoje a Argentina escreve um capítulo novo da sua história vinhateira baseado em vinhos premium, e alguns dos protagonistas são as vinícolas que você conhece ao virar a página.
Foto de cóndor tomada el 20 de junio de 2007 en la Cordillera de los Andes.
FINCA LAS PALMAS CHARDONNAY 2007 Silver - Selections Mondiales des Vins de Canada 2009 Gold Trophy - Argentina Wine Awards 2009 (Mendoza, February) FINCA LAS PALMAS MALBEC 2006 Wine Spectator - 90 Points (December, 15) Silver - Wines for Asia (Singapore, November) Silver - Argentina Wine Awards 2009 (Mendoza, February)
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Campo de polo, Vine loft e um blend do terroir argentino com a expertise francesa
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Cheval des Andes Este tinto é considerado a melhor tradução de um bordeaux feito em solo argentino. A façanha tem assinatura de dois pesos pesados do universo vinícola: o mítico Château Cheval Blanc e a prestigiada bodega Terrazas de los Andes Um vinhedo plantado em 1929, a 1067 metros acima do nível do mar, em Vistalba, Mendoza, seduziu um dos personagens principais do mundo do vinho: Pierre Lurton, enólogo e presidente do mítico Cheval Blanc (e também do célebre Château d’Yquem), um Premier Grand Cru Classé “A” de Saint Émilion. Em 1999, ele uniu-se em uma joing venture à bodega Terrazas de los Andes para voltar a produzir malbec, desta vez, em solo argentino, com videiras com mais de 70 anos pré-filoxera. O resultado dessa “viagem” é o cobiçado Cheval des Andes, cuja primeira safra (1999) foi definida assim por Pierre Lurton: “Não se trata de um estilo argentino puro, nem é tipicamente bordalês. Sua autenticidade, assinatura e complexidade explica o sucesso”. O enólogo francês Nicolás Audebert (ex-Veuve Clicquot e Krug), coautor do Cheval des Andes, completou: “Um blend do conhecimento argentino de seu terroir com a expertise francesa”: Produzido apenas em anos especiais, o Cheval des Andes não segue assemblage fixa, ela varia de safra para safra. De modo geral, utilizam-se 50% a 60% de cabernet sauvignon e 30% a 40% de malbec. Petit verdot, merlot e cabernet franc podem comparecer em pequena quantidade. As uvas vêm de 38 hectares cuidadosamente cultivados, onde não entram herbicidas. Altitude elevada, solos pobres e grande amplitude térmica permitem que amadureçam vagarosa e equilibradamente. Depois da fermentação, que acontece na bodega Terrazas de los Andes, o vinho evolui durante 18 meses em barricas de carvalho 100% francês e passa 12 meses em garrafa antes de ser colocado no mercado. Segundo o produtor, o potencial de guarda é de 20 anos. Em pouco tempo, o Cheval des Andes se tornou um emblema do Novo Mundo. Em 2005 foi reconhecido como “International influenced wine” da Argentina pela revista Wine Enthusiast. A mesma publicação concedeu 93 pontos à safra 2002. A novissíma safra 2006 acaba de receber nada menos que 96 pontos pela Wine Advocate (Robert Parker). Em abril de 2008, a vinícola ganhou destaque na imprensa por outro motivo: a inauguração do Cheval des Andes Vine Loft, um sofisticado espaço lounge erguido no meio do vinhedo, ao lado de um campo de pólo, com vista para a Cordilheira dos Andes, onde acontecem provas de vinhos, almoços e jantares gourmet e outros eventos especiais. Vc
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www.chevaldesandes.com Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4887007 Importadora: Moët Hennessy do Brasil (tel.: 11 3062 8388)
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O. Fournier A 1,2 mil metros acima do nível do mar, no Vale de Uco, em Mendoza, esta vinícola é um símbolo do novo milênio Foi inaugurada em 2000 pelo espanhol José Manuel Ortega GilFournier, que abandonou a carreira de executivo (soma passagens pela Goldman Sachs e pelo Banco Santander) para se entregar ao negócio dos vinhos. Investiu, inicialmente, 4 milhões de euros, segundo o jornal Expansión, para construir uma bodega com cara de nave espacial a cerca de 15 quilômetros da Cordilheira dos Andes. A ideia não era simplesmente dar utilidade à fortuna acumulada e se esbaldar com o glamour que um produtor de vinhos de qualidade conquista. A ambição da família Gil-Fournier sempre foi se transformar num grande grupo vinícola internacional. Hoje possui propriedades na Argentina, Chile e Espanha, e tem planos de investir em Portugal. Para isso, conta com sócios de peso, um deles é o ex-presidente mundial da British Petroleum, Peter Sutherland. Um projeto assim só poderia render vinhos de excelência. O tinto O. Fournier 2004 Alfa Crux, um blend de tempranillo, malbec e merlot, apareceu na lista “100 must-have” da revista Wine Enthusiast, com 94 pontos; e o crítico Oz Clarke indicou a O. Fournier como uma das suas vinícolas favoritas no Pocket Wine Book 2009. A aposta principal é na variedade tempranillo, mas merlot, cabernet sauvignon, malbec, syrah e sauvignon blanc completam
os 98 hectares de vinhedo. As vinhas velhas são uma obsessão do empreendedor e do total, 12 hectares são ocupados por videiras com mais de 30 anos. A adega trabalha por gravidade e despeja no mercado mais de 100 mil garrafas de vinho todos os anos. Diariamente, há tours guiados e o visitante conta ainda com uma loja de artesanato, livros e produtos gourmet. Não bastasse a vinícola vanguardista, José Manuel inaugurou, ao lado, um restaurante que se tornou uma coqueluche – o Urban. As refeições acontecem num espaço de paredes envidraçadas que escancaram a silhueta dos Andes, salpicada de neve, e a lagoa em frente. É todo decorado com poltronas brancas. Chefs globalmente badalados são convidados a revelar suas alquimias, entre eles, Juan Antonio Medina (uma estrela Michelin) e Astrid y Gastón. É um dos melhores restaurantes da região, na opinião do jornal Financial Times. Vc
www.ofournier.com Calle Los Indios s/n | 5567 La Consulta | Mendoza Tel.: + 54 262 2451579 Importadora: Vinci (www.vinci.com.br)
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O espanhol José Manuel Ortega Gil-Fournier abandonou a carreira de banqueiro para entrar no negócio dos vinhos e construir uma bodega com cara de nave espacial
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Salentein Não se trata, simplesmente, de uma bodega mendocina, mas de um complexo onde, além da produção de ótimos vinhos, respira-se – e muito – história e arte O edifício encravado no Vale do Uco, 100 km a sul de Mendoza, parece um prolongamento das vinhas e o ponto de partida para a escandalosa Cordilheira dos Andes salpicada de neve. Arquitetura aqui não é mero detalhe, é cartão de visita. A planta da bodega Salentein reproduz a forma de uma cruz, com eixos enterrados no solo, a 8 metros de profundidade, onde a temperatura não ultrapassa os 12º Celsius e a umidade mantém-se em 80%. As duas alas superficiais abrigam tanques de aço inox e tonéis para fermentação. Dali o vinho passa por gravidade ao subterrâneo, um espaço construído em pedra natural da região de Cuyo e destinado ao envelhecimento do néctar em cinco mil barricas de carvalho francês. Nada é por acaso na Salentein. A construção, concebida pelo dupla de arquitetos Eliana Bórmida e Mario Yazón, é permeada por uma simbologia que remete à civilização andina e à posterior ocupação dos jesuítas no século 17 – uma reverência desta vinícola, que soma apenas dez anos de existência, ao passado. São três vinhedos – El Oasis, La Pampa e San Pablo –, que se esparramam por 700 hectares em diferentes altitudes – entre os 1.050 e 1.700 metros acima do nível do mar. Cabernet sauvignon,
malbec, merlot, syrah, pinot noir, chardonnay e sauvignon blanc preenchem os terrenos. Essas cepas dão origem a três linhas distintas – um total de 900 mil garrafas anualmente –, a varietal Salentein; a Numina, cujo único vinho é um blend de malbec e merlot (90 pontos no eRobertParker.com, safra 2004), e a Primus, produzida apenas em anos de excelência, como em 2004 (o monocasta malbec recebeu 92 pontos na Wine Enthusiast e no eRobertParker.com). A Bodega Salentein mantém as portas abertas aos visitantes interessados em embarcar numa visita guiada e em sessões de degustação. Há ainda um programa especial para quem quiser se aventurar nas funções de enólogo – o chamado Winemaking Experience. Nas imediações da propriedade existe um hotel de charme com oito quartos duplos – Posada Salentein – e um centro cultural que abriga uma coleção de arte contemporânea – Killka Espacio Salentein. Vc
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www.bodegasalentein.com Ruta 89 S/N Los Arboles | Tunuyán (5560) | Mendoza Tel.: + 54 262 2429500 Importadora: Zahil (www.vinhoszahil.com.br)
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Na propriedade existe um hotel de charme – Posada Salentein – e um centro cultural que abriga uma coleção de arte contemporânea – Killka Espacio Salentein
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Erguido em 1912, o edifício da bodega fica próximo ao centro de Mendoza, são vinte minutos de viagem até lá, e representa um ícone do estilo florentino no país 52
Trapiche Esta vinícola mendocina coleciona superlativos: maior exportadora de vinhos da Argentina, líder de vendas de malbec no país e, para completar, seu edifício é um dos mais importantes exemplares da arquitetura renascentista do Cone Sul Não faltam motivos para comemorar, talvez por isso a Trapiche costuma lançar marcas especiais. A Medalla (cabernet sauvignon) nasceu em 1983 para marcar o centenário da bodega. A safra 2003 conquistou medalha de ouro na International Wine & Spirits Competition, em 2006. Com a colheita 2004 elaborou o tinto Ciento e Veinte Años, celebrando outro aniverário da vinícola com um blend de cinco castas: cabernet sauvignon, malbec, merlot, cabernet franc e petit verdot. A Iscay é um tributo à civilização inca que habitou os Andes (a safra 2004 alcançou 90 pontos no Wine Advocate). Esses são apenas alguns exemplos, pois a bodega soma mais de dez marcas diferentes e muitas dezenas de vinhos que atendem diferentes segmentos do mercado. Produz anualmente 2,5 milhões de caixas de 9 litros – 60% são destinadas a mais de 80 países. Os varietais malbec da linha Single Vineyard costumam agradar a crítica especializada. Um exemplo é o Viña Fausto Orellana de Escobar 2007, proveniente de um vinhedo de 61 anos, que ganhou 94 pontos de Robert Parker. Em 2008, a Trapiche abriu as portas de seu império aos visitantes, oferecendo tours guiados que duram uma hora e meia – é preciso reservar. O edifício da bodega fica próximo ao centro de Mendoza, são vinte minutos de viagem até lá, e representa um ícone do estilo florentino no país. Erguido em 1912, foi totamente restaurado há quatro anos e ao traçado histórico juntaram-se soluções modernas, como sistemas de controle interno de temperatura e portas de aço inoxidável, além de uma nova sala de barricas. A construção está inserida numa paisagem idílica, com oliveiras e vinhedos emoldurando o cenário. As videiras ao redor, aliás, seguem a cartilha da agricultura biodinâmica – livre de substâncias químicas, herbicidas e fungicidas. A empresa possui no total dez fincas espalhadas pela região somando mais de mil hectares de vinhedos, que se situam entre os 600 e os 1.250 metros acima do nível do mar. E ainda compra uvas de outros 200 agricultores da região. É assim que consegue atingir 9% das exportações de vinhos argentinos, o que lhe permite inovar e arranjar cada vez mais motivos para celebrações e homenagens. Vc
www.trapiche.com.ar Calle Nueva Mayorga s/n | Coquimbito | Maipú | Mendoza Tel.: + 54 261 52076666 Quem improta: Interfood (www.interfood.com.br)
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A bodega foi fundada em 1888 por imigrantes italianos que elegeram Luján de Cuyo o terroir ideal para plantar parreiras – nas subregiões Vistalba, Agrelo e Carrodilla
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Nieto Senetiner Com vinhos que fogem do comum e atividades que fazem a alegria dos visitantes, esta centenária bodega é uma das boas surpresas de Mendoza Por causa das maravilhas que faz com a casta bonarda, a vinícola mendocina tem atraído o olfato e o paladar de enófilos nos quatro cantos do globo. O tinto Bonarda 2004, aliás, foi condecorado com a Grande Menção Vinitaly 2006, e o Nieto Senetiner Reserva Bonarda 2005 faturou a medalha de ouro no Concours Mondial de Bruxelles 2007. Mas sua carta de varietais vai além dessa uva de origem italiana. Contempla a ilustre malbec e a espanhola tempranillo, além das estrelas francesas pinot noir, merlot, cabernet sauvignon, syrah e chardonnay. Se a qualidade do vinho costuma ser a isca, quem decide se aprofundar no universo desse produtor vai descobrir uma história fascinante, iniciada há 122 anos. A bodega foi fundada em 1888 por imigrantes italianos que elegeram Luján de Cuyo o terroir ideal para plantar parreiras – hoje a empresa soma 350 hectares nas subregiões Vistalba, Agrelo e Carrodilla. A construção erguida no início do século 20 revela o toque europeu na arquitetura. Mas a marca Nieto Senetiner só surgiu em 1969, quando a família homônima comprou a propriedade. No final do milênio, Perez Companc, um dos grupos privados mais importantes do país, interessou-se pelo negócio e, em 1998, adquiriu a graciosa vinícola, prometendo manter sua identidade tão peculiar e, ao mesmo tempo, dotá-la de tecnologia de ponta. Os vinhedos estão localizados em altitude que varia entre 800 e 1100 metros e abrigam parreiras que podem ultrapassar os 50 anos de idade. Com uma variedade de castas e terroirs à
disposição, o enólogo Roberto Gonzalez elabora uma oferta completa de vinhos: espumantes, rótulos de boa relação preçoqualidade e as linha premium Cadus – elogiada pela guru inglesa Jancis Robinson –, Don Nicanor e Nieto Senetiner Reserva. Seu trabalho consiste em intervir o mínimo possível na vinificação, fazendo com que as uvas se expressem da maneira mais autêntica possível. Tem conseguido, especialmente com a malbec que, em 2010, faturou dois prêmios: um troféu no Argentina Wine Awards para o Reserva Nieto Senetiner Malbec 2009 e uma medalha de ouro no Decanter World Wine Awards para o tinto Don Nicanor Malbec 2008. Um dos investimentos mais recentes é o programa Experiência Vistalba, que conta com uma série de atividades para os visitantes: além do tour guiado, que aqui é gratuito, há almoços, possibilidade de participar da vindima, harmonizações de queijos e vinhos e passeios a cavalo. A boa notícia é que a bodega já conta com um espaço próprio na capital paulista. A Casa Nieto Senetiner (Tel.: 11 3057-3089), situada no sofisticado bairro dos Jardins, conjuga o estilo clássico e atual com o toque artesanal da bodega mendocina e descortina seu universo para os amantes do vinho. www.nietosenetiner.com Guardia Vieja, s/n | Vistalba | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4980315 / 402 Importadora: Casa Flora (www.casaflora.com.br)
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Na bodega encontra-se o hotel de charme Estancia ColomĂŠ com nove suĂtes e uma galeria de arte inteiramente dedicada Ă obra do artista plĂĄstico americano James Turrell
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Colomé Possui o vinhedo mais alto do mundo, a 3.111 metros acima do nível do mar, e a vinícola mais antiga do país. Não à toa, costuma figurar nas páginas das publicações mais importantes do planeta Já foi notícia no Wall Street Journal, Clarín, La Nación, Der Spiegel e na respeitada revista Wine Spectator e continua chamando a atenção da imprensa global por várias razões. Uma delas: os vinhos que produz, especialmente o Colomé Estate Malbec (85% malbec, 8% tannat, 5% cabernet sauvignon e 2% syrah). Desde que foi lançado (em 2006, safra 2004) arremata altas pontuações em provas especializadas – safra 2007 ganhou 92 pontos na Wine Spectator. Depois de degustar o tinto, Matt Kramer, colunista da publicação, fez questão de conhecer a propriedade. “Preciso ver de onde ele vem”, declarou em um de seus artigos. Ao desembarcar em Buenos Aires, Kramer encarou mais duas horas de voo até Salta, no noroeste do país e, em seguida, algumas horas de viagem de carro, cruzando uma espécie de deserto, até a mítica bodega. Durante a aventura, o que mais lhe espantou foi um dos quatro vinhedos da empresa, chamado, não por acaso, Altura Máxima, onde foram plantados cabernet sauvignon, syrah, malbec, petit verdot, tempranillo e, no topo de tudo – a uma altitude de 3,111 mil metros –, pinot noir. Mas as uvas que entram no blend do Colomé Estate Malbec, assim como no do tinto ultra premium Colomé Reserva, são colhidas de outro vinhedo, plantado há 150 anos com parreiras pré-filoxera. Na época, a propriedade pertencia à família Isasmendi-Dávalos, que começou o negócio em 1831. Hoje faz parte do grupo suíço Hess Family Estates – detentor de vinícolas em outros três países, Estados Unidos, África do Sul e Austrália –, fundado pelo excêntrico Donald M. Hess, um notório colecionador de arte contemporânea. Além de restaurar o antigo edifício da bodega e equipá-lo com tecnologia de ponta – aumentando sua capacidade para 1,3 milhão de garrafas por safra –, Donald também mandou contruir turbinas hidráulicas para a produção de eletricidade sustentável. Ergueu ainda no local um hotel (Estancia Colomé) de charme com nove suítes e inaugurou uma galeria de arte inteiramente dedicada à obra do artista plástico americano James Turrell, um mestre em retratar o efeito da luminosidade nos espaços. Sorte dos visitantes, que contam com uma programação cheia (passeio a cavalo, trekking, biking, massagem, piscina, quadra de tênis, campo de golfe...) quando aterrissarem na vinícola. Vc
www.bodegacolome.com Ruta Provincial, 53 | Km 20 | Molinos | 4419 | Salta Tel.: + 54 3868 494056 Importadora: Decanter (www.decanter.com.br)
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A Terrazas då vista para o fabuloso El Cordon del Plata e recebe com elegância
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Terrazas de Los Andes O primeiro empreendimento da Moët & Chandon fora da França é uma aposta em seis variedades de uva, elaboradas na altitude ideal - cabernet sauvignon, merlot, syrah, malbec, petit manseng e chardonnay - de fazer inveja aos chateaux mais emblemáticos No final dos anos 50, a prestigiada casa de champagne Moët & Chandon (do grupo Louis Vuitton – Moët Hennessy) já andava de olho nos terroirs do Novo Mundo – até então desprezados pelo resto do planeta – e resolveu investigar o potencial da América do Sul na produção de vinhos de topo. O enviado especial para o continente, o enólogo-chefe Renaud Poirier, ficou especialmente fascinado com os vinhedos de Mendoza e convenceu o império francês a investir na província de Luján de Cuyo. Depois de quatro décadas de experimentações no microclima latino – analisando o comportamento de dezenas de castas nas diferentes altitudes mendocinas e definindo a ideal para o amadurecimento de cada uva (chardonnay é cultivada a 1.200 metros acima do nível do mar; merlot, a 1.150 metros; malbec, a 1.067 metros; petit manseng, a 1.000 metros; cabernet sauvignon, a 980 metros, e syrah, a 800 metros) –, a Moët & Chandon inaugurou, em 1999, uma vinícola com vista para o chamado Cordón del Plata – um trecho fabuloso dos Andes. Batizou-a de Terrazas de los Andes, inspirando-se nos terraços que enfeitam as encostas das montanhas e servem de berço para as preciosas parreiras. A construção antiga, erguida no final do século 19, em estilo espanhol, foi restaurada. Manteve-se a estrutura e privilegiou-se a fusão de métodos tradicionais e tecnologia de vanguarda. Por meio de colheita manual (uma média de sete mil toneladas de uva são processadas todos os anos), vinificação em tanques de aço inox com temperatura controlada, clarificação com clara de
ovo (à moda antiga) e envelhecimento em barricas de carvalho (maioritariamente francês) obtém-se três linhas de vinho: a premium Afincado, a Terrazas de los Andes Reserva e a Terrazas de los Andes. Atualmente, quem está à frente da elaboração dos tintos e brancos da bodega é o experiente enólogo francês Hervé Birnie-Scott. A empreitada europeia em solo argentino rendeu ótimos frutos, o malbec produzido pela Terrazas de los Andes costuma figurar no Top Ranked Malbec from Argentina, da revista Wine Spectator, e na Decanter a vinícola já foi duplamente premiada como Bodega 5 estrelas. Localizados a 22 quilômetros de Mendoza, a Terrazas de los Andes e seus vinhedos estão abertos ao público durante a semana, quando é possível embarcar em uma degustação dos vinhos Afincado, Terrazas Reserva e Cheval des Andes (feito em parceria com o Château Cheval Blanc, de Bordeaux). Quem quiser passar a noite, conta com a acolhedora Casa Terrazas, inserida entre os parreiras e equipada com seis suítes, cada qual batizada com o nome de uma uva, que recebe hospedes sob-consulta e reserva antecipada. Vc
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www.terrazasdelosandes.com Thames y Cochabamba, s/n | Perdriel | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4880704 / 5 Importadora: Moët Hennessy do Brasil (tel.: 11 3062 8388)
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O guru americano Robert Parker costuma dar a estes vinhos pontuaçþes altĂssimas, chegando a avaliar em 99 pontos o Cobos Malbec 2006, um recorde do Cone Sul 60
Viña Cobos Três enólogos de primeira linha uniram-se para criar uma vinícola modesta em tamanho, mas imensa em originalidade Robert Parker é um fã dos tintos e brancos desta vinícola. O guru americano costuma dar a eles pontuações altíssimas, chegou a avaliar em 99 pontos o Cobos Malbec 2006, num ranking onde a nota máxima é 100 – um recorde entre os vinhos do Cone Sul. Será patriotismo? Explica-se: os rótulos Viña Cobos têm o dedo de um dos enólogos queridinhos da Califórnia, Paul Hobbs, que já trabalhou para Robert Mondavi e hoje presta consultoria a vários produtores do planeta, além de tocar projetos próprios. Ele é notório por elaborar vinhos valendo-se das clássicas técnicas do Venho Mundo. A Viña Cobos é uma empreitada sua em parceria com o jovem casal de enólogos argentinos Andrea Marchiori e Luis Barraud, que conheceu em 1997. Dois anos depois, a bodega mendocina tornavase uma realidade. Andrea, que hoje assume a responsabilidade pela viticultura, entrou com 52 hectares de vinhedo em Perdriel, a 980 metros de altitude, recheados de malbec, merlot, cabernet sauvignon e chardonnay – cepas entre 60 e 80 anos de idade –, presente do pai Nico Marchiori. Mas eles também compram uvas de produtores de Mendoza, que seguem à risca a cartilha de qualidade implementada pela bodega. Isso significa: gerir o rendimento das videiras através de métodos de cultivo minimamente invasivos a fim de conseguir uma concentração ideal de aromas, estrutura e complexidade. A filosofia “quanto mais natural melhor” continua adega adentro, um território encabeçado por Luis Barraud, outro descendente de vinhateiros. As leveduras que atuam na fermentação são as da própria uva e os vinhos não são clarificados, nem filtrados. Tudo em prol de uma expressão fiel da casta e de seu terroir. A arquitetura da vinícola, em linhas retas e vidro, revela intenções arrojadas. Ela privilegia a luminosidade e fluidez dos ambientes. A capacidade de produção é pequena – 370 mil litros –, o suficiente para as quatro linhas de vinhos premium e super premium que estão fazendo a cabeça de críticos e enófilos internacionais. Vc
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www.vinacobos.com Costa Flores y Ruta 7 | Perdriel | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4790130 Importadora: Grand Cru (www.grandcru.com.br)
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A partir do seu templo, Nicolas Catena mostra ao mundo a qualidade do vinho argentino
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Catena Zapata À frente desta bodega está Nicolás Catena, um perfeito produtor alpinista. Garimpando as diferentes altitudes de Mendoza ele conseguiu criar um dos malbec mais festejados do país Sua reputação (e de sua vinícola) foi consolidada em fevereiro de 2009, quando a revista Decanter anunciou Nicolás Catena “Men of the Year”. No discurso de agradecimento, durante o jantar de premiação em Londres, ele reconheceu: “Depois de muitos anos de tentativas e erros, de pesquisa e investigação em nossos vinhedos, descobrimos, finalmente, a latitude e altitude ideais, a combinação perfeita de temperatura e intensidade solar para produzir nossos melhores vinhos”. Economista de formação, Catena resolveu mudar de vida em 1983, depois de passar uma temporada nos Estados Unidos. Ele fora à trabalho, como professor convidado da Universidade de Califórnia, em Berkeley, mas aproveitava os fins de semana para vasculhar a região de Napa Valley – incluíndo visitas à Robert Mondavi –, que ameaçava a hegemonia francesa. Voltou à Mendoza com planos revolucionários para a tradicional empresa vinícola iniciada por seu avô. Percorreu vales, chegando a quase 1.500 metros acima do nível do mar – onde a temperatura é mais baixa e a amplitude térmica mais acentuada –, com o intuito de observar o efeito em, especialmente, três cepas – malbec, cabernet sauvignon e chardonnay. Veio a descoberta que mudou para sempre o perfil dos vinhos argentinos: a mesma variedade apresenta aromas e sabores diferentes conforme a altitude que é cultivada. A partir de
então, Nicolás Catena começou a elaborar vinhos segundo o que chama de “blend de microclima”. Seu “protótipo” foi o Catena Malbec 1994, feito com uvas plantadas há 60 anos a 860 metros de altitude. E a prova de que seguia pelo caminho certo veio com o Nicolás Catena Zapata Cabernet Sauvignon 1997, que conquistou o primeiro ou o segundo lugar em provas cegas ao lado de emblemas como Château Latour, Haut Brion e Opus One. O novo milênio começou com mais inovação: em 2001 é inaugurada a nova sede da bodega Catena Zapata, um verdadeiro templo vínico. Em formato piramidal, o projeto do arquiteto Pablo Sánchez Elia presta homenagem à civilização maia. Dali saíram tintos que continuaram a chamar a atenção dos especialistas, entre eles Catena Zapata Malbec Argentino 2005 (96 pontos na Wine Enthusiast) e Catena Zapata Nicasia Vineyard 2007 (96 pontos na Wine Spectator). Para conhecer este império e seus nobres vinhos, basta agendar com antecedência uma visita guiada. Vc
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www.catenawines.com Calle Cobos, s/n | Agrelo | 5519 | Lujan de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4900214 Importadora: Mistral (www.mistral.com.br)
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AlĂŠm de visitas guiadas e provas de vinho, os visitantes participam das atividades do campo, como colheita e poda, passeio de balĂŁo, carros antigos e de bike e piquenique
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Familia Zuccardi A busca constante por inovação move esta empresa há cinco décadas. Aqui, atenção minuciosa e tecnologia de vanguarda na produção de vinhos cruzam-se com atividades que fazem a festa do visitante Há quase 50 anos esta família coleciona vinhedos em Mendoza. Os primeiros terrenos foram adquiridos em Maipú, em 1963, pelo engenheiro Alberto V. Zuccardi. O desafio desse mestre em irrigação foi bolar um mecanismo eficaz para aqueles solos quase desérticos. A engenhoca, com pipas no subsolo, distribui homogeneamente e de maneira rápida a água proveniente do degelo dos Andes, tornando-se uma referência na região. Zuccardi apostou no mesmo princípio dez anos mais tarde, quando comprou terras em Santa Rosa. Atualmente, a família soma 600 hectares – contando com as três propriedades em Vale do Uco (La Consulta, Vista Flores e Altamira). Cada tarefa é pensada nos mínimos detalhes, tudo em nome de vinhos de qualidade. O interior da adega esbanja tecnologia em tanques de aço inox com temperatura controlada, prensas modernas e cubas de maceração. Tamanho primor só podia dar em tintos e brancos festejados. Entre os rótulos da linha Santa Julia, criada em homenagem à única filha do produtor, e que segue uma filosofia de respeito ao meio-ambiente, a atração é o Reserva Tempranillo 2008, que conquistou medalha de ouro no International Wine Challenge 2009. Outro destaque é o Zuccardi Zeta 2006 (malbec e tempranillo), que bateu 92 pontos no Wine Advocate e 91 pontos na Wine Spectator. É a segunda geração, encabeçada pelo entusiasmado José Alberto, que hoje gere os destinos da empresa. Em 1990 ele iniciou um projeto para a elaboração de vinhos premium, onde a primeira linha criada foi a Zuccardi Q (de qualidade). Em 2000, os filhos de José Alberto entraram para o negócio. Sebastian, o primogênito, está à frente dos vinhedos do Vale do Uco. Miguel, o caçula, é o responsável pela produção de azeites de oliva extra virgem, 100% varietais. Em 2001 a empresa lançou um programa de enoturismo invejável, comandado por Julia Zuccardi. Além de visitas guiadas e provas de vinho, os visitantes têm a chance de participar das atividades do campo, como colheita e poda. A cartela de diversões inculi também passeio de balão, de carros antigos e de bike, piquenique, ateliê de cozinha regional e cursos de vinho. O remate fica por conta da Casa del Visitante, um restaurante acolhedor que serve desde as tradicionais empanadas ao célebre churrasco argentino – delícias sempre acompanhadas de grandes tintos e da deslumbrante panorâmica das vinhas. www.familiazuccardi.com Ruta Provincial 33 | km 7,5 | Fray Luis Beltrán | 5531 | Maipú | Mendoza Tel.: + 54 261 4410000 Importadora: Ravin (www.ravin.com.br)
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A vinícola existe desde os primórdios do século 20 e sua gestão foi passando de geração em geração
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Luigi Bosca Um dos protagonistas da história do vinho argentino – está nas mãos da quarta geração da família Arizu – não para de inovar. Há dois anos lançou um tinto que promete ser a melhor expressão do terroir do país Icono 2006, lançado há dois anos, é o novo embaixador desta vinícola centenária – em 1901 já possuia vinhedos –, localizada no concorrido distrito de Luján de Cuyo, Mendoza. Trata-se de um blend de cabernet sauvignon e malbec, variedades obtidas de cepas com 90 anos, as mais antigas da propriedade, plantadas a 1150 metros de altitude. O vinho passou 18 meses em carvalho francês de primeiro uso e apenas quatro mil garrafas foram colocadas no mercado. Segundo os especialistas, é um tinto com potencial de guarda de 25 anos e, nas palavras do diretor da casa, Alberto Arizu, “a versão mais bem acabada da essência do vinho argentino”. Não é qualquer vinícola que se encoraja num projeto dessa envergadura. A Luigi Bosca poderia continuar vivendo da glória que acumulou durante seus 109 anos de atividade: 650 hectares divididos em seis fincas localizadas em Luján de Cuyo e Maipú – uma delas, Los Nobles, encantou o crítico inglês Oz Clarke, que confessou ser o melhor vinhedo que havia visto no país –, quatorze variedades de uvas que dão origem a três linhas (La Linda, Luigi Bosca Reserva e Selectos Familia Arizu) e a mais de duas dezenas de vinhos. Alguns alcançando pontuações invejáveis – um exemplo: Malbec Reserva 2007, 90 pontos na Wine Spectator. Mas preferiu acrescentar um novo capítulo à história do vinho argentino. História esta que ajudou a lançar.
A vinícola existe desde os primórdios do século 20 e sua gestão foi passando de geração em geração. Cada qual fez questão de implementar ações inovadoras para a época. Em 1943, por exemplo, Saturnino Arizu, pai de Alberto, investiu no conceito de vinho de autor. Ainda durante a sua administração aconteceram as primeiras exportações de vinhos para a Suíça. Hoje quase metade da produção segue para mercados internacionais. Apesar da arquitetura histórica, inspirada no estilo holandês, a bodega não deixa a desejar às empresas modernas. Possui cubas de aço inox, barricas de carvalho francês e americano e ambientes com temperatura controlada. Tudo preparado para produzir 5 milhões de litros de vinho todos os anos. Uma novidade é o Visitor Center onde recebe os turistas. Um dos destaques da decoração é a obra-prima assinada pelo artista e enólogo mendocino Hugo Leytes. Trata-se de um painel inpirado nas estações da Via Crucis cristã, mas com imagens das diferentes etapas de elaboração vinícola – desde a chegada do imigrante na Argentina até a degustação a última colheita. www.luigibosca.com.ar San Martín, 2044 | Mayor Drummond | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4981974 Importadora: Decanter (www.decanter.com.br)
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A vinícola criada por Raúl Joffré é um legado para as sua quatro estrelas, como costuma chamar as filhas. Três delas, por sinal, já andam dando as cartas nos negócios
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Joffré e Hijas É a concretização do sonho de um homem que desde os 18 anos de idade ambicionava inaugurar uma bodega de vinhos notáveis Não foi a boa fama que os tintos mendocinos adquiriram na última década que encorajou o argentino Raúl Joffré a estrear no reino dos vinhos. Este plano ele alimentava desde jovem. É daquelas obsessões inexplicáveis, talvez porque a carregasse nos genes, visto que o bisavô fora um produtor no sul da França, no século 19. Mas entre a juventude e 1998, quando o sonho se realizou, ele andou por outras bandas. Formado em marketing e administração de empresas, trabalhou na indústria farmacêutica e conseguiu reunir um patrimônio considerável para poder investir num negócio que exige fôlego, pois o retorno não vem nem a curto, nem a médio prazo. Na década de 90, viajou constantemente de Buenos Aires para Mendoza e foi articulando com calma a sua bodega. Uma coisa era certa: os vinhos sob sua chancela teriam de exprimir verdadeiramente o terroir. Contou com a ajuda do engenheiro agrônomo Santiago Mayorga na escolha da propriedade – são 60 hectares de vinhedos em Vale do Uco, entre 900 e 1400 metros de altitude, onde foram plantados clones das cepas malbec, merlot, cabernet sauvignon, bonarda, chenin e chardonnay. As videiras têm idade entre 10 e 60 anos e se alimentam de solos arenosos e rochosos de fertilidade moderada e boa drenagem. “Fazemos um estilo de vinhos que tem a ver com o respeito à tipicidade de cada variedade” resumiu Joffré há dois anos em uma entrevista para uma publicação argentina. O clima seco, as brisas frescas que sopram das majestosas montanhas e a amplitude térmica de 15ºC entre dia e noite permitem uma concentração de aromas e substâncias que dão um caráter incomparável aos tintos e brancos desta bodega. A mãozinha do consultor francês Michel Rolland também somou para colocar os rótulos da JR Viñedos nos holofotes. No último concurso Decanter World Wine Awards, por exemplo, o Joffré e Hijas Bonarda 2007 conquistou um dos cobiçados troféus. Outro rótulo, o Distinto RJ 2004 (malbec, cabernet sauvignon e merlot) já havia brilhado nas páginas da revista britânica Decanter como um entre os quinze melhores blends argentinos. Já a crítica inglesa Jancis Robinson declarou-se encantada com a linha Pasión 4 (uma homenagem às quatro filhas do empresário), especialmente com o tinto Malbec 2007. Além de ser um projeto pessoal, a vinícola criada por Raúl Joffré é um legado para as sua quatro estrelas, como costuma chamar as filhas. Três delas, por sinal, já andam dando cartas nos negócios. As irmãs Jimena e María Fernanda gerem os mercados internacionais, que já totalizam mais de 20 países, e Marisel trata do marketing. “A quarta está finalizando a universidade e esperamos contagiá-la”, contou Joffré. Vc
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www.rjvinedos.com Terrada 2400 | Perdriel | Luján de Cuyo | Mendoza Importadora: Enoteca Fasano (www.enotecafasano.com.br)
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Este cenário bucólico contrasta com o interior da vinícola, ocupado por cubas de aço
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Dominio del Plata O maior trunfo desta preciosa vinícola mendocina são seus proprietários – a enóloga Susana Balbo e o engenheiro agrônomo Pedro Marchevsky, dois nomes sonantes no universo do vinho argentino Na fotografia, uma construção comprida e de traço sóbrio, escoltada por um mar de parreiras – 21 hectares preenchidos com malbec, cabernet sauvignon, cabernet franc e petit verdot – e, de pano de fundo, as inconfundíveis montanhas cobertas de branco. Esse cenário bucólico contrasta com o interior da vinícola, ocupado por cubas de aço inox, de diferentes modelos, onde as uvas colhidas manualmente, e criteriosamente selecionadas, fermentam. Na adega a temperatura nunca ultrapassa os 15 graus Celsius. Tudo em nome de vinhos premium e super premium que o dinâmico casal Susana Balbo e Pedro Marchevsky (ela, enóloga chefe; ele, responsável pela viticultura), com mais de 20 anos de experiência cada um (detalhe: eles se conheceram na Bodega Catena Zapata onde ambos trabalhavam), resolveram apresentar ao mercado. O projeto foi lançado em 2001 e, desde então, tem conquistado elogios de consumidores e da crítica. Os vinhos da Dominio de Plata atravessam constantemente a barreira dos 90 pontos em avaliações respeitadas, como as do crítico Robert Parker e as das revistas Wine & Spirits e Wine Spectator. É o caso do Crios Torrontés, Crios Cabernet Sauvignon, Crios Malbec, BenMarco Cabernet Sauvignon, BenMarco Malbec, BenMarco Expresivo, Susana Balbo Brioso, Susana Balbo Cabernet Sauvignon, Susana Balbo Malbec e Nosotros Malbec. As uvas vêm de vinhedos localizados em altitude, entre 650 e 980 metros acima do nível do mar e dão origem a cerca de 2 milhões de garrafas todos os anos, destinadas a mais de 20 países. Susana, que atua também como presidente da associação Wines of Argentina, e sua equipe recebem visitantes durante a semana, com hora marcada. O tour pela vinícola, cujo projeto arquitetônico foi inspirado nas construções sul africanas, inclui uma prova de dois vinhos Crios. www.dominiodelplata.com.ar Cochabamba, 7801 | Agrelo | 5507 | Mendoza Tel.: + 54 261 4989200 Importadora: Cantu (www.cantu.com.br)
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Ruca Malén Uma encantadora vinícola, aos pés da Cordilheira dos Andes, onde os visitantes são convidados a criar o próprio blend – difícil será concorrer com os vinhos da casa É uma bodega boutique que impressiona já à primeira vista – que é a dos 6.580 metros do vulcão Tupungato. Outras boas surpresas são os programas de enoturismo oferecidos na vinícola. O mais diferente deles é o Wine Blending, destinado a grupos de quatro a seis pessoas interessadas em testar seus dotes de enólogo. Cada uma recebe uma amostra de três vinhos para misturar e compor um blend. Numa prova cega é escolhido o melhor. Há também o tour guiado, que acontece de segunda a sábado, em horário pré-determinado. O passeio começa nos 27 hectares de vinhedos recheados com malbec, cabernet sauvignon, syrah, tempranillo, merlot, petit verdot e chardonnay. Em seguida, os visitantes são levados à sala de fermentação ocupada por tanques de aço inox e à sala das barricas. Tudo termina da melhor forma: com uma degustação das três marcas da casa: Yauquén, Ruca Malén e Kinien. Se tiver a oportunidade, experimente o Kinien Malbec 2004 (90 pontos pela revista Wine Enthusiast) ou o tinto Kinien de Don Raúl 2004, especialmente elaborado pelo célebre Raúl de la Mota, eleito o melhor enólogo do século 20 na Argentina pela World Association of Journalists and Writers of Wines and Spirits. O vinho desse mestre alcançou 92 pontos no Wine Advocate, do todopoderoso Robert Parker.
Na batuta dos outros tintos e brancos está o enólogo Pablo Cuneo, contratado pelos franceses Jean Pierre Thibaud (ex-presidente das Bodegas Chandon Argentina) e Jacques Louis de Montalembert (um expert da Borgonha), sócios no negócio. Em 1998, numa conversa informal, os dois descobriram que compartilhavam um sonho: construir uma bodega paradisíaca em Mendoza, destinada a produzir vinhos de qualidade. A primeira colheita aconteceu imediatamente no ano seguinte. Uma década depois, a Ruca Malén já é considerada um tesouro da disputada província de Luján de Cuyo e sua atuação vem expandindo. Recentemente, foi inaugurado um restaurante gourmet anexo ao edifício da vinícola. Serve almoços assinados pelo chef Lucas Bustos e na carta há um menu degustação com pratos que harmonizam com os vinhos da propriedade. Vc
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www.bodegarucamalen.com Ruta Nacional nº 7 | Km 1059 | Agrelo | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 5628357 Importadora: Hannover (www.hannovervinhos.com.br)
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O passeio começa nos vinhedos recheados de malbec, cabernet sauvignon, syrah, tempranillo, merlot, petit verdot e chardonnay. E termina com uma degustação
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No inverno, sopram da AntĂĄrtica os ventos polares, mantendo as videiras em estĂĄgio de dormĂŞncia, para despertar na primavera, quando desce dos Andes o quente e seco zonda
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Trivento São três os ventos que ditam o ritmo de maturação das uvas na região de Mendoza. Não à toa, eles inspiram o nome deste moderno complexo de vinícolas do grupo Concha y Toro Durante o inverno, sopram da Antártica os ventos polares, mantendo as videiras em estágio de dormência. Elas só começam a despertar na primavera, quando desce dos Andes o quente e seco zonda. No verão, entra em cena o refrescante sudestada, que vem do leste, trazendo alguma chuva para amenizar a estiagem local. Essa cadência eólica faz de Mendoza um terroir (ou terruño para os argentinos) especial e o escolhido a dedo pelo poderoso império vinícola chileno, o grupo Concha y Toro, para sua expansão além fronteiras. Naquela época, meados da década de 90 (precisamente 1996), a Argentina virava uma página na sua história vinhateira – até então despretensiosa –, erguendo vinícolas ultramodernas e começando a produzir vinhos cada vez melhores, tipo exportação. A Trivento marcou seu papel de protagonista nesse capítulo, comprando e plantando oito vinhedos em diferentes geografias de Mendoza – 1.289 hectares – e construindo três adegas invejáveis, recheadas com a mais avançada tecnologia disponível e três mil barricas de carvalho francês e americano. O objetivo era um só: criar vinhos inovadores em uma região promissora. Missão a cargo do argentino Federico Galdeano, chefe de uma equipe composta por três outros enólogos, que conseguiu agradar aos mais exigentes críticos da especialidade com os tintos Trivento Golden Reserve Malbec 2005 (90 na revista Wine Spectator) e Eolo Malbec 2005 (93 pontos na Wine Spectator e 92 pontos pelo Wine Advocate). Além da emblemática malbec, a Trivento cultiva merlot, syrah, cabernet sauvignon, petit verdot, tempranilho, pinot noir, viognier, cabernet franc, chardonnay, sauvignon blanc e chenin blanc que dão origem a tintos, brancos, espumantes e a um colheita tardia. São 30,1 milhões de litros (cerca de 40 milhões de garrafas) por ano que alimentam cerca de 100 mercados ao redor do globo, fazendo desta vinícola um dos grandes exportadores de vinhos do país. www.trivento.com Pescara, 9347 | Russell | 5517 | Maipú | Mendoza Tel.: + 54 261 4137100 Importadora: VCT Brasil (Tel.: 11 3040 3732)
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Adriano Senetiner elabora seis linhas distintas que contemplam varietais premium, vinhos jovens para o dia a dia e espumantes, alĂŠm de um late harvest
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Viniterra Inaugurada pelo experiente enólogo italiano Adriano Senetiner, esta vinícola presta homenagem ao seu país natal na arquitetura veneziana, mas também brinda o terroir que elegeu com vinhos mendocinos de excelência Foi um cenário devastado pela guerra que, em 1948, empurrou a família Senetiner de Parma para a América do Sul. Adriano, então com 14 anos de idade, acompanhou os pais na travessia. Mais tarde, o jovem decide estudar enologia, sem saber que exerceria papel chave na revolução de qualidade dos vinhos de Mendoza. Em 1969, já com um currículo recheado como consultor de diversas bodegas, ele inaugura a sua: a charmosa Nieto Senetiner, que na década de 1980 se torna um exemplo de tecnologia vitivinícola a ser seguido na região, quando importou da Europa equipamentos arrojados. A venda da Nieto Senetiner para o grupo Perez Companc, em 1998, não intimidou o enólogo de sangue italiano. Pelo contrário, ele partiu para uma nova e bem-sucedida empreitada: a Viniterra, que ergueu em Luján de Cuyo, segundo os princípios da arquitetura veneziana, com a ambição de elaborar vinhos que espelhassem a pureza de seu terroir. Nos 90 hectares de vinhedo, a 1020 metros de altitude, esparramam-se um festival de variedades: carménère, pinot noir, pinot grigio, viognier, malbec, chardonnay, cabernet sauvignon, entre outras. Com elas e a ajuda do enólogo Alejandro Rojas, Adriano Senetiner elabora seis linhas distintas que contemplam varietais premium, vinhos jovens para o dia a dia e espumantes, além de um late harvest. Uma das estrelas da casa é o Inacayal Malbec 2005, um
tinto feito especialmente para o mercado externo e que alcançou 92 pontos na públicação americana Wine Enthusiast. A Viniterra vem se destacando também em outro território: o turismo. Apareceu recentemente na imprensa nacional como uma das dez vinícolas argentinas imperdíveis, além de arrematar a medalha de bronze na categoria Significant Experiences in Wine Tourism, no Best of Wine Tourism 2010, um concurso internacional que avalia vinícolas nos principais países produtores. A visita guiada que oferece de segunda a sexta (sábado, apenas com reserva) passa a limpo a história da bodega e as diferentes etapas da produção de vinho, desde a colheita até o envelhecimento em barricas. O ponto final é uma degustação dos vinhos da propriedade no Espacio Viniterra, há várias modalidades: vinhos jovens, vertical de malbec, espumantes, varietais não tradicionais e premium. Dependendo da escolha, é preciso agendar. Recentemente foi inaugurado um espaço de exposições de artistas plásticos mendocinos, proporcionando ao turista um mergulho completo na cultura local. www.viniterra.com.ar Av Acceso Sur, Km 17,5 | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4980073 / 4985888 Importadora: Vinea (www.vinea.com.br)
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Navarro Correas É um exemplo de reinvenção no mundo dos vinhos. O singelo vinhedo inaugurado no final do século XVIII deu origem a uma das marcas mais fortes no mercado internacional da bebida O edifício em linhas retas, segundo a cartilha da arquitetura contemporânea, engana. Lá se vão mais de dois séculos desde que Juan de Dios Correas, um político de peso na época, plantou seu primeiro vinhedo em Mendoza, sob a benção da Cordilheira dos Andes. Entre este dia de 1798 e o ano de 1974, a família não fez grandes inovações – o negócio se resumia em produzir uvas e vendê-las depois para as vinícolas da região. O sobrenome só virou marca de vinho graças à ousadia de Edmundo Navarro Correas, que resolveu rotular seus tintos, brancos e espumantes. Foi uma aposta arriscada, mas certa, impulsionada pelo bom momento que viveu a viticultura argentina nas décadas seguintes – e continua vivendo. Os vinhos são produzidos e comercializados desde 1996 pela Diageo, um gigante no mercado internacional de bebidas alcoólicas, e chega a mais de três dezenas de países do globo. Porém, é filosofia da empresa manter o charme da produção artesanal, monitorada pessoalmente por Gaspar Roby, Senior Winemaker de Navarro Correas. São três linhas de vinhos finos (Structura, Alegoría e Colección Privada) e uma de espumantes – estes conhecidos como os “mais franceses” do país – que dão origem a um total de 17 rótulos. Um dos vinhos mais celebrados é o Alegoría Gran Reserva Malbec, cuja safra 2005 arrematou medalha de ouro no Hyatt Wine Award 2008. Um ano antes a safra 2004 havia sido destacada com 92 pontos na revista Wine & Spirits.
A qualidade tem guiado as ações desta empresa, que concentra vinhedos em cinco zonas diferentes: Tupungato, Tunuyán, Luján de Cuyo, La Consulta e Vistaflores. Em altitudes que variam entre 830 e 1250 metros acima do nível do mar cultivam-se, de acordo com técnicas modernas de viticultura, uma coleção de cepas: cabernet sauvignon, malbec, merlot, syrah, pinot noir, sauvignon blanc e chardonnay. A filosofia segue bodega adentro, sob as ordens de Gaspar, que conta com equipamentos arrojados e um processo de vinificação que se vale da força da gravidade nas diferentes etapas. O surpreendente edifício da vinícola foi erguido recentemente em Godoy Cruz, a 10 quilômetros da cidade de Mendoza com dois objetivos: aumentar a capacidade de produção e servir de cartão de visitas da empresa. É realmente um programa irresistível aos enófilos de plantão. Caves subterrâneas recheadas com mais de cinco mil barricas de carvalho francês, sala de degustação e de exposição e um bar de vinhos estão no roteiro de quem embarca num tour pelos 800 metros quadrados da construção. Visitas guiadas 2as, 4as e 6as feiras, às 10h, 12h e 15h. www.ncorreas.com S. F. del Monte | Godoy Cruz 1555 | Mendoza Tel.: + 54 261 431-5987 / 8 / 9 (int40) Importadora: Interfood (www.interfood.com.br)
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O surpreendente edifício da vinícola foi erguido recentemente em Godoy Cruz, a 10 km de Mendoza, com dois objetivos: aumentar a produção e servir de cartão de visitas
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Clos de Chacras Uma bodega boutique como manda o figurino: pequena, charmosa e obstinada pela produção de vinhos premium É daquelas vinícolas familiares onde os visitantes são frequentemente recebidos pelos proprietários. Neste caso, o casal Silvia Gargantini e Alejandro Genoud. A bodega, localizada em Chacras de Corian, na região de Mendoza, destaca-se pelo edifício de 1921 impecavelmente restaurado há sete anos. Apenas algumas adaptações foram necessárias, como transformar as antigas cubas de cimento em caves repletas de garrafas de vinho. A menina dos olhos da casa é o tinto Gran Estirpe Malbec, feito com uvas colhidas de um vinhedo plantado há cem anos em Maipú. A vindima é manual e apenas os bagos de qualidade seguem para fermentação. Não admira que sejam elaboradas somente 6 mil garrafas a cada ano. O esforço e a dedicação têm sido recompensados, a safra 2005 foi galardoada com a medalha de ouro no Hyatt Wine Award 2007. Outras duas linhas completam a carta da empresa: Clos de Chacras e Cavas de Crianza. Silvia tem sangue de vitivinicultor. É bisneta de Bautista Gerónimo Gargantini, um suíço que, para fugir da pobreza, imigrou para a Argentina em 1883. Sagaz e trabalhador, ele criou um império vinícola, chegando a se destacar como um dos maiores produtores mundiais – e retornou ao seu país com pompa de barão. Seu filho ficou encarregado de expandir os negócios na América do Sul, comprando bodegas e lançando diferentes marcas de vinhos. Depois, encantado pela política – ocupou o cargo de vicegovernador de Mendoza –, desfez-se do negócio. Silvia faz parte da quarta geração da família e em 1997 comprou a preciosa vinícola que havia sido construída pelo avô. Um charmoso restaurante dedicado à cozinha italiana é a novidade desta bodega de quase 90 anos. Um almoço no local é vivamente recomendado. Convém fazer reserva, assim como a visita com degustação de vinhos, que acontece de segunda a sábado. www.closdechacras.com.ar Monte Líbano, 1025 | Chacras de Coria | Luján de Cuyo | Mendoza Tel.: + 54 261 4960321 Importadora: Mercovino (www.mercovino.com.br)
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A vindima é manual e apenas os bagos de qualidade seguem para fermentação, e não admira que sejam elaboradas somente seis mil garrafas a cada ano 81
Os tintos da Fabre Montmayou são elaborados com maceração prolongada, de até 30 dias – o que ajuda a extrair os taninos da uva que conferem aroma e estrutura ao vinho
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Fabre Montmayou Primeira bodega boutique da Argentina que combina tecnologia de ponta, um terroir especial e o “savoir faire” francês para elaborar vinhos de personalidade única O proprietário da Fabre Montmayou, Hervé Joyaux Fabre, é um francês nascido em Bordeaux de uma família de negociantes de vinhos. Ao chegar à Argentina no início dos anos 90 na busca de vinhedos para investimentos, encantou-se com o potencial da uva malbec no país, que o fez adquirir antigos vinhedos plantados em 1908. Nasceu assim em 1992 a primeira bodega boutique da Argentina, ao melhor estilo dos chateaux de Bordeaux e dos amplos ranchos argentinos em meio a jardins impecáveis. A paixão pelos vinhos e o savoir faire herdado de suas origens converteram este potencial em vinhos de excepcional qualidade, que logo conquistaram o mercado internacional. Localizados em Vistalba, na região de Luján de Cuyo, 18 km ao norte de Mendoza, e beneficiados por uma altitude de 1150 metros, os vinhedos são cultivados de forma ecológica, sem uso de herbicidas, com o fim de produzir uvas saudáveis e de grande caráter. A vinificação se dá sob mínima intervenção, com seleção manual dos melhores cachos e fazendo uso de leveduras selvagens presentes nas cascas das uvas durante o processo de fermentação. Todos estes cuidados são pensados para revelar a melhor expressão deste terroir especial. Além da emblemática malbec, são cultivadas cabernet sauvignon, merlot e chardonnay, vinificadas tanto em varietais como em blends. Seus Malbec estão entre os mais premiados da vinícola. O Fabre Montmayou Gran Reserva Malbec 2007 recebeu 92 pontos do crítico americano Robert Parker, mesma pontuação recebida pelo Fabre Montmayou Grand Vin 2006, um blend de malbec, cabernet sauvignon e merlot. Este bem sucedido empreendimento em Mendoza levou Hervé a investir em vinhedos na Patagônia, no Alto Valle do Rio Negro, dando início ao projeto Infinitus. Nesta que é a região mais austral do mundo, os dias são ensolarados e as noites bem frias, onde se manifesta um terroir capaz de gerar vinhos com personalidade distinta daqueles produzidos em Mendoza, mas com a mesma qualidade. Lá são cultivadas também as castas semillón e syrah. O atendimento dedicado aos visitantes é primoroso, com acompanhamento através dos vinhedos e da bodega por guias especializados nos idiomas espanhol e inglês. Com agendamento prévio, pode ser feito também em francês ou alemão. É possível ainda, sob reserva, desfrutar de programas de degustações técnicas, almoços e jantares para grupos, ou até mesmo ser enólogo por um dia participando da elaboração de um assemblage, uma experiência única para os amantes de vinhos. www.domainevistalba.com Roque Saenz Peña, s/n | Vistalba | Mendoza Tel.: + 0261 498 2330 Importadora: Expand (www.expand.com.br)
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O grupo Corpora rumou para as terras no extremo sul do continente, adquirindo vinhedos nos promissores vales NeuquĂŠn e RĂo Negro, na PatagĂ´nia argentina
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Universo Austral O que acontece quando um grupo econômico poderoso resolve estrear no mundo de Baco? Normalmente, reúne uma equipe de experts, investe em tecnologia e em terroirs preciosos e lança vinhos capazes de atingir rapidamente o estrelato. É o que aconteceu com esta empresa O grupo chileno Córpora, criado em 1893 pela família Ibáñez, chegou ao século 21 com a vida ganha. Mantém atividades em 48 países e possui negócios em setores diversificados da economia, como a agroindústria e o turismo. A expansão para o ramo dos vinhos aconteceu em 1989 com a crianção dos Viñedos Córpora Family Estates (VC), empresa dedicada à produção de vinhos finos. Para cumprir esse objetivo, o CEO Jorge Goles foi buscar profissionais de alto gabarito: os enólogos Pascal Marchand, um franco-canadense pupilo da Borgonha, e os franceses Patrick Piuze e Louis Vallet, além do geólogo Yves Herody. Partiu também em busca de terroirs capazes de gerar tintos e brancos de categoria internacional e, primeiro, fincou bandeira em cinco vales chilenos: Aconcagua, Maipo, Alto Cachapoal, Colchagua e Bío Bío. Em seguida, rumou para as terras no extremo sul do continente, adquirindo vinhedos nos promissores vales Neuquén e Río Negro, na Patagônia argentina. No primeiro, a amplitude térmica chega a atingir 17º Celsius, originando uvas com boa concentração de cor e aromas. Os vinhedos do Vale do Rio Negro são os mais antigos da região, plantados em 1950, promovendo vinhos
complexos e únicos, como o rótulo Kooch Malbec. As três linhas Cruzdiablo, Finca Roja e Calafate somam duas dezenas de rótulos varietais e blends e completam a cartela da inovadora bodega. Ao todo, no Chile e na Argentina, a Viñedos Córpora acumula 1500 hectares ocupados com as mais diversas castas. Na Patagônia o enólogo Pascal Marchand é assessorado por Pablo Herrera e ainda conta com os palpites do renomado consultor Ricardo Gonzalez. A empresa também tem sido reconhecida pelos investimentos em ações sustentáveis. Em 2008, levou o Prêmio Nacional de Eficiência Energética concedido pela Confederación de la Producción y Comercio, graças aos painéis de energia solar que instalou na Viña Gracia, a primeira vinícola do Chile a contar com esse tipo de energia limpa. www.universoaustral.com Ruta Provincial 7 | Km 96 | 8312 | Añelo | provincial de Neuquén | Patagônia Tel.: + 54 299 4904242 / 299 15 4571963 Importadora: Expand (www.expand.com.br)
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Em 2000 a vinĂcola passou a integrar o grupo chileno San Pedro, o que permitiu a expansĂŁo da vinĂcola, e implantar toda moderna tecnologia francesa e italiana
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Finca La Celia Os vinhos La Celia são a expressão de um terroir único, trazendo em si um laço profundo entre a terra e o homem Finca La Celia nasceu pelas mãos de um homem visionário e empreendedor. Em 1890 Eugenio Bustos apostou em terras a mais de 1.000 metros de altitude no Vale do Uco, aos pés da imponente Cordilheira dos Andes, para implantar vinhedos e iniciar a construção de uma vinícola. Empreendimento que 120 anos depois tornou-se uma empresa internacional, presente em mais de 35 mercados nos cinco continentes. Sua filha, Célia Bustos, herdou a propriedade e converteu estas terras em prósperos vinhedos. A linha La Celia Reserva, uma das mais premiadas da vinícola, é dedicada a esta mulher, que comandou a vinícola por quase cinco décadas. Em 2000, a vinícola passou a integrar o grupo chileno San Pedro, um dos maiores neste país, o que permitiu a expansão da vinícola, restaurar a propriedade e implantar toda moderna tecnologia francesa e italiana. Hoje a vinícola tem como principais pilares a inovação, a constante busca da excelência e da credibilidade. Tem ainda um comprometimento social e ambiental, preocupando-se com a segurança no trabalho, a formação constante dos colaboradores, apoio à comunidade local e uma política ambiental que utiliza os recursos naturais de forma sustentável. A Finca conta com 600 hectares de vinhedos irrigados pelas puras águas do rio Tunuyán. Neste terroir único são cultivadas as variedades francesas cabernet sauvignon, cabernet franc, merlot, pinot noir, syrah e malbec, esta última cultivada nas vinhas mais antigas da vinícola. Há ainda as brancas chardonnay, sauvignon blanc, pinot grigio e semillon, e a gewurztraminer para vinhos rosés. A bodega se encontra logo em frente aos vinhedos e junto à beleza incomparável da Cordilheira dos Andes. Sua construção se mantém fiel à estrutura arquitetônica original e além de moderna tecnologia, dispõe de 2.500 barricas de carvalho francês e americano, uma completa estrutura para produzir 6,5 milhões de litros de vinhos da mais alta qualidade. Cada um das linhas é elaborada para atender às mais diferentes preferências de cada mercado. La Celia Supremo é o grande vinho da bodega, um blend das melhores uvas cultivadas na região, feito para evoluir em garrafa. Passeios, degustações e almoços são oferecidos pela bodega sob agendamento prévio. Uma visita para vislumbrar passado e presente do vinho argentino, muito bem representado pela Finca La Celia. www.fincalacelia.com.ar enoturismo@fincalacelia.com.ar Av. Circunvalación, s/n Eugenio Bustos | 5569 San Carlos | Mendoza Tel.: +54 2622 451012 Importadora: Interfood (www.interfood.com.br)
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O turismo enológico deu origem ao recente projeto de hospedagem, o elegante e luxuoso Pátios de Cafayate Wine Spa, um belo e amplo prédio ao estilo colonial
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Michel Torino Sinônimo de pioneirismo e inovação convertido em um projeto que reúne bons vinhos, alto gastronomia e turismo enológico com elegância e hospitalidade Os irmãos franceses Davi e Salvador Michel, atraídos pela beleza e pelas condições particulares do Vale de Cafayate, fundaram a bodega El Esteco em 1892. Este nome tem origem na lenda da cidade de El Esteco que em 1692 foi destruída por um terremoto. Durante o processo de recuperação da cidade, percebeu-se que o grande potencial se encontrava em seus solos privilegiados, considerados um verdadeiro tesouro. Destaca-se por seu caráter pioneiro, sendo uma das primeiras a obter prêmios internacionais em 1929, num concurso em Sevilla, e a cultivar vinhedos de forma orgânica. A certificação foi conquistada em 2005, um orgulho para os empregados e a comunidade local. O Vale de Cafayate está ao norte da Argentina na região de Salta, onde estão implantados 400 hectares de vinhedos próprios a uma altitude de 1.700 metros, uma das mais elevadas do mundo. As plantas tem idade média de 30 anos, sendo que a mais antiga data de 1946. Neste terroir são cultivadas as variedades malbec, merlot, syrah, cabernet sauvignon, chardonnay e a perfumada uva branca torrontés. Seus vinhos se destacam pela personalidade, alta concentração e grande caráter, elaborados por uma equipe que preserva a filosofia de qualidade herdada das gerações anteriores, combinando-a com seu espírito inovador, que levaram a conquista do reconhecimento internacional.
Outra faceta deste espírito pioneiro e inovador foi o turismo enológico, que deu origem a um recente projeto de hospedagem: o elegante e luxuoso Pátios de Cafayate Wine Spa. Em um belo e amplo prédio ao estilo colonial, ao lado da vinícola de mesmas linhas, os hóspedes podem vivenciar uma imersão no mundo do vinho. Além do conforto e dos prazeres oferecidos por este exclusivo hotel, podese visitar as instalações da bodega para produção e guarda dos vinhos, participar da colheita, desfrutar da gastronomia regional e aprender sobre harmonização. A proposta se completa com tratamentos relaxantes a base de sais e cremes produzidos com derivados da uva e do vinho, aproveitando as propriedades antioxidantes de seus componentes. A região é ideal para o turismo rural, ecológico e enológico, conhecida também por seu rico artesanato em peças de madeira, em pratarias, cerâmicas, tear e tapeçarias, que reflete o espírito de seu povo. www.micheltorino.com.ar Ruta Nacional 40 y Ruta Nacional 68 Cafayate | Salta 4427 Bodega – Tel.: +54 3868 421139 Hotel – Tel.: +54 3868 422229 Importadora: Bruck (www.bruck.com.br)
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Chile N
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BRASIL
PANQUEHUE
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CHILE
VALPARAÍSO
SANTIAGO
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PIRQUE
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PERALILLO
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CURICÓ
URUGUAI
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TALCA
ARGENTINA
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LINARES
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CONCEPCIÓN
Eis um país vitivinícola por natureza – e por sorte. A Cordilheira dos Andes de um lado e o Oceano Pacífico de outro salvou, segundo os estudiosos, este território da filoxera, inseto que ataca as raízes das videiras e, no final do século 19, dizimou as vinhas europeias. Atualmente, é o 10º produtor mundial, atrás de Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Argentina, Austrália, China, África do Sul e Alemanha. O Frei Francisco de Carabantes foi o responsável por introduzir a cultura da uva no Chile em 1548. Mas as nobres variedades francesas só aterrissaram em meados de 1800 e logo se iniciou uma interessante indústria no Vale de Maipo. Algumas vinícolas emblemáticas surgiram nessa época: Concha y Toro e Santa Carolina, por exemplo. Cabernet sauvignon, merlot, carménère, pinot noir, sauvignon blanc, chardonnay, semillón e riesling passaram a figurar nos vinhedos e a gerar rótulos tipo exportação. O país foi um dos primeiros do Novo Mundo a competir no mercado internacional. Apesar das duas Guerras Mundiais e das leis protecionistas do Estado que mantiveram o Chile isolado por décadas, seus tintos e brancos voltaram a brilhar na cena global nos anos 80. Em 1994, uma descoberta feita pelo ampelógrafo francês Jean Michel Boursiquot mudou os rumos da viticultura nacional: a variedade até então conhecida como “merlot tardia”, porque 90
custava a amadurecer, era, na verdade, carménère – uva extinta na França por causa da praga filoxera, mas que em terroir chileno originava tintos intensos, aromáticos e elegantes. Transformou-se no trunfo nacional. Os 4.300 quilômetros de comprimento e 177 quilômetros de largura conferem ao país uma diversidade enorme de topografias, solos e climas. De norte a sul, enfileiram-se mais de uma dezenas de vales vitivinícolas: desde Elqui e Limarí, no extremo norte, com solos ricos em minerais e onde a brisa marítima refresca os vinhedos banhados pelo sol; passando pelo semidesértico Aconcagua. Casablanca e San Antonio seguem, vizinhos ao Pacífico, sendo um oásis para as uvas de maturação precoce, como a pinot noir. Maipo, Cachapoal, Colchagua, Curicó e Maule formam o Vale Central, próximo à Santiago. Entre as promessas está o fresco Vale de Bío Bío, no sul, que tem produzido belos pinot noir, riesling e gewürztraminer. Nos últimos anos a agricultura orgânica e biodinâmica vem ganhando terreno. A adoção de garrafas mais leves, além de fontes de energia renovável e a prática da reciclagem, também têm contribuido para um processo produtivo sustentável. Com isso, o país assume, novamente, um papel de pioneirismo no cenário mundial. Vale a pena ficar de olho no Chile.
Viva a magia da experiência, viva o Vale do Colchagua.
APRECIE COM MODERAÇÃO
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Viña Almaviva O projeto desta vinícola reuniu nomes vencedores: os grupos Baron Philippe de Rothschild e Concha y Toro nos vinhos e Martín Hurtado na arquitetura. Só podia dar num ícone chileno Quase duas décadas depois de iniciar uma parceria bemsucedida na Califórnia (com Robert Mondavi na vinícola Opus One), a Baroness Philippine de Rothschild, chairman do grupo francês Baron Philippe de Rothschild, foi buscar, em 1997, um aliado no Chile: o grupo Concha y Toro. Era a certeza não só de investimento em boas colheitas como também em arte. A vinícola Almaviva, no Vale do Maipo, resultado dessa joint venture, além de produzir o melhor tinto do país (segundo o guia Descorchados 2009, do crítico Patricio Tapia), é um exemplo de vanguarda arquitetônica. O edifício de 3,9 mil metros quadrados, concebido pelo chileno Martín Hurtado, esbanja elegância nas formas onduladas do telhado, na sobreposição de placas de madeira nativa que forram as paredes e nos jogos de luz. É uma verdadeira obra-prima escoltada pelas verdejantes videiras. “Uma imagem forte e vigorosa que representa o novo impulso e vitalidade que anima ambas as empresas”, resumiu o autor do projeto. A decoração abusa de símbolos da cultura mapuche e um dos ambientes mais impressionantes é a comprida The Grand Chain, repleta de barricas de carvalho francês de primeiro uso, onde o vinho permanece de 16 a 18 meses. É possível visitar esta preciosidade durante a semana, mas apenas com hora marcada. Todo o processo de vinificação, a cargo do enólogo Michel Friou, acontece por meio de gravidade, como prega a moderna enologia. As variedades cabernet sauvignon (cerca de 75%), carménère (de 20% a 28%) e cabernet franc (2% a 4 %) que compõem o tinto Almaviva vêm de cepas com mais de 30 anos de idade plantadas em 85 hectares de solo pedregoso – no vinhedo Tocornal, um clássico do Alto Maipo – e são colhidas manualmente. A primeira safra, lançada em 1998, inaugurou no país a categoria Primer Orden – equivalmente à Grand Cru Classé, na França. A aliança franco-chileno está impressa também na imagem do vinho. O nome é inspirado no Conde de Almaviva, personagem de uma obra francesa do século 18 – “As Bodas de Fígaro” –, que se tornou famosa ao ser transformada em ópera de Mozart. E o rótulo contém figuras ancestrais mapuches. Vc
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www.almavivawinery.com Av. Santa Rosa, 821 | Paradero 45 | Puente Alto | Santiago Tel.: + 56 2270 4200 Importadora: Casa do Porto (www.casadoportovinhos.com.br)
A união do Baron Philippe de Rothschild com a Concha y Toro deu o melhor tinto do Chile segundo o Guia Descorchados 2009
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A vinícola foi criada há dezesseis anos na região de Colchagua pela família Marnier Lapostolle – que assina o licor Grand Marnier
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Casa Lapostolle Figuras experientes da vinicultura francesa lançaram um dos mais sólidos projetos do Novo Mundo do vinho, com direito a hospedagem de luxo e a passeios imperdíveis 11 de março de 2010. Enquanto os trabalhadores da vinícola se ocupavam da anual maratona da colheita e fermentação da uva, a terra tremeu três vezes – consequência do terrível abalo sísmico que assolou o centro-sul do país no final de fevereiro. Felizmente, a Casa Lapostolle saiu ilesa, como se de uma fortaleza se tratasse. De fato, é um dos monumentos da vinicultura chilena. Sua essência combina a valentia e o pioneirismo franceses com a peculiaridade sul-americana. Foi criada há dezesseis anos na região de Colchagua pela família Marnier Lapostolle – que assina o licor Grand Marnier, além de ser proprietária do Chateau de Sancerre, no Vale do Loire. Alexandra Marnier Lapostolle e o marido Cyril de Bournet se encantaram pelo Vale de Apalta, onde encontraram vinhas velhas, descendentes das francesas pré-filoxera. Hoje cultivam ali um total de 350 hectares e produzem quase 200 mil caixas de vinhos festejados em todo o globo. Pudera, uma dupla experiente assina os rótulos da bodega: Jacques Begarie, que solidificou sua carreira em Chateaux de Bordeaux e em vinhedos no Languedoc, e o enólogo-consultor mais pop da atualidade, Michel Rolland. O tinto mais cobiçado da casa é o Clos Apalta, blend de carménère, merlot, cabernet sauvignon e petit verdot, cuja safra 2006 bateu 94 pontos na revista Wine Spectator e 93 no guia Descorchados. Ele é feito na bodega de mesmo nome, inaugurada em 1997 depois de um investimento de dez milhões de dólares. Virou
uma referência arquitetônica, pois está instalada numa encosta, aproveitando o isolamento térmico proporcionado pelo granito, além do desnível natural. Foi construída em seis pisos que permitem o uso da força da gravidade para transportar, sem sobressaltos, o vinho dos tonéis de carvalho francês, onde ele fermenta, à cave onde evolui nas garrafas. Ao mesmo tempo, o processo de vinificação exibe um cuidado artesanal com a qualidade. A empresa é capaz de encher uma sala de mulheres para, diante de dezenas de caixas de uvas, tirarem o engaço a mão, cacho por cacho. Poucas vinícolas podem se dar a esse luxo. Um tour guiado de pouco mais de uma hora revela os segredos de elaboração do badalado tinto. Para incrementar o passeio, o visitante conta com o Lapostelle Residence, com quatro confortáveis chalés instalados no meio da natureza e batizados com o nome das castas produzidas ali. É possível relaxar na piscina e em sessões de massagem ou aproveitar para desbravar os arredores em trilhas e piqueniques. www.lapostolle.com Camino San Fernando a Pichilemu, Km 36, Cunaquito | Comuna Sta Cruz Tel.: + 56 7295 3300 Importadora: Mistral (www.mistral.com.br)
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Um dos segredos dos vinhos desta casa, além do terroir peculiar, é o processo de vinificação conduzido pela força da gravidade, sem uso de bombeamento
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Garcés Silva Erguida entre o mar e montanha, esta vinícola boutique é uma das grandes apostas chilenas do século 21 A primeira experiência de Matías, um dos membros do clã Garcés Silva, com produção de vinhos no Vale de San Antonio poderia ter feito a família declinar da ambiciosa ideia de inaugurar uma bodega. Sem conhecimento de causa, em 2001, ele fermentou de maneira artesanal 500 quilos de uvas chardonnay e carménère. Foi uma decepção. Mas um encontro, no ano seguinte, com o enólogo suíço Jean Michel Novelle, famoso pelo trabalho no sul da França, fez a confiança no empreendimento ressuscitar. Sob a batuta do especialista estrangeiro a família vinificou chardonnay, sauvignon blanc e pinot noir valendo-se de uma bodega improvisada, e ficou impressionada com a qualidade alcançada nos tintos e brancos. Eis o empurrãozinho que faltava para a construção da arrojada vinícola Garcés Silva, uma das pioneiras na zona de Leyda. Hoje Matías se diverte quando fala sobre sua estreia – virou mera curiosidade, pois nestes sete anos de colheitas oficiais, os resultados têm sido pra lá de excepcionais. Os 40 hectares de vinhedos ficam a 14 quilômetros de distância do Oceano Pacífico e, no outro extremo, têm a Cordilheira dos Andes como fronteira. Nesse cantinho do país, a 104 quilômetros de Santiago, a paisagem é uma sucessão de colinas. Com um clima mais fresco do que nas outras regiões vinícolas, graças à brisa marítima, e um solo pobre – granítico e argiloso –, Leyda tem se mostrado um ótimo berço para as cepas sauvignon blanc, chardonnay, pinot noir e syrah. É o que confirmam os cinco rótulos da linha Amayna, que totaliza
192 mil garrafas por ano – uma verdadeira preciosidade que somente privilegiados de vinte países para onde a bodega exporta têm acesso. Os grandes críticos já anunciaram: “Produz o que talvez sejam os melhores brancos chilenos que já provei”, afirmou Robert Parker. Ele deu 92 pontos para a safra inaugural (2003) do Amayna Sauvignon Blanc e 93 pontos para o Amayna Chardonnay 2006. Os tintos não ficam atrás, o Amayna Pinot Noir 2007 também agradou o americano (91 pontos). Recentemente a vinícola lançou uma novidade: um syrah que já rendeu aplausos nas publicações da especialidade. No guia Descorchados, Patricio Tapia deu 92 pontos para a safra 2007. Um dos segredos dos vinhos desta casa, além do terroir peculiar, é o processo de vinificação conduzido pela força da gravidade. A vinícola erguida pelos Garcés Silva respeita as modernas técnicas, sem uso de bombeamento. A arquitetura do edifício espelha a filosofia vanguardista. Com um telhado que imita a ondulação da montanha no pano de fundo e um interior com cubas de aço inox com temperatura controlada e barricas de carvalho francês importadas da Borgonha. Vc
www.vgs.cl Fundo San Andrés de Huinca | Camino Rinconada de San Juan | Leyda | San Antonio Tel.: + 56 2428 8080 Importadora: Mistral (www.mistral.com.br)
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A bodega está a apenas quatro km de distância do oceano – é a mais próxima do mar em todo o Chile, onde o clima tem brumas matinais, ventos fortes e temperaturas baixas
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Casa Marin A enóloga Maria Luz Marín não deu ouvido aos colegas que criticaram a escolha do terroir. Foi corajosa e construiu sua vinícola à beira do Pacífico. A recompensa são vinhos com identidade própria que seduzem os experts internacionais Plantar vinhedos e erguer uma bodega no Vale de San Antonio, a apenas quatro quilômetros de distância do oceano – é a mais próxima do mar em toda a nação –, onde o clima combina brumas matinais, ventos fortes e temperaturas baixas, não foi o único ato de coragem desta engenheira agrônoma, pós-graduada em viticultura na França. Tornar-se a primeira mulher a produzir tintos e brancos no país talvez tenha sido o maior de seus embates. “Os vinhos são reflexo de sua visão e os mais personalizados do que qualquer outro no Chile”, relatou Jay Miller no Wine Advocate, onde a safra 2006 da propriedade salta aos olhos com 90, 91, 92 e 93 pontos num ranking em que a nota máxima é 100. Casa Marín Pinot Noir Litoral encabeça a lista. Os outros monocastas também revelam variedades internacionais, como syrah, sauvignon blanc, gewürztraminer, riesling e sauvignon gris. Elas são cultivadas em oito vinhedos distintos, com composição do solo e ângulos de exposição solar variados, que preenchem 40 hectares. Um detalhe: originalmente, esses terrenos eram destinados a abrigar florestas. Que bom que tiveram um destino diferente.
Mais de 150 mil litros de vinho são produzidos anualmente na bodega de arquitetura colonial, inaugurada em 2004 e equipada com tanques e prensas modernos e barricas de carvalho francês. Em 2007 a publicação inglesa Decanter elegeu a Casa Marín uma das vinícolas ícones do futuro e, durante a entrevista para a revista, Maria Luz relatou: “Eu costumava vir aqui com meu pai, quando era pequena, e sempre soube que para se ter sucesso era preciso fazer algo único”. Assim, justificou o ato de ousadia. Em viagens para a Nova Zelândia, África do Sul e Califórnia já havia compreendido a contribuição de temperaturas mais amenas na elaboração de brancos e tintos especiais. Ela se orgulha dos vinhos à prova de imitação que faz e mantém as portas de sua vinícola aberta aos interessados em conhecer um terroir chileno tão peculiar. www.casamarin.cl Camino Lo Abarca, s/n | San Antonio Tel.: + 56 2334 2986 / 2234 9581 Importadora: Vinea (www.vinea.com.br)
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É possível percorrer os vinhedos de charrete, experimentar vinhos diretamente das cubas de aço inox e comer no restaurante pratos de inspiração catalã e francesa
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Viu Manent Esta vinícola é autora de uma façanha: desbancou os produtores argentinos no ranking do melhor malbec do Cone Sul. Só isso valeria a visita, além de ser uma das protagonistas da história do vinho chileno Antes que alguém pergunte, o vinho campeão é o Single Vineyard Malbec San Carlos 2005, eleito o melhor malbec do hemisfério sul na International Malbec Competition 2009, que reuniu produtores de dez países. Mas já faz algum tempo que a Viu Manent vem atraindo os holofotes para os néctares sob sua chancela. Apesar da produção anual ultrapassar 2 milhões de garrafas, o cuidado com a qualidade tem sido milimétrico. Um dos segredos são os vinhedos preenchidos com parreiras com mais de 70 anos de idade no Vale de Colchagua. Outro, é a obsessão por vinhos premium tipo exportação que passou a fazer parte da missão desta tradicional vinícola a partir do final da década de 1980. Foi quando Miguel Viu Manent, o fundador, contratou consultores de peso – o engenheiro agrônomo Roberto Pizarro e o enólogo Aurelio Montes – para orientar os novos rumos. Depois disso, investiu pesado em tecnologia de produção e na aquisição de vinhedos – La Capilla e El Olivar. Até então, as uvas vinham exclusivamente da Hacienda San Carlos de Cunaco, comprada em 1966 e onde fica a sede da vinícola. Atualmente, a Viu Manent soma 270 hectares recheados com castas nobres. Miguel já não acompanha os destinos da empresa. Com sua morte, em 2000, os filhos assumiram o negócio e fizeram
questão de homenagear o criador do célebre slogan “Salud con vinos Viu!” com uma linha top: Viu 1, produzida a partir das melhores uvas e apenas em anos de excelência. Nas mãos da segunda geração, a vinícola continua seu caminho de inovação, reforçando os atrativos para os turistas. Na construção em estilo colonial foi criado um centro de visitas a partir do qual se organizam passeios. É possível, por exemplo, percorrer os vinhedos de charrete, experimentar vinhos diretamente das cubas de aço inox, além de prová-los acabados na loja da vinícola. A propriedade abriga ainda um restaurante cuja carta reune vinte receitas obtidas de um livro que Miguel Viu Garcia, avô dos atuais proprietários, trouxe de Barcelona. São pratos de inspiração catalã e francesa. Um centro de equitação com uma deliciosa cafeteria e um empório que vende esculturas, jóias e artesanato local completam o roteiro de quem se arrisca numa esticadinha até San Carlos de Cunaco. Vc
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www.viumanent.cl Carretera del Vino, Km 37 Tel.: + 56 2379 0020 Importadora: Hannover (www.hannovervinhos.com.br)
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Concha y Toro Quem atravessa a majestosa fachada do casarão que pertenceu a don Melchor Concha y Toro descortina um dos mais ambiciosos empreendimentos vitivinícolas do planeta São 27 quilômetros de Santiago até Pirque, uma povoação aos pés da Cordilheira dos Andes, no Vale do rio Maipo. Ali fica a antiga residência de verão da família Concha y Toro transformada em um charmoso centro de visitas do império do vinho chileno. Um tour guiado percorre os jardins e os vinhedos da propriedade, além de desvendar o processo de elaboração dos rótulos ícones da casa. Eles pode ser provados no wine bar de atmosfera cosmopolita. O espaço apresenta uma carta com 18 tintos e brancos em taça e petiscos elaborados por Quersen Vasquez, o chef de plantão. O final certo do programa é a loja anexa, que tem vinhos, livros temáticos, acessórios e outros souvenirs. Pessoas de todos os continentes chegam para conhecer de perto a fascinante história deste grupo fundado em 1883 por don Melchor Concha y Toro, um bem-sucedido homem de negócios e político influente. Foi ele quem trouxe de Bordeaux as primeiras mudas de castas francesas para o Vale de Maipo. Com uma gestão competente dos negócios, investimentos constantes em tecnologia, aquisição de vinhedos (soma 7 mil hectares em diferentes vales do país) e lançamento de novas marcas, tornou-se a maior empresa exportadora de vinhos da América Latina. Em 2006, foi considerada Winery of the Year pela revista Wine & Spirits. A qualidade dos vinhos – são onze linhas que contemplam diversos estilos e bolsos – consolidaram a fama da bodega. O rótulo Don Melchior é um dos emblemas da casa. Em 2006 esse tinto alcançou a maior pontuação já concedida pela Wine Spectator a um
vinho chileno: 96 pontos (safra 2003). Outro top é o Carmín de Peumo Carménère, que arrancou 97 pontos de Robert Parker (safra 2003). Entre os brancos, a estrela é o rótulo Amelia, considerado um dos melhores chardonnay chilenos. Sem contar a linha Casillero del Diabo, uma espécie de blockbuster dos vinhos premium da empresa. Em 2009 a Concha y Toro surpreendeu o mercado com o lançamento da coleção Gran Reserva Serie Ribeiras, que consiste em cinco vinhos à base de uvas colhidas em ribeiras que recebem a suave brisa oceânica, o que resulta em tintos e um branco mais frescos. Os terroirs foram identificados depois de um estudo feito em parceria com a Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade do Chile. Um dos segredos do grupo, por sinal, é o investimento em pesquisa e inovação. Desde 2007, a prioridade tem sido colocar em prática ações sustentáveis a fim de diminuir seu impacto ambiental. A primeira medida nesse sentido foi a substituição por garrafas até 14% mais leves em boa parte da produção, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa durante o transporte. Gestão responsável da água, reciclagem de materiais e líquidos, eficiência energética e programas de reflorestamento também estão ajudando a reforçar a reputação da Concha y Toro mundo afora. www.conchaytoro.cl Avda. Virginia Subercaseaux, 210 | Pirque Tel.: + 56 02 4765269 / 4765680 Importadora: VCT Brasil (tel.: 11 3040-3732)
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Com vinhedos que somam sete mil hectares em diferentes vales do Chile, tornou-se a maior empresa exportadora de vinhos da América Latina
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Viñedos Chadwick Se o Chile decidisse eleger um embaixador para a vinicultura moderna, Eduardo Chadwick seria um forte candidato. Seus tintos estão no páreo contra os melhores grand cru e supertoscanos. Este vinhedo, por sinal, dá origem a um deles Inspirado no lendário Julgamento de Paris – uma degustação às cegas que em 1976 comparou os grandes tintos de Bordeaux e os brancos da Borgonha com os novatos cabernet sauvignon e chardonnay californianos –, Eduardo Chadwick, presidente do grupo Errázuriz, resolveu colocar seus melhores vinhos (Viñedo Chadwick, Seña e Don Maximiano) à prova. Em janeiro de 2004, em Berlim, reuniu experts do quilate da inglesa Jancis Robinson (ela, inclusive) e pôs frente a frente seus tintos, os icones franceses Châteaux Lafite, Margaux e Latour e os italianos Tignanello, Sassicaia, Solaia e Guado al Tasso. De duas uma: dependendo do score, seria considerado um megalomaníaco ou um gênio. Chadwick, no fundo, gosta de duas coisas: correr risco e estar no topo, ou não seria um alpinista com o Aconcágua no currículo. Resultado: Viñedo Chadwick 2000 e Seña 2001 conquistaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente. Foi o suficiente para alçar esses rótulos no seleto grupo dos mais cobiçados do planeta. E não só. Em julho de 2005, a revista Decanter exibiria Eduardo Chadwick como uma entre as cinquenta personalidades mais influentes do mundo de Baco. O tinto campeão carrega o nome do vinhedo onde é concebido. O terreno situado em Puente Alto, a sul de Santiago, na margem norte do rio Maipo e aos pés da Cordilheira dos Andes,
foi adquirido em 1945 pelo pai de Eduardo, Afonso Chadwick Errázuriz – nome importante na história da viticultura chilena –, que fez dele um campo de polo, seu esporte de eleição. Somente em 1992 aqueles 15 hectares deram lugar a cepas de cabernet sauvignon, principalmente, depois de uma seleção criteriosa, e hoje são um tributo à memória do patriarca falecido há 17 anos. A homenagem mostrou-se justa. Desde que foi lançado, em 2002 (safra 1999), manteve-se sempre acima dos 90 pontos em avaliações da especialidade. A safra 2001, por exemplo, conseguiu 94 pontos na Wine Spectator e a 2006 foi a preferida de Robert Parker, que lhe deu 97 pontos. A vinificação segue as ordens de Francisco Baetting, o enólogo do grupo Errázuriz, que faz questão de usar barricas de carvalho francês novas. A partir da vinícola Errázuriz são organizados tours pela propriedade que terminam com a degustação de duas safras do notável Viñedos Chadwick. Há, no entanto, duas condições: no mínimo quatro pessoas e marcar com antecedência. www.vinedochadwick.cl Avenida Santa Rosa | Paradero 43 ½ | Puente Alto Tel.: + 56 3459 0139 Importadora: Expand (www.adegaexpand.com.br)
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Em julho de 2005, a revista Decanter exibiu Eduardo Chadwick como uma entre as cinquenta personalidades mais influentes do mundo de Baco
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A casa conseguiu alcançar reputação porque o rótulo ultra-premium Cholqui Carménère foi escolhido pela presidente Michelle Bachelet para oferecer ao governo Sarkozy
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Viña Tres Palacios É a única vinícola estabelecida no privilegiado Vale de Cholqui, vizinho ao mar. A propriedade foi batizada há 14 anos e está predestinada a durar pelo menos três gerações da família Palacios Durante anos, Patricio Palacios e sua esposa Maria Inés Covarrubias percorreram o Chile à procura de um terroir onde pudessem plantar seus valores e cultivar seus sonhos. Em 1996 descobriram o Vale de Cholqui, situado num local que lembra a cratera de um vulcão, a cerca de 30 quilômetros do Pacifíco, abraçado por uma cadeia montanhosa a norte, sul e oeste. Essa geografia preciosa, influenciada pela brisa marítima, faz parte da região do Vale de Maipo. Mesmo sem referência vitivinícola nos arredores, encararam o desafio de serem os pioneiros – e até agora a única vinícola local. “Eu não tinha ideia se havia água ou outro vinhedo vizinho. Finalmente o terreno se mostrou prodigioso, graças à qualidade da fruta que obtemos”, declarou Patricio à imprensa chilena. Antes de plantar os 78 hectares com chardonnay, merlot, cabernet sauvignon, pinot noir, carménère e sauvignon blanc, o patriarca levou Maria Inés e os quatro filhos, Lucas, Ximena, Paula e Diego, ao ponto mais alto da propriedade, abriu uma garrafa do melhor tinto da época e despejou o líquido na terra, num ritual de batismo e generosidade. Naquele momento a família selou um acordo que deu origem ao nome da propriedade: manter a empresa nas mãos dos Palacios até, pelo menos, a terceira geração. No ano seguinte, as primeiras parreiras foram encravadas naquele solo abençoado, feito de areia e argila. Cinco anos mais tarde, apareciam no mercado garrafas dos vinhos Tres Palacios. Desde 2002 o enólogo Camilo Rahmer é o responsável por controlar a maturação das uvas e elaborar tintos e brancos que expressem fielmente o seu berço. “Durante a fermentação procuramos não macerar demais as uvas para conseguir vinhos redondos e equilibrados”, ensina o profissional. A adega é equipada com cubas modernas e possui uma sala climatizada que abriga mais de 800 barricas de cavalho francês. Em pouco tempo, esta casa conseguiu alcançar tamanha reputação que o rótulo ultra-premium Cholqui Carménère foi um dos escolhidos pela presidente Michelle Bachelet para oferecer ao governo Sarkozy durante uma recepção na França. Os tintos merlot também têm sido bastante comentados. O crítico Patricio Tapio é um dos fãs do Family Vintage Gran Reserva Merlot 2005, para o qual concedeu 91 pontos no seu guia Descorchados 2009. Vc
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www.vinatrespalacios.cl Magnere 1543 Providencia | Santiago Tel.: + 56 2 2359852 Importadora: Enoteca Fasano (www.enotecafasano.com.br)
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Santa Helena É um colosso dos vinhos chilenos.Vende cerca de 12 milhões de garrafas por ano, entre tintos e brancos para o dia-a-dia até rótulos desejados pelos connoisseurs Para dar conta da produção gigantesca, a empresa mantém duas vinícolas, uma em Curicó e outra em San Fernando, no Vale de Colchagua. É esta última o emblema do império Santa Helena – um casarão branco comprido com linhas amarelas em saudoso estilo colonial. O interior revela uma verdadeira indústria onde equipamentos de aço inox de alta tecnologia fazem par com as tradicionais barricas de carvalho. Todo o processo segue os caprichos do gerente-geral Matías Rivera, um nome forte da nova geração de enólogos chilenos. Ele assumiu o posto há dois anos e logo chamou a atenção de Patricio Tapia, um importante crítico local. Seu branco Selección del Directorio Gran Reserva Sauvignon Blanc 2008 destacouse com 90 pontos no Guia Descorchados, da autoria de Tapia. O Cabernet Sauvignon 2008 da mesma linha também obteve glória – conquistou uma das seis medalhas de ouro do Concours Mondial de Bruxelles Chile 2009, onde 80 produtores do país colocaram seus vinhos à prova diante de uma banca internacional de jurados. Outras três linhas premium são elaboradas em San Fernando: Don (De Origen Noble), Notas de Guarda e Vernus. Entre os rótulos mais comemorados pela imprensa especializada está o Vernus Malbec 2008, lançado recentemente, e que já garantiu uma medalha de ouro no 7th Annual of Chile Awards. Os visitantes são convidados a percorrer o corredor da adega e as caves desta
vinícola acompanhados de guias que falam espanhol e inglês. Quem se empolgar pode embarcar numa degustação dos tintos e brancos ícones da casa e até adquirir algumas garrafas na loja da propriedade. O passeio é enfeitado por 90 hectares de vinhedos onde se espalham parreiras de 90 anos de idade, cabernet sauvignon, cabernet franc, carménère, merlot, pinot noir, petit verdot e semillón. A empresa também mantém vinhedos em outras localidades – em San Alberto, no Vale de Colchagua, e em San Javier, no Vale de Maule –, totalizando 334 hectares. Inaugurada em 1942, a Santa Helena foi incorporada em 1994 pelo Grupo San Pedro Tarapacá, do qual fazem parte outras oito bodegas chilenas: San Pedro, Tarapacá, Vinícola Misiones de Rengo, Altair, Vinícola Mar, Casa Rivas, Vinícola Tabalí e Vinícola Leyda, e duas argentinas: Finca La Celia e Tanques Tamari. É uma entre as dez maiores vinícolas exportadoras do país, seus vinhos chegam a mais de 45 mercados nos cinco continentes. www.santahelena.cl Angostura, s/n | San Fernando Tel.: + 56 72 913086 / 913092 Importadora: Interfood (www.interfood.com.br)
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O passeio é enfeitado por vinhedos onde se espalham parreiras de 90 anos de idade, cabernet sauvignon, cabernet franc, carménère, merlot, pinot noir e petit verdot
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O capricho é regra na recepção dos visitantes, tanto que a vinícola transformou o antigo casarão familiar em um charmoso hotel
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Casa Silva Apesar de ser uma das bodegas mais antigas do Chile, soube se modernizar. Por trás da fachada oitocentona esconde uma verdadeira indústria capaz de engarrafar vinte mil garrafas por dia Os vinhedos começaram a ser plantados no final do século 19, mas a longevidade desta bodega, fundada por Emile Bouchon, um francês de Bordeaux seduzido pelo Vale de Colchagua, não é seu único trunfo. Sob o comando de Mario Silva Cifuentes, a quarta geração da família, a empresa se tornou perita em conquistar prêmios. Em 2000 foi eleita Melhor Produtor Sul-Americano, na International Wine & Spirits Competition, e em 2003, reconhecida como a vinícola mais premiada no mundo pela Associação dos Enólogos Franceses. Alguns dos vinhos de destaque, entre as quase cinco dezenas de rótulos que elabora, são Altura 2004, Microterroir de Los Lingues Carménère 2006, Lolol Gran Reserva Syrah 2007, Doña Dominga Reserva Cabernet Sauvignon 2005 e Quinta Generación Cabernet Sauvignon, Carménère, Syrah e Petit Verdot 2005. O curioso é que somente em 1997 a família passou a vender sob sua chancela os tintos e brancos que engarrafava, antes disso, tudo o que produzia se resumia a encomendas para terceiros. Com a mudança do modelo de negócio, passou a investir em pesquisa – uniu-se ao Centro Tecnológico de La Vid y el Vino a fim de aprofundar o conhecimento sobre o terroir que explora. Conta com três vinhedos distintos: Angostura, o mais próximo do edifício da bodega, foi plantado em 1912, entre os Andes e as montanhas costeiras, com merlot, chardonnay, sauvignon blanc e sauvignon gris trazidos da França. Ali nasce um dos raros vinhos varietais sauvignon gris. No norte do Vale de Colchagua, um local propício para o cultivo de carménère, cabernet sauvignon e petit verdot fica Los Lingues, e a 15 quilômetros do Pacífico, Lolol, um vinhedo arquitetado na terra dos cowboys chilenos, um prato cheio para a casta syrah. Cubas de diversos tipos, em cimento, inox ou carvalho, com controle de temperatura e salas de barricas climatizadas são alguns dos instrumentos utilizados pelo diretor técnico Mario Geisse (conhecido dos brasileiros por ser o proprietário da Cave Geisse, no Rio Grande de Sul) e o enólogo Ignacio Mautana. Mas os vinhos só aparecem nas prateleiras após uma degustação rigorosa que reúne toda cúpula da empresa. O capricho também é regra na recepção dos visitantes, tanto que a vinícola transformou o antigo casarão familiar em um charmoso hotel. Possui sete quartos decorados em estilo clássico, um restaurante gourmet que abusa dos produtos regionais, wine bar e uma loja que vende vinhos da propriedade e outros souvenirs. Visitas à vinícola, degustações, passeios de charrete e partidas de pólo completam o roteiro dos que chegam para desfrutar o local. www.casasilva.cl Hijuala Norte, s/n | San Fernando | Región del Libertador Bernardo O’Higgins Tel.: + 56 72 710180
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A vinĂcola lembram uma casa de fazenda, mas abriga toda a tecnologia necessĂĄria para transformar a boa uva colhida em vinhos de grande qualidade
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Valdivieso Uma vinícola que revela com muita qualidade, através de uma variada gama de vinhos, toda a qualidade deste país de características únicas que é o Chile A história da bodega começa com a fundação da Champagne Valdivieso em 1879 por Don Alberto Valdivieso, a primeira casa produtora de champagne do Chile e da América do Sul. Cem anos depois um novo impulso é dado com a fundação da bodega em Lontué, no Valle de Curicó, iniciando a produção comercial de vinhos finos. Esta bela região, 200 km ao sul de Santiago, é uma das mais prestigiadas do país e onde se encontra a maior superfície plantada de vinhas. Um clima privilegiado, de influências mediterrâneas, verões quentes e secos, e frios invernos, permite o pleno amadurecimento das uvas. La Primavera é a propriedade de 200 hectares onde estão implantados os vinhedos sobre encostas de solos pobres e com boa drenagem. Uma cadeia de montanhas em forma de ferradura cria o micro-clima particular desta região. Os maiores esforços se concentram justamente nos vinhedos, com controle do uso de fertilizantes e da irrigação para restringir a produtividade e obter uma matéria prima da melhor qualidade, determinante para produzir bons vinhos. As amplas e belas instalações da vinícola em Lontué, que lembram uma casa de fazenda, abrigam toda a tecnologia necessária para transformar a boa uva colhida em vinhos de grande qualidade. Conta com prensas pneumáticas, cubas de aço inoxidável, sistemas de controle de temperatura computadorizados, equipamentos de estabilização e sistemas que controlam a temperatura e umidade ideal da sala de barricas. Há ainda a Celia Solar, um centro instalado ao lado da bodega principal onde são elaborados os espumantes, contando com uma capacidade de produção de 1,5 milhão de litros, também equipada com toda tecnologia de ponta. Um de seus vinhos mais destacados, entre os top do Chile, é o super premium Caballo Loco, um blend de cabernet sauvignon, malbec, carménère e merlot de seus melhores vinhedos. Seu rótulo não apresenta a safra, mas o número de cada edição, que contém 50% da safra atual e 50% da edição anterior, guardada especialmente para compor o próximo blend. A Valdivieso coleciona prêmios internacionais e um de seus vinhos mais premiados é o Éclat, que revela o potencial de variedades francesas não tão usuais em produções chilenas: carignan, mourvèdre e a syrah. Os visitantes são recebidos em um centro desenvolvido especialmente para a degustação dos vinhos, permitindo conhecer tudo o que a Valdivieso produz de melhor. www.valdiviesovineyard.com Luz Pereira, 1849 | Lontué Tel.: + 56 75 471002 Importadora: Bruck (www.bruck.com.br)
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A linha mais inovadora da propriedade é a Bio Sur, de castas cultivadas organicamente. “Os vinhos são a expressão natural da nossa produção holística”, declarou o enólogo Sergio Cuadra
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Caliterra Os princípios da sustentabilidade guiam as ações desta vinícola erguida por duas “celebridades” internacionais do mundo do vinho: Robert Mondavi e a tradicional família Errázuriz Não é qualquer bodega que mantém intactos 75% de seu território e que aposta na reconversão das vinhas segundo a cartilha da agricultura orgânica. A sustentabilidade é a grande bandeira da Caliterra, propriedade de 1.085 hectares localizada a 200 quilômetros de Santiago, no coração do Vale de Colchagua. O projeto nasceu em 1996, fruto de uma parceria de dois players importantes do Novo Mundo: a família Mondavi, pioneira na Califórnia, e a emblemática Viña Errázuriz, fundada em 1870 no Vale de Aconcagua. Hoje pertence unicamente à empresa chilena, nas mãos do dinâmico Eduardo Chadwick (quinta geração da família Erráruriz). O comprometimento com o meio ambiente está impregnado nos negócios e aparece estampado nos rótulo dos tintos e brancos feitos de papel reciclável. As garrafas possuem menos vidro na composição do que o normal – são 10% mais leves, o que reflete em menos energia na hora do transporte, contribuindo para reduzir a famigerada pegada de carbono. Tem mais: as embalagens levam 15% a 20% menos celulose do que as convencionais. O respeito milimétrico com a saúde do planeta e a humanidade começa no terreno. Fotografias aéreas, softwares avançados, estações climáticas automatizadas, termômetros de solo, entre outras tecnologias fazem um raio X de cada palmo dos quase 300 hectares de vinhedo e identificam suas necessidades exatas, otimizando o uso racional de recursos. Com métodos modernos combinados ao clima mediterrâneo – noites frias, brisas gentis que sopram do Pacífico e dias de radiação solar voraz – e à textura variada de solos com predominância rochosa consegue-se uma maturação pefeita das uvas. Resultado: vinhos intensos e equilibrados. Bom exemplo é o Cenit 2006, um blend de cabernet sauvignon, malbec e petit verdot que conquistou 93 pontos no Wine Advocate. Os brancos também vêm galgando boas posições. O Tributo Single Vineyard Sauvignon Blanc 2008 brilhou com 91 pontos no guia Descorchados 2009, do crítico Patricio Tapia. A linha mais inovadora da propriedade, no entanto, é a Bio Sur, composta por castas cultivadas organicamente. “Os vinhos são a expressão natural da nossa produção holística”, declarou o enólogo Sergio Cuadra, no lançamento em 2009. Os visitantes têm a oportunidade de provar os rótulos elaborados por Cuadra depois de um passeio de duas horas a cavalo ou de jipe pela inigualável paisagem. www.caliterra.cl Nueva Tajamar, 481 | Of. 503 | Torre Sur Phone: + 56 2 339 9100 Importadora: Decanter (www.decanter.com.br)
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Muitos prêmios já foram conquistados, como o troféu Robert Mondavi de Melhor Produtor do Ano de 2002 na International Wine & Spirit Competition no Reino Unido
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Viña MontGras Os irmãos Gras, Hernán e Eduardo, em parceria com Cristián Hartwig, uniram talento, empreendedorismo e visão de negócios com o objetivo comum de dar vida ao seu primeiro projeto vinícola Os vinhedos da MontGras no belo Vale do Colchagua representam a concretização de um desejo que deu vida em 1993 a um projeto vinícola marcado pela excelência. Desde sua fundação a proposta é de produzir vinhos premium no Chile, que com um trabalho profissional consistente e inovação, alcançaram o almejado reconhecimento internacional. Terroir, equipamento e tecnologia de ponta são fundamentais para a elaboração de grandes vinhos, mas para seus proprietários são as pessoas com seu trabalho dedicado os verdadeiros diferenciais nesta conquista. Cada um dos vinhos é reflexo destas habilidades, que se combinam com o caráter particular único das uvas colhidas neste vale especial: cabernet sauvignon, cabernet franc, carménère, merlot, chardonnay e sauvignon blanc. Seja em varietais ou combinadas em cuidadosos blends, buscam sempre expressar o que o Chile tem de melhor a revelar. Muitos prêmios já foram conquistados e um grande reconhecimento veio com o troféu Robert Mondavi de Melhor Produtor do Ano recebido em 2002 na International Wine & Spirit Competition no Reino Unido. Numa iniciativa da MontGras em parceria com outras cinco vinícolas da mesma região foi criada em 1996 a Rota do Vinho do
Vale do Colchagua para estimular o turismo enológico. Em 1999 foi formada a associação Viñas de Colchagua com o intuito de estabelecer a denominação de origem para a região, promovendo sua qualidade e desenvolvendo cada vez mais o turismo. Estes esforços foram reconhecidos em 2005 pela prestigiada revista Wine Enthusiast, que premiou o Vale do Colchagua como melhor região vinícola do ano, que já foi também destacada pela revista Business Traveller com um dos 25 destinos a serem visitados no mundo. Desfrutar de uma visita a MontGras é mesmo uma verdadeira viagem pelo mundo do vinho. Um acolhedor centro de visitas oferece um completo programa de atividades enoturísticas, com degustações, colheita das uvas e eventos personalizados acompanhados de guias bilíngues. Tudo pensado para que os amantes do vinho possam viver um momento único. www.montgras.cl Camino Islã de Yáquil, s/n Palmilla | VI Región | Colchagua Tel.: + 56 72 822845 Importadora: Bruck (www.bruck.com.br)
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BOM RETIRO
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SÃO JOAQUIM
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PINTO BANDEIRA
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BENTO JANSEN GONÇALVES CAXIAS DO SUL SÃO PEDRO GARIBALDI
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BRASIL
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PORTO ALEGRE VIAMÃO
PALOMAS
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URUGUAI
ARGENTINA
País de proporções continentais, de exóticas paisagens, climas distintos e cultura diversificada, revela ainda uma pouco conhecida paisagem montanhosa, regida por baixas temperaturas e habitada por um povo que enraizou suas origens européias na arquitetura, na culinária e na produção de vinhos. Trata-se da região sul do Brasil, onde a atividade econômica e turística tem estreita relação com a cultura do vinho. Ao final do século XIX o Vale dos Vinhedos foi palco de transformações promovidas pela chegada dos imigrantes italianos, que construíram a história e o patrimônio da região sob as bases de sua tradicional cultura vitivinícola. A atividade ultrapassou as fronteiras da serra gaúcha para revelar o potencial de novos polos produtores: Encruzilhada do Sul e Campanha Gaúcha ao sul do Rio Grande do Sul, e Campos de Cima da Serra, a nordeste do Estado. Na serra de Santa Catarina encontramse os vinhos de altitude, produzidos onde são registradas as mais baixas temperaturas do país e muita neve durante o inverno. Seguindo na direção norte alcança-se o Vale do São Francisco, entre Bahia e Pernambuco, a casa dos exóticos “vinhos do sol”. Uma região única no mundo a produzir vinhos sob as altas temperaturas do paralelo 8 graças às águas do “Velho Chico”. A jovem vinicultura brasileira alcançou um patamar superior de qualidade a partir da década de 90, quando passou a investir em tecnologia, em capacitação profissional e na identificação das 118
melhores regiões para o cultivo de uvas viníferas. Dentro deste novo cenário o Vale dos Vinhedos se destaca por ser a primeira região com Indicação de Procedência reconhecida pela União Européia, um passo para a Denominação de Origem. Entre vinícolas de grande porte, projetos de boutique e até um Spa de vinho, o visitante é recebido com a tradicional hospitalidade local para provar a identidade destas novas produções e desfrutar de rotas temáticas, como a dos Caminhos de Pedra, que apresenta a arquitetura regional típica em pedra e madeira, e de um passeio de Maria-Fumaça, trem centenário onde se pode vivenciar a história em meio a goles de vinhos. Os espumantes são as estrelas da vinicultura nacional. Elaborados pelo método tradicional ou champenoise, figuram entre os melhores do mundo. A Merlot tem se revelado a uva tinta emblemática da serra gaúcha, gerando vinhos frutados, equilibrados e ideais para a gastronomia. Seja como varietal ou em cortes com Cabernet Sauvignon e Tannat, é protagonista de alguns dos grandes vinhos brasileiros da atualidade. Iniciativas como o projeto Wines from Brazil do Ibravin Instituto Brasileiro do Vinho - abriram as portas de mercados da Europa, Estados Unidos e da distante Hong Kong para apresentar ao mundo a personalidade dos vinhos brasileiros, reconhecidos por especialistas como autênticos, exóticos e tão alegres como os brasileiros.
São Joaquim é a terra da premiada Vinícola Pericó. Desse terroir gelado a 1300 m de altitude nascem vinhos de qualidade com sabores e aromas únicos. Deguste Pericó, vinhos finos das terras de altitude e da neve catarinense. 119
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Chandon Moët & Chandon dispensa apresentações. Desejada no mundo todo, a marca francesa é sinônimo de qualidade, elegância e bom gosto. É sinônimo de Champagne. Ao criar sua filial Chandon no Brasil, encontrou nesta nova fronteira desafios originais A arte de elaborar um grande espumante começa com a escolha do terroir ideal onde serão implantados os vinhedos. A tradição vitícola da Serra Gaúcha aliada a uma cultura do vinho já existente na região, levou a Moët & Chandon a eleger a cidade de Garibaldi para fundar em 1973 a Chandon do Brasil. Com sua já longa experiência e fazendo uso de tecnologia moderna, tira o máximo proveito deste terroir para produzir em terras brasileiras seus nobres espumantes. Philippe Mével é o enólogo francês responsável por toda a produção da vinícola. Chegou ao país para ficar apenas seis meses, que se estenderam por 20 anos durante os quais se envolveu com os desafios da empresa e do setor vitivinícola, dedicando-se a explorar a vocação natural da serra gaúcha para produção de espumantes de alta qualidade. Clima temperado, com dias ensolarados e noites frescas, favorece a lenta maturação das uvas e a formação dos níveis adequados de açúcar e acidez, que se manifestam nas qualidades esperadas de um grande espumante: expressão aromática e frescor. Os espumantes da Chandon no Brasil são produzidos com as nobres chardonnay e pinot noir, combinadas com a riesling itálico já tradicionalmente cultivada na região, que deu personalidade aos exemplares brasileiros. A Chandon se faz presente através de eventos importantes como a Promenade Chandon, que acontece todos os anos nas ruas do Bairro dos Jardins, em São Paulo, reunindo arte, cultura, moda, gastronomia e entretenimento, e brindando os convidados com seus deliciosos espumantes. Em meio a beleza natural da região destaca-se uma moderna construção que surpreende com uma completa estrutura tecnológica de ponta em seu interior, com tanques de aço inox e maquinários especializados que garantem qualidade em todo o processo de vinificação. A visitação acontece durante toda semana e aos sábados em horários determinados, ou em horários préagendados para grupos especiais que queiram conhecer este belo empreendimento. www.chandon.com.br Rodovia RSC 470 | Km 224 Garibaldi | RS Tel.: + 55 54 3388 4440
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A tradição vitícola da Serra Gaúcha e a cultura do vinho da região levaram a Moët & Chandon para Garibaldi em 1973 121
Chuvas de granizo costumam castigar a região, e para evitar a perda das uvas em seus períodos de brotação e maturação, coberturas especiais protegem os vinhedos
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Villa Francioni Invernos com as mais baixas temperaturas do Brasil e encantadora paisagem nevada são a identidade da serra de Santa Catarina, que revela hoje uma promissora vocação vitivinícola, onde nasceu esta vinícola No coração da serra catarinense, entre as cidades de São Joaquim e Bom Retiro, revelam-se os Vinhos de Altitude, conceito definido por baixas temperaturas, grandes amplitudes térmicas e pelas mais elevadas altitudes do país, entre 900 e 1.400 metros. Aqui se tornou realidade o sonho de Dilor de Freitas, empresário do grupo Cecrisa de revestimentos cerâmicos, que viajou por todas as grandes regiões vinícolas do mundo para reunir o melhor e o mais moderno em seu projeto pessoal: a Villa Francioni. Faleceu em 2004 antes mesmo de ver seu primeiro vinho, o Chardonnay Lote I, ser consagrado em 2006 como o melhor vinho desta uva produzido no Brasil durante a Expovinis, maior feira de vinhos da América Latina. Hoje a Villa Francioni é conduzida pelas mãos de seus filhos e é referência na região, não apenas pela qualidade dos vinhos, mas por sua beleza arquitetônica. Com referências na região italiana da Toscana, o projeto alia linhas clássicas à vanguarda da tecnologia, revelando mais um conceito pioneiro no Brasil: toda vinificação se faz por sistema de gravidade, sem bombeamento, determinante para preservar as qualidades naturais do vinho. A construção buscou ainda valorizar e preservar a natureza ao redor, cercada pelas araucárias, típicas ao sul do país. Chuvas de granizo costumam castigar a região, e para evitar a perda das uvas em seus períodos de brotação e maturação, coberturas especiais protegem os vinhedos ao mesmo tempo em que permitem sua necessária insolação e ventilação. A toda esta tecnologia integrada à natureza soma-se a valorização do trabalho do homem, que aplica desde o vinhedo o objetivo maior de elaborar grandes vinhos. O resultado deste projeto é uma fusão de prazer e beleza, revelada também em uma Galeria de Arte no interior da vinícola, que já recebeu obras internacionais como as de Camille Claudel e nacionais como os de Luciano Martins. O prazer se manifesta em cada um de seus vinhos – em brancos elaborados com chardonnay ou sauvignon blanc, aromáticos e frescos, e em tintos de distintas expressões, delineados por blends das uvas cultivadas em vinhedos próprios, como cabernet sauvignon, cabernet franc, merlot, malbec, pinot noir, sangiovese e syrah. Vinhos que revelam um futuro promissor para a vinicultura brasileira, além de um novo e belo polo enoturístico. www.villafrancioni.com.br Rodovia SC 438 | Km 70 São Joaquim | SC Tel.: / Fax: + 55 49 3233 3713
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Os parreirais são um convite para uma visita, e a construção segue os princípios estruturais das primeiras construções industriais erguidas pelos imigrantes
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Vallontano Para o enólogo Luís Henrique Zanini cada safra herdará as cores do outono, o frio e a névoa do inverno, as chuvas e as cores da primavera, o calor e o sol da colheita no verão que se refletirão em vinhos únicos Tudo na Vallontano é pensado de forma a criar encantamento aos apreciadores. Arte, técnica e conhecimento se sobrepõem à tecnologia para garantir uma filosofia de mínima intervenção em prol de vinhos que sejam a mais fiel expressão de seu terroir. Esta jovem vinícola criada em 1999 produz apenas 30 mil garrafas ao ano, pequenas produções que primam por elegância e personalidade. Para embasar sua filosofia em sólido conhecimento o enólogo Luís Henrique Zanini foi buscar inspiração no mítico Domaine de Montille na região francesa da Borgonha, onde trabalhou e conheceu na origem os fundamentos do conceito de terroir. Em sete hectares de vinhedos próprios são cultivadas as uvas chardonnay, cabernet sauvignon, merlot e tannat destinadas à produção de tintos e brancos de muita classe e agradáveis espumantes. O Gran Reserva Cabernet Sauvignon e o Tannat, ambos da safra 2004, tem sido destacados entre os melhores produzidos no país por degustadores e críticos especializados. Ambos levam o selo de Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos, o primeiro no país a certificar os vinhos elaborados dentro dos padrões de qualidade estabelecidos para uma região diferenciada. A preservação das matas nativas é uma prática dentro do Vale dos Vinhedos e como produtor que respeita o meio ambiente, a Vallontano implantou uma estação de tratamento de efluentes na propriedade para tratar os resíduos líquidos produzidos pela vinícola antes de serem liberados no meio ambiente. Os parreirais que acompanham o caminho até a vinícola são um convite para uma visita. Os preceitos de sua construção seguem os princípios estruturais das primeiras construções industriais erguidas pelos imigrantes. Tijolos aparentes, linhas simétricas e o telhado de quatro águas representam um símbolo destes valores culturais da região. Visitar a Vallontano é uma oportunidade para conhecer bem de perto o processo produtivo de um vinho, mas é também uma experiência gastronômica. O ambiente acolhedor do Bistrô-Café aguarda os visitantes para apreciar pratos com as melhores iguarias da região harmonizados com os melhores vinhos e espumantes elaborados na vinícola. É o primeiro café gourmet a surgir no Vale dos Vinhedos, onde se pode também tomar um café ou capuccino num momento de relaxamento para desfrutar da bucólica paisagem do Vale dos Vinhedos. www.vallontano.com.br Estrada do Vinho | RS 444 | Km 16 Vale dos Vinhedos | Bento Gonçalves | RS Tel.: + 55 54 3459 1006
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Salton Ao comemorar seu centenário em 2010 a Salton se orgulha por ser reconhecida como uma das grandes vinícolas brasileiras e olha para o futuro com o compromisso de continuar sempre inovando Paulo Salton e seus irmãos deram início em 1910 a um sonho que hoje está consolidado como um dos maiores empreendimentos vitivinícolas do país. O sucesso da Salton foi construído sobre valores sólidos de ética e responsabilidade, de valorização dos profissionais e parceiros envolvidos em todos os processos de trabalho, e sobretudo num compromisso com a qualidade dos produtos oferecida aos consumidores. Orgulha-se em ser uma empresa familiar e 100% brasileira, hoje conduzida com extremo profissionalismo pela quarta geração da família. Em junho de 2004 a vinícola passou a funcionar em sua nova sede em Tuiuty, distrito de Bento Gonçalves, numa área construída de 30 mil metros quadrados. O imponente prédio foi erguido entre as belezas naturais da região e tem a assinatura do arquiteto Julio Pozenatto. Sobre jardins de formas geométricas e harmônicas destaca-se um relógio solar em frente a vinícola que marca o horário astronômico, as estações do ano e as mudanças das constelações do zodíaco através da movimentação do sol. Relógio que com certeza irá marcar um tempo de novas conquistas que terão como marco a celebração do centenário desta grande empresa. O interior da vinícola é equipado com toda a moderna tecnologia que garante a excelência na elaboração de todas as linhas de produtos. Além de espumantes, segmento no qual é líder de mercado há quatro anos consecutivos, oferece desde agradáveis
vinhos para o dia a dia até os ícones Talento e Desejo, que figuram entre os vinhos de alta gama do Brasil. A produção na vinícola Salton anda de mãos dadas com uma filosofia de respeito ao meio ambiente, contando com uma moderna estação de tratamento de efluentes e programas de reciclagem de lixo e resíduos. Em 2006 lançou o projeto Meio Ambiente Salton, que se destina à conscientização de alunos de 1ª a 5ª séries das escolas municipais para utilização racional dos recursos naturais e reciclagem de lixo, cujo exemplo é dado pela própria Salton que destina os resíduos para reaproveitamento em destilarias, indústria de adubos e até mesmo como ração animal. A visita ao interior da vinícola é feita através de passarelas panorâmicas, que permitem conhecer todas as etapas da produção sem interferir em seu funcionamento. Uma ampla loja de vinhos disponibiliza aos visitantes todos os produtos elaborados pela Salton, além de taças personalizadas, estojos para vinhos e diversos acessórios, um bom presente para lembrar desta agradável visita. A visitação está disponível durante toda a semana e a empresa oferece ainda a comodidade de efetuar o agendamento pela internet. www.salton.com.br Rua Mário Salton, 300 Distrito de Tuiuty | Bento Gonçalves | RS Tel.: + 55 54 2105-1000
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A Salton orgulha-se em ser uma empresa familiar e cem por cento brasileira, hoje conduzida com extremo profissionalismo pela quarta geração da família
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O enólogo chileno Mario Geisse, movido por uma paixão pelos vinhos e pela busca da excelência, sentiu o potencial da Serra Gaúcha para a produção de vinhos de alta gama
Cave Geisse Por traz de uma grande obra sempre existe um grande homem. Esta grande obra são os já consagrados espumantes Cave Geisse, fruto da visão pioneira e do espírito empreendedor deste grande homem que é Mario Geisse Engenheiro agrônomo e enólogo chileno, Mario Geisse é o produtor que, movido por uma paixão pelos vinhos e pela incansável busca da excelência, vislumbrou o potencial da região de Pinto Bandeira na Serra Gaúcha para a produção de vinhos de alta gama. Em 1976 chegou ao país contratado para dirigir a Moët & Chandon do Brasil, que lhe serviu como escola para aprender com maestria a arte de elaborar espumantes, os atuais ícones da vinicultura brasileira. Nesta bela região, conhecida como dos Vinhos de Montanha, fundou então em 1979 a Cave de Amadeu, onde se consagrou como o produtor do espumante que figura atualmente entre os melhores produzidos no Brasil, o Cave Geisse, que hoje dá seu nome à vinícola. A reconhecida qualidade destes espumantes é fruto de trabalho dedicado e de fatores naturais únicos. A região da Serra Gaúcha é o terroir que mais se assemelha ao da região da Champagne, na França, reunindo as condições ideais para o cultivo das variedades chardonnay e pinot noir, as grandes estrelas destes vinhos especiais. Cultivadas em vinhedos próprios e com baixa produtividade, compõem o blend das versões Brut, Brut Rosé, Nature, Terroir Nature e de seu exclusivo Brut 1998, um vinho que descansa por longo tempo em adega para ganhar maior elegância e complexidade. Situada a 800 metros de altitude, onde ocorrem grandes amplitudes térmicas e sopram ventos constantes, revelam-se também as belas paisagens da região, rodeada por araucárias, ar puro e muita tranquilidade. Ao chegar os visitantes se deparam com uma charmosa edificação combinando tijolos aparentes e madeira, num estilo clássico e discreto, que se integra à natureza ao seu redor. Já em seu interior impera toda a moderna tecnologia que transforma a matéria prima de qualidade em deliciosas borbulhas. Depois de caminhar entre vinhedos cuidadosamente cultivados e visitar suas modernas instalações, os visitantes podem finalmente vivenciar a experiência de provar estas obras de arte, que também estão encantando o mercado internacional, abrindo as portas à exportação para países como Bélgica, EUA, Inglaterra, Dubai, França, Suíça e Chile, revelando para o mundo a excelência e a identidade da vinicultura brasileira. www.cavegeisse.com.br Linha Jansen, s/n Distrito de Pinto Bandeira Bento Gonçalves | RS Tel.: / Fax: + 55 54 3455 7461
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O Vale dos Vinhedos é sede da vinícola e das vinhas que dão origem a três de seus melhores vinhos: Lote 43, Merlot Terroir e o espumante Brut Millésime
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Miolo Wine Group Com nove unidades vinícolas e parcerias estabelecidas no exterior, a Miolo é hoje um empreendimento cuja missão é ser referência em vinhos finos brasileiros Em 1897, ao chegar ao Brasil proveniente do Vêneto na Itália, Giuseppe Miolo não imaginaria que o primeiro lote de terra adquirido no Vale dos Vinhedos daria nome a um dos mais nobres vinhos da vinícola – o Lote 43 – elaborado apenas nas melhores safras. Também não teria vislumbrado que sua paixão pela uva e o vinho transformaria um negócio familiar na maior empresa produtora e exportadora de vinhos do país, posição assumida após a recente aquisição da Almadén na Campanha Gaúcha, atingindo uma capacidade de produção anual de 12 milhões de litros. Com a missão de expressar a identidade do terroir brasileiro a Miolo se faz presente nas principais regiões produtoras do país. O Vale dos Vinhedos é sede da vinícola e das vinhas que dão origem a três de seus melhores vinhos: Lote 43, Merlot Terroir e o espumante Brut Millésime, premiado com a Grande Menção na Vinitaly em 2009. Da Campanha Gaúcha, onde foi pioneira no cultivo de castas portuguesas, chega em 2010 seu mais novo ícone – o Sesmarias – blend das melhores castas e safras obtidas nesta região. Em Campos de Cima da Serra abriga o projeto RAR, parceria com o empresário Raul Anselmo Randon. Terranova é a unidade da Miolo no Vale do São Francisco a explorar esta região única no mundo. Completam o portfolio parceiros internacionais como Costa Pacífico no Chile, Los Nevados na Argentina e Osborne na Espanha.
Adriano Miolo foi o responsável por abraçar o desafio de integrar técnicas produtivas adequadas e tecnologia de ponta às tradições preservadas pela família, trazendo uma nova visão à vinícola. Em meio à beleza do Vale dos Vinhedos encontra-se a moderna edificação em tons de amarelo sob telhados marrons, que abriga tecnologia de ponta para produzir desde as produções mais simples até seus mais diferenciados vinhos. A pouca distância da vinícola, sob uma colina com vista privilegiada para o vale, ergueu-se um luxuoso hotel do qual o grupo Miolo é parceiro, e onde está reunido o que há de melhor em hospedagem, gastronomia, saúde e lazer. O Spa do Vinho Caudalie oferece aos hóspedes uma experiência de prazer e encantamento no primeiro centro de tratamento vinoterápico do Brasil, com a franquia da empresa francesa Caudalie. Um programa enoturístico completo dentro deste universo grandioso do vinho que é a Miolo. www.miolo.com.br RS 444 | Km 21 Linha Leopoldina | Vale dos Vinhedos Bento Gonçalves | RS Tel.: + 55 54 2102 1500
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Boscato Para a Boscato, os vinhos nascem dos frutos da terra e sua riqueza resulta da elaboração que tem início na preparação do vinhedo e se completa quando atinge a dimensão sensorial do apreciador Vinhedos em localização favorável, sistema de plantio adequado e rigoroso controle de produção; tecnologia sofisticada que conta com estação meteorológica, sistema de irrigação automático, e equipamento de ponta para vinificação, tudo em equilíbrio com o ecossistema, formam o conjunto de condições que permitem obter uma matéria prima de alta qualidade para elaborar os grandes vinhos da Boscato. Mas o que faz a real diferença nestas produções é a dedicação e o amor da família pelo trabalho de elaborar vinhos que revelam a verdadeira alma da terra. A vinícola foi idealizada em 1983 por Clóvis Boscato e seu irmão Valmor, o primeiro enólogo, o outro viticultor. Descendentes de imigrantes italianos, adquiriram a cultura da uva e do vinho desde jovens enquanto ajudavam o pai. O projeto, que se iniciou com pequenas produções de vinhos comuns, evoluiu para elaborações da mais alta qualidade que conquistaram reconhecimento internacional, abrindo portas para a exportação, para obtenção de prêmios internacionais e para integrar a exclusiva The Leading Wineries of the World, associação internacional composta atualmente por vinícolas do mundo todo que atendem aos princípios de qualidade, proteção ambiental, confiabilidade e o respeito a suas origens.
Em 14 hectares de vinhedos localizados no alto do Vale do Rio das Antas, município de Nova Pádua, Rio Grande do Sul, são cultivadas as castas tintas clássicas cabernet sauvignon e merlot, as italianas ancellotta e refosco, e a francesa alicante bouschet. Com um blend destas uvas, da histórica safra de 2005, foi elaborado seu mais novo ícone, Anima Vitis, que permaneceu por 13 meses em barricas francesas e 28 meses em caves antes de chegar à taça dos consumidores. A vinícola também oferece os brancos Chardonnay e Gewurztraminer, um agradável Rosé e um saboroso vinho licoroso para sobremesa. No estilo clássico da serra gaúcha, a vinícola convida os apreciadores a visitar uma família que oferece seus vinhos com a mesma paixão com que os elabora. Em seu interior se revela toda a modernidade e tecnologia aplicadas às produções. Um espaço enogastronômico foi criado para degustar e confraternizar em um agradável restaurante, além de uma loja onde se pode adquirir e levar para casa alguns exemplares destes belos vinhos. www.boscato.com.br VRS 314 | Km 12,5 Nova Pádua | Serra Gaúcha | RS Tel.: + 55 54 3296 1313
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Nos vinhedos no alto do Vale do Rio das Antas são cultivadas as castas cabernet sauvignon e merlot, as italianas ancellotta e refosco e a francesa alicante bouschet
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Neste ano, serå lançado o primeiro Icewine brasileiro, um raro vinho de uvas perfeitamente maduras, colhidas congeladas a uma temperatura negativa de 7,5ºC e que irão gerar um vinho doce para sobremesa
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Vinícola Pericó Sete anos após o início do projeto e com o reconhecimento da qualidade de seus primeiros vinhos, a Pericó se orgulha em constatar que dedicar-se a um sonho dá bons frutos A Pericó é um dos mais jovens empreendimentos vinícolas implantados em São Joaquim, no Pericó Valley, uma região a 1.300 metros de altitude no planalto serrano catarinense, escolhida por seu terroir ideal de dias ensolarados, noites frias e invernos rigorosos. Uma iniciativa do empresário e enófilo Wandér Weege, administrador da Malwee Malhas, que como outros empresários brasileiros estão apostando na vinicultura brasileira. O diferencial destas terras de altitude está nas condições climáticas ideais para a maturação lenta e plena das uvas, gerando um equilíbrio perfeito entre açúcares e ácidos. Na primeira fase, iniciada em 2003 e que se estendeu por dois anos, 15 hectares de terras foram preparados para receber mudas das variedades francesas Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Chardonnay e Sauvignon Blanc. Em 2007 foi lançado o primeiro vinho, Taipa Rosé, um corte de Cabernet Sauvignon e Merlot em uma bela garrafa de base larga e rótulo dourado de linhas arredondadas. A safra 2009 deste agradável vinho foi eleita como a melhor do Brasil, na categoria vinho rosé, na XVII Avaliação Nacional de Vinhos, realizada pela ABE (Associação Brasileira de Enologia), em Bento Gonçalves, neste mesmo ano. O ano de 2008 foi marcado pelo lançamento do espumante Brut nas versões branco e rosé, os primeiros produzidos nas terras da neve catarinense. E mais um prêmio foi conquistado: medalha de ouro para o Brut Rosé no VI Concurso Espumante Brasileiro. Em outubro de 2010, numa ação pioneira no país, será lançado o primeiro Icewine brasileiro, um raro vinho produzido com uvas perfeitamente maduras, colhidas congeladas a uma temperatura negativa de 7,5°C, e que irão gerar um vinho doce para sobremesa. O sucesso obtido em tão pouco tempo é fruto do trabalho em equipe dedicado a produzir vinhos de alta qualidade para agradar aos mais exigentes paladares. A Pericó ainda está estruturando a vinícola para visitação enoturística, mas seus vinhos já podem ser apreciados em todo o Brasil, em restaurantes e lojas especializadas. www.vinicolaperico.com.br São Joaquim | SC Tel.: + 55 49 3233 1100
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Valduga tem qualidade nos vinhos, no Brandy envelhecido 15 anos e nas gelĂŠias naturais e sucos de uva produzidos na Casa da Madeira
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Casa Valduga A Villa Valduga reúne o charme e o prazer de se hospedar em meio a montanhas e vinhedos para viver a experiência de provar culinária típica e bons vinhos Projeto familiar iniciado por imigrantes italianos no Vale dos Vinhedos, Serra Gaúcha, e construído ao longo de 130 anos de trabalho dedicado à vitivinicultura, a Casa Valduga não pára de se reinventar, preservando a tradição e incorporando tecnologia. 130 Anos foi também o nome escolhido para o elegante espumante que celebra este tempo e esta história, tornando-se um ícone da vinícola. As antigas edificações em madeira e pedras basálticas, tão típicas da região, e que serviam como adega para produção e guarda de vinhos, salames, queijos e outros alimentos apreciados pelas famílias italianas, foi ganhando ares contemporâneos de vinícola moderna e recebendo altas doses de tecnologia, aprimoramento que se reflete em cada um de seus vinhos. Desde os clássicos elaborados com cabernet sauvignon, cabernet franc, merlot ou chardonnay, a novas experiências com as menos conhecidas ancelotta, arinarnoa e marselan, a Casa Valduga imprime qualidade não apenas nos vinhos que produz, mas também em um Brandy envelhecido por longos 15 anos, e em toda uma linha de geléias naturais e sucos de uva produzidos na Casa da Madeira. Comprometida com projetos sociais, lançou em 2009 o Villa Lobos Cabernet Sauvignon em homenagem ao cinqüentenário da morte deste grande compositor erudito brasileiro. Parte da renda obtida com a venda deste vinho é revertida para um projeto social
que ensina música a crianças carentes do Rio de Janeiro, e que também leva o nome do compositor. Charme e hospitalidade recebem os visitantes nas quatro pousadas da Villa Valduga, que integram a Rede Bem Receber, programa que estimula as boas práticas de hospitalidade e sustentabilidade econômica, ambiental e sociocultural. Diferenciadas entre si por nomes de linhas de vinhos, oferecem 21 quartos equipados com todo o conforto e modernidades. De janeiro a março acontece a festa da vindima, com uma programação especial para os visitantes, que inclui participação na colheita e curso de degustação de vinhos. O dia começa num agradável café da manhã com espumantes e música ao piano. Gastronomia típica italiana pode ser apreciada em dois restaurantes, o Luiz V, que oferece delícias da cozinha italiana local em sistema de rodízio, e a Osteria Persona, com serviço mais sofisticado a la carte a base de risotos e carnes. Visitar este complexo enoturístico é uma agradável oportunidade para vivenciar a cultura do vinho em sua origem. www.casavalduga.com.br Linha Leopoldina | Vale dos Vinhedos Caixa Postal 579 | Bento Gonçalves | RS Tel.: / Fax: + 55 54 2105 3122
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Uruguai N
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ARTIGAS
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SALTO
RIVERA
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PAYSANDÚ
TACUAREMBÓ
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CERRO LARGO
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TREINTA Y TRES
• DURAZNO •
SORIANO
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FLÓRIDA
FLORES
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COLONIA
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LAVALLEJA
SAN JOSÉ
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ROCHA
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CANELONES
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MALDONADO
MONTEVIDEO
Na linguagem nativa guarani Uruguai significa ‘rio dos pássaros’, um país privilegiado por belas paisagens e pela cordialidade de seu povo, que guarda a cultura de suas origens européias, sobretudo espanholas e italianas. É uma grande planície, com altitudes que não ultrapassam 500 metros. Cortado por rios e lagoas, circundado pelos territórios da Argentina e Brasil, e pelo Oceano Atlântico, é o único país da América do Sul totalmente inserido na região temperada, entre os paralelos 30º e 35º, o que o torna um país com vocação vitivinícola por excelência. O país apostou neste potencial e em sua localização privilegiada para a produção de vinhos finos com um olhar voltado para a alta qualidade e para exportação. Em meio a uma agricultura diversificada e a pecuária, a vinicultura se destaca, com um grande número de pequenas vinícolas familiares dedicadas a produzir vinhos com personalidade, conjugando harmonia, tradição e tecnologia. A maior parte das propriedades concentram-se ao redor da capital Montevidéu, nas regiões de Canelones, Florida, San Jose e Colônia. Ao norte, fronteira com o Brasil, destacam-se as regiões de Rivera e Cerro Chapéu. Com uma produção média de 100 milhões de litros/ano é o 27º produtor mundial de vinhos. Ocupa a 13ª posição no ranking de consumo mundial com 29 litros/ano, e é um dos países que mais consome vinhos rosés no mundo. 138
Tannat é sua variedade mais emblemática, encontrando neste país uma expressão maior que em sua origem, a região francesa de Madiran. Produz vinhos potentes, intensos e com uma personalidade diferenciada. Ao longo do tempo os produtores passaram a conhecer profundamente as relações desta variedade com os solos e o clima, permitindo produzir vinhos cada vez melhores e aperfeiçoados. Tal conhecimento vem promovendo ainda um desenvolvimento bem sucedido de cortes com outras uvas como merlot, pinot noir e cabernet franc, gerando vinhos mais redondos, ideais para serem bebidos mais jovens. O turismo no Uruguai se concentra em torno de Punta del Este, e neste país com vocação para anfitrião, as portas de suas vinícolas estão abertas para receber os visitantes que desejam viver esta experiência sensorial única, com oferta de roteiros dedicados a explorar as belas regiões vitivinícolas do país. Um grupo de 14 bodegas familiares se reuniu para formar a associação Os Caminhos do Vinho, um projeto de turismo enológico que convida os amantes do vinho a conhecer esta cultura particular do Uruguai. O amor por sua gente e por sua terra, e os cuidados dedicados a uma vinicultura de qualidade, estão transformando o Uruguai em uma boutique de vinícolas da América do Sul.
APRECIE COM MODERAÇÃO
Construída em 1942 e restaurada em 2002, sua arquitetura tem inspiração nos chateaux franceses combinando a essência da tradição com moderna tecnologia
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Bouza Bodega Boutique Uma família reunida em torno de uma bodega com a paixão e o objetivo comum de produzir grandes vinhos para o prazer dos amantes da boa vida A Bouza Bodega-Boutique nasceu de um projeto familiar, impulsionado pelo amor a terra e seus frutos, e pela crença no valor de um trabalho em conjunto. O conceito de boutique se baseia nas produções em pequena escala, que neste projeto ganha contornos artesanais, com colheita e seleção manual das uvas, mínima intervenção durante a vinificação, e opção por não filtrar os vinhos, preservando sua expressão natural originada no terroir e refletindo a personalidade de cada vinho. Construída em 1942 e restaurada em 2002, sua arquitetura tem inspiração nos chateaux franceses combinando a essência da tradição com moderna tecnologia. O respeito à natureza, ao meio ambiente e ao trabalho do homem se revelam em uma harmoniosa beleza que reina ao seu redor. A propriedade se divide entre duas localidades: Las Violetas, região de grande tradição vitícola, a 39 km de Montevidéu, com 12 hectares. Em Melilla está a bodega e mais 5 hectares de vinhas. Nos vinhedos são cultivadas as variedades brancas albariño e chardonnay, e as tintas merlot, tannat e tempranillo. Nestas regiões as estações do ano são bem definidas e a proximidade com o Oceano Atlântico torna as temperaturas de verão mais moderadas, fazendo com que as uvas maturem lentamente, gerando vinhos complexos e de muita personalidade. A visita a esta charmosa vinícola vai além de um passeio guiado por vinhedos e pela bodega. Num ambiente único se pode desfrutar dos vinhos junto a uma extensa biblioteca especializada, além de conhecer uma coleção exclusiva de automóveis clássicos. Há ainda um agradável restaurante onde se pode apreciar pratos regionais acompanhados destes belos vinhos. Os Tannat Parcelas Únicas estão entre os mais premiados da vinícola. O Merlot 2008 recebeu uma grande menção na Vinitaly de Verona em 2005, uma das mais importantes feiras de vinhos do mundo, e o Monte Vide Eu recebeu duas medalhas de ouro em 2008 e uma medalha de prata em 2009. Um merecido reconhecimento para o trabalho desta dedicada família e um grande prazer para os amantes dos bons vinhos. www.bodegabouza.com Con. De la Redención, 7658 bis | Montevidéu Tel.: + 5982 323 7491 / 323 3872 Importadora: Decanter (www.decanter.com.br)
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A proximidade com o mar de Punta del Este traz as brisas suaves que tornam o clima moderado, com dias ensolarados e noites frescas, e o pleno amadurecimento das uvas
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Alto de La Ballena A paixão pelos vinhos levou o casal Álvaro Lorenzo e Paula Pivel a construir seu projeto de vinhos em um lugar único, que alia a aptidão vitivinícioa às belas paisagens da região de Punta del Este As colinas pedregosas da Serra de La Ballena, aos pés da Lagoa del Sauce, foram escolhidas para a implantação dos primeiros sete hectares de vinhedos desta pequena e caprichosa bodega. Neste terroir particular são cultivadas as variedades tintas merlot, cabernet franc, syrah, a emblemática tannat e a branca viognier. A proximidade com o mar traz as brisas suaves que tornam o clima moderado, com dias ensolarados e noites frescas, proporcionando a amplitude térmica adequada para o pleno amadurecimento das uvas. O manejo dos vinhedos é feito de forma a gerar baixa produtividade em prol da máxima qualidade da matéria prima, imprescindível na produção de vinhos de alta gama. Um grande diferencial em seus processos produtivos é a integração ao programa de Produção Integrada para Uva e Vinho, um padrão internacional que visa a preservação do meio ambiente e da saúde das pessoas envolvidas no trabalho em torno da vinícola mediante uso mínimo, racional e cuidadoso de produtos agro-químicos, cuidados que se refletem na qualidade final dos vinhos. Alto de La Ballena se enquadra no conceito de vinícola boutique, associado a produções cuidadosas em pequena escala, e que demandam um constante envolvimento de seus proprietários em todas as etapas da produção. Este jovem empreendimento teve suas primeiras vinhas implantadas em 2000 e 2001, e realizou a primeira colheita em 2005, já logo se destacando com dois vinhos de corte - assemblage de diferentes variedades de uvas: um elegante trivarietal combinando Merlot, Tannat e Cabernet Franc, e uma inusitada combinação da potente Tannat com a branca Viognier. Este vinho agradável e gastronômico chamou a atenção de jornalistas internacionais no último Salão do Vinho Fino realizado em janeiro de 2010 no Hotel Conrad de Punta del Este. O moderno projeto da vinícola está quase finalizado e já é possível visitar a propriedade, vislumbrando a beleza dos vinhedos do alto de um mirante enquanto se degustam os vinhos, revelandose uma agradável opção enoturística. Vc
www.altodelaballena.com Ruta 12 | Km 16.400 | Sierra de la Ballena | Maldonado Tel.: + 598 94 410328 Importadora: D’olivino (www.dolivino.com.br)
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H. Stagnari H. Stagnari é referência entre as vinícolas de qualidade do Uruguai e reconhecida por seus Tannats, que figuram entre os mais premiados do mundo A história da família Stagnari começa em 1978, quando Héctor Stagnari forma-se em Enologia e regressa de seus estudos complementares na França. A família parte então em busca das condições ideais de clima e solo para iniciar seu projeto, elegendo duas regiões distintas para implantar os vinhedos. Ao sul, próximo a Montevidéu, foi escolhida a região de “La Puebla”, com grande potencial para o cultivo de tannat e de variedades brancas chardonnay, gewurztraminer e viognier. Aqui se encontra a sede da vinícola, em estilo colonial que abriga em seu interior toda a moderna tecnologia para a elaboração destes grandes vinhos. Ao norte, em Salto, na região de “La Caballada”, estão os vinhedos onde é cultivada em maior escala a variedade Tannat. Originária da região de Madiran, na França, esta variedade encontrou no Uruguai a sua melhor expressão, especialmente nesta região de micro-clima único onde foram implantadas as primeiras mudas do país, num vale pitoresco formado pelo rio Dayman - conhecido por suas águas termais - pelo rio Uruguai e pelo grande lago de Salto Grande. Sob um clima continental, de temperaturas elevadas durante o dia que caem bruscamente durante a noite, tem a seu favor a amplitude térmica ideal para o pleno desenvolvimento dos taninos, elementos que dão estrutura ao vinho e que por seu elevado teor nesta variedade, deram origem ao seu nome – Tannat. A H. Stagnari tem orgulho em ostentar o título de Campeã do Mundo na categoria tinto tannat, conquistado no Concurso Internacional de Vinhos Ljubljana realizado na Eslovênia. Em 2006 o título foi concedido ao Dayman Castel “La Puebla” 2003 e em 2007 foi a vez do Dinastia 2004. A vinícola abre suas portas para receber os visitantes que desejam conhecer estes emblemáticos vinhos em programas de visitas guiadas, degustações, almoços ou jantares. Eventos especiais e reuniões de empresas podem ser organizadas em salas de degustações climatizadas ou em um salão de eventos para até 100 pessoas, com uma bela vista para os vinhedos. A colheita é a época mais festiva do ano, e o visitante é convidado a participar, degustando vinhos ao som de músicas folclóricas para vivenciar todo o cuidadoso trabalho artesanal desta vinícola. Vc
www.stagnari.com Ruta 5 km 20 | “La Puebla” | La Paz (90100) | Canelones Tel.: + 5982 3622940 Importadora: Cantu (www.cantu.com.br)
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Próximo a Montevidéu, foi escolhida a região de “La Puebla”, excelente para o cultivo de tannat, chardonnay, gewurztraminer e viognier
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A Marichal não se acomodou na uva tannat e segue buscando novas cepas e blends
Bodega Marichal e Hijo Durante 70 anos esta pequena bodega familiar orgulha-se em elaborar vinhos diferenciados para apreciadores que buscam o prazer de desfrutar as qualidades únicas de cada vinho As primeiras vinhas da variedade Tannat que deram início à história desta vinícola familiar foram plantadas na década de 1910 por Don Isabelino Marichal , descendente de imigrantes das Ilhas Canárias. A vinícola foi criada mais tarde, em 1938, e desde então a família Marichal vem transmitindo a arte de elaborar vinhos para as gerações que se sucedem, sempre apostando em máxima qualidade. A quarta geração da família dirige atualmente este empreendimento, que abraçou o desafio de levar adiante o projeto de colocar a Marichal no mapa dos produtores de alta gama do Uruguai. O sucesso tem sido conquistado através da profissionalização, representada hoje pelo jovem enólogo Juan Andrés Marichal, neto do fundador, que por seu trabalho competente recebeu o título de “O Enólogo Jovem do Ano de 2006”. Competente em explorar o terroir com cada uma das variedades cultivadas – a emblemática tannat, merlot, cabernet sauvignon e chardonnay – foi também inovador ao vislumbrar o potencial da elegante Pinot Noir, que rendeu ao Marichal Reserve Collection Pinot Noir 2003 o reconhecimento de melhor vinho desta casta produzido no país. No ano 2000 a vinícola se incorporou à “Asociación de Bodegas Exportadoras de Vinos Finos del Uruguai” (ABE), primeiro passo para o contato direto com o mercado internacional, que lhe permitiu estar hoje presente em países como Alemanha, Brasil, Itália e Luxemburgo. Caracterizados por cores intensas, estrutura e equilíbrio, os vinhos da Marichal nascem a partir de uvas cultivadas em vinhedos próprios, sobre suaves colinas, em Etchevarria, na região de Canelones, ao sul do país. O clima, temperado, com ares mediterrâneos atenuados pelo estuário do Rio de la Plata, é sempre determinante para o desenvolvimento pleno das qualidades de cada uva, que neste terroir irão se traduzir em vinhos únicos. A Bodega Marichal é um endereço certo para visitação. Diferentemente dos grandes empreendimentos, aqui o charme é ser recebido com a hospitalidade de seus proprietários que irão proporcionar ao visitante a oportunidade de conhecer e provar estes vinhos excepcionais. Vc
www.marichalwines.com Ruta 64 | Km 48.500 Etchevarria | Canelones Tel.: + 598 33 21949 Importadora: Wine Company (www.winecompany.com.br)
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Amat é seu mais prestigiado vinho, um tannat que é o único uruguaio a figurar no livro 1001 Vinhos para Beber Antes de Morrer
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Bodegas Carrau Um dos mais importantes produtores do Uruguai é pioneiro em desenvolvimento de pesquisas e difusão de conhecimento, e contribui de forma significativa para o aprimoramento da vitivinicultura no país A Bodegas Carrau vai além da produção de vinhos de alta gama. É inovadora no desenvolvimento de pesquisas e partilha este conhecimento com profissionais e apreciadores através de cursos, serviços e publicações em seu Centro de Capacitação em Vinhos. Às segundas-feiras abre as portas para visitas escolares proporcionando às crianças a oportunidade de aprender como se faz o vinho enquanto desfrutam de uma refeição acompanhada de suco de uva. Ao ir embora levam como lembrança um folheto informativo especialmente desenvolvido para elas, o “Uvita”. Experiência e conhecimento tem sido passados ao longo das gerações desde 1752, quando foram adquiridas as primeiras vinhas pelos ancestrais da família na Cataluña, Espanha. No Uruguai a história vitivinícola da família Carrau se consolida entre 1930 e 1940 na região de Las Violetas, em Canelones, 39 km ao norte de Montevidéu. Nestes vinhedos especiais, onde ainda são mantidas vinhas de 90 anos, a produção é das uvas cabernet franc, merlot e chardonnay. Uma das mais antigas bodegas do país, construída em estilo colonial no século XIX, foi recuperada pela família para abrigar o primeiro projeto exportador de vinhos da vinícola, contando com uma capacidade de produção em torno de 12.000 hectolitros de vinhos. Nos anos de 1973 a 1975, em colaboração com a Universidade da Califórnia, foram selecionados novos vinhedos em Cerro Chapéu, onde são cultivadas as castas Tannat, Cabernet
Sauvignon, Pinot Noir e Sauvignon Blanc. Em 1997 foi construída uma das mais modernas e inovadoras vinícolas por gravidade do país, privilegiando os processos produtivos com mínima intervenção. Amat é seu mais prestigiado vinho, um 100% tannat que desde seu lançamento em 1998 é laureado com prêmios nos mais respeitados concursos de vinhos mundiais. É o único tannat uruguaio a figurar no livro 1001 Vinhos para Beber Antes de Morrer. Os programas de visitação são bem organizados, com dias e horários pré-determinados. É possível escolher entre visitas guiadas com uma breve degustação de vinhos até um programa completo finalizado com degustação seguida de almoço ou jantar. Também estão disponíveis salas especiais onde empresas podem organizar eventos e jantares para grupos de até 100 pessoas. Uma boutique também espera os visitantes com vinhos, acessórios e produtos gastronômicos, e onde podem ser adquiridos Reservas Exclusivas disponibilizadas apenas para aqueles que visitam este belo empreendimento. www.bodegascarrau.com Ruta César Mayo Gutiérrez, 2556 CP 12400 | Montevidéu Tel.: + 598 2 3200238 Importadora: Zahil (www.zahil.com.br)
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Na vinícola a opção é por equipamentos básicos e simplicidade, em oposição a uma excessiva sofisticação do mercado, o que garante a filosofia de uma produção artesanal
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Pisano A quinta geração da Família Pisano, na figura do jovem enólogo Gabriel Pisano, segue os passos do avô César, um dos fundadores da vinícola, que aos 86 anos dedica-se a escrever as memórias da família para perpetuar sua história em um livro A experiência de três séculos de tradição vinícola na região italiana da Ligúria foi trazida ao Uruguai pelas mãos de Francesco Pisano. Seguiu-lhe o filho Césare e o neto César, que fundaram a César Pisano e Hijos no início do século XX, dando início a história da família na arte de produzir vinhos finos no país. Toda a paixão dedicada por cada membro da família à vinicultura alçou a Pisano à condição de uma das mais prestigiadas vinícolas do país. A produção anual de apenas 350.000 garrafas destina-se ao segmento de alta qualidade do mercado interno e externo. Em 2009 foi a maior exportadora de vinhos finos do Uruguai pelo terceiro ano consecutivo. Os vinhedos localizam-se 25 km ao norte de Montevidéu, próximos ao Rio de la Plata, onde se beneficiam de boa insolação e do clima fresco favorecido pela proximidade ao Oceano Atlântico. Em Progreso, região de Canelones, estão implantados 15 hectares de vinhedos das variedades tannat, merlot, cabernet sauvignon e também as brancas chardonnay e torrontés. Novos 17 hectares foram implantados recentemente em Viña Barrancal com as uvas pinot noir, petit verdot, syrah e viognier para atender às novas demandas do mercado. Na vinícola a opção é por equipamentos básicos e maior simplicidade em oposição a uma excessiva sofisticação do mercado,
o que garante a filosofia de uma produção artesanal e mais natural, com baixo uso de conservantes e um mínimo de manipulação. Os processos de engarrafamento e arrolhamento das garrafas é feito em pequenas máquinas manuais para permitir uma inspeção constante da qualidade desejada. As garrafas passam então a um descanso de seis meses em adega e são rotuladas a mão apenas quando estão prontas a serem enviadas ao mercado. Entre suas linhas de vinhos cuidadosamente elaborados, destacam-se o Arretxea, corte das uvas tannat, merlot e cabernet sauvignon, e o RPF Tannat, dois dos mais premiados vinhos da vinícola em respeitados concursos internacionais como o Mundial de Bruxelas, o Decanter World Wine Awards no Reino Unido, Concurso de Vinhos do Panamá e o La Mujer Elige em Mendoza, Argentina. Para a família é um grande prazer receber os visitantes, aos quais são apresentados com orgulho os vinhedos, sobretudo as vinhas mais velhas, tradição centenária da família no Uruguai. Vc
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www.pisanowines.com Camino de los Ingleses, Ruta 68 | Km 29 | 90300 Progreso Tel.: +598 2 6 89077 Importadora: Wine Company (www.winecompany.com.br)
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O projeto surpreende por representar um trabalho em equipe, que transcende a relação familiar para unir forças em torno de um objetivo comum: produzir vinhos tannat ícones
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Gimenez Mendez A Gimenez Mendez tem como missão produzir vinhos únicos capazes de se tornarem ícones no Uruguai e despertar os sentidos dos consumidores no mundo todo Por trás de vinhos elaborados com atenção aos detalhes há uma família que uniu suas raízes, a força pessoal de cada um e a paixão comum pelo vinho num compromisso com a busca da excelência e com a satisfação dos consumidores. Trabalho em equipe e muito profissionalismo se somam a um grande respeito pelo meio ambiente, pela terra e pelo país, compondo a filosofia que norteia o trabalho na Gimenez Mendez: produzir vinhos Tannat ícones do Uruguai, únicos e originais. História e tradição proveram conhecimento e experiência que, aliados à inovação, ajudam a avançar na direção destas metas. O resultado é o reconhecimento obtido em 2007 no primeiro Concurso “A Escolha do Consumidor” pelo Winetaster Society of Uruguai que elegeu seus Tannat 2007 e Tannat Premium 2006 como melhor padrão de qualidade em Tannat e melhor Premium Tannat. O vinho Gimenez Méndez Alta Reserva 2007 foi selecionado para representar o Tannat do Uruguai em um seminário sobre vinhos uruguaios na International London Wine 2008 no Reino Unido. Las Brujas, Montevidéu, Los Cerrilos e Canelón Grande são os vinhedos onde são cultivadas as castas brancas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Torrontés e Viognier, e as tintas tannat, merlot, cabernet sauvignon, cabernet franc, shiraz, marselan, arinarnoa e petit verdot. A opção por esta diversidade de castas permite elaborar uma ampla gama de vinhos e oferecer blends inovadores. Localizados ao sul do Uruguai, beneficiam-se de um privilegiado território para a vinicultura, onde as condições ideais de solo e o clima mediterrâneo favorecem a obtenção de uvas da mais alta qualidade, capazes de manifestar naturalmente suas características em vinhos equilibrados, que atendam às expectativas dos mais exigentes consumidores. Dentro de um processo de expansão global e com reconhecimento internacional, foi possível atingir importantes mercados internacionais como Reino Unido, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, Brasil, México e Barbados. www.gimenezmendez.com Bodega Plaza Vidiella José Batlle y Ordoñez 165 | Canelones Tel.: + 598 33 20307 Importadora: Hannover (www.hannovervinhos.com.br)
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Vinhos Ícones
Jóias da Coroa Como diz a canção, simply the best, com a benesse de Spectators, Advocates, Parkers...
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Um projeto tem várias etapas, a primeira delas é a paixão pelo vinho.
AMBIENTES CLIMATIZADOS ART DES CAVES A Art des Caves, líder nacional na produção de adegas e climatizações, garante soluções que enriquecem o projeto e lhe asseguram total confiabilidade e qualidade. A segurança na escolha da empresa com maior tradição do mercado brasileiro é garantia de cumprimento de prazo e excelência na execução de seu projeto personalizado.
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Vinhos Ă?cones
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CoNsUmA Com estilo, N達o Com exCesso.
Adegas
Baco na Mesa Em salas clássicas ou modernas, com barricas de carvalho francês ou americano, o vinho descansa até com canto gregoriano e enche taças de fino cristal para a liturgia da degustação
No templo vínico em formato piramidal da Catena Zapata pode-se degustar o Catena Zapata Malbec Argentino 2005, de 96 pontos da Wine Enthusiast
No ritual de degustação da Casa Lapostolle, o alvo é o cobiçado Clos Apalta, blend de carménère, merlot, cabernet sauvignon e petit verdot, cuja safra 2006 bateu 94 pontos na revista Wine Spectator
Com visual dos Andes de tirar o fôlego, na Ruca Malén tudo termina da melhor forma, com uma degustação das três marcas da casa,Yauquén, Ruca Malen e Kinien
A Vinoteca da vinícola De Martino em Isla de Maipo no Chile é um espaço dedicado a receber os visitantes interessados em degustações 158
Para conhecer esta adega e seus nobres vinhos, basta agendar com antecedência uma visita guiada pelo site www.catenawines.com
A imponente mesa da adega Terrazas de Los Andes serve os vinhos Afincado,Terrazas Reserva e Cheval des Andes, feito em parceria com o Château Cheval Blanc, de Bordeaux
APRECIE COM MODERAÇÃO
Winemakers
Who’s who no cone sul Na busca eterna pelo sabor e aroma, eles combinam natureza com tecnologia
Nicolas Audebert, da Cheval des Andes
Gaspar Roby, da Navarro Correas
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Federico Galdeano, da Trivento
João Valduga, da Casa Valduga
Patrício Celedon, da Viu Manent
Virginia Stagnari, da Stagnari
Felipe Tosso, da Ventisquero
Álvaro Lorenzo, Duncan Killiner e Paula Pirel, da Alto de La Ballena
Winemakers
Luiz Henrique Zanini, da Vallontano
Daniel Pi, da Trapiche
Nicolás Catena, da Catena Zapata
Eduardo Boido, da Bouza
Matias Rivera, da Santa Helena
Enrique Tirado, da Don Melchor
Susana Balbo, da Domínio del Plata
Alessandra Marnier Lapostolle, da Casa Lapostolle
Juan Marichal, da Marichal
Maria Luz Marin, da Casa Marin
Camilo Rahmer, da Tres Palacios
Roberta Boscato, da Boscato
J.P. Lecaros, da Viu Manent
Adriano e Cecília Senetiner, da Viniterra
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Clovis Boscato, da Boscato
Jose Galante, da Salentein
Marta Gimenez, da Gimenez Mendez
VINHOS DE GRANDE PERSONALIDADE. UMA IMPORTADORA.
APRECIE COM MODERAÇÃO
BRUCK. MONTGRAS. VALDIVIESO. MICHEL TORINO.
IMPORTANDO GRANDES VINHOS DESDE 1937.
www.bruck.com.br
Winemakers
Lucas Lowi, da Terrazas de Los Andes
Don Alfonso Larraín, da Concha y Toro
Hervey e Diane Joyaux Fabre, da Fabre Montmayou
Lucindo Copat, da Salton
Irmãos Pisano, da Pisano Mario Geisse, da Cave Geisse e da Casa Silva
Francisco Ponce, da Amayna
Alberto Arizu, da Luigi Bosca
José Alberto Zuccardi, da Família Zuccardi
Paul Hobbs, Andrea Marchiori e Luis Barraud, da Viña Cobos
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Hervé B. Scott, da Terrazas de Los Andes
Donald Hess, da Colomé
Michel Friou, da Almaviva
GAZ
Casa Flora Importadora: Tel.: (11) 3327-5199 - www.casaflora.com.br Porto a Porto: Tel.: (41) 3018-7393 - www.portoaporto.com.br
APRECIE COM MODERAÇÃO
Winemakers
Mariano Cignoli, da Joffré e Hijas
Alejandro Vigil, da Catena Zapata
Jose Manuel Ortega e Jose Spisso, da O.Fournier
Thibaut Delmotte, da Colomé
Gustavo Pisano, da Pisano
Philippe Mevel, da Chandon
Jacques Begarie, da Casa Lapostolle
Pablo Cuneo, da Ruca Malén
Alejandro Pepa, da Michel Torino
Jose Miguel Viu Manent, da Viu Manent 166
Adriano Miolo, da Miolo
Elisa e Juan Bouza, da Bouza
Bettu, da Villa Francioni
Nossos vinhos são a expressão de um terroir único no mundo e o resultado do compromisso de seus produtores com a qualidade e tradição vinícola.
www.fincalacelia.com.ar www.interfood.com.br
APRECIE COM MODERAÇÃO
Gourmet
Entre assados e pescados O banquete dos pampas é o churrasco, mas o ceviche está chegando
Bife ancho e de chorizo, ojo de bife ou asado de tira ou de cordeiro são cortes tipicamente argentinos
Com uma diversidade de cortes, assada em grelhas ou em brasas sobre o chão ao ar livre, de gado, cordeiro ou caça, a carne é o ponto alto da gastronomia no Cone Sul. Uma tradição culinária herdada dos gaúchos, homens dos pampas, das amplas planícies que se estendem por toda essa região e onde se produz a melhor carne do mundo. No passado os assados eram o meio mais fácil de alimentação para os peões que, distantes de casa, assavam em fogo aceso no chão a carne espetada em varas de madeira, temperada apenas com sal grosso. A simplicidade desta refeição transformou-se num dos pratos mais apreciados da culinária dos países da região, o churrasco. É um símbolo da vida em comunidade, onde as pessoas se reúnem em torno do fogo para partilhar do alimento e da boa convivência. Sabores e texturas variam de acordo com os diferentes cortes, com maior ou menor teor de gordura entre ou ao redor das fibras, e com as diferentes formas de assar. No Uruguai o fogo onde se prepara a carne é feito com uso de lenha, que lhe confere um 168
sabor particular. Já entre Argentina e Brasil, que fazem o fogo com carvão, a diferença está na distância entre a carne e as brasas, mais afastadas no churrasco brasileiro, e em churrasqueiras mais rasas na Argentina. Bife ancho e de chorizo, ojo de bife ou asado de tira são cortes tipicamente argentinos, enquanto que picanha, fraldinha, alcatra ou costela são tradicionais do Brasil. O cordeiro é uma carne igualmente apreciada. No Chile, Argentina e Uruguai é assado inteiro no espeto em braseiros acesos sobre o chão. É famoso o cordeiro patagônico, e o uruguaio, da raça Corriedale, é artigo de exportação, considerado um dos melhores do mundo. No Uruguai tornou-se tradicional o Festival de Tannat e Cordeiro, organizado pela Associação Los Caminos del Vino, quando as vinícolas abrem suas portas para oferecer aos visitantes harmonizações de seus vinhos Tannat com preparações de cordeiro. A parrillada é mais um destaque na Argentina e Uruguai, feita com diferentes cortes e tipos de carne, que pode ser acompanhada
BEBA COM MODERAÇÃO
Gourmet
A parrilla é mais um destaque na Argentina, e serve-se a carne com o chimichurri, molho marinado a base de vinagre, azeite, sal, alho, orégano e páprica, como na La Caballeriza
No Chile recentemente tem havido uma bem sucedida fusão com a tradição dos ceviches da cozinha peruana
As empanadas em forma de meia lua são uma tradição, que na Argentina recebe nomes como salteñas, mendoncinas ou cordobesas de acordo com cada região e preparo
de saladas, legumes e do chimichurri, molho marinado a base de vinagre, azeite, sal, alho, orégano e páprica. Em se tratando de harmonização, Cabernet Sauvignon e Syrah do Chile, Malbec da Argentina, Merlot do Brasil e Tannat do Uruguai escoltam perfeitamente todo este variado cardápio de carnes saborosas. A culinária em todo o Cone Sul recebeu grande influência da cultura dos imigrantes italianos, de forma especial no Rio Grande do Sul onde deixou legados como a polenta, o galeto e a salada de radicchio. Dos oceanos Atlântico e Pacífico, e dos inúmeros rios que cortam o sul do continente vêm ainda toda uma variada riqueza em peixes e frutos do mar. O Chile explora em particular os pescados vindos das frias águas do Pacífico. Uma perfeita parceria para os excelentes Sauvignon Blanc produzidos no país. Recentemente tem havido uma bem sucedida fusão com a tradição dos ceviches da cozinha peruana. Na Patagônia se pode ainda apreciar a merluza negra e a centolla, crustáceo similar a um caranguejo, pescado tanto do lado chileno como argentino. E o que dizer das deliciosas empanadas? As pequenas tortas recheadas em forma de meia lua são uma tradição, que na Argentina
recebe nomes como salteñas, mendoncinas ou cordobesas de acordo com cada região e preparo. Em uma gastronomia tão rica não faltam as sobremesas. O doce de leite é uma especialidade no Uruguai e na Argentina, que pode ser apreciado puro ou como recheio em duas especialidades: a panqueca de doce de leite e o Alfajor, um tipo de biscoito recheado com esta delícia e coberto de chocolate. Ao sul do Brasil há o sagu, uma sobremesa cremosa a base de pequenos grãos da mandioca misturado a suco de frutas, em especial da uva ou do próprio vinho, acompanhado de um creme a base de leite. Por fim, não se pode deixar de provar o chá de erva-mate amargo, hábito adquirido dos índios guaranis e consumido amplamente nos países do Cone Sul, conhecido como chimarrão. Um ritual composto por uma cuia com erva-mate e bomba, onde se acrescenta água quente de uma chaleira ou garrafa térmica, bebido por toda a parte e compartilhado entre todos, o que representa a expressão da convivência e da partilha entre estes povos gentis, onde todos, habitantes e visitantes, são sempre bem vindos.
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Pode ser de pano
Pode ser arriscado
ou até de ferro.
ou supersimples.
Pode ser feito com as mãos
ou com o dedo indicador direito.
Pode ser minúsculo
ou do tamanho do mundo.
Pode durar um segundo
ou uma vida inteira.
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Harmonização
A hora H Após degustar malbecs, sauvignons e sirahs, chega o momento de harmonizar
No restaurante Urban da vinícola O.Fournier, as refeições acontecem num espaço de paredes envidraçadas que escancaram a silhueta dos Andes salpicada de neve
A Casa del Visitante da Familia Zuccardi é um restaurante acolhedor que serve desde as tradicionais empanadas ao célebre churrasco argentino
Você pode degustar as cepas brancas Albariño e Chardonnay, e as tintas Merlot,Tannat e Tempranillo harmonizando com pratos regionais no restaurante da Bouza Bodega Boutique
O Killka Espacio Salentein é restaurante, hotel de charme e centro cultural que abriga uma coleção de arte contemporânea
Na Casa Valduga, a gastronomia italiana pode ser apreciada em dois restaurantes, no Luiz V em sistema de rodízio e na Osteria Persona que serve risotos
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Resumen en español
Había una vez... en el Cono Sur
En la bodega Cheval des Andes, el único Vine Loft del mundo Fueron los colonizadores europeos que introdujeron los plantones de vides en los territorios americanos. Todo comenzó con el navegante Cristóbal Colón - él plantó parrales en las Antillas ya en 1493. En el siglo XVI, al instalarse en Sudamérica, los jesuitas trataron de cultivar viñedos alrededor de los monasterios, garantizando vino para las misas y estimulando el consumo en las colonias. Los primeros registros de vides vitis viniferas en el Cono Sur se encuentran en Brasil, en la capitanía de São Vicente, litoral de São Paulo. En 1532, el portugués Brás Cubas intentó hacer crecer allí un viñedo. El clima no ayudó y él fue obligado a buscar otro lugar. En la región, que es hoy el barrio paulistano de Tatuapé, inauguró el primer viñedo productivo del país. En 1548, los inmigrantes españoles introdujeron en Chile cepas comunes, conocidas como País. Las variedades Cereza y Criolla fueron llevadas de las viñas chilenas para Mendoza, en Argentina, por el padre Juan Cidrón. En Uruguay, el inicio del cultivo también acompañó la formación del país, descubierto en 1516. En esa época los tintos elaborados por la Iglesia eran bastante rústicos. Con el tiempo entraron en escena experimentados productores procedentes de Europa y la calidad mejoró tanto que pasó a amenazar la industria española y portuguesa. Resultado: ambas coronas restringieron la producción con impuestos pesados y también con prohibiciones. El desarrollo de la viticultura en el continente sudamericano ganó impulso en el siglo XIX con la independencia de los territorios y con el intenso flujo de inmigrantes europeos. Ellos trajeron en el equipaje plantones de vitis vinifera y fueron los responsables del aumento de la producción tanto en volumen como en calidad. El desarrollo de la tecnología al final de la década de 70 representó un nuevo marco, abriendo camino para que el Cono Sur pase, finalmente, a figurar en el mapa internacional de los vinos.
Argentina escribe el nuevo capítulo de la historia del vino El país ocupa el quinto lugar en el ranking de los mayores productores (atrás de Italia, Francia, España y Estados Unidos), con más de 12 millones de hectolitros por año. También es uno de los consumidores más voraces: 38,6 litros per cápita. La tradición tiene relación con esto. Tintos y blancos condimentan las raíces de ese pueblo desde el siglo XVI. Cerca de 220 mil hectáreas rellenas de parrales se esparcen de norte a sur. Pero es Mendoza, en el centro-oeste, el corazón vitivinícola nacional. La región escurre 75% de la producción y los rótulos más venerados. 174
Resumen en español
Partido de polo en la vinícola Casa Silva en San Fernando, Chile A pesar de que sean viticultores natos, los argentinos comenzaron a destacarse en el escenario internacional hace poco tiempo. Hasta la década de 1980 privilegiaban vinos banales. A partir de ahí pasaron a apostar a tintos y blancos hechos con las variedades europeas, especialmente Malbec. No paran de surgir bodegas equipadas con tecnología de punta y están siendo plantados vidueños en la Patagonia. El salto de calidad funcionó como un trampolín para el mercado externo y hoy Argentina escribe un capítulo nuevo de su historia vinatera.
Diversidad de topografía, suelo y clima en Chile He aquí un territorio vitivinícola por naturaleza – y por suerte. La Cordillera de los Andes de un lado y el Océano Pacífico del otro salvaron al país de la filoxera, insecto que ataca las raíces de los vidueños y, al final del siglo 19, diezmó las viñas europeas. Actualmente es el 10º productor mundial. Los 4.300 kilómetros de longitud y 177 kilómetros de ancho confieren a Chile una diversidad enorme de topografías, suelos y climas. De norte a sur, se alinean más de una decena de valles vitivinícolas: desde Elqui y Limarí, con suelos ricos en minerales y donde la brisa marítima refresca los viñedos bañados por el sol; pasando por el semi-desértico Aconcagua. Casablanca y San Antonio siguen vecinos al Pacífico. Maipo, Cachapoal, Colchagua, Curicó y Maule forman el Valle Central. Entre las promesas está el Valle de Bío Bío, al sur. En los últimos años la agricultura orgánica y biodinámica y las prácticas sustentables vienen ganando terreno. Con esto, el país asume un papel pionero en el escenario mundial.
En Brasil la estrella es el espumante Al final del siglo XIX, el Vale dos Vinhedos fue escenario de transformaciones promovidas por la llegada de los inmigrantes italianos, que construyeron el patrimonio de la región bajo las bases de su tradicional cultura vitivinícola. La actividad traspasó las fronteras de la serra gaúcha, revelando nuevos polos: Encruzilhada do Sul y Campanha Gaúcha, al sur de Rio Grande do Sul, y Campos de Cima da Serra, al nordeste del Estado. En la sierra de Santa Catarina, donde son registradas las temperaturas más bajas del país, se encuentran los vinos de altitud. Siguiendo para el norte, se alcanza el Vale do São Francisco, entre Bahia y Pernambuco, la casa de los exóticos “vinhos do sol”. Una región que elabora tintos y blancos bajo las altas temperaturas del paralelo 8 gracias a las aguas del “Velho Chico”. Los espumantes son las estrellas de la producción nacional. Entre los tintos, se destaca la casta Merlot. Sea como varietal o en cortes con Cabernet Sauvignon y Tannat, ella es protagonista de algunos de los grandes rótulos brasileros. Ellos ya marcan presencia en Europa, Estados Unidos y Hong Kong, y son reconocidos como auténticos y tan alegres como nuestro pueblo.
Uruguay se convierte en la boutique del vino del sur En el lenguaje guaraní Uruguay significa ‘río de los pájaros’. Desparramado en una extensa planicie, con altitudes que no exceden los 500 metros, el país está inserto en la zona templada, lo que lo convierte en vitivinícola por excelencia. 176
Médailles
d’Or
Resumen en español
Supo sacar provecho de esa vocación. Es el 27º productor mundial de vinos (100 millones de litros/año), teniendo como embajadora la casta Tannat. A partir de ella, un gran número de vinícolas familiares se dedica a producir vinos con personalidad, conjugando tradición y tecnología. La mayor parte de las propiedades se concentran alrededor de la capital Montevideo, en las regiones de Canelones, Florida, San José y Colonia. Al norte, frontera con Brasil, se destacan las regiones de Rivera y Cerro Chapéu. Los productores se han esforzado para promover sus rótulos. Un grupo de 14 bodegas formó la asociación Los Caminos del Vino por medio de la cual invita a los enófilos a conocer la más nueva “boutique de vinícolas de Sudamérica”.
Entre asados y pescados Es consenso: las pampas – amplias planicies que se extienden por toda la región – producen la mejor carne del mundo. En el pasado, los gaúchos (así es como son conocidos los habitantes de Rio Grande do Sul) asaban a fuego en el piso carne en brochetas de varas de madera, condimentada apenas con sal gruesa. La simplicidad de esa comida la transformó en uno de los platos más célebres de los países del Cono Sur, el asado. Sabores y texturas varían de acuerdo con los diferentes cortes, con mayor o menor tenor graso, y con las variadas formas de asar. En Uruguay se utiliza fuego a leña. Ya entre Argentina y Brasil, que prefieren carbón, la diferencia está en la distancia entre la carne y las brasas, más alejadas en el caso del asado brasilero. Además de la carne de ganado, la de cordero es igualmente apreciada. Son famosos el cordero patagónico y el uruguayo de la raza Corriedale. La parrillada se destaca en Argentina y Uruguay, hecha con diferentes cortes y carnes, que puede ser acompañada de ensaladas, verduras y del chimichurri, salsa marinada a base de vinagre, aceite, sal, ajo, orégano y pimiento. Cabernet Sauvignon y Syrah, de Chile; Malbec, de Argentina; Merlot, de Brasil, y Tannat, de Uruguay, escoltan ese menú. La cultura culinaria en el Cono Sur recibió influencia italiana, de forma especial en Rio Grande do Sul, donde dejó legados como la polenta, el galeto (pollo joven a la parrilla) y la ensalada de radicchio. De los océanos y de los innumerables ríos vienen los peces y frutos del mar. Chile ofrece los pescados de las frías aguas del Pacífico – una perfecta compañía para los Sauvignon Blanc del país. En la Patagonia se puede apreciar la merluza negra y la centolla, una especie de cangrejo. Otro personaje de la mesa local son las empanadas, que en Argentina reciben nombres como salteñas, mendocinas o cordobesas, de acuerdo con la región y modo de preparación. Los postres también tienen éxito. El dulce de leche es una especialidad en Uruguay y en Argentina. El sur de Brasil tiene el sagu, manjar cremoso a base de pequeños granos de mandioca mezclados con jugo de frutas y acompañado de crema a base de leche. Por fin, no se puede dejar de probar el mate – calabaza con yerba mate y bombilla, en la cual se agrega agua caliente. Compartido entre todos, el mate representa la expresión de la convivencia entre esos pueblos gentiles.
Entrada de la bodega Clos de Chacras en Luján de Cuyo, Mendoza 178
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