És igreja ou vais à igreja?

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O texto a seguir constitui-se como o Rolho proferido por Raúl Carvalho na atividade que acima se destaca.

És Igreja ou Vais à Igreja? No nosso Cursilho, aprendemos, no Rolho Leigo na Igreja que; a Igreja é Cristo prolongado através do tempo, é detentora da Graça. Porque devo amar a Igreja? Porque Cristo vive nela, criou-a! A Igreja é Mãe, dá-nos a vida da Graça, comunica-nos a vida eterna, alimenta-nos, é solícita por nós, com carinho verdadeiramente maternal. O Senhor amou-a e sacrificou-se por ela; e nós devemos ama-la e ser-lhe fiéis, mesmo com sacrifício. Quem trabalhou mais do que S. Paulo pela Santa Igreja? Quantas viagens, trabalhos, fadigas e perseguições suportou? Santo Agostinho costumava dizer: “Amemos a Deus Nosso Senhor, amemos a Sua Igreja: a Ele como Pai, a Ela como Mãe”.

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Aos que se voltam com fé para Cristo, autor de salvação e princípio de unidade e de paz, Deus chamou-os e constitui em Igreja, a fim de que ela seja para todos e cada um Sacramento visível desta unidade salutar, destinada a estender-se a todas as regiões, ela entra na história dos homens, ao mesmo tempo que transcende os tempos e as fronteiras dos povos. Caminhando por meio de tentações e tribulações, a Igreja é confortada pela força da Graça de Deus que lhe foi prometida pelo Senhor para que não se afaste da perfeita fidelidade por causa da fraqueza da carne, mas permaneça digna esposa do seu Senhor, e, sobe a ação do Espirito Santo, não cesse de se renovar até, pela cruz, chegar á luz que não conhece ocaso. Com efeito, só Cristo é mediador e caminho de salvação Ele torna-se-nos presente no Seu Corpo que é a Igreja, ao inculcar expressamente a necessidade da Fé e do batismo confirmou simultaneamente a necessidade da Igreja, para a qual os homens entraram pela porta do batismo. Pelo que, não se poderiam salvar aqueles, não ignorando ter sido a Igreja Católica fundada por Deus, por meio de Jesus Cristo, como necessária, contudo, ou não querem entrar nela, ou nela não querem perseverar. São plenamente incorporados à sociedade que é a Igreja aqueles que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam toda a sua organização e os meios de salvação nela instituídos, e que, pelos laços da profissão da fé, dos sacramentos, do governo eclesiástico e da comunhão, se unem, na sua estrutura visível, com Cristo, que a governa por meio do Sumo Pontífice e dos Bispos. Não se salva, porém, embora incorporado à Igreja, quem não persevere na caridade. Permanecendo na Igreja pelo «corpo», não está nela com o coração. Lembrem-se, porém, todos os filhos da Igreja que a sua sublime condição não é devida aos méritos pessoais, mas sim á especial graça de Cristo; se a ela não corresponderem com os pensamentos, palavras e ações, bem longe de se salvar.

Na Constituição Dogmática LUMEN GENTIUM sobre a Igreja, em que nos diz:

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O convite do Senhor Jesus «Ide vós também para a minha vinha» desde esse longínquo dia, a fazer-se sentir ao longo da história: dirige-se a todo o homem que vem a este mundo. Ide vós também. A chamada não diz respeito apenas aos Pastores, aos Sacerdotes, aos religiosos e religiosas, mas estende-se aos fiéis leigos: também os fiéis leigos são pessoalmente chamados pelo Senhor, de quem recebe uma missão para a Igreja e para o mundo. São Gregório ao pregar ao povo comentava assim a parábola dos trabalhadores da vinha: «considerai o vosso modo de viver, caríssimos irmãos, e vede se já sois trabalhadores do Senhor. Os fiéis leigos devem convencer-se cada vez mais do particular significado que tem o empenhamento apostólico na sua paróquia. «A Paróquia dá-nos um exemplo claro de apostolado comunitário porque congrega numa unidade toda a diversidade humana que aí se encontra e insere essa diversidade na universalidade da Igreja. Habituem-se os leigos a trabalhar na Paróquia intimamente unidos aos seus Sacerdotes, a trazer para a comunidade eclesial os próprios problemas e os do mundo e as questões que dizem respeito à salvação dos homens, para que se examinem e resolvam com o concurso de todos. Habituem-se a prestar auxílio a toda a iniciativa apostólica e missionária da sua comunidade eclesial na medida das próprias forças. Nas atuais circunstâncias, os fieis leigos podem e devem fazer muitíssimo para o crescimento de uma autêntica comunhão eclesial no seio das suas paróquias e para despertar do impulso missionário em ordem aos não crentes, e mesmo, aos crentes que tenham abandonado ou arrefecido a prática da vida cristã.

A Igreja é um Dom, um Mistério, uma Tarefa.

DOM, porque nos é dada, para que, com Deus, participemos no plano do Amor de Deus para a História da Salvação.

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MISTÉRIO Cristo para cumprir a vontade do Pai, inaugurou na terra o reino dos céus, cujo mistério nos revelou e, pela Sua obediência, consumou a redenção. A Igreja, reino de Cristo já presente em mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus. E para entendermos melhor a igreja como “MISTÈRIO”, recordo uma história em forma de Parábola que me contaram um dia: Imaginai o alto de um monte com um planalto. No planalto, três rochas encostadas umas às outras deram origem á formação de um lago de água pura e cristalina. As encostas do monte e lá no fundo a planície, são tristes e secas, não têm vida. Porem nas margens do lago a vegetação á bela e luxuriante, no próprio lago á vida. Um dia uma das três rochas despenhou-se e rolou pela encosta do monte abaixo, abrindo grandes regos á sua passagem. A água do lago solta-se e corre pelo monte até ao vale fertilizando a terra, e onde a água não chega continua a reinar a seca, ou seja a morte. Na sua queda a água borrifa e salpica á direita e á esquerda e assim vai regando a terra.

A EXPLICAÇÃO É SIMPLES

O vale e a montanha significam a humanidade caída: a beleza e a vida do lago são a vida de Deus. A água do lago é a Graça Santificante, é o amor das três Pessoas Divinas: As três rochas correspondem às três pessoas da Santíssima Trindade: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.

A rocha que se deslocou é o Filho que veio ao mundo para salvar os Homens.

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O rego aberto pela rocha, é a Igreja saída do Coração de Cristo, por onde corre a vida Divina: o Amor, a Graça Santificante, que fertiliza o vale que é a Humanidade, e onde não chega essa água ou seja, a vida Divina através da Igreja, continua a morte e a desolação. Os lugares onde a água bate e salpica á direita e á esquerda, são o símbolo do apostolado.

MAS ENTÃO O QUE É A IGREJA? A IGREJA, É O CORPO MÍSTICO DE CRISTO.

Somos nós, isto é, os milhões de homens e mulheres, de todas as idades, raças e povos, culturas e condições sociais, que têm como traço comum serem discípulos de Cristo. Portanto, a Igreja é a comunhão de todos que seguem Cristo como discípulos. A Igreja é uma só: é um único povo, uma única família, unida pelo Espírito Santo e tendo como Chefe e Cabeça, Jesus Cristo. Consumada a obra que o Pai confiara ao Filho para que Ele a realizasse na terra, no dia de Pentecostes foi enviado o Espírito Santo para santificar continuamente a Igreja e assim dar aos crentes acesso até ao Pai por Cristo num só Espírito. A Bem-aventurada Virgem Maria é Mãe da Igreja na ordem da graça porque deu á luz Jesus, o Filho de Deus, Cabeça do corpo que é a Igreja. Após a Ascensão do Seu Filho, a Virgem Maria ajuda, com as suas orações, as primícias da Igreja e, mesmo depois da sua assunção ao céu, continua a interceder pelos seus filhos, a ser para todos um modelo de fé e de caridade, e a exercer sobre eles um influxo salutar, que nasce da superabundância dos méritos de Cristo. Este é o Espírito e a vida, a fonte de água que jorra para a vida eterna. Assim apareceu a Igreja como povo congregado na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo. O mistério da Santa Igreja manifesta-se logo na sua fundação.

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Este reino revela-se aos homens nas palavras, nas obras e na presença de Cristo. Nas muitas parábolas de Jesus Cristo, Ele compara a Igreja, a fé da sua Igreja, a pequeninas coisas... A semente de mostarda que se torna uma arvore capaz de abrigar as aves do Ceu... Quem ouve a sua palavra, com fé, e a guarda, passa para o número dos que formam o rebanho de Jesus Cristo. Então, a pequena semente, germina e cresce por vigor próprio. A Igreja de Cristo é-nos comunicada viva e fecunda e, dá frutos. Cristo diz-nos: “A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se pedra angular”. Nesta base, a Igreja foi fundada por Jesus Cristo, continuada pelos seus Apóstolos e, a sua propagação prova a afirmação de Cristo... Não vos deixarei sós...estarei convosco até ao fim dos tempos. Cristo deixou à sua Igreja linhas diretas de contacto com Ele e, através dos Sacramentos que são sinais da vitalidade da Igreja, através dos tempos. Pelo Batismo, fomos configurados com Cristo como Sacerdotes, profetas e Reis para que formemos um só corpo. S. Paulo diz-nos: “Não sabeis porventura, que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, o qual recebestes de Deus e que o Espírito Santo habita em vós”? (1.Cor. 6,19) Jesus Cristo, em Mateus, 16:18 afirma a importância da Igreja – Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; As portas do inferno não prevalecerão contra ela. Ser Igreja, leva-nos a Ir à Igreja mas tal não é absolutamente verdade se virmos o sentido oposto. Ao longo dos tempos a história mostra que muitos dos que, habitualmente, frequentavam a Igreja, não eram Igreja. Não tinham consciência do que era ser Igreja. Rezavam orações, iam à Igreja mas viviam como fariseus do tempo de Jesus. Ser Igreja é ter um coração que respire fé. Ser Igreja é ter um coração disponível para ser transformado.

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Ser Igreja é ter um coração disponível para se dar aos outros, para compartilhar tudo com todos os que à nossa volta quando vejamos que precisam de nós. Ser Igreja, é absolutamente diferente de Ir à Igreja. A palavra Igreja, significa mesmo convocação, assembleia de chamados, isto é, comunidade de Fé, Esperança e de Amor. Com razão, Santo Agostinho define a Igreja como: a Comunidade ou assembleia dos que amam e se amam. Amo a minha Igreja, trabalho e sofro por Ela e não consigo imaginar a minha vida como Cristão fora d`Ela. Por isso, ser cristão que se identifica com ser Igreja sem excluir a necessidade de um encontro pessoal com Deus e com Cristo, supõe sempre uma abertura aos outros, como alguém que vive e convive com os outros, que se ama e se entrega comunitariamente ao bem dos seus irmãos. Hoje, como desde sempre a Igreja não tem outra maneira de se entender a si mesma, nem de se mostrar aos homens, a não ser como comunidade, pois é isso que Ela é. Para o Vaticano II, a Família é chamada uma Igreja doméstica, uma pequena mas muito valiosa – comunidade cristã onde os Pais são os primeiros responsáveis pela educação da Fé dos filhos, pelo exemplo e pela palavra. Sem Espírito e realidade comunitários é inconcebível realizarmo-nos como homens, é no intercâmbio com os outros, na reciprocidade de serviços, no diálogo, que a pessoa se afirma como pessoa, o progresso da pessoa e o crescimento da própria sociedade estão mutuamente condicionados: sozinho ninguém é feliz nem se pode realizar plenamente. Tentar ser cristão solitariamente, individualmente, sem amar, sem conviver, sem compartilhar comunitariamente com os outros, é um absurdo: Aquele que não ama, não conhece a Deus, nem nasceu de Deus (1ªJo 4,8). Tentar ser Igreja, fazer Igreja isoladamente, sem comunidade, é o mesmo absurdo. Deus decidiu salvar e santificar os homens, não isoladamente mas construindo um povo, isto lembra-nos o Vaticano II.

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O cristão, o militante de Cristo, tem de procurar viver a sua vida em comunidade e fazer parte de uma Igreja viva, organizada. Sem comunidade não há Igreja, não há vida cristã. Não há cristianismo. A Igreja, os católicos, têm de ser motores não só do bem-estar social da sua comunidade como também e principalmente dos ensinamentos de Cristo. Por isso na Paróquia, os leigos têm uma função ativa e absolutamente necessária, em estreita colaboração com o seu Pároco, para que a Paróquia seja um Centro vivo e vivificador onde todos se sintam Igreja. Somos Igreja quando deixamos o conforto da nossa casa e avançamos para a luta sem olhar para o boletim meteorológico. Somos Igreja quando combatemos o aborto, a eutanásia, as barrigas de aluguer, a transsexualidade, a homoparentalidade. Ser Igreja é defender a mãe, adolescente ou madura, é criar condições para que possa criar o seu filho com dignidade. Ser Igreja é assegurar cuidados aos mais idosos e necessitados. Ser Igreja é deixar de desafiar a lei natural das coisas Ser Igreja é viver as bem-aventuranças, as obras de misericórdia, os mandamentos. Ser Igreja, porque batizados, é conhecer e viver segundo a vontade de Deus. Em João 16:2 podemos ler: “Chegará a hora em que todo aquele que vos tirar a vida, julgará estar a prestar culto a Deus” S. Paulo, na Carta aos Romanos 2:22 diz-nos que “Justiça de Deus mediante a FÉ em Jesus Cristo é para TODOS os que creem”. Na Carta aos Gálatas 3:26 fala sobre a importância da fé: “TODOS vós sois filhos de Deus mediante a FÉ em Cristo Jesus.

PORQUE DEVEMOS IR À IGREJA?

Devemos ir á Igreja, porque lá encontramos a comunidade reunida. Ir á Igreja para voltarmos para casa melhor do que fomos.

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Muitas pessoas perguntam, para quê ir á Igreja? Porque não vêm em muitos daqueles que a frequentam o exemplo que deveriam dar, e por isso muitos se afastam da comunidade Cristã pelos mais variados motivos, e apontam o dedo a tudo e a todos, incluindo o Sacerdote, todos falam dele, todos o acusam com ou sem razão e muito poucos o compreendem, o conhecem ou lhe perdoam. Compreender o Sacerdote, é compreende-lo como Cristo compreende a Sua Igreja. Sempre foi assim. “MEU DEUS, QUE VIDA TÃO BELA! É A TUA, Ó SACERDOTE DE JESUS CRISTO.

Outros até participam, mas voltam para casa do mesmo modo como chegaram. Em vista a uma sociedade que, muito rapidamente, vai criando a mentalidade de que a espiritualidade é algo individualista, então qual o sentido de participar da Igreja? Porque ir á Igreja? Porque precisamos de viver o Mistério de Deus, da Palavra Proclamada, Refletida e Meditada, do Pão e do Vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Cristo, abastecermo-nos da vida em plenitude oferecida pelo próprio Cristo. Desse modo, voltamos para casa cheios da ÁGUA VIVA e, assim, podemos partilhar com aqueles que convivem connosco a água que no nosso coração foi depositada. O coração é o depósito da vida em plenitude, no qual levamos o amor de Deus aos nossos irmãos. Quando deixamos de participar da Igreja, o nosso coração fica vazio e seco. Como é que alguém pode saciar a sede de outra pessoa, se não possui nem mesmo água suficiente para saciar a sua própria sede. Um ser humano só se sente completo como pessoa se estiver abastecido da presença de Deus.

ENTÃO PORQUE IR Á IGREJA? Porque nela está a fonte de água Viva, que sacia as nossas sedes interiores. E porque uma vez abastecidos da presença de Deus em nós, podemos levar essa

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mesma água e partilhá-la com os nossos irmãos, não outras águas artificiais que não saciam a sede, mas pelo contrário fazem com que o ser humano tenha mais sede de vida verdadeira.

IR Á IGREJA PARA QUÊ?

Esta pergunta incomoda muita gente, mas definitivamente ela incomoda principalmente todos aqueles que são convidados a irem á Igreja. E a pergunta é 10

pertinente:

ENTÃO PORQUE IR Á IGREJA?

Em todas as ocasiões onde somos convidados a ir a algum lugar, nos questionamos o porquê de ir a esse lugar. Da mesma forma, que o convite a ir á Igreja, deve haver uma razão que me faça sair da minha casa, percorrer o caminho e me juntar aos meus amigos e irmãos na Adoração a Deus. Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no Seu Templo, (Salmo 27, 4). O salmista Davi expressou que desejava morar na casa do Senhor. Se olharmos por esse lado, na nossa meditação, podemos pensar o porquê desse desejo, para que Davi queria além de estar, desejava morar na casa de Deus? Ele explica: desejava viver na casa do Senhor para contemplar a Sua beleza e meditar em Seu Templo. Temos visitado as nossas Igrejas com propósitos errados. Alguns pensam que vamos para cantar, outros dizem que vão pregar, outros dizem que querem estar em comunhão, mas todas estas verdades são incompletas. Devemos ir á casa do Senhor para contemplá-Lo. Pois sabemos que é lá que está a nossa salvação, contemplar Sua Bondade, Sua Beleza, Sua Magnitude. E como fazê-lo? Louvando-O, Agradecendo-Lhe o que Ele tem feito por nós e relembrando o que já fez por nós na Cruz.

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Devemos ir á Igreja para diante da Sua presença, pensar, procurar entender os Seus planos de Amor para connosco. Não vamos para uma ação impensada e insensata, vamos com um propósito definido: meditar juntos sobre o que o Senhor fez e quem Ele é, vamos para contemplar o Deus maravilhoso que nos criou e nos ama. Para destacar a perenidade da Igreja Católica Apostólica Romana, Santo Agostinho nos diz esta sábia reflexão: 11

“A IGREJA VACILARÁ, SE VACILAR O SEU FUNDAMENTO. MAS PODE CRISTO VACILAR? VISTO QUE CRISTO NÃO VACILA, A IGREJA PERMANECERÁ INTACTA ATÉ AO FIM DOS TEMPOS”.

EU, TU E TU SOMOS IGREJA. Logo, a Igreja é Santa e pecadora. SANTA, porque tem Cristo como cabeça: PECADORA, nos seus membros que somos nós. Destas verdades, tiremos lições para a nossa vida de cristãos e convertamos a nossa vida a Cristo, individual e comunitariamente, para que na Igreja brilhe sempre a luz da salvação para todos os Homens.

Decolores Raul Carvalho

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