SIC Brasil

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APRESENTAÇÃO

Uma coletânea de provas de Residência Médica aplicadas em todo o país, o livro SIC Provas na Íntegra Brasil oferece ao candidato a oportunidade de avaliar os conhecimentos adquiridos em anos de estudo e adaptar-se ao formato de cada prova. O volume contém mais de 5.500 questões em 60 provas na íntegra e pertence à Coleção SIC Intensivo 2012, que traz mais 7 obras: SIC Provas na Íntegra São Paulo e Rio de Janeiro, SIC Questões Comentadas, SIC Resumão, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica, SIC Resumão R3 Clínica Médica e SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica. São livros que contam com a assessoria didática de especialistas conceituados e experientes tanto em suas especialidades como em concursos médicos, características com as quais esperamos contribuir para garantir não só a sua vaga na Residência Médica, mas também uma sólida formação e uma próspera carreira.

Direção Medcel A Medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.


ASSESSORIA DIDÁTICA

Clínica Cirúrgica André Ribeiro Morrone Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Especialista em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Ex-Preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Eduardo Bertolli Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). Especialista em Cirurgia Geral pela PUC. Especialista em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele e Dermatologia. Membro Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Instrutor de ATLS pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Ernesto Reggio Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urologia, e Mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador da Universidade de Joinville (Univille). Research - Fellow Long Island Jewish Hospital - Nova York. José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das

Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Coloproctologia. Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular.

Clínica Médica Aleksander Snioka Prokopowistch Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e Reumatologia e doutor em Reumatologia pelo HC-FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica do HU-USP. Durval A. G. Costa Graduado em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutorando em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico Infectologista da Enfermaria de Moléstias Infecciosas do Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André - SP. Fabrício Martins Valois Graduado em medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em Pneumologia e Doutorando em Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde é Pneumologista do Grupo de Transplante Pulmonar. Professor da disciplina de Semiologia da UFMA.


Fernanda Maria Santos Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).

Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo HC-FMUSP. Doutoranda em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em Clínica Médica, Medicina Intensiva e Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Rodrigo Antônio Brandão Neto Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC). Especialista em Clínica Médica, Emergências Clínicas e Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas.

Leandro Arthur Diehl Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e Mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi docente de Endocrinologia e responsável pelos ambulatórios de Tireoide e Obesidade do Hospital das Clínicas. Membro da Comissão de Jovens Lideranças da SBEM e Membro Ativo da Latin-American Thyroid Society (LATS). Licia Milena de Oliveira Graduada pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo AMBAN do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica-assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo. Marcos Laércio Pontes Reis Graduado em medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e Mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Ginecologia e Obstetrícia Fábio Roberto Cabar Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e mestre em Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).

Pediatria Adriana Prado Lombardi Graduada em medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Especialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia.


Vinícius Moreira Gonçalves Graduado em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Pediatria pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ. Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Título de especialista em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica. Atualmente, professor assistente do Departamento de Pediatria da UERJ e médico do setor de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro (INCA-RJ).

Epidemiologia Alex Jones Flores Cassenote Graduado em Biomedicina pelas Faculdades Integradas de Fernandópolis da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Mestre e Doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Epidemiologista responsável por diversos projetos de pesquisa na FMUSP e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Epidemiologista do Centro de Dados e Assessor da Diretoria de Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Colaborador do Laboratório de Epidemiologia e Estatística do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (LEE). Marília Louvison Especialista em Medicina Preventiva e Social pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mestre e Doutora em Epidemiologia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Médica da SES/SP - Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa 2008.


ÍNDICE

SUDESTE 1 - 2012 – UNICAMP - Universidade de Campinas ................................................................................. 23 2 - 2012 – UERJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro...................................................................... 37 3 - 2012 – FHEMIG - Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais .................................................. 49 4 - 2011 – FHEMIG - Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais .................................................. 63 5 - 2009 – UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora .......................................................................... 75 6 - 2009 – UFU - Universidade Federal de Uberlândia ........................................................................... 81 7 - 2010 – EMESCAM - Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória .............. 93 8 - 2012 – UFES - Universidade Federal do Espírito Santo .................................................................... 105 9 - 2011 – UFES - Universidade Federal do Espírito Santo .................................................................... 119 10 - 2012 – HECI - Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim .................................................... 131

SUL 11 - 2012 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ............................................................................ 141 12 - 2011 – UFPR - Universidade Federal do Paraná ............................................................................ 157 13 - 2012 – PUC-PR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná ........................................................ 173 14 - 2011 – PUC-PR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná ........................................................ 187 15 - 2010 – AMP - Associação Médica do Paraná................................................................................. 203 16 - 2012 – UEL - Universidade Estadual de Londrina .......................................................................... 217 17 - 2011 – UEL - Universidade Estadual de Londrina .......................................................................... 231 18 - 2010 – HUEC - Hospital Universitário Evangélico de Curitiba ........................................................ 247 19 - 2012 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina................................................................. 259 20 - 2011 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina................................................................. 273 21 - 2012 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................................ 287 22 - 2011 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................................ 299 23 - 2012 – FURB - Universidade Regional de Blumenau ..................................................................... 313 24 - 2012 – SES-RS - Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul ......................................... 327 25 - 2012 – PUC-RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ....................................... 335 26 - 2011 – PUC-RS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ....................................... 349 27 - 2011 – AMRIGS - Associação Médica do Rio Grande do Sul.......................................................... 361 28 - 2012 – UCPEL - Universidade Católica de Pelotas ......................................................................... 373


CENTRO-OESTE 29 - 2012 – UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ....................................................... 385 30 - 2011 – UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ....................................................... 401 31 - 2012 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................................. 413 32 - 2011 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................................. 417 33 - 2012 – HFA - Hospital das Forças Armadas do Distrito Federal ..................................................... 421 34 - 2011 – UNB - Universidade de Brasília .......................................................................................... 429 35 - 2010 – UNB - Universidade de Brasília .......................................................................................... 435 36 - 2012 – UFG - Universidade Federal de Goiás ................................................................................ 441 37 - 2011 – UFG - Universidade Federal de Goiás ................................................................................ 453 38 - 2011 – SES-GO - Secretaria de Estado da Saúde de Goiás ............................................................. 465 39 - 2012 – SCMG - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia................................................................. 473

NORDESTE 40 - 2012 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia ....................................................................... 483 41 - 2011 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia ....................................................................... 499 42 - 2010 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia ....................................................................... 513 43 - 2012 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco .................................................. 525 44 - 2011 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco .................................................. 539 45 - 2012 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ................................................................... 551 46 - 2012 – UFCG - Universidade Federal de Campina Grande ............................................................ 561 47 - 2012 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte ...................................................... 573 48 - 2012 – UERN - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.................................................. 583 49 - 2012 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ....................................................................... 593 50 - 2011 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará ....................................................................... 617 51 - 2011 – UFC - Universidade Federal do Ceará ................................................................................ 631 52 - 2012 – HC-ICC - Hospital do Câncer - Instituto do Câncer do Ceará.............................................. 643 53 - 2011 – UFMA - Universidade Federal do Maranhão ..................................................................... 649 54 - 2012 – UFPI - Universidade Federal do Piauí ................................................................................. 661

NORTE 55 - 2012 – FUNDHACRE – Fundação Hospital Estadual do Acre ......................................................... 675 56 - 2010 – UFAM - Universidade Federal do Amazonas...................................................................... 687 57 - 2012 – CERMAM - Comissão Estadual de Residência Médica do Amazonas ................................ 699 58 - 2012 – UFPA - Universidade Federal do Pará ................................................................................ 711 59 - 2012 – UFT - Universidade Federal do Tocantins........................................................................... 723 60 - 2012 – SUS-RO – Sistema Único de Saúde de Roraima ................................................................. 737


Sudeste


1

Questões objetivas 1. Um homem de 42 anos vem à consulta para uma avaliação da hipertensão arterial documentada em exame clínico admissional. Ao exame físico: PA = 162x96mmHg e estrias violáceas no abdome. Aos exames laboratoriais: Na = 136mEq/L, K = 3,2mEq/L, creatinina = 0,92mg/dL; e, ao exame de urina, sem alterações. A hipótese diagnóstica consiste em: a) doença de Cushing b) síndrome de Gitelman e hiperaldosteronismo secundário c) hiperaldosteronismo primário d) síndrome de Liddle

2012 - UNICAMP

expectoração. Ao exame físico, bom estado geral, FC = 112bpm, FR = 28irpm, PA = 96x78mmHg, SatO2 = 96%, estase jugular presente, bulhas rítmicas com desdobramento fixo de 2ª bulha, murmúrio vesicular sem ruídos adventícios, abdome plano, com palpação dolorosa no epigástrio e no hipocôndrio direito e edema discreto em tornozelos. Realizou também a seguinte tomografia computadorizada de tórax:

2. Um homem de 78 anos, com diagnóstico de insuficiência cardíaca, vem à consulta queixando-se de tontura e de piora do cansaço há 4 dias. Há 2 semanas, apresentou quadro de diarreia, autolimitado, com duração de 3 dias. Realizou o seguinte eletrocardiograma:

A hipótese diagnóstica é: a) pneumotórax hipertensivo b) embolia pulmonar c) dissecção aguda de aorta d) rotura esofágica

A hipótese diagnóstica é: a) síndrome coronariana aguda b) bloqueio atrioventricular total c) síndrome do QT longo d) intoxicação digitálica 3. Uma mulher de 32 anos, pintora, queixa-se de dor torácica ventilatório-dependente há 5 dias, associada à falta de ar e tosse sem

4. Uma mulher, de 54 anos, refere alternância do hábito intestinal há 2 meses e nega emagrecimento, alteração do formato ou sangue nas fezes. Não há antecedentes familiares de neoplasia e, à retossigmoidoscopia, encontra-se pólipo de 4mm no reto, a 10cm da borda anal, cujo diagnóstico histopatológico foi de adenoma tubular. A conduta é: a) colonoscopia precoce b) retossigmoidoscopia em 1 ano c) colonoscopia em 1 ano d) retossigmoidoscopia em 3 anos

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2012 - UNICAMP

Gabarito A

41

D

2

D

42

C

3

B

43

B

4

A

44

D

5

A

45

A

6

C

46

C

7

B

47

A

8

D

48

D

9

A

49

C

10

C

50

B

11

B

51

D

12

B

52

A

13

A

53

D

14

B

54

D

15

A

55

B

16

D

56

A

17

C

57

A

18

B

58

C

19

B

59

C

20

A

60

C

21

C

61

A

22

D

62

C

23

D

63

C

24

C

64

B

25

C

65

D

26

C

66

C

27

D

67

A

28

A

68

D

29

D

69

B

30

D

70

D

31

B

71

A

32

A

72

A

33

B

73

B

34

D

74

B

35

B

75

B

36

B

76

C

37

B

77

C

38

A

78

A

39

D

79

C

40

C

80

D

SUDESTE

1

A instituição não divulgou as respostas esperadas para as questões dissertativas.

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Sul


11

1. Um lactente de 8 meses, com história de diarreia, vômitos e poliúria há 3 dias, dá entrada no pronto atendimento com mucosas secas, olhos encovados, turgor frouxo de subcutâneo, distensão abdominal e hipotonia generalizada. O eletrocardiograma evidencia depressão do segmento ST e onda T invertida. Além da reposição de volume para correção da desidratação, qual íon deverá ser reposto, além das necessidades básicas diárias? a) potássio b) sódio c) cálcio d) fósforo e) magnésio 2. Em relação à laringotraqueobronquite (crupe), considere as seguintes afirmativas: I - É a principal causa de insuficiência respiratória aguda alta em crianças. II - Frequentemente, os quadros são acompanhados de hipoxemia grave, desde o início. III - Existe reação inflamatória nas regiões glóticas e subglóticas. IV - São indicações de nebulização com adrenalina a presença de estridor moderado, de hipoxemia e de retração esternal. V - A nebulização com heliox tem efeito inferior à nebulização com adrenalina quanto à melhora dos escores clínicos de gravidade. Estão corretas: a) I, II, V b) III, IV, V c) I, III, IV d) II, V e) I, II, III, IV, V 3. Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor do lactente, considere as seguintes afirmativas: I - O perímetro craniano aumenta 1,5 a 2cm ao mês nos primeiros 12 meses de vida. II - O reflexo de Magnus-Kleijn pode persistir até os 3 a 4 meses de idade. III - O reflexo cutâneo-plantar em extensão pode estar presente nas crianças normais de 12 meses de idade. IV - A fontanela anterior pode persistir aberta até o período de 18 a 24 meses de idade.

2012 - UFPR

V - O tônus muscular diminuído com arreflexia pode ser normal nos primeiros 3 dias de vida. Estão corretas: a) I, II, III, IV b) II, III, IV, V c) III, V d) II, III, IV e) I, II 4. Um lactente de 14 meses, apresentando irritabilidade, é atendido no pronto atendimento. O desenvolvimento psicomotor é normal. Ao exame, apresenta macrocrania, com fronte saliente. A curva de crescimento do perímetro cefálico mostra que este se encontra no 2º desvio-padrão positivo desde o nascimento. A fontanela anterior é ampla, pulsátil com palpação normal. Pais referem queda do colo da irmã há 3 dias, sem necessidade de atendimento hospitalar. Pai apresenta macrocrania. Assinale a alternativa que corresponde à etiologia mais provável para o caso: a) hidrocefalia por provável estenose de aqueduto de Sylvius b) hematoma subdural c) macrocrania não progressiva, provavelmente familiar d) tumor cerebral supratentorial com comprometimento da circulação liquórica e) malformação vascular – aneurisma de veia de Galeno 5. A.M.B., 6 anos, foi internado na emergência pediátrica por estado de mal asmático. Qual, dentre os dados a seguir, é o mais importante preditor de desenvolvimento de estafa respiratória e de necessidade de ventilação mecânica? a) hipoxemia b) hipercapnia c) hipocapnia d) tiragem intercostal e) taquipneia 6. Uma criança de 3 anos e 6 meses é atendida em coma, após quadro de meningite meningocócica. Ao exame, apresenta apneia, atonia generalizada, pupilas midriáticas e sem resposta ao estímulo luminoso, ausência de reflexos oculares, corneano, de tosse e sem resposta às provas calóricas. Associam-se ao quadro

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141


2012 - UFPR

Fator de risco inicial A

Risco Relativo (RR)

Hipertensão sistólica

Fração Prevalência da Exposi- etiológica (RAP%) ção (PE%)

2,9

2

3,6

B

Cardiomegalia

2,1

10

9,8

C

Tabagismo

1,9

71,9

39,5

Adaptado de Kahn e Sempos.

SUL

Assinale a alternativa correta: a) para a adoção de medidas na comunidade, o RR mais alto define a prioridade b) o contraste entre risco individual e risco populacional deve-se às diferenças na prevalência da exposição na população c) pode-se dizer que tabagismo tem maior força de associação à DCC d) o impacto na população da DCC é 2,9 vezes maior entre os hipertensos e) a cardiomegalia é o fator prioritário, com maior equilíbrio entre as medidas de efeito individual e coletivo

Gabarito 1

A

26

A

51

E

76

D

2

X

27

D

52

C

77

E

3

D

28

E

53

A

78

B

4

C

29

B

54

D

79

C

5

B

30

C

55

E

80

X

6

X

31

C

56

C

81

C

7

B

32

A

57

A

82

E

8

A

33

B

58

B

83

E

9

D

34

A

59

D

84

B

10

A

35

D

60

B

85

D

11

B

36

C

61

C

86

C

12

E

37

B

62

X

87

A

13

B

38

A

63

B

88

D

14

A

39

X

64

E

89

B

15

C

40

D

65

D

90

A

16

E

41

C

66

E

91

D

17

D

42

E

67

C

92

C

18

D

43

E

68

A

93

A

19

C

44

A

69

B

94

E

20

E

45

B

70

X

95

C

21

C

46

E

71

A

96

B

22

A

47

B

72

E

97

X

23

E

48

C

73

D

98

A

24

D

49

D

74

A

99

D

25

B

50

X

75

C

100

B

X - Questão anulada

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Centro-Oeste


29

1. Um escolar de 7 anos é levado ao ambulatório por apresentar dor à deglutição, lacrimejamento e sensação de corpo estranho no olho direito. Exame físico: hiperemia de orofaringe, hiperemia conjuntival direita e linfadenopatia auricular direita. O quadro clínico sugere: a) dacrioadenite b) ceratoconjuntivite alérgica c) conjuntivite papilar gigante d) conjuntivite purulenta aguda e) ceratoconjuntivite epidêmica 2. Um menino de 14 anos comparece à consulta por “não crescer como seus colegas”. Refere que sempre foi menor que as crianças de sua idade, tem boa alimentação e pratica atividade física. Além disso, nega queixas e desaceleração do crescimento. Sem história de intercorrências gestacionais ou perinatais. Pesou 2.300g e mediu 47cm ao nascimento. Teve desenvolvimento neuropsicomotor normal. A estatura materna é 1,60m e a do pai 1,72m. A menarca materna ocorreu aos 15 anos, e o pai iniciou barba aos 17 anos. Apresenta-se com peso percentil 25 (45kg) e estatura no percentil 3 (1,50m), com exame físico sem alterações. Traz radiografia de punho e mão esquerda com idade óssea compatível com 11 anos. Com os dados disponíveis, a hipótese mais provável, em relação à queixa do paciente, é: a) baixa estatura familiar b) deficiência de hormônio de crescimento c) desnutrição crônica d) hipogonadismo hipogonadotrófico e) atraso constitucional do crescimento e do desenvolvimento 3. Um recém-nascido de 29 semanas de idade gestacional apresenta raio x de tórax com padrão reticulogranular e aerobroncograma. Qual é o diagnóstico mais provável dessa criança? a) enfisema intersticial pulmonar b) broncopneumonia c) displasia broncopulmonar d) síndrome do pulmão úmido e) síndrome de desconforto respiratório 4. Um lactente de 13 meses é acompanhado no ambulatório por ter sido exposto ao HIV durante a gestação. Sua mãe descobriu-se portadora do vírus HIV durante o pré-natal, tendo realizado corretamente todas as medidas profiláticas para evitar a contaminação

2012 - UFMS

do filho. A criança, até o momento, apresenta crescimento e desenvolvimento normais sem nenhuma intercorrência infecciosa. Já foram realizados 2 exames de carga viral, aos 2 e aos 4 meses, ambos com resultado indetectável. Com 12 meses, foi realizado um anti-HIV (ELISA), que foi positivo. Com relação às chances de a criança ter sido contaminada durante a gestação, você diria à mãe que: a) não há mais chance de contaminação e o anti-HIV é na verdade um exame falso positivo b) ainda há uma pequena possibilidade de contaminação, já que o resultado de carga viral foi indetectável c) há uma grande possibilidade de contaminação porque o exame de carga viral pode ter um resultado falso negativo d) não há mais chance de contaminação e este anti-HIV é devido à presença de anticorpos maternos e) ainda há uma pequena possibilidade de contaminação e o anti-HIV se deve aos anticorpos maternos 5. Quanto à relação entre compressões torácicas e ventilação na reanimação cardiorrespiratória, é correto afirmar que: a) quando somente a ventilação for necessária, a frequência respiratória deve ser mantida entre 20 e 25 insuflações por minuto b) quando o paciente estiver intubado, a relação compressão-ventilação deve ser de 30:2 na presença de um socorrista c) nos recém-nascidos, a relação compressão-ventilação deve ser de 15:1 d) na presença de 2 socorristas e sem tubo traqueal, a relação compressão-ventilação deve ser de 15:2 e) nas crianças maiores de 8 anos, a relação compressão-ventilação deve ser de 5:1 6. Com relação à meningite bacteriana na criança, assinale a alternativa incorreta: a) sabendo que a duração da antibioticoterapia depende do micro-organismo isolado, as meningites meningocócicas devem ser tratadas durante 10 dias com penicilina cristalina ou em casos especiais, como alergia, com ceftriaxona ou cefotaxima b) existem algumas contraindicações para realizar punção lombar em uma criança, como a presença de infecção no local da punção, paciente hemofílico e trombocitopenia

Sic Brasil

387


2012 - UFMS

Gabarito E

26

B

51

B

76

E

2

E

27

C

3

E

28

E

52

C

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E

53

D

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A

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E

5

D

30

B

54

D

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B

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A

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B

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A

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B

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B

81

B

7

B

32

B

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B

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D

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E

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A

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B

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A

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E

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C

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C

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B

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B

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E

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C

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C

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C

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B

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D

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B

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B

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C

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C

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C

88

A

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B

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E

64

E

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C

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X

40

A

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A

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C

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A

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42

D

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C

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X

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B

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E

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A

19

E

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C

94

B

20

C

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C

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C

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C

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C

96

B

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D

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E

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A

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B

73

D

98

D

24

D

49

B

74

X

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A

25

A

50

E

75

C 100 C

CENTRO-OESTE

1

X - Quest達o anulada

Sic Brasil

399



40

1. Um homem de 25 anos apresenta, há 1 mês, cãibras e fadiga muscular, as quais atribui a início de atividade física. Relata níveis elevados de PA nos exames anteriores. Tem história de hipertensão e o pai faleceu aos 42 anos de AVC hemorrágico. No exame, apresenta IMC = 25, mucosas coradas, hidratado, PA = 160x100mmHg, sem variação entre os membros. Auscultas cardíaca e respiratória sem alterações, abdome sem visceromegalias e extremidades sem edemas, sem sopros à ausculta. Traz exames: hemograma normal, creatinina = 0,9mg/dL, ureia = 29mg/dL. A melhor conduta inicial para esse paciente é dosar: a) cortisol sérico e urinário b) potássio sérico e urinário c) metanefrinas na urina d) sódio em urina de 24 horas e) ACTH sérico 2. Uma mulher de 67 anos, hipertensa e obesa, é internada por pé diabético. Apresentou mal-estar súbito com sudorese e náuseas. Nega dor torácica ou tosse. PA = 105x70mmHg deitada, pulso radial = 118bpm rítmico, Tax = 36,7°C. Mucosas coradas, sem estase de jugulares. Aparelho respiratório: MV preservados, sem crepitações, ACV = ictus no 5º EICE, ritmo regular, sem sopros, com B4. Abdome: fígado palpável a 3cm do RCD, elástico, sem outras alterações. Pé esquerdo com úlcera seca profunda na região plantar e necrose isquêmica do 5º pododáctilo. No momento, lúcida, ansiosa, sem déficits motores. Exames imediatos: glicemia capilar = 114mg/dL, SatO2 no ar ambiente = 91%. O diagnóstico mais provável a ser confirmado é: a) infarto do miocárdio b) tromboembolismo pulmonar c) sepse em instalação d) acidente vascular encefálico e) síncope vasomotora 3. Um homem de 57 anos, em revisão no ambulatório, após internamento em emergência por edema agudo de pulmão há 15 dias, com dispneia aos esforços extra-habituais. Apresenta PA = 150x85mmHg, pulso radial = 84bpm, FR = 22irpm. Mucosas coradas, sem estase de jugulares. Aparelho respiratório: pulmões limpos. Aparelho cardiovascular: ictus no 5º espaço intercostal, 2cm fora da linha medioclavicular, impulsivo. Ausculta: bulhas rítmicas, B2 hiperfonese

2012 - SUS-BA

de B2 e presença de B4. Abdome e extremidades sem alterações. Traz ecocardiograma: fração de ejeção = 55%, átrio esquerdo pouco aumentado, escape sistólico mitral com diâmetro valvular normal, hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo com alteração de relaxamento ventricular. A droga menos útil no caso é: a) furosemida b) captopril c) digoxina d) amlodipina e) propranolol 4. Considere uma mulher de 23 anos, com história de febre reumática desde os 18 anos, da qual resultou regurgitação mitral leve. Em uso de penicilina benzatina, a cada 3 semanas, há 5 anos, deverá fazer tratamento odontológico simples com remoção de tártaro. Não teve recidivas reumáticas e se queixa do uso de injeções mensais, perguntando se pode interrompê-las. A orientação, com base em evidências científicas, é: a) continuar penicilina benzatina por, no mínimo, mais 5 anos, para profilaxia de recidiva reumática e informar que há indicação para profilaxia antibiótica antes do procedimento dentário b) continuar a penicilina benzatina por, no mínimo, mais 5 anos, fazer amoxicilina 2g, via oral, 1 hora após procedimento dentário c) suspender a penicilina benzatina, fazer apenas amoxicilina 2g, via oral, 1 hora antes do procedimento dentário d) suspender a penicilina benzatina, considerando que já é adulta, e informar que não há indicação para profilaxia antibiótica antes do procedimento dentário e) manter a penicilina benzatina até os 25 anos e fazer profilaxia com amoxicilina 2g, via oral, 1 hora antes do procedimento dentário 5. Um homem de 52 anos, internado para tratamento de infarto agudo do miocárdio, apresentou fibrilação ventricular na UTI, sendo prontamente assistido. Após 3 minutos de massagens torácicas externas, foi submetido a desfibrilação elétrica, com retorno à circulação espontânea, após 1º choque. A próxima medida é fazer: a) atropina 1mg IV b) amiodarona 150mg IV c) bicarbonato de sódio a 8,4%, IV - 1mL/kg de peso d) sulfato de magnésio 2g IV e) vasopressina 40U IV

Sic Brasil

485


2012 - SUS-BA

Gabarito 1

B

26

C

51

B

76

E

2

A

27

3

C

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B

52

D

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B

B

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A

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B

4

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B

30

B

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C

79

C

B

55

X

80

B

6

D

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A

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E

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C

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C

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B

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X

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C

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C

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C

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A

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A

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B

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D

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D

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D

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A

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A

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C

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B

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E

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X

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A

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C

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B

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E

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E

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B

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C

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C

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B

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B

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E

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A

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B

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A 100 B

NORDESTE

X - Quest達o anulada

Sic Brasil

497


Norte


55

Enunciado para as próximas 2 questões: Uma paciente de 26 anos refere dor torácica posterior à esquerda, ventilatório-dependente, há aproximadamente 30 dias. Também refere febre baixa, com períodos de astenia e mal-estar geral recorrente. Nega etilismo e tabagismo. História patológica pregressa, episódios de infecções de pele recorrentes nos últimos meses, murmúrio vesicular abolido em 2/3 do pulmão esquerdo; frêmito toracovocal diminuído em base de pulmão esquerdo; aparelho cardiovascular: sem anormalidades. Pele: lesões eritematosas ovaladas pruriginosas de diversos tamanhos em braços e pernas. Foi realizada radiografia de tórax, que revelou imagem hipodensa (velamento total) na base de pulmão esquerdo, com mediastino e traqueia centrada e área cardíaca de tamanho normal. 1. Qual seria sua próxima conduta propedêutica para diagnóstico? a) solicitar TC de tórax de alta resolução b) solicitar broncoscopia c) solicitar toracocentese diagnóstica com biópsia de pleura d) solicitar reação de Mantoux 2. Imaginemos que os resultados para provável exame solicitado anteriormente fossem: - TC de tórax: imagem hipodensa em terços médio e inferior do pulmão esquerdo com densidade próxima de 1; - Broncoscopia: sem alterações patológicas no estudo; - PPD: 0mm. - Análise de líquido pleural: · Proteínas totais no sangue: 5; · Proteínas no líquido pleural: 2,8; · Leucometria: normal, sem linfocitose; · Histopatológico: em andamento. Qual seria sua conduta terapêutica com base nos exames disponíveis e na anamnese? a) prednisona 1mg/kg diariamente b) rifampicina, isoniazida, etambutol e pirazinamida c) moxifloxacino 400mg/d d) furosemida 80mg/d 3. Uma jovem de 23 anos chega ao PS com queixas de equimoses por todo o corpo e sangramento gengival nas últimas 36 horas. A paciente diz nunca ter apresentado equimoses com facilidade e

2012 - FUNDHACRE

nem tampouco epistaxe ou outros sangramentos. A menarca foi aos 13 anos e a menstruação desde então é normal. Nunca foi submetida a cirurgias e nunca ficou grávida. Ao exame físico não apresenta palidez ou icterícia. Os sinais vitais estão normais. Verifica-se sangramento persistente pelas gengivas, com diversas bolhas hemorrágicas na mucosa bucal. Percebem-se várias equimoses e múltiplas petéquias nos 2 membros inferiores. Não há adenopatia ou esplenomegalia palpáveis. O restante do exame físico é normal. Os exames complementares revelam TAP = 13,4/12 segundos de controle, TTPa = 31/32 segundos de controle, hematócrito = 37%, hemoglobina = 12,1g/dL, leucometria = 6.700/mm3, diferencial de leucócitos = normal, plaquetas = 8.000/mm3. Com base no diagnóstico descrito, a fisiopatologia da doença apresentada pela jovem é: a) redução da produção plaquetária por trombopoese ineficaz, lesão da medula óssea ou infiltração medular b) aumento da destruição, da utilização ou do represamento das plaquetas na periferia, que pode ser idiopática ou secundária c) consumo das plaquetas na periferia por microangiopatia trombótica d) diminuição das plaquetas devido a artefato secundário à formação de grumos plaquetários 4. Durante um exame médico anual de rotina, foi constatada, em um empresário de 48 anos, concentração sérica de cálcio = 11,5mg/dL. A anamnese colhida não revelou quaisquer doenças recentes, sintomas evidentes ou uso de medicações. Ele negou qualquer hábito alimentar pouco comum. Revelou, também, que nos últimos 10 anos eliminou 3 cálculos renais. Dois dos episódios associaram-se a dor no flanco esquerdo, e 1 episódio, a dor à direita. Esses cálculos não foram guardados para exame, embora o paciente admitisse, com relutância, letargia e cansaço fácil nos últimos 2 anos. Ao exame físico, parece saudável. Os últimos achados físicos anormais foram uma discreta hipertensão arterial e, no exame oftalmológico, a presença de ceratopatia em faixa. Os exames laboratoriais revelaram os seguintes dados pertinentes: - Resultados normais: hemoglobina, hematócrito, leucometria, diferencial de leucócitos, VHS, EAS, creatinina e ureia séricos, eletroforese de proteínas, sódio, potássio e bicarbonato séricos e provas de função hepática; - Resultados anormais: fósforo sérico = 2,3mg/dL, cloreto sérico = 109mEq/L, ácido úrico sérico = 9mg/dL, fosfatase alcalina sérica =

Sic Brasil

677


2012 - FUNDHACRE a) b) c) d)

a elevação de dopamina a elevação de ácido gama-aminobutírico (GABA) a ativação do receptor do tipo II da histamina a elevação do hormônio liberador da tireotrofina (TRH)

93. Qual das seguintes substâncias estimula a secreção de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina)? a) dopamina b) betaendorfina c) norepinefrina d) serotonina 94. Uma paciente portadora de síndrome dos ovários policísticos frequentemente vai apresentar aumento na resistência à insulina. Isso vai resultar em um aumento da(o): a) hormônio foliculoestimulante (FSH) b) nível de estrogênio livre c) nível de testosterona livre d) produção hepática de globulina de ligação de hormônio sexual (SHBG) 95. Qual dos seguintes eventos da puberdade não é mediado pela produção de estrogênios nas gônadas e, consequentemente, ocorre mesmo na ausência dessa produção? a) desenvolvimento da mama b) menstruação c) crescimento de pelos pubianos d) crescimento do esqueleto 96. Uma paciente está decidindo se fará ou não uma mamografia e pergunta-lhe sobre as vantagens e desvantagens do procedimento. Você pode responder corretamente dizendo que: a) uma mamografia pode ser realizada com a exposição à radiação de 1rad b) a mamografia pode ser utilizada para avaliar massas mamárias c) o rastreio mamográfico de novas populações identificará cerca de 1 caso de câncer para cada 1.000 mulheres examinadas d) a mamografia é uma técnica muito mais eficaz para o diagnóstico de câncer de mama que a ultrassonografia

99. Uma paciente queixa-se de hipermenorreia. Foram afastadas causas anatômicas para a magnitude de seu fluxo. Qual dos itens a seguir demonstrou poder ser mais eficaz na redução de seu fluxo menstrual? a) ácido tranexâmico b) dilatação e curetagem uterina c) acetato de medroxiprogesterona d) maleato de metilergometrina 100. Uma jovem de 16 anos ainda não apresentou menarca. O exame mostra ausência de desenvolvimento mamário e órgãos pélvicos femininos pequenos, apesar de normais. Qual dos seguintes testes para diagnóstico é o mais útil na determinação da etiologia da amenorreia? a) nível sérico de hormônio foliculoestimulante (FSH) b) estradiol sérico c) testosterona sérica d) RNM do crânio Gabarito 1

C

26

B

51

D

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B

2

A

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C

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A

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3

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B

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C

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B

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B

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C

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A

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B

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B

92

D

97. Considerando uma paciente de 25 anos, a mais provável para o desenvolvimento de adenocarcinoma endometrial é uma: a) profissional do sexo utilizando anticoncepcional b) mulher casada com síndrome dos ovários policísticos c) garçonete com feminização testicular d) médica com um dispositivo intrauterino

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D

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D

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B

23

C

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A

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D

98

D

98. Uma mulher de 40 anos vem para um exame de rotina. Sua menstruação tem sido regular e ela não tem queixas. Os achados, incluindo aqueles de exame pélvico, são normais. Dez dias depois, seu esfregaço de Papanicolaou retorna com o seguinte relatório: lesão escamosa intraepitelial de alto grau. Das seguintes opções, a melhor ação a ser realizada seria: a) histerectomia ampliada imediata b) repetição do esfregaço de Papanicolaou em intervalos de 3 meses c) dilatação e curetagem fracionada d) colposcopia com biópsia

24

D

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D

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B

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A

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D

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C 100 A

686

Sic Brasil



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