Notícias do Mar n.º 403

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Pesca Desportiva

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho https://peixepelobeicinho.blogspot.com/

Histórias de Peixe 4

Os peixes, a visão e a percepção que têm das cores

Mafalda Ganchinho, de costas para uma parede de Xaréus e um tubarão dorminhoco, no aquário do Dubai Shopping Mall. É comum tentarmos atribuir aos peixes faculdades e sentimentos humanos. Olhamos para aqueles pequenos seres, e queremos entendê-los à luz das nossas próprias capacidades. Está-nos no sangue não aceitarmos que nos possam ser superiores em alguns parâmetros.

V

amos hoje tratar de entender algumas das particularidades relacionadas com a visão dos peixes. À primeira vista, seriam em tudo iguais: os peixes têm dois olhos, uma retina, uma córnea, um nervo óptico, cones e bastonetes, enfim, nada de diferente. Mas as diferenças existem e são muitas. 2

Como vêem as cores? Os peixes não entendem as cores, não as percepcionam, como nós. O sistema é baseado numa escala de contrastes, de densidades. É aceitável pensar que bons autores franceses, estudiosos do fenómeno, possam ter razão: a percepção de cores que os peixes têm passa por uma

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escala de tonalidade, que vai do branco ao negro, entendendo a densidade como algo que, no branco é a escala no seu mínimo, e o preto, a escala no seu máximo. Assim, teríamos o amarelo, o laranja como algo próximo do branco, menos denso, e o azul-escuro, o castanho-escuro ou o vermelho, como algo próximo do preto, mais denso.

Falamos de uma escala de cores, um degradé que vai do claro ao escuro. Entendível? Assim, em função da quantidade de luz, é expectável que as cores mais densas sejam utilizadas quando são mais necessárias, com menos luz, e as cores mais claras, menos densas, ou até os transparentes, quando existe mais luz. Pesca-se, e bem, com


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amostras transparentes. Não é muito diferente daquilo que, pela prática, já todos entendemos: as cores naturais das presas dos predadores, as cores sardinha, os azuis, os verdes matizados, utilizam-se quando temos águas claras, transparentes, logo águas que deixam passar mais luz. As cores mais escuras, com mais contraste, ou mais “berrantes”, ou fluorescentes, quando temos água mais opaca, carregada de sedimentos, logo, com menos luz no fundo. Em suma, à pergunta” os peixes vêem as cores?”, a resposta é “sim, mas”…. O “mas…” tem a ver com o facto de fazerem uma adaptação dessas cores a uma escala de tonalidade de cinzas, mais ou menos clara. Contrariando aquilo que seria a nossa opção humana e natural, resulta mais eficaz aplicar uma amostra preta à noite, do que branca. Parece-nos um evidente contra-senso… Quando faço mergulho, e consigo arpoar um peixe abaixo dos 10 metros, digamos a 15 ou 20 metros, a cor do seu sangue em baixo é azul esverdeado. Passa a vermelho à medida que me aproximo da superfície. Os rascassos são castanhos no fundo, e vermelhos à superfície. Aquilo que vemos são cores reflectidas, à luz do sol. O azul é a última cor do espectro a desaparecer. O vermelho a primeira. Logo, e por exclusão de partes, se pescamos a baixa profundidade, o vermelho está bem, mas muito fundo, o vermelho desparece, logo, os azuis são

mais produtivos. Porque se vêem. Um exemplo de um peixe que acredita muito nisto? O pargo, com as suas cores vermelho rosado, aparece-nos como um fantasma, aos 20 metros de água. Visto a alguns metros de nós não passa de uma mancha cinza claro, que se confunde com a cor da água. Se quiserem posso aprofundar este tema: aquilo que se vê num pargo a alguma profundidade em primeiro lugar são …as extremidades brancas da sua cauda. Ainda há um outro pormenor: não é por acaso o facto de os peixes, na sua esmagadora maioria, terem o ventre branco, e o dorso escuro. Vistos de baixo, o branco faz menos contraste com a luz do sol, que vem de cima. O dorso escuro, em tons esverdeados, castanhos, azulados, passa muito bem com as cores do fundo, mimetizaos. Recordo-me de, a fazer caça submarina ao largo de Dakar, a cerca de 70 km da costa, numa pedra chamada de Kounke Djabar, a 27 metros de profundidade, não ter conseguido ver um pargo com cerca de 1,5 metros de comprimento, e que poderia ter cerca de 60 a 70 kgs de peso. Lá, eles crescem até aos 80 kgs, os maiores. Desci, olhei para o fundo, e “aquele fundo” estava sobreposto no outro fundo, imóvel. E apenas quando comecei a subir, percebi que tinha estado a 4 metros do maior Pargo Luciano da minha vida. Camuflagem. Para além disso, temos ainda a considerar vários

No ventre, a maior parte dos peixes têm cores claras, e por cima cores mais escuras, que favorecem o efeito de camuflagem. Os peixes que vivem as baixas profundidades apostam mais nos castanhos/cremes do que nos vermelhos, já que essa cor só desaparece aos 10 metros.

Mais um caso de um peixe perfeitamente adaptado ao seu meio: este ruivo é virtualmente invisível. Branco por baixo e vermelho por cima. Dada a profundidade a que nada, o vermelho pura e simplesmente desaparece. Olhos grandes permitem ver na escuridão. Peixe capturado pelo Luís Nascimento a 140 metros de fundo. 2020 Julho 403

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Detalhe da linha lateral, responsável por uma infinidade de informação, que chega ao peixe, sem que tenha de tocar na presa. Começa na parte de cima da mancha negra, por cima do opérculo, e vai até à cauda.

outros factores, os sentidos dos peixes apenas “parecem” os mesmos que

os nossos, mas eles estão muito melhor equipados em diversos outros facto-

Perfeitamente visíveis as ampolas de Lorenzini, no focinho desta tintureira. Para este peixe, são os olhos... 4

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res. Explicamos o porquê a seguir. O sentido da visão permite-nos a nós humanos entender aquilo que nos rodeia Mais do que outro sentido, é a visão aquilo que nos guia. Com ela podemos fazer quase tudo, desde ler a conduzir, a percepcionarmos as distâncias, a andar sem esbarrar nos objectos, a entender as cores, a ver as sondas, até a escolher as nossas amostras de pesca. E os nossos peixes, que tantas vezes têm águas sem visibilidade, e que nadam à noite, como fazem? Tal como pessoas invisuais, que desenvolvem os outros sentidos por falta da visão, também os peixes têm outras formas de entender o meio ambiente em que vivem. A visão é para eles apenas uma forma

complementar de percepção e é de longe o “pior” sentido de que dispõem. Os peixes têm, desde logo, a sua linha lateral, que lhes permite sentir vibrações, por ínfimas que sejam, saber se há algo que possa ser chamado de “comida” por perto. Essa linha lateral dá-lhes o “gosto”, o paladar, a noção do tamanho, a sua velocidade de deslocação, e a direcção desse deslocamento. Para os humanos, ter um pescoço, algo que se move e roda no sentido daquilo que queremos ver, também ajuda. Estamos preparados para ver até ao limite da nossa capacidade visual, em linha recta. Os peixes não têm pescoço, e compensam isso com uma implantação exacta dos olhos e uma acuidade visual dirigida para aquilo que lhes importa. Na verdade, o seu campo de visão é limitado pela visibilidade da água que é quase sempre curta. Também a audição é algo de muito forte, muito importante na vida dos peixes. A audição é essencial num mundo que tem tudo menos silêncio. Quem mergulha sabe-o bem. Olfacto é algo de muito importante Quando estamos a mergulhar sob o nosso barco, a vinte metros de profundidade, conseguimos escutar os passos dos nossos colegas. Os peixes ouvemnos a nós, e desconfiam. Ter uma boa audição é fundamental, quando se fala de sobrevivência. E ainda mais o olfacto. Nos peixes, o olfacto é algo de muito importante,


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As tintureiras conseguem detectar as correntes eléctricas. Por isso vão aos hélices dos motores, que libertam carga eléctrica pelo atrito que provocado pela água do mar.

extremamente desenvolvido, muito adaptado ao meio liquido, e deixa-nos a nós humanos, algo envergonhados. Uma tintureira detecta, graças aos seus sensores nervosos situados na zona frontal da cabeça, as ampolas de Lorenzini, qualquer tipo de cheiro, de eflúvios, que venham na corrente oceânica, de quilómetros à sua frente. Por isso nos descobrem com tanta facilidade, quando estamos a pescar com iscas orgânicas. Por isso rondam o barco, mantendo-se nas proximidades, ao lado ou debaixo do barco, preferencialmente na zona traseira, sempre com a corrente a favor, porque é isso que lhes traz a comida. Comem os restos de iscas que se desfazem ou rasgam, quando as chumbadas as projectam para o fundo. Eventualmente capturam algum peixe vivo que se debate na nossa linha. Também, por terem um olfacto apuradíssimo, conseguem seguir com tanta facilidade o rasto vertical dos nossos iscos de sardinha, ou qualquer outra isca, até ao fundo, cortando aí as nossas linhas. Mas têm mais: também 2020 Julho 403

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Perfeitamente visíveis as ampolas de Lorenzini, os sensores directamente ligados ao cérebro do peixe.

Os rascassos são peixes lindíssimos. As suas cores vermelhas desaparecem aos 10 metros de profundidade. 6

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detectam correntes eléctricas fracas. Os movimentos dos peixes provocam atrito na água e isso promove correntes eléctricas de baixa intensidade. Se necessitam de alguma explicação sobre o facto de as tintureiras irem sempre espreitar as hélices dos barcos, aqui a têm: para além do brilho metálico, (eventualmente idêntico ao brilho emitido pelas escamas laterais dos peixes forragem), há um factor que as leva sempre a encostar o focinho ao hélice: as correntes eléctricas emitidas, por atrito na água aquando da deslocação, e que são dissipadas aos poucos pela passagem de electrões para as moléculas de água. Um poço sem fundo de capacidades, as

tintureiras, que têm milhões de anos de evolução. Mas também todos os outros… não subestimem. Os predadores vêem mal para baixo Voltemos aos sentidos dos peixes. Atentemos nisto: um predador não tem necessariamente, os mesmos olhos de um peixe presa. Com efeito, um pequeno peixe tem a temer ataques laterais e sobretudo na sua retaguarda, logo desenvolve as suas capacidades morfológicas para ver muito bem os perigos que lhe chegam de todos os lados, e um pouco menos bem de frente. O predador por sua vez, por ser o elemento perseguidor, aquele que se desloca, tem de estar preparado para caçar aquilo


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Uma montagem de camarão de vinil, com bala de tungsténio, a fazer este rascasso morrer de amores. A razão do azul é esta: é a cor que mais tempo é visível, à medida que aprofundamos as nossas amostras.

Pargo de 3 kgs pescado com um jig de 20 gramas da Xesta. 8

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que está à sua frente. Por isso, o posicionamento dos seus olhos concentra. a sua capacidade no olhar em frente e algo para os lados e acima. Os predadores vêem mal para baixo, e muito pior para trás. Pouco lhes interessa ver bem na retaguarda. A presa, por sua vez, recorre a um campo visual tão amplo quanto possível, centrado na necessidade de ver tudo o que é preciso para que se mantenha viva, e por isso desenvolve visão a três dimensões, orientada para um largo campo de acção. Um outro factor: os predadores tendem a ter olhos maiores que as presas. Muitos deles caçam pela noite, ou vivem a profundi-

dades muito significativas. Ver onde outros não podem ver é uma vantagem evidente. De qualquer forma, antes de chegar ao contacto com a presa, o predador já tem toda a informação de que necessita. O sentido mais utilizado poderá eventualmente ser a linha lateral. Trata-se de um órgão especifico dos peixes, uma fiada longitudinal de escamas com perfurações, escamas porosas, que têm ligação nervosa ao cérebro, através de um canal a isso dedicado. Tem funções de orientação, olfacto, gosto, para além de lhes dar informação sobre salinidade da água, temperatura. Se quiserem um pouco mais de ciência, é isto: trata-se


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de um conjunto de células epiteliais modificadas, ou células ciliadas, que são sensíveis ao deslocamento de água, e sabem ler esse movimento pela transdução de sinal em impulsos eléctricos, via sinapses excitatórias. Por outras palavras, antes de o predador ver a sua presa, a sua linha lateral já lhe deu a distância, o tamanho, a direcção de deslocamento. A visão apenas é utilizada no último momento do ataque. Apenas valida a informação anterior. Eventualmente a visão servirá para detectar num cardume de pequenos peixes aquele que estará em piores condições, logo, mais fácil de capturar, o mais lento, por consequência aquele que exige menos dispêndio de energia. E isso é muito interessan-

te para o portador dessas faculdades, porque lhe dá vantagens. Apliquemos isto descrito acima, à nossa pesca O factor experiencia anterior: o predador tem a noção daquilo que pode esperar de uma presa, suponhamos uma sardinha. Tem um determinado tamanho, cor, brilho, comportamento e velocidade de deslocação. Se algum destes factores estiver errado, hesita, retrai-se, analisa outra vez. Quando hesita, o pescador …já perdeu. Os predadores que o fazem sempre chegam a grandes e velhos, os que não cuidam dos detalhes são anzolados e morrem cedo. São os peixes pequenos que capturamos e deveríamos lançar de novo

Cores neutras conseguem uma melhor camuflagem em zonas baixas. 2020 Julho 403

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Os pampos. Porque não têm, entre nós, inimigos naturais, não precisam de apostar muito em camuflagem.

Diferentes soluções: os robalos frequentam zonas baixas, logo este castanho/verde cai-lhes a matar enquanto que os pargos trabalham mais fundo, e o rosa passa melhor despercebido. 10

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ao mar, mas que quase ninguém devolve. As cores das nossas amostras deveriam estar em consonância com as das presas que estão a ser caçadas. Mas não basta. As cores e formas são apenas um detalhe. Por isso os jigs funcionam e bem. Também a velocidade de recuperação das amostras, o seu tamanho, a vibração, a forma como nadam, é muito importante. Quanto mais próximo da cópia fiel das presas perseguidas, mais possibilidades teremos de evitar qualquer tipo de hesitação, e provocar um ataque. Porque o nosso êxito só começa quando eles mordem. Antes disso, de colocarem a boca nos anzóis, não passam de boas intenções. Se o peixe hesita, o ata-

que falha. Isso acontece por algo que fizemos e que interrompeu a linha de actuação natural do nosso predador. Quantos de nós não viram já um robalo, um lírio, uma baila, uma cavala, um sarrajão seguir a nossa amostra até ao barco e … nada...? Espero que este texto o motive a pensar A tentar entender a pesca enquanto actividade lúdica que tem o seu quê de complexo, que obriga a ter conhecimento, mas que não é inatingível. Espero que este texto seja o despoletar de um sentido de curiosidade, e que a partir daqui vá um pouco para além do copiar aquilo que vê fazer aos outros.


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O caranguejo pilado é um pelágico, predador, que ataca tudo o que mexe, e conta com tenazes que são especialmente afiadas.

É muito importante que tenha a sua própria ideia sobre o acto de pesca, que perceba aquilo que verdadeiramente deve fazer

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para obter bons resultados: ter as suas próprias convicções, alicerçadas em estudo, em conhecimento, em análise.

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Na verdade, mesmo para aqueles que pensam a pesca, a aprendizagem é contínua, non-stop, e melhora muito com a prática

continuada. Fazer e pescar muito, ajuda. Mas pensar a pesca antes de ir pescar, é mesmo fundamental.


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Náutica

Teste Capelli Tempest T850 com Yamaha XTO F375

Texto Antero dos Santos Fotografia André dos Santos

Navegar com o Máximo Conforto e Segurança

Capelli Tempest T850 pode ser agora conduzido por um navegador com a Carta de Marinheiro Testámos no dia 18 de Junho, num percurso na Baía de Cascais, equipado com o novo Yamaha XTO F375, o Capelli Tempest T850, um semi-rígido com uma requintada acomodação, para passeios confortáveis e seguros que pode ser agora conduzido por um navegador com a Carta de Marinheiro, em virtude do novo Regulamento da Náutica de Recreio.

O

convite para o teste foi da Yamaha Motor Europe que tem como concessionário no Algarve o Grupo Angel Pilot, importador exclusivo para Por14

tugal do estaleiro italiano Capelli. O teste decorreu num percurso com saída e chegada à Marina de Cascais e passagem pelo Cabo Raso e Farol do Bugío.

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A Capelli produz dezenas de modelos a partir de duas gamas, uma de cascos em fibra e outra de semi-rígidos.. Foi a gama Tempest, a gama dos semi-rígidos,

que o estaleiro mais desenvolveu. Hoje a Capelli constrói 47 modelos de semi-rígidos distribuídos por 8 linhas, desde a Tender com 2,18 m à Luxury, um semi-rígido de 15 me-


Náutica

Posto de comando

com águas batidas pelo vento e com agitação, oferecendo o máximo de conforto aos navegadores e aos passageiros. Nos passeios calmos, pode-

se fazer o convívio com a família e os amigos, piqueniques e quando apetecer, o relax dos banhos de sol. Tem também uma cabina com acomodação

para duas pessoas passarem fins-de-semana, ou mais. O Tempest T850 apresenta a consola de comando e o poço muito

tros de comprimento. A Top Line, que inclui o Capelli Tempest T850, tem 17 modelos, desde o Tempest 430 ao Tempest 1000 WA. Tempest T850 O Tempest T850, com 8,85 m de comprimento, é um semi-rígido desenvolvido para navegar no mar

Poço e posto de comando 2020 Julho 403

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Náutica

O Yamaha XTO F375, faz uma perfeita parceria com o Tempest T850

bem equipados, com confortáveis bancos e uma cabina para pernoitar com um sanitário marítimo, para aumentar a como-

didade e o requinte nos passeios. O Tempest T850 tem os tubos construídos, pelo processo de colagem a

frio, em Neoprene/Hypalon com 1670 detx, fabricado pela Orca, o melhor fabricante do Mundo. Os tubos são colados ao

Velocidade de cruzeiro de 22 nós, com apenas 3300 rpm do motor 16

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casco por fora e por dentro, aumentando assim a robustez do barco e eliminam as vibrações nos tubos à popa com o barco em andamento. O casco tem um V bastante profundo e incorpora de cada lado dois robaletes e um ligeiro túnel de estabilidade até à popa. Com este casco o barco corta a água com bastante poder, faz uma navegação confortável e com muita segurança O posto de comando contempla uma solução ergonómica, com um banco duplo e uma consola alta, com um largo e completo painel de instrumentos no topo, bússola e rádio, com ainda espaço para a electrónica. O pára-brisas tem à volta um corrimão protetor em


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Náutica

A navegar contra a nortada à velocidade de 26 a 28 nós

aço inox. Na consola, a bombordo, é a entrada para a cabina, que se abre através de uma porta de correr. De cada lado há uma vigia para entrada de luz. A cabina tem um fogão, um frigorífico de 48 litros e um sanitário com WC marítimo com depósito de águas negras.

O banco do piloto e do copiloto, tem encosto para a condução sentada ou em pé. A circulação da popa para a proa é por bombordo. A partir de uma plataforma na popa, onde está a escada de banhos, é a entrada para o poço. Como a consola de condução está mais encos-

Compartimento para arrumações 18

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tada a estibordo, a passagem para a proa e o solário á frente é larga e permite um acesso fácil. O poço é a zona mais notável do Tempest T850, porque é o espaço onde se passam horas de convívio com os amigos, sentados confortavelmente. Tem um banco à popa e outro nas costas do banco

do piloto. No meio podese montar uma mesa em madeira de teca. Todo o espaço à frente da consola é um enorme solário, onde se podem tomar os banhos de sol deitados ou num encosto. Na proa existe um cabeçote em fibra colado sobre os tubos, onde se apoia o ferro. Junto tem o

Porão à popa


Náutica

Entrada para a cabina

porão da corrente do ferro e dos cabos, com um guincho elétrico. A proa tem varandins em aço inox, para apoiar as manobras de fundear. Na popa está fixado um elegante arco de luzes em fibra, Junto está um duche de água doce, para tirar o sal antes de entrar no barco. Para arrumações, é impressionante a enorme capacidade que o barco tem, de modo a arrumar e guardar tudo o que for necessário. Além da cabina na consola, o Tempest T850 tem compartimentos no banco do piloto e no banco atrás. Existe um enorme porão à proa sob o solário e outro porão maior sob o banco da popa.

Equipamento opcional incluído na versão testada, mas não incluído no preço: Capa de consola e de banco, Varandim em inox à proa, Rádio, Revestimento cockpit em flexiteek, Capa total. Personalização BLACK EDITION: Casco, deck e consola branco brilhante, Arco de luzes preto, Flutuador preto, Verdugo cinza, Pegas cinza com pormenor em inox e Almofadas tecido plata. 375 Razões para Escolher o Yamaha XTO F375 O Tempest T850 tinha montado o novo e inovador Yamaha XTO F375.

A cabina 2020 Julho 403

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Náutica

Casco com um V bastante profundo e túnel de estabilidade até à popa

Um motor poderoso que vai rapidamente mostrar que incorpora todas as razões que a marca anuncia, para que seja escolhido. O Yamaha V8 XTO F375 foi projectado para

ser Instalado em embarcações de grandes dimensões e principalmente em semi-rígidos, e ter grande potência nas acelerações. Dispõe por isso da caixa de engrenagem muito robusta.

Solário 20

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No teste de arranque o barco saltou e em 1,4 segundos estávamos a planar. Foi quase um arranque instantâneo. A resposta do motor em qualquer manobra de aceleração foi sempre

a mesma, funcionou de imediato. O que vai distinguir mais este motor é a direção, outra inovação da Yamaha.um sistema de direcção eléctrica totalmente integrado, sem fios

Porão sob o solário


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Náutica

Tempest T850 para viagens e fins-de-semana náuticos

nem cabos ou ligações hidráulicas, por isso responde mais rápida e suavemente do que os sistemas convencionais. Para o conduzirmos o Tempest T850, em vez de um volante tínhamos uma roda de leme. O sistema de direcção ofereceu-nos uma condução sem qual-

quer esforço e fácil, sempre com a máxima precisão. Em curvas apertadas a roda de leme não faz força nem desfaz e a direcção não foge. Outra característica do motor é o trim automático, que deixa o motor escolher a melhor posição e ângulo de ataque,

Ferro à proa 22

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conforme a velocidade e o plano de água. O motor sozinho escolhe o ângulo necessário para atingir as velocidades intermédias e a máxima, com a rotação mais adequada. Com o trim automático o motor tem um consumo mais económico. Aceleramos tudo numa

zona defronte da Marina de Oeiras, com as águas mais calmas e barco atingiu a velocidade máxima de 45 nós às 6000 rpm. No teste de velocidade mínima a planar, o Tempest T850 fez 11 nós às 2300 rpm, confirmando a característica do casco com um V profundo.

Arco de luzes à popa


Náutica

Yamaha XTO F375 Y

amaha V8 XTO F375 foi projectado integrando as novas tecnologias da Yamaha, com muitas inovações num motor a 4 tempos, como a injecção directa e o sistema integrado de direcção eléctrica pela primeira vez na indústria e também a integração do sistema de controle e precisão. O Yamaha V8 XTO F375 é um motor V8 com 5,6 litros de cilindrada, com um impulso de 375 HP de potência, que foi projectado para ser Instalado em embarcações de grandes dimensões, que normalmente levariam motores interiores e foi preparado para se utilizar nas acelerações e estas são de um espantoso poder. O objectivo da Yamaha de instalar o Yamaha V8 XTO F375 nesses barcos com um funcionamento compacto e fiabilidade inigualável, foi para alargar mais o mercado e servir mais clientes. O V8 XTO F375 fornece máxima potência, torque e impulso, com a força necessária para fazer navegar os maiores e mais pesados barcos de luxo e semi-rígidos em alto mar. Para os semi-rígidos, que requerem caixas de engrenagens muito robustas e as unidades de força mais resistentes, os V8 XTO F375 têm as caixas adequadas, para trabalharem duro juntos para impulsionarem propulsores muito grandes e poderosos. A injeção direta é a única nos motores a 4 tempos e da máxima importância. A injecção de alta pressão de combustível, alimentando directamente a câmara de combustão, melhora consideravelmente a atomização e aumenta a eficácia da queima de combustível para oferecer potência máxima e eficiência. O avançado sistema de injecção directa tem a máxima eficiência de combustão, pois possui nada menos que

O V profundo é uma qualidade de todos os cascos Tempest, para ga-

rantir a navegação com um desempenho o mais cómodo possível e com a

Compartimento para palamenta à proa

cinco bombas de combustível e gera na injecção pressão até 200 Bar. Para garantir o fluxo de combustível de alta precisão sem precedentes e entrega, em RPM máximas, tem também um sistema de pressão de combustível. Além de uma caixa de engrenagens superdimensionada, com engrenagens fortes, um suporte offshore robusto e um super potente rotor, o V8 XTO também dispõe da tecnologia de fusão a plasma para as camisas do cilindro, não apenas para maior durabilidade destas, mas também para conseguir um motor mais compacto. A superfície micro-texturizada é 60% mais dura que o aço. Outra inovação do V8 XTO F375 é o seu sistema de direcção eléctrica totalmente integrado, o primeiro do seu tipo em qualquer motor de popa. Não tem fios nem linhas ou ligações hidráulicas, por isso responde mais rápida e suavemente do que os sistemas convencionais. Além disso, permite uma montagem mais limpa e uma área de funcionamento ordenada. O V8 XTO F375 tem hélices especiais XTO OS, feitas para complementar o enorme potencial de torque do motor. Na assistência à unidade inferior, graças ao exclusivo sistema de troca de lubrificante para caixa de engrenagens, permite que isso seja feito sem que o barco saia da água.

Performances Arranque

1,47 seg para planar

Velocidade máxima

45 nós às 6000 rpm

Velocidade de cruzeiro

22 nós às 3300 rpm

Velocidade mínima a planar

11 nós às 2300 rpm

2500 rpm

13 nós

3000 rpm

15 nós

3500 rpm

24 nós

4000 rpm

26 nós

4500 rpm

32 nós

5000 rpm

35 nós

5500 rpm

40 nós

6000 rpm

45 nós 2020 Julho 403

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Náutica

Capelli Tempest T850 a passar o Bugio

máxima segurança. A navegar contra a nortada entre Cascais e o Cabo Raso à velocidade de 26/28 nós, o comportamento do Tempest T850 foi confortável e extremamente seguro. Procurámos uma velocidade económica e com reduzido consumo e obtivemos a velocidade de cruzeiro de 22 nós, com apenas 3300 rpm do motor. Concluímos que o Tempest T850, equipado com o Yamaha XTO F375, faz uma perfeita parceria, com excelentes performances e permitindo viagens com a maior segurança e conforto, bem necessários para os finsde-semana náuticos. 24

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Características Técnicas Comprimento

8,85 m

Boca

3,28 m

Diâmetro tubos

0,62 m

Tecido tubos

Neoprene / Hypalon Orca 1670 dtex

Peso

2.000 Kg

Lotação

16

Depósito combustível

390 L

Depósito água doce

60 L

Categoria CE

B

Potência máxima

2 x 225 HP

Motor em teste

Yamaha XTO F375

Preço barco / motor

a partir de 107.260,98€ + IVA

Importadores e Distribuidor PORTI NAUTA - Grupo Angel Pilot Complexo dos Estaleiros Navais, Lote E - 8400 - 278 Parchal – Lagoa - PortimãoEst Telm: 91 799 98 70 - info@angelpilot.com - www.angelpilot.com YAMAHA Motor Europe N.V. Sucursal em Portugal Rua Cidade de Córdova, n.º 1, 2610-038 Amadora Tel.: 21 47 22 100 - www.yamaha-motor.pt


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Náutica

Teste Zodiac Open 7 com Yamaha F200G

Um Versátil de Topo

Texto Antero dos Santos Fotografia André dos Santos

Zodiac Open 7 agora pode ser conduzido por um navegador com a Carta de Marinheiro O semi-rígido Zodiac Open 7, equipado com Yamaha F200G, que testámos no passado dia 18 de Junho na baía de Cascais, é um excepcional modelo polivalente, preparado para oferecer tudo o que o cliente quiser fazer, mergulho, pesca, ski aquático, wakeboard, banhos de sol e agora, depois de aprovado um novo regulamento da Náutica de Recreio, pode ser conduzido por um navegador com a Carta de Marinheiro.

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Zodiac Open 7 é muito confortável a navegar 26

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izemos o teste a convite da Yamaha Motor Europe e da YachtWorks, importador exclusivo para Portugal do estaleiro francês Zodiac. Os barcos Zodiac, insufláveis e semi-rígidos, representam a marca de maior prestígio mundial deste tipo de embarcação. Foram os Zodiac que fizeram a forte imagem dos 4x4 do mar, por terem lançado o barco mais seguro a navegar no mar e com elevada capacidade


Náutica

Posto de comando

de carga. A Zodiac fabrica os cascos dos barcos semi-rígidos em poliester reforçado com fibra ed vidro (PRFV). Os tubos são construídos em três tipos de tecido, PVC, Hypalon ou Poliure-

tano e são aplicados conforme o tipo de modelo, o interesse do cliente e o destino do barco. A enorme vantagem dos tubos da Zodiac é a possibilidade de serem substituídos, para serem

reparados, ou no interesse do cliente para mudança de cores. Como não são colados ao casco, comportam um sistema de encaixe e aperto ao casco com a pressão do ar.

Zodiac Open 7 é muito polivalente 2020 Julho 403

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Náutica

Motor Yamaha F200G combina perfeitamente

Actualmente a Zodiac constrói 41 modelos incluídos em 8 gamas. A gama Open consta de três modelos, Open 5.5, Open 6.5 e Open 7, o topo da gama. Zodiac Open 7 O Zodiac Open 7, com 6,95 metros de comprimento, tem dimensões

e um casco adequados para navegar no mar com a máxima segurança e conforto. O Zodiac Open 7 foi desenhado para usufruir da máxima polivalência, e ser versátil nos usos que um desportista náutico pode querer fazer no mar ou em planos de água interiores, porque é

O banco do piloto 28

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um barco rebocável e fácil de meter e tirar da água, com todas as vantagens de um semi-rígido. Com o Zodiac Open 7 pode-se fazer pesca submarina ou pesca à linha, mergulho com garrafas e ski aquático ou wakeboard. Os tubos do Zodiac Open 7 são construídos em Neoprene “Orca” de

1565 Dtex., com um largo verdugo duplo colado à volta, para proteção do tubo. Tem também cabos em cima e dentro, para ajudar os mergulhadores e pescadores submarinos a entrarem no barco. O casco tem um V profundo com um ângulo de 24 graus à popa e dois planos de estabilidade la-

O poço


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Náutica

O casco especial fez um excelente desempenho

Consola de condução com o T-Top fixado 30

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terais de cada lado. O Zodiac Open 7 tem uma larga e alta consola de condução com um elevado pára-brisas com corrimão, que protege muito bem o piloto e o copiloto. Na consola pode-se fixar também um T-Top, excelente para os dias de pesca ao sol. A consola está ligeiramente encostada a estibordo, para facilitar a circulação do poço para a proa. O posto de pilotagem tem muito espaço para a electrónica, inclui um Garmin Transdutor GT20-TM e tem a direção hidráulica. O banco duplo do piloto é alto e tem encosto para a condução de pé.


Náutica

Painel de instrumentos

O poço tem um banco estofado à popa.que é removível, para deixar todo o espaço livre, o que mostra como é versátil o Zodiac Open 7. Para arrumações, como

a consola é basculante, existe um porão no piso. onde se pode guardar muita coisa. Também há à proa um compartimento para palamenta e um porão para guardar o ferro. Na proa está colado um cabeçote em fibra para apoiar o ferro. Na popa está montado um Roll Bar com arco de ski, para os praticantes dos desportos aquáticos. A escada de banhos está na popa, para subir de lado a bombordo.

Excelentes performances e desempenho confortável Testámos um barco da

YachtWorks do ano 2018, de serviço, com a Garantia de 12 meses. No teste aconteceu o que esperávamos. O

Compartimento na consola

Solário à proa 2020 Julho 403

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Náutica

A velocidade de cruzeiro foi 22 nós às 3800 rpm

casco especial do Zodiac Open 7, bem apoiado nos planos de estabilidade laterais arrancou muito rápido com o Yamaha F200G

e em apenas 1,80 segundos o barco estava a planar. Também na velocidade máxima atingimos a excelente performance de

Rool Bar com arco de ski 32

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37 nós, às 5800 rpm. Outra ótima característica do casco é o “deadrise”, o ângulo à popa com 24 graus, que garantiu um

extraordinário conforto do barco a navegar e elevada segurança a curvar. O teste incluiu navegar da Marina de Cascais até

Cabeçote de amarração na proa


Náutica

Motor Yamaha F200G O

ao Cabo Raso, e depois até ao Bugio. Foi um dia com forte nortada que deu bem para apreciar o

Yamaha F200G tem 4 cilindros em linha, 16 válvulas, design DOHC (Dupla árvore de cames), com 2.785 cm3 de cilindrada e foi incorporada a mais recente tecnologia DBW, disponível até ao 350 HP O F200G, graças à fiabilidade desta nova tecnologia, tem um desempenho com excelente precisão na mudança de velocidades e fornecimento de potência sempre sob o controlo Drive-by-Wire (DBW). Para o utilizador a vantagem é uma maior facilidade de utilização, relativamente ao controlo e funcionamento da embarcação. O F200G comporta o sistema de Injeção electrónica de combustível multiponto EFI e tem o Sistema de Ignição por Microcomputador TCI. A disponibilidade do sistema de VTS (velocidade de ajuste variável), muito útil pois proporciona uma velocidade em ralenti inferior ao normal, como também permite controlar a velocidade da embarcação em simples passos de ajuste de 50 rpm a partir de 650 e até 900, sendo ideal para pesca ao corrico ou para permanecer, dentro do limite de velocidade, em cursos de água ou marinas. O F200G tem o Sistema de Amortecimento na Engrenagem (SDS) para engrenagens mais suaves. Outra vantagem deste novo Yamaha é a compatibilidade total com o sistema digital em rede exclusivo da Yamaha que proporciona a disponibilidade de um impressionante conjunto de outras funções e opções de controlo, incluindo não só uma vasta gama de manómetros digitais claros e de fácil leitura. O motor também inclue um potente alternador de 50A para fornecer uma grande potência de reserva e para satisfazer as exigências dos atuais sistemas eletrónicos de bordo. Está incorporado também um exclusivo Yamaha, o sistema de proteção antirroubo Y-COP.

Performances

Escada de banhos

Arranque

1,80 seg. para planar

Velocidade máxima

37 nós às 5800 rpm

Velocidade de cruzeiro

22 nós às 3800 rpm

Velocidade mínima a planar

11 nós às 2900 rpm

3000 rpm

14 nós

3500 rpm

19 nós

4000 rpm

25 nós

4500 rpm

30 nós

5000 rpm

32 nós

5500 rpm

35,5 nós

5800 rpm

37 nós 2020 Julho 403

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Náutica

Zodiac Open 7 curva com muita segurança

desempenho do Zodiac Open 7. Assim, contra o vento da nortada navegámos a 24 nós com excelente comodidade. Sentados no banco traseiro, nunca sofremos com impactos, graças aos 24 graus do “deadrise”. Também não nos molhámos cá atrás, porque o casco deflectiu sempre muito bem a água. Também demonstrámos esta característica com o teste do mínimo de velocidade a planar com 11 nós. Se planasse com menos velocidade, já se sentiria o casco a bater na água. O Yamaha F200G faz um conjunto perfeito com o Zodiac Open 7, em virtude das excelentes performances que fizemos, uma delas que destacamos é a velocidade económica de cruzeiro. Às 3800 rpm o barco navega a 22 nós. 34

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Performances Características Técnicas Comprimento

6.95 m

Boca

2.54 m

Dimensões no interior

5.71 m x 1.39 m

Diâmetro tubo

0.575 m

Compartimentos tubo

5

Tecido tubo

Neoprene 1565 Dtex

Peso

910 Kg

Lotação

7 / 16

Deadrise

24 graus

Tanque combustível

225 L

Potência máxima

250 HP

Categoria CE

B/C

Motor em teste

Yamaha F200G

Preço barco de serviço testado

59.000 € com IVA incluído

Preço barco novo / motor novo

79 355,26€ com IVA incluído

Importadores YACHTWORKS Marina de Cascais, Loja 134, 2750-800 Cascais, Portugal Tel: 21 460 13 88 - Tlm: 96 174 94 84 - Tlm: 91 777 43 98 info@yachtworks.pt www.yachtworks.pt YAMAHA MOTOR EUROPE N.V. Sucursal em Portugal Rua Cidade de Córdova 1 - Alfragide, 2610-038 Amadora Tel.:214 722 125 - Tlm:926 486 572 - www.yamaha-motor.pt


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Notícias do Mar

Tagus Vivan

Crónica Carlos salgado

O Tejo Não é Só Água, Dá Vida e Cria Vida

Nós cidadãos Amigos do Tejo, empenhados que estamos em transmitir às comunidades ribeirinhas e aos outros cidadãos portugueses, alguns princípios essenciais sobre a defesa do ambiente e também a consciencialização da sociedade civil em geral, para que não abdique de participar com o seu contributo, para que os governantes que elegeu passem a tomar as medidas mais certas e atempadamente, que regulem ou punam os

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abusos e as práticas ilegais lesivas do meio ambiente e dos recursos naturais, para não correr o risco de estar a comprometer o seu próprio futuro e o dos seus descendentes. Não obstante a água ser essencial à vida, mas não só, como tem também um papel determinante na qualidade de vida das populações ribeirinhas, no desenvolvimento económico, na preservação dos ecossistemas, no bem-estar e nos valores culturais das comu-

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nidades, particularmente nas que têm acesso a um rio ou lago, nós cidadãos entendemos que o termo de utilização sustentável de recursos hídricos como a utilização da água que dá apoio à capacidade das sociedades humanas em manterem-se e prosperarem num futuro indefinido sem adulterar a integridade do ciclo hidrológico ou dos sistemas ecológicos que dele dependem, estamos convencidos que uma vida humana sustentável

não pode existir sem comunidades locais também elas sustentáveis. As autoridades locais devem estar conscientes dos problemas ambientais dos seus munícipes, partilhando as responsabilidades a todos os níveis com as autoridades competentes de modo a alcançar o bem-estar do homem e da natureza. Deste modo as autarquias desempenham um papel essencial no processo evolutivo dos hábitos de vida, da produção, do consumo


Notícias do Mar

e das estruturas ambientais e a justiça social terá que assentar necessariamente na sustentabilidade económica e na equidade que por sua vez requerem sustentabilidade. A sustentabilidade ambiental significa que os níveis de consumo de recursos renováveis, nomeadamente a água, não excedam a respetiva taxa de reposição e significa também que a taxa de emissão de poluentes nunca deve ser superior á capacidade de absorção e transformação, por parte do ar, da água e do solo. Além disso, a sustentabilidade ambiental garante a preservação da biodiversidade, da saúde humana e da qualidade do ar, da água e do solo, a níveis suficientes para manter a vida humana e o bem- estar das sociedades, bem como a vida animal e vegetal num futuro a longo prazo. Nós cidadãos amigos do Tejo, temos a plena consciência e é nossa responsabilidade e obrigação que não podemos permitir a deterioração do capital natural que herdámos, tendo em vista o direito das gerações futuras, a uma vida próspera, duradoura e sustentável. Reconhecemos também que a sustentabilidade não se reduz a uma perspetiva simples, nem a um estado imutável, mas sim um processo criativo, dinâmico e equilibrado que deve abranger todas as áreas da administração e da população. A sustentabilidade pressupõe a obtenção de uma informação permanente sobre as atividades que favorecem o equilíbrio do ecossistema, ou sobre aquelas que o prejudicam. Através deste processo, os cidadãos podem fazer escolhas bem refletidas. Um sistema de gestão assente na sustentabilidade,

leva a que as decisões tomadas tenham em conta, não só os interesses das partes relevantes, mas também os das gerações futuras. Reconhecemos também que as decisões e políticas de controlo, nomeadamente a vigilância do ambiente, avaliação de impactos, contabilidade, balanços e relatórios parciais ou globais, devem ser baseadas em modelos de avaliação ambiental suportados por diferentes tipos de indicadores, tais como, os de qualidade ambiental, qualidade de vida e acima de tudo, indicadores de sustentabilidade dos recursos hídricos. Nós, cidadãos amigos do Tejo, não podemos deixar de reconhecer que as autoridades devem estabelecer políticas de ordenamento do território que integrem uma avaliação estratégica dos efeitos de todas as iniciativas ambientais. O conceito de coesão territorial deverá permitir o equilíbrio dos fluxos entre a

cidade e o campo dissuadindo as cidades de explorarem simplesmente os recursos das áreas periféricas. Num mundo em transformação, em que o uso racional dos recursos hídricos é cada vez mais importante, torna-se imperioso adotar uma governança da água que envolva um conjunto de sistemas políticos, sociais, económicos e administrativos, porque essa gover-

nança global da água visa o desenvolvimento e gestão dos recursos hídricos e a disponibilização dos seus serviços, a diferentes níveis da sociedade. Os níveis de governança devem efetivarse ao nível local, regional e global, pressupondo a proximidade, a participação, a gestão integrada baseada na bacia hidrográfica com enquadramentos institucionais compatíveis.

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Notícias do Mar

Voo do Guarda Rios

Há Que Honrar a História

O

GUARDA-RIOS (GR) entende que nos tempos que correm, a sociedade civil está a ser bombardeada de dia e de noite por notícias alarmistas, repetitivas, desvairadas e escandalosas, e até por vezes populistas e mal fundamentadas, genericamente sobre todo o universo, fora as fake news das redes socias da moda, que no seu conjunto contribuem para não deixar espaço nem tempo, nem cabeça fria, que só serve para desviar a atenção do cidadão, que o impede de tomar consciência de determinadas situações que lhe são mais próximas e

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Notícias do Mar

importantes para dever interessar-se por intervir mais ativamente na defesa de bens como a natureza, o ambiente e os recursos naturais, entre outros, diretamente relacionados com a sua saúde, o seu bem estar, qualidade de vida e até a sua subsistência económica, quer do presente para si, quer para as gerações do futuro. 1.ª Parte O GR vem certificar que o NTN, sigla de turismo náutico e da natureza no rio Tejo, que é no fundo um movimento informal e independente que na prática quer ser uma forma salutar e lúdica de ir à “Descoberta do Tejo”, contribuindo para a revitalização de um “Tejo Vivo e Vivido”, graças a um espírito que leva à prática de navegar pelo Tejo fazendo turismo náutico em convívio. Curiosamente, esta prática teve a sua origem histórica nos passados anos 50 e 60, numa iniciativa de um grupo de jovens adolescentes, velejadores da Secção de Vela do Alhandra Sporting Club, que viajavam nos seus barcos de recreio à vela, o Ozanan e o Noite Azul, que por sua vez, em boa verdade, também esteve na origem da louvável e pioneira iniciativa do tradicional Cruzeiro do Tejo, o original e genuíno, que foi materializado pela Secção de Vela do Alhandra Sporting Club a partir de 1966, e que continuou a realizar-se durante anos, também com aquele espírito da Descoberta do Tejo. Não é menos verdade que a atual atividade marítimo-turística, que está emergente “por este rio aci-

ma” (Fausto), teve origem no espírito do Cruzeiro do Tejo do Alhandra, que por sua vez nasceu de uma ideia daqueles rapazes, já homens, velejadores dos anos 50, e foi uma parte deles que estiveram na origem da fundação, no ano 1984, da AAT- Associação dos Amigos do Tejo, que foi declarada instituição de Utilidade Pública em Diário da República de 1992, e que em 2012, devido à mudança dos tempos, das vontades e da crise que se instalou entretanto, levaram a uma mudança de paradigma, cujo resultado, levou por sua vez a que a AAT fosse reconvertida numa entidade que passou a ser a legítima continuadora daquela obra anterior, profícua e histórica de 25 anos, como um observatório, com a marca TagusVivan, tendo como objeto Observar, Avaliar e Ponderar para opinar ou agir sobre tudo o que diz respeito

ao universo do Tejo português, enfim, pode dizer-se que se tratou de um percurso de “sucessivas, sucessões que se sucederam sem sessar de iniciativas, durante mais de sessenta anos, em prol do Tejo. 2ª Parte O GR está pronto para insistir na prossecução daquele espírito da Descoberta do Tejo que acabou

por resultar numa longa sucessão em cadeia de iniciativas, que ele acompanhou desde o início, e propõe-se dar início ao relato neste jornal, em fascículos, dos acontecimentos e eventos que se sucederam através dos tempos, daquelas viagens à Descoberta do Tejo, rio acima e rio abaixo, a partir do próximo número deste jornal.

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Notícias do Mar

O Tejo a Pé

Antes de caminhar*

“...andar a pé é sobretudo reconquistar uma certa maneira de olhar as coisas: devagar e com atenção, procurando observar, compreender e amar uma região que é o documento exemplar de uma aliança entre o Homem e a Natureza...” Eduardo O Gonçalves, Arqtº no PNSE

E

num repente até os mais sedentários e céticos foram “convidados” a andar. Caminhar tem o antes, durante e depois. Antes das férias, para muitos diferentes do habitual, O Tejo a pé deixa algumas dicas sobre o antes, como preparar uma caminhada. Andar a pé é dos atos mais naturais. Andar na natureza é essencial para o nosso bem estar. Existem um conjunto de boas práticas que qualquer pessoa que pretenda caminhar deve conhecer e respeitar, porque só assim será possível efetuar uma marcha agradável e em segurança. Como em tudo há 40

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uma regra base: bom senso. Há um conjunto regras que se enunciam a seguir, e que se forem cumpridas, farão da caminhada um sucesso (ver caixa). Desde logo há uma pergunta fatal, incontornável, que todos os caminheiros colocam à partida; “quantos quilómetros são?” Estou preparado para este nível de exigência? Como em tudo inicie a prática do andar progressivamente. Feitas algumas caminhadas/passeios vai ficar rendido e os quilómetros tornam-se mais curtos. Andar a pé, é sem dúvida, antes de tudo, um divertimento. O avião, o automóvel levam-nos a lugares


Notícias do Mar

Texto e Fotografia Carlos Cupeto (geólogo, professor na Universidade de Évora)

distantes e fantásticos mas nada nos leva a sítios tão remotos, quanto belos, como os nossos passos. Esta é a grande verdade. E o mais fantástico é que estes sítios estão perto, às vezes, à porta de casa. O desafio deste tempo é grande mas passa, essencialmente, por coisas simples que a todos tocam: consumir melhor e menos recursos, produzir menos desperdícios e garantir a biodiversidade. Esta é a equação da sustentabilidade, ao andar a pé, não só contribuímos, decisivamente, para um resultado positivo desta equação como compreendemos melhor o que nos rodeia. Todos os meses, uma caminhada acessível a todos, sem custos, onde a motivação é o viver a natureza. Para caminhar no Tejo a pé, logo que seja possível, basta enviar um mail a cupeto@uevora.pt. (texto adaptado de: Fugas a pé, um guia para caminhar, disponível na loja online do jornal Público).

Regras para caminhar bem e em segurança Começar de uma forma suave; Evitar sempre a sensação de cansaço – “escutar” os sinais do nosso corpo; Não forçar o ritmo e parar sempre que seja necessário; Não querer ficar em forma num só dia; Usar calçado e roupas confortáveis e adequadas; Proteger-se bem dos fatores atmosféricos; Preparar-se fisicamente de acordo com a atividade que deseja praticar; Fazer exames médicos regulares, especialmente a partir dos 50 anos; Adaptar o grau de atividade e esforço à idade e condição física; Se tiver alguma doença crónica não renunciar ao contacto com a natureza, mas certificarse de que a atividade que vai praticar foi aconselhada e é acompanhada pelo médico assistente; Ter especial cuidado com a coluna. Tentar repartir o peso da mochila, optando pelas mochilas ergonómicas com apoio lombar, alças acolchoadas e ajustáveis à cintura; A melhor maneira de evitar acidentes é atender ao “sentido comum”, evite a exposição a situações de perigo e tome todas as precauções para evitar possíveis situações de risco – “tome conta” dos outros para que estes possam tomar conta de si; Deixe sempre em casa um mapa com o itinerário do percurso, e a hora prevista de regresso; Evite caminhar só; Não se desvie do trajeto definido; Levar sempre um dispositivo de pedido de ajuda (telemóvel, rádio retransmissor, apito, very light, etc.).

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Náutica

Notícias Yamaha

Yamaha Motor lança o Helm Master EX: de Inovação no Controlo e Conforto

Helm Master EX desenvolve funcionalidades inovadoras Este ano, a Yamaha Motor celebra o seu 65.º aniversário e marca 60 anos desde o mergulho do fundador Genichi Kawakami no mundo marítimo, com o objetivo de produzir motores fora de borda inovadores não só duradouros e de alta performance, mas capazes de garantir fiabilidade sem precedentes na água. O seu mais recente sistema de instrumentos, o Helm Master EX, expressa ainda mais esta paixão contínua pelo desenvolvimento com uma gama de funcionalidades modernas e inovadoras.

A

Leitura fácil de todas as informações 42

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viagem marítima da Yamaha zarpou em 1960 com o P-7, o primeiro motor fora de borda da marca. Desde então, a marca tem estado na vanguarda da inovação marítima. Ao longo das décadas seguintes, viria a produzir uma série de motores de grande cilindrada, com os motores a 2 e 4 tempos a revelaremse fiáveis, ecológicos e potentes. Tendo-se estabelecido como líder global no mercado marítimo, a Yamaha disponibiliza uma grande variedade de produtos espe-


Náutica

cializados, desde os extensos modelos fora de borda até às pioneiras máquinas WaveRunner. A Yamaha é um parceiro essencial para marcas mundialmente conhecidas, com uma oferta desde barcos desportivos e cruisers sofisticados de alta velocidade a barcos abertos e embarcações insufláveis rígidas, e continua a desenvolver relações locais com os clientes em todo o mundo, tendo entrado recentemente na indústria com a sua própria gama de embarcações - a Yamarin. Hoje, a Yamaha Motor Europe tem o prazer de revelar o novo sistema de instrumentos de controlo Helm Master EX, que torna as operações das embarcações fáceis e agradáveis, com uma gama sofisticada de funcionalidades focada na excelência da engenharia e inovação. Com a atenção voltada para os profissionais, entusiastas e utilizadores casuais, e em conjunto com motores fora de borda Yamaha únicos e múltiplos, o Helm Master EX inclui um sofisticado Drive-by-Wire (DBW) 6X9, um ecrã tátil a cores CL5 fácil de utilizar, funcionalidades sofisticadas de piloto automático, direção eletrónica digital e o fantástico joystick para um controlo total. O Helm Master EX foi concebido para tornar a experiência aquática do utilizador não só agradável, como também disponível para iniciantes. Além disso, foi concebido para fornecer aos profissionais acesso a funcionalidades adicionais para ajudar a obter a máxima performance. Funcionalidades topo de gama com o Helm Master EX O ergonómico Joystick Helm Master EX possibilita

Embarcação com dois motores Yamaha uma manobrabilidade ainda maior, especialmente em espaços reduzidos como a marina, permitindo também um melhor ajuste da função de piloto automático e pequenos ajustes de posicionamento no SetPoint. O software incluído é totalmente novo e os botões de função única facilitam a operação em todos os níveis de experiência. Com o Helm Master EX, as avançadas capacidades de baixa velocidade do joystick estão agora disponíveis

para motores DEC únicos fora de borda que, em conjunto com vários modos SetPoint, tornam as viagens de pesca ainda mais agradáveis. Na água, a nova funcionalidade de piloto automático da Yamaha proporciona independência e os utilizadores estarão tranquilos devido à precisão do GPS e da unidade de controlo. Dependendo das necessidades do utilizador, a função de piloto automático pode ser totalmente autónoma, seguindo

uma rota definida, ou pode ser utilizada para ajudar a orientar o utilizador na direção certa. Além disso, o Helm Master EX permite, pela primeira vez, adicionar a sofisticada direção eletrónica digital (DES), atualmente incorporada na gama completa de motores fora de borda XTO da Yamaha, a quaisquer motores com controlo eletrónico digital, desde aplicações individuais a quádruplas. Os atuadores elétricos funcionam de forma silen-

Teste do Helm Master no Capelli Tempest T850 com Yamaha XTO F375 2020 Julho 403

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Náutica

A navegar com piloto automáutico, seguindo uma rota definida ciosa, rápida e suave, melhorando em simultâneo a eficiência e utilizando menos potência da bateria do que os convencionais sistemas de direção assistida hidráulica. Uma área de cockpit organizada é fundamental para tornar qualquer experiência na água agradável, e um sistema DES da Yamaha significa que não existem bombas, mangueiras

ou cablagem, o que torna o ambiente mais espaçoso e atraente. Para além desta experiência moderna, o novo controlo DBW 6X9 de montagem superior proporciona um conforto ainda maior e várias novas capacidades, sendo compatível com formatos de motor único e múltiplos motores. O Pattern Shift proporciona uma direção suave

O Joystick Helm Master EX 44

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com boa capacidade de resposta, mesmo abaixo da velocidade de deslocação lenta padrão, com a assistência de trim automática a garantir um equilíbrio perfeito, maximizando o desempenho e a economia de combustível. Além disso, a funcionalidade de retenção em ponto-morto garante que a sua máquina de bordo não vai abaixo e pode ser utilizada para aju-

dar a carregar as baterias de bordo enquanto estiver apenas em aceleração. Este controlo DBW funciona em conjunto com o compacto ecrã tátil a cores CL5 para permitir uma monitorização fácil da embarcação. O ecrã tátil CL5 da Yamaha dispõe de uma grande quantidade de informações e capacidades, enquanto o elegante design proporcio-

O Helm Master EX permite manobrar em espaços reduzidos


Náutica

na mais espaço na consola para outros equipamentos. Tal como o CL5, o ecrã multifunções (MFD) CL7 melhora ainda mais a experiência marítima, com um ecrã tátil personalizável e funcional. Os utilizadores podem monitorizar os seus motores fora de borda através de várias informações avançadas e o GPS integrado liga-se diretamente ao sistema de piloto automático Helm Master EX, proporcionando mais tempo para desfrutar da vida em águas navegáveis. A interface MFD (MFDI) liga-se diretamente a vários modelos MFD, enquanto um sistema específico da Garmin proporciona um design de consola tipo “cockpit em vidro”. As lojas Yamaha Marine locais podem aconselhar sobre que modelos MFD são compatíveis, e cada um inclui um controlador portátil, impermeável e flutuante para melhorar a eficiência de gestão do seu motor fora de borda Yamaha. Tendo em mente a poupança de espaço, os interrutores de chave eletrónicos e os novos painéis de interrutores retroiluminados proporcionam um design de botões elegante, com painéis sofisticados que se adaptam perfeitamente a qualquer design moderno de embarcação. O comando flutuante permite que os utilizadores bloqueiem a embarcação à distância com um simples toque no botão. O comando ativa o modo mãos-livres ao aproximar-se, é resistente à água e à imersão até 10 cm durante cinco minutos. Como medida adicional de segurança, encontra-se disponível um código em caso de perda. Todas estas funcionalidades são personalizáveis consoante a configuração e os requisitos do motor do

O Capelli Tempest T850 a manobrar para sair da Marina cliente e estão disponíveis para uma vasta gama de motores fora de borda da Yamaha. Estes incluem a maioria dos motores de alta potência: o XF425, XF375, F300B, F250D e F225F, bem como o F200G, o F175C e F150G dos modelos de potência média. Para obter mais informações, visite o website da Yamaha Motor ou contacte o seu concessionário local para obter preços específicos.

Vestuário e acessórios marítimos da Yamaha A vasta gama de vestuário e acessórios marítimos da Yamaha adequa-se a todos os amantes de atividades e desportos aquáticos. Todos os produtos são concebidos para durar e para melhorar a performance, tornando a experiência na água o mais agradável possível. Independentemente das necessidades, quer sejam lu-

brificantes marítimos de alta tecnologia, coberturas de proteção para embarcações, ou sistemas de direção, o vestuário e os acessórios marítimos da Yamaha proporcionam várias formas de personalizar a sua experiência e, tal como todos os produtos Yamaha, garantem qualidade. A gama de vestuário e acessórios marítimos está em constante evolução e é possível obter mais informações em www.yamahamotor.pt.

Capelli Tempest T850 saiu do pontão com a ajuda do Joystick 2020 Julho 403

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Náutica

Notícias Yamaha

#ESTEANO F2.5-F25

É Hora de trocar o seu motor! De 1 de Julho a 30 de Setembro

A Yamaha apresenta a sua Campanha de Remotorização, para que os Clientes possam aproveitar o tempo que agora dispõem, conseguindo uma vantagem financeira, uma oferta de um acessório original Yamaha e preparar assim o regresso à agua, que todos desejamos.

D

e 1 de Julho a 30 de Setembro, a Yamaha apresen-

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ta a sua Campanha de Remotorização, dos modelos F2.5 ao F25, na compra de

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um novo motor fora de borda Yamaha do modelo escolhido, para além da vantagem

financeira, ganha uma Bolsa de cintura impermeável, no PVPR aproximado de 40€. Aconselhamos os nossos Clientes a saberem mais detalhes, ligando para a sua Loja Yamaha Marine habitual ou procurando os contactos da Loja Yamaha Marine mais próxima de si no nosso website em Encontre um concessionário. Todos os valores apresentados já incluem IVA à taxa em vigor, atual-


Náutica

mente de 23%. Preço de 2020 é a designação de Preço de Venda ao Público RECOMENDADO 2020 nos Concessionários Autorizados Yamaha Marine, que sejam aderentes à campanha, que é válida de 1 de Julho a 30 de Setembro de 2020 e exclusiva para a rede de distribuição Yamaha Marine, nos modelos mencionados nos materiais pro-

mocionais, desde que sejam modelos disponíveis para entrega durante a validade da campanha. A presente campanha não é acumulável com outras campanhas, packs, ofertas ou descontos. Só é válida na compra de motores fora de borda isolados e não com preço de pack com barco. A retoma de um motor antigo é aceite para qualquer motor fora de bor-

da, independentemente da cavalagem, estado ou marca. A oferta da Campanha será limitado ao stock existente e é da responsabilidade do Concessionário onde o Cliente adquirir o motor novo e entregar a retoma. A Yamaha não se responsabiliza pela falta de stock da oferta ou pela não entrega da mesma por parte do Concessionário, caso a Yamaha

não receba do Concessionário toda a documentação necessária (comprovativo de compra e retoma do motor antigo) até à data limite de 15 de Outubro de 2020. Depois de adquirir o seu motor Yamaha, convidamos o Cliente a registar-se em www.cleanthesea4yamahamarine.pt e entrar na nossa Campanha de Responsabilidade ambiental.

Acompanhe-nos em: #yamahamarineworld #yamahaoutboards #yamahawaverunners #yamahamarineportugal #mundoyamahamarine #motorforadebordayamaha #yamahamarineportugal #cleanthesea4yamahamarine #revsyourheart #revyourheartforcleanerocean #cleantheseaforyourfuture #cleanthesea4yourfuture #ESTEANO #yamahamarineeurope Para informação mais detalhada, por favor contate: Yamaha Motor Europe N.V. Sucursal em Portugal R. Cidade de Córdova, n.º 1 2610-038 Amadora, Phone: +351 214 722 100 Email: infomarine@yamaha-motor.pt - Web: www.yamaha-marine.eu/pt Facebook: @Portugalyamahamarine - Instagram: @yamahamarineportugal

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Electrónica

Notícias Nautel

SCOUT WiFi + 4G onBoard

O WiFi + 4G onBoard é um sistema tudo-em-um completo que permite conectividade à Internet a partir de um ponto de acesso WiFi ou celular nas proximidades com velocidade até 4G, e compartilhá-la sem fio através do ponto de acesso interno ou via Ethernet.

O

receptor alterna automaticamente entre o sinal Wi-Fi e os dados celulares para manter a conectividade da Internet em até 20 milhas da costa (depende sempre do local das antenas em terra). O Hotspot permite até 50 utilizadores de WiFi em ligações simultâneas e oferece a possibilidade de atribuir uma senha privada para restringir o acesso a desconhecidos. 48

O WiFi + 4G onBoard pode ser completamente gerido wireless via um smartphone, ou tablet ou laptop através de uma interface do navegador da web (browser). Não são necessários cabos ou drivers adicionais. O WiFi + 4G a bordo inclui um router profissional de alta velocidade, uma antena 4G à prova d’água externa de 4dB e uma alta potência de 10dB, antena WiFi à prova d’água externa. Cabos, suportes e

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Electrónica

www.Nautel.pt

conectores para concluir a instalação a ser adquirida separadamente. Isto requer um cartão SIM somente de dados (não incluído na embalagem) com possibilidade de um segundo cartão SIM (opcional). O sistema é altamente personalizável para atender aos requisitos do utilizador . Existem versões só 4G com uma antena, 4G com duas antenas para reforço de velocidade, etc. A SCOUT tem uma extensa gama de soluções de antenas de VHF, TV/ FM, acessórios, etc.

(1m). A antena modelo KS2A foi projetada para ser facilmente instalada em todos os tipos de embarcações, graças às suas uma instalação rápida da antena em qualquer tipo de montagem no convés, montagem em trilho e suporte.

Características técnicas exclusivas O chicote de aço inoxidável que pode ser facilmente removido à mão sempre que não for necessário, pelo conector do tipo SO 239 para um simples conexão do cabo coaxial, o adaptador de rosca de aço inoxidável de 1 ”x 14 para permitir Novas antenas de VHF KS-2A (1,1m) e KS-2F 2020 Julho 403

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Náutica

Notícias Touron

Mercury Marine Assina Parceria com a Frydenbo como o Parceiro Preferencial de Motores das Marcas de Barcos Stingw e Nordkapp A Mercury Marine, uma divisão da Brunswick Corporation (NYSE: BC), assinou um contrato com a Frydenbø para se tornar o parceiro preferencial de motores das marcas de barcos Sting e Nordkapp em todos os mercados mundias.

N

as últimas semanas, a Frydenbø procurou um novo parceiro de motores que correspondesse à procura dos seus clientes, tendo concluído que a Mercury era o parceiro certo para as suas marcas de barcos. “A Mercury está associada a qualidade, desempenho e fiabilidade - uma

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combinação perfeita com a Nordkapp e a Sting”, disse Hans Petter Slang, CEO da Divisão Marítima da Frydenbø. “A nova colaboração irá ajudar-nos a alcançar os elevados objectivos de crescimento que estabelecemos.” “Estamos muito satisfeitos por fortalecer a nossa parceria com a Frydenbø e

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com honrados de estar associados às fortes marcas Sting e Nordkapp”, disse Marty Bass, Presidente da Mercury Marine na EMEA. “A Frydenbø e a Mercury são duas empresas globais com um forte histórico de inovação na indústria marítima, partilhando uma paixão comum pela liderança no seu segmento

de produtos. Esta parceria oferece às duas empresas a oportunidade de expandir globalmente a base de clientes no curto prazo e trabalhar na construção de crescimento adicional para o futuro.” A Frydenbø tem uma longa experiência na indústria marítima, fabricando as embarcações Nordkapp e Sting na sua fábrica localizada na Polónia, bem como distribuindo outras marcas líderes que atualmente já têm relações com a Mercury Marine. A Frydenbø começará a vender barcos motorizados com Mercury em 2021 e planeia apresentar a parceria, bem como os novos modelos das suas embarcações, em Setembro no Båter i sjøen, a maior feira náutica da Escandinávia.


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Notícias do Mar

Economia do Mar

No Porto de Sines não Param os Novos Investimentos

A requalificação do ramal ferroviário do Porto de Sines é fundamental para o desenvolvimento do porto Durante uma visita em 8 de Junho às obras de requalificação do ramal ferroviário do Porto de Sines. Pedro Nuno Santos. Ministro das Infraestruturas e da Habitação disse que há um conjunto de investimentos que vão ter de continuar a acompanhar a expansão do porto.

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Apresentação dos trabalhos ao Ministro Pedro Nuno Santos 52

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requalificação do ramal ferroviário do Porto de Sines tem um investimento de 16,8 milhões de euros, que será da PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, e da Administração do Porto de Sines (APS), e vai permitir aumentar a movimentação diária de 24 comboios, de 600 metros de comprimento cada, para 36 comboios de 750 metros cada, correspondendo a um incremento de duplicação da capacidade atual do ramal. Este investimento permitirá aumentar a capacidade do ramal ferroviário


Notícias do Mar

em número de comboios e no comprimento dos comboios, o que significará a duplicação da capacidade do ramal ferroviário, fundamental para continuar a crescer o Terminal XXI e o Porto de Sines. O Ministro Pedro Nuno Santos disse: “O Porto de Sines é fundamental para o desenvolvimento do país e é um porto que dificilmente parará de fazer novos investimentos. Já foi lançado o concurso para o Terminal XXI e para o novo Terminal Vasco da Gama e há um conjunto de investimentos que vão ter de continuar a acompanhar a expansão do porto, considerando que a ligação dos portos à ferrovia é estruturante”. Foi destacado o facto de todas as obras no porto não terem sofrido atra-

Passa para o movimento de 36 comboios de 750 metros cada por dia

sos ou paragens, devido à pandemia de covid-19. Como exemplo a ampliação e modernização do ramal ferroviário foi com todas as medidas de segurança que foram asseguradas durante o período e o mais importante foi possível e aconteceu, não parar as obras. Foi realçado este investimento não ter parado e terem sido cumpridos os prazos, apesar da situação que se viveu nos últimos três

meses. O projecto de ampliação e modernização do ramal ferroviário do Porto de Sines visa dotar o Terminal de Contentores de Sines (Terminal XXI) e o futuro Terminal Vasco da Gama de melhores condições de operação e manobra e de aumento da capacidade instalada decorrente do previsível aumento de carga contentorizada através da ferrovia. A empreitada inclui duas

Projecto dos Terminais de Sines PR25, Terminal XXI e Terminal Vasco da Gama 2020 Julho 403

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Notícias do Mar

Terminal XXI de Sines

novas linhas com capacidade de receção de composições de 750 metros de comprimento, obra já concluída e executada pela

PSA Sines, e a introdução de melhorias nos sistemas de via, catenária e de sinalização. De acordo com a APS,

o projecto contempla ainda o redimensionamento do ‘layout’ do atual ramal, para permitir manobras de comboios de 750 me-

É previsível o aumento de carga contentorizada através da ferrovia 54

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tros e o aumento do tráfego, com a construção de uma quarta linha de 804 metros de comprimento e de uma nova linha de reversão adequada à dimensão destas composições para, no futuro, garantir a ligação dos dois terminais. A administração do Porto de Sines, indica poderá ser instada uma quinta linha de resguardo para aumento da capacidade da manobra, bem como a ligação ao Terminal Vasco da Gama, com a construção de um segundo acesso. As obras em curso permitem igualmente a instalação de sinalização em todas as linhas, com um sistema de comando remoto, um posto de transformação, equipamento eléctrico e ‘software’ associado.


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Notícias do Mar

Náutica de Recreio

Monitorização e Alarmística Remota de Embarcações

Para todos os stakeholders na náutica, desde individuais como proprietários de embarcações, skippers e tripulantes a coletivos como marinas, autoridades marítimas, empresas de aluguer e companhias de seguros, a segurança é uma das maiores preocupações e uma das que consome mais dinheiro.

S

e olharmos para o equipamento de segurança de uma embarcação (vela ou motor) constatamos que este é para ser usado quando a embarcação está a navegar ou com tripulação a bordo. De acordo com relatórios de seguradoras 80% dos estragos em embarcações de recreio ocorrem quando estas estão atracadas em marinas. Trata-se de um fato previsível uma vez que estas embarcações passam a maior parte do seu tempo atracadas em marina sem tripulação a bordo. Mesmo estando atracadas e em condições normais as embarcações requerem atenção periódica continuada uma vez que estão expostas a condições extremas como corrosão, correntes galvânicas, etc. e falhas na corrente elétrica que podem causar danos como fogo e

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afundamento. Adicionalmente qualquer proprietário gosta de ter a sua embarcação pronta a usar de cada vez que tem disponibilidade para tal. Infelizmente após longos períodos atracada com pouca ou nenhuma atenção é costume surgir problemas inesperados que impossibilitam a sua utilização imediata. Podemos aplicar a Lei de Murphy dizendo: “O risco de encontrar as baterias descarregadas ou o fundo alagado é diretamente proporcional à boa disposição do proprietário / skipper, do bom tempo, boa companhia e inversamente proporcional ao tempo disponível para cuidar e usar”. Qualquer que sejam as circunstâncias alguma manutenção preventiva regular é necessária para evitar problemas. (uma inspeção vi-


Notícias do Mar

Texto Nuno Fernandes - Managing Partner TradeWinds Portugal - nuno.fernandes@tradewinds.pt

sual e um check às baterias de duas em duas semanas é suficiente). Este cuidado preventivo regular consome tempo e dinheiro uma vez que obriga o proprietário da embarcação a deslocar-se à marina regularmente para realizar a manutenção ou a contratar terceiros para a realizar por ele. Durante o confinamento devido ao COVID muitos proprietários viram-se impossibilitados de se deslocar e verificar o estado das suas embarcações deixando ao acaso ou a uma alma caridosa que verificasse o estado da sua embarcação. Muitos terão de realizar algum tipo de reparação ou renovar os seus grupos de baterias devido à falta de atenção aumentando os custos e impedindo-os de disfrutar da sua embarcação por mais uns dias. Desde há uns anos podem-se encontrar no mercado várias soluções que permitem a monitorização e alarme remoto de eventos potenciadores de danos, como fogo, alagamento e problemas de corrente elétrica e baterias, no entanto o custo destas soluções restringem a sua utilização a embarcações de maiores dimensões onde o custo de danos potenciais é muito maior que o custo do equipamento, instalação e custos de subscrição de rede. Recentemente novas tecnologias e redes móveis surgiram no mercado que reduzem os custos de aquisição, instalação e serviço deste tipo de soluções tornandoas opções viáveis para embarcações de menor dimensão. É o caso da tecnologia IoT (Internet of Things) já em uso noutras áreas como habitações, fabricas, automoveis, agricultura, etc. e

que agora já se encontram também disponíveis para embarcações. Hoje em dia já existem disponíveis no mercado soluções baseadas em tecnologia e redes IoT que permitem a monitorização e alarme remoto de eventos de fumo, calor, fogo, alagamento e estado de baterias de uma embarcação através de SMS, e-mail e aplicação no Smartphone (iOS e Android). Estas soluções são independentes da energia da embarcação, de rápida e fácil instalação e configuração e com um custo menor de equipamento e subscrição do serviço de rede em relação a soluções semelhantes em termos de funcionalidade e de qualidade de serviço baseadas em outras tecnologias, de propriedade prevenindo más surpresas e reduzindo os custos relacionados com a embarcação: - Custos de deslocação à marina; - Custos de reparação; - Custos de substituição de baterias; - Custos com seguradoras. Para além dos benefícios para os proprietários particulares de embarcações: - As frotas de aluguer de embarcações poderão não só melhorar as suas operações de manutenção, mas também reduzir os seus custos ao monitorarem o estado da sua frota. (por exemplo monitorar o estado das baterias de modo a aumentar o seu tempo de vida) - As companhias de seguros podem atrair clientes reduzindo o seu prémio caso utilizem estes sensores, ou os proprietários de embarcações poderão negociar os seus prémios com a utiliza-

ção destes sensores. - Marinas, estaleiros e empresas de reparação e manutenção que forneçam serviços

de manutenção preventiva poderão melhorar os seus serviços e otimizar os seus custos operacionais.

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Vela

Mirpuri Foundation Sailing Trophy

Fotografia: Luis Fráguas / CN Cascais

Mirpuri Foundation – Racing For The Planet Conquista Troféu

Mirpuri Foundation – Racing For The Planet, vencedor do Troféu O Mirpuri Foundation Sailing Trophy, que se disputou em Cascais no fim-de-semana de 27/28 de Junho, teve como grande vencedor o veleiro “Mirpuri Foundation – Racing For The Planet”, um VOR65.

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Green Eyes de Paulo Mirpuri, segundo a cortar a linha em tempo real em Cascais 60

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Troféu teve a participação de 56 barcos à vela Offshore, com velejadores portugueses e internacionais de renome, O Mirpuri Foundation Sailing Trophy, um troféu perpétuo concebido para o evento, foi organizado em parceria com o Clube Naval de Cascais, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais. As regatas decorreram entre Cascais e Sesimbra e foram regatas sem plástico, sustentável, e também solidária. Nesta primeira edição os custos de inscrição das


Largada

equipas foram suportadas pela Mirpuri Foundation e doados a programas de Conservação Marinha. Foi também o primeiro grande evento desportivo em Portugal com controlo médico, incluindo o uso de testes de covid-19 de última geração que garantiram que todos na organização e no mar estiveram em boas condições de saúde, servindo de exemplo na implementação de procedimentos para minimizar o risco de transmissão de doenças em desportos de competição. No final foram distinguidos os vencedores das regatas, com a atribuição de prémios de mais de 30.000 euros e com um prêmio de 16.000 euros

para o primeiro lugar. O “Mirpuri Foundation – Racing For The Planet” foi o vencedor da primeira regata, que ligou Cascais a Sesimbra. O VOR65 que tem a bordo Charles Caudrelier, que ganhou duas vezes a Volvo Ocean Race, e os olímpicos portugueses Frederico Pinheiro de Melo e Bernardo Freitas, superiorizou-se

ao Green Eyes, de Paulo Mirpuri e ao Sisi – The Austrian Ocean Race Project, de Gerwin Jansen. Condições quase perfeitas levaram a frota do Mirpuri Foundation Sailing Trophy a cumprir o percurso entre Cascais e Sesimbra. Tal como esperado, o Mirpuri Foundation – Racing For The Planet destacou-se e alcançou

Fotografia: Luis Fráguas / CN Cascais

Vela

o triunfo: “Foi divertido. Tivemos um percurso mais longo mas as condições estavam espetaculares. A tripulação é nova mas tudo fluiu a bordo. Estamos bastante confiantes e, se não houver azares, penso que conseguiremos vencer o Troféu”, disse Bernardo Freitas. Frederico Pinheiro de

Sisi - The Austrian Ocean Race Project de Gerwin Jansen, 2º em VOR65 2020 Julho 403

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Vela

Mirpuri Foundation – Racing For The Planet, a navegar para Sesimbra

Melo partilhou da mesma opinião: “Tivemos uma largada menos conseguida, mas depois tudo correu bem. Amanhã, como vai ser à bolina,

os outros barcos podem conseguir estar mais próximos mas estamos com confiança”, afirma. Nas restantes classes, em ORC A liderança foi

para o “Rational – German Kitchens”, de Miguel Bunte Graça, seguido do “Vertigo” de Jorge Queiroga e do “Porto Caro Dos”, de Carlos Morgado.

Giulietta 2 de Alexandre Matias Kossack 62

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O “Elixir/D-Loft”, de Luís Raposo Veríssimo, comanda em ORC B, com o “Syone”, de Nuno Neves e o “Bamak”, de Rodrigo Vargas-Zuñiga, nas segunda e terceira posições. O “Puki”, de Carlos Bleck, é primeiro nos Clássicos, seguido do “BBM”, de Bernardino Moreira e do “Sea Lion”, de Manuel Champalimaud. Em NHC, o líder é o “Rational – German Kitchens”, de Miguel Bunte Graça, o “Vertigo”, de Jorge Queiroga é segundo e o “Elixir/D-Loft”, de Luís Raposo Veríssimo, ocupa o terceiro lugar. No Domingo, as condições de vento estiveram a roçar a perfeição para a segunda regata que ligou Sesimbra a Cascais.


Vela

O “Mirpuri Foundation – Racing For The Planet” confirmou o favoritismo e somou nova vitória: “Correu tudo bem. Fizemos uma boa largada e uma primeira bolina forte. Liderámos desde a primeira bóia e depois desfrutámos a trabalhar em equipa. Temos uma tripulação fantástica, não tivemos nenhum problema e estamos satisfeitos”, afirma Bernardo Freitas, O segundo a cortar a linha em tempo real em Cascais foi o “Green Eyes”, de Paulo Mirpuri. António Fontes, que esteve na última edição da Volvo Ocean Race, é o skipper do Wally 105 e descreve como foi o Mirpuri Foundation Sailing Trophy: “Foi divertido. Hoje estávamos à espera de mais vento mas acabou por não acontecer.” Nos VOR65, o “Mirpuri Foundation – Racing For The Planet”, de Yoann Richomme foi o vencedor seguido do “Sisi – The Austrian Ocean Race Project”, de Gerwin Jansen. Nas restantes classes, em ORC A triunfo do “Rational – German Kitchens”, de Miguel Bunte Graça, seguido do “Super Açor Xis”, de Gonçalo Vaz Botelho e do “Pede Mar”, de Rui Rijo Ferreira. O “Elixir/D-Loft”, de Luís Raposo Veríssimo, foi primeiro em ORC B, com o “Syone”, de Nuno Neves e o “Bamak”, de Rodrigo Vargas-Zuñiga, nas segunda e terceira posições. O “Puki”, de Carlos Ble-

Bernardo Freitas e Frederico Melo

ck, venceu nos Clássicos, seguido do “Sea Lion”, de Manuel Champalimaud e do “BBM”, de Bernardino Moreira. Em NHC, triunfo do “Rational – German Kitchens”, de Miguel Bunte Graça. O “Malouane”, de Vincent Labedan foi segundo e o “Pede Mar”, de Rui Rijo Ferreira ficou com o terceiro lugar.

Paulo Mirpuri, Presidente da Fundação Mirpuri, disse “O Mirpuri Foundation Sailing Trophy pretende ser uma referência para os eventos de vela no mundo”, acrescentando, “Para 2020, a Mirpuri Foundation manteve a escolha da conservação marinha como um dos principais temas de

trabalho, consciente da importância inegável da preservação dos mares e dos ecossistemas marinhos e da importância em sensibilizar as populações que os afetam para as diversas ameaças e consequências. Pretendemos consciencializar, mas também agir em defesa do ambiente e da Natureza.”

A tripulação vencedora com o Troféu 2020 Julho 403

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Notícias do Mar

Notícias Forum Oceano

Estação Náutica de Monsaraz recebeu Certificações da Forum Oceano

Estação Náutica de Monsaraz No passado dia 10 de Junho, a Estação Náutica de Monsaraz recebeu a certificação da Fórum Oceano. durante a cerimónia pública de certificação.

C

om a presença da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, do Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, em representação da entidade coordenadora da Estação Náutica de Monsaraz, e de António José Correia, representante da entidade certificadora, Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar,teve lugar a cerimónia pública de certificação da Estação Náutica. A cerimónia foi inserida na abertura da época balnear da Praia Fluvial de 64

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Notícias do Mar

Monsaraz, reconhecida com mais dois galardões: Bandeira Azul e Bandeira de Praia acessível. Em 2019, esta praia foi considerada como a praia mais acessível de Portugal. O Município de Reguengos de Monsaraz liderou o processo de candidatura à certificação de Estação Náutica, numa parceria que envolve 24 entidades, que vão desde empresas de animação turística náutica, de restauração e de alojamento, até Instituições da Administração Pública, Federação Portuguesa de Canoagem e agrupamento de escolas. A candidatura foi apreciada e mereceu aprovação a 27 de fevereiro, por uma Comissão de Avaliação que, para além da Fórum Oceano, integra um conjunto de entidades, nomeadamente: Turismo de Portugal, I.P., ANMP Associação Nacional de Municípios Portugueses, APECATE – Associação Portuguesa das Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, ANC - Associação Nacional de Cruzeiros, APPR - Associação Portuguesa de Portos de Recreio, DGPMDireção-Geral de Política Marítima, DGE - DireçãoGeral de Educação - Desporto Escolar e FEDETON - Federação Europeia do Turismo Náutico. A Rede “Estações Náuticas de Portugal” (ENP) conta atualmente com 23 ENP certificadas e sete em processo de certificação, distribuídas por todo o continente, litoral e interior, e envolvendo mais de

Praia Fluvial de Monsaraz

1000 entidades, 60% das quais são empresas. Fruto do trabalho desta Rede coordenada pela Fórum Oceano, está em fase final de produção a Plataforma/Portal próprio que se pretende lançar

publicamente até 15 de julho. Os territórios que pretendam constituir-se como Estação Náutica, integrando a Rede “Estações Náuticas de Portugal”, poderão apresentar uma candida-

tura à Fórum Oceano. O período para apresentação de candidaturas decorre em permanência. Mais informação sobre as ENP em www.forumoceano.pt/p260-estacoesnauticas-de-portugal-pt

Provas de natação 2020 Julho 403

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Surf

Ondas da Nazaré

Brasileiro Surfa Nazaré Gigante com o Corpo e Lidera Plataformas Media em todo o Mundo Um documentário que levou 4 anos a ser produzido entre Brasil e Portugal, mostra KALANI – GIFT FROM HEAVEN, curta-metragem documental que conta a história de Kalani Lattanzi, brasileiro que se aventura a fazer ‘bodysurf’ nas ondas gigantes da Praia do Norte, na Nazaré, está a fazer furor internacional.

Kalani entra em mares de que os peixes têm medo”. A frase que descreve as ações do “waterman” Kalani Lattanzi é forte mas ganha ainda mais impacto quando quem a profere é Garrett McNamara, ex-recordista mundial da maior onda já surfada, na Nazaré. E é a Nazaré o palco por excelência da curta-metragem documental “Kalani, Gift from Heaven” agora disponibilizada com sucesso assinalável em várias plataformas media (Apple, Google Play, Amazon Prime, Vimeo on demand e Vudu [esta ainda não disponível em Portugal]). De facto, já ocupa o 1º lugar em Portugal, Brasil e 66

Austrália como o documentário mais descarregado nas diversas plataformas e é segundo classificado na Grã-Bretanha e EUA. Mas quem é Kalani Lattanzi ? Um brasileiro de 26 anos, anos entusiasta dos desportos de ondas, que ganhou notoriedade na cena internacional como bodyboarder, mas que ganhou estatuto de culto com as suas “performances” de bodysurf nas ondas gigantes da Praia do Norte, na Nazaré. O jovem realizador português Nuno Dias, de 25 anos, filmou o intrépido brasileiro em ação durante 4 anos e entrevistou nomes sonantes do surf em ondas

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grandes, como o já citado Garrett McNamara, o australiano Ross Clarke-Jones, os brasileiros Carlos Burle, Lucas Chumbo e Maya Gabeira, ou os portugueses Hugo Vau e Nic Von Rupp. O resultado é uma curtametragem plena de momentos incríveis e que cimentam o lugar de Kalani Lattanzi como um fenómeno praticamente único. Como diz Carlos Burle: “Ele é uma referência de ‘waterman’ para mim, porque ele está em casa em qualquer mar. Ele tem muito a evoluir e o que ele faz, mais ninguém faz!” ou ainda Lucas Chumbo: “Ele é meio um extra-terrestre, um X-man que vive dentro

de água e sobrevive em situações em que eu não queria nem estar perto!” Nuno Dias, o realizador e força motriz por trás deste filme nomeado para os prémios Sophia da Academia Portuguesa de Cinema, dá conta da génese deste projeto: “Filmei o Kalani pela primeira vez em 2015, na Nazaré. Foi nessa altura que o conheci pessoalmente e demo-nos logo bem. Ambos temos a mesma idade e estávamos na mesma fase das nossas vidas, a tentar expor o nosso trabalho, eu no vídeo e ele nas ondas. E abraçámos este projeto, esta ideia, sozinhos, sem meios. Ainda tive-


Surf

Kalani e Nuno Dias

Kalani Lattanzi by Jorge Leal mos uma hipótese de patrocínio de uma grande marca da área dos desportos de ação, mas depois desistiram à última hora. Fiquei chateado mas, por outro lado, foi melhor pois a minha criatividade não foi limitada por ninguém.” E nunca foi um trabalho fácil, confessa Nuno Dias: “Houve grandes desafios, nomeadamente a parte logística, a dificuldade de filmar bodysurf, em que quase só se vê a cabeça do surfista, e o risco do próprio Kalani. Por exemplo, para a introdução, pedi-lhe para entrar sozinho, a nadar, num mar grande na Nazaré, às 7 da manhã. E fiquei cá fora a filmar e cheio de medo que acontecesse alguma coisa. Isso foi uma constante em todo o trabalho, pela própria natureza daquilo que estávamos a filmar. Em todas as

sessões o Kalani arrisca a vida. Ele é um maluco consciente e uma das pessoas mais bem preparadas do Mundo para fazer isto, mas é difícil descrever o que ele faz sem usar vernáculo.” Kalani Lattanzi, por sua vez, conta o seu lado do início de uma relação profissional bemsucedida com o realizador português e a génese do projeto: “O Nuno já tinha filmado umas ondas minhas, por sorte, em dias bem grandes da Nazaré e quando me abordou para fazer o filme eu concordei na hora e aí focámos em produzir imagens inéditas para o ‘big surf’.” E para quem vê o filme custa a crer mas Kalani garante que não houve “sustos”, apenas um dia “chato”: “Susto não tivemos, mas no dia em que fizemos a foto de capa do filme, da autoria do Ricardo Bravo, chegámos no Farol da Nazaré de madrugada, com o maior frio e tive de vestir o fato molhado. Foi bem chato mas entendo que faz parte do trabalho.” E no fim tudo compensou, confessa: “Quando vi o filme concluído achei animal e fiquei bastante emocionado. E o sucesso que estamos a ter deixa-me super feliz e com força para os próximos projetos.”

Kalani Stories 2020 Julho 403

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Notícias do Mar

Últimas

Presidente do COP foi a Ribeira D´Ilhas Conviver com Elite do Surf Nacional

Comité Olímpico de Portugal Reúne com Surfistas na Ericeira

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Comité Olímpico de Portugal fez-se representar ao mais alto nível em Ribeira d’Ilhas, no fim-desemana de 4 e 5 de Julho, durante a segunda etapa do Campeonato Nacional de Surf/Liga Meo Surf, para se encontrar com os surfistas nacionais que poderão representar Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Considerando a estreia da modalidade como Olímpica, o presidente do COP José Manuel Constantino, liderou a pequena comitiva da qual também fez parte Marco Alves, chefe da missão a Tóquio, e o Diretor

Desportivo Pedro Roque. Pela Federação Portuguesa de Surf (FPS), estiveram presentes o presidente João Jardim Aranha e o Selecionador Nacional David Raimundo, os surfistas internacionais portugueses Frederico Morais (que já garantiu uma vaga nacional nos Mundiais do Japão do ano passado), Miguel Blanco, Vasco Ribeiro, Yolanda Hopkins, Teresa Bonvalot, Carolina Mendes, além das jovens esperanças olímpicas Afonso Antunes e Martim Paulino. Depois de um pequeno convívio, limitado até pelas contingências da competição que estava a decorrer, todos posaram para algumas fotos

de circunstância, marcadas pela omnipresença das máscaras protetoras, obrigatórias em todo o evento pelo plano anti-pandémico. O presidente João Aranha manifestou o seu agrado pela visita dos responsáveis do COP: “Ficamos muito satisfeitos e honrados com a presença do senhor presidente do Comité Olímpico e com o apoio manifestado à nossa federação, à nossa comunidade de surfistas e competidores. Numa altura de crise sem precedentes no Desporto, e não só, estes sinais de solidariedade são muito bem vindos e são também

um reconhecimento importante do papel que o surf tem vindo a desempenhar, e ainda tem a desempenhar, no movimento olímpico. Para já, temos uma vaga garantida para Portugal nos Jogos de Tóquio mas sentimos que ainda poderemos poderemos ter mais representantes nesse grande festival.” Recorde-se que os Jogos de Tóquio foram adiados para 2021 e a International Surfing Association ainda organizará mais um Mundial antes do evento olímpico para qualificar mais surfistas para essa ocasião.

Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Mundo da Pesca, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00

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