APRESENTAÇÃO
O livro SIC Questões Comentadas é uma coletânea de questões das provas de Residência Médica mais concorridas do Brasil, resultado de uma criteriosa seleção que considerou os assuntos mais recorrentes nos últimos concursos médicos. Divididas por especialidade e tema, todas as questões – ao total, mais de 2.000 a partir de 2008, sendo mais de 1.000 de provas de 2012 – são comentadas e atualizadas por especialistas, mestres, doutores e pós-doutores de centros médicos que são referências em todo o país. O livro pertence à Coleção SIC Intensivo 2012, que traz mais 7 obras: SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Provas na Íntegra São Paulo e Rio de Janeiro, SIC Resumão, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica, SIC Resumão R3 Clínica Médica e SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica. Com tudo isso, esperamos contribuir para garantir não só a sua vaga na Residência Médica, mas também uma sólida formação e uma próspera carreira.
Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.
ASSESSORIA DIDÁTICA
Clínica Cirúrgica
co titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele e Dermatologia. Membro Adjunto do Colégio Brasi-
André Ribeiro Morrone
leiro de Cirurgiões. Instrutor de ATLS pelo Núcleo da Santa
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Casa de São Paulo. Título de especialista em Cancerologia
São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-
Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia.
-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Especialista em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-
Eric Thuler
-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica.
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Ex-Preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto
São Paulo de Ribeirão Preto (FMUSP-RP). Especialista em
da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculda-
Otorrinolaringologia pelo HC-FMUSP-RP. Título de espe-
de de Direito da USP.
cialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL).
Bruno Peres Paulucci Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Ernesto Reggio
São Paulo (FMUSP). Especialista em Otorrinolaringologia
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de
pelo HC-FMUSP, onde também é médico colaborador. Pós-
São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urolo-
-graduado em Medicina Estética e Cirurgia Plástica Facial
gia, e Mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi precep-
pelo Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITEP). Membro
tor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador
da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia
da Universidade de Joinville (Univille). Research - Fellow -
Cervicofacial (ABORL-CCF).
Long Island Jewish Hospital - Nova York.
Daniel Cruz Nogueira
Fábio Carvalheiro
Graduado em medicina pela Universidade Federal de Mato
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Uni-
Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Oftalmologia pela
versidade Católica de São Paulo (PUC). Cirurgião Oncológi-
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fellow em Retina
co pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho
pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Uni-
(IAVC) e Cirurgião Geral pela Santa Casa de São Paulo.
versidade de São Paulo (HC-FMUSP). Membro do Hospital dos Olhos de Dourados - Dourados - MS.
José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade
Eduardo Bertolli
Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia
Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Univer-
Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das
sidade Católica de São Paulo (PUC). Especialista em Cirurgia
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Geral pela PUC. Especialista em Cirurgia Oncológica pelo
Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Co-
Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médi-
loproctologia.
Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Marcelo José Sette Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Passo Fundo - RS. Especialista em Cirurgia Geral pelo Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo. Especialista em Urologia pelo Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba-PR. Mestre em Urologia pelo HC-FMUSP. Médico convidado da cadeira de Urologia do Curso de Medicina da Universidade de Joinville (Univille). Research Fellow - Long Island Jewish Hospital - Nova York. Márcia Angellica Delbon Atiê Jorge Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Odival Timm Junior Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Urologia pelo Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Mestre em Urologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e médico colaborador da Faculdade de Medicina da Universidade de Joinville (Univille). Roberto Gomes Junqueira Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Urologia pelo HC-UFPR. Membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia e membro efetivo da Sociedade Europeia de Urologia. Mestre e Doutor em Urologia pela UFPR. Atualmente, médico da Uroclínica de Joinville e professor de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Joinville (Univille).
Clínica Médica Aleksander Snioka Prokopowistch Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e Reu-
matologia e Doutor em Reumatologia pelo HC-FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica do HU-USP. Alexandre Evaristo Zeni Rodrigues Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Dermatologia pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ). Professor assistente do Serviço de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU). Cristina Gonçalves Massant Graduada em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Neurologia pela UNIFESP, onde é médica colaboradora do setor de Doenças Neuromusculares. Durval A. G. Costa Graduado em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutorando em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico Infectologista da Enfermaria de Moléstias Infecciosas do Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André - SP. Fabrício Martins Valois Graduado em medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em Pneumologia e Doutorando em Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde é Pneumologista do Grupo de Transplante Pulmonar. Professor da disciplina de Semiologia da UFMA. Felipe Omura Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS). Especialista em Clínica Médica e em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Fernanda Maria Santos Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Especialista em Clínica Médica, Medicina Intensiva e Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Kelly Roveran Genga Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Clínica Médica pela Casa de Saúde Santa Marcelina. Especialista em Hematologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Terapia Intensiva pelo Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE). Leandro Arthur Diehl Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e Mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi docente de Endocrinologia e responsável pelos ambulatórios de Tireoide e Obesidade do Hospital das Clínicas. Membro da Comissão de Jovens Lideranças da SBEM e Membro Ativo da Latin-American Thyroid Society (LATS).
Mauro Augusto de Oliveira Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC). Especialista em Neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN). Professor das disciplinas de Neurocirurgia e Neurologia da PUC-Campinas. Médico da Casa de Saúde de Campinas. Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo HC-FMUSP. Doutoranda em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Rodrigo Antônio Brandão Neto Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC). Especialista em Clínica Médica, Emergências Clínicas e Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas. Walter Moisés Tobias Braga Graduado em medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH).
Licia Milena de Oliveira Graduada pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo AMBAN do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica-assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo.
Fábio Roberto Cabar Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e Doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Marcos Laércio Pontes Reis Graduado em medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e Mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e Mestre em Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira
Ginecologia e Obstetrícia
das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).
Pediatria Adriana Prado Lombardi Graduada em medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Francisco. Especialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia. Marcelo Higa Graduado em medicina pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS). Especialista em Alergologia e Imunologia pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Epidemiologia Alex Jones Flores Cassenote Graduado em Biomedicina pelas Faculdades Integradas de Fernandópolis da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Mestre e Doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Epidemiologista responsável por diversos projetos de pesquisa na FMUSP e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Epidemiologista do Centro de Dados e Assessor da Diretoria de Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Colaborador do Laboratório de Epidemiologia e Estatística do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (LEE). Edson Lopes Mergulhão Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Medicina Preventiva e Social pelo HC-FMUSP. Pós-graduado em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde pela Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV).
Marília Louvison Especialista em Medicina Preventiva e Social pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Mestre e Doutora em Epidemiologia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Médica da SES/SP - Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa 2008.
ÍNDICE
CLÍNICA MÉDICA - QUESTÕES 1 - INFECTOLOGIA ................................................................................................................................... 31 2 - CARDIOLOGIA .................................................................................................................................... 47 3 - ENDOCRINOLOGIA............................................................................................................................. 61 4 - PNEUMOLOGIA ................................................................................................................................. 73 5 - HEMATOLOGIA .................................................................................................................................. 83 6 - REUMATOLOGIA ................................................................................................................................ 93 7 - NEUROLOGIA ................................................................................................................................... 103 8 - NEFROLOGIA ................................................................................................................................... 113 9 - MEDICINA INTENSIVA ...................................................................................................................... 123 10 - PSIQUIATRIA .................................................................................................................................. 131 11 - DERMATOLOGIA ............................................................................................................................ 139
CLÍNICA MÉDICA - COMENTÁRIOS 1 - INFECTOLOGIA ................................................................................................................................. 147 2 - CARDIOLOGIA .................................................................................................................................. 163 3 - ENDOCRINOLOGIA........................................................................................................................... 173 4 - PNEUMOLOGIA ............................................................................................................................... 183 5 - HEMATOLOGIA ................................................................................................................................ 191 6 - REUMATOLOGIA .............................................................................................................................. 201 7 - NEUROLOGIA ................................................................................................................................... 213 8 - NEFROLOGIA ................................................................................................................................... 225 9 - MEDICINA INTENSIVA ...................................................................................................................... 231 10 - PSIQUIATRIA .................................................................................................................................. 239 11 - DERMATOLOGIA ............................................................................................................................ 247
CLÍNICA CIRÚRGICA - QUESTÕES 1 - GASTROENTEROLOGIA .................................................................................................................... 253 2 - CIRURGIA GERAL ............................................................................................................................. 277 3 - CIRURGIA DO TRAUMA ................................................................................................................... 295 4 - ORTOPEDIA...................................................................................................................................... 305 5 - UROLOGIA ....................................................................................................................................... 313
6 - CIRURGIA VASCULAR ....................................................................................................................... 323 7 - OTORRINOLARINGOLOGIA .............................................................................................................. 331 8 - OFTALMOLOGIA............................................................................................................................... 335
CLÍNICA CIRÚRGICA - COMENTÁRIOS 1 - GASTROENTEROLOGIA .................................................................................................................... 341 2 - CIRURGIA GERAL ............................................................................................................................. 361 3 - CIRURGIA DO TRAUMA ................................................................................................................... 377 4 - ORTOPEDIA...................................................................................................................................... 385 5 - UROLOGIA ....................................................................................................................................... 391 6 - CIRURGIA VASCULAR ....................................................................................................................... 401 7 - OTORRINOLARINGOLOGIA .............................................................................................................. 409 8 - OFTALMOLOGIA............................................................................................................................... 413
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - QUESTÕES 1 - GINECOLOGIA .................................................................................................................................. 419 2 - OBSTETRÍCIA.................................................................................................................................... 449
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA - COMENTÁRIOS 1 - GINECOLOGIA .................................................................................................................................. 485 2 - OBSTETRÍCIA.................................................................................................................................... 503
PEDIATRIA QUESTÕES ............................................................................................................................................ 527 COMENTÁRIOS ..................................................................................................................................... 591
EPIDEMIOLOGIA QUESTÕES ............................................................................................................................................ 667 COMENTÁRIOS ..................................................................................................................................... 713
CLÍNICA MÉDICA
QUESTÕES
1
INFECTOLOGIA
Infecção pelo HIV e síndrome da imunodeficiência adquirida
e) infecção pelo vírus HIV com doença oportunista definidora de AIDS/tuberculose pulmonar Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UERJ
2012 HECI
1. Há 3 anos convivendo com AIDS, contraída em viagem turística às ilhas caribenhas, um tecladista foi hospitalizado com convulsões. Nas consultas após a alta, sempre mostrava ao infectologista um resumo do que lia sobre toxoplasmose cerebral em soropositivos para HIV, pedindo que selecionasse o que era verdadeiro. Na volta ao lar, salvava estes novos conteúdos no seu iPad 2™. Dentre as nótulas arquivadas, havia a de que: a) anticorpos IgG contra T. gondii são achado incomum no soro de doentes crônicos b) aumento dos linfócitos T CD4 no sangue periférico é habitual na infecção aguda c) lesão expansiva na região dos núcleos basais praticamente exclui o diagnóstico d) injeção de contraste, durante a RMN, produz realce anelar ou nodular típico
3. Sobre a epidemiologia da AIDS no Brasil, podemos afirmar que: a) atualmente, há mais casos da doença entre mulheres do que em homens b) em relação à transmissão entre maiores de 13 anos prevalece a forma vertical c) quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance de transmissão vertical cai para menos de 1% d) o resultado positivo para HIV não está relacionado com o número de parceiros sexuais (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), nem à coinfecção com outras sexualmente transmissíveis
Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UFF 2. Uma paciente de 32 anos, casada, professora, é admitida em serviço de emergência por apresentar dispneia associada à tosse seca. Durante anamnese, acompanhante relata que a paciente não tem patologias prévias, exceção feita a um episódio de pneumonia há 2 meses. Ao exame físico, febril (38°C), discretamente cianótica, FR = 24irpm; presença de placas brancas com base eritematosa na língua, sugestiva de candidíase oral. Ausculta torácica com estertores inspiratórios em terço médio de ambos os hemotórax. Radiografia de tórax demonstra discreto infiltrado intersticial difuso bilateral e gasometria revela artéria com pO2 = 70mmHg. A hipótese diagnóstica mais provável é: a) pneumonia por Staphylococcus aureus b) infecção pelo vírus HIV com doença oportunista definidora de AIDS/pneumonia pneumocócica c) pneumonia por Mycobacterium tuberculosis d) infecção pelo vírus HIV com doença oportunista definidora de AIDS/pneumocistose
Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UFRN 4. Um paciente de 28 anos, sem queixas clínicas ou alterações ao exame físico, descobriu ter AIDS quando foi doar sangue. Na ocasião, o hematócrito e a hemoglobina estavam normais, porém o CD4 era de 189 células/mm3. Iniciou o uso de terapia antirretroviral e, após 1 mês, retornou pálido e com queda significativa do hematócrito e da hemoglobina. A causa mais provável dessa anemia é: a) a mielotoxicidade pelo HIV b) o uso de lamivudina c) a síndrome da reconstituição imune d) o uso de zidovudina Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 HC ICC 5. Um paciente portador de HIV, 29 anos, sem tratamento, vinha com queixa de cefaleia há 2 meses e, hoje, apresentou crise convulsiva. Ausência de rigidez de nuca. Enquanto aguarda os exames complementares, está indicado inicialmente: a) terapia antirretroviral b) anfotericina B
Sic Clínica Médica
31
CLÍNICA MÉDICA
COMENTÁRIOS
1
Infecção pelo HIV e síndrome da imunodeficiência adquirida Questão 1. Os anticorpos IgG são bastante comuns em pacientes com toxoplasmose cerebral. Normalmente a reativação em SNC ocorre em pacientes que já tiveram toxoplasmose em algum momento da vida e apresentam reativação apenas por conta de diminuição da imunidade. Entretanto, apesar de não muito frequente, nos casos de pacientes com AIDS com CD4 muito baixo pode haver perda, inclusive do IgG, pela falta de resposta celular. Na infecção aguda pelo HIV é comum uma quantidade muito grande de vírus no exame de dosagem de carga viral, até que o organismo defina o “fitness viral” final, que é a carga viral remanescente após a fase aguda da infecção. Porém, não existe aumento de linfócitos T CD4 por conta disso. A toxoplasmose pode se apresentar como lesão expansiva, principalmente na região da cápsula interna e núcleos da base, próximo ao 3º ventrículo. Nessa região, o diagnóstico de toxoplasmose cerebral deve sempre ser lembrado, dada sua frequência e localização mais comum nestas áreas. A característica radiológica fortemente indicativa de toxoplasmose cerebral é a formação de duplo realce anelar à injeção de contraste na tomografia ou ressonância. Gabarito = D Questão 2. O quadro clínico indica imunossupressão por conta da presença de candidíase oral em uma paciente de 32 anos. A apresentação pulmonar de estertores inspiratórios no terço médio em ambos os pulmões e infiltrado intersticial a partir dos hilos pulmonares é muito sugestiva de pneumocistose. Gasometria arterial com hipoxemia é outro sinal desta infecção oportunista. Pneumonia pneumocócica é a infecção pulmonar mais frequente, independente de pacientes com doença imunossupressora ou não. No entanto, não cursa com infiltrado intersticial bilateral, e sim condensação. A tuberculose pode apresentar qualquer imagem pulmonar, mas também não cursa com infiltrado intersticial e sua evolução é mais lenta e arrastada, mesmo em um paciente com imunodepressão. Gabarito = D Questão 3. A infecção pelo HIV tem aumentado gradativamente em mulheres nos últimos anos. Em algumas faixas etárias, entre 14 e 21 anos, por exemplo, já passou novas infecções em homens. No
INFECTOLOGIA
entanto, os homens ainda são a maioria. A transmissão entre maiores de 13 anos é predominantemente sexual. Estudos no Brasil são escassos, mas pesquisa recente publicada no estado de São Paulo (2011) mostrou que os níveis de transmissão vertical caem vertiginosamente em algumas situações. Quando a carga viral periparto se encontra abaixo de 1.000 cópias, zidovudina intravenosa é realizada na mãe, no periparto, e a criança ainda recebe zidovudina por 6 semanas, estes valores caem para menos de 1%. A variabilidade de parceiros é sim fator que aumenta o risco de transmissão, e por este motivo é considerado comportamento de risco. Gabarito = C Questão 4. A zidovudina (AZT) foi o 1º antirretroviral liberado para uso contra o HIV. Apesar de inúmeras vantagens historicamente descritas como, por exemplo, boa penetração em SNC, este inibidor análogo nucleosídeo da transcriptase reversa é mielotóxico. A principal complicação de seu uso é a anemia, que em semanas pode causar quedas importantes do Hb. A mielotoxicidade pelo HIV é comum, mas costuma ser mais crônica sem evolução de poucas semanas. A lamivudina possui poucos efeitos colaterais descritos, porém anemia não está entre eles. Síndrome de reconstituição imune não causa queda de hematócrito, entretanto, pode levar à febre e aumento de gânglios difusamente, dada resposta inflamatória importante com o retorno da imunidade celular. Gabarito = D Questão 5. - A infecção mais prevalente em SNC no paciente HIV sem tratamento é a neurotoxoplasmose. Esta infecção causa edema com lesões próximas à cápsula interna e núcleos da base, frequentemente levando a crises convulsivas. Portanto, se houver necessidade de início de terapia sem qualquer exame da infecção mais prevalente, o tratamento é indicado com sulfadiazina + pirimetamina além de ácido folínico; - A terapia antirretroviral até pode ser necessária em um paciente HIV sem tratamento, mas o HIV não costuma levar a crises convulsivas per se; - A anfotericina B é a droga de escolha para tratamento de neurocriptococose, doença que pode levar a crises convulsivas, mas que geralmente apresenta cefaleia de forte intensidade associada à rigidez de nuca. Não é a oportunista mais frequente neste perfil de paciente; - Ceftriaxona seria indicada para tratamento de meningite bacteriana, mas a ausência de febre e rigidez de nuca são fatores que apresentam contrariedade a este tipo de infecção.
Sic Clínica Médica
147
CLÍNICA CIRÚRGICA
QUESTÕES
1
GASTROENTEROLOGIA
Anatomia e fisiologia do esôfago 2011 UFPR 1. Sobre os 3 tipos de contrações observadas no corpo do esôfago, assinale a alternativa correta: a) a peristalse primária é progressiva e disparada pela deglutição voluntária b) a peristalse primária é progressiva e disparada espontaneamente c) a peristalse secundária é progressiva e disparada pela deglutição voluntária d) a peristalse secundária é progressiva e disparada pela manobra de Valsalva e) a peristalse terciária é progressiva e pode ocorrer tanto após a deglutição voluntária como espontaneamente entre as deglutições Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2010 HSPE SP BASEADA NA PROVA 2. Não é um estreitamento fisiológico do esôfago: a) esfíncter esofágico superior b) transição esofagogástrica c) brônquio-fonte esquerdo d) arco aórtico e) hiato esofágico Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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Doença do refluxo gastroesofágico 2012 HPM MG 3. Um paciente de 27 anos, obeso e tabagista, procura o seu auxílio com queixa de pirose pós-alimentar diária, que se agrava durante o decúbito, chegando a acordá-lo durante a noite. Faz uso
irregular de antiácidos com melhora temporária dos sintomas. Os antecedentes pessoais e familiares são irrelevantes. Em relação ao caso clínico, assinale a alternativa correta: a) a monitorização do pH esofágico por 24 horas (pHmetria), padrão-ouro para o diagnóstico do refluxo gastroesofágico, está indicada para confirmação diagnóstica b) o achado de epitélio colunar na biópsia endoscópica do esôfago distal indica boa evolução e cicatrização da mucosa c) o tratamento cirúrgico deve ser precocemente indicado devido à gravidade dos sintomas d) os antiácidos podem ser usados para alívio dos sintomas nas formas leves da doença, mas não são eficazes na cicatrização da esofagite Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UFSC 4. Um homem de 40 anos procura o médico com queixa de pirose há cerca de 3 meses, pós-prandial, que piora após a ingestão de alimentos gordurosos ou ao se deitar, diariamente, cerca de 2 a 3 vezes ao dia. Refere ter engordado 6kg nos últimos 6 meses, pois parou de frequentar a academia de ginástica. Nega comorbidades ou uso de medicamentos, assim como cirurgias prévias e tabagismo, mas bebe cerca de 10 latas de cerveja por semana. Ao exame físico, apresenta índice de massa corporal = 28, abdome globoso e fígado a 3cm do rebordo costal direito, na linha hemiclavicular, à inspiração profunda. Sem outras alterações. Sobre o caso clínico citado, de acordo com o Segundo Consenso Brasileiro sobre Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) [Arq Gastroenterol 2010; 47(1):99-115], assinale a alternativa correta: a) a endoscopia digestiva alta deve ser solicitada para pacientes com DRGE, pois o controle dos sintomas após 4 semanas de tratamento empírico com 40mg/d de esomeprazol é inferior ao tratamento precedido por endoscopia digestiva alta b) os sinais e sintomas não são suficientes para estabelecer um diagnóstico conclusivo da DRGE, independentemente da sua frequência e intensidade. Portanto, a endoscopia digestiva alta deve ser realizada mesmo em pacientes adultos jovens com história típica de DRGE c) a ausência de esofagite erosiva na endoscopia digestiva alta não exclui o diagnóstico de DRGE. Nesses casos, o exame a ser solicitado é a impedanciometria esofágica d) a pHmetria esofágica de 24 horas, outrora padrão-ouro para diagnóstico de DRGE, é desnecessária quando esofagite ero-
Sic Clínica Cirúrgica
253
CLÍNICA CIRÚRGICA
COMENTÁRIOS
1
Anatomia e fisiologia do esôfago Questão 1. A peristalse primária é de controle voluntário, envolvendo a musculatura estriada. Inicia-se com a língua forçando o bolo alimentar contra o palato duro, o que o acaba impulsionando posteriormente. O contato do bolo alimentar com a faringe, a base da língua e o palato mole origina estímulos reflexos que desencadeiam a deglutição. A partir desse momento, o processo de deglutição se torna involuntário. A peristalse secundária é gerada por distensão ou irritação e começa após os estímulos nervosos originados com a propulsão do bolo alimentar em direção à faringe. O palato mole é empurrado em direção à parte posterior das narinas, o que impede o refluxo alimentar para as cavidades nasais. As pregas palatofaríngeas aproximam-se e impedem a passagem de sólidos com grande volume. Gabarito = A Questão 2. O esôfago possui 2 esfíncteres, um superior (anatômico) e outro inferior (fisiológico). Além disso, em seu trajeto, algumas estruturas anatômicas podem causar estreitamentos do esôfago, como o esfíncter cricofaríngeo, a constrição broncoaórtica e o hiato esofágico. A transição esofagogástrica pode ser percebida durante a endoscopia digestiva alta pela alteração do aspecto da mucosa, mas não constitui um estreitamento propriamente dito. Gabarito = B
Doença do refluxo gastroesofágico Questão 3. Analisando as alternativas: - Alternativa “a” incorreta: em pacientes adultos jovens, com história típica de DRGE e sem sinais e sintomas de alarme, a investigação inicial com exames não é necessária, podendo somente indicar o teste terapêutico com inibidores de bomba de prótons. A solicitação do exame de pHmetria nesse momento não está indicada; - Alternativa “b” incorreta: o achado de epitélio colunar na biópsia de esôfago distal sugere a substituição do epitélio escamoso estratificado do esôfago por epitélio colunar, o que é comum na presença de doença do refluxo grave. Se esse epitélio colunar apresentar metaplasia intestinal, isso sugerirá esôfago de Barrett; - Alternativa “c” incorreta: deve-se indicar o tratamento clínico composto por medidas comportamental (abolir tabagismo), dieté-
GASTROENTEROLOGIA
tica (perda de peso, evitar certos tipos de alimentos) e medicamentosa (inibidores de bomba de prótons); - Alternativa “d” correta: os antiácidos até podem ser indicados para alívio dos sintomas nas formas leves. Os inibidores de bomba de prótons são os mais utilizados e os mais eficazes na cicatrização da mucosa. Gabarito = D Questão 4. Analisando as alternativas: - Alternativa “a” incorreta: a endoscopia digestiva alta não deve ser solicitada para todos os pacientes com DRGE (solicitar para pacientes >45 a 50 anos e/ou presença de sintomas de alarme). O controle dos sintomas após 4 semanas de tratamento empírico com 40mg/d de esomeprazol é equivalente ao tratamento precedido por endoscopia digestiva alta; - Alternativa “b” incorreta: os sinais e sintomas são insuficientes para o estabelecimento do diagnóstico conclusivo de GERD, independente de sua frequência e intensidade, oferecendo certeza diagnóstica de cerca de 40%. Não é necessário solicitar endoscopia digestiva alta para todos os pacientes adultos jovens, pois não altera a evolução clínica quando comparada ao tratamento empírico; - Alternativa “c” incorreta: a ausência de esofagite erosiva na endoscopia digestiva alta não exclui o diagnóstico de DRGE. Nesses casos, deve ser solicitada a pHmetria de 24 horas, que é um recurso importante para o diagnóstico de certeza de refluxo ácido, o qual constitui a maioria dos episódios de refluxo, definindo ou afastando o diagnóstico com certeza de 90 e 95%, respectivamente; - Alternativa “d” incorreta: a pHmetria esofágica de 24 horas, é padrão-ouro para diagnóstico de refluxo ácido. É desnecessária quando esofagite erosiva for evidenciada à endoscopia digestiva alta. Nos casos de esofagite não erosiva, a pHmetria deve ser solicitada e não o videodeglutograma; - Alternativa “e” correta: segundo o consenso de DRGE, a endoscopia digestiva alta não é obrigatória em pacientes adultos jovens com história típica de DRGE, uma vez que não altera a evolução clínica quando comparada com o tratamento empírico. Se realizada, a presença de esofagite erosiva confirma o diagnóstico de DRGE. Gabarito = E Questão 5. Analisando as alternativas: - Alternativa “a” incorreta: a conduta no tratamento do esôfago de Barrett consiste no controle do refluxo gastroesofágico e no controle do risco de desenvolvimento do câncer através de acompanhamento por endoscopia com biópsias seriadas. Para o controle do
Sic Clínica Cirúrgica
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
QUESTÕES
1
GINECOLOGIA
Anatomia, embriologia e malformações do trato reprodutivo feminino 2012 SANTA CASA SP 1. Uma paciente de 17 anos, em amenorreia primária, cariótipo 46XX, apresenta estatura de 1,65m, mamas Tanner 1, vulva de aspecto infantil, presença de vagina e útero. À ultrassonografia, não foram visualizadas as gônadas. A principal hipótese diagnóstica é: a) disgenesia gonadossomática – Turner b) disgenesia gonadal pura c) síndrome de Rokitansky d) síndrome de insensibilidade androgênica e) pseudo-hermafroditismo feminino Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UFSC 2. Com relação aos ligamentos de Mackenrodt, assinale a alternativa correta: a) ligam-se posteriormente a uma área ampla do sacro b) são também denominados ligamentos cervicais transversos c) formam os limites laterais do fundo de saco de Douglas posterior d) estendem-se lateralmente à parede pélvica lateral entrando no espaço retroperitoneal e passando lateralmente aos vasos epigástricos inferiores antes de entrarem no canal inguinal e) são camadas duplas de peritônio que se estendem das paredes laterais do útero para as paredes pélvicas Tenho domínio do assunto Reler o comentário
2011 UCPEL 4. Em relação à puberdade feminina, pode-se afirmar que: a) os primeiros ciclos menstruais, até 2 anos após a menarca, são frequentemente irregulares e anovulatórios b) a 1ª manifestação da puberdade é o aparecimento do broto mamário, que se dá no estágio M4P4, juntamente com a menarca c) a menarca é um marcador prognóstico de crescimento, pois, a partir dela, espera-se um crescimento em torno de 10 a 12cm d) devem-se investigar todas as pacientes que, aos 14 anos, ainda não tiveram a menarca e) as primeiras manifestações acontecem antes de 8 anos de idade, aparecendo a pilosidade axilar no ano seguinte Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2011 UFRN 5. Observe a Figura a seguir:
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2011 UFF 3. Assinale a estrutura anatômica que deriva embriologicamente do mesonefro nas mulheres: a) septo transverso b) divertículo da glândula de Skene c) trompa de falópio d) colo uterino e) cisto de Gartner Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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Nela, os números 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, ao: a) músculo isquiocavernoso, músculo transverso superficial do períneo, centro tendíneo do períneo e músculo elevador do ânus b) músculo bulbocavernoso, músculo isquiocavernoso, centro tendíneo do períneo e fáscia isquiorretal
Sic Ginecologia
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
COMENTÁRIOS
1
Anatomia, embriologia e malformações do trato reprodutivo feminino Questão 1. Tais casos de investigação de amenorreia primária são complexos. Com base no enunciado, já conseguimos excluir alternativas: cariótipo 46XX não pode ser a síndrome de insensibilidade androgênica (síndrome de Morris), que é sempre XY. Se tiver vagina e útero, não pode ser Rokitansky (que justamente não tem útero, trompas e os 2/3 superiores da vagina). Se a altura é de 1,65m, não deve ser síndrome de Turner (sempre de estatura baixa). O pseudo-hermafroditismo feminino cursaria com cariótipo 46XX e sinais de virilização severa. Sendo assim, fechamos como disgenesia gonadal pura, com ovários em fita que não produzem estrogênios, logo, inexistem os caracteres sexuais secundários. Gabarito = B Questão 2. Os ligamentos de Mackenrodt são os peritônios pélvicos laterais que se inserem da região lateral do istmo cervical até a parede óssea pélvica. Gabarito = B Questão 3. O mesonefro embrionário dá origem às estruturas do trato urinário e seu resquício pode aparecer na vida adulta como um cisto de inclusão vaginal, chamado cisto de Gartner. As demais estruturas listadas nas alternativas são derivadas, respectivamente, dos ductos de Müller (trompas de Falópio e colo uterino), do epitélio colunar com receptores androgênicos (glândula Skene) e da fusão entre o seio urogenital e os ductos de Müller (septo transverso). Gabarito = E Questão 4. A puberdade feminina se inicia com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e normalmente ocorre dos 9 aos 14 anos, com média aos 11 anos. O 1º evento é a telarca, seguido da pubarca. A menarca ocorre geralmente no estágio M3, e o crescimento estatural é menor após esse evento, em torno de 2 a 3cm. Ocorre irregularidade menstrual nos 2 primeiros anos após a menarca devido a imaturidade do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano. A puberdade precoce é definida como o desenvolvimento dos caracteres secundários antes dos 8 anos, e a puberdade tardia é a ausência dos caracteres sexuais secundários aos 14 anos ou aos 16 anos naquelas que apresentam caracteres, porém, ainda não menstruaram. Gabarito = A
GINECOLOGIA
Questão 5. Excelente questão sobre o reconhecimento das estruturas musculares do períneo feminino, amplamente revisadas em nosso curso extensivo. Aqui, não cabe muita discussão, sendo a alternativa “ a” correta. Cabe aqui orientar o aluno a voltar ao capítulo de anatomia para tentar identificar todos os outros músculos mencionados nas Figuras. Gabarito = A Questão 6. As principais artérias que irrigam os órgãos pélvicos são: (1) artéria sacral média – originária da artéria aorta; (2) artérias ilíacas internas (hipogástricas) – originárias das artérias ilíacas comuns; (3) artérias ovarianas – originárias da artéria aorta abdominal. Elas se unem às uterinas para formar a artéria tubária. Em caso de necessidade de ligadura das artérias hipogástricas, as artérias ovarianas, sacral média e mesentérica inferior, ramos diretos da aorta, cumprirão o dever do suprimento sanguíneo das estruturas pélvicas irrigadas pelas hipogástricas. Gabarito = E Questão 7. Inicialmente, todo ser humano possui 2 pares de ductos genitais, que são os canais mesonéfricos (ductos de Wolff) e paramesonéfricos (ductos de Müller). Os ductos de Wolff darão origem ao epidídimo, à vesícula seminal e ao ducto deferente. Os ductos de Müller darão origem ao útero, às trompas e aos 2/3 superiores da vagina. No embrião do sexo masculino, as células de Sertoli produzem o fator inibidor mülleriano, permitindo a diferenciação dos ductos de Wolff com formação da genitália interna masculina. No embrião do sexo feminino, a ausência do cromossomo Y e de testículo funcional determinará a ausência do fator inibidor mülleriano, permitindo, portanto, a diferenciação dos ductos de Müller (paramesonéfricos) na genitália interna feminina. Remanescentes dos ductos de Wolff no sexo feminino são as hidátides de Morgagni, o paraoóforo e os ductos de Gardner. Gabarito = B Questão 8. Teste básico, direto, envolvendo os conhecimentos sobre a síndrome de Morris, que é a síndrome de insensibilidade completa aos androgênios. Essa doença é o exemplo máximo de pseudo-hermafroditismo masculino, ou seja, o cariótipo é XY e se caracteriza pelo fenótipo feminino completo, porém, com ausência dos órgãos müllerianos que se atrofiam na vida intrauterina devido à ação do hormônio antimülleriano. Os órgãos masculinos, por sua vez, também não se desenvolvem (pênis, escroto, ductos deferentes etc.), pois os receptores de androgênios não respondem à ação hormonal, então a evolução se dá de forma passiva para genitália feminina. Resumindo, o indivíduo terá vulva + 1/3 externo da vagi-
Sic Ginecologia
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PEDIATRIA
QUESTÕES
1
PEDIATRIA
Neonatologia
d) o RN com suspeita de toxoplasmose congênita deve usar sulfassalazina, pirimetamina e ácido folínico durante 1 ano Tenho domínio do assunto Reler o comentário
2012 UNICAMP 1. Um recém-nascido, filho de mãe diabética, apresenta, na triagem para hipoglicemia, fita reagente = 23mg/dL na 2ª hora de vida. A conduta é: a) administrar soro glicosado intravenoso b) estimular aleitamento materno c) oferecer soro glicosado via oral d) aguardar resultado de glicemia Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 SANTA CASA SP 2. Durante exame físico de um recém-nascido eutrófico você observa pequenas vesículas císticas esbranquiçadas na rafe mediana do palato medindo cerca de 2mm e restante da mucosa oral sem alterações. A conduta correta neste caso é: a) iniciar tratamento tópico com nistatina para evitar progressão da doença b) iniciar tratamento com antibiótico oral devido à faixa etária c) encaminhar o recém-nascido a um odontopediatra para possível intervenção d) solicitar perfil lipídico, pois tais vesículas apresentam conteúdo rico em gordura e) não é necessária nenhuma conduta, pois se trata de pérolas de Epstein Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 SES RJ/INCA/FIOCRUZ 3. Com relação à toxoplasmose congênita, doença causada pelo Toxoplasma gondii, é incorreto afirmar que: a) pode ser causada por infecção materna primária ou por reativação de foco latente da mãe b) a probabilidade de transmissão da doença ao feto é maior no final da gestação c) as manifestações de SNC e ocular são as mais graves
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2012 SES RJ/INCA/FIOCRUZ 4. Você é chamado para uma sala de parto de RN a termo, com evolução para parto normal. O obstetra relata que a bolsa está rompida há 3 horas e o líquido é claro. A mãe realizou 9 consultas pré-natal, tem todas as sorologias da gestação adequadas e teste rápido anti-HIV da internação negativo. A mãe negou intercorrências durante a gestação. Com relação ao boletim de Apgar, é incorreto afirmar que: a) leva em consideração a presença de cianose, padrão respiratório, frequência cardíaca, tônus e resposta à sonda ao ser introduzida nas narinas b) determina a necessidade de reanimação em sala de parto c) deve ser aplicado no 1º e 5º minuto de vida, e a cada 5 minutos se a nota do 5º minuto for inferior a 7 d) estudos mostram que a presença de cianose periférica ou central não tem relação com a saturação de oxigênio ao nascimento Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UERJ 5. Fazendo a fundoscopia de um recém-nascido de 2 semanas com soropositividade para HIV, um neonatologista encontrou discreta inflamação vítrea associada a extensas áreas de necrose de cor branco-amarelada e focos hemorrágicos na retina, junto aos vasos sanguíneos. No manejo da infecção oportunística, em que se descreve esse aspecto de “pizza com ketchup”, uma das opções terapêuticas é a administração venosa de: a) penicilina G cristalina b) sulfapirimetamina c) voriconazol d) ganciclovir Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 UERJ 6. O neonatologista explicou à mãe a importância do “teste do olhinho”. Com calma, escureceu o ambiente, pediu ao auxiliar que segurasse a bebê e se valeu do oftalmoscópio conforme téc-
Sic Pediatria
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PEDIATRIA
COMENTÁRIOS
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Neonatologia Questão 1. A conduta no recém-nascido que apresenta hipoglicemia depende do quadro clínico e do nível em que se encontra. Se o RN está sintomático e/ou apresenta fita reagente <35mg/dL, deve-se coletar glicemia e infundir soro glicosado intravenoso, sem necessidade de aguardar o resultado da glicemia para iniciar a infusão. Se o RN está assintomático e fita reagente for >35mg/dL deve-se estimular o aleitamento e realizar novo controle após 1 hora. Portanto, no caso apresentado a alternativa correta é “a”. Gabarito = A Questão 2. As pérolas de Epstein são acúmulos temporários de células epiteliais e podem ser encontrados em, aproximadamente, 60% das crianças saudáveis, sem significado patológico e assintomático, geralmente é observado no palato duro e também ao lado da ráfia, não exige tratamento ou intervenção e desaparecem em torno de 2 meses. Portanto, as demais alternativas estão incorretas: a nistatina é o tratamento para monilíase, o antibiótico seria para tratamento de uma infecção bacteriana em mucosa oral, e o perfil lipídico é desnecessário, pois não se trata de uma alteração metabólica. Gabarito = E Questão 3. O tratamento do RN com toxoplasmose congênita deve ser realizado com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico durante 1 ano. As demais alternativas estão corretas: a toxoplasmose congênita ocorre devido principalmente à infecção materna primária, mas pode ocorrer também por reativação de foco latente da mãe; o risco de transmissão da toxoplasmose para o feto no 1º trimestre da gestação é em torno de 17%, enquanto que no 3º trimestre o risco sobe para aproximadamente 65%, porém estes apresentam em geral doença mais leve comparados àqueles que adquirem a doença no início da gestação; a toxoplasmose congênita apresenta uma predileção pelo envolvimento do sistema nervoso central e olhos, sendo que as manifestações e as sequelas nesses órgãos são mais importantes. Gabarito = D Questão 4. A pontuação pela escala de Apgar leva em consideração cor, tônus muscular, padrão respiratório, frequência cardíaca e irritabilidade reflexa. Deve ser aplicado no 1º e 5º minutos de
PEDIATRIA
vida, sendo que se o RN apresentar Apgar ≤7 no 5º minuto ele é considerado asfixiado, devendo ser realizada a pontuação a cada 5 minutos a partir de então. A presença de cianose central ou periférica não tem relação com a saturação de oxigênio ao nascimento, pode estar relacionado a fluxo sanguíneo lento que permite maior extração de oxigênio, a policitemia e a circulação fetal em transição. A alternativa “b” está incorreta: a necessidade de reanimação em sala de parto é determinada pelas condições em que o RN se encontra e não pelo boletim de Apgar. Gabarito = B Questão 5. Os achados descritos ao fundo de olho do paciente são frequentemente encontrados na retinite pelo citomegalovírus. O tratamento deve ser feito com ganciclovir. As demais alternativas não são recomendadas para o tratamento dessa infecção. Gabarito = D Questão 6. O retinoblastoma é o tumor maligno intraocular mais comum da infância, um tumor de células retinianas imaturas. O meduloepitelioma é um tumor raro, porém sua incidência é maior nessa faixa etária. O coloboma de íris é uma malformação congênita e não leva a leucocoria. O melanoma de coroide também não é observado ao exame como uma leucocoria e ocorre com maior frequência na idade adulta. Gabarito = B Questão 7. No quadro clínico apresentado, o RN apresenta provavelmente icterícia devido à baixa ingesta alimentar levando a maior circulação êntero-hepática da bilirrubina. O nível de bilirrubina indireta está bem abaixo da indicação de fototerapia e não há a necessidade de coleta de exames do RN ou da mãe. O exame físico abdominal do RN está normal e a fração da bilirrubina que está elevada é a indireta (quando há colestase, a fração da bilirrubina que se encontra elevada é a direta), não sendo necessária a realização de exames complementares para avaliação de fígado e vias biliares. A interrupção do aleitamento materno deve ser feita quando se suspeita de icterícia pelo leite materno. Esse diagnóstico deve ser suspeitado quando não há evidências de outras causas para a icterícia. Portanto, deve-se, neste caso, orientar a amamentação, diminuindo o intervalo entre as mamadas; estimular a evacuação para que haja maior excreção de metabólitos da bilirrubina e realizar seguimento ambulatorial principalmente para observar mamadas, ganho ponderal e hidratação. Gabarito = A
Sic Pediatria
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EPIDEMIOLOGIA
QUESTÕES
1
EPIDEMIOLOGIA
Epidemiologia: conceitos básicos e definições 2012 SES SC 1. “Novos casos que ocorrem durante um período de tempo em um grupo inicialmente livre de doença” é o conceito de: a) prevalência b) frequência c) incidência d) média e) mediana Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2010 UNIFESP 2. Muitas escolas requerem que seus alunos façam um exame padronizado. Suponha que 1.000 estudantes fizeram esse teste, e um aluno foi informado de que a sua nota foi 62 (de 100 pontos), que correspondia ao percentil 72. Isso significa que pelo menos: a) 280 estudantes tiraram 72 ou mais b) 72% dos estudantes tiraram 62 ou mais c) 280 estudantes tiraram 62 ou mais d) 28% dos estudantes tiraram 72 ou menos e) 720 estudantes tiraram 72 ou mais Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2009 UERJ 3. O tratamento da dependência do tabaco é particularmente importante do ponto de vista econômico, porque a abstinência ao fumo pode prevenir uma grande variedade de doenças crônicas cujo custo terapêutico é elevado. Analise as afirmativas a seguir, em relação ao tratamento do tabagismo: I - Abordagens combinando aconselhamento comportamental e farmacoterapia podem alcançar sucesso em 20 a 30% dos casos em 1 ano. II - O paciente deve iniciar o uso da bupropiona após ter deixado de fumar.
III - Em idosos, os tratamentos para parar de fumar são menos efetivos do que em pessoas jovens. IV - É mais custo-efetivo do que o tratamento da hipertensão e outras intervenções preventivas, tais como a prevenção e o tratamento da dislipidemia. Estão corretas: a) III, IV b) II, IV c) I, III d) I, IV Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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Saúde e doença 2012 SANTA CASA SP 4. Qual ação não pode ser considerada prevenção primária? a) coleta de colpocitologia oncológica b) fluoretação da água c) orientação de atividade física d) imunização e) legislação antitabaco Tenho domínio do assunto Reler o comentário
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2012 SES RJ/INCA/FIOCRUZ 5. Carlos, de 28 anos, está de malas prontas para viajar para o Peru, onde pretende visitar as cidades de Cuzco e Machu Picchu. Três dias antes de viajar, enquanto assistia a uma reportagem de televisão sobre cuidados acerca de viagens, viu que um grupo familiar fora impedido de embarcar, pois uma de suas crianças pré-escolar não apresentava registro de constatação vacinal. Assim, ele se atenta para o fato e recorda que a última vez que foi vacinado foi aos 10 anos. Tendo em vista o caso, é correto afirmar que: a) Carlos não poderá embarcar, pois o reforço contra tétano encontra-se vencido do prazo b) Carlos poderá embarcar, pois a vacinação é completada aos 10 anos, tornando todos os indivíduos protegidos para quaisquer doenças preveníeis por vacina
Sic Epidemiologia
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EPIDEMIOLOGIA
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Epidemiologia: conceitos básicos e definições Questão 1. A incidência está relacionada aos casos novos relacionados a uma população inicialmente livre de doença, enquanto a prevalência trata do total dos casos existentes. São indicadores de morbidade que indicam, respectivamente, a velocidade e o risco de adoecer ou a magnitude e a duração da doença. Gabarito = C Questão 2. Percentil é uma medida de posição que divide um conjunto de dados em 100 partes de igual tamanho. Assim, um determinado percentil indicará que os valores da amostra estarão situados uma parte abaixo e uma parte acima. No exemplo da questão, o percentil 72 significa que 72% dos estudantes tiveram nota até 62 pontos. Isso equivale dizer que 720 estudantes tiveram a nota até 62 e 280 estudantes tiveram nota >62 pontos. Gabarito = C Questão 3. As afirmativas incorretas são II e III: no 1º caso, a indicação é para os pacientes que desejem parar de fumar, e 1 semana antes da data combinada para abandonar o cigarro, a medicação deverá ser introduzida. Quanto à afirmativa III, de acordo com o consenso sobre tratamento da dependência de nicotina, o idoso é o único grupo etário que apresentou uma tendência consistente à diminuição do fenômeno. Gabarito = D
Saúde e doença Questão 4. Prevenção primária é aquela modalidade de prevenção realizada antes que o indivíduo apresente uma doença (período pré-patológico), independe de ser ou não clinicamente aparente. A fluoretação da água, a orientação de atividade física, a imunização e a legislação antitabaco combinam com esse conceito, sendo “b”, “c”, “d” e “e” consideradas como prevenção primária. A coleta de colpocitologia oncológica objetiva fazer o diagnóstico precoce do
EPIDEMIOLOGIA
câncer e, assim, já é executada no estado patológico do indivíduo, podendo ser chamada de prevenção secundária, estando correta a alternativa “a”. Gabarito = A Questão 5. O Regulamento Sanitário Internacional (RSI/2005) representa um instrumento adotado pelos Estados Partes para diminuir o risco de propagação internacional de doenças, composto por procedimentos e normas a serem adotados com vistas à detecção e resposta às emergências de saúde pública de importância internacional. Além dos documentos de identificação e de permissão necessários para entrada em países da América do Sul, o viajante também precisa incluir no planejamento de viagem os cuidados com a saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) alerta para a apresentação obrigatória do Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela àqueles com destino para Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Suriname. A imunização deve ser feita pelo menos 10 dias antes da viagem. Carlos não poderá embarcar, pois certamente não está protegido contra febre amarela. Gabarito = C Questão 6. Todos os contatos dos doentes de tuberculose, prioritariamente dos pacientes pulmonares positivos, devem comparecer à unidade de saúde para exame. Os vizinhos não são considerados contatos diretos. O BCG exerce notável poder protetor contra as manifestações graves da primoinfecção, como as disseminações hematogênicas e a meningoencefalite, mas não evita a infecção tuberculosa. Nesse sentido, as afirmativas I e III são falsas. Gabarito = C Questão 7. Segundo a FOSP – Fundação Oncocentro de São Paulo (www.fosp.saude.sp.gov.br/docs/boletins/rhc37.pdf) –, o câncer de rim é relativamente incomum, respondendo por cerca de 3% de todos os cânceres do adulto. Os homens são afetados com frequência 2 ou 3 vezes maior que as mulheres. A mediana de idade no diagnóstico é de 65 anos, e a maioria dos tumores ocorre entre a 5ª e a 7ª década de vida. Por não apresentar sintomas no início, é sempre detectado como achado de exame. A etiologia ainda é incerta, mas vários estudos apontam uma forte associação ao tabagismo. A alternativa “d” é que se refere a esse fator. Gabarito = D
Sic Epidemiologia
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