Notícias do Mar n.º 443

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Notícias do Mar

63º Salão Náutico Internacional de Génova

Texto e Fotografia João Carlos Reis

Um Mar a Perder de Vista

Marina do Porto de Génova Sente-se a mudança e a dinâmica mal entramos no recinto do Salão Náutico. Graças ao projeto do arquiteto Renzo Piano o Waterfront di Levante, que continua a bom ritmo e estará finalizado em 2024, a cidade está cada vez mais ligada ao local.

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Com mais 143 novos lugares na água 2

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novo espaço é amplo e aberto, sem o muro que separava as várias docas da Waterfront Marina do Porto de Génova, os novos canais e mais postos de amarração, a ilha azul, onde se integra o Pavilhão Azul, notam-se e dão uma envolvência única ao Salão. Para a Associação Italiana da Indústria Náutica (Confindustria Nautica), o Salão é uma ferramenta essencial para decisores de políticas industriais, proporcionando discussões estratégicas e promovendo a competitividade e um futuro sustentável. O evento é um centro de informação e formação, des-


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taque para a conferência FORUM23, com o patrocínio da Comissão Europeia e o projeto Italian StartUp para promover produtos Made in Italy. As World Premières e as novidades foram muitas. Vários Flagships e os fabricantes estiveram em destaque e o Salão deu visibilidade a produtos inovadores com os Design Innovation Awards e celebrou a cultura marítima com diversas experiências no mar. As ações durante o Salão, as novidades, os lançamentos, as World Premières são tantas e tão diferenciadas, que a sensação é de um mar a perder de vista. Realçamos a Marina de Vilamoura e a Marina de Lagos que estiveram presentes a promover a sua oferta. As presenças habituais em salões internacionais já nos habituaram ao seu dinamismo, à sua disponibilidade para promover o que fazem, a sua oferta, a região e o nosso país. A indústria náutica italiana, que ultrapassou os 7 mil milhões de euros em 2022, lidera a produção de iates de luxo, representando quase metade das encomendas globais. A Ligúria é a primeira região italiana em valor acrescentado no setor e emprega mais de 3.400 pessoas. Do ponto de vista do turismo, é o principal destino italiano para iates registados e o segundo em número de postos de amarração. A cadeia de abastecimento complexa conta com 19.000 unidades locais de produção, emprega mais de 187.700 pessoas e gera uma mais-valia de mais de 11 mil milhões de euros, com um forte impacto na economia. As Flagships Foram mais de 1.000 barcos a motor, veleiros, catamarãs e semi-rígidos na água. A Azimut apresentou os no-

Com mais de 1000 barcos de 2 a 40 metros

Exposição de veleiros

Espaço de barcos a motor 2023 Novembro 443

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Veleiros e barcos semi-rígidos vos modelos Magellano 60 e o Verve 48. O Magellano 60, com 18.47 metros de comprimento, destaca-se pelo espaço e conforto, incluindo um amplo flybridge e um cockpit que se transforma numa esplanada. Os interiores beneficiam de luz natural através de grandes janelas. Já o Verve 48, com 15,03 metros, apresenta uma área de popa integrada por duas escadas de banho e o cockpit abre-se

para criar uma esplanada com vista para o mar. Impulsionado por três motores Mercury Verado de 600 cv, o Verve 48 ultrapassa os 50 nós de velocidade máxima, destacando-se como uma opção rápida para fins de semana desportivos. A Prestige, marca do gigante francês Beneteau, apresentou o novo catamarã M8, construído no estaleiro Groupe Beneteau Italia em Monfalcone, inspirado nas alegrias do

cruzeiro e, como alega, no art de vivre, graças aos seus 275 metros quadrados de espaço habitável. Tem 19,82 metros de comprimento e uma largura máxima de 8,85 metros. A unidade é impulsionada por dois motores Volvo Penta V-Drive de 600 cv, atingindo uma velocidade máxima de 21 nós. A Capoforte apresentou o SX200 Collezione Cinque Terre, na cor Chalk Grey, também projetado por Christian

Exposição de veleiros 4

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Grande. Com 6.1 metros de comprimento por 2.40 metros de largura. Pode levar até 8 pessoas a bordo, e tem o número 20 em destaque, uma homenagem aos números de corrida do passado, que se destaca nos lados do casco. É equipado com um único motor fora de borda Yamaha. A potência máxima que pode ser instalada é de 150 cv. A FIM (Fabbrica Italiana Motoscafi) completou a sua gama desportiva ao apresentar a estreia mundial o novo Regina 440 walk-around, que se junta aos outros modelos da coleção: o 470 e o 340. Projetado por Alessandro Lottici, Arianna Bianchi e Silvia Capelli. A Invictus expôs o Invictus TT420 Vogue White. Com 12,30 metros de comprimento por 4,15 de largura máxima. Entre as características marcantes do TT420 estão o hard-top em fibra de carbono, o para-brisa em vidro completo, as passagens confortáveis, o convés de popa e a dinette a meio navio onde os lados podem (opcionalmente) ser equipados com terraços rebatíveis com vista para o mar. O Invictus TT420, que pode acomodar 12 pessoas. O modelo é impulsionado por dois motores Volvo Penta D6 de 440 cv. A Solaris Power apresentou o seu mais recente barco aberto: o Solaris Power 52, que ostenta a assinatura de um dos estúdios mais estabelecidos no setor de barcos de alto desempenho: Victory Design liderado por Brunello Acampora. Com 16,20 metros de comprimento e uma largura máxima de 5 metros, o Solaris Power 52 destaca-se pelo seu casco em V profundo e proa estrelada que garantem uma navegação suave, e pelo amplo espaço no convés acessado a partir da área da praia com elevador para o tender. Os motores podem ser


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dois IPS 650 ou dois IPS 800, alcançando uma velocidade máxima de 30 e 24 nós, respetivamente. Já o SX100, o novo crossover da Sanlorenzo, privilegia o espaço (comprimento de 30,53 metros e uma largura de 7,70 metros) e a funcionalidade que se unem para criar grandes espaços abertos em contacto direto com o mar. Para otimizar a eficiência energética, o Sanlorenzo SX100 é impulsionado por quatro motores Volvo Penta IPS de 800 cv que permitem uma velocidade máxima de 23 nós e uma velocidade de cruzeiro de 20 nós.

O salão esteve animado

Outras embarcações apresentadas no Salão A Joker Boat apresentou o Clubman 32 cabin cruiser. O Estaleiro apresentou ainda parcerias com a Raymarine,

Área dos catamarans 6

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Yamaha e General Plastic. O Princess Y95 é a nova flagship da classe Y da Princess Yachts. Projetado pelos gabinetes britânicos Olesinski e Pininfarina, o novo Princess Y95 destaca-se por um nível totalmente novo de design e funcionalidade. Com 29.10 metros de comprimento, possui um casco diferenciado na proa, que garante uma navegação perfeita e dois motores MAN V12-2000s, atinge a velocidade máxima de 25 nós. O Cantieri Capelli alargou a sua Luxury Line com o Tempest 42. Uma embarcação pneumática com quase 13 metros de comprimento por 3.60 metros de largura. A configuração máxima do motor é de dois motores fora de borda de 450 cv. Também estiveram em exposição o monocasco a motor AMER 120 de 35,50 m, os monocascos à vela CNB 78 de 24,85 m e o GS 72 de 23,75 m. O catamarã à vela Fountaine Pajot 59 de 18,78 m. Os superbarcos SNO Novamarine - Black Shiver 160 de 16,70 m e o SACS Tecnorib - Strider 15 de 15,00 m. O semi-rígido New Jolly - Prince 50 de 15,05 m e largura 4,68 m (o mais longo e o mais largo).

Cada vez mais veleiros em Génova 300 e 350 cavalos no ano passado, a Suzuki agora adiciona o DF250 Kuro à sua linha de motores potentes. Com um motor V6 de 4.028 cc, distribuição de válvulas va-

riáveis (VVT) através de um sistema de duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC) e 4 válvulas por cilindro, o DF250 Kuro destaca-se tecnicamente. O deslocamento

do eixo de acionamento em relação ao virabrequim proporciona maior compacidade, melhor equilíbrio de peso e estabilidade direcional, reduzindo as vibrações.

Suzuki apresentou o novo motor DF250 Kuro 250 cv A Suzuki Marine lançou o motor fora de borda DF250 Kuro de 250 cavalos durante o Salão. Este novo modelo destaca o sólido motor V6 de 6 cilindros inclinado a 55 graus, com 4 litros de capacidade e 4.028 cc. No competitivo mundo das grandes potências, o DF250 Kuro destaca-se como um motor versátil adequado para instalações individuais e múltiplas. Após o lançamento dos modelos de “top de linha” de

Start ups 2023 Novembro 443

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Os mega-iates Recentes modelos da Yamaha A Yamaha apresentou os mais recentes modelos. Expôs toda a gama de motores de fora

de borda, incluindo a nova linha Premium - XTO 450hp e 400hp - e a série High Power, que agora conta com os novos motores de 200hp e 150hp. Além disso, a Yamaha re-

velou mais novidades para a Waverunner 2024, apresentando 9 modelos totalmente renovados, alinhados com as últimas tendências tecnológicas.

Bluegame e American Magic na America´s Cup 8

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Dentro dos pacotes Capelli Empowered by Yamaha, destacam-se três adições: o Tempest 900 Luxe, impulsionado por dois motores de 250 cavalos de potência; o Tempest 42, equipado com dois motores brancos Yamaha XTOs, fornecendo 450 cavalos de potência; e o compacto TE480, movido por um motor de 40 cavalos de potência. Honda Marine surpreendeu com o lançamento mundial do BF350 V8 A Honda Marine marcou posição com o lançamento do novo motor fora de borda BF350 V8. Este motor inovador combina potência máxima com uma notável eficiência de combustível. Equipado com um motor V8 de 5 litros a 60 graus e a tecnologia VTEC™ (Variable


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Um corrupio de saídas para o mar Valve Timing and Lift Electronic Control), o BF350 oferece um desempenho com baixo ruído e vibração. Está disponível nas cores Aquamarine Silver e Grand Prix White. O modelo topo de gama da Honda destaca-se pela tecnologia avançada, incluindo um motor V8 de 32 válvulas, NMEA2000, PGM-Fi (Injeção Programada de Combustível), BLAST (Binário Aumentado a Baixa Rotação), ECOmo (Motor de Economia Controlada) e sistema 4-STROKE.

Além disso, o BF350 apresenta recursos como tilt automático, cruise control e support trim, proporcionando uma experiência de navegação otimizada. No modo BLAST™ (Boosted Low Speed Torque), o BF350 oferece aceleração instantânea e poderosa, enquanto o sistema ECOmo otimiza o consumo de combustível em velocidades constantes. O VTEC™ entra em ação quando é necessária potência extra, garantindo um pico de aceleração.

Capoforte SX200 2023 Novembro 443

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Capoforte SX200

Stand Grand Solei com 72 LC

Grand Soleil 72LC 10

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Sentir o mercado em números Durante a conferência Boating Economic Forecast, foi apresentada mais uma “Nautica in Cifre – LOG”, o anuário estatístico produzido pela Confindustria Nautica em parceria com a Fundação Edison e com o patrocínio do Ministério Italiano para as Infraestruturas e Transportes. Saverio Cecchi, Presidente da Confindustria Nautica: “Como antecipado esta manhã durante a conferência inaugural para os nossos representantes institucionais e convidados, as estimativas feitas no início do ano pelo nosso Departamento de Pesquisa e Inteligência de Mercado em relação à tendência da indústria náutica em 2022 revelaram-se precisas: o setor ultrapassou mesmo a barreira dos 7 mil milhões de euros de volume de negócios, um valor nunca antes alcançado”. No setor de superiates, os estaleiros italianos representam 50% das encomendas mundiais. O número real de empregados subiu para 28.660, confirmando a tendência positiva de emprego (+8,8% em comparação com o ano anterior) que caracterizou todos os setores da indústria, afetando positivamente o turismo náutico. A contribuição do setor náutico para o PIB do país foi de mais de 6,1 biliões de euros em 2022, um aumento de cerca de 20% em comparação com o ano anterior. Como apontou o Marco Fortis, Diretor e Vice-Presidente da Fundação Edison, a força motriz do setor provou ser mais uma vez as exportações, que continuam a fortalecer ano após ano: “Itália, o principal exportador mundial de barcos e iates, atingiu um valor recorde de 3,74 biliões de euros no ano deslizante até junho de 2023. Deve


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Nesta fase de expansão, os mercados que registaram as taxas de crescimento mais interessantes em 2022 em comparação com o ano anterior são claramente os mercados tradicionais: entre os países não pertencentes à UE, os EUA consolidam a sua supremacia como o principal importador de unidades náuticas produzidas em Itália, com um aumento de 57%; o Reino Unido passa para o segundo lugar com um duplicar das importações (+108%).

Invictus TT420

Invictus TT420

ser lembrado que, em 2022, as exportações italianas de unidades náuticas atingiram uma quota de 18,3% do total global, e 88% da produção nacional de construção naval é direcionada para o exterior”, apontou Fortis. A cadeia de abastecimento complexa conta com 19.000 unidades locais de produção, emprega mais de 187.700 pessoas e gera uma mais-valia de mais de 11 mil milhões de euros, com um forte impacto na economia.

Sanlorenzo SX100 12

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Os Design Awards Os prémios de Design estão em grande e os vencedores da 4ª edição do Prémio de Inovação em Design foram o LEVANZO 25 da Lilybaeum Yacht Srl para Barcos à Vela ou a Motor até 10m de comprimento. O DUFOUR 41 da Dufour para Barcos à Vela até 14m de comprimento. O JEANNEAU YACHTS 55 da Jeanneau para Barcos à Vela com mais de 14m de comprimento. O FRAUSCHER 1212 GHOST AIR da Frauscher para Barcos a Motor até 14m de comprimento. O MAGELLANO 60 da Azimut para Barcos a Motor com mais de 14m de comprimento, por um casco de duplo uso que otimiza o consumo de combustível e reduz as emissões, com soluções de vida a bordo que se concentram na qualidade de vida a bordo. O SX100 da Sanlorenzo para a categoria de Superiates com mais de 24m de comprimento, pela disposição original do design que continua a impressionar com novas soluções para comunicação com o exterior e um cuidado pela qualidade excepcional. O FLYER 36 da Ribitaly Srl para a categoria de Ribs, graças à interpretação agradável do RIB de tamanho médio que integra todas as funções a bordo necessárias para um uso versátil O PRES-


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TIGE M8 da Prestige para a categoria de Multicascos, graças a uma interpretação original do multicasco que proporciona espaços confortáveis e um excelente nível de navegabilidade. O motor BF350 da Honda em Equipamentos e Componentes Náuticos, que se destaca pelas suas soluções eletrónicas e mecânica avançada, otimizando a eficiência e o desempenho do motor. O RADAR DOME GMR XHD3 E HD3 da Garmin em Software e Eletrónica a Bordo. O Júri também concedeu duas Menções Honrosas: uma à Northern Light Srl pelo ECORACER 30 ONE DESIGN e outra à Mediter Yachts Srl pelo VELJA 43. O Prémio Ligúria Internacional também foi entregue, premiando o design da pega Oblò da F.lli Razeto e Casareto. O Prémio de Inovação Excepcional para esta 4ª edição do Prémio de Inovação em Design foi atribuído à Bluegame pelo seu BGH.

Solaris Power 52 open Este ano, o Comité de Direção do Prémio de Inovação em Design decidiu também atribuir dois Prémios de Carreira Excecionais para celebrar o 50º aniversário de dois estaleiros italianos emblemá-

Suzuki DF250 Kuro

ticos, um ao Gruppo Permare, um estaleiro fundado em Sanremo em 1973, e outro ao Cantiere del Pardo, uma marca histórica que produz iates à vela e a motor de alta qualidade desde 1973.

Start-ups inovadoras no mar Na iniciativa de start-ups inovadoras foram apresentadas dez empresas que estão a trabalhar na náutica, mas

Honda BF350 V8 2023 Novembro 443

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Stand Yamaha

Yamaha linha Premium - XTO 450hp também na proteção do mar e dos seus ecossistemas: Galvani Power (baterias rápidas de grande capacidade); Goldelite (produtos de design com materiais inovadores e sustentáveis); Immersea (conteúdo digital imersivo em RV e IR para explorar o fundo do mar); InNavi (serviço

de marketplace para aluguer de barcos entre particulares e formação para navegação totalmente digital); Linkable (propõe uma nova ideia de mobilidade leve, segura e sustentável, projetando bicicletas e scooters elétricas mais inteligentes); MyMine (um serviço de rastreamento

para manter o controlo sobre o que importa); AcquaCarbon (especializada no design e produção de componentes em fibra de carbono, incluindo o Easyway); OceanHIS (BlueBox Integrated System, um laboratório portátil para monitorizar o estado de bemestar do mar); Leonardo Pedestal (uma coluna dispensadora modular e inovadora com sistema de ar condicionado para barcos de pequeno e médio porte) e a Yacht Specialist (a primeira rede social dedicada a profissionais de navegação de lazer para promover empresas e profissionais da indústria).

Stand Mercury 14

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Os números a fechar A 63ª edição do Salão Náutico Internacional de Génova encerrou com 118.269 visitantes (+13,9%). O evento apresentou 1.043 marcas, um aumento de 4,5% em relação a 2022, com mais de 1.000 barcos de 2 a 40 metros de comprimento e 143 novos lugares na água devido à abertura dos novos canais. Foram exibidas 184 estreias e novos designs (+9,5% em comparação com 2022) e realizados 3.190 testes no mar. Além disso, ocorreram 120 conferências e workshops. Giovanni Toti, Presidente do Conselho Regional da Ligúria refere que: “Os operadores falam de números extraordinários de vendas e de muito apreço por parte do público, mais do que esperavam. Esta edição demonstra como o Salão Náutico de Génova está cada vez mais associado à Ligúria e a Génova. Assim como são sinónimos da Ligúria e de Génova, setores como a Náutica, a construção naval, marinas turísticas e muitos outros setores no coração da economia azul.” A organização da 64.ª edição, agendada de 19 a 24 de setembro de 2024, já começou.


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Notícias da Câmara Municipal de Aveiro

Câmara e Grupo ETE Apresentam Novo Ferryboat Elétrico de Aveiro, o Primeiro 100% Português

“Salicórnia” é o primeiro Ferryboat 100% Elétrico a ser desenvolvido inteiramente em Portugal A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e o Grupo ETE apresentaram, no dia 26 de outubro, o novo Ferryboat Elétrico de Aveiro.

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O primeiro Ferryboat 100% elétrico a caminho de Aveiro 16

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cerimónia de apresentação pública e de batismo do novo Ferryboat Elétrico de Aveiro teve lugar nos Estaleiros da Navaltagus, no Seixal, e contou com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, Luís Nagy, Presidente do Conselho de Administração do Grupo ETE, de Luís Figueiredo, Acionista e Administrador do Grupo ETE , Paulo Silva, Presidente da Câmara Municipal do Seixal, e de Jorge Delgado, Secretário de Estado da Mobilidade Urbana.


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Após esta cerimónia de apresentação pública e de batismo, “Salicórnia”, o primeiro Ferryboat Elétrico 100% português, seguirá para Aveiro, estando prevista a sua chegada à Barra de Aveiro para domingo, dia 29 de outubro, sujeita às condições marítimas e climatéricas. A embarcação, que irá substituir o navio que atualmente faz a ligação entre São Jacinto, em Aveiro, e o forte da Barra, em Ílhavo, ficará nesse local em testes de navegação e de carregamento até ao momento da sua inauguração oficial, que será anunciada em breve. Para o Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, o novo Ferryboat Elétrico é um exemplo na forma como as autarquias devem realizar o seu investimento público, focando-se nos cidadãos e dando primazia à sustentabilidade ambiental e ao combate às alterações climáticas. “Este é um momento significativo no que toca às políticas e ao investimento público em Portugal. A

Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Presidentes das Câmaras Municipais de Aveiro e Seixal e o Presidente do Grupo ETE sustentabilidade ambiental é uma aposta e uma prioridade da Câmara Municipal de Aveiro e o novo Ferryboat Elétrico é o resultado do investimento da CMA no ambiente e nas pessoas. Estamos a aplicar os nossos recursos não só na Ria de Aveiro, um local que necessita do nosso cuida-

Os Estaleiros da Navaltagus, no Seixal

O “Salicórnia”, terá capacidade para transportar 260 passageiros e 19 viaturas 2023 Novembro 443

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Notícias do Mar

O ferryboat foi construído no estaleiro do Grupo ETE do, mas também na vida concreta dos Aveirenses e, em particular, da nossa povoação de São Jacinto,

que precisa deste meio de transporte para ir trabalhar e para realizar as suas atividades sociais, desportivas

e de lazer”, afirma José Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro. Para Luís Figueiredo, A-

cionista do Grupo ETE, grupo português que integra o Estaleiro Navaltagus e responsável pela construção da embarcação, “o novo ferryboat elétrico representa um marco, na afirmação das suas competências e know-how de engenharia, inovação e tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento da Indústria Naval em Portugal. Para além de que reforça, o compromisso do Grupo ETE com a sustentabilidade e com a criação de valor para o serviço público”. Luís Figueiredo acrescentou “Desde o primeiro momento que no Grupo ETE dissemos sim à inovação, sim à sustentabilidade, sim à mobilidade e ao serviço público e fizemo-lo com dedicação. O Salicórnia, o primeiro ferryboat elétrico de Portugal, e que irá operar na Ria de Aveiro, é um projeto que o Grupo ETE se orgulha de fazer parte e que é, também, símbolo de uma conduta responsá-

Este é o primeiro Ferryboat elétrico da Península Ibérica, esta embarcação terá zero emissões de CO2 18

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Notícias do Mar

Este ferryboat foi construido com know-how de engenharia, inovação e tecnologia portuguesa vel assumida por todos os envolvidos. Traduz o seu compromisso para a redução da pegada de carbono e para a eficiência energética, como também o envolvimento com a comunidade e o prestar de um serviço aos seus clientes, assente na qualidade e na excelência.” “Salicórnia” é o primeiro Ferryboat 100% Elétrico a ser desenvolvido inteiramente em Portugal, por empresas nacionais, para servir uma região portuguesa. É também o primeiro ferry elétrico da Península Ibérica. Esta embarcação terá zero emissões de CO2, permitindo a redução da emissão das mais de 300 toneladas de CO2 libertadas pelo modelo em funcionamento, diminuindo igualmente em cerca de 30% o consumo energético. O navio terá capacidade para transportar 260 passageiros e 19 viaturas, mais 30% e 90% respetivamente do que o atual ferryboat. A esta capacidade reforçada de transporte acrescenta-se o aumento do conforto para os passageiros, graças aos baixos níveis de ruído, e uma vista panorâmica 360º no piso superior, que irá permitir aos utilizadores usufruírem de imagens únicas da Ria de Aveiro e de São Jacinto. 2023 Novembro 443

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Náutica

Notícias GROW Iberia

Distribuição Exclusiva da 3D Tender para a Península Ibérica

O Patrol 860 A Grow Ibéria foi nomeada distribuidora exclusiva da marca de embarcações semi-rígidas 3D Tender para Espanha e Portugal.

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marca Francesa 3D Tender, já bem conhecida no mercado Europeu, desenvolve e produz embarcações com casco em fibra e alumínio, tendo já comercializado mais de 100 mil unidades desde o início de actividade em 2007. Reconhecida pela performance, conforto e durabilidade dos modelos que produz, a 3D Tender possui uma vasta gama de modelos e versões, desde embarcações para uso profissional, anexos com casco em fibra, alumínio ou insufláveis e semi-rígidos total configuráveis.

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Náutica

A Marca em Portugal, para além de poder ser vendida sem motorização, terá a possibilidade ser adquirida já com motorizações Honda ou Tohatsu, tendo desta forma, os conjuntos de motor mais embarcação preços muito vantajosos. A 3D Tender será vendida em Portugal através da rede de Concessionários oficiais Honda Marine e Tohatsu Marine. Consulte todos os modelos disponíveis em www.3dtender.pt

A 3D Tender é reconhecida pela performance, conforto e durabilidade dos modelos que produz 2023 Novembro 443

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Notícias do Mar

Notícias dos Açores

Campanha para Valorização do Pescado

O Governo dos Açores lançou uma campanha de valorização do pescado da Região. Açores aposta na capacitação de todos os profissionais envolvidos no sector e a vários níveis”, acrescenta a mesma nota.

Esta ação é uma prioridade estratégica para a valorização dos produtos da pesca

O

Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Mar e das Pescas, tem em marcha uma campanha de valorização e promoção do pescado da Região Autónoma, denominada “Do Pescado saber tratar”, visando a promoção do pescado dos Açores, conforme anunciado pelo presi-

dente do Governo, na visita que efetuou ao porto de pescas de Rabo de Peixe. A promoção do pescado dos Açores, sobretudo no que se refere às espécies tradicionalmente menos valorizadas, constitui: “uma prioridade estratégica para a valorização dos produtos da pesca, porquanto evita a concentração do esforço de pesca

de espécies mais valorizadas e o aumento do rendimento de toda a fileira”, realça uma nota de imprensa do Executivo açoriano. “Atentos à responsabilidade dos principais intervenientes, de toda a cadeia de produção, e na valorização do produto da pesca que se quer de elevada qualidade, o Governo Regional dos

Formação Pescado Fresco – Conservação e Exposição 22

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Ação de formação Inserido nesta campanha, decorreu uma ação de formação “Pescado Fresco – Conservação e Exposição”, destinada aos profissionais com compromissos ao nível do processamento e conservação do pescado das peixarias, que abrangeu numa primeira fase a Ilha de São Miguel, ministrada pelos formadores da Escola de Formação Turística dos Açores, através do Projeto Form. Açores Qualificação, em parceria com a Associação para a Valorização Económica dos Açores, que será também estendida à Ilha Terceira e Ilha do Faial. Integrado no programa da IV Edição do Showmar e do evento “Peixe nos Açores”, a entrega dos certificados aos vinte profissionais que frequentaram a ação de formação foi presidida pelo secretário Regional do Mar e das Pescas, seguindo-se uma ação de degustação para a promoção de uma espécie de menor valor comercial, a cavala, com o Chefe António Cavaco. Esta campanha engloba, para além da vertente formativa, na qual serão facultadas outras ações de formação on-de serão abordados outros temas em parceria com várias entidades, uma ação de sensibilização, com a promoção de debates, momentos de degustação e a criação de um site, com vista a uma maior literacia sobre o pescado proveniente da fileira de pesca açoriana.


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Notícias do Mar

Economia do Mar

Sines Vai Conectar Cabos Submarinos para Todo o Mundo

Com a criação do Atlantic Hub, a AICEP Global Parques, gestora da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), a EllaLink, empresa de cabos submarinos e a Start Campus, que já está a construir um mega-centro de dados nesta cidade, comunicaram que o Atlantic Hub vai tornar Sines uma localização segura para cabos submarinos.

C

om o acordo estabelecido entre estas três entidades, pretende-se melhorar a conectividade entre Europa, América do Norte, América do Sul e África. O Atlantic Hub em Sines vai tornar

esta cidade uma localização segura, neutra, resiliente e de fácil acesso para cabos submarinos. Esta parceria, que conta com a colaboração do Governo português na coordenação de diversas entidades

públicas a nível nacional e local, visa criar em Sines um corredor para acelerar a instalação de cabos submarinos. De acordo com o comunicado da Atlantic Hub, a parceria inclui: “uma solução trans-

Porto de Sines é também uma autoestrada para os cabos submarinos 24

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parente e abrangente para simplificar o processo de licenciamento e autorização de construção, estabelecendo um ambiente controlado em termos de risco com condições regulatórias únicas para a instalação de cabos submarinos num local estratégico para a conectividade intercontinental”. Visa igualmente a criação de uma zona de proteção de cabos em frente a Sines para o pré-licenciamento de rotas de cabos submarinos, garantindo uma proteção reforçada e controlada dos cabos. Prevêem-se também as construções de várias infraestruturas ‘multi-tenant’ para vários clientes, robustas e diversas para cabos submarinos partilhados, conectan-


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do o data center de Sines, a Estação de Amarração de Cabos EllaLink (CLS) e outros pontos de amarração de cabos, além da Sines Tech”, um espaço de acolhimento de empresas de base tecnológica, integrado na ZILS. A parceria inclui uma solução transparente e abrangente para simplificar o processo de licenciamento e autorização de construção, estabelecendo um ambiente controlado em termos de risco com condições regulatórias únicas para a instalação de cabos submarinos num local estratégico para a conectividade intercontinental Espera-se que o Atlantic Hub traga benefícios económicos substanciais para a região, impulsionando a criação de empregos, estimulando a atividade económica local e contribuindo para o crescimento da economia digital. O Atlantic Hub permitirá uma enorme redução de risco para novos sistemas de cabos submarinos, assim como um salto qualitativo de processos geralmente morosos oferecendo aos novos investidores algo completamente inovador para a região e adicionando vantagens de

Cabos a serem colocados

Instalação submersa

Sines é uma localização segura para cabos submarinos 2023 Novembro 443

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Notícias do Mar

Criação de uma zona de proteção de cabos em frente a Sines Sines como uma porta prioritária para a Europa.

Operação submersa

A instalar cabo submarino 26

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Google com sistema de cabos submarinos Nuvem ligará Portugal, Bermudas e os EUA A Google já anunciou planos para amarração em Portugal, o Nuvem, o membro mais recente do portfólio de cabos submarinos de Portugal que também inclui o Equiano, o sistema concluído recentemente que liga Portugal ao Togo, Nigéria, Namíbia, África do Sul e Santa Helena. Este novo sistema vai atrair investimentos em infraestru-

turas de cabos submarinos e criar um ‘hub’ digital atlântico - incluindo a aprovação de nova legislação para a criação de corredores de cabos e para a simplificação do licenciamento. O percurso do novo cabo irá acrescentar diversidade às rotas internacionais e apoiar o desenvolvimento da infraestrutura de tecnologia de informação e comunicação (TIC) para os continentes e países envolvidos. “O Governo português considera este investimento muito importante e só foi possível graças à grande articulação e diálogo entre o Ministério, as entidades portuguesas e a Google”, afirma o ministro das Infraestruturas, João Galamba. “O nosso objetivo é transformar estas autoestradas de informação em catalisadores que atraiam investimentos suplementares em setores tecnológicos de ponta impulsionando o país para uma transformação digital eficaz. Esta aspiração tem sido o nosso foco firme nos últimos meses, impulsionando os nossos esforços para atrair este tipo de investimentos, através das melhorias nas nossas infraestruturas de comunicação e definindo um roteiro claro para o setor”, acrescenta o ministro.

Completamente inovador para a região, adicionando vantagens


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Pesca Desportiva

Pesca Lúdica Embarcada

Robalos Correntes e… Excesso de Correntes

Os robalos não são super-peixes. Têm as suas limitações físicas, como seria de esperar, e como de resto todos os peixes têm.

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inda assim, estão equipados de “série” com um conjunto de argumentos que lhes permitem caçar onde outros peixes não ousam nem sequer aproximar-se. É verdade que é precisamente em ambientes agressivos, em ressacas de ondas, em correntes fortes, que eles mais partido tiram das suas aptidões de predadores. Quando as suas presas entram em zonas de remoinhos, quando em plena corrente perdem o controle das suas capacidades natatórias, é aí que entra o protagonista deste artigo, a mostrar que nasceu para enfrentar desafios duros. Não o fazem em permanência. Um robalo não é, em 28

termos de consumo de reservas fisicas, muito diferente de muitos outros peixes que conhecemos bem. Poupam aquilo que tanto trabalho lhes dá a conseguir: energia. E esse é o ponto de partida para o trabalho de hoje, saber o que é aceitável e o que é excessivo, para um robalo. Porque daí depende o êxito dos nossos lançamentos de artificiais, no fundo ter ou não ter peixes no pesqueiro. O princípio base é este: o robalo posiciona-se num posto de caça que lhe dê aquilo que é o melhor de dois mundos, uma quantidade de alimento suficiente, leia-se pequenos peixes, camarões, lulas, chocos, caranguejos, etc, e um espaço neutro, que lhe permita al-

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gum repouso entre corridas de caça. Poupar energia física é algo que qualquer peixe tem como preocupação fundamental. Porque tudo aquilo que obriga a gastar energia implica a sua posterior recuperação, sob pena de o animal perder peso. Todos sabemos do princípio sagrado que rege a vida de um predador: a presa capturada deverá trazer um aporte de energia superior ao que é gasto para a capturar. Quando avança para águas abertas, o robalo procura presas vivas em dificuldades. Sabe ler os sinais de debilidade, porque vive disso desde que nasce. Eles sabem perfeitamente adivinhar o que são peixinhos em

dificuldade. E isso já interessa a todos aqueles que pescam com amostras! A primeira preocupação não será pescar de tal forma rápido que nenhum robalo consiga chegar perto da nossa amostra. Devemos sim dar tempo, fazer um compasso, motivar o predador a avançar para o nosso artificial julgando ter encontrado uma dessas presas em dificuldades físicas. Fazer recuperações curtas, por vezes mais rápidas mas logo entrecortadas por espaços de acalmia, de quase paragem, faz despoletar o instinto de caçador que qualquer robalo tem. Está tudo ligado: se a amostra passa demasiado rápida, o entendimento do


Pesca Desportiva

Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com

peixe é que não vale a pena sequer correr, porque aquela captura implica um dispêndio de energia acrescido, eventualmente até superior ao retorno energético que pode obter com o seu consumo. E fica-se, não avança para a amostra. Não é isso que queremos, certamente. Muito corrente que um robalo se esconda atrás de um qualquer obstáculo, desde um recife de rochas natural, a algum tufo de algas, ou mesmo uma construção humana, no caso de pontões, pilares, paredes, etc. O objectivo é sempre o mesmo e claro que tem a ver com poupança de energia: a ideia é sempre fazer um arranque brusco, repentino, com grande taxa de sucesso porque a pequena presa não chega sequer a ter tempo de reagir, de encetar a fuga, e

não uma perseguição longa, fastidiosa, de grande desgaste energético. E que, se chega a não resultar, obriga a muitas mais corridas só para recuperar a energia despendida. Por isso, corridas curtas, mas boas, com resultados. Os sectores que melhores perspectivas trazem ao robalo são normalmente zonas de correntes, onde eles entram para comer, (não estão lá em permanência, entram e saem), e que lhes dão um máximo de chances de sucesso. Por isso muitos de nós conhecemos lugares onde normalmente há robalos, e outros onde nunca ferrámos um. E tem tudo a ver com o conjunto de condições que cada lugar oferece ao predador, ou seja, a maior ou menor percentagem de sucesso que cada lugar oferece a quem o utiliza.

Não serão quase nunca lugares directamente expostos à corrente, mas sim remansos que permitem entrar à corrente, caçar e sair. Gostava que retivessem este conceito, porque ele irá determinar a taxa de sucesso que cada um de nós irá conseguir nas suas saídas de mar ao robalo. Repito, dificilmente terão robalos durante muito tempo

numa corrente aberta, directa, sem que existam obstáculos por perto que permitam…descanso. As correntes demasiado fortes apenas têm interesse em situações muito especiais, como a entrada súbita de comedia, um cardume de pequenas sardinhas, carapaus, por exemplo. Entram, o robalo segue-as, caça, come e …sai.

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Pensem como um peixe: que interesse pode ter nadar contra uma corrente, e esgotar as forças a tentar permanecer ali, num sítio que, pese embora lhe traga comida à boca, à morte, é, ainda assim, irregular, sem um momento de sucesso definido? Continuando a pensar como um peixe, vejam se seguem este raciocínio: um local desabrigado, sem obstáculos, exposto a uma corrente forte, é um local que tem tendência a criar um caudal de passagem de água muito forte, por

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vezes demasiado forte. Os fundos não são todos iguais, e por isso não oferecem as mesmas possibilidades de caça ao nosso peixe. Eles sabem que zonas com pedras altas quebram a corrente, deixam espaços de correntes neutras, ou até zonas, do lado posterior da pedra, em que a água corre no sentido inverso à corrente. Essas são as zonas de descanso. Pensando em termos mecânicos, a força da corrente é travada pela exis-

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tência de uma, ou muitas pedras, e nesses locais, a massa líquida sofre uma quebra, divide-se, perde força em alguns espaços. Ontem imaginar uma passadeira para peões numa rua, em que temos faixas brancas e faixas neutras. Um bom local de pesca ao robalo é isso, zonas estruturadas, com obstáculos naturais à corrente, em que há faixas com fluxo de água muito forte, e outras, mesmo ao lado, em que a corrente é neutra, permite ”respirar”, repousar, e preparar os ataques. Se pensarem friamente, temos que numa corrente que passa sobre um fundo de areia, nada, a não ser o atrito da água a rolar sobre a areia, serve de travão. Não há estruturas, apenas um espaço vazio de obstáculos. E em zonas de águas rasas, lisas, sem mais que areia, (e pelo efeito da força de atracção da lua), a corrente acelera à sua velocidade máxima. Local pobre para encontrarmos o nosso robalo! Por isso, devemos perder pouco tempo a lançar nestes locais. Pouca coisa boa nos pode surgir num local de

fundo de areia lisa com corrente com muita força. Certamente a alguma distância daí haverá algo melhor, e é lá que devemos insistir. Pelo que tenho observado, parece-me que há momentos ideais para que o robalo se chegue a zonas com correntes fortes. Sendo um bom nadador, indiscutivelmente, passa no entanto a uma posição de defesa quando o valor da velocidade da corrente se torna excessivo. Isso depende sempre do momento da maré, e já sabemos que a força da corrente é sempre maior em zonas mais baixas. Faz sentido se considerarmos que a força de atração do sol e da lua se fazem sentir sobre uma massa de água menor, mais leve, e por isso puxamna mais depressa. A uma massa de água superior, digamos fundos de 40/ 50 metros, corresponderá uma velocidade de deslocação inferior, mais lenta, por haver muito mais peso de água a transportar. Temos pois que há aqui dois factores a considerar: o momento da maré, e a altura do local em que pescamos. Já aqui foi publicado um quadro em que eu explicava como se processa o aumento e redução da força da corrente, relativamente à hora da maré. Seria bom voltarem a ler. Há um momento óptimo para o robalo entrar à corrente, e esse momento coincide com o período em que o fluxo de água tem a velocidade certa. Em função da hora da maré que tenhamos, assim devemos trabalhar mais ou menos os espaços expostos à corrente. Por vezes, é indiscutivelmente mais proveitoso apostar em remansos de água mais parada que lançar sobre uma corrente de enorme caudal, que tudo leva à sua frente.


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Pesca Lúdica Embarcada

Robalos

Condições de Mar para Pescar com Amostras de Superfície

Prof. José Rodrigues, aqui a utilizar um passeante, uma amostra que não afunda, apenas produz uma recuperação ziguezagueante e alguns salpicos de água à superfície. E isso chega. Há pessoas que vão ao mar com o único intuito de trazer peixe para casa. São-lhes indiferentes as técnicas, os métodos, porquanto aquilo que lhes interessa é mesmo o resultado final: uma caixa cheia de peixe. Qualquer tamanho de peixe.

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á fui contactado por uma pessoa que me disse algo como isto: “se me garantir que vou consigo à uma geleira cheia de pargos e outra cheia de robalos, eu pagolhe 20 euros”… Pois sim, nada como abrir o jogo e dizer ao que se vai. Aprecio a franqueza, declino obviamente o “convi32

te”, ensaio um sorriso e a pessoa vai tentar encontrar outro penitente que esteja disposto a tal sacrifício. Mas felizmente também há outras mentalidades. Hoje vou apresentar-vos uma dessas pessoas, não porque não seja sobejamente conhecido enquanto pescador, é de resto um dos nossos expoen-

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tes máximos da pesca jigging profundo, mas sim porque finalmente aceitou o meu convite para irmos fazer um tipo de pesca que normalmente não faz, a pesca spinning ao robalo, com amostras de superfície. E saiu bem! Sair a pescar com um amigo como o prof. José Rodrigues só pode sair bem e só pode ser bom.

Há pessoas para quem isso de trazer ou não trazer peixe para casa não é tudo, é mesmo quase indiferente, porque são sim colecionadoras de experiências, de emoções. É o caso. A análise que faz dos princípios técnicos que levam a cada captura são brilhantes, e vale a pena escutar atentamente porque a sua costela


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Texto e Fotografia Vitor Ganchinho (Pescador conservacionista) https://peixepelobeicinho.blogspot.com

académica faz-se sentir nos mais pequenos detalhes. Por ele, um dia de mar, quaisquer que sejam as condições, já é um momento de contacto com a natureza que só nos pode fazer bem. Com ou sem pesca. Ficar feliz por estar no mar é um sentimento que deveria ser reconfortante só por si, para todos nós. Se lançamos linhas e temos sorte, um peixe, um único peixe, até mesmo não pescado, sem captura concretizada, pode ser suficiente para preencher por completo as expectativas de pessoas com este perfil. Vibram com um lance, com uma oportunidade de pesca, e sabem entender o privilégio de ainda podermos ver a nossa amostra ser atacada por um predador. E isso torna tudo tão mais fácil! Quem está ao lado des-

José Rodrigues a trabalhar uma anchova. tas pessoas sente que se liberta delas uma verdadeira brisa de energia positiva. O prof. José Rodrigues traz isso para a pesca. Sabe da dificuldade de garantir sucesso quando ele depende da vontade de peixes caprichosos que podem, ou não,

estar de acordo com uma boa luta a puxar por um anzol. Leia-se não estarem de acordo com …a sua morte. Os peixes defendem-se, desconfiam, e ainda bem que assim é, ou já não existiriam. Com ele a bordo, sinto-me tranquilo nas minhas opções,

seguro de que estou com uma pessoa que me entende, que sabe muito de mar e percebe a razão das decisões por mim tomadas. Sabe ver muito para além da espuma, daquilo que é um lançamento e uma captura.

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Pesca Desportiva

Estar no mar já é um raro privilégio e deveria ser entendido como tal. E isso é tudo para quem tem o ónus de ter de decidir. Há sempre um momento em que os acontecimentos forçam a uma alteração, uma maré que baixa, água que se enche de sedimentos, vento que surge e obriga a mudar de método, do posicionamento do barco, até o próprio

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equipamento de pesca. Desde que as razões desta ou aquela opção sejam fundamentadas, e entendidas, isso contribui sempre para a criação de um ambiente saudável, tão fresco e animado que no fim nem queremos que a pesca acabe! E por isto mesmo, se há

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alguém que me motiva a dar o meu melhor, é ele. Relativiza os insucessos e vibra imenso com cada pequena vitória. Sinto um verdadeiro privilégio por ter a oportunidade de estar com um dos mais conceituados pescadores nacionais, alguém que aci-

ma de tudo pensa a pesca que faz. Por inerência de funções, porque tenho a meu cargo as saídas de mar da GO Fishing Portugal, faço muitos dias de mar. Tenho algumas centenas de fotos de nascer do sol, e acho que nunca me cansarei de admirar a promessa de mais um dia que chega. Desta vez, decidimos sair muito cedo e o objectivo era tão só explorar as possibilidades de pescar robalos ao nascer do dia, utilizando amostras passeantes, um modelo que excita particularmente predadores activos que rondam a primeira capa de água. Para isso, são requeridas condições de mar muito particulares, nomeadamente pouco vento, a fazer lisa a superfície da água. O “splash” da queda da amostra deve ser tão idêntico quanto possível ao que os peixes pequenos fazem naturalmente quando saltam fora de água. Isso atrai carnívoros como o robalo, mas não só, conforme viemos a verificar. Temos a considerar que o efeito da queda da amostra pode ser tão díspar quanto isto: amostras leves atraem peixes ao local, na expectativa de entenderem se há oportunidades de conseguir alimento. Já as amostras pesadas assustam e afugentam os peixes, reduzindo imenso as nossas possibilidades de pesca. Porque soam pouco naturais, os peixes não as reconhecem como verdadeiras situações de caça. Saibamos ser subtis, discretos e aproveitar o curto momento de actividade dos robalos para conseguirmos alguns. Pescar com amostras ligeiras, sem palas frontais, dá-nos mais peixes. Reservamos as amostras


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pesadas, com pala frontal, para situações de longos lançamentos, em mar revolto, muito mexido, em que o ruído da amostra a cair é abafado por tudo o que é areia em movimento, pedras a rolar, e muita água a fazer espuma. Aí sim. Se temos forte ruído ambiente, teremos de sobrepor-nos a isso e declarar intenções. Mas se temos uma situação de mar calmo, liso, a opção deve apontar sempre para a máxima discrição, todo o silêncio possível. Eles não são propriamente “gente distraída”.... Por respeitar esse princípio, o prof. José Rodrigues teve a sua primeira oportunidade com uma anchova que desferiu, não um mas três ataques sucessivos à amos-

tra, até ficar cravada num dos triplos. Ambos utilizámos canas longas, entre os 2.90 e os 3 metros, próprias para lançamentos mais distantes e a razão prende-se com o facto de pretendermos atingir zonas com peixe mais descansado. Em águas abertas, com muita visibilidade em distância, é muito comum que os peixes sigam a amostra, correndo apenas a seu lado, sem que se decidam de imediato a morder. Perseguem a razão daqueles salpicos, excitam-se, mas ao perceberem a sombra do barco, retraem-se e não mordem. Ou seguem apenas com curiosidade um outro peixe ferrado, na expectativa que

a pequena presa, (a nossa amostra), possa libertar-se e sobrar para si, mas ao darem com o ruído da embarcação, acabam por virar costas, assustados. Esses são peixes que dificilmente voltam a picar, e se o fizerem isso irá acontecer bem longe do barco. Também neste dia tivemos várias situações em que os robalos seguiam o companheiro ferrado, curiosos, a deixarem-se ver a poucos metros da embarcação. Cardume que corre a amostra até ao barco é cardume perdido, na maior parte das ocasiões. Pouco podemos fazer para o evitar, excepto tentar que a nossa acção se desenvolva longe da embarcação. E para isso, deveremos

contar com canas longas, a lançar na casa dos 40 a 50 metros como mínimo. Como sempre, a posição do vento é importante, pois as amostras de superfície mais eficazes são precisamente as mais leves. Para as lançar, não basta um qualquer tubo de plástico comprido, é mesmo necessária uma cana com alma que nos permita catapultar uma amostra de 10 gramas onde outras só chegam com 20 gramas…. Quando a prioridade não é pescar para trazer peixe para casa, podemos optar por libertar peixes que merecem continuar o seu ciclo de vida e chegarem a grandes. Um dia, os peixes que hoje devolvemos ao mar serão troféus que alguém irá

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pescar. Com essa mentalidade estaremos a contribuir para a existência de motivos para continuarmos a pescar no futuro. Quando libertamos um pequeno robalo, estamos a fazer uma aposta forte na reprodução da espécie, na multiplicação das possibilidades de conseguirmos ataques às nossas amostras. Os japoneses fazem-no frequentemente e são recompensados por poderem pescar grandes exemplares, peixes que crescem mais que os nossos por questões

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genéticas, mas também porque são poupados a uma morte prematura. Vejam abaixo o tamanho dos robalos deles, os famosos “Suzuki”: Por cá, confundimos “muito peixe” com uma grande pescaria. Misturamos quatro peixes que enchem uma caixa com quarenta peixes que enchem uma caixa. A nível das embarcações MT, chega-se ao ponto de exigir resultados. Se há quem pague para fazer uma saída de mar com tudo o que isso tem de aleatório e imprevisível, e aceite

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aquilo que o mar dá, também há quem julgue, por estar a pagar, ter o direito de poder exigir resultados que nunca conseguiria por si. Pagam e entendem isso como um direito de concretizar sonhos antigos. O conceito é: “hoje só me interessa ferrar peixe grande. Se estou a pagar, não tenho o direito de escolher o tamanho do peixe que vou pescar?!”… Na verdade, …não. Os grandes exemplares são peixes velhos, com muito saber, muitos carnavais em cima, muitas redes, amos-

tras, jigs passados, e são verdeiros sobreviventes. Há que os merecer, e ter a noção de que esses peixes são excepções. Querer pescar um robalo de 10 kgs por marcação, naquele dia, por imposição, porque se pagou algo, é apostar demasiado na sorte. Sejamos realistas e tenhamos a noção do verdadeiro valor de um bom peixe troféu. Saibamos estimar a raridade de um peixe de grandes dimensões enquanto captura acidental, mas nunca …garantida!


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Electrónica

Notícias Nautel

Vem Aí para 2024 Os Novos Ulterra e Terrova para Águas Interiores A Minn Kota anunciou sua nova gama de produtos de motores de pesca para 2024, e é uma lista impressionante que inclui os novíssimos motores de proa de apoio à pesca, Ulterra e Terrova.

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ormalmente,AMinn Kota anunciava os novos produtos e tecnologias em Outubro para

chegar às lojas na primavera seguinte. No entanto, desta vez a MinnKota decidiu que o lançamento da sua nova

gama para 2024 era algo suficientemente significativo para romper com a tradição e assim tudo foi revelado na feira

Minn Kota Ulterra com Auto Stow/Deploy (içar/arrear automático) 38

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i-Cast (Las Vegas) em Julho. A Nautel está já a aceitar encomendas de reserva, aplicando um desconto especial de lançamento. Os novos Ulterra, e Terrova, com e sem escovas/QUEST Novos recursos para todos os modelos Terrova e Ulterra Novo Conjunto com GPS aprimorado: incluindo modo Drift para permitir que os pescadores passem mais tempo a pescar e menos tempo no controlo do barco. Modo Drift: combate a corrente e o vento ajustando automaticamente a velocidade e a direção para manter o barco numa verdadeira deri-


Electrónica

www.nautel.pt

va. O modo Drift atua como compensação da , eliminando a necessidade de cordas pesadas ou remos de ancoragem em águas baixas. Funcionalidade Followthe-Contour aprimorada: permite uma melhor integra-

ção entre O Autochart e CoastMaster para permanecer no curso desejado. Modo Dodge: permite que os pescadores saiam rapidamente do modo de navegação automática para navegar manualmente através das correntes e contornar obstácu-

los que apareçam, e depois retomar a navegação sem redefinir sua rota. Conexão pronta para uso com Humminbird por meio da rede One-Boat Network: incluindo todos os adaptadores necessários para a rede, sem necessidade adicional de configuração. Uma aplicação para tudo: ao One-Boat Network pode controlar tudo no barco, desde o motor de pesca e âncoras em águas rasas até as unidades principais Humminbird. Sonar 2D integrado: aprimorado com Dual Spectrum

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Electrónica

O novo controle remoto sem fios

O pedal programável do Ulterra e Terrova CHIRP, adiciona a clareza de sonar incomparável da Humminbird a todos os motores Minn Kota. Novo controle remoto sem fios: com teclado simplificado, design ergonômico e quatro botões programáveis de rede para um barco.

Ulterra Igualmente totalmente redesenhados O Auto Stow/Deploy (içar/ arrear automático) e o Power Trim da Ulterra têm há anos ajudado os pescadores a aproveitar ao máximo seus dias na água.

A precisão inabalável da âncora eletrónica GPS Spot-Lock® Agora, este motor fácil de usar foi completamente reimaginado para lidar com exigências ainda mais difíceis. A nova série QUEST de motores de pesca sem escovas, para 24 e 36 volts foi projetada para pescadores que exigem o melhor dos seus equipamentos, mesmo nos ambientes mais adversos. O pescador pode guardar, implantar e ajustar o Ulterra a partir do comando remoto de mão ou do pedal, o que significa que nunca mais precisará tocar no motor. Com um pedal programável, motor e montagem reprojetados, a funcionalidade de GPS mais avançada (Advanced GPS Remote) do que nunca e até mesmo um modo ecológico para prolongar a vida útil da bateria, tudo o que se precisa fazer é escolher se deseja Humminbird Dual Spectrum CHIRP integrado ou MEGA Side Imaging, no seu motor. Alimentação: 24VDC nos

de 80Lbs, 36VDC nos de 112Lbs. Terrova A série Terrova pode simplificadamente dizer-se que é a Ulterra sem o sistema de içar/arrear automático (Auto stow/deploy). Por isso têm recursos praticamente iguais. São motores para continuar a pescar mantendo o pescador sempre livre sempre na luta. Os Minn Kota® Terrova® reagem instantâneamente contra correntes e ventos, para que nos possamos concentrar em lançar e apanhar o próximo peixe troféu. As hastes mais longas, com comprimentos de até 100” (2,54m), mergulham para uma forte fixação do barco no ponto escolhido. Se as coisas ficarem difíceis, a precisão inabalável da sua âncora eletrónica GPS Spot-Lock® e o estabilizador Bow-Mount garantem o não se sair da posição.

O Power Trim do Minn Kota Ulterra têm há anos ajudado os pescadores a aproveitar ao máximo seus dias na água 40

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Electrónica

Motores Minn Kota Terrova para continuar a pescar mantendo o pescador sempre livre, sempre na luta

Adicionam-se modos de navegação aprimorados e um suporte de liberação rápida para facilitar a remoção do motor, e fica claro por que

é que o Terrova é um dos motores de pesca de água doce da mais procurados.

Funcionalidades: Novo modo de navegação “Drift Mode”: funciona como uma forma de deslizamento controlado por GPS, que combate o vento e a corrente para manter a velocidade e o trajeto desejados para que o pescador se possa concentrar só no arremesso em vez de na direção. Outros modos: Piloto Automático (Advanced Autopilot), GO TO (ir para) e em Círculo (Circle Mode). 2023 Novembro 443

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Electrónica

A precisão inabalável da âncora eletrónica GPS Spot-Lock® Minn Kota Terrova em ação Novo comando de mão Wireless Total. Nova App, “One Boat Network”. Fornecidos já com todos os diferentes cabos que permitem interligação com as Humminbird HELIX G4N,

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Solix G3 e APEX. Alimentação: 12VDC nos de 55Lbs, 24VDC nos de 80Lbs, 36VDC nos de 112Lbs. Terrova Variantes QUEST Motores elétricos sem esco-

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vas. Novidade Minnkota. Todos os seus outros motores são de escovas. Mais força/ potência, Thrust/binário, operação silenciosa, e mais tempo de operação para a mesma bateria. Adaptam-se automaticamente às alimentações de 24 ou 36VDC, e ajustam os

parâmetros de força e binário à alimentação detetada. Fornecidos já com todos os diferentes cabos que permitem interligação com as Humminbird HELIX G4N, Solix G3 e APEX. O sensor de rumo/GPS está incorporado na cabeça do motor (ao contrário dos outros).


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Notícias do Mar

Voo do Guarda-rios

Quem Vive o Tejo, Tem a Alma Mais Confortada!

A mensagem em título, é o sentimento pessoal do cidadão que vive o nosso maior Rio, a mensagem para os responsáveis políticos de que o rio Tejo continua a ser esquecido por todos eles.

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s Amigos do Tejo da AAT- Associação dos Amigos do Tejo, a primeira associação de defesa do ambiente do nosso maior Rio, fundada no ano de 1984, cuja origem, como movimento informal, partiu de uma iniciativa de jovens adolescentes velejados de Alhandra, que foram também aqueles que para protegerem a AAT durante a Tróika, de má memória, fundaram a primeira Confraria do Tejo, a Confraria Cultural do Tejo Vivo e Vivido, a Tagus Vivan, que 44

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Notícias do Mar

foi já a organizadora do último Congresso do Tejo, no ano de 2018. Foi graças às frequentes andanças a navegar pelo Tejo, levadas a cabo pelos jovens que deram origem à AAT, na sua observação mensal sobre o estado físico e químico deste Rio grande, para manterem-se sempre atualizados sobre a evolução do seu estado, o que continuaram a fazer regularmente até hoje, contudo, temos de reconhecer que a tal APA, que foi criada pela Tróika, de má memória, para substituir a competente ARH-Tejo, que afinal, segundo tem-se vindo a constatar, essa entidade fiscalizadora acabou por apenas andar a contar algumas inverdades sobre o facto da nossa vizinha Espanha, andar a cumprir o estabelecido

nos Acordos de Albufeira, relativamente ao Tejo. Porque em boa verdade, todos os portugueses têm vindo a verificar que na prática, realmente, o nosso Tejo está a trazer cada vez menos água, devido ao facto da Espanha estar a deixar passar para o nosso lado apenas,

a água a conta gotas, e com irregularidade… Portanto é preferível que a APA deixe de contar mentiras sobre o cumprimento dos já arcaicos Acordos de Albufeira, no que diz respeito à partilha equitativa da água do Tejo, pelos dois países que ele atravessa, acordos que tar-

dam a ser atualizados, à luz da verdade do que está realmente a acontecer, porque para a nossa vizinha Espanha, toda a água desde a da nascente e mais aquela dos seus afluentes espanhóis, não chega para satisfazer a gula desmedida da Iberdrola, como se tem vindo a consta-

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Notícias do Mar

tar?!? Devemos reconhecer que a mensagem em título, Quem vive o Tejo tem a alma mais confortada, é de facto a frase, ou melhor, o sentimento

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pessoal do cidadão que vive o nosso maior Rio, com mais fervor, e também não deixa de ser ela a que melhor interpreta o verdadeiro sentimento que os nossos políticos,

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sejam de que sensibilidade forem, por opção, os ditos responsáveis, porque são todos eles sem exceção, ou foram-no sendo ao longo do tempo, aqueles que deviam

tomar como ponto de partida, sentindo na própria pele, e sempre, aquela sentida frase, a bem da verdade, mas que continua a ser esquecida por todos eles. Mas prosseguindo, nós nunca podemos esquecer, nem os portugueses em geral, o que ouvimos e lemos certo dia, que rezava assim: “ O Tejo, rio de muitos donos, se não fosse tão forte já estaria morto; Sofreu maldades e encheu-se de problemas: Comeram dele as indústrias, a construção civil, os fogos, o regadio das hortas, dos campos e das lezírias, a EPAL, os cidadãos urbanos, os pescadores furtivos, para além de muitos outros que se fossem aqui nomeados, não havia papel que chegasse. Continua no próximo jornal


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Notícias do Mar

Notícias do Instituto de Soldadura e Qualidade

ISQ em 10 Agendas do PRR

Portugal tem a capacidade para conceber, desenvolver e produzir satélites completos O Grupo ISQ quer dar impulso aos sectores da energia, indústria, aeronáutica, aeroespacial, ferrovia e ambiente, para criar um Portugal mais sustentável.

O

ISQ está envolvido em dez agendas mobilizadoras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num total de 20 milhões de Euros. Enquanto parceiro tecnológico da indústria, o ISQ terá intervenções multidisciplinares em setores prioritários da sua atuação, como é o caso da Energia, Indústria, Aeronáutica, Aero-

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espacial, Ferrovia e Ambiente. “A nossa participação assume uma importância estratégica e está focada no desenvolvimento de novas soluções, com o intuito de gerar serviços inovadores para o mercado bem como a criação de novos postos de trabalho qualificados nestes setores e soluções ambientalmente sustentáveis, ao longo do período de execução das Agendas, ou seja, até ao final de 2025”, sublinha Pedro Matias, presidente do ISQ. As Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial e Verdes constituem os maiores projetos de inovação inseridos no PRR. Liderados por grandes empre-

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sas nacionais e suportadas por consórcios que reúnem o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico, visam incrementar a competitividade e a resiliência da economia portuguesa. “Enquanto entidade do Sistema Científico e Tecnológico e de forte cariz inovador, o papel do ISQ nas Agendas Mobilizadoras passa por suportar o desenvolvimento de novos produtos e serviços que serão colocados no mercado, dando apoio em áreas como: capacitação e qualificação de recursos humanos, sustentabilidade, digitalização, descarbonização e novas tecnologias de produção”, acrescenta Pedro Matias. No âmbito do setor aero-

espacial, por exemplo, o ISQ integra a agenda New Space Portugal que vai estabelecer, pela primeira vez em Portugal, a capacidade para conceber, desenvolver e produzir satélites completos, payloads e oferecer serviços transacionáveis de alto valor acrescentado, baseados na exploração de dados da Observação da Terra (OT) a partir do Espaço, impulsionando a cadeia de valor nacional para responder a um mercado em rápido crescimento mundial. A par disso, vai expandir o portfólio de produtos e serviços do operador de satélites português (GEOSAT), consolidando a sua posição nos mercados europeu e global, e de empresas nacionais focadas


Notícias do Mar

em aplicações práticas dos dados de satélite (downstream), criando uma oferta de alto valor agregado com foco no mercado. De forma integrada, a “New Space Portugal” vai desenvolver e consolidar uma base científica, tecnológica e industrial espacial de longo-termo em Portugal. Nesta agenda as valências do ISQ prendemse com a realização de ensaios, dada a sua capacidade laboratorial, e novos serviços ao nível da observação da terra. No caso do sector aeronáutico, a Agenda Aero.Next Portugal propõe-se reforçar o posicionamento de Portugal na cadeia de valor e consolidar o cluster que lhe está associado por via de produtos completos, complexos e de elevado valor acrescentado. Para tal, vai assegurar o domínio de Portugal ao longo das fases de conceção, desenvolvimento,

industrialização e comercialização, tornando o país num relevante centro de decisão aeronáutico, reduzindo assim a sua dependência face ao exterior. Pretende-se criar um ecossistema aeronáutico alicerçado num forte conhecimento do mercado e nos paradigmas da transição digital e da transição climática. O ISQ irá participar ao nível de ensaios de compatibilidade eletromagnética, através dos seus laboratórios, fazer caracterização de materiais compósitos e ensaios da célula de combustível. Ao nível da indústria, o pacto ECP assume-se como uma proposta integradora e transversal para os setores da Cerâmica e do Cristal (setor estratégico da economia nacional), orientada para os seus fatores críticos de competitividade e visando uma melhoria do posicionamento internacional. Com foco em 4 áreas temáticas

Pedro Matias, presidente do ISQ

O ISQ está envolvido em dez agendas mobilizadoras no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) 2023 Novembro 443

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Notícias do Mar

As Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial e Verdes constituem os maiores projetos de inovação inseridos no PRR centrais – sustentabilidade, energia, economia circular e simbiose industrial, transição digital e capacitação – aposta no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços de elevado valor acrescentado, assente em novos modelos de organização industrial transectorial, assegurando deste modo

uma progressão na cadeia de valor internacional. As valências no ISQ nesta agenda prendem-se com serviços no âmbito do hidrogénio, da eficiência de recursos e da transição digital. Igualmente a agenda Mobilizadora da Fileira das Tecnologias de Produção (FTP) para a Reindustrialização

- PRODUTECH R3 - visa capacitar este sector, dotando-o das valências necessárias para capitalizar os significativos investimentos que se irão realizar com a transição verde e digital. Assim, reduzir-se-á a dependência tecnológica externa, aumentando o valor acrescentado gerado no país, o que contribuirá para uma al-

Projetos de energia eólica offshore 50

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teração da especialização da economia portuguesa. Prevêse o desenvolvimento colaborativo de cerca de 90 novos produtos e serviços inovadores. Nesta agenda o ISQ dará apoio ao nível do desenvolvimento de ferramentas de eficiência de recursos, de descarbonização e ainda de elaboração de relatórios de sustentabilidade. Outro caso é a indústria do fabrico aditivo, com características únicas que faz com que possa ser adotada num vasto conjunto de setores, permitindo a produção de produtos customizados e de alto valor acrescentado e económica e socialmente sustentáveis. A agenda INOV. AM visa o desenvolvimento em várias áreas de intervenção que incluem: novos materiais, processos avançados de fabrico aditivo, processos avançados de pós-produção, automação avançada e software de controlo, novos produtos, formação e capacitação de recursos humanos. O ISQ contribui nesta agenda com a experiência que possui


Notícias do Mar

em fabrico aditivo metálico, dando apoio a indústrias de construção e reparação de moldes, bem como desenvolvendo ações de formação de recursos humanos no campo da fabricação aditiva. Em matéria de energia, o M-ECO2 - Industrial cluster for advanced biofuel production – visa o desenvolvimento de um cluster industrial altamente inovador para a produção de biocombustíveis sustentáveis à base de hidrogénio verde e matériasprimas residuais. Neste contexto, o projeto centra-se na implementação e operação de uma nova unidade industrial no Porto de Setúbal, que incluirá a produção de (i)energia a partir de fontes renováveis (solar e eólica), (ii)hidrogénio verde e (iii)biocombustíveis avançados. O carácter inovador do projeto assenta em conceitos de economia circular e de sustentabilidade, completamente alinhados com as metas de descarbonização e transição

Apoio a indústrias de construção e reparação de moldes energética previstas. Desta forma, o projeto irá contribuir para uma redução de cerca de 94% de emissões de GEE (gases com efeito de estufa). No âmbito desta agenda o ISQ prestará um serviço diferenciador e inovador na análise de mecanismos de degradação dos materiais e na monitorização contínua com recurso a metodologias de diagnóstico não destrutivo e também com recurso à inteligência artificial em estruturas de armazenamento de hidrogénio. Ainda no plano da energia, a agenda ATE - Aliança

para a Transição Energética, o ISQ irá participar em 15 projetos, dois dos quais na área do hidrogénio. Neste caso, pretende-se colocar Portugal na liderança da descarbonização da sociedade, tirando partido da nossa disponibilidade única de fontes de energia renováveis e do nosso know-how tecnológico e científico no domínio da Energia. A ideia é associar a ciência à indústria para resolver necessidades e desafios identificados como sendo os mais relevantes no setor de energia, em toda a sua cadeia de valor, com projetos

que vão desde a produção, ao transporte e distribuição até ao seu uso final. O ISQ irá intervir ao nível de I&D, formação avançada, certificação, inspeções, testes e ensaios. No sector da ferrovia, pretende-se com o projeto SMART WAGONS desenvolver em Portugal a capacidade produtiva de vagões inteligentes para mercadorias, aumentando a capacidade produtiva nacional para o seu fabrico, como resposta aos desafios tecnológicos e lacunas de mercado do nosso setor ferroviário. Irá contribuir para

Uma das valências do ISQ prende-se com a realização de ensaios, dada a sua capacidade laboratorial 2023 Novembro 443

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Notícias do Mar

Participar no desenvolvimento do Hidrogénio Verde sustentabilidade e competitividade da ferrovia nacional, dinamizando esta indústria e criando emprego qualificado. O ISQ irá participar ao nível de testes, inspeção, apoio à

certificação e qualificação de recursos humanos. Em matéria de ambiente, a Agenda ILLIANCE pretende dar resposta a um dos maiores desafios da atuali-

dade: a redução das emissões globais de dióxido de carbono, apostando na transição energética no setor da climatização. Em causa está a criação de um ecossistema

de projetos integrados com a tónica da neutralidade carbónica associada ao sector dos edifícios, os quais representam 40% das emissões globais de CO2. A abordagem adotada assenta no desenvolvimento de tecnologias complementares associadas a três pilares core, i.e.: saúde, conforto e sustentabilidade. Estima-se que sejam criados 85 novos produtos, que o projeto venha a incorporar 22% de energias renováveis e que sejam criados 480 novos postos de trabalho diretos e 900 indiretos, havendo ainda uma melhoria substancial (56%) de qualificação dos recursos humanos. O ISQ contribuirá com a sua experiência em instalações e inspeções técnicas, bem como ao nível do desenvolvimento de um simulador inteligente para apoio à reabilitação energética de edifícios.

Processos avancados de fabrico 52

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Notícias do Mar

Notícias do Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Plano Conservação de Tubarões

Tubarão Azul Esta foi a primeira reunião do Grupo de Trabalho do Plano de Ação Nacional para a gestão e conservação de tubarões, raias e quimeras.

T

Tubarão Azul ou Cação Azul- Prionace glauca 54

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Pata Roxa- Scyliorhinus canicula

Fotografia: Susana Martins

O Grupo de Trabalho do Plano de Ação Nacional, nas instalações do IPMA em Algés

eve lugar, a 17 de outubro de 2023, nas instalações do IPMA em Algés, a primeira reunião do Grupo de Trabalho que tem como missão a elaboração do Plano de Ação Nacional para a gestão e conservação de tubarões, raias e quimeras (Despacho n.º 7357/2023 de 13 de julho de 2023). O plano de ação irá identificar e promover a adoção de ações que garantam a conservação das diferentes


Notícias do Mar

Raia Lenga- Raja clavata

Raia Manchada- Raja montagui vação da Natureza e Florestas, da Secretaria de Estado das Pescas, do Governo Regional da Madeira, do Governo Regional dos Açores, da Direção -Geral da Autoridade Marítima (DGAM), do IPMA, da Direção -Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), da Direção -Geral de Política do Mar (DGPM) e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF, I. P.).

Tubarão Frade- Cetorhinus maximus

Fotografia: Nuno Sá/National Geographic Portugal

populações de peixes cartilagíneos. Na sua maioria, as espécies deste grupo (peixes cartilagíneos) são vulneráveis às atividades humanas, sendo a pesca excessiva e não regulamentada um dos fatores de maior impacto nas suas populações. Nesta reunião estiveram presentes elementos da Secretaria de Estado da Defesa Nacional, da Secretaria de Estado do Mar, da Secretaria de Estado da Conser-

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Electrónica

Notícias Nautiradar

5912-DS Antenas Dorsal Estilo Barbatana A nova linha de antenas Shakespeare DORSAL™ foi projetada para uma maior eficácia em aplicações de curto alcance. O corpo ABS selado e de alto impacto, garante uma vida útil mais longa em ambientes agressivos.

A

nova antena de VHF da Shakespeare 5912-DORSAL foi especificamente de-

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senhada para utilização em aplicações costeiras para barcos até 15 metros. O design único em formato de

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barbatana elimina a possibilidade de ficar presa, enquanto que o material externo durável garante uma vida útil mais longa, particularmente em ambientes hostis. A 5912-DORSAL é uma

antena de baixo perfil, fabricada no Reino Unido e com alcances impressionantes de 10 milhas em 25W e de 4 milhas em 1W. A antena 5912-DORSAL é a primeira do seu género


Electrónica

no mercado. O design inovador oferece uma solução adequada à finalidade, para uma aplicação em barcos pequenos, evita ficar presa

e é fácil para substituir ou se instalar em novas embarcações. É uma revolução no mercado de antenas de VHF!

Características: - Disponível nas bandas de VHF, AIS ou AM/FM - Antena tipo barbatana de baixo perfil. - Ideal para alcances até 10 milhas, fornecido com ca-

bo de 8m e ficha. - Completamente estanque com junta de borracha incluída. Para mais informações visite www.nautiradar.pt

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Notícias do Mar

Notícias da Marinha

Busca e Salvamento Marítimo

O NRP Sines, um de muitos meios nacionais que garantem uma resposta permanente e contínua na região de busca e salvamento marítimo sob responsabilidade nacional A Marinha resgatou 376 pessoas em ações de busca e salvamento marítimo até outubro deste ano.

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MRCC de Lisboa

MRCC de Ponta Delgada 58

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través dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo, a Marinha coordenou, até outubro, 353 ações de busca e salvamento das quais resultaram 376 pessoas salvas. Durante o mês de outubro registaram-se 36 ações de busca e salvamento e foram salvas 14 pessoas. Na área correspondente ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Maríti-

mo (MRCC) de Lisboa, foram registados 22 incidentes em que foram salvas 8 pessoas. Na área de responsabilidade do MRCC de Ponta Delgada foram coordenadas 12 ações de busca e salvamento, tendo sido resgatadas 5 pessoas. No Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal foram coordenadas 2 ações de busca e salvamento, tendo sido resgatadas 1 pessoa.

MRCC do Funchal


Notícias do Mar

Recentemente a Marinha, através do Subcentro de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal (MRSC Funchal) coordenou, durante o dia 4 de novembro, uma operação de busca e salvamento de duas pessoas, um homem e uma mulher, com 64 e 70 anos, respetivamente, de nacionalidade americana, que se encontravam a bordo do navio cruzeiro “Celebrity Beyond”, a Este da Ilha da Madeira. O navio cruzeiro de bandeira maltesa, que se encontrava a navegar a cerca de 204 milhas náuticas, o equivalente a 378 quilómetros, efetuou um pedido de auxílio por via de uma chamada telefónica, a informar que estava a bordo uma passageira com arritmia cardíaca. De imediato foi informado o CODUMAR que efetuou a avaliação do estado da vítima, considerando a situação como um resgate médico urgente.

Mais tarde, surgiu um novo contacto do navio relatando que outro passageiro teria sofrido um golpe na cabeça, também classificado como resgate médico urgente. Para o resgate, foi empenhada a aeronave EH-101, da Força Aérea Portuguesa, para transportar as vítimas até ao Aeroporto do Funchal, tendo aterrado no mesmo pelas 19 horas e 55 minutos. Posteriormente, os doentes foram transportados para uma unidade hospitalar. A Marinha, através dos seus centros de busca e salvamento marítimos, garante uma resposta permanente e contínua na região de busca e salvamento marítimo sob responsabilidade nacional. Para o sucesso do sistema de busca e salvamento contribuem diferentes organizações e são empenhados meios de diversas entidades nomeadamente da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima

Marinha coordena resgate de passageiro no Algarve

Marinha resgata velejador solitário ferido ao largo de Aveiro Nacional, da Força Aérea Portuguesa (FAP) e outros recursos e meios pertencentes à Estrutura Auxiliar do Sistema Nacional de Busca e Salvamento, em especial do Instituto Nacional de Emergência Médica – Centro de Orientação de Doente Urgentes no mar (INEM CODU-MAR), dos Serviços Nacionais e Regionais de Proteção Civil e Bom-

beiros, das Administrações Marítimas e Portuárias, entre outros organismos. Realça-se ainda o apoio prestado pelos navios e embarcações nas ações de busca e salvamento, que se desviam das suas rotas comerciais para prestarem o auxílio necessário, sempre coordenados pelos Centros Nacionais - MRCC Lisboa e MRCC Delgada.

Marinha coordena resgate de família francesa a bordo de um veleiro ao largo da ilha de São Miguel 2023 Novembro 443

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Notícias do Mar

Economia do Mar

Investimento no Porto da Figueira da Foz Vai Duplicar o Movimento de Carga

O melhoramento da acessibilidade marítima é uma obra de grande importância Estão previstos investimentos que vão viabilizar a sustentabilidade do Porto da Figueira da Foz e a sua competitividade, duplicando o movimento de carga.

O

Porto da Figueira da Foz pode no futuro vir a ser uma infraestrutura de grande importância a nível europeu, todavia, para que essa ambição seja uma realidade é necessário concretizar uma série de investimentos pre-

vistos para garantir a sua sustentabilidade. Foi a mensagem deixada por Eduardo Feio, presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro e do Porto da Figueira da Foz, na sessão comemorativa dos 57 anos de inauguração dos dois

O Porto da Figueira da Foz tem vindo em crescente desenvolvimento 60

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molhes delimitadores da barra, no Dia do Porto da Figueira da Foz, que decorreu no Museu Municipal Santos Rocha. “Estamos a idealizar e a desenvolver vários projetos que vão permitir integrar a estratégia portuária nacional, que visa torná-lo num porto europeu para o futuro. O objetivo de todos estes projetos passa por dotar a infraestrutura com as melhores condições para integrar uma rede global”. O Porto da Figueira da Foz tem vindo em crescente desenvolvimento, que este ano regista um abrandamento devido à várias dificuldades. Também a Comunidade Portuária, através do seu presidente Gonçalo Vieira, destacou a política que tem vindo a desenvolver-se para potenciar

o Porto da Figueira da Foz e realçou os investimentos previstos para alavancar a sua competitividade. “O melhoramento da acessibilidade marítima é uma obra de grande importância para a sustentabilidade da infraestrutura, por isso, é uma obra que tem de ser executada. Quando o investimento chegar ao Porto da Figueira da Foz, temos a certeza o que o Porto «vai duplicar o seu movimento de carga» e reforçar a logística da região”. Não tendo estado presentes, o ministro das Infraestruturas João Galamba e Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara da Figueira da Foz, gravaram um vídeo onde destacaram a importância estratégica da infraestrutura.


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Mergulho

Notícias do Clube Naval de Sesimbra

Atletas do CNS Sagram-se Campeões do Mundo

Nuno Gonçalves, Peixes, 1° lugar

O 19.º Campeonato do Mundo de Fotografia e o 5.º de Vídeo Subaquático, decorreu de 9 a 14 de outubro em Varadero, Cuba.

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Nuno Gonçalves e Ana Gomes 62

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uno Gonçalves e Ana Gomes, atletas do Clube Naval de Sesimbra, sagraram-se Campeões do Mundo de Fotografia Subaquática na Categoria Peixes no 19.º Campeonato do Mundo de Fotografia e no 5.º de Vídeo Subaquático, que decorreu de 9 a 14 de outubro em Varadero, Cuba. Ana Gomes foi eleita a melhor modelo/assistente do Mundial. Cinco atletas do Clube Naval de Sesimbra integraram a Seleção Nacional de Audiovisuais que participou em Cuba num Mundial de Fotografia e de Vídeo Subaquático. Filomena Sá Pinto, Carla Siopa, Nuno Gonçalves, Ana Gomes e Vanda Gonçalves foram os atletas que estive-


Mergulho

ram na competição, numa participação internacional, que contou com o financiamento do Município de Sesimbra. Nesta competição participaram 25 atletas fotógrafos subaquáticos em representação de 25 países. De referir que em 2022 a dupla Filomena Sá Pinto e Carla Siopa conquistou o título de Campeã da Europa de Fotografia Subaquática Categoria Peixes, na Madeira. Atletas realçam competição saudável Nuno Gonçalves “Para mim, a participação neste mundial foi uma experiência absolutamente incrível, não apenas pelo ambiente que se viveu em Cuba com os restantes participantes, mas também com a restante

Os Atletas do Clube Naval de Sesimbra na Seleção Nacional, Nuno Gonçalves, Ana Gomes, Vanda Gonçalves, Carla Siopa e Filomena Sá Pinto

Nuno Gonçalves, Grande Angular com mergulhador, 4° lugar

Nuno Gonçalves, Grande Angular, 4° lugar 2023 Novembro 443

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Mergulho

Ana Gomes foi eleita a melhor modelo/assistente do Mundial comitiva portuguesa. Trabalhámos juntos, apoiámonos uns aos outros e no final festejámos juntos. Foi

espetacular!” Ana Gomes “O prémio de melhor modelo teve um significado especial neste

mundial único, uma competição exigente, mas onde estivemos entre amigos! Foi ainda uma conquista

para a equipa com o Nuno, que nos motiva a continuar o bom trabalho que temos conseguido fazer juntos.”

Nuno Gonçalves, Macro, 7° lugar 64

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Vela

Notícias do Clube Naval de Cascais

Fotografia Luis Fráguas

Vasco Serpa Vence a Edição Inaugural da Invitational Cup

Barcos em Competição na baía de Cascais Disputou-se na Baía de Cascais de 29 de Setembro a 1 de Outubro a primeira edição do Clube Naval de Cascais Invitational Cup.

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Equipa Vencedora - Vasco Serpa, Diogo Pereira, Diogo Machado Pinto e Pedro Costa Alemão do Clube Naval de Cascais 66

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edição inaugural contou com oito equipas de cinco clubes com origem em 5 diferentes países. A prova foi disputada na classe J70 com os barcos fornecidos pela organização sendo o formato desta o de liga, onde todas as equipas fizeram uma primeira qualificação inicial denominada de Round Robin seguido de meias finais e final. No primeiro dia de campeonato com a primeira prova marcada para as 13h a Comissão de Regatas viu se obrigada a adiar por duas horas a estreia da Invitational Cup devido à falta das


Vela

condições mínimas de vento. Depois das 15h as 8 equipas conseguiram completar metade da ronda de qualificação, o Round Robin, com o vento de 8 nós tendo alterado a direção gradualmente de sudoeste para noroeste. Ao final do primeiro dia a equipa do Clube Naval de Cascais capitaneada pelo Campeão Europeu na Classe J70 Vasco Serpa, com Diogo Machado Pinto, Pedro Costa Alemão e Tomás Barreto lideravam a classificação geral depois de um dia quase perfeito. Vasco Serpa comentou: “Começamos muito bem, vencemos as três primeiras regatas e na quarta regata tivemos um problema à largada que nos empurrou para último nesse flight. Conseguimos recuperar bem e acabamos essa regata em terceiro muito próximos do segundo.” Era vice a equipa do Royal Gothenburg Yacht Club

Martin Estlander, Sebastião Ramirez, Lourenço Mateus e Gonçalo Castro Nunes do NJK (GKSS), da Suécia, liderado por Per Croner e coadjuvado por Henrique Brites, Francisco Pinheiro de Melo, Luís Pinheiro e Manuel Macedo. O pódio era fechado com a equipa da Turquia, a repre-

sentar o Turkish Offshore Racing Club, composta por Alp Doguoglu, Paulo Manso, Gonçalo Lopes e Bernardo Plantier. No segundo dia de prova as condições meteorológi-

cas esperadas seriam bastante semelhantes ás do dia anterior o que consequentemente levou que a intenção da organização fosse apenas para completar a ronda de qualificação devido

Barcos em Competição na baía de Cascais 2023 Novembro 443

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Vela

Lourenço Mateus, Gonçalo Castro Nunes, Sebastião Ramirez e Martin Estlander novamente ao início tardio das regatas desse dia. As 8 tripulações completaram o Round Robin com vento de 9 a 13 nós de intensidade de noroeste. Terminada a ronda de qualificação os três primeiros lugares da classificação mantiveram-se inalterados tendo a equipa de Vasco Serpa, do Clube Naval de Cascais, vencendo 5 das 7 regatas disputadas. A equipa do campeão

europeu ao vencer o Round Robin apurou-se automaticamente para a fase final sendo ainda que levava a bonificação de uma vitória para essa fase. A equipa sueca do Royal Gothenburg Yacht Club de Per Croner mantinha se também na segunda posição sendo também apurado para a fase final. Já a equipa do Turkish Offshore Racing Club de Alp Dogluoglu terminou a fase de qualificação no tercei-

ro posto e era a primeira equipa a ter que disputar nova fase de qualificação de aceso à fase final da Invitational Cup do Clube Naval de Cascais. Alp Doguoglu comentava ao final do segundo dia: “é um prazer estar aqui em Cascais, as rondas de qualificação foram aumentando a tensão com a intensidade de vento. Esta não foi a minha primeira vez em Cascais e não será certamente

Bernardo Plantier, Paulo Manso, Gonçalo Lopes e Alp Dogouglu 68

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a última.” No terceiro e último dia de campeonato estavam agendadas duas meias-finais com seis equipas à procura dos últimos dois lugares na fase final bem como a final do campeonato. No primeiro lote da fase final a equipa Turca de Alp Dogluoglu fechou o apuramento para a fase final ao vencer a primeira regata, não quis alongar a meia final uma vez que trazia já a bonificação de uma vitória do Round Robin por ter terminado na terceira posição. Depois de fechado o primeiro grupo as condições de vento foram-se deteriorando tendo a comissão de regatas adiado o inicio da fase de qualificação do segundo grupo por uma hora à espera que as condições melhorassem. Existindo as condições limiares para navegar as últimas três equipas disputaram o ultimo lugar na fase final. A equipa de Martin Estlander, do Nyländska Jaktklubben da Filandia, com Lourenço Mateus, Sebastião Ramirez e Gonçalo Castro Nunes, fez igual à equipa turca ao vencer a primeira regata da meia final e uma vez que trazia também uma vitória da fase qualificação por ter terminado no quarto posto ficou também apurado para a fase final. Para a fase final as quatro equipas, a representar o Clube Naval de Cascais, de Vasco Serpa, Royal Gothenburg Yacht Club, de Per Croner, Turkish Offshore Racing Club, de Alp Dogluoglu e Nyländska Jaktklubben, de Martin Estlander, encontraram um campo de regatas com condições magnificas com vento de 8 nós de Noroeste tendo como cenário de fundo o a praia e o icónico farol de Santa Marta. Foram precisas duas regatas para que Vasco Serpa, Diogo Machado Pinto, Pedro Costa Alemão e Diogo Pereira ven-


Vela

Barcos em Competição na baía de Cascais cessem a fase final com duas vitórias seguidas em ambas as regatas. Foi vice a equipa finlandesa de Martin Estlander, com Lourenço Mateus, Sebastião Ramirez e Gonçalo Castro Nunes a bisar dois segundos lugares nas regatas finais. O lugar mais baixo do pódio foi de Per Croner com Henrique Brites, Luis Pinheiros, Manuel Macedo e Francisco Pinheiro de Melo. Vasco Serpa depois na cerimónia de atribuição de prémios declarou: ”O dia correu nos bem, como vencemos o round robin não precisamos de disputar as meias finais. Na fase final a equipa portou-se muito bem e vencemos as duas primeiras regatas”. A Invitational Cup é uma regata organizada pelo Clube Naval de Cascais onde o Clube convida todos os seus clubes correspondentes e Clubes congéneres. A segunda edição da Invitational Cup

do Clube Naval de Cascais terá lugar de 4 a 6 de Outubro de 2024. Na primeira edição o Clube teve também 3 equipas juniores convidadas dos seus escalões de formação que foram enquadradas pelos ve-

lejadores olímpicos Carolina João e Santiago Sampaio. O campeonato contou com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, Associação de Turismo de Cascais, da Marina de Cascais, da Cer-

veja Sagres e da Vista Alegre. Teve ainda atribuído o certificado gold no programa clean regattas da Sailors for the Sea - Portugal e os vencedores foram premiados com produtos da Clarins.

Alp Dogouglu, Gonçalo Lopes, Paulo Manso e Bernardo Plantier 2023 Novembro 443

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Surf

Campeonato da Europa de Stand Up Paddle Surf

Tomás Lacerda Campeão da Europa e Portugal Conquista 4 Medalhas

Campeonato da Europa de SUP em Peniche No Campeonato da Europa de SUP que se disputou em Peniche entre os dias 14 e 22 de outubro, Tomás Lacerda é o campeão, Portugal conquistou 4 medalhas e termina em quarto na geral.

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oi logo o terceiro dia do EuroSUP 2023 que começou histórico para Portugal, com a Seleção Nacional orientada por Ricardo Rodrigues a con-

quistar uma medalha de ouro, através de Tomás Lacerda no SUP Race Sprint, uma prata e um cobre, no SUP Wave, através dos juniores Joana Andrade e Guilherme Olim,

respetivamente. O dia começou com ondas clássicas no Lagide, pelo terceiro dia consecutivo, que coroaram o francês Benoit Carpentier e a espanhola Alazne

Tomás Lacerda, Campeão da Europa 70

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Arrucoechea como campeões da europa open de SUP Wave , e os espanhóis Joan Garcia e Julieta RodriguezVillamil como campeões junior, deixando Portugal com uma prata e um cobre. Tomás Lacerda ainda marcou presença na final de repescagem de SUP Wave, mas não conseguiu chegar à grande final. Um esforço que tornou a sua emocionante vitória no Sprint, à tarde, ainda mais notável.


Surf

Parada das Nações Depois de passar vários heats complicados, Tomás teve uma final atribulada, caindo no caminho para a boia, mas recuperando, dando a volta de forma impecável e apanhando uma onda que o recolocou na luta pela vitória. Chegou à areia lado a lado com o dinamarquês Christian Andersen, mas bateu-o na corrida pela areia num literal “photo finish”. Foi a explosão de alegria na praia e um momento extremamente emotivo para os portugueses. “Um dia com que sonhei a vida toda”, assumiu Tomás Lacerda ainda a quente, acrescentando: “Foi uma manhã de surf e uma tarde de race. É o que gosto de fazer e poder competir nos dois e ganhar aqui o título europeu é um dos meus sonhos, falta ser campeão mundial. Depois é poder estar aqui com esta equipa incrível, poder representar Portugal e agradecer ao presidente João Aranha que nos bons e maus momentos, desde o ano passado em que me lesionei no joelho no Europeu e perdi o meu pai, ele esteve sempre ao meu lado e vou festejar esta vitória como se fosse com o meu pai.” A Seleção Nacional terminou o Campeonato da Europa de SUP da melhor manei-

ra, com a medalha de bronze na prova de equipas (“team relay”), atrás de Espanha e França e com o quarto lugar da geral, atrás da nova campeã Espanha, de França, campeão mundial em título, e Itália. E com quatro medalhas, já que contabiliza, além da conquistada no último dia, um ouro, por Tomás Lacerda (Sprint), uma prata, por Joana Andrade (SUP Wave junior) e um cobre, por Guilherme Olim (SUP Wave junior). Um quarto lugar que cumpre o objetivo proposto para este EuroSUP da Federação Europeia de Surf (ESF) e que, de acordo com o presi-

A comitiva portuguesa na parada das Nações

Este Europeu de SUP foi histórico para a Seleção Nacional dente da Federação Portuguesa de Surf (FPS), é mais um passo positivo no caminho que o SUP nacional se propõe trilhar:

O presidente da FPS João Aranha disse no final “Estamos satisfeitos pois melhorámos o quinto lugar conquistado na Dinamarca o ano

Angela Fernandes do Surf Clube de Viana 2023 Novembro 443

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Surf

Atletas em prova no mar de Peniche passado e ainda sagrámos Tomás Lacerda campeão da Europa além de mais duas medalhas, com a Joana e o Guilherme e o bronze por equipas. Chegámos a acreditar até que o terceiro lugar na geral estaria ao nosso alcance, mas a Itália está mais forte, fruto do grande investimento que tem feito na modalidade nos últimos anos com a prospeção de talentos internacionais de

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ascendência italiana.” “A nossa estratégia é muito diferente da italiana e a nossa capacidade de investimento é muito menor, mas apostamos na prata da casa. Temos uma nova geração de atletas que está a emergir e que soubemos aplicar nesta Seleção, tanto no Mundial ISA como agora neste Europeu, numa equipa que misturou muito bem a experiência e a juventu-

de e digo com a máxima confiança que estamos em franca evolução com esta modalidade.” Seleção Nacional Filipe Meira (Surf Clube de Sesimbra) Ângela Fernandes (Surf Clube de Viana) Tomás Lacerda (Lusófona Surf) Verónica Silva (Clube Naval do Funchal) Carlos Fidalgo (Peniche Surf Clube)

Paulo Freitas (Ludens Clube Machico) Guilherme Faria (Clube Fluvial Vilacondense) Guilherme Olim (Ludens Clube Machico) Maria Silva (Clube Náutico de Prado) Joana Andrade (Clube Naval de São Vicente) Francisca Costa (Vila do Conde Kayak Clube) Carlota Rodrigues (Clube Naval do Funchal) Lourenço Viveiros (Ludens Clube Machico)

Ouro, para Tomás Lacerda (SUP Race Sprint)

Prata, para Joana Andrade (SUP Wave junior)

Cobre, para Guilherme Olim (SUP Wave junior)

Portugal, medalha de bronze na prova de equipas (team relay)

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Surf

Notícias do Surf Clube de Viana

Blue Surf Festival de Viana do Castelo é Referência Europeia de Inclusão

Semana Europeia do Desporto Segundo Valentina Colangelo, representante da Unidade de Desporto da European Education and Culture Executive Agency − EACEA, da Comissão Europeia, o Blue Surf Festival de Viana do Castelo/ Portugal, que se realizou de 28 de setembro a 1 de outubro, foi um êxito.

O

sucesso deveu-se pelo número e variedade de atores envolvidos, pela variedade das temáticas e pela diversidade de atividades desen-

volvidas, fazendo com que todos os participantes beneficiassem de uma grande experiência de surf inclusivo e de uma oportunidade única para se conhecerem e

construírem a sua rede de conhecimentos. Valentina Colangelo, de entre os seis Blue Surf Festivals a realizar nos países dos parceiros do projeto BLUESUR-

Semana Europeia do Desporto 74

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FEST, escolheu o de Viana do Castelo para visitar. Ficou surpreendida e feliz com a qualidade do evento, que considerou ter “um programa muito ambicioso”, e com o “impacto que teve para os participantes e para a afirmação dos valores europeus”. Este evento envolveu um grande número e variedade de participantes, desde municípios locais, entidades internacionais, jovens estudantes, pessoas idosas, pessoas com deficiência, a pessoas sem deficiência. Além da inclusão, abordou temas como o desporto terapêutico, a sustentabilidade, o ambiente ou a economia circular. Proporcionou experiências de surf no mar, experiências de skate, conferências temáticas, música, prémios para estudantes, exposições, formação avançada para treinadores de surf e muito mais.


Surf

Foram cerca de 600 participantes que usufruíram do vasto leque de atividades do Blue Surf Festival de Viana do Castelo, também integrado na Semana Europeia do Desporto #BeActive. Assim, no âmbito da celebração do Dia Europeu do Desporto na Escola, participaram 209 alunos da EB Darque e da EB Foz do Neiva, do Agrupamento de Escolas Monte da Ola, nas atividades de surf de 28 de setembro. No dia 29, foram 165 os estudantes dos nonos anos da EB/S Monte da Ola a participar. No dia do Surf Inclusivo, 30 de setembro, com atividades como o Blue Gym e o Surfing Dog (Jose Mendiola), foram 65 os participantes provenientes do Berço, da Casa dos Rapazes e da APPACDM que usufruíram de experiências de surf inclusivo. As conferências “Surf Inclusivo” e “Cultura, Performance, Segurança e Sustentabilidade” registaram mais de 100 participantes. A 1 de outubro, o encontro de voluntários nacionais e europeus “Get Together Volunteering” e a formação com Martin Dunn, ex-selecionador nacional da Austrália e do Perú, envolveram 24 participantes. “Existem três ou quatro Centros de Alto Rendimento de Surf em todo o mundo e o de Viana é um centro de alto rendimento mas

Semana Europeia do Desporto também um centro comunitário. O CAR Surf de Viana é muito mais inclusivo. Tenho a certeza que a população daqui terá grandes benefícios a longo prazo”,

Valentina Colangelo da Comissão Europeia

refere Martin Dunn. Os três concertos das bandas “Souls of Fire”, “Du Nothin” e “Tutti Tasty”, formadas por jovens músicos e surfistas, proporcionaram, a 29 de

setembro, uma noite mágica, num cenário edílico. De destacar também as várias performances musicais e artísticas, que adicionaram dimensão cultural ao evento,

Surf Inclusivo

Conferência Surf Inclusivo, Vereador Desporto, Ricardo Rego 2023 Novembro 443

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Surf

Encontro de Voluntários Nacionais e Europeus com o Fernando Leão, Stanzy Joy, ex-voluntária alemã do Surf Clube de Viana (SCV) e Benji Holiday, que animaram as pausas das conferências, e ainda a atuação do “SomSurf” protagonizada pelo vianense João Ricardo de Barros Oliveira. Os participantes puderam

ainda apreciar exposições de pranchas clássicas de surf de shapers locais como “Deslizantes Leão” e “Stray Dogs”, trabalhos escolares com a reutilização de materiais de plástico “Oceano é Vida” elaborados por alunos do primeiro ciclo de escolas de Viana do Castelo, um atelier de ar-

Atelier APPACDM tes de utentes da APPACDM e ainda experienciar viagens ao fundo do mar através da realidade virtual 360º com o apoio da cooperativa galega 13 Grados. “O BSF foi um evento inovador e único realizado em Portugal em prol da comunidade. O surfing é uma mo-

Surfing Wolf, Jose Mendiola

Du Nothin Live 76

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dalidade desportiva de forte componente social, inclusiva e sustentável. Conciliado com o meeting anual da World Surf Cities Network e a Semana Europeia do Desporto, veio robustecer Viana do Castelo como cidade Europeia do Desporto. A todos os que colaboraram de uma forma voluntária e institucional neste Festival Azul, o nosso especial agradecimento”, refere João Zamith, presidente do SCV. Além do SCV, O BLUESURFEST, projeto pan-europeu cofinanciado pelo Programa Erasmus+ Sport, tem por parceiros a Sociedad Regional de Educación, Cultura y Deporte, de Espanha, e que coordena o projeto, a Association Nationnale Handi Surf, de França, a Liquid Therapy, da Irlanda, a Deutscher Wellenreit Verband, da Alemanha, e a Federazione Italiana Sci Nautico e Wakeboard, de Itália.

Performance SomSurf por João Ricardo de Barros Oliveira


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Surf

Notícias do Surf Clube de Viana

World Surf Cities Network sai Reforçada com a Liderança de Viana do Castelo

Dia de surf na World Surf Cities Network A cidade de Viana do Castelo foi palco da conferência anual da World Surf Cities Network (WSCN) de 27 a 30 de setembro. O surf vianense e, em especial, o programa “Náutica nas Escolas”, que poderá vir a ser implementado noutras cidades da rede, estiveram em destaque neste evento.

A

World Surf Cities Network foi um dos que registou maior número de representantes políticos. Aconteceu, pela primeira vez, em quatro municípios. Criou e atribuiu os WSCN Awards, tendo Viana do Castelo recebido o prémio “Cidade de Surf” e João Zamith, presidente do Surf Clube de Viana

(SCV) o de “Personalidade” de 2023. Na organização desta conferência anual da WSCN uniram-se Viana do Castelo, cidade membro da WSCN desde 2014 e que, além de ser Cidade Europeia do Desporto 2023, esteve na Presidência da rede este ano, Ericeira, membro fundador

Surfista Jose Mendiola e Wolfy 78

2023 Novembro 443

da rede, Nazaré e Matosinhos, municípios candidatos a membros. Foram 36 representantes, oriundos de 13 cidades de quatro continentes, que participaram nesta conferência anual, uma das que registou maior número de representantes políticos. Seis Presidentes de Câmara, seis Ve-

readores e dois Conselheiros Regionais. Também participaram mais de 50 representantes das comunidades surfistas locais, desde escolas, clubes e surfistas de Portugal de referência. O inovador programa vianense “Náutica nas Escolas”, cujo modelo poderá vir a ser implementado noutras

Receção oficial no Museu do Traje


Surf

cidades da rede, e as infraestruturas náuticas que ajudam a materializá-lo estiveram em grande destaque neste evento. O Centro de Alto Rendimento de Surf de Viana do Castelo foi mesmo considerado um exemplo ao nível de estratégia de desenvolvimento de performance de alto rendimento, de inclusão e de relação com a comunidade. Os representantes políticos e os delegados participantes tiveram também oportunidade de ter uma experiência de surfing. Para muitos foi a sua estreia numa prancha no mar. Na conferência “Best Practices”, Marta Paço e Tiago Prieto, elementos da Seleção Nacional de Para Surfing e do SCV, participaram em representação de Viana. Recorde-se que foi no âmbito da WSCN que Cisco Araña, idealizador da Escola Pública de Surf Adaptado da cidade de Santos, no Brasil, doou, em 2016, pranchas de surf adaptado ao SCV e sensibilizou-o para a inclusão social pelo surf. Os WSCN Awards foram atribuídos pela primeira vez. Em representação de Santos, Cisco Araña recebeu o prémio 2023 “Inclusiva”, Viana do Castelo o de “Cidade de Surf”, João Zamith o de “Personalidade” e a Ericeira, em Mafra, o de “Sustentabilidade”.

Treinadores SCV com Martin Dunn A Assembleia Geral anual da WSCN aprovou por unanimidade a passagem a membros efetivos dos quatro municípios candidatos: Nazaré; Matosinhos; Ribamontán al Mar, em Espanha; e San Bartolo, no Perú. Foi também nesta solenidade que se fundou o estatuto de Embaixadores Globais da WSCN com o objetivo de promover o desenvolvimento da rede e apoiar as cidades-membro. Para a Presidência da WSCN foram eleitas por unanimidade.e Arica, no Chile, e Miraflores, em Lima, Perú. A Vice-Presidência foi para Las Palmas de Gran Canaria, Espanha. O legado da Presidência da rede mundial foi traduzido numa obra de design, da au-

Mestre Cisco Araña em acção

toria do vianense Luís Branco, como símbolo da união das cidades mundiais de surf. Implantada junto ao Centro de Alto Rendimento de Surf, mereceu a inauguração oficial no dia 30 de setembro, com a indispensável presença institucional que encerrou o evento. O momento incluiu

uma nobre homenagem a Pedro Martins de Lima, surfista falecido em fevereiro deste ano, considerado o “pai” do surf em Portugal, que havia participado no encontro da World Surf Cities Network em 2016, em Viana do Castelo, pela sua estima ao SCV.

Passagem da Presidência Viana para Arica (Chile) e Miraflores (Peru)

Novas Cidades de Surf Membro 2023 Novembro 443

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Surf

Liga MEO Surf Bom Petisco Peniche Pro

Guilherme Ribeiro e Maria Salgado Foram os Vencedores

Guilherme Ribeiro e Maria Salgado venceram no dia 29 de outubro, o Bom Petisco Peniche Pro, 5ª e última etapa da Liga MEO Surf que se realizou na praia do Lagido, em Peniche. O derradeiro dia de competição contou com boas ondas de 1,5m nos sets, várias notas excelentes, a coroação de um um novo campeão nacional e muita emoção até ao fim.

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a final masculina, Guilherme Ribeiro guardou o melhor para a última bateria do evento e venceu Martim

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Paulino realizando a melhor nota e o melhor score do campeonato com 9.00 e 16.75 pontos, respetivamente. O campeão nacional de

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2022 demonstrou uma consistência notável deste o início do campeonato e fechou com chave d’ouro a sua performance levando o título de

vice-campeão nacional deste ano. Martim Paulino esteve presente, pela primeira vez, numa final da Liga MEO Surf terminando com 10.35 pontos tendo mostrado ao longo do evento bom nível de surf disputando a última bateria da prova com um adversário com quem cresceu a surfar sendo ambos os surfistas da Costa de Caparica. “Na realidade, foi uma final de sonho pois cresci a competir com o Martim Paulino, mas nunca tínhamos disputado uma final man-on-man a este nível”, afirmou o campeão. “A Liga MEO Surf é o mais alto nível de surf em Portugal e esta foi uma final para a história e que ficará na minha memória para sempre. Sabia


Surf

que a maré estava a encher e tentei estar sempre ativo, com prioridade e sem ela. Consegui fazer uma onda de nove pontos e isso deixoume bem posicionado para gerir as emoções e controlar aquilo que conseguimos controlar. Saio desta etapa com o sentimento de dever cumprido. Estou na minha melhor forma de sempre, tanto física como mentalmente. A Liga MEO Surf é um treino incrível para os meus objetivos e para todos os surfistas do top nacional. Vamos enfrentar grandes desafios nos circuitos mundiais e a Liga MEO Surf dános preparação para isso tudo.” Nas meias-finais, Martim Paulino venceu o novo campeão nacional coroado hoje, Joaquim Chaves, enquanto que Guilherme Ribeiro ultrapassou o jovem surfista local, Matias Canhoto que, nas duas etapas que disputou este ano na Liga MEO Surf teve um desempenho notável chegando em ambas às meias-finais. O dia ficou marcado pela conquista do primeiro título nacional para Joaquim Chaves que, ao qualificar-se para as meias-finais depois de ter vencido João Mendonça, celebrou à saída da água um marco histórico na sua carreira. O surfista de 20 anos superou assim Guilherme Ribeiro que foi o seu principal adversário na reta final pela

disputa do troféu máximo da 1ª divisão do surf português. Na final feminina, Maria Salgado venceu a nova campeã nacional de 2023, Francisca Veselko, que ontem conquistou o seu segundo título da Liga MEO Surf. A jovem de Santa Cruz, de apenas 16 anos, que já havia vencido esta etapa no ano passado, alcançou desta forma a segunda vitória consecutiva no Bom Petisco Peniche Pro com o score de 14.00 pontos, o melhor do campeonato. A onda de excelência de 8.00 pontos acabou por fazer a diferença para o resultado final superando a sua adversária que terminou com 13.15 pontos.

“A final correu bem, consegui fazer uma onda de 8.00 pontos e mostrar o meu melhor surf” referiu a vencedora. “Estou muito contente por ter conseguido este resultado. Venho muitas vezes a Peniche e ao Lagido, pelo que estou habituada a estas ondas. Agora vou continuar a treinar e para o ano voltar a dar o meu máximo”. Gabriela Dinis, que lutou pelo título nacional até ao fim e Erica Máximo perderam nas meias-finais para Francisca Veselko e Maria Salgado, respetivamente terminando em 3º lugar ex aequo. A nível televisivo, o Bom Petisco Peniche Pro pôde ser acompanhado em direto

na Sport TV, assim como nos restantes meios oficiais: facebook do MEO, app do MEO – disponível na posição 810 da grelha de canais MEO, e em www.ansurfistas.com e redes sociais em @ansurfistas. A Liga MEO Surf 2023 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Fire!, com o patrocínio do MEO, Bom Petisco, Allianz Seguros, Joaquim Chaves Saúde, Go Chill, Corona, Somersby, Waikiki, Rip Curl, o parceiro de sustentabilidade Jerónimo Martins, o apoio local da Câmara Municipal de Peniche e o apoio técnico do Peniche Surfing Clube e da Federação Portuguesa de Surf.

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Notícias do Mar

Última

Notícias da DGRM

Assinado o Contrato de Instalação do Cabo Submarino “2Africa” O Ministro das Infra-estruturas presidiu a assinatura do contrato de concessão para instalação do Cabo Submarino “2Africa” em Portugal.

João Galamba Ministro das Infraestruturas na assinatura do contrato de concessão para instalação do Cabo Submarino “2Africa”

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m cerimónia presidida pelo Ministro das Infraestruturas, João Galamba, foi assinado no dia 9 de novembro, o contrato de utilização privativa do espaço marítimo nacional para instalação e exploração de cabo submarino de telecomunicações “2Africa”. Com base nesta autorização, o cabo poderá ser instalado no mar português e deverá chegar a Carcavelos até ao final do corrente ano. O contrato foi celebrado entre a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos

(DGRM) e a Vodafone, incluindo a Direção Regional do Mar da Região Autónoma da Madeira, tendo por objeto a concessão da utilização privativa do espaço marítimo nacional, numa área com um metro de largura e aproximadamente de 2.000 km de extensão, correspondente à rota do cabo nas subdivisões do Continente, da Plataforma Continental Estendida e da Madeira. Com este contrato, Portugal passa a integrar o projeto “2Africa”, promovido por um consórcio internacional de oito parceiros, sob a coordenação da Vodafone, permitindo a interligação da economia

portuguesa a um dos principais backbones de transmissão de dados do mundo. Este projeto consiste num sistema de cabos submarinos que liga a Europa e circundará todo o continente africano, com aproximadamente 45.000Km de comprimento, ligando um total de 33 países, dos quais 5 na Europa, 19 em África, 7 no Médio Oriente e 2 na Ásia. Este sistema de cabos submarinos estará totalmente operacional em 2024, permitindo o acesso em banda ultra-larga, com uma capacidade total de 180 Tbps. No evento, o Ministro das Infraestruturas referiu “que se

trata de um projeto de grande importância, integrado na aposta de Portugal no mercado dos dados e tirando partido da localização geográfica do nosso território. Para aumentar ainda mais a atratividade de Portugal neste mercado, não só na amarração de cabos submarinos como também na localização de capacidade de processamento e armazenamento de dados, foi preparado um despacho que irá permitir a criação de corredores com pré-licenciamento, no qual a DGRM terá um papel preponderante”.

Director: Antero dos Santos - mar.antero@gmail.com Director Comercial: João Carlos Reis - noticiasdomar@media4u.pt Paginação e Redação: Tiago Bento - tiagoasben@gmail.com Editor de Motonáutica: Gustavo Bahia Colaboração: Carlos Salgado, Carlos Cupeto, Hugo Silva, José Tourais, José de Sousa, João Rocha, João Zamith, Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, Federação Portuguesa de Motonáutica, Federação Portuguesa de Pesca Desportiva do Alto Mar, Federação Portuguesa Surf, Federação Portuguesa de Vela, Associação Nacional de Surfistas, Big Game Club de Portugal, Club Naval da Horta, Club Naval de Sesimbra, Jet Ski Clube de Portugal, Surf Clube de Viana, Associação Portuguesa de WindSurfing Administração, Redação: Tlm: 91 964 28 00

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