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Crise Energética Pode Estender-se Até 2025

A África do Sul está a enfrentar uma histórica falta de electricidade desde 2008, que nos últimos meses atingiu níveis sem precedentes, com apagões todos os dias. Por causa desta situação, em Janeiro, o banco central do país cortou a sua previsão de crescimento económico, de 2023, de 0,3% para 1,1%, prevendo que os apagões reduzam dois pontos percentuais do crescimento da produção.

O Presidente Cyril Ramaphosa tem prometido, desde que assumiu o cargo em Fevereiro de 2018, transformar a concessionária estatal de energia, a Eskom Holdings SOC Ltd., e colocar nova capacidade de geração on-line, mas muitos projectos foram adiados por alegada burocracia e indecisão do Governo.

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Enquanto o ministro da Energia, Gwede Mantashe, afirmou que os problemas podem ser corrigidos dentro de seis a 12 meses, o presidente da Eskom, Mpho Makwana, alertou que os apagões persistirão até, pelo menos, 2025 porque a concessionária precisa de continuar a tirar as suas antigas usinas a carvão da linha para manutenção.

A crise energética levou Cyril Ramaphosa a declarar o estado de calamidade para permitir que o Governo acelere a sua resposta e adiantou que nomeará um ministro no seu gabinete para se concentrar em acções que impulsionem o aumento do fornecimento de energia no país.

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