Notícias do Mar n.º 440

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Mirpuri Foundation Sailing Trophy 2023

Um número recorde de inscritos em seis classes de vela entraram nas águas de Cascais, Portugal, para três dias de regata no fim-de-semana

de 7 a 9 de julho.

Reconhecido como um evento da Unesco Ocean Decade em prol da promoção e angariação de fundos para iniciativas na saúde dos oce-

anos, o Mirpuri Foundation Sailing Trophy está rapidamente a tornar-se num dos destaques do calendário europeu de Vela de verão mais emblemáticos e num evento

de assinatura para a vila de Cascais e para o Clube Naval de Cascais.

Estabelecida em 2020 a fim de ajudar na angariação de fundos para a conservação marinha, as taxas de inscrições para a regata sustentável são doadas pelo fundador do evento, a Mirpuri Foundation, para projetos no âmbito da saúde dos oceanos.

Cento e setenta e um barcos competiram em seis classes no evento realizado na Baía de Cascais, um destino turístico europeu popular considerado como a Riviera de Portugal e reconhecido pela sua confiável brisa de noroeste no verão.

A ação na regata de três dias começou na sexta-feira, 7 de julho, aquando da ida do Snipe South European Championship para a água

2 2023 Agosto 440 Vela Notícias da Mirpuri Foudation
Número recorde de inscrições na quarta edição do Mirpuri Foundation Sailing Trophy que decorreu de 7 a 9 de Julho na baía de Cascais. O evento decorreu na Marina de Cascais de 7 a 9 de Julho Três dias de regata nas águas de Cascais

no primeiro dia de regata. A dupla belga Manu Hens e Alexandre Tinoco dominou todas as races, exceto uma, e foram coroados campeões no domingo, após o forte desempenho no decorrer do fim-de-semana.

No sábado, 8 de julho, a frota completa de seiscentos velejadores em todas as classes, alinhou-se para os dois dias de regata e foi apoiada pelo navio da Marinha Portuguesa NRP Figueira da Foz, que disparou o tiro de canhão cerimonial de largada a partir do convés pelas 12 horas e meia, horário local.

A esperada brisa de noroeste chegou conforme a previsão e preencheu o percurso com doze a quinze nós, condições perfeitas para a regata.

Na categoria principal de cruzeiros, duas classes competiram pelo grandioso troféu perpétuo conferido pelas linhas de honra, bem como por quatro títulos divisionais com base no tempo corrigido.

Na competição pelas linhas de honra, os dois gigantes da frota batalharam entre si, o impressionante super iate de 106 “Green Eyes”

e a equipa professional de Cascais, a Mirpuri Foundation Racing Team, competindo a bordo do VO65 “Racing for the Planet”. Comandado pelo olímpico Diogo Cayolla, os velejadores portugueses lutaram para conquistar as linhas de honra nos dois dias e garantiram o impressionante Mirpuri Foundation Sailing Trophy pela terceira vez consecutiva.

Diogo Cayolla, skipper da Mirpuri Foundation Racing Team comentou: “A equipa

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Texto Mirpuri Foundation Fotografia Brian Carlin/16 Degrees South e Mirpuri Foundation “Mirpuri Foundation, Racing for the Planet” A Baía de Cascais já foi palco de inúmeros eventos de vela de alto nível O VO65 “Racing for the Planet”, comandado pelo velejador olímpico Diogo Cayolla

fez um trabalho fantástico em ambas as regatas neste fim-de-semana e não perdemos o ritmo. Estou muito satisfeito por termos conseguido garantir as linhas de honra e continuar o legado de vitórias da equipa na nossa regata

em casa.”

Na disputada race pelo tempo corrigido, a equipa “Syone Panther” levou para casa o prémio máximo na divisão ORC, enquanto a “2Hot2Handle” venceu na ORC B.

Na divisão NHC, a “Gurosan/Pedemar” recebeu o pri-

meiro lugar e a “Barba Rija” foi classificada como a equipa mais rápida em tempo corrigido na divisão NHC mini.

Na (the former Olympic) Classe FINN, o desempenho dominante de Filipe Silva levou-o a vencer as seis “races”, enquanto Tiago Mo-

rais conquistou a vitória na classe SB20. A classe popular júnior – Optimist – com mais de setenta barcos em competição, foi vencida por Diogo Reis. Karolina Leite conquistou o primeiro lugar na divisão feminina e na categoria sub-12 a vencedora foi Luisa Neumann.

Em adição aos prémios competitivos, o Mirpuri Foundation Ocean Award em parceria com a ICRI – the International Coral Reef Initiative – foi concedido a Tamara Stuij, pelo seu trabalho exemplar sobre o potencial de substâncias húmicas a fim de melhorar a resiliência dos recifes de corais.

O prémio foi criado com o intuito de proporcionar a oportunidade de receber conhecimento global e ganhar exposição pelo seu trabalho ambiental exemplar.

Paulo Mirpuri, Presidente da Mirpuri Foundation, disse

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Cento e setenta e um barcos competiram em seis classes Diogo Cayolla, skipper da Mirpuri Foundation Racing Team destacou o trabalho fantástico da sua equipa em ambas as regatas para continuar o legado de vitórias em casa
Vela
O Mirpuri Foundation Sailing Trophy está rapidamente a tornar-se num dos destaques do calendário europeu de Vela de verão

após o evento: “O evento deste ano foi, sem dúvida, um dos melhores quer dentro quer fora de água. A regata foi acirrada e emocionante por todas as classes e ter o Snipe South Eu-

ropean Championship aqui presente foi um destaque do evento. Além disso, ter um número recorde de inscrições significa também o aumento de financiamento para os nossos benefici-

ários na sustentabilidade dos oceanos”

A edição de 2024 do Mirpuri Foundation Sailing Trophy decorrerá nos dias 6 e 7 de julho de 2024, em Cascais, Portugal.

Sobre a Fundação Mirpuri

A Fundação Mirpuri é uma organização sem fins lucrativos estabelecida em Portugal pelo empresário e filantropo Paulo Mirpuri. Criada com o propósito de criar um mundo melhor para as gerações futuras, a Fundação tem vindo a estabelecer parcerias com governos, empresas, comunidades e indivíduos de modo a apoiar projetos específicos nas áreas da conservação marinha e da vida selvagem, cultura, responsabilidade social, investigação na área da medicina e na área aeroespacial. Transversal a tudo o que a Fundação Mirpuri faz está sempre o seu elevado compromisso de sustentabilidade, pondo em prática diversas iniciativas no sentido de contribuir para um mundo melhor.

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A equipa “Syone Panther” levou para casa o prémio máximo na divisão ORC Emoção não faltou neste grande evento de vela Organizada em parceria com o Clube Naval de Cascais, a regata sustentável levou um grande número de veleiros à costa atlântica Dia 3, 9 de julho de 2023

Sobre o Mirpuri

Foundation

Sailing Trophy

Organizado conjuntamente com o Clube Naval de Cascais, o anual Mirpuri Foundation Sailing Trophy, é um dos eventos mais emblemáticos de Vela no calendário europeu de verão.

A sustentabilidade está no centro da regata e o evento sem plástico foi fundado com o intuito de aumentar a conscientização e angariar fundos para projetos de conservação marinha em todo o mundo. O evento celebra também a inovação e a criatividade da comunidade científica, com uma séria de iniciativas de sustentabilidade, incluindo o Mirpuri Foundation Ocean Award. Este prémio homena-

geia empresas ou indivíduos que apresentem um projeto que tenha um impacto benéfico na saúde dos nossos oceanos.

A regata de três dias é uma

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Boa participação feminina na classe SB20 O impressionante super iate de 106 “Green Eyes” Um evento de assinatura para a vila de Cascais e para o Clube Naval de Cascais A classe SB20 a competir no dia 3 do evento, 9 de julho

celebração dos oceanos e da vela que, devido à famosa brisa do Atlântico, oferece provas intensas em várias

classes. As edições passadas contaram com quase uma centena de barcos, incluindo as classes IMOCA, VO65 e

A Baía de Cascais será o palco das regatas e terá barcos a competir em variadas

classes como a NHC, ORC SB20, Finn e Optimists. Uma adição ao programa de 2023 será o Campeonato do Sul da Europa da Classe Snipe. A Marina de Cascais já foi palco de inúmeros eventos de vela de alto nível incluindo o America’s Cup World Series, o World Match Racing Tour, o Audi MedCup e a The Ocean Race Europe. O Clube Naval de Cascais é uma instituição de vela portuguesa, fundada em 1938 e dirige a mais proeminente escola de vela do país, a Escola de Vela Mirpuri Foundation. Cascais é também a base da Mirpuri Foundation Racing Team, equipa vencedora da The Ocean Race Europe 2021.

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VO70.
Vela
Karolina Leite conquistou o primeiro lugar na divisão feminina de Optimist O navio da Marinha Portuguesa disparou o tiro de canhão cerimonial de largada Classe Optimist, foi vencida por Diogo Reis A classe júnior, Optimist, com mais de setenta barcos em competição

• Mirpuri Foundation Racing Team ganha pela terceira vez o grandioso troféu perpétuo.

• 600 velejadores e um número recorde de inscrições a competir em seis classes na quarta edição da regata em Cascais, Portugal.

• Snipe South European Championship anuncia o campeão de 2023.

• Regata Sustentável nomeada como um evento da UNESCO Ocean Decade.

• A Mirpuri Foundation e o International Coral Reef Initiative (ICRI) apresentam o Ocean Award para a inovação na saúde dos oceanos.

Para resultados completos: https://regatas.cncascais.com/en/default/races/ race-resultsall/text/MirpuriFoundationSailingTrophyen/menuaction/race-inscriptions

Para mais informações, por favor contacte: pr@mirpurifoundation.org

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Vela
A cerimónia de consagração dos vencedores Entrega dos troféus aos vencedores

O Novo Motor Mercury Racing 500R V8

AMercury Racing redefine a potência e a tecnologia dos motores fora de borda com o lançamento do modelo Mercury Racing V8 500R, com potência e binário inigualáveis combinados com tecnologia sofisticada e design robusto.

Este motor V8 sobrealimentado de 500 CV foi desenvolvido para os nautas mais exigentes com barcos desportivos rápidos de luxo. O 500R apresenta uma série de novos componentes projetados para complementar a potência bruta produzida por este motor e as exigentes necessidades da navegação de alto desempenho.

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Notícias Touron
Mercury Racing Mostra sua Verdadeira Força com Novo Modelo Fora de Borda 500R V8 Sobrealimentado. Novo Modelo Fora de Borda 500R V8 Sobrealimentado O novo Mercury Racing 500R

“Com a capacidade para oferecer mais de 500 hp numa ampla variedade de condições e pesando apenas 700 lbs, o 500R estabelece uma nova referência para a densidade de potência fora de borda”, disse Stuart Halley, Diretor-geral da Mercury Racing. “Este motor oferece uma potência incrível na faixa intermédia e funciona com autoridade implacável até à aceleração máxima. Este é o motor fora de borda mais espetacular já construído pela Mercury Racing.”

O 500R oferece mais de 500 cavalos imparáveis, 50 cavalos mais e 10% mais de binário do que o modelo 450R da Mercury Racing. O seu bloco FourStroke V8 de 4,6 litros e 64 graus é impulsionado por um supercompressor exclusivo da Mercury Racing. O motor foi projetado para funcionar com combustível standard.

Apresentando uma caixa de engrenagens totalmente nova, de 5,9” de diâmetro, disponível nas configurações R-Drive e R-Drive Sport, o 500R transfere potência para a água com eficiência, oferecendo durabilidade, controlo e características de refrigeração excecionais. O 500R está disponível em quatro comprimentos de coluna (20”, 25”, 30” e 35”), ajustando-se a qualquer aplicação, seja de

instalação simples ou múltipla. A distância de montagem de centro a centro de 26 polegadas no espelho de popa facilita a instalação múltipla em embarcações novas ou remotorizações.

Bloco robusto

As bielas, os rolamentos das bielas e os pistões foram reforçados para suportar uma pressão de combustão mais alta e uma linha vermelha de 6.600 rpm. Um novo volante de baixa inércia permite que a rotação do motor aumente mais rapidamente para melhorar a aceleração.

A pressão de reforço é aumentada em 26%. Para acomodar a maior necessidade de fluxo de ar, o 500R apresenta uma entrada maior. O diâmetro do corpo do acelerador foi aumentado em 15%

e o formato da entrada do compressor foi redesenhado para melhorar o fluxo. O número de aletas na refrigeração de ar foi aumentado e a taxa de fluxo otimizada para melhorar a eficiência.

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Construído de dentro para fora para um desempenho robusto Mercury Racing 500R O bloco robusto do Mercury 500R

Tecnologia de compensação de humidade

Para promover um desempenho consistente numa ampla variedade de condições climáticas, o motor fora de borda 500R apresenta um novo sensor localizado na admissão para medir o nível de humidade do ar que entra. Dessa forma, a ECM do motor pode combinar a humidade indicada com os dados de pressão e temperatura do ar para determinar o tempo de ignição ideal para as condições predominantes. Esta é a primeira vez que a tecnologia de compensação de humidade é aplicada num motor marítimo, permitindo que mantenha a calibração mais agressiva para otimizar o desempenho em praticamente todas as condições. Os nautas notarão um aumento significativo na potência em condições difíceis e molhadas, até 30 cavalos a mais de potência do que estaria disponível sem a compensação de humidade.

Nova secção central: Advanced Racing Core

O 500R é o primeiro produto da Mercury Racing a apresentar o exclusivo Advanced Racing Core (ARC), uma nova seção intermediária que melhora a durabilidade e o desempenho. Um novo e mais forte projeto de placa de popa permite um ajuste vertical de três polegadas através de sete furos de montagem na própria popa.

O sistema de compensação melhorado inclui dois cilindros hidráulicos principais e dois novos cilindros de reforço para aumentar o controlo da compensação em carga total, bem como a velocidade de ajuste da compensação. Isso permite uma resolução

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A pressão de reforço é aumentada em 26%, o fluxo de ar é otimizado com um atenuador de admissão maior 50 cavalos a mais e 10% mais de binário do que o modelo Mercury 450R Tecnologia de compensação de humidade

muito fina para um ajuste de compensação mais preciso em altas velocidades. Placas de guia reforçadas e suportes do motor reforçados

foram ajustados com precisão para estabilizar o motor e melhorar a condução a alta velocidade.

O sistema de direção hi-

dráulica Mercury foi melhorado para oferecer mais controlo de direção. Para suportar o torque aumentado, um braço de direção recém-projetado,

tubo de direção de aço inoxidável e cilindro de direção estão incluídos. Um suporte de barra de amarração traseiro opcional integrado no ARC fornece um ponto de montagem forte e ultraleve para uma direção sólida e precisa em catamarãs e outras aplicações de velocidade ultrarápida.

Apresentação do R-Drive

A Mercury Racing projetou, especificamente para o motor fora de borda 500R, uma caixa de engrenagens totalmente nova. O R-Drive está disponível em duas versões para responder a várias aplicações e ambas apresentam um formato de alongado em meia-lua otimizado hidrodinamicamente para altas velocidades. A nova unidade de 5,9 polegadas aceita hélices até 17 polegadas de diâmetro.

A transmissão R-Drive, nas variantes básica e desportiva, foi projetada com baixas entradas de água, em forma de torpedo para funcionar em aplicações submersas, transicionais (semisuperfície) e de superfície total, com uma relação de transmissão de 1,60:1. Uma nova placa mid-spray reduz o arrasto em aplicações submersas e de transição. Uma entrada de água na proa, ajustável para cada aplicação, permite que o fluxo de água de refrigeração seja otimizado para aplicações específicas de navegação. A proa está disponível em duas formas básicas: uma para aplicações submersas e de transição, que possui diversas variações de orifícios de entrada de água, e uma para ser totalmente revestida para embarcações de ultra-alta velocidade.

O R-Drive básico foi projetado para funcionar bem em aplicações submersas e de

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Advanced Racing Core (ARC), uma nova seção intermediária que melhora a durabilidade e o desempenho Três opções de cores são disponibilizadas para o modelo Mercury Racing 500R, incluíndo a cor Cold Fusion White

transição em embarcações capazes de atingir velocidades entre 85 e 160 km/h. Muitos barcos de alta velocidade de consola central enquadram-se nesta categoria e beneficiarão deste design.

A transmissão R-Drive apresenta um comprimento de lâmina de transmissão padrão com uma forma de seção transversal parabólica altamente eficiente e é oferecida com uma inclinação esquerda ou direita para equilibrar a força de direção com hélices padrão e de contra-rotação.

A versão R-Drive Sport é otimizada para aplicações

15 2023 Agosto 440 Náutica
Mercury Racing redefine a potência e a tecnologia dos motores fora de borda com o lançamento do modelo Mercury Racing V8 500R A Mercury Racing projetou a secção central do Advanced Racing Core (ARC) para complementar o impulso extremo e a capacidade de alta velocidade do 500R Tampa de serviço da capota superior para manutenção

em embarcações de ultraalta velocidade, principalmente catamarãs de alto desempenho e barcos de consola central capazes de

atingir velocidades superiores a 160 km/h. Apresenta uma aleta de acionamento mais longa do que a versão R-Drive básica, permitindo

que se mantenha o controle direcional enquanto se opera totalmente na superfície nas posições de montagem elevadas que são conve-

nientes para muitos dos cascos mais rápidos. A aleta de acionamento do R-Drive Sport tem forma de cunha da borda de ataque à borda de fuga e está disponível com sem inclinação ou inclinação à direita para barcos com apenas um motor. A variante R-Drive Sport está equipada com um eixo propulsor feito de liga ultrarresistente de aço inoxidável aeroespacial, semelhante ao material usado nos eixos propulsores Mercury Racing M6 e M8. Esta liga foi especificamente selecionada para suportar melhor o stress vibratório gerado pelo carregamento e descarregamento duma hélice de superfície.

Tecnologia

O modelo 500R apresenta soluções de tecnologia Mercury Racing projetadas para melhorar a experiência de navegação, como o Digital Throttle and Shift System (DTS) com controlos Mercury Racing Digital Zero Effort. O Controlo Adaptativo de Velocidade

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Náutica
O seu bloco FourStroke V8 de 4,6 litros e 64 graus é impulsionado por um supercompressor exclusivo da Mercury Racing Apresentação da transmissão R-Drive

Desenvolvido para os mais exigentes, com barcos desportivos rápidos de luxo

mantém a rotação do motor, conforme a carga muda devido às condições do mar ou manobras de viragem, para manter a segurança com menos intervenções de controlo. O modelo 500R é compatível com todas as tecnologias Mercury SmartCraft, como o sistema de monitorização Engine Guardian e monitores multifuncionais VesselView.

Cores opcionais

Três opções de cores são disponibilizadas para o modelo Mercury Racing 500R: Phantom Black ou Cold Fusion White são finalizadas com gráficos Mercury Racing e acabamento Devil Eye Red. Para nautas que desejam uma aplicação de pintura personalizada, o 500R também tem disponível “re-

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Componentes internos robustos Além do R-Drive a Mercury Racing lança também a versão R-Drive Sport

ady paintable” em Phantom Preto sem gráficos ou painel de acabamento. Gráficos e uma máscara de aplicação estão incluídos para instala-

ção após a pintura personalizada.

O 500R tem uma garantia de fábrica limitada de três anos. Uma extensão de ga-

rantia de fábrica, da Mercury Product Protection, de cinco anos adicionais está disponível nos seguintes países: Bélgica, Holanda, França,

Itália, Espanha, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça, Finlândia, Alemanha, Grécia e Reino Unido.

Saiba mais sobre os produtos da Mercury Racing em www.mercuryracing.com

Sobre a Mercury Racing

Com sede em Fond du Lac, Wisconsin (EUA), a Mercury Racing, uma divisão da Mercury Marine, é líder no fornecimento de sistemas de propulsão marítima de alto rendimento para os nautas mais exigentes em todo o mundo, oferecendo uma emocionante e agradável experiência de navegação a motor. Recorrendo a tecnologia de ponta, a Mercury Racing fabrica motores fora de borda e interiores, hélices, peças e acessórios de alto rendimento. A Mercury Marine é uma divisão da Brunswick Corporation (NYSE: BC), o maior fabricante mundial de embarcações de recreio, motores marítimos e acessórios.

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Náutica
O modelo 500R apresenta soluções de tecnologia Mercury Racing projetadas para melhorar a experiência de navegação O 500R oferece mais de 500 cavalos imparáveis

Nova Parceria Mercury Marine com JJE

A Parceria Mercury com JJE para alargar a gama de produtos elétricos Avator vai reforçar o objetivo da Mercury de liderar a indústria náutica, tanto em propulsão de combustão interna como em eletrificação.

Nesta nova parceria a Mercury Marine, uma divisão

da Brunswick Corporation, chegou a acordo com a JJE, líder em propulsão elétrica no

que se refere a componentes, montagens e sistemas para aplicações na indústria auto-

móvel, para alargar a gama de produtos elétricos Avator a aplicações de maior potência. Esta parceria reforçará o objetivo da Mercury de liderar a indústria náutica, tanto em propulsão de combustão interna como em eletrificação, e agora ainda mais, dado o objetivo da JJE de ser um fornecedor líder de sistemas de propulsão elétrica em vários setores verticais da indústria. A colaboração permitirá à Mercury expandir sua oferta de soluções de propulsão elétrica e avançar para sistemas elétricos de

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maior potência.

“Estamos muito satisfeitos em colaborar com a JJE no desenvolvimento e produção da próxima evolução dos sistemas de propulsão marítima de alta tensão e expandir nossa estratégia ACES globalmente”, disse Perissa Bailey, Vice-presidente de e-Solutions da Mercury Marine. “A JJE tem uma história rica de trabalho com empresas estabelecidas na indústria automóvel, pelo que esperamos que esta nova parceria nos ajude a

alcançar os nossos objetivos e fortalecer ainda mais a posição de liderança da Mercury na indústria de propulsão elétrica.”

“Estamos entusiasmados em colaborar com o líder mundial na indústria náutica para promover conjuntamente a eletrificação da propulsão marítima”, disse Scott Taylor, CEO da JJE North America. “Esta parceria de longo prazo estabelecerá a posição de liderança de ambas as empresas neste novo campo de propulsão elétri-

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O Mercury Marine Avator 7.5e A JJE tem experiência comprovada no desenvolvimento de motores elétricos e inversores para as indústrias automóvel e de veículos comerciais

ca. Combinando as nossas capacidades e experiência em sistemas de motores, propulsão marítima e satis-

fação do cliente, seremos capazes de estabelecer um novo padrão para a indústria.”

Atualmente, a JJE trabalha com empresas como Stellantis, Allison Transmission e outras marcas líderes,

alavancando a liderança e experiência da empresa no desenvolvimento de motores elétricos e inversores para as indústrias automóvel e de veículos comerciais.

Com esta nova parceria, a Mercury irá empregar todo o seu conhecimento e tecnologias em ruído, vibração e dureza (NVH), hidrodinâmica, hélices, controlos e muito mais, para oferecer produtos elétricos fáceis de usar, fiáveis e de alto desempenho,

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Uma parceria para expandir a oferta de sistemas elétricos de maior potência

assim como os seus motores de combustão interna premiados e líderes do setor.

Além disso, a Mercury já se comprometeu com a produção de cinco sistemas de propulsão elétrica Avator 48V em faixas de potência mais baixas, não relacionadas ao acordo com a JJE.

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A colaboração permitirá à Mercury expandir sua oferta de soluções de propulsão elétrica A Mercury já se comprometeu com a produção de cinco sistemas de propulsão elétrica Avator 48V em faixas de potência mais baixas

Pesca Lúdica Embarcada

Porquê LRF ? Parte II

Light Rock Fishing (LRF), Conforme prometido, vamos continuar a analisar métodos e técnicas de pesca ligeira.

Porque trabalhamos apenas e só com esse tipo de equipamento, ou seja, assumimos a opção mais difícil (pescar com isco orgânico é bem mais fácil….é dar ao peixe aquilo que ele come todos os dias) devemos ser muito cautelosos a escolher qual o mais indicado para a função pretendida.

Vamos sondar o fundo à procura de peixes de rocha? Sargos, douradas, safias, ….garoupinhas? Ou vamos pescar num patamar mais elevado, junto à superfície? E aí, os robalos, cavalas, sardas, agulhas, atuns sarrajões?

Dependendo da resposta, muitas vezes dada pela própria profundidade do pesqueiro, assim teremos de proceder às escolha do equipamento.

As opções podem ir no sentido dos vinis, iscos macios, ou de amostras rígidas, jigs, jerkbaits, poppers, stickbaits, etc.

Não há regras rígidas e absolutas sobre o LRF, e grande parte da diversão é experimentar diferentes técnicas para ver o que funciona. Sejamos criativos!

Um equipamento LRF bem simples já os pode dar muitas alegrias. A montagem mais clássica é feita com linhas finas, e no fim de tudo, um vinil, (camarão, pequeno peixe ou mesmo uma pequena criatura, sem forma propriamente definida), com um anzol pequeno e afiado.

Um stopper, um peso em tungsténio de 5g a 15gr,

deslizante. Vejam a imagem abaixo:

E há momentos do ano melhores que outros?

Sim, de facto, podemos ter condições de pesca melhores quando as temperaturas são mais amenas.

O Inverno frio não será o melhor momento para tentar pescar com temperaturas quase negativas, com o ar gelado, e a primeira capa de água a temperaturas a rondar os 12 a 14ºC, em pesqueiros baixos.

A Primavera, Verão e Ou-

tono serão francamente mais favoráveis a encontrar peixe encostado, em águas rasas.

Devemos ter em consideração que as horas de calor, durante o Verão, não podem ser boas, a taxa de oxigénio existente em águas rasas diminui drasticamente.

Por outro lado, as manhãs de geada não prenunciam nada de bom para pesqueiros de baixa profundidade. O peixe não pode estar lá.

E os “iscos”?

Light Rock Fishing é uma forma de pesca que recorre apenas a iscas artificiais.

De qualquer forma, todos têm em comum o facto de serem de pequeno tamanho, muito ágeis a responder aos nossos estímulos, dados pelo nosso trabalho de pulso, a fazer vibrar a cana nos momentos certos.

A ponteira da nossa cana faz saltar e dá vida a todos esses pequenos artificiais, dos quais podemos ver aqui alguns exemplos, das marcas Fish Arrow e Savage: Podemos utilizar caudas “shad” em zonas mais baixas, mas quando os metros se somam em grande número, digamos abaixo dos 20 metros, os vinis a utilizar devem passar por uma cauda bifurcada, conforme

24 2023 Agosto 440 Pesca Desportiva
E …está pronto a receber dentadas sucessivas

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com/ podem ver baixo. Com isso, iremos conseguir baixar a nossa amostra num espaço de tempo mais curto, logo com benefícios em termos de controle de posição da amostra e verticalidade.

Descobrir de que forma podem ser utilizados, e qual a técnica mais indicada, a que produz melhores resultados é um dos aspectos mais agradáveis do LRF.

Pesos: embora muitas das canas LRF mais leves sejam capazes de lançar iscas realmente muito pequenas, pode ser necessário adicionar peso a uma isca artificial para a tornar suficientemente pesada para a conseguirmos lançar.

Imaginemos um vinil que pesa 3 gramas apenas. Teremos muita dificuldade em o conseguirmos colocar a 20 metros de fundo. Pior ainda se houver na altura alguma

corrente, por fraca que seja.

Assim sendo, podemos contornar essa dificuldade adicionando à montagem um pequeno peso em tungsténio. Algo como o que podem ver abaixo:

Este peso deslizante é montado na linha e travado com um stopper de goma, borracha, conforme podem ver abaixo:

Quem pesca regularmente Light Rock Fishing tem sempre consigo uma variedade de pesos de alguns gramas, 5, 7, até 10 a 15 gramas para que possa escolher o peso certo para a situação que enfrenta.

Os cabeçotes de chumbo para aplicação dos vinis são muito fáceis de utilizar e são tremendamente eficazes. Existem diversas gramagens, e encontram-se na loja on-line da GO Fishing, em acessórios/anzois. Não

25 2023 Agosto 440 Pesca Desportiva
são muitos, mas são peixes pescados com vinis, em LRF ...e isso vale por uma caixa de peixe

Anzóis simples e triplos: quando utilizar uns e outros Retiramos da equação a pesca a exemplares de tal forma pequenos que pouco nos podem transmitir em termos de agressividade, de potência e capacidade de luta.

Riscamos uma linha vermelha e abaixo de um tamanho mínimo, não nos interessa pescar. A escolha do tamanho do anzol já é um bom ponto de partida para isso. Anzóis com um tamanho demasiado grande para peixes “miniatura” já nos ajudam a selecionar a faixa inferior de capturas. Os triplos

são máquinas infernais de pesca, assim os saibamos utilizar na amostra certa.

Podem ser aplicados em jigs, e mais regularmente em amostras de superfície, mesmo que de pequeno tamanho. Em pequenos vinis o anzol simples é bem mais indicado.

De notar que canas muito finas e ligeiras, com acção média/ lenta, possibilitam o trabalhar de peixes que capturámos com triplos ou anzóis simples de reduzida dimensão.

Quanto mais duras (e consequentemente rápidas) são as canas, maiores terão de ser os anzóis aplicados. Canas macias dão-nos uma ferragem menos conseguida, mas em contrapartida, a percentagem de peixes que conseguem desferrar depois de terem o anzol cravado, é muito inferior. Podemos pensar desta forma: ferramos infinitamente melhor com canas duras, mas ao fim do dia teremos mais peixe se pescarmos com canas macias.

A opção pelo tipo de anzol mais indicado nem sempre é demasiado evidente, mas podemos seguir alguns princípios básicos:

Retiramos da equação a pesca a exemplares de tal forma pequenos que pouco nos podem transmitir em termos de agressividade, de potência e capacidade de luta.

Riscamos uma linha vermelha e abaixo de um tama-

nho mínimo, não nos interessa pescar. A escolha do tamanho do anzol já é um bom ponto de partida para isso. Anzóis com um tamanho demasiado grande para peixes “miniatura” já nos ajudam a selecionar a faixa inferior de capturas. Os triplos são máquinas infernais de pesca, assim os saibamos utilizar na amostra certa.

Podem ser aplicados em jigs, e mais regularmente em amostras de superfície, mesmo que de pequeno tamanho. Em pequenos vinis o anzol simples é bem mais indicado.

De notar que canas muito finas e ligeiras, com acção média/ lenta, possibilitam o trabalhar de peixes que capturámos com triplos ou anzóis simples de reduzida dimensão.

Quanto mais duras (e consequentemente rápidas) são as canas, maiores terão de ser os anzóis aplicados. Canas macias dão-nos uma ferragem menos conseguida, mas em contrapartida, a percentagem de peixes que conseguem desferrar depois de terem o anzol cravado, é muito inferior. Podemos pensar desta forma: ferramos infinitamente melhor com canas duras, mas ao fim do dia teremos mais peixe se pescarmos com canas macias.

A opção pelo tipo de anzol mais indicado nem sempre é demasiado evidente, mas podemos seguir alguns princípios básicos:

E que procura este tipo de pescador?

Que alvos tem?

Pouco peixe grande irá aparecer, sim, é verdade, mas ainda assim muitas emoções, muita acção, toques constantes na ponteira da cana.

Light Rock Fishing é sobre

26 2023 Agosto 440 Pesca Desportiva
Ver na GO Fishing: https://store.gofishing.pt/pt/314-vinis Ver na GO Fishing: https://store.gofishing.pt/pt/314-vinis Ver na GO Fishing: https://store.gofishing.pt/pt/tungstenio/1502-daiwa-hrf-tg-sinker14g-4960652108362.html?search_query=sinker&results=36

Ver na GO Fishing: https://store.gofishing.pt/pt/diversos/2026-daiwa-hard-sinker-lockss-18pcs-4960652197601.html?search_query=sinker&results=36

voltar a desfrutar da pesca, retornando aos tempos de crianças em que qualquer peixe nos dava uma alegria imensa.

Por outras palavras, visando os peixes que estão real-

mente presentes no mar, em qualquer lado, e não lançando a peixes grandes que apenas hipoteticamente existem, mas que a prática continuada mostra que afinal já não estão onde estiveram no passado.

Onde podemos procurar?

Tanto locais construídos pelo homem, como portos, molhes, atracadouros de barcos, quanto áreas naturais, costas rochosas ou mesmo praias com alguma pedra, podem ser locais produtivos para a pesca ligeira.

Esses locais, sempre abrigados da intempérie, quase sempre oferecem segurança e alimento em quantidade suficiente para os nossos peixes alvos. Fora dos estuários, zonas de pedra não demasiado funda, digamos até aos 30 metros, também podem ser, e quase sem-

pre o são, locais excelentes para o LRF.

Essencialmente, qualquer lugar com rochas, estruturas vegetais, tais como os bordos de campos de laminárias, etc, serão sempre um abrigo que provavelmente atrairá muitas espécies, o que significa que vale a pena tentar a pesca LRF.

Podemos tentar espécies que se alimentam no fundo, mas também outras que fazem da coluna de água o seu habitat. Tudo nos serve para manter uma cadência de toques significativa, afinal aquilo que justifica o investimento num conjunto de LRF ligeiro. Vamos provocar os peixes utilizando todos os seus mecanismos de detecção de presas, que não caçam apenas através do seu sentido mais prevalente, a visão. Cheiro, movimento e vibração também são importantes.

Muitas vezes, o ruído e as vibrações causadas por um artificial batendo contra a rocha ou a ser arrastando pela areia podem ser tão importantes quanto a aparência da isca quando se trata de atrair peixes. Não é forçoso que a amostra se pareça com algo, apenas que tenha dimensão e peso convenientes para o predador que segue a evolução da amostra no fundo. Na maior parte dos casos, o ataque é fulminante e instantâneo. Bate no fundo e é mordido!

Existem tantos tipos e cores diferentes de amostras LRF que muitos pescadores já nem mantêm um registo do que usam e dos resultados que determinado tipo de vinil produz, apenas escolhem um e lançam.

É importante escolher o anzol certo

A questão não é tanto saber qual é o tipo de isca mais produtivo, é sim pescar e desfrutar das imensas possibilidades da técnica em si. Ainda assim, podemos seguir prin-

28 2023 Agosto 440 Pesca Desportiva
Ver na GO Fishing: https://store.gofishing.pt/pt/572-cabecotes

cípios que serão válidos para uma série de circunstâncias e têm provas dadas.

Em águas turvas ou até muito turvas, iscas claras ou brancas podem funcionar melhor, enquanto em águas mais claras, mais lusas, um tipo de isca de cor mais natural pode ser o preferido pelos peixes.

Na verdade, podemos ser criativos ao ponto de podermos adaptar os vinis ao que nos parece mais conveniente, cortando, lixando, ajeitando ao nosso estilo. Tudo serve, tudo pesca. Vinis maiores podem ser cortados em tamanhos diferentes, mais pequenos, porque não?

É simplesmente um caso de explorar possibilidades, actuar por tentativa e erro, até que o pescador encontre o que melhor funciona para ele, na sua zona de pesca específica.

Pode fazer-se Light Rock Fishing durante todo o ano, mas as espécies que referi acima são geralmente mais ativas e predispostas a morder uma isca LRF nos meses mais quentes do ano, o que significa que a maior parte da pesca LRF ocorre entre a primavera e o outono.

É, no entanto, perfeitamente possível capturar todas estas espécies no inverno, embora as rochas ou portos de águas mais profundas possam ser mais produtivos durante os meses mais frios do ano.

Porque as coisas acontecem, ninguém está a salvo

de, num instante, ver um robalo de 2 kgs a morder um pequeno vinil, pelo que vale sempre a pena ter à mão um camaroeiro que nos ajude a pôr a seco um exemplar de maior porte.

Tentem e vão ver que se divertem.

29 2023 Agosto 440 Pesca Desportiva
Capturei este “Blue runner” em frente à Comporta, a 23 metros, com um vinil a imitar um camarão. Trata-se de um peixe….africano!

Greenvolt Instalou 4.600 Painéis

Solares na Maior Produção de Microalgas da Europa

O Grupo Greenvolt instalou uma nova Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) no Algatec Eco Business Park, na Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira).

de produção de microalgas da Europa, num processo de economia circular.

“Com este projeto, a Greenvolt Next Portugal conseguiu dar resposta a uma necessidade do site industrial da Póvoa de Santa Iria: proporcionar o acesso a energia renovável aos projetos inovadores desenvolvidos nesta localização, nomeadamente à plataforma de produção de microalgas, mas também a um consumidor eletrointensivo como a Hychem”, refere Pedro Lavareda de Carvalho, managing partner da Greenvolt Next Portugal.

Através da Greenvolt Next Portugal, instalou mais de 4.600 painéis solares fotovoltaicos naquele parque empresarial, que acolhe projectos inovadores na área das biotecnologias.

Esta UPAC, já implemen-

tada na maior plataforma de produção de microalgas da Europa, tem uma capacidade de produção de energia de cerca de 2 MW (2.070 kWp), permitindo a geração de 3.372 MWh anuais a partir da irradiação solar.

A energia gerada permitirá

à Hychem reduzir o consumo energético da rede e o impacte ambiental em todos os projetos em desenvolvimento nesta plataforma industrial, onde se inclui, além da produção de Clorato e Hidrogénio, a produção de microalgas naquela que é a maior unidade

Através destes painéis solares, o Algatec vai evitar ainda a emissão de 1.617 toneladas de CO2 por ano.

Manuel Gil Antunes, Administrador-Delegado da Hychem, destaca que estes são projetos inovadores da bioeconomia e da indústria do Hidrogénio verde, e sublinha que “Com este investimento, reduzimos a dependência energética e descarbonizamos a atividade do nosso grupo de empresas e projetos aqui associados, que aliam a inovação à sustentabilidade”

O conceito Algatec nasce da reconversão de uma área de 14 hectares de reservas de salmoura desativadas, pertencentes à Hychem (antiga Solvay Portugal) para a produção de microalgas, preservando o ecossistema e tirando partido de infraestruturas industriais da Hychem.

30 2023 Agosto 440
Notícias do Mar Economia Azul

Como Matar um Rio

O Guarda Rios (GR) nos seus voos sobre o nosso rio Tejo, não resiste a transmitir fielmente tudo aquilo que viu, ouviu, leu, viveu e sentiu, durante os seus voos mais ou menos longos, para poder acompanhar com a atualidade possível, a evolução do estado do nosso maior Rio, pelo que, com a devida vénia ao digníssimo e bem conhecido jornalista Rui Oliveira, igualmente um grande amigo do Tejo, até porque o GR acompanhou o início daquela grande e competente reportagem, feita por aquele autor, na borda de água da Alhandra do Tejo.

Começa aquela oportuna e competente reportagem a darnos a conhecer a realida-

de mais atual do estado do nosso Tejo, e das gentes que viviam e algumas ainda precisam de viver dele,

o seguinte: As alterações climáticas estão a criar um fenómeno tão discreto quanto preocupante. “Há 20 anos ninguém pensava nisto, mas os sinais são inegáveis e alguma coisa é preciso fazer”, assumiu António Carmona Rodrigues, presidente da câmara municipal de Lisboa entre 2004 e 2007, professor na Universidade Nova de Lisboa e uma das maiores autoridades portuguesas no campo da Hidrologia e dos Recursos Hídricos. “A subida da água salgada traz es-

pécies invasoras que destroem os habitats, ameaça a produção agrícola e pode afetar o abastecimento para consumo humano.”

A água salgada tem duas formas de invadir o Tejo. A mais frequente acontece com a maré alta. Há menos água doce a descer o rio e as ondas, sobretudo durante as marés vivas, chegam hoje mais longe do que nunca. Muitas vezes transportam consigo fauna, flora e plâncton, que alteram com grande impacto os habitats das ba-

32 2023 Agosto 440
Notícias do Mar
Voo Guarda-Rios Fotografia: Paulo Valdivieso

cias. É a isso que Joaquim Madaleno, o presidente da Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, assiste da sua janela.

Há um segundo tipo de invasão que transforma o rio para sempre - a subida da cunha salina. “As alterações climatéricas e o aproveitamento humano fazem com que menos água doce esteja a descer o rio”.. “Por outro lado, o degelo faz o nível dos oceanos subir. As massas de matéria salgada avançam pelo fundo do rio e vão contaminando a água doce, quer para a rega das lezírias do Tejo quer para a água para potável para consumo público. Para os agricultores da Lezíria Grande, o futuro já

33 2023 Agosto 440 Notícias do Mar

chegou. “Aqui, aqui e aqui” - e Joaquim Madaleno aponta o braço para as margens da Reta do Cabo, um troço de 10 quilómetros da estrada nacional 10 que divide a propriedade a meio - “plantava-se milho, beterraba e melão, e era assim há décadas.”

Foi em 2005 que os problemas se começaram a tornar verdadeiramente graves. Maria Caeiro, engenheira agrícola que trabalha na Lezíria Grande, tem entre outras responsabilidades monitorizar os níveis de salinidade da água do Tejo que entra na propriedade. Como as terras estão abaixo do nível médio da água do mar, são circundadas por um dique de 67 quilómetros e a irrigação dos terrenos é feita por gravida-

de. Abrem-se e fecham-se as comportas ao rio à medida das necessidades da rega. No verão desse ano, a Estação Elevatória do Conchoso, já 50 quilómetros a norte de Lisboa, marcava três gramas de sal por litro de água. “Era algo de imaginável, ultrapassarem um grama”, diz Caeiro. “Tivemos de fechar as comportas.”

Em 2012, a salinidade ultrapassou os quatro gramas por litro e os produtores voltaram a levantar uma barricada ao sal. O mesmo aconteceu em julho de 2019 - o que fez estoirar polémica porque a medida foi tomada à revelia da Agência Portuguesa do Ambiente. “Tínhamos de fazer alguma coisa, ou perdíamos tudo”, diz Joaquim Madaleno. “O que sabemos

é que a salinidade é cada vez maior. Há picos inesperados e cíclicos, algo que nunca tinha acontecido antes. As alterações climatéricas estão a matar o maior rio da Península Ibérica a uma velocidade alarmante. E toda a gente continua de braços cruzados, à espera que o assunto se resolva sozinho.”

Ao final da tarde, velejadores e pescadores ribeirinhos costumam juntar-se na esplanada do clube náutico da povoação de Alhandra, para atualizar as novidades da faina. Aqui há muito que deixou de ser novidade que as douradas, peixes de água salgada que desovam nos estuários dos rios, formaram uma colónia em Valada do Ribatejo, 70 quilómetros a

norte de Lisboa. “Ainda não as vi, mas já há pescadores a vê-las na Ponte de Muge, (até nos dias de hoje estão a apanhar algumas corvinas) ali mesmo às portas de Santarém. As bogas e os safios, esses, é que já ninguém os apanha”, diz Carlos Salgado, 80 anos, lobo velho do charco e fundador da mais antiga ONG de defesa do rio, a Associação dos Amigos do Tejo. “Há dias ligaram-me porque deram com alforrecas próximo da Azambuja. E eu, que ando nestas águas há 65 anos, e nunca vi uma coisa destas.” Mais palavras para quê, ou para quem, porque quem de direito, continua a assobiar para o lado perante esta fatalidade.

34 2023 Agosto 440 Notícias do Mar

Enguia, Lampreia e Sável em Grande Declínio

Na apresentação dos resultados do projeto DiadES, Investigadores alertam pelo declínio de espécies diádromas, espécies que repartem a vida entre águas doces e salgada, como a enguia, a lampreia e o sável, espécies que os portugueses consomem bastante, o que terá um impacto socioeconómico muito negativo.

Depois de quatro anos de investigação, foram apresentados os resultados do

projeto DiadES. Financiado pelo programa europeu Interreg Espaço Atlântico, tinha como principal objetivo contri-

buir para uma gestão eficaz das espécies diádromas na costa atlântica, em ambiente de alteração global. Contou

com um investimento de três milhões de euros e com a colaboração de cinco países, grupo em que se inclui Portugal, com as bacias hidrográficas do Mondego e do Minho. Para além de diretrizes para uma gestão a longo prazo, destacaram-se, também, a apresentação de ferramentas de gestão e sensibilização como um atlas interativo, um conjunto de vídeos e um jogo de tabuleiro.

Financiado pelo programa europeu Interreg Espaço Atlântico, o projeto DiadES (https://diades.eu/) tinha como objetivo avaliar e melhorar os serviços dos ecossistemas prestados pelas espécies diádromas (espécies que repartem a vida entre águas doces

36 2023 Agosto 440
Notícias do Mar
Ciências Marinhas
Lampreias marinhas Lampreia capturada no Rio Minho

e salgadas, como é o caso da enguia, da solha, do sável ou do salmão-do-atlântico) ao longo da costa atlântica europeia e, paralelamente, o seu estado de conservação, tendo em conta o impacto das alterações climáticas na sua distribuição. Contou com a cooperação de investigadores das ciências naturais e economistas ambientais e reuniu uma rede de gestores de espécies diádromas de cinco países – Irlanda, Inglaterra, França, Espanha e Portugal. Em Portugal, o caso de estudo do Mondego foi coordenado pelo MARE – Centro

de Ciências do Mar e do Ambiente.

Os investigadores detetaram um declínio generalizado destas espécies relacionado com as alterações globais. “Como partilham o seu ciclo de vida entre a água salgada e a água doce, as espécies diádromas estão sujeitas a uma mortalidade associada às atividades humanas nestes dois meios, bem como no estuário”, explica Catarina Mateus do MARE-Universidade de Évora. “Ameaças que incluem sobrepesca, poluição da água, espé-

cies invasoras, alterações climáticas e construção de barragens”

Em toda a costa Atlântica, a situação da maioria das espécies diádromas é alarmante. Um declínio quase generalizado da abundância com impactos socioeconómicos negativos como a perda de empregos no sector das pescas, o fim da pro-

dução de caviar de esturjão europeu, a diminuição das licenças de pesca recreativa e do número de turistas locais, bem como o desaparecimento de práticas culturais ligadas a estas espécies, como os festivais.

Próximos passos

Os quatro anos de estudo permitiram identificar cinco

37 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Cardume de salmão Redes no Rio Minho Salmão

pilares de orientação, que os responsáveis pela investigação esperam ver implementadas: produção de conhecimento conjunto, utilização dos atuais instrumentos de coordenação internacional, adaptação das medidas de gestão local, partilha competências e conhecimentos, e sensibilização, educação e comunicação.

Produção de conhecimento conjunto

Coprodução de conhecimentos que possam apoiar a gestão a longo prazo e em grande escala das espécies diádromas. Foram identificadas as seguintes necessidades de investigação: interconexões ao longo do continuum terraoceano e entre populações

para avaliar os níveis de interdependência entre habitats e populações, uma avaliação mais abrangente dos serviços dos ecossistemas, incluindo os serviços “ocultos” e as ligações entre locais de produção e consumo de serviços, e os efeitos das interações entre as alterações climáticas e outras pressões, incluindo as perturbações da

conectividade.

Utilização

dos atuais instrumentos de coordenação internacional Melhorar a utilização dos instrumentos de coordenação internacional (por exemplo, o CIEM ou o Comité Internacional de Exploração do Mar e os seus grupos de trabalho), especialmente no caso das espécies para as quais os dados são escassos (por exemplo, lampreia-de-rio, esperlano, solha-das-pedras).

Adaptação das medidas de gestão local

As estratégias de gestão à escala local devem abordar as três categorias de serviços dos ecossistemas prestados por todas as espécies diádromas presentes num território. A definição e a aplicação das ações de gestão devem integrar, por um lado, as interdependências territoriais entre as populações de peixes e, por outro lado, as imposições a médio e longo prazo das alterações climáticas. A revisão das estratégias de gestão deve ser concebida para fazer face a proble-

38 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Pesca desportiva no rio Minho Enguia

mas imprevistos decorrentes de alterações das condições ambientais e sociais.

Partilha de competências e conhecimentos

Os gestores devem partilhar com as unidades de gestão vizinhas a sua estratégia de gestão, o estado das populações que gerem, bem como os sucessos, os “não resultados” e os fracassos das ações de gestão aplicadas localmente. Para o efeito, devem ser imaginadas novas “arenas” a nível regional, nacional, transfronteiriço e internacional. Tal daria a oportunidade de definir soluções conjuntas para problemas comuns.

Sensibilização, educação e comunicação

Cidadãos mais informados e mais preocupados podem incentivar os gestores a encontrar um equilíbrio entre as questões socioeconómicas e ambientais. Gestores conscientes da diversidade e da complexidade das situações atuais e futuras estarão mais aptos a tomar as decisões mais adequadas para a viabilidade das populações e a sustentabilidade

39 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Sável capturado no Rio Minho O Sável Enguias na sua fase de meixão Meixão da enguia, bebé que vale ouro

da sua exploração.

Ferramentas de apoio à gestão e à sensibilização A par da apresentação dos

resultados e da sugestão das diretrizes de gestão a aplicar a longo prazo, a cerimónia contou também, com a apresentação de ferramentas de gestão e sensibilização, de-

senvolvidas pelos responsáveis pelo projeto ao longo dos últimos anos:

WebAtlas Interativo – permite a avaliação de serviços ecossistemas nos casos de estudo, a consulta e simulação da distribuição das espécies no futuro e no presente e a monitorização de pressões com origem humana. Pode ser utilizado em qualquer fórum para ajudar os cientistas e as partes interessadas a alargar as suas perspetivas sobre possíveis futuros dos peixes migradores diádromos. Está disponível no site: https://iwa. diades.org/.

Jogo de tabuleiro DiadESland – promove a discussão sobre a gestão de espécies diádromas a longo prazo e em grande escala e contribui para a identificação de estratégias emergentes.

Documentários – foram realizados cinco filmes para informar e sensibilizar um vasto público para estas questões a que pode assistir em: https:// www.youtube.com/channel/ UCQehKdp2bPMHBi1IZa8 -

DDaQ. Foi desenvolvido um filme animado que resume os principais resultados do projeto (https://www.youtube.com/ watch?v=zs_aswqy9F0).

Sobre o MARE

O MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambienteé um centro de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação com competências para o estudo de todos os ecossistemas aquáticos, em terra e no mar. Promove o uso sustentável de recursos e a literacia do oceano disseminando o conhecimento científico e apoiando políticas de desenvolvimento sustentável. Criado em 2015, integra 7 Unidades Regionais de Investigação associadas às seguintes instituições: Universidade de Coimbra (MARE-UCoimbra), Politécnico de Leiria (MAREPolitécnico de Leiria), Universidade de Lisboa (MARE-ULisboa), Universidade Nova de Lisboa (MARE-NOVA), ISPA - Instituto Universitário (MARE-ISPA), Universidade de Évora (MARE-UÉvora) e ARDITI (MARE-Madeira).

40 2023 Agosto 440
Notícias do Mar
A Truta de rio
Sável de 4,600 kg pescado no Rio Minho

Notícias Nautel

Novidades Furuno

A Nautel apresenta as novidades da marca Furuno para os amantes da náutica, os novos Single Function Display (SFD), sensor/antena de radar, módulo de sonda de ligação em rede, modelos de radar e o CHIRP SideScan da Furuno para NavNet TZtouch3.

Novos SFD-1010 e SFD-1012

função de cada vez. Portanto, apenas um sensor pode ser mostrado de cada vez. Não permite ecrã/imagem de combinação. Não têm GPS, nem módulo de sonda. Os modelos são SFD-1010 e SFD-1012, com ecrãs de 10,4 e 12,1” respetivamente, com possibilidade de montagem vertical ou horizontal.

AFuruno apresenta os novos SFD (Single Function Display), compatíveis com sensores

NavNet (DRS, DFF e DFF3D etc).

Estas unidades permitem a criação de uma rede Ether-

net através de um Hub, e conectam diferentes sensores NavNet, embora a apresentação seja limitada a uma

42 2023 Agosto 440 Electrónica

Surge também o sensor/antena de radar

FURUNO DRS2D-NXT (equivalente a 2kW, sem magnetrão). Tem Radoma de 49 cm,

de Radar Furuno

25W de potência, Escalas até 48 Milhas com 15 m cabo. Trabalha a 12 ou 24VDC e tem as funções inovadoras de “Fast Target tracking”, “Target

Pode ligar aos multifunções da série TZT3 e ao MonoFunções série SFD.

Módulo de Sonda de Ligação em Rede DFF3-UHD

Outra novidade é o módulo de sonda de ligação em rede DFF3-UHD, que substitui o DFF3 convencional.

Alta definição, é truEchoCHIRP, liga a transdutores até 3Kw, e outros correntes de 50/200Kz .

Pode ligar aos multifunções da série TZT3 e ao MonoFunções série SFD.

Proporciona aos pescadores a capacidade de ver os peixes e a estrutura do fundo de forma mais profunda e cla-

ra do que nunca. O superior processamento de sinal digital da Furuno interpreta os ecos de peixes e estruturas subaquáticas com clareza, precisão e resolução inigualáveis, em profundidades sem precedentes – está-se a falar de escalas de profundidade acima dos 1000m ! É capaz de transmitir nas faixas de frequência CHIRP baixa, média e alta, e a sua saída de alta potência traduz-se diretamene em maior resolução e capacidade de profundidade.

43 2023 Agosto 440 Electrónica Sensor/Antena
DRS2D-NXT
www.nautel.pt
Analyser e “Bird Mode“.

Novos Modelos de Radar FR-10 & FR-12

Para o lugar dos modelos de radar (dedicado) M1945 e M1937 aparecem agora os novos FR-10 & FR-12, compatíveis com todos as antenas da série DRS, podendo formar radares de 10,4” ou 12,1” com antenas de 2kW a 25kW, tanto em estado sólido como com magnetrão.

Ou seja só com 2 monitores constrói-se uma enorme gama de radares para todas as necessidades.

Radar com display verti-

cal dedicado, que pode ser livremente combinado com a grande variedade de antenas da série DRS.

Ou seja, compõem-se o radar com o ecrã e potência desejados, juntando a antena correspondente à potência.

Estes radares apresentam as mais recentes tecnologias, como Risk Visualizer TM, Echo Average, Target Analyzer TM , Fast Target Tracking TM e RezBoost . Alimentação : 12 e 24VDC.

Antenas compatíveis: DR-

S4DL+, DRS2D / 4D / 6A / 12A / 25A-NXT e DRS6A / 12A / 25A X-Class.

Modos de Apresentação: Course Up, Head Up, North Up, True Motion, Popa Up.

Características: Visualizador™ de Risco, Analisador de eco, tracejamento verdadeiro, Média de™ Eco, Sub Display Unidade, AIS Display, Sobreposição de radar.

CHIRP Side-Scan da Furuno para NavNet TZtouch3

OCHIRP Side-Scan da Furuno para NavNet TZtouch3 tem um feixe de varrimento de bombordo a estibordo, permitindo que ao utilizador visualizar a forma da estrutura do fundo em alta definição.

Operando numa transmissão de frequência mais baixa que a dos concorrentes, o CHIRP Side-Scan da Furuno revela a forma dos alvos e a estrutura de arma-

zenamento de peixes a até 200 metros de cada lado da embarcação.

Os já atuais proprietários utilizadores dos NavNet TZtouch3 ficarão entusiasmados em saber que existe uma atualização de software gratuita para a versão 3.01 que desbloqueia todas as novas funcionalidades para a série MFD principal, incluindo a tão esperada capacidade de varrimento lateral.

44 2023 Agosto 440 Electrónica

Apresentamos a Scotty!

Fundada no Canada em 1952, a Scotty foi pioneira na criação e produção de sistemas de montagem para aplicações de pesca e outras atividades marítimas.

Telescópios do braço do transdutor de um compacto de 11,5 polegadas a 18 polegadas quando totalmente estendido e gira 360 graus.

Atualmente a SCOTTY oferece um leque de produtos e soluções adaptáveis não só às atividades marítimas, como também a atividades Outdoor e de lazer. Na SCOTTY encontrará várias soluções de caneiros, acessórios para eletrónica, suportes de transdutor, acessórios de segurança, etc…

Desde o seu começo humilde, a Scotty Manufacturing Ltd. evoluiu para produzir milhares de produtos sob a marca registrada Scotty, com foco nas indústrias de pesca, marinha, atividades ao ar livre e combate a incêndio em todo o mundo.

Com uma equipe de funcionários dedicados a encontrar soluções criativas para melhorar continuamente os seus produtos.

Desde 1952, os objetivos de Scotty permaneceram os mesmos: projetar e construir equipamentos de pesca esportiva excepcionais apoia-

dos pelo melhor serviço da categoria.

163 Suporte

Esférico de 1,5”

A mais nova adição aos sistemas de montagem de esferas é o suporte de esferas de 1 ½”.

O design de bola maior oferece uma força de fixação muito maior para acessórios maiores, ao mesmo tempo em que oferece uma amplitude de movimento suave e completa.

A placa superior 163 foi projetada para aceitar grandes localizadores de peixes.

Suporte esférico de 1 ½” com localizador de peixes e placa de montagem universal.

320 Universal Rail Mount Construído com os mesmos materiais duráveis e robustos pelos quais a Scotty é famosa e projetado com versatilidade em mente.

O 320 pode ser posicionado em quase qualquer lugar ao longo de um trilho de 2 ″.

Inclui um par de inserções para trilhos redondos de 1½” e trilhos quadrados de 1¼” encontrados em muitos barcos do pontão.

Os fixadores resistentes à corrosão são fornecidos.

Inclui o 241 Side Deck Mount, que acomoda uma vasta gama de acessórios e suportes de canas Scotty.

Braço de montagem do transdutor

Kayak/SUP 141 141 Montagem de braço de transdutor de caiaque/SUP com adaptador de cabeça de engrenagem.

Braço de montagem do transdutor Kayak/SUP feito de material compósito de alta resistência que lhe dará anos de serviço sem qualquer corrosão.

Projetado para uso em caiaques e pequenos barcos.

Este design totalmente ajustável inclui os discos deslizantes 415 que oferecem infinitas micro mudanças de posição.

Inclui o adaptador de esteira Gear-Head 438 e a esteira de baixo perfil 440-4.

Permite a conexão do Scotty Universal Sounder Mount, se desejado, na parte superior do adaptador de esteira GearHead.

Solte e trave instantaneamente um Fishfinder Mount ou qualquer outro acessório de post-mount Scotty no topo do 141.

(Scotty Universal Sounder Mount e outros acessórios não incluídos)

45 2023 Agosto 440 Electrónica Notícias Nautel www.nautel.pt
163 Suporte Esférico de 1,5” Braço de montagem do transdutor Kayak/UP 141 320 Universal Rail Mount

Aproveitar Desperdícios de Pescado

O B2E, Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul, lidera um projecto de cooperação bilateral com a Noruega e a Islândia, com o objectivo de gerar novas cadeias de valor com desperdícios do pescado.

Aproveitar as cabeças, vísceras ou espinhas de peixes, que geralmente vão para o lixo, e transformá-las em co-

lágeno, ou criar um óleo de peixe rico em ômega-3. Estas são apenas duas das várias oportunidades que servem de exemplo ao projecto “Ro-

admap4MarineCoproducts –Rumo ao Futuro na Valorização de Recursos Marinhos”, liderado pelo B2E – Laboratório Colaborativo para a Bioe-

conomia Azul (B2E CoLAB). Estimam os responsáveis pelo projecto que “mais de 10 milhões de toneladas de restos de pescado não consumido, mas de qualidade, são desperdiçados em todo o Mundo. Mas esses resíduos, como cabeças, espinhas, pele ou vísceras, representam uma potencial fonte de valor acrescentado para a indústria, para a competitividade e para uma produção mais responsável do ponto de vista do meio ambiente”.

O projecto Roadmap4MarineCoproducts tem, “exactamente, como objectivo aprender com os exemplos da Noruega e Islândia, líderes nesta área de maximizar o valor de cada peixe, transformando o desperdício do pescado em produ-

46 2023 Agosto 440
Notícias do Mar Economia Azul
Pescado fora das Lotas Das espinhas transformá-las em colágeno, ou criar um óleo de peixe rico em ômega-3

tos úteis e com valor acrescentado”, refere o B2E em nota de imprensa.

Economia circular

“Com base nesta cooperação bilateral, vamos identificar as melhores ideias de negócio e práticas da economia circular. ao colaborar com especialistas internacionais e aproveitar as lições aprendidas na Noruega e na Islândia, podemos impulsionar o aparecimento de novos negócios e promover a sustentabilidade económica também em Portugal”, diz Maria Coelho, coordenadora executiva do B2E CoLAB.

Utilizando as partes não aproveitadas de peixes, algas, mariscos e outros organismos marinhos, denominados como co-produtos, criam-se novos produtos utilizados em diversos sectores, desde a indústria alimentar até à indústria farmacêutica, adianta a mesma nota.

E realça que na Islândia, por exemplo, pele, cabeças e espinhas do peixe são transformadas em produtos como excertos de pele para tratar queimaduras de feridas, colágeno, óleo de peixe rico em ómega-3, ou farinha de peixe rica em proteínas. O objectivo final é chegar ao desperdício zero do pescado, criando simultaneamente valor para a economia e a sociedade.

Segundo Maria Coelho, o projecto “pretende impulsionar a inovação e promover o crescimento sustentável do sector em Portugal, transformando os co-produtos do pescado em oportunidades de negócio que beneficiem a economia circular e, por consequência, o meio ambiente”

Desta forma, acrescenta a coordenadora executiva do B2E CoLAB, “as empresas

47 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Peixe não aproveitado Excedentes de pescado Desperdícios da indústria

portuguesas terão a oportunidade de diversificar os seus negócios, criar produtos inovadores e estabelecer parcerias estratégicas tanto a nível nacional como internacional”.

Projecto Roadmap4MarineCoproducts

O projecto Roadmap4MarineCoproducts é liderado pelo B2E – Laboratório Colaborativo para a Bioeconomia Azul e

Desperdícios da indústria

financiado pelos EEA Grants. A iniciativa reúne parceiros estratégicos e o seu conhecimento através da colaboração transfronteiriça, como o Norwegian Seafood Innovation Cluster (NCE Seafood

Innovation) e o Iceland Ocean Cluster (IOC), e as suas redes de associados, nomeadamente empresas e ecossistemas de inovação, num total de quase 200 entidades. Nesta fase, o projecto pretende fazer um levantamento sobre tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis existentes, fazer um mapeamento sobre as diferentes cadeias de valor da indústria do sector em Portugal, identificando os tipos de coprodutos gerados e explorando as possibilidades de sua utilização em diversas áreas, como a alimentação, a indústria têxtil, a carpintaria e outras indústrias, bem como acções de networking entre Portugal, a Noruega e a Islândia. O objectivo final é a elaboração de um roteiro português que guie o sector na implementação de modelos de economia circular e na maximização do potencial dos co-produtos marinho.

48 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Peixe não aproveitado

Monitorização de Bivalves

As campanhas de pesca para monitorização dos bancos de bivalves em 2023 estão a decorrer no âmbito do projeto MOCOBI - Monitorização Cooperativa dos Bancos de Bivalves (com financiamento Mar2020).

Terminou a 28 de junho de 2023, com sucesso, a campanha de pesca para monitorização dos bancos de bivalves da costa ocidental norte (Ma-

tosinhos - Nazaré), cooordenada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA - Centro de Olhão), a bordo do Navio de Investigação Diplodus.

Com o objetivo de avaliar o estado de conservação dos bancos de bivalves nas três zonas de pesca ao longo da costa de Portugal continental, Zona Ocidental Norte

(ZON), Zona Ocidental Sul (ZOS), e Zona Sul (ZS).

Já á 06 de julho foi concluída com sucesso, a campanha de pesca para monitorização dos bancos de bivalves da Costa Ocidental Sul (de Sines à Costa da Caparica), levada a cabo pelos técnicos e investigadores do IPMA/Centro de Olhão, a bordo do Navio de Investigação Diplodus.

A monitorização dos bancos de bivalves ao longo da costa de Portugal continental (Ocidental Norte, Ocidental Sul e Sul), decorrem no âmbito do projeto MOCOBI - Monitorização Cooperativa dos Bancos de Bivalves, financiado pelo Mar2020.

De 4 a 15 de Setembro está já agendada a campa-

50 2023 Agosto 440
Notícias do Mar Notícias do Instituto Português do Mar e da Atmosfera Texto e Fotografia IPMA
A campanha foi cooordenada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA - Centro de Olhão) Terminou com sucesso a campanha para monitorização dos bancos de bivalves da costa ocidental norte

nha da zona sul que irá monitorizar os bancos de bivalves que ocorrem no Algarve, desde Vila Real de Santo António até Olhos d’Água.

Navio de Investigação Diplodus

Navio de investigação com área de operação costeira. Embarcação tipicamente utilizada em projetos de investigação e monitorização relacionados com a pequena pesca, bivalves, geologia marinha e geofísica.

Características principais:

- Comprimento fora a fora: 17.00m.

- Comprimento entre perpendiculares: 15.45m.

- Boca: 5.25m.

- Calado Máximo: 1.60m.

- Pontal: 2.58m.

- Velocidade máxima: 12 nós.

- Potência: 340 hp.

- Casco: PRFV.

- Capacidade de armazenamento de combustível: 8000 l.

- Autonomia aproximada: 100 horas.

- Lotação máxima: 9 pessoas (4 tripulantes e 5 técnicos).

Equipamento de convés:

- Guincho de arrasto com capacidade máxima de tração: 3000 kg.

- Guincho hidrográfico com capacidade máxima de tração: 600 kg cabo: 800m Ø

4mm - patesca com conta metros.

- Grua: 750 kg a 6.96m.

- Alador de artes estático com capacidade máxima de tração: 2000 kg.

Outras características: Capacidade para a executar pesca do arrasto (ganchorras) e com artes estáticas.

Permite a operação de equipamentos de sísmica de reflexão multicanal de muito alta resolução, batimetria multifeixe e magnética.

Equipado com duas lanças articuladas, com pontos de suspensão a 3, 4 e 5 metros da borda para manobrar e rebocar equipamentos.

Pórtico com estrutura auxiliar que permite transferir equipamentos para o mar com peso máximo de 90 kg.

51 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Objetivo de avaliar o estado de conservação dos bancos de bivalves O projeto MOCOBI é financiado pelo Mar2020 De 4 a 15 de Setembro está já agendada a campanha da zona sul A monitorização decorreu a bordo do Navio de Investigação Diplodus Navio de Investigação Diplodus

Notícias do Instituto Português do Mar e da Atmosfera e do Instituto Hidrográfico

Monitorização do Oceano em Setúbal

Terminou com sucesso a campanha EShed-iFADO (“Eddy shedding monitoring off Setúbal Bay”) integrada na experiência internacional PAAnoramic (link 1) - a primeira missão internacional de monitorização oceânica com multiplataformas do Atlântico Norte.

Esta campanha, planeada pela equipa do IPMA, integrase nas atividades do Projec-

to iFADO para observação do oceano com recurso a novas tecnologias de observação e foi realizada por um

veículo autónomo sem propulsão própria (glider).

O glider P302 da “Plataforma Oceánica de Canarias”

(PLOCAN, link 2), parceiro deste projecto, realizou mais de 200 perfis verticais de temperatura, condutividade (salinidade), fluorescência (clorofila), turbidez e oxigénio dissolvido, durante os 28 dias da operação que decorreu entre 15 de Junho e 12 de Julho. Foram realizadas quatro repetições de um transecto zonal à latitude do canhão de Setúbal e dois transectos ao longo do seu eixo (cf. portal PLOCAN). Os dados recolhidos vão permitir uma melhor compreensão da circulação oceânica na região, nomeadamente o efeito dos canhões de Lisboa e Setúbal na dinâmica dos vórtices de mesoscala que têm um papel determinante nas correntes que, por sua vez, influenciam o funcionamento dos ecossistemas marinhos.

52 2023 Agosto 440
Notícias do Mar
Texto e Fotografia IPMA e Instituto Hidrográfico Fotografia: Marinha Portuguesa Esta é a primeira missão internacional de monitorização oceânica com multiplataformas do Atlântico Norte A recolha do equipamento teve o apoio do NRP Andrómeda

As operações de colocação e recuperação do glider foram efetuadas pelo Instituto Hidrográfico, parceiro associado do iFADO, que também prestou auxílio nas operações de mar em missões anteriores do projeto (Lisboa_2019, Lisboa_2020, Lisboa_2021).

Uma vez terminadas as operações de manutenção e verificação, o glider P302 voltará a ser colocado no mar na região da Nazaré para dar continuidade à missão PAAnoramic que terminará com a sua chegada às Canárias.

Recuperação

do glider da plataforma oceânica das ilhas canárias O Instituto Hidrográfico com o apoio do NRP Andrómeda, recuperou o glider (veículo

autónomo sem propulsão própria) da Plataforma Oceânica das Ilhas Canárias (PLOCAN) que havia sido lançado em junho no âmbito da colaboração entre ambas as instituições ao abrigo da missão Eshed-iFado (Eddy Shedding monitoring off Setúbal Bay) do IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera).

Este equipamento esteve a recolher autonomamente dados da coluna de água entre a superfície e os 1000m de profundidade durante 28 dias no canhão submarino de Setúbal, percorrendo no total cerca de 260 milhas naúticas. Estes dados de salinidade, temperatura, oxigénio dissolvido, turbidez e clorofila irão juntar-se a outros adquiridos no âmbito da missão PAAnoramic do projeto iFado.

53 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
Os dados recolhidos para a compreensão da circulação oceânica na região O glider P302

Notícias Nautiradar

Sonda de Visão Frontal EchoPilot

Integração de Sonda de Visão Frontal EchoPilot com displays multifunções Axiom da Raymarine.

clusivamente compatível com os displays multifunções Axiom da Raymarine. Esta compatibilidade permite aos utilizadores a integração da sonda de visão frontal com os seus displays Axiom; a nova FLS 3D é facilmente conectada à rede RayNet via cabo RJ45 para cabo Raynet. Uma vez conectados, a aplicação EchoPilot irá aparecer no display Axiom e permitir a visualização da imagem da sonda de varrimento frontal e em tempo-real no display. Apresentando uma visualização dupla de cartografia e a sonda de varrimento frontal em simultâneo, o display pode também ser utilizado em ecrã dividido para a derradeira conveniência.

Aempresa dinamarquesa de eletrónica marítima Daniamant, apresentou a nova sonda de visão frontal da EchoPilot, o FLS 3D Gen4, ex-

Numa apresentação a cores e completamente em três dimensões, quando a FLS 3D se conecta ao display Axiom, os utilizadores irão beneficiar de uma rotação em 360 graus completa da imagem bem como a função

54 2023 Agosto 440 Electrónica

de zoom, tudo com controlo tátil. Isto oferece uma visão mais próxima do fundo que se aproxima à frente da embarcação e potenciais perigos, em tempo real.

A FLS 3D vem com dois transdutores para garantir uma cobertura frontal completa, comparável a qualquer forma de casco.

As Sondas de Visão Frontal são desenhadas para utilização em navegação em cenários difíceis ou águas desconhecidas e oferecem uma garantia contra obstáculos não visíveis, tornando as ancoragens difíceis menos stressantes.

Para mais informações visite www.nautiradar.pt

Raymarine Vence Prémio DAME para o seu Router Marítimo YachtSense Link 4G

te à tripulação e familiares conectarem displays Axiom, telefones, tablets e PCs a uma rede unificada a bordo. O YachtSense alterna automaticamente entre a rede Wi-Fi da marina e redes móveis para garantir que está sempre conectado.

Os utilizadores podem também combinar o YachtSense Link com a aplicação móvel da Raymarine para acesso remoto à rede Raymarine,

com a segurança adicional de monitorização GeoFence da embarcação. O YachtSense Link apresenta ainda a capacidade de comutação digital/ canais de monitorização de baixa tensão, para controlar e monitorizar equipamentos elétricos a bordo como bombas, baterias, iluminação e muito mais.

Para mais informações visite www.nautiradar.pt

ARaymarine venceu o Prémio DAME 2022 com o seu

router marítimo YachtSense

Link na categoria de “Eletrónica marítima e software marítimo”. Este aparelho inovador é um router móvel marítimo polivalente equipado com entradas Ethernet Raymet, co-

nectividade móvel de banda larga e Wi-Fi a bordo. Anunciado no METSTRADE 2022, o prémio foi decidido por um conjunto de peritos procurando produtos excecionais, com base em design global, qualidade de fabrico, funcionalidade e uso de materiais.

O YachtSense Link permi-

55 2023 Agosto 440 Electrónica

Nautiradar Apresenta Nova Representada - RELiON

A RELiON é uma reconhecida marca Americana fabricante de baterias de iões de lítio para múltiplos setores.

baterias caracterizadas pela sua energia, desempenho e durabilidade sem paralelo, assim como na garantia da sua química inerentemente segura e medidas exclusivas de segurança das baterias, incluem sistemas de gestão de baterias (BMS) que protegem as baterias de sobrecargas, sobreaquecimento, descarga excessiva e condições de curto-circuito. Com diferentes tipos de soluções, a RELiON em parceria com a Nautiradar apresentam-lhe as baterias de iões de lítio LiFeP04 ideais e para lhe dar a energia que de que necessita a bordo!

ARELiON, introduzse no mercado português como nova marca representada da Nautiradar, fabricante de baterias de iões de lítio para múltiplos setores, desde o marítimo, veículos de outdoor, campismo, carros de golfe, máqui-

nas industriais e veículos de recreio.

A RELiON apresenta um vasto leque de opções de baterias de lítio LiFePO4, com versões de 12V, 24V e 48V e disponíveis em diferentes dimensões. A marca, suportada por uma equipa com

mais de 20 anos de experiência, foca-se no fabrico de

Para mais informações visite www.nautiradar.pt

56 2023 Agosto 440 Electrónica Notícias Nautiradar

Traineira “Portugal Primeiro”

Volta à Zona Ribeirinha de Portimão e Será Visitável

A traineira “Portugal Primeiro” atracou no dia 27 de julho, junto ao cais Gil Eanes, após a conclusão do restauro a que foi submetida em resultado do projeto de salvaguarda e valorização de uma das mais carismáticas embarcações do género ligadas ao cerco que operou no porto de pesca de Portimão.

Esta é a primeira fase do projeto “Portugal Primeiro - Uma Traineira com História”, da responsabilidade do Museu de Portimão, a que se seguirá a musealização da embarcação, com recurso a painéis e equipamento interativos que contarão a sua rica história, abordando igualmente a descarga e comercialização do pescado em lota e a importância da construção naval em madeira para a atividade económica do concelho.

58 2023 Agosto 440
Notícias do Mar Notícias da Câmara Municipal de Portimão
“Portugal Primeiro, uma Traineira com História” “Portugal Primeiro” volta à zona ribeirinha de Portimão Fotografia Câmara Municipal de Portimão

Também está prevista a requalificação do cais Gil Eanes, localizado na zona ribeirinha e a poucas dezenas de metros da antiga lota de Portimão, bem como a criação de uma rampa, de forma a permitir ao público visitar o interior da traineira, que começou por ser um galeão a vapor destinado à pesca da sardinha.

A embarcação recuperará algum do seu anterior protagonismo, ao enquadrar a recriação da descarga que vai marcar o início do:

O projeto “Portugal Primeiro - Uma Traineira com História” foi candidatado pelo Museu de Portimão ao Programa Operacional Mar 2020, com um investimento elegível total de 621.150 euros e a atribuição de um financiamento de 424.969 euros, tendo a intervenção sido efetuada nos estaleiros navais da Portinave - Sociedade de Construções Navais Portimonense.

Por volta de 1990, e de-

Tendo sido construída no ano de 1911 como galeão, o “Portugal Primeiro” foi transformado

pois de ter estado parada alguns anos no cais de Portimão, o “Testemunho do rico património marítimo de Portimão”.

Mandada construir no ano

de 1911 pelo industrial conserveiro e armador Júdice Fialho num estaleiro em Vigo, na Galiza, esta foi a embarcação inicial de uma frota de nove galeões, do “Por-

tugal Primeiro” ao “Portugal Nono”.

O “Portugal Primeiro” foi transformado em traineira no ano de 1948, quando foi adaptada ao motor a diesel,

59 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
em traineira no ano de 1948 A Câmara Municipal de Portimão e os envolvidos no restauro da traineira, acompanharam o momento em que esta foi transportada para a água

mantendo a sua popa em leque, característica distintiva.

O barco foi adquirido pela empresa Ribeiro & Quintas, que o recuperou nos estaleiros da Portinave, mantendose no ativo até 2008.

A sua importância para a história de Portimão é assinalável, enquanto testemunho

do património marítimo local e de várias atividades com que esteve relacionada, desde a pesca à construção naval e à indústria conserveira, sem esquecer a comercialização de pescado em lota, atividades responsáveis pelo crescimento económico e social da cidade durante o

60 2023 Agosto 440 Notícias do Mar
século XX. A embarcação foi recuperada nos estaleiros navais da Portinave Manteve-se no ativo até 2008 “Portugal Primeiro” no guincho “Portugal Primeiro” levada para a água “Portugal Primeiro” atracou, junto ao cais Gil Eanes

Campeonato Europeu de Surf

Portugal Campeão Europeu com Duas Medalhas de Ouro e Duas de Prata

Com Guilherme Ribeiro e Mafalda Lopes Campeões Europeus e António Dantas e Raquel Bento Vice-Campeões, Portugal sagrou-se Campeão da Europa, no Eurosurf que se disputou na praia de Santa Cruz em Portugal, entre os dias 21 e 28 de junho.

Neste Eurosurf participaram 111 atletas de 16 países, nas modalidades de surf e longboard.

Como principais candidatos ao título, Portugal, que venceu pela última vez o Eurosurf em 2017, mas também Itália, campeã em título (conquistou o troféu em 2019), Espanha, a campeã europeia de juniores, e Inglaterra, uma das equipas que mais tem crescido na última década.

A competir em casa, a Seleção Nacional orientada por David Raimundo teve um campeonato atribulado, mas Mafalda Lopes

62 2023 Agosto 440 Surf
Portugal Campeão Eurosurf 2023

terminou de maneira quase perfeita com o dia final a arrancar com Raquel Bento a conquistar a medalha de prata na competição de longboard feminina e António Dantas a imitá-la no longboard masculino. O ouro em ambas as finais foi para os ingleses, através de Emily Curry e Ben Skinner, respetivamente.

Mas depois chegou a hora de Portugal. Primeiro, foi Mafalda Lopes a impor-se a três espanholas, fazendo tábua rasa da vantagem insólita de Espanha que qualificou todas as duas surfistas para a final. Logo a seguir foi a vez de Guilherme Ribeiro mostrar porque é o campeão nacional, batendo o irlandês Geaorid McDaid, o espanhol Luiz Diaz e o “holandês voador” Beyrick de Vries para arrecadar o ouro e, assim, selar o título europeu para Portugal.

No final, o Selecionador

Nacional David Raimundo não escondeu a emoção de uma vitória sofrida:

“Foi um campeonato difícil e por isso ainda mais saboroso. Sabíamos que Espanha era grande candidata, mas também estávamos conscientes do nosso potencial. As coisas não nos correram bem no início, mas conseguimos estabilizar. Ontem sofremos grande percalço com a eliminação da Gabriela Dinis e o do Guilherme Fonseca, mas reagrupámos e sabíamos que para termos hipóteses tínhamos de ter um dia praticamente perfeito. Felizmente foi o que aconteceu. É um orgulho enorme liderar esta equipa que soube ser um grupo forte, solidário e unido. É um dos momentos mais altos da minha carreira como treinador.”

O presidente da Federação Portuguesa de Surf, João Aranha, realçou a aposta ganha numa equipa muito jovem:

“Campeonato duríssimo

63 2023 Agosto 440 Surf
Raquel Bento António Dantas Guilherme Ribeiro

e foi lutar até ao fim. Temos uma equipa fortíssima, tanto os atletas como os técnicos. É evidente que tivemos algumas situações polémicas de julgamento mas Portugal levou a luta até ao fim e ganhou o campeonato quase na última onda. Isto prova que estamos a conseguir trabalhar, vamos ter bolsas olímpicas para os vencedores. Desengane-se quem pensa que o campeonato

europeu é fácil, pois nunca foi e este ano ainda mais difícil. Tivemos uma Espanha fortíssima que conseguimos ultrapassar ‘na curva’ no último dia. Esta equipa é uma amostra do futuro do surf nacional e isso enche-nos de alegria.”

A equipa nacional Surf

Guilherme Ribeiro (Associação de Surf da Costa da

Caparica)

Guilherme Fonseca (Peniche Surfing Clube)

Afonso Antunes (Ericeira Surf Clube)

Erica Máximo (Clube Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos)

Gabriela Dinis (Clube

Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos)

Mafalda Lopes (Associação de Surf da Costa das Caparica)

Longboard

António Dantas (Surfing Clube de Portugal)

Raquel Bento (NOCAS)

64 2023 Agosto 440 Surf
País Pontos 1º Portugal 5643 2º Espanha 5420 3º Inglaterra 4565 4º Itália 3851 5º Irlanda 3745 6º Alemanha 3731 7º Holanda 3676 8º Suécia 3429 9º País de Gales 3325 10º Dinamarca 3180 11º Israel 2976 12º Escócia 2923 13º Ilhas do Canal 2315 14º Noruega 1860 15º Polônia 1403 16º Bélgica 360
Classificações
Guilherme Ribeio Gabriela Dinis

João Roque Pinho e Maria Dias Venceram o Pro Júnior

João Roque Pinho e Maria Dias venceram o Nacional Pro Júnior que terminou no fim-de-semana 29/30 de julho em Santa Cruz, na praia do Mirante.

Na categoria de Sub20, Gabriela Dinis sagrou-se campeã nacional Pro Júnior. A surfista de 19 anos chegou às meias-finais no Projunior Santa Cruz, 3ª e última etapa do Junior Tour que decorreu com ondas de 0,5m a 1m, conquistando o seu primeiro título nacional.

Em três etapas realizadas, Gabriela venceu as duas primeiras e terminou em 3º lugar ex-aequo nesta última e decisiva prova para atribuição dos títulos nacionais masculino e feminino, ten-

do perdido nas meias-finais para Erica Máximo.

“Estou contente por me ter sagrado campeã nacional de Sub-20, era um dos objetivos para este ano”, afirmou a campeã. “Este circuito de Sub-20 é uma ótima iniciativa da ANS porque, na verdade, muitos de nós deixamos de ser juniores Sub-18 e é importante termos um circuito entre a categoria júnior e a Open. A 1ª etapa do circuito no Porto e Matosinhos correu-me bastante bem, estavam boas ondas e con-

segui terminar em 1º lugar. Depois na etapa de Viana do Castelo lembro-me que foram mais esquerdas e também consegui ganhar. Esta etapa em Santa Cruz não correu como queria, mas estou contente em terme sagrado campeã nacional. Desde sempre que gosto muito de surfar em Santa Cruz e foi aqui que me sagrei campeã nacional pela primeira vez em Sub16. É um sítio especial para mim e agora ainda mais com este título Pro Júnior. O campeonato teve ondas

boas ao longo dos dois dias, melhor no sábado do que no domingo”, finalizou.

Na categoria sub-18, Maria Dias foi a grande vencedora da etapa derrotando na final, Erica Máximo. A surfista da Costa de Caparica efetuou o score de 8.80 contra os 6.25 pontos da adversária.

“Estou muito feliz por ter ganho esta etapa”, referiu a vencedora. “As anteriores não me tinham corrido muito bem, mas desta vez consegui surfar e mostrar o meu surf naqueles 20

66 2023 Agosto 440 Surf Nacional Pro Júnior Fotografia Ocean Spirit
Campeã nacional Pro Júnior, Maria Dias

minutos. Consegui na final fazer duas ondas rapidamente e, como estava maré cheia e não vinham muitas ondas, consegui gerir o heat até ao final”, rematou.

Na categoria masculina, João Roque Pinho venceu na final o já consagrado bicampeão nacional, Martim Nunes. O vencedor da etapa realizou o score de 12.50 pontos superiorizando-se aos 10.90 pontos do adversário que cometeu uma interferência na derradeira bateria do evento.

“Estou muito contente com esta vitória, a minha primeira num campeonato com um nível mais importante”, afirmou o surfista de 18 anos. “Foi uma final dura, já sabia que ia ser porque o Martim nunca facilita o trabalho. Começámos a picar-nos no início até sairmos da zona de competição e depois voltámos. Acabei por levar a melhor numa disputa numa onda que podia ser tanto uma esquerda como uma direita. Houve ali um choque e ele acabou por fazer uma interferência. Mas, está dentro das regras, por isso, vale. Depois consegui gerir o meu heat sabendo que ele tinha essa

interferência e fui construindo os scores ao longo da final. Estou confiante no trabalho que tenho vindo a fazer e que começa a dar frutos. Agora é continuar a treinar que a época ainda não acabou”, salientou.

Resultados

Pro Júnior

Final masculina: João Roque Pinho 12,50 x Martim

Nunes 10,90.

Final feminina: Maria Dias 8,80 x Erica Máximo 6,25. Melhor onda masculina: Martim Nunes, 8,25 pontos. Melhor onda feminina: Gabriela Dinis, 7,00 pontos.

Campeão nacional Pro Júnior masculino: Martim Nunes.

Campeã nacional Pro Júnior

feminina: Gabriela Dinis.

O Pro Júnior Santa Cruz foi uma organização da Onda Pura e da Associação Nacional de Surfistas, insere-se no Festival Ocean Spirit e conta com o apoio local da Câmara Municipal de Torres Vedras e o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf.

67 2023 Agosto 440 Surf
Campeão nacional Pro Júnior, João Roque Pinho Pódio feminino Pódio masculino

Notícias do Surf Clube de Viana

Shuri Araki e Juliette Duhaime Vencem Viana SUP Open

O japonês Shuri Araki e a argentina Juliette Duhaime foram os grandes vencedores do Viana SUP Open, a segunda etapa do circuito mundial de Stand Up Paddle, que se realizou pela primeira vez em Portugal, nos passados dias 14, 15 e 16 de Julho, com condições épicas para a prática da modalidade.

Ojovem japonês, que é oriundo de uma pequena aldeia piscatória no norte da ilha de Okinawa, impôs a sua simpática energia ao longo dos três dias e afirmou-se como um dos principais candidatos ao título mundial deste ano.

Depois de um segundo lugar numa muito disputada prova de sprint, vencida pelo havaiano Connor Baxter (campeão mundial em título), Shuri não deixou os seus créditos por mãos alheias na prova de distância, batendo toda a forte concorrência nos intensos 16 km da prova de

downwind, que uniu a praia de Afife à foz do Rio Lima por mar aberto, com nortada forte e ondulação de 1,5m.

Com um primeiro e um segundo lugar nas duas disciplinas, Araki venceu a geral do Viana SUP Open e aproximouse bastante da liderança do ranking, ainda na posse de Connor Baxter, que nesta etapa teve de contentar-se com a segunda posição.

Destaque ainda

para espanhol Aaron Sanchez, para o dinamarquês Christian Anderson, para o francês Arthur Arutkin e para o também japonês Rai Taguchi, que ocuparam alternadamente as restantes posições do Top 5 nas duas disciplinas. Entre os atletas portugueses, destaque para o 14º lugar do madeirense Tomás Lacerda, graças a uma 9ª colocação na prova de sprint e uma 21ª na de downwind.

Na prova feminina, a também jovem argentina Juliette Duhaime mostrou encontrarse num crescente momento de forma, tendo vencido a disciplina de sprint, a sua es-

68 2023 Agosto 440 Surf
Tomas Lacerda Madeira

pecialidade, juntando-lhe um quarto lugar no downwind, o que lhe garantiu a vitória na geral do Viana SUP Open. Com isto, Duhaime subiu à liderança do ranking mundial, afirmando-se igualmente como uma forte candidata ao título de 2023.

No segundo lugar ficou a jovem espanhola Duna Gordillo, vencedora do downwind, com a sua compatriota Esperanza Barreras e a porto-riquenha Mariecarmen Rivera empatadas na terceira posição, bem como a italiana Laura Dal Pont e a portuguesa Ângela Fernandes num excelente quinto lugar, igualmente ex-aequo. Destaque ainda para o oitavo lugar da jovem portuguesa Verónica Silva.

“Ficou claro que Viana do Castelo tem condições ímpares para receber provas do circuito mundial de Stand Up Paddle,” afirmou Tristan Boxford, director-ge-

ral da Association of Paddlesurf Professionals. “Mal podemos esperar para voltar em 2024 e não queríamos deixar de agradecer à cidade de Viana do Castelo pelo incrível apoio que nos de-

ram, bem como a todos os nossos parceiros e equipa de produção. Temos muita vontade de construir aqui um legado para o Stand Up Paddle, numa região tão bonita e naturalmente indi-

Atletas em prova

cada para a modalidade,” concluiu o responsável. A próxima etapa do circuito mundial de Stand Up Paddle realiza-se em Busan, na Coreia do Sul, em Outubro.

69 2023 Agosto 440 Surf
É a primeira vez que se realiza uma etapa do circuito mundial de Stand Up Paddle em Portugal

Notícias do Surf Clube de Viana

Com o Apoio do SCV Jovens Residentes em Viana Concretizam Sonho Solidário

Maria Mota, Sofia Gonçalves, Luana Pinto, Maria Abigail e Raquel Otero foram as cinco jovens que conceberam, lideraram e implementaram o projeto “Espaço Onda Solidária”, levando os valores do Corpo Europeu da Solidariedade (CES) à comunidade da freguesia de Darque, em Viana do Castelo.

Aideia nasceu da vontade partilhada em incentivar a criação de hábitos saudáveis na população darquense, através do desporto praticado em ambiente natural e de acesso gratuito. Tendo-se materializado na construção de uma rampa de surf skate e na dinamização da aprendizagem da modalidade na comunidade local em zona natural, fomentando a interação de jovens e adultos.

O local escolhido pelas promotoras foi numa zona, fora do centro urbano, tranquila, com agradável envolvimento dunar e pinhal, estratégico e acessível a todos.

O “Espaço Onda Solidária”

70 2023 Agosto 440 Surf
Promotora do projeto Maria Mota Familia SCV

teve a duração de 12 meses e incluiu várias fases, entre as quais organização de ideias, conceção e apresentação da candidatura, reuniões de planeamento, contactos institucionais e técnicos especializados, estudo do território, avaliação de necessidades, análise da população, compra de material, construção do espaço, estratégia de inclusão, planeamento de sessões de aprendizagem, coordenação do projeto, culminando com o sentimento de missão cumprida.

Durante as sessões de aprendizagem da modalidade foram disseminados os valores europeus, como a solidariedade, igualdade de género, igualdade de oportunidades, inclusão, saúde física e mental através do desporto, sustentabilidade, etc.

Momentos enriquecedores que contaram também com a apresentação dos voluntários europeus que, com o apoio do mesmo programa, desenvolvem o seu serviço no Surf Clube de Viana até setembro próximo, incentivando os jovens participantes a arriscar experiências semelhantes fora do país.

O uso gratuito do espaço natural de forma responsável, agora adaptado à prática desportiva, incutiu nos jovens locais a oportunidade de desenvolver o sentimento de pertença na comunidade.

O projeto é uma referência

no empoderamento da população juvenil, propagando o eco da conceção de ideias inovadoras e desenvolvimento de motivações pessoais.

“Era algo que tínhamos em mente, mas só foi possível com a ajuda do CES. Esta onda é uma poderosa ferramenta de transformação social”, referiu Maria Mota.

Segundo Sofia Gonçalves e Raquel Otero, foi uma realização pessoal fortalecer laços comunitários e uma experiência única com o apoio do Surf Clube de Viana e do programa CES.

“Foi uma oportunidade incrível de promover a inclusão no desporto na natureza. Estou muito feliz por fazer parte de um projeto tão especial”, explicou Maria Abigail.

Para Luana Pinto “é um prazer ajudar a comunidade e criar bem-estar”

A promoção da saúde através do desporto é uma das bandeiras do SCV, pelo que congratula as jovens dinamizadoras do projeto pela brilhante iniciativa ao serviço da comunidade e do desporto.

Somos Surf! Somos Clube! Somos Viana!

71 2023 Agosto 440 Surf
Jovens surfistas de formação Atleta Tomás Carvalho Voluntárias SCV

Notícias do Porto de Setúbal

Porto de Setúbal e WAM Horizon Aumentam a Aposta na Energia Eólica Offshore

e exportação de energias renováveis no seu hinterland, abastecedor de matérias-primas e exportador de equipamentos, acrescentando elevado valor económico à região e ao país”, explica a informação do Porto de Setúbal.

OPorto de Setúbal e a WAM Horizon estabeleceram um acordo que pretende adaptar mais as infraestruturas do Porto de Setúbal para responder melhor às necessidades dos projetos e das indústrias que ali se vão fixar.

O desenvolvimento da energia eólica offshore continua a progredir e desta vez, com a assinatura de um memorando de entendimento, entre a Administração dos

Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e a WAM Horizon.

O acordo tem em vista o estudo, desenvolvimento e adaptação das infraestruturas e áreas portuárias para responder às necessidades dos projetos e das indústrias.

Carla Ribeiro e Isabel Moura Ramos assinaram o documento em representação dos administradores do Conselho de Administração da APSS, ao lado do também outorgante Ricardo Morgado, CEO da WAM Horizon – Holding da

WAM Investments.

O memorando de entendimento vai impulsionar, ainda mais, o desenvolvimento da energia eólica offshore, tanto para a produção quando para a exportação.

“Este configura mais uma oportunidade para o Porto de Setúbal incrementar o desenvolvimento da energia eólica offshore em Portugal posicionando-se como um porto estratégico e uma plataforma logística e industrial para a produção

Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com

A WAM Horizon diz que “tem vindo a desenvolver projetos assentes na “promoção e desenvolvimento de projetos relacionados com a economia azul, assentes numa vertente sustentável e numa visão de longo prazo. Com foco em desenvolver os portos portugueses como infraestruturas chave para o desenvolvimento industrial e da cadeia de abastecimento necessária para responder não só às necessidades nacionais como também europeias e globais”.

O Porto de Setúbal, que este ano comemora o seu centenário, tem desenvolvido actividades e iniciativas ao longo do ano com o objetivo de mostrar a história da infraestrutura portuária. Caso disso é a mostra documental “100 Anos – Navegando pela História” que foi patente na Feira de Sant’Iago, nas Manteigadas.

Paginação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com

Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt

Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia

Colaboração: Carlos Salgado, Vitor Ganchinho, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00

72 2023 Agosto 440
Notícias do Mar Última

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