Notícias do Mar n.º 415

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2021 Julho 415

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Náutica Texto e Fotografia Yamaha

Novo Motor Yamaha V6 300 HP

Inovação na Gama Premium V6

Novo Yamaha V6 300 HP uma inovação na Gama Premium E a experiência de condução intuitiva com a nova montagem lateral encastrada.

H

á mais de 60 anos que a Yamaha está na vanguarda da inovação marítima e da excelência em engenharia.

Produzindo motores fora de borda de cruzeiro e elevada potência, a Yamaha procura constantemente superar os limites da performance, da

eficiência em termos de consumo de combustível e da inovação, ao mesmo tempo que continua a ser sinónimo de fiabilidade. Mas o principal

Direção Elétrica Digital (DES) 2

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objetivo da marca é “acelerar os corações das pessoas”, entusiasmar, proporcionar emoções e empolgar: os engenheiros da Yamaha procuram alimentar as paixões das pessoas. Os motores fora de borda da Yamaha alimentam tudo, desde os pequenos barcos de apoio às embarcações off-shore. Na conceção e no fabrico dos novos motores, a abordagem da Yamahaincide sempre na criação de uma experiência positiva para o cliente, desde a experiência de entrar na água pela primeira vez até aos especialistas que procuram melhorar o potencial da sua embarcação. Graças à combinação de uma grande potência com uma performance dinâmica,


Náutica

há um motor fora de borda da Yamaha para todos os gostos. Segmentos de motores fora de borda Yamaha Marine Premium (425 – 225 hp): o pináculo do design de engenharia que oferece uma performance e uma potência sem paralelo. High Power (200 – 90 hp): grande entusiasmo, com uma incrível aceleração e performance sofisticada. Mid Power (80 – 30 hp): performance e manobrabilidade facilitadas, com a máxima eficiência em termos de consumo de combustível. Versatile (25 – 8 hp): uma relação peso-potência única e um controlo fantástico, com grandes qualidades de motor. Portable (6 – 2,5 hp): flexibilidade incrível, leve e fácil de utilizar, basta pegar

Direção opcional para motores não equipados com Steer by Wire (SBW) e levar. Electric Drive: prático, ecológico e ideal para os pequenos barcos. A nova gama Yamaha V6 partilha o ADN do emblemático XTO, que se reflete na tecnologia de ponta e na excelência da engenharia da Yamaha, o que resulta numa

potência fantástica e emocionante. Ao aliar a potência à eficiência e à paixão, o design inovador da Yamaha estabelece o novo padrão do desempenho dos foras de borda V6. O segmento Premium V6 oferece uma vasta gama de emoções, desde a utiliza-

ção do dia-a-dia às viagens de longa distância, dos momentos de adrenalina aos passeios com todo o conforto. Concebida para ser utilizada por todos, desde profissionais e entusiastas a novos utilizadores, agama V6 foi concebida para os condutores desfrutarem das

O Yamaha V6 300 HP Premium é o motor com mais funcionalidades que a Yamaha já produziu 2021 Julho 415

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Yamaha V6 300 HP Premium com a emocionante performance da Yamaha suas paixões, com níveis extremos de potência. Seja qual for a sua próxima viagem, descubra a nova gama Yamaha V6 para desfrutar de uma experiência ainda mais emocionante.

Novos motores V6 de 300 - 250 HP O design elegante, estilizado e leve dos motores V6 300 - 250 hp capitaliza os vários detalhes do seu “irmão

TotalTilt 4

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mais velho”, o XTO, e é o V6 Premium com mais funcionalidades que a Yamaha já produziu. Da mesma forma, os clientes vão apreciar as novas funcionalidades exclusivas e a emocionante performance da Yamaha. Para os motores V6 de 300 - 250 hp, caraterísticas como a Direção Elétrica Digital (DES), a exclusiva função TotalTilt da Yamaha e a Marcha atrás que melhora a propulsão (TERE) são complementadas pela incrível nova aparência inspirada na Yamaha XTO. Direção Elétrica Digital (DES) O DES está agora incorporado nos motores V6 300 - 250 hp equipados com Steer by Wire. A Direção elétrica digital proporciona uma experiência de condução mais suave e mais intuitiva ao leme, sem sistemas hidráulicos para purgar

ou cabos de direção que se emaranham ao longo dotempo. Esta experiência de condução avançada dura mais tempo do que nunca. As vantagens prolongamse para a popa, com um acabamento perfeito, sem bombas ou mangueiras. Os motores equipados com DBW também podem ser equipados com o novo sistema opcional HelmMaster EX aparafusado. Os motores V6 de 300 - 250 hp não SBW são totalmente compatíveis com o sistema opcional Direção elétrica digital (DES) aparafusado ou o sistema de direção hidráulica tradicional. TotalTilt A exclusiva função TotalTilt™ da Yamaha permite uma inclinação total para cima ou para baixo (até o ariete de equilíbrio fazer contacto) a partir de qualquer posição com um dois simples toques


Náutica

do respetivo botão de inclinação. Durante o processo, um sinal sonoro alerta as pessoas para se manterem afastadas do motor fora de borda e o limitador de inclinação integrado ajuda a evitar danos acidentais. Marcha-à-ré que melhora a propulsão (TERE) Melhoria das manobras de marcha-à-ré e a baixa velocidade: o sistema TERE mantém as bolhas de escape acima da placa antiventilação e fora da hélice abaixo das 2500 rpm em marcha atrás. A hélice toca apenas na água sem bolhas, o que resulta numa aceleração e controlo em marcha atrás fantásticos. Combine com o joystick Helm Master EX e DES para melhorar ainda mais a manobrabilidade, algo muito útil nas docas e em espaços confinados.

Motores fora de borda da Yamaha agora para os grandes barcos

Design elegante e leve Com vários detalhes de estilo do seu “irmão mais velho”, a aparência semelhante ao XTO conta agora com uma unidade inferior com cores a condizer, uma nova cobertura superior monopeça com moldagem da conduta de ar para drenagem de água, uma nova carenagem inferior, formato de avental e elementos gráficos premium. A impressionante nova aparência alia-se à performance com provas dadas para complementar e completar uma gama mais ampla de barcos premium. Suportes de motor superiores Herdados do XTO, os suportes de motor inferiores são maiores e mais suaves, o que resulta em menos vibração e numa condução mais suave. 2021 Julho 415

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As novas funcionalidades exclusivas do Yamaha V6 300 HP Premiun oferecem excelente navegação nova e melhorada, com novos componentes e caraterísticas de design. O novo design do perfil dos dentes dos carretos veio melhorar o contacto e reduzir a pressão

na superfície. Além disso, a durabilidade foi melhorada ao alterar o fluxo de óleo no interior da estrutura inferior e os rolamentos que suportam os carretos.

Marcha-à-ré que melhora a propulsão (TERE)

Novos motores V6 de 225 hp O ADN da emblemática XTO é evidente na nova V6 de 225 hp da Yamaha, com o legado a continuar com uma combinação de novas funcionalidades inovadoras, melhoria da fiabilidade e performance emocionante. O novo bloco de cilindros de grande cilindrada do motor V6 de 225 hp, como nos V6 de maior dimensão, conta com um exclusivo coletor de admissão longa, escape dentro do banco, sistema de injeção de combustível controlado pelo módulo de controlo eletrónico (ECM) e sincronização variável das árvores de cames (VCT), o

Unidade inferior nova e melhorada Os novos motores V6 300 250 hp de 4,2 litros contam com uma unidade inferior

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que resulta numa incrível fiabilidade e uma excelente eficiência em termos de consumo de combustível. Totalmente compatível com Direção Elétrica Digital para facilitar ainda mais a manutenção O motor V6 de 225 hp é totalmente compatível com o DES opcional. O Yamaha DES oferece um porão com espaço e desimpedido. Sem bombas, mangueiras, unidades de controlo, necessidade de enchimento de fluidos e limpeza, e sem mangueiras ou portas de purga especiais. O DES proporciona uma experiência mais fluida e mais intuitiva ao leme, com sensação de durar mais, uma vez que não há sistemas hidráulicos a purgar regularmente ou cabos que se emaranhem.


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Yamaha está na vanguarda da inovação marítima Função TotalTilt para rebocar sem esforço ecomodidade ao inclinar A exclusiva função TotalTilt™ da Yamaha permite uma inclinação total para cima ou para baixo (até o ariete de equilíbrio fazer contacto) a

partir de qualquer posição com um dois simples toques do respetivo botão de inclinação. Durante o processo, um sinal sonoro alerta as pessoas para se manterem afastadas do motor fora de borda e o limitador de inclinação integrado ajuda a evitar danos acidentais.

Marcha-à-ré que melhora a propulsão (TERE) para um incrível controlo e propulsão em marcha-à-ré e nas manobras Melhoria das manobras de marcha-à-ré e a baixa ve-

Design elegante e leve 8

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locidade: o sistema TERE mantém as bolhas de escape acima da placa antiventilação e fora da hélice abaixo das 2500 rpm em marchaà-ré. A hélice toca apenas na água sem bolhas, o que resulta numa aceleração e controlo em marcha atrás fantásticos. Combine com o joystick Helm Master EX e DES para melhorar ainda mais a manobrabilidade, algo muito útil nas docas e em espaços confinados. Design elegante e leve Com vários detalhes de estilo do seu “irmão mais velho”, a aparência semelhante ao XTO conta com uma unidade inferior com cores a condizer, uma nova cobertura superior monopeça com moldagem da conduta de ar para drenagem de água, uma nova carenagem inferior, formato de avental e elementos gráficos premium. A impressionante nova aparência alia-se à performance com provas dadas para complementar e completar uma gama mais ampla de barcos premium.


Náutica

Os suportes de motor superiores reduzem a vibração e melhoram a condução Herdados do XTO, os suportes de motor inferiores são maiores e mais suaves, o que resulta em menos vibração e numa condução mais suave. Unidade inferior nova e melhorada: novos componentes, caraterísticas de design e melhoriada durabilidade Os novos motores V6 de 250 hp de 4,2 litros contam com uma unidade inferior nova e melhorada, com no-

vos componentes e características de design. O novo design do perfil dos dentes dos carretos veio melhorar e reduzir a pressão na superfície dentada. Além disso, a durabilidade foi melhorada ao alterar o fluxo de óleo no interior da estrutura inferior e os rolamentos que suportam os carretos. Nova montagem lateral encastrada Drive by Wire(DBW) O novo controlo de montagem lateral encastrada Drive-by-Wire 6X9 foi concebido para desfrutar das vantagens do Helm Master EX numa gama alargada de barcos premium. A montagem lateral encastrada DBW utiliza o mais recente sistema de controlo eletrónico da Ya-

Suportes de motor superiores reduzem a vibração e melhoram a condução 2021 Julho 415

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Yamaha V6 300 HP Premium é o irmão mais velho do XTO maha, o que resulta num controlo muito mais suave e mais preciso em toda a gama de potência. Os clientes vão desfrutar do design ergonómico e dos botões

de função única com uma sensação de elevada qualidade. É fácil instalar o controlo proporciona maior exibilidade aos construtores de barcos e aos concessionários ao equiparem consolas duplas premium e ou-

tras embarcações de motor único onde o Helm Master EX é imprescindível. A montagem lateral encastrada DBW é adequada para as configurações de motor fora de borda único da Yamaha a partir de 150 hp.

Disponibilidade A nova gama V6 da Yamaha e o novo sistema de montagem lateral encastrada DBW estarão disponíveis a partir da temporada de 2022. Para saber mais, contacte o seu distribuidor local da Yamaha.

Yamaha V6 300 HP

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Tipo de motor

4 tempos; DOHC

Cilindrada

4.169 cm3

Nº de cilindros / configuração

60 graus. V6

Diâmetro x curso

96,0 x 96,0 mm

Potência no veio do hélice (KW / HP)

220,6 kW (300 HP) / 5500 rpm / min

Regime de rotação

5000-6000 rpm / min

Sistema de lubrificação

Cárter úmido

Sistema de indução de combustível

EFI

Sistema de ignição

TCI

Sistema de arranque

Elétrico

Relação de caixa

1,75 (21/12)

Alimentação

Injeção de Combustível

Peso com hélice X

255 Kg | U 261 Kg

Capacidade do cárter

6,3 L / 6,0 L


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Náutica de Recreio

Texto e Fotografia João Carlos Reis

Vilamoura Marina

International Boat Show a lançar o Verão

A Marina de Vilamoura recebeu dias 5 a 13 de Junho, a 23.ª edição do Vilamoura Marina International Boat Show, organizado pela Fundação AIP e pela Marina de Vilamoura.

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Boat Centar com Azimut 12

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Vilamoura Marina International Boat Show tem pautado pela inovação e este ano não foi diferente, tendo reunido algumas das principais empresas do sector da náutica de recreio, acessórios, equipamentos e serviços náuticos, em 30 expositores, a representar mais de 50 marcas de náutica e com 100 barcos em exposição. Marcaram presença: Agi-


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lis, Axopar, Azmiut, BoatCenter, Capelli, Chaparral, Chris Craft, Cranchi, De Antonio, Docapesca, Estação Náutica de Vilamoura, Finnmaster, Greenline, Grupo Siroco, Husky, Invictus Náutica, Joker Boat, Limatla, Lomac, Lux Yachts, Marina de Vilamoura, Motojet, Porti Nauta (Angel Pilot), Previnave, Princess, Radinn, RAND, RX, Região de Turismo do Algarve, SanLorenzo, Seabob, Seagame, Seakeeper, Searibs, Spectro Yachts, SunConcept, Sunseeker Portugal, Tecni-Marine, Tigé Boats, Torque, USHA, Windy e Yamaha. Esta edição foi palco de Worldwide Premières de novos modelos, demonstrativo do impacto e visibilidade do evento no panorama náutico. O Vilamoura Marina International Boat Show, é um evento que se realiza desde 1999 e que reúne várias tipologias de embarcações, novas e seminovas, no seu meio natural na água e em terra, permitindo ainda aos visitantes experimentar em água vários tipos de barcos. A Marina de Vilamoura é o cenário ideal e o enquadramento natural, para expor embarcações, motores e acessórios ao longo da Marina. Permite experienciar de forma directa e experimentar os equipamentos de forma prática e cómoda, com um acolhimento personalizado aos clientes e visitantes, num ambiente envolvente. Durante oito dias, houve uma nova vida em Vilamoura, com a mostra de embarcações e

BoatCenter

Agilis

Azimut 2021 Julho 415

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Embarcações na água

uma conjugação de náutica com Lifestyle, que levou milhares de pessoas a Vilamoura. Um Boat Show com várias novidades Azimut A Azimut fez a Worldwide Première do Azimut

53 Fly no Vilamoura Boat Show. A marca fez também a apresentação dos modelos Azimut 66 Fly e das versões Azimut Atlantis 45 Special Edition e Azimut Atlantis 45 Decor Edition. Durante as premières, os visitantes puderam conhecer as embarcações no seu am-

biente natural, a água. Neptune Pirate Com a apresentação de cinco embarcações pela primeira vez em Portugal, a Neptune Pirate, que representa marcas como Finnmaster, Seagame e Husky powered by Yamaha, fez o lançamento

Finnmaster 14

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internacional do Finnmaster T9, que teve o seu primeiro grande lançamento público nas águas da Marina de Vilamoura. BoatCenter A BoatCenter apresentou a marca dinamarquesa RAND Boats, pela primeira vez em Portugal, com os dois modelos PLAY 24 e o SUPREME 27. A RAND oferece os sistemas de propulsão eléctrica com uma abordagem ainda mais sustentável. A BoatCenter descreve esta marca como pioneira em barcos desportivos e modernos, distinguindo-se pelo seu design, funcionalidade e oferecendo três tipos de propulsão: diesel, gasolina e eléctrico. RAND PLAY 24 (Especificações Técnicas) Ano: 2021 Comprimento: 7,44m, Boca: 2,55m, Calado: 0,30m, Motorização: Mercury Dieses 2,0L – B1 c/ Seacore,


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Potência: 170 HP, Lotação: 10

Gama Sun Concept EVO 7.0

Sun Concept EVO 7.0 Lounge

Limatla 16

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Porti Nauta (Angel Pilot) O Grupo Angel Pilot dedica-se à comercialização, importação e exportação de equipamentos de lazer através de três empresas lideradas pela família Balzer. Coube à Porti Nauta, empresa do Grupo dedicada à náutica, que vende e faz manutenção de embarcações, representar o grupo com a apresentação de várias embarcações Cranchi E26 Rider powered by Yamaha, Capelli powered by Yamaha, De Antonio e RX, bem como a Seabob. A empresa representa também a Bali, Pacific Craft, Beneteau e é concessionária Yamaha e Suzuki. Yamaha A Yamaha esteve presente através dos seus parceiros Empowered by Yamaha. Seagame (importada pela Loja da Madeira Neptune Pirate). Finnmaster (importada pela Loja da Madeira Neptune Pirate) e que fez a World Premiere do novo Finnmaster T9. Foi também a primeira vez que se apresentou oficialmente enquanto marca em Portugal. Husky (importada pela Loja da Madeira Neptune Pirate). A Yamaha também esteve na Loja BG/AngelPilot com as marcas Empowered by Yamaha já conhecidas: Capelli De Antonio


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RX Cranchi Ao mesmo tempo, a Yamaha aproveitou para ter o The Private Yamaha Marine Experience«, que foi a possibilidade de experimentação privada e segura, começada com uma inscrição online e acompanhada depois pela respetiva Loja Yamaha Marine a decorrer durante toda a feira. SunConcept SunConcept EVO 7.0 Lounge foi apresentado pela primeira vez em Portugal. O estaleiro Português de embarcações electro solares sustentáveis e amigas do ambiente, SunConcept, apresentou no Vilamoura Boat Show 2021, o SunConcept EVO 7.0 Lounge. À imagem das outras gamas, a gama EVO 7.0 prima pela navegabilidade tranquila e silenciosa, sem emissão de gases poluentes, sem consumo de combustíveis fósseis e sem derramar hidrocarbonetos na água. Tal como o seu antecessor, adequa-se a zonas costeiras protegidas e zonas lagunares e ribeirinhas. O casco de deslocamento de 7m patenteado, está disponível em 3 versões de convés, direccionadas a diferentes ti-

Limatla

Docapesca

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Infinitum

Marina de Vilamoura

Porti Nauta - Angel Pilot 18

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pos de utilização: Cruise, Lounge e SunBow. A versão apresentada no salão, o SunConcept EVO 7.0 Lounge foi pensada fundamentalmente para as operações marítimo turísticas, privilegia o espaço para os utilizadores e tem uma posição para o Skipper, que permite a observação completa da embarcação, facilitando a coordenação dos passageiros na embarcação. Esta versão Lounge disponibiliza dois níveis de acabamentos: o Basic e o Comfort. As embarcações estão optimizadas para uma velocidade de cruzeiro entre 6 e 7 nós, obtida a partir dos dois motores eléctricos de 6 kW, alimentados por baterias com 27,8 kWh, que são carregadas por 9 painéis solares de 150W com 1.350Wp. SUN CONCEPT EVO 7.0 (Especificações Técnicas) Comprimento Fora a Fora: 6,98m, Comprimento Linha de Água: 6,90m, Boca: 2,40m, Calado: 0,4m, Motorização: 2 Motores Eléctricos até 6 KW 24 V, Produção autónoma: 1.350W peak, Autonomia à velocidade reduzida: ilimitada Invictus Náutica A Invictus Náutica fez uma estreia europeia no Vilamoura Boat Show, com a apresentação do Tigé Z3, um modelo de 2021. Esta embarcação representa “os 30 anos de inovação da Tigé e homenageia a


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sua história, de ser o Tigé mais vendido de todos os tempos”. O Z3 teve o seu primeiro modelo lançado em 2012 e foi evoluindo ao longo dos anos, tornando-se, num barco que “literalmente moldou o desporto de wake board e wake surf.”, como refere a marca.

Porti Nauta - Angel Pilot

Yamaha Marine Experience

Sunseker 20

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Programa variado Para além da mostra de embarcações, o Vilamoura Boat Show organizou em conjunto com vários parceiros, três side events, que decorreram em simultâneo. O Mercado da Vila, organizado pela Inframoura, reuniu várias marcas de moda, design e decoração com venda directa ao público dos produtos. O 1.º Boat Show Golf Tournament, organizado em parceria com a Easy Rentall e o Dom Pedro Hotels, contou com a presença de 26 jogadores e uma audiência de cerca de 100 pessoas no Dom Pedro Old Course. Uma edição que foi um sucesso, com a atribuição dos prémios a ser realizada na Marina de Vilamoura. O Regata Boat Show da Marina de Vilamoura 2021, organizado pelo Clube Internacional da Marina de Vilamoura CIMAV, com o apoio da Marina de Vilamoura e da Associação Regional de Vela do Sul, realizou-se entre Vilamoura e Albufeira. Para o ano há mais Apesar da pandemia, não


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se pode parar. Não temos muito mais tempo para tomar a decisão de reabrir e estes eventos são passos importantes na direcção certa. Barcos na água, testes, pessoas, negócios e muito networking. Apesar das restrições impostas pela pandemia, esta 23.ª edição do Vilamoura Boat Show, contou com mais expositores e mais visitantes face a 2019, demonstrativo da vontade dos expositores e do público em participar neste tipo de eventos. O potencial não é só turístico, com uma adesão por parte do público, mas também económico, com a presença dos expositores e o fecho de negócios no Vilamoura Boat Show, como ficou demonstrado ao longo de uma semana, com a confirmação da concretização de negócios. Uma sensação positiva no final do Boatshow, com vontade de repetir e valorizando o magnífico cenário que é a Marina de Vilamoura, um espaço único, com um papel relevante no panorama nacional. Há necessidade para este tipo de eventos. O formato poderá ser discutido. Em pavilhão/na água, 5 dias/9 dias, mais cedo ou mais tarde no calendário nauta, enfim, pode-se mudar muito, pouco ou nada, mas as pessoas acreditam e precisam de um espaço, um ponto de encontro para os nautas Portugueses. O evento estará de regresso à Marina de Vilamoura, em Junho de 2022.

Tecni-Marine

USHA

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Electrónica

Notícias Nautel

Clipper Wind

anemémometro para NMEA2000 A NASA Marine tem o prazer de anunciar o novo anemómetro compatível com NMEA 2000.

igualmente ser ligado diretamente a redes de instrumentação NMEA2000 de outras marcas, sem necessidade de uso do display NASA Clipper WIND. O processo é basicamente uma conversão NMEA0183 (sentença MWV) em NMEA2000. O conversor está pois disponível para venda em separado

O

produto consiste no tradicional display, 20m de cabo e sensor de para o mastro, versão à qual se junta um pequeno

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conversor equipado com um conector ‘micro-c’ que permite entrelaçar diretamente a uma rede NMEA 2000 existente. Este conversor permite

Clipper DUET com odómetro electromagnético (sem partes móveis). O Clipper Duet segue o mesmo aspeto da série de instrumentos Clipper (como por exemplo o Clipper Wind) e é fornecido


Electrónica

www.nautel.pt

completo com o sensor electromagnético de velocidade sem partes móveis, e para instalação na maioria dos tipos de cascos de fibra e o transdutor de profundidade também para o casco. O sensor eletromagnético EML-3, mede e regista a velocidade do barco na água. Robusto e preciso, o sensor gera um campo magnético alternado

abaixo do barco e mede o campo elétrico resultante produzido pelo barco em movimento na água. Com

excelente linearidade e resolução de 0,1 nós, na faixa de 0,2 a 40 nós, a caixa de controle conver-

te o sinal do sensor numa saída de impulsos para ligar ao display Clipper Duet.

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Notícias do Mar

Notícias do Ministério do Mar

Conselho de Ministros Europeu Aprovou Orientação Geral do Novo Regulamento Europeu das Pescas Foi aprovada a Orientação Geral relativa à revisão do Regulamento do Controlo das Pescas, que constituía um dos principais objetivos da Presidência Portuguesa e cujas discussões já decorriam há cerca de três anos.

O

Ministro do Mar, acompanhado pela Secretária de Estado das Pescas e pelas Subdiretoras-Gerais da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), presidiu no passado dia 28

de junho, ao último Conselho de Ministros das Pescas sob Presidência Portuguesa, que aprovou esta Orientação Geral. O compromisso expressa o melhor equilíbrio possível entre as posições de todos os Estados-Membros, no

Ricardo Serrão Santos, Ministro do Mar 24

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sentido de uma maior digitalização, sustentabilidade, rastreabilidade dos produtos da pesca, harmonização dos sistemas de controlo, transparência e segurança jurídica, e constitui uma excelente base para as futuras discussões com o Parlamento Europeu. Na reunião foi obtido um parecer favorável da larga maioria dos Ministros, embora alguns Ministros tenham defendido que não deve haver recuos aquando da negociação com o Parlamento, ao passo que outros sublinharam a necessidade de serem tidas em conta as especificidades de algumas frotas, a nível regional, de que é exemplo a pequena pesca. No que respeita às Oportunidades de Pesca para 2022, os ministros manifestaram as suas posições relativamente à Comunica-

ção da Comissão e, de uma forma geral, reconheceram que o documento apresentado pela Comissão espelhava com clareza o estado dos recursos, a evolução das frotas e a rentabilidade das mesmas. Nas diferentes intervenções, os Ministros sublinharam vários aspetos deste processo, que conduzirá à fixação dos Totais Admissíveis de Captura para 2022, dos quais se destaca: ‒ A necessidade de tratar de forma igual os três pilares da Política Comum de Pescas e reconhecer os esforços envidados e as melhorias alcançadas pelo setor; ‒ As incertezas que subsistem na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia, dada a necessidade que agora se impõe de realizar consultas anuais sobre a maioria das unidades populacionais no Atlântico e no mar do Norte; ‒ O reconhecimento de que existem unidades populacionais que estão em bom estado ambiental e outras que carecem ser melhor estudadas e monitorizadas. Por último, os ministros das Pescas exortaram a Comissão a intervir em favor dos pescadores da União relativamente aos procedimentos indevidos que a Noruega tem tomado, quer relativamente ao bacalhau do Svalbard quer quanto à gestão da sarda.


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Tagus Vivan

Crónica Carlos Salgado

Porque o Tejo Ainda Tem Muito Para Dar!!!

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ara um país como Portugal que para além do turismo, do qual depende economicamente, mas não deixa de ser inseguro, para além disto não vemos outros recursos significativos, o que não nos vai libertar de continuar a sobreviver à custa dos apoios da UE, até um dia, enquanto os nossos responsáveis vão deixando que o rio Tejo continue a definhar e a ficar cada vez mais desaproveitado como estrada líquida, e como um ativo e infraestrutura nacional que nunca devia, em tempo algum, ter deixado de ser aproveitado com inteligência e até sido assumido como um compromisso nacional. Esta situação que tem vindo a acontecer desde há uns 25 a 30 anos, 26

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devido darem sempre a preferência ao transporte rodoviário, investindo no betão e no asfalto, preterindo os outros meios de transporte, como o ferroviário e o fluvial, por razões que já não deixam de levantar suspeitas à opinião pública. O desinvestimento no transporte ferroviário tem sido mais que evidente e quanto ao fluvial, continua praticamente a ser ignorado a montante do estuário, há já meio século, enquanto outros estados membros mais atentos, os mais desenvolvidos, sabem que o transporte fluvial de mercadorias, pessoas e bens tem as vantagens de ser significativamente mais económico e menos poluente, para além de aproveita-

rem os fundos de apoio específicos, que a EU tem mantido para o incremento do transporte fluvial, por reconhecer que ele para além de descongestionar os portos de mar, também tem sido a via mais prática para a distribuição ou troca de produtos e de mercadorias, a par de favorecer o turismo náutico e o local, das comunidades ribeirinhas. Mas o “negacionismo” que se instalou no nosso país, invocando a palavra liberdade, que está a inquinar a democracia, quer devido à iliteracia participativa de uma parte dos cidadãos que lamentavelmente tende a agravar-se, no que diz respeito ao nosso rio Tejo, em particular, alguns deles, por não conseguirem vislumbrar um futuro melhor para além

dos muros que limitam o seu quintal, a par de outros que perante um projeto novo têm logo a tendência pessoal ou coletiva de o rejeitar, devido à resistência à mudança que lhes continua enraizada, atitude curiosa do género daquela que o nosso estimado trovador Vitorino conta de um tio seu, que por princípio, nas assembleias em que participava agia sempre deste modo: “Não sei do que se trata, mas não concordo!”. Não ignoramos também outros que por não terem sido convidados para dar a sua opinião prévia, ou até para colaborar num projeto novo, contestam-no por princípio, para além dos que acham que não são diretamente beneficiados, e ainda há também alguns evoluídos que, por temerem, se deixarem de estar do lado do não,


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podem não conseguir “manter-se à superfície”. Mas em boa consciência, não podemos deixar de alertar os pescadores artesanais do Tejo interior, mais para montante, que têm na pesca a sua única fonte de subsistência, que não devem deixar-se influenciar pelas loas daqueles que ganham o seu sustento em terra, mas que mesmo nos períodos da escassez do peixe, andam no Tejo nas horas vagas, a roubar o pão de cada dia aos que sobrevivem unicamente dele. Devemos confessar que, quando soubemos do novo Projeto Tejo, à partida, ele encheu-nos de esperança porque vimos nele, e continuamos na expectativa de que ele possa ser uma boa oportunidade para resolver uma parte significativa dos

múltiplos problemas que o nosso rio Tejo acabou por ter hoje, devido ao próprio Estado tê-lo “deitado ao abandono” ao longo dos anos, começando por preteri-lo como via de transporte, primeiro pela ferrovia que também foi sendo abandonada, como está à vista de todos, para dar a preferência exclusiva aos transportes rodoviários, que são comprovadamente mais caros e mais poluentes que as outras duas modalidades de transporte, e que até foi nalguns casos esbanjando os fundos da UE, que deviam ter sido repartidos pelos outros dois meios de transporte que contribuíam para que o nosso país tivesse um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável. Quanto ao novo Projeto Tejo, como possível solução para uma parte significativa

dos problemas atuais deste nosso rio grande, que está a ser contestado com o argumento de que o Tejo deixa de ser um rio livre! Mas afinal o que é um rio livre?, quem o rio Tejo?, quando à partida o maior volume da sua água, desde a partir da nascente anda a ficar capturada pela vizinha Espanha, porque como o rio nasceu lá, julga-se no direito de gastar a sua água desmedidamente, água que também é nossa por tratar-se de um rio transnacional que deve ser partilhado equitativamente pelos dois países que atravessa, enquanto a nossa vizinha vai deixando passar para o nosso lado apenas um insignificante caudal, sem regularidade, transformando o nosso Tejo quase num ribeiro intermitente em várias alturas do ano, isso é

que é ser um rio livre? Porque um rio livre, que deve ser vivo e vivido, é aquele que em princípio deve ser navegável, que lhe permita ser vivido quer de dentro para fora quer de fora par dentro, porque é a navegação que, indubitavelmente, para além de ir criando riqueza vai incentivando na prática ao convívio e à fruição diária desse rio, às suas comunidades ribeirinhas, desde sempre, até que, por falta de caudal suficiente e permanente, passou a inviabilizar a navegação comercial e lúdica, as populações foram-se interiorizando e até algumas delas, voltaram-lhe as costas. Como pode admitir-se que ainda haja alguém que esteja contra qualquer projeto que possa contribuir para revitalizar um rio grande

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como o nosso Tejo, que por falência do caudal suficiente e regular, deixa de cumprir uma das principais funções para que nasceu, deixando também, obviamente, de assegurar cabalmente a conservação dos ecossistemas e habitats aquáticos, o uso fruto do rio pelas populações ribeirinhas e os fluxos migratórios das espécies piscícolas, e nós ainda acrescentamos, porque conhecemos bem o Tejo por dentro e por fora, também da avifauna, quer autóctone quer migratória, bem assim como toda a biodiversidade criada pelas zonas húmidas. Por outro lado é perfeitamente despropositado estar a invocar os Acordos de Albufeira, porque é sabido que eles são letra morta, quando a Espanha, que é 28

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o parente mais forte, quer queiram quer não reconhecê-lo, anda já a anunciar internacionalmente “Que vai deixar de cumprir os caudais do Tejo, por não poder continuar a cumpri-los, invocando a baixa pluviosidade que está a acontecer na sua bacia hidrográfica, mas nós, que nascemos num tempo em que nos permitiu ainda ver, nos anos 50, 60 e até 70 do século passado, quando os golfinhos subiam o rio para montante, lutando para vencer a forte corrente de água vinda de montante a caminho da foz, antes da vizinha Espanha ter optado estrategica e unilateralmente, por captar e reter as águas lá em benefício próprio, retendo-a nas 51 barragens que foi construindo no seu Tejo,

mais aquela água que está a ser desviada para os seus territórios mais secos, através de transvases com um caudal significativo, que levam as águas até ao deserto de Múrcia, para além de outros desvios, quer para a região da grande Madrid e para a de Cáceres também, e sabem porquê?, porque a Espanha nunca conseguiu, como chegou a tentar, desde Filipe II, criar riqueza a partir da navegabilidade, com a almejada esperança da Espanha passar a fazer a sua expansão marítima ligando Madrid a Lisboa, para sair diretamente para o oceano Atlântico, através do rio Tejo, e a partir daí a história deste rio seria outra. Não obstante o equivoco que foi gerado pelo primeiro anúncio deste Projeto Tejo,

por ter anunciado tratar-se de “O ALQUEVA DO RIBATEJO”, dando a impressão de que ele estava destinado a favorecer exclusivamente os agricultores, quando na realidade ele é muito mais completo e abrangente, satisfazendo muito mais beneficiários do que apenas a rega para a agricultura, e até abrangendo uma área geográfica superior à do Alqueva. No intuito de esclarecer claramente todos os cidadãos portugueses, para que possam avaliar aquilo em que o novo Projeto Tejo pode contribuir, à partida, para uma revitalização séria do nosso Tejo, este projeto pode e deve ser complementado com melhoramentos e adaptações que contribuam para uma valorização mais


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completa e duradora no tempo, de forma a viabilizar o restabelecimento da comercial, que nunca devia ter sido posta de parte, e numa perspetiva de que essa navegação possa ser extensiva até à fronteira, enquanto na sua versão original deste Projeto Tejo, cujo investimento previsto é de 4,5 mil milhões de euros, mas o tipo de navegação a que faz referência é apenas a do turismo e do lazer, e vai apenas até Abrantes, enquanto para o restabelecimento também da navegação comercial, justifica-se que passe a ser mais abrangente, intensiva, eficiente e segura, até à fronteira, por meio dos melhoramentos que deve ter, quer para a passagem dos navios diariamente, em horários pré-estabelecidos,

quer para livre circulação das espécies piscícolas naturalmente, pode custar uns 6 mil milhões de euros, no conjunto dos dois projetos, mas vale bem a pena fazer mais esta intervenção que vai por um lado permitir que se atinja uma economia de escala no custo de toda a obra, como por outro lado poder ter-se acesso aos fundos específicos da UE, destinados ao incremento da navegação fluvial, evitando continuar a investir tanto e apenas no transporte rodoviário, que para além de ser comprovadamente mais caro e poluente, anda a congestionar o trânsito nas estradas e ruas das aldeias, vilas e cidades, motivado pelos transportes pesados. É digno de nota a proposta original deste novo

“Projeto Tejo” – Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste”, que para além de fornecer água a 300 mil hectares das regiões do Ribatejo, Oeste e Setúbal, com a construção de seis açudes, eventualmente apoiados por algumas barragens já existentes e o aumento da capacidade da do Alvito, no rio Ocreza, e como esses açudes são rebatíveis, por serem insufláveis, e têm uma altura de 4 a 6 metros, exceto o de Almourol que deve ter entre 10 e 12 metros, no curso do Tejo, desde Vila Franca até Abrantes, de 20 em 20 Km entre eles, não deixa de estar associado também à drenagem, ao controlo das cheias e ainda ao controlo da cunha salina que sobe pelo rio acima nos períodos

mais secos, podendo também resolver o problema da falta da navegabilidade no rio, em certos lanços, para a navegação comercial, mas pode graças aos melhoramentos e a novas intervenções complementares que propomos, vir a ser contínua até à fronteira, o que vai criar novos negócios, e sobretudo permitir às populações ribeirinhas passarem a conviver diariamente com os navegantes, o que vai também criar emprego local, inclusivamente mais turismo, e deste modo vir a ter-se um Tejo renovado e mais valorizado, ou seja mais vivo e vivido. A ideia original do Projeto Tejo, nasceu para encontrar uma solução para combater a seca e os efeitos das alterações climáticas que estão

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Notícias do Mar

com tendências a continuar e até a agravar-se, mas também para resolver os problemas causados pelos baixos e insuficientes caudais do rio, que estão a ficar cada vez mais incertos. Pretende também ser uma referência a nível ambiental, por levar ao abandono progressivo das águas subterrâneas, permitir a recuperação das linhas de água e possibilitar igualmente a recuperação de zonas ambientais sensíveis, nomeadamente, pauis e salinas, para além de vir a atingir, segundo o previsto, o dobro da área de rega do Alqueva, com destaque para a criação de um espelho de água contínuo graças à construção dos seis açudes tecnicamente preparados para a passagem efetiva de peixes, que vão tornar o

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Tejo navegável, para além de estações elevatórias que vão permitir bombar a água para as encostas da Lezíria e também da zona Oeste, bem assim como vão criar mini-hídricas e para além disto, vai ser instalado um sistema de rega numa área que poderá ir até aos 300 mil hectares, dos quais 240 mil no Ribatejo, 40 mil na região Oeste e 20 mil na região de Setúbal, integrando e modernizando os regadios coletivos já existentes, nomeadamente no Sorraia, Lezíria Grande, Carril, Alvega, Cela, Alvorninha, Sobrena, Óbidos e o do rio Liz. Julgamos ser útil abrir aqui um parêntesis para esclarecer os que são mais séticos à mudança, pondolhes a seguinte questão: porque razão é que a vida

de um rio não pode ser comparada à vida de um ser humano? Mas pelo menos devem saber que um rio, para ser considerado Vivo, tem de ter água com um caudal suficiente e regular, não é verdade? Ora bem, se compararmos o caso concreto de um ser humano, que ocasionalmente teve uma interrupção do fluxo de sangue necessário e suficiente para alimentar o seu miocárdio, que lhe provocou um enfarte agudo, ele tem de ser urgentemente submetido a cuidados intensivos que superem essa insuficiência grave, ao ponto de ter que ser submetido a uma intervenção cirúrgica para não ter graves lesões ou até mesmo falecer, graças

ao desentupimento das artérias ou até substituílas por outras naturais ou até por próteses e bypasses, para restabelecer a circulação sanguínea, e só assim esse ser humano pode sobreviver, e ficar apto a prolongar a sua vida, e não estamos a fantasiar, porque connosco sucedeu um episódio destes há já 30 anos, e continuamos a trabalhar e a navegar no Tejo, e por vezes a velejar. Então porque razão não deve um rio que chega ao estado atual a que o nosso Tejo chegou, tão fragilizado por falta de água com um caudal suficiente, e vitimado por outros tipos de agressões que lhe causam insuficiências vitais, não pode e deve ser intervencionado para que


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se revitalize, de uma forma similar, com próteses e bypasses específicos, para que ele volte a ter uma vida próxima do normal, e até poder vir a atingir o nível de um rio europeu, comparável aos outros rios dos países mais desenvolvidos? Ora bem, se for conseguida a revitalização do nosso rio Tejo, a partir do novo Projeto Tejo, de forma a que ele possa ser complementado pelas intervenções de uma obra de hidráulica mais avançada tecnologicamente, que viabilize a navegação comercial numa extensão mais significativa, por meio de técnicas, equipamentos e técnicos competentes, que se encontram disponíveis, num processo faseado, basta manter a profundidade regular prevista dos 4 a 6 me-

tros, para em determinados lanços, desde Vila Franca de Xira até Santarém, por exemplo, ser aberto um canal com mais 2 metros de profundidade, para que a navegação de barcaças que transportam 99 contentores de 20 pés, o equivalente a 99 camiões TIR, que cala cada uma delas 2,5 a 3 metros, possam passar a navegar sem ser à maré, e até talvez possa ainda ser aproveitado o que resta do canal que foi anteriormente aberto pelos batelões da extração das areias, que o foram abrindo até ao Porto de Muge, junto à Ponte D. Amélia, que fica próximo de Santarém. A restante navegação a partir daí para montante, quer a comercial quer a turística e a de lazer, em embarcações que calem até

2,5 metros, a profundidade dos 4 a 6 metros é suficiente até à barragem de Belver. A partir daí deve abrir-se por exemplo, um canal de by-pass a contornar a barragem, equipado por uma eclusa que permita a passagem das embarcações e também dos peixes a determinadas horas do dia, sem a perda de água significativa da barragem, e o mesmo deve ser feito na barragem do Fratel, conseguindo-se deste modo ter uma nave-

gabilidade contínua desde Lisboa até à fronteira. MEUS CAROS, OS TEMPOS MUDARAM E, COMO HOJE TODOS PUGNAM PELA DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA, PARA TEREM DIREITO A UMA VIDA MAIS CONFORTÁVEL, MAS COMO ELA NÃO CAI DO CÉU, HÁ QUE CRIAR ESSA RIQUEZA, COMEÇANDO PELA VALORIZAÇÃO DO RIO TEJO, COMO UMA VERDADEIRA ESTRUTURA NACIONAL.

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Notícias do Mar

Voo do Guarda-rios

A CCDR-LVT Também Valorizou o Tejo

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Vale do Tejo é uma região com enormes potencialidades, baseadas na

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riqueza e diversidade do seu património natural e paisagístico em geral, mas em particular, das

suas Reservas Naturais, das praias fluviais, do património histórico construído, nomeadamente os

castelos, igrejas e conventos com reconhecido valor histórico e arquitetónico, a par de um património imaterial recheado de tradições e vivências muito peculiares, das suas comunidades ribeirinhas, com a grande vantagem dessas valências poderem e deverem ser visitadas devido à sua proximidade, graças às fáceis acessibilidades, quer da Área Metropolitana de Lisboa quer do resto do país e até da Espanha. A presente rubrica sobre as “Potencialidades Náutico-Turística e Lúdico-Culturais das Zonas Ribeirinhas do Tejo desde Alhandra até Abrantes” é baseada num estudo realizado por uma equipe da AAT, liderado pelo


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“Guarda Rios”, o autor da presente rubrica no jornal Notícias do Mar, que lhe foi encomendado pela CCDR-LVT- Comissão Coordenadora da Região de Lisboa e Vale do Tejo, para ser um contributo válido para o PROGRAMA VALTEJO, um trabalho realizado entre 15 de Novembro de 2001 e 15 de Fevereiro de 2002, que consistiu fundamentalmente no levantamento criterioso e realista sobre o estado das frentes ribeirinhas, a par dos projetos da requalificação dessas frentes, abrangidas pelas intervenções desse novo programa VALTEJO, das suas Ancoragens Estraté-

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Notícias do Mar

gias, que foi coordenado superiormente pelo Engenheiro António Marques, da CCDR-LVT. As vertentes a incluir neste Estudo, foram as seguintes: 1- Plano de água, leito, margens e áreas circundantes, incluindo os espaços territoriais e fluviais; 2- O interesse e/ou a prioridade dos municípios ribeirinhos abrangidos, no desenvolvimento local dirigido para aquelas frentes e os respetivos projetos em curso; 3- Atividades de animação náutico-turística e lúdicocultural mais adequadas e recomendadas.

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AS ANCORAGENS ESTRATÉGICAS ANCORAGEM 1 - Abrantes, Constância, Vila Nova da Barquinha e Chamusca. ANCORAGEM 2 - Alpiarça, Almeirim e Santarém. ANCORAGEM 3 - Cartaxo, Azambuja, Salvaterra de Magos, Benavente e Vila Franca de Xira. Este Estudo comtempla igualmente a divulgação das potencialidades de cada município e das respetivas frentes a intervencionar, bem assim como os respetivos projetos, bem assim como as suas potencialidades para a animação turística e a aptidão para a oferta das suas valências particula-

res locais e também da parte dos seus munícipes, para os turistas nacionais e os estrangeiros... Para o efeito este estudo está dividido por Ancoragens Estratégicas, segundo a ordem geográfica de montante para jusante, supracitada, e dentro de cada uma delas, começou por fazer o levantamento do estado em que o rio e as margens das frentes ribeirinhas a intervencionar se encontravam, a par da apresentação dos respetivos projetos previstos para cada uma delas, para além de, com base nas opiniões e nas expetativas dos responsáveis de cada município e de outras entidades públicas

ou privadas, obtidas quer por meio do diálogo pessoal quer com base em documentos e imagens que foram facultadas, o relatório (dossier) final deste Estudo, acabou por ser uma coletânea dos dados recolhidos no terreno, complementado pelas informações recolhidas, inclusivamente junto de cidadãos locais, mas foi também completado com a ilustração gráfica das modalidades mais adequadas, interessantes e recomendáveis para serem praticadas, tanto as náutico-turísticas como as lúdico-culturais, em cada ancoragem. CONTINUA NO PRÓXIMO JORNAL


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Notícias do Mar

Ambiente Marinho

Invenção de Fionn Ferreira Tira Microplásticos da àgua

Apanhar microplásticos Óleo vegetal, pó de ferrugem, um íman e um recipiente. São estes os ingredientes da invenção de Fionn Ferreira, que permite medir a quantidade de microplásticos presentes na água que bebemos.

E

sta invenção foi vencedora da Google Science Fair de 2019. Foi a bordo de um caia-

que que Fionn Ferreira, estudante de 20 anos natural do condado de Cork e lusodescendente que a invenção desenvolveu-

Fionn Ferreira 36

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se. “Vi plástico em todo o lado, pequenos pedaços de plástico dentro de água.” Decidiu experimentar e perceber de que forma poderia contribuir para livrar aquela costa dos microplásticos. Como não tinha laboratório teve que construir um para iniciar as investigações, foi contornando as limitações. A certa altura, reparou que se juntasse óleo vegetal ao pó de ferrugem, teria um ferrofluido que, por sua vez, consegue atrair microplásticos da

água contaminada. Depois, para retirar essas pequenas partículas do recipiente, usou um íman. Ao fim de vários testes conseguiu remover 87% dos microplásticos da água. E isso valeu-lhe a vitória na edição de 2019 da Google Science Fair, onde mostrou o método. Fionn Ferreira montou uma empresa a Fionn & Co. LLC, com recurso a materiais e plásticos mais sofisticados, para realmente perceber as limitações da invenção. Agora a partir dos Países


Notícias do Mar

Os oceanos já estão carregados de microplásticos

Baixos, onde estuda no Instituto de Química de Groningen, o objectivo é aplicar o método a uma escala industrial, estando a ser construído um protótipo com capacidade para 100 litros, num trabalho em que também entra a Stress Engineering. “Este protótipo poderá mostrar que podemos fazer passar a água por este mecanismo, remover o plástico e fazê-la sair mais limpa”, explica Fionn Após o Fórum Económico Mundial de 2020, que se realizou em Davos,foi anunciado o lançamento de dois fundos de investimento para iniciativas e companhias que desenvolvam modelos de negócio e tecnologias que ajudem a contornar alguns dos desafios que as alte-

rações climáticas trouxeram. A empresa de Fionn é uma das apoiadas por este fundo. Agora o plano de Fionn Ferreira é licenciar esta tecnologia para a usar em

muitas situações simultaneamente, seja água para beber, ou o tratamento das águas residuais, em vários locais ao mesmo tempo. Em casa, com o mesmo método, não con-

seguia limpar completamente a água que saía da torneira. Os microplásticos, que têm menos de cinco milímetros, estão sempre a ficar mais pequenos.

Os microplásticos estão sempre a ficar mais pequenos 2021 Julho 415

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Náutica

Noticias Yamaha Europe

Yamaha Motoriza Finval A Yamaha Motor dá um impulso aos proprietários de embarcações de pesca com a exclusiva aliança Finval.

Yamaha Revs your Heart Yamaha Motor concebe, desenvolve e cria produtos que mexem com as emoções. Fundada em 1955, dedicou mais de 60 anos a combinar a inovação pioneira com a engenharia de excelência na sua busca do “Kando”, a sensação de profunda satisfação e entusiasmo quando encontramos algo de excecional. Motivada por um impulso singular para melhorar a experiência do cliente, os motores fora de borda da Yamaha são leves e duradouros, com dimensões adequadas aos diferentes painéis de popa e estilo a pensar nas embarcações, com uma fiabilidade lendária.

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Orgulhosamente distribuídos em cerca de 180 países em todo o mundo, a atual gama oferece um vasto espectro de opções de motor fora de borda a quatro tempos, desde o inovador XTO V8 de 425 hp da linha de produtos Premium ao modelo leve de 2,5 hp da gama Portable. E cada um continua a proporcionar uma experiência mais memorável e impactante na água do que qualquer outro motor fora de borda da sua classe. Emoções para a pesca entre 300 e 60 cavalos A Yamaha Motor Europe celebrou uma nova parceria de 5 anos com o aclamado fabricante de embarcações de

pesca, Finval Boats, graças à qual a frota de exportação da marca ucraniana será equipada exclusivamente com os motores fora de borda Yamaha até 2026. Além dos motores fora de borda de 80, 70 e 60 cavalos do segmento Mid Power, estes motores fora de borda incluirão os modelos High Power de 200 a 90 cavalos, bem como os motores fora de borda leves e ultrassuaves de 300 hp V6 da gama Premium. Com a sua estreia europeia em setembro de 2020, a linha VMAX SHO da Yamaha também deverá revelar-se particularmente relevante para os clientes da Finval. Disponível com 175 hp, 150 hp, 115 hp e 90 hp, os motores fora de bor-

da VMAX SHO da Yamaha foram concebidos especificamente para atingirem a excelência nos barcos leves de alta performance, exatamente como as plataformas alemãs aperfeiçoadas em alumínio de qualidade marítima da gama Finval. Concebidos para os pescadores competitivos de elite que exigem a máxima velocidade e fiabilidade, oferecem um arranque incrível e uma resposta de aceleração excecional em toda a gama de rotações, mesmo com a carga máxima e tripulação completa, o com todo o equipamento para um dia de pesca. A busca incessante da Yamaha por inovações dos motores que afetem direta-


Náutica

A Finval fabrica barcos de pesca resistentes em alumínio leve

Emoções para a pesca entre 300 e 60 cavalos

mente a experiência do utilizador também serão fundamentais para os clientes da Finval de muitas outras formas. O sistema Helm Master EX (HMEX) premiado, por exemplo, permitirá aos proprietários de embarcações Finval a partir de 5,5 m desfrutar do controlo por joysti-

ck altamente refinado, bem como manter a posição num local de pesca preferencial, graças à fantástica nova função FishPoint da Yamaha. A opção d Direção Elétrica Digital (DES) também ajudará a descongestionar o convés à popa para oferecer aos pescadores um espaço es-

sencial para se moverem. Com potentes carregadores para vários acessórios, bem como opções para leme nos motores de até 115 hp, a nova parceria proporcionará uma experiência de cliente especial aos proprietários de embarcações de entrada de gama da frota da Finval.

A Finval tem uma garantia de 10 anos do casco 2021 Julho 415

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Náutica

A Finval é execelente para os desportos aquáticos, bem como para pesca Experiência em águas turbulentas para conquistar a confiança dos clientes Fundada por Igor Surdu em 2008 na capital da Ucrânia, Kiev, a Finval fabrica barcos de pesca resistentes em alumínio leve com equipamentos premium, uma incrível capacidade de navegação em águas turbulentas e uma garantia de 10 anos do casco. Vocacionada para os amantes do desporto ativo que adoram explorar e desportos aquáticos, bem como pesca, é evidente que as zonas de navegação locais da marca tiveram um impacto fundamental na forma como os barcos são concebidos e fabricados. Segundo Igor: “Na Ucrânia, sobretudo na bacia hidrográfica do rio Dnieper, existem grandes reservas ricas em peixe. É um dos locais de pesca preferidos, mas também é muito comum ver ondas de dois metros de altura, pelo que o nosso principal objetivo é 40

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criar embarcações com as quais os pescadores se sintam seguros e confortáveis, quaisquer que sejam as condições climatéricas.” A frota atual da Finval é composta por barcos de 4,5 a 6,6 metros de comprimento, em quatro gamas de produtos principais: Rangy, Evo, Sport Angler, e FishPro. Apesar de cada uma visar uma atividade ligeiramente diferente, foram todas concebidas para reforçarem a confiança dos clientes ao darem a primazia à navegabilidade, à resistência e ao conforto. É a integridade desta abordagem que faz desta marca a escolha natural da Yamaha. Fabrice Lacoume, diretor do departamento marítimo da Yamaha Motor Europe, explica: “A Finval fabrica barcos de pesca desportiva rápidos que oferecem um nível adicional de luxo e conforto, sem comprometer o respeito enraizado pela resistência e a durabilidade. Na Yamaha Motor, estamos empenhados em capacitar

o cliente através da aplicação de inovações tecnológicas na busca direta pela melhoria da experiência na água. Os clientes da Finval são os nossos clientes, e os seus princípios coincidem de forma prática com os nossos, algo que nos transmite grande confiança na Yamaha.” Painéis de popa à medida para melhorar a performance A frota da Finval beneficiará de uma série muito ampla da gama de motores fora de borda da Yamaha. Os motores fora de borda de 80 hp, 70 hp e 60 hp da gama Mid Power serão a escolha perfeita para o Evo 475 multiusos e para o Rangy 510 altamente manobrável. Com opções de leme adaptadas à velocidade de corrico, os utilizadores destes dois barcos poderão agora desfrutar do espaço adicional, do peso reduzido, do aumento de eficiência e de um incrível controlo incremental quando está a pescar


Náutica

a baixas rotações. Nos modelos mais potentes da gama, os motores fora de borda High Power da Yamaha, desde o VMAX SHO de 90 hp a 200 hp, estarão equipados diretamente no 505 FishPro, bem como no trio de barcos de 5,5 metros da Finval nas gamas Evo, Sport Angler e FishPro. A gama Premium de motores de borda V6 da Yamaha será o parceiro perfeito para os modelos 685 da gama superior da Finval nas gamas Sport Angler e FishPro. Apesar destes dois modelos de referência serem criados para oferecer a máxima performance que inspira confiança e um conforto superior a bordo, a suave aplicação da potência e a sofisticação do sistema HMEX dos motores fora de

borda Premium da Yamaha vão elevar a experiência do cliente a níveis sem precedentes. A frota do futuro: KANDO de série À medida que a colaboração entre estas duas marcas premium evolui, a partilha de conhecimentos permitirá que os proprietários de um Finval desfrutem de uma combinação de diversão, performan-

ce e requinte sem paralelo no mercado europeu de barcos de pesca. Ao tirar partido da abordagem focada no cliente da Yamaha nas fases de conceção, a Finval estará numa posição perfeita para expandir e complementar a sua frota de dez barcos com novos produtos que oferecem uma experiência de barco de pesca mais gratificante do que nunca. Seja através dos seus sofisticados motores fora de borda

equipados com o sistema HMEX, dos motores intuitivos com direção por punho ou dos motores fora de borda VMAX SHO com uma velocidade radical, a Yamaha estará numa posição perfeita para mostrar à base de fãs europeus em crescimento da Finval a sensação que a inovação líder da sua classe pode oferecer quando está sustentada por 60 anos de experiência a acelerar o seu coração…

Os barcos Finval têm uma incrível capacidade de navegação em águas turbulentas 2021 Julho 415

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Notícias do Mar

Economia do Mar

Navalrocha Aumentou Negócios em 2021 Os estaleiros da Navalrocha não desaceleraram a sua actividade durante a pandemia de COVID-19 e continuam a acumular intervenções e reparações em navios, ao ponto de, feito o balanço dos primeiros seis meses do ano, se encaminharem para o melhor ano desde 2017.

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m comunicado, a empresa, que pertence ao Grupo ETE, revela que os volumes de encomendas encontram-se, neste pri-

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meiro semestre, acima do verificado nos últimos três anos. Uma multiplicidade de intervenções em navios de carga geral, ferries, rebocadoras, navios ro-ro e

também navios de cruzeiros atestam a capacidade multi-facetada dos estaleiros da Navalrocha: até Junho, a empresa envolveuse em meia centena de concursos. Caso as previsões da empresa se concretizem, 2021 deverá encerrar com cerca de uma centena de concursos acumulados, conduzindo, assim, a Navalrocha ao melhor ano desde 2017, explicou Sérgio Rodrigues, director comercial da Navalrocha. Este grau de desempenho torna-se ainda mais encorajador tendo em conta que a pandemia força a meticulosos processos internos e

mais custos com cuidados sanitários. Para Sérgio Rodrigues,”a segunda metade do ano poderá trazer, novamente, resultados encorajadores, existindo já vários encomendas para o Verão e para a recta final do ano: intervenções em navios químicos, cimenteiros, de investigação oceanográfica e também reboques”. Uma das grandes redes de segurança da empresa, em termos de volume de negócio, é a área dos cruzeiros: a Navalrocha conta com várias intervenções firmadas até 2023. Entre as opções estratégicas para o futuro está, também, a captação de maiores volumes de encomendas no que toca a navios químicos e de GPL. “Existe um grande potencial de expansão da Navalrocha nesta área, devido à nossa localização estratégica, perto do pólo industrial e portuário de Sines, que tem um perfil global cada vez maior como porta de entrada para a Europa. Só em Sines, podemos obter mais 70% da quota de mercado, atraindo novos clientes de transporte marítimo europeus e asiático”, comentou o director comercial da empresa.


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Pesca Desportiva

Histórias de Pesca

Os meus iscos baratinhos... pescam a valer!

Dói-me a alma de cada vez que alguém liga para a loja da GO Fishing Portugal, em Almada, a querer saber se temos iscos orgânicos. Não temos, há anos que deixámos de os ter, por entendermos que há que pôr fim a esse flagelo da apanha de anelídeos, que estraga os fundos e retira alimento que deveria estar disponível aos peixes miúdos, em fase de crescimento.

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edem-nos minhoca do lodo, ganso, casulo, tiagem, minhoca branca, …e isso quer dizer muito sobre o tipo de pesca praticado. A maior parte dessas pessoas pretende fazer uma pesca a pequenos peixes, utilizando pequeníssimos anzóis mosca, que não são e nem deveriam ser permitidos 44

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por lei. O problema agrava-se um pouco mais quando sabemos que essa pesca nem sempre é feita a partir da costa. Há gente a dedicar-se à apanha de pequenos peixes juvenis, de barco, com tamanhos que fazem dos mínimos legais uma perfeita miragem. São mesmo muito mais pequenos que os

mínimos, esses já de si absolutamente ridículos. Uma douradinha de 19 cm já é legal, mas será de boa moral, será de pescador sério pescar semelhante juvenil? Pois é isso que pescam, e se houver de 10 cm também se fritam…. O caminho não é nem poderia ser esse, e vamos acreditar que a nova gera-

ção de pescadores vai evoluir no sentido de praticar uma pesca mais responsável, mais adulta. Vou hoje falar-vos um pouco do tipo de iscos que utilizo, para os peixes que pesco a bordo do barco Sprint, ou de um dos barcos GO Fishing. Ponto prévio: só em circunstâncias muito especiais


Pesca Desportiva

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/

não utilizo isca orgânica fresca. O meu trajecto está perfeitamente definido: vou

primeiro e antes de mais pescar cavalas vivas. Há toneladas de cavalas na costa

e cada vez mais. Todos conhecemos inúmeros locais onde estão, a

sua presença é uma constante, e a sua captura coisa de minutos. Para isso, utilizo

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Pesca Desportiva

um equipamento de Light Rock Fishing, LRF, com um jig de 5 gramas, ou, se estiver com alguma pressa, (depende das horas da maré), uma “metralhete” da Daiwa,

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conforme segue: Com cavala tudo o que é peixe pega Este material é barato, e resolve a questão da isca em

poucos minutos. Basta aplicar um peso, que pode ser uma chumbada de 30 gr ou mesmo um jig de 20 ou 30 gramas, e estamos armados para pescar a

isca viva. Porque os fios são de diâmetro considerável, 0.45, 0.50mm, não lhes acontece estragarem-se ao fim de uma utilização. Após pescar uma quantidade suficiente, recolho a pesca e enrolo num tubo de espuma. A chegar a casa, desenrolo o sistema, passo por água doce, para evitar ferrugens, deixo secar e está pronto para outra. Digamos que, relativamente ao número de vezes que as utilizo, e ao preço que têm, podemos considerar que cada ida à pesca nos custa, em isca, menos de 20 cêntimos!... Com estas cavalas, se a pesca for relativamente pouco profunda, digamos 40/ 50 metros, posso fazer filetes, e pesco com tiras de cavala fresca. Tudo o que é peixe


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Pesca Desportiva

pega, e pega bem. Caso a pesca seja mais profunda, então a solução boa é mesmo pescar com a cavala viva, ao pargo grande, ao alfaquim, (peixe-galo), ao safio, etc. Um bidon com água do mar resolve, sendo que utilizo um oxigenador a pilhas, (uma pilha LR20 dá para 12 horas…), e nem há a necessidade de mudar de água, embora eu o faça por vezes, digamos a cada três horas. Estes oxigenadores estanques podem ser adquiridos na GO Fishing. Sei de quem tem um pequeno viveiro a bordo, com entrada permanente de água renovada, e isso funciona ainda melhor. Mas implica trabalho de fibragem no barco e colocação de bomba dedicada, e nem toda a gen48

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te tem paciência para isso. Uma quantidade destas leva pouco mais de 10 minutos a conseguir, é gratuita e ainda nos divertimos. Dá para um dia inteiro. Caso não sejam utilizadas, podemos sempre voltar a lançar à água. São de utilizar, quando pescamos com a cavala viva, os exemplares mais pequenos. As outras, podem servir para filetes, e aí, utilizam-se os lombos, em fitas de 1cm de largura, maiores ou mais pequenos consoante a expectativa daquilo que pode andar pelo pesqueiro. Depois de passar o anzol pela pele três vezes, podemos deixar as pontas soltas, ficando a ponta do anzol à vista. Os pargos são muito agressivos, não querem

saber do anzol, …quando avistam a cavala, o foco deles é mesmo engolir o peixe. Muitas vezes são eles que se cravam sozinhos. Um detalhe que me parece importante: não façam da iscada uma bola de peixe, dura. Isso vai jogar contra nós, não ajuda mesmo nada. A cavala é um isco consistente, e para mais, está fresca, não se desfaz com facilidade. O isco deve balançar com as duas pontas soltas, ao ritmo da corrente, e ter um formato longo, comprido, e não compacto. Quando queremos ferrar o peixe, a rigidez de uma iscada tipo “noz” impede o anzol de penetrar, trava-o. Para além disso, uma iscada linear, comprida, eventualmen-

te até presa por uma das pontas e até meio, deixando meia iscada solta, é muito mais atractiva e eficaz. Para este tipo de pesca ao pargo, e se falamos de pargos adultos, com peso, utilizo anzóis FUDO Hooks Japan, ref: SOI-W tamanho 5/0 ou 6/0, ou até mesmo 7/0, dependendo da altura do ano. A linha madre é feita em 0.60mm, e o estralho um 0.57mm de fluorocarbono, da Varivas. Tudo gosta de sardinha Uma outra opção é a sardinha, um excelente isco. Tudo gosta de sardinha! De qualquer forma, nem sempre temos tempo para a comprar em fresco, e entre sardinha


Pesca Desportiva

congelada e cavala fresca, prefiro esta última. O preço da sardinha fres-

ca hoje em dia raramente baixa dos 5 euros/ kg, o que pode querer dizer que

teremos de gastar 10 euros numa saída de pesca. Se estamos a pescar fundo, ao

goraz, perde-se muita isca, e em termos económicos o esforço é acrescido. De

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Pesca Desportiva

qualquer forma, aqui deixo a minha opinião sobre este isco sobejamente conhecido e divulgado. Temos duas partes verdadeiramente consistentes: A cabeça, com o anzol a entrar pelos olhos, com a linha a dar meia volta ao peixe e a sair a meio do corpo. E a outra parte, muito interessante, podemos encontrá-la na tripa, e dá uma iscada muito cobiçada, mesmo por peixe de tamanho. Mas se temos peixe grande no pesqueiro, sardinha inteira, sem dúvida. Se aquilo que existe em baixo anima um pouco menos, meia sardinha é mais que suficiente. Outra forma de iscar, e que resulta bem desde que a sardinha seja bem fresca e consistente, é o corte em troços. Cada

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sardinha dá uns 4 bocados, sendo a passagem do anzol no sentido perpendicular ao eixo longitudinal do peixe. O que fica a ver-se é apenas a ponta da haste do anzol. Convém que o anzol fique firme, ou estaremos a deixar cair a nossa chumbada no fundo e a sardinha afinal ficou a meia água, solta. Estes troços cortados com tesoura ou faca bem afiada, são muito eficazes. E aí, bastam uns 2 a 2.5 cm de sardinha e já temos uma iscada mais que suficiente. Grandes peixes se pescam desta forma! Normalmente desprezase a cabeça, parte menos apetecível da isca, lançando-a ao mar. Mas não logo na altura porque isso dá muito azar quando se pesca

num mar de tintureiras!... Não queremos ter o pesqueiro infestado de tubarões azuis. Espera-se pelo fim da pescaria para nos libertarmos desses restos. Na verdade, entre a sardinha e a cavala, ela por ela, o peixe prefere sempre a sardinha. Mas nós podemos preferir que ele “prefira” a cavala, porque nos custa dez vezes menos dinheiro… .e se só temos cavalas, o peixe come cavalas. Eles picam, não se preocupem. Porque se trata de uma isca com a pele grossa e consistente, aguenta muito bem a viagem até ao fundo, sem desarmar. Mesmo depois de levar uma pancada, não sai à primeira do anzol, possibilitando-nos uma segunda oportunidade, com o mesmo

peixe. Sei de pessoas que gastam valores elevados em iscas, e ao fim do dia, a cara de desolação é evidente. Porque os resultados são normalmente fracos, para quem pesca com iscos que são atacados por miudezas. Tudo o que sejam minhocas, etc, são autênticos pararaios para os pequenos peixes, que lutam entre si para ficar com esses anelídeos. Não é por gastarmos muito dinheiro em iscas que estamos a habilitar-nos a fazer uma pesca mais conseguida, pelo contrário, quase sempre isso é sinónimo de pescas decepcionantes. Não esqueçam: pescar com cavalas é praticamente gratuito, e garante horas de pesca, (de boa pesca), ao peixe de qualidade.


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Notícias do Mar

Notícias da Universidade de Coimbra

Robalo Afetado

com as Alterações Climáticas

Robalos afetados pelas alterações climáticas Estudo da Universidade de Coimbra conclui que as alterações climáticas afetam o ciclo de vida do robalo.

U

m estudo conduzido por uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) permitiu compreender, pela primeira vez, como o início do ciclo de vida do robalo é influenciado pela temperatura da água do mar e pela variabilidade atmosférica e oceânica, medida pelo índice da Oscilação do Atlântico Norte (NAO, na sigla em inglês). Os resultados da investigação, coordenada por Miguel Pinto, Filipe Martinho e Miguel Pardal, do Marine Research Lab do Centro de

Ecologia Funcional (CFE), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), indicam que, com o aumento da temperatura do mar, os robalos nascem cada vez mais tarde, «o que pode ser prejudicial devido à possível quebra da sincronia entre as larvas recém eclodidas e a sua fonte preferencial de alimento – zooplâncton. De igual modo, uma eclosão mais tardia poderá coincidir com os fenómenos de afloramento costeiro típicos da primavera e verão, e que podem

Otólitos de robalos 52

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impedir as larvas de chegar aos estuários, e assim completar o seu ciclo de vida», afirma Filipe Martinho. «Em anos de NAO negativo, reconhecidos como períodos de produtividade oceânica muito reduzida, o atrasar da eclosão poderá contribuir para uma elevada mortalidade dos juvenis, com efeitos negativos nos stocks pesqueiros a longo prazo», salienta Este estudo, publicado na revista científica Marine Environmental Research, avaliou a variabilidade interanual das datas de eclosão e crescimento do robalo na costa portuguesa, ao longo de um período de sete anos (2011-2017). Para conseguir esta análise, uma vez que o acesso a amostras no ambiente marinho é bastante complicado, foram utilizados os otólitos

de robalos juvenis, permitindo assim maximizar a informação obtida sobre as espécies ao longo da sua vida. Os otólitos, que existem no ouvido interno de todos os peixes ósseos, são compostos por «carbonato de cálcio e desempenham uma função importante na audição, orientação e equilíbrio. Para além disso, são consideradas as melhores ferramentas ao dispor dos cientistas, pois é depositada uma nova camada de material em função dos ritmos circadianos, sazonais e anuais, formando um anel distinto, e que permite a reconstrução da história de vida dos peixes com elevada resolução, do mesmo modo que conseguimos determinar a idade de uma árvore contando os anéis do seu tronco», explica Filipe Martinho. No caso da espécie em


Notícias do Mar

Robalo estudo, a «deposição de um novo anel a cada dia permitiu determinar com precisão a sua data de nascimento, a sua idade, bem como a taxa de crescimento diária, obtida através da distância medida entre cada anel», refere o investigador do Departamento de Ciências da Vida da UC. A equipa observou ainda que o crescimento dos robalos é bastante rápido nos primeiros dias de vida, «suportando a teoria de Johan Hjort (1914) relativa à existência de um período crítico de crescimento que irá determinar o sucesso (ou não) de uma coorte. Ou seja, quanto mais crescem nos primeiros dias de vida, maior a probabilidade de alocar energia para nadar ativamente, procurar alimento, fugir a predadores, e claro, de conseguir fazer a mig migração entre a zona costeira e os estuários», acrescenta. Segundo os autores do estudo, os resultados obtidos têm várias implicações para a gestão das pescas num contexto de alterações climáticas. «Ao sabermos que aumentos na tem-

peratura da água do mar irão levar a que a eclosão desta espécie seja cada vez mais tarde, e quais as consequências desse atraso em termos da conectividade mar-estuário e na dinâmica populacional, poderemos prever o impacto que o aquecimento global irá ter nos stocks desta espécie, e contribuir para o desenvolvimento de medidas de gestão adequadas», notam. Por outro lado, a relação com a temperatura da água do mar fornece informações «preciosas acerca da capacidade (ou não) desta espécie lidar com as alterações climáticas», realçam ainda os investigadores da UC, concluindo que, de facto, «o robalo é uma espécie muito apreciada pelos consumidores, o que tem contribuído para o seu declínio generalizado em estado selvagem na Europa. Em Portugal, a estrutura dos stocks desta espécie é virtualmente desconhecida, pelo que mais do que nunca é necessário desenvolver medidas de gestão e proteção direcionadas a esta espécie».

Robalo-baila 2021 Julho 415

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Electrónica

Notícias Nautiradar

A Dometic Apresenta Novo Modelo Compacto da Caixa Frigorífica Móvel de Alta Qualidade CFX3 25

A Dometic lançou um novo membro da série CFX3 da Dometic, a última geração de caixas frigoríficas de compressor móveis de alta qualidade.

A

CFX3 25 é o modelo mais pequeno e compacto concebido para uma utilização em veículos ou embarcações mais pequenas ou espaços compactos. A CFX3 25 apresenta as mesmas vantagens da série CFX3, com um design superior e uma eficiência energética e refrigeração impressionantes. Melhorada

por uma aplicação móvel avançada, a compacta CFX3 25 é ideal para aventuras no mar ou, fora da estrada ou excursões de um dia. A Dometic realizou um estudo exaustivo sobre consumidores antes de iniciar o desenvolvimento desta nova geração da série CFX. Os estudos demonstraram que os consumidores pretendem

manter as suas rotinas diárias, mesmo quando estão longe de casa. A CFX3 25 da Dometic é o modelo mais compacto da série CFX3. Concebida para caber nos espaços mais pequenos, como por exemplo embarcações de menores dimensões, atrás de cadei-

ras do automóvel e entre assentos de veículos maiores ou de camiões. Com a sua capacidade de manter consistentemente temperaturas definidas até -22 °C, a série CFX3 permite que todos possam ir mais longe e permanecer mais tempo com qualquer tipo de veículo. A CFX3 pode armazenar fruta fresca, vegetais, carne, peixe e muito mais, garantindo que todos ficam bem alimentados e saudáveis enquanto vivem em viagem. A Dometic está empenhada em manter a sua posição líder de mercado no segmento de refrigeração móvel a nível global. Eficiência e capacidade máximas Graças ao design do compartimento interior, vai conseguir arrumar uma quan-

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Electrónica

tidade impressionante de bebidas e alimentos frescos na Dometic CFX3. A CFX3 elimina o compartimento de lacticínios, deixando mais espaço para os seus alimentos preferidos. Pode organizar o espaço ao seu gosto com uma divisória móvel, para poder desfrutar de uma distribuição de ar frio mais uniforme com um evaporador reforçado; agora em todas as paredes interiores da unidade. Display digital para uma gestão fácil da caixa frigorífica A CFX3 inclui um display colorido de alta resolução de leitura fácil que apresenta a temperatura e o estado da caixa frigorífica. O display inclui vários sistemas de proteção integrados, como uma capa à prova de riscos e uma estrutura com certificação IP64 para proteger contra o pó e os salpicos de água, para que se sinta mais confiante em qualquer lugar. A porta USB melhorada está agora no painel do display para poder carregar os seus aparelhos portáteis mais rápida e ergonomicamente. A interface de utilizador intuitiva apresenta a tensão, o estado de conexão Bluetooth/Wi-Fi e a temperatura em gráficos coloridos. As definições de funcionamento da sua caixa frigorífica podem ser configuradas ao alcance de um botão, com um menu simples.

A interface do utilizador TFT apresenta o estado de funcionamento

Foram anos de inovação para conseguirmos alcançar a perfeição em arrefecimento Com a Dometic CFX3 25 pode agora assumir o controlo das suas aventuras ao ar livre. Graças ao compressor VMSO3 da Dometic de velocidade variável com software otimizado, que é líder de mercado, vai poder arrefecer alimentos e bebidas durante as viagens, ou quando anda na natureza. A CFX3 tem perfis de proteção duráveis, que protegem os cantos do compartimento térmico - feito para condições duras da vida ao ar livre. É muito fácil de carregar com as pegas robustas com mola feitas em alumínio. O display TFT de fácil leitura e os botões “softtouch” asseguram um controlo da temperatura muito prático. Faça o download da aplicação CFX3 para monitorizar ou ajustar o desempenho de arrefecimento por Bluetooth ou WiFi. Temos também uma gama de acessórios para poder aproveitar ao máximo o seu compartimento térmico, incluindo uma capa de proteção e de isolamento durável. Para mais informações sobre este novo produto da Dometic, por favor visite o site www.nautiradar.pt ou contacte através do 21 300 50 50.

Pegas em alumínio resistentes

Controlo da temperatura e do desempenho com a aplicação CFX3

Alimentada por CA ou CC

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Electrónica

Notícias Nautiradar

ICOM Lança Novo Sistema de Radar Marítimo ICOM O modelo ICON MR-1010II com 4KW, 36mn e display TFT a cores de 10,4”.

O

MR-1010RII é um sistema de radar marítimo da ICOM com antena de radome de 4kW e alcance de observação até 36 milhas náuticas e um display TFT LCD a cores de 10.4” e de amplo ângulo de visão. ARPA simplificado A função ARPA simplificado auxilia a prevenir riscos de colisão com outras embarcações ou objetos. Podem ser rastreados até cinco alvos no eco de radar, quando um alvo entra na área de observação definida (podem ser rastreados até 10 alvos quando definidos manualmente). Ao selecionar um dos alvos, a informação como posição, rota, velocidade, CPA, TCPA, rumo e distância é apresentada na parte inferior do display. Sempre que um alvo entre nos limites CPA e TCPA, uma mensagem de alarme é apresentada juntamente com um aviso sonoro.

unidade opcional de vídeo, UX-252, o MR-1010RII pode ser conectado a um display externo. Alguns ecos de radar podem ser observados na unidade principal e display externo em simultâneo.

Informação de DSC/AIS (requer dados externos de rumo, posição e dados DSC) Quando ligado a um rádio com DSC e uma chamada DSC é recebida, a mensagem recebida é transferida para o MR1010RII. Podem ser apresentadas até 20 mensagens DSC no eco de radar. Se alguma informação de posição MOB for transmitida de um transcetor DSC portátil (incluindo o IC-M93D), o MR-1010RII pode apresentar um waypoint MOB no eco de radar para auxiliar na operação de busca e salvamento. Função de Sobreposição de AIS (requer dados externos de rumo, posição e dados de AIS) Quando ligado a um aparelho externo de AIS (incluindo os IC-M605 e IC-M506 da Icom), podem ser apresentados em sobreposição até 100 ícones de AIS no eco de radar. Ao selecionar um ícone de AIS, a informação da embarcação como Classe de AIS, número MMSI, nome da embarcação, rota, velocidade CPA, TCPA, rumo e distância são apre-

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sentados na parte inferior do display. Ecrã LCD TFT de 10.4” a cores de amplo ângulo de visão O ecrã a cores LCD TFT de amplo ângulo de visão oferece ecos de radar brilhantes e vividos com 16 níveis de gradiente de intensidade. A intensidade e cores do ecrã (definições de utilizador dia e noite) podem ser instantaneamente ajustadas com o botão “BRILL”. Além disso, a função de “auto hide” aumenta os ecos de radar para dimensão ampliada. Interface de Utilizador Intuitiva e Multi-idioma O idioma do MR-1010RII pode ser definido para Inglês, Indonésio, Coreano, Espanhol, Tailandês e Vietnamita. A tecla cursora de grandes dimensões e oito direções oferece uma operação suave, mesmo ao usar luvas. Várias definições podem ser configuradas através de uma operação visualmente intuitiva. Unidade Opcional de Vídeo Com uma saída para uma

Função TLL (Latitude Longitude do Alvo) (requer dados externos de rumo e posição) O MR-1010RII pode marcar pontos com ícones e transferir os dados de posição com frases TLL NMEA a outros aparelhos NMEA0183 como um plotter externo. Função True Trail (requer dados externos de rumo e posição) A função True Trail cancela o movimento da própria embarcação e apresenta o movimento real de objetos com rastos, enquanto que objetos estáticos não são rastreados. Outras características: - Entrada de 10.2-42 V para prevenir danos de sobre voltagem. - Duas zonas programáveis de alarme. - Indicação de waypoint (requer dados externos de rumo, posição e waypoint). - Desenhado e fabricado no Japão. PVP: 3.506,00€ Para mais informações sobre este novo produto da ICOM, por favor visite o site www.nautiradar.pt ou contacte através do 21 300 50 50.


Electrónica

Steiner lança Nova Linha de Binóculos Marítimos modelo NAVIGATOR A Steiner-Optik de Bayreuth na Alemanha, lançou uma nova linha de binóculos marítimos Navigator, com inovações tecnológicas e um manuseamento otimizado. Concebido para ser um binóculo profissional, esta nova linha apresenta uma nova textura em borracha para melhor aderência, além de ser repelente de água.

A

nova linha Navigator, mesmo sem a designação “Pro” no nome dos novos modelos, ainda se identifica como sendo um binóculo profissional para todos aqueles que levam as suas atividades no mar a sério. A Steiner está comprometida na ambição de exceder as expetativas dos utilizadores de todos os seus binóculos. Em cooperação próxima com navegadores profissionais, a Steiner está a definir novos padrões com esta nova geração, fornecendo melhorias e inovações, mas ao mesmo tempo mantendo os respeitados e elevados padrões de qualidade Steiner. As características técnicas e design avançado, oferecem conforto e segurança adicionais a bordo. A evolução inovadora e consistente do desenvolvimento da bem-sucedida gama Navigator Pro encontrase refletida nesta nova gama Navigator. Em mares agitados, o manuseamento seguro dos binóculos é essencial, especialmente ao usar apenas uma mão. É por este motivo que a Steiner criou mais espaço para um aperto fiável com novo design “open bridge” dos novos Navigator. Este sistema garante uma navegação segura, mesmo debaixo das condições mais difíceis. É suportado ainda por uma outra inovação: a nova textura ondulada do revestimento de borracha oferece uma melhor aderência e possui a capacidade de repelir água. Isto garante um manuseamento seguro e sem escorregar, especialmente com chuvas for-

mesmo nas condições mais difíceis. Modelos Navigator Navigator 7x50 Lentes com diâmetro de 50mm e ampliação de 7x: este modelo oferece uma visão estável em mar agitado e garante uma imagem brilhante com um excelente contraste e detalhes nítidos, mesmo em situações de escuridão.

tes ou pulverização de água. Estes binóculos são completamente à prova de água até 5 metros. Tal como com as versões anteriores, a nova gama Navigator apresenta modelos em dois tamanhos diferentes, ambos disponíveis com ou sem a popular bússola analógica. A bússola possui um sistema de amortecimento líquido, absorvendo fortes choques no convés e é também a mais precisa da sua classe. Estas características, combinadas com um marcador de rumo, não deixam nada a desejar pelo mais exigente navegador. Com atenção à segurança e conforto de utilização, a Steiner otimizou o posicionamento do botão de luz da bússola. Esta alteração permite ao utilizador segurar o binóculo com uma só mão e em simultâneo ativar a iluminação da bússola.

Do ponto de vista mais técnico, a Steiner melhorou ainda mais o já impressionante campo de visão existente na gama Navigator Pro. Isto permite uma visão ainda mais deslumbrante ao olhar através do binóculo. O campo de visão alargado facilita uma navegação mais segura, ao entrar num porto/marina ou ambiente estreito similar, como por exemplo passar por debaixo de pontes. Naturalmente, a já bem comprovada ótica High-Contrast (Elevado Contraste) da Steiner garante que os novos modelos Navigator oferecem imagens brilhantes e de elevado contraste com elevada nitidez e apresentação de cores. Manuseamento simples, combinada com melhorias técnicas e a lendária robustez da Steiner, tornam a nova gama Navigator um parceiro fiável em qualquer situação,

Navigator 7x50c Em adição à excelente qualidade de imagem, este Navigator oferece uma bússola analógica HD estabilizada de grandes dimensões, com amortecimento interno de fluido, que pode ser iluminada, tornando mais fácil navegar no mar. Navigator 7x30 O design compacto e objetivas com lentes de 30mm de diâmetro, tornam este Navigator o companheiro perfeito para viagens espontâneas. Estas características tornam a sua utilização no mar e em terra um prazer absoluto. Navigator 7x30c Em adição ao seu tamanho mais compacto e imagem de excelente qualidade, este modelo Navigator versátil e de utilização fácil possui uma bússola HD estabilizada, garantindo uma maior segurança no mar e passagens fiáveis. Para mais informações sobre estes novos produtos da Steiner, visite o site www.nautiradar.pt ou contacte através do 21 300 50 50. 2021 Julho 415

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Náutica

Notícias Touron

Brunswick Compra Navico para Reforçar a sua Liderança em Tecnologia Marítima e Fortalecer o seu Negócio de Peças e Acessórios A Brunswick Corporation anunciou que assinou um acordo vinculativo para aquisição da Navico, líder mundial em electrónica e sensores marítimos, por 1.050 milhões USD.

C

omo resultado desta adquisição, a Brunswick incorporará as marcas Lowrance, Simrad, B&G e C-MAP na sua divisão Advanced Systems Group (ASG), que inclui marcas líderes de mercado em peças e acessórios, em gestão de energia, controlo digital e monitorização e em dispositivos em rede. Dave Foulkes, CEO Brunswick Corporation, manifestou que “a adquisição da Navico, com as suas marcas de referência, irá acelerar, de imediato, a estratégia ACES (Autonomia, Conectividade, Electrificação e Acesso Partilhado) da Brunswick e apoiar a nossa visão de oferecer novos produtos diferenciados e experiências baseadas em tecnologia. Continuaremos a investir, tanto 58

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em iniciativas orgânicas como em aquisições, para manteler a nossa posição de liderança a nível global; a incorporação da Lowrance, da Simrad, da B&G e da C-MAP na nossa carteira de marcas irá fortalecer ainda mais a nossa capacidade de disponibilizar soluções digitais inovadoras aos consumidores e soluções de sistemas integrados aos nossos clientes que constroem embarcações”. A Navico é uma empresa de capital privado com sede em Egersund (Noruega), sendo coparticipada pelo Altor Fund IV e pela Goldman Sachs Asset Management. É líder de mercado no fornecimento de monitores multifunções, fish-finders, pilotos automáticos, sonares, radares e cartografia. As sólidas marcas da Navico equipam

as principais marcas de embarcações a motor e vela, tanto em aplicações comerciais como desportivas. O volume de negócios da Navico totalizou aproximadamente 470 milhões USD no último período de 12 meses (concluído a 31 de Maio de 2021, com um forte crescimento de facturação, margens sólidas e um modelo de negócios eficiente em termos de capital. O segmento de peças e acessórios da Brunswick representa cerca de 1.500 milhões USD, significando cerca de 35% da facturação total em 2020. Com a incorporação da Navico, a Brunswick espera que o seu negócio de peças e acessórios tenha uma taxa de execução superior a 2.000 milhões USD. A presença relevante da Navico no mercado de acessórios e a sua excelente margem de lucro contribuirão para o perfil anti-cíclico do negócio da Brunswick. Knut Frostad, Presidente e Director Executivo da Navico, manifestou que “depois dum forte período de crescimento, estamos muito entusiasmados com a união com a família Brunswick para fortalecer ainda mais a nossa oferta e apoiar os nossos clientes no futuro. Em nome de todos, quero transmitir que estamos impacientes

por começar a nossa viagem com a Brunswick e partilhar a nossa paixão e dedicação com a sua equipa. Trabalhando juntos, poderemos oferecer experiências únicas e integradas aos clientes”. Brett Dibkey, Presidente do ASG declarou que “a divisão ASG da Brunswick tem um alcance sem paralelo e a incorporação da Navico reforça o nosso compromisso de criar experiencias incomparáveis para os nautas e os estaleiros. Temos uma carteira de produtos muito ampla, desde acessórios em geral até soluções de gestão de energia e aproveitaremos o melhor de cada marca para gerar negócio e sinergias operacionais para promover o crescimento, tanto para a ASG como para a Navico. Simultaneamente, estamos a incorporar uma equipa de gestão talentosa, experiente e virada para o consumidor, de que se espera tenha um papel importante na execução da nossa estratégia“. A conclusão da transação está prevista para o segundo semestre de 2021, estando sujeita às condições habituais de liquidação, revisão e aprovação por parte das autoridades de regulação competentes.


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Pesca Desportiva

Pesca Lúdica Embarcada

Pargo capatão de 11 kgs com linha PE 0.6 Os peixes com algum peso têm destas coisas: põem-nos a duvidar dos nossos materiais, da nossa técnica, e até das nossas mãos.

É

nestes momentos que devemos acreditar que sabemos fazer, que estamos prontos para o combate, bem equipados, e que não temos dúvidas. Os fabricantes de marcas de topo, a Daiwa, a Shimano, a Smith, a Varivas, a Shout, sabem muito bem o que fazem. Eles sabem de produtos de pesca porque a sua vida é essa, fabricar bom, com alta qualidade, para permitir bons desempenhos a quem pesca. Deixemos para quem sabe fabricar linhas questões relacionadas com linhas. É o trabalho deles, dos engenheiros Daiwa e outros, que tornam possí60

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veis capturas de excepção, e por isso, quando chega o momento crítico, apenas temos de disfrutar, de fazer a nossa parte, e deixar que tudo aconteça. Foi isso que fiz dia 10.06.21, quando pescava ao pargo com jigs ligeiros, na companhia do meu amigo Carlos Campos. Tenho a rara felicidade de ter um amigo que, para além de ser uma extraordinária pessoa, um coração bom, também é entendido em imagem. O Carlos Campos sabe muito do ofício, ou não fosse ele funcionário de uma estação de televisão. E isso tem-me permitido guardar imagens de momentos de pesca, captadas no momen-

to certo, no ângulo certo. Foi o caso deste pargo de que vos falo hoje, cuja captura integral tenho em vídeo. Será apresentado na loja GO Fishing de Almada, logo que nos seja possível voltar a realizar os nossos habituais workshops de pesca. Muito provavelmente em Setembro, admitindo que a situação da pandemia estará controlada nessa altura. Este tem sido um ano particularmente estranho em termos de calendário. Desde logo porque estivemos impedidos de sair a pescar durante quatro longos meses, …covid “oblige”… Isso não deu qualquer tipo de protecção aos nossos peixes, já que a frota profis-

sional continuou a trabalhar normalmente, a largar redes por cima das nossas pedras, como habitualmente. Mas ainda assim deu algum descanso aos bichos, em termos de pesca lúdica. Sobretudo de pressão de pesca com iscos orgânicos, já que a pesca com artificiais, nomeadamente com jigs, é algo ainda algo raro no nosso país. Que bom para quem pesca sobretudo com jigs…a sensação é a mesma de uma criança à solta numa loja de chocolates, tendo tudo à disposição. Olhamos para os barcos ancorados ao fundo e não conseguimos ver neles concorrentes de pesca, …porque estão noutro mundo


Pesca Desportiva

Texto Texto: Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/ Fotografia Carlos Campos

Aquilo que torna este lance “impossível” é o diâmetro da linha com que foi conseguido: PE 0.6. Ou seja, uma linha com diâmetro nominal de 0.128mm, cuja resistência máxima, para uma linha topo de gama, na circunstância uma Daiwa Morethan 12 PE 0.6, é de 5,8 kgs.

Detalhe da cabeça e dentição deste pargo capatão. certa, a quantidade de horas devida, aproveitando a conta de água e corrente certas. É sempre uma pesca de qualidade e não de quantidade. O objectivo não é pesHá muito peixe As traineiras não podem colocar 16 pessoas a fazer jigging ao mesmo tempo, e, dado o pouco que cobram, 20 euros, nem se podem deslocar muito. Estão pois limitados a fazer pesca ancorada, vertical, que nada tem a ver com o jigging. O ano de 2021 tem sido excelente para a pesca do robalo e do pargo. Há muito peixe, e tem sido possível fazer pescarias muito interessantes a cada saída. Para quem conhece as pedras, o peixe tem cumprido, tem estado onde sempre esteve e a fazer o que sempre fez, comendo às horas certas da maré, muito regular, e a permitir prever antecipadamente quando vai ou não estar bom. Não se pesca muitas horas, pesca-se na altura

car 90 peixes, sendo que 85 desses peixes têm menos de 100 gramas. Não é por aí. Este é um factor que me parece decisivo quando se abraça a causa do jigging:

muito rapidamente se esquece a questão quantidade, passamos a focar-nos sobretudo na qualidade daquilo que fazemos. Um dia com 5/8 peixes é um dia nor-

Como podem constatar, os peixes grandes também mordem jigs miniatura. Esta é a prova de que fazer jigging não começa nos 200 gramas… Eu pesco muitos peixes com jigs de 7, 12, 20 gramas. Porque acredito. 2021 Julho 415

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Pesca Desportiva

O polegar desempenha aqui um papel importantíssimo. Quando precisamos, (e podemos…) fazer força, bloqueamos a bobine. Passamos a ter a possibilidade de exercer pressão sobre o peixe. Quando ele reage e arranca para o fundo, basta-nos retirar o dedo e passamos a ter o carreto a desempenhar a sua função, com a embraiagem devidamente regulada, a cumprir aquilo que se espera dela. Solta linha apenas quando tem de soltar. Este pargo levou por diversas vezes dezenas de metros de linha e aquilo que temos de fazer nessas circunstâncias é….manter a calma. mal, e se pudermos ter nesse leque de exemplares um acima de 5 ou 6 kgs, já valeu a pena. Este ano tem sido excelente, mas nos anos anteriores esses números

foram sempre feitos. Quando alguém que nunca pegou numa vara de jigging consegue um peixe de 3 ou 4 kgs, já tem o dia salvo. Desde que não se atrapalhe, que

Esta cana da Shimano com a referência 4969363255655 LIGHT GAME SS 73MH 225R tem-me dado algumas alegrias. Muito leve, com o apoio de punho X-Seat para mão direita, que tanto me ajuda, é muito polivalente. Cortei cerca de 12 cm ao comprimento total, para conseguir a ponteira com a rigidez certa. Para mim, é assim que gosto dela, um pouco mais rápida do que aquilo que vem de fábrica. A Shimano indica-a para jigging muito ligeiro, a pequenos peixes, mas com esta pequena adaptação, tornei-a um pouco mais rija, e passou a ser uma cana com que posso contar para exemplares mais encorpados. 62

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faça as coisas como deve ser, tem grandes probabilidades de ser bem sucedido. É para isso que o guia de pesca trabalha, para garantir que tudo se passa como

é devido e que o resultado final é positivo. A maior dificuldade é mesmo o nervoso miudinho, as tremeduras, sempre que aparece um peixe grande.

Carreto Daiwa Saltiga 15 HL, com manivela à esquerda. Solidez a toda a prova, uma máquina para toda a vida. Para avariar um carreto destes é preciso ser muito desleixado...


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Pesca Desportiva

Das conversas que tenho com colegas de pesca, quer novatos quer veteranos nas lides, que têm a sorte de ferrar um peixe grande, fica-me a ideia de que há uma altura em que já tudo é posto em dúvida: será que eu vou conseguir ao menos ver o que está a fazer tanta força lá em baixo?… Esta linha é algo de espantoso! Permite fazer com um diâmetro muito fino, (logo a fazer muito pouca resistência na água e por isso a descer muito rápido, o que é vital nesta pesca), aquilo que teríamos de fazer com linha muito mais grossa, prejudicando assim a descida e a apresentação do jig. Na circunstância, utilizei linha desta mas marcada com diversas cores, a cada dez metros um nova cor, o que me parece ser importante quando pescamos na vertical.

Este fluorocarbono da Varivas é à prova de bala. O Ti Nicks Hard Top aguenta tudo o que lhe pedimos.

A Zeake é uma marca japonesa que aposta muito no realismo dos produtos. Vejam na loja on-line GO Fishing outras cores, a imitar cavalas, carapaus, etc. Em movimento, são peixes vivos. Nesse dia, e porque tinha as águas muito tapadas, achei por bem adicionar um pequeno polvinho de vinil, do qual vos falei acima.

Luvas, pois claro. Não temos de chegar ao fim do dia com os dedos todos cortados e espetados das espinhas dos peixes e das roçaduras da cana e carreto. Trabalhar com as mãos protegidas é algo que não dispenso. 64

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Manter a presença de espírito Quando o peixe puxa a sério, quando o carreto desbobina linha muito rapidamente, apodera-se do pescador uma horrível sensação de que tudo vai falhar. As mãos tremem como se tivesse Parkinson, o artista sente uns formigueiros, umas borboletas no estômago, e a primeira solução é abrir o drag do carreto e deixar ir. E a seguir a um estado de alvoroço e angústia segue-se um interminável número de manobras arriscadas, de improvisos e invenções sucessivas, em regime de aflição. Não é o momento indicado para isso. Manter a presença de espírito para saber actuar em cada momento, controlando a situação, colocando do lado do pescador tudo aquilo que está ao seu alcance. O resto são imponderáveis próprios da pesca, e que nem sempre jogam a favor de quem está no barco. Há coisas que se podem fazer, e outras que nem tanto. Ter medo que o peixe fuja é meio caminho andado para que fuja mesmo! Porque a sequência de erros é tremenda, tudo aquilo que devia ser feito…não é. E consequentemente o resultado tende para o fraco, para o insucesso, para a irreparável perda do ambicionado e sonhado peixe. O trabalho de regulação do drag faz-se em casa.


Pesca Desportiva

Calmamente, sem pressão, analisando as características da linha, sua resistência linear, a resistência ao nó, a capacidade de suportar a abrasão nos passadores, etc. A lubrificação do carreto, quando descuidada, é um dos melhores aliados dos nossos peixes com tamanho. Tudo aquilo que tem a ver com trabalho de casa, tem de ser feito em casa. Nada pode ser deixado ao acaso. Em acção de pesca, aquilo que fazemos é pescar, é divertirmo-nos, não é bater com a cana na água e praguejar porque um peixe nos partiu a linha. Parte se não fomos suficientemente competentes, em casa, a prevenir essas eventualidades. Parte se quando fomos comprar a linha optámos pela mais barata que havia na loja. Aí sim, parte mesmo, irremediavelmente. Aquilo que serve de motivo ao texto do blog de hoje é um pargo capatão macho que pesquei há dias. Apareceram mais alguns peixes, mas este foi de longe o mais mediático. É sempre motivo de satisfação conseguir um peixe de qualidade e mais ainda quando o conseguimos fazer com um equipamento ultra ligeiro. Estava preferencialmente a tentar os robalos, que são fracos oponentes, rendem-se muito facilmente e não precisamos de força nem tempo por aí além. No caso dos pargos, a música é

Um jig de 30 gramas, para todos os que acham que os peixes grandes não comem pequenos peixes”…

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Pesca Desportiva

outra, e temos de fazer valer experiências passadas, saber quais os nossos limites, saber exactamente até onde podemos ir, ...ou parte. Neste caso, foram necessários mais de 9 minutos até o pargo estar a seco. O peixe veio preso apenas pelo assiste simples de cabeça. Reparem como estava já bem aberto, a acusar os sucessivos esticões do animal. O triplo não encontrou nenhum ponto de apoio para espetar, já que a cabeça é bastante rija, com muita placa óssea. O polvinho de vinil tem a ver com o facto de a água estar muito tapada, com muito sedimento, muita água do rio misturada. “Veste-se” o anzol do assiste, e para que fique firme, passa-se um pouco de trançado a meio, bem apertado, para fixar. Conseguem ver perfeitamente na foto a linha chartreuse que sujeita o vinil ao assiste. O contraste do branco e preto, com o olho fluorescente, ajuda na de-

tecção da amostra, quando as águas estão muito densas, verdes. Era o caso. Este combate durou um pouco mais de 9 minutos Falo-vos um pouco mais em detalhe sobre o equipamento utilizado. Já aqui vos disse que apenas pesco com materiais de qualidade, porque os anos de pesca que me restam são para ser bem aproveitados….e por isso tenho pouca paciência para perder peixes por poupar alguns euros, adquirindo material ruim Este combate durou um pouco mais de 9 minutos. Para quem está dentro do barco, é o suficiente para cansar o braço. Vão ver no filme que por vezes a mão esquerda auxilia um pouco a subir a cana, aliviando a pressão, deixando descansar o braço direito. Por vezes perguntam-me o porquê de utilizar um triplo na retaguarda do jig. Não é sempre.

Utilizo-o apenas em momentos em que sei que andam lulas grandes no pesqueiro, com 1,5 a 2 kgs, e são mais fáceis de ferrar desta forma. Em condições normais, utilizo assistes duplos, dois anzóis simples independentes, normalmente da marca japonesa Shout, dado que a abertura do anzol é maior do que no triplo e por isso garante mais segurança. Estes peixes tanto engolem uma fateixa tripla, um ou dois assistes, ou uma caixa completa de fateixas ou uma saqueta de assistes. Facilmente mordem e engolem uma cavala de 0.5 kg…. inteira. O tamanho do peixe não é o mais importante numa saída de pesca. Todos gostamos de peixes grandes, mas há que ter em conta que também é possível ter um dia muito divertido a pescar sargos ou douradas com vinis, ou mesmo com jigs minúsculos. O Light Rock Fishing é uma técnica que utiliza equipamentos muito ligeiros, ultra-light, prepara-

dos pelos fabricantes para nos transmitirem emoções mesmo quando se trata de um peixe de tamanho mais modesto. E o caminho pode perfeitamente ser esse. Temos muito peixe interessante na nossa costa, a levantar-nos dificuldades, a obrigar-nos a ir ao fundo dos nossos conhecimentos técnicos, a levar ao limite os nossos materiais. Este caso é um bom exemplo de um peixe que teria tudo para ser mais um caso de um peixe perdido. Mas o equipamento ultraleve LRF aguentou! Tentem fazer e vão ver que se divertem. Nem precisam de peixes grandes, precisam é de peixes difíceis!... De resto, deixem-me dizer-vos isto: dos peixes muito grandes que já pesquei, tubarões, atuns, etc, (o maior acima de 230 kgs), a memória que guardo é má, é uma memória de desconforto, de sofrimento. Muitos dias depois, os braços e as costas ainda sofrem. Pensem nisto.

É o que dá ter geleiras Daiwa pequenas, com 80 cm,….não a consegui fechar. 66

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Motonáutica

UIM F2 World Championship

Vencedor inesperado na abertura do Mundial de Formula 2 da UIM

Duarte Benavente voltou frustrado com a atuação do Diretor de Prova e Comissários UIM A Etapa de abertura do UIM F2 World Championship foi realizada na Lituânia, com a participação de 18 barcos, inclusive o Campeão Mundial Duarte Benavente.

M

esmo com um número significativo de equipas participantes a prova deixou muito a desejar, a começar pela localização que impede a fluência de público significativo, falta de divulgação local e internacional, streaming com qualidade questionável e vários equívocos por parte da Direção de Prova. Campeões foram alvos certos Os principais protagonistas da F2, o Campeão Mundial 2020 Duarte Benavente e o Campeão Mundial 2019 Rashid Al 68

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Motonáutica

Texto Gustavo Bahia Fotografia Gustavo Bahia e F2 Lithuania UIM

Qemzi do Abu Dhabi Team tiveram um fim de semana para esquecer. Provavelmente sem intenção predefinida, mas já nos treinos o piloto de AbuDhabi teve seu barco virado num acidente provocado pelo sueco Johan Osterberg, sem explicação plausível. Por entender como não foi aplicado um cartão amarelo ao piloto sueco. Com esse acontecimento, o piloto de Abu Dhabi ficou impossibilitado de obter tempo e teve que largar na última posição. Para o Campeão Mundial Duarte Benavente tudo aconteceu durante a prova. Tendo largado da terceira posição, pulou na frente tendo completado a primeira volta com uma vantagem significati-

O Campeão Mundial preparado para entrar no seu MOORE/MERCURY

va sobre Edgaras Riablo e Ferdnand Zandbergen, mas o acidente provocado por Daniel Segenmark sobre Mansoor Al Mansoore do Abu Dhabi Team, motivou a bandeira amarela e aí temos uma longa

discussão sobre procedimento do Diretor de Prova. O regulamento da F2 no item 5.5 deixa flexível a interpretações sobre o que aconteceu antes que todos os barcos completassem a primeira volta.

Em nossa interpretação e de outros Comissários da UIM que consultamos, a decisão mais apropriada seria aplicação de bandeira vermelha e uma segunda largada do pontão. O que foi feito promo2021 Julho 415

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Motonáutica

da Prova que deveria de imediato ter aplicado a bandeira amarela e reparar o posicionamento ou a retirada da bóia solta. Fica aqui o registro para que a UIM possa vir a avaliar alguns items do regulamento, com objetivo de eliminar interpretações dúbias, e, um alerta a precisa informação e visibilidade do circuito pelo Diretor de Prova, que deve estar totalmente protegido de pressões das Equipas em momentos de decisões difíceis.

Rashid Al Qemzi ainda conseguiu o quinto lugar

veu o posicionamento de largada do pontão, mas com um recomeço em andamento, dando uma clara vantagem ao Pole Position e prejudicando

o Campeão Mundial que liderava confortável a prova no momento da bandeira amarela. Posteriormente, outro fato questionável sobre

uma bóia que se soltou em uma das viragens motivando a penalização em 1 volta a Duarte Benavente e outros pilotos. Mais um erro da Direção

Mesmo com tantos fatos questionáveis finalmente tivemos corrida A recomeço das provas do Campeonato Mundial UIM de F2 foi um bom acontecimento, principalmente pelo

Largada da F2 em Kupiskis na Lituânia 70

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Motonáutica

O austríaco Rupp Temper ficou em terceiro

número de 17 Equipas com 18 barcos, dos quais um número significante de barcos novos. Para o piloto local foi

uma festa, fez um circuito muito fácil, a sua medida, largou despois da bandeira amarela com folga e administrou sua vantagem.

Destaque para Ferdnand Zandbergen que esteve sempre em segundo mantendo sua posição. O terceiro finalista Giacomo Sacchi foi desclassificado por irregularidades no seu motor, tendo o austríaco Rupp Temper com um novo DAC assumido

a posição, seguido de Colin Jelf e Rashid Al Qemzi com a quinta posição. Duarte apesar de terminar em terceiro foi penalizado com 1 volta (313.01 do Circuit Rule Book) por ter girado a bóia solta e caiu para o oitavo lugar marcando 3 pontos.

Classificação do Campeonato após 1 prova

Fim de semana para esquecer para o Abu Dhabi Team 72

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Edigaras Riablo LTU – 20 pontos

Ferdinand Zandbergen NED - Sharjah Team – 15 pontos

Rupp Temper AUT – 12 pontos

Colin Jelf GBR – 9 pontos

Rashed Al Qemzi UAE – 7 pontos

Tobias Munthe-Kaas NOR – 5 pontos

Mette Bjerknaes GBR – 4 pontos

Duarte Benavente POR – 3 pontos

Uvis Slakteris LAT – 2 pontos

10º

Lars Andresen NOR – 1 ponto


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Notícias do Mar

Notícias do Politècnico de Leiria

Projeto para Otimizar as Estratégias de Gestão dos Recursos Pesqueiros Marinhos

Os pescadores vão contribuir para a recolha de amostras biológicas para E-Fishing Quebra nos stocks pesqueiros foi um dos fatores que esteve na base do “e-Fishing”.

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Abordagem inovadora para o conhecimento do estado dos ecossistemas marinhos 74

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importância e o impacto socioeconómico que o setor da pesca assume em Portugal, aliada a uma aparente quebra nos stocks pesqueiros assinalada nos últimos anos, estiveram na base da criação do projeto “e-Fishing - Novas ferramentas moleculares para apoio à gestão das pescas”, promovido e coordenado por uma equipa de investigadores do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente do Politécnico de Leiria, em estreita colaboração com a Organização


Notícias do Mar

de Produtores de Peixe do Centro (OPCentro). O projeto visa contribuir para a otimização das medidas de gestão dos recursos marinhos, propondo uma abordagem inovadora que permita o conhecimento do estado de integridade dos ecossistemas marinhos, através da monitorização e definição de modelos predictivos da dinâmica dos recursos pelágicos, e contribuir para a adaptação de medidas que visem a sua exploração sustentável. Esta abordagem baseia-se no uso de técnicas moleculares, através da análise de DNA ambiental (eDNA) isolado de amostras de água do mar, que contém moléculas de DNA provenientes dos organismos que habitam a coluna de água (pele, mucosas e/ou produtos da atividade metabólica). Cada amostragem permite identificar os organismos presentes num dado momento e local de amostragem, sendo que os dados obtidos permitirão avaliar a diversidade e abundância de espécies de peixes presentes na zona costeira portuguesa, particularmente as espécies com maior interesse económico e ecológico, assim como a diversidade e biomassa das comunidades zooplanctónicas, que representam a base da cadeia alimentar de muitas destas espécies. “Estas ferramentas moleculares são fundamentais para corroborar, mas principalmente complementar, os

dados obtidos através dos métodos clássicos de inventariação de espécies, dispensando a necessidade de captura das espécies e permitindo a deteção de espécies pouco abundantes ou invasoras”, explicam os investigadores responsáveis. O projeto contempla ainda a análise da diversidade genética das populações de sardinha (Sardina pilchardus) associadas aos principais locais de captura, no sentido de avaliar a existência de diferentes populações no stock Ibero-Atlântico (zonas VIIIc e IXa do ICES) de uma das espécies mais importantes no setor de pescas nacional. Para além da nova

metodologia científica que propõe utilizar, o “eFishing” destaca-se também pela abordagem multidisciplinar e inovadora que apresenta, na medida em que integra investigadores de diversos domínios científicos (Biotecnologia, Biologia Molecular, Biologia Marinha, Microbiologia e Bioquímica), e atribui um papel ativo, em diferentes fases do projeto, aos pescadores e associações que os representam. Os pescadores vão contribuir para a recolha de amostras biológicas e disponibilização dos dados de captura e de pescado vendido em lota, ao passo que a comunidade científica irá analisar e integrar os dados em mo-

delos matemáticos previsionais, o que permitirá conhecer o estado real e atual das populações e a implicação direta dos níveis de captura nos stocks pesqueiros, e definir as medidas de gestão mais adequadas. O envolvimento direto e articulado de todos os parceiros no projeto promove a aproximação entre a ciência e os pescadores, favorecendo e potenciando o encontro de soluções de compromisso, que serão potencialmente mais adequadas e bem-sucedidas na concretização do objetivo principal do projeto. O projeto é financiado pelo programa operacional MAR2020, tendo como promotor o Politécnico de Leiria.

Análise da diversidade genética das populações de sardinha 2021 Julho 415

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Notícias do Mar

Última

Náutica

DGRM Vai Avançar com Última Fase da Navegabilidade do Rio Guadiana

O Guadiana vai ser finalmente navegável até Mertola

E

m sessão presidida pelo Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, foi dado um passo decisivo para a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) avançar com o projeto de navegabilidade do troço Pomarão–Mértola no rio Guadiana. A sessão teve lugar nos Passos do Concelho de Mértola e, para além da DGRM, estiveram presentes os municípios de Mértola, Alcoutim e Castro Marim, as CCDR’s, o ICNF, a Docapesca, o Instituto Hidrográfico e a Capitania de Vila Real de Santo António. A DGRM vai avançar com o projeto de navegabilidade do último troço até

Mértola, o que contemplará a regularização de fundos em toda a sua extensão e a execução do assinalamento marítimo através de balizagem diurna e noturna do futuro canal de navegação. Complementarmente, deverão também ser realizadas intervenções nas infraestruturas de acostagem e movimentação de pessoas. Recorde-se que a DGRM realizou nos últimos anos a recuperação do molhe quebra-mar da barra de acesso ao rio em Vila Real de Santo António, bem como a execução dos projetos de navegabilidade nos primeiros dois troços, ou seja, o troço entre VRSA-Alcoutim e AlcoutimPomarão. Com a conclusão deste projeto, repõe-se a na-

vegabilidade desta via de navegação interior, a qual assumiu no passado uma grande importância econó-

mico-social para as gentes do Baixo-Guadiana e que atualmente é uma grande aspiração deste território.

Navegabilidade no Rio Guadiana

Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, Gustavo Bahia, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00

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