Sintonize e Acelere ao Máximo
A Yamaha Motor Europe revelou a sua nova gama Yamaha WaveRunner 2025, reforçando a sua reputação de fiabilidade, durabilidade e inovação nas motos de água. Novos modelos impressionantes e colunas de som sensacionais.
Odesenvolvimento mais notável é a expansão da inovadora série JetBlaster® da Yamaha, que oferece agora três modelos distintos concebidos para a máxima emoção na água. A nova gama JetBlaster® foi concebida para os condutores que procuram uma WaveRunner leve, ágil e compacta que proporcione sempre viagens emocionantes. Com novos designs e cores impressionantes, cada modelo JetBlaster® garante uma experiência de diversão inigualável. Estas WaveRunners contam com um deck composto de polipropileno
em três partes que melhora a flexibilidade e a ergonomia para proporcionar uma condução superior. Quer escolha a JetBlaster® de nível iniciado, a JetBlaster® DLX, repleta de funcionalidades, ou a JetBlaster® PRO, a Yamaha garante uma aventura inigualável nas ondas.
“Temos o prazer de apresentar a nova série JetBlaster ®, que oferece aos condutores uma mistura excecional de agilidade, desempenho e diversão”, afirmou Fabrice Lacoume, Diretor do Departamento Marítimo, Yamaha Motor Europe N. V. “Cada modelo desta série, desde a JetBlaster® de nível iniciado até à JetBlaster® PRO de alto desempenho, foi concebido para proporcionar uma experiência de condução emocionante e agradável que só a Yamaha consegue oferecer. A introdução dos sistemas de áudio Yamaha Music nos modelos FX Cruiser HO, FX Cruiser SVHO, FX SVHO e VX Cruiser também é particularmente notável ao reunir duas marcas icónicas da Yamaha para melhorar realmente a experiência do cliente.”
Para 2025, a Yamaha também apresenta sistemas de
áudio instalados de fábrica criados pela Yamaha Music, com altifalantes de maior dimensão e um design elegante com caixas integradas, que melhoram a nitidez e a performance de áudio nas versões FX Cruiser HO, FX Cruiser SVHO, FX SVHO e VX Cruiser.
Uma JetBlaster® passa a três
A nova série JetBlaster® da Yamaha oferece maior escolha e mais atenção ao cliente do que nunca. Para além do
Altifalantes de maior dimensão e um design elegante com caixas integradas
A expansão da inovadora série JetBlaster® da Yamaha, que oferece agora três modelos distintos, a JetBlaster, a JetBlaster DLX e a JetBlaster PRO
três partes que permite uma maior flexibilidade e melhora a ergonomia.
JetBlaster®
A JetBlaster® de nível iniciado oferece toda a diversão que duas pessoas conseguem des-frutar com o motor TR-1, um inovador casco SMC duradouro, ganchos para cabos, porta-luvas estanque e tapetes de convés traseiro em Hydro-Turf.
O casco de alta qualidade da JetBlaster® é fabricado a partir de SMC inovador e durável, tornando-o forte e leve. Junte a isto a um motor Yamaha Marine TR-1® de 3 cilindros a 4 tempos e a relação peso-potência para desfrutar de um grande potencial para procurar emoções.
A JetBlaster® é a personificação da verdadeira diversão. Desenhado com uma combinação icônica de preto, branco e azul rico com gráficos elegantes, a JetBlaster é simplesmente impressionante. Com uma excelente combinação entre um motor de alta qualidade e uma grande relação peso-potência, garante aos fãs da adrenalina uma agilidade emocionante e uma condução intuitiva para conquistar rapidamente as curvas.
novo design elegante e desportivo, em cores apelativas, a nova JetBlaster® leve proporciona uma diversão extrema e inigualável na experiência de condução. Todos os modelos oferecem uma plataforma de polipropileno em
Liberte a sua paixão pela aventura, a nossa JetBlaster® está pronta para a condução divertida e emocionante, com um tapete do deck de primeira qualidade que permite um domínio quase instantâneo dos truques, movimentos e
cilindros a 4 tempos e a relação peso-potência para desfrutar de um grande potencial para procurar emoções. A JetBlaster® DLX eleva a diversão a um nível superior. Com um motor de alta qualidade, uma excelente relação peso-potência e o revolucionário sistema RiDE® da Yamaha que oferece um controlo intuitivo, assegura aos amantes da emoção uma agilidade emocionante e uma manobrabilidade fácil para conquistar rapidamente as ondas. E com o esquema de cores arrojado e os gráficos desportivos, irá certamente chamar a atenção.
Governe as ondas, a nossa JetBlaster® DLX está pronta para a condução divertida e emocionante, com um tapete do deck de primeira qualidade que permite um domínio quase instantâneo dos truques, movimentos e acrobacias, um guiador concebido especificamente para permitir movimentos ágeis e o novo Trim elétrico avançado para facilitar o controlo e a gratificação instantâneos. A JetBlaster® DLX conta com um prático degrau de embarque para facilitar o regresso a JetBlaster®.
Pronta para os desportos náuticos
acrobacias, e um guiador concebido especificamente para permitir movimentos ágeis.
JetBlaster® DLX
A JetBlaster® DLX partilha
todas as características do JetBlaster® e é ainda melhorado com o premiado sistema RiDE® da Yamaha para experiências de condução emocionantes, tapetes de dois tons e
um passo de reembarque. O casco de alta qualidade da JetBlaster® DLX é fabricado a partir de SMC inovador e durável, tornando-o forte e leve. Junte a isto a um motor Yamaha Marine TR-1® de 3
JetBlaster® PRO
A JetBlaster® PRO segue o exemplo da JetBlaster® DLX e inclui um casco NanoXcel2®, um ecrã Connext® de 4,3”, acabamento personalizado com funcionalidade de acabamento automático, guiador mais amplo e apoios
dos pés para uma condução mais desportiva.
Criámos o casco de alta qualidade da JetBlaster® PRO a partir do inovador e durável NanoXcel2®, tornando-o forte e leve. Junte isto a um motor TR-1® High Output e à relação peso-potência e obtém um enorme potencial de emoções.
A JetBlaster® PRO é a escolha ideal para diversão com toda a ação. Com um motor de alta qualidade, uma excelente relação peso-potência, ecrã multifunções a cores, trim elétrico inspirado na performance, e o revolucionário sistema RiDE® e T.D.E. da Yamaha que oferece um controlo intuitivo, assegura aos amantes da emoção uma agilidade emocionante e uma manobrabilidade fácil para conquistar rapidamente as ondas. E com o esquema de cores arrojado e os gráficos desportivos, irá certamente chamar a atenção.
Conduza como um PRO, a nossa JetBlaster® PRO está pronta para a condução divertida e emocionante, com apoios para os pés que permitem um domínio quase instantâneo dos truques, movimentos e acrobacias, um guiador concebido especificamente para permitir movimentos ágeis e o novo Trim elétrico avançado para facilitar o controlo e a gratificação instantâneos. A PRO conta também com um prático degrau de embarque para facilitar o regresso a JetBlaster®.
Com apoios para os pés que permitem um domínio quase instantâneo dos truques, movimentos e acrobacias
No áudio atinge as notas altas Para a gama de 2025, a Yamaha irá oferecer um novo áudio integrado instalado de fábrica criado pela Yamaha Music. Os novos altifalantes são maiores do que os modelos anteriores e contam com um design elegante e caixas de altifalantes integradas.
Com o novo sistema de áudio, a qualidade do som também é elevada a novos patamares. À medida que as WaveRunners aumentam ou diminuem de velocidade, o volume, os agudos e os graves ajustam-se automaticamente para se adaptarem ao ambiente sonoro circundante e aumentarem o prazer de audição. Seja navegando suavemente em uma baía tranquila ou correndo pelas ondas em uma aventura cheia de adrenalina, a clareza do som é garantida para todos. Encontre estes novos e empolgantes sistemas de som nos modelos FX Cruiser HO, FX Cruiser SVHO, FX SVHO e VX Cruiser HO.
À procura da solução perfeita
A Yamaha Motor está empenhada em estar alinhada com as inovações dos nossos clientes. Estruturámos os nossos produtos em segmentos intuitivos para os clientes se sentirem totalmente à vontade para explorarem a nossa gama.
Navegação
Yamaha FX e VX
Se procura a emoção de deslizar nas ondas ou deslocar-se até à costa para uma praia deserta para passar o dia a nadar, a nossa gama Cruising permite aos condutores ir ainda mais longe e desfrutar de incríveis aventuras com mais conforto e com toda a tecnologia mais recente. A FX Cruiser SVHO é agora apresentada numa versão ultra-refinada e clássica em preto ou branco, enquanto a FX Cruiser HO apresenta uma elegante combinação de preto e bronze, e a FX HO é apresentada numa versão em preto com detalhes subtis em verde-água. A linha VX vê o retorno do emocionante
VX DeLuxe e ambos os modelos se inspiram em todos os tons variados e deslumbrantes do mar.
Desportiva Yamaha GP e SuperJet
O nosso segmento Sport tem tudo a ver com desempenho de ponta e foi concebido para pilotos inspirados
em corridas que procuram atingir a linha perfeita e experimentar a adrenalina da aceleração. Os modelos GP são transformados com riscas desportivas e detalhes em néon no GP HO e preto agressivo e elegante ou branco super cool para o GP SVHO, enquanto o SuperJet permanece no branco clássico, misturando-se harmoniosamente com o spray.
Recreativa Yamaha JetBlaster®
Seja para relaxar na praia no verão ou para desfrutar de um dia de ócio no lago, o segmento Diversão é irresistível quando se procura uma experiência emocionante na água. As cores e os grafismos desportivos e dinâmicos são uma marca presente em todos os modelos JetBlaster®
Desde 1986, a Yamaha dedica-se a proporcionar diversão acessível na água para todos. Por isso, existe uma moto de água para todos na gama WaveRunner da Yamaha, com cada produto concebido especificamente para vários estilos de condução e
preferências, incorporando a fiabilidade e a inovação técnica que seria de esperar de uma Yamaha WaveRunner.
Para uma melhoria da performance
As WaveRunners da Yamaha desempenharam um papel importante ao longo da história na evolução da performance na água. Ondas que anteriormente era impensável surfar estão agora acessíveis para os atletas de elite de classe mundial. O desempenho, a estabilidade e a fiabilidade das WaveRunners foram fatores fundamentais no crescimento do desporto, o que permitiu aos pilotos e atletas navegar nos oceanos e nos mares da forma mais segura possível. Através do desenvolvimento contínuo de produtos de alta qualidade, a Yamaha Motor permite aos atletas e aos surfistas superarem-se enquanto desenvolvem todo o seu verdadeiro potencial.
Acerca da Yamaha Motor
Há mais de 65 anos que a Yamaha Motor acelera cora-
Ambos os modelos da linha VX inspiram-se em todos os tons variados e deslumbrantes do mar
ções e se centra nas necessidades dos seus clientes. Estes princípios estão na essência da nossa marca, desde a conceção de engenharia e o desenvolvimento da empresa até às emoções positivas e ao entusiasmo sentido pelos clientes quando desfrutam de qualquer produto Yamaha Motor. Na Yamaha Motor, procuramos
permanentemente melhorar e inovar em cada aspeto que a marca põe à disposição dos clientes para proporcionar experiências que despertam cada paixão.
Clean The Sea
A Yamaha Motor está empenhada há muito tempo na incorporação de uma abordagem robusta à responsabilidade social empresarial nas operações comerciais marítimas. Através do projeto Clean The Sea, estamos empenhados na proteção da saúde e da vitalidade dos oceanos, dos mares e das zonas costeiras do planeta. A nossa missão é reduzir a poluição marinha e os resíduos de plástico através da organização de atividades de limpeza, e da promoção de atividades didáticas e de sensibilização. Esforçamonos por colaborar com as comunidades locais, ONG e organismos governamentais como parte dos nossos esforços para criar um futuro sustentável para o nosso planeta e para inspirar comportamentos responsáveis com o ambiente marítimo. Através das nossas ações, aspiramos a exercer um impacto positivo na sociedade e a contribuir para o bem-estar a longo prazo do nosso planeta.
Não Humilhem Mais a Vela
Optimist
No dia 01 de Março de 2023 o Governo assinalou mais uma humilhação à Vela, anunciando a assinatura de um protocolo para a instalação em Vilamoura de um “CAR-Centro de Alto Rendimento de Desportos Náuticos-Vela”, não especificando quais os Desportos Náuticos é que vão ocupar o espaço da Vela, sem atender à sua especificidade desportiva, a vela pratica-se com barcos à vela e História, com medalhas Olímpicas, Mundiais e Europeias.
ARede Nacional de Centros de Alto Rendimento não engloba a Vela, mas tem CAR para outros desportos federados e assinou acordos com as Direções das respetivas Federações: Atletismo, Badminton, Basquetebol, Bodyboard, Bodysurf, Canoagem, Ciclismo, Desporto Equestres, Enduro, Escalada, Esgrima, Futebol, Hóquei em Campo, Ginástica, Golfe, Judo, Longboard, Motociclismo. Natação, Natação de Águas Livres, Padel, Pentatlo Moderno, Râguebi, Remo, Surf, Taekwondo, Ténis, Tiro, Tiro com Arco, Ténis de Mesa, Triatlo e XCO - Ciclismo. 420
Para a Vela, zero Durante os mandatos dos órgãos sociais da Federação Portuguesa de Vela, entre 2009 e 2016, os sucessivos governos foram negando à Vela o seu CAR, enquanto disponibilizavam milhões e milhões de euros para pagar 14 CAR.
As razões poderão ser encontradas no período em que o Governo até chamou a si, pasme-se, todo o processo de organização do Mundial de Vela 2007 em Cascais, que incluiu obras realizadas na Marina de Cascais e no Clube Naval de Cascais com a propalada construção de um Centro de Alto Rendimento da Vela, que como se sabe nunca existiu, e nem constava no plano CAR do Governo, tudo no valor de 15 milhões de euros, que pode ter sido mais.
E para a Vela, zero. Se consultarmos o documento do Governo, publicado em 2009, que dá pelo nome de “Centros de Alto Rendimento Desportivo – Modelo de Gestão e Financiamento”, verifica-se de facto a exclusão da Vela, quando à época era a segunda modalidade com mais medalhas olímpicas e a modalidade desportiva com mais medalhas internacionais, entre jogos olímpicos, mundiais e europeus.
De um anormal enormíssimo dispêndio de dinheiros públicos a propósito de um evento internacional de Vela em 2007, sem paralelo a todos os níveis, para em apenas dois anos, os mesmos protagonistas políticos, passarem estranhamente a considerar a Vela como algo descartável com tratamento a condizer 1) Sem direito a um CAR 2) Retirando o Estatuto de UPD à sua Federação 3) Sonegando o financiamento público à modalidade em cerca de 1 milhão de euros em 2010, que a jus-
tiça reverteu, mas o mal estava feito e a impunidade tinha vencido.
Sem que nada o fizesse prever, eis que o governo anterior, em 2023, tira da cartola “mais um CAR” para Vela, cujos contornos contém aspetos que se podem considerar coincidentes com o tal “CAR” de Cascais inexistente, segundo os parâmetros do próprio Governo. Nunca é demais referir quando a Vela esteve pujante entre 2009 e 2016, nomeada-
mente, com a maior representação de sempre nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, com 13 velejadores e dois diplomas conseguidos, entre outros resultados de grande relevância conseguidos nesse período, não houve CAR para Vela, nem conversa sobre assunto. Nem deram nenhum barco, zero.
Sabemos que os Governos quando se trata de constituir parcerias para realizações na área do Desporto que envolvam somas avultadas de di-
nheiros públicos, quase sempre ancorados em critérios tão fracos que mais parecem desculpas, tem uma tendência para dar preferência a interesses iminentemente privados, quer a sociedades quer a associações conexas e livres de constrangimentos ligados a hipotéticas competências públicas, com exclusão ou menorização das Associações que estão de alguma forma vinculadas ou capturadas pela administração, como é o caso das federações Desportivas,
totalmente ao arrepio no estipulado na Constituição da República Portuguesa. Veja-se, por exemplo, a imposição do regime legal Utilidade Pública Desportiva – UPD com carater obrigatório para as Federações Desportivas através do DecretoLei n.º 248-B/2008 de 31 de Dezembro, cujo regime, de índole paternalista, é de uma tal exigência que só com a “superior complacência” do IPDJ estas entidades mantêm um tal estatuto de “privilégio”, para assim poderem aceder aos parcos meios financeiros disponibilizados pelo estado para atividades pré determinadas, em que os eventos desportivos curiosamente são os parentes pobres.
É certo que à luz dos standards ético-legais em vigor no “sistema desportivo português”, esta situação não contem certamente qualquer problema a esse nível, senão vejamos o exemplo dos CAR;
O protocolo entre o IPDJ/ Fundação do Desporto/Camara de Loulé visa a classificação do “Centro Náutico de Vilamoura” em “CAR-Centro de Alto Rendimento”, o que à partida levanta questões de vária ordem, nomeadamente, de quem vai realmente beneficiar do investimento público necessário.
Os CAR-Centros de Alto Rendimento destinam-se dar condições de exceção às modalidades desportivas, em especial, as que participam nos jogos olímpicos, para que, nomeadamente, os seus atletas se possam preparar e treinar ao mais alto nível e conseguir resultados de excelência.
Infelizmente a expressão “a cavalo dado não se olha ao dente” poder-se-ia aplicar a mais esta “bondade” súbita por parte de um Governo, mas o mais provável é que seja apenas um “Projeto Cartaz”, ou algo pior.
A começar pela infeliz designação de “Desportos Náuticos-Vela” pretendida para este designado “CAR”, quando “desportos náuticos” nem são uma modalidade desportiva per si. Sendo a Vela a atividade náutica por excelência, e não apenas uma simples modalidade desportiva. Sabem que desportos náuticos são? A Direção da Federação Portuguesa de Vela aceitou? Isso é muito grave. Mais uma vez querem enganar a vela e não dar nada, porque vão andar anos à procura dos “Desportos Náuticos”.
A cláusula 3ª do protocolo refere-se à “Constituição de uma Comissão de Acompanhamento” a quem cabe assegurar “ a promoção, o controlo e a Gestão do Desenvolvido do Presente Protocolo”, mas não explica quais os seus pressupostos, nomeadamente, qual o investimento do Estado, em quê e para quem é. Para a Vela não vai ser. Vai ser
zero.
Não estando previsto um prazo para a nomeação de tal Comissão, nem se conhecendo até este momento qualquer plano de ação para o desenvolvimento de tal protocolo, e muito menos um prazo para a
sua conclusão, podemos deduzir que possivelmente estamos em presença de algo mal amalhado, inócuo e sem qualquer consequência, englobado de certeza uma qualquer visita do anterior Governo ao Algarve em autopromoção,
ou talvez não. Pior, porque sabendo que não vai dar nada à Vela e tem a Direção da Federação Portuguesa de Vela que aceita. Esta poderá ser a maior humilhação para a Vela, para o Conselho de Loulé e para o País.
Procura de Pescado Sustentável
Mantém-se Estável
O relatório Anual 2024 do Marine Stewardship Council diz que a procura de produtos do mar sustentáveis mantém-se estável, apesar da difícil conjuntura económica.
Oapoio dos retalhistas e dos consumidores à pesca e aos produtos do mar sustentáveis permanece resiliente, apesar da atual crise do custo de vida a nível mundial, de acordo com o mais recente Relatório Anual do Marine Stewardship Council (MSC),
Liderança na Pesca Sustentável, publicado em outubro. O número de pescarias envolvidas no programa do MSC aumentou de 674 em 2022-23 para 716 em 202324. Em conjunto, capturaram 15,48 milhões de toneladas, ou seja, 19,3% do total de capturas marinhas selvagens em 2023-24. Atualmente, e à escala global, 75% das capturas comerciais de peixe branco, 91% das capturas comerciais de salmão e mais de metade das capturas comerciais de atum participam no programa do MSC.
No espaço de um ano até
março de 2024, foram vendidas 1,2 milhões de toneladas de produtos do mar com o selo MSC, representando um valor total de venda a retalho de 13,4 mil milhões de dólares. É de salientar o forte crescimento particularmente do mercado nos EUA (5,2%), França (5,8%) e Itália (10,3%), bem como na Polónia (15,7%) e na Europa Central (9,7%). Na Ásia, por sua vez, as vendas aumentaram 35% na Coreia do Sul e 20% na China.
As atitudes dos consumidores em relação à sustentabilidade ambiental são
um fator importante para este crescimento. O relatório apresenta em pormenor um estudo independente sobre a perceção dos consumidores, encomendado pelo MSC em 2024 a Globescan. Este estudo mostra que os consumidores estão mais preocupados do que nunca com a saúde dos oceanos. Dos 20 000
As alterações climáticas têm reduzido os cardumes
consumidores de produtos do mar inquiridos, quase metade (48%) afirmaram estar preocupados com a sobrepesca e dois terços afirmaram querer proteger o oceano. Cada vez mais pessoas estão a mudar os seus hábitos alimentares por razões ambientais e um quarto deles (27%) afirmou que consumiria mais pescado no futuro se soubesse que não estaria a prejudicar os oceanos.
Rupert Howes, Diretor Executivo do Marine Stewardship Council, afirmou: “Apesar das difíceis condições económicas do último ano, assistimos a uma notável resiliência e estabilidade no setor dos produtos do mar sustentáveis. Tal não teria sido possível sem a liderança e o empenho contínuos do setor das pescas e a de-
sua biodiversidade e o fornecimento de produtos do mar para as gerações futuras.”
terminação do mercado em continuar a satisfazer a procura crescente de produtos do mar sustentáveis por parte dos consumidores.
Os últimos dados das Nações Unidas dão conta de um aumento das unidades populacionais sobre-exploradas e de uma redução dos desembarques globais de unidades populacionais geridas de forma sustentável. Infelizmente, as tendências estão a caminhar na direção errada. Com a ameaça acrescida das alterações climáticas – que já afetam a saúde das unidades populacionais de peixes e os padrões de migração – é vital que redobremos os nossos esforços para gerir as pescarias a nível mundial de forma sustentável, a fim de salvaguardar os oceanos, a
O novo relatório do MSC descreve o impacto da organização durante o ano passado e inclui dados sobre as pescarias e algumas das melhorias que estas efetuam para preservar o ambiente marinho. O total de melhorias documentadas realizadas pelas pescarias MSC desde o início do programa foi de 2362, até 31 de março de 2024. Estas incluem medidas como a modificação das artes de pesca e a melhoria dos conhecimentos para reduzir o impacto da pesca nos ecossistemas e nas espécies não alvo.
Além disso, o Ocean Stewardship Fund (OSF) do MSC concedeu mais de 1,67 milhões de dólares em subvenções em 2023. O OSF apoia as pescarias no seu caminho para a sustentabilidade e financia e promove a investigação e a inovação para melhorar o desempenho e reduzir os impactos. Até à data, concedeu mais de 6,43 milhões de dólares.
As pescarias que foram certificadas segundo o Padrão de Pesca do MSC contribuem para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em particular o ODS 14, e ajudam a enfrentar a crescente pressão sobre os nossos oceanos.
Notícias Touron
Mercury Apresenta os Novos Motores Racing 150R e 200R em Cannes
A Mercury Marine, uma divisão da Brunswick Corporation, e a Mercury Racing revelaram dois novos motores fora de borda Racing no dia de abertura do Cannes Yachting Festival.
AMercury anunciou também as novas opções de cores para o FourStroke 150 CV e introduziu um novo motor fora de borda Jet de potência média.
Novo Mercury Racing 150R/200R Durante o evento dedicado à imprensa, que decorreu no Cannes Boat Show, a Mercury Racing anunciou os novos motores fora de borda 150R e 200R, desenvolvidos com base no bloco V6. Os novos 150R e 200R têm tudo a ver com binário. Com uma cilindrada de 3,4 litros, estes motores fora de borda V6 foram concebidos para
proporcionar arranque e aceleração excecionais sem ter o peso dum V8. A tecnologia de ignição transitória ajusta eletronicamente o tempo de ignição conforme necessário, produzindo binário adicional para aceleração mais rápida. Em aceleração total, o 150R desenvolve até 6.000 RPM, enquanto o 200R atinge incríveis 6.400 rpm.
Estes novos motores fora de borda incorporam o conjunto completo de recursos da plataforma V6 da Mercury Marine, incluindo o Digital Throttle and Shift System (DTS), que fornece aos capitães um controle preciso e contínuo do motor. A economia no consumo
também é otimizada através de recursos integrados com GPS, como Active Trim da Mercury, Controle de Cruzeiro Adaptativo e Otimização de Autonomia Avançada, que
proporciona reabastecimento preciso em toda a operação. O 150R e o 200R foram projetados para funcionar com combustível padrão (95 RON), o que também significa economia no abastecimento do tanque.
O 150R e o 200R estão equipados com um alternador maior de 85 A, em comparação com a potência de 44 a 55 A dos motores concorrentes. O sistema integrado de gestão da bateria da Mercury garante que, mesmo com amplo equipamento eletrónico a bordo, os proprietários tenham sempre energia elétrica suficiente para as suas necessidades.
“Com os novos 150R e 200R, estamos a trazer o DNA da Mercury Racing para a nossa linha de motores fora de borda V6. Quando se trata de binário final, estes motores são os melhores do seu segmento”, disse Jeff Broman, Diretor da Mercury Racing. “Ao adi-
cionar os muitos recursos digitais oferecidos pela plataforma V6 da Mercury, a concorrência não será capaz de igualá-los.”
O 200R é oferecido com duas configurações de trans-
missão diferentes. Pesando apenas 469 libras, o 200R Torque Master foi projetado para barcos de competição e outras embarcações de alto desempenho na faixa de 80 a 85 mph. O 200R Sport Mas-
ter, pesando 489 libras, foi projetado para barcos de alto desempenho que atingem velocidades de 135 km/h a mais de 160 km/h. O 150R está disponível com colunas de 20 e 25 polegadas, enquanto o 200R Torque Master e Sport Master têm colunas de 20 polegadas.
“Nos últimos anos, a Mercury Marine e a Mercury Racing elevaram o nível de inovação no mercado de motores fora de borda com a introdução de novos modelos V8 e V10 no topo da nossa gama. Agora, respondemos à procura dos clientes expandindo a nossa oferta V6. Com o 150R e o 200R, os nossos clientes têm uma gama mais ampla de opções para motores fora de borda altamente sofisticados e de alta tecnologia”, disse John Buelow, Presidente da Mercury Marine.
O novo Mercury FourStroke 150 CV Cold Fusion, opções de cor Warm Fusion e novo FourStroke Jet de 105 CV.
Também foi anunciado que o Mercury 150 CV FourStroke estará agora disponível em Cold Fusion White, além do icónico Phantom Black. As novas cores foram adicionadas em resposta à procura dos nautas de água salgada que desejam minimizar o aparecimento de névoa salina no seu motor fora de borda e mantê-lo mais fresco ao toque em condições de muito sol. Além disso, isto dá a mais proprietários a capacidade de condizer o seu motor com a cor do seu casco.
Também expandindo a gama média da Mercury aparece o novo FourStroke 105 CV Jet. Este motor fora de borda Jet, construído na plataforma FourStroke 150 CV, oferece 105 cavalos de po-
Os novos 150R e 200R, trazem o ADN da Mercury Racing
tência. Isso coloca-o à frente da família Jet da Mercury, que também inclui a linha Jet de 25-40 CV e 60-80 CV. O novo FourStroke 105 Jet é a solução ideal para nautas e pescadores que desejam navegar com segurança em águas mais baixas e, ao mesmo tempo, desfrutar da operação intuitiva e da fiabilidade da tecnologia Mercury FourStroke.
Acerca da Mercury Marine
Com sede em Fond du Lac, Wisconsin (EUA), a Mercury Marine® é líder mundial no fabrico de motores de propulsão marítima para recreio. A Mercury, uma divisão da Brunswick Corporation (NYSE: BC), tem um amplo portfólio de motores, embarcações, serviços e peças para aplicações marítimas de recreio, comerciais e governamen-
tais. A Mercury disponibiliza aos nautas produtos de fácil utilização e extremadamente fiáveis, respaldados por um serviço ao cliente mais dedicado do mundo. A carteira de marcas líderes da empresa, no sector, inclui motores fora de borda Mercury, motores interiores (com linha de veios ou coluna) Mercury MerCruiser®, hélices Mercury, botes insufláveis Mercury, eletrónica Mercury SmartCraft®, distribuição de peças e acessórios náuticos Land ‘N’ Sea, peças e óleos Mercury e Quicksilver®. Mais informação em www.MercuryMarine.com.
Acerca da Mercury Racing
Com sede en Fond du Lac, Wisconsin (EUA), a Mercury Racing, uma divisão da Mercury Marine, é um fornecedor líder de sistemas de propulsão marítima de alto desem-
penho para nautas exigentes de todo o mundo, que oferece uma experiência de navegação desportiva, emocionante
Os novos Mercury 150R e 200R têm tudo a ver com o elevado binário
e fiável na água. Utilizando tecnologia de ponta, a Mercury Racing produz motores fora de borda, transmissões,
hélices, peças e acessórios de alto rendimento. A Mercury Marine é uma divisão da Brunswick Corp. (NYSE:
BC), o maior fabricante mundial de produtos para recreio, incluindo embarcações de recreio e motores marítimos.
Mercury Racing 150R para embarcações de alto desempenho
Pesca Lúdica Embarcada
Sentidos dos Peixes O Olfacto - Parte I
Para algumas pessoas mais distraídas, águas paradas e limpas, azuis, sem ondas, são sempre prenúncio de muita pesca.
Chamam-lhe…”bom tempo” e tenho a certeza de que não será difícil encontrar quem jure a pés juntos que só nessas condições será possível pescar bem.
Mas de facto não é assim… trata-se de um engano.
Na verdade quase nunca é assim e se existem excepções, que as há, elas apontam apenas para outras técnicas, como o spinning ou o jigging, a predadores que
Não estamos nem perto de saber tudo sobre estes incríveis seres, e…ainda bem
caçam sobretudo à vista.
O pescador que pesca vertical, em modalidade fundeada, e faz uso de iscos orgânicos, pode pescar num “caldo verde” e pesca bem, dispensando em absoluto o factor “boa visibilidade”.
Tenho para mim que, para quem faz o dito “pica-pica” vertical, limpidez a mais será sempre prejudicial.
E mar parado não ajuda, bem pelo contrário!
Afirmo isto atendendo a
que o peixe tem muito mais tempo para perceber as montagens, as quais são, se quiserem concordar, tudo menos discretas.
Sim, são muitos os “penduricalhos” que as pessoas colocam numa baixada, e quase todos com um aspecto muito pouco natural: desde logo a chumbada, as linhas grossas, (sobredimensionadas para a realidade dos peixes que saem), os famosos e brilhantes destorcedores dourados,
e as missangazinhas coloridas, mais os “cross-beads” bonitos e as pérolas de travamento antes dos nós, que ninguém sabe para que servem mas que invariavelmente o zeloso pescador não resiste a juntar ao conjunto, para “enfeitar”…
Haja fome e tudo isso se torna quase “invisível”, mas mesmo o mais crente dos peixes não pode deixar de reparar nas bizarrias daquela árvore de Natal que al-
guém lançou para o fundo.
O principal está lá, a isca, e isso já é um argumento de valor, capaz de convencer grande parte dos peixes. Mas não todos.
Aqueles que já passaram muitas vezes por aqueles carnavais, os mais velhos e por isso maiores e mais pesados, também mais sábios, resistem à tentação de morder e passam ao lado. No mar não falta alimento...
É bem mais fácil enganálos em situações limite, no meio de um temporal, de agitação marítima, com correntes, ondas e águas tapadas, ou, numa situação particular que muito nos favorece: a meio de um frenesim alimentar, tão típico dos peixes que evoluem em cardume.
Nestes casos acima referidos o tempo é o factor chave, o peixe não pode esperar muito ou a oportunidade
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com
passa-lhe ao lado.
Aí, nos momentos de “rush”, os cardumes ficam muito excitados, super agressivos, e por isso menos cuidadosos.
No fundo, as circunstâncias mudam, o cuidado não pode ser máximo porque ele implica em si o abdicar daquela refeição. Os peixes não podem dedicar tanto tempo a analisar o alimento.
Como dizia a minha falecida avó Maria, embora num contexto diferente:“…netinho, no rebanho, ovelha que berra perde a erva para outra”…
Muitas vezes a diferença entre comer ou não comer é uma mera fracção de segundo.
A dada altura, o cardume de peixes está tão excitado que os tempos de reacção de cada peixe perante o alimento reduzem a um breve instante.
Vejam o “alvoroço” dos be-
sugos, mas também de muitas outras espécies, algumas bem fáceis de visualizar, o caso dos carapaus, ou das cavalas, porque acontecem frequentemente à superfície.
Mas há muitas mais, e o caso dos pampos é paradigmático. Também os agulhas, as choupas, as bogas, etc, podem mostrar-nos à vista como isso acontece.
Devemos estar atentos a detalhes, saber ler o mar, entender as lições que ele nos dá.
Para que registem, eu já estive presente ao lado de um destes frenesins alimentares mas mais raros de ver, de …robalos. Robalos de 3 a 4 kgs, muitas dezenas deles completamente enlouquecidos, a caçar cavala miúda, de tal forma que a presença do meu barco, com o motor ligado, lhes passou completamente despercebida.
Percebi ataques feitos a menos de dez metros de mim, com muita espuma, muito sangue, muito desespero, muita cavala a tentar salvarse saltando fora de água o mais alto possível, mas…com os robalos no seu encalço a fazerem o mesmo.
Resulta fascinante poder fazer parte integrante deste drama, sendo que a última coisa a fazer é lançar uma linha com uma amostra.
O momento não é para isso, é para que nos sintamos verdadeiramente privilegiados por termos a oportunidade de estar ali.
A falta de visibilidade aguça este tipo de competição, porque lhe rouba tempo. Para que um peixe possa suplantar outro que tem os mesmos argumentos de velocidade e capacidade de manobra, ele terá de ser capaz de reagir mais rápido que o parceiro
Num cardume com algumas centenas ou milhares de peixes, não há tempo para ser cuidadoso. Isso perde os besugos….e os outros.
de cardume, sendo o primeiro a tentar. Isso leva a uma sofreguidão irracional, a um apelo máximo à sua reactividade, a todas as suas capacidades físicas.
O tempo de reacção, sendo minimizado a fracções de segundo, leva a que os pruridos de contemplação da isca sejam tão mínimos que acabam por ser a desgraça
do exemplar.
Todos vós já tiveram situações em que os peixes mordem no preciso instante em que a isca/ amostra chega à vista do cardume. É aquilo que vocês chamam de “é só lá bater”…. certo?!
O peixe apenas entende a isca/ amostra, e lança-se desesperadamente sobre ela. Falamos de…competição,
ou “frenesim alimentar”.
Pois sim, em muitos destes casos, a ausência de visibilidade ajuda e muito a que estes casos aconteçam. Reduz ainda mais o de si curto tempo de reacção e o resultado é aquele que vocês sabem, uma caixa cheia de peixe.
Repito, com águas tapadas, turvas, é mais fácil que
aconteça. Mesmo que isso signifique más condições para o peixe detectar a isca com os seus olhos.
Mas se assim é, se os melhores resultados acontecem em situações de visibilidade reduzida, e se os peixes comem ainda melhor, então isso quer dizer que os peixes podem ver em quaisquer condições?
Não, eles não conseguem “ver”, conforme nós assumimos o conceito de ver, ver com os olhos, aquilo que está à sua volta. Dispõem sim de outros mecanismos que os ajudam a entender o que os rodeia. Os sentidos complementam-se e assumem maior ou menor importância consoante as condições de mar ao momento. É natural que a audição seja mais importante num ambiente sossegado que no meio de uma tempestade. É natural que a visão seja mais utilizada em águas limpas que em momentos de descarga de lamas, e podemos ainda aceitar que a linha lateral possa ser mais útil que os olhos quando o peixe evolui na escuridão absoluta. Mas não se ficam por aqui as armas disponíveis.
Uma delas é o olfacto, e
sobre ela posso começar por dizer o seguinte: em inúmeras situações em que a visão é absolutamente inútil, quando por impossibilidade física não funciona, o olfacto é algo que ganha importância acrescida.
Os peixes podem utilizar o olfacto para detectar alimento, ou até um potencial predador.
Para um peixe, perder a capacidade de cheirar pode afetar gravemente as suas possibilidades de sobrevivência na natureza.
E é chegados aqui que vos quero apresentar alguém muito especial, uma canadiana de nome Cosima Porteus.
Ela sabe aquilo que nenhum de vocês sabe sobre as limitações fisiológicas dos nossos queridos peixes. Há pessoas que dedicam
a sua carreira académica e profissional a estudar os mais intrincados detalhes sobre peixes. E esta senhora faz isso.
O seu interesse vai no sentido de compreender como os peixes sentem, interagem e respondem às condições do seu meio ambiente. Liga as mudanças climáticas e os novos desafios ambientais à fisiologia, comportamento e ecologia do animal e daí resulta muito conhecimento.
Sendo relativamente jovem, Cosima Porteus está a utilizar uma combinação de técnicas, incluindo fisiologia in vivo, imagens celulares, sequenciamento de alto rendimento, imuno-histoquímica e registro nervoso, em combinação com experiências comportamentais de peixes para obter uma melhor com-
preensão dos mecanismos que permitem que os animais aquáticos respondam ao ambiente que os envolve.
Mostrou-nos recentemente, por exemplo, que o aumento da taxa de dióxido de carbono afecta decisivamente o sistema olfactivo do robalo europeu.
Estas descobertas têm impactos e aplicações de longo alcance, desde a conservação marinha até à pesca comercial e recreativa. Dou-vos esta pista: por razões que se prendem com factores climáticos, os nossos peixes hoje já não são os mesmos de ontem.
Os robalos que podemos pescar hoje não poderão ser, (não são mesmo!), iguais aos robalos que os nossos pais pescavam.
E porquê?! Porque o au-
mento nas emissões de gases com efeito de estufa, incluindo o dióxido de carbono (CO2), veio mudar para pior as suas capacidades físicas.
A quantidade de CO2 na atmosfera aumentou nos últimos 100 anos e prevê-se que continuará a aumentar no futuro. Os oceanos absorvem cerca de um quarto do CO2 total libertado na atmosfera e isto, consequentemente, leva à acidificação dos oceanos.
As águas são hoje mais ácidas. Além disso, a temperatura da superfície do mar também está a aumentar como consequência das conhecidas alterações climáticas.
Vamos ver as consequências disto no próximo artigo.
Durante a noite, se se mantiver imóvel esta santola será virtualmente invisível, mas a sua deslocação pode ser ouvida. Os pampos têm bons dentes para quebrar a carapaça e …comem-nas.
Pesca Lúdica Embarcada
Sentidos dos Peixes O Olfacto - Parte II
Tratamos de dissertar sobre a forma como as alterações climáticas podem prejudicar a nossa pesca, por perda de capacidades olfactivas dos robalos, ou das douradas, por exemplo.
aprofundar no futuro.
Apesar de algumas limitações aquando das suas experiências, Porteus ficou surpreendida com a natureza dos resultados da sua equipa: “não esperávamos que uma diminuição relativamente pequena no pH da água do mar, ou seja um ligeiro aumento do seu grau de acidez, tivesse um efeito tão drástico na baixa de sensibilidade do olfato nos peixes”, diz Porteus.
As douradas são peixes que dependem bastante do seu olfacto para encontrarem o seu alimento
Cosima Porteus detectou que os peixes em águas mais ácidas nadavam menos, moviam-se menos no tanque de experiência que os peixes em águas salgadas “normais”, com níveis de CO2 estabilizados em valores padrão.
A um aumento da acidez das águas correspondia uma maior propensão destes a parar de nadar e permanecer imóveis, expectantes – um sinal claro de ansiedade.
A sua equipa de investigadores mediu então as mudanças de sinalização nos neurônios olfativos dos peixes, os nervos responsáveis pelas respostas ao cheiro.
Prepararam uma experiência, (em água oceânica comum, normal, e também num preparado de águas sobremaneira mais ácidas), e expuseram os peixes a dez odores diferentes.
Estes odores incluíram aminoácidos, os quais sinalizavam diferentes fontes de alimento comuns, mas também de ácidos biliares que indicariam aos peixes sujeitos à experiência que um tubarão ou outra espécie predadora de grande porte estaria presente, por perto.
A ideia era perceber de que forma os peixes reagiam a estes estímulos diferentes, e de facto houve diferenças
substanciais.
Os genes limitativos da aprendizagem, aquilo que trava o normal desenvolvimento cognitivo do peixe ao longo da sua vida, eram muito mais activos, ou seja, os peixes participantes desta experiência não reagiam a novas propostas, ficavam amorfos, estáticos.
Isto pode ser uma má notícia para a evolução dos peixes no sentido de lidarem com as mudanças climáticas, embora os impactos evolutivos sejam difíceis de prever a partir apenas deste estudo, diz Porteus.
O tema é interessante e é algo que ela espera vir a
O assunto explica-se desta forma: quanto menor for o nível de pH na água, (que se mede em uma escala de 0 a 14), mais ácida esta será. A superfície dos oceanos, no seu conjunto, tem um pH que varia entre 8,0 e 8,3. Os organismos marinhos desenvolveram-se e evoluíram num ambiente com estes valores de pH, estando assim geneticamente adaptados a esse ecossistema. Quando a água altera para um nível de acidez superior, ficam perturbados e mudam o seu comportamento.
E o robalo não é o único peixe afetado, explica ela.
“Acreditamos que a capacidade de cheirar odores é semelhante na maioria, senão em quase todas as espécies de peixes, por isso o que descobrimos para o robalo quase certamente se aplicará a muitas outras espécies que os pescadores procuram, as douradas, sargos, etc.”
De que forma isso afecta a nossa pesca?
Da seguinte forma: em águas limpas, o peixe que caça à vista lança-se sobre uma amostra ou um jig e tem muitas probabilidades de atingir o alvo. Está a ver a peça, julga-a uma presa, ajusta a velocidade do seu ataque e posiciona-se correctamente para a atingir.
Mas vimos aqui anteriormente que nem sempre temos essas condições, que na maior parte dos casos as nossas águas estão tapadas, turvas. Então, por razões de falta de visibilidade e também porque a acidez crescente provoca uma maior letargia, teremos porventura menos toques bem sucedidos que o habitual.
Pescamos menos.
Também para quem pesca ao fundo com iscos não são boas notícias, a acidez crescente das águas irá levar a uma diminuição da capaci-
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com
dade olfactiva do predador.
O que significa por exemplo que um robalo, uma dourada, podem passar por um isco depositado no fundo sem o conseguir detectar. No limite, podem até fazê-lo, perceber onde está e morder o isco, mas a distância de passagem a que conseguem detectar esse isco irá ser menor. Vão
mordê-lo se o descobrirem, mas só se passarem mesmo colados a ele.
Pescamos menos.
Há perda de capacidades físicas do peixe e há perda de possibilidades de sucesso para nós, na pesca.
Há quem não concorde.
A exposição repentina dos peixes a níveis tão elevados
de CO2 é uma situação artificial, adverte Gabriele Gerlach, uma outra especialista em bio evolução, da Universidade Carl von Ossietzky de Oldenburg, na Alemanha.
Gabriele Gerlach admira o trabalho feito pela equipa de Cosima Porteus, mas diz que outros estudos mostraram que o stress da reacção
Estas santolas só podem ser detectadas por vós pelo facto de as suas patas estarem bem visíveis. O resto dos corpos estão perfeitamente camuflados, e não seriam fáceis de distinguir no meio das algas. Quantas conseguem ver?
à acidez extra diminui para a segunda geração de peixes reproduzidos, quando expostos ao CO2. Ou seja, os descendentes dos primeiros peixes afectados adaptam-se melhor ao meio que encontram e onde se desenvolvem. A questão das vibrações. Basicamente um predador para se alimentar necessita de saber onde está a sua presa, o que é, e quais as perspectivas de a poder capturar. Neste caso, para além de ser importante ver, também é importante reagir muito rapidamente à emissão de vibrações.
Sabemos que as nossas amostras trabalham muito esse factor. Os jigs emitem turbulências ao deslizarem na água, os vinis idem e até
mais que isso, (possivelmente emitem ultrassons), e as amostras fazem uma esteira de vibrações absurda, à conta das palas e outros truques que nós lhes colocamos.
Não faltam motivos para um robalo detectar a nossa amostra. E se quisermos, ainda lhes lançamos amostras com esferas, o odioso rattling que os deixa nervosos.
É de supor que um peixe inactivo, parado, não emita vibrações tanto quanto um peixe ferido ou debilitado que procura escapar vivo encontrando um refúgio seguro. O movimento provoca deslocamento das águas e isso pode ser detectado.
Seria impossível não acontecer um cemitério de peixes
se os robalos detectassem as presas só pela sua presença.
O ruído, se ínfimo, é abafado pelo som natural da areia que se move, das pedras que rolam, dos peixes que tocam com as barbatanas em algo sólido. Em dias de mar formado, o cascalho não pára de rolar, as ondas batem nas rochas, e na rebentação formase espuma, uma mistura de água e ar.
Não é então por aqui, pelo ruído, que o nosso robalo pode alimentar-se.
Admito que uma minhoca que se esgueira pelo fundo não emita grandes ruídos. Nestes casos, parece-me consensual que a visão seja o factor preponderante, a peça-chave do processo de captura.
O peixe vai ao movimento,
a algo que se move e por isso se destaca de todos os outros objectos parados. Quem faz mergulho como eu sabe o quanto é importante que uma santola se mova para ser detectada. Se não se mexe, é mais um molho de algas no meio das algas.
Algo com o isto:
Uma presa que não se move não emite vibrações e por isso tem grandes probabilidades de passar despercebida.
Se, por exemplo num peixe pequeno, não há reflexos dos seus flancos a brilhar ao sol, se não há qualquer som, o robalo fica sem indicadores de onde procurar com os olhos.
E se a visibilidade é quase nula, certamente eles não o podem ver. Nem podem ver a nossa amostra.
A ser verdade que eles não conseguem ver bem as amostras, a ser assim então a quantidade de robalos pescados seria bastante reduzida. Mas então como é que os pescamos?!
Se num dia bom podemos ferrar muitos, será que isso quer dizer que haverá algo mais que a visão a actuar? E não é que há mesmo?!
Vamos continuar a ver isso no próximo capítulo.
Resolvi ser vosso amigo e mostrar-vos uma santola sem disfarce
O Tejo Piscoso
Esta é a Terceira parte do “Tejo maior que o pensamento...”, segundo Carlos Salgado, amigo do Tejo, “Navegando nas minhas memórias”, diário 6. Este diário conta-nos da abundância de recursos de pesca do Tejo desde cedo na sua história, e dos povos que ai se instalaram. Notícias
Migrações de Pescadores da Costa Atlântica para o Tejo
As motivações para os movimentos migratórios de pescadores no nosso território, sobretudo para o Tejo e para o Sado, não difere das constatadas para os restantes grupos populacionais na busca de melhores condições de vida em locais diferentes dos da sua origem. Particularizam-se, porém, as populações que retirarem o seu sustento do meio aquático, para extrair os recursos vivos que nele vivem, caracterizados por serem de propriedade comum e de ocorrência e acessibilidade variáveis no
espaço e no tempo.
A esta motivação primordial acrescentam-se outras relacionadas quer com a industrialização da pesca (nomeadamente no período de desenvolvimento da indústria conserveira, que criou oportunidades de trabalho nos portos mais importantes), quer com as limitações ou restrições legais a esta actividade.
Depois dos Varinos outra migração se deu para o Tejo, também proveniente da orla costeira atlântica, já nos fins do século XIX. Estes outros vieram da
Praia da Vieira de Leiria e arredores, e chamavam-lhes Avieiros. Vinham por terra, diz-se que em carros de bois, para a campanha do sável no inverno, mas sem intenção de se fixarem, e depois regressavam à terra de origem no fim da safra, tornando a voltar no ano seguinte.
Penso que é pertinente esclarecer aqui que, ao contrário do que muita gente pensa ou diz, a comunidade varina não tem culturalmente nada a ver com a outra comunidade que migrou para o Tejo mais tarde, vinda por terra, a quem chamam avieiros, que são naturais da Vieira de Leiria, aos quais Alves Redol chamou “ciganos do rio” num dos seus romances.
Os Avieiros
Ainda no regime do vai e vem, começaram a trazer com eles as mulheres e os filhos e passaram a viver em barcos de formas semelhantes aos batéis da pesca usados no mar da sua terra, os aveiros, que tinham as extremidades
agudas voltadas para o céu, lembrando o crescente lunar. Essa embarcação mais pequena que passaram a usar no Tejo, à qual chamavam barco ou bateira, era onde a família vivia e portanto era a sua casa que, curiosamenMapas dos movimentos migratórios das populações marítimas Portuguesas, de Henrique Souto
te, mesmo tendo um espaço interior exíguo, era dividido em espaços bem definidos, consoante a sua função, tais como a oficina, a cozinha, o quarto (câmara nupcial, maternidade e o berço dos fi-
lhos), isto tudo apenas num espaço útil de uns 4mx1,5m.
Este barco quando andava a pescar ia navegando movido a remos (posteriormente a motor fora de borda) ou à vara, nos braços estreitos
do rio ou com pouca água. Quando a faina terminava, o barco era varado na margem, e coberto com um toldo reforçado com canas, que por vezes servia de vela, lembrando um junco chinês.
Os avieiros eram nómadas inicialmente, mas depois começaram a construir habitações precárias na margem, feitas de caniço e de palha, daí chamarem- se palhotas, e foram-se aglomerando em comunidades, em núcleo fechado. Uns anos mais tarde começaram a construir habitações igualmente sobre estacas, mas feitas em madeira, com uma porta e uma janela. Mesmo assim, ser nómada estava-lhes na massa do sangue, porque continuavam a viver no barco durante os períodos em que iam pescar fora da zona da sua aldeia.
Esta situação foi-se progressivamente alterando permitindo-lhes viver em condi-
ções menos duras, sobretudo a partir do 25 de Abril de 1974, quando as câmaras municipais lhes foram dando habitações sociais, mas sempre em bairros próprios.
Muitos dos seus descendentes abandonaram a pesca, mas alguns dos que continuaram com a actividade, deixaram de respeitar o rio, usando artes e processos de captura ilegal.
Os Pescadores e a Pesca em Ortiga
Estes pescadores não migraram, são gente genuinamente do Tejo, e exercem a actividade da pesca usando artes e processos peculiares desde há séculos mas, inexplicavelmente, são menos conhecidos e falados do que os outros pescadores forasteiros, oriundos da costa atlântica. Eu, por exemplo, nunca tinha ouvido falar nas pesqueiras de Ortiga (Mação). Por simples acaso, por uma razão que não se prendia com a pesca, quando desci o Tejo, embarcado, com os meus filhos, em 1991, desde a foz do afluente Erges, que desagua no Tejo Internacional, lá para os lados de Álcantara em Espanha, até ao estuário, quando ao passar por essas pesqueiras julguei que se tratava de pequenos cais
de amarração, e não liguei. Posteriormente, por causa de querer conhecer a origem de um barco típico da região, chamado “picareto”, cujo estaleiro do seu construtor era por coincidência em Ortiga, o mestre Manuel Pires Fontes, construtor naval, que para além de me informar que este tipo de embarcação (barco de três tábuas), chamada picareto, talvez porque a sua silhueta, de perfil, fazer lembrar a ferramenta chamada picareta. Contou-me que este tipo de barco já existe desde há séculos, e em tempos recuados chegou a ter dez metros de comprimento, e para além de remos aparelhava de vela, e para ser governado usava
um remo comprido a servir de leme.
O picareto andava a fazer o serviço de cabotagem até Espanha. Mais tarde, esta embarcação, só movida a remos ou à vara, foi também usada como barca de passagem para a outra margem, em Alvega. Com dimensões mais reduzidas, anda à pesca da lampreia, da savelha ou saboga e do sável (quase desaparecidos destas paragens), a boga, e o muge (fataça).
As artes da pesca mais utilizadas aqui são, segundo o mestre, a branqueira, o redanho, o galricho, a tarrafa e a genuina Varela, que eu desconhecia por não ter ouvido falar dela até então. Só recentemente começou a ser mais divulgada.
Este tipo da pesca, característico daqui, é feito de terra, nas chamadas pesqueiras, que têm a particularidade de serem saliências da margem, talhadas na pedra ou construídas em alvenaria pelos pescadores filhos de Ortiga, o que leva a que a água do rio, que corre sempre para jusante, faça um remanso, e o peixe nadando para montante, vai entrando na varela que é uma armação muito engenhosa e ardilosa.
O pescado preferido, capturado por estas artes é a lampreia, mas também capturam outras espécies que ainda vão chegando a Ortiga...
Tive o prazer de conhecer pessoalmente, no grupo de trabalho da Candidatura Tagus Universalis a que pertenci, o João de Matos Filipe, natural de Ortiga, licenciado em história pela Universidade de Lisboa, que é autor de um livro intitulado Cultura e Artes da Pesca Tradicional no Rio Tejo, que com mais conhecimento do que eu, aborda em pormenor este tema, livro esse que recomendo vivamente.
O Tejo a Pé
Sempre as Pedras do Guincho
Em final de setembro as marés são extremas, na maré baixa tivemos a chaminé vulcânica do Guincho fica tão exposta e acessível, como raramente acontece
ENo topo norte da praia do Guincho, em camadas já bastante inclinadas, o geólogo fala dos antigos fundos marinhos, no Mesozoico
no final de setembro o Tejo a pé iniciou mais uma temporada, em casa, isto é, no Guincho que tantas vezes já nos recebeu. O Guincho nunca é demais, já o experimentámos, para além das fabulosas vistas, a perder de vista, entre terra e mar, a leitura geológica das rochas conduz-nos a outros tempos e saberes. O Guincho é sempre bom, mas, desta vez estava excecionalmente bom, sem vento, frio ou calor, e, com pouca gente. Como quase sempre acontece, para além, das relevâncias geológicas “habituais”, que só um geólogo vê e lê, foi possível ver, na paisagem em grande, a espetacular continuidade de um filão (estrutura geológica associada ao vulcanismo), e, já no regresso, junto ao topo norte da praia do Guincho, à escala do aflo-
ramento, no carreiro que todos pisámos, um pequeno afloramento carregado de fósseis marinhos jurássicos, designadamente Turritela e Gastrópodes.
Como é habitual, entre o ir para lá e vir para cá, a praia do Abano, no contato entre o Jurássico e o Cretácico, foi o cenário para a pausa de almoço, acompanhado com dois excelentes tintos (Tiago Cabaço do Alentejo e uma raridade de Lisboa cujo nome foi com a maré).
No final, o simpático grupo, com cerca 30 pessoas, estava francamente satisfeito; assim é o Tejo a pé. Tejo a pé é um grupo informal de amigos que se junta, desde há quase duas décadas, uma vez por mês, para andar no campo, cada vez mais um passeio tertuliante. Para participar, sem custos, basta enviar um email: cupeto@uevora.pt
Um “mil folhas” com mais de 150 milhões de anos – como nota com piada, ou não, a “estúpida” da inteligência artificial perguntou-me, sem eu lhe pedir opinião, se queria endireitar a fotografia
Este magnífico coral jurássico diz-nos, entre muito mais, que nesta época da História da Terra (a Grande História), no Guincho tínhamos um clima tropical
Já próximos dos granitoides da Serra de Sintra a “confusão” geológica aumenta assim como a profusão de filões de várias naturezas
Notícias Nautel
O Novo Kicker KMC6
A Nautel apresenta o novo auto-rádio/multifunções Kicker KMC6, a unidade premium de controlo de som da Kicker Audio, a novidade para 2024.
Ligue o seu Bluetooth ao KMC6, ligue às entradas USB ou RCA ou ligue o rádio AM/FM ou DAB. Adicione um telecomando KRC12 ou KRC55 com fios para obter ainda mais controlo. Este durável Media Center está pronto para se divertir na água!
O KMC6 possui uma combinação verdadeiramente única de recursos que inclui rádio digital (DAB +), compatibilidade NMEA2000, 6 canais de 40 W a 2 ohm, controle de zona, entrada de câmara/vídeo com gatilho, classificação à prova d’água IP66 e display LCD a côres de 3,5”.
O novo KMC6 possui agora Rádio Digital (DAB) integrado, permitindo-lhe desfrutar de uma seleção ainda mais ampla das suas estações de rádio favoritas. É o primeiro rádio marítimo Kicker a oferecer a tecnologia DAB! Além disso, melhora a sua experiência auditiva ao exibir a arte
da estação de rádio e da faixa diretamente no ecrã.
Muito mais diversão para o seu cruzeiro! O principal KMC6 Media Center da Kicker possui seis canais de potência integrados, fornecendo até 240 watts aos seus altifalantes! Equipado com um sintonizador AM/FM/satélite/ banda meteorológica, ligação USB de carregamento e quatro conjuntos de saídas RCA para uma fácil expansão. Inclui anel de acabamento LED RGB e molduras cromadas e pretas.
O seu KMC6 vem com um ecrã LCD a cores de 3,5 polegadas, visível à luz solar, codificador rotativo e 240 watts de potência de pico em seis canais. Adicione ainda mais impacto ao seu barco, adicionando amplificadores às saídas RCA frontal, traseira, subwoofer e zona 2.
Exclusiva do KMC6, a entrada de vídeo incluída pode ser configurada de diversas formas. Vigie o seu ciclista na ponta da corda, utilize-o como câmara de marchaatrás e até como monitor de vídeo para bebés! A entrada de vídeo pode ser alternada com um fio de disparo ou premindo um botão.
Esta unidade fonte, altamente antecipada, oferece aos proprietários de barcos tecnologia voltada para o futuro, flexibilidade para projeto de sistema e integração com outros componentes eletrónicos da embarcação.
O lançamento deu-se no segundo trimestre de 2024.
Recursos e especificações:
• Compatibilidade AM/FM/ DAB+ e rede NMEA 2000®
• Entrada Câmara/Video com elemento de acionamento
• Saídas RCA para a Frente, atrás, Sub e Zone 2
• Ecrã LCD 3.5”, a cores, alta visibilidade na luz solar e capa resistente a UV
• Entrada AUX RCA e carga via USB Charging / ThumbDrive Player
• Funciona com os comandos remotos KICKER KRC55 ou KRC12 vendidos em separado
• O anel de acabamento RGB combina com a sua iluminação; Inclui molduras cromadas e pretas
•Saída de potência a 14.4V, 4¬ stereo, <10% THD+N): 25W x 6
Saída de potência a 14.4V, 2¬ stereo, <10% THD+N): 40W x 6
•Resposta em frequência: 20 – 20kHZ
• Relação Sinal-Ruído: 108
• Nível “Line-Out”: 4
• Dimensões exteriores: 8,89 x 13,97 cm
• Profundidade: 12,7 cm
• Diâmetro do buraco de colocação: 7,62
• Padrão IP: IP66
• Alcance BT: 9.1m
Sobre a Kicker
Marine Audio
Para prosperar no implacável ambiente marinho, precisa de produtos que nunca comprometam a qualidade, o padrão de construção ou o desempenho. O Kicker Audio para o seu barco irá superar as suas expectativas, elevando a sua experiência na água
para o próximo nível. A linha inclui aparelhos de som, colunas (fornecidas com ambas as opções de cor), amplificadores, subwoofers e caixas em torre.
O áudio marítimo Kicker nasceu em 2014, quando os especialistas de Oklahoma,
EUA, utilizaram os seus mais de 40 anos de experiência para trazer ao mercado uma linha de produtos específica. Adicionar áudio ao seu barco ou jet-ski irá garantir horas de diversão na água. Áudio marítimo Kicker – Vá para o mar!
Porto de Aveiro Concessionou duas Parcelas Dominiais à CS Wind Portugal
As instalações da CS Wind Portugal
A Administração do Porto de Aveiro e a CS Wind Portugal assinaram em julho, um contrato de concessão de uso privativo de mais duas parcelas dominiais, com uma área total de 121.362m2, localizadas na ZALI – Zona de Atividades Logísticas e Industriais.
Este contrato acontece na sequência de um concurso público, lançado em fevereiro do corrente ano, para a Concessão de Uso Privativo de 3 parcelas dominiais, na referida Zona de Atividades
Logísticas e Industriais do Porto de Aveiro, para Unidades Industriais do Setor Eólico Offshore Flutuante.
A concessão, atribuída por um período de 30 anos, prevê a possibilidade de uma única prorrogação por um
prazo adicional de 10 anos e permitirá arrecadar uma receita anual de 2,184 milhões de euros.
A assinatura deste contrato vem reforçar a posição dominante do Porto de Aveiro, no panorama nacional, para acolher esta tipologia de indústrias com necessidades, muito próprias, na movimen-
tação de carga de grandes dimensões através do Porto de Aveiro.
A CS Wind Portugal, instalada no Porto de Aveiro, dedica-se ao fabrico de equipamentos destinados à produção de energia eólica offshore passando a ocupar, após esta concessão, uma área total de 414.332 m2.
Notícias da Marinha
Início da Construção do NRP Dom João II
O futuro navio da Marinha NRP D. João II teve o corte da primeira chapa e a tradicional fixação de uma moeda, a cerimónia decorreu no Damen Shipyards Galati.
Aplataforma Naval Multifuncional, designada por NRP Dom João II, obtida através do financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), teve no dia 3 de outubro, o corte simbólico da primeira chapa e a tradicional colocação de uma moeda numa antepara, numa cerimónia que decorreu no Damen Shipyards Galati, na Roménia. O investimento total do projeto atinge 132 milhões de euros, co-financiados pelo PRR da União Europeia, como parte do programa NextGenerationEU.
A cerimónia foi presidida
pelo Diretor Comercial do Damen, Jan-Wim Dekker, e contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional de Portugal, Nuno Melo, do Chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa, Almirante Gouveia e Melo, entre outras entidades.
Em declarações do Chefe do Estado-Maior da Marinha Portuguesa, Almirante Henrique Gouveia e Melo: “este navio representa um conceito revolucionário, concebido pela Marinha Portuguesa, esta plataforma terá as múltiplas funcionalidades, entre elas a vigilância, a experimentação, a investigação oceanográfica, incluindo o apoio à emergências e situações de catástrofe. Desta forma, terá laboratórios, postos de socorro médico e capacidade para movimentação de cargas e transporte e operação de drones aéreos, de superfície e subsuperfície.
Foi projetada para possuir um caráter modular, permitindo uma rápida adaptação conforme as tarefas a serem desenvolvidas e o local de atuação.”
O Ministro da Defesa de Portugal, Nuno Melo, destacou: “O vasto território marítimo sob jurisdição portuguesa representa uma grande parte das Zonas Econômicas Exclusivas dos
A cerimónia contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional de Portugal, Nuno Melo, do Chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa, Almirante Gouveia e Melo, entre outras entidades
Estados-Membros da União Europeia. Salvaguardar este domínio é essencial, especialmente diante da crescente competição estraté-
O NRP Dom João II representa um conceito revolucionário, concebido pela Marinha Portuguesa
gica no Atlântico Norte. É imperativo que reforcemos nossas capacidades para enfrentar essas ameaças e garantir os recursos do nos-
so leito marinho, que são de grande valor estratégico.”
O contrato para a construção do futuro NRP Dom João II com o estaleiro Damen
ocorreu no dia 24 de novembro de 2023 e está previsto que a plataforma entre ao serviço no segundo semestre de 2026.
Notícias da Marinha
Exercício REPMUS 24
Na cerimónia inaugural foram hasteadas em simultâneo as bandeiras nacionais de todos os países participantes e observadores
Realizado em Tróia e Sesimbra, o exercício Robotic Experimentation and Prototyping with Maritime Unmanned Systems (REPMUS), teve início no dia 9 e decorreu até ao dia 27 de setembro, foi marcado por momentos de entusiasmo, inovação e de reencontros.
Depois do sucesso que foi a edição do ano passado, a 14ª edição contou com mais
de 2000 participantes de 30 países que se reúniram, no maior exercício intencional de drones do mundo, demons-
trando o compromisso e a colaboração entre as nações presentes para o desenvolvimento em conjunto, destas
novas tecnologias. Este exercício contou com mais de 100 entidades participantes e com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Centre for Maritime Research and Experimentation (CMRE), o NATO Joint Capability Group Maritime Unmanned Systems (JCGMUS) e, pela primei-
Depois da cerimónia inaugural foi dado início a uma longa série de testes de vários drones
ra vez, a European Defence Agency (EDA) como co-organizadores.
Durante as três semanas de duração o exercício teve uma elevada presença de participantes englobando marinhas, indústrias, academias e várias entidades nacionais e internacionais, que se juntaram para o maior exercício internacional de drones.
Na cerimónia inaugural foram hasteadas em simultâneo as Bandeiras Nacionais de todos os países participantes e observadores, dando início a uma longa série de testes para preparar o futuro no âmbito da segurança e defesa marítima.
O exercício REPMUS recebeu diariamente visitas institucionais, nacionais e internacionais, reforçando a relevância e o impacto desta iniciativa e da Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique nas empresas e na sociedade.
Das diferentes visitas reali-
zadas destaca-se a presença de CEO’s de várias entidades, que observaram de perto a inovação e a colaboração que marcam este evento.
A continuidade das atividades de experimentação com veículos não tripulados e outros sistemas avançados per-
Experimentação com veículos não tripulados e outros sistemas avançados
mitem fortalecer a capacidade tecnológica e operacional das nossas forças.
Protótipo da primeira ilha artificial no REPMUS
A Marinha Portuguesa, atra-
vés do CEOM (Centro de Experimentação Operacional da Marinha), desenvolveu o protótipo de uma ilha artificial que foi testada ativamente durante o exercício REPMUS24.
Este modelo visa recolher lições no âmbito do apoio às
A edição deste ano do REPMUS contou com mais de 100 entidades participantes
O REPMUS recebeu diariamente visitas institucionais, nacionais e internacionais
Das diferentes visitas realizadas destaca-se a presença de CEO’s de várias entidades
operações de experimentação na Zona Livre Tecnológica (ZLT) de forma sustentável e com foco na recolha, processamento e armazenamento de dados do oceano, bem como nas operações militares e de segurança marítima. Esta plataforma possui sensores submarinos para apoiar operações de mergulho, au-
tónomo e semiautónomo e, ainda, sensores capazes de fornecer informação em tempo real sobre condições hidrooceanográficas, deteção de objetos no espaço envolvente e alerta precoce de atividades suspeitas.
Este protótipo permitirá a recolha de informação e lições aprendidas para a futu-
Este modelo visa recolher lições no âmbito do apoio às operações de experimentação de forma sustentável e com foco na recolha
sores e ainda da segurança marítima.
Conferência
ra ilha artificial a edificar na Zona Livre Tecnológica (ZLT) Infante D. Henrique.
A possibilidade de integração de tecnologias avançadas e capacidades de experimentação fazem da futura ilha uma ferramenta poderosa para a pesquisa do oceano, a inovação no âmbito da energia, dos dados, dos sen-
Legal & Operational Considerations for Autonomous Maritime Systems Com a abertura oficial dada pelo Almirante Henrique Gouveia e Melo no dia 16 de Setembro, a conferência Legal & Operational Considerations for Autonomous Maritime Systems (Considerações Legais e Operacionais para Sistemas Marítimos Autónomos), uma iniciativa da Marinha Portuguesa em conjunto com a RAND Corporation, destacou temas cruciais de segurança nacional, interna e de defesa. O objectivo foi reunir vários líderes de pensamento nesta área, das nações aliadas, para examinar as questões desafiantes que dizem respeito a tornar os sistemas maríti-
Esta plataforma possui sensores submarinos para apoiar operações de mergulho
Este protótipo permitirá a recolha de informação e lições aprendidas para a futura ilha artificial a edificar na Zona Livre Tecnológica (ZLT) Infante D. Henrique
A abertura oficial da conferência foi dada pelo Almirante Henrique Gouveia e Melo
mos autónomos mais utilizáveis na segurança nacional e interna, bem como em cenários comerciais que afectam a segurança nacional.
A Marinha Portuguesa continua focada nos desenvolvimentos que irão moldar o futuro e a inovação para continuar a ser útil para Portugal e para os portugueses.
No mesmo dia o exercício REPMUS24 continuou a decorrer com experimentações de vários sistemas não tripulados em domínios marítimos, terrestres e aéreos, impulsionando desta forma a inovação tecnológica e estratégica.
EUROMARFOR
O NRP Bartolomeu Dias desempenhou as funções de navio-chefe da força marítima europeia durante exercício REPMUS24.
A Força Marítima Europeia (EUROMARFOR) esteve ativada, no período de 16 a 27 de setembro de 2024, no âmbito do exercício REPMUS em Troia e Sesimbra, sendo o navio-chefe da Força a fragata Bartolomeu Dias.
A EUROMARFOR é uma força não permanente, com capacidade de conduzir operações aéreas, navais e anfíbias, constituída por Portugal, França, Espanha e Itália, que executa missões humanitárias, de paz e resposta a crises inesperadas. Para além do NRP Bartolomeu Dias, integram esta força, nesta ativação, o NRP Setúbal, o navio espanhol ESPS Tornado e uma equipa italiana de 10 militares que se encontram a operar e testar um veículo submarino não tripulado a partir de Sesimbra.
A cerimónia de ativação
O objectivo é tornar os sistemas marítimos autónomos mais utilizáveis na segurança nacional
Experimentações de vários sistemas não tripulados em vários
decorreu na Base Naval de Lisboa, a bordo do NRP Bartolomeu Dias, com a presença do representante do Comando da Força, Comandante Marco Stocco, da Marinha Italiana, juntamente com o Comandante da Força Naval Portuguesa, Capitãode-mar-e-guerra Pereira da
Silva.
A fragata Bartolomeu Dias assegurou assim o comando dos navios sob alçada da EUROMARFOR, num exercício focado na experimentação robótica e nas ameaças do futuro, com foco em novas técnicas e na evolução das ameaças atuais, tendo
foi submetido ao programa de atualização de meia-vida em 2022, contra Veículos Aéreos Não Tripulados, ao largo da costa ocidental portuguesa, no âmbito do exercício REPMUS.
Com a mudança de paradigma verificado na Guerra da Ucrânia, e a atual situação no Mar Vermelho, o exercício do disparo do míssil antiaéreo pela Marinha Portuguesa visa assegurar que as fragatas portuguesas se encontram prontas e preparadas para enfrentar qualquer tipo de ameaça à sua segurança, seja ela convencional ou assimétrica.
embarcados 180 militares a bordo.
Exercício de disparo durante o REPMUS 24 Navios da Marinha efetuaram disparos inéditos de torpedos e mísseis antiaéreos.
Face ao contexto geopolítico atual, a Marinha também garante a sua responsabilidade de defesa coletiva e assegura os compromissos assumidos no quadro no Atlântico Norte.
Deste modo, ao longo da segunda semana do exercício, foram também disparados a partir do NRP Arpão, dois torpedos Black Shark, com o objetivo de garantir a adequada capacidade de reação naval no ambiente de subsuperfície.
Foram também disparados a partir do NRP Arpão, dois torpedos Black Shark
O NRP Bartolomeu Dias conduziu um exercício de disparo de mísseis antiaéreos pela primeira vez, desde que
Foi apresentado o protótipo denominado SILICON SAILOR- (Marinheiro de Silício), uma das estreias deste ano do REPMUS 2024
Neste exercício foram também testadas tecnologias e sistemas não tripulados, nos vários domínios, nomeadamente de superfície, de subsuperfície, aéreo e terrestre. Neste contexto, o disparo do míssil antiaéreo contra um Veículo Aéreo Não Tripulado, tem como objetivo testar e solidificar as táticas, técnicas e procedimentos das fragatas portuguesas para fazer face a este novo tipo de ameaça assimétrica e disruptiva.
Aliança Tecnológica
Marinheiro de Carbono e o “Marinheiro de Silício”, foi apresentado o protótipo denominado SILICON SAILOR(Marinheiro de Silício), uma das estreias deste ano do
Uma interface humana de Inteligência Artificial (IA), que tem como objetivo auxiliar os militares na sua missão
REPMUS 2024, desenvolvido pela Universidade NOVA de Lisboa, em colaboração com a Marinha Portuguesa, que tem como objetivo auxiliar os militares na sua missão.
Este protótipo trata-se de uma interface humana de Inteligência Artificial (IA) que utiliza linguagem natural para facilitar o acesso a manuais e procedimentos navais, particularmente em cenários críticos de navegação e salvamento marítimo.
O principal objetivo é pro-
porcionar um acesso rápido a informações críticas, apoiar os processos de tomada de decisão e melhorar a formação dos militares.
O sistema foi construído com base em dois princípios fundamentais; funciona inteiramente no local, sem necessitar de acesso à Internet, e fornece respostas fidedignas, baseando as suas respostas em publicações oficiais.
Fez-se história no REPMUS 24! No dia 19 de setembro, o
O projeto de investigação Eye in the
Dia aberto aos órgãos de comunicação social, nacionais e internacionais
Os jornalistas tiveram a oportunidade de acompanhar algumas demonstrações realizadas durante o exercício
O evento contou também com o Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Nunes da Fonseca, o Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, entre outras entidades
projeto de investigação Eye in the Sky, uma colaboração do Instituto Superior Técnico e da Marinha Portuguesa, atingiu um marco nacional ao lançar duas aeronaves não tripuladas a partir de balões a grandes altitudes, durante o exercício REPMUS. Graças ao apoio da Célula de Inovação e Experimentação Operacional de Sistemas Não Tripulados (CEOV) e ao NRP Setúbal, as aeronaves aterraram com sucesso, alcançando um novo recorde em Portugal: 30 km.
Este projeto, com o apoio da Marinha, promete revolucionar áreas como a vigilância de incêndios e comunicações de emergência, demonstrando o poder da inovação tecnológica no mar e em terra.
Media Day no REPMUS 2024
No dia aberto aos órgãos de comunicação social (OCS) nacionais e internacionais, os jornalistas tiveram a oportunidade de acompanhar de perto algumas demonstrações realizadas durante o maior exercício de robótica do mundo, e que reúne mais de 30 países. Ocorreram diversas séries de operações em ambiente multidomínio com sistemas não tripulados e visita às principais estações de Troia e Sesimbra, proporcionando uma visão dos objetivos e relevância do REPMUS
O Presidente observou diversos projetos inovadores da Marinha Portuguesa
para a segurança marítima e para as operações navais do futuro.
Este exercício é um exemplo de como a união e a partilha de conhecimentos fortalecem a capacidade de resposta ao nível nacional e internacional.
Visita do Presidente da Repúplica
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou o REPMUS, o maior exercício de sistemas não tripulados do mundo que decorreu em Tróia.
Durante a visita, o Presidente conheceu o Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM), onde observou diversos projetos inovadores da Marinha Portuguesas, de várias marinhas internacionais e entidades que estão presentes. O evento contou também
A Secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Isabel Xavier e Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castello-Branco de visita ao REPMUS24 no dia 26 de setembro
com o Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o Chefe do Estado-Maior-General
das Forças Armadas, General Nunes da Fonseca, o Chefe do Estado Maior da
Armada, Almirante Gouveia e Melo, entre outras entidades.
Secretários de Estado exploram o futuro da
Acompanhados pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, exploram as mais recentes inovações da Marinha Portuguesa
Secretários de Estado exploram o futuro da tecnologia no REPMUS
A Secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Isabel Xavier e Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Álvaro Castello-Branco visitaram no dia 26 de setembro, o exercício REPMUS24.
Acompanhados pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, exploram as mais recentes
inovações da Marinha Portuguesa e de outras entidades internacionais.
O exercício decorreu na Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique, em Troia, o REPMUS 2024, organizado pela Marinha Portuguesa em parceria com diversas entidades, terminou na sexta-feira, dia 27 de setembro, distinguindo Portugal como um ponto de referência no desenvolvimento de novas capacidades tecnológicas no domínio da defesa.
A Marinha Portuguesa disponibilizou um video na plataforma YouTube com o resumo do REPMUS 2024, pode visualizá-lo em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=6IHKyDFk1A4
Notícias Motolusa
Motolusa Nomeada Distribuidora para Portugal dos Barcos em ABS da Marca Terhi
A marca finlandesa Terhi, fabricante de barcos em ABS, idealizados a pensar nos baixos custos de manutenção chegaram a Portugal, através da Motolusa, Lda.
Fundada há 50 anos, a Terhi é uma marca internacionalmente reconhecida e respeitada no mundo da náutica, destacando-se pela sua qualidade e inovação. Os barcos finlan-
deses Terhi são fabricados em série com tecnologia de ponta, utilizando duas conchas separadas de plástico ABS moldadas a vácuo sob temperaturas extremas. Esta construção em sanduíche,
preenchida com espuma de poliuretano não absorvente, permite aos barcos Terhi uma qualidade inafundável, durabilidade excepcional e segurança incomparável.
Os barcos da Terhi são bar-
cos de pequeno porte, que vão dos 3,1 metros aos 4,8 metros (10 a 16 pés), os barcos Terhi são versáteis e podem ser utilizados para uma variedade de actividades, desde acessos marítimos, até pesca recreativa ou simples passeios de lazer.
Além disso, a Terhi oferece uma ampla gama de acessórios adicionais e peças sobressalentes para todos os seus modelos, garantindo que os proprietários tenham acesso a tudo o que necessitam para personalizar e manter seus barcos da melhor forma possível.
A Terhi disponibiliza um conjunto de equipamentos que podem ser encomendados prontos para instalação na fábrica, enquanto os outros acessórios podem ser montados à posterior no barco, oferecendo uma actualização futura.
“A introdução dos barcos Terhi no nosso portfólio é uma emocionante expansão do nosso compromisso em
fornecer aos nossos clientes produtos de alta qualidade, fiáveis a preços acessíveis”, afirmou o Director Geral da Motolusa, Francisco Galhoz.
Neste momento em Portugal, nas instalações da Motolusa, já podem ser vistos os modelos 400, 450 CC, 480 BR, Nordic 6020.
O modelo 400 é um pe-
queno barco aberto de 4 metros multifunções fiável, extremamente leve. O Terhi 400 é fácil de remar, mas funciona bem com um pequeno motor de punho até 15cv possui di-
versos compartimentos com fechadura para, por ex. remos, depósito de combustível e bateria.
O modelo 450 CC é o companheiro perfeito se procura um barco que o leve a todo o lado e para todo o lado, ideal para passeios de lazer com a família ou para relaxantes pescarias. O novo layout da consola central melhora o centro de gravidade e a capacidade de manobra quando está apenas uma pessoa está a bordo.
O modelo 450 CC é um barco de consola lateral bastante popular especialmente entre os pescadores. De
construção estável, não tem de se preocupar em sair para o mar, mesmo em condições climatéricas mais adversas. A tampa do compartimento lateral no meio do barco pode ser facilmente desdobrada para formar um assento extra. O novo 480 BR é um barco seguro de consola dupla para toda a família. A cor branca do barco contrasta com interior cinzento elegante. Duas consolas de direção com uma porta central estável proporcionam uma boa proteção em navegação e também para os ocupantes traseiros. O párabrisas sem moldura proporciona uma excelente visibilidade em todas as condições meteorológicas. Atrás no banco de popa existe um compartimento de arrumação para um bimini que cobre e fecha toda a zona de popa em caso de chuva.
Estreado agora no verão de 2024 apresentamos o novo 480 Cabine. Nesta novidade, o Skipper e o acompanhante sentam-se protegidos do vento e da chuva repentina dentro da cabine, enquanto os passageiros estão sentados no banco de popa. Pode ser adicionada um bimini, que cobre todo o convés de popa aberto, dando abrigo aos passageiros sentados na parte de trás.
Para mais informações sobre os barcos Terhi e como adquiri-los, visite o site da Motolusa ou entre em contacto diretamente com um dos nossos comerciais. Mais informações em https://www.terhi.fi/en-en/boat-models
Notícias Nautiradar
Iridium GO! Exec
A Nautiradar traz até si a novidade da Iridium, o terminal hotspot de comunicações Iridium GO! Exec, o primeiro dispositivo portátil de acesso por satélite, com ecrã táctil para dispositivos inteligentes.
OIridium GO! Exec é um equipamento hotspot portátil wireless que permite uma comunicação por satélite a aparelhos móveis e também efetuar chamadas de voz diretamente a partir do hotspot.
Um Companheiro Inteligente para os seus Smart Devices, combinando as características e funcionalidade de um ponto de acesso Wi-Fi alimentado a bateria com a fiabilidade de uma verdadeira cobertura global de um telefone por satélite Iridium.
O hotspot Iridium GO! exec permite conectividade sem fios à Internet para smartphones e computadores portáteis
e, oferece em simultâneo o acesso até duas linhas de voz de alta qualidade.
Leve e compacto, o Iridium GO! exec dá resposta a necessidades pessoais e profissionais de conectividade em qualquer lugar e em qualquer momento. Desde missões humanitárias a saídas para acampar ou saídas de barco (e muitas outras aplicações).
O Iridium GO! exec é o primeiro hotspot portátil de comunicações por satélite sem fios com ecrã tátil para o seu smartphone, computador
No The Atlantic Escapade o casal tinha que ter comunicações para momentos de emergência e para partilhar a sua história
portátil ou tablet. Mantenhase conectado onde e quando precisar. Estende a conectividade por satélite aos seus dispositivos inteligentes para aplicações selecionadas de e-mail, chat, redes sociais e meteorologia, bem como acesso simultâneo a até duas linhas de voz de alta qualidade. Sem problemas, sem tarifas de roaming, basta estar ligado e em contacto onde quer que esteja, sempre que precisar, com os dispositivos que utiliza todos os dias.
Transforme o seu dispositivo inteligente, em qualquer lugar. Apresentando um design compacto e portátil, o Iridium GO! Exec é fácil de transportar, guardar na mochila ou montar em aplicações móveis para que possa manterse ligado em qualquer lugar.
- Fácil de usar, design estável e plano com antena retrátil e interface de utilizador simples
- Extremamente durável, à prova de poeira, resistente a choques e a jatos de água com classificações IP65 e MIL-STD 810F.
- Chamadas de voz por satélite fiáveis através do seu dispositivo pessoal a partir de qualquer parte do mundo.
- Pronto para Emergência, SOS programável de um toque com acesso a assistência de emergência 24 horas
por dia, 7 dias por semana.
- Novo Iridium GO! Aplicativo, compatível com dispositivos iOS ou Android para chamadas de voz, mensagens de texto SMS, alertas SOS, GPS, previsões meteorológicas e muito mais.
- Kits de instalação, uma variedade de kits de instalação disponíveis para aplicações de instalação fixa e em movimento.
- Conectividade em tempo real, Comunicações bidirecionais de voz e dados e informações baseadas na localização no seu próprio dispositivo em tempo real.
Parceiro ideal no The Atlantic Escapade
Rosaline Chaston e Andy Hodgson embarcaram no The
Atlantic Escapade das Canárias para os Barbados. Com cerca de 4.500 quilómetros de mar aberto pela frente, precisavam de dispositivos que os ligassem em momentos de emergência e ajudassem a partilhar a sua história com outras pessoas.
A solução, o Iridium GO! Exec. Ligado a um smartphone, permitiu-lhes enviar e-mails, fotografias e conteúdo de redes sociais, além de enviar mensagens a outras pessoas via WhatsApp. Também usaram o Iridium GO! exec integrado mãoslivres para fazer chamadas de voz.
“A resistência à água e o design simples tornaramno robusto o suficiente para sobreviver a grandes dias no mar”, escreveu a dupla.
Para mais informações visite www.nautiradar.pt
Notícias
Notícias do Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Apresentação dos Resultados da Primeira Campanha Oceanográfica
A sessão de apresentação dos resultados da primeira campanha oceanográfica dos estudos técnicos para o potencial enérgico offshore, enquadrado na componente C21-07 – REPowerEU, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), decorreu na manhã de 4 de outubro no Auditório Magalhães, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em Algés.
Representando um investimento de 42 milhões de euros, este é um “projeto sem precedentes nacionais e um pacto geracional face aos compromissos no combate às alterações climáticas”, assegurou o Presidente do IPMA, Professor Doutor José Guerreiro, na sessão que deu a conhecer o primeiro reconhecimento geológico e geofísico das áreas a concessionar futuramente às
empresas de exploração de energia eólica offshore. A campanha realizada ao longo de 42 dias a bordo do navio de investigação Mário Ruivo (NIMR) terminou a 30 de setembro e resultou na aquisição de “um total de 2166 quilómetros de linhas de navegação de sísmica de reflexão, de perfilador de fundo, de batimetria multifeixe e de retrodispersão acústica”, explica o coordenador do pro-
jeto e investigador do IPMA, Pedro Terrinha.
A recolha de dados implicou a utilização de equipamentos acústicos de casco e rebocados, que permitiram o mapeamento altimétrico do fundo, assim com uma primeira avaliação da sua constituição. Após a obtenção desta caracterização de base, está prevista a realização de uma nova campanha em 2025, que prevê a cobertura total das áreas a concessionar em Leixões e Figueira da Foz.
No encerramento da sessão, a Secretária de Estado do Mar, Dra. Lídia Bulcão, afirmou que
“este projeto é um exemplo claro de que podemos unir conhecimento, inovação e colaboração internacional para enfrentar os desafios das alterações climáticas e preparar o futuro da nossa economia azul”.
A sessão compreendeu ainda as intervenções do representante do IPMA na qualidade de cliente, Dr. Paul Turnbull, do co-coordenador do projeto, Doutor Pedro Brito, e da Vogal do Conselho Diretivo do IPMA, Dr.ª Maria Ana Martins, tendo a manhã terminado com a visita ao Navio de Investigação Mário Ruivo.
Apresentação de Dr. Paul Turnbull, na qualidade de Client Representative
Auditório Magalhães, em Algés
Notícias do
Dia Mundial do Polvo
O Dia Mundial do Polvo é celebrado na data de 8 de outubro, em alusão aos oito tentáculos deste molusco. Esta celebração pretende contribuir para uma reflexão necessária sobre a importância dos polvos e da conservação dos seus habitats na natureza. Notícias
Opolvo é um molusco cefalópode com oito tentáculos providos de ventosas. Vive em cavidades e nos rochedos localizados perto da costa, alimentando-se de peixes, pequenos crustáceos e outros invertebrados. Deste modo, caçam as suas presas utilizando os tentáculos e aniquilando-as com um bico quitinoso que possuem.
Os polvos são associados a certo tipo de capacidades especializadas e relacionadas com o número muito elevado de neurónios do seu sistema nervoso. Têm mais de 300 milhões de anos de história evolutiva, existindo cerca de
300 espécies conhecidas. Possuem características únicas como três corações e a capacidade de mudar de cor e textura do seu revestimento, rapidamente, o que lhes permite proteger de possíveis predadores.
O polvo tem uma grande relevância na subsistência de comunidades piscatórias, bem como a nível gastronómico, fazendo parte dos hábitos de consumo nutricional de forma importante. Deste modo, trata-se de uma espécie com grande relevância a nível biológico, económico e cultural, o que sublinha a importância desta data comemorativa.
Notícias do Clube Naval de Sesimbra
Atletas do CNS Venceram a Taça das Nações de Fotografia Subaquática
Nuno Gonçalves e Ana Gomes, 1º Lugar em Grande Angular com mergulhador
Atletas do Clube Naval de Sesimbra em representação de Portugal, venceram na Croácia, a Taça das Nações de Fotografia Subaquática.
Portugal ganhou os 1.º e 2.º lugares, entre os 17 países presentes, graças ao contributo de três duplas do CNS, das quatro duplas portuguesas que participaram.
As três duplas do Clube Naval de Sesimbra (CNS) venceram a Taça das Nações na 8.ª edição da Mares Underwater Photo Marathon Cup
2024, realizada de 20 a 22 de setembro, na ilha de Rab, na Croácia.
O 1.º lugar do pódio por países foi conquistado pelas duas duplas do CNS, Nuno Gonçalves/Ana Gomes e Luís Campos/Patrícia Araújo e o 2.º Lugar pela dupla CNS, Filomena Sá Pinto/Vanda Gonçalves e a dupla do Estoril Praia, Rui/Sónia Bernardo.
Nesta importante prova internacional participaram mais de 100 atletas (fotógrafos e modelos) em representação de 17 países.
As duplas do CNS obtiveram os seguintes resultados por categoria a concurso:
Nuno Gonçalves/Ana Gomes
1.º lugar em Grande Angular
com mergulhador
2.º lugar em Peixes
3.º lugar em Macro
1.º lugar no Ranking Geral DSLR
2.º lugar Best Model, para Ana Gomes
Luís Campos/Patrícia Araújo
1.º lugar Peixes e Best photo
Os participantes
of the show
3.º lugar Grande Angular com mergulhador
5.º lugar Grande Angular
A destacar ainda a especial participação em duas vertentes, da atleta do CNS Vanda Gonçalves, como modelo da fotógrafa do CNS, Filomena Sá Pinto, e da videógrafa portuguesa, Manuela Passos, que conquistou o 3.º lugar na
Island of Rab promotional film e o 2.º lugar no Underwater World film. Segue-se o Campeonato do Mundo CMAS de Fotografia e Vídeo Subaquático que se realizará, de 7 a 12 de outubro, em Saranda, na Albânia, e no qual participam duas duplas de atletas CNS, uma de fotografia e uma de vídeo subaquático.
2ª Clube Naval de Cascais Invitational Cup
Vitória do Monte Real Yate Club de Yates de Baiona
Invitational Cup contou com a presença de nove equipas
Disputou-se entre os dias 4 e 6 de Outubro, com a vitória do Monte Real Yate Club de Yates de Baiona, a segunda edição do Clube Naval de Cascais Invitational Cup, que contou com a presença de nove equipas de sete clubes distintos.
Os clubes participantes foram Monte Real Yate Club de Yates de Baiona, de Espanha, Iate Clube do Rio de Janeiro, do Brasil, Gustavia Yacht Club, de São Bartolomeu de França, Yatch Club de Monaco, do Mónaco, Royal Norwegian Yatch Club, da Noruega, Kungliga Svenska Segel Segel Sallskapet, da Suécia e três do Clube Naval de Cascais, uma principal, uma júnior e uma feminina.
A prova realizou-se na classe J70, com barcos fornecidos pela organização numa parceria com a SailCascais, sendo o formato de competição o de liga, onde todas as equipas fizeram uma primeira qualifi-
cação, denominada de Round Robin, seguida de uma final. Terminadas as 24 regatas da ronda de qualificação, onde as nove equipas rodaram sistematicamente pelos seis barcos disponíveis competindo todas entre si, as primeiras quatro apuraram-se para disputar a fase final: Monte Real Yate Club de Yates de Baiona, Royal Norwegian Yacht Club, Kungliga Svenska Segel Sälls e a equipa principal do Clube Naval de Cascais, composta por José Paulo Ramada, Santiago Sampaio, Diogo Machado Pinto e Francisco Pinheiro de Melo.
Nesta fase final o vencedor da prova era a primeira tripulação a conseguir alcançar duas vitórias, com a exceção da equipa que vencesse a fase de qualificação, vitória essa que passava para a fase final, sendo assim apenas necessário ganhar uma única regata.
Assim, a equipa do Monte Real Yate Club de Yates de Baiona - liderada por Rui Ramada, com o olímpico Diogo Costa ao leme e Afonso Leite e Tomás Barreto na tripulação, depois de assegurar a vitória na fase qualificação não deu hipóteses às restantes tripulações, vencendo logo a primeira regata da final disputada e, desse modo, conquistando a Invitational Cup.
O segundo lugar foi conquistado pela equipa família norueguesa Klippenberg - Nils, Anders, Astrid, Alexander e Marie e a equipa sueca - Patrik Salén, Jacob Lundqvist, Pedro Costa Alemão e Philip Schroderheim, assegurou o último lugar do pódio.
Para Gonçalo Esteves, atual Comodoro do Clube Naval de Cascais e Presidente do Clube durante o último mandato, “a segunda edição da Clube Naval de Cascais Invitational Cup consolidouse como um evento de destaque no calendário des-
portivo do Clube, atraindo um número crescente de equipas de alta qualidade” Considerando ainda a importância da prova no estreitamento de relações com os clubes correspondentes, destacou que: “o evento proporcionou um grande ambiente em terra, promovendo o relacionamento entre clubes e espírito desportivo. Este crescimento reflete o compromisso do Clube Naval de Cascais em elevar continuamente o nível deste campeonato, tornando-o um ponto de referência no mundo da vela”.
Formato de competição o de liga com todas as equipas entre si
Para além da parceria logística com a SailCascais, o campeonato contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Turismo de Portugal, Vista Alegre, Unifhorm,
Opção Global – Normas e Sinais, Cerveja Sagres, Clarins e BowMedia, para além da certificação ambiental da Sailors for the Sea - Portugal.
Realizaram-se 24 regatas na ronda de qualificação
Notícias da Federação Portuguesa de Surf
Experiências de Stand Up Paddle em Sesimbra
A Federação Portuguesa de Surf realizou em Sesimbra, no fim-de-semana de 28/29 de setembro duas experiências de Stand Up Paddle no Dia Europeu do Desporto Náutico.
AFederação Portuguesa de Surf organizou as duas Experiências de Stand Up Paddle, em parceria com o Surf Clube de Sesimbra, na Praia do Ouro em Sesimbra, das 14h30 às 17h30, em comemoração do Dia Europeu do Desporto Náutico.
Estas Experiências de SUP aconteceram no mesmo fime-semana que decorreu uma Etapa do Circuito Nacional de SUP Race Técnico e também o Campeonato Nacional.
A Semana Europeia do Desporto (SED) é uma iniciativa desenvolvida pela Comissão Europeia e tem como objetivo promover o desporto e, por inerência, a atividade física, em toda a Europa junto
de todos os cidadãos e sensibilizar todos os segmentos da população para as numerosas vantagens da prática desportiva.
O principal tema da campanha continua a ser #BEACTIVE, incentivando cada um a ser ativo durante a SED, mantendo essa atividade durante todo o ano.
A Semana Europeia do Desporto de 2024 constituise como um acontecimento relevante à escala europeia, com atividades a decorrer em toda a Europa.
Os países participantes, onde se inclui Portugal, terão a possibilidade de realizar atividades e eventos a nível nacional ao longo do período compreendido entre 23 e 30
de setembro de 2024, sendo ainda incentivado a realização de atividades regulares e de eventos ao longo de todo o ano.
Sobre a FPS
A Federação Portuguesa de Surf (FPS) foi fundada em 1989. Tem o Estatuto de Utilidade Pública que lhe confere autoridade desportiva sobre as suas modalidades. A FPS é atualmente liderada pelo Presidente, João Manuel de Carvalho Jardim Aranha.
É a instituição que representa, nacional e internacionalmente, as modalidades de Surf, Bodyboard, Longboard, SUP, Skimboard, Kneeboard, Bodysurf, Tow In e Tow Out. A FPS é composta por cerca de 15.000 federados, 100 clubes, mais de 300 escolas, 5 associações nacionais e organiza cerca de 140 atividades por ano, sendo responsável pela
homologação das provas nacionais e internacionais que decorrem anualmente em Portugal.
É membro efectivo da International Surfing Association (ISA), da Federação Europeia de Surf (ESF), Comité Olímpi-
co de Portugal (COP), Comité Paralímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal (CDP).
Notícias do Porto de Sines
Sines no Top 15 Europeu
O Porto de Sines foi o porto que mais cresceu no 1º semestre de 2024 e alcançou a linha da frente do crescimento do TOP 15 Europeu.
OPorto de Sines volta a destacarse no panorama europeu, tendo sido o porto que mais cresceu no primeiro semestre de 2024, com uma variação positiva de 25%, face ao período homólogo de 2023.
De acordo com a análise de Theo Notteboom, sete dos portos que integram o TOP15 Europeu cresceram a dois dígitos, com especial destaque para Sines a liderar este crescimento.
Com a crise do Mar Vermelho a ditar reajustes nas rotas do Atlântico e do Mediterrâneo, os portos de Sines, Barcelona e Valência registam um crescimento sustentado com 25%, 23% e 14%, respetivamente.
Com uma movimentação de cerca de 990.000 TEU na primeira metade do ano, Sines consolida a 14ª posição no ranking, distanciando-se de Marselha, que ocupa a 15ª posição, e mantendo o objetivo de continuar a aproximar-se da 13ª posição, ocupada por Gdansk.
Com as obras de expansão ainda em curso, e mantendo a senda de crescimento que tem vindo a pautar 2024, as previsões para o Porto de Sines para este ano estimam ultrapassar a barreira dos 2M TEU.
Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com - Tlm:91 964 28 00
Editor: João Carlos Reis - joao.reis@noticiasdomar.pt - Tlm: 93 512 13 22
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Paginação e Redação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com
Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia
Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing