MECAJournal # 26 - Janeiro-Março/2019

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#próbrumadinho: fortaleça a recuperação da cidade em mg — pág. 2

lugares especiais para curtir arte e gastronomia pelo brasil — pág. 6

rota: 08 lugares para fechar e abrir ciclos em sp — pág. 21

the biggest smallest cultural platform

MECAJournal Distribuição g ratuita

Número #026 — Janeiro/Fevereiro/Março,2019

o mestre da tropicália no mecainhotim O festival do MECA acontece de 17 a 19 de maio, no Instituto Inhotim, e reúne nomes como Gilberto Gil, Céu, Duda Beat, MC Tha, Castello e mais! — pág. 4

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astrovibes

gostinho de quero mais RETROSPECTIVA — Para matar a saudade, relembramos os momentos marcantes do MECA em 2018, um ano repleto de memórias e alegrias — pág. 10

— Mercúrio retrógrado, eclipses e encontros astrais: 03 astrólogas comentam sobre os principais movimentos dos astros em 2019 — pág. 8

ela é sublime ENTREVISTA — Batemos um papo com a cantora Gal Costa sobre juventude, maternidade e o seu disco mais recente, o elogiado “A Pele do Futuro” — pág. 9

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www.meca.love

um papo com linn da quebrada a nova face de loïc koutana

Apresentamos o novo festivalconferência MECATrends/WGSN — pág. 22 [B]

músicos para você conhecer


WELCOME

Salve, 2019! O novo ano do MECA começou agitado. A temporada solar do verão em SP foi marcada todos os sábados por edições do evento MiniMECA –– que acontece tradicionalmente, há 3 anos e mensalmente, na nossa sede paulistana no bairro Pinheiros. Recebemos músicos da nova cena da música brasileira para shows gratuitos, além de muita música boa nas picapes dos DJs convidados. Para o MECAJournal, o ano começa agora, com esta edição linda que está em suas mãos. Aproveite todas as dicas culturais e descubra as novidades deste ano nas próximas páginas.

Desde 2015, o MECA está presente anualmente em Brumadinho (MG) com o MECAInhotim, celebrando música, cultura, arte e conhecimento em três dias imersivos de festival. Gratos à cidade pela troca em todos esses anos, e conscientes da nossa missão enquanto plataforma que sonha com um mundo melhor em tudo o que faz, o nosso começo de 2019 foi dedicado a traçar um caminho de apoio à comunidade atingida pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Em fevereiro deste ano, lançamos o PróBrumadinho — Fundo Filantrópico de arrecadação, em parceria com a SITAWI Finanças do Bem, organização sem fins lucrativos e gestora de recursos filantrópicos reconhecida mundialmente. A nossa iniciativa, que foi lançada já com o apoio da marca fashion carioca FARM, tem como propósito estimular

o desenvolvimento da região afetada, com foco no médio e no longo prazo, respeitando o protagonismo da própria comunidade em sua recuperação econômica, social e emocional. O MECA está usando toda a sua força de conectar empresas e pessoas, além da experiência em gerar negócios através da cultura, para potencializar a arrecadação e garantir uma destinação produtiva e eficaz dos recursos. Além da iniciativa, temos a certeza de que a realização do MECAInhotim no mês de maio será de grande importância para a retomada imediata do turismo local — movimentando a economia e fortalecendo a visibilidade da região em seu processo de reconstrução. Seja parte da nossa corrente de apoio: pessoas físicas e jurídicas podem participar. Todas as informações estão em www.probrumadinho.org.

Pessoas físicas e jurídicas podem fazer doações para o Fundo Filantrópico PróBrumadinho através do site www.probrumadinho.org. Os recursos arrecadados serão utilizados para fortalecer o desenvolvimento sustentável da região, com foco no médio e longo prazo.

MECACrew

Andrea Soares, Bruck Nogueira, Camilo Raesh, Cleu Oliver, Débora Stevaux, Dimas Henkes, Felipe Seffrin, Fernanda Branco Polse, Gabriel Pires, Helder Ferreira, , Kim Olivier, Letícia Ippolito, Lucas Pexão, Luisa Dantas, Maíra Miranda, Maurício José, Pedro Lenhard, Rodrigo Santanna, Thaís Tolentino, Thum Thompson | Fale com o MECAJournal: redacao@meca.love

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MECA

www.meca.love . @mecalovemeca contato@meca.love Rua Artur de Azevedo, 499, Pinheiros, São Paulo-SP CEP 05404-011 . +55 (11) 2538-3516

FOTOS: THUM THOMPSON | FOTOS DE CAPA: [A] GERARD GIAUME; [B] HELENA YOSHIOKA / I HATE FLASH; [C] BOB WOLFENSON

Juntos por Brumadinho


Gilberto Gil Céu Duda Beat MC Tha Castello Alta Fidelidade (BH) Mareh(SP) Rara (RJ) + Shows + Festas + DJ sets + Talks + Workshops + Galerias de arte MECAInhotim 17 a 19 de maio de 2019 www.mecainhotim.com

PATROCÍNIO

APOIO

REALIZAÇÃO


MECAINHOTIM 2019

MECAInhotim vem aí O MECAInhotim 2019 vai acontecer sob um céu lindo de outono, de 17 a 19 de maio, nos jardins exuberantes do Instituto Inhotim (MG). O mestre da Tropicália Gilberto Gil, Duda Beat, Céu, MC Tha e Castello são atrações musicais confirmadas. Ingressos estão à venda em mecainhotim.com. Confira uma prévia do que vem aí:

playlist

Isto é Gil

— Relembre 8 sucessos que fazem de Gilberto Gil um dos gênios da MPB e nosso sonho realizado de 2019:

O CANTOR GILBERTO GIL SE APRESENTA NO MECAINHOTIM PELA PRIMEIRA VEZ

“BACK IN BAHIA” — Gilberto Gil

“TODA MENINA BAIANA” — Gilberto Gil “VAMOS FUGIR” — Gilberto Gil “DRÃO” — Gilberto Gil “TEMPO REI” — Gilberto Gil “PALCO” — Gilberto Gil

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GILBERTO GIL Aos 76 anos, o cantor e compositor baiano Gilberto Gil fará um show no Instituto Inhotim pela primeira vez em quase seis décadas de carreira. Artista da Paz pela Unesco, vencedor de nove prêmios Grammy, autor de mais de 60 discos e de sucessos eternos da música brasileira, Gil levará toda essa história e energia ao MECAInhotim, no maior museu a céu aberto da América Latina, para uma apresentação inesquecível. O cantor fez música e poesia a partir de vivências delicadas, problemas de saúde e questões políticas e, após ficar um tempo afastado dos palcos, lançou em 2018 o elogiadíssimo álbum de inéditas “OK OK OK”, em que confirma

(mais uma vez) seu nome como um dos grandes artistas do país. De volta aos palcos e bem acompanhado com três filhos na banda — Nara, José e Bem —, Gil demonstra toda a sensibilidade, carisma e vigor que o acompanharam em quase seis décadas de carreira. No cenário exuberante e inspirador do Instituto Inhotim, em meio à natureza de Minas Gerais e à arte contemporânea brasileira, Gil irá desfilar músicas do último disco e sucessos que embalam nossos corações desde os anos 60 e 70, com a Tropicália e com os Doces Bárbaros. Depois de receber Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Elza Soares, o MECAInhotim tem o orgulho de trazer mais uma lenda da música brasileira para o nosso palco.

“REFAVELA” — Gilberto Gil

4 motivos que farão o show do Gil ser inesquecível Cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor cultural, o baiano Gilberto Gil é simplesmente um dos maiores nomes da história da música brasileira

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A Novidade Ao longo de quase seis décadas de carreira, Gilberto Gil já se apresentou em diversos lugares espetaculares. Mas será a primeira vez que ele fará um show no Instituto Inhotim, maior museu a céu aberto da América Latina.

Aquele Abraço Aos 76 anos, Gil é pura energia. O carisma, o sorriso aberto e a alegria de viver estão sempre presentes, aonde quer que o cantor baiano vá. Gil canta, dança, pula, agita carnavais e comanda uma banda afinada como se não houvesse amanhã.

Esotérico Ele é um dos maiores compositores da música brasileira, com letras que foram eternizadas por nomes como Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, além de possuir uma invejável coleção de hits que viajam da bossa nova ao reggae.

Tempo-Rei Ex-ministro da Cultura e uma das vozes mais ativas na classe artística brasileira, Gil fala no último disco, “OK OK OK”, sobre tempo, velhice, política e patrulhas ideológicas, sem deixar de lado a poesia e o ritmo vibrante que sempre o acompanharam.

FOTOS: [A] GERARD GIAUME; [B] LUIZ GARRIDO; [C] CAMILA CORNELSEN; [D] FERNANDA LIBERTI; [E] HENRIQUE RESENDE; [F] QUATRO STUDIO; [G] JOTAPE; [H] JANEIRO CREATIVE STUDIO

“AQUELE ABRAÇO” — Gilberto Gil


MECAINHOTIM 2019

CÉU

DUDA BEAT

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A recifense Eduarda Bittencourt foi a grande revelação da música brasileira em 2018. Duda Beat lançou seu disco de estreia, “Sinto Muito”, e estourou com o hit “Bixinho”. Pop cativante e dançante, com uma sofrência intrínseca: assim são as 11 músicas do seu primeiro álbum, uma carta aberta a quem já teve um coração partido. Mas Duda vai além. Em suas músicas mais recentes ela mistura pop, techno e reggae, provando que tem talento de sobra e aumentando expectativas sobre seu próximo trabalho. O público pediu e nós acatamos: essa energia contagiante da nova musa da música brasileira irá agitar o MECAInhotim com a gente.

Maria do Céu Whitaker Poças, ou simplesmente Céu, é uma das artistas que redefiniram a MPB a partir dos anos 2000. A cantora e compositora paulistana chega aos 38 anos de idade e 15 de carreira com quatro álbuns de estúdio aclamados por público e crítica. De “Céu” (2005) a “Tropix” (2016), a artista criou uma sonoridade única, ao mesmo tempo leve e dançante, que mistura a mais pura tropicalidade com influências que passam por jazz, samba e música eletrônica. Seus shows são reconhecidos pela energia e sintonia com o público, que canta em coro sucessos como “Malemolência”, “Lenda”, “Cangote”, “Varanda Suspensa” e “Perfume do Invisível”.

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MC THA

CASTELLO

A cantora e compositora Thais Dayane da Silva cresceu no extremo leste de São Paulo e com 15 anos já cantava em bailes funk. Aos poucos, MC Tha desenvolveu um projeto musical contundente, dançante e único — que traz leveza ao funk com composições singelas e otimistas. Nome fresco da cena musical paulistana, ela já gravou ao lado de Jaloo e Mateus Carrilho (ex-Banda Uó). Entre seus sucessos estão “Bonde da Pantera” e “Valente”. Em 2019, ela lançou o single “Rito de Passá”, e em breve apresenta seu aguardado primeiro álbum de estúdio.

A matéria-prima do cantor, compositor, instrumentista e poeta carioca Castello sempre foi a natureza. Ele cresceu em um monastério no interior de Teresópolis (RJ), onde foi alfabetizado em meio a plantas e animais — e com 5 anos já cantava no coral da instituição. Lucas Domênico Castello Branco Gallo lançou seu primeiro disco, “Serviço”, em 2013. Na sequência veio “Sintoma” (2017), mantendo uma deliciosa mistura entre música brasileira, ritmos eletrônicos, latinos e até folclóricos. E, em 2019, ele lança um novo álbum, com canções que devem estar no MECAInhotim em primeira mão.

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ALTA FIDELIDADE (MG)

RARA (RJ)

Há dez anos, a festa belo-rizontina anima o público mineiro com os melhores vinis de rock, soul, reggae, funk music, disco, rap, punk, brasilidades, psicodelia e dancehall. O objetivo dos cinco amigos criadores da Alta Fidelidade é celebrar a cultura do vinil e da discotecagem à moda antiga, sem barreiras de gênero ou de estilo, com sets 100% em vinil. O principal compromisso é apresentar música boa e quente, dos clássicos às novidades.

A festa foi criada pela dupla Filipe Raposo e Francisco Frondizi em 2015, no Rio de Janeiro. Em pouco tempo, a Rara se tornou referência entre no cenário underground da Cidade Maravilhosa, com a presença de DJs internacionais convidados, mesclando clássicos da house e da disco music com hits dançantes contemporâneos. Vai ser uma bela oportunidade para usar aquela roupa colorida e dançar até o amanhecer. [H]

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MAREH (SP)

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A label de música e produtora de eventos paulistana surgiu na virada do ano de 2003, com o Festival Mareh, na ilha baiana de Boipeba. Em 16 anos, se notabilizou por festas de música eletrônica em lugares paradisíacos, como os Lençóis Maranhenses, e em prédios históricos de São Paulo, através do projeto Babel. O selo Mareh também lançou EPs de artistas renomados, reforçando seu papel na cena musical nacional.

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SÃO PAULO

LISTICLE

Centro fresquinho

4 novidades para refrescar olhos, ouvidos, mente e alma

ARTE — Espelho

d’água, teatro e expo no Sesc 24 de Maio

Lugares incríveis para você curtir as vibes solares de 2019 pelo Brasil: bares, restaurantes, exibições e passeios de norte a sul RIO DE JANEIRO

Pular, brincar, molhar os pés e, de quebra, aproveitar uma vista privilegiada do Centro de SP: é isso que o espelho d’água do 11º andar proporciona. Para refrescar as referências, vá à peça “Diários do Abismo”, em cartaz até o dia 7/4 e baseada no livro “Hospício É Deus”, da escritora mineira Maura Lopes Cançado. O espetáculo é encenado pela atriz Maria Padilha e dirigido por Sérgio Módena.

[A]

O texto surpreende pela lucidez com que aborda temas fortes como natureza humana,

loucura e religiosidade. E, em maio, o espaço recebe a mostra “À Nordeste”, sobre uma

das regiões mais ricas e plurais para a cultura e a história do Brasil. R. 24 de maio, 109.

“JazzKilla”, de Zudizilla, com Kiai Grupo Para ouvir no repeat: o incrível rapper gaúcho Zudizilla promove um encontro do jazz com o rap em seu segundo disco, com cinco faixas quentes.

BELÉM

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Desjejum apetitoso

Memória pulsante

Mesa para dois e delícias no Apetite Café

BAR — Desde 1904, na esquina

do mundo (e no <3 do Pará)

São 35 anos de história e uma série de combinações deliciosas de café da manhã em dois endereços no Rio. A opção de refeição que leva o nome da casa serve leite, suco, ovos mexidos, manteiga, geleia, queijo e presunto

O Bar do Parque é um patrimônio do Pará na Praça da República. Ele foi revitalizado e é uma ótima pedida para comer ou beber. Serve café da manhã, com as tradicionais tapiocas paraenses, almoço à la carte,

BRUNCH —

— o combo para dois ainda inclui mamão e bolo do dia. Peça à parte o strudel de maçã, levinho e bem recheado. Domingo, das 8h às 14h. R. Sousa Lima, 68. e Av. Rainha Elizabeth, 122.

pratos executivos e petiscos — como a famosa unha de carangueijo. Aproveite as cervejas locais e o moscow mule com espuma de bacuri. Aberto de terça a domingo, das 7h à meianoite. R. Carlos Gomes, 402.

“O que Te Pertence”, Garth Greenwell O grande romance gay do nosso tempo. O livro lançado pela Editora Todavia é uma delicada e comovente investigação sobre amor e memória.

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PORTO ALEGRE

com o amado Guaíba. A vista refrescante é ótima para pedalar, ler, encontrar os amigos, tomar um chimarrão ou, por que não, até mesmo uns drinks. Ah, sim, é público e de graça. Av. Edvaldo Pereira Paiva, 4570.

Querido Guaíba

Não existe lugar melhor para ver o pôr do sol

PARQUE —

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É difícil saber ao certo qual lugar na orla do Rio Guaíba proporciona o pôr do sol mais lindo. O local foi totalmente

restaurado recentemente e conta com mais iluminação, espaço de lazer e algo que Porto Alegre sentia falta: a interação BELÉM

Salve, Dona Nena!

ILHA — Brigadeiro 100% orgânico

e turismo de base comunitária

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“Atlanta: Robbin Season” A 2ª temporada da série dirigida e protagonizada pelo rapper Donald Gloover na Netflix segue a jornada incomum de dois primos rumo à fama em Atlanta.

A comunidade ribeirinha Combu sobrevive da extração de produtos locais e do turismo. Para chegar na pequena ilha do arquipélago de Belém é preciso

pegar um barco na Praça Princesa Isabel, no bairro Condor, e atravessar o Rio Guamá. Entre as atrações locais está a cooperativa Filha do Combu, liderada

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por Dona Nena, que faz um brigadeiro orgânico maravilhoso com cacau totalmente produzido na ilha. De textura arenosa, o doce tem sabor frutado e intenso, bem diferente dos chocolates amargos comuns. Agende sua visita pelo Instagram @filhadocombu.

#PodeVir — essas são as duas palavras em que TNT Energy Drink acredita para resumir o poder da resistência. A cada edição, apresentamos um lugar que traduza toda a energia necessária para lutarmos e construirmos um mundo cada vez melhor.

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“Prato Frio” O podcast bem humorado da Hysteria no Spotify traz diferentes atrizes narrando histórias de vingança, como se fossem áudios de WhatsApp.

TEXTO: DÉBORA STEVAUX | FOTOS: REPRODUÇÃO INSTAGRAM; [A] @THIPHOTOS I; [B] COFFEEOFCOURSE; [C] @MARCOSPINTOS; [D] @FARTURABRASIL; [E] MATTHIAS CLAMER/FX; [F] DIVULGAÇÃO/ CAMILLA MAIA; [G] @VIAJANDONOSSABORES; [H] @CAMILAGIRAO.AR; [I] @HLL_VICTORIA; [J] POLAROIDS; [K] @MATHEUSCEOTTO; [L] @ANNALARA_; [M] @VERONICABELCHIOR

LUGARES QUE AMAMOS (BRASIL)


LUGARES QUE AMAMOS (BRASIL) SÃO PAULO

Abrigo do afeto

Ícone do estilo clássico italiano, Campari sempre foi um símbolo intrigante de prazer, versatilidade e estilo. Redescubra novos caminhos, novas perspectivas, novos sabores e novas experiências com Campari. #EnteringRed

BAR — Coquetelaria autoral, pizzas

e petiscos no Guarita Bar O charmoso e minimalista bar de tijolinhos à mostra em Pinheiros nasceu, há três anos, do sonho de dois amigos: enquanto Jean Ponce cuidava das coqueteleiras,

SALVADOR

Vermelho, vermelhaço

PASSEIO — 40 anos de arte e amor

na Casa do Rio Vermelho

Repleta de arte, a casa que foi morada dos escritores Jorge Amado e Zélia Gattai por 40 anos fica no boêmio bairro do Rio Vermelho. O lema

“Se for da paz, pode entrar” está na exuberância dos 15 ambientes que remontam a trajetória de uma vida efervescente construída a dois. Fotos particulares,

mobiliário antigo e objetos pessoais que pertenceram ao casal nos fazem mergulhar na intimidade do amor e da fúria criativa de uma dupla que marcou a cultura brasileira. Toda quarta, quinta, sábado e domingo, das 10 às 17h. Às quartas, a entrada é grátis! R. Alagoinhas, 33.

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Greigor Caisley cuidava das panelas. O antigo ateliê de mosaicos que ocupava antes o espaço é palco para as criações deliciosas da equipe, guardiã da mixologia e da

cozinha. Quando sentar no concorrido balcão, peça a pizza de barriga de porco, pepino, pimenta e coentro, e um coquetel autoral de acordo com o seu gosto. De terça a sexta, das 18h à 1h. Sábados e domingos, das 17h à 0h. R. Simão Álvares, 952.

Performer da Teto Preto, o multiartista francês Loïc Koutana lança em breve seu 1º disco, “Ser”.

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O que passa na sua cabeça quando você está dançando? As palavras que me vêm à cabeça são liberdade e beleza. Quando estou dançando, eu me sinto de verdade. Estou sendo bem transparente. Quando danço, sou a expressão do meu corpo, da minha beleza e da minha alma.

RIO DE JANEIRO

Vibes solares PARQUE —

Prepare o piquenique O Parque Guinle é um lugar maravilhoso para relaxar e fazer um piquenique com os amigos no bairro das Laranjeiras. A vegetação exuberante, os lagos artificiais e a presença de patos e gansos dão um ar de tranquilidade e paz para os frequentadores. Geralmente, são ministradas aulas de circo e de ioga por lá. O parque é público, gratuito e aberto todos os dias. R. Paulo César de Andrade, s/n.

Como você vive a música? A música salvou a minha vida. Foi com ela que criei uma bolha, uma camada de proteção para a minha alma. Sou bailarino, então estou sempre em contato direto com a música. Ela é a minha vida. É a ferramenta para que eu possa expressar a minha arte.

CONFIRA MAIS DICAS E CONTEÚDOS EXCLUSIVOS EM MEDIUM.COM/ MECALOVEMECA

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SÃO PAULO

BELO HORIZONTE

Cardápio a 4 mãos

Grão sensitivo

SORVETERIA — Dois em um: Hot Pork & Sorveteria!

CAFÉ — Uma xícara de café é capaz de aflorar ideias

É difícil decidir o que é mais gostoso no Hot Pork & Sorveteria. Na dúvida, escolha um cachorro-quente com carne suína e um sorvete. O cardápio é uma criação da chef japonesa Saiko

A OOP Café reafirma o papel histórico que as cafeterias têm de reunir pessoas e fazer aflorar as ideias. A seleção dos grãos é feita com a ajuda de microprodutores, favorecendo o

Izawa e do paulista Jeffim Rueda, da Casa do Porco. Os sabores de sorvete variam com a estação. Peça a sobremesa de jabuticaba. Todos os dias, das 12h às 23h. R. Bento Freitas, 454.

comércio local na capital mineira. Para quem é fã da versão gelada do café, sugerimos o cold brew. O espaço também abriga exposições e oficinas. R. Fernandes Tourinho, 143.

O que podemos adiantar sobre seu primeiro disco? Todos que já escutaram se surpreenderam e enxergaram uma transparência muito grande do meu ser. Vocês vão ter que ouvir duas vezes. Uma para se acostumar com o meu universo. E a outra para entrar nele e conhecer a minha alma.

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BELO HORIZONTE

lugar palestras, shows, festas e lançamentos culturais, além de possuir uma vista maravilhosa de Belo Horizonte, ainda mais especial durante as tardes de pôr do sol. R. Botelhos, 90.

Onde a arte foi morar

Casa híbrida em BH recebe rolês culturais e artísticos

ARTE —

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Um casarão típico dos anos 1950 é ponto de encontro permanente de jovens artistas.

No bairro do Bonfim, na capital mineira, a Casa Rosa do Bonfim reúne em um só

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[M]

Mais do que ondas sonoras. Música é uma experiência completa, para ser sentida e cantada a plenos pulmões. Junto com Heineken, buscamos projetos e pessoas que vivem a música de um jeito especial. #LiveYourMusic


ASTROVIBES

um tanto esotérico

Mercúrio Retrógrado, encontros planetários importantes e vários eclipses irão influenciar a vida na Terra em 2019. Perguntamos para três astrólogas como esses movimentos astrais vão mexer com o nosso dia a dia ASTROLOGIA —

A engrenagem de 2019 começa a rodar trazendo boas notícias, por mais que os primeiros meses do ano tenham sido conturbados. Neste ano, Júpiter, Saturno e Netuno estarão em seus signos domiciliares: Sagitário, Capricórnio e Peixes, respectivamente. “Isso implica em harmonia e repouso. Assim como nós, os planetas ficam mais à vontade em suas residências”, explica a astróloga paulistana Ciça Bueno. Essa configuração é importante porque Júpiter entra em Sagitário apenas a cada 12 anos. “Costuma ser um sinal de abundância, generosidade, expansão e crescimento. As pessoas tendem a ficar mais esperançosas, mais alegres. E isso pode ajudar, de certa maneira, países que estão passando por situações difíceis como o Brasil”, analisa Ciça. O que mais os astros indicam? Convidamos três referências na astrologia brasileira — Cláudia Lisboa, Ciça Bueno e Titi Vidal — para traduzir as movimentações mais relevantes do ano.

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3 mitos sobre Mercúrio retrógrado Só acontecem coisas ruins durante esse período — Não é verdade. Os períodos de retrogradação de Mercúrio favorecem a reflexão de todos os assuntos da vida, a revisão de decisões passadas e a retomada de planos adormecidos. Não se deve assinar contratos — Assinar um contrato em meio ao Mercúrio retrógrado não vai fazer tudo dar errado. A dica é pensar mais vezes e analisar todos os detalhes antes de realizar acordos. ACESSE MAIS CONTEÚDOS EXCLUSIVOS NO INSTAGRAM @MECALOVEMECA

05/03 a 29/03, em Peixes 07/07 a 02/08, em Leão e depois Câncer 31/10 a 21/11, em Escorpião

“Mercúrio sempre fica retrógrado três vezes no ano, e é um momento para repensar, refazer, retomar, revisar. Temos mais problemas de comunicação, mal-entendidos, questões ligadas ao dia a dia. Em 2019, acontecem retrogradações em todos os signos de água, o que torna o Mercúrio retrógrado mais distraído e confuso, aumentando os mal-entendidos. Podemos fazer coisas importantes, como comprar imóveis e carros. É só estar mais atento aos documentos, detalhes e prazos. A primeira retrogradação será boa para repensar e resgatar sonhos. A segunda, para rever questões de identidade e assuntos familiares. Já a terceira para focar em valores e na sexualidade.” — Titi Vidal ECLIPSES

5 eclipses acontecerão em 2019: • Solar 05/01 – Foi nesse momento que o ano começou para valer. Provocou impactos estruturais. • Lunar 21/01 – Trouxe imprevistos, contratempos e mudanças bruscas em áreas como aviação e a tecnologia. • Solar 02/07 – Afetará a esfera emocional. Pode causar melancolia e nos colocar direto em contato com a vida como ela é. • Lunar 16/07 – Vai potencializar os efeitos (emocionais) do eclipse anterior, por ter o Sol em Câncer e a Lua em Capricórnio. • Solar 26/12 – Emocionalmente intenso, com Sol e Lua em Câncer. Será o momento de fechar o balanço de 2019 e já adiantar temas do próximo ano.

“Os eclipses acontecem em um determinado eixo. Em 2019 será entre Câncer e Capricórnio. Isso tem a ver com a questão das emoções e da praticidade. Aquilo que você planeja pragmaticamente e objetivamente e aquilo que você traz da sua sensibilidade e intuição.” — Cláudia Lisboa

oculto, então presente e futuro aceleram, pulando etapas. Os eclipses invertem ou revertem situações. E isso pode causar uma ruptura. Os efeitos dos eclipses costumam durar seis meses e dar sinais um mês antes. As situações podem perdurar por seis meses ou mais. ” — Ciça Bueno

“O eclipse é sempre uma relação entre Sol, Lua e Terra. Então, quando o Sol é tampado, símbolo de consciência e do presente, a Lua, que representa o passado, se sobrepõe. Você pode ter retorno de experiências e pessoas do passado. Eclipses falam sempre de relacionamentos, mas também podem acontecer com situações, empregos e amigos. Se o astro tampado é a Lua, acontece o contrário: o passado é

ENCONTROS PLANETÁRIOS IMPORTANTES Saturno e Plutão — “Vamos ter uma preparação para uma conjunção entre Saturno e Plutão, e esse é o evento mais importante do ano. Mesmo que a conjunção só aconteça em janeiro de 2020, em abril de 2019 os dois planetas já se aproximam bastante. E isso já é o suficiente para que traga algumas mudanças à tona. São planetas que têm muito a ver com a conjuntura

A retrogradação só acontece com Mercúrio — Com exceção da Lua e do Sol, todos os astros ficam retrógados, mas somos mais afetados por planetas que regem assuntos cotidianos, como Mercúrio e Vênus.

econômica e política — não é à toa que vemos um endurecimento político em vários países. É uma tendência mundial. Essa conjunção acontece a cada 36 anos. É o início de um ciclo, uma crise. E está se dando no signo de Capricórnio, que é conhecido por ser muito pragmático, muito objetivo, muito materialista, e que valoriza muito as questões concretas, como o dinheiro e a segurança.” — Ciça Bueno Júpiter em Sagitário — “A posição

permanente o ano todo vai deixar o clima mais otimista. Com Saturno e Plutão em Capricórnio trazendo objetividade, o equilíbrio é enxergar a realidade e usar a fé para ir além dos horizontes conhecidos. E seguir em frente, fazendo coisas concretas para mudar o mundo.” — Titi Vidal

Pergunte às especialistas

Consultamos três referêncnias da astrologia para entender como os principais movimentos planetários vão impactar nossas vidas Ciça Bueno Astróloga, numeróloga, escritora e consteladora familiar cicabueno.com.br

Cláudia Lisboa Astróloga, professora, escritora e colunista do jornal “O Globo” claudialisboa.com.br

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Titi Vidal Astróloga, taróloga, colunista, consteladora familiar e escritora titividal.com.br

TEXTO: DÉBORA STEVAUX | FOTOS: DIVULGAÇÃO; [A] NASA; [B] SHERON EVE SMITH

MERCÚRIO RETRÓGRADO


QUEM TE INSPIRA

divina e maravilhosa

Coroada como a voz da Tropicália na década de 1960 e desde então uma das cantoras mais cultuadas do país, Gal Costa veste “A Pele do Futuro”, aos 73 anos de idade, para provar que juventude é, sim, um estado de espírito Poucos artistas conseguem chegar aos 40 discos lançados mantendo tamanha relevância e magnetismo. Aos 73 anos, a cantora Gal Costa traz consigo todos os sentimentos que permeiam cinco décadas de carreira, desde a Tropicália e os Doces Bárbaros, e dá uma guinada (mais uma!) em direção à disco music. “A Pele do Futuro”, lançado em 2018, é marcado pelo ritmo dançante e pela seleção estelar de compositores como Gilberto Gil, Erasmo Carlos, Djavan, Nando Reis e Adriana Calcanhotto. Com o coração palpitante diante de uma mulher tão poderosa, a repórter (e fã) Débora Stevaux teve o privilégio de conversar com Gal. No bate-papo, a baiana comenta detalhes do disco mais recente e exalta o retorno de uma parceria com Maria Bethânia após 28 anos de intervalo. Ela ainda externa todo o amor por Gabriel, 13, seu filho adotivo, e demonstra preocupação com o momento político do país.

Como foi voltar a cantar com a Bethânia depois de 28 anos? Gravar com a Bethânia foi maravilhoso, porque a gente não juntava nossas vozes há muitos anos. Achei que era importante porque nós quatro, os Doces Bárbaros, temos uma ligação musical, espiritual, acima desse plano. Ela topou, eu fiquei muito feliz e é incrível porque ainda sinto o mesmo frio na barriga de quando vou fazer um trabalho novo.

trouxe uma luz muito especial para a minha vida, porque ser mãe é uma coisa com que eu sempre sonhei. Sempre quis ser mãe, mas não pude ter filhos fisicamente. Eu o amo incondicionalmente. Ser mãe é algo sem explicação. É um amor muito especial. A vida sem essas coisas não tem graça. Você precisa ter com quem se preocupar. No passado você já respondeu um tweet do rapper Tyler, The Creator, que declarou que a sua voz parecia com a de um anjo. Você ouve rap? O meu filho ouve muito rap. Eu gosto de rap, mas não tenho ouvido muita coisa porque estou viajando muito para divulgar o disco. Mas gosto de rap, gosto do que a juventude tem produzido. Gosto de Criolo, do Emicida [compositor de uma das músicas do novo disco], gosto de muita coisa.

E como foi assinar uma música com a rainha do feminejo, a Marília Mendonça? Foi ótimo. Eu convidei a Marília Mendonça para gravar uma sofrência em ritmo de disco music, ela mandou a música, veio gravar comigo e foi maravilhoso. Houve alguma reação de pessoas preconceituosas, achando que eu não deveria chamá-la. Mas a

Marília é ótima. Ela tem uma coisa que é muito particular, muito singular, e é uma ótima compositora. Como você enxerga o atual momento do país? Acho que o Brasil vive um momento muito difícil e preocupante. Há uma radicalização que eu acho muito negativa. Eu vivi a ditadura, tive amigos e pessoas próximas que foram assassinados pelo governo militar. Não gostaria que o [Jair] Bolsonaro fosse presidente porque vivi o período militar. Foi nesse período em que muitos amigos foram presos e mortos. Tenho muita preocupação com isso. Nosso futuro está mais para “Divino-Maravilhoso” ou para “Desafinado”? Eu espero que seja “Divino-Maravilhoso”. Mas é preciso estar atento e forte.

O que significam os versos “Na pele do futuro moram as cicatrizes desenhadas pelo tempo”? Essa frase está na música do [Gilberto] Gil, que está compondo muito sobre a ideia do tempo. O disco “A Pele do Futuro”, na verdade, é um espelho dessa frase. Por causa do meu tempo, da minha idade, de tudo que eu fiz e do que estou fazendo com muito tesão. Como é a sua relação com o tempo? Minha relação com o tempo é tranquila. Eu, às vezes, esqueço a idade que tenho. Sinto vitalidade, não penso “poxa, estou com 73 anos, estou velha”. Isso sempre foi algo natural em mim.

TEXTO: DÉBORA STEVAUX | FOTO: DIVULGAÇÃO/BOB WOLFENSON

Qual é a sua maior saudade dos tempos da Tropicália? Não tenho saudades. Acho que foram bons tempos que passaram, mas não sou saudosista. A única saudade que eu tenho é que naquela época a minha mãe era viva e hoje ela não está mais aqui. Essa é a grande saudade que eu tenho. Como você acompanha esse interesse tão grande do público jovem pelo seu trabalho e por artistas contemporâneos à sua época? É um grande barato que exista um público jovem muito interessado no que a gente fez no passado. Isso faz termos ainda mais tesão. Por isso minha geração nunca parou: Caetano Veloso está trabalhando, eu estou trabalhando, Maria Bethânia e Gil também. Por isso a gente continua fazendo tantas coisas.

“ÀS VEZES ESQUEÇO A IDADE QUE TENHO. SINTO VITALIDADE, TENHO UMA CABEÇA JOVEM” — Gal Costa

Você adotou o Gabriel em 2007, com 2 anos de idade, e hoje ele já tem 13. O que mudou na Gal como mulher após a maternidade? O Gabriel

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RETROSPECTIVA 2018

Diversão, cultura e arte 2018 foi mais um ano especial nos quase dez anos de vida da plataforma MECA. Crescemos, aprendemos, compartilhamos e celebramos com mais pessoas, em cada um dos cinco estados em que estivemos presentes. Nas próximas páginas, um gostinho de tudo o que vivemos para matar saudades e esperar por mais em 2019!

2018 em números ––

177 horas

DE PROGRAMAÇÃO MUSICAL EM 5 FESTIVAIS

2.281 livros

DOADOS ATRAVÉS DA MEIA-ENTRADA SOCIAL

9.499 km RODADOS PARA LEVAR OS FESTIVAIS A 5 ESTADOS DO BRASIL

35 mil

PESSOAS PASSARAM PELOS EVENTOS DO MECA

66 festas

GRATUITAS — 64 NA SEDE DO MECA EM SP + 4 EM OUTRAS CAPITAIS

1.223 horas

100 mil

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O ano de 2018 foi mais que especial para o MECA. Levamos nosso amor para mais um estado do Brasil — Pernambuco —, cultivando o propósito de circular pelo país, poder trocar experiências com diferentes expoentes regionais e fortalecer a cultura nacional. Além da estreia em Recife, repetimos o sucesso dos festivais no Instituto Inhotim (MG), em Maquiné (RS), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Em três desses festivais, contamos com o brilho e a força da deusa-mulher Elza Soares, que encantou o público em cada uma

das apresentações e já se tornou de casa. “A gente viaja para o exterior participando de grandes festivais e eu sempre reclamei muito: por que não tem essa beleza no Brasil, um país lindo por natureza? Até conhecer o MECA. Fiquei muito honrada, completamente feliz e emocionada de participar desse grande festival”, disse a cantora num áudio carinhoso de agradecimento. Além da companhia de Elza, um dos maiores nomes da música brasileira, o MECA trouxe várias atrações internacionais, como a banda americana Warpaint,

o cantor inglês Simeo, o artista francês Jacques, e os DJs Dan Shake (Reino Unido) e The Funk District (México). Ao mesmo tempo, em todos os cinco festivais o MECA fortaleceu a música nacional com nomes novos e consagrados da cena musical local, proporcionando experiências únicas para o público em lugares espetaculares como o Instituto Inhotim, um dos maiores museus de arte contemporânea a céu aberto do mundo; a Oficina Cerâmica Francisco Brennand, patrimônio artístico de Recife; a idílica Fazenda Pontal, no Sul; uma fábrica desativada no coração

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JORNAIS DISTRIBUÍDOS GRATUITAMENTE EM 6 ESTADOS

de São Paulo; e o Morro da Urca, uma das paisagens naturais mais belas do Rio. Nossa celebração musical também resultou em boa ação: por mais um ano arrecadamos livros com as meias-entradas sociais, que foram doados para instituições de apoio e ensino infanto-juvenil. E, paralelamente a tudo isso, a sede do MECA em São Paulo se consolidou como espaço gratuito de arte e cultura, com exposições, festas, talks e shows o ano todo. E tem mais! Estamos planejando um 2019 repleto de novidades e de memórias inesquecíveis para vocês.

FOTOS: [A] HELENA YOSHIOKA/I HATE FLASH; [B] SHAKE IT; [C] MARCELO PAIXÃO/I HATE FLASH

DE PROGRAMAÇÃO CULTURAL GRATUITA NO MECASPOT


RETROSPECTIVA 2018 [A]

“ENCERRAR UM FESTIVAL TÃO GRANDIOSO ME DEIXA MUITO HONRADA. ESTAR AQUI É COLHER FRUTOS DE ANOS DE TRABALHO” PABLLO VITTAR, CANTORA

MECAInhotim (MG) 29.06.18 a 01.07.18

Três dias de música, arte e ideias — assim foi o MECAInhotim de 2018. Com uma programação de 21 shows, 16 DJ sets e mais de 30 atividades diurnas — entre workshops, talks, painéis, visitas mediadas e mostra de cinema —, o festival atraiu mais de 9 mil pessoas ao maior museu a céu aberto da América Latina. A experiência de imersão nesse universo divino-maravilhoso foi bem sintetizada pela atriz Alice Wegmann: “O MECA acolhe, é um lugar perfeito para fazer amigos e para despertar a nossa sensibilidade para o outro e para o mundo”, afirmou a carioca. Sob uma luminosa lua cheia e em frente às cores vibrantes da “Magic Square” de Oiticica, o palco principal tremulou com a presença de grandes nomes da música brasileira. Elza Soares, Alice Caymmi, Cordel do Fogo Encantado, Baco Exu do Blues, Letrux e Pabllo Vittar amplificaram o discurso de liberdade, celebração e respeito que permeou todo o evento. Rubel, Kafé, Gelpi e Jules trouxeram momentos de leveza e descontração. E os DJs Joakim, da França, e Valesuchi, do Chile, garantiram que a festa só acabasse com o nascer do sol.

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“ESTOU FELIZ E EMOCIONADA DE TER PARTICIPADO DO MECAINHOTIM! A GENTE VIA JA PARA O EXTERIOR, EM GRANDES FESTIVAIS, E EU SEMPRE ME QUESTIONEI: POR QUE NÃO TEM ESSA BELEZA NO BRASIL? PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS!” ELZA SOARES, CANTORA [A]

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RETROSPECTIVA 2018 [A]

Parcerias essenciais O MECA tem como parceiras marcas que acreditam na proposta da plataforma e contribuem para construir experiências únicas e especiais

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Campari A marca italiana apresentou atrações em Brennand, Maquiné e Brás, e levou seu “quadro bebível” para Rio e SP através da #RedExperience. Beefeater, Absolut e Jameson As marcas ofereceram oficinas de drinks clássicos, apresentaram a nova bebida Absolut Extrakt e ainda montaram bares especiais, com coquetéis exclusivos.

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“SÓ O FORTALECIMENTO DO AMOR PODE SALVAR O NOSSO HORIZONTE. E O MECABRENNAND FOI SOBRE ISSO: FORTALECIMENTO. NADA MAIS SINTOMÁTICO DO QUE TOCAR NUM MUSEU A CÉU ABERTO, AFIRMANDO OS ESPAÇOS DE CULTURA. SOMOS UM FUTURO-PRESENTE” BARRO, CANTOR

Heineken Levando o lema #LiveYourMusic ao pé da letra, o Heineken Stage recebeu um projeto arquitetônico especial para cada festival e, com uma curadoria caprichada, valorizou novos nomes da cena local em cada cidade.

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MECABrennand (PE) 22.09.18

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TNT Energy Drink A marca fez jus ao lema #ResisTNT e ofereceu festas locais em todos os festivais e shows de encerramento, com direito à apresentação de Pabllo Vittar no MECAInhotim.

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99 Quem foi ao MECAInhotim e ao MECABrennand de 99 pôde aproveitar preços e descontos especiais, além de voltar para casa em segurança.

FOTOS: [A] HELENA YOSHIOKA/I HATE FLASH;

A primeira vez do MECA no Nordeste foi uma experiência sensorial. O festival aconteceu na Oficina Brennand, museu de arte contemporânea e um dos locais mais incríveis de Recife. O evento reuniu o que há de melhor da cena musical pernambucana, dos veteranos da Mundo Livre S/A a nomes como Barro e Duda Beat — que estreou na terra natal —, além da carioca Letrux, em mais de 15 horas de programação. Para completar, o público mais dançante do país emprestou seu calor para que todos saíssem de lá com vontade de muito mais em 2019. “Foi um prazer tocar ao ar livre em um lugar tão histórico e importante para a cultura brasileira. A lua cheia foi um capítulo à parte. Foi inesquecível”, resumiu a cantora Letrux. Acostumado a grandes festivais, o vocalista da Mundo Livre S/A também se emocionou. “A noite do MECABrennand, num dos picos mais deslumbrantes da minha cidade, nos elevou a um êxtase inesquecível. A surpresa e empolgação evidenciadas no semblante do público inundaram nossos corações de alegria e de otimismo”, disse Fred Zero Quatro.

Ray-Ban O workshop #FeelYourBeat ensinou o público do MECAInhotim a discotecar no #RayBanStudios, e o After Ray-Ban trouxe nomes consagrados da música eletrônica.


RETROSPECTIVA 2018 [A]

“TUDO FOI MUITO MARAVILHOSO. DA ESTRUTURA DO PALCO AO LOCAL, COM DESTAQUE PARA UM LINEUP INCRIVELMENTE DEMOCRÁTICO” MARIO ARRUDA, BANDA SUPERVÃO

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MECAMaquiné (RS) 03.11.18

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“Acompanhamos o MECAMaquiné e saímos sorrindo. Além de música boa, com atrações de qualidade instrumental hipnotizante, vimos muita gente livre: para cantar, dançar, amar e se manifestar.” Foi assim que o portal Hypeness definiu nosso retorno à Fazenda Pontal, lugar repleto de flores e árvores nativas, com direito a uma lua em forma de sorriso no céu e a um nascer do sol cinematográfico em uma lagoa. Foram 14 horas de música. As americanas da Warpaint embalaram o público com solos de guitarra, Rubel deu um tom romântico à noite, Silva colocou todos para dançar e a Teto Preto, pela primeira vez no Rio Grande do Sul, foi incendiária. O público ainda prestigiou novos nomes da cena musical gaúcha e pôde comprar produtos locais na feirinha do festival. Uma fogueira rodeada por amigos e os saudosos clubinhos (inferninhos dentros dos pequenos chalés) foram o calor que a noite precisava. Como bem disse o Hypeness: “O coração a gente passou aquecendo a noite inteira junto a uma multidão que grita em coro e que canta até ficar rouca. Gente que usa seu espaço privilegiado como plataforma de luta para que todo mundo possa existir em paz.”

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“ACOMPANHAMOS O MECAMAQUINÉ E SAÍMOS SORRINDO. ALÉM DE MÚSICA BOA, COM ATRAÇÕES DE QUALIDADE INSTRUMENTAL HIPNOTIZANTE, VIMOS MUITA GENTE LIVRE: PARA CANTAR, DANÇAR, AMAR E SE MANIFESTAR” HYPENESS, MATÉRIA DE COBERTURA DO EVENTO

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RETROSPECTIVA 2018

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“FOI A PRIMEIRA VEZ QUE TOQUEI NO MORRO DA URCA E FOI INCRÍVEL: UM PALCO EM UM LUGAR MARAVILHOSO, COM ESSA VISTA E UMA GALERA ALTO-ASTRAL . FOI UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA” QINHO, CANTOR [B]

17.11.18

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“FOI MINHA PRIMEIRA VEZ NA AMÉRICA DO SUL E FOI MUITO DIVERTIDO. FIQUEI EM ÊXTASE COM A ENERGIA DO PÚBLICO BRASILEIRO. EU NÃO FAZIA IDEIA DE QUE IRIA TOCAR EM UM LUGAR TÃO INCRÍVEL E FAMOSO MUNDIALMENTE COMO O MORRO DA URCA. FOI FANTÁSTICO!” DAN SHAKE, DJ BRITÂNICO

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Subir o bondinho do Morro da Urca à noite para um festival em um dos cartões-postais mais famosos do mundo é algo quase indescritível. Além da paisagem deslumbrante do Rio de Janeiro, o público, vindo de várias cidades, pôde prestigiar um lineup caprichado: começou com novos nomes da cena local, passou por artistas consagrados como Jaloo e a deusa-mulher Elza Soares, e terminou, é claro, com funk carioca, danças até o chão e um nascer do sol arrebatador aos pés do Pão de Açúcar. “Foi foda. Foi do caralho. Foi fenomenal”, definiu Jaloo, logo após a apresentação que colocou todo o público para cantar em uma só voz e em uma mesma sintonia. “É aí que a gente entente o alcance do nosso trabalho. Cantei no Sul e em Inhotim, e os dois foram muito foda. E esse foi muito foda também”, completou, recorrendo aos palavrões na falta de palavras que pudessem descrever o que ele sentia. “Me mandem um zap que eu vou em todos os MECA”, brincou. A segunda edição do MECAUrca marcou o calendário cultural do Rio de Janeiro. E, em breve, o MECA voltará à Cidade Maravilhosa. Aguarde!

FOTOS: [A] WILMORE OLIVEIRA/I HATE FLASH; [B] BLEIA CAMPOS/I HATE FLASH; [C] HELENA YOSHIOKA/I HATE FLASH ; [D] AARON KAWAI; [E] JOTAPE

MECAUrca (RJ)


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MECABrás (SP) 19.11.18 “FOI FANTÁSTICO! O MECABRÁS PARECIA UMA MICROCIDADE, CHEIA DE LUZES E PESSOAS — UM AMBIENTE QUASE ONÍRICO”

Nada é mais genuíno do que uma primeira impressão. Quando Ellora Haonne chegou ao MECABrás, em São Paulo, um único adjetivo lhe veio à mente: “epidêmico”. “Assim que vi aquele espaço tão aberto, com tantas luzes, músicas e pessoas tão diversas, fui contagiada e já comecei a dançar”, relembra a youtuber de 19 anos, pela primeira vez em um festival MECA. “Já tinha visto fotos nas redes sociais, mas participar é muito diferente. Estar lá é totalmente imersivo.” No cenário provocador de uma fábrica antiga, mais de 2 mil pessoas transitaram livremente entre diferentes estilos musicais em mais de dez horas de programação. Pularam ao som do indie rock do Holger, inspiraram-se com a potência político-poética do rapper Edgar e da MC Linn da Quebrada e viveram uma catarse coletiva com o grupo Teto Preto. A baixa temperatura da madrugada passou despercebida. O DJ inglês Dan Shake comandou um set de três horas de beats dançantes e o público entrou em transe com as experimentações do francês Jacques. Elza Soares orquestrou uma apoteose com seu show “A Voz e a Máquina”. Em meio àquele ambiente industrial, uma frase repetida por ela diversas vezes ainda ecoa em nossos corações: “Eu sou feliz!”

EDGAR, RAPPER

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“SENTI QUE O MECABRÁS TEVE UM EQUILÍBRIO SURPREENDENTE ENTRE UM FESTIVAL BEM FORMATADO E O TIPO DE FESTA ‘UNDERGROUND-SELVAGEM’ DE QUE GOSTO. E É SEMPRE UM PRAZER QUANDO OS ORGANIZADORES DE UMA FESTA TAMBÉM NÃO SE ESQUECEM DE CELEBRAR” JACQUES, DJ E PRODUTOR MUSICAL FRANCÊS [C]

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RETROSPECTIVA 2018

Música para todos Os shows e festas que o MECA ofereceu ao público gratuitamente

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MiniMECAs

DJs & Coletivos ACAPTCHA Amplis (Transa!) AREIA Aslan Cabral (Tropical Absurdo) Bandida Coletivo Biscartie Carol Goulart Cesta de Versões Cleu Dany Bany Valentina Luz Dimas Henkes DKVPZ Dorly Duttyendz Gabto I Hate Flash Lucas Rampazzo Magal Mirands MOOC MZK No Friends Pensanuvem Feminine Hi-Fi Protection RA (Pop Briseiro) TOMAHAUS Ubunto Windy City Classics Xaxim XRK Yaminah & Aisha

Celebramos diversos pocket shows, DJ sets e festas em praticamente todos os finais de semana de 2018. Foram 62 eventos completamente gratuitos em nossa sede em São Paulo, além de cinco festas em outras capitais, totalizando mais de 280 horas de programação musical, o que fez do MECASpot um ótimo local para reunir amigos, se divertir, ouvir música boa, descobrir novos artistas e tomar drinks deliciosos.

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Festas Baile do Dorly Bloco Sai Hétero! Geni Lésbica Futurista Sem grandes pirações STASH Sudaka Tormenta Transpira ¡Venga-Venga! Windy City Classics

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FOTOS: DIVULGAÇÃO; [A] BRUNO SILVEIRA; [B] BRUCK NOGUEIRA; [C] BIECO GARCIA; [D] BRUNO WERNECK; [E] LUCAS CHAGAS; [F] THIAGO MIRANDA DE CARVALHO

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Bandas e Cantores Alice Caymmi Aloízio e a Rede Castello Branco Duda Beat E a Terra nunca me pareceu tão distante Edgar Ermo JP Lia Paris Lumen Craft Marrakesh MC Tha Teach Me Tiger


RETROSPECTIVA 2018

Diálogos possíveis Confira alguns dos temas que foram destaque nas rodas de conversa Tendência Comportamento A WGSN mapeou gerações, destacando peculiaridades dos Gen Z, entre outras tendências de comportamento como os TechLovers.

MECATalks Durante todo 2018, organizamos 44 talks gratuitos no MECASpot e nos festivais no Instituto Inhotim. O público teve acesso a conteúdos exclusivos em meio a uma programação diversa. Os talks mensais com Luiz Arruda, diretor da WGSN Mindset, durante todo o segundo semestre de 2018, selaram uma parceria de sucesso com a consultoria internacional. Além de debater sobre tendências e comportamento, as rodas de conversas do MECA abordaram temas como cultura, representatividade, astrologia, café, feminismo, gênero, mercado da moda, política, consumo e inteligência emocional. A iniciativa consolida o MECA como uma plataforma cultural que vai muito além dos festivais de música e reforça seu papel como difusora de conhecimento, inovação e criatividade.

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Questões de Gênero Debatemos a força do feminismo e o poder da nova cena LGBTQ+. Política Em um 2018 de eleições, a ativista e sócia da TalkInc Carla Mayumi falou sobre jovens e política. Inteligência Emocional Cofundadora da The School Of Life, Jackie de Botton deu dicas para vivermos mais leves. Tendências & Criatividade A consultoria Contagious apresentou suas apostas para a publicidade em 2019.

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Diversidade no SPFW O coletivo de SP Mirrorage dialogou e levou os resultados de uma grande pesquisa para representantes da semana de moda. Café & Cia Apresentamos algumas variedades de cafés, a história e vários segredos no preparo da bebida.

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RETROSPECTIVA 2018

arte em retrospecto A primeira temporada do projeto MECAIntro coloriu as paredes da nossa sede com obras em diversas linguagens de oito artistas contemporâneos em suas primeiras exposições individuais

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4 1 - Relógio-obra de Julio Mariutti 2 - Pintura de Mariana Poppovic 3 - O artista Artur Slama em ação 4 - Instalação nonsense de Wagner Olino 5 - Aquários de Giovanna Pizzoferrato 6 - Desenhos sobre papel de Narowé 7 - Arte geométrica de David Galasse 8 - Fotografia de Fernando Martins Ferreira

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TEXTO: FELIPE SEFFRIN | FOTOS: REPRODUÇÃO; [A] LUISA DANTAS

Em 2018, o MECAIntro permitiu que artistas promissores realizassem as primeiras exposições individuais de suas carreiras no espaço expositivo do MECA. Com curadoria de Lucas Pexão, nossas paredes receberam várias expressões da arte contemporânea, como os desenhos sobre papel do mineiro Juan Narowé, as fotografias ondulantes do carioca Fernando Martins Ferreira e as pinturas geométricas do paulistano David Galasse. A norte-americana Giovanna Pizzoferrato apresentou obras de aquários sobre acrílico e desenhos de motores sobre papel. Já Artur Slama e Wagner Olino preencheram a galeria com desenhos, pinturas e colagens multicoloridas e psicodélicas, enquanto o designer gráfico Julio Mariutti expôs quatro intrigantes relógios-obra representando uma dança coordenada dos astros. Quem encerrou o primeiro ano do MECAIntro foi a artista paulistana radicada em Portugal Mariana Poppovic, com óleos sobre telas que ilustram a complexidade da psique humana. Além de abrir espaço para novos artistas, o MECA adquiriu uma obra de arte de cada um, como forma de montar seu próprio acervo e incentivar ainda mais a nova cena de arte contemporânea brasileira.


PONTO DE VISTA

pelo enviadescimento do mundo

Brilhante na música e até mesmo no cinema, a cantora Linn da Quebrada fala sobre mudanças e aprendizados, e crava: “O Brasil precisa enviadescer para que possamos construir outras masculinidades” Bicha, trans, preta, periférica e terrorista de gênero. Nem ator, nem atriz. Atroz. Sobram títulos para descrever Linn da Quebrada, e recentemente ela conquistou mais um: o de uma das artistas mais relevantes do momento. A cantora paulistana de 28 anos transitou pelo Brasil e pela Europa no último ano com seu provocativo primeiro disco de estúdio, “Pajubá”, nome do dialeto utilizado pela comunidade LGBTQ+. Protagonizou “Bixa Travesty”, premiado como melhor documentário LGBTQ+ no Festival de Berlim, e participou de “Sequestro Relâmpago”, suspense da diretora Tata Amaral. Envolveu-se com política internacional ao boicotar um show em Israel — recebendo apoio até de ativistas como a norte-americana Angela Davis. E, em 2019, Linn será uma das raras artistas brasileiras no Primavera Sound, em Barcelona. Em entrevista aos repórteres Felipe Seffrin e Helder Ferreira, Linn prova toda sua sagacidade e rapidez de raciocínio. Ela reafirma seu papel na luta por direitos da comunidade LGBTQ+, contra o “cis-tema” (neologismo referente à transfobia do sistema dominante) e frisa sua função de “canal”: “Essas coisas passam por mim, mas não posso ser o objetivo final disso tudo que está acontecendo.”

TEXTO: HELDER FERREIRA | FOTO: MARIANA SMANIA

Pajubá nas escolas? Pajubá já é uma escola. Pajubá já está nas ruas, já está na vida, já está no nosso cotidiano, queiram as pessoas ou não. Pajubá é inconstitucional, é clandestino, é uma linguagem de resistência. E, quando se diz de resistência, nem todas as pessoas podem saber, nem todas as pessoas podem dominar. É indominável e indomesticável. Pajubá é deseducante, é mal-educado, e é justamente por isso que acho que ele tem toda essa força e representa tanto perigo. O que você aprendeu no último ano? Eu acho que aprendi, mais uma vez, a fazer novas perguntas. E a minha pergunta tem sido muito a respeito do que pode este corpo. Acho que este corpo pode fazer guerra, lutar, resistir, ser fraco… Este corpo pode abrir mão de tudo, exceto de si mesmo. E este corpo pode também contar com outras pessoas. Acho também que o que mais aprendi este ano foi a confiar. Tenho aprendido a confiar nas minhas parceiras, em mim mesma e no movimento que as coisas tomam a partir do que tenho feito. Aprendi que isso tudo não é sobre mim. E o que você desaprendeu? De certa forma, eu desaprendi a amar, porque estava acostumada a amar determinados corpos e o amor é uma

“O PA JUBÁ É INDOMINÁVEL . POR ISSO ELE REPRESENTA TANTO PERIGO” — Linn da Quebrada

das principais ferramentas de manutenção do “cis-tema”. E, quando amamos compulsoriamente os mesmos corpos, da mesma forma, também nos tornamos ferramentas de manutenção desse “cis-tema”. Acho que desaprendi a amar. Destruí o amor em mim e agora, finalmente, estou conseguindo construir outras coisas entre nós. Qual é o jeito certo de amar? Não sei. Acho que não tem jeito certo. Acho que é justamente isso: não tem fórmulas, não tem cartilhas. Acho que precisamos entender que

o amor é um privilégio e devemos estar atentas a quem privilegiamos com ele. O que precisamos mudar o mais rápido possível? A nós mesmos. Temos que apontar as armas para nossas próprias cabeças e entender que não se trata só do outro, mas se trata também de matar em nós mesmos o macho, o branco, o senhor de engenho, o capataz — aqueles que pensam estar sempre à frente, mas vivem para trás. O Brasil precisa enviadescer mais? O Brasil precisa enviadescer e transvia-

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descer, entendendo que talvez isso signifique discutir e descurtir a masculinidade. É preciso enviadescer e transviadescer para que possamos criar outras masculinidades: masculinidades femininas, doces, que não sejam nocivas a outros corpos. Tem que ter muito talento para... Tem que ter muito talento para desafiar a si mesma. Para admitir que você pode estar errada. Para entender que você não sabe de tudo. Tem que ter muito talento para dizer: “Eu não sei”.


MECARADAR

bandas para ficar de olho em 2019 [A]

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OUÇA NOSSAS PLAYLISTS. ACESSE O SPOTIFY E PROCURE POR MECALOVE

ROSALÍA (Espanha)

DANIEL HAAKSMAN (Alemanha)

Rosalía Tobella traz em sua música elementos regionais e tradicionais com uma roupagem pop e contemporânea. Foi assim que o álbum “El Mal Querer” se tornou um dos lançamentos mais comentados dentro e fora da Espanha. O trabalho se divide em 11 capítulos (temas) nos quais cada canção representa uma parte da vida da cantora de 25 anos. Vale assistir aos clipes de “Malamente”, cheio de atitude e planos bem feitos, e “De Aquí No Sales”, com motores de carros criando ritmo e batidas. @rosalia.vt

O DJ e produtor alemão já morou no Brasil e cria sons que mesclam diferentes culturas: de batidas africanas ao funk carioca. A linguagem global em seus trabalhos é rica, diversa e em ritmo acelerado, para dançar muito. Outra curiosidade é a língua portuguesa — músicos brasileiros, portugueses e africanos já colaboraram na criação de ritmos e canções. Vale ouvir o EP “Who’s Afraid of Rio?”, que mistura funk carioca e batidas eletrônicas, perfeito em qualquer pista de dança. @danielhaaksman

LOYAL (Reino Unido)

DJONGA (Belo Horizonte)

O coletivo britânico esbanja todos os elementos que precisamos para o verão: vocais suaves, batidas pop e um groove sinistro. Muito piano, ritmos eletrônicos animados e letras descontraídas também fazem parte das músicas do Loyal, como em “Tower Over All” — pop e dançante na medida certa. E não para por aí: as apresentações do grupo são cheias de performance, cantos que lembram corais e muita, muita dança. Quem sabe eles passam pelo Brasil em 2019? @loyal_music

O rap brasileiro tem um legado muito bem representado em “Ladrão”, terceiro álbum do mineiro Djonga. O artista cria uma narrativa em cima da história de Robin Hood, trazendo de volta para a sua comunidade tudo o que conquistou. As rimas continuam potentes e consumidas por angústia, mas dessa vez com reflexões sobre família, relacionamentos e carreira. Cada música é um estilhaço poético sobre as raízes do cantor. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é a nossa música favorita. @djongador

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TETXO: DIMAS HENKES | FOTOS: DIVULGAÇÃO; [A] ROGER KISBY; [B] STEFAN KORTE; [C] ÖZGE CÖNE

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ROTA

1 BARRA FUNDA

VILA ROMANA

2 PERDIZES

HIGIENÓPOLIS

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6 PINHEIROS

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JARDINS BUTANTÃ PARAÍSO

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VILA MARIANA

MORUMBI VILA OLÍMPIA

MIRANDÓPOLIS

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PARA UMA BOA CONVERSA

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PARA PAQUERAR

TEXTO: DÉBORA STEVAUX

CAFÉ COLOMBIANO — A cafeteria é o local perfeito para afagar o coração e o paladar. Peça o café gelado com leite condensado e rum, e prove as bruschettas bem recheadas. Oferece preço justo e mesas ao ar livre. R. Três Rios, 363.

BAR PEIXE VORAZ — Um sofá gigante, um grande balcão e iluminação avermelhada para dar um clima. Neste bar na Santa Cecília, a boa é pedir o drink especial do dia e arriscar uns passos na pista de dança. R. Barão de Tatuí, 223.

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PARA EXTRAVASAR

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PARA FAZER O BEM

CASA DE FRANCISCA — O Palacete Teresa foi restaurado e voltou a respirar música na Sé. A curadoria é pautada pela diversidade musical. O espaço também serve almoços durante a semana. R. Quintino Bocaiúva, 22.

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PARA BUSCAR EQUILÍBRIO

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PARA DAR SORTE

TEMPLO BUDISTA BUSSHINJI — O cantinho de calmaria na Liberdade realiza quatro cerimônias abertas ao público. A mensal é dividida em três partes para saudar o Buda Shakyamuni. R. São Joaquim, 285.

É DE LEI — A ONG promove há 20 anos a redução de danos sociais e de saúde de dependentes químicos em situação de rua. A programação inclui cursos e eventos culturais. Voluntários são bemvindos. R. do Carmo, 56 - Sala 201.

BAR AMIGO GIANNOTTI — Dia 29 de cada mês tem nhoque de mandioquinha da sorte. Para atrair prosperidade, é preciso comer sete colheradas de pé e deixar uma nota de dinheiro debaixo do prato. R. Santo Antônio, 1106.

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PARA LER MAIS

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PARA PAUSAR E RESPIRAR

LIVRARIA DO COMENDADOR — A nova livraria independente divide um casarão antigo e reformado com o Zel Café e o Instituto de Física Teórica. O espaço conta também com planetário, bosque e mirante. R. Pamplona, 145.

JARDIM SENSITIVO — Mostarda, coentro, cheiro-verde e manjericão crescem num cantinho do Parque do Povo. Ótima opção para quem quer dar uma pausa no caos e aguçar a sensibilidade. Av. Henrique Chamma, 420.


Produzimos os eventos que a gente gostaria de ir. Geramos o conteĂşdo que a gente gostaria de consumir. ConstruĂ­mos os lugares que a gente gostaria de frequentar. Criamos os produtos que a gente gostaria de comprar. Investimos nos negĂłcios que a gente gostaria de participar. Aproximamos as pessoas com quem a gente gostaria de conviver. Conectamos as marcas que a gente gostaria de trabalhar. Simples assim. Celebrando, desde 2010


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