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Revisão Clínica Artigos Selecionados Eficácia da ebastina no controle da congestão nasal associada à rinite alérgica Supressão pela ebastina da reação cutânea à histamina Comparação de efeitos antialérgicos dos antihistamínicos de segunda geração, ebastina, cetirizina e loratadina em modelos pré-clínicos Comparação da eficácia e tolerabilidade da ebastina 10 e 20 mg com loratadina 10 mg. Um estudo randomizado duplo-cego em pacientes com rinite alérgica perene Ebastina: o efeito de um novo antihistamínico no desempenho psicomotor e respostas autônomas em indivíduos saudáveis Revisão dos efeitos sistêmicos cardíacos de antihistamínicos: ebastina Farmacocinética e farmacodinâmica da ebastina em crianças Comparação entre a cetirizina, ebastina e loratadina no tratamento da alergia imediata à picada de mosquito Estudo multicêntrico comparativo duplo cego da ebastina, terfenadina e placebo no tratamento de urticária idiopática crônica em adultos


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Methods Find. Exp. Clin. Pharmacol. 2003 Mar; 25(2):111-5.

Eficácia da ebastina no controle da congestão nasal associada à rinite alérgica P. Ratner, F. Hampel Jr and J. Gispert Sylvana Pesquisas Associadas, São Antônio, Texas, USA. phratner@swbell.net

Três estudos com o mesmo desenho: multicêntricos, duplo-cegos, randomizados, placebo controlados e grupos paralelos foram realizados nos Estados Unidos, em um total de 1.881 pacientes, para avaliar a eficácia da ebastina 20 mg (E20), ebastina 10 mg (E10), loratadina 10 mg (L10) e placebo. Todos foram administrados uma vez ao dia, nos sintomas da rinite causada pela Ambrósia artemisaefolia (Ambrósia Americana), durante um período de tratamento de 4 semanas. A eficácia foi avaliada, entre outros meios, pelos escores dos sintomas de congestão nasal, atribuídos pelos pacientes em um diário, pela manhã e antes de dormir, para um período anterior de 12 horas (índice reflexivo, IR) e no momento da avaliação (índice pontual, IP). Ambos os valores médios da mudança da manhã e da noite, a partir da linha de base, foram analisados em cada estudo e para cada tratamento. A E20 foi mais efetiva do que o placebo em todos os estudos, em ambos os índices IR e IP (6 de 6 valores), enquanto que a E10 foi efetiva em 4 dos 6 índices (2IR e 2IP). Ao contrário, a L10 foi efetiva apenas em 1 dos 6 índices. Concluindo, a análise comparativa dos resultados desses três estudos mostrou que a ebastina é eficaz na redução da congestão nasal associada à rinite alérgica sazonal. O efeito sintomático da ebastina deve estar relacionado a sua habilidade de reduzir os marcadores inflamatórios, como mostrado em estudos pré-clínicos, em adição a seu efeito primário de antagonista dos receptores H1 da histamina.

Annals of Allergy, Asthma, and Immunology. 1995 May; 74(5):442-7.

Supressão pela ebastina da reação cutânea à histamina H.S. Nelson, B. Bucher, A. Buchmeier, J. Oppenheimer, J. Garcia Divisão de Alergia e Imunologia, Centro Nacional Israelita para Imunologia e Medicina Respiratória, Denver, Colorado, USA.

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Ebastina é um antagonista não sedativo da histamina H1 que está sendo avaliada para o tratamento de rinite alérgica e urticária. Objetivo: Comparar a supressão, produzida por dose única de ebastina, das reações cutâneas à histamina, durante um período de 24 horas, registrar os efeitos colaterais e determinar as mudanças no eletrocardiograma, particularmente, o intervalo QTc. Método: Doses únicas de 1, 3, 10 e 30 mg de ebastina ou placebo foram administradas, de maneira duplo-cega, aproximadamente às 8 horas da manhã, após a medição basal da reação intradérmica, a 5 µg de histamina base, além do teste cutâneo com três concentrações de histamina. Testes intradérmicos com histamina foram repetidos hora a hora por quatro horas, a cada duas horas, por um período de oito horas, e após 24 horas. A titulação do teste de reação cutânea foi realizada em 6, 12 e 24 horas. Os potenciais efeitos colaterais


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foram registrados a cada teste cutâneo realizado. Eletrocardiogramas foram repetidos em 4 e 24 horas. Resultados: Reações aos testes intradérmicos foram suprimidas entre 4 e 24 horas e os testes cutâneos a 10 mg/ml de histamina base foram suprimidos entre 6 e 24 horas com todas as doses de ebastina. As reações aos testes cutâneos foram significativamente menores em 12 e 24 horas no grupo que recebeu a dose de 30 mg de ebastina do que nos outros grupos. Conclusão: Ebastina é um potente antihistamínico que suprime reações alérgicas à histamina por 24 horas, em doses únicas, nas doses testadas (1 a 30 mg). Nenhuma diferença com placebo foi notada na incidência de efeitos colaterais e nos intervalos QTc registrados em eletrocardiogramas seriais.

Arzneim. – Forsch./Drug Res. 2003; 53(2):93-7.

Comparação de efeitos antialérgicos dos antihistamínicos de segunda geração, ebastina, cetirizina e loratadina em modelos pré-clínicos J. Llupià, J. Gras, J. Llenas Departamento de Desenvolvimento Farmacológico, Almirall Prodesfarma, Centro de Pesquisa, Cardener 68-74, 08024-Barcelona, Espanha. jllupia@ almirallprodesfarma.com

Ebastina (CAS 90729-43-4), cetirizina (CAS 83881-51-0) e loratadina (CAS 79794-75-5) são antihistamínicos de segunda geração de eficácia comprovada no tratamento de alergia. Estudos clínicos recentes mostraram que a ebastina é mais eficiente do que a cetirizina ou a loratadina em aliviar os sintomas da rinite alérgica sazonal. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia desses compostos em três modelos de broncoconstrição, em porcos-da-guiné, provocados pela histamina, alérgeno ou leucotrieno C4, a fim de esclarecer o mecanismo que explique as diferenças encontradas nestes estudos clínicos. Nos presentes experimentos, a ebastina e a cetirizina foram equipotentes contra o broncoespasmo em porcos-da-guiné, induzido pela histamina em aerosol (ED50 115 e 100 µg/kg p.o., respectivamente), enquanto a loratadina foi três vezes menos potente. No mesmo modelo, o efeito da ebastina, loratadina e cetirizina durou 21, 19 e 15 horas, respectivamente. A ebastina (ED50 334 µg/kg p.o.) foi a mais potente na inibição do broncoespasmo alérgeno-induzido em porcos-da-guiné conscientes. Estudos in vitro em pulmões de porcos-da-guiné demonstraram que a ebastina e a loratadina inibiram com igual potência a broncoconstrição induzida por leucotrieno C4, enquanto que a cetirizina foi significativamente menos potente. Finalmente, em um outro estudo in vivo, a ebastina reverteu as mudanças na resistência pulmonar induzida por leucotrieno C4 em porcos-da-guiné anestesiados, enquanto a cetirizina e a loratadina não apresentaram efeito neste modelo. De acordo com os dados clínicos, a ebastina provou ser a substância com a maior faixa de aplicação também em experimentos animais.

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Clin. Drug. Invest. 1998 Dez. 16(6): 413–420.

Comparação da eficácia e tolerabilidade da ebastina 10 e 20 mg com loratadina 10 mg. Um estudo randomizado, duplo-cego, em pacientes com rinite alérgica perene Robert J. Davies para o Grupo de Estudo Multicêntrico Europeu, “The London Chest Hospital”, Londres, Inglaterra

Objetivo: Comparar a eficácia e tolerabilidade relacionadas com a dose do antihistamínico H1 ebastina (10 ou 20 mg) com a droga de referência, loratadina (10 mg), em um tratamento de uma tomada ao dia para a rinite alérgica perene (RAP). Pacientes e Métodos: O estudo foi conduzido em 317 pacientes (idades de 12 a 68 anos), apresentando sintomas de RAP. Os escores de severidade (0 a 3) dos sintomas medidos em um diário nas 24 horas, comparados às alterações da linha basal entre os grupos de tratamento randomizados e duplo-cegos por um período de 4 semanas. Resultados: Os escores dos sintomas, incluindo o “índice perene” (PIN= espirro + prurido nasal + rinorréia) e índice nasal total (INT= PIN + congestão nasal) mostraram melhora significativa e estatisticamente superiores com a ebastina 10 mg e 20 mg do que com a loratadina 10 mg, para todos os parâmetros, exceto espirro, prurido e sintomas oculares. As médias dos valores INT foram reduzidas em 44, 47 e 32%, respectivamente, durante 4 semanas, e as diferenças nos tratamentos surgiram na primeira semana. Nas escalas de avaliação final (versão paciente e médico), as porcentagens de melhora também foram significativamente a favor da ebastina (79 a 85%) versus a loratadina (65 a 66%). Os tratamentos foram igualmente bem tolerados e não ocorreu nenhum efeito adverso sério. Conclusão: Este estudo mostrou que a ebastina 10 e 20 mg é mais efetiva do que a loratadina 10 mg no tratamento de RAP.

Br. J. Clin. Pharmac. 1988 Nov.; 26(5):503-8.

Ebastina: o efeito de um novo antihistamínico no desempenho psicomotor e respostas autônomas em indivíduos saudáveis J. Vincent, D.J. Sumner, J.L. Reid Departamento da Universidade Médica, Hospital Geral de Stobhill, Glasgow

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1. A ebastina, através do seu metabólito, o ácido carboxílico, apresenta atividade antihistamínica (receptor H1) em humanos. 2. Foram examinados em um estudo controlado simples-cego, os efeitos de 10 e 50 mg da ebastina nas funções cardiovasculares, autônomas e psicomotoras, em indivíduos saudáveis. 3. A ebastina não teve nenhum efeito na pressão sanguínea ou nos níveis cardíacos e não houve evidência de qualquer atividade anticolinérgica na circulação ou salivação.


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4. A ebastina não alterou o desempenho psicomotor, estimado pela indução crítica de tremor, em qualquer dose. 5. A ebastina 10 mg não teve efeito na sedação medida pela escala visual analógica e pelo questionamento direto. Ebastina 50 mg causou um pequeno aumento nos índices de sedação. 6. A ebastina não mostrou nenhuma propriedade sedativa detectável, na dose de 10 mg, onde os efeitos antihistamínicos, a longo prazo, podem ser demonstrados.

Clinical & Experimental Allergy, Volume 29, Suplemento 3, páginas 200–205 – Julho 1999.

Revisão dos efeitos colaterais de antihistamínicos em sistemas cardíacos: ebastina A. J. Moss, P. Chaikin, J.D. Garcia, M. Gillen, D.J. Roberts & J. Morganroth Universidade Médica de Rochester, Nova York Almirall Prodesfarma SA, Barcelona Universidade Médica da Pensilvânia

A segurança cardíaca da ebastina, um antihistamínico não sedativo de longa duração, foi demonstrada em estudos clínicos de fase I-III. A ebastina sozinha, nas doses recomendadas de 10 mg e 20 mg, não tem nenhum efeito clínico relevante no intervalo QTc em adultos e em populações de pacientes especiais (idosos, crianças e indivíduos com disfunção renal ou hepática). A ebastina administrada em 60 e 100 mg/dia (3-5 vezes a dose máxima recomendada), por 1 semana, teve efeitos estatisticamente menores (3.7 e 10.3 mseg, respectivamente), no intervalo QTc, do que a terfenadina (18 mseg), em três vezes mais do que a dose mínima recomendada (360 mg/dia). A média da prolongação do intervalo QTc, observada com ebastina 100 mg/dia, foi pequena e sem significância clínica, embora os resultados tenham sido estatisticamente insignificantes, se comparados com o placebo. O efeito da ebastina 60 mg/dia não foi estatisticamente diferente do placebo. Estudo de interação de drogas em steady-state demonstraram que a co-administração da ebastina 20 mg com cetoconazol ou eritromicina produziram aumentos significativos da exposição sistêmica por ebastina, os quais foram acompanhados por pequenos aumentos em QTc (aproximadamente 10 mseg acima do cetonazol ou da eritromicina isoladamente). Resultados de estudos individuais sugerem que, quando administrada com cetoconazol, a ebastina produz mudanças similares nas medições do intervalo QTc comparado com a loratadina e cetirizina. Dados agrupados a partir de estudos clínicos de eficácia da ebastina 1-30 mg/dia, administrada por 2-3 semanas, não mostraram efeitos cardíacos relevantes, avaliados pelo eletrocardiograma e monitorados por Holter. O perfil geral da segurança cardíaca, baseado na atual informação disponível, sugere que a ebastina, assim como a loratadina e cetirizina, tem um potencial menor para causar efeitos cardiovasculares adversos do que a terfenadina.

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The Journal of Pediatrics, 1993 Apr. 122(4):641-6.

Farmacocinética e farmacodinâmica da ebastina em crianças F.E.R. Simons, W.T.A. Watson, K.J. Simons Departamento de Pediatria e Saúde Infantil, Faculdade de Medicina, Universidade de Manitoba, Winnipeg, Canadá

Ebastina é um novo antagonista do receptor H1, de segunda geração, não sedativo, que contém pipiridina. Num estudo paralelo, duplo-cego de dose única de ebastina em xarope 5 mg e 10 mg, usado no tratamento de rinite alérgica, em 20 crianças de idade entre 6 e 12 anos, foi testada a hipótese de que o efeito da medicação poderia ter uma duração de pelo menos 24 horas. Medimos a concentração plasmática da carebastina, o metabólito farmacologicamente ativo da ebastina, e pápulas e ardência produzidas por testes epicutâneos com fosfato de histamina, 1,0 mg/mL. A ebastina foi bem absorvida; o pico de concentração da carebastina ocorreu aproximadamente 3 horas após a dosagem. Os valores da meia vida de eliminação plasmática da carebastina foram entre 10 e 14 horas. A farmacocinética da carebastina foi linear e dose independente, na dosagem estudada. Após a dose de 5 ou 10 mg, não houve diferenças significativas entre os valores de meia vida de eliminação plasmática, valores médios de eliminação via oral ou do volume aparente de distribuição. O pico de concentração plasmática da carebastina e a média das áreas sob a curva temporal de concentração da ebastina, após dose de 10 mg, foram 1,93 e 1,76 vezes, respectivamente, aos valores obtidos após a dose de 5 mg. Ambas as doses reduziram significativamente as áreas de pápulas e ardência por até 28 horas comparadas com os valores de pré-dose. As diferenças no efeito entre as doses não foram estatística ou clinicamente significantivas. Nenhum efeito adverso foi observado. Foi concluído que a ebastina, um efetivo antagonista do receptor H1, com início de ação imediato e de longa duração, é ideal para administração única diária em crianças.

Allergy, Volume 57, Exemplar 6, página 534–537 – Junho 2002.

Comparação entre a cetirizina, ebastina e loratadina no tratamento da alergia imediata à picada de mosquito A. Karppinen, H. Kautiainen, L. Petman, P. Burri, T. Reunala

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Freqüentemente, as pessoas apresentam pápulas e pruridos após a picada de mosquito. A pápula é produzida a partir dos anticorpos anti-saliva, imunoglobulinas (Ig)E e histamina. A cetirizina, ebastina e loratadina têm mostrado eficácia contra as reações de picadas de mosquito, porém não existem estudos comparativos. Métodos: Um estudo cruzado duplo-cego e placebo controlado, foi realizado com cetirizina 10 mg, ebastina 10 mg e loratadina 10 mg, em 29 adultos sensíveis à picada de mosquito expostos à picadas por Aedes aegipti. O tamanho da lesão da picada e da intensidade do prurido (escala visual analógica) foi


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medido em 15 min e 2, 6 e 24 h. Resultados: A cetirizina e a ebastina, mas não a loratadina, diminuíram significativamente o tamanho da pápula (P<0.01) associada ao prurido (P<0.01), quando comparadas ao placebo. A cetirizina foi mais efetiva no prurido, entretanto, causou sedação mais freqüente do que a ebastina ou a loratadina. Os sintomas tardios das picadas foram muito leves, impossibilitando comparação estatística. Conclusão: Este estudo comparativo em adultos sensíveis à picada de mosquito mostrou que a cetirizina e a ebastina diminuíram significativamente a pápula acompanhada de prurido, sendo que a cetirizina parece ser a mais efetiva contra o prurido.

Drugs 1996; 52 Suppl. 1:30-4

Estudo multicêntrico comparativo duplo cego da ebastina, terfenadina e placebo no tratamento de urticária idiopática crônica em adultos B. Kalis Serviço de Dermatologia, Hospital Robert Debré, Reims, França

A ebastina é um novo antagonista de segunda geração dos receptores de histamina H1 que tem mostrado eficácia clínica no tratamento de rinite alérgica sazonal e perene e urticária crônica após administração única diária. Este estudo duplo-cego multicêntrico, randomizado, placebo-controlado investigou a eficácia a longo prazo da ebastina 10 mg uma vez ao dia no tratamento de urticária crônica comparada a terfenadina 60 mg duas vezes ao dia. No final do período do tratamento de 3 meses de duração, a ebastina foi significativamente superior ao placebo na melhora dos sintomas de urticária crônica (incluindo intensidade do prurido, número de pápulas por dia), e sua eficácia foi similar à da terfenadina. Na avaliação global da eficácia, os investigadores consideraram que a urticária crônica teve melhora em 73% dos pacientes que receberam ebastina, comparados com 68% e 52%, respectivamente, daqueles tratados com terfenadina ou placebo. A avaliação da eficácia dos pacientes foi similar à dos investigadores. A ebastina foi bem tolerada e a incidência e a natureza dos efeitos adversos com este agente têm sido similares àqueles reportados em pacientes tratados com terfenadina ou placebo. Os efeitos adversos mais freqüentes foram cefaléia e boca seca. Portanto, estes resultados, nos quais a ebastina se mostra um agente efetivo e bem tolerado, indicam que a mesma deve ser considerada como terapia de primeira linha na urticária crônica.

MG&A Comunicação Segmentada Ltda. Diretor Responsável: Maurício C. Galvão Anderson MSc.; Revisão: Equipe MG&A; E-mail: mg_a.com@uol.com.br. Esta publicação é fornecida como um serviço da Eurofarma aos médicos. Os pontos de vista aqui expressos refletem a experiência e as opiniões do autor. Antes de prescrever qualquer medicamento eventualmente citado nesta publicação, deve ser consultada a Circular aos Médicos (bula) emitida pelo fabricante.

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Farma Ebastel Separata MG&A SET. 2004 – 503289

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