O Novo Yamaha XTO V8 de 450 CV em Testes
A Yamaha Motor apresentou pela primeira vez o novo motor XTO V8 de 450 cv e 200 CV no maior salão náutico da Europa, o Salão Náutico de Düsseldorf e depois apresentou o motor montado em 12 embarcações na marina de Port Camargue em França, para nos dias 14 a 16 de junho a imprensa náutica europeia testar os motores nos barcos.
Há mais de 65 anos que a Yamaha Motor é líder na indústria marítima, introduzindo no mercado produtos novos e inovadores que aceleram os corações dos clientes em todo o mundo e lhes permitem sentir mais emoções do que poderiam imaginar. Ao aliar a inovação pioneira à excelência em engenharia e fiabilidade garantida, as mais recentes gamas de produtos demonstram a nossa contínua aspiração de permitir que uma grande variedade de clientes desfrute de cada momento na água e confirmam a posição da marca
como o melhor fornecedor de sistemas de navegação. Com uma gama ampla e diversificada, que inclui desde o modelo Premium XTO V8 de 450 CV aos motores elétricos, bem como uma ampla variedade de pneumáticos YAM e WaveRunners, a Yamaha oferece ainda mais opções para os clientes explorarem. Inovações tecnológicas que realçam a experiência do utilizador, incluindo o Helm Master EX com piloto automático, e equipamento de cabos e componentes de nível superior, permitem que todos, desde os marinheiros experientes aos que apenas
se aventuram na água ao fim de semana, tirem o máximo partido das suas embarcações. O Salão Náutico de Düsseldorf representa a primeira oportunidade de ver os novos motores fora de borda XTO V8 de 450 CV, 200 CV e 150 CV desde o seu lançamento em janeiro de 2023. Para saber mais, visite a Yamaha Motor no Salão Náutico de Düsseldorf, no Stand C90 1 do Pavilhão 3.
Motores fora de borda
O portfólio de motores fora de borda da Yamaha Motor reflete um profundo conhe-
cimento da diversidade dos clientes, das suas embarcações e dos seus requisitos. Seja o que for que os nossos clientes precisem para melhorar o seu divertimento e prazer na água, a Yamaha responde à altura com produtos concebidos para proporcionar bom desempenho e duração.
Segmento
Premium do XTO V8: a ciência náutica no seu melhor
O segmento Premium foi concebido para os grandes barcos de cabina e os cru-
zeiros offshore, quando só o melhor serve. Repletos de tecnologias exclusivas e líderes da indústria, os novos motores XTO V8 de 450 CV e 400 CV foram concebidos para navegar para além do horizonte e viver aventuras em alto mar, sem limites. Em 2018, o binário e a potência adicional do XTO V8 de 425 CV mudaram o mercado, criando “cruisers” de fimde-semana equipados com motores fora de borda e embarcações semiplanas. Melhorar o revolucionário XTO V8 de 425 CV foi uma tarefa difícil, mas o novo XTO V8 de 450 CV oferece uma relação peso-potência superior. Este aumento da potência torna-o uma opção para barcos ainda maiores e mais pesados, onde são desejadas as vantagens de um motor Yamaha. A aspiração natural dos novos motores XTO V8 de 450 CV e 400 CV torna-os ideais para alimentar embarcações de maiores dimensões, fornecendo potência progressiva em toda a gama de rotações, o que permite que os motores fora de borda Yamaha se tornem uma opção para embarcações ainda maiores e mais pesadas. E tal como na navegação aérea, na Yamaha Motor estamos empenhados na inovação contínua para que os clientes possam descobrir novos mundos, novas paixões e usufruir de novas experiências com os mais recentes desenvolvimentos técnicos. Mas sem a necessidade de um fato espacial.
Segmento Alta
Potência
Este é o seu
motor de busca
Os motores do segmento Alta
Potência (200 CV – VMAX SHO 90 CV) foram pensados para aventuras em família e para descobrir novas atividades ao ar livre. Ideais para passeios idílicos ao longo da
costa ou para os desportos aquáticos, incluem um motor de alta potência para todos os gostos. Para aqueles que procuram as emoções fortes, a fantástica relação peso-potência da família VMAX é uma garantia de satisfação. Concebidos para barcos leves e de elevado desempenho, estes motores foram construídos seguindo os mais elevados padrões de qualidade da Yamaha. Os novíssimos motores de 200 CV e 150 CV atraem todos os que pretendem divertir-se na água. Graças a série de melhorias técnicas, estes motores estão igualmente vocacionados para as instalações individuais ou duplas. Têm como objetivo criar uma experiência emocionante e cheia de adrenalina para todos. Estes emocionantes motores fora de borda oferecem aos timoneiros a mais recente tecnologia de direção eletro-hidráulica integrada.
As unidades também contam com um novo estilo de inspiração Premium, uma integração mais fácil com o inovador sistema de controlo para embarcações Helm Master EX e a função TotalTilt permite levantar ou baixar automaticamente estes motores fora
de borda com 2 cliques. Os motores de 200 CV e 150 CV contam com um sistema EFI eficiente em termos de consumo de combustível, que faz cálculos de otimização da mistura de combustível e ar em nanossegundos para máximo desempenho e
eficiência, além de um arranque a frio fiável. Os proprietários também beneficiam de uma ECU com microprocessadores, da tecnologia de combustão limpa e de uma sincronização variável das árvores de cames no motor de 200 cv para melhorar o
desempenho e a eficiência, bem como para reduzir as emissões em toda a gama de rotações. Os dois motores têm uma capacidade de 2,8 litros, 4 cilindros, 16 válvulas e DOHC para fluxo de ar melhorado e maior potência e velocidade. Quando estiver à procura da próxima aventura, novas costas para explorar, novos locais de pesca ou novos desportos náuticos para experimentar, pense na alta potência e deixe o seu motor fora de borda tornar-se no seu motor de busca.
Nova compatibilidade do impulsor de proa do Helm Master EX
O sistema Helm Master EX é fundamental para manter a posição da Yamaha enquanto fornecedor de sistemas de navegação de referência. Disponível para toda a gama Premium e em motores de alta potência selecionados, incluindo os novos modelos de 200 CV e 150 CV, o sistema permite controlar tudo, desde uma embarcação se-
mirrígida com instalação singular até às embarcações equipadas com dois ou mais motores fora de borda, com um sistema de controlo intuitivo por joystick. Agora, é mais fácil do que nunca ligar o revolucionário sistema de controlo para embarcações Helm Master EX a uma variedade de motores, o que permite o controlo por joystick a partir de qualquer local da embarcação e o acesso à função de piloto automático, à funcionalidade de assistên-
cia de navegação e à revolucionária tecnologia de controlo de posição Set Point™. O sistema Helm Master EX é agora compatível com unidades de propulsão de proa selecionadas, permitindo um controlo adicional a todos os timoneiros e oferecendo uma vantagem sobretudo para os barcos de maiores dimensões com maior resistência aerodinâmica. A combinação do Helm Master EX com um impulsor de proa simplifica todas as mano-
bras em espaços reduzidos, ao controlar tudo a partir de um simples joystick. Já não é preciso saltar entre aceleradores, volantes e controlos do impulsor de proa: basta um joystick simples e intuitivo para controlar a potência e a direção do motor. Isto melhora e simplifica ainda mais a experiência de controlo da embarcação do timoneiro, o que é particularmente útil para as embarcações de maior dimensão que são cada vez mais alimentadas por motores como o XTO.
Novo controlo remoto digital 6X9 DBW
Os controlos remotos da Yamaha definem o padrão em termos de conforto do operador, conveniência e flexibilidade. O seu design ergonómico intuitivo e elegante permite um controlo das funções de aceleração e mudanças praticamente sem esforço e apenas com uma mão, bem como um comando surpreendentemente fácil da potência e das várias instalações do motor. A unidade de aceleração de controlo remoto “drive-by-wire” 6X9 é adequada para embarcações com um e vários motores, e inclui agora um botão integrado de controlo do motor de arranque/paragem que reduz a necessidade de controlos adicionais, libertando assim mais espaço.
Segmento Média Potência
A gama de média potência, que inclui motores dos 80 CV aos 30 CV, é perfeita para passar dias agradáveis com familiares ou amigos num barco a explorar a linha costeira ou a procurar novos fantásticos locais de pesca. Todos estes motores fora de borda leves permitem um fácil lançamento e
armazenamento. Aliando um desempenho rápido e manobrabilidade com máxima eficiência no consumo de combustível, este é um segmento verdadeiramente único que oferece inúmeras variantes. Concebidas para instalação simples e facilidade de utilização, estas unidades oferecem potência fiável e são ideais para uma ampla gama de tipos de embarcação. Independentemente de estar a navegar, pescar ou rebocar praticantes de esqui náutico ou wakeboarding, estes fiáveis motores compactos foram concebidos para produzir emissões mínimas e
o oferecer o máximo divertimento na água.
Segmentos Versátil e Portátil
O segmento Versátil é ideal para um amplo leque de necessidades dos clientes, desde os pescadores costeiros aos apreciadores de passeios de barco com a família, passando pelas embarcações de segurança e de apoio. O segmento Portátil oferece a melhor seleção de motores leves e de alta qualidade, para mais emoção e facilidade de transição dentro e fora de água. Os
segmentos Versátil e Portátil introduziram ambos novos modelos em 2022. O motor de 25 CV da Yamaha, líder na indústria, oferece inclinação e compensação da potência, mesmo em modelos com veio curto, sendo ideal para barcos que operam em águas pouco profundas ou que recuperam regularmente o barco para um reboque. Acionado por um prático interruptor elétrico, facilita o ajuste do ângulo e do calado do motor para evitar danos na quilha ou otimizar o desempenho e a eficiência em zonas de fundo plano. A gama de 15 CV da Yamaha inclui modelos de arranque elétrico com veio curto e comprido com inclinação elétrica, todos controlados com um punho de direção ergonómico. O modelo T de 9,9 CV (High Thrust) foi atualizado com ignição elétrica, inclinação elétrica e um veio extra longo, ideal para quilhas e barcos à vela mais pequenos. Com uma caixa de controlo remoto opcional, a unidade pode ser controlada a partir do cockpit do barco. Com o seu motor de 2 cilindros económico e de binário elevado com 212 cc, o modelo B de 6 CV da Ya-
maha oferece um desempenho suave e silencioso.
Pneumáticos YAM Ideais para dias em família, aventuras com amigos ou mesmo simples transferências de e para embarcações, os barcos pneumáticos YAM da Yamaha são resistentes, leves e oferecem uma excelente manobrabilidade, especialmente quando são utilizados com um motor do segmento Versátil, o que torna a combinação perfeita. Estes produtos Premium contam com muitas das características que seriam de esperar num barco de apoio de luxo, acompanhadas por um design intuitivo e uma qualidade de construção sem compromissos. A gama TAf inclui um casco de alumínio sólido para rigidez adicional e maior conforto ao cortar a água em condições mais agitadas. Também está disponível um prático armário de ancoragem e várias opções de assento e consola para personalizar o barco à sua medida. A gama S oferece um piso ripado sólido, com quilha de alta pressão, proporcionado rigidez na água e facilitando a arrumação num automóvel ou numa garagem. Isto converte-o numa excelente embarcação familiar de verão para andar de praia em praia. Oferece a melhor qualidade de viagem de qualquer barco auxiliar e tem um tamanho generoso para levar mais pessoas à costa. A gama Air é fornecida em vários tamanhos para diferentes utilizações e conta com um deck insuflável de alta pressão para dar firmeza à embarcação quando está insuflado, mantendo a capacidade de ser embalado e desembalado em poucos minutos. Isto faz dele o barco de apoio ideal para uma embarcação de maior dimensão quando o espaço
a bordo do barco principal é escasso. O modelo T é tão rápido e simples de insuflar, guardar e transportar, com uma ultra leveza que facilita puxá-lo numa praia ou para um barco. O piso de enrolar torna-o no barco de apoio ideal para situações em que o espaço é limitado, como o caso de um pequeno iate.
WaveRunner
A gama WaveRunner 2023 introduziu muitas das mais recentes e mais avançadas tecnologias e funcionalidades da Yamaha, o que permite a cada vez mais condutores desfrutar da melhor excelência em engenharia e fiabilidade garantida para que mais clientes descubram todo um novo mundo de experiências emocionantes.
Novo visual
O recente modelo FX Cruiser SVHO foi lançado em cores de edição limitada para uma afirmação de grande estilo sobre a água. As cores de tendência carbono e menta e os grafismos renovados, com um acabamento de tinta de luxo, tornam esta edição exclusiva especialmente apelativa. A JetBlaster® foi originalmente lançada com um design de estilo rétro para prestar homenagem à lendária WaveBlaster. A edição de 2023 oferece um estilo mais discreto, revelando a emoção a uma nova seleção de clientes que preferem um visual mais subtil e moderno para a sua WaveRunner.
Nova tecnologia
A FX SVHO foi renovada e conta agora com um sistema de áudio integrado que se adapta perfeitamente na zona dos pés. Nunca foi tão fácil navegar ao som das suas músicas favoritas ou fazer uma chamada rápida para o restaurante à beiramar onde há muito quer almoçar. Por fim, a FX Cruiser
HO, a FX HO e a VX Cruiser HO foram melhoradas com um deck NanoXcel2® para desfrutar de uma construção ultraleve, mas extremamente robusta que melhora a relação peso-potência e a manobrabilidade. Venha ver os modelos expostos em Düsseldorf, incluindo: SuperJet, JetBlaster, GP1800R SVHO e FX SVHO Cruiser.
Em apoio do surf radical
O surf de ondas gigantes faz com que alguns dos melhores surfistas mundiais persigam a vida inteira as ondas colossais que rebentam na costa do Atlântico. Os últimos anos viram o mundo do surf das ondas gigantes crescer em popularidade e as WaveRunners da Yamaha desempenharam um papel essencial desta evolução. O desempenho, a estabilidade e a fiabilidade da Yamaha WaveRunner foram fatores fundamentais no crescimento do desporto, o que permitiu aos surfistas navegar as ondas da forma mais segura possível. Esta reputação e inovação consolidaram a posição da Yamaha como o fabricante preferencial para as estrelas
em ascensão neste desporto. Nic von Rupp é um surfista profissional de ondas gigantes de Sintra, Portugal, e um embaixador da Yamaha Motor. Necessita do melhor equipamento e embarcações disponíveis, com a aceleração e manobrabilidade necessárias para o ajudar a subir e sair com sucesso e segurança das maiores e mais velozes ondas. Nic utiliza o modelo FX SVHO para as suas aventuras entre as ondas e conta
com a extrema estabilidade da FX SVHO para transportar duas pessoas em algumas das condições mais extremas e difíceis do mundo. A WaveRunner tem de ser fiável, ágil e potente o suficiente para atravessar as ondas, recolhêlo e depois ultrapassar a onda num resgate. Nic personifica o compromisso que a Yamaha Motor coloca em cada produto, bem como o impulso para superar os limites e desafiar o impossível.
Clean The Sea
Os inspiradores projetos Clean the Sea da Yamaha são diversificados e abrangentes, desde o apoio a viagens de recolha de lixo marinho que batem recordes até iniciativas mais locais focadas em ações de sensibilização e na promoção da reciclagem. Os rios nos centros urbanos são muitas vezes mais suscetíveis aos impactos negativos da poluição e, desde 2017, a Yamaha Mo-
tor Portugal tem organizado iniciativas que limpam os detritos do rio Tejo no centro de Lisboa. Em 2021, Simone Zignoli, um aventureiro italiano, destacou a importância de conseguir minimizar o impacto no ambiente durante uma aventura italiana a bordo da sua FX WaveRunner. O Zignoli navegava a WaveRunner na costa leste da Sardenha, terminando a sua viagem no continente italiano em Génova. Durante a aventura, Zignoli mergulhou totalmente na natureza da Sardenha, assegurando que não deixava impacto negativo no ambiente circundante ao viver apenas daquilo que era cultivado localmente. Na Escandinávia, desde 2021, a Ocean Crusaders tem contado com o apoio da potência da gama Yamaha Outboard para ajudar nas operações de limpeza nas águas à volta da Suécia. Do mesmo modo, a Yamaha Motor começou a trabalhar com Lucas del Paso em 2022. Juntamente com a sua equipa, lançou a Blue4Green após uma viagem pessoal em moto de água que quebrou um recorde mundial, tendo percorrido mais de 3500 km em oito meses, recolhendo detritos marinhos ao longo do caminho. Os projetos Clean the Sea refletem o nosso compromisso de apoio a uma série de atividades em toda a Europa para ajudar a conservar o ambiente marinho para o futuro.
Pro Fish Cup
A Yamaha Motor mantém o seu empenho em incentivar as pessoas a cultivar os tempos livres com o lançamento em 2022 do seu mais recente e acessível evento até agora, a Pro Fish Cup. Ao reconhecer o crescimento da popularidade da pesca nos últimos anos, a Yamaha Motor revitalizou a sua prestigia-
da marca Pro Fish para uma competição divertida aberta a participantes de toda a Europa. Esta competição está aberta a iniciantes, amadores e a participantes experientes para partilhar experiências, estar com as pessoas com quem gosta de passar o tempo, experimentar algo de novo, aperfeiçoar a sua paixão e desfrutar do verdadeiro espírito da prática desportiva.
A competição foi concebida especificamente para uma fácil inscrição e participação num novo desporto, necessitando apenas de uma aplicação gratuita num smartphone, equipamento de pesca e um económico bilhete sazonal para a equipa (incluindo um Welcome Pack). A final de 2022 teve lugar no rio Ebro, em Espanha, um local reconhecido internacionalmente
para a pesca em água doce. Durante uma experiência VIP de 3 dias, os participantes divertiramse a pescar carpas, lúcios, achigãs, percas e até mesmo o esquivo peixe-gato. O evento contou com a presença de embaixadores da pesca e campeões locais de toda a Europa e já definiu o tom para uma emocionante edição da Pro Fish Cup em 2023.
A edição de 2023 será ainda maior, com mais países e equipas participantes, além de prémios ainda maiores!
Parceiros para as embarcações
Em 2022, a Yamaha Motor Europe desenvolveu parcerias com diversos construtores de barcos e marcas líderes do setor para oferecer um leque avançado e inovador de novas opções para os seus clientes. As parcerias de 2022 incluem: Lomac Nautica, Windy Boats, Zodiac Nautic e Salpa Boats.
Parcerias com marcas do setor
A Yamaha Motor estabelece parceiras com construtores de embarcações cuja ética reflete a sua própria ética e esforçase para proporcionar a melhor experiência aos proprietários dos barcos, com a aplicação e integração otimizadas das mais avançadas e inovadoras tecnologias. Como fornecedor de sistemas de navegação, a Yamaha Motor cobre todos os aspetos que tornam uma experiência de cliente verdadeiramente u, desde os controlos remotos e sistemas de direção até à nossa linha de manómetros digitais em rede e sistemas de controlo eletrónico. E para os nossos parceiros, esta experiência é alargada com vista a fornecer o melhor serviço ao cliente final, formação com os construtores de barcos, partilha de informações e colaboração em testes e desenvolvimento. Esteja atento a anúncios de novas fantásticas parcerias em 2023.
Fantásticas Performances
Oelevado binário dos novos mo-
tores XTO V8 de 450 CV e 400 CV ofereceu um espantoso arranque.
Foram medidas as velocidades de 500 em 500 rota-
ções, a velocidade máxima e a velocidade de cruzeiro, aquela em que entre as 3.000 rpm e as 4.000 rpm a embarcação navega com as rotações no menor consumo.
Capelli Tempest 44
3xYamaha XTO V8 de 450 CV
OCapelli T44 é o semirígido topo de gama da do construtor italiano Capelli que em Portugal tem como importador exclusivo a Porti Nauta do Grupo Angel Pilot.
O Capelli T44 com 13,10 de comprimento é um pequeno cruzeiro com a grande vantagem de ter a máxima segurança por ser um semi rígido com o casco de mar e possuir um depósito de combustível com 1.000
litros que lhe permite fazer grandes viagens.
O Capelli T44 dispõe de um enorme solário à popa, um amplo poço com bancos e uma cozinha. A consola de condução tem um T-Top. O barco comporta uma cabina muito grande com um salão. Tem os bancos convertíveis em cama de casal e dispõe ainda de um lavatório e um quarto de banho.
O Capelli T44, a fazer pe-
quenos cruzeiros, tem a grande vantagem de navegar com a máxima segurança por ser um semi rígido com o casco de mar e possuir um depósito de combustível com 1.000 litros que lhe permite fazer grandes viagens.
O barco tem os tubos construídos, pelo processo de colagem a frio, em Neoprene/ Hypalon com 1670 detx, fabricado pela Orca. Os tubos são colados ao casco por fora e por dentro, aumentando assim a robustez do barco e eliminam as vibrações nos tubos à popa com o barco em
andamento.
Capelli T44 tem o clássico casco Capelli Tempest, que é largo à proa e tem um V bastante profundo, incorpora de cada lado dois robaletes que fazem um ligeiro túnel de estabilidade até à popa. Com este casco safa bastante bem a água para fora e corta as vagas com segurança e comodidade.
As performances foram: Velocidade máxima 54,3 nós às 6.000 rpm
Velocidade de cruzeiro 28,9 nós às 3.500 rpm
Lomac Grant Turismo 12.5 2xYamaha XTO V8 de 450 CV
OLomac GT 12.5 com 11,75 metros de comprimento é um Sport Cruiser num semi rígido do fabricante italiano Lomac. Em Portugal o importador das embarcações Lomac é a GROW Iberia.
É o design que caracteriza a embarcação e o seu estilo marcadamente desportivo para passear e fazer cruzei-
ro. Como é uma embarcação muito rápida e tem um imponente casco de mar, com os 800 litros de combustível que tem no depósito, pode fazer distantes cruzeiros de fins-de-semana e pequenas férias.
O Lomac GT 12.5 distinguese pelo posto de comando ergonómico, com uma armação em fibra onde sobressai as
linhas elegantes da estética italiana a suportar o T-Top.
É uma embarcação para longos e rápidos passeios e banhos de sol, porque é muito rápida, atingiu 57 nós de velocidade máxima e comporta grandes solários à popa e à proa.
No poço o barco tem bancos cozinha e lavatório e pode-se montar uma mesa ao meio.
A cabina tem o design italiano que oferece um espaço que se converte numa cama para duas pessoas e tem
também um quarto de banho. Os tubos são feitos com o melhor tecido que se fabrica, em Hypalon/Neoprene da Orca Pennel Industries. E para darem maior rigidez ao barco, são colados por fora ao casco e por dentro totalmente às cobertas.
As performances do Lomac Grant Turismo 12.5 foram: Velocidade máxima 53 nós às 5.800 rpm
Velocidade de cruzeiro 24,1 às 3.000 rpm
Jeanneau Cap Camarat 10.5WA
2xYamaha XTO V8 de 400 CV
OJeanneau Cap Camarat 10.5 WA tem 9,95 metros de comprimento e é uma embarcação construída pelo fabricante francês Jeanneau que tem em Portugal o importador exclusivo das embarcações a motor a Nautiser/ Centro Náutico.
O casco do Cap Camarat 10.5 WA foi desenhado pelo famoso designer americano Michael Peter. É um barco elegante, no estilo dos barcos de pesca desportiva dos USA.
Este modelo procura satisfazer melhor a sua utilização com soluções muito
polivalentes. O poço pode estar completamente desimpedido para os pescadores ou montar bancos e mesa para refeições.
O posto de comando tem um T-Top e uma consola com entrada para uma cabina com um salão convertível em quarto de cama, O lavatório e quarto de banho.
À frente da consola do
piloto o espaço junto à proa também se converte num amplo solário ou com bancos em U com mesa ao meio.
As performances do Cap Camarat
10.5 WA foram: Velocidade máxima 46,4 nós às 6.000 rpm
Velocidade de cruzeiro 29,3 nós às 4.000 rpm
Capelli Tempest 900 Luxe Yamaha XTO V8 de 400 CV
Onovo modelo Capelli Tempest 900 Luxe é um semi rígido com 9,62 metros de comprimento.
Este barco, o maior da gama Luxe, foi criado para satisfazer o máximo de conforto e satisfação os passageiros, com uma completa gama de acessórios incorporados.
O Capelli T900 tem um
enorme poço com um banco à popa. O posto de comando tem uma alta e larga consola de condução e o piloto possui um banco duplo estofado.
Para o proteger do sol, o piloto desfruta de um T-Top.
À frente o barco é bastante largo e tem bancos em U que se convertem num solário.
O Capelli Tempest 900 Luxe
tem os tubos construídos, pelo processo de colagem a frio, em Neoprene/Hypalon com 1670 detx, fabricado pela Orca, o melhor fabricante do Mundo. Os tubos são colados ao casco por fora e por dentro, aumentando assim a robustez do barco e eliminam as vibrações nos tubos à popa com o barco em andamento.
O barco tem o casco clássico Capelli, largo à proa com um V bastante profundo e in-
corpora de cada lado dois robaletes que fazem um ligeiro túnel de estabilidade até à popa. Este casco safa muito bem a água para fora, não molha o interior e oferece grande conforto a navegar.
As performances do Capelli Tempest 900 Luxe foram: Velocidade máxima 45 nós às 5.950 rpm
Velocidade de cruzeiro 19,2 nós às 3.000 rpm
Jeanneau Merry Fisher 795 Sport / Yamaha F200 XSA
OJeanneau Merry Fisher 795 Sport, com 7,19 metros de comprimento, é uma embarcação pesca/ cruzeiro para os praticantes da pesca lúdica que pretendem um barco robusto com cabina de pilotagem do tipo
barco de pesca profissional, prático e bom a proteger do vento e com um casco navegador, para se bater nas águas mexidas do Atlântico.
A cabina, para facilitar a saída do piloto e do copiloto, tem duas portas laterais.
A cabina de pilotagem tem à frente uma cabina onde podem dormir duas pessoas
O barco tem o poço polivalente, desimpedido para servir bem os que gostam de pescar e também passear com a família e os amigos, montando bancos e uma mesa ao meio.
À frente este modelo tem
um banco em L que é um bom apoio para as manobras de fundear.
As Performances do Jeanneau Merry Fisher 795 Sport foram: Velocidade máxima 30 nós às 5.800 rpm
Velocidade de cruzeiro 17,9 nós às 4.000 rpm
Capelli Tempest 700 Open Yamaha F200 XSA
OCapelli Tempest 700 Open, com 7,35 metros de comprimento é um semi rígido amplo e com espaço polivalente frente da consola de condução, para a pesca à linha ou subaquática e mergulho. Também tem espaço para apoiar escolas
de vela e levar as boias das regatas.
Com o equipamento standard que tem o barco é excelente para os passeios com a família e os amigos porque tem uma enorme polivalência nos equipamentos, principalmente com os opcionais que
oferecem imensas opções de passar os dias no mar em plena diversão e usar um minibar e mesa para refeições.
O barco tem um amplo banco à popa atrás do banco do piloto. Para fazer sombra na hora do calor e parado o barco, pode-se montar um bimini.
O piloto tem um banco encosto para a condução de pé e uma consola de condução alta
com um grande parabrisas. Os banhos de sol tomamse num enorme solário à frente da consola de condução até à proa.
As performances do Capelli T 700 Open foram:
Velocidade máxima 41 nós às 5.700 rpm
Velocidade de cruzeiro 22,6 nós às 3.500 rpm
White Shark 280 CC Evo
2xYamaha F200 XSA
OWhite Shark é de um estaleiro francês que presentemente não tem importador em Portugal
A Yamaha Marine fez uma parceria com este estaleiro em França e na marina de Port Camargue, estavam também
para testar duas embarcações deste fabricante, o modelo White Shark 280 CC Evo Um dos barcos tinha montado o Yamaha XTO V8 de 400 CV o outro dois Yamaha F200 XSA.
A White Shark constrói em-
barcações para motores fora de borda, de consola central e com cabina, num estilo e com características vocacionadas para o mercado da pesca lúdica embarcada.
O White Shark 280 CC Evo, com 8,75 metros de comprimento, tem o estilo e as características dos barcos americanos de pesca des-
portiva.
Neste barco sobressai o casco com um V muito profundo e a proa com um design muito deflector.
Este modelo, devido ao equipamento que tem montado, serve igualmente para os passeios e piqueniques náuticos com a família e os amigos.
White Shark 280 CC Evo
Yamaha XTO V8 de 400 CV
No barco domina também o posto de comando com um banco duplo para o piloto e o copiloto e uma consola de condução muito completa de equipamento. Dentro da consola existe um WC marítimo. Para fazer sombra sobre
o posto de comando está montado um T-Top.
O poço tem um banco à popa e uma cozinha atrás dos bancos do posto de comando e uma mesa que se monta na hora das refeições.
O espaço à frente da consola tem assentos que se convertem num enorme solário.
Performances do White Shark CC Evo 2x Yamaha F200 XSA: Velocidade máxima 43,3 nós às 6.000 rpm
Velocidade de cruzeiro 22,6 nós às 3.500 rpm
Performances do White Shark CC Evo Yamaha XTO V8 de 400 CV: Velocidade máxima 38,3 nós às 5.700 rpm
Velocidade de cruzeiro 21 nós às 3.500 rpm
Marina de Vilamoura International Boat Show 2023
Marina de Vilamoura International Boat Show no Epicentro da Náutica
O Marina de Vilamoura International Boat Show, realizou-se de 10 a 18 de Junho, na Marina de Vilamoura e contou com a participação das principais marcas do sector náutico em Portugal. Organizado pela Marina de Vilamoura em parceria com a FIL - Feira Internacional de Lisboa, este evento vai já na 26.ª edição e contou com lançamentos de várias marcas, que apresentaram pela primeira vez em Portugal as últimas novidades.
OMarina de Vilamoura International Boat Show é à medida dos entusiastas da náutica de recreio e oferece excelentes oportunidades de negócio, no que diz respeito a barcos novos e usados, em terra e em água, bem como a acessórios, equipamentos e serviços de valor acrescentado. O contacto dos visitantes com as embarcações na água permite um contacto na primeira pessoa. Para além do público em geral que visita, pudemos verificar no local que o Boat Show é ponto de encontro para Compra-
dores, Investidores e outros Stakeholders do sector náutico, que contribuem para a importância do evento.
Estiveram presentes cerca de 50 marcas de barcos e acessórios. O evento contou com vários lançamentos e apresentações em primeira mão. A Azimut Yachts Portugal: com os Azimut 50 Fly, Azimut S6, Azimut Magellano 25 Metri e o AZIMUT S7. A Neptune Pirate com o Grandezza 37 CA. Espaço ainda para a apresentação do Jeanneau Cap Camarat 10.5CC, Jeanneau Cap Camarat 7.5WA e o Jeanneau
Cap Camarat 9WA com demonstração exclusiva do novo motor Yamaha F200 com direção eletro-hidráulica integrada. A Porti Nauta – Grupo Angel Pilot com a apresentação do Capelli Stradivari 43 e a Limatla com a apresentação do RODMAN 790 VENTURA, para nomear alguns, motivo mais que suficiente para atrair entusiastas e profissionais do sector náutico. Outras entidades marcaram presença como a Estação Náutica de Vilamoura, que agrega uma rede com condições para a prática de actividades náu-
ticas de qualidade (juntando alojamento, restauração, animação turística, cultura, desporto e outras actividades e serviços de apoio à náutica).
Alpha Yate
A Alpha Yate expôs um Invictus TT 280, uma embarcação que combina design elegante com alto desempenho. Projectado para entregar uma experiência de navegação emocionante e confortável, este barco é ideal para os amantes da náutica que procuram uma combinação de design elegante, desempe-
nho empolgante e conforto de primeira classe. Seja para passeios descontraídos, desportos aquáticos emocionantes ou cruzeiros costeiros, este barco oferece momentos de lazer com amigos e familiares, uma experiência inesquecível e divertida no mar.
Para os proprietários que não fazem concessões, o Invictus TT280 é o barco perfeito, tanto na náutica pura ou como maxi-yacht tender. A sua vocação como um Tender evoluído é expressa através de uma combinação equilibrada de revestimentos requintados e formas confortáveis, tornando este barco uma embarcação de apoio multifuncional.
Com um comprimento de aproximadamente 8,9 metros este modelo oferece um amplo espaço a bordo para acomodar até 8/10 passageiros, proporcionando assentos ergonómicos e áreas de convívio bem distribuídas.
O Invictus TT 280 pode ser equipado com motores potentes até 350 cv, o que permite atingir velocidades emocionantes e manobrar com agilidade.
O espaço interior é equipado para oferecer uma casa de banho, chuveiro e vestiário num único espaço, confortável e organizado. Os lados do casco têm um sistema de pára-choques integrado, moldado com o casco para proporcionar máxima protecção e garantir uma boa manobrabilidade.
A cor dá identidade. O conceito de luxo sugerido pela Invictus começa no design do barco e estende-se até à cor, tornando real o pensamento mais íntimo do cliente. É por essa razão que o Invictus oferece uma ampla selecção de personalizações cromáticas dos seus modelos. Graças a uma ampla escolha de cores e tons, cada barco é único.
Azimut
A Azimut Yachts Portugal fez a estreia do Azimut 50 Fly, Azimut S6 e do Azimut Magellano 25 Metri. Com estreia na boot 2023 em Düsseldorf foi apresentado o AZIMUT S7 no Marina de Vilamoura Boat Show.
Azimut 50 Fly
O Azimut 50 Fly é um iate a motor de luxo fabricado pela Azimut Yachts. A configuração “Flybridge”, proporciona uma área no convés superior com um posto de comando e espaço para entretenimento ao ar livre. O iate oferece acomodações confortáveis, espaçosas e bem equipadas, suportando até 12 passageiros. O Azimut 50 Fly é conhecido pelo desempenho suave e eficiente, tornando-o uma escolha popular para cruzeiros de longa
distância ou para aproveitar o tempo no mar com estilo. Com um comprimento de 16,08m, tem uma velocidade máxima de 32 nós.
Azimut S6
O Azimut S6 é outro modelo de iate a motor da Azimut Yachts. Esta série S é conhecida por sua aparência desportiva e desempenho de alta velocidade. O S6 apresenta linhas modernas, uma elegante proa inversa e uma ampla janela no casco, o que confere ao iate uma aparência distinta. Com 18m de comprimento, tem uma velocidade máxima de 35 nós.
Azimut
Magellano
25 Metri
O Azimut Magellano 25 Metri pertence à linha Magellano da
Azimut, que é conhecida pelas suas capacidades de cruzeiro de longa distância e a sua abordagem exploratória. Com 25 metros de comprimento, este iate oferece um espaço generoso e uma ampla variedade de recursos. A ênfase na eficiência de combustível e autonomia é uma característica-chave da série Magellano, podendo atingir 24 nós de velocidade máxima. O Magellano 25 Metri é projectado para enfrentar viagens oceânicas com conforto e estabilidade, tornando-o uma escolha ideal para aqueles que desejam explorar destinos distantes com luxo.
Azimut S7
O Azimut S7 foi apresentado na Boot 2023 em Düsseldorf, o maior evento náutico
do mundo. Este iate a motor de luxo é uma verdadeira síntese de design arrojado, desempenho excepcional e conforto insuperável.
Com 21,37 metros de comprimento, o Azimut S7 foi projectado para conquistar os mares com elegância e sofisticação. O seu design exterior impressionante apresenta linhas fluidas, uma proa esculpida e uma impressionante janela contínua ao longo do casco, oferecendo vistas panorâmicas deslumbrantes para o oceano.
Ao entrar a bordo, os convidados são recebidos por um interior luxuoso, repleto de materiais de alta qualidade e acabamentos requintados. Pode levar até 14 pessoas. O espaço é generoso,
com amplos salões e áreas de estar bem projectadas, ideais para entretenimento e momentos relaxantes em alto-mar.
No coração do Azimut S7, encontramos três poderosos motores que oferecem desempenho excepcional. A combinação do casco avançado com a tecnologia de propulsão inovadora permite atingir velocidades máximas de 36 nós, garantindo uma experiência de navegação emocionante e suave.
BoatCenter
O BoatCenter esteve mais uma vez presente no Marina de Vilamoura Boat Show potenciando as marcas que representa em exclusivo para Portugal: Chaparral, Chris-
Craft, Greenline Hybrid, Joker Boat, Princess Yachts e a Rand, bem como outros produtos e serviços disponibilizados aos clientes.
No mercado desde 2000 e liderado pela mesma equipa de gestão afirmou-se no sector da Náutica de Recreio nacional. Dispõe de instalações com 6.150m2, dos quais 2.550m2 a coberto, doca com rampa de acesso.
O BoatCenter comercializa desde o início a marca Chaparral, do produtor independente número 1 nos EUA. e presente no mercado há mais de 50 anos. Mais tarde juntou as embarcações da Chris-Craft, que se destacam pelo cuidado e esmero colocado na construção, design e desenvol-
vimento de novos modelos produzidos em Sarasota, na Flórida. A Greenline Hybrid iniciou uma nova era de navegação no Grupo. Eficiência e Meio Ambiente numa linha de Iates que maximizam o bem-estar e diversão a bordo, para relaxar num cruzeiro movido a energia solar. Os semi-rígidos da Joker Boat são uma marca global conhecida no mundo RIB. Presente em 11 estados europeus, nos Emirados Árabes Unidos e na Turquia. Os modelos Clubman 35 e o Clubman 28, tiveram impacto e apelam a diferentes nichos de mercado.
O BoatCenter é também a Princess Yachts Portugal desde Janeiro de 2019. Um passo que completa o ciclo de crescimento natural da empresa e aumenta a capacidade de resposta aos desejos dos clientes.
A Rand Boats oferece os sistemas de propulsão eléctrica, que potencializam ainda mais a abordagem sustentável e a sensação de liberdade. A produção de barcos Rand Boats usa apenas metade do material na produção de barcos. Isto significa que, por exemplo a espuma usada nos bancos é feita de garrafas de plástico recicladas e, da mesma forma, o deck e as mesas são feitos de madeira florestal sustentável.
A produtora dinamarquesa distingue-se pelo seu design, funcionalidade, amplas zonas de lazer. Oferece três tipos de propulsão: Diesel, Gasolina e Eléctrico.
O aluguer de barcos do BoatCenter é a escolha perfeita para um fim-de-semana com os amigos, umas férias em família ou uma escapadinha romântica. Com uma vasta tipologia de barcos para usufruir do mar com todo o conforto. Sozinho ou em família, com ou sem skipper (instrutor), para aulas práticas
ou para um dia de lazer.
Os “Usados BoatCenter”, embarcações revistas de forma rigorosa, que são disponibilizadas para o mercado com 12 meses de garantia. Proporciona-se através deste produto uma forma segura de entrada na prática da actividade a muitos nautas iniciados.
Os serviços Boatcenter incluem parqueamento e recolha, mecânica, limpeza, reparações de Fibra, pinturas anti vegetativas, vistorias, documentação, etc. Um serviço Completo com o barco na água pronto a navegar todo o ano.
Faromotor
A Faromotor apresentou o Quicksilver 805, Novidade 2023.
Quicksilver 805 Open com motor Mercury F300 XL DTS V8 AMS Verado. Com um comprimento de 7,30 metros e uma boca de 2,55 metros, tem uma lotação de 10 pessoas.
Há várias potências disponíveis da gama de motores Mercury.
Limatla
A Limatla tem sido uma presença habitual no Boat Show. Empresa nacional de comercialização e reparação de embarcações. Sendo das primeiras a importar barcos dos EUA.
As instalações com 5.600m2 de área coberta, junto do Centro Empresarial de Braga, são a montra dos produtos e serviços prestados.
A Limatla é especializada em náutica sendo a importadora para Portugal das marcas:
Idea Marine, empresa italiana que produz barcos desportivos e de lazer; a Monterey Boats, de origem americana; a Sessa Marine, de origem italiana; da fabricante espanhola Rodman; e os fabricantes de
barcos de wakeboard e wakesurf Supra Boats e Moomba Boats.
Na Limatla podem-se adquirir também marcas de equipamentos e acessórios. Desde ajudas de flutuação, passando por bússolas, radares. Assim como todo o equipamento rebocável para desporto náutico desde o cabo para ski às pranchas de wakeboard.
Nas oficinas da Limatla os seus técnicos fazem todo o tipo reparações mecânicas, reparações em fibra, pintura bem como todo o apoio pósvenda. Os serviços de recolha e transporte são serviços que a empresa presta. Tem também disponíveis várias soluções de embarcações usadas.
Rodman Ventura 790CC
O Rodman Ventura 790CC é uma emocionante embarcação de recreio que combina versatilidade e desempenho. Com um design elegante e desportivo, este barco é perfeito para passeios em família, pesca desportiva ou aventuras de lazer no mar. Com um comprimento de 8,7 metros, o Rodman Ventura 790CC tem uma consola central e oferece um amplo espaço a bordo para acomodar até 10 passageiros com conforto. O layout inteligente inclui assentos confortáveis, uma cabine com espaço que possui um sofá em forma de V que pode ser convertido para pernoitar ou relaxar, permitindo passeios mais longos.
Equipado com um motor fora de borda Mercury Verado 300 cv.
Marina de Vilamoura
A Marina de Vilamoura é há 26 anos palco do Marina de Vilamoura International Boat Show. Com uma área comercial envolvente, local cosmopolita onde se encontram as esplanadas, os bares e os restaurantes, há uma vibração especial que rodeia as embarcações.
As credenciais da Marina são muitas. A certificação 5 Gold Anchor Platinum acreditada pela The Yacht Harbour Association (TYHA), coloca a marina no restrito grupo de apenas 10 marinas/portos de recreio, a nível mundial, a
hastear esta chancela. Para garantir a distinção foi necessário cumprir com a avaliação da ambiência da marina baseada em design de construção, instalações, acessórios e outras características de primeira classe; atendimento aos clientes com resposta a todas as necessidades dos proprietários, convidados e tripulação; nível de oferta e a qualidade das infra-estrutu-
ras; instalações de qualidade que garantem uma experiência de luxo a quem visita a Marina de Vilamoura. Tem ainda as Certificações pelas Normas ISO 9001 (qualidade) e ISO 14001 (ambiente), juntamente com a certificação europeia de Bandeira Azul para Marinas.
A Marina de Vilamoura ocupa um lugar de referência no panorama da náutica
de recreio nacional, sendo a maior Marina do país com 825 postos de amarração, podendo acolher embarcações até aos 60 metros, tem um calado máximo de 4 metros. É a maior infra-estrutura privada em Portugal e oferece uma vasta variedade de serviços. O Cais Marítimo-Turístico permite o desenvolvimento dessa actividade muito dinâmica e enriquecedora da experiência
dos visitantes e turistas, permitindo viagens de aventura e funcionando como o porto de partida para conhecer o Algarve de barco. Dispõe de um centro de treinos de vela profissional. As diferentes lojas da especialidade são a resposta da Marina de Vilamoura às solicitações dos nautas.
A Marina de Vilamoura disponibiliza uma enorme variedade de serviços técnicos especializados e dispõe de um estaleiro modernizado e bem apetrechado. O estaleiro dispõe de rampa e gruas de pórtico capazes de içar embarcações até 60 toneladas, e ainda guindastes com capacidade para 6 e 2 toneladas e empilhador. A área de estacionamento em terra tem capacidade para 200 embarcações e gavetas para armazenagem de embarcações. Os serviços disponíveis incluem reboque, lavagem de fundo, esgoto de águas e aluguer de cacifos.
Três quilómetros de areia dourada estendem-se diante de Vilamoura. Para além de desfrutar do maravilhoso sol algarvio e passear pelo extenso areal, os mais activos poderão estimular a adrenalina em desportos como o windsurf, ski-aquático, jet-ski ou parasailing.
Seguindo para Este encontram-se as praias da Ria Formosa, parte da reserva natural devido à sua fauna e flora. Para Oeste, a costa oferece uma extensa lista de opções para ancorar o barco e ir à descoberta desde praias arenosas ou vilas que aparecem entre as rochas e que se estendem colina acima.
Outras actividades como o Golfe, Centro Equestre, Ciclismo, Ténis, Desportos Náuticos são possíveis.
A Marina de Vilamoura continua a crescer e a desenvolver-se, acompanhando e adaptando-se às mudanças e necessidades do mercado. O trabalho cons-
tante e a dedicação de toda a equipa envolvida e focada na prestação de serviços de excelência.
Nautiser
A Nautiser Centro Náutico importa e comercializa as marcas de barcos: Cobalt (Surf Series, R Series Sterndrive, Outboard Series e a 10 Series Sterndrive), Jeanneau (gamas DB Yachts, Merry Fisher, Merry Fisher Sport, Cap Camarat ou a linha NC), Fjord (disponibiliza a gama completa 38 Xpress, 38 Open, 40 Open, 41 XL, 44 Open, 44 Coupé e o 53 XL), Glastron (Séries Surf, Bow Riders e Deck) e Lomac (do Grantturismo ao Adrenalina, passando que disponibilizam uma gama completa para as mais diversas necessidades e expectativas.
A Nautiser Centro Náutico através do Usados Nautiselect tem disponível uma vasta gama de todo o tipo de barcos usados seleccionados e rigorosamente preparados, com garantia e todo o serviço de acompanhamento.
Para além da importação e comercialização de embarcações, a Nautiser Centro Náutico fornece aos clientes serviços para a gestão e manutenção dos barcos.
Com os Serviços Especializados, a Nautiser Centro Náutico fornece um serviço técnico especializado para as embarcações, que vai desde a manutenção a um restauro completo, da mecânica aos estofos, da fibra à pintura passando pela electricidade e electrónica. Dispõe também de um serviço de recolhas e parqueamento da sua embarcação em instalações próprias e seguras. Por fim o MY BOAT é um serviço completo de gestão de embarcações, apoio e assistência ao cliente.
Quanto à razão da presença e quais as expectativas para
o Marina de Vilamoura Boat Show. Eugénio Martins da Nautiser comentou:
“Não estando a NAUTISER CENTRO NÁUTICO e a MARINA SETÚBAL presentes no certame Nauticampo 2023, e de forma a estarem presentes num evento, decidimos participar no Vilamoura Boat Show. As expectativas eram de alguma forma entusiasmantes principalmente, porque sendo a época do ano que Vilamoura reúne pessoas de norte a sul e aliado ao número de residentes estrangeiros que gostam de barco, sempre pensamos que seria uma boa feira. Assim não aconteceu! O número de visitantes foi baixo e com poucos contactos.”
Neptune Pirate
A Neptune Pirate lançou o Grandezza 37 CA.
O Grandezza 37 CA chama a atenção pelas suas linhas elegantes. O tamanho do salão oferece uma generosa área de entretenimento para os 10 passageiros. Com um comprimento 11,55m tem uma velocidade máxima de 36 nós. O design, a extraordinária facilidade de manobrabilidade e o interior apelativo tornam a viagem emocionante e relaxante.
A Neptune Pirate fez ainda a apresentação do Jeanneau Cap Camarat 10.5CC, vencedor do prémio European Power Boat of the Year 2023.
Houve também espaço para os Jeanneau Cap Ca-
marat 7.5WA e Jeanneau Cap Camarat 9WA com demonstração exclusiva do novo motor Yamaha F200 com direcção electro-hidráulica integrada.
Porti Nauta Grupo
Angel Pilot
A Porti Nauta - Grupo Angel Pilot apresentou embarcações tanto na água como em terra, apresentando uma selecção variada com diversos barcos. A estratégia foi conseguir ter em exposição barcos de quase todas as marcas e categorias que representam. Para além disso, o Boat Show foi aproveitado para realizar a apresentação oficial do Capelli Stradivari 43.
Para Stefania Balzer “O
Capelli Stradivari 43 é uma embarcação muito especial exclusiva, pois é o único produto no Mundo que tem o nome Stradivari, para além dos famosos violinos produzidos por Antonio Stradivari. Este produto nasce da sinergia entre a associação
de produtores de violinos de Cremona e o Cantiere Capelli, que após dois anos de negociações, chegaram a acordo para criação de uma embarcação semi-rígida com a mesma qualidade e exclusividade dos violinos Stradivari, baseada nas for-
mas, cores e materiais dos violinos.”
Na exposição aquática, os visitantes puderam admirar e explorar uma selecção abrangente de barcos, cada um com as suas características particulares. A lista dos barcos em exibição na água
incluiu nomes como o Cranchi E52F, o Quarken 27, o Capelli Tempest 40, o Jeanneau Leader 40, o Bali 4.2 e o Pacific Craft 27RX.
Os nautas que preferem admirar as embarcações fora da água também foram contemplados com o Cranchi E26 Rider, o Beneteau Flyer 9, o Capelli Stradivari 43 – apresentação oficial do evento - o Sealegs 6.1M Sport RIB e o Capelli Cap 21 Open, cada um demonstrando o compromisso da Porti Nauta - Grupo Angel Pilot com a excelência e a diversidade.
O Boat Show revelou-se uma oportunidade inigualável para os apaixonados por barcos testemunharem o casamento perfeito entre a arte dos violinos Stradivari e a engenharia naval de alta qualidade da Capelli.
Capelli Stradivari 43
A Porti Nauta – Grupo Angel Pilot fez a apresentação do Capelli Stradivari 43 durante o evento.
O Capelli Stradivari 43 é uma obra-prima do estaleiro italiano Capelli. Com um design elegante e luxuoso, este iate a motor é verdadeiramente excepcional em todos os aspectos. O casco foi projectado para oferecer uma navegação suave e segura, garantindo o máximo conforto para todos a bordo. Com 13 metros de comprimento, oferece um amplo espaço para entretenimento e relaxamento.
Quanto à motorização, o Capelli Stradivari 43 em exposição é impulsionado por dois poderosos motores Yamaha XTO 425 cv V8 5,6 l (mas podendo suportar até dois motores de 450cv), que garantem um desempenho emocionante e fiável. Com velocidade ágil e manobrabilidade responsiva, este iate é uma escolha ideal para cruzeiros emocionantes, permi-
tindo aos passageiros explorar destinos marítimos com facilidade.
O interior do Capelli Stradivari 43 faz uma combinação de estilo e conforto. A cabine é espaçosa e bem iluminada, proporcionando uma atmosfera aconchegante para os ocupantes. Possui casa de banho. Tem uma cozinha exterior equipada, que permite tomar refeições a bordo.
O Capelli Stradivari 43 é projectado para acomodar até 18 passageiros, tornando-o um iate espaçoso para viagens em família ou com amigos. No convés, os passageiros têm assentos confortáveis e espaço amplo para apanhar sol, desfrutar de refeições ao ar livre ou simplesmente apreciar as vistas panorâmicas do mar. A plataforma de popa estendida proporciona fácil acesso à água, tornando as actividades aquáticas ainda mais acessíveis e divertidas.
Beneteau Flyer 9
com 2 motores
Yamaha 200cv
A Porti Nauta – Grupo Angel Pilot e a Yamaha apresentaram também o Beneteau Flyer 9 com 2 motores Yamaha 200cv.
Quanto à razão da presença e quais as expectativas para o Marina de Vilamoura Boat Show, a Porti Nauta – Grupo Angel Pilot através de Stefania Balzer disse:
“O Marina de Vilamoura Boat Show é um evento que tem vindo a ganhar grande importância no nosso mercado. Nos últimos anos, temos apresentado diversos modelos das várias marcas que representamos e sempre tivemos óptimos resultados, por isso fazia todo o sentido estarmos presentes com as nossas marcas.”
Sobre a importância do Marina de Vilamoura Boat Show,
para promover a empresa e reforçar a presença no mercado náutico nacional, Stefania Balzer partilhou ainda: “Para nós trata-se de um evento extremamente importante. A localização é excelente e o período em que se realiza, embora não seja o melhor para nós em termos de logística, é um período de grande entusiamo na náutica.”
Yamaha Destaques em exposição no Stand da Yamaha para a gama Premium (450 –225cv) através do Motor Yamaha XTO 400 cv V8 5,6 l. A gama de Alta Performance (200 – 90cv), esteve também representada através de um motor Yamaha 150cv.
A Yamaha apresentou mais uma vez uma variada gama de motores em parceria com vários dos expositores. Juntamente com a Porti Nauta –Grupo Angel Pilot apresentou o Beneteau Flyer 9 com 2 motores Yamaha 200cv.
O Powered by: Yamaha foi mais uma vez omnipresente e havia bandeiras que o destacavam, um pouco por toda a exposição. Vários parceiros como habitualmente apresentaram motores da marca.
A Porti Nauta – Grupo Angel Pilot fez a apresentação ao mercado Português do Capelli Stradivari impulsionado por dois poderosos motores Yamaha XTO 425 cv V8 5,6 l.
Os Jeanneau Cap Cama-
rat 7.5WA e Jeanneau Cap Camarat 9WA com demonstração exclusiva do novo motor Yamaha F200 com direcção electro-hidráulica integrada.
Motores Yamaha Yamaha V8 XTO de 400 cv
O V8 XTO de 400 cv é um motor fora de borda Premium que oferece potência, desempenho e precisão para qualquer aventura de barco. A injecção directa aumenta o desempenho e optimiza o consumo de combustível. A direcção electrónica digital integrada oferece uma manobrabilidade mais precisa e fluido ao volante, ao mesmo tempo que mantém a sensação de contacto com
a água. Também está ligada ao Helm Master EX® da Yamaha para proporcionar maior controlo. A marcha à ré melhora a manobrabilidade nos espaços limitados.
Binário elevado e propulsão em toda a gama de rotações graças a este motor de aspiração natural de 5,6 L de grande capacidade. Isto proporciona uma experiência emocionante num barco maior, onde o desempenho é realmente importante. Os motores “steer-by-wire” possuem Direcção Eléctrica Digital incorporada (DES).
Yamaha 150 cv
Alta potência graças à configuração de 4 cilindros do motor de 150 cv que oferece uma aceleração fluida. O sistema
integrado de direcção “steerby-wire” oferece-lhe uma manobrabilidade mais precisa, uma experiência mais suave e manutenção reduzida.
O motor de 150 cv beneficia de uma conectividade melhorada para um maior controlo e confiança, ligando-se ao Helm Master EX®, ao mais recente ecrã CL5 da Yamaha e às mais recentes acelerações “drive-by-wire” para mudanças de velocidade fluidas, com aceleradores de motor simples ou vários motores disponíveis.
O sistema integrado de direcção eléctrica digital mantém tudo mais organizado e compacto, ao mesmo tempo que proporciona uma manobrabilidade mais fluida e precisa. Também é extremamen-
te simples ligar esta unidade a qualquer um dos sistemas Helm Master EX®, melhorando ainda mais o controlo e a precisão do timoneiro.
Yamaha 200cv
O motor de 200 cv tem uma configuração inovadora de 4 cilindros, para uma aceleração suave. O novo e excitante sistema de leme integrado “steer-by-wire” oferece uma manobrabilidade mais precisa, uma experiência mais fluida e uma manutenção reduzida para que usufrua mais e se preocupe menos.
O sistema EFI eficiente em termos de consumo de combustível, a ECU com microprocessadores e a sincronização variável das árvores de cames melhoram o de-
sempenho e a eficiência.
O motor de 200 cv beneficia de uma melhor conectividade em toda a linha, com ligação ao Helm Master® EX, ao mais recente ecrã CL5 da Yamaha e aos últimos aceleradores “drive-by-wire” para mudanças fluidas, com aceleradores duplos e triplos disponíveis.
O novo sistema de direcção electro-hidráulica (EHS) integrada mantém tudo mais organizado e compacto, proporcionando ao mesmo tempo uma manobrabilidade fluida e precisa.
Para o ano a mais
Além das exposições e apresentações de produtos, o evento também ofereceu diversas actividades e entretenimento para os visitantes, como demonstrações de desportos náuticos, workshops e palestras sobre temas relacionados à navegação e ao mar.
O Notícias do Mar teve oportunidade de visitar o Marina de Vilamoura International Boat Show, um dos principais eventos dedicado ao mundo náutico em Portugal, que decorreu na magnífica Marina de Vilamoura, no Algarve. Durante a nossa visita conversámos com diversos expositores, representantes das principais marcas do sector e conhecemos em primeira mão as novidades e lançamentos, que estiveram em destaque durante o evento.
As opiniões são muito positivas e para a maioria esta presença faz parte da sua agenda de actividades anual. Trata-se de um evento necessário que se complementa na perfeição com outros eventos que se realizam em Portugal, sem se canibalizarem. A altura do ano, o bom tempo, a paisagem e o enquadramento único potenciam o Boat Show, que tem um públicoalvo próprio e que é receptivo a esta oferta.
Nova Comissão Executiva da APICAN Eleita
Uma nova Comissão Executiva foi eleita no Plenário Eleitoral da Divisão da Náutica ACAP/APICAN no Plenário que decorreu no dia 21 de Junho e contou com um processo eleitoral competitivo entre duas listas concorrentes com a vitória da Lista A.
Comunicar e informar os associados de forma regular sobre as atividades da Associação.
Dados do Sector
Implementar um sistema estatístico da Náutica de Recreio, com dados de produção, comércio e de emissão de cartas, de forma a conhecermos o potencial e desempenho de cada setor de atividade. Legislação e Regulamentação
Trabalhar no sentido de desburocratizar, flexibilizar e uniformizar processos de toda a legislação náutica, bem como outros constrangimentos que impedem um saudável desenvolvimento do setor.
Governo e Entidades
OPlenário Eleitoral da Divisão da Náutica ACAP/APICAN decorreu na sede da ACAP em Lisboa. Após um processo eleitoral competitivo, entre as duas listas concorrentes (a Lista A e a Lista B), a Lista A emergiu como vencedora, substituindo a Comissão actual. A nova Comissão passa a ser composta pelos seguintes membros:
Presidente:
Fernando Sá - Treino de Mar, Lda
Vice-Presidente:
Miguel Ferreira - Liferaft – Venda e Manutenção de Equipamento Náutico, SA
Vogais:
Francisco Galhoz - Motolusa Motores de Portugal, Lda.
Rui Roque - Nautiber –Estaleiros Navais do Guadiana, Lda
Hugo Henriques - Sopromar –Centro Náutico de Lagos, Lda
A Divisão da Náutica ACAP/ APICAN antecipa um período promissor de crescimento e progresso sob a liderança da nova Comissão, que propõe um programa que promete contribuir para o desenvolvimento do sector. A ACAP recebe com satisfação a nova Comissão Executiva e agradece também, o trabalho diligente dos membros da Comissão cessante.
Esta lista é constituída por profissionais reconhecidos,
com reputação e provas dadas nas suas áreas de atuação e com conhecimento alargado sobre as especificidades do sector.
Linhas Gerais do Programa.
Associados
Ouvir os Associados, perceber as necessidades e constrangimentos e definir prioridades e objectivos. Promover a aproximação dos profissionais do setor à ACAP / APICAN, trazendo propostas ou projetos que contribuam para a dinamização e promoção da Náutica de Recreio em Portugal, enquanto fator de desenvolvimento e de crescimento económico do País.
Estabelecer uma relação próxima e continuada com as Entidades Oficiais, no sentido de dar visibilidade à Náutica e de tornar o setor mais competitivo, dinâmico e atraente.
Mercado e Público
Promover e desenvolver iniciativas destinadas ao público; Negociar e garantir as melhores condições de participação em certames de dimensão nacional (Ex: Nauticampo), junto das entidades organizadoras por forma a darmos uma expressão de excelência da Náutica de Recreio ao mercado e público em geral.
Ambiente, Transição Energética e Futuro
Dar voz à Náutica para que seja considerada e incluída na linha da frente das medidas e legislação a adoptar.
Apresentação de Barcos com Motores Mercury
No segundo dia das comemorações dos 20 Anos da Touron Portugal no passado dia 24 de maio, a apresentação de embarcações de clientes da Touron Portugal encontravam-se num excecional local de grande beleza, na Praia Fluvial da Aldeia do Mato onde se puderam ensaiar e testar as embarcações.
No Notícias do Mar do mês de junho apresentámos o novo Bayliner Element M19 com um motor Mercury 115 ELPT EFI Pro XS e o novo Quicksilver Activ 555 Bowrider, com o Mercury 100 ELPT EFI.
Também apresentámos do cliente Limatla da Touron o Sessa Marine Idea 58 WA que tinha igualmente o Mercury 115 ELPT EFI PRO XS.
De um outro cliente, da Alphayate, foi apresentado o Saxdoor 205 com um motor Mercury 115 ELPT EFI Pro XS.
Nesta edição vamos mostrar mais algumas embarcações que estavam dentro de água. Chaparral 21 SSI OB
Boat Center
Chaparral 21 SSI OB com Mercury 150 XL
O Chaparral 21 SSI OB, com 6,55 metros de comprimento, é um modelo Chaparral bowrider, dos USA, produtor independente desde 1965. É uma elegante lancha que o estaleiro beneficiou com um design muito ergonómico no interior e uma torre rebatível com suporte lançado de trás para a frente que amplia ainda mais a linha desportiva do barco.
O Chaparral 21 SSI OB tem um casco desenhado e construído para navegar em águas interiores como as barragens e também muito bem na navegação no mar. O casco tem um V bem marcado da proa à popa, tem os planos de estabilidade laterais bastante salientes e termina na popa com um ângulo de 20 graus, este alongamento de superfície de sustentação é patente da Chaparral Boats. Este tipo de casco corta a mareta provocada pelo vento com muita comodidade e navega com muito conforto.
O Chaparral 21 SSI OB é uma embarcação desenvolvida para proporcionar muita diversão e bem-estar, com a lotação de 9 pessoas, permite bons passeios com a famí-
lia e amigos.
Com este bowrider é muito fácil encontrar um local onde possa fundear, com o ferro arrumado num pequeno porão à proa e, embora com uma motorização fora de bordo, tem excelentes acessos para entrar e sair da embarcação, assim como dar mergulhos à popa.
A consola de condução é muito ergonómica, tem o painel de instrumentos com sonda e em opcional um completo pack de instrumentos de eletrónica. O piloto e o copiloto têm bancos individuais estofados e com almofada de condução mais elevada.
Para os banhos de sol, no Chaparral 21 SSI OB conta com um solário à popa e uma almofada que completa a proa convertendo-a para um amplo solário.
Os praticantes de desportos aquáticos, ski e Wakeboard, encontram neste Chaparral 21 SSI OB as características perfeitas para a prática das várias modalidades, assim como grandes áreas de arrumação para os acessórios.
Nautipoint
Bombard 500 Explorer com Mercury 50 ELPT EFI
O Bombard 500 Explorer que
estava na água é da Naitipoint, o importador exclusivo da Bombard para Portugal.
O Bombard 500 Explorer é um semi rígido com 5,01 metros de comprimento da gama Explorer, a gama mais polivalente da marca e que responde muito bem aos praticantes de pesca submarina, mergulho de garrafas ou pesca à linha. Todo open este barco
interessa também aos clubes náuticos, para apoio às escolas de vela e às regatas.
O modelo 500 com 5 metros de comprimento tem as dimensões excelentes para a pesca submarina e o barco fundear junto às pedras. Também serve muito bem os pescadores à linha para lançarem as amostras nas enseadas. Para estes, com o banco do piloto e um banco à frente da consola, sob o qual pode-se montar uma geleira, tem tudo o que precisa.
Os Bombard são construídos com os cascos com duplo fundo e o porão do ferro integrado. Os tubos são fabricados em tecido Strongan Duotex e colados pelo sistema Termobandagem. Os tubos são colados por dentro à coberta e por fora ao casco, aumentando a robustez do barco.
O casco do Bombard 500 Explorer é bastante em V, terminando à popa com um ângulo de 22 graus, que vai garantir maior segurança e comodidade a navegar.
No painel de o barco tem o auto escoante para esgotar a água que entra dentro.
A Garantia é de 5 Anos.
Especificações Bombard 500 Explorer
Comprimento 5,01 m
Boca 2,08 m
Dimensões internas 3,60 X 1,08 m
Diâmetro do tubo 0,50 m
Compartimentos 5
Peso 528 Kg
Ângulo do V à popa 22 graus
Lotação 10
Carga máxima 2.392 Kg
Consola
Optima 800
Categoria CE C
Potência máxima 70 HP
Potência recomendada 50 HP
Motor no barco Mercury F50 ELPT EFI
Preço barco/motor com IVA 18.700 €
Uns e Outros O Que é Ser Pescador a Sério!
Somos pescadores. E ser pescador, aquilo que nos dá uma identidade individual mas também colectiva, não é um acto menor.
Apesca à linha enquanto actividade de lazer, (mesmo que não demasiado valorizada por quem não se interessa
pela actividade e acha que somos apenas uns estranhos e pacientes seres, pescadores de botas e pouco mais…), é mesmo importante para nós.
Muita gente tem na pesca uma ocupação de tempos livres que lhe toma regularmente os fins de semana, é na pesca que encontra os
seus amigos, é na pesca e no seu ambiente descontraído que se sente confortável. Ser pescador dá-nos o bem-estar de uma activida-
Até aí tudo bem.
Não devemos, ao abrigo deste espírito de grupo, aceitar que todos aqueles que pescam sejam considerados elementos válidos e representativos de uma corporação de pessoas que se pretende e considera séria, inteligente, urbana e recomendável. Há gente que, embora pesque, e por isso se auto-intitule de pescador, não merece pertencer a esta grande legião de entusiastas do mar.
Refiro-me concretamente a quem faz sucessivas e miseráveis pescas de exemplares imaturos, juvenis. Peixes com poucos centímetros de tamanho, com muitos hipotéticos e promissores anos de
vida pela frente.
Infelizmente peixes que acabam prematuramente nas mãos de alguém que os mata sem escrúpulos nem vergonha na cara. E, não custa admiti-lo, depois de retiradas escamas e espinhas, … sem qualquer proveito.
Em termos de classe e de imagem pública, temos problemas por haver gente dentro desta família com comportamentos desviantes, que em nada abonam a figura de quem se esforça por actuar de acordo com padrões de conduta legais, ecológicos e responsáveis.
Vivemos numa sociedade estranha, bipolar, em que alguns “pescadores” massacram peixes pequenos vitimizando-se ao mesmo tempo por não haver peixe. Atiram obviamente para cima dos outros as culpas. Lamentamse e insurgem-se contra a
pesca comercial.
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/ de ao ar livre, saudável, e ao mesmo tempo um sentimento forte de pertença a um grupo de pessoas que compartilha interesses e com as quais nos identificamos.
Muitos daqueles que mais se queixam, são os mesmos que não hesitam em participar em matanças de inocentes, em apresentar baldes cheios de ...nada, (!!), uma “pseudo pescaria” de dezenas de minúsculos peixes que, todos juntos, na verdade não são nada.
Se isso é feito às claras, à luz do dia, se as situações se repetem, então qual o limite, qual o risco vermelho que não pode ser ultrapassado? Qual a medida mínima de peixe a partir da qual se sentem envergonhados daquilo que fazem?
Pouco se faz para parar esta situação que a todos afecta. Um robalo juvenil de poucos centímetros é um peixe que a todos pertence, é património genético nosso e deve, e merece, ter tempo para crescer.
Impunemente, sabemos haver gente que continua a encher baldes de douradas de 12 cm nos esteiros dos rios, a massacrar pequenos sargos com anzóis minúsculos. Os ditos “anzóis mosca”….
Na imagem abaixo da primeira página podem ver o interior do estuário do Sado.
Bem dentro, na zona da Carrasqueira, ou perto da ilha do Cavalo, há gente a pescar miudezas que fazem o seu crescimento dentro do rio onde nasceram. Esses seriam os futuros peixes adultos e fortes, a capturar fora, por todos nós, em mar aberto.
Mas são mortos quando ainda não têm capacidade para se defenderem; às mãos de quem a seguir vai alegar que pesca daqueles por “não haver mais nada”...
A pesca não é representada por gente dessa, da mes-
ma forma que uma unha do dedo do pé não representa a totalidade de uma pessoa. A questão é que nem todos aqueles que estão longe do fenómeno da pesca entendem que esta gente actua de forma marginal, e não é representativa do todo, do grupo, da fileira dos pescadores nacionais. Toma-se uma pequena parte pelo todo e criticam-se os disparates como sendo algo comum e transversal a todos os pescadores. E não é assim!
Alguém suficientemente lúcido não confunde uma violenta e frenética perseguição de carros pelas ruas de uma cidade, aos tiros, de um qualquer filme de acção, com uma suave lição de condução em que alguém aprende calmamente a conduzir ao lado do instrutor.
Não é a mesma coisa, embora os meios sejam os mesmos: pessoas e carros.
Também na pesca temos pessoas e canas, mas todavia há atitudes bem diferenciadas, e não há nenhum fio condutor entre elas. Nada liga um qualquer desvairado que sai de casa e se dirige a um estuário de rio com um pacote de minhocas na mão, à procura de peixe juvenil, com um pescador que sai ao mar à procura de exemplares adultos. Não é igual!
Mas a opinião pública não sabe nem se preocupa em saber destrinçar entre uns e outros. Toma a nuvem por Juno, e mete tudo no mesmo saco.
Em termos de imagem, pagam todos por meia dúzia de desvairados irresponsáveis.
As consequências des-
ta má imagem vão sentir-se muito em breve: há quem esteja a preparar legislação no sentido de obrigar todos os pescadores lúdicos a registar as suas capturas e transmitir por via electrónica a uma determinada entidade.
Vão ver que mais cedo que tarde vamos todos ter problemas por haver gente a “brincar com o fogo”…
Razões de sustentabilidade deveriam fazer-nos pensar. E enquanto atirarmos para os outros culpas que também são nossas, enquanto pensarmos “se não for eu será outro a levar este peixe para casa”… então nada vale a pena.
Os sinais de que o futuro não é sustentável desta forma, são muitos. Caso não se faça nada para alterar o estado das coisas, provavelmente um dia não teremos de nos
preocupar em demasia em preservar, porque já não haverá nada a preservar.
Vejo a sustentabilidade como um valor primário, algo que deveria estar interiorizado em cada um de nós. Libertar peixes pequenos não deveria sequer ser motivo de interrogação.
Se já não é possível actuar sobre a consciência da geração que hoje pesca, e provavelmente só um nível de coimas avultadas os poderá fazer mudar de rumo, pois que se projecte para a próxima geração de pescadores o conceito de captura e solta de tudo aquilo que não é peixe adulto.
E o tempo de começar é hoje, porque não pôde ser ontem.
Passar valores ecológicos a quem se inicia é um dever
de todos nós, é urgente, e devemos fazê-lo com a pressa possível.
Há assuntos que podem ser tratados com tempo. Se não é necessário empurrar os rios que correm para o mar pois eles sabem o seu caminho, há no entanto pessoas que, pese embora tanta informação disponível, ainda não entenderam que o único figurino que não é possível manter é este que temos. Não vai ficar igual porque não pode mesmo ficar igual!
Há que traçar directrizes claras à geração que vem a seguir, e tentar recuperar para formas de pesca mais
sustentáveis aqueles que ainda possam ser recuperados, das gerações anteriores.
Os miúdos irão fazer o seu caminho, escolher o seu tempo de fazer acontecer as coisas, mas têm de ser ensinados desde tenra idade a preservar.
Com seriedade, com tempo, podemos fazer mais que aquilo que fazemos hoje. Não temos de correr, porque não é um processo de um dia apenas, mas é bom ter em mente que há um trabalho a fazer.
Ensinarmos aos nossos filhos como devem pescar já é um bom sinal. Eles farão o seu percurso de pescadores, irão criar a sua própria autonomia, e têm à partida uma vantagem sobre nós: mais informação.
Aquilo que lhes podemos passar não é só a transmissão de conhecimento, experiências vividas por nós, mas também princípios éticos de como fazer pesca.
O resto eles tratam. Não creio que necessitem de muita ajuda quanto a questões de entusiasmo. Não necessitam que o nosso entusiasmo possa despertar o entusiasmo deles, porque disso já eles têm em excesso!
Nós também o tivemos, no nosso tempo. Quem não se lembra da excitação do primeiro peixe?!
Ocorre-me este texto a propósito de imagens que me são enviadas por pessoas que insistem em dar conta de mais um ou dois baldes de peixes miúdos, obviamente sem as medidas mínimas legais.
Não publicamos tristezas dessas, antes as apagamos logo de imediato, por vergonha de podermos vir a ser confundidos como “parceiros” coniventes ou apoiantes de tais práticas.
Estamos bem longe disso. Santa miséria!
Porquê LRF? Parte I
Pescamos ligeiro porque queremos ou porque...tem de ser?....
Não é uma pergunta a que se possa responder facilmente, nem é muito evidente que exista um quadrado onde possa ser colocada uma cruz, um sim ou não.
Na verdade, é um complexo e intrincado labirinto de perguntas, cujas respostas dependem mais de nós que dos nossos peixes.
Praticar Light Rock Fishing, LRF, é, no limite, um reflexo dos tempos que vivemos: da falta de tempo, da falta de peixes e da falta de paciência das pessoas.
Queremos pescar das tantas às tantas, porque a seguir temos um compromisso. O
ritmo é o nosso, e só o nosso, já não é o da natureza, das marés e dos peixes.
E hoje em dia, os resultados só podem ser positivos e imediatos. Tudo o que seja diferente disso não interessa, é para descartar, ninguém tem tempo a perder.
Sabemos disso, os grandes exemplares são cada vez mais raros, obrigando o pescador a uma procura exaustiva, demorada, e a gastar um dia de pesca que no fim pode resultar ou não.
Se não há paciência para esperar pela oportunidade, por um peixe grande, então provavelmente haverá que virar agulha para aquilo que
é imediato, que está sempre disponível, e não dá trabalho.
Assim sendo, os fabricantes de equipamentos de pesca coçaram a cabeça e lançaram mãos ao trabalho: produzir conjuntos de pesca adaptados ao tipo de peixe mais corrente, o de pequeno porte.
Canas, carretos, linhas e anzóis de tal forma minúsculos, ligeiros e sensíveis que possam reproduzir na integra as sensações que só os grandes peixes podiam trazer-nos, há muitos anos atrás.
Descargas de adrenalina intensas, capazes de nos motivar mais e mais a ir pescar, de nos fazer voltar a querer
ser pescadores.
Como chegámos aqui? Porque não existe peixe no mar?....que fizemos nós que alterou a ordem e equilíbrio dos nossos mares?
Somos nós quem, ao pescarmos em excesso, (sobretudo através das redes e palangres da pesca profissional, mas com a ajuda e conivência da pesca lúdica no que respeita à pesca de exemplares juvenis, imaturos), colocámos tensão no meio aquático. Mudámos tudo e mudámos para muito pior.
E hoje e no futuro vamos ter de pagar por isso. Vamos cada vez mais sofrer na carne a ausência de peixes adul-
A grande questão é saber se hoje somos nós que mudamos o equilíbrio natural do habitat dos peixes, retirandolhe os grandes predadores, trabalhando em exclusivo a faixa de peixe que nos interessa, (exponenciando assim o crescimento descontrolado do número das suas presas naturais), influenciando equilíbrios ancestrais, ou se é afinal apenas uma evolução expectável, o “destino” de um mar que mudou, para pior, de “per si”. As alterações climáticas terão muito a ver com o assunto.
Indiscutivelmente tudo isto é algo que nos molda, ao obrigar-nos a reagir tecnicamente perante as dificuldades que nos coloca.
A solução óbvia, que não a melhor, para continuarmos a pescar, para sairmos do zero, é baixar um grau na escala de tamanhos. Para isso necessitamos de equipamentos adaptados a essa nanopesca, a algo que não sendo o óptimo, é ainda assim o possível.
Os pesqueiros estão lá, a capacidade de produzirem peixes grandes não desapareceu, não falta alimento. Há condições! No dia em que não houver um peixe na Carrapateira, não vale a pena procurar em mais lado nenhum.
Toda aquela mistura de minerais, microrganismos, zooplâncton, fitoplâncton, peixe miúdo, tem a capacidade ma-
terial de dar um dia origem a um peixe de tamanho recorde. Nada está a mais, nada existe em excesso, ali a natureza equilibra-se de forma perfeita.
Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/ tos, os grandes exemplares que ainda povoam os nossos sonhos de pescadores, mas que afinal não passam de miragens, de ar que nos passa pelas mãos abertas. Porque já estragámos irremediavelmente muito daquilo que podíamos estragar. Para onde vamos?
E seria assim em quase todos os lugares do nosso país, temos condições naturais em Portugal para “dar e vender” peixe de qualidade.
Mas nós humanos existimos, somos ávidos de resultados imediatos, a pesca profissional faz dinheiro com o pescado que captura, e por isso a pressão que existe é …demasiada.
Somos ávidos de emoções, mas também de peixe, de muito peixe, e isso colide com o calendário lento e pausado da natureza. Não temos tempo a dar para que os peixes cresçam.
Daí, resulta uma escapatória de pesca a uma escala menor, e ela chama-se LRF.
Mas o que é isso de Light Rock Fishing? Porque está o seu número de adeptos a aumentar tão depressa na Europa?
É a isso que iremos procurar responder a seguir. Vamos ver em detalhe quais os equipamentos utilizados.
As canas
Para lançar pesos minúsculos, irrisórios, tendo em conta os padrões de pesca habituais, precisamos de canas extremamente leves e sensíveis.
Se o jigging normal, heavy jigging, é frequentemente feito a mais de 100 metros de profundidade, e com pesos muitas vezes acima dos 150 a 200 gramas, as canas LRF lançarão jigs com pesos de não mais que 10 gramas, correntemente de 3 a 5 gramas.
Embora isso possa pare-
cer estranho aos pescadores mais tradicionais, por exemplo aos que praticam surfcasting, acostumados a usar longas e pesadas canas de 4 a 5 metros, capazes de lançar chumbadas com pesos até 200 gramas, ou a quem pesca vertical e utiliza linhas PE3, e carretos tamanho 6.000, o LRF recorre a equipamentos muito leves para provocar espécies de peixes quase sempre de reduzida dimensão, encontrados em águas muito rasas, perto da costa.
Estas canas têm acções muito específicas que não ultrapassam os 3-12 gr, sendo 1-7 gr o mais corrente, diríamos a medida padrão.
A maioria das canas LRF tem entre 1,90 e 2,40 mts de comprimento. É material muito ligeiro, adequado aos alvos que temos em vista. As mais leves poderão pesar entre 55 e 60 gramas, sendo os 100 gramas de peso um limite máximo razoável para uma cana dedicada a esta técnica.
Trabalhar com uma cana com acção 1-7 gr, é poder lançar tudo aquilo que é a essência desta pesca, vinis (a imitar peixinhos, camarões ou pura e simplesmente
“criaturas” que se assemelham algo com possíveis presas), e jigs de baixo peso.
Grosso modo, desde que uma vara permita lançar correctamente amostras de 10 gramas ou menos, ela será adequada para LRF.
O pescador deve garantir que a cana que está a comprar foi projetada especificamente para Light Rock Fishing, pois algumas das canas baratas que circulam no mercado, sobretudo em lojas chinesas, são aparentemente aptas para lançar iscas muito leves, por serem finas, mas carecem de alma, de nervo, e não têm a sensibilidade de uma verdadeira cana de LRF. Vamos trabalhar no sentido de perceber toques ínfimos, subtis, e para os detectarmos vamos precisar de equipamento fino, ligeiro e com muita sensibilidade.
Carapaus, cavalas, sargos, choupas, agulhas, douradas, um ou outro pargo, e outras espécies nobres semelhantes, como as bicas, os robalos, são alvos para pescadores LRF.
A cana deve pois responder a pequenos toques provocados por peixes de baixo
peso. Neste jogo de “gato e rato”, aquilo que nos serve é saber que um peixe está a tocar no nosso artificial, sem que esse peixe consiga entender que está a morder em algo que pode ser perigoso para si. Nós temos de saber antes do peixe que algo se passa.
E isso só se consegue com boas canas: muito reactivas e ressonantes, que nos deem toda a informação sem oferecer demasiada resistência aos avanços do exemplar que ataca o nosso vinil.
Onde podemos procurar estes peixes? Que locais são mais propícios? Podemos entender um pesqueiro como uma estrutura laminada de água, em que cada nível é ocupado por um determinado número de espécies. Assim sendo, iremos encontrar os peixes estratificados por patamares. Dificilmente encontraremos rascassos à superfície, e ainda mais dificilmente iremos pescar agulhas junto às rochas do fundo. Porque os seus habitats são precisamente opostos.
Assim, e em função das profundidades a que podemos lançar os nossos artificiais, encontraremos peixes de superfície, meia água e fundo.
Devemos entender os equipamentos LRF como algo que é tão mais eficaz quanto mais próximos estivermos do ponto de acção. Se pudermos pescar a 10 metros de fundo, isso será mais produtivo que tentar fazê-lo a 120 metros de fundo. Não que não existam meios de lançar a essas profundidades, há cabeçotes de chumbo com 200 gramas que permitem pescar com vinis a …250 metros de fundo(!), mas porque isso implica divergir totalmente do princípio que está subjacente a uma pesca que se quer ligeira. Ligeira mesmo! E por isso, os primeiros 50 metros de profundidade, e sobretudo a faixa dos 0 aos 20 metros serão o nosso campo privilegiado de batalha.
Os peixes de menor tamanho têm uma tendência natural para se encostar à costa, pois é aí que estão mais protegidos dos ataques dos grandes predadores do oceano. Mas há zonas de pesca onde, por força de profundidades mais acessíveis, o peixe também está presente em bom número.
Para quem pesca ao largo, embarcado, há sinais que podem conduzir-nos a concentrações de peixes. Linhas de água, correntes, diferenças de temperatura, diferentes cargas de sedimentos, tudo muda as oportunidades para cada espécie de peixe ao longo do dia, do mês, do ano.
Os ventos são importantes porque permitem transferências de energia, de alimentos, de oxigénio. Misturam águas e regulam temperaturas, equilibram-nas, e com isso, o meio ambiente. Mudam-no física e quimicamente, por acção de forças muito poderosas. Ao empur-
rarem sedimentos, não estão a fazer mais que a concentrar micro-organismos vivos, alimento, num local preciso, que outros irão explorar.
Qualquer possibilidade de obtenção de alimento fácil é aproveitada até à exaustão por todos aqueles que puderem participar no processo, em cadeia alimentar, aumentando de tamanho a cada instante.
De seres de tamanho microscópico, a grandes predadores, todos irão beneficiar de haver algo mais que nada.
Peixes de poucos centímetros serão atraídos pelo zoo e fitoplâncton. A seguir, chegam os que se alimentam desses peixinhos, as cavalas, os carapaus, os robalos, os sarrajões, os agulhas, etc.
E no fim, os atuns, os golfinhos, as tintureiras, os makos, as baleias, vêm alimentar-se do peixe de cardume, e fecham o circulo.
Falamos de carretos e linhas?
A grande maioria dos pescadores que praticam Light Rock Fishing utilizam um pequeno carreto, geralmente nos tamanhos 1000, 1500 ou 2000. Não tem de ser caro, porque esta é indiscutivelmente a peça menos importante do conjunto.
A linha tem de ser boa, a cana tem de ser boa. O carreto pode ser apenas razoável. Deve acima de tudo permitir a libertação de linha de forma muito rápida, e para isso devemos ter em atenção a questão da sua perfeita lubrificação.
Porque vai haver um momento em que isso é o mais importante!
Os carretos de bobine fixa, de funcionamento standard, são preferidos aos pequenos desmultiplicadores devido à sua simplicidade e facilidade de uso, e porque permitem lançar com facilidade.
Esse pode ser um factor decisivo, pois ganhar alguma distância de lançamento adicional ajuda-nos bastante.
Um outro factor que joga a favor da pequena dimensão dos carretos é a sua ligeireza. Nunca esqueçam que todo o conjunto pressupõe baixo peso, e por isso, cada componente conta.
Além disso, os carretos de bobine fixa funcionam melhor com linha trançada muito fina, (falamos maioritariamente de PE 0.4 a 0.6, máximo PE 0.8), utilizada por quase todos os pescadores LRF.
Esta linha multifilamento,
por ser pouco elástica, permite um contacto muito directo ao peixe, dá-nos a possibilidade de sentir cada pequeno toque, e por isso não deve sequer ser considerada a possibilidade de utilizarmos nylon na bobine.
A parte final da montagem é feita com um fluorocarbono de diâmetro entre 0.20 e 0.23mm, quase invisível sob a água e mais que suficiente para qualquer peixe que venha a atacar o vinil ou pequeno jig.
No próximo número vamos continuar a espreitar detalhes LRF.
Notícias do Porto de Lisboa
Porto de Lisboa Cresceu 6,8% nos Primeiros Quatro Meses do Ano
Foram 3.608.551 toneladas o total de carga movimentada no Porto de Lisboa nos primeiros quatro meses de 2023, o que representa um aumento de 6,8%, face a 2022.
Este crescimento é justificado pela melhoria no desempenho dos vários segmentos, nomeadamente da carga con-
tentorizada, granéis líquidos e granéis sólidos, bem como o aumento do número de navios.
No primeiro quadrimestre
de 2023, o destaque vai para o número de navios que escalou o Porto de Lisboa: 703, dos quais, 536 de carga. Este número representa um crescimento de 9% relativamente ao mesmo período do ano anterior.
Os granéis líquidos e sólidos foram também segmentos com destaque positivo, tendo registado um crescimento de 10%, face aos primeiros quatro meses de 2022. Nos líquidos foram alcançadas as 478.166 toneladas nos primeiros quatro meses do ano, enquanto nos sólidos se atingiram as 1.761.051 toneladas.
A carga contentorizada atingiu 1 milhão e 315 toneladas
de janeiro a abril de 2023, um valor que representa um crescimento de 20.744 toneladas, ou seja, mais 2% face ao período homólogo.
O balanço do primeiro quadrimestre de 2023 revela-se assim positivo, com um crescimento sustentado, assente nas características únicas do porto para processar todos os tipos de cargas, na eficiência dos terminais, na posição geoestratégica privilegiada e na aposta do Porto de Lisboa em reforçar investimentos e em recuperar rotas, nomeadamente transatlânticas, como por exemplo para os Estados Unidos, Brasil, Argentina, entre outros.
A KICKER Marine Áudio Anuncia Expansão da Linha de Altifalantes
Certamente que com estes seus novos produtos essa circunstância se vaio acentuar e consolidarão a sua reputação. Os novos altifalantes marítimos coaxiais da KICKER KM vão torna-lo mais alto, claro e divertido!
A expansão da gama para 2023 contará com altifalantes estilo clássico de grade de montagem embutida. Serão
modelos de alto rendimento com coluna de nível standard de 6,5”. O objetivo é oferecer aos instaladores e proprietários de barcos mais opções ao configurar sistemas de áudio de alto desempenho.
Os altifalantes KM604 perfeitamente posicionados para dar aos proprietários de barcos acesso ao desempenho e qualidade do KICKER onde o orçamento é limitado. Projetados para soar in-
crível quando emparelhado diretamente com uma unidade central de controlo KICKER como aplicação fácil para qualquer embarcação. A unidade utiliza uma grelha desportiva branca moldada, componentes selados e hardware resistente à água salgada. Uma variante iluminada está disponível apenas com LED azul.
Em seguida, vem a linha KMXL de altifalantes de compressão com coluna de alta saída, projetados para tocar
mais alto e lançar o som mais longe, o verdadeiro objetivo para aqueles que desejam uma atmosfera de barco em festa. Projetado para oferecer desempenho incrível em sistemas de alta potência, o KMXL branco vem em três modelos, uma versão de 6,5”, 8” e uma versão única de 6x9”. Todos os modelos beneficiam da iluminação LED de espectro total e são, é claro, testados em UV e névoa salgada para exceder os padrões da indústria, como
A KICKER é uma marca Americana de Áudio marítimo, e é a que mais cresce atualmente no mercado europeu.
acontece com todos os altifalantes KICKER Marine.
Qualidade KICKER
O logotipo KICKER significa que soa bem e vai durar anos. Esteja o seu barco em água salgada ou doce, sabemos que você precisa de altos e baixos espetaculares para obter aquela qualidade de áudio de gama completa projetada especificamente para um ambiente marinho.
A KICKER foi além para tornar esses coaxiais 100% de qualidade marítima. Construído desde o início para ser o melhor altifalante possível para o seu barco, adicionamos tratamentos UV aos cones moldados por injeção e bordas Santoprene®. Fabri-
camos motores selados resistentes a respingos e sprays, cones e tampas de terminais com travamento/selado. Mesmo as grades têm uma porta de drenagem embutida para evitar água parada. Tudo foi projetado para manter o melhor desempenho por muitos anos.
Notícias do Mar
O Voo do Guarda-Rios
O Tejo e a Cidade de Lisboa Foram Secularmente Indissociáveis!
Graças à meritória iniciativa da RTP, de ter produzido e divulgado uma reportagem da Paula Moura Pinheiro, intitulada Viagem Guiada ao Baixo Tejo, com o distinto geólogo Jorge Gaspar, que resumidamente transmitiu-nos uma relação muito detalhada, desde a pré-história, do rio Tejo com a cidade de Lisboa, que foi desde sempre uma povoação relevante que chegou a ser e continua, a capital de Portugal. Durante muitos séculos o rio Tejo e os seus afluentes foram determinantes para o abastecimento desta capital.
Nesta esclarecedora entrevista, muito oportuna, as novas gerações ficam a conhecer e os mais idosos talvez ainda consigam recordar-se, daqueles tempos em que o rio Tejo e os seus afluentes ainda tinham quantidade de água que permitia usá-los, como uma rede principal de estradas líquidas do país, para o transporte das mais variadas mercadorias, pessoas e bens, este Rio, o Tejo, que sempre foi servindo para a modalidade de transporte, o fluvial, que é, comprovadamente, o mais económico e menos poluidor de todos os outros da nossa intermodal de transportes.
Voltando àquela meritória entrevista, segundo o distinto e eloquente geógrafo Jorge Gaspar, que começou por re-
ferir-se à importância que o rio Trancão teve historicamente como estrada, naquele tempo, como por exemplo: “Foi uma via significativa para o abastecimento da cidade de Lisboa, em produtos hortícolas e outros frescos, diariamente, e também na deslocação de pessoas e bens, inclusivamente da fidalguia lisbonense que se dirigia regularmente ao Monteiro-Mor, para as caçadas reais, mas que posteriormente, como os produtos agropecuários, de suinicultura e de avicultura, que devido ao aumento de produtores dos mesmos, acabou por contribuir, inevitavelmente, para o aumento desmedido da poluição deste pobre rio, que chegou, complementado pelo Tejo, a atrair para aquela região uma quantidade muito diversificada de indústrias pesadas.
O Trancão, chegou a ter salinas e salineiros, como aconteceu em maior escala na margem Sul, porque a água da enchente da maré vinda do oceano, estava carregada de sal e o peixe do mar passou a entrar no Tejo em maior quantidade, beneficiando os pescadores que se foram instalando à entrada do Trancão. Mais disse até que, tanto os enormes e pesados sinos dos carrilhões do Convento de Mafra, foram transportados pelo Trancão até lá, e aproveitou para informar também que os mármores de Estremoz, com destino ao Escorial em Espanha, foram transportados através do rio Tejo.”
E prosseguiu a debitar mais informação muito interessante, como: “A importância que o rio Judeu, da outra banda, teve também para o abastecimento da cidade de Lisboa, quer em sal quer nas farinhas produzidas nos moinhos de maré daquela margem, e sobre esta notícia, para além dele”. Nós os Ami-
gos do Tejo, também sabemos e acrescentamos aqui, que naquele tempo, confluía diariamente para a cidade de Lisboa uma quantidade muito significativa de embarcações de carga, à vela, os barcos típicos do Tejo, oriundos dos mais variados portos do interior, desde Vila Velha de Ródão, com as mais diversas mercadorias, pessoas e bens, barcos esses que as pedras das muralhas e das docas da capital, ainda choram de saudades, o que dá para questionar, quando o cidadão lisboeta de hoje, por ignorância ou esquecimento da história ancestral da sua cidade, possa afirmar ainda, que os barcos típicos do Tejo, são apenas os da margem Sul, quando esta cidade, durante séculos os foi recebendo no seu rega-
ço, por conveniência própria, e lhes deu abrigo e trabalho para levarem outras cargas do Sul e até das colónias, na viagem de retorno para os seus portos de origem ou de abrigo.
Como pode a Lisboa de hoje, negar que os barcos típicos do Tejo, oriundos de toda a geografia deste maior Rio, não fazem parte integrante e significativa do património náutico-naval da própria história secular da nossa capital?
Muito ainda foi dito e com muito interesse pelo nosso amigo, também do Tejo, Jorge Gaspar, que chegou a fezer uma referência ao Tratado, majestade, grandeza e abastança da cidade de Lisboa, da 2.ª metade do século XVI, que tentámos conhecer no Google, mas está vedado,
embora esteja acessível para venda, por 300.000,00 €. Nós, os Amigos do Tejo, não podemos deixar de abordar neste artigo, aquilo que os nossos responsáveis, armados em grandes visionários do futuro progresso da Nação, logo após começarmos a receber os primeiros fundos europeus, terem desatado a partir daí, até hoje, a esbanjar a maioria desses fundos no betão e no asfalto, construindo uma rede de estradas e autoestradas a perder de vista para, obviamente, beneficiar exclusivamente o transporte rodoviário, o mais caro de todos e o mais poluidor, mas em resultado disso, passou a haver também mais congestionamentos de trânsito, desastres e mortes nas rodovias, segundo as notícias quase diárias, por um lado,
mas por outro, as famílias passaram a pagar os seus indispensáveis consumíveis mais caros, enquanto outros, demasiados, foram enchendo os bolsos, graças a essa política, a Justiça que o diga, coitada, mas não deixou de chegar ao ponto em
que hoje, se está a verificar, que um número considerável dessas novas vias, estão a ser “as do lá vai um”.
Mas a pior opção dessas brilhantes mentes, ditos, nossos responsáveis, foi o de optarem logo por voltar completamente as costas ao
Tejo, eliminando o transporte fluvial, e com o abandono também do ferroviário, que é aquele transporte que a seguir ao fluvial é o mais económico e menos poluidor, como componente também importante de uma intermodal de transportes mais equilibrada, do nosso país.
Bastava apenas, mas não lhes interessou, terem levantado os olhos para os países mais desenvolvidos da Europa, já não falando do mundo, que são aqueles que ainda hoje continuam a incrementar a sua rede de transportes fluviais, apoiadas pela EU, criando mais emprego e a fixação de pessoas no interior dos seus países, aqueles que mais riqueza conseguem
obter, bem assim como, mais desenvolvimento do seu interior que, até curiosamente, são aqueles países que mais contribuem para aumentar os fundos da CEE, que depois os vai canalizar para cá todos os anos, para serem na sua maior parte, investidos aqui, continuada e teimosamente, no betão e no asfalto, com essa grande visão do futuro (?!?).
Mas caros leitores, não pode cair no esquecimento, também, o contributo significativo que a valorosa frota dos barcos típicos do Tejo teve, no abastecimento de víveres, armas e homens das Caravelas, Naus e Galeões durante a nossa expansão marítima, dos gloriosos Descobrimentos Portugueses!
Já agora, aproveitamos esta onda para voltarmos a referir nesta crónica, porque nunca é de mais, que: Quem devem passar a ser as primeiras (os) responsáveis pela vigilância do estado deste nosso maior rio, o Tejo, são aqueles e aquelas a quem ele passa à porta diariamente, quer as Câmaras Municipais, quer as Juntas de Freguesia, bem assim como, os cidadãos e as cidadãs, das populações ribeirinhas!!!!
Continua no próximo jornal
Passeio Tertuliante no Geoparque Oeste
OTejo pé voltou ao Oeste, desta vez na Lourinhã. O passeio circular de nove quilómetros, com boas partilhas, começou na praia de Santa Rita, ainda em Torres Vedras, seguiu para norte, pelo “interior”, atravessando o rio Alcabrichel, e regressou pelas fascinantes arribas de Valmitão. Antes, os mais de 60
caminheiros, foram acolhidos pelo Vereador e amigo João Serra, pelo Miguel Reis Silva, diretor do Geoparque Oeste e pelo Bruno Pereira, geólogo no Geoparque. A conversa prévia “só” serviu para aguçar a vontade de passear por aqueles trilhos e escancarar os olhos pela beleza da paisagem e da cultura que esta tem em cima.
O dia estava excelente para andar no campo, sem frio ou calor e sem vento. Com direito a um confortável passadiço rapidamente “entrámos” no ondulado do Oeste agrícola onde nem os moinhos faltaram. Depois, quando descemos até à praia de Valmitão tivemos a surpresa de conhecer o simpático e notável pasteleiro da terra, Sr. Luís Duarte, que nos
presenteou com algumas das suas iguarias. Uma oferta da Câmara Municipal da Lourinhã e Junta de Freguesia que todos muito agradecemos. Com os pés na areia iniciámos a caminhada para sul com uma impressionante arriba, à nossa esquerda, onde os materiais argilosos, carbonatados, margosos e areníticos se alternam numa
profusão de cores que vão desde o vermelho, amarelo, a tons mais ou menos acinzentados e até brancos, conferindo a esta estrutura com uma enorme instabilidade, anunciada em várias placas. Acontece que é agora, no tempo seco e quente, que por efei-
to da dessecação/contração das argilas, quando podem ocorrer os maiores e mais imprevisíveis deslizamentos e queda de blocos. Subidas as artesanais, mas seguras e confortáveis escadas, chegados lá em cima esperava-nos um trilho sobe-desce que nos
ofereceu as melhores vistas da tarde. Sem pressas, com tempo para conversar e apreciar, mal demos por chegar a outra escadaria, em Porto Novo, que no sentido oposto nos levou até ao vale do Alcabrichel. Aqui, para além das despedidas, mais de metade do grupo partiu em direção à praia Azul onde no hotel/ restaurante com o mesmo nome estava marcado um
almoço de encerramento da temporada, que, como tudo o resto, correu de forma justa e perfeita. Se tudo for como o previsto em final de setembro estamos de volta.
O Tejo a pé é um grupo informal de amigos que se junta, desde há 15 anos, uma vez por mês, para passear no campo. Para participar basta enviar um email: cupeto@uevora.pt
Notícias do Mar
Estudo de Toxinas Marinhas
O IPMA participa ativamente no EuroCigua 2 cujo principal objetivo é contribuir para a plena caracterização do risco de intoxicação por ciguatera na Europa.
Uma equipa do IPMA, do Laboratório Regional de Veterinária e Segurança Alimentar da Madeira (LRVSA), da Polícia
Marítima, do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza (IFCN-IP-RAM), e Fundação LIDH (Programa Go Deeper-EmPowered
by Yamaha) encontra-se na Selvagem Grande a realizar uma campanha de amostragem para a recolha de peixe potencialmente contamina-
do com ciguatoxinas. Estas actividades inserem-se no projecto EuroCigua-2, cofinanciado pela Autoridade Europeia de Segurança Ali-
mentar (EFSA).
As Ilhas Selvagens, no extremo sul da costa portuguesa, são consideradas um hotspot de ciguatera na Europa. Vários relatos de intoxicação após o consumo de peixe, tanto na Madeira como nas Canárias, tiveram origem em peixe capturado nestas Ilhas. O objectivo principal da recolha de material biológico contendo ciguatoxinas é a purificação destes compostos, essencial para o desenvolvimento de metodologias analíticas para a sua detecção e
quantificação em rotina.
Ciguatoxinas
As ciguatoxinas (CTX) são neurotoxinas naturais muito potentes que podem afetar os seres humanos após a ingestão de peixe contaminado. As ciguatoxinas ou seus compostos precursores são produzidos por microalgas epífitas (Gambierdiscus e Fukuyoa) que entram na cadeia alimentar marinha através de peixes herbívoros, podendo atingir concentrações perigosas para o homem em organismos no topo da cadeia alimentar. Embora endémica de áreas tropicais como as Caraíbas ou a Polinésia, casos de intoxicação têm sido relatados na Europa, particularmente na Madeira e nas Ilhas Canárias. As Ilhas Selvagens,
situadas entre estes dois arquipélagos parecem ser um hotspot ciguatera na Europa, uma vez que vários relatos de intoxicação após
o consumo de peixe, tanto na Madeira como nas Canárias, tiveram origem em peixe capturado nas Ilhas Selvagens.
O EUROCIGUA2 tem como objetivo claro complementar o trabalho desenvolvido na primeira parte do projeto EUROCIGUA. O IPMA participa ativamente no EUROCIGUA 2 com a Universidade de Vigo, Espanha, na Actividade 4, que tem como principal objetivo contribuir para a plena caracterização do risco de intoxicação por ciguatera na Europa, em peixes indígenas de áreas de risco da UE como bem como nas microalgas responsáveis pela contaminação dos peixes em
áreas consideradas hotspot do Arquipélago da Madeira. A caracterização do risco de intoxicação por ciguatera implica a determinação dos análogos das CTX envolvidos na contaminação de espécies de peixes associados a casos de intoxicação humana. Sendo as CTX compostos naturais do ambiente marinho a caracterização das microalgas tóxicas é também necessária para estabelecer a ligação de toxicidade entre o precursor e o pescado contaminados.
Discover D3 a Nova Luz LED Subaquática da OceanLED
AOceanLED é a empresa sediada no Reino Unido que iniciou a revolução do LED marítimo em 2005 e ainda hoje está a alterar a forma como os proprietários de barcos iluminam a noite.
Com projetos nos estaleiros e construtores de barcos de maior prestígio do mundo, juntamente com uma rede global de revendedores, as conquistas técnicas avançadas da OceanLED, o reconhecimento da indústria e a busca constante pela excelência no campo da iluminação subaquática continuam a inspirar os seus clientes.
A OceanLED tem uma equipa altamente qualificada constantemente desenvolvendo novos produtos avançados e exclusivos, todos projetados e produzidos internamente.
Proteção Superior e Completa Paz de Espírito
A Discover D3 apresenta um índice de proteção IP69K, o mais elevado nível de proteção à prova de água que existe. O IP69K vai um passo mais longe que o padrão
submersão temporária no interior do casco, para embarcações onde mares e ondas agitadas por vezes inundam a popa.
Design Compacto
As dimensões compactas da D3 tornam-na ideal para áreas de instalação apertadas ou embarcações mais pequenas.
Ótica Avançada Característica – Feixe Amplo de Superfície
A Discover D3 beneficia das óticas características da OceanLED (90ºx20º), produzindo um efeito de iluminação ótima sem rival.
Ótica Avançada Característica – Feixe Estreito Lateral
As óticas características da
OceanLED produzem um feixe lateral estreito, que tem uma perda mínima de luz, focando o feixe onde é preciso e penetrando mais na água. Características: cor – Branco Ultra/Azul Midnight | lúmenes – 700 | temperatura da cor – 6500k | instalação passa casco
Para mais informações visite o site www.nautiradar.pt
IP68 da indústria, dando-lhe proteção adicional e paz de espírito. A parte traseira da luz está protegida contra
Explore TH, a Mais Recente Adição à Série Explore da OceanLED
A OceanLED apresentou a mais recente adição à sua série Explore, as Explore E6 & E7 TH (passa casco).
tal, e proteção contra submersão temporária na parte traseira.
As Explore TH partilham a mesma tecnologia ótica característica que as soluções Explore de maiores dimensões, oferecendo-lhe um efeito de iluminação superior e com menor consumo de energia, aumentando a sustentabilidade da sua embarcação.
As patenteadas Explore E6 & E7 TH são a escolha perfeita para painel de popa ou para instalação em cascos angulares que requerem uma luz LED subaquática passa casco. A Explore TH possui a mesma potência e capacidades técnicas que as luzes E6 & E7 XFM, mas
num design passa casco novo e compacto. Estão disponíveis nas versões dual Azul/Branco ou RGBW Colours DMX.
As TH são controladas via DMX, com um pequeno driver externo. A E7 TH possui opções patenteadas de alteração de ângulo de 10º a 50º, tal como a Explore E7 XFM. As luzes TH possuem proteção IP69K na face fron-
A linha de produtos atual atende a uma infinidade de usos a bordo para barcos de todos os tamanhos; de RIBs de 3 metros ao maior dos superiates.
Três palavras que expressam a própria essência da OceanLED. Luz. Anos à frente. Não é apenas um slogan, é a nossa forma de ver o mundo. É a força motriz por trás da nossa história de inovação que continua a impulsionar a empresa. De fato, muitas tecnologias pioneiras da OceanLED ainda são encontradas em nos-
sas luzes hoje, algumas das quais permanecem como marcos na história da iluminação marítima.
Com uma herança em iluminação marítima que remonta a 1991, não apenas entendemos o que o ambiente marinho exige em termos de desempenho e qualidade, mas também entendemos a importância de criar soluções exclusivas para a indústria naval.
Para mais informações visite o site www.nautiradar.pt
Notícias da Marinha
O “Renascer das Cinzas” da Fragata D. Fernando II e Glória em Exposição
A Fragata D. Fernando II e Glória, o último navio exclusivamente à vela a servir a Marinha Portuguesa e atualmente em Cacilhas, terá patente ao público a exposição “Renascer das Cinzas”, de 6 de julho a 31 de dezembro de 2023.
Aexposição temporária “Renascer das Cinzas” pretende assinalar os 60 anos da data do incêndio que quase a destruiu completamente, quando cumpria a nobre missão de Obra Social, assim como comemorar os 25 anos do seu épico restauro. A mostra apresentará um documentá-
rio com testemunhos de quem viveu na primeira pessoa o episódio do incêndio, um pequeno espaço museológico alusivo à Obra Social Fragata D. Fernando II e Glória e imagens que ilustram a vida a bordo do navio, o incêndio e o restauro.
A partir de dia 6 julho, os amantes da história e o público em geral, para além da oportunidade de se conectar com a herança marítima portuguesa e experienciar a magnificência deste navio emblemático, poderão observar como esta bela embarcação se tornou em cinzas e admirar a forma como delas renasceu.
Lançada à água em 1843, a Fragata D. Fernando II e Glória é atualmente uma das fragatas mais antigas do mundo e foi habilmente restaurada e transformada em navio-museu em 1998. Este magnífico navio de guerra navegou durante 33 anos e desempenhou um papel importante na “Carreira da Índia”, estabelecendo ligações marítimas regulares
entre Portugal e a então possessão na Índia.
A Fragata, além de sua importância histórica, é um tesouro cultural da memória marítima portuguesa que acumu-
la nas suas velas as histórias de um povo marinheiro. Hoje, ela representa um Pólo museológico relevante em Portugal,
oferecendo aos visitantes a oportunidade de embarcar numa viagem fascinante pelo passado glorioso do País.
Fragata
D. Fernando II e Glória
Em 1821 foi proposto pelo Chefe de Esquadra, Almirante Garcez Palha, ao Rei D. João VI, a construção de uma nova fragata. Esta proposta viria a ser aprovada 3 anos depois, sendo o financiamento suportado pelos rendimentos do tabaco e alguns subsídios do governo de Macau.
O seu desenho foi inspirado noutra fragata portuguesa “Duquesa de Bragança” muito apreciada e elogiada pela Marinha Imperial Britânica, então no apogeu do poder e do prestígio, e que a copiou construindo alguns navios iguais. Os estaleiros de Damão foram os escolhidos pelo facto de a mãode-obra ali ser mais barata e porque, num enclave que
lhe ficava próximo (Nagar Aveli), existia uma extensa floresta de árvores de teca, madeira excecional para a construção de navios.
O navio aparelha em galera com 4 mastros, de vante para ré: o gurupés, o traquete, o grande e a mezena que, no caso da galera, é designado por “gata” por envergar pano redondo, como nos outros mastros principais.
Em termos de armamento e como fragata o navio foi construído para ser equipado com 50 peças, 28 na bateria e 22 no convés. No entanto nunca andou armado como fragata propriamente dita, sendo o armamento em número inferior e adaptado a
cada missão. De referir que durante a sua vida operacional este navio nunca chegou a travar qualquer combate.
Fragata
D.Fernando II e Glória distinguida pelo site Tripadvisor
A Fragata D. Fernando II e Glória recebeu a distinção “the best of the best” em Portugal pelo site Tripadvisor.
Esta distinção é feita através dos comentários e avaliações dos nossos visitantes no site, ao longo dos últimos 12 meses.
Muito obrigado a todas as pessoas que nos visitam diariamente.
Notícias do Mar
Notícias P&G Portugal
P&G Portugal e Associação Bandeira Azul lançam 3ª edição do Concurso
“AMAR A PRAIA”
“AMAR A PRAIA - Concurso de Práticas Sustentáveis” destaca as práticas de sustentabilidade levadas a cabo pelos municípios e concessionários das praias costeiras e fluviais.
As candidaturas estão abertas até 15 de agosto, através de www.bandeiraazul.abae.pt Pela primeira vez, as votações serão abertas à população, que poderá ajudar a eleger o seu projeto preferido.
Desenvolvido pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), com o apoio da P&G Portugal, o concurso AMAR A PRAIA destina-se a reconhecer o trabalho dos municípios e concessionários de praias costeiras e fluviais, no que diz respeito ao desenvolvimento de boas práticas ambientais e ao seu compromisso com a comunidade e com o planeta para um mundo mais sustentável. As candidaturas para a 3ª edição do AMAR A PRAIA arrancam hoje e decorrem até 15 de agosto, altura em que se dá início à votação por parte dos veraneantes que poderão, através do site
www.bandeiraazul.abae.pt, votar no seu projeto de eleição.
Nesta edição de 2023, o desafio “AMAR A PRAIA –Concurso de Práticas Sustentáveis” irá destacar as melhores práticas que promovam a sustentabilidade ambiental nas áreas da “Água”, “Resíduos” e “Energia”. As três praias mais votadas serão premiadas com equipamento de apoio aos concessionários como sejam peneiras de areal, compactador de latas, dispensador de cinzeiros e sistema de estacionamento de bicicletas.
Na edição 2022 foram vencedores os projetos “Água da Torneira. Com todo o
Gosto!”, “Praia inclusiva” e “Comedores de Beatas”. O primeiro lugar foi atribuído ao Município de Leiria, com o projeto “Água da Torneira. Com todo o Gosto!”, uma iniciativa que, através da instalação de diversos dispensadores de água, da distribuição de água da torneira aromatizada e da oferta de picolés da torneira (gelados feitos com água e fruta), incentivou o consumo da água canalizada, evitando o desperdício do plástico necessário às águas engarrafadas. Já o segundo lugar foi atribuído ao Município de Sesimbra, que apresentou o projeto “Comedores de Beatas”, cujo objetivo é reduzir o número de beatas da areia das praias, através da disponibilização de cinzeiros reutilizáveis junto às praias e esplanadas. Decorados por IPSS e infantários do município, os Comedores de Beatas procuraram sensibilizar a população para a importância de ter praias limpas. Por último, foi ao Município de Pombal que foi atribuído o terceiro lugar com o projeto “Praia inclusiva”, destinado a promover a acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada ou reduzida.
“É com grande orgulho e satisfação que fazemos parte deste projeto pelo terceiro ano consecutivo!
Este é um projeto muito importante para nós, que alinhado com os nossos objetivos de sustentabilidade globais, nos permite impactar localmente, apoiando e reconhecendo aqueles que podem fazer a diferença. As edições anteriores mostraram que há de facto muita vontade de fazer mais e melhor por praias mais limpas e mais inclusivas e este ano, decidimos dar mais um passo, ao envolver toda a comunidade neste propósito. Estamos já ansiosos por conhecer as mais inovado-
ras práticas sustentáveis a concurso na 3ª Edição do Concurso Amar a Praia!”, afirma Sónia Valentim, Diretora de Marketing da Procter & Gamble Portugal.
Para Catarina Gonçalves, Coordenadora Nacional do Programa Bandeira Azul na Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação, “a continuação desta parceria revela o interesse e necessidade de partilhar Práticas Sustentáveis nas nossas Praias, por parte dos concessionários que, além de fazerem destes locais o seu sustento, o protegem e o tentam conservar. São pessoas que estão diariamente nestes locais sensíveis e tentam informar e educar quem os frequenta para que adotem comportamentos mais adequados de respeito e proteção ambiental. Conhecedores das “suas” Praias, muitos concessionários vão além das obrigações contratuais da sua atividade económica e apresentam ideias inovadoras a fim de, não só promoverem junto dos utentes comportamentos adequados, mas também de eles próprios
poderem desempenhar a sua atividade com o mínimo impacto nos ecossistemas marinhos e costeiros. Esta parceria permite, desta forma, trazer a público o que de melhor e mais inovador se pratica nas nossas praias no que respeita a Proteção Ambiental.”
A par desta iniciativa, e
com o objetivo de reforçar a colaboração com a Associação Bandeira Azul Europa, Amar a Praia estará presente em lojas hiper e supermercado com uma campanha, na qual, até 2 de julho, podemos contribuir para ações de limpeza nas praias portuguesas comprando os produtos selecionados da campanha.
Notícias dos Portos dos Açores
Navios Elétricos nos Açores em 2025
Os dois navios elétricos que vão integrar a frota da Atlânticoline devem chegar aos Açores em 2025, adiantou o presidente da empresa, reiterando a aposta na descarbonização dos transportes marítimos de passageiros na região.
Francisco Bettencourt, presidente do conselho de
administração da Atlânticoline, que falava em São Miguel, informou que o cader-
no de encargos está a ser preparado e a expectativa é que, em dois anos, os na-
vios estejam na região. O presidente da Portos dos Açores, Rui Terra, realçou a aposta na aquisição dos dois navios elétricos, referiu “a importância de uma conjugação com a empresa de eletricidade dos Açores (EDA) ao nível de infraestruturas nos portos, de maneira a tornar aquelas infraestruturas mais eficientes eletricamente e menos carbónicos possíveis”
O presidente da Portos dos Açores considerou que “estão reunidas excelentes condições, para que os Açores sejam uma referência em matéria de descarbonização”
Campeonato da Europa de Parasurfing
Marta Paço e Camilo Abdula Medalhas de Ouro
Portugal Vice-Campeão Europeu
Portugal teve uma participação brilhante no Campeonato da Europa de Parasurfing que se disputou entre os dias 1 a 7 de Julho, em
Valdoviño, Espanha, depois de quatro dias de competição, em que a Seleção Nacional alcançou 7 medalhas, duas de ouro, através de Marta Paço e Camilo Abdula,
uma prata por Hugo Madruga, dois bronzes por Hugo Rocha e Afonso Faria e dois cobres, através de Tomás Freitas e Pedro Palma e terminou como Vice-Campeão.
Na quinta-feira dia 6, Portugal teve um dia quase perfeito, com Marta Paço e Camilo Abdula a sagrarem-se campeões europeus, Hugo Madruga com a prata e Hugo Rocha a trazer o bronze e Tomás Freitas foi quarto na sua final.
O dia começou com Marta Paço a revalidar o título europeu de VI 1 feminino (surfistas cegas), conforme se previa pela sua prestação neste campeonato, levando de vencida a espanhola Carmen Lopez.
Os gritos de celebração portuguesa ainda ecoavam no areal de Valdoviño quando Hugo Rocha conquistou o bronze na classe Stand 2 e, pouco depois, Camilo Abdula arrecadou a vitória na final de Stand 1, com Hugo Madruga, em segundo, a fazer a dobradinha para Portugal.
Tomás Freitas encerrou um dia de glória para Portugal com um (polémico) quarto lugar na final de Kneel open, que lhe valeu a medalha de cobre.
Afonso Faria e Pedro Palma encerraram a participação nacional, na final de Prone 2 masculino, tendo sido batidos pelo espanhol Ander Goenaga e o italiano Lorenzo Bini.
Espanha foi, de resto, a campeã europeia, beneficiando do facto de apresentar uma equipa completa, isto é, com atletas em todas as divisões. Portugal, mesmo sem essa representação arrecadou um brilhante segundo lugar com um nível médio elevadíssimo.
A equipa
Marta Paço (Surf Clube de Viana)
Tomás Freitas (Surf Clube de Viana)
Hugo Madruga (Surf Clube de Viana)
Lucas Borges (Surf Clube de Viana)
Pedro Palma (Portimão Surf Clube)
Afonso Faria (Surf Addict )
Hugo Rocha (Surf Addict)
Camilo Abdula (Sines Surf Clube)
Tiago Prieto, técnico responsável pela equipa, faz um balanço naturalmente positivo da participação nacional:
“Fomos vice-campeões europeus, com uma prestação coletiva excelente. Não houve grandes falhas e hoje conquistámos mais duas medalhas, com o Afonso e o Pedro, fechando a participação com chave de ouro. Agora é refletir e ver a melhor equipa para o Mundial, com perspetivas boas e muita motivação. Este Europeu foi, também, uma excelente preparação para o Mundial, onde tentaremos obter mais medalhas para Portugal.”
João Aranha, presidente
da Federação Portuguesa de Surf manifestou satisfação pelo resultado e congratulou a equipa: “Este Europeu foi uma prova bastante dura mas que nos correu muito bem. As apostas da Federação foram cumpridas, com inclusão de alguns atletas a
quem decidimos dar uma oportunidade, numa equipa ligeiramente diferente, e estão todos de parabéns. Permite-nos sonhar com outras participações a nível internacional, pelo que estamos já a tentar reunir verbas para ir ao Mundial em Novembro, na Califórnia.”
Notícias do Clube Naval de Cascais
Campeonato de Portugal de Juniores e Absoluto em Cascais
O Campeonato de Portugal de Juniores e Absoluto reúne em Cascais mais de 150 velejadores de todo o país.
Entre os dias 8 e 11 de julho, disputouse o Campeonato de Portugal de Juniores e Absoluto, que reuniu no Clube Naval de Cascais mais de 150 velejadores, de 28 clubes distintos.
A prova contou com a participação de sete classesILCA4, ILCA6, ILCA7, 420, IQFoil Open, IQFoil Youth e Hansa -, que disputaram os quatro dias de regatas com as mais variadíssimas condições: dos 5 aos 20 nós e de chuva a sol intenso.
Nos ILCA4 o vencedor foi o holandês Boudie Van Dishoeck, mas quem conquistou o título foi Júlia Cardoso, que terminou em quinto lugar e foi
a portuguesa melhor classificada. Rúben Ribeiro sagrouse campeão nos Sub-18.
Nos ILCA6 João Pontes foi imbatível e venceu as oito regatas, conquistando assim os títulos de campeão absoluto e júnior com mais de 20 pontos de vantagem. Luísa Peres, que terminou em terceiro lugar, foi a primeira de entre as velejadoras.
Nos ILCA7 a luta foi renhida até ao fim, com José Mendes a conquistar o lugar mais alto do pódio ao vencer a última regata.
Nos 420 Beatriz Cintra e Rita Munhá resolveram as contas pelo título ao vencerem as duas regatas do último dia, terminando assim em primeiro lugar. Nos Juniores a vitória coube a Afonso Munhá e Duarte Reis e nos mistos a Miguel Sousa e Érica Porto.
Nos Hansa, classe de vela adaptada, João Pinto esteve sempre na liderança e assegurou o título ao vencer sete das oito regatas.
Na classe IQFoil Open o grande vencedor foi João Rodrigues, o atleta português com mais presenças em Jo-
gos Olímpicos. Na frota Youth, Ricardo Correia foi o primeiro classificado e Madalena Freitas a primeira feminina.
Para além da Federação Portuguesa de Vela, a prova contou ainda com o apoio da Fidelidade, patrocinadora da FPV há mais de 20 anos, da Câmara Municipal de Cascais e do Turismo de Cascais, e com a certificação de sustentabilidade da Sailors for The Sea.
Para mais informações:
- Maria José Cardoso +351 917 851 112
- press@cncascais.com
- Resultados:https://regatas.cncascais.com/en/default/races/race-resultsall/text/CampeonatodePortugaldeJunioreseAbsoluto-en/menuaction/race-inscriptions
Campeonato do Mundo de Juniores de ILCA6
João Pontes em 6º no Mundial
Realizou-se entre os dias 1 e 9 de julho, na cidade de Dziwnów na Polónia, o Campeonato do Mundo Júnior e Absoluto de ILCA6 com uma frota de 259 velejadores e João Pontes terminou em 6º lugar.
João Pontes, velejador do Clube Naval de Cascais que in-
tegra o Programa de Esperanças Olímpicas para Los Angeles 2028, obteve um
excelente 6º lugar entre a frota Júnior, tendo lutado até ao final pelo pódio.
“Este foi um campeonato cujo o início foi complicado, com algumas dificuldades, mas que felizmente consegui superar e ir melhorando ao longo dos dias. 6º lugar no Mundial é um excelente resultado numa frota muito forte e com 259 velejadores”, referiu João Pontes, salientando que “a minha cabeça já está no Campeonato Europeu que vai realizar-se na próxima semana, aonde tenho a ambição de conseguir uma classificação ainda melhor”
Outro velejador português presente foi Enzo Pegado, do Ginásio Clube Naval de Faro, que no final das 12 regatas classificou-se na 115º posição da classificação geral.
Notícias do Clube Naval de Sesimbra
Campeonato Regional de Regatas em Linha do Centro e Bacia do Tejo
Atletas do Clube Naval de Sesimbra no pódio do Campeonato Regional de Regatas em Linha.
Os atletas do Clube Naval de Sesimbra conquistaram dois primeiros lugares e dois terceiros lugares no Campeonato Regional de Regatas em Linha do Centro e Bacia do Tejo que se realizou no domingo 11 de junho no Centro de Alto Rendimento de Montemor o Velho.
Ângela Batista alcançou o 1.º lugar na categoria de K1 Master Feminino BT 500m. Miguel Mata também ficou em 1.º lugar em K1 Iniciado A Masculino BT 1000m, categoria em que Gonçalo Gomes Correia conquistou o 3.º lugar.
Em K1 Júnior Masculino BT 200m, Henrique Balsinha terminou a prova em 3.º lugar e André Figueiredo da Silva ficou em 4.º lugar.
Em K1 Infantil Feminino BT 500m, Mariana Batista concluiu a regata em 4.º lu-
gar, a mesma posição alcançada por Clara Gonçalves na categoria de K1 Iniciado
Feminino BT 500m.
Em K1 Infantil A Masculino BT 1000m, Simão Gomes ficou em 4.º lugar e Tiago Garrau em 5.º lugar.
Destaque ainda para o 5.º lugar de Tiago Luís em K1
Cadete Masculino BT 500m, para o 6.º lugar alcançado por Maria Veiga de Almeida em K1 Sénior Feminino BT 200m e 500m, para o 6.º lugar de Francisco Botas e o 7.º lugar de Bernardo Custódio em K1 Sénior Masculino BT 200m e para o 8.º lugar de Gustavo Castanho em K1 Infantil B Masculino BT 1000m.
Santiago Macedo, Guilherme Sousa Martins, Dinis Freixial, Bernardo Almeida, Manuel Catarino, Gonçalo Farinha e Diogo Gomes Correia foram outros dos atletas do Clube Naval de Sesimbra, que marcaram presença no Campeonato Regional de Regatas em Linha do Centro e Bacia do Tejo.
O Clube Naval de Sesimbra terminou a prova, organizada pela Federação Portuguesa de Canoagem, em 10.º lugar da classificação geral.
Notícias do Clube Naval de Sesimbra
Clube Naval de Sesimbra em 4º no Nacional de Pesca Submarina
Clube Naval de Sesimbra em 4.º lugar no Campeonato Nacional de Pesca Submarina 2023.
OClube Naval de Sesimbra atingiu o 4.º lugar no Campeonato Nacional de Pesca Submarina - 2023, que in-
cluiu a realização de quatro jornadas.
Nuno Jerónimo alcançou o 4.º lugar da classificação geral e vai por isso integrar
a Seleção Nacional 2023.
Rui Pataco ficou em 11.° lugar, João Lagariço em 15.º lugar, Paulo Ferreira em 22.º lugar e Lourenço Silveira em
27.º lugar. Lourenço Silveira subiu ao pódio, ao ter conquistado o 3.º lugar de Veteranos/escalão Master 50 anos.
Jorge Gamito Torres e Lourenço Meneres Silva, em sub-23, terminaram o campeonato em 28.º lugar. O Campeonato Nacional de Pesca Submarina - 2023 foi organizado pela Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, em conjunto com o Clube Naval de Peniche, o Clube São João da Madeira-Sub, a Pesca Submarina do Clube Naval Nazaré, o C.N.O.C.A. - Clube Náutico de Oficiais e Cadetes da Armada e o Clube Fluvial Vilacondense.
Notícias do Porto de Lisboa
Câmara Municipal de Lisboa Avança para as Ciências Marítimas
transformar o conhecimento em produtos e empresas, criar bem-estar e trazer emprego. E hoje lançamos a primeira pedra nesse sentido”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.
Administração do Porto de Lisboa e Câmara Municipal de Lisboa assinam Contrato de Concessão do “Shared Ocean Lab”
A Administração do Porto de Lisboa assinou no passado dia 30 de junho com a Câmara Municipal de Lisboa o contrato de concessão para a instalação do Shared Ocean Lab numa das naves da Doca de Pedrouços, e que integra o futuro Ocean Campus.
O objetivo estratégico é criar um espaço para a investigação científica e inovação, no que respeita as Ciências Marítimas e a economia azul.
O contrato de concessão do espaço é valido pelo prazo de 75 anos e o investimento
que a Câmara Municipal de Lisboa vai fazer na concessão deste Hub ligado ao mar é de 26 milhões de euros. A isso somam-se 31 milhões de euros que a câmara vai investir na construção do edifício na Doca de Pedrouços.
A cerimónia protocolar decorreu a bordo de uma embarcação que fez a ligação entre a Doca de Santo Amaro e a Doca de Pedrouços. A sessão contou com as presenças do Ministro das Infraestruturas, João Galamba, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e do Presidente do Conselho de Administração do Porto de Lisboa, Carlos Correia.
Para o Ministro das Infraestruturas, João Galamba “o desenvolvimento da economia ligada ao mar é uma ex-
pressão tantas vezes usada sem conteúdo. Agora estamos a dar-lhe conteúdo, no sentido de fazer de Lisboa uma capital de inovação e empreendedorismo da economia azul”
Pretende-se que esta seja uma infraestrutura crucial para a colaboração e interação multidisciplinar entre as atividades empresariais e empreendedoras e o conhecimento científico, de modo a criar um ecossistema capaz de potenciar uma inovação aberta e a transferência de conhecimento que venha a permitir o desenvolvimento da economia azul.
“A Câmara Municipal de Lisboa tem um sonho, o de lançar uma Fábrica de Unicórnios dos Oceanos com capacidade de conseguir
Inserido no Ocean Campus, visa ser um cluster potenciador do desenvolvimento associado ao mar, através de uma rede de unidades de investigação, ensino e desenvolvimento tecnológico, cujo objetivo principal é gerar inovação e investigação qualificada.
Para o Presidente do Conselho de Administração da APL, Carlos Correia, “com esta parceria o Porto de Lisboa dá mais um importante passo naquela que é a sua estratégia de promoção da sustentabilidade e na concretização do Porto de Lisboa enquanto Hub internacional de inovação na Economia Azul. Este é um passo importante no caminho que vamos seguir que assenta num modelo colaborativo e de inovação aberta com a Câmara Municipal de Lisboa, num compromisso partilhado com o objetivo de fazer crescer a economia azul sustentável e circular, motor de enorme relevância para Lisboa e para o país.”
Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com
Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt
Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia
Colaboração: Carlos Salgado, Vitor Ganchinho, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00