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APRESENTAÇÃO
O livro SIC Provas na Íntegra São Paulo e Rio de Janeiro é um volume organizado para quem busca avaliar-se e adaptar-se aos diferentes formatos de exame aplicados nesses dois estados. São mais de 5.400 questões em 60 provas na íntegra. O volume pertence à Coleção SIC Intensivo 2013, que traz mais 9 obras: SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Questões Comentadas, SIC Resumão, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Pediatria, SIC Resumão R3 Clínica Médica, SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica e SIC Resumão R3 Pediatria. Todos esses livros têm a assessoria didática de especialistas prestigiados e experientes tanto em suas especialidades como em concursos médicos, com o que estamos seguros de oferecer a melhor preparação para uma vaga na Residência Médica desejada e, por conseguinte, para uma carreira sólida e próspera.
Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.
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ASSESSORIA DIDÁTICA
CLÍNICA CIRÚRGICA André Ribeiro Morrone Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e em Cirurgia Pediátrica pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica. Ex-Preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Eduardo Bertolli Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Residência em Cirurgia Geral pela PUC-SP. Título de especialista em Cirurgia Geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões, onde atua como membro titular. Residência em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico titular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de Pele. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Instrutor de ATLS pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo.
Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Atualmente, médica assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
CLÍNICA MÉDICA Aleksander Snioka Prokopowistch Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Clínica Médica e em Reumatologia e doutor em Reumatologia pelo HC-FMUSP. Médico assistente da Divisão de Clínica Médica do HU-USP. Durval Alex Gomes e Costa Graduado em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Especialista em Infectologia pelo Hospital Heliópolis. Doutor em Doenças Infecciosas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico Infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual Mário Covas, de Santo André. Médico Infectologista do Serviço de Moléstias Infecciosas do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP).
Ernesto Reggio Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urologia e mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador da Universidade de Joinville (Univille). Research fellow no Long Island Jewish Hospital, em Nova York.
Fabrício Martins Valois Graduado em medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Clínica Médica no Conjunto Hospitalar do Mandaqui. Especialista em Pneumologia e doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Professor da disciplina de Semiologia da UFMA.
José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Coloproctologia.
Fernanda Maria Santos Graduada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).
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José Paulo Ladeira Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Especialista em Clínica Médica, em Medicina Intensiva e em Medicina de Urgência pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico plantonista das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Leandro Arthur Diehl Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Endocrinologia e mestre em Medicina e Ciências da Saúde pela UEL, onde foi docente de Endocrinologia e responsável pelos ambulatórios de Ti-
Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Doutoranda em Nefrologia pela FMUSP. Rodrigo Antônio Brandão Neto Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Clínica Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas.
reoide e Obesidade do Hospital das Clínicas. Membro da Comissão de Jovens Lideranças da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e membro ativo da Latin-American Thyroid Society (LATS). Licia Milena de Oliveira Graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) e em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT). Especialista em Psiquiatria e em Medicina Legal pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medici-
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Fábio Roberto Cabar Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
na da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP. Título de especialista em Psiquiatria e Psiquiatria Forense pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Médica-assistente do Instituto de Psiquiatria no HC-FMUSP. Membro da comissão científica e do ambulatório de laudos do NUFOR (Núcleo de Estudos de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Perita oficial do Juizado Especial Federal de São Paulo. Marcos Laércio Pontes Reis Graduado em medicina pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Clínica Médica pela Santa Casa
Flávia Fairbanks Lima de Oliveira Marino Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista e mestre em Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde foi preceptora de Internos e Residentes de Ginecologia. Especialista em Endometriose e Sexualidade Humana pelo HC-FMUSP. Título de especialista em Obstetrícia e Ginecologia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Membro da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE), da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da World Endometriosis Society (WES).
PEDIATRIA
de Misericórdia do Pará. Especialista em Hematologia e Hemoterapia pela Casa de Saúde Santa Marcelina e mestre em Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
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Adriana Prado Lombardi Graduada em medicina e especialista em Pediatria pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade São Fran-
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cisco. Especialista em Neonatologia pela Maternidade de Campinas. Pós-graduada em Homeopatia pela Escola Paulista de Homeopatia. Vinícius Moreira Gonçalves Graduado em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Pediatria pelo Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ. Mestre em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Título de especialista em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica. Professor assistente do Departamento de Pediatria da UERJ e médico do setor de Terapia Intensiva Pediátrica do Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro (INCA-RJ).
EPIDEMIOLOGIA Alex Jones Flores Cassenote Graduado em biomedicina pelas Faculdades Integradas de Fernandópolis da Fundação Educacional de Fernandópolis (FEF). Mestre e doutorando em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Epidemiologista responsável por diversos projetos de pesquisa na FMUSP e na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Epidemiologista do Centro de Dados e Assessor da Diretoria de Comunicação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Colaborador do Laboratório de Epidemiologia e Estatística do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (LEE). Marília Louvison Graduada em medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Medicina Preventiva e Social pela UNIFESP. Mestre e doutora em Epidemiologia pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Médica da SES/SP - Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa 2008.
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ÍNDICE
SÃO PAULO 1 - 2010 – FMUSP - Faculdade de Medicina da USP ............................................................................... 23 2 - 2006 – FMUSP - Faculdade de Medicina da USP ............................................................................... 29 3 - 2013 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP.......................................................................... 39 4 - 2012 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 57 5 - 2011 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 75 6 - 2010 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................................. 89 7 - 2009 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ........................................... 105 8 - 2008 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ........................................... 119 9 - 2010 – UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo .................................................................... 133 10 - 2006 – UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo ................................................................... 147 11 - 2005 – UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo ................................................................... 163 12 - 2013 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 181 13 - 2012 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 193 14 - 2011 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 207 15 - 2010 – UNICAMP - Universidade de Campinas ............................................................................. 219 16 - 2013 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo................................................................. 231 17 - 2012 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo................................................................. 243 18 - 2013 – ISCMSP - Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ........................................ 255 19 - 2012 – ISCMSP - Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ........................................ 269 20 - 2013 – UNESP - Universidade Estadual Paulista ............................................................................ 283 21 - 2013 – HSPE-SP - Hospital do Servidor Público Estadual (baseada na prova) ............................... 295 22 - 2012 – HSPE-SP - Hospital do Servidor Público Estadual (baseada na prova) ............................... 307 23 - 2006 – HSPE-SP - Hospital do Servidor Público Estadual ............................................................... 317 24 - 2009 – HSPM - Hospital do Servidor Público Municipal ................................................................ 327 25 - 2008 – HSPM - Hospital do Servidor Público Municipal ................................................................ 337 26 - 2009 – CREMESP - Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ................................ 345 27 - 2007 – HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS ................................................................................................... 361 28 - 2010 – HOSPITAL ALBERT EINSTEIN............................................................................................... 367 29 - 2012 – FMABC - Faculdade de Medicina do ABC .......................................................................... 379 30 - 2012 – FMJ - Faculdade de Medicina de Jundiaí ........................................................................... 391 31 - 2013 – UNITAU - Universidade de Taubaté.................................................................................... 403 32 - 2013 – UNAERP - Universidade de Ribeirão Preto ........................................................................ 415
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RIO DE JANEIRO 1 - 2013 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 429 2 - 2012 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 441 3 - 2011 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 451 4 - 2010 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.................................................................... 463 5 - 2013 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 471 6 - 2012 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 481 7 - 2011 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 493 8 - 2010 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 503 9 - 2009 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro................................................................ 513 10 - 2013 – SES-RJ/FIOCRUZ/FMS/IDOR - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ............................................................................................................... 523 11 - 2012 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZ - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ........................................................................................................................... 533 12 - 2011 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZ - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ........................................................................................................................... 545 13 - 2010 – SES-RJ - Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro ................................................. 557 14 - 2007 – FESP-RJ - Fundação Escola de Serviço Público ................................................................... 567 15 - 2013 – INCA-RJ - Instituto Nacional do Câncer.............................................................................. 579 16 - 2010 – INCA-RJ - Instituto Nacional do Câncer.............................................................................. 583 17 - 2013 – IFF - Instituto Fernandes Figueira ...................................................................................... 589 18 - 2012 – IFF - Instituto Fernandes Figueira ...................................................................................... 595 19 - 2013 – UFF - Universidade Federal Fluminense ........................................................................... 601 20 - 2012 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 611 21 - 2011 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 621 22 - 2010 – UFF - Universidade Federal Fluminense ............................................................................ 631 23 - 2013 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 641 24 - 2012 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 653 25 - 2011 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 665 26 - 2010 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ............................................. 677 27 - 2013 – HNMD - Hospital Naval Marcílio Dias ................................................................................ 689 28 - 2012 – UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos ............................................................. 695
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1. Um homem de 53 anos relata lesão entre o 4º e o 5º pododáctilos há 8 meses. Ao exame físico, o exame dermatológico revelou úlcera com secreção purulenta, odor fétido, intenso eritema e edema local. Na palpação das cadeias ganglionares, foram detectados gânglios de 1,5 a 2cm de diâmetro na região inguinal ipsilateral. Também foi instituída antibioticoterapia e foi dado seguimento à investigação.
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3. Um homem de 24 anos é admitido no pronto atendimento queixando-se de falta de ar, palpitações, dor torácica, náuseas e desconforto abdominal que se iniciaram há cerca de 20 minutos. Relata várias crises semelhantes nos últimos 12 meses. Tais episódios têm início abrupto, ocorrem sem nenhum motivo aparente e geralmente remitem em 20 ou 30 minutos. Fica muito assustado durante esses episódios, com a forte impressão de que algo muito grave está acontecendo com ele, temendo muito morrer. Atribui o início dos sintomas ao fato de que andava muito sobrecarregado no trabalho. Já procurou diversos médicos e especialistas, sem que fosse dado um diagnóstico definitivo. Em função desses sintomas, passou a evitar lugares com aglomerações, como bancos e supermercados, e perdeu a oportunidade de promoção no trabalho. O exame físico não revelou alterações. Segue o eletrocardiograma:
O exame complementar mais adequado para a confirmação diagnóstica é: a) anatomopatológico b) cultura para fungos c) pesquisa de BAAR d) radiografia do pé 2. Uma mulher de 40 anos, previamente hígida, foi encontrada desacordada em uma fazenda distante, com diversas cartelas vazias de diazepam ao seu lado. Após 5 horas, chegou ao pronto atendimento. Ao exame físico, em regular estado geral, eupneica, acianótica, anictérica, afebril, em escala de Glasgow = 13; 2 bulhas rítmicas, normofonéticas, sem sopros, com FC = 90bpm, PA = 110x70mmHg; e ainda: abdome sem alterações; murmúrio vesicular presente e simétrico, sem ruídos adventícios, FR = 16irpm e SatO2 = 92%. A conduta mais adequada é: a) lavagem gástrica b) carvão ativado c) naloxona d) observação
O diagnóstico mais provável é: a) transtorno de estresse pós-traumático b) síndrome de Wolff-Parkinson-White c) transtorno do pânico d) taquicardia supraventricular paroxística 4. Uma mulher de 34 anos vem à consulta referindo ter recebido diagnóstico de fibromialgia há 6 meses e que, desde então, seu tratamento consiste no uso de amitriptilina 25mg/d. Refere também ter havido melhora completa da qualidade do sono após o início da medicação, com melhora parcial da mialgia e da artralgia difusas, que persistem principalmente após as atividades do lar,
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c) colestase neonatal extra-hepática, quadro clínico compatível com atresia de vias biliares; exames laboratoriais imediatos para definição diagnóstica e conduta d) icterícia prolongada do período neonatal em criança com bom estado geral; dosagem de bilirrubinas e retorno em 2 semanas para reavaliação
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100. Um menino de 1 ano e 2 meses, na UBS, em atendimento rotineiro de puericultura, apresenta palidez cutâneo-mucosa leve (+/4+), e é solicitado hemograma. Dados hematimétricos e de morfologia da série vermelha: eritrócitos = 5,4 milhões/mm3 (VN = 3,6 a 5,6 milhões/mm3); hemoglobina = 9,01g/dL (VN = 11 a 15g/dL); hematócrito = 27% (VN = 31 a 43%); Volume Corpuscular Médio (VCM) = 51,93fL (VN = 72 a 88fL); Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) = 17,87pg (VN = 23 a 31pg); Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) = 33,9g/dL (VN = 32 a 36g/ dL); red cell distribution width (RDW) = 11,9% (VN = 11,5 a 14,5%). Série vermelha: microcitose e hipocromia. Encontraram-se ainda algumas hemácias com pontilhado basofílico. A causa mais provável da anemia e o exame para confirmação laboratorial são: a) anemia ferropriva; dosagem de ferritina sérica b) anemia megaloblástica; dosagem de vitamina B12 c) talassemia minor; eletroforese de hemoglobina d) traço falciforme; teste de falcização de hemácias Gabarito 1
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1. Uma mulher de 36 anos, com história de AIDS e que faz uso irregular de antirretroviral, há 3 dias apresenta diarreia de grande intensidade. Há 2 horas apresentou parada cardiorrespiratória em AESP, prontamente revertida no PS. Chegou ao hospital em ventilação mecânica com PA = 126x78mmHg, FC = 106bpm e recebendo noradrenalina 0,8µg/kg/min. Apresentava os seguintes exames: pH = 7,24, pCO2 = 24mmHg, HCO3 = 10mEq/L, Na = 130mEq/L, K = 2,2mEq/L, Cl = 114mEq/L, albumina = 3g/dL, cálcio iônico = 1,22mEq/L, creatinina = 1,4mg/dL. A conduta mais adequada é: a) repor bicarbonato de sódio após a correção do potássio, pois a causa mais provável da acidose é a diarreia b) apenas repor potássio por via enteral, pois o paciente está hemodinamicamente estável e com acidose metabólica leve c) tentar estabilizar clinicamente o paciente e não repor bicarbonato, já que o pH está acima de 7,15, pois se trata de acidose láctica d) alterar os parâmetros da ventilação mecânica, pois a compensação respiratória do distúrbio metabólico não está adequada
A conduta mais adequada é: a) angioplastia coronariana transluminal percutânea b) trombólise química com alteplase c) trombólise química com estreptoquinase devido ao risco de hemorragia do sistema nervoso central d) pesquisar dissecção de aorta, pois a alteração no ECG não justifica a dor torácica
2. Um homem de 65 anos queixa-se de dor precordial de forte intensidade associada à sudorese profusa e dispneia há 1 hora. Sofreu acidente vascular cerebral isquêmico há 1 mês e é portador de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. Exame clínico: murmúrio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas sem sopros. PA = 185x90mmHg, FC = 60bpm, pulsos periféricos amplos e simétricos. O eletrocardiograma encontra-se a seguir:
4. Cerca de 30 a 40% dos infectados pelo vírus HIV irão desenvolver neoplasia maligna ao longo da vida. Dentre os tumores mais comuns, destacam-se o sarcoma de Kaposi, o linfoma não Hodgkin e o carcinoma de colo de útero. A patogênese que explica esse alto risco de câncer é: a) inserção do genoma viral em pontos críticos do genoma celular, levando a formação de proteínas quiméricas que são pró-carcinogênicas b) as células infectadas pelo vírus HIV contêm oncogenes que, transcritos, levam ao desenvolvimento do câncer c) a transcriptase reversa do vírus HIV ativa muitos oncogenes durante a replicação viral os quais vão desencadear o processo de carcinogênese d) a infecção pelo vírus HIV causa imunodeficiência no indivíduo
3. Um homem de 44 anos chega ao pronto-socorro após ingestão de pesticida há 5 horas, apresentando dispneia, sialorreia e sonolência. Observam-se crepitações grosseiras à ausculta pulmonar, bilateralmente. Está com FC = 114bpm, PA = 140x80mmHg e com saturação de 85% em ar ambiente. Pode-se afirmar que: a) a FC elevada não contraindica o uso de atropina b) a dosagem de colinesterase sérica é importante para definir o prognóstico e o tratamento inicial c) a principal hipótese diagnóstica é intoxicação por organoclorados d) deve-se realizar intubação orotraqueal, prescrever lavagem gástrica e carvão ativado
5. A fase terminal de doenças de pacientes internados é um período de grande ansiedade e sofrimento para a família, a qual muitas vezes questiona a equipe médica sobre qual é o sintoma mais frequente nos dias que precedem o óbito. A resposta correta que deve ser dada pela equipe médica é: a) fadiga e/ou dor
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2011 - FMUSP-RP
peso do recém-nascido estimado era de 3.200g. O pediatra, após os passos iniciais, notou que a FC era 60bpm e que ela apresentava cianose central e estava em apneia. A conduta é: a) intubação traqueal e ventilação com pressão positiva com balão e cânula b) ventilação com pressão positiva com balão e máscara e massagem cardíaca c) intubação traqueal e ventilação com pressão positiva com balão e cânula e massagem cardíaca d) ventilação com pressão positiva com balão e máscara Enunciado para as próximas 2 questões: Um menino de 13 anos e 6 meses se queixa de baixa estatura, mais evidente nos últimos 2 anos. Nega outras queixas ou uso de medicamentos. Nasceu de parto normal a termo, com 3.450g e 49cm. O pai mede 184cm, e a mãe, 172cm. Apresenta estatura = 137,5cm (<percentil 3) e peso = 28kg (<percentil 3). Envergadura = 138cm, distância púbis-pé = 68cm. Estágio puberal G1P1. Ausência de dismorfias ou assimetrias corporais. Idade óssea realizada com 13 anos = 8 anos, IGF-I: -2 desvios padrão para idade cronológica (-1,5 desvios padrão para idade óssea). Medidas antropométricas anteriores estão no Gráfico a seguir:
100. Uma menina de 1 mês e 25 dias de idade é trazida à consulta, pela manhã, devido à tosse em salvas há 10 dias. Segundo os pais, na última noite, após crise de tosse, a criança ficou “roxinha” e “paradinha por alguns segundos”. Nega febre, e a vacinação estava em dia conforme rotina do calendário nacional. Vem ganhando peso com aleitamento materno exclusivo. A criança tem contato com a avó materna, que apresenta tosse seca há mais de 15 dias. O exame físico mostra: bom estado geral, FR = 40irpm com roncos de transmissão, sem esforço respiratório. Após internação para observar necessidade de oxigênio, o diagnóstico e as condutas são: a) pneumonia atípica do lactente; fazer radiografia de tórax e hemocultura; tratar com associação ampicilina + aminoglicosídeo intravenoso. Colher sorologia da avó para agentes atípicos com posterior tratamento com quinolona oral b) coqueluche; notificar o caso; colher cultura por swab nasofaringe; tratar com eritromicina (suspensão). Avaliar a avó para tratamento ou profilaxia com eritromicina oral c) bronquiolite viral; fazer 3 nebulizações com oxigênio e broncodilatador, mantendo-a a cada 2 ou 3 horas e colher pesquisa de vírus respiratório em secreção nasal. É desnecessária a coleta nasal da avó por ser quadro viral d) tuberculose pulmonar; radiografia de tórax; colher 3 lavados gástricos para baciloscopia com cultura e PPD e tratar com amoxicilina (suspensão). Colher escarro e solicitar radiografia do tórax da avó para fazer tratamento específico conforme os resultados Gabarito
98. O diagnóstico é: a) deficiência de GH por lesão expansiva intrasselar b) deficiência de IGF-I por deficiência congênita de GH c) baixa estatura constitucional d) hipocondroplasia 99. A melhor opção para prosseguir com a investigação diagnóstica é: a) teste de estímulo para avaliar secreção de GH b) avaliação molecular dos genes GH1 e do GHRH c) ressonância nuclear magnética da região hipotalâmico-hipofisária d) exame radiológico de ossos longos
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X - Questão anulada
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SIC
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Rio de Janeiro
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1
1. Um paciente com diagnóstico de câncer de cólon estágio IV, no 1º dia de tratamento quimioterápico com fluoruracila e irinotecano, apresentou diarreia, menos de 4 evacuações/dia, por mais de 72 horas. Além da reposição hidroelétrica, deve-se usar: a) loperamida b) metoclopramida c) Saccharomyces boulardii d) ondansetrona 2. O emprego de inibidores de enzima de conversão da angiotensina e bloqueadores de receptor de angiotensina II em pacientes com insuficiência cardíaca: a) deve ser interrompido caso surja disfunção renal em tratamento crônico b) reduz a mortalidade quando utilizados em conjunto c) independe das doses para reduzir a mortalidade d) é recomendado a todos os pacientes em doses crescentes até obter o efeito desejado 3. Pacientes que têm parentes próximos com polipose adenomatosa familiar devem ser submetidos a: a) colonoscopia de 3 em 3 anos após os 20 anos b) colonoscopia anual após os 40 anos c) retossigmoidoscopia anual após os 10 anos d) retossigmoidoscopia de 2 em 2 anos após os 25 anos 4. Um homem de 55 anos, com diabetes mellitus tipo 2, obeso e assintomático, em uso de metformina 2g/d, apresenta hemoglobina glicada = 8,1%. Para o controle glicêmico desse paciente, o mais adequado é associar: a) insulina regular pré-prandial de acordo com a glicemia capilar b) sulfonilureia, droga capaz de reduzir a resistência à insulina c) inibidor da enzima dipeptidil peptidase 4, envolvido na metabolização do GLP1 d) acarbose, secretagogo de insulina, que aumenta a capacidade de secreção de células beta pancreáticas 5. Uma mulher de 67 anos, com diabetes mellitus tipo 2, apresenta colesterol total = 259mg/dL, LDL = 171mg/dL e HDL = 40mg/dL. A droga de escolha para iniciar o tratamento da dislipidemia é: a) clofibrato
2013 - UFRJ
b) inibidor da enzima CETP redutase c) ezetimiba d) inibidor da enzima HMG-CoA redutase 6. Uma mulher de 38 anos, há 2 dias com dor lombar à esquerda irradiada para a região inguinal, associada a disúria e a escurecimento da urina, informa ter tido 2 episódios semelhantes nos últimos 5 anos, recebendo diagnóstico de litíase renal. Nega febre ou alteração do volume urinário. TC de abdome evidenciou rins de aspecto normal e concreção radiopaca de 4mm na junção uretrovesical. A conduta indicada compreende hidratação, analgesia e: a) antibioticoterapia b) retirada endoscópica do cálculo c) bloqueador alfa-adrenérgico d) litotripsia 7. Um homem de 65 anos, submetido a colectomia direita, apresenta febre no 4º dia de pós-operatório, dor, edema e eritema na região retroauricular e no ângulo da mandíbula à direita. O tratamento indicado consiste em: a) clindamicina b) cefepima c) piperacilina/tazobactam d) oxacilina 8. No tratamento da depressão de pacientes cardíacos, recomenda-se o uso de: a) sertralina b) amitriptilina c) imipramina d) mirtazapina 9. Uma mulher de 75 anos apresenta, há cerca de 8 semanas, perda do apetite, prostração e dor nos ombros e na coluna cervical, principalmente matinal, que a impede de se arrumar. Exame físico: mucosas hipocoradas, sem adenomegalias, palpação dolorosa de ambos os ombros, com incapacidade de abdução ativa e abdução passiva atingindo 180° com muita dor. Apresenta ainda hipersensibilidade à palpação de ambos os punhos e joelhos, porém sem aumento do volume e da temperatura nas articulações referidas. Exames laboratoriais: hematócrito = 33%, hemoglobina =
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94. Ao discutir as limitações do estudo, os autores mencionam o fato de o consumo de chocolate ter sido autorreferido em um único momento, o que poderia levar a um erro de classificação. Os autores alegam que esse erro do tipo é não diferencial, e sua implicação nos resultados do estudo seria: a) atenuação da associação encontrada b) superestimação do efeito encontrado c) imprecisão do efeito encontrado d) ausência de interferência no efeito encontrado Os autores compararam os achados desse assunto aos de outros 4 estudos prospectivos (3 europeus e 1 americano) em uma meta-análise e apresentaram o Gráfico a seguir:
95. Os quadrados representam: a) população b) risco relativo c) intervalo de confiança d) nível de significância 96. O tamanho do quadrado reflete: a) a magnitude da associação específica de cada estudo b) o peso de cada estudo na medida combinada c) a significância estatística de cada estudo d) a acurácia de cada estudo 97. A variação dos 5 riscos relativos da meta-análise não mostrou heterogeneidade entre os resultados dos estudos. Isso significa que: a) o número de estudos incluídos não foi suficiente b) os resultados dos diferentes estudos podem ser combinados c) os resultados não podem ser atribuídos a viés de publicação d) a revisão sistemática não foi feita adequadamente por não incluir estudos com características diferentes Enunciado para as próximas 3 questões: Um ensaio clínico randomizado mostrou que o consumo de 6,3g/d de chocolate amargo por 18 semanas foi capaz de reduzir significativamente a pressão arterial.
amargo ou chocolate branco. Entretanto, os pesquisadores tomaram precauções para que todos os envolvidos na análise do desfecho desconhecessem o grupo de intervenção ao qual os participantes pertenciam. Em relação a essa estratégia, é possível afirmar que: a) trata-se de controle de confundimento, para evitar que a análise do desfecho seja confundida pelo fato de o grupo de intervenção ser conhecido b) não pode ser considerado mascaramento por não ter utilizado placebo c) trata-se de mascaramento, para evitar que a avaliação do desfecho seja influenciada pelo fato de o grupo de intervenção ser conhecido d) não evita confundimento por não ter um grupo controle com placebo 100. Os pacientes foram recrutados para esse estudo em uma clínica de cuidados primários na Alemanha. Eram homens e mulheres entre 55 e 75 anos, pré-hipertensos ou com hipertensão estágio 1. Não estavam em uso de medicação anti-hipertensiva e não tinham doença cardiovascular, dislipidemia, hiperglicemia ou outras doenças sistêmicas. Essas características do estudo afetam a: a) validade interna b) confiabilidade c) generalização d) precisão Gabarito 1
A 26 A 51 C 76 B
2
D 27 B 52 D 77 A
3
C 28 X 53 A 78 C
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C 31 D 56 A 81 B
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D 32 C 57 C 82 B
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A 33 B 58 D 83 D
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B 34 B 59 D 84 C
10 B 35 D 60 D 85 C 11 C 36 B 61 B 86 A 12 D 37 B 62 D 87 D 13 A 38 B 63 B 88 A
RIO DE JANEIRO
c) o consumo elevado de chocolate está associado a menor risco de AVE d) a fraca associação encontrada pode ser explicada por confundimento, pois não tem significância estatística
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14 D 39 C 64 A 89 C 15 B 40 A 65 A 90 B 16 A 41 A 66 B 91 C 17 C 42 X 67 D 92 D 18 C 43 D 68 C 93 C 19 B 44 B 69 A 94 A
98. A randomização é realizada para: a) garantir que os grupos de comparação tenham exposição semelhante b) evitar erro de classificação na comparação entre os grupos c) aumentar a chance de que os grupos de comparação tenham características semelhantes d) evitar viés de sobrevivência 99. Neste ensaio clínico, não foi possível ocultar dos pacientes o grupo de intervenção ao qual pertenciam, pois recebiam chocolate
20 B 45 B 70 A 95 B 21 C 46 D 71 B 96 B 22 A 47 A 72 A 97 B 23 C 48 D 73 D 98 C 24 C 49 A 74 A 99 C 25 D 50 A 75 B 100 C X - Questão anulada
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1. Um paciente de 32 anos vinha apresentando perda ponderal significativa e diarreia aquosa há 7 meses, quando foi internado. Seu anti-HIV foi positivo, e sua contagem de CD4 era de 48/μL. Havia ainda candidíase oral e uma colonoscopia com biópsia, que identificou colite por citomegalovírus. O Mycobacterium avium foi isolado em hemocultura, e foram iniciados antirretrovirais, além de azitromicina, etambutol, fluconazol e ganciclovir. O paciente recebeu alta após 1 mês, com melhora do estado geral e remissão da diarreia, sob o uso dos tratamentos e das profilaxias recomendados. Duas semanas após a alta, começou a apresentar astenia, febre moderada e linfonodomegalia generalizada. A hipótese diagnóstica mais provável para esse novo quadro é: a) síndrome inflamatória de reconstituição imune b) citomegalovirose disseminada c) candidíase disseminada d) tuberculose miliar 2. Um paciente com doença de Crohn apresentou, no último ano, alguns episódios de hematoquezia leve. Sua hemoglobina é de 8g/dL. A ferritina sérica está normal. Com isso, o melhor exame, dentre os que seguem, para tentar diferenciar o mecanismo responsável pela anemia entre ferropriva e inflamatória é: a) saturação da transferrina b) ferro sérico c) TIBC d) VCM 3. Um paciente de 68 anos recebeu o diagnóstico recente de mieloma múltiplo. Apresentava ureia = 28mg/dL, creatinina = 0,8mg/ dL e proteinúria de 270mg/24h, com proteína de Bence-Jones presente na urina. Nesse momento, poder-se-ia encontrar a seguinte alteração laboratorial: a) hiperpotassemia b) hipernatremia c) hipocalciúria d) glicosúria 4. Uma paciente de 29 anos, com lúpus eritematoso sistêmico cutâneo-articular, em uso de hidroxicloroquina, realizou ecocardiograma que mostrou vegetações na válvula mitral. As hemocul-
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turas foram negativas. Considerando a hipótese de endocardite de Libman-Sachs, pode-se afirmar que: a) regride com o uso de corticoide b) não evolui para insuficiência mitral c) não tem propensão para eventos embólicos d) sua presença é um marcador de atividade do lúpus 5. Uma paciente de 66 anos, portadora de cirrose hepática, com ascite volumosa e peso de 62kg, procurou auxílio médico. Foram iniciadas furosemida 40mg/d e espironolactona 100mg/d, e foram solicitados exames para o mês seguinte. Estes revelaram Na+ = 132mEq/L, K+ = 4,9mEq/L e creatinina = 1,9mg/dL. Como não houve melhora expressiva da ascite, a conduta mais adequada para atingir esse objetivo é: a) aumentar a dose da furosemida e da espironolactona b) aumentar a dose da espironolactona c) aumentar a dose da furosemida d) realizar paracentese de alívio 6. Na avaliação inicial de um paciente com diagnóstico de artrite reumatoide, decisões terapêuticas devem levar em conta diversos fatores, incluindo manifestações associadas a um prognóstico mais adverso. Dentre estas, não se deve incluir a presença de: a) fator reumatoide b) nódulos subcutâneos c) elevada citometria do líquido sinovial d) anticorpo antipeptídio citrulinado cíclico 7. Um paciente de 22 anos procurou atendimento médico devido a quadro de náuseas, vômitos e dor abdominal mal definida iniciada há 4 horas. Ao exame físico, havia presença do sinal de Chilaiditi. A melhor medida para o caso seria: a) seguir conduta expectante b) realizar laparotomia exploradora c) realizar laparoscopia diagnóstica d) realizar tomografia computadorizada do abdome 8. Ao examinar um paciente de 22 anos levado à consulta devido a cansaço aos esforços, percebe-se a presença, na área mitral, de 1º ruído cardíaco (B1) hiperfonético, sopro sistólico (+/4+) sem irradiação e sopro diastólico rude, de baixa frequência, com re-
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b) é uma ação da Abordagem Comunitária, devendo ser feita por profissionais da área de Geografia, Engenharia e Meio Ambiente c) é importante, pois permite identificar aspectos ambientais, sociais e históricos que afetam a saúde das pessoas de determinada região d) considerando o princípio da universalização, a territorialização não deve ser utilizada em áreas carentes, pela exclusão assistencial que provoca 95. Em relação aos objetivos atribuídos aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs), instituídos em 2008 no Brasil, encontra-se: a) implantar o atendimento de outras especialidades médicas b) ampliar a abrangência e resolutividade da APS c) avaliar as ações no campo da Saúde da Família d) implantar ações de promoção de saúde 96. A Lei nº 8.142/1990 instituiu os conselhos de saúde de caráter permanente, tanto no âmbito federal quanto nas esferas subnacionais da administração pública, compostos paritariamente por gestores dos serviços públicos e de instituições privadas de saúde (25%), profissionais de saúde (25%) e usuários (50%). Suas atribuições incluem: a) atuar na elaboração de indicadores epidemiológicos e na vigilância da saúde b) atuar na proposição de estratégia e no controle da execução das políticas de saúde c) exercer atividades de gestão administrativa no âmbito das unidades básicas de saúde d) estabelecer normas operacionais para o funcionamento dos sistemas locais e gerenciar seus recursos orçamentários 97. O atual esquema básico para tratamento de adultos e adolescentes com tuberculose pulmonar recomendado pelo Ministério da Saúde compreende: a) rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol durante 6 meses completos de tratamento sob supervisão b) rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol durante 6 meses consecutivos em caso de resposta inicial insatisfatória c) rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol durante 2 meses, confirmando rifampicina e isoniazida por mais 4 meses d) rifampicina, etambutol e isoniazida durante 2 meses, seguidos de rifampicina e isoniazida até completar 6 meses de tratamento 98. Em relação às doenças transmissíveis, de acordo com os conceitos adotados pelo Ministério da Saúde, é incorreto afirmar que: a) devem ser consideradas doenças transmissíveis reemergentes aquelas que ressurgiram como problema de saúde pública após terem sido controladas no passado b) doenças transmissíveis que se tornaram problema de saúde pública por modificações de características do respectivo agente são consideradas reemergentes c) doenças transmissíveis que surgiram em período recente ou que foram identificadas também em período recente devem ser consideradas emergentes d) doenças raras e restritas que assumiram novas formas de transmissão e se tornaram problema de saúde pública podem ser consideradas emergentes 99. A Política Nacional de Imunização é um elemento importante do sistema de saúde brasileiro. Sua cobertura e abrangência nacional contribuíram para a queda da mortalidade infantil. Sobre
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o calendário vacinal adotado pelo Ministério da Saúde, pode-se afirmar que a vacina: a) hepatite B (recombinante) deve ser administrada nas primeiras 12 horas de nascimento e complementada com doses no 1º e no 6º meses de vida, contudo prematuros menores de 36 semanas de gestação devem receber 4 doses no total b) oral rotavírus humano G1P1 (atenuada) deve ser administrada com, no mínimo, 3 meses de intervalo entre a 1ª e a 2ª doses para evitar efeitos adversos vacinais c) tetravalente aplicada no 2º, 4º, 6º, 15º meses e aos 4 anos a todas as crianças imuniza para difteria, tétano, pertussis e meningococo tipo C d) pneumocócica 10 deve ser administrada no 2º, 4º, 6º e 12º meses somente nos casos de crianças portadoras de bronquiolite e fibrose cística 100. No aconselhamento a um casal soropositivo, é importante orientar que: a) as mães que mantêm o tratamento antirretroviral no puerpério poderão amamentar seus lactentes b) as crianças deverão usar sulfa e trimetoprima a partir do nascimento até os 4 meses de idade c) cerca de 2/3 dos recém-nascidos de mães soropositivas podem adquirir o vírus HIV d) o atraso do desenvolvimento neuropsicomotor pode ser sinal de infecção
26 27 28 29 30 31
Gabarito D 51 B 52 D 53 C 54 C 55 B 56
1 2 3 4 5 6
A C D X D C
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C D A D D A
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A B C B C A
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D B C D C C
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A D B D A C
15 C 40 B 65 D 90 A 16 B 41 D 66 C 91 B 17 C 42 A 67 C 92 A 18 A 43 D 68 B 93 B 19 B 44 A 69 D 94 C 20 C 45 C 70 A 95 B 21 C 46 A 71 D 96 B 22 23 24 25
A 47 B 72 D 97 A 48 D 73 C 98 C 49 B 74 B 99 B 50 A 75 B 100 X - Questão anulada
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