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Vela
Espanhóis a Sonharem com a Vitória
Fotografia: Ian Roman/Volvo Ocean Race
Volvo Ocean Race
Team Telefónica
Os espanhóis do Team Telefónica, de Iker Martinez, estão na liderança da Volvo Ocean Race, depois de disputadas 4 etapas. Com a frota a rumar a Itajaí, no Brasil, “nuestros hermanos” devem estar a recordar-se de um pequeno grande pormenor: tradicionalmente, quem vence na Cidade do Cabo, conquista o troféu.
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Fotografia: Paul Todd/Volvo Ocean Race
foi assim na África do Sul, depois de uma etapa marcada por vários incidentes que obrigaram três dos seis barcos que compõem a frota participante na VOR 20112012 a serem forçados a aban-
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donar devido a avarias. Houve de tudo, de mastros partidos a rombos no casco e, no final, os espanhóis foram os mais felizes. O olímpico Iker Martinez, velejador do ano da ISAF graças às suas vitórias em 49er, conquistava a África do Sul.
Os neozelandeses do Camper with Emirates Team New Zealand, de Chris Nicholson, foram segundos classificados e os franceses do Groupama, de Franck Cammas, terminaram terceiros. Sem pontuar ficaram Sanya, Azzam e PUMA.
Para prevenir a pirataria no Oceano Índico, a etapa 2 da VOR 2011-2012, foi dividida em duas. A frota largou da Cidade do Cabo e rumou a porto seguro e secreto, viria a saber-se depois que se tratava da capital das Maldivas, Malé. O Telefónica voltou a triunfar neste primeiro tramo, sendo seguido do Camper with Emirates Team New Zealand e do PUMA Ocean Racing powered by BERG, de Ken Read. Os barcos foram depois postos num cargueiro e deixados a 100 milhas de Abu Dhabi, na primeira visita da VOR ao Médio Oriente. O sprint até Abu Dhabi teve no Groupama o primeiro classificado. O Telefónica e o Camper with Emirates Team New Zealand, foram segundo e terceiro. Feitas as contas, os espanhóis ficaram com os louros, com Camper e PUMA a ocuparem os restantes lugares de pódio. A Etapa 3, que ligou Abu Dhabi a Sanya, na China, foi igualmente dividida em dois. No sprint entre a cidade árabe e o cargueiro, o Abu Dhabi
Fotografia: Paul Todd/Volvo Ocean Race
Vela
mesmo um problema no casco que levou Yann Riou a escrever “se não afundarmos, vencemos”. Épico triunfo gaulês em território kiwi, com o PUMA a ser segundo e o Telefónica a acabar na terceira posição. Para os neozelandeses do Camper fica um amargo 4º lugar, posteriormente remediado com a vitória na In Port.
Iker Martinez levou o Telefónica de novo ao triunfo, deixando Groupama e Camper com as 2ª e 3ª posições. A VOR 2011-2012 tem conhecido momentos verdadeiramente inimagináveis. A juntar às etapas divididas em duas
Fotografia: Paul Todd/Volvo Ocean Race
Ocean Racing, de Ian Walker, foi o mais rápido, suplantando PUMA e Groupama. Das Maldivas à República Popular da China, decorreu um jogo táctico impressionante, destacando-se o PUMA com opções arrojadas mas pouco produtivas.
partes, chegou o adiamento de uma largada. A primeira da história da prova. Aconteceu em Sanya, com as condições a serem consideradas demasiado extremas para os barcos rumarem a Auckland, na Nova Zelândia. O Groupama, de Franck Cammas, foi o grande vencedor da 4ª etapa superando
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Breves Torneio Doce Satisfação
Campeonato da Europa de RS:X
Grande Espectáculo na Madeira
João Rodrigues Foi 8º em Casa
O Class Optimist
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Torneio Doce Satisfação 3ª Prova do Troféu da Madeira em Vela Ligeira, realizou-se no fim-de-semana de 17 e 18 de Março, com organização do Iate Clube de Santa Cruz e apoio da Associação de Vela da Madeira, foi a derradeira prova de apuramento para os campeonatos de Portugal, nas classes Optimist, Laser 4.7 e Bic Techno. Além do belo espectáculo proporcionado na baía de Santa Cruz, para amantes da modalidade, residentes e turistas que levaram com certeza esta bela recordação da Madeira, os mares de Santa Cruz, mais uma vez mostraram que são um palco de eleição para a prática de vela de competição, tendose realizado todas as 6 regatas previstas com ventos médios a fortes (15 a 20 nós) e rajadas que chegaram a atingir os 27 nós no Domingo. De entre os 49 inscritos para a prova, verificou-se imensa competição, em especial nas classes Optimist e Laser 4.7 e Bic Techno Junior. Em Optimist, Hugo Alexandre Jardim mostrou, mais uma vez uma grande supremacia vencendo 5 das 6 regatas da prova, deixando nos lugares posteriores Francisco Correia e Lourenço Cardoso ambos do Clube Naval do Funchal (CNF) e Gonçalo Vieira do ICSC. Em femininos, Carolina Matos do Centro Treino Mar (CTM) levou a melhor sobre Margarida Pita, do ICSC e Alice 4
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Marques, do CNF. Já nos Laser 4.7 a luta foi mais renhida com João Francisco Monteiro (2º) e Francisco Gouveia (3º) ambos do ICSC a darem imensa luta ao “internacional” Pedro Correia do CNF, vencedor a prova. Nesta classe, verificou-se a ausência por lesão de Manuel Gouveia do CNF, até então líder do ranking regional. Nas pranchas, em Bic Techno Juvenil, Artur Marques do CNF foi o grande vencedor, seguido de António Castro do CTM e Joel Figueira do CNF. Nos juniores, Guilherme Marques, do CNF e Frederico Rodrigues, do CTM tiveram interessante disputa, levando o primeiro a melhor. Em terceiro lugar ficou Alexis Santos, do CTM. Em raceboard apesar de menor participação dos atletas inscritos, destaque para Luís Rodrigues que levou a melhor sobre António Perestrelo e Alberto Rodrigues, todos do CTM. Nota final para o animado convívio de entrega de prémios realizado em frente à sede do Iate Clube de Santa Cruz que juntou cerca de uma centena de amantes da modalidade, onde foi realizado um agradecimento especial aos patrocinadores da prova e elementos das Comissões de Regatas e Comissão de Protesto que contribuíram para o sucesso desta última prova do ranking regional.
polaco Przemyslaw Miarczynski sagrou-se Campeão Europeu de RS:X, prova que decorreu no Funchal. João Rodrigues foi o melhor português em 8º lugar. O vento fraco impediu a realização da Medal Race no Campeonato da Europa de RS:X na Madeira. O polaco Przemyslaw Miarczynski venceu a prova, com o grego Byron Kokkalanis a ser segundo classifi-
cado, e Piotr Myszka, também da Polónia, terceiro. João Rodrigues foi o melhor português na 8ª posição da geral. Quanto aos restantes velejadores lusos, Luís Rodrigues foi 46º e Pedro Moura quedou-se pelo 52º posto. No sector feminino, a espanhola Marina Alabau foi vencedora, seguida da israelita Maayan Davidovich e da finlandesa Tuuli Petaja.
VII Semana Olímpica Andaluza - XII Trofeo de Carnaval
Boa Prestação Nacional U ma numerosa frota nacional marcou presença na VII Semana Olímpica Andaluza - XII Trofeo de Carnaval, prova que ontem terminou em Cádiz. Boa prestação dos portugueses em águas gaditanas. Em 49er, Jorge Lima/José Luís Costa foram 7º classificados, após 14 regatas. Venceram os espanhóis Federico Tellechea/Arturo Tellechea, seguidos das duplas gaulesas Manu Dyen/Stephane Christidis e Mathieu Frei/Yann Rocherieux. Gustavo Lima foi 9º classificado em Laser Standard, enquanto Rui Silveira terminou no 14º posto. Triunfo para o espanhol Javier Hernandez. O
guatemalteco Juan Maegli foi segundo e Pablo Sarria, de Espanha, foi terceiro. A italiana Francesca Clapcich foi a primeira em Laser Radial. A israelita Nufar Edelman e a espanhola Alicia Cebrian, ocuparam as 2ª e 3ª posições. Sara Carmo acabou no 13º lugar e Inês Sobral foi 20ª. Em 470, Álvaro Marinho/Miguel Nunes foram 7º e António Matos Rosa/Ricardo Schedel terminaram em 10º. Os croatas Sime Fantela/Igor Marenic, os israelitas Gideon Kliger/ Eran Sela e os italianos Gabrio Zandona/Pietro Zucchetti, ocuparam os lugares de pódio.
Sara Carmo
Vela
2ª Prova de Apuramento Regional Norte Optimist
5ª Prova do Campeonato Regional de Juvenis e Juniores Açores
Vitória de Mafalda Paquete Domínio Micaelense
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2ª Prova de Apuramento Regional Norte, na classe Optimist, realizou-se a 3 e 4 de Março, no campo de regatas de Leixões, em Matosinhos, organizada pelo Sport Club do Porto. No primeiro dia não houve quaisquer regatas, devido a condições meteorológicas adversas. No segundo, disputaram-se três regatas, tendo Mafalda Paquete, do Sport Club do Porto, alcançado a vitória. Edgar Simões, do Clube de Vela de Viana do Castelo e Francisco Maia, do Clube de Vela Atlântico, foram 2º e 3º. No total, houve 103 inscrições. Nesta 2ª Prova de Apuramento Regional Norte decorreu 1.º Estágio de Preparação para os Jogos das
Ilhas – Sardenha 2012, tendo participado os três melhores velejadores masculinos e femininos do Campeonato Regional da Região Açores até ao momento. O primeiro velejador masculino apurado dos Açores, foi João Costa, que ocupou o 16.º lugar, seguindose Bernardo Barros em 19.º lugar, ambos do Clube Naval de Ponta Delgada, Jorge Silva do Clube Naval da Horta posicionou-se em 25.º lugar. No sector feminino, Diana Ramos, do Clube Naval de Ponta Delgada, foi 36ª, Mariana Luís, do Clube Naval da Horta, foi 64ª e Daniela Medeiros, do Clube Naval da Madalena, terminou no 89º lugar.
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5.ª Prova do Campeonato Regional de Juvenis e Juniores, Açores, foi disputada nos dias 16, 17 e 18 de Março, no Campo de Regatas de Ponta Delgada. Conforme previsto realizou-se no dia 16 de março a 4.ª PCR da classe Optimist. Os dois primeiros lugares foram ocupados por Bernardo Barros e João Gil, do CNPonta Delgada. Francisco Bettencourt, do CNPraia da Vitória, ocupou a terceira posição, nas 3 regatas disputadas. A 5.ª Prova do Campeonato Regional de Juvenis e Juniores, última antes do Campeonato de Portugal, foi também disputada no passado fim-de-semana passado na baía do porto de Ponta Delgada. Esta prova foi organizada pelo Clube Naval de Ponta Delgada e
contou com a participação de 65 velejadores em representação de 8 Clubes, CNPDelgada, CNLagoa, CNVila Franca do Campo, CNHorta, CNPVitória, CNMadalena, CNLajes do Pico e o CNSão Roque, que disputaram as 7 regatas em cada classe. No escalão Juvenil, classe Optimist, o CNPDelgada ocupou o pódio com João Costa, Bernardo Barros e Luís Gonçalves. Em 420, no escalão Júnior, a dupla Gonçalo Azevedo/Luís Almeida, do CNPDelgada, foi primeira, seguida de Nuno Silva/Alexandra Gonçalves, do CNHorta e de Miguel Lourenço/ Pedro Ventura, do CNLPico. Na classe de Laser 4.7, triunfo de Catarina Ramos. António Medeiros e Frederico Lopes foram segundo e terceiro, todos do CNPDelgada.
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Breves 3ª Prova de Apuramento Regional Sul
Baía de Lagos Estabeleceu o Apuramento
4º - André Serra – CVLagos 5º - Francisco Pedro – ANGuadiana 6º - Manuel Fortunato – CVLagos 7º - Marta Roque – CNPortimão 8º - Jack Cookson – CVLagos Laser 4.7
1º - Pedro Costa – CNPortimão 2º - Santiago Sampaio – CVLagos 3º - Jopão Rodrigues – CVLagos Laser Radial 1º - Gonçalo Pires – CVLagos 2º - Ionês Sobarl – ANGuadiana 3º - Joaquim Coutinho - GCNFaro
Regata Ondastar
Condições Difíceis em Leixões A
ealizou-se nos dias 3 e 4 d3 Março a terceira e última Prova de Apuramento Regional 2011/2012 em Lagos, sob a égide da Federação Portuguesa de Vela, Associação Regional de Vela do Sul e com a organização do Clube de Vela de Lagos. Estas provas estabeleceram a classificação dos rankings regionais de cada classe a apuraram os velejadores para os Campeonatos de Portugal de Juvenis e de Juniores, respectivamente. Participaram 55 velejadores da classe Optimist no escalão Juvenil, 19 velejadores na classe Laser 4.7 e 8 velejadores na classe Laser Radial, ambas as classes do escalão Júnior. Foram disputadas 3 regatas por dia, cumprindo-se na totalidade, o programa de regatas. As condições da Baía de Lagos revelaram-se excelentes para a derradeira prova do ranking regional e a organização do CVL foi elogiada por todos os clubes participantes. Na classe Optimist, a prova foi dominada desde o primeiro dia pelo velejador lacobrigense Tiago Serra. André Serra e Rodolfo Pires, também do CVL seguiam na 3ª e 4ª posição ao fim do primeiro dia, mas caíram na classificação, André Serra devido a uma navegação menos conseguida e Rodolfo Pires por
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causa de uma doença que o impossibilitou de fazer as três regatas de Domingo Nas classes Laser 4.7 e Laser Radial (escalão Júnior) assistiramse a disputas mais acesas e mais mudanças de liderança ao longo de toda a prova. Porém na classe Laser Radial Gonçalo Pires do CVL manteve maior regularidade e o primeiro lugar da tabela. Refira-se que este atleta não compete regularmente nesta classe mas mesmo assim conseguiu alcançar o melhor resultado. Na classe Laser 4.7, João Rodrigues do CVL era o 1º após o primeiro dia de regatas, mas dois “descuidos” no Domingo viram-no relegado para a 3ª posição final, atrás de Pedro Costa e Santiago Sampaio do CNPortimão. O Clube de Vela de Lagos teve regularmente boas prestações ao longo de todas as provas do ranking regional e apurou para os campeonatos de Portugal 5 atletas na classe Optimist, 2 na classe Laser 4.7 e Gonçalo Pires competirá no Campeonato de Portugal de Juniores na classe 420. Optimist 1º - Tiago Serra – CVLagos 2º - Martim Sancho – GCNFaro 3º - Miguel Ferreira – CNTavira
4.7 e 420 competiram assim pelo melhor lugar no Ranking Norte do país e ajudaram a garantir, uma vez mais, o sucesso da realização deste tipo de provas. O Clube Naval de Leça, já experiente na organização deste tipo de provas, reconhece a importância deste tipo de regatas que permitem, não apenas estimular o crescimento do nível da vela nacional e regional, como sobretudo trazer visibilidade e notoriedade para uma modalidade desportiva que, nem sempre recebe a atenção do público em geral. Vitórias para os atletas do Clube de Vela Atlântico, Joana Azevedo/ Catarina Evangelista, em 420, e Luís Manso, em Laser Radial e do Clube Náutico da Boca da Barra, António Amaral, em Laser 4.7 e Renato Conde em Laser Standard.
Fotografia: Nuno Machado
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Regata Ondastar - 2ª Prova do Campeonato Regional Norte da Classe Laser e 3ª Prova do Campeonato Regional - Norte da Classe 420, realizou-se nos dias 17 e 18 de Março, no campo de regatas de Leixões. A prova contou com o apoio da Ondastar e da Câmara Municipal de Matosinhos. A organização ficou a cabo do Clube Naval de Leça e marcaram presença cerca de 60 velejadores. Apesar das condições meteorológicas desafiantes, em especial no segundo dia, com ondas de 2 a 3 metros e ventos predominantes de noroeste na ordem dos 15 e 20 nós, realizaram-se, como previsto, 6 regatas para cada uma das 4 classes envolvidas. Os velejadores das Classes Laser Standard, Laser Radial, Laser
Electrónica
Notícias Nautel
A NEXUS tem Novo Distribuidor em Portugal A Nautel foi nomeada nova distribuidora oficial para Portugal da NEXUS MARINE, da Suécia, um fabricante líder de instrumentos de navegação para veleiros de regata e iates de cruzeiro.
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ormada em setembro de 2006 como subsidiária do Grupo Silva, a Nexus incorpora setenta anos de experiência na conceção e fabrico de instrumentos de navegação de precisão e continua a defender esse património com uma gama de produtos que combina o que de mais recente em tecnologia e design, existe. A sua Sede situa-se no norte de Estocolmo na Suécia e coloca os seus produtos em todo o mundo através de uma rede de distribuidores oficiais. Uma paixão pela investigação e desenvolvimento… A Nexus Marine projeta e fabrica uma gama de equipamen-
tos para navegação marítima. Enquanto a empresa é particularmente bem conhecida no mercado dos Veleiros, a sua gama é complementada com rádios VHF, pilotos automáticos para outros tipos de embarcação e também fornece da sua marca Silva, uma gama popularíssima de agulhas magnéticas, binóculos, sistemas de controlo de âncora e acessórios. Desde o relançamento da empresa em setembro de 2006 que Nexus tem redesenhado completamente sua gama de produtos principal, utilizando a eletrónica mais recente disponível no momento, para atingir o objetivo de oferecer produtos que são a última palavra em precisão, confiabilidade e capacidade. Como parte da filosofia de empresa de ‘paixão pelo de-
sempenho’ a Nexus mantém um programa de investigação pró-activa para garantir que seus sistemas continuem a ser líderes nas suas categorias e que a marca mantenha a sua posição como um concorrente respeitado na regata… Uma paixão pelo desempenho…. Os sistemas eletrónicos e outros equipamentos da Nexus equipam diversas marcas de
barcos em toda a Europa, EUA etc. A função ideal, a legibilidade e a qualidade… A palavra Nexus é latim para conexão, resumindo exatamente o que os instrumentos da Nexus se propõem ser em tudo. A rede foi projetada para conetar conceitos de três componentes fundamentais, da forma mais eficaz possível: qualidade, funcionalidade e legibilidade.
Formação no Clube Naval de Cascais
Cursos para Navegador de Recreio
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Clube Naval de Cascais vai iniciar no mês de Março e Abril cursos de navegador de recreio, Marinheiro, Patrão Local e Patrão de Costa, tendo convidado o Comandante Henrique Pereira Coutinho para organizar os cursos como Director Pedagógico e formador. Henrique Pereira Coutinho, nasceu em Moçambique em 03 de Abril de 1930. Foi Oficial da Marinha Mercante, e mais tarde Piloto Aviador. Navegou em vários navios da Marinha Mercante: de Passageiros, de Carga e de Pesca. Como velejador ganhou várias regatas e foi Campeão de Portugal. Escreveu vários livros, entre os quais: Marinheiro, Patrão de Costa, Meteorologia para a Marinha de Recreio e os livros; “Marinheiros e suas Histórias” e “Rumo ao Horizonte”. Actualmente é professor dos cursos da náutica de recreio, tendo cerca de 9.000 horas de ensino e levado já perto de 2.000 alunos a exame. Os cursos terão como director desportivo Bruno Santos e a equipa de formadores será também constituída por Guilherme, que é Patrão de Alto Mar e Carlos Costa, Patrão de Costa. Estes dois formadores, têm o Certificado Geral de Rádio Telefonista e o Curso de Formação Pedagógica de Formadores. A garantia da qualidade destes cursos não é dada apenas pelo elevado nível da equipa de formadores, mas também pelas excelentes condições e infraestruturas que o Clube Naval de Cascais oferece.
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Náutica Notícias do Centro Náutico de Algés
Centro Náutico de Algés Inicia Actividade O novo Centro Náutico de Algés começou já, no início de Fevereiro, a sua actividade, recebendo as primeiras embarcações para trabalhos de manutenção e reparações.
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stimando-se a criação de 40 postos de trabalho, quando estiver em plena actividade, e com a capacidade de receber 300 embarcações a seco. Este equipamento náutico é gerido pela entidade criada em conjunto pela Marina de Lagos / MSF e Sopromar, vencedora do concurso público promovido pela Administração do Porto de Lisboa (APL) em 2011 para a construção e gestão do Centro Náutico de Algés em regime de concessão por 27 anos. O valor do investimento em cur-
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so é de 2,7 milhões de euros. O Centro Náutico de Algés visa dar resposta a todas as necessidades das embarcações de recreio no estuário do Tejo e todas as que passam anualmente ao largo da nossa costa. Os serviços incluem, entre outros, o estacionamento de embarcações a seco, carpintaria, serralharia, fibra, electrónica, e rigging. O Centro Náutico de Algés, dispôe desde já de uma rampa de acesso e de um travel lift para retirar as embarcações do rio. De momento, ainda em instala-
ções provisórias, o Centro Náutico funcionará num edifício de dois pisos, com oficinas, loja náutica, centro de formação, balneários e escritórios. O novo edifício tem o
início da construção previsto para o primeiro semestre de 2012. A Sopromar – Estaleiro Naval de Lagos actua desde há mais de duas décadas em Lagos e dispõe
Náutica
de um complexo vocacionado para a prestação profissional de amplos serviços e facilidades no meio náutico. Considerado o melhor e mais experiente estaleiro dedicado à náutica de recreio em Portugal, conquistou já um lugar de destaque a nível internacional. A Sopromar é hoje reconhecida pelos maiores fabricantes de embarcações de recreio como agente autorizado para efectuar reparações ao abrigo da garantia. O Grupo MSF gere a Marina de Lagos desde a sua criação. Considerada a melhor marina de Portugal, é anualmente visitada por cerca de 2.000 embarcações de 30 nacionalidades. Esta preferência dos clientes é reflexo da importância dada à procura e manutenção de elevados padrões de qualidade ao longo dos anos. A Marina de Lagos é galardoada com o Euromarina Anchor Award, a Bandeira Azul da Europa, as 5 Âncoras de Ouro da The Yacht Harbour Association, e mais recentemente, com as 5 estrelas do IMCI - International Marine Certification Institute. A Marina de Lagos insere-se num complexo turístico que inclui o Marina Club Lagos Resort (hotel de 4 estrelas e apartamentos turísticos), áreas comerciais e empreendimentos imobiliários. A MSF TUR.IM é a holding do Grupo MSF para as áreas do Turismo e Imobiliário. A sua actividade
tem por base a sólida experiência do Grupo MSF no mercado da promoção imobiliária, de que são exlibris o Páteo Bagatella, em Lisboa, e a Marina de Lagos, onde a qualidade e rigor são apontados como referência. Os seus empreendimentos, em diferentes fases de desenvolvimento, destinam-se sobretudo ao mercado do turismo residencial. A MSF TUR.IM desenvolve actualmente projectos no Algarve, Lisboa, Oeste e, internacionalmente, em Cabo Verde. Em diferentes fases de desenvolvimento, destacam-se os projectos da Marina de Lagos, A Fábrica – Marina Lofts & Apartments e o Condomínio do Infante, ambos em Lagos, as Natura Towers, em Lisboa, e o Royal Óbidos Spa & Golf Resort, na Costa de Prata.
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Náutica Teste - Marian F600 Mar com honda BF60A
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Novo Marian Mais Pescador
Marian F600 Mar com o Honda BF60 A
Quer se destine ao mercado profissional, na pesca e na náutica turística, ou ainda seja utilizado no recreio, o novo Marian F600 Mar é uma embarcação onde foram desenvolvidas uma série de características que o vocacionam bem para o desempenho seguro e estável no mar.
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stivemos na Figueira da Foz, a convite da Marian Boats e da Honda Marine, em Janeiro passado para testar este novo barco Marian. Trata-se de um barco de convés aberto, com uma consola de condução central alta, sem banco para o piloto, para facilitar a condução de pé. A consola está chegada ligeiramente atrás para deixar um amplo espaço para carregar aparelhos ou levar bancos corridos para servir também a náutica turística e os pescadores lúdicos.
Bem ao gosto dos pescadores, o Marian F600 Mar tem o casco tipo trincado e aletas laterais para fundear nas praias. Neste modelo de casco tipo trincado, a proa é ligeiramente elevada e o V evolutivo do casco desenvolvese da roda de proa para a popa, terminando quase plano atrás. Para reforçar a estabilidade o barco dispõe igualmente de robaletes bem marcados. O casco possui ainda pequenas aletas laterais que servem para apoiar o barco quando
As performances foram adequadas
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está varado na praia, e conjungamse com o casco trincado para reduzirem ainda mais os balanços laterais. O barco dispõe de um enorme compartimento à proa com porta estanque, com grande capacidade de arrumação. Existem também à popa dois compartimentos com portas estanques que servem igualmente para guardar equipamentos. Para guardar equipamentos, roupa ou documentos a consola tem um compartimento com porta estanque. À proa, o Marian F 600 Mar, tem
um cunho de amarração ao meio, passa cabos laterais e uma roldana à proa. O barco tem também sobre o compartimento da proa, um varandim em aço inox. O casco é construído de modo ao Marian F600 Mar ser um barco robusto, por isso os reforços estruturais transversais e o longitudinal, são muito reforçados e tem o convés incorporado, reforçando a solidez e constituindo um duplo casco com bastante flutuação. Os autoescoantes atrás encontram-se bastante acima da linha de água. Na popa o barco tem uma boeira.
Tanto a curvar como parado o barco é muito estável
Náutica
À popa existem dois compartimentos com porta estanque A altura interior à tem 66 cm, junto à consola de condução, permitindo uma circulação segura junto à borda, importante para os pescadores. Motor Honda BF60 A Trata-se de um motor com três cilindros em linha SOHC, com 998 cm3 de cilindrada e 4 válvulas por cilindro. O motor montado é um dos mais sofisticados e completos da marca, que tem a vantagem de ter incorporado todas as mais recentes tecnologias de ponta que foram desenvolvidas pelos engenheiros da Honda. Este motor tem o sistema PGMFI, a injecção electrónica progra-
À frente existe um enorme compartimento com porta estanque
mada multiponto de combustível, que proporciona um arranque fácil e imediata resposta do acelerador, economizando combustível e atingindo melhores performances. A tecnologia BLAST, binário aumentado a baixa rotação é outra inovação da Honda, com a qual, nos arranques, consegue uma forte aceleração nos primeiros 50 metros, para os barcos planarem rapidamente. O ECOmo é outro sistema incorporado, que consegue a combustão de queima pobre em velocidade de cruzeiro num regime constante entre os 3.000 rpm e 4.500 rpm para obter uma grande economia no consumo de combustível, de cerca de 13% em relação
A consola de condução tem um compartimento com porta estanque
O Marian F600 Mar tem o interior espaçoso
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Náutica
O Marian F600 Mar tem uma proa alta aos motores concorrentes, segundo ensaios efectuados pelo fabricante. Para satisfazer os pescadores, o BF60 dispõe do Troling Control, sistema com o qual consegue controlar a rotação ideal para a pesca ao corrico e para determinadas manobras, efectuando incrementos de 50 rpm a partir da rotação ao ralenti até às 900 rpm. Para além destes sistemas, o BF60 A tinha montado o Power Trhust, a caixa de engrenagem do 75/90 HP, para levar uma hélice de grande diâmetro e com uma maior
O casco é tipo trincado e semi-planante
relação de transmissão, para oferecer maior impulso e facilitar as manobras em embarcações pesadas e muito carregadas. No teste evidenciou-se a facilidade em sair da água e a estabilidade. O teste foi efectuado com cinco pessoas a bordo, num percurso dentro do rio e também, depois de passarnos a barra, navegámos um pouco no mar que estava com uma ligeira ondulação. No arranque, com a popa bem
Para aumentar o apoio na praia existem aletas laterais apoiada na água, em virtude do casco ser semi-planante, graças ao grande poder de aceleração do motor, o barco em apenas 1,46 segundos já planava. Tendo em conta que esta robusta embarcação é pesada, devido à sua construção, as performances que observámos pareceram-nos adequadas. Assim, em velocidade de cruzeiro o barco manteve-se nos 18/20 nós e na velocidade máxima chegou aos 25 nós. Graças ao V evolutivo e à característica do casco trincado, o barco efectua as curvas com segurança e bastante agarrado à água.
Também em virtude disso, a condução em pé é fácil, não obriga a esforço e permite manobrar bem o barco. A navegar com a água mais agitada, o casco compacto do Marian F600 Mar penetra na água com suavidade e segurança, mantendo-se equilibrado tanto contra o mar como a descer as ondas e vai sempre direito. Quando está parado, o Marian F600 Mar é uma embarcação com pouco balanço e que permite facilmente a movimentação junto à borda, dos pescadores ou de passageiros.
Características Técnicas Comprimento
5,98 m
Pontal
0,70 m
Boca
2,40 m
Lotação
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Potência máxima
110 Kw
Motor
Honda BF60 A
Preço barco/motor s/IVA
16.500 e
Construtor e Distribuidor: Marian, Lda Rua António Pestana Rato – Edifício KPM – 3080-014 Figueira da Foz Honda Marine – Tel.: 21 915 03 74 – www.honda.pt
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Náutica Teste Obe Fisher 770 com 2x Yamaha F80
Texto e Fotografia Antero dos Santos
O Topo de Gama da Linha Fisher
A caracteristica do casco permite o barco curvar sem quase adornar
Foi testada em finais de Janeiro, na foz do Tejo, a novidade Obe para 2012, o Fisher 770, o maior barco da linha Pescador que estava equipado com dois motores Yamaha F80. O teste mostou que a clássica característica de casco tipo trincado pode ser muito bem adaptada a um casco moderno, para oferecer uma embarcação para o mar, para a pesca ou para o recreio, segura e muito manobrável.
F
oi na marina de Oeiras que a Obe & Carmen, o maior estaleiro nacional de embarcações de recreio e para a pesca profissional, juntamente com a Yamaha Motor Portugal, apresentou este novo barco, o Obe Fisher 770.
Com uma larga experiência na construção de embarcações para a pesca profissional, a Obe foi desenvolvendo o casco trincado, adicionando-lhe formas que funcionam como planos de estabilidade laterais, utilizados nos cascos modernos.
Para além de ser um barco vocacionado para a pesca profissional, o Obe Fisher 770 tem características e equipamentos para ser bem utilizado no recreio e na ma-
Como é um barco largo e tem o casco com o trincado saliente, o Fisher 770 é estável e equilibrado
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rítima turística. O Obe Fisher 770 tem o casco com um V evolutivo, bem acentuado à proa e que termina à popa quase plano. Da proa à popa desenvolve-se igualmente uma quilha bem saliente atrás. Esta característica tem por finalidade fazer o barco agarrar-se bem à água e facilitar as manobras. Com 7,68 m de comprimento e 2,80 m de boca, o Fisher 770 é uma embarcação com grande espaço no interior e grande capacidade de carga, com lotação para 15 pessoas, pode ser bem usado nas actividades marítimas turísticas, com rentabilidade. Este modelo é uma embarcação versátil, pois pode estar equipado de diversas maneiras, todo desimpedido no interior, com uma consola de condução central e com bancos transversais amovíveis. Deste modo, o barco que testámos, com um banco estofado à frente da consola e um banco transversal, também estofado, apresenta-se com condições de interessar igualmente
Náutica
À popa encontram-se dois compartimentos com porta estanque
os pescadores desportivos. A consola de condução é larga e alta, de forma arredondada e tem um pára-brisas em vidro acrílico azul, protegido por um corrimão em aço inox. No interior tem um compartimento para arrumação, com porta estanque. O banco estofado à frente da consola, de tons em azul, tem um visual atraente e é confortável, pois tem um encosto, igualmente estofado. Salientamos bastante o grande compartimento que o barco dispõe para arrumação de palamenta e equipamentos à frente, com uma larga porta estanque. Todo esse espaço à proa é protegido por um varandim em aço inox, para apoiar as manobras de fundear. À proa o barco tem passa cabos e um cabeço de amarração ao meio e ainda um cunho de cada lado. À popa existem também dois compartimentos com porta estanque. Por baixo ficam os auto-escoantes. Motores Yamaha F80 Estes motores dispõem das mais recentes tecnologias da Yamaha em motores a 4 tempos, com 16 válvulas e DOHC (dupla árvore de cames à cabeça). São fiáveis e fornecem potência instantânea. Têm 1.596 cm3 de cilindrada e comportam os avançados sistemas de admissão e escape e também o sistema exclusivo Yamaha, de injecção electrónica de combustível EFI, com uma atomização muito fina, que resulta em excelentes performances, economia e emissões reduzidas de gás no escape. O F80 tem o módulo de controlo do motor ECM, que controla o avanço da ignição e da injecção, para que a combustão seja sempre optimizada em
À proa o barco tem um grande compartimento com porta estanque
O espaço no interior é amplo e está bastante desimpedido
A consola de condução central tem um confortável banco à frente
qualquer posição de aceleração. O ECM, com seis sensores, alerta também para qualquer problema do motor.
O F80 dispõe de um sistema de redução de ruídos e de redução das vibrações no painel de popa, resultando numa navega-
ção calma e relaxante, tanto a baixa como a alta velocidade. Outras das características que beneficiam o ambiente e
O Obe Fisher 770 com os dois Yamaha F80 atingiu excelentes performances
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Náutica
derosos Yamaha F80. Quando acelerámos ao máximo, até às 5.800 rpm, atingimos a velocidade de 34 nós, a qual consideramos uma excelente performance. Em velocidade de cruzeiro, fizemos 22 nós com 3.800 rpm, que é também uma boa velocidade com uma económica rotação. No que respeita ao barco a curvar, devido às características do casco e da pequena quilha, o Fisher 770 vira apenas ligeiramente adornado e mantêm-se sempre muito agarrado à água, proporcionando excelente estabilidade e segurança.
O Obe Fisher 770 tinha montado dois motores Yamaha F80
O barco quando salta e corta a água, não vibra e tem um desempenho confortável
a eficiência do combustível, são o sistema de dupla queima de combustível e o sistema de retorno dos vapores do combustível, proporcionando uma navegação sem fumos nem cheiros e impedindo a saída de qualquer vapor para o ambiente. Este motor dispõe do sistema de arranque PrimeStart. Tem também o PowerTrim e Tilt com grande amplitude, com comando por um botão, para permitir um controlo suave da subida do motor. No teste, o Obe Fisher 770 mostrou ser robusto e ter facilidade de 16
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manobra, rápido deslocamento da água e excelentes performances, graças também ao poder dos dois Yamaha F80. Na barra do Tejo, ao largo de Oeiras, no dia do teste não havia vento, mas o mar estava com um pouco de agitação. Mesmo com quatro pessoas a bordo e o barco pesar 800 Kg, no arranque em apenas 1,40 segundos já planávamos. Isto deveu-se às características semi planantes do casco, que se apoia bastante na água e descola facilmente, em conjugação com os dois po-
Também salientamos neste barco, nas velocidades elevadas, o barco manter-se equilibrado e sem guinar a saltar sobre a ondulação. A consola de condução alta, permite uma condução de pé segura e com bom controlo das manobras e da navegação. Como o barco é possante, o casco cortou a ondulação com conforto e não vibrou com as pancadas na água. Notámos ainda que a altura interior da borda, junto à consola é de 0,72 m, permitindo com muita segurança a circulação da popa para a frente e o movimento dos pescadores junto à borda. Destacamos ainda a enorme estabilidade do barco, adornando muito pouco com o peso de pessoas na borda e não sofrer com os balaços laterais. Referimos ainda que os motores Yamaha F80, que estavam montados, não tinham “trim”, para permitirem uma varagem rápida do barco nas praias.
Características Técnicas Comprimento
7,76 m
Boca
2,80
Peso
800 Kg
Lotação
15
Potência máxima
308 HP
Categoria
CE/C
Motores
2xYamaha F80
Preço barco/motores C/IVA
37.107,56 e
Fabricante / Distribuidor: Obe & Carmen, S.A. Entre Caminhos – Raso Alagôa - 3750-301 Águeda Tel.: 234 646 888 email: obe@obecraft.com www.obecraft.com Yamaha Motor Portugal – Rua Alfredo da Silva nº 10 – 2610-016 Alfragide Tel.: 21 47 22 100 www.yamaha-motor.pt
Náutica Notícias Yamaha
Campanha os Cavalos Valem Desconto De 1 de Abril a 30 de Julho 2012 A Yamaha tem mais uma proposta irrecusável para si
A
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Yamaha Aumenta Ainda Mais a Liderança nas Vendas em 2011 A Yamaha Motor Portugal manteve a sua posição de líder mais uma vez em 2011, num ano que foi difícil e com tragédias enormes no seu país de origem. Após o recebimento da estatística total do mercado, a Yamaha comprova por mais um ano que se mantém em número 1, com todos os seus produtos náuticos: motores fora de borda e motos de água. Por isso, orgulhosos disso dizem: A Yamaha é a marca de motores fora de borda preferida em todo o Mundo. No ano 2011, de Janeiro a Novembro, em Portugal, a Yamaha deteve uma Quota de Mercado de 41,38%, no mercado total Português, num total de 472 unidades vendidas, face a um decréscimo do mercado de -29,80%, comparativamente a 2010 e no qual a Yamaha detém uma quebra de apenas -23,25%. No total de mercado, em 2011, foram vendidas 1138 unidades. Destaca-se um dado que para a Yamaha é muito compensador pelo trabalho, que é o Market Share de Novembro de 2011 ser de 62,35% e em concreto 56.16% na tecnologia a 4Tempos. Análise de Mercado por Tecnologia Se analisarmos o mercado por tecnologias e relativamente aos motores fora de borda a 4Tempos, que representa cerca de 93% do mercado total, a Yamaha lidera contando com 39,67% de Market Share e 438 unidades vendidas. Em comparação com 2010, a Yamaha apresenta um aumento de 10,07% de Market Share, embora um decréscimo de 129 unidades (-22,75%), enquanto o mercado baixa 29,82%. Análise de Mercado por Valor de Venda (Value Share)
Analisando o ano de 2011 (de Janeiro a Novembro), na tecnologia a 4T, salientamos que a Yamaha atingiu o 1º lugar em Vendas, num total de 438 unidades até final de Novembro, 39,67% de Market Share e 41,57% de Value Share (Valor de Venda). Comparativamente a 2010, os resultados da Yamaha apesar das dificuldades de mercado são de louvar: +3,63% em Market Share; +9% em Value Share. ~ Em resumo A Yamaha está certa que o seu esforço de trabalho continuará a dar bons resultados e que os Clientes Yamaha sentem os privilégios de escolher a Yamaha, desde as ofertas aos bónus, desde a qualidade do produto à assistência técnica, tudo marca a DIFERENÇA YAMAHA. Em breve terão notícias do dinâmico ano 2012 para todos os clientes e potenciais clientes Yamaha, com campanhas, benefícios e vantagens para Si. Tudoisto porque… www.yamaha-motor.pt
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Náutica Notícias Yamaha
Yamaha Lança Discount Card
De 1 de Fevereiro a 30 de Novembro 2012 Dizemos e fazemos! Em 2012 a Yamaha apoia-o em todos os sentidos...
Q
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to Náutico. Saiba mais junto deste Concessionário. VARAGEM & TRANSPORTE: no Concessionário Duarte Sousa, na Ilha Terceira, Açores, a varagem e transporte de embarcações é grátis. Saiba mais junto deste Concessionário. no Concessionário Motolusa. Saiba mais junto deste Concessionário. RAMPA & PARQUEAMENTO: no Estaleiro Naval de Lagos, poderá pagar somente 10€, para o parqueamento diário com utilização de rampa ilimitada (vantagem limitada à moto ou embarcação que paga a diária). Saiba mais junto do Concessionário Sopromar. ALUGUER DE PLATAFORMAS: no Clube Naval de Portimão, tem 10% de desconto no aluguer anual de plataformas, através do Concessionário BG/Angel Pilot Equipamen-
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com o Concessionário ou Jet Center e comece a poupar vantagens. A presente campanha é acumulável com outras promoções e campanhas desde que utilizadas no mesmo produto, seja motor fora de borda ou waverunner Yamaha e adquiridos num Concessionário ou Jet Center autorizados e aderentes. É válida apenas entre 1 de Fevereiro e 30 de Novembro de 2012.
Campanha Oferta do Atrelado
De 15 de Fevereiro a 15 de Abril 2012 Quer uma WaveRunner? A Yamaha e os seus Jet Centers aderentes têm uma oferta para si: O ATRELADO!
É a oportunidade ideal para adquirir um dos modelos em campanha – VX DELUXE, VX CRUISER, VXR, VXS, FZR ou FZS - com que sempre sonhou e receber o atrelado de oferta, no valor de 750€+IVA. Uma campanha inigualável. A nossa proposta é muito simples: escolha o modelo, compre a sua waverunner e receba o atrelado oferecido pela Yamaha e Jet Center aderente. A presente campanha não é acumulável com outras promoções, campanhas ou ofertas em vigor. É válida apenas entre 15 de Fevereiro e 15 de Abril de 2012 para os modelos VX DELUXE, VX CRUISER, VXR, VXS, FZR ou FZS e exclusiva nos Jet Centers autorizados aderentes.
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Notícias do Mar
Notícias da Prime Yates
Internacional Skippers Campus em Faro A Prime Yates pretende desenvolver um projecto inovador nos terraplenos devolutos do porto de Faro, inserido no Hyper Cluster do Mar, dedicado a uma área de negócio, em que a procura excede largamente a oferta existente.
A
actividade da Prime Yates Embarcações de Recreio, S.A. iniciou-se através da empresa Multyates, que desde 2001se dedicava à comercialização de embarcações de recreio no segmento de luxo, representando o Grupo Ferretti, um dos maiores construtores navais a nível mundial. Em 2005, surgiu a Prime Yates, uma sociedade anónima de capitais privados, que assumui todas as representações já existentes, dedicando-se exclusivamente à comercialização das embarcações, enquanto a empresa Multyates se dedicou a partir dessa data à prestação de serviços técnicos associados à náutica. Em 2009, a PrimeYates, Embarcações de Recreio, S.A. realizou um volume de negócios de cerca de 53 milhões de Euros, entre embarcações novas e usadas, vendidas para os territórios de Portugal e Angola. A empresa assinou contratos com as marcas representadas em
Portugal, assegurando dessa forma a representação das mesmas para os territórios de Angola, Marrocos, Tunísia e Argélia. O International Skippers Campus O projecto-piloto foi estruturado numa lógica de desenvolvimento e implementação internacional que permita à PrimeYates competir num mercado global. De acordo com uma estratégia de desenvolvimento sustentável, no âmbito de estudo efectuado, foram identificados terraplenos devolutos do Porto de Faro, como a localização de excelência para a implementação do Projecto. O espaço tem uma linha de cais com 200 metros de comprimento, fundos condicionados a 5,5 m(ZH), um ramal ferroviário sem operação e um cais de combustíveis inoperacional que se destinava ao abastecimento do aeroporto de Faro. O acesso terrestre ao cais é feito através de uma via portuária que se inicia na Zona Ferroviária e atravessa a zona das salinas e do sapal. Grande parte do cais encontra-se em Domínio Privado do Estado.
O Projecto A Proposta da PrimeYates é o desenvolvimento de um Projectopiloto inserido no hyper-cluster da economia do Mar, a replicar em outros pontos geograficamente estratégicos para o cluster da Náutica de Recreio. Incorporado no International Skippers Campus vão-se implementar as seguintes valências: Escola Internacional de Formação para Tripulações de Yates e Mega Yates. Centro I&D para Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Soluções de construção e equipamento das embarcações. Estaleiro de Reparação, Reconfiguração e Manutenção de Yates e Mega Yates. Área de Estacionamento a Seco de Embarcações. As infra-estruturas incluem um edifício escola, portaria, alojamento para formadores, formandos, clientes e convidados, área de reparações, estacionamento, parqueamento de embarcações a seco, edifício multiusos, praça comercial e área lúdica. Os Pressupostos de Desenvolvimento são os seguintes: Área a ocupar – 160 535 m2. Requalificação paisagística da área envolvente. Não interferência com a actividade do cais comercial. Manutenção da área de reserva estratégica para abastecimento de combustíveis. Desenvolvimento arquitectónico e paisagístico em absoluto respeito pelo ambiente onde se insere. Postos de Trabalho a criar: 120 postos de trabalho directos. 250 postos de trabalho indirec-
tos. Áreas de Negócio: Formação. Estacionamento a seco de embarcações. Reparação de embarcações. Edifício Multiusos para conferências e road shows. Espaços Comerciais e Áreas de Lazer. Cursos de Formação: Formação na Área da Hotelaria a bordo. Crew Training. Professional Yatch Enginnering. Motor Yatch Skipper Trainning. Ocean Graduate Plus. Impactes do Projecto A concretização do International Skippers Campus nos terraplenos desocupados do Porto Comercial de Faro, irá permitir: Implementar em Portugal um Projecto inovador com visibilidade internacional. Tirar partido de um dos sectores mais promissores do HyperCluster da Economia do mar. Criar emprego numa região fortemente afectada pela sazonalidade. Desenvolver projectos I&D de alto valor acrescentado no sector. Dar visibilidade à Região e ao País e atrair visitantes height standing. Requalificar um espaço extremamente degradado inserido numa área de rara beleza e elevada sensibilidade. Conservar a infraestrutura portuária numa perspectiva de reserva estratégica conferindo-lhe novos usos. Criar novas receitas para a Autoridade Portuária.
Estado actual da área muito degradado Grande parte da área ocupada por estaleiros de areeiros com elevados impactes a nível ambiental. Área de descarga e armazenamento de combustíveis degradada sobretudo no que se refere aos depósitos. Equipamentos de cais em avançado estado de degradação. Áreas ocupadas por velhas embarcações abandonadas junto ao cais e às margens, com impactes negativos na qualidade da água e na paisagem.
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Surf
1ª Etapa do Circuito Nacional Deeply Surf Esperanças 2012
Tomás Ferreira e Guilherme Fonseca Dominam na Caparica
Guilherme Fonseca, vencedor dos Sub 16
Tomás Ferreira e Guilherme Fonseca foram as grandes figuras da primeira etapa do Circuito Nacional Deeply Surf Esperanças 2012, na Costa de Caparica, dominando as competições de sub-16 e sub-18.
T
omás venceu em sub-18 e foi segundo classificado em sub-16 enquanto Guilherme venceu os sub-16 e foi segundo classificado em sub-18. Sucesso parcialmente
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explicado pela ausência de alguns dos “suspeitos do costume” como Tomás Fernandes ou Miguel Blanco, envolvidos em competições no estrangeiro. No entanto, o mérito vai todo para estes jovens, ambos com 14
anos, e valores seguros para o futuro do surf português. Tomás Ferreira estava obviamente feliz com o excelente arranque do Circuito Nacional Deeply Surf Esperanças: “É muito bom vencer em sub-18,
mesmo sabendo que o sub-16 é a minha prioridade. Talvez por isso estivesse mais nervoso na final de sub-16 que sub-18. Felizmente, soltei-me e fiz o meu surf. Agora é tentar melhorar.” Guilherme Fonseca, por seu turno, encara o circuito com uma maturidade invulgar: “Estou contente mas o mais importante para mim é conseguir competir e evoluir. Esse é o meu principal objectivo no circuito. Mas claro que vencer é sempre bom.” Em sub-18 feminino, Constança Coutinho venceu a sua primeira competição no Nacional e não escondeu o seu contentamento: “Estou muito satisfeita por começar a época com uma vitória, a minha primeira. Espero sinceramente que seja um bom
Surf
Legenda
prenúncio para o resto da temporada.” Nota curiosa para esta etapa, a participação da internacional portuguesa Keshia Eyre, simultaneamente, no escalão de sub-18 feminino e sub-18 masculino, tendo chegado às meias-finais com os rapazes. O circuito segue agora para a Nazaré, que recebe a segunda etapa entre 31 de Março e 2 de Abril.
Legenda
Circuito Nacional Deeply Surf Esperanças 1ª Costa de Caparica 18,19 e 20 de Fevereiro 2ª Nazaré 31 de Março, 1 e 2 de Abril 3ª Aveiro 1,2 e 3 de Junho 4ª S. Pedro de Moel 1,2 e 3 de Setembro 5ª S. Pedro do Estoril 3 e 4 de Novembro
Pódio Sub 12
Pódio Sub 14
Pódio Sub 16
Pódio Sub 18 Feminino
Pódio Sub 18
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Pesca Desportiva
Pesca Embarcada
Ao Corrico de Barco
Texto: Rui Santos Fotografia: Autor e Carlos Abreu Mundo da Pesca
A maior parte dos adeptos da pesca de barco ao robalo refugiam-se na maior parte das vezes na pesca ao corrico, uma pesca que pode trazer algumas surpresas mas que para muitos peca pela emoção de não sermos nós a animar a amostra e a ferrarmos o peixe com a cana na mão, o momento mais entusiasmante quando pescamos aos “labrax”.
alternativas que temos para explorar melhor as várias situações de pesca que hoje falaremos. Mariquice... ou talvez não Já vimos certamente muitos barcos com um enorme arsenal de canas curtas com uma enorme variedade de amostras, de rígidas a moles, roçando por vezes o ridículo. Serão necessárias tantas canas? A resposta tomba mais para o lado do “sim” que do “não”, mais ainda quando não temos oportunidade de “andar em cima da coisa” e não sabemos o que andam os robalos a comer. No entanto, há que saber escolher o que montar em cada cana e podemos resumir a escolha a três situações genéricas: a pesca à superfície, a pesca a meio da coluna de água e a pesca no fundo. É nestas três camadas de água que os robalos podem estar a alimentar-se e convém ter tudo preparado para pescar. A situação mais evidente é quando os peixes estão a caçar à superfície; a opção é evidente e não há que hesitar em pegar na cana que tiver uma amostra de superfície, seja ela um passeante, um popper ou um stickbait. Mas e quando não se vêem os robalos o que devemos fazer?
O resultado de um bom trabalho de prospecção...
P
escar robalos a partir de uma embarcação não obriga forçosamente a ter de se corricar. Há muitas outras formas de os capturarmos, desde o spinning à pesca à zagaia, estando a primeira acrescida de algum perigo, tanto maior quanto mais perto pescarmos da rebentação ou das rochas. Fora 22
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deste contexto costeiro podemos ainda explorar os rios e os estuários, tendo sempre em consideração que os robalos fazem várias incursões a estes cenários em busca da “comida da época”, já para não dizer que estão presentes todo o ano. Também aqui se pode praticar o corrico, mas há sempre alguma coisa que fica por explorar e é sobre as
De Inverno é importante apostar em vinis compridos, de formato slug, que simulam na perfeição enguias e galeotas
Pesca Desportiva
Prospecção: a chave A melhor coisa é sem dúvida nenhuma fazer sempre um bom reconhecimento da zona e insistir em zonas que já sabemos serem mais “quentes”; desde os cabeços de areia, pedras submersas e ou com pontas saídas, até à própria barra dos rios em questão, tudo merece ser
O biqueirão é presa habitual da Primavera e Verão. A semelhança de muitos jerkbaits com este peixe é surpreendente
“espiolhado” e alvo de observação. Quando não se conhece bem o território que se pisa pode recorrer-se ao corrico para
dar com essas mesma zonas e explorá-las melhor. Quantas vezes já não fizemos um ou dois peixes a corricar e depois a “tor-
neira se fecha”? Muitas, e a explicação é simples: o vai e vem contínuo do barco, com o motor em baixa rotação, leva a que os
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Pesca Desportiva
Podemos escolher a pesca á superfície, a meia água e a pesca ao fundo
Um Excitador de Robalos!
U
m bom truque para quando os robalos andam à caçar à superfície ou abaixo da mesma é usar um pequeno pingalim à frente da amostra de superfície ou jerkbait. Isso estimula ainda mais os robalos que pensam que se trata de um competidor ou outro robalo a querer roubar-lhes a comida e atacam de imediato. A taxa de ferragens é superior no pingalim mas também se ferram muitos peixes na amostra… havendo obviamente dobles!
robalos associem a sombra e o barulho do barco a ameaça e rapidamente deixam de aderir a esta pesca, por muita linha que deixemos do barco à amostra. Também esses ataques podem ser meramente fortuitos e ocorrerem por mera sorte, não tendo a nossa amostra nada de semelhante em tamanho e cor, àquilo de que os robalos se estão a alimentar; um ataque puramente de territorialidade por a amostra de grande dimensão passar no meio do cardume de pequenos biqueirões e os robalos pensarem que se trata de concorrência. A fruta da época Uma vez determinadas essas zonas quentes, seja por conhecimento teórico ou por termos acusado algum peixe quando corricávamos, chegou a altura de explorar bem esta zona e
tentar uns belos momentos de diversão e adrenalina. A época do ano é determinante na nossa primeira decisão e devemos usar amostras que se assemelhem ao que o robalo anda a comer nessa altura. No Inverno, o peixe come habitualmente enguias que sobem os rios ou as galeotas que se enterram na areia para desovarem. A opção mais lógica será pescar rente ao fundo, usando para o efeito amostras em vinil equipadas de cabeçotes tão pesados quanto necessário, sendo o formato do vinil mais recomendado o slug, que é o que mais se assemelha ao formato do que o peixe anda a comer – algo fino e esguio – e com cores naturais. Na Primavera e Verão o robalo caça mais biqueirão, pequenas cavalas e peixe-rei, pelo que amostras com “formato peixe”, vulgarmente apelidados de minnows ou jerkbaits, são as que melhores resultados trazem, desde que escolhidos os tamanhos convenientes e que, regra geral, não são os mesmos que habitualmente usamos em mar aberto. Conclusão Estas são de facto as opções que devemos ter montadas nas nossas canas. O resto é o trivial: um bom multifilamento com um diâmetro compreendido entre o 0.10 e o 0.16mm, munido de uma ponta em monofilamento ou fluorocarbono, serão mais do que suficientes. O uso de um clip para engate de amostra também será importante e permite aos que não tiverem tantas canas conseguirem trocar rapidamente de artificial. De resto é só abastecer o nosso depósito e perder muitas horas em busca de robalos e bailas. Eles vão aparecer certamente. E atenção: não descure nenhuma destas opções.
Corrente: Factor Determinante
A
corrente é determinante na pesca em rios e estuários. É ela a forte aliada dos robalos pois empurra literalmente as suas presas, dificultando-lhes a natação e tornando-as mais vulneráveis. Mas atenção a certos aspectos: a corrente pode fazer com que as enguias e galeotas se desenterrem pela força da água nas coroas de areia e deixam por isso de circular rente ao fundo e andam mais a meia água, podendo inclusivamente vir à superfície.
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A época do ano é determinante na nossa primeira decisão e devemos usar amostras que se assemelhem ao que o robalo anda a comer nessa altura A melhor coisa é sem dúvida nenhuma fazer sempre um bom reconhecimento da zona e insistir em zonas que já sabemos serem mais “quentes”
Náutica Notícias da Honda Marine
Vendas da Honda Marine em Crescimento O ramo de negócio Honda Marine apresentou indicadores de crescimento, em 2011, no mercado da venda de motores fora de borda a 4 tempos em Portugal.
C
om efeito, de acordo com os dados mais recentes publicados pela ICOMIA -International Council of Marine Industry Associations – a Honda Marine apresenta recuperações, no mercado nacional, quer ao nível da sua posição no ranking de vendas - é agora nº2 – quer ao nível da sua quota de mercado, que passou de 19,6% para 24,6%. De Janeiro a Dezembro de 2011, a venda de motores fora de borda a 4 tempos em Portugal
tou a liderar as vendas de motores fora de borda a 4 tempos com uma quota de mercado de 33,3%. “Estes resultados são muito relevantes para a Divisão Honda Marine. Com o sector náutico, em Portugal, a atravessar enormes dificuldades, conseguir manter uma imagem forte é muito importante para a nossa marca. Estes números são o reflexo do excelente trabalho desenvolvido pela nossa rede de concessionários que garantiu um elevado nível de satisfação dos nossos clientes. O ano de 2012 ficará marcado pelo lançamento do novo motor BF250 e estes indicadores dão-nos ainda mais confiança para efectuar um lançamento de sucesso”. Declarou o Eng. Rui Aranha, director geral divisão Produtos de Força – Honda Portugal SA registou uma quebra de 31,9% quando comparada com igual período do ano de 2010. Esta forte descida deve-se às dificuldades económicas crescentes sentidas pelos consumidores portugueses numa altura em que os seus índices de confiança atingem mínimos históricos. Foram também agora divulgados, os resultados mensais por marca, que são apresentados 6 meses depois. Estes resultados também foram animadores para a Honda que, em Agosto de 2011, e à imagem do ano anterior, vol-
Novo Concessionário Honda Marine em Vila do Conde
A
Honda anuncia a abertura de um novo concessionário Marine, no Distrito do Porto. Trata-se do concessionário Ondastar localizado em Aveleda, Vila do Conde. Este novo concessionário, cujas inatalações ficam junto à A28 e dispõe de óptimos acessos para viaturas de reboque, tem já vasta experiência na manutenção e reparação de barcos e embarcações de recreio bem como motos de água e embarcações de maior porte. Para além disso efectua assistências e reparações de emergência ao fim-de-semana. A Honda vê assim reforçada a sua presença na zona norte o que certamente vai permitir um excelente apoio aos actuais e futuros clientes.
ONDASTAR Morada: Travessa do Bairro, 119 | 4485 – 010 Aveleda Tlf: 229 950 586 | email: info@ondastar.pt
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Notícias do Mar
Nauticampo - Salão Internacional de Navegação de Recreio
Texto Antero dos Santos
Mais uma Desilusão Foi com muita tristeza que vimos este ano o Salão Náutico reduzido apenas a um quarto do Pavilhão 1 e o restante do espaço preenchido com autocaravanas, casas e piscinas, mostrando mais uma vez que a AIP se tem afastado das actividades económicas do sector e não conseguiu negociar com os expositores habituais que, em anos anteriores, chegaram a encher o Pavilhão 1e o Pavilhão 2 com barcos, motores e equipamentos.
a náutica de recreio não merece.
Angel Pilot mostrou os blocos EZ-Dock com as motas de água Yamaha e os barcos Capelli
N Stand Aife - Liferaft
Os novos Capelli no Stand da Angel Pilot
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ão temos dúvida que se a AIP pelo preço de um módulo, oferecesse mais dois ou três, pelo menos, encheria os dois pavilhôes, tinha tido mais expositores, o público teria visto mais barcos e motores, e a tesouraria teria facturado muito mais, seguramente. Isto com toda a certeza. E o público não teria tido a desilusão que teve. Perguntamos já, o que é que a AIP irá fazer para o ano? Não acreditamos que faça o mesmo, porque pior que este ano
A esperança é a última a morrer Não foram muitos, mas houve quem arriscasse e investisse na participação, suportando as despesas e o trabalho de expor com a esperança de que valeria a pena. No final, como sempre aconteceu nestes últimos Salões Náuticos na Nauticampo, houve quem saísse satisfeito e outros que disseram que nunca mais. No stand da Aife – Liferaft, empresa de venda e manutenção de equipamentos náuticos, encontravam-semuitos tipos de coletes e diversos equipamentos de segurança, em especial, em destaque, as balsas Dos que estiveram presentes, realçamos o Grupo Angel Pilot, que se encontrava logo à entrada, representando as suas três empresas. Expôs dois novos barcos Capelli, o Tempest 625 XTrem e o Cap 19, motas de água e motores Yamaha, os Jet Ski do Team Angel Pilot e ainda motos KTM, num stand montado numa marina criada com blocos da EZ- Dock, mais um produto que representa e comercializa A Mariah estava representada pela Atlantic Masters, que apresentou o novo modelo SX18, um barco bowrider da gama desportiva, com bimini. No stand da Boat Center, encontrava-se o novo Chaparral SSi 225, um barco cabinado com 6,86 m de comprimento, com um camarote à frente com acomodfação
O Mariah SX18 no stand da Atlantic Masters
Notícias do Mar
Waveboat, a inovação 2012 com uma mota de água Yamaha
para dormir duas pessoas e a coberta bastante larga e confortável. A Brincatel, mostrava algumas das novas propostas para a diversão nas águas abrigadas, como canoas e caiaques, barcos e outros produtos de praia em polietileno e também piscinas de jardim e flutuantes. Entre as várias novidades na J. Garraio, salientamos o novo caiaque Hobie Revolution, mais económico e versátil e os motores fora de borda eléctico Krautler, com o qual se consegue equivalência a
A novidade Chaparral SSi 225 no stand da Boat Center
um motor de 4 HP e ainda os inovadores motores híbridos para lanchas a motor e veleiros. Francisco Ramada apresentou o novo Beneteau Oceanis 48, um veleiro que graças ao sistema eléctrico de subir e descer o painel de popa, ganhou já dois prémios no Salão de Miami. Com este sistema o assento do timoneiro transormase numa enorme plataforma de popa. Com 14,60 m de comprimento, o Oceanis 48 tem um um largo arco em fibra sobre o poço, onde estão fixados os moitões
Stand da Bricantel
Na J. Garraio os Hobies Caiaques
A J. Garraio mostrava muitas novidades
O novo Beneteau Oceanis 48 no stand de Francisco Ramada
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Notícias do Mar
A Monterey, Starfisher e Sessa Marine na Limatla
O novo Marian F600 Mar
Stand da Nautel, repleto de electrónica e também os motores elétricos Min Kota
O stand da Mútua dos Pescadores
onde passa a escota para caçar e folgar a vela grande, deixando o poço desimpedido com bancos e uma mesa com abas rebatíveis. O interior, com um grande salão, a cozinha, três camarotes e dois quartos de banho, é de excecional requinte, sóbrio e com um conforto notável. Exposto pela Likwid Life, estava o Waveboat, uma curiosidade de 2012, um barco motorizado em parceria com uma mota de água WaveRunner da Yamaha, com so-
lário, mesa de piquenique, toldo e amplos e confortáveis bancos, um conjunto com o conforto de um sportboat com torre de wakeboard e a excitação de uma mota de água Waverunner Yamaha. A Limatla mostrou duas novidades, o Monterey M3, uma lancha bowrider de linha desportiva, com torre de wakeboard e com uma decoração de casco que chamava muito as atenções. A outra era o Starfisher 790 OBS, um barco pesca /cruzeiro, com camarote, cabi-
A Simrad no stand da Navico Marine
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na de pilotagem, quarto de banho e cozinha, para motorizações fora de borda. Da Sessa Marine encontrava-se também o Key Largo ONE, remodelado e com o casco em laranja vivo. No stand Marian encontravase exposto o novo modelo Marian F600 Mar, um barco clássico para agradar aos pescadores. Neste stand também se podiam ver os protetores de hélice Prop Guard, um acessório bem imaginado, para proteger os hélices e os mergu-
lhdores e pescadores submarinos quando estão na água. A Mútua dos Pescadores, esteve também presente. É uma seguradora que está cada vez mais na área da náutica de recreio, com soluções diversas, não apenas para as embarcações e os seus tripulantes, mas também para os praticantes, das mais diversas modalidades aquáticas, pesca desportiva e subaquática. Na Nautel, destacavam-se as novidades da Humminbird, que
Stands Lalizas e Orey Técnica
Notícias do Mar
A Jangada salva-vidas da Virgem do Sameiro
juntou à sua prestigiada tecnologia das sondas, as funcionalidades de radar e dos sistemas multifunções já existentes, como as séries 800,900 e 1100. Agora, qualquer embarcação acima dos 4 metros, já pode ter da Humminbird um sistema económico de GPS/ Chartplloter/Sonda/Radar/Monitorizador do Motor. Também interessavam os visitasntes, os motores eléctricos Min Kota, para a pesca desportiva em águas interiores e o novo telefone portátil por satélite IsatPhone Pro, destinado sobretudo a profissionais e navegadores,
com grande robustez, melhor cobertura e maior autonomia. A Navico Marine apresentou-se como a distribuidora em exclusivo para Península Ibérica de todos os produtos da Simrad, um dos maiores fabricantes do Mundo de equipamentos de electrónica marítima Os stands da Lalizas e da Orey Técnica estavam juntos. A enorme gama de equipamentos Lalizas despertava muito interesse no público. Quanto à exposição da Orey Técnica, em grande destaque, encontrava- se a jangada salvavidas que salvou os seis pescadores da
A Rivernaut apresentou os semi-rígidos Narwhal e a Capacidade de reparação e assistência
Virgem do Sameiro. Era fundamentalmente uma exposição pedagógica que alertava para as enorme necessidade das embarcações estarem equipadas com tos os sistemas de segurança e salvamento, com as balsas e os EPIRB. A Rivernaut, Para além das embarcações Narwhal que expôs, como os modelos Neo 620, 525 SUB e WB 420, apresentou em grande destaque os seus serviços de assistência, principalmmente a reparação e fabricação de tubos, bem como a reparação de cascos em fibra. A Rivernaut, faz a assis-
tência oficial da Valiant, mas repara embarcações de qualquer marca, pois trabalha tanto em PVC, como em Neoprene/Hypalon. Construído pela Rivernaut encontrava-se também um pequeno semirígido para as crianças, decorado à Hello Kitty. Apresentado pela Sevykit Portugal, encontrava-se a novidade Sevykit 3.6, um barco insuflável equipado de uma série de acessórios para permitir o apoio à pesca desportiva ou a caça em águas interiores, ou calmas no litoral. No stand da World Wide Motors,
Um semi-rígido Rivernaut dirigído às crianças
Sevykit 3.6 para os pescadores
World Wide Motors mostrou o Galeon 325 HT, desenhado por Tony Castro
O interior requintado do Galeon 325 HT
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Notícias do Mar
À frente do posto de comando da Galeon 325 HT, a assinatura de Tony Castro
encontrava-se do estaleiro polaco Galeon, o novo modelo 325 HT, desenhado pelo português Tony Castro, um dos mais prestigiados arquitectos navais do mundo, que está a renovar toda a gama desta marca. O barco é um Sportcruiser, com amplas janelas , muitas entradas de luz, com um equipamento muito completo e ampla e requintada acomodação na coberta e nos camarotes. Também construído na Polónia, estava exposto o Maxus 24, um veleiro de cruzeiro com dois patilhôes, ideal para navegar em águas com influência das marés, ou para varar numa
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praia. Neste stand estava também exposto o novo Mercury 150. As Conferências foram de extrema importância Foram diversas as actividades paralelas que decorreram ao longo da Nauticampo, mas as Conferências, organizadas pelo Fórum Empresarial da Economia do Mar, foram muito importantes e mostraram, na realidade, o que se faz em Portugal e o muito que falta fazer. Pena foi que a organização da FIL, arranjou o espaço, montou o auditório e terminou a sua colabo-
O Maxus 24 estava no stand World Wide Motors
ração aí. O público nunca foi avisado do que se passava lá dentro, nem convidado a entrar, pelos alto falantes. Muitas vezes eram os conferencistas que terminavam a intervenção que solicitavam aos poucos espectadores presentes, para não abandonarem o auditório e ficarem para a palestra seguinte. O objectivo do programa foi promover o conhecimento de acções já desenvolvidas e fomentar o debate de modo que se consiga incentivar um maior apoio ao desenvolvimento da náutica de recreio e das actividades aquáticas, de forma a mostrar o elevado potêncial que Portugal tem
para captar visitantes, turistas e praticantes dos mais diversos desportos A primeira conferência da náutica foi sobre o Desenvolvimento Económico e Cultura Marítima que decorreu no Centro de Reuniões da Fil. Ao longo de quatro dias foram os desportos como o Surf, Vela, Actividades Subaquáticas, Motonáutica e Remo, que juntaram presidentes de câmaras, técnicos, representantes de federações e de clubes, e empresários, na apresentação de projectos e eventos que poderão ser um forte estímulo para o desenvolvimento económico do país.
O Auditório no Pavilhão 1
A Volvo Ocean Race
Apresentação do Extreme Sailing Series
Charlles Lindley apresenta a Vela Adaptada
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Náutica Notícias Touron
O Novo Quicksilver Activ 705 Cruiser Foi Apresentado no Salão Náutico de Paris No seguimento da apresentação dos 4 novos modelos da gama Activ, no passado mês de Setembro no Salão Náutico de La Rochelle, a Quicksilver apresentou a nova embarcação Activ 705 Cruiser durante a passada edição do Salão Náutico de Paris. Esta embarcação está disponível tanto na versão com motor fora de borda como com motor interior. - Posto de comando duplo - Fácil acesso à água - Cozinha integrada - Excelentes soluções para arrumação por todo o barco - WC fechado - Dinette convertível em cama - Camarote de proa semi-privado - Pára-brisas de cristal - Acesso fácil à cabina através duma porta de correr Edição Cruising Gel-coat da cor do casco Duche de pressão de água fria com depósito Extensão nos assentos do convés em L e com mesa Cortinas na Cabina WC fechado com ambientador químico Geleira portátil de 12 V Molinete eléctrico Escotilha de correr na cabina
O
novo Quicksilver Activ 705 Cruiser atinge standards completamente inovadores para os clientes mais exigentes: desde o estilo desportivo até ao extraordinário espaço útil no interior do barco. Um design que oferece uma excelente versatilidade para navegar com a família, para relax ou simplesmente sair para a pesca. Sem dúvida, um modelo em destaque na gama de embarcações Quicksilver. O camarote da proa tem capa-
cidade para duas pessoas e dispõe de WC totalmente fechado. O acesso à água, tanto para crianzas como para adultos, é fácil e seguro graças ao encosto giratório do assento de popa e à ampla plataforma de banho com escada de banho retráctil. Prestou-se grande atenção à qualidade dos materiais utilizados, como, por exemplo, pára-brisas de cristal, carpetes interiores em tecido Sumbrella Marine, luzes interiores LED e bancada resistente na cozinha.
Edição Cruising Deluxe Gel-coat da cor do casco Duche de pressão de água fria com depósito Extensão nos assentos do convés em L e com mesa Cortinas na Cabina WC fechado com ambientador químico Frigorífico de 12 V Molinete eléctrico Escotilha de correr na cabina
O espaço para arrumação é muito importante, daí que o Quicksilver Activ 705 Cruiser disponha de muito mais espaço para arrumação que a maioria das embarcações com dimensões similares. Para satisfazer as necessidades particulares de cada cliente, estão disponíveis três edições opcionais: Cruising, Cruising Deluxe e Electronic. Características Principais - Versão com motor fora de borda ou interior
Edição Electronic GPS 7” Sonda Equipamento de música
Especificações Gerais c/Fora de Borda
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c/Motor Interior
Comprimento Total
7,05 m
7,05 m
Comprimento do Casco
6,80 m
6,80 m
Boca
2,48 m
2,48 m
Altura – Sem Toldo
2,68 m
N/D
Capacidade de Combustível
220 l
220 l
Capacidade do Depósito Água
45 l
45 l
Capacidade do Depósito Resíduos
32 l
32 l
Categoria CE
C
C
Lotação
8
8
Potência Máxima
200 HP
220 HP
Coluna do Motor Fora de Borda
XL
Náutica Prémio Internacional Motor & Yachting e Motor Boats
Quicksilver Activ 645 Cabin Distinguido como Embarcação do Ano 2012 A família Quicksilver está radiante com a distinção outorgada ao modelo Activ 645 Cabin, como melhor embarcação europeia do ano 2012 no seu segmento.
E
ste prestigiante reconhecimento é entregue anualmente por um júri especializado integrado por especialistas das revistas internacionais Motor & Yachting e
Motor Boats. O júri avalia todos os produtos inovadores, no sector europeu de embarcações, apresentados durante os últimos 12 meses. As principais razões da atribuição do prémio ao modelo Quicksil-
ver Activ 645 Cabin foram: - Design inteligente e cuidado no detalhe. - Uso versátil e fácil conversão da zona de solário em dinette. - Estilo elegante.
Fedra Generini, Marketing Manager da Quicksilver comentou na ocasião: “Esta embarcação possuiu um estilo elegante e contemporâneo e oferece uma enorme versatilidade e conforto, para além dum grande rol de características e equipamentos de série. Indo ao encontro das solicitações dos proprietários de embarcações, a segurança é um elemento-chave presente em todos os aspectos do Quicksilver Activ 645 Cabin”.
Valiant 2012 com Gama Totalmente Renovada
N
o Salão Náutico de Grand Pavois (La Rochelle), que decorreu no passado mês de Setembro, a Valiant apresentou a nova linha de semi-rígidos para actividades de recreio. Esta linha, com 8 modelos, foi totalmente renovada, tendo sido desenvolvida em colaboração com a empresa Arimar, um reconhecido fabricante de semi-rígidos com muitos anos no mercado. A nova gama de embarcações Valiant foi desenhada para reforçar a imagem da marca, que se caracteriza por semi-rígidos de recreio/desportivos que oferecem elevado desempenho, estabilidade, segurança e, condição essencial, fáceis de transportar. O novo design centrou-se na obtenção duma melhor qualidade estrutural com mais espaço interior, maior capacidade de armazenagem, melhores características de auto-salvamento e grande oferta de opcionais. Por outro lado, foi, também, redesenhado o logótipo da marca que reflecte a nova dinâmica e estilo moderno do produto. O aspecto dinâmico e desportivo da nova gama Valiant é resultado do novo design dos seus flutuadores de PVC que introduz uma secção longitudinal com uma única ligação para o flutuador inteiro. Este sistema de flutuadores melhora, também, a segurança. O flutuador de PCV é constituído por uma camada externa e uma série de quatro câmaras individuais internas. Em caso de fuga, as câmaras internas asseguram a flutuabilidade, mesmo em caso de rompimento do flutuador externo. Desta forma, a embarcação Valiant garante sempre condições seguras de navegação. A nova gama de embarcações Valiant está disponível em duas cateValiant Série Confort
gorias de produtos: a série COMFORT e a série SPORT. Série SPORT A série SPORT dispõe de dois modelos, o 500 SPORT e o 550 SPORT. Ambos foram especificamente desenhados para realizar as expectativas dos clientes em termos de desempenho, funcionamento e navegabilidade. Estas duas embarcações têm o mesmo tipo de casco que a 500 e a 550 COMFORT, com um convés plano e consola e assento de qualidade. Série COMFORT A série COMFORT tem 6 modelos, compreendidos entre os 5 e os 7,60 metros. Esta série foi completamente renovada, direccionando-se para o fácil manejo da embarcação e diversão na água. Cada modelo oferece o seguinte equipamento: - Consola central totalmente equipada - Assento de popa com grande compartimento de arrumação integrado - Cofre de arrumação na proa - Opcional de colchão para solário na proa - Depósito de combustível com grande capacidade - Grande variedade de equipamento standard (escada de banho, pára-brisas, corrimões, bomba de porão automática, alças de proa) Para todos os clientes que desejem personalizar o seu produto, existe uma grande variedade de acessórios opcionais disponíveis. Para aqueles que queiram combinar o prazer com a pesca, têm a opção de Chart Plotter & Integrated Fish Finder com um monitor de 5, 7 ou 12 polegadas. Os que preferirem combinar desporto com diversão poderão instalar um mastro de esqui (em aço inoxidável), sistema de som e auto-falantes de MP3 e iPhone. Valiant Série Sport
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Náutica Notícias Touron
Texto e Fotografia Antero dos Santos
Mariner e Mercury 150 EFI 4 Tempos, Ganha Prémio no IBEX O novo motor fora de borda 150 4 Tempos da Mercury Marine recebeu o Prémio de Inovação no Salão Internacional de Construtores (IBEX) que decorreu em Novembro, em Louisville, Kentucky (EUA).
O
motor 150 HP a 4 Tempos, eleito pelo júri pelo seu baixo peso, a sua eficiência no consumo e o seu rendimento, é o motor fora de borda ideal para qualquer tipo de embarcação. “A Mercury Marine encontrou forma de tirar 11 Kg ao novo 150 a 4 Tempos, conseguindo, em simultâneo, satisfazer a crescente necessidade de poupar combustível e atingir um excelente rendimento” – comentou Zuzana Prochensk, membro do júri do prémio inovação do IBEX. Apesar do seu tamanho incrivelmente compacto e do seu baixo peso, o novo motor fora de borda de 150 HP conta com uma cilindrada de 3.0 litros e uma configuração de 4 cilindros em linha que geram uma potência superior, em instalações simples ou em duplas, tanto em embarcações ligeiras como em cascos mais pesados. De facto, é o motor de 150 HP a 4 Tempos com maior cilindrada no mercado e, no entanto, assegurando uma econo34
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mia, a velocidade cruzeiro, impossível de superar por qualquer outro motor do seu segmento. ”Soubemos escutar as sugestões dos nossos clientes no sentido de projectar e fabricar o motor fora de borda 150 HP a 4 Tempos ideal” – afirmou Marc Schwabero, Presidente da Mercury Marine. “O resultado foi um motor com uma durabilidade excepcional – o motor 150 HP de maior durabilidade que algum dia foi fabricado – sendo, também, mais leve que o de menor durabilidade da concorrência. Para além disto, oferece, ainda, uma grande economia de combustível e um rendimento tremendamente bom”. ”Creio que conseguimos atingir o que queríamos, pois este motor vem complementar, de forma perfeita, a nossa ampla oferta de motores fora de borda a 4 Tempos” – completou. Testado para ser o 150 HP de 4 tempos mais fiável e resistente do planeta
Tendo sido fabricado e testado para ser o 150 HP de 4 Tempos mais fiável e resistente do planeta, tal significa que arrancará e funcionará com segurança e por muito mais tempo que qualquer outro motor marítimo no mundo. Superou provas de rendimento em águas com temperaturas extremamente baixas na costa oeste do Canadá, assim como provas de pesca comercial em águas com temperaturas elevadas ao largo das Bahamas e em mares desprotegidos na zona de Guadalupe, nas Antilhas Francesas. Foram milhares de horas de provas em ambiente de trabalho intenso, sempre com excelentes resultados. A grande curva de potência do novo motor 150 HP de 4 Tempos assegura que todas as embarcações, mesmo as mais pesadas, serão capazes de planar rapidamente. Para quem procura espaço no espelho de popa ou menos peso para transportar em reboque, este versátil motor de 4 Tempos é o mais compacto e leve que algum dia existiu no seu segmento.
É, também, a opção perfeita para quem quer remotorizar a sua embarcação, especialmente modelos de barcos antigos com espelhos de popa que não estão preparados para suportar o peso dos motores de 4 Tempos convencionais. É, sem dúvida, o motor de 150 HP mais leve do mercado, com menos 11 Kg que o famoso 150 OptiMax de 2 Tempos de Injecção Directa. Com quase 20% menos de peças internas que o Yamaha F150, o Mariner e Mercury 150 EFI 4 Tempos é a prova que a tecnologia pode ser utilizada para se conseguir um melhor rendimento e uma maior durabilidade, ao mesmo tempo que se reduz o tamanho e o peso. “O novo Mariner e Mercury 150 HP de 4 Tempos é o líder do seu segmento em todos os aspectos, sobretudo nas áreas que os nossos clientes assinalaram como pontoschave, como são a qualidade e a fiabilidade, o bom funcionamento, uma ampla curva de potência, leve, tamanho reduzido, excelente economia de combustível e manutenção fácil e simples” – assinalou David Foulkes, Vice-Presidente de Engenharia da Mercury. “Iniciámos os nossos trabalhos de engenharia escutando com atenção os proprietários dos nossos produtos, o que nos permitiu projectar um produto o mais eficaz possível que satisfizesse as suas necessidades”. Tanto para navegar em água salgada, água doce ou em ambas, o novo motor 150 EFI a 4 Tempos oferece as soluções que irão satisfazer completamente as necessidades que qualquer nauta reclama desde a criação do primeiro motor marítimo. Numa altura em que o mundo tenta recuperar da pior recessão da sua história, os clientes poderão comprovar que este novo motor Mariner e Mercury de 150 HP 4 Tempos é especialmente duráveis e com fácil e simples manutenção. Por outro lado, o seu tamanho, peso e potência trará paz de espírito aos nautas, pois este é o motor perfeito para todo o tipo de embarcações.
Notícias do Mar
Feira da Primavera - Nautiser Centro Náutico
Quatro Dias para Escolher um Barco Usado com 2 Anos de Garantia Entre os dias 1 e 4 de Março, decorreu a Feira da Primavera nas instalações da Nautiser Centro Náutico, em Palmela.
Importador exclusivo dos Cobalt e da gama a motor da Jeanneau, a Nautiser mostrava também alguns dos últimos modelos destes construtores. Os incentivos, para além do preço e das garantias, eram a oferta da Nautiser com a entrega na água “Chave na Mão” e palamenta e registos C5 in-
U
ma oportunidade que foi bem aproveitada por clientes interessados em possuir uma embarcação com um preço mais acessível, garantidas por 2 anos e adquiridos a uma empresa náutica que lhes transmite a maior confiança. “O seu barco está aqui! Não falte a estes 4 dias imperdíveis!”. Foi este o chamamento
cluídos. O cliente tem assistência técnica permanente e dispõe do serviço “Total”que inclui documentação, reparações, pintura, fibra, transporte, recolha e lavagens.
que levou muita gente a Palmela, à Feira da Primavera. Esta iniciativa da Nautiser Centro Náutico, com uma enorme área de exposição, permitiu mostrar uma grande variedade de barcos usados, das mais diversas características. Foi um apelo bem conseguido pois o número de visitantes foi bastante, sobretudo no Sábado e no Domingo.
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Notícias do Mar
Conhecer e Viajar pelo Tejo
Texto e Fotografia Carlos Salgado
Entrevista a João Pessoa Para falar-vos do Tejo convidei o meu amigo João Augusto Pinto Pessoa, que desde miudo se dedicou aos desportos náuticos e ao Tejo e no seu percurso de carolice, chegou a Presidente da Náutica do Alhandra S.C. e a Patrão de Alto Mar.
João Pessoa
Marina Alhandra
P
ara dar início à nossa conversa, recordei-lhe esses bons tempos. C.S. - Caro João lembro-me de ti em miudo já andares à vela com a malta e a dedicares-te ao Tejo, como assim? J.P. - Como dizes, desde miudo que procurei a borda d´água e metime com o grupo de jovens da Secção de Vela do Alhandra, ao qual pertencias, que com os seus barcos à vela subiam frequentemente o Tejo, indo à sua descoberta. Eu fiz parte desse grupo como tripulante, isto a partir dos finais dos anos cinquenta. Por isso também pertenci aos fundadores do Círculo NáuticoTurístico do Tejo em 1968, com o objectivo de atrair mais cidadãos para fruirem o nosso rio. Alguns desses jovens alhandrenses, em colaboração com o seu clube náutico realizaram o primeiro Cruzeiro do Tejo e mais tarde fundaram a Associação dos Amigos do Tejo em 1984. Cruzeiro do Tejo, que era um misto de regata e de turismo, começou por ter a participação só de barcos à vela mas posteriormente juntaram-se-lhe barcos a motor, 36
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levando a família a bordo, e depois passaram a participar também o wind-surf e a canoagem. Este evento foi o maior festival náutico das águas interiores do nosso país chegando a ter, no seu apogeu, a participação de umas quatro centenas de embarcações e mais de um
milhar de pessoas, entre tripulantes e acompanhantes. O Alhandra realizou este evento anualmente desde 1966 até 2008. O nosso Clube conquistou um palmarés notável no desporto da vela, mesmo internacionalmente, mas esta modalidade foi decaindo
devido ao encarecimento das embarcações e apetrechos e à falta de apoios públicos e privados, isto não significa que o clube tenha descontinuado as escolas de vela ou o seu interesse por esta modalidade. Mas, como que para compensar, apareceu a modalidade da canoagem, que teve um incremento espectacular e os nossos atletas, que hoje são mais de duzentos, já atingiram uma grande projecção nacional e internacional. Por esse motivo, o movimento de tanta gente e de barcos aumentou bastante e as instalações ficaram exíguas, pelo que se tornou imperioso criar novas estruturas e equipamentos compatíveis.
Notícias do Mar
Flamingos
Graças ao grande apoio, que foi determinante, da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e à colaboração de outros parceiros como o Montepio Geral e um punhado de carolas com que o clube tem contado, na sequência daqueles que historicamente se dedicaram à autoconstrução dos seus barcos a partir do ano de 1948, que deram origem à nossa Secção de Vela, a obra está em marcha com a requalificação de um edifício devoluto junto à marina, cedido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, mas não estão a correr ao ritmo desejado devido à crise generalizada do país. C.S. - Então não me falas da Marina, de que foste o principal responsável pelo acompanhamento da montagem? J.P. - Pois, a Marina é um equipamento muito importante para a sustentabilidade do clube. Ela tem hoje capacidade para sessenta embarcações dentro de água, de recreio e de cruzeiro entre os de vela e os de motor, e mais um espaço
vedado de parqueamento em terra com uma capacidade praticamente igual, mas estes equipamentos já são insuficientes para a grande procura que temos para albergar mais embarcações de sócios e de forasteiros, que nos têm contactado frequentemente. C.S. - E quanto aos tradicionais festivais náuticos que o clube tem fama de organizar? J.P. - A Náutica do Alhandra continua a organizar anualmente actividades desportivas tendo por campo de regatas o Tejo, seguidos de convívios sociais em terra. Este ano por exemplo, para o anual Festival Náutico de 2012, estão programadas umas Jornadas à Descoberta do Tejo, pelo rio acima, a realizar em duas semanas de Junho das quais constam no fim de semana de 16 e 17 um Rali Náutico – Safári Fotográfico para motocruzeiros e outras embarcações a motor e no fim de semana de 23 e 24 a Regata da Amizade para barcos de cruzeiro à vela e outros barcos de vela ligeira.
Barcos do Cruzeiro a atracar em Salvaterra
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Notícias do Mar
Conhecer e Viajar Pelo Tejo
Texto e Fotografia Carlos Salgado
Os Campos, as Cidades e as Serras Têm Mais Encanto Vistas do Tejo Fui à BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa e fiquei agradavelmente surpreendido, ao contrário do que senti na minimalista Nauticampo. Vi stands e espaços muito interessantes e apelativos, vi muita gente, muita cor, muita vida, muito interesse dos cidadãos tanto nacionais como estrangeiros. A BTL está de parabéns.
Castelo de Almourol
Portas de Ródão
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isitei, como não podia deixar de ser, o espaço do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, que estava original e bem concebido para mostrar e evidenciar as valências, as potencialidades e as ofertas turísticas que o Tejo tem e pensei: Como é que se explica que
um país tão parco em recursos possa ter desperdiçado durante mais de meio século o aproveitamento do Tejo, que é um filão à superfície e à espera de servir o turismo, que tanto pode contribuir para o crescimento económico do país, como um excelente produto de exportação. Finalmente, começam a apare-
Espaço do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo na BTL 2012
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cer sinais que são um bom presságio de que algo está a acontecer, na tentativa de que a situação seja invertida. Tive conhecimento de que uma dessas tentativas está anunciada para o próximo mês de Junho com uma Feira Temática Multi-Produtos de Turismo Rural e Natureza deno-
minada EXPO.TUR, na qual o Tejo vai ter um lugar de destaque. Esta EXPO.TUR decorre no CNEMA (Nave A) de Santarém, de 2 a 10 de Junho (durante a tradicional Feira da Agricultura) que tem uma Agenda de animação diária com diversas atracções interessantes e um Congresso, além de alguns seminários que podem ter interesse. Tenho fé de que esta seja uma “ pedrada no charco “, determinante para o futuro. A propósito disso aproveito para divulgar um projecto sério e sustentável que se encontra a ser preparado por conhecedores do Tejo e do turismo específico das zonas húmidas, sem irrealismos virtuais, oportunismos ou falsas promessas, que talvez seja oportuno apresentar nessa EXPO.TUR.
Outra vista do stand do Turismo de Lisboa
Notícias do Mar
Baixo Tejo
Este projecto pretende criar um estilo diferente e inovador de fazer turismo no Tejo, baseando-se num mix de turismo náutico, turismo da natureza, turismo rural e turismocultural. A diferença fundamental que distingue este conceito de turismo está na particularidade de que o Tejo deve ser vivido a partir de dentro para fora. Como é sabido o rio Tejo é uma estrada líquida, um eixo identitário, que foi historicamente a via de penetração na Península Ibérica a partir do mar e o principal meio de comunicação entre o norte e o sul e o nascente e o poente do nosso país. Este projecto que se denomina VIVER O TEJO, vai utilizar essa mesma via para dar à bacia do Tejo a visibilidade e a notoriedade que
ela merece, fazendo do Tejo um produto turístico de qualidade, conseguindo ao mesmo tempo tornar um rio marcado num rio de Marca. É pois exigível voltar a viver o Tejo porque ninguém ama ou dá valor ao que desconhece, e como ele é muito mais do que água, há um rico património material e imaterial para oferecer ao turista após o desembarque. Talvez tenha chegado o momento oportuno para lançar um projecto concreto com este conceito, porque devido à “crise“ há que travar e inverter a tendência de vender aos portugueses o turismo no estrangeiro, quando o Tejo tem tanto para oferecer ao turista, cá dentro. “Vá para fora cá dentro para VIVER O TEJO” é o “light motive“ para avançar com a concepção deste projecto, para atrair o turista tanto nacional como estrangeiro. Não obstante o facto do Tejo não ser totalmente navegável desde a foz até à fronteira, existem no entanto lanços navegáveis com uma extensão considerável com boas condições para satisfazerem o objectivo deste projecto. Para que a sua implementação seja uma realidade é preciso criar sinergias envolvendo os parceiros públicos e privados; municípios,
Belver
regiões de turismo, o mundo rural, as rotas do vinho, os agentes de animação turística, os operadores marítimo-turísticos, os clubes e as associações da náutica de recreio entre outros, para criar e estimular dinâmicas intersectoriais para a utilização fluvial sustentada para que o Tejo seja vivido no seu universo, que é tão rico pela sua grande diversidade de paisagem, biodiversidade, culturas e tradições.
Entretanto chegou-me uma notícia da última hora, que passo a divulgar: Cidadãos com erudição sobre o Tejo, decidiram formar um grupo de reflexão, avaliação, opinião e crítica sobre o aproveitamento das potencialidades da bacia hidrográfica deste nosso rio, do que resultou o acto constitutivo no RNPC, da Confraria Cultural do Tejo Vivo e Vivido, com personalidade jurídica.
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Notícias do Mar
Campeonato Nacional de Hoquei Subaquático
Equipa B do Clube de Natação da Amadora Vence a Primeira Etapa A Equipa B do Clube de Natação da Amadora vence a 1ª Etapa do Campeonato Nacional de Hóquei Subaquático, organizado pela FPAS - Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, e que decorreu nos dias 25 e 26 de Fevereiro de 2012, no complexo de piscinas municipais de Porto de Mós.
Um momento animado de um jogo
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a primeira de quatro etapas do Campeonato Nacional de Hóquei Subaquático participaram 6 Clubes, 10 equipas e mais de 80 atletas. Esta etapa foi composta por 20 jogos de uma par-
te de 15 minutos que compuseram a “Ronda Robin” e mais 7 jogos finais de duas partes de 15 minutos cada para apurar os vencedores. Depois de uma “Ronda Robin” bastante disputada e animada os jogos finais foram em crescendo até
à final entre a Equipa B do Clube de Natação da Amadora e a Equipa A do Clube AquaCarca, com o resultado de 2-1. Pela equipa vencedora do Clube de Natação da Amadora participaram os atletas: André Carvalho,
Depois do disco recuperado o destino é a baliza do adversário
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Rafael Escaleira, Daniel Cardoso, Gonçalo Oliveira, Jorge Almeida, Pedro Ferreira e Ricardo Parisot. Esta primeira etapa do Campeonato Nacional de Hóquei Subaquático contou também com a presença de Fernando Monteiro, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Porto de Mós, bem como de Eduardo Amaral, da Divisão de Desporto e ainda de Ricardo José, Presidente da FPAS, Rui Couto, Presidente da Comissão de Hóquei Subaquático e de outros membros da Direcção da FPAS, que na oportunidade trocaram lembranças e agradecimentos pela realização de mais um evento desportivo no complexo de piscinas municipais e pelo excelente acolhimento e condições proporcionadas. Destaque também para a segunda emissão em directo da FPAS TV, através do site: www.fpas.pt, que mostrou o desenrolar dos jogos, os resultados e algumas entrevistas a atletas e responsáveis pela organização, durante todo o fim-desemana. Desta forma, a FPAS, em conjunto com os Clubes participantes e a Câmara Municipal de Porto de
Notícias do Mar
Dois atletas em disputa do disco FPAS
Mós, procurou reunir as condições técnicas e logísticas necessárias para a realização de mais um evento desportivo nacional na área das actividades subaquáticas. As próximas competições desta modalidade estão previstas os dias 18 de Março em Abrantes, com a Taça de Portugal e a segunda etapa do Campeonato Nacional de Hóquei Subaquático, para os dias 14 e 15 de Abril, na Mealhada, sendo que
ambos os locais carecem ainda de confirmação. No final, a FPAS aproveitou para agradecer a colaboração da Câmara Municipal de Porto de Mós, da Marietel, da TMN e da POPUP Filmes. Sobre a FPAS A Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas foi fundada no dia 27 de Maio de 1965, em Lisboa,
Classificação Final 1º Lugar
Equipa B – Clube Natação Amadora – Lisboa
2º Lugar
Equipa A – AquaCarca Corpo e Acção – Lisboa
3º Lugar
Equipa A – Clube Natação Amadora – Lisboa
4º Lugar
Equipa B – AquaCarca NAS IST – Lisboa
5º Lugar
NSCBR – Núcleo Subaquático de Coimbra – Coimbra
6º Lugar
Clube SHARKS – Coimbra
7º Lugar
Equipa C - Clube Natação Amadora – Lisboa
8º Lugar
Clube GAIASUB – Vila Nova Gaia
9º Lugar
Equipa A - Clube ZUPPER – Porto / Valongo
10º Lugar
Equipa B - Clube ZUPPER – Porto / Valongo
é titular do estatuto de utilidade pública desportiva, membro da Confédération Mondiale des Activités Subaquatiques, membro do Comité Olímpico Português e membro fundador da Confederação do Desporto de Portugal. As Actividades Desportivas da Federação vão desde o Mergulho com Escafandro, Fotografia e Vídeo Subaquático à Apneia Desportiva, Natação com Barbatanas, Râguebi Subaquático, Hóquei Subaquático e Pesca Submarina. A FPAS desenvolve a competição, a excelência desportiva, o conhecimento das diferentes actividades subaquáticas, indoor ou outdoor, em áreas que vão desde a apneia, ao equipamento, fauna e meio ambiente, assim como, organiza e apoia diversos eventos desportivos. Os seus principais objectivos são; desenvolver a formação e a prática desportiva das modalidades, aumentar a notoriedade e o reconhecimento das mesmas, bem como, realizar acções comunitárias.
Referências históricas O Hóquei Subaquático foi inventado em 1954 em Inglaterra por Alain Blake com o intuito de entreter os mergulhadores na altura do inverno. Inicialmente chamado ”Octopush”, o Hóquei Subaquático ao longo dos anos foi sofrendo modificações a nível de equipamento, número de jogadores e outros factores decisivos para transformá-lo na modalidade internacional que é hoje em dia. Actualmente é praticado em quase todos os países da Europa, com destaque para o Reino Unido, França e Holanda que são as maiores potências. A nível Mundial temos países como a África do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Colômbia, Estados Unidos da América e Canadá. Em Portugal, a modalidade existe oficialmente desde 2007, tendo ocorrido experiências prévias a esta data, mas só nesse ano foi criado o primeiro Clube oficial de Hóquei Subaquático e, desde então, o crescimento tem sido muito significativo. Sobre a modalidade O Hóquei Subaquático joga-se numa piscina que tenha as dimensões entre os 20 e 25 metros de comprimento, 12 e 15 metros de largura, deve ter uma profundidade mínima de 1,80 metros (mínimo para competições oficiais, para treinos qualquer piscina pode ser utilizada) e máxima de 3,65 metros, desde que a inclinação máxima não exceda os 10%, o ideal será 2,20 metros de profundidade constante. As equipas são constituídas por 6 atletas e mais 4 suplentes sendo as substituições ilimitadas. Nas extremidades da piscina estão colocadas no fundo uma baliza com 3 metros de comprimento e 18 centímetros de largura onde deve ser introduzido o disco (1,3 kg de chumbo revestido de borracha) na calha da baliza.
Estiveram em prova 80 atletas em representação de 6 Clubes e 10 Equipas
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Notícias do Mar
Hóquei Subaquático
Estágio da Selecção Nacional em Porto de Mós A Selecção Nacional Masculina de Hóquei Subaquático da FPAS - Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas, realizou um estágio, nos dias 11 e 12 de Fevereiro de 2012, no complexo de piscinas municipais de Porto de Mós.
N
este estágio estiveram presentes 26 Atletas para dar inicio ao projecto de preparação da Selecção Nacional para participação no próximo Campeonato do Mundo que se realizará, em Julho de 2013, na África do Sul. A FPAS escolheu Porto de Mós pela localização central e por dispor de excelentes condições ao nível da piscina, da qualidade dos equipamentos e infra-estruturas para a prática do Hóquei Subaquático.A FPAS decidiu contratar o neozelandês, Liam Watson para Seleccionador Nacional, que tem a responsabilidade de planear e orientar os trabalhos da Selecção Nacional, que em apenas quatro anos, já conseguiu um 8º Lugar/8 Selecções no Campeonato da Europa, em 2008, na Turquia, um 10º Lugar/11 Selecções no Campeonato do Mundo, em 2009, na Eslovénia, um 5º Lugar/11 Selecções no Campeonato da Europa, em 2010, no Porto e um 8º Lugar/10 Selecções no Campeonato do Mundo, em 2011,
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em Coimbra. Desta forma, a FPAS tem procurado criar as condições técnicas e logísticas indispensáveis à adequada preparação da Selecção Nacional de Hóquei Subaquático. O Seleccionador Nacional Liam Watson joga Hóquei Subaquático há 17 anos e treina há 15 anos a todos os níveis: desde o minihóquei, para crianças dos 8 aos 9 anos de idade, juniores e seniores, equipas de desporto escolar, equipas regionais, academias e selecções nacionais. Já participou em 5 campeonatos do mundo representando a Nova Zelândia, onde conquistou duas medalhas de prata e duas de ouro. Também treinou as selecções nacionais da Turquia, tanto a feminina como a masculina, que conseguiram alcançar duas medalhas de prata. Também participou na maior parte dos torneios escolares nacionais da Nova Zelândia quer como jogador, treinador ou arbitro desde 1994.
Atletas convocados para o estágio Atleta
Clube
André Gaspar
Aquacarca
Bruno Raimundo
Aquacarca
Claudio Sancadas
Aquacarca
David Caseiro
Aquacarca
David Teiga
Aquacarca
Diogo Seguro
Aquacarca
Hugo dias
Aquacarca
Leonardo Gouveia
Aquacarca
Alexandre Marques
Clube de Natação da Amadora
André Carvalho
Clube de Natação da Amadora
André Martins
Clube de Natação da Amadora
Bruno Pinto
Clube de Natação da Amadora
Daniel Cardoso
Clube de Natação da Amadora
Diogo Jantarada
Clube de Natação da Amadora
Filipe Andrade
Clube de Natação da Amadora
Gonçalo Oliveira
Clube de Natação da Amadora
João Parisot
Clube de Natação da Amadora
Jorge Almeida
Clube de Natação da Amadora
Pedro Fernandes
Clube de Natação da Amadora
Pedro Ferreira
Clube de Natação da Amadora
Pedro Gonçalves
Clube de Natação da Amadora
Rafael Escaleira
Clube de Natação da Amadora
Ricardo Parisot
Clube de Natação da Amadora
Sacha Matias
Clube de Natação da Amadora
Tiago Domingos
Clube de Natação da Amadora
Christophe Fernandes
NSCBR
Luís Pinto
NSCBR
Ricardo Abrantes
NSCBR
João José
Budapeste UWH – Hungria
Electrónica
Notícias Nautiradar
Novo Catálogo Aquapac O distribuidor da marca em Portugal, Nautiradar, definiu uma estratégia para 2012 a que denominou: Aquapac uma bolsa para todos.
D
e entre todos os modelos de bolsas disponíveis, uma coisa é certa, pelo menos um deles aplica-se a uma necessidade específica de cada um. Seja na praia, no barco, dentro de água ou fora dela, no rio, na montanha, na neve ou até no jardim existe sempre a necessidade de proteger os objetos pessoais ou gadgets. No âmbito dessa estratégia foi lançado o novo catálogo em português, onde constam todas as informações das gamas Submersível e Stormproof, já disponíveis no nosso mercado, são mais de 30 opções que podem ser consultadas Aquapac.nautiradar.pt A marca Aquapac é líder mundial no fabrico de bolsas estanques. O conceito Aquapac nasceu em Londres em 1983 criado por 3 jo-
vens surfistas que procuravam uma maneira de ouvir música enquanto surfavam. Depois de várias conversas à volta desta ideia chegaram ao desenho da bolsa à prova de água. Anos mais tarde o design foi desenvolvido e criada a Aquapac. A sua característica de marca mais forte é o patenteado sistema de fecho Aquaclip™. Após 29 anos está
atualmente em mais de 40 países e tem o aval dos desportistas mais conceituados. O sistema de fecho patenteado garante a estanquicidade das bolsas até 5m de profundidade no caso da gama náutica. A Aquapac tem um modelo para todas as utilizações e com diferentes capacidades de resistência á água, de acordo com certificação da es-
cala IPX. Desde 2008 com redobrada responsabilidade ambiental em que o fabrico dispensou em absoluto a utilização de PVC. Cada vez mais as atividades de ar livre têm que ter o ambiente em conta, o PVC foi completamente erradicado do fabrico tanto nas bolsas como no fecho patenteado. Para além de pequenas quantidades de cola usadas nalguns dos componentes todo o processo de fabrico é isento de materiais tóxicos. A marca oferece 5 anos de garantia e responsabiliza-se por reciclar o máximo possível de componentes. Em 2011 são introduzidos vários novos modelos e alargada a gama vocacionada para as atividades de ar livre e turismo de natureza. Para mais informações contacte o importador. Nautiradar, Lda.- Rua António de Saldanha, 65. 1400-020 Lisboa Telef: (+351) 213005050 ▪ Fax: (+351) 213005059 - Email: geral@ nautiradar.pt ▪ www.nautiradar.pt
Novo Gestor de Cabos Cable Wraptor
A
marca Gardner Bender que concebeu a gama de suportes Cable Wraptor é trazida para Portugal pela Nautiradar e fazendo parte integrante do portfólio da Mastervolt (Marinco) representada da empresa portuguesa. Este inovador suporte tem a particularidade de arrumar, suportar e organizar todo o tipo de equipamentos, sejam cabos, mangueiras, arame, cordas, correntes, tubos ...as aplicações são inúmeras e os modelos são 4, do Mini ao XLarge de acordo com a sua capacidade de suporte de peso, 11 kg, 22 kg, 45 kg e 68 kg respetivamente. Preço de Venda a Público Mini - € 1,99 Medio - € 2,99 Large - € 3,99 XLarge - € 4,99 Procuram-se revendedores, para mais informações contacte a Nautiradar
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Jet-Ski
Aquabike Classpro World Championship no Qatar
Angel Pilot Lidera o Mundial 2012
Stefania Balzer
Stefania e Emanuele Balzer participaram na primeira etapa do Mundial que se disputou no Qatar entre os dias 1 e 3 de Março e mostraram que o Team Angel Pilot está à altura das melhores equipas a nível mundial, com um primeiro lugar na classe Women e um quarto na Ski Divison F1
C
omeçou no passado dia 2 de Março o Aquabike Classpro World Championship que durante 3 dias juntou milhares de pessoas na Baía da cidade de Doha para ver os melhores pilotos do Mundo das quatro classes em acção. Os pilotos Angel Pilot chegaram à Capital do Qatar no dia 27 de Fevereiro, para terem tempo de descansar e verificar se o material para a corrida tinha chegado em condições. A corrida começou no dia 1 com os treinos de manhã e a pole position à tarde em que os pilotos Angel Pilot, Emanuele na classe F1 e Stefania na classe Women F1 tiveram ambos o 2º tempo,
sendo que os vencedores dessas duas classes foram Julie Bulteau e Jeremy Poret. No dia 2 realizou-se a primeira manga do ano que iniciou com a classe Ski Women F1 em que Stefania fez uma óptima partida mas um erro no circuito alternativo fezlhe perder a primeira posição para a piloto Julie Bulteau na segunda volta. Pija Summer, que nas ultimas duas corridas de 2011 ficou à frente de Stefania Balzer passou para a quarta posição, depois de um erro na partida e quando conseguiu ultrapassar a italiana Marta Sorrentino já tinha demasiada distância das pilotos da frente e manteve o seu terceiro sem muita dificuldade. Em Ski F1, o Campeão em títu-
Stefania Balzer em 1º, Pija Summer em 2º e Julie Bulteau em 3º
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lo Jeremy Poret venceu ambas as mangas conseguindo vencer este grande prémio pela segunda vez consecutiva. Poret ganhou a pole position e por isso arrancou na primeira fila, ainda assim fez as duas primeiras voltas em terceiro com Nachette Armillas e Ludo Caumont à sua frente que acabou por passar na terceira volta. Nachette cometeu um erro que o fez descer para a quarta posição ficando Ludo em segundo e Emanuele Balzer a fechar o trio vencedor da primeira manga. Stefania Balzer, na segunda manga, voltou a impressionar no arranque com a velocidade do seu FZ 950 preparado pelos mecânicos Angel Pilot e manteve o primeiro lugar até ao final com Pija Summer a tentar ultrapassar e terminando a 9 segundos. A classificação final da classe Ski Women F1 contou com Stefania Balzer no primeiro lugar, Pija Summer no segundo e Julie Bulteau no terceiro. Em Ski F1 Poret voltou a arrancar à frente e chegar ao primeiro lugar, só depois de algumas voltas, mas desta vez teve que lidar com a pressão de Jean Baptiste Botti que esteve atrás dele até ao final, à frente de Ludo Caumont. Emanuele Balzer fez uma boa partida nesta manga e entrou numa grande luta pelo quarto lugar com Nachette Armillas que acabou por conseguir passar Emanuele já nas últimas voltas da manga. A classe runabout contou com 40 pilotos e por isso houve mangas
de qualificação mas mesmo com a redução do número de pilotos para 25, esta corrida ficou marcada por alguns acidentes, felizmente sem consequências para a condição física dos pilotos e também por um bom espectáculo. No final, Cyrille Lemoine, campeão em 2009 ficou em 1º, seguido de François Medori e do italiano Lorenzo Benaglia. Na categoria Freestyle, os irmãos Florjancic lideraram a corrida, com Rok a vencer ambas as mangas e Nac a terminar em segundo e o Francês Romain Stampers do Team Race Spirit em terceiro. Este Grande Prémio foi o primeiro de 5 corridas que prometem ser muito competitivas e dar muito espectáculo. Os pilotos Angel Pilot vão participar neste Mundial pela segunda vez e por isso estão mais preparados para enfrentar as corridas mais duras do mundo e a próxima é já na Sardenha em Golfo Aranci de 1 a 3 de Junho. “Temos que agradecer em primeiro lugar ao Grupo Angel Pilot
A magnífica paisagem de Doha
Jet-Ski
Os vencedores das quatro classes
Alessandro Balzer nas afinações
A sul da capital encontra-se um porto de petróleo que se pensa que tenha reservas suficientes para os próximos 40 anos. O descobrimento dessa nova fonte de rendimento permitiu a modernização da actividade piscatória sendo os camarões congelados um dos produtos mais exportados pelo país. A população de 885 359 habitantes é maioritariamente estrangeira e provem principalmente de outros países árabes, da Índia e do Paquistão. A religião predominante é muçulmana sunita e a língua ofi-
cial é o Árabe. A cidade de Doha é a maior cidade do país, onde se concentra 80% da população total e é também o centro económico e cultural do país. Esta cidade apresenta uma vasta oferta turística, proporcionando desde experiências como relaxar nas magníficas praias ou piscinas e spa dos hotéis até participar num safari no deserto. O tempo é quente e o ambiente é muito calmo, o que torna o trabalho dos pilotos muito mais fácil.
Emanuele Balzer
que nos apoiou desde que começamos a correr, aos nossos pais, Alessandro e Beatrice Balzer e neste caso temos dois agradecimentos muito especiais: o primeiro é para a rádio Kiss FM Algarve e para o Restaurante La Dolce Vita Buffet, na praia da Rocha e o outro é para os mecânicos Luís Monteiro, Andrian Cobuscean e João Gonçalves pelas horas que investiram na preparação das nossas motos. Muito Obrigada! O Jet Ski com as novas cores do Team e os prémios do Qatar vão estar em exposição nas instalações Angel Pilot de 8 a 15 de Março”, comentou Stefania Balzer em nome da equipa.
Calendário 2012 1 – 3 Março Doha QATAR 1 – 3 Junho Golfo Aranci ITALIA 8 – 10 Junho Córsega FRANÇA 27 – 29 Julho Kiev UCRANIA 03 – 05 Outubro Liuzhou CHINA Sobre o Qatar e Doha O Qatar é um país do sudoeste da Ásia, banhado pelo golfo pérsico e com uma área de 11 437km2 e é o segundo país da Península Arábica com maior PIB por habitante. Até 1949, altura em que se começou a exportar petróleo, o Qatar era uma sociedade Tribal cujas principais actividades eram a pesca e a criação de camelos.
Doha a capital do Qatar
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Electrónica
Notícias Garmin
Nesta Páscoa, Deixe-se Levar pelo Inovador GPS Montana A época da Páscoa marca o início do bom tempo e, com ele, a vontade de sair e desfrutar do ar livre, seja dando uma escapada à montanha, fazendo uma viagem de carro ou uma viagem de barco.
O
Montana™ é compatível com mapas topográficos, náuticos e de estradas,
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o que lhe confere uma grande versatilidade. Esta nova série de GPS portáteis é composta por três modelos,
todos eles com ecrã tátil rotativo de grandes dimensões e a função de indicações de mudança de direção. A Garmin, líder mundial em equipamentos de navegação por GPS pelo quarto ano consecutivo*, recomenda a nova série de GPS portáteis Montana™ a todos aqueles que queiram aproveitar a Páscoa para começar a aproveitar o bom tempo desfrutando do ar livre. E por isso, graças à sua ampla compatibilidade cartográfica, estes completos e avançados dispositivos são ideais para utilização em montanha, na estrada ou a bordo de uma embarcação. Pelas suas amplas funcionalidades e inovadoras características, os três modelos da série Montana™ são dirigidos aos utilizadores mais exigentes e que gostam de viver intensamente e com grande comodidade as suas aventuras outdoor. O seu ecrã tátil TFT de grandes dimensões (4’’) e rotativo – para visualização na horizontal e na vertical – e a função de receber instruções de mudança de direção – através do suporte de automóvel com alta voz – são algumas das características que convertem esta série numa das mais completas e vanguardistas da Garmin. “A época da Páscoa é fantástica para poder aproveitar algum tempo de qualidade em família e com amigos e viver novas experiências ao ar livre com a chegada do bom tempo. Seja para um passeio de moto4, uma caminhada pela montanha, um passeio de barco ou um visita à família afastada, com o Montana™ pode desfrutar de umas mini férias de Páscoa com a tranquilidade de ter um companheiro fiável e seguro como este GPS”, explica Mariana Dias, Marcoms Manager da Garmin Portugal. Com um design compacto, robusto e resistente à água, e uma interface muito intuitiva, este navegador inclui um altímetro barométrico e bússola eletrónica de três eixos com inclinação compensada, assim como um recetor de alta sensibilidade com HotFix™, para localizar a posição de forma rápida e precisa. Para além destas características, os modelos superiores da série, o Montana™ 650 e o Montana™ 650t, contam com câmara digital de 5 megapixéis, que permitem geor-
referenciar as fotografias. O modelo 650t incorpora, adicionalmente, uma completa cartografia topográfica de toda a Europa (vetorial a escala de 1:100K). Estes dispositivos, permitem incorporar com facilidade mapas topográficos, náuticos e de estradas, assim como a cartografia de satélite BirdsEye™. Também são compatíveis com o software gratuito Custom Maps, para transformar os mapas em papel ou eletrónicos em mapas possíveis de descarregar no seu dispositivo. Com o Garmin Connect™, o utilizador poderá unirse a esta comunidade online com mais de 20 milhões de atividades para partilhar, analisar e armazenar informação, e assim explorar novas rotas e partilhar experiências. Graças ao Montana™, todos os que procuram funcionalidades e com a última tecnologia, já não têm desculpa para não aproveitar os dias de Páscoa para se divertir ao ar livre com toda a liberdade e segurança. PVP Montana™ 600: 499 euros (IVA incluído) PVP Montana™ 650: 569 euros (IVA incluído) PVP Montana™ 650t: 649 euros (IVA incluído) Para mais informações por favor contactar: Ana Franco, EDC - 936 101 395,ana.franco@edc.pt Mariana Dias, Marcoms Manager Garmin Portugal Lda - 91 986 97 24, mariana.dias@garmin.com
Pesca Desportiva
Pesca de Alto Mar - “Big Game”
Fotografia Hugo Silva
A IGFA Estabelece Novas Regras e Recomendações para a Libertação Os pescadores desportivos, sejam pescadores de fim de semana, caçadores de records mundiais, ou participantes em torneios, estão a ficar cada vez mais conscientes da necessidade de conservação do peixe que adoram perseguir.
C
omo pedem por mais e melhor ciência para fortalecer a saúde dos peixes por todo o mundo, também eles têm olhado para as maneiras para reduzir o impacto do seu “hobby” nas espécies de peixes desportivos. Devido a isso, cada vez mais torneios estão a adoptar um formato “all-release”, necessitando um standard para a libertação das capturas. Respondendo a esta necessidade, a IGFA estabeleceu um novo conjunto de Regras de Libertação para clarificar e dar suporte aos ideais da pesca desportiva. A IGFA espera que estabelecendo uma definição para uma “libertação oficial IGFA” não somente institui um standard através do qual os pescadores poderão comparar as suas libertações, mas também, e mais importante, encorajar os pescadores a continuar a libertar os seus peixes. Na recente reunião anual da conselho em Janeiro, o Conselho de Comissários da IGFA aprovou o seguinte: A IGFA considerará um peixe oficialmente libertado quando uma ou mais das seguintes acções fôr cumprida :
A - O mate (homem do leader) agarrar o leader. B - O destorcedor toque na ponteira da cana. C - A ligação (nó ou outra qualquer) entre o leader e a linha mestra/double line/linha mosca passe a ponteira da cana. O comprimento do leader terá que estar de acordo com as regras em vigor da IGFA . Concretamente, para linhas até e incluindo 10 kg (20 lbs) o leader não poderá exceder 4.57 mts (15 pés). Nas linhas acima de 10 kg (20 lbs) o leader não poderá exceder os 9,14 mts (30 pés). Todas as medidas do leader serão incluindo a amostra ou montagem dos anzóis e são medidas até à curva do último anzol. As exigências da IGFA na pesca com mosca não estipulam o comprimento total do leader. De qualquer modo, desde que as regras da IGFA não autorizam “class tippets” superiores a 10 kg (20 lbs), a IGFA adoptará a convenção de que o comprimento máximo para um leader de mosca será 4.57 mts (15 pés) mantendo assim a concordância com as regras da pesca convencional. O comprimento do leader da pesca com mosca inclui a mosca e será medido até à curva do último anzol. As “shock tippets” não poderão medir mais do que 30.48 cm (12 polegadas) de comprimento e as “class tippets” terão que ter um mínimo de 38.10 cm (15 polegadas) de comprimento . Esta nova regra estabelece um novo standard para a libertação de uma captura, e faz com que as regras de libertação para torneios – muitos dos quais já seguem as Regras da IGFA como base para as respectivas regras do torneio. “Qualquer coisa que façamos para promover uma libertação apropriada do peixe, especialmente em torneio, é bom”, disse o Presidente da IGFA Rob
Kramer. “Estabelecendo regras para o que se considera uma libertação, a IGFA espera facilitar que mais peixe seja devolvido à água nas melhores condições de sobrevivência”. Adoptando esta alteração das regras, o Conselho de Comissários da IGFA vê também uma única e benéfica oportunidade para estabelecer uma recomendação para melhores práticas de segurança e libertação ética do peixe : - Anzóis circulares deverão ser sempre usados quando se pesca com isco natural, vivo ou morto. - O anzol deverá ser removido se possível e sem causar um dano adi-
cional ao pescador ou ao peixe. - Se o anzol não puder ser removido, o leader deverá ser cortado tão perto quanto possível do anzol. - O mate (homem do leader) deverá evitar tentar partir a linha manualmente porque tal poderá causar danos adicionais ao peixe, especialmente aqueles que não foram ferrados na mandíbula. - Um tempo dilatado deverá ser gasto a reavivar um peixe exausto movendo-o suavemente para a frente na água de modo a que esta circule através das guelras. - Deverão ser usadas redes sem nós ou revestidas a borracha sempre que um peixe tenha que ser levantado nelas “Os pescadores perceberam que para apoiarmos o seu crescimento, teremos que todos tomar a responsabilidade de ser seguranças dos nossos recursos”, adiantou Kramer. “A IGFA está orgulhosa de estar a ter um papel progressivo no esforço destas mudanças e recomendações.” Para ver todas as Regras Internacionais de Pesca da IGFA, por favor visite: http://www.igfa.org/Fish/INTERNACIONAL-ANGLING-RULES.aspx
Notícias Navico
Navico Consolida Posição em Portugal
O
objectivo é articular com os distribuidores para assegurar ainda maior satisfação e excelência. A Navico, fabricante das marcas Simrad, B&G e Lowrance acaba de anunciar que vai passar a ter uma presença mais sólida no mercado português. O fabricante líder de mercado dá, assim, ao mercado nacional a importância que lhe reconhece. Com o começo do ano de 2012, a estratégia de expansão da Navico passa por dar à rede de distribuidores portugueses um maior dinamismo e meios para um maior desenvolvimento comercial, técnico e de apoio ao cliente, com o objectivo de assegurar uma ainda maior satisfação e excelência. É reconhecida por todos os utilizadores a qualidade e profissionalismo dos sistemas Simrad, B&G e Lowrance, a que se pretende corresponder com qualidade de serviço e apoio ao cliente. A Navico disponibilizará os seus recursos para uma maior optimização e coordenação da rede comercial. O seu primeiro passo neste sentido foi a participação na Nauticampo 2012, salão náutico de excelência em Portugal, onde a marca apresentou as novidades das gamas profissional e de recreio da Simrad e B&G, líder de mercado em equipamento de regatas e, naturalmente, da Lowrance, com o seu produto de entrada no segmento das embarcações de menor dimensão, garantindo uma navegação segura e inovadora. Mais informações: www.navico.com sales.pt@navico.com - Barcelona:+34902350750 - Vigo: +34 986 21 30 86
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Motonáutica
UIM F1H2O World Championship
Texto e Fotografia Gustavo Bahia
Alex Carella Vence em Abu Dhabi e Lidera o Campeonato
O italiano do Qatar Team não deu folga para ninguém e venceu a prova com categoria
O piloto italiano Alex Carella da Equipa do Qatar venceu em Abu dhabi, penúltima etapa do UIM F1H2O World Championship, assumindo a liderança da tabela com 5 pontos de vantagem sobre seu companheiro de equipa, o americano ex-Campeão Mundial Jay Price.
A
prova foi bem disputada, mas Carella nunca teve a sua liderança ameaçada por Ahmed Al Hameli do Abu Dhabi Team que terminou em segundo, seguido por Jay Price do Qatar Team.
Em quarto ficou o piloto sueco Pierre Lundin do China Team, seguido por Francesco Cantando em quinto e Thani Al Qamzi em sexto. Abu Dhabi abre as portas para
grandes eventos A capital dos Emirados Árabes Unidos vem a cada dia tornando-se um dos principais destinos dos grandes eventos desportivos do mundo. Com muito destaque para a Motonáutica onde tem equipas participan-
do na Class 1 Offshore, X-Cat Offshore, F1H2O e Nations Cup. Na vela também se destaca e em 31 de Dezembro 2011 recebeu a Volvo Ocean Race com grande pompa. Essa prestigiosa competição vem agora para Lisboa com organização
O italiano Davide Padovan pode surpreender em 2012, mas em 2011 o seu barco não correspondeu
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Motonáutica
O barco Baba do piloto polonês ficou pela metade após o choque com o barco do americano Shaun Torrente
da João Lagos Sports do fim de Maio a 10 de Junho 2012. Nos automóveis tem a Formula 1, além de muitas outras categorias que preenchem uma agenda cheia de actividades no Yas Marina Circuit. Seguem-se desportes como Golf, Rallye, Tênis e muitos outros. Marit Stromoy fez o segundo tempo para largada A estrela do circuito, Marit Stro-
moy do Team Nautica, conseguiu mais uma façanha fazendo o segundo tempo para a largada da prova, 5 décimos atrás do Pole Position Alex Carella. A piloto norueguesa vem tendo uma temporada com um desempenho destacado, mas a sorte não tem acompanhado seus resultados.
Ao lado do Presidente da UIM, Raffaele Chiulli, Marit Stromoy comenta sobre a sua posição de largada
nos entre os pilotos Shaun Torrente (USA) e Bartek Marszalek (POL) destruiu praticamente os dois barcos, mas os pilotos nada sofreram, apenas o susto. Sharjah está
pronta para grande final O último Grande Prêmio da temporada 2011 de F1H2O será realizado em Sharjah onde será definido o Campeão 2011 entre os dois pilotos da Equipa do Qatar.
Acidente destroi dois barcos Um violento acidente nos trei-
Pierre Lundin chegou em quarto lugar para equipa da China Stromoy perdeu posições na largada e durante a prova acabou por abandonar devido a problema elétrico
O americano do Team Qatar ficou em terceiro e perdeu a liderança do campeonato
Thani Al Qamzi terminou em sexto
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Surf
MEO Ericeira Pro
Frederico Morais Vence Primeira Etapa da Liga Meo Pro Surf Frederico Morais
O MEO Ericeira Pro, prova organizada pela Associação Nacional de Surfistas em Ribeira D’Ilhas, com o apoio técnico da Federação Portuguesa de Surf, terminou no dia 18 de Março, com a conclusão da prova masculina e a confirmação de uma nova geração do surf nacional. No Sábado foi a surfista da Ericeira Keshia Eyre, de 15 anos, a vencer a prova feminina, com boas ondas de 1,5m.
F
rederico Morais e Vasco Ribeiro disputaram a final homem-a-homem, com boas ondas de um metro, depois de atletas e organização terem optado por este formato de manhã, com o objectivo de aumentar as possibilidades de bom surf em cada heat Na final, bastante disputada entre os dois amigos, Frederico marcou a diferença numa onda maior que apanhou, muito bem trabalhada, pontuando 9,5 em 10 pontos possíveis e vencendo assim uma etapa em que perdeu de primeira no ano passado. O vice-campeão nacional de 2010 deixou assim o campeão nacional em título, Vasco Ribeiro, no segundo lugar este ano, depois de ter vencido na Ericeira em 2011. “Estou muito feliz com esta vitória,” comentou Frederico na entrega de prémios. “O nível de surf foi muito elevado e sinto que valeu a pena ter vindo da Austrália ‘a correr’ para entrar na prova. Foi muito bom fazer a final com um grande amigo e não posso deixar de agradecer à organização, pelo acompanhamento constante da nossa viagem e esforço para que entrássemos na etapa, que também teve uma estrutura surpreendente. Sempre que uma etapa da Liga não coincida com os meus compromissos in50
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ternacionais, cá estarei, a lutar pela vitória,” concluiu o vencedor, que foi um dos maiores destaques ao longo de toda a prova, embora tenha chegado de uma grande temporada competitiva na Austrália a meio do primeiro dia do MEO Ericeira Pro, tendo seguido directamente do ae-
roporto de Lisboa para a Ericeira, onde competiu de imediato. Quem também chegou da Austrália na manhã do primeiro dia de prova foi o vice-campeão do MEO Ericeira Pro, Vasco Ribeiro, de 17 anos, que esteve muito forte nos quartos e meias-finais, mas que na
última bateria ficou a necessitar de uma onda na casa dos oito pontos para ultrapassar o adversário. Tiago Pires, o favorito, ficou em 5º Nas meias-finais, em terceiro lugar ex-aequo, ficaram outros dois
Keshias Eyre foi a vencedora em feminino
Surf
Vasco Ribeiro em acção
membros da nova geração do surf nacional com pretensões internacionais, embora igualmente juniores. Francisco Alves e José Ferreira, os quais também chegaram muito recentemente da Austrália, mas não mostraram sinais de cansaço, eliminando atletas muito mais conceituados nos quartos-de-final e perdendo apenas para Vasco e Frederico nas meias. Francisco fez o seu melhor resultado de sempre numa etapa da Liga MEO Prosurf e foi o último “goofy” em prova (surfista que surfa com o pé direito à frente e, em Ribeira D’Ilhas, de costas para a onda), eliminando o único tetracampeão nacional, Ruben Gonzalez, nos quartos-de-final, enquanto José teve uma das prestações mais regulares da etapa e o responsável pela eliminação do grande favorito, Tiago Pires, na mesma fase. Também em quinto lugar, com Tiago Pires e Ruben Gonzalez, ficaram ainda Justin Mujica e Eduardo Fernandes, o que demonstra bem a atitude da nova geração.
Frederico Morais em acção
José Ferreira
mou-se e até o mar colaborou com muito boas ondas ao longo destes três dias,” comentou a propósito Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas. “O impacto desta primeira etapa foi muito grande e positivo, o que deixou os nossos patrocinadores
satisfeitos e o surf nacional bem servido com esta nova realidade,” acrescentou. “O balanço é de facto muito positivo,” refere Miguel Guerra, do MEO. “O arranque da Liga MEO Prosurf 2012 foi fantástico, mas ainda queremos melhorar alguns
pormenores nas próximas etapas, de forma a honrar o trabalho excelente das organizações que colocaram de pé esta Liga em 2011 e a transformaram num caso de sucesso,” conclui. Tiago Pires mantém-se lider no ranking Moche Wildcards
Em feminino, Keshia Eyre sagrou-se vencedora Na final Feminina realizada no dia 17, devido à grande qualidade das ondas, Keshia deixou a conterrânea Ana Sarmento novamente em segundo lugar (o mesmo resultado que Ana conseguiu aqui no ano passado), a campeã nacional Maria Abecasis em terceiro e a revelação de 2011, Constança Coutinho, no quarto posto. “Ainda não acredito bem que venci,” disse Keshia à saída da água. “Estou muito contente e satisfeita com a minha prestação, embora gostasse de ter feito ondas melhores na final. Mas isto é fantástico,” comentou a vencedora e agora líder do ranking nacional, ainda meio incrédula. “A renovação do surf nacional é uma realidade, o que prometemos na conferência de imprensa confir-
Tiago Pires em acção
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Surf
O Pódio Masculino
vão fazer nas próximas etapas, com o objectivo de conseguir entrar no Moche Trials, em Peniche,” concluiu. Com uma premiação monetária bruta de 5000€ (4000€ para a prova masculina e 1000€ para a feminina) por etapa, a Liga MEO Prosurf segue em Cascais, nos dias 5, 6 e 7 de Abril. Como não poderia deixar de ser, todas as etapas da Liga MEO Prosurf têm transmissão em directo para os assinantes do MEO por ADSL ou Fibra, na aplicação MEO Surf, através do botão azul no MEO Interativo, Frederico Morais Mostra o cheque
No ranking Moche Wildcards, uma competição especial que, em cada etapa, contabiliza a melhor onda de cada atleta a partir dos quartos-de-final e define dez vagas para o campeonato de triagens que atribui um wildcard no Rip Curl Pro, em Peniche, a única etapa do principal circuito mundial de surf que se realiza em Portugal, em Outubro, os cinco primeiros mantiveram-se nas mesmas posições. Assim, e embora não necessite de um wildcard para Peniche, por
razões óbvias, Tiago Pires manteve a liderança, com uma onda de 9,80 pontos em 10 possíveis, conseguida na terceira fase. Frederico Morais mantém-se em segundo, com uma onda de 9,5 pontos, José Ferreira é terceiro, com uma de 9 pontos, Vasco Ribeiro está em quarto lugar, com 8,75 pontos, e Justin Mujica termina actualmente o top 5, com uma onda de 7,90 pontos. “A fasquia está elevada,” referiu Isabel Corte-Real, da TMN. “Estamos curiosos para ver o que os atletas
pela internet, em www.meo.pt/surf, bem como na TVI e TVI24, através de resumos diários. Três formas de ver ou rever confortavelmente toda a Liga, que conta com comentários dedicados e especializados. A Liga MEO Prosurf 2012 é uma organização da Associação Nacional de Surfistas e da Spot da Media Capital Entertainment, com o patrocínio do MEO e do Moche, os media partners TVI, Cidade FM, Go-S.TV, GTV e Puro Feeling, bem como os apoios do Sapo.pt, Surftotal, Surf Portugal, ONFIRE, Beachcam, Oceanlook e SurFisio.
Calendário 2012 de Provas da Federação Portuguesa de Surf Surf Esperanças Data
Local
Clube
18/19/20 Fevereiro
Costa da Caparica
CSC
31 Março 01 e 02 Abril
Nazaré
CDAN
01/02/03 Junho
Aveiro
ASA
01/02/03 Setembro
S. Pedro de Moel
CARS
03/04 Novembro
S. Pedro do Estoril
SCP
31 Março, 01 e 02 Abril
Costa da Caparica
SSC
06/07/08 Julho
S. Pedro de Moel
CARS
05/06/07 Setembro
Figueira da Foz
ABFM
05/06/07 Outubro
Póvoa
CNP
Outubro/Novembro
Nazaré
CDAN
14/15 Abril
Sesimbra
SCS
21/22 Julho
Espinho
CSN
06/07 Outubro
Ericeira
ESC
10/11 Novembro
S. Pedro do Estoril
SCP
Bodyboard Esperanças
Skimboard
Estrutura da prova
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