‘de colores’
mais além
Director: Pe. J. Neves Machado Propriedade: Associação de S. Paulo | Sede: Rua do Alcaide, 9 - 4700-024 Braga - Telef. 253 263 415 Excução gráfica: Empresa do Diário do Minho, Lda. | Tiragem: 3000 exemplares Registo ERC: Isento ao abrigo do decreto regulamentar, 8/99 de 9/6, art.º 12, n.º 1 alinea a). Preço: 0,50 euros
REMETENTE: SECRETARIADO DOS CURSILHOS DE CRISTANDADE - Rua do Alcaide, 9 - 4700-024 Braga
SETEMBRO 2016
MAIS ALÉM COM MARIA Ao iniciar um novo ano pastoral, o nosso espírito deve sentir-se renovado e despojado para acolher positivamente os desafios que esse mesmo ano pretende lançar-nos. O Espírito Santo está à porta, à nossa porta, e convida-nos a construir respostas para os inúmeros apelos que nos vai suscitando. Neste desejo de corresponder a uma vida diferente, importa que nos sintamos parte da Igreja Universal e da Igreja Particular de Braga. Também ela, em comunhão com a Igreja Universal, lança novos desafios numa caminhada orientada para a compreensão da identidade cristã. Na verdade, podemos correr o risco de pensar e de dizer que somos cristãos sem saber o que isso significa e exige. E, numa sociedade plural, com muitos modelos de vida, é fácil confundir-se e deixar-se conduzir por critérios e orientações que não transparecem o modo de encarar a vida como Cristo o fez. Nesta procura corajosa da nossa identidade, já assimilamos a exigência de sermos discípulos missionários que proclamam a fé, celebram-na com dignidade e vivem-na num testemunho de caridade para com todos mas de modo particular com os mais frágeis e débeis. Perante esta vontade de vida coerente com o Evangelho, neces-
sitamos de uma referência acessível, de um modelo que mostre o caminho. Esse caminho é Maria. É por essa razão que iniciaremos um Ano Mariano, um ano de forte proximidade e intimidade com Maria. Vamos descobrir a importância das nossas devoções mas queremos ir “mais além”. Só a imitação nos fará compreender o que deve ser Maria para nós. E para a imitarmos necessitamos de contemplar. Contemplar pegando nas suas palavras, que são de uma densidade ímpar, e permitindo que elas ecoem nos momentos de silêncio que criaremos para o efeito. Cada cristão programará os seus tempos e espaços, as comunidades apontarão horas de oração silenciosa, os movimentos educarão para um silêncio onde Jesus fala e, depois, poderemos todos partir em missão. Esta intimidade contemplativa oferece-nos segurança e estabilidade. Dá-nos força e coragem para mostrar ao mundo com é Deus. Estou certo que a conversão pode acontecer no silêncio contemplativo e que o anúncio missionário passará pela vida e pela palavra corajosa. Desejo que, de verdade, este ano corresponda a um ir mais além com Maria para, nela, sermos cristãos missionários. D.Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz
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REGISTAMOS A VOSSA GENEROSIDADE DONATIVOS Valentim Enes do Pilar
Marinhas
Júlia Fernandes
Taipas
10,00€
Conceição Macedo
Taipas
20,00€
Joaquim Castro
Taipas
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Antónia Rodrigues
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Joaquim Ferreira Cortinhas
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Maria Conceição Fernandes Ribeiro
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Maria Glória Magalhães Azevedo
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Manuel Dionísio Faria Moreira
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Artur Vieira Azevedo
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P. Saramagos
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António Ferreira da Silva
Lousado
Manuel Martins Donas
Esposende
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Manuel Lemos
Marinhas
5,00€
Joaquim Ferreira da Torre
Marinhas
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José Sampaio Azevedo
Marinhas
10,00€
Mário da Assunção Fernandes Bompastor
Vila do Conde
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Francisco Pinto da Silva
Braga
20,00€
José Vilhena
Braga
10,00€
António da Silva Braga Osório
Braga
10,00€
Francisco Alvim
Braga
20,00€
Centro de Vila Verde
70,00€
Coletas Escola 30.05.2016
13,90€
Centro das Marinhas
30,00€
Coletas Escola de 04.07.2016
10,00€
CURSILHISTAS FALECIDOS
COLETAS
Centro de Vila do Conde
5,00€
NOME
140,00€ 12,84€
CURSILHO
CENTRO
Padre Manuel da Silva Oliveira
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RONFE-BRITO
Domingos Dinis Gonçalves
19
RONFE-BRITO
Padre José da Silva Alves
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COVA-Vª. DO MINHO
Padre Joaquim Alcino de Azevedo
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VILA Nª. DE FAMALICÃO
José Pereira Moutinho
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LOUSADO
Centro de Pousada de Saramagos
100,00€
Abílio Gavina Ribeiro
190
CAXINAS
Centro de Vila Verde
80,70€€
Elias Fernandes da Silva
84
CAXINAS
Centro de Guimarães
200,00€
Francisco da Cunha Oliveira Ribeiro
209
GUIMARÃES
Centro de Cossourado
50,00€
Maria Eugénia da Silva Rocha Amorim
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MOÇAMBIQUE
Centro de Braga
51,59€
Maria do Carmo Gomes Nova Caldelas Carneiro
355
CAXINAS
Centro de Marinhas
50,00€
Maria Helena Vassalo
254
MARINHAS
Centro de Caxinas
100,00€
Paz às suas Almas
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Mensagem do presidente do secretariado Jaime Pinto
“O MEU SIM” Caros Cursilhistas, Fui chamado a servir, mais de perto, o MCC e os Cursilhistas de Braga e, realmente, sei que a tarefa é difícil, que há muito a fazer para que avancemos, todos, no nosso peregrinar para a casa do Pai. A família cursilhista, por certo, vai compreender, sugerir e apoiar o seu Secretariado. A família, centro nuclear da nossa sociedade tem de ser preservada, apoiada e respeitada. Os Cristãos devem colocar a família como centro da sua ação pois este é o nosso ambiente mais próximo. Como Cursilhistas, pelas responsabilidades e compromissos assumidos, voluntariamente, temos de nos desdobrar e ser gestores exímios do nosso tempo, para que uma vez chamados a participar nas atividades do Secretariado Arquidiocesano do MCC/Braga (estrutura de acompanhamento, serviço e ajuda no nosso caminhar) não falhemos. De facto, no nosso Cursilho, assumimos responsabilidades e compromissos dos quais teremos de prestar contas. Ser Cursilhista é uma condição que nos deve deixar inquietos, apaixonados, seduzidos, agradecidos e voluntariosamente dispostos a amar todos, os que se encontram no nosso perímetro de ação e os transformemos em família, em Igreja, em militantes do nosso Cristo Redentor. Jesus Cristo... Pessoa... Amizade... Dirigente... a caminho do final do nosso Quarto Dia. Jesus Cristo como centro da nossa vida faz-nos aproximar das pessoas, à nossa volta, de quem nos tornamos amigos, faz-nos ver
que somos família, somos Igreja porque nos amamos sem restrições, sem condições prévias e o fazemos para dar cumprimento ao mandamento do amor que Ele veio pregar... Assim, estaremos, de facto, a caminhar para um final feliz do nosso Quarto Dia. “A fé sem obras é morta.” (Tiago 2:14;26) Desta forma, se eu não for exemplo e testemunha de Jesus Cristo nos ambientes, não sou Cursilhista porque não conheço, não vivo e não partilho a Essência, Mentalidade e Finalidade do MCC e, por isso, perdido, como poderei saber de onde venho, onde estou e para onde vou? Já o apóstolo Tiago (2:18) disse “Mostra-me a tua fé sem obras, eu provo-te a minha fé, através das minhas obras.”
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Neste ano em que estamos convocados para celebrar o centésimo aniversário do nascimento do nosso fundador – Eduardo Bonnin Aguilló (4 de Maio de 1917) e para participar, de alguma forma, nas atividades da V Ultreia Mundial – oportunidade única para muitos dos Cursilhistas de Portugal – presencialmente, através dos meios de comunicação, inclusive da Internet, pela nossa palavra, pelo nosso exemplo, pela nossa entrega à causa e pela nossa perseverança, para sermos testemunhas, corresponsáveis e participantes na missão de evangelização dos nossos ambientes, voltando o mundo para Cristo, cumprindo o Carisma do Movimento dos Cursilhos de Cristandade. Decolores Jaime Pinto
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Rolho de Reentré
“Que o frio nunca arrefeça o calor da Esperança…” Ao ler esta frase, percebi que foi este calor de esperança que encontrei em Jesus Cristo. O meu encontro com o Pai aconteceu há pouco mais de um ano e hoje vivo na certeza de que por mais gélida que seja a vida é no Seu regaço no seu abraço que encontro calor e conforto. Peço a Deus que me aqueça sempre com o Seu calor, que o frio provocado pelo homem, com ou sem intensão, nunca me demove dos propósitos cursilhistas. Assim peço-vos que sejamos cada vez mais unidade, e que as primícias do nosso cursilho vigorem neste centro e que possamos aquecer o coração uns dos outros através de Jesus Cristo. Nunca esqueçamos que Ele conta connosco, com esta irmandade que através do nosso fundador Eduardo Bonnin, nos incutiu o tripé estudo, piedade e ação e que estes propósitos nos movam a cada hora do nosso dia. Não esqueçamos que este centro conta connosco, com o nosso trabalho, com a nossa unidade, com o nosso empenho nas atividades promovidas por ele e pelo secretariado. Gostaria que fossemos todos membros de um só corpo, ou seja que não esqueçamos que fazemos parte do corpo místico de Cristo, que somos igreja viva, que comungamos do mesmo ideal: Jesus Cristo e do seu novo mandamento, o do Amor. Irmãos, só de coração aberto acolhemos Deus de Amor, e O damos a conhecer ao outro. Só pelo amor a Deus conseguimo-nos fortalecer e dar testemunho de Jesus Cristo. Este Senhor que nos incita a urgência de levar aos nossos ambientes a mensagem da verdade e, assim, tocar o coração dos nossos semelhantes que não conhecem
Jesus Cristo. Ser cursilhista é uma graça que Deus nos concede, é ser cristão a tempo inteiro. É uma tarefa que exige de nós uma maturidade, um querer ser mais na divulgação da Palavra do Senhor, mas para isso é necessário que nos mostremos sempre disponíveis à formação contínua que o nosso movimento nos propõe. Para mim estar sentada nestas cadeiras tem um significado especial. Deus escolheu-me para que possa testemunhá-LO como um Deus de amor. Ser cursilhista é mais que um modo de estar na vida, é a certeza profunda da existência de Deus. Não é sair desta porta para fora e ser um humano igual a tantos outros e dar um contra testemunho daquilo em que se acredita. O meu desejo é que possamos ter sempre novos cursilhistas no nosso seio, que a alegria de estar com Cristo nos contagie, para que a chama do nosso cursilho não se apague. Sei que o amadurecimento da fé é de extrema importância; por isso, tem que existir união, no sentido de mostrar que somos Cristãos diferentes e com alegria de dar a conhecer aos outros o que é ser cursista! Que consigamos fazer das nossas ultreias o reviver constante do nosso cursilho, pois só assim manteremos a chama acesa. Ultreias alegres, não exuberantes, ultreias sentidas, não fingidas, ultreias no verdadeiro sentido Cristão da palavra onde todos nos possamos unir e conhecer, na humildade e troca de valores. Demos exemplo de um Deus que não ostraciza, em face das opções de vida que por vezes não se adequam com o Seu plano. Um Cristo sem preconceito, que aceita
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os Seus filhos independentemente da sua raça, estado civil ou estado social. Um Deus pró-ativo no que concerne à busca de um caminho, de um ideal. Recordo quão significante para mim foi o encontro com um Cristo que ao contrário dos homens, me olhou nos olhos, um olhar cativante e penetrante, através do Sacrário. Ele sabia que eu precisava d`Ele, e sem nenhum preconceito, aceitou-me como sou, pois a sede e a ânsia de amor eram mútuas. Por isso, para mim Decolores é a simbologia da mudança, a metamorfose, a estrutura montada que me levou ao caminho. Assim Decolores é uma injeção de vida, é acordar com entusiasmo pois sabes que és filho de Deus. Decolores é o esteio quando, ao acordar, o arco-íris não aparece. Em Decolores comungamos da mesma vida do mesmo sentimento de transformação do Senhor do Novo Testamento em que o amor é a sua apologia. Se todos soubéssemos como é bom viver em Decolores, faríamos um mundo melhor. Por isso, reforcemos este movimento a cada dia. Caros irmãos, só faremos mais e melhor se criarmos raízes na amizade leal e verdadeira. Que ao sairmos desta porta demos testemunho do novo mandamento do amor que aqui nos uniu. A certeza de que nunca estamos sozinhos nos anime os dias, nos dê força e coragem para seguir em frente. Que a todos nós o palpitar do senhor nos dê alento, nos incite a ir ao sacrário visitá-Lo para que não mais se ouça entre nós …”E o senhor vai ficar sozinho?” Decolores Maria José Costa
IV RETIRO DE MUDANÇA Nos primeiros dias do mês de Julho de 2016 decorreu no Centro Social João Paulo II, na Apúlia, o IV Retiro de Mudança da Arquidiocese de Braga. Treze determinados elementos representativos dos Centros de Ultreia da Arquidiocese foram chamados a viver um encontro íntimo com Deus e a alimentar a fé, individualmente e com os irmãos. Foram dias e minutos de especial proveito e renovação do ideal cristão. Os presentes tiveram oportunidade de refletir sobre a sua conduta, sobre o seu grupo de cristandade, Centro de Ultreia que integram, num ambiente de
partilha e total entrega a Deus e aos irmãos. Recordando palavras de Eduardo Bonnin, “os homens podem acreditar e aceitar aquilo que é dito, porém só conhecem o que descobrem”, foi nesta linha de
pensamento que os cursilhistas participantes foram convidados a conhecer e a mudar, a assumir uma vivência diária de vinte e quatro horas de coração totalmente renovado pelo mandamento do novo do amor.
Participei neste Cursilho tomando por base ouvir o que Deus tem para nos dizer e utilizar a vida em razões mais válidas. Durante os três dias, o retiro foi extremamente rico e intenso fazendo jus ao lema do próprio retiro, “por uma mudança interior”. O retiro apresentou-se como extremamente profícuo, quanto ao crescimento na fé, com momentos de recolhimento, adoração ao Santíssimo, momentos de convívio e fortes vivências pessoais.
Assim esta experiência e vivência enriqueceu imenso todos os participantes, de modo a vivermos e transmitirmos uma verdadeira mudança e crescimento na fé, ouvindo o que Deus tem Para Nos Dizer. Perante o que nos foi ensinado e testemunhado vivencialmente, nós fomos dando conta de que embora cristãos praticantes, ainda temos muito para mudar nas nossas vidas, pois apesar do nosso “crer e querer” continuamos muitas vezes a não fazer o bem que está ao nos-
so alcance. Assim, integrado em pleno “Ano da Misericórdia” é completamente seguro afirmar ter sido este “Retiro de Mudança” uma vivência extremamente enriquecedora na fé, um reviver do cursilho de cada um. Enfim, uma vivência a ser experiência, necessariamente, por todos os cursilhistas.
A busca constante de conhecer Deus, bem como a necessidade de vivenciar a fé segundo a Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo, levou-me a experienciar um retiro de mudança. Vivê-lo, foi uma prática enriquecedora, uma oportunidade de interiorizar novos conhecimentos, novas orientações, que determinaram o anseio de nutrir uma vida quotidiana mais consciente e responsável, apoiada na “Palavra de Cristo”.
Crer e assimilar no mais profundo do meu ser que o Senhor é misericordioso, que oferece gratuitamente os dons que Lhe são inerentes aos homens que Nele se entregam, suscitou em mim a magnitude do que é viver em perfeita comunhão com Deus, saboreando a Sua presença constante, numa união que transcende a razão. “Só ama quem muito perdoa”, assim é a vida dos que seguem a doutrina de Cristo Jesus. Amar-se para amar, perdoar-se para per-
doar! Como entendo as palavras de Jesus a Nicodemos: -“Quem não nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus.” Que a Luz de Cristo ilumine minha alma para que, de qualquer forma, me possa doar ao serviço da Igreja, contribuindo para o bem de algum ser humano. É nossa missão!
Testemunhos
De colores Anónimo
DE COLORES, Isaura Sousa
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Testemunho A mudança começou. E não foi por termos tido a honra de aceitar o convite de Deus Pai para o retiro de mudança. A mudança começou no pré-cursilho, quando nos dispusemos a deixar entoar na vida Jesus. O nosso Deus de Amor chama-nos e quando somos tocados pela sua graça, seguimos sem olhar para trás. Depois do grande choque, connosco e com a vida, que foi o cursilho, nunca mais voltamos a ser as mesmas. Seguem-se até hoje dias de aprendizagem com Deus e com o outro. A sede de conhecer Jesus Cristo homem, e Jesus Cristo Deus alimenta-nos o dia-a-dia. Somos cristãs por Cristo, só por Jesus Cristo, Ele é o nosso ideal. Somos apaixonadas pelo Jesus de amor que nos foi dado a conhecer, mas a nossa fé é racional. É racional porque as mudanças na nossa vida são concretas prevalecendo na consciência e no coração. O retiro de mudança foi uma formação com Deus, em que Jesus Cristo era o formador. De amor nos falou novamente, com a mesma intensidade, apelou ao nosso coração, voltou a fazer moça para que não esqueçamos o propósito do nosso cursilho. Viver um retiro de mudança é experienciar in loco e em tempo real o crescimento em Cristo,
o amadurecimento na fé. Foi de novo uma entrega ao Senhor e aos seus princípios de amor sem nunca descurar aqueles que caminham connosco. Sejamos exemplo no nosso metro quadrado, não impedimento para que outros não entrem na Igreja. Sejamos fermento no coração de cada ser, que percorre connosco o caminho ou se cruza. A cada dia vinquemos a nossa posição de termos aceite o convite de Deus, pois foi o que nos aconteceu quando ele nos chamou para o retiro. Que pena temos de termos sido tão poucos a aceder ao convite do Pai Eterno. Que pena temos dos nossos irmãos cursilhistas que ainda não viveram esse encontro formativo com Jesus. Podeis estar certos de que, nas nossas orações, daquele dia em diante, fazem parte daqueles por quem pedimos a Deus que crie neles a coragem e a humildade de aceitar o seu convite. Irmãos, temos de continuar a querer crescer na fé, temos de continuar a querer conhecer mais e melhor Jesus. Abram o vosso coração a este Deus de Amor e nunca deixem fugir a oportunidade de estar na intimidade com ele. Só por essa via, seremos capazes de viver em imitação a Jesus Cristo homem e Jesus Cristo Deus; de ser exemplo a seguir nos ambientes; de re-
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crutar mais homens e mulheres para as fileiras da verdade. É aqui e nos ambientes que temos de reforçar o que é ser cursilhista. É no convívio e na interajuda, é no chamamento do Senhor que temos de estar ligados uns aos outros. Ser cristão é uma tarefa contínua, de verdadeira exigência e de exigência cada vez maior atendendo à sociedade em que vivemos; por isso é necessário continuar de mangas arregaçadas, ou seja, formar-se, crescer, amadurecer, de outra forma armar-se, guarnecer-se de armas para a luta que é a vida. Ser cursilhista é muito mais que viver um cursilho de cristandade, é crescer, evoluir com os instrumentos que o movimento nos coloca ao dispor. O retiro de mudança reforçou a harmonia e o entendimento do ser cursilhista e qual o nosso papel nos ambientes, ambientes onde nos esperamos santificar e ajudar a que os nossos semelhantes se santifiquem também. É pela amizade leal e verdadeira, pelo companheirismo que conseguiremos fazer do nosso centro uma verdadeira irmandade. Que ao sairmos desta porta demos testemunho do novo mandamento do amor que aqui nos uniu. Decolores Margarida Fernandes e Maria José Costa
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Ultreia Arquidiocesana No passado dia 31 de julho tivemos a nossa Ultreia Diocesana, primorosamente organizada pelos nossos irmãos do Centro de Fafe, com um recheado programa de atividades. Os cristãos da Arquidiocese de Braga foram convidados a participar na Ultreia Arquidiocesana, subordinada ao tema “Ano Santo da Misericórdia”. À cidade de Fafe acorreram Cristãos Cursilhistas, famílias e amigos de vários pontos da arquidiocese. Ao evento associou-se o Bispo Auxiliar D. Francisco Senra Coelho que no seu espirito de humildade e de profunda entrega ao Movimento enriqueceu os presentes com palavras de incentivo a um encontro íntimo com Cristo e com os irmãos. As comemorações tiveram lugar na paróquia de Santa Eulália, parte delas integradas nas celebrações da comunidade. O dia foi preenchido por momentos de oração, de reflexão e convívio. O acolhimento teve lugar pelas nove horas e trinta minutos, tendo sido os presentes convidados fazer parte da missa dominical da paróquia, na igreja do Sagrado Coração de Jesus. A Eucaristia foi concelebrada pelo Bispo auxiliar D. Francisco, pelo P.e. Neves Machado, diretor espiritual do Movimento e pelo P.e. Pedro Marques, pároco de Santa Eulália. Vivemos momentos de muita espiritualidade, acompanhados musicalmente por um grupo coral, com os seus belos cânticos. No final da celebração Eucaristica foi apresentada a nova equipa
do Secretariado Arquidiocesano do Movimento dos Cursilhos de Cristandade aprovados pelo Arcebispo D. Jorge Ortiga, para o próximo triénio. Após a celebração da Eucaristia, em instalações adjacentes à igreja, os cursilhistas, famílias e amigos cheios de alegria e com os corações já aquecidos pelo fogo do Espírito Santo reuniram em assembleia para aprofundar e refletir sobre o tema “Misericordia”. Os presentes tiveram oportunidade de ouvir um rolho proferido pela irmã Maria José Costa do Centro de Guimarães. A nossa irmã descreveu as suas vivências de Misercórdia com o Senhor, nosso Pai. Chegada a hora do almoço, os participantes reuiram-se em momentos de convívio e confraternização e de uma forma alegre e descomprometida, registando o providencial cafezinho oferecido pelos irmãos do Centro de Fafe. O regresso às atividades, num ambiente de grande entusiasmo e de descontração, foi marcado pela atuação do grupo de cantares dos Antigos Alunos da Escola Comercial de Fafe, que animou os presentes com músicas de temáticas diversas. Seguidamente, os últimos reuniram em plenário para continuar a aprofundar o tema em estudo. Tivemos a intervenção do Sr. Padre Pedro Daniel que nos deixou a todos maravilhados. Na sempre aguardada e expectante intervenção do Senhor Bispo D. Francisco, começou por nos falar sucintamente da história dos diversos movimentos e da
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sua origem, concentrando-se na importância basilar do Movimento dos Cursilhos de Cristandade nos tempos atuais pelo seu Kerigma, realçando o Estudo do Ambiente, sendo este o primeiro rolho do fundador do Movimento, Eduardo Bonnin. Entre outras sábias orientações falou-nos na importância de estarmos onde Deus quer, ou seja, sermos luz, fermento e sal na medida certa, gerando à nossa volta aliados, e que o nosso pós-cursilho seja o pré-cursilho dos outros, criando a confiança neles, na coerência, na alegria, no sentido de serviço e na liberdade. O apostolado e a oração são fundamentais na pastoral dos ambientes, sendo fermento para os cursilhos de cristandade. Continuando, falou-nos na grande importância na ação no pré-cursilho, pois o MCC só se renova com a adesão de novos irmãos e que o Movimento não existe para si, mas para o mundo. Uma forma de darmos um bom presente a alguém é proporcionar-lhe um Cursilho de Cristandade. De ânimo fortalecido e de coração aberto à misericórdia, a Ultreia encerrou com a participação dos presentes num momento de oração. O MCC Braga agradece a todos aqueles que tomaram parte daquele dia e se mostraram dispostos a viver e a aprofundar o conhecimento sobre o “Ano Santo da Misericórdia”. Movimento Cursilhos de Cristandade de Braga
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ANO SANTO DA MISERICÓRDIA: O Logotipo Ainda antes que termine o Ano Julibar dedicado à Misericórdia, o Jornal Mais Além quer dar a conhecer a significação do brasão adotado.
A cena é coloada dentro da amêndoa, também esta figura recorda a presença das duas naturezas, a divina e a humana, em Cristo. As três ovais concentricas, de cor progrssivamente mais clara para o exterior, sugerem o movimento de Cristo, que conduz o homem para fora da noite do pecado e da morte. Por outro lado, a profundidade da cor mais escura também sugere o mistério do amor do Pai que tudo perdoa.
O logotipo e o lemo colocados juntos oferecem uma feliz síntese do ano Jubilar. O lema Misericordiosos como o Pai (retirado do Evangelho do Evangelho de Lucas 6,36) propõe viver a misericórdia noexemplo do paique pede para não julgar e não condenar, mas perdoar e dar amor e perdão sem medida (cfr. Lc 6, 37-38) em que Jesus nos convida a sermos “misericordiosos como o Pai“. O logotipo – obra do padre jesuíta Marko Rupnik preparou esta imagem trazendo uma das primeiras representações de Jesus, o Bom Pastor. Ao invés de uma ovelha nos ombros, Jesus traz uma pessoa. O Bom Pastor da humanidade carrega sobre Seus ombros o ser humano e, assim, conhecemos o mistério de Sua Encarnação e de nossa Redenção.
Os tons utilizados referem-se ao significado milenar dado pelos artistas cristãos. O vermelho é a cor de Deus e simboliza a vida; o azul, a cor do homem, daquele que é capaz de olhar para o céu; o branco é a cor do Espírito Santo e representa a Ressurreição de Jesus; o dourado, de Adão, lembra que o homem caminha para a perfeição. O lema do Ano Jubilar faz parte do desenho da mesma forma que na arte medieval as palavras e as imagens não se separam. Esta também é a proposta do Papa Francisco: que as palavras e os gestos digam a mesma coisa, que os discursos sobre a misericórdia sejam acompanhados por atitudes.
O Papa Francisco proclamou o Ano Jubilar afirmando, na bula intitulada “Rosto da Misericórdia”, que Jesus é o rosto vivo da misericórdia do Pai. Por isso, o centro da imagem é o olhar. A figura que representa Jesus carrega aos ombros uma figura alusiva a Adão e a toda humanidade. O olho esquerdo de Cristo e o direito de Adão são um só, mostrando que Deus é capaz de ver como que com nossos olhos as situações que vivemos. E também que o homem pode ver o caminho da vida iluminado pelo olhar de Deus.
No Jubileu da Misericórdia, a principal linguagem será a simbólica. Os gestos vão transmitir a mensagem da Igreja. A figura de Jesus com o rosto rente ao de Adão, por exemplo, expressam o desejo do Papa Francisco de uma Igreja mais próxima das pessoas. Agência Eclesia
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Encontro Nacional de Reflexão para Dirigentes No passado sábado, dia dezassete, bem de manhazinha os elementos do Secretariado Arquidiocesano de Braga do Movimento dos Cursilhos de Cristandade viajaram até Fátima para participarem no Encontro Nacional de Reflexão para Dirigentes, subordinado ao tema da V Ultreia Mundial “O MCC E A EVANGELIZAÇÃO - Está na hora dos Cursilhos”, definido pelo OMCC (Organização Mundial dos Cursilhos de Cristandade). Este encontro de amigos que chegaram das mais variadas dioceses nacionais, incluindo representantes da Diocese de Angra do Heroísmo, começou na tarde de sexta-feira, do dia 16 de setembro, com a receção pelo presidente do secretariado Nacional Saúl Quintas. Como noutros encontros nacionais, o dia de sexta-feira foi mais destinado aos sacerdotes associados ao Movimento, pois a partir de Sábado à tarde, muitos tiveram que se retirar para garantir as atividades paroquiais, embora os leigos que quiseram e puderam tivessem participado. Os presentes, pelo presidente do Secretariado Nacional, foram chamados a colocar alegria, entusiasmo e caridade no encontro e a revelarem-se verdeiros cristãos. Na manhã de sábado, após a Eucaristia D.António Montes, Bispo Emérito de Bragança-Miranda e Diretor Espiritual do Secretariado Nacional deu início aos trabalhos do programa falando da “Alegria do Amor na Família”, o primeiro ambiente de cada um de nós, construída sobre o amor que a alimenta. Nesta linha, o Senhor Bispo comparou o amor matrimonial a uma flor que é cultivada, que tem de ser cuidada e regada diariamente para ser símbolo de beleza e perfume. Reforçou que é urgente não ceder ao amor provisório (característico de tantas relações dos nossos dias) pois, o matrimónio é uma amizade peculiar vivida entre um homem e uma mulher, ícone do amor de Deus, onde duas pessoas se fazem uma.
De seguida, o Nuno e a Isabel Piçarra, casal jovem, pais de três filhos menores, da cidade de Elvas, Diocese de Évora deram testemunho da sua vida cristã nos ambientes em que vivem como dirigentes do MCC. Apresentaram-se como uma família, uma pequena Igreja doméstica e o terreno fértil onde se cultiva a amizade e o amor. Deram um testemunho muito rico e motivador onde mostraram que o segredo da linguagem e vivência cristãs é o exemplo que damos aos outros no nosso dia-a-dia. O casal apresentou o tema “O Dirigente do MCC Hoje” onde falou aos presentes da responsabilidade que têm de levar a água do rio até ao mar, de ser o canal desta cristalina água de nascente em que a Fonte é o Carisma do MCC, cujas máximas são “Cristo, Pessoa e Amizade” Um dirigente no MCC é aquele que aceita livremente promover a ação evangelizadora em si e nos outros, imbuído na fé fazendo caminho de vida no Movimento, impregnando os outros com o perfume de Cristo. De uma forma sucinta e alternada os elementos do casal apresentaram algumas notas importantes sobre o pré-cursilho, o cursilho, o pós-cursilho e o Quarto Dia. Referiram que no pré-cursilho o que “arrasta” homens e mulheres para as fileiras de Cristo é a coerência nas ações do dia-a-dia com a fé que se professa e não tanto o discurso. Definiram o cursilho como sendo o dom maravilhoso que torna possível o encontro com o Senhor. Consideraram que o fundamental cristão do dirigente no pós-cursilho é renovado e aperfeiçoado nos conhecimentos adquiridos no cursilho, evangelizando os ambientes. Apontaram, ainda, que o dirigente hoje é aquele que quer conhecer, amar e servir, sendo também aquele que partilha e que caminha com os irmãos. Após almoço, o presidente do comité executivo do OMCC (Organi-
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zação Mundial dos Cursilhos de Cristandade), Francisco Salvador falou aos presentes sobre a importância da realização da V Ultreia Mundial, a realizar no próximo mês de maio de 2017. Esta atividade terá a presença de cursilhistas de todas as partes do mundo, o que será uma alegria, uma bênção extraordinária e uma hipótese única de participar. Lançou, ainda, dois desafios aos presentes no sentido de melhor preparação para o evento: oração (Reza do Terço e Hora Apostólica) e estudo acerca do movimento e dos seus dois principais impulsionadores, o leigo Eduardo Bonnin e o padre Sebastian Gaya. Francisco Salvador lembrou que o Senhor continua a dizer-nos “Conto Contigo”. Jesus Cristo propõe-nos um programa de vida radical, falando-nos das Bem-Aventuranças; impele-nos a ser sal e a viver em paz, pois perdido o sabor de nada serviremos na messe. Pede-nos para amar desassombradamente, a fazer da derrota uma vitória e a sermos alegres porque conhecemos a Cristo. Só assim, como refere o Papa Francisco, a Igreja será uma mãe de coração aberto, não uma alfândega, mas uma casa para todos. O encontro finalizou com um plenário onde os grupos de reflexão apresentaram as suas conclusões e atitudes de esperança, na certeza de que urge amar ao jeito de Jesus Cristo. Para todos os participantes, esta foi considerada mais uma oportunidade de abraçarem amigos de “outras paragens”, com quem frequentemente partilham ideias e entusiasmos ligados à Mentalidade, Essência, Metodologia e Finalidade de Cursilhos, e que desta vez e novamente de forma pessoal e presencial, puderam disfrutar juntos do entusiasmo que todos nutrem pelo Carisma dos Cursilhos e pelo pensamento que o Espírito Santo quis infundir em Eduardo Bonnin. Margarida Fernandes
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DE CORAÇÃO ABERTO… À conversa com o padre Henrique Quem é o Henrique, o sacerdote? Chamo-me Henrique Santos Ribeiro, sou sacerdote da Arquidiocese de Braga e Pároco de São Vicente de Mascotelos e de São Tiago de Candoso, no Arciprestado de Guimarães e Vizela. Fui ordenado em 16 de setembro de 2001, na Igreja do Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo. Fiz os meus estudos, na Escola Primária n.º 16 de Urgezes, depois na Escola Preparatória João de Meira, em Guimarães. Ingressei depois no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, em Braga, frequentando aqui desde o 7º ao 11º. De seguida tive o Ano Propedêutico, que foi na Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Teologia de Braga. Por fim, estive no Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo, em Braga, frequentando a Universidade Católica Portuguesa e fazendo o Curso de Licenciatura em Teologia.
neira de ver e sentir as situações e circunstâncias da vida. A simplicidade, a verdade e amor estão sempre presentes em toda a vida, quando nós deixamos transparecer a criança que está dentro de nós. Como as crianças são felizes, porque não vêm maldade em nada, tenho a certeza que a minha não foi exceção.
Em que altura da sua vida (idade) sentiu o apelo ao sacerdócio? Como soube que era a hora?
Nasci em Paris, bem como os meus dois irmãos, pois os meus pais foram emigrantes, durante onze anos. Na minha infância devido a um problema de saúde, chamado icterícia, tive que vir para Portugal, onde fui criado pelos meus avós maternos e meus padrinhos de batismo, desde o meu ano e meio. Nunca esquecerei o que fizeram por mim, sempre me amaram como um filho, por isso estão sempre na minha memória e no meu coração.
O melhor e mais importante momento do percurso da minha vida, foi o chamamento que o Senhor Jesus me fez, quando tinha 11 anos. Serviu-se da minha catequista Ana, para me dirigir esse chamamento. E eu disse-lhe sim, sem hesitar. Foi neste momento que eu senti que era a hora de conhecer mais profundamente Aquele que me chamava. O meu pároco ajudou-me, comecei a frequentar o pré-seminário, que era um encontro mensal que se realizava no salão de Nossa Senhora da Oliveira, com alguns formadores e seminaristas dos Seminários Arquidiocesanos, que orientavam esses encontros, em Guimarães. Nestes fui me enamorando cada vez mais pelo exemplo e missão de Jesus Cristo e desejava muito ser na vida como Aquele que me chamou a segui-Lo, pedindo-Lhe muitas vezes esta graça: “que me achasse digno de ser seu amigo e fiel servidor da sua messe”.
Acha que o Henrique criança ficaria orgulhoso e feliz pelo homem que se tornou?
Enquanto sacerdote que dificuldade encontra no exercício do seu ministério?
Quem foi o Henrique criança?
Acho que somos e deveremos ser sempre crianças, na nossa ma-
Nestes meus quinze anos de sacerdócio tive momentos de en-
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riquecimento como pessoa que à imagem de Jesus ia em missão para servir. A maior dificuldade que encontrei ao longo destes anos são as minhas finitudes e limitações que às vezes me impedem de poder chegar a todos aqueles que precisam da presença de Jesus Cristo nas suas vidas. Apesar disso, não desisto e faço sempre tudo o que estiver ao meu alcance para cuidar do rebanho que me foi confiado.
Face às dificuldades, que porventura vive ou viveu, já se questionou sobre os propósitos que o movem? Perante as dificuldades, penso muitas vezes como São Paulo: “Quando me sinto fraco, então é que eu sou forte.” Eu sei, que só na minha união com Jesus Cristo é que conseguirei ultrapassar as minhas dificuldades e a ajudar nas dos outros. Porque só na comunhão e união de sentimentos no Senhor, serei capaz de edificar e dignificar tudo.
Como teve conhecimento do MCC? Tive a alegria, pela graça de Deus de encontrar o Movimento dos Cursilho de Cristandade, primeiramente no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, pela pessoa do Arquiteto Pacheco, depois mais tarde, como pároco em Vila Verde, fui convidado a fazer um cursilho, pelo meu colega no sacerdócio Carlos Lopes, só que não me foi possível naquela altura. Até que a hora tinha chegado, quando no Centro de Saúde de Urgezes, a minha atual madrinha Rosário Costa, me lançou o desafio novamente e aí não pude dizer que não ao chamamento do Senhor.
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O que o levou a participar num Cursilho de Cristandade? Depois do chamamento percebi que necessitava de ter este encontro novamente com Jesus Cristo, para perceber o que Ele quereria de mim. Eu sei que Ele vai chamando de diversas formas e quem sou eu para recusar o seu apelo.
Que testemunho pode dar do que foi a sua vivência do cursilho? A minha vivência no cursilho foi magnífica. Nunca me esquecerei, pois foi aí que me apercebi que não sou verdadeiramente nada, diante da maravilhosa graça de Deus sempre operante e desconcertante para quem a acolhe. Além disso, deu-me a graça de ver a conversão de alguns irmãos que participaram comigo no curso.
Estaria interessado a ingressar numa Equipa Reitora de um cursilho? Como vê a participação do sacerdote na dinâmica de um cursilho? Como sacerdote, fazer parte de uma equipa reitora de um cursilho, será uma graça e um desafio novo para mim, se o Senhor Jesus me chamar a essa missão. O sacerdote é um verdadeiro guia espiritual, uma presença vivificante de Jesus Cristo, no meio dos homens de hoje, por isso, será sempre imprescindível a sua presença na dinâmica de um cur-
Que mensagem de esperança leva aos outros depois da sua participação? A mensagem de esperança que levo para os outros é de gratidão e de convite a não fecharem a porta do seu coração ao chamamento de Jesus Cristo, como é o lema sacerdotal que escolhi, tirado de São Paulo: “Fiz-me tudo para todos”.
Como vê o Movimento e que incremento traz para a Igreja? O Movimento dos Cursilhos de Cristandade é fundamental, preponderante e determinante para mudar os cristãos adultos a renovar e crescer na fé, muitas das vezes adormecida ou esquecida, o que lhe chamamos conversão. Trará para a Igreja um novo impulso missionário e evangelizador para o nosso tempo.
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silho. A sua missão será abrir o coração dos irmãos ao encontro de Jesus Cristo.
Que meios/formas propõe para o crescimento do MCC? A melhor forma ou meio para o crescimento do movimento, será o forte testemunho daqueles que viveram os cursos no seu quotidiano, pois só o exemplo arrasta e inquieta as outras pessoas que os vêm, levando-as a querer conhecer e a aderir ao chamamento que o Senhor lhes faz. Para que possam um dia dizer como nós: “Cristo e eu maioria absoluta”.
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Centro de Ultreia de Abação Ultreia: quarta-feira, 21 horas
Centro de Ultreia de Lijó Ultreia: domingo, 20 horas
Centro de Ultreia de Apúlia Ultreia: terça-feira, 21 horas
Centro de Ultreia de Lousado Ultreia: quinta-feira, 2 horas
Centro de Ultreia de Braga Ultreia: terça-feira, 21h e 30 min
Centro de Ultreia de Marinhas Ultreia: terça-feira, 21 horas
Centro de Ultreia de Caxinas Ultreia: sábado, 18h30min
Centro de Ult. de Pousada de Saramagos Ultreia: quarta-feira,19 horas
Centro de Ultreia de Cossourado Ultreia: quarta-feira, 21h e 15 min
Centro de Ultreia de Ribeirão Ultreia: quinta-feira, 21 horas
Centro de Ultreia de Fafe Ultreia: terça-feira, 21 horas
Centro de Ultreia das Taipas Ultreia: quarta-feira, 21 horas
Centro de Ultreia de Guimarães Ultreia: quarta-feira, 21 horas
Centro de Ultreia de Vila do Conde Ultreia: quarta-feira, 20 horas
Centro de Ultreia da Lapa Ultreia: sábado, 17h30min
Centro de Ultreia de Vila Verde Ultreia: quarta-feira, 21 horas
Igreja Paroquial de S. Cristóvão Rua Padre José Pereira 4810-687 ABAÇÃO
Igreja Paroquial de Lijó 4750-536 LIJÓ
Salão Paroquial da Apúlia 4740-APÚLIA
Igreja Paroquial de Lousado (Santa Marinha) 4760-643 LOUSADO
Secretariado do MCC- Braga Rua do Alcaide, nº 9 4700-024 BRAGA
Salão Paroquial das Marinhas Rua de S.Miguel 4740MARINHAS ESP
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Salão Paroquial de Ribeirão Av. 3 de Julho 4760-715 RIBEIRÃO
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