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VENDAS LUCROS
SAZONALIDADE E DATAS
COMEMORATIVAS
Pré lançamento do livro: Mulheres na Panificação
“Lutas, discriminações, conquistas e contribuições na construção da panificação brasileira”
Autor - Augusto Cezar de Almeida
EDITORIAL EDIÇÃO 151
As Oportunidades estão ao seu alcance!
Todos anos, o calendário de oportunidades se mostra recheado de datas sazonais que podem ser muito bem aproveitadas pelas padarias de todo o país para alavancar as vendas.
Temos ressaltado essas oportunidades nas lives EMPREENDER & CRESCER, apresentadas na TV PANIFICAÇÃO BRASILEIRA.
Independentemente do nicho e do tipo de produto ou serviço oferecido, esses dias sempre rendem boas oportunidades de negócio, já que o consumidor é estimulado a comprar. Os estímulos vão desde o presentear, comemorar com a família, amigos, etc., ou ainda por causa de descontos e condições especiais.
Sabendo disso, é essencial mapear esses dias e reforçar seu planejamento de vendas em datas comemorativas a fim de tirar proveito delas da melhor maneira possível.
Alinhar elementos importantes é o que mostramos nos artigos dessa edição.
Por exemplo, no “Oportunidades sem limites”, trazemos uma trilha para sua empresa se orientar.
Nesta edição você vai conhecer o que as padarias de cidades do Nordeste e de outras regiões, tem feito para faturar com as festividades do período junino/julino.
Programe com antecedência, para traçar boas estratégias de vendas.
Busque os bons fornecedores, eles estão nas nossas revistas!
Boa leitura!
TEMAS SAZONALIDADE E FESTIVIDADES NA PANIFICAÇÃO
Tradições sazonais aquecem as vendas e estimulam o consumo
Augusto Cezar de Almeida
Após o longo período crítico da pandemia, as padarias estão podendo usufruir de um tempo melhor onde os consumidores já podem consumir localmente. Isso cria novas oportunidades para retorno de produtos que foram tirados de linha e para a introdução de novos.
Aproveitar a sazonalidade e datas festivas é o melhor momento para atrair e encantar os consumidores.
Vamos focar dentre tantas alternativas em dois momentos relacionados a queda de temperatura: festas juninas/julinas e festivais de sopas e caldos.
O setor de panificação e confeitaria atenção e motivos para comemorar, planejar e agir na direção de alavancar as vendas.
O frio
Mesmo não sendo uniforme no Brasil, a queda de temperatura no inverno é sentida nas noites de todas as cidades.
Com a chegada do “frio”, com ele vem as festividades de inverno, dentre elas, as tradicionais festas juninas.
As festividades juninas se estendem até o mês de julho, e assim ganham também a denominação de festas julinas. Com isso, o comercio tem mais tempo para a comercializado dos produtos da época. Com a extensão do período de festas, bebidas e pratos típicos juninos continuam a na mente das pessoas, é hora de aproveitar o momento, ampliar o mix de produtos e oferecer ainda mais opções ao cliente. Mas, tudo isso deve ser muito bem planejado.
Como resistir ao cheirinho do quentão que toma conta do ambiente? E o bolo de fubá com anis estrelado que lembra aquele feito pela vovó?
Só de lembrar dessas deliciais já brilha nos olhos dos empresários as possibilidades de vendas e com certeza acenda o desejo nos consumidores de irem até a padaria!
O amplo cardápio dessa época, inclui: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, pamonha, canjica, cocada, cuscuz, pé-de-moleque, vinho quente, caldinhos dos mais variados sabores, batata doce e muito mais.
O cardápio pode ser acrescido conforme cada local.
Sopas
Tirar o casaco do armário, cachecol, e edredom são itens essenciais aos que residem em cidades onde as temperaturas caem mais acentuadamente.
Ir a padaria nesses dias frios é um excelente programa. Padarias famosas chegam a ter fila de espera, mas as opções são diversas com muitas padarias oferecendo sopas e caldos.
Entre as opções que podem estar disponíveis estão o saboroso Creme de Abóbora com Gengibre e a Sopa de Mandioquinha com Carne Seca, que
leva mandioquinha cozida, carne seca desfiada e parmesão ralado.
Outros destaques ficam por conta do Creme de Palmito e do Creme de Queijo com Frango. E também sopas tradicionais como a Canja de Galinha, o Creme de Ervilha e o Caldo Verde.
Cidades de clima não tão frio, a começar pela serranas, e mesmo as mais quente também podem “criar clima” para essas opções.
Ambientação e comunicação
Opções para servir bem aos consumidores não faltam e a criatividade fica por conta de cada de padaria.
As padarias podem realizar festivais sobre o tema, enfeitar o ambiente, ou apenas elaborar um cardápio especial.
A comunicação através das mídias sociais e tradicionais deve ser usada intensamente.
A ajuda de um profissional especializado faz toda a diferença.
SAZONAIS SÃO OPORTUNIDADES
“as oportunidades vão desde os produtos tradicionais aos inovadores”
Augusto Cezar de Almeida
Há um desafio importante para os empresário quanto ao “Entender” e “Operacionalizar” as oportunidades relacionadas a sazonalidade dos produtos e ao comportamento do consumidor em diferentes períodos e situações do ano. Isso inclui diretamente as datas comemorativas, que são oportunidades para lucrar.
Os efeitos da variam de conforme com alguns fatores, como estações do ano e datas comemorativas (ex: Dia das Mães, Dia Mundial do Pão, Dia do Clientes, Dia do Café, Natal, Páscoa e Dia das Crianças).
Em datas comemorativas os balcões, vitrines e gôndolas das padarias são invadidos com produtos voltados às tradicionais festividades. As celebrações natalinas por exemplo, no passado, eram repletas de frutas secas, bolos, pães, panetones, brioches, doces, o tradicionalíssimo pernil, peru, tender (com direito aos cravos para enfeitar e dar aroma), porco assado, entre outras delícias típicas da época.
Atualmente, algumas famílias modernas preferem renovar as tradições e buscam por novidades. Independentemente das preferências, anualmente, cabe aos empresários buscar agradar "gregos e troianos" e, para isso, é preciso estar em dia com seu portfólio, com soluções tradicionais, acompanhamento de tendências e atualização de produtos com novidades adequadas para seus consumidores.
Para faturar com a sazonalidade é preciso conhecer e aplicar as estratégias certeiras:
Analise os períodos sazonais
Planeje com antecedência
Estude o mercado
Crie e provoque necessidades
Diversifique e inove seus produtos
Venda através do maior número de canais
Faça uma boa comunicação para o público correto
Além disso:
Faça a diferença
Vários fatores que impactam a decisão de compra do consumidor que busca soluções temáticas para integrar os cardápios de suas festas de fim de ano: processo utilizado, finalização necessária, aparência do produto, sabores, preços etc.
Atualmente existem soluções que ajudam aos fabricantes a transformar seus produtos aumentando as qualidades oferecidas e, consequentemente, o apelo ao consumidor. Conhecidos como amaciantes, são soluções a base de emulsificantes e enzimas, que incrementam o a maciez e humidade do miolo dos produtos panificados, agregando mais sabor e prazer no consumo. Como benefícios do seu uso, posso ressaltar aumento de suculência e suavidade do produto panificado, diminuição de perdas por ressecamento, diminuição de custos, melhoria da aparência, possibilidade de extensão da linha de produtos, entre outros.
Outra solução desenhada para incrementar o rendimento e o sabor. Sua aplicação garante uma distribuição mais uniforme da água e ingredientes, inclusive da gordura e açucares, menos danos à estrutura do miolo e tempos curtos de processo.
Os chamados amaciantes proporcionam sabor, cor e aspecto visual.
Além de contribuir para a textura do pão, a massa madre ajuda também na sua conservação. Isso acontece porque os microrganismos presentes produzem o ácido lático, que protege o pão, mantendo-o fresco por mais tempo. Juntos, amaciantes e massa madre são elementos de sabor que podem potencializador o gosto, além de ajudar no dourado da casca e na formação da crosta.
Crie oportunidades para Inovar
Atualmente, existem produtos panificados no Brasil que são muito apreciados e buscados pelos consumidores para as festas, como os panetones recheados, panetones salgados, entre outros. Ainda não vemos grandes apostas dos fabricantes com produtos inovadores e isso também representa uma oportunidade.
Os produtos com apelo local têm sido um ponto de inovação há muitos anos, especialmente como forma de trazer à tona sentimentos de tradição e nostalgia.
Um único ingrediente com valor regional é capaz de abrir novos pontos de conexão ao consumidor, pois desperta sentimento de orgulho, pertencimento e mostra o apoio de uma marca global ao seu país. O açaí na região norte, o pequi, tradicionalíssimo do cerrado brasileiro, muito utilizado na panificação das regiões nordeste, centro-oeste e até norte de Minas Gerais, poderiam ser utilizados em soluções sazonais, agregando valor a produtos já conhecidos. A castanha do Pará é outro exemplo de alimentos muito apreciados pelos brasileiros, que oferecem inúmeras possibilidades, desde farofas para cobertura e recheios.
Esses produtos trazem à tona sentimentos de tradição e nostalgia.
Outra novidade que promete ganhar mais relevância no Brasil, mas ainda é um mercado pequeno, são as ofertas de opções veganas/vegetarianas.
Um fator importante a ser considerado é que, durante a pandemia, os brasileiros apostaram no entretenimento doméstico de forma mais
recorrente. Essas reuniões em casa podem motivar os consumidores a comprar alimentos e bebidas, para tornar esses eventos mais especiais e indulgentes.
Independentemente da solução utilizada, fica claro que a composição do sabor de um produto é algo complexo. E é exatamente aqui onde entra o papel dos padeiros experientes na indústriareproduzindo receitas tradicionais e ajudando os times de produção a traduzir em formulações que possam ser feitas em maior escala com os mesmos perfis sensoriais.
O verdadeiro papel da produção é garantir valor a longo prazo para esses padeiros, transformadores e proprietários de padarias - com padronização do sabor, controle de qualidade e de desperdícios, redução de espaço para armazenamento e a possibilidade de escala no crescimento.
A participação das padarias é importante para o crescimento sustentável do canal de alimentação fora do lar, especialmente no Brasil, onde existe muito espaço para o crescimento e desenvolvimento do setor. E fornecedores-parceiros com expertise e conhecimento são essenciais para acelerar esta transformação que impacta todos os elos da cadeia de suprimentos.
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SÃO JOÃO PELO NORDESTE
Por Augusto Cezar de Almeida“De forma geral as festividades do Nordeste contam com 30 dias intensos de comemorações, estendendo-se pelo mês de junho até julho, atraindo milhares de turistas de todo o Brasil e do exterior”.
As padarias e comidas típicas
As padarias das cidades capricharam na decoração, misturando temas juninos com as cores das banderolas que enfeitam nas áreas internas e externas dos estabelecimentos.
Segundo o Instituto de Pesquisas Datafoods ( Max Foods Multi Negócios e Revista Panificação Brasileira), em média entre as cidades com forte atividade festiva, a procura por comidas típicas cresce até 82% nos meses de junho e julho.
As padarias reforçam a presença de comidas típicas do período junino, sendo as principais:
•Doces & Bolos – bolo de milho verde, bolo de canjica, bolo de pamonha, maria-mole, bolo de fubá, doce de batata-doce, cocada, pé de moleque, cajuzinho, arroz doce, quindim, bom-bocado, quebra queixo, suspiro, batata doce assada e baba de moça.
•Pães – pão de milho, pão doce com coco, pão de mel, pão de fubá, pão doce com farofa de paçoca, pão doce com canela.
•Biscoitos & Bolachas – biscoito de povilho, biscoito de milho e rosquinhas de São joão.
•Outras delícias – tapiocas tradicionais e recheadas, pipoca, suco de milho verde, pamonha, vinho quente, munguzá, cuscuz, canjica, pastel junino, milho cozido, broa de fubá e quentão.
•Produtos como pamonha e canjica já podem ser encontradas durante todo ano nas padarias.
No geral, as oportunidades para bolos caseiros e doces típicos aumentam os lucros em tempos de festa juninas.
Padarias de diversas cidades do interior do Nordeste estão capturando as oportunidades das festas de São João, sendo as principais: Campina Grande, Caruaru, Feira de Santana, Jequié, Campo Maior e Floriano. E mais recentemente, algumas capitais entraram nas festividades.
Vamos conhecer um pouco dessas cidades:
Campina Grande
“Ano a ano, Campina Grande, cidade do interior paraibano, próxima de Natal e Recife, faz planejamento e esforços extras para atrair turistas para os festejos juninos, é um movimento que soma todas as forças empresáriais”.
“A grande festa enche a cidade de cores, alegria, sabores e aromas”
O São João em Campina Grande completa 40 anos de realização da “Maior Festa Junina o Mundo”, em 2023, e as festividade acontecem durante 100 dias.
As projeções apontam para mais de 3,3 milhões
de pessoas participando do São João de Campina Grande.
O evento acontecerá de 10 de junho a 10 de julho, durante os 100 dias de festa, serão movimentados mais de R$ 500 milhões na economia da cidade.
A “maior festa junina do mundo”, recebe ampliações com a criação do “Quadrilhódromo”, polo localizado na Estação Velha onde as tradicionais quadrilhas juninas se apresentam nos dias de competição. Outros locais, como o Parque da Criança e a Vila do Artesão também recebem decoração temática e atrações.
Com 100 dias de duração, se torna uma grande atração este ano, não só para o público tradicional, como para um grande número de turistas brasileiros
e estrangeiros. Os viajantes chegam ao destino diretamente pelo Aeroporto Presidente João Suassuna localizado em Campina Grande, ou por via terrestre em rodovias com pista dupla.
Grandes casas de show, com destaque para o Spazzio, bares, restaurantes, parques de diversão, clubes, quadrilhas, shows, comidas, barracas... tudo isso em um ambiente de desenvolvimento, atraindo recursos pelo desenvolvimento tecnológico, industrial e pelo turismo.
Logística
Campina Grande está localizada entre Natal e Recife, distando 240 Km da capital Potiguar e a 190
km da pernambucana e de João Pessoa, capital da Paraíba, são 132 Km. Contando uma estrutura viaria de primeira qualidade, com rodovias de pista dupla. Além disso, o acesso aero com o aeroporto local, recebendo além dos voos convencionais, outros extas que são disponibilizados partindo de São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e muitos com pacotes promocionais.
A cidade
Campina Grande é a terceira mais inovadora do Brasil, de acordo com o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023, que analisa e compara ecossistemas empreendedores, criado pela Endeavor e produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A pesquisa avaliou o desenvolvimento da atividade empreendedora das 101 cidades mais populosas do Brasil, levando
em consideração sete determinantes para o crescimento de um negócio: Ambiente regulatório, Infraestrutura, Mercado, Acesso a capital, Inovação, Capital humano e Cultura empreendedora.
No Norte e Nordeste, Campina Grande está em primeiro lugar, sendo a única cidade do Norte e Nordeste a entrar no Top 10.
A Educação municipal de Campina Grande conquistou o 1ª lugar no Prêmio Band Cidades Inteligentes edição 2021. A premiação reconheceu que a cidade tem a melhor educação da Paraíba, graças as práticas de excelência em gestão.
Campina Grande, sede do Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), foi incluída na rede de cidades criativas da Unesco na categoria de artes midiáticas, anunciado pela organização
mundial Audrey Azoulay, em Paris. O processo de candidatura do município teve a parceria de entidades educacionais e da indústria, incluindo a UEPB, que se destacou na divulgação artística e no desenvolvimento de produções em audiovisual.
O prêmio, vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), é um reconhecimento ao compromisso de Campina Grande em colocar a cultura e a criatividade no centro de seu desenvolvimento e em compartilhar o conhecimento. Campina passa a integrar a lista da Unesco junto com outras 49 cidades no mundo. A categoria artes midiáticas engloba arte digital, sonora, realidade virtual e aumentada, arte web, videojogos, robótica, fotografia digital e cinema.
Com uma rede de centros de formação técnica e universidades, Campina Grande possui instituições
públicas e privadas de ensino superior em cada extremo da cidade, de Bodocongó ao Itararé, com cursos de formação que são referência na área de produção tecnológica. Projetos inovadores são desenvolvidos em startups e incubadoras de ponta. Vocação para tecnologia, industrias, comercio, festas e eventos religiosos
“Campina Grande um exemplo de cidade que integra eventos aos negócios”
Eventos religiosos
Criada em 2001, O Encontro para Consciência Cristã é um evento de âmbito nacional, que acontece todos os anos no período do carnaval. Organizado por grupo cristão interdenominacional, não governamental e sem fins lucrativos. Anualmente, por meio dos seus projetos, centenas de milhares de pessoas têm participado por ações que proporcionam o crescimento intelectual, social e espiritual do indivíduo, tendo reflexos na sociedade e na família. O Encontro reuni mais de 10 mil pessoas.
Outros eventos acontecem na cidade promovidos por católicos, espiritas e outros. São aproximadamente seis eventos: Carnaval da Paz, Crescer, Miep, Acampamento Verbo da Vida, Nova Consciência e E-além. Todos esses eventos trazem
milhares de pessoas a cidade, proporcionando crescimento das vendas no comercio em geral, e principalmente nas padarias.
Cidades integradas
As cidades que fazem ações integradas com as diversas áreas de sustentação tem ganhos importantes.
O comercio e a industrial local pode ser extremamente beneficiada.
Outras cidades do interior do nordeste que tem se desenvolvido em vários campos, não desprezam suas tradições e cada vez mais ganham espaço nas festas juninas.
Caruaru
Situada no Agreste de Pernambuco, distando cerca de 130 km de Recife.
Em 2023 terá o São João de Caruaru 2023, que leva o nome de “Melhor São João do Mundo”, com extensa programação. A festa começa no dia 28 de abril e se encerra em 1º de julho com atividades culturais e artísticas espalhadas em diversos polos.
A programação começa com o “São João na Roça”, projeto que leva artistas para polos espalhados na
zona rural do município, como Vila do Juá, Rafael e Malhada de Barreira Queimada.
Além da festividade na zona rural, a prefeitura também promove a programação em outros polos descentralizados. No Alto do Moura, que nos últimos anos recebeu artistas como Petrúcio Amorim e Santanna, haverá mudança no local das apresentações.
No Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, a programação será acontece de 3 de junho a 1º de julho. No palco principal da festa que recebe atrações de todo o país. Com foco em garantir conforto e segurança aos forrozeiros presentes.
Este ano, além da realização das tradicionais comidas gigantes em suas respectivas datas, terá um grande encontro com todos os organizadores que promovem as festas gastronômicas na Rua 3 de Maio.
Feira de Santana
As festas juninas de Feira de Santana são comemoradas mais na zona rural do Município. Com destaque para o São João de São José, que acontece no Distrito de Maria Quitéria, a cerca de 15 quilômetros da cidade. Na praça central do distrito, a Prefeitura monta toda uma estrutura para quem gosta de curtir um bom forró: palanque onde se apresentam grandes atrações nacionais, e também sanfoneiros locais, e várias barracas de bebidas e comidas típicas instaladas à sua volta. A festa também é realizada em muitas residências e chácaras do distrito, com os anfitriões servindo licores, milho assado e cozido, pamonha, canjica, cocadas, amendoim cozido, bolos de aipim e outras iguarias da época, sempre com uma fogueira acesa na porta de casa, enquanto o forró “come no centro”.
Jequié
Sucesso do São João 2022, que atraiu mais de 60 mil pessoas, lotou a rede hoteleira, movimentou mais de R$ 40 milhões em negócios no comércio de roupas, calçados, bares e restaurantes, aluguel de casas e chácaras, além do comércio ambulante, gerando renda para centenas de famílias. Em 2023 com números ainda mais consistentes, confirmando que Jequié organiza o melhor São João da Bahia”.
Outras cidades e capitais
Comparativamente aos eventos de Campina Grande/PB e Caruaru/PE, as festas juninas nas cidades-capitais, não são tão fortes.
Aracaju
Aracaju é tida como um dos principais destinos na época junina.
A cidade agrada sergipanos e turistas pela diversidade de eventos que unem tradição, forró e diversão.
Sempre com programação especial para todo o São João que se desenrola na Orla Pôr do Sol, na Zona de Expansão da capital.
A cidade conta ainda com pólos tradicionais de festividade em bairros como Santo Antônio, 18 do Forte, Cirurgia, Getúlio Vargas, Augusto Franco, e Ponto Novo.
Outras capitais tem festividades em destaque: Salvador/BA, Teresina/PI, São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ. Estas duas últimas são incentivadas pela grande quantidade de nordestinos residentes.
As cidades que não são capitais com atrações nas festas juninas: Mossoró/RN, Corumbá/MS, Itumbiara/GO, Campo Maior e Floriano/PI
Fonte: Marketing na Panificação – Augusto Cezar de Almeida
Fonte: Pães, bolos e doces na Feira Central de Campina Grande – Augusto Cezar de Almeida
Fonte: https://www.paqtc.org.br/ - Parque Tecnologico da Paraíba
Fonte: https://campinagrande.pb.gov.br/ - Prefeitura Municipal de Campina Grande
Fonte: https://fiepb.com.br/ - Federação das Indústrias da Paraíba
A HISTÓRIA DAS MULHERES NA PANIFICAÇÃO
“lutas, discriminações, conquistas e contribuições na construção da panificação brasileira”
Você já imaginou que alguém escreveria sobre o tema das mulheres na panificação e trazendo isso para o contexto brasileiro ?
Provavelmente, não.
O meu impeto de escreve sobre panificação já me levou aos 25 livros, sendo 7 deles contando a história da panificação brasileira. Essa trajetoria é decisão de deixar registros fortes sobre toda a evolução do pão, padarias, padeiros e panificadores que construiram nossa história.
Entendo que ao publica-lo diminuiremos o risco de que as próximas gerações não tenham nenhum referêncial para se apoiarem ao tentarem dar continuidade da construção da história da panificação do Brasil.
Ao olharmos as mais de 70 mil padarias existentes no ano de 2023, com faturamenteo superior a 100 bilhões, e os milhares de profissionais e donos de padarias, conforme dados da Abip (Associação Brasileira da Industria de Panificação), a pergunta fica: onde estavam/estão as mulheres nesse contexto?
O assunto é denso e importante, onde até o título do livro ainda está em discussão podendo vir a ser mudado.
Sinta o peso e valor do conteúdo pelo desenho
que já temos para o livro e de algumas partes que reproduzimos agora para você.
Aqui trazemos para você em primeira mão e com exclusividade alguns “retalhos” do livro
MULHERES NA PANIFICAÇÃO
“lutas, discriminações, conquistas e contribuições na construção da panificação brasileira”.
Indice
Prefácio
Prólogo – do paraíso ao estigma e a dor
Considerações - O legado histórico da colonização
Reconhecimento – mulheres na panificação
Capítulo I - Onde e como estavam as mulheres na Pré História?
Tópico - As mulheres tinham um papel ativo na Pré História?
Capítulo II - As mulheres na Idade Antiga (ocidental e oriental) – 4000 a.C a 476 d.C
Tópico - O pão na Antiguidade
Tópico – O forno ventre da mulher
Capítulo III - As mulheres na Idade Média – 476 d.C a 1453 d.C
Tópico – As mulheres durante o Império Romano
Tópico - Proibição de moer cereal com um mó manual ou de cozer pão em casa
Capítulo IV - As mulheres na Idade Moderna –1453 dC a 1789 dC
Tópico – Renascimento – liberdade e sujeição
Tópico - Reforma religiosa – ideias revolucionárias para a vida das mulheres
Tópico - Primeira Revolução Industrial, no final do século XVIII, na Inglaterra as mulheres fazem parte do mercado de trabalho
Capítulo V - As mulheres na Idade Contemporânea – 1789 dC até hoje
Tópico - II Revolução Industrial – o trabalho fabril das mulheres
Tópico - Chegada da Família Real do Brasil
Tópico - I Guerra Mundial
Topico – II Guerra Mundial
Tópico - O árduo trabalho nas padarias
Tópico - As conquistas das mulheres no campo pessoal e do trabalho
Tópico - Mulheres confeitaria, homens panificação
Tópico - Mulheres como sócias das padarias
Tópico - Os cursos de gastronomia e panificação
Tópico - Futuro das mulheres na panificação
Prefácio
A perseverança das mulheres é marcante durante a história da humanidade. História que marca a sociedade com sua obstinação em conquistar seu lugar no mercado de trabalho, religioso, familiar e na sociedade. Em todos os campos a luta é árdua, entre eles o trabalho é um dos mais difíceis.
O enfrentamento dos grandes obstáculos, vão finalmente dão sinais de recompor minimamente os danos causados no passado, sendo traduzido no esforço de décadas onde a mulher, lentamente e gradativamente foi tendo seus direitos garantidos, tornando-se real e mais simples a sua inserção no mercado de trabalho. A inserção das mulheres foi acontecendo com a conquista dos seus direitos trabalhistas, diante do grande desafio de uma sociedade dominantemente feita pela presença e força masculina.
A evolução da mulher no mercado de trabalho, demonstrado pela procura da mulher por direitos iguais, observando-se o Princípio da Igualdade, qual seja, tratando-se os iguais de forma igual a sua inserção no mercado, como também garantindo segurança e respeito.
A panificação pelo mundo não ficou de fora desse processo de desigualdade e de necessária luta. Apesar das mulheres em diversos momentos terem desempenhado o papel de semear, colher, moer,
produzir os pães e até de vende-los, nunca lhes foi dado o papel preponderante de igualdade com os homens.
Como veremos no livro As Mulheres na Panificação, o exercicio de atividades como: semear, colher, moer, produzir os pães, não tem uma dinamica igual nos paises, épocas e nem mesmo em um único pais. Ou seja, num país as mulheres poderiam estar a exerce uma atividade de produzir pães e comercializa-os, quando em outros não lhes era permitido.
Além da retorica sobre as mulheres na ação produtiva da agricultura, da produção do pão, venda de pães, etc; tem-se o fato de que as mulheres não eram valorizadas. O controle e poder era exercido de forma geral pelos homens.
Já mais proximo dos nossos dias temos outros fatos que ligam a colocação da mulher em “segundo plano”, onde registros de estabelecimentos (padarias, empórios, etc que vendiam pães), quando o marido falecia a denominação do estabelecimento levava a sigla V. (viuva (sem acento da época)) e o nome do marido que faleceu. Mesmo estando a mulher, agora viuva a frente do negócio. Isso se repetiu no Brasil dos anos de 1890 a 1930.
Em 1890, Viuva Ducommun & Teixeira, r. Uruguayana, 120 – Estado do Paraná
Ou em 1914, a padaria da Viuva Martins Barboza, na cidade de Maragogipe – Estado da Bahia.
Prologo
Agora vamos ao foco do nosso livro que é a mulher. Aqui tem-se pelo menos três questões, a primeira o que imputou uma certa “maldição” sobre as mulheres, como sendo esta culpada do pecado universal. Considerando que é assim visto pela universalização do pecado, onde a partir de Adão e Eva todos teriam o “pecado original” sobre si.
O segundo ponto é quanto as dores da concepção. A modernização e avanços tecnológicos e médicos tem permitido o “parto sem dor”. Caso da cesárea, onde a mãe é anestesiada e não sente dores, muito menos próximo ao que está no versículo 16: “Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua concepção”. Estaria a mulher a ser condenada como pecadora por não sentir tais dores¿
E a terceira questão vai fundo na relação da história de discriminação da mulher durante séculos. Ainda no versículo 16, “e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”. Infelizmente, isso se transformou em subjugação e de certa forma em escravidão da mulher. O olhar literal destas palavras não permitiu que a mulher pudesse contribuir para o crescimento da humanidade, ela podia contribuir apenas gerando mais filhos para a lavoura e as guerras.
Com a libertação de pensamento vamos vendo o quanto a mulheres são capacitadas e potencializadas para todos e quaisquer atividade exercida pelo homem. A humanidade perdeu muito com esse pensamento atrasado.
Com a realidade da nossa sociedade, onde a renda familiar é composta pelos ganhos do homem e da mulher, onde muitas famílias são mantidas pela mulher pois o marido abandonou a família, onde mulheres solteira se auto sustentam, e tantos outros casos. Com avanços das mulheres estariam elas contrariam o “castigo” imputado?
Tudo isso nos leva ao papel da mulher na panificação, no passado e onde está no presente. Continua na versão final do livro!
Considerações
O legado histórico da colonização e desenvolvimento econômico baseado na escravidão e na exploração da população negra, somados a uma cultura patriarcal vivenciada desde os primórdios, em que o chefe da casa era sempre superior a mulher, viabiliza um fenômeno invisível às políticas públicas: a dupla jornada de trabalho da mulher.
Mesmo diante de tantas mudanças ocorridas no século XXI, como transformações econômicas, políticas, tecnológicas e sociais e mediante algumas alterações significativas na condição feminina como, o aumento de escolaridade, a diminuição do tamanho das famílias, a entrada e permanência no mercado de trabalho e o aumento dos domicílios chefiados por mulheres, ainda assim, um dos pontos de maior tensão na vida dessas mulheres é a articulação entre o trabalho remunerado (produtivo) e o trabalho doméstico (reprodutivo).
A ascensão das mulheres no mercado de trabalho trouxe à tona a questão denominada de dupla jornada de trabalho, na qual atuam como
profissionais e ao mesmo tempo como mães, esposas e donas de casa. Continua na versão final do livro!
Reconhecimento
No dia 8 de Março comemoramos o dia internacional da mulher, uma data que vem carregada de reflexões e emoções. A busca ativa por equidade de gênero no mercado de trabalho precisa ser parte da cultura de todos o brasileiro.
Mais do comemorar é preciso tomar posição sobre a importância da mulher com ser humano e com pessoa apta nas suas escolhas.
Para propor uma reflexão sobre a luta pela igualdade de gênero, esse livro busca mostra o setor de panificação que no brasil emprega mais de um milhão de pessoas direta e indiretamente, que as mulheres podem e devem ser reconhecidas, valorizadas e disporem das mesmas oportunidades e direitos de trabalho com e nas padarias. Continua na versão final do livro!
Capítulo I - Onde e como estavam as mulheres na Pré História?
A pré-história foi o período do surgimento e desenvolvimento dos primeiros humanos na Terra. Para sobreviver às intemperes da natureza, eles tiveram que se adaptar ao meio ambiente. Esses grupos eram caçadores, pescadores e coletores, alimentando-se daquilo que estava disponível na natureza.
Tópico - As mulheres tinham um papel ativo na Pré História?
"Durante muito tempo, os estudos de arqueólogos, paleontólogos e historiadores restringiram o mundo pré-histórico ao mundo dos “homens das cavernas”. Isso não apenas por uma questão de nomenclatura, mas também porque a maciça maioria dos fósseis encontrados era presumidamente do sexo masculino."
"Tal situação mudou com a descoberta de Lucy e Luzia, dois fósseis femininos que estabeleceram uma quebra nessa curiosa hegemonia máscula do período. No entanto, a grande parte das descrições sobre a mulher pré-histórica – inicialmente produzida
no século XIX – tinha o costume de naturalizar a ideia de que o ambiente dessa personagem histórica era doméstico e familiar. Com isso, teríamos uma naturalização da própria situação que a grande parte das mulheres vivenciava no século XIX. Mas seria isso que os fósseis teriam a dizer?
Nas pesquisas mais recentes, vemos que esse papel limitado da mulher não passou de uma grosseira reprodução dos valores patriarcais que dominavam as ciências que fundamentam o conhecimento préhistórico. Já antes da descoberta da agricultura, temos vestígios de que as mulheres tinham um papel ativo no processamento da caça. Vestígios analisados mostram que as mulheres auxiliavam no corte das carnes e no deslocamento dos animais que eram mortos com fins alimentares." Continua na versão final do livro!
Veja mais sobre "O cotidiano da mulher na PréHistória" em: https://brasilescola.uol.com.br/ historiag/o-cotidiano-mulher-na-pre-historia.htm
Capítulo II - As mulheres na Idade Antiga (ocidental e oriental) – 4000 a.C a 476 d.C
Historiadores modernos fazem uma periodização contando como iniciado quando o ser humano desenvolveu a primeira forma de escrita na Suméria, por volta de 3500 a.C. Tendo o seu final quando o Império Romano do Ocidente teve fim em 476 d.C.
Tópico - O pão na Antiguidade
Numa época mais recuada da história dos judeus (antes do cativeiro no egito), a mulher da casa tratava sozinha do forno ou com a ajuda da filha, como se conta no Gênesis. Mas já no Livro de Juízes se relata as famílias mais ricas empregavam moças para esse feito. Cada família de israelita possuía o seu forno; só em épocas de míngua era costume das famílias usarem um mesmo forno. À medida que os judeus se foram fixando em cidades cada vez se torno habitual haver homens ocupados com a produção do pão.
Tópico – O forno ventre da mulher
Os egipcios consideram a magia do forneamento. Era algo misterioso para eles.
O forno e o pão foram inventados por um povo ....
cujos os individuos mais inteligentes passavam todo o tempo misturando produtos, fazendo cálculos, compondo filtros, e cujos sacerdores já eram autênticos químicos.
O forno era associado ao ventre da mulher grávida, dele nascia o pão e desde então, durante milhares de anos, o pão é comparado ao próprio homem.
A expressão “o forno do pão é a mãe”, que do Oriente chegou até Bizânico e daí passou para os russos, que ainda hoje a aplicam com frequência, era igualmente estranha a cultura judaica. Os romanos chegaram ao ponto de terem uma deusa do forno, Fornax, que fazia parte do conjunto de deae matres, as dividades maternais.
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Capítulo III - As mulheres na Idade Média – 476 aC a 1453 dC
A Idade Média teve seu início marcado pela Queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C., e o fim, pela Tomada de Constantinopla pelos turcosotomanos, em 1453. Foi também nesse período que surgiu e se consolidou o feudalismo, organização política, econômica e social baseada na posse da terra.
Tópico – As mulheres durante o Império Romano
No império romano a mulher levava o título de “rés”, ou seja, coisa. Para mostrar o seu autoritarismo, o homem usava da violência para com a mulher, atitude esta que era comum naquela época, não gerando nenhum tipo de reprovação perante a sociedade.
O próprio Direito Romano já retirava da mulher de capacidade jurídica. Por sua vez a religião era prerrogativa masculina da qual a mulher somente poderia participar com a breve autorização do pai ou marido.
Tópico - Proibição de moer cereal com um mó manual ou de cozer pão em casa
O feudalismo é um dos pontos da Idade Média que influenciou a agricultura e o uso do que ela permitia ser consumido.
Em casa, contudo, a família não podia ficar à espera do pão....”. Quando finalmente o camponês recebesse a farinha do seu cereal levantava-se a
questão da cozedura do pão. Tentar fazer um forno junto de cabanas de palha e adobe significaria provocar incêndios. Mas não era propriamente por razões de segurança que o senhor feudal dispunha de um forno onde os camponeses eram obrigado a cozer o pão, naturalmente contra o pagamento de mais uma taxa, depois daquela que já tinham pago pela moagem. Num estudo sobre as condições de vida durante o feudalismo na França, escreve Champion: “O que tornava todo esse sistema monopolista tão desumano não era sequer a tarifa que o camponês tinha de pagar; também não era a proibição de moer cereal com um mó manual ou de cozer pão em casa. A verdadeira desumanidade consistia no fato de os camponeses serem obrigado a arrastar o cereal ao longo de caminhos impiedosos e intermináveis até o moinho do seu senhor para receber, depois de vários dias de espera, uma farinha quase sempre mal moída e ainda por cima misturada com areia. Essa farinha que, após o regresso, eram obrigados a levar aos padeiros do seu senhor que, apesar do que recebiam pelo trabalho, ainda os roubarem e lhes entregavam pão mal cozido ou meio queimado... Continua na versão final do livro!
Capítulo IV - As mulheres na Idade Moderna –1453 dC a 1789 dC
Tópico - Reforma religiosa – ideias revolucionárias para a vida das mulheres
Tópico - Primeira Revolução Industrial, no final do século XVIII, na Inglaterra as mulheres fazem parte do mercado de trabalho
A Idade Moderna, dentro da conhecida periodização da história, estendeu-se de 1453 a 1789. Essa época, como qualquer outra, foi marcada por transformações, destacando-se o desenvolvimento comercial, a expansão marítima, o início da colonização, a consolidação da escravidão, as reformas religiosas etc.
Na Idades Moderna, ocorreram as Primeiras Grandes Navegações. O mercantilismo se tornou a marca nas relações.
O Renascimento e a Reforma Religiosa trouxeram novas visões.
O Absolutismo moldou um sistema político baseado na concentração de poder nas mãos do
monarca. A vontade dos reis era absoluta em seus reinos, e eles governavam com auxílio de ministros. A consolidação do absolutismo aconteceu junto do surgimento do Estado nacional moderno.
O Iluminismo foi a corrente de pensamento dominante na Europa do século XVIII e defendeu o predomínio da razão sobre a fé, representando a visão de mundo da burguesia. Seus pensadores negavam as doutrinas absolutistas e mercantilistas e apoiavam valores liberais, tanto na política quanto na economia.
Acontecimentos como a Revolução Francesa, Independência dos Estados Unidos e o Descobrimento da América e do Brasil causaram transformações importantes para o mundo.
O fato histórico que marcou o fim da Idade Moderna foi a Revolução Francesa, um movimento social e político ocorrido na França em 1789 e destruiu o Antigo Regime, abrindo espaço para uma sociedade moderna com a formação do Estado democrático.
Tópico – Renascimento – liberdade e sujeição
A depreciação do período Renascentista: Os anônimos são mulheres
Após o final do período medieval formou-se um tipo de núcleo econômico familiar na qual as mulheres dividiam seu tempo entre trabalhar fora e dentro de casa, contanto que mantivessem seus afazeres domésticos em dia. Acontece que aquelas que se sujeitavam a trabalhar fora, não podiam ter seus nomes publicados e a maior parte do trabalho exercido por mulheres nessa época passou a ser nomeado como “autor fantasma” ou “autoria anônima.”
As mulheres durante o renascimento, ganham alguma liberdade que se manifesta numa tendência para se vestirem, contudo, continuam sujeitas ao poder do pai ou do marido.
Tópico - Reforma religiosa – ideias revolucionárias para a vida das mulheres
O movimento da Reforma é mais do que somente Martim Lutero. Muitas pessoas, homens e mulheres, antes e depois dele, estiveram envolvidas e morreram por mudanças na igreja.
É fácil constatar que as ideias revolucionárias da Reforma atingiram praticamente todas as esferas da
vida, inclusive a vida das mulheres. Um exemplo é o princípio do sola scriptura, difundido por Martim Lutero, que sustenta que a autoridade da Bíblia está acima de todas as tradições da igreja e dos dogmas. Tal hermenêutica proposta pela Reforma Protestante, segundo a qual a leitura da Bíblia deve ser realizada a partir de Jesus Cristo, é fundamental para a atuação das mulheres. Outro exemplo é a propagação da doutrina do sacerdócio geral de todas as pessoas batizadas (2 Pe 2.9), exposta no escrito “À Nobreza Cristã da Nação Alemã” (agosto de 1520), segundo a qual todas as pessoas se tornam iguais a partir do Batismo (Gl 3.27-28). A afi rmação de que toda mulher e todo homem têm acesso direto a Deus, sem necessidade de nenhum intercessor ou intercessora, fortalece as mulheres, já que elas não necessitam de nenhuma pessoa, também de nenhum homem, para entrar em contato com Deus.
Tópico - 1ª - Primeira Revolução Industrial, no final do século XVIII, na Inglaterra as mulheres fazem parte do mercado de trabalho
A Primeira Revolução Industrial representa o início do processo de industrialização limitado à Inglaterra no século XVIII (ano 1760).
O termo Primeira Revolução Industrial marcou o início do processo de industrialização mundial, ou seja, a substituição da produção baseada especialmente na manufatura para a chamada produção de maquinofatura, que contava com a participação de máquinas e equipamentos diversos no processo produtivo.
A Primeira Revolução Industrial foi iniciada na Inglaterra, de meados dos anos 1760 até por volta de 1850, ano que marcou a ascensão da chamada Segunda Revolução Industrial.
Desde a 1ª Revolução Industrial, no final do século XVIII, as mulheres fazem parte do mercado de trabalho. Elas precisavam trabalhar para sustentar as famílias enquanto os homens estavam na guerra e as fábricas precisavam de mão de obra. Dessa forma o sexo feminino foi inserido na indústria. Continua na versão final do livro!
Capítulo V - As mulheres na Idade Contemporânea – 1789 dC até hoje
A queda da Bastilha é o acontecimento usado
como marco para o início da Idade Contemporânea. Cronologicamente, a Idade Contemporânea iniciouse com a queda da Bastilha, acontecimento que iniciou a Revolução Francesa, em 1789.
A história contemporânea é um período que ficou marcado pela consolidação do capitalismo, por meio da industrialização da Inglaterra, um desdobramento direto da Revolução Industrial. Além disso, a Idade Contemporânea é marcada como um período de desenvolvimento da razão e sua consolidação como principal forma de enxergar o mundo.
A Idade Contemporânea compreendida entre a Revolução Francesa de 1789 e os dias atuais, é o período histórico marcado por transformações profundas na organização da sociedade e também por conflitos de amplitude mundial.
Tópico - II Revolução Industrial – o trabalho fabril das mulheres
A Segunda Revolução Industrial iniciou-se após a Segunda Guerra Mundial e representou um período de grandes inovações tecnológicas.
A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. A mulher foi incorporada subalternamente ao trabalho fabril. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise substituía-se o trabalho masculino pelo trabalho da mulher, porque o trabalho da mulher era mais barato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o processo da revolução industrial.
Tópico - Chegada da Família Real do Brasil
Em 7 de março de 1808, as naus trazendo a família real portuguesa entraram na Baía de Guanabara. Antes, porém, a comitiva desembarcara em Salvador, cidade onde permaneceu durante pouco mais de trinta dias.
A chegada da realeza ao Brasil, acompanhada de centenas de nobres lusitanos que também fugiram da invasão napoleônica, modificaria radicalmente o dia-a-dia da Colônia e, muito particularmente, da cidade do Rio de Janeiro - que passou subitamente à condição de Corte. É evidente, portanto, que a velocidade com que os fatos se sucederam naquele momento trouxe toda sorte de dificuldades de
adaptação, tanto para a realeza quanto para seus novos súditos.
A influência e a forma como as mulheres eram vistas no novo tempo da chegada da família Real, pode ser resumida da seguinte forma:
As mulheres brancas – eram tidas como ociosas. Enquanto as mulheres negras eram divididas em dois grupos:
Mulheres negras alforiadas – trabalhadoras e envolvidas com a produção e vendas de doces e quitutes. Algumas desses negras tinham escravas trabalhando para si.
Mulheres negras escravas – trabalho nas casas do senhores. E algumas No século XVIII, o termo quitandeira era utilizado para denominar as escravas negras que vendiam comida nas ruas, sendo conhecidas também como “negras de tabuleiro” ou “negras de ganho”.
Quanto as mulheres indígenas – não há dados concretos de quais eram suas atividades.
Pela pequena quantidade de padarias existente no período e baseado na gravura do Debret, havia um proprietario branco, provavelmente, português ou francês e negros realizando o trabalho pesado.
Tópico – II Guerra Mundial
Nos EUA o comprometimento com a guerra “acaba” com as barreiras sociais, afro americanos são aceitos na linha de montagem de equipamentos destinados a guerra. Até aposentados voltam ao trabalho. As mulheres são incluidas no trabalho. Em 1943, há um salto na presença feminina. Muitas mulheres passam a trabalhar pela primeira vez.
Tópico - O árduo trabalho das padarias
Em todos os setores foram avaliados alguns parâmetros referente a segurança do trabalhador: temperatura ambiente, umidade relativa do ar, ruídos, luminosidade, riscos ergonômicos e riscos de acidente.
trabalhadores estão expostos são: falta de organização do ambiente de trabalho, iluminação inadequada, sinalização defeituosa, riscos de incêndio, risco de acidente por falta de proteção do maquinário, risco ergonômico por posturas inadequadas, muito tempo em pé e movimentos repetitivos.
Tópico - Mulheres confeitaria, homens
panificação
O mercado de certa forma determinou que as mulheres estavam aptas para o trabalho de confeitaria. Pelos anos 80 deu-se inicio a uma maior presença das mulheres na produção de tortas, bolos, biscoitos, etc.
Aqui vale salientar que o trabalho noturno na panificação eliminava a possibilidade das mulheres assumirem esse turno numa padaria. Isso era não só reflexo do que se dizia da dureza das atividades, como por exemplo, sacos de 50 quilos, retirar massa da masseira com blocos de 10 a 15 quilos, como o trabalho num ambiente predominantemente masculino que poderia gerar “importunos para elas”.
Na décaca de 90 começam a surgir mulheres atuando na assistência técnica de algumas empresas do setor de panificaçao e confeitaria.
Pelo ano 2010, vão surgindo um grande número de confeiteiras e algumas padeiras que se apoiam no visual da internet como forma de dar cursos e de se mostrarem como influenciadoras.
Tópico - Mulheres como sócias das padarias
Pela legislação brasileira, é preciso ter, pelo menos, dois sócios para abrir uma empresa. O que acontece, no entanto, é que muitas vezes só uma pessoa realmente faz parte do negócio e a outra acaba sendo um sócio de fachada, com um percentual mínimo de quotas. Como na panificação em sua maioria é empresa familiar a primeira opção é a mulher. Isso porque muitas vezes os filhos são menores de idade ou por outros diversos motivos.
Dados da Serasa Experian, apontam que das 20,6 milhões de empresas ativas no Brasil, 8,4 milhões, o equivalente 40,5%, têm mulheres como donas ou sócias majoritárias.
A formação societaria para abrir padarias exigia alguém... entrava sempre as esposas.
Tópico - Os cursos de gastronomia e panificação
O espaço feminimo se amplia com o crescimento dos cursos de gastronomia e de panificação.
O ensino superior em Gastronomia surgiu com uma procura muito grande de interessados no curso, dá para considerar como algo recente no Brasil, levando-se em conta que surgiram pelo ano de 1999. Com procura diversificada, e cada vez mais, de oferta, com cursos nos formatos bacharelado, tecnólogo e especialização. Hoje há disponibilidade de cursos em todo o país.
Os cursos de panificação se iniciaram como parte do programa dos cursos de gastronomia e foram sendo desmembrado gradativamente.
Atualmente são centemas de unidades espalhadas pelo país ministrando cursos de gastronomia e em sua maioria ensinam a produzir pães.
85% dos participantes são mulheres.
Tópico - Futuro das mulheres na panificação
No decorrer do livro é possível “olhamos pelo retrovisor” para vermos as lentas conquistas que ocorreram em favor das mulheres na história da humanidade. É possível, também, consideramos que nas últimas décadas, as mulheres avançaram na conquista de novos espaços, com novos olhares para suas vidas profissionais, atitudes, interesses e tomada decisões de consumo.
O tempo presente e futuro é de vermos a importância da presença feminina na panificação profissional pelos mais diversos motivos. Essa presença como uma forma de promover a igualdade de gênero e de recuperar o tempo de exclusão. Mas não somente isso. Para muito além desse discurso, as mulheres detêm o potencial e a grande força de inovação para fazer acontecer no mercado presente e futuro no âmbito da panificação profissional.
A presença feminina traz a possibilidade do novo olhar e de uma nova forma de materializar ideias, preservar conhecimento, saberes, tradições e
sabores novos e ancestrais, e de desenvolver técnicas modernas de forma humanizada e contemporânea.
Com tantas revoluções tecnológicas e culturais, é essencial que tudo isso seja revertido um equilibrio definitivo no papel e valor das mulheres.
A panificação tem muito espaço para as mulheres empreendedoras, gestoras, técnicas e operacionais.
A habilidade de estudar, aperfeiçoar, organizar e gerenciar um ambiente de trabalho também é uma característica importante da liderança feminina. Construir relações interpessoais saudáveis no ambiente tão intenso da panificação proporciona uma colaboração efetiva e mais democrática, com diálogo aberto e transparente, que favorece a produtividade e o consequente aumento de ganhos.
O importante fator da intuição feminina que é capaz de unir a criatividade com o trabalho de pesquisa, o levantamento de informações e dados, ao estudo de técnicas genuinamente moderna ou populares, catalisando assim, avanços com curiosidade e percepções sobre o que há de mais novo em tecnologia. A unificação desses pensamentos resulta em uma panificação inspiradora, que contam histórias da nossa cultura, tradição e da nossa ancestralidade.
A força feminina tende a buscar educação e a cultura e trazendo consigo a vontade direta ou indiretamente de construir políticas públicas de direitos que podem inspirar outras mulheres e de influenciar tantos outros discriminados e excluídos do mercado de trabalho no país.
Valorizar a presença feminina em todos os seguimentos de trabalho, e em especial na panificação é uma forma de equilibrar, promover a igualdade de gênero, além de incluir e criar novos pensamentos. Esse é o caminho para uma sociedade justa que leva o sucesso de todos aqueles que colaboram para um patamar tão esperado por todos nós.
Essa motivação da mulher atuante na panificação brasileira inspira outras mulheres a seguirem o mesmo caminho, apesar do ainda existente preconceito e de tantos obstáculos a serem superados.
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Construindo o sabor do amanhã
O palco de inovações para as indústrias de ingredientes, alimentos e bebidas
O palco de inovações para as indústrias de ingredientes, alimentos e bebidas
O palco de inovações para as indústrias de ingredientes, alimentos e bebidas
CORRIDA CONTRA O TEMPO: ALIMENTOS SEM A NOVA ROTULAGEM TÊM ATÉ OUTUBRO PARA SE ADEQUAREM
A nova rotulagem de alimentos alerta de forma objetiva e clara sobre a composição dos produtos e a presença de nutrientes que devem ser consumidos com moderação. Embora a medida tenha entrado em vigor no ano passado, produtos destinados ao consumidor final, que já se encontravam no mercado, têm até 9 de outubro para se adequar.
De acordo com Joyce Fava, técnica de qualidade da Amicci, empresa de Desenvolvimento & Gestão de Marcas Próprias, as mudanças estão ocorrendo de maneira gradual, o que permite que as empresas
façam as adequações à nova Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), um tipo de regulamentação técnica para estabelecer processos, práticas e padrões de qualidade.
O primeiro prazo foi 9 de outubro de 2022, válido para produtos destinados exclusivamente ao processamento industrial ou aos serviços de alimentação. Neste ano, o prazo de produtos que já se encontram no mercado também se encerra. Já os alimentos fabricados por empresas de pequeno porte (como agricultores familiares e
NOTÍCIAS, RECEITAS & EVENTOS
MUITAS OUTRAS ATRAÇÕES !
microempreendedores) podem ser comercializados até a mesma data, só que em 2024. Por fim, bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis devem se adequar até 2025. “Na prática, um produto produzido em 7 de outubro, mesmo que na embalagem antiga, pode ficar no ponto de venda até abril de 2024”, explica a profissional.
Como as mudanças afetaram as empresas
A Amicci é responsável pelo desenvolvimento e gestão de produtos de Marca Própria da maior rede varejista do Brasil - Carrefour, além das redes de supermercado Enxuto, UniBrasil e Prezunic. Com a nova legislação, a empresa precisou realizar mudanças nas estratégias dos clientes, sem deixar de lado a qualidade dos produtos.
Antes, a falta de instrução e conhecimento nutricional, as confusões sobre a qualidade dos alimentos e as dificuldades de visualização, leitura, processamento e entendimento da tabela impediam que a população entendesse de fato o que estava consumindo. Além disso, duas questões latentes eram sobre as inconsistências na veracidade das informações declaradas e até a ausência delas em muitos alimentos.
"As pessoas estão cada vez mais preocupadas sobre o que consomem. Não é para menos que foram lançados aplicativos que facilitam a leitura de rótulos. O debate para promover acessibilidade a essas informações é antigo e a revisão precisou ser minuciosa para que trouxesse uma transformação efetiva. Nós enxergamos as mudanças como positivas e já aplicamos nos produtos que cuidamos", analisa Antônio Sá, especialista em varejo e sócio-fundador da Amicci, empresa de Desenvolvimento & Gestão de Marcas Próprias.
Após longa avaliação, a Anvisa entendeu que mudanças deveriam aperfeiçoar a visibilidade e legibilidade das informações nutricionais, facilitar a compreensão dos principais atributos dos alimentos, reduzir as situações que geram engano quanto à composição e facilitar a comparação nutricional entre os alimentos.
"Os modelos devem atender às necessidades específicas de cada população. No Brasil, foi pautado na tabela nutricional, que apesar de similar à tabela como conhecemos, traz muitas mudanças no novo modelo que deverá ajudar o consumidor a tomar decisões melhores. Sendo assim, as informações nutricionais devem estar na face frontal do rótulo, assim como o aviso que traz um ícone de lupa, acompanhado de alertas textuais sobre os altos teores de açúcares adicionados, gordura saturada e sódio. São detalhes, alguns pequenos, mas que tornam a novidade única", pontua Sá.
Todos os produtos, seja lançamento ou produção de novo lote, deverão estar de acordo com a nova legislação. Tudo que já foi produzido, no entanto, pode ser comercializado com a embalagem antiga até o final do shelf life.
A nova rotulagem de alimentos
A nova rotulagem de alimentos permite que a população saiba exatamente o que está levando para casa, sendo esta mais uma maneira de auxiliála a fazer escolhas alimentares conscientes, sem precisar pesquisar em mecanismos de busca ou consultar em aplicativos que decifram os rótulos.
Uma das principais mudanças da nova RDC é a chamada Rotulagem Nutricional Frontal, uma informação complementar à tabela nutricional já existente. Será obrigatório em alimentos embalados longe do consumidor, cujas quantidades desses itens ultrapassem os limites pré-estabelecidos. Não é obrigatório em alimentos in natura, desde que não apresentem tais ingredientes adicionados, por exemplo frutas, hortaliças, carnes, leite, bebidas alcoólicas, entre outros.
Os limites definidos pela Instrução Normativa tomam como base a quantidade de 100 gramas ou mililitros, com diferenças entre alimentos sólidos ou semissólidos e líquidos.
Sobre a Amicci
A Amicci é um marketplace que alia tecnologia a um time de excelência na criação de marcas próprias de sucesso.
OPORTUNIDADES SEM MEDIDA SAZONALIDADE E DATAS
COMEMORATIVAS
Por Augusto Cezar de AlmeidaDicionário – o conceito de sazonalidade está relacionado às estações, ou seja, aos eventos que sempre acontecem em uma determinada época.
No Mundo Empresarial – esse termo faz referência a fatores externos, que se repetem ao longo do ano e podem afetar as vendas e os resultados financeiros.
•Aproveitar a sazonalidade é uma tendência hoje de todo o comércio mundial, onde os empresários buscam atrair os recursos dos consumidores. Fazer isso com competência é o grande desafio para todos que lidam com vendas.
•Nas mais diversas atividades empresarias, a questão da sazonalidade é de alguma forma observada para se buscar mais vendas.
“Evento, datas comemorativas, estações climáticas são base para decisões do que fazer.”
As flutuações causadas pelas sazonalidades podem ter diversas causas, como eventos: carnaval, festas juninas, copa do mundo, entre outros, e as datas comemorativas, como Natal, dia das mães, etc; e estações climáticas.
Faça o clima!
As estações no Brasil não são acentuadas em todas as regiões, mas sua empresa pode fazer o “clima”
As quatro estações do ano no Brasil - na ordem outono, inverno, primavera e verão - nas seguintes datas em 2022:
•Outono: 20 de março;
•Inverno: 21 de junho;
•Primavera: 22 de setembro;
•Verão: 21 de dezembro.
Faça o “clima” na forma de apresentar sua empresa, produtos, decoração, atendimento, etc.
De acordo com a localização geográfica do país, as estações do ano apenas são percebidas nos Estados da região Sul, em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais (nas zonas serranas).
Nas demais regiões do país, como Norte e Nordeste, não existem grandes variações de temperatura ao longo do ano.
Pelo Brasil
O outono começa em 20 ou 21 de março e acaba em 20 ou 21 de junho.
Nessa estação, que vem depois do verão e antes do inverno, os dias começam a ficar mais curtos, a temperatura começa a esfriar gradativamente e as folhas das árvores sazonais começam a cair.
Começa em 20 ou 21 de junho e acaba em 22 ou 23 de setembro.
Esta estação, que vem depois do outono e antes da primavera, é a mais fria do ano, além de que os períodos de sol mais curtos e as noites mais longas. Saiba mais sobre o Início do Inverno (Solstício de Inverno).
Começa em 22 ou 23 de setembro e acaba em 21 ou 22 de dezembro.
Esta estação, que vem depois do inverno e antes do verão, é caracterizada pelo aquecimento gradativo da temperatura e pelo desabrochar de algumas espécies de flores.
Começa em 21 ou 22 de dezembro e acaba em 20 ou 21 de março.
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Esta estação vem depois da primavera e antes do outono, é caracterizada pelos dias mais longos do que as noites, pelo clima quente e pela rápida evaporação da água acumulada nos solos. Isso pode provocar chuvas constantes em algumas regiões.
Entendendo melhor o que é sazonal
Analise de algumas situações comuns:
•Diária: é comum que o pico aconteça todos os dias no mesmo horário. Um exemplo, são os restaurantes, que têm o maior número de público ao meio-dia, durante o horário de almoço;
•Semanal: quando o movimento acontece em um dia específico da semana. Os bares, por exemplo, costumam ficar mais movimentados durante o sábado e o domingo;
•Mensal: as vendas costumam acontecer em um período específico do mês. Este é o caso de supermercados, que enchem nos primeiros dias do mês, quando as pessoas recebem vales e salários;
•Anual: esta variação acontece uma vez ao ano e costuma ser bem longa. Estações climáticas, como verão, inverno, outono e primavera, além de datas comemorativas, se enquadram nessa categoria.
Depois de avaliar o que é sazonalidade e quais tipos podem afetar uma empresa, o próximo passo é saber como se beneficiar dos períodos positivos e preservar o negócio nos momentos negativos.
•Conhecer o ramo de atividade onde a empresa está inserida é extremamente importante.
•Isso ajuda a prever e planejar os momentos sazonais pelos quais os produtos ou os serviços irão passar, aumentando as chances de desempenho.
•Para se sobressair nas sazonalidades positivas, o indicado é que o planejamento faça uma previsão de demandas.
•Para alcançar resultados de forma efetiva, é fundamental conhecer o comportamento do consumidor e contar com dados de vendas anteriores, feitas na mesma época.
Faça Parcerias
Realizar parcerias com fornecedores confiáveis, que ofereçam materiais de excelente qualidade, é indispensável.
Essa precaução, impede ou minimiza a possibilidade de escassez de produtos durante a alta nas vendas, evitando que o consumidor se decepcione com a campanha e recorra ao concorrente.
Além de sabr o que é sazonalidade de vendas e contar com as orientações, ter uma equipe treinada e devidamente munida de ferramentas para a execução das tarefas, possibilita a fidelização e aumenta a satisfação dos clientes.
“Os bons fornecedores entendem que as campanhas promocionais são excelente ferramenta de vendas”.
“As empresas desenvolvem material promocional especifico para as diversas datas do calendário comercial”.
Delivery
No caso dos serviços de delivery, é preciso trabalhar com serviços de entrega ágeis e de qualidade comprovada.
O delivery pode ser um excelente diferencial.
Investir em um planejamento estratégico
A lógica de que, se o negócio não é visto, também não será lembrado, é muito utilizada. Para isso, vale apostar em ações que atraiam os clientes.
Analise e planejamento de vendas.
A precificação dos serviços e dos produtos é outro fator que aumenta a atratividade da compra no momento de fechar o pedido. Nesses casos, o equilíbrio é fundamental, afinal, apesar dos preços baixos serem mais chamativos, abaixar demais os valores pode não cobrir os custos da empresa.
Buscar serviços ou produtos complementares aos principais é uma alternativa para manter a estabilidade do negócio nas sazonalidades negativas. Caso você tenha uma sorveteria, pode aproveitar as estações frias para adicionar bebidas quentes ao
cardápio, como capuccino, chá e chocolate.
Se prevenir das sazonalidades negativas
Enquanto as sazonalidades positivas melhoram o crescimento da companhia, as negativas podem ser motivos de prejuízo.
Assim como acontece nos momentos favoráveis, aqui, o planejamento também é determinante para lidar da melhor forma com qualquer contratempo.
Datas comemorativas
Datas comemorativas são datas escolhidas para relembrar eventos históricos e acontecimentos relevantes, conquistas importantes ou lutas que ainda estão sendo travadas por um grupo.
Muitas possuem alcance nacional e outras internacional. Podendo ser especificas para um país, região, estado, cidade, bairro, grupo especifico de pessoa, etc.
Saber usar datas comemorativas para vender mais
As datas comemorativas são uma excelente oportunidade de melhorar as vendas.
Há muitas possibilidades de ações que podem ser feitas em momentos específicos para que o volume de vendas aumente.
No geral as datas comemorativas são excelentes oportunidade de melhorar as vendas.
•Os clientes têm expectativas quanto a chegada das datas especiais e que nelas tenham condições e produtos especiais. A questão está em conseguir estabelecer uma relação entre o que está oferecendo, o momento e o modelo do seu negócio.
•Sua empresa tenha um bom timing na hora de oferecer boas oportunidades de compra para os clientes.
A primeira questão está justamente no estabelecimento de um cenário que justifique uma oportunidade de compra. Isso tem a ver com a ideia de que é necessário criar uma conexão entre o que o cliente quer e a circunstância. Essa prática será
muito importante para que o cliente veja que não se está apenas querendo vender.
Datas comemorativas – produtos e eventos
Para facilitar as ações dividimos as datas comemorativas nessas duas categorias. A seguir mostramos alguns post que produzimos para divulgarmos das comemorativas que tenham relação com a panificação, food service e o empreendedorismo.
Eventos
As datas comemorativas impõem um limite de término automaticamente. Assim, é gerada uma sensação de urgência nos clientes.
Prorrogação da oferta é uma ferramenta a ser usada. Estendendo o tempo de duração da oferta, terá um efeito positivo para os clientes.
Assim, com uma nova data para término da condição especial, os clientes ficam surpresos positivamente e predispostos a aproveitar a nova chance.
Sabe o que oferecer?
Está claro o que está sendo oferecido ?
•A primeira coisa que você precisa estabelecer é o quanto você pode oferecer para os clientes.
•A continuidade de iniciativas para atrair os clientes será mais interessante, mantendo o equilíbrio entre expectativa e satisfação do cliente.
•Tenha um bom planejamento para continuar tendo lucro, sempre realizando de forma atrativa para quem vai comprar.
•De modo geral, o cliente vai ficar feliz com uma condição especial pela qual não estava esperando.
•Não é necessário que seja nada muito sofisticado, mas tem que ser interessante para os dois lados.
Mensurar benéficios
Após entender o que é sazonalidade e quais tipos podem afetar uma empresa, o próximo passo é saber como se beneficiar dos períodos positivos e
preservar o negócio nos momentos negativos.
O fator cíclico dos eventos e sua repetição de tanto em tanto tempo o torna marcante na vida das pessoas e em muitos casos passa a fazer parte da cultura de pessoas e povos.
Aproveitar a sazonalidade é uma tendência hoje de todo o comércio mundial, onde os empresários buscam atrair os recursos dos consumidores. Nas mais diversas atividades empresarias, a questão da sazonalidade é de alguma forma observada para se buscar mais vendas.
O comércio sazonal inclui desde lojas que funcionem o ano inteiro, as que adaptam a oferta de produtos conforme a época e as datas comemorativas, até aqueles estabelecimentos que abrem apenas em determinados períodos e depois fecham as portas.
A sazonalidade tem forte relação o setor de alimentos.
Podendo, até na alimentação diária e tradicional ter espaço com relativa facilidade para produtos serem apresentados nos períodos que a intercalam.
O comércio e a indústria têm oportunidades sazonais, e a grande variedade de produtos ofertados, alguns setores têm mais agilidade e experiência de como capturar oportunidades com a sazonalidade do que outros. Exemplo disso é o desenvolvimento da atividade sazonal exposta com evidência na moda e nos supermercados.
Contar com uma área específica para produtos sazonais, em épocas como Natal e Páscoa corresponde a grande parte do faturamento de algumas lojas.
Exemplos disso são:
•Janeiro a março - volta às aulas e carnaval.
•Páscoa (abril)
•Dia das Mães (maio)
•Dia dos Namorados e Festas Juninas (junho),
•Dia das Crianças e Natal (de setembro a dezembro).
Eventos simultâneos
A panficação é o tipo de negócio que pode revezar conforme a época do ano, como també pode manter um ciclo de sazonalidade funcionando simultaneamente. Ex: Semana das Mães e Produtos do Outono.
Trabalhar a sazonalidade:
•não é fácil
•não deixa de ter seus riscos.
Muitos produtos e serviços sofrem com a sazonalidade, um dos principais motivos é que o consumidor as empresas entregue produtos e serviços e depois não os abandonem.
O mercado exige que as empresas se prepararem para vender durante o período promocional e que lhe seja dado suporte depois.
A venda de produtos e serviços
Pontual – apenas durante o período da comemoração.
Estendido – ultrapassa os dias da comemoração/ destaque, devendo ter data para inicio e fim.
Permanente – produtos e serviços que alcançam sucesso junto ao público podendo gerar oportunidade de se estabelecer no portfolio de forma continua.
Ter informações sobre os produtos preferidos pelos consumidores
Há produtos e ou serviços na panificação que realmente são muito mais vendidos em um determinado período do ano, do que em outro. O maior índice de compra se dá em períodos específicos, isso acontece com: tortas recheadas, bolos de morango, produtos de/com milho, chocolate, alguns tipos de pães, biscoitos, etc.
Produção Própria e de terceiros destacads em certos períodos
Muitas empresas que trabalham, por exemplo, no
segmento de chocolates acabam por aumentar sua receita em um curto espaço de tempo, pois esse é o foco.
Outro exemplo, é a percepção de pães que vendem mais no inverno.
O consumidor reage positivamente, pois o “clima” que se criar em relação aos produtos é favorável.
Quem não gosta da temporada de morango e da variedade de produtos que são apresentadas por algumas empresas, por exemplo, Amor aos Pedaços.
Comunicação é a alma do sucesso
O consumidor reage positivamente aos produtos que são comunicados em períodos festivos.
A curiosidade e expectativas por algo que os surpreendam é fato.
Conclusão
Para o seu negócio é positivo por gerar uma movimentação e integrar mais os clientes com a marca.
No curto, médio e longo prazo, será importante ter artifícios para diversificar as compras dos clientes.
Além de ajudar a aumentar as vendas, bem utilizadas ajudam a criar melhores oportunidades para seu público.
Como consequência, se tem mais condições de aumentar a interação com eles.
Datas comemorativas chama clientes e incentiva compras recorrentes.
Uma campanha leva aos clientes:
Alegria ! Memória ! Experiência !
PÁSCOA DIA DAS MÃES FESTA JUNINA
série Portugal Autêntico Pao triga - milha
série Portugal Autêntico
O Triga-Milha é muito apreciado nas festas de Sao Miguel no mês de setembro, na regiao de Covilha – Portugal.
É um pao de formato simples, com alta hidrataçao e que tem características especiais devido a farinha de trigo 110 que é levemente amarela e tem um pouco de casca (fibras do trigo) e a farinha de milho escaldada que deixa-o mais leve e com maior durabilidade.
Ingredientes
Pão Triga - milha
Modo de operar:
Modo de preparo massa de milho escaldada
Escalhadar a farinha de milho com 600 ml de água (fervida a 100°C) Deixar esfriar por 40 a 60 minutos Modo de preparo
Adiciona os ingredientes na massa masseira
Amassar na 1ª velocidade por 3 minutos e 2 ª velocidade por 9 minutos.
Descanso da massa – 30 a 40 minutos.
Pesar e pré bolear- 500 gramas (descansar ) por 10 minutos
Fermentar com a parte para baixo, virando ao colocar no forno. Como pode ser visto na foto, a parte superior fica aberta dando um belo aspecto ao pão.
Fermentar
Enfornar a 230°C durante aproximadamente 30 minutos.
Acabamento
Pincelar com azeite
Muitas vidas dão vida a nossa história
Da vida que brota da terra tiramos nosso sustento desde 1982. E de lá para cá aprendemos, com as vidas que se multiplicam na floresta, a criar valor sem destruir. Nessa trajetória, muitas vidas se transformam junto com os frutos que colhemos.
Assim nos tornamos a maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas. E, assim, continuaremos a trilhar nossa história de preservação da natureza, valorização das pessoas, desenvolvimento da comunidade, excelência nos negócios e evolução do mercado para tornar a palma sustentável uma referência brasileira.
Sabemos que o futuro nos reserva grandes desafios e estamos prontos para superá-los. Afinal, somos movidos pela potência que vem do que há de mais precioso: a potência da vida.
#AgropalmaFaz40