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// Governo desmente fusão dos GAL
Os grupos de Ação Local, entidades como a Tagus, Pinhal Maior ou Associação de Desenvolvimento do Ribatejo Norte que gerem fundos europeus para o mundo rural não vão ter de se fundir em estruturas territoriais semelhantes às comunidades intermunicipais.
de certos países é igual aquela que fica entre o seu concelho e o aeroporto internacional de Lisboa. Depois vincou: “temos acessibilidades, temos equipamentos desportivos, temos equipamentos de saúde, temos as carências que os grandes centros têm, mas temos uma preciosidade que os grandes territórios não têm. Nós temos ‘Tempo’ para usar, para usufruir disto tudo que é coisa que os grandes centros não têm. Estamos aqui e daqui a dez minutos vamos buscar os filhos à escola e mais dez minutos estamos em casa.”
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Dinamizado pela Tagus – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, e pelos três municípios da sua área de ação, o projeto AO.RI – Artes e Ofícios do Ribatejo Interior visa a valorização do património identitário dos territórios no âmbito do desenvolvimento local de base comunitário, representando um investimento na ordem dos 72.500 euros, sendo financiado a 85% no âmbito do Programa Operacional do Centro do Portugal 2020 e pelo FEDER - Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional.
Jerónimo Belo Jorge
A garantia foi deixada pelo secretário de Estado da Administração Local no Sardoal na sexta-feira da semana passada, 13 de janeiro, onde esteve no encerramento do seminário Artes e Ofícios do Ribatejo Interior. Durante um dia a Tagus debateu as questões ligadas ao património imaterial de Abrantes, Constância e Sardoal e o governante, no encerramento, garantiu que estas associações vão continuar a ser financiadas no Portugal 2030 pelo FEADER, mas podem agrupar-se e concorrer a outras linhas das comunidades intermunicipais ou das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Em declarações em exclusivo à Antena Livre o governante deixou esta garantia.
Antes, na sessão de encerramento do seminário sobre as Artes e Ofícios, o governante começou por dizer que o melhor que tinha a fazer nesta função “era sair do gabinete e ir aos sítios ouvir aquilo que as pessoas fazem.”
E em Sardoal o secretário de Estado do Ministério da Coesão Territorial assistiu à apresentação do projeto de salvaguarda do Património Imaterial Cultural (PIC) de Abrantes, Constância e Sardoal e de outros projetos de valorização de Vila de Conde, Odemira, Estremoz e Algarve.
Carlos Miguel destacou ainda que o artesanato e a arte “são linhas que se aproximam ao longo do tempo. Os saberes ancestrais, devido à sua raridade, preciosidade, passaram a ser arte. E é bom que estas linhas se alterem.”
O governante abordou ainda a importância da certificação, essencial em tudo até mesmo no artesanato. Mas depois apontou a inovação como área “fundamental para chegar a um valor acrescentado.”
Carlos Miguel deixou ainda a nota para os mercados, pois se o artesanato é fundamental nos territórios, mas é determinante a aposta nos mercados e na área da comercialização.
O secretário de Estado que já foi autarca em Torres Vedras deixou depois a ideias que “os territórios definem-se e caracterizam-se pela sua cultura. Cada vez o território é mais próximo nas infraestruturas e é a cultura que os separa” nas particularidades de cada um.
JBJ