Os frutos de uma vida vinculada a Jesus!

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O Caminho da Graça

Os frutos de uma vida vinculada a Jesus! Caio Fábio

Disse Jesus: “Eu sou a videira verdadeira (a videira, a parreira, o pé de uva), e meu Pai é o agricultor. Todo ramo (que sou eu, que é você) que estando em mim não der fruto, o agricultor (que é o Pai) o corta (e o fruto é amor, alegria, paz, bondade, benignidade, mansidão, domínio próprio, vida em verdade, justiça e graça). E todo ramo que dá fruto, ele limpa (ele poda), para que produza mais fruto ainda. Vós (que sois ramos implantados em mim) já estais limpos pela palavra que vos tenho dado (porque a Palavra produz a poda); permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira (se estiver desconectado da videira), assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (nada; e nenhum de vocês). Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, à semelhança do ramo (do ramo desconectado da videira), e secará (murchará); e o apanham (na vida), lançam no fogo e o queimam (e ele entra em estado de rejeição e desprezo). Se permanecerdes em mim (conectados a mim, pela Palavra, pelo receber a fruência e o fluxo e a seiva da vida do meu Espírito, da minha Palavra, do meu amor, mediante a obediência), e as minhas palavras permanecerem em vós (não decorada, mas determinando o pensamento o sentimento, a atitude, o comportamento, o olhar, a visão, a interpretação), pedireis (orando ao Pai, a mim) o que quiserdes (o que quiserdes; o que quiserdes), e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai (ele fica feliz que seja assim), em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos (nesse processo, nessa viagem, vivendo esse ciclo). Como o Pai me amou, também eu vos amei (o amor que eu dou a vocês é equivalente ao amor que Deus, meu Pai, me dá; vocês são tão amados por mim quanto eu – disse Jesus – sou amado pelo Pai eterno); (por isso) permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço (é equivalência: guardem os meus mandamentos por amor, assim como eu, por amor, guardo os mandamentos do meu Pai). Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós (isso deve produzir alegria esfuziante, gozo efervescente, alegria no Espírito, em cada um de vós), e (assim sendo) o vosso gozo será completo. O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei (que vivais a vida em amor, em misericórdia, em compaixão, em perdão, em tolerância, em solidariedade, em bondade, em generosidade – esse é o meu mandamento. Não há outros mandamentos; quem vive isso não transgride contra o próximo; quem vive assim não trai, não engana, não mente, não corrompe, não falsifica, não destrói, não defrauda a existência de ninguém). O meu mandamento é este, que vos ameis

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Há alguns meses eu li com vocês aqui no Evangelho de João, no capítulo 15, e preguei sobre a metáfora da videira. Vamos ler de novo em João, capítulo 15, e hoje eu quero especialmente me dedicar, com ênfase, ao que está dito no verso 7. Leiamos todo o capítulo...


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Leiam comigo de novo o verso 7: “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito”. E o verso 16: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós

outros, e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”. O verso 7 diz: Pedireis o que quiserdes e vos será feito. O verso 16 diz: A fim de que tudo

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uns aos outros (não apenas a um grupo de escolhidos, mas ao mundo inteiro, assim como eu vos amei e assim como eu amei o mundo). Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos (essa é a qualidade do amor com o qual eu tenho designado que vocês se amem; porque esta é a qualidade do amor com o qual eu tenho amado vocês). Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando (vós sois meus amigos se fazeis o que eu vos mando. Vós sois meus amigos se fazeis o que eu vos mando). Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenhovos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer (de maneira explícita). Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça (muito fruto – fruto já designado – de amor, alegria, paz, benignidade, bondade, mansidão, domínio próprio, justiça, generosidade, solidariedade, graça para com todos, perdão, inclusão. Dando esses frutos enquanto vocês vão na vida, enquanto vocês vivem); a fim de que tudo o quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda. Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros (este é o meu mandamento). Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim (primeiro do que ter ódio por vocês, o mundo me odiou a mim, por eu viver assim). Se vós fôsseis do mundo (e conforme o mundo, e segundo o mundo), o mundo amaria o que era seu (aliás, quando o mundo ama irrestritamente alguém que se diz discípulo de Jesus, é porque tem alguma coisa errada com esse indivíduo; porque quando a gente é discípulo de Jesus, há muitos seres humanos no mundo que nos amam, mas o mundo não nos ama, nós somos um incômodo, uma referência qualitativa de desconforto). Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo (embora vivais no mundo), pelo contrário, dele vos escolhi, por isso o mundo vos odeia. Lembraivos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome (se vocês me amarem, permanecerem em mim, derem muito fruto, tornando-se meus discípulos), porquanto não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado nenhum teriam; mas, agora, não têm mais desculpa do seu pecado (porque a Palavra eterna de Deus tem sido anunciada a todos). Quem me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam; mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim com o a meu Pai. Isto, porém, é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei (na lei dos judeus): Odiaram-me sem motivo (de graça). Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio”.


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É absolutamente extraordinário, para o bem e para o mal, que Jesus tenha dito essas palavras a nós. E eu digo que é para o bem e para o mal porque, sendo para o bem, o que aqui está afirmado é que nós estamos de posse não de um mecanismo, não de uma magia, mas de uma relação com o Deus único, vivo, verdadeiro e eterno, que nos coloca numa situação e numa posição que nenhum rei da terra tem; que nenhum tirano, nenhum executivo CEO de nenhuma empresa do Planeta, nenhum bruxo, nenhum mago, nenhum feiticeiro, nenhum manipulador de supostas magias possui. Porque todos eles trabalham com as categorias dos poderes relativos e limitados. Os políticos, executivos e empresários lidam com o poder do dinheiro e o seu limite, com os tráficos de influência que o dinheiro produz, e os seus limites. Mas é um poder que não é capaz de impedir uma embolia cerebral; é um poder que não é capaz de prevenir noites e noites insones, apesar de todas as químicas que existem para fazer dormir; é um poder que faz o indivíduo viajar de um continente a outro e voltar para jantar em casa no mesmo dia, com dinheiro no bolso, mas não lhe dá nenhuma garantia de que a esposa o amará, ou de que os filhos lhe quererão bem. E aqueles que trabalham com as categorias da magia, todos dizem: Nós nos utilizamos disso, mas, na realidade, isso se utiliza de nós, o tempo todo. Todos eles dizem: Nós conseguimos ir até determinado nível, mas passando desse nível, nós já não temos poder, ou já se nos torna arriscado demais, já pode se voltar contra nós, ou vir sobre nós.

Quando a gente pensa nas demais capacitações humanas e nos demais poderes humanos, de níveis diversos, todos eles têm o seu limite posto. Mas o que Jesus disse aqui para um punhado de pescadores que ele recrutou na Galileia (dentre os quais havia apenas dois ou três de origem um pouquinho diferenciada, fazendo parte, provavelmente, da semiaristocracia acadêmica de Jerusalém; os demais eram todos da Galileia dos gentios), e que estavam com ele à mesa, ceando, na véspera da sua morte, garante a eles isto: Olha, o que eu estou dizendo a vocês é que se vocês comprometerem-se a ficarem plantados e arraigados em mim, recebendo a minha vida, tudo o que vocês pedirem ao Pai em meu nome, eu o farei. Tudo. Eu o farei. E mais adiante ele diz: Eu não vos tenho chamado servos, mas amigos; e não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai, ele vo-lo conceda. É outra garantia: Tudo. Sendo para o mal, é porque a gente ouve isso, a gente sabe disso e a gente vive como se nada disso fosse verdade. Para o mal, porque essas palavras de Jesus parece que se nos tornaram poesia espiritual, utopia. Para o mal, porque de tanto ouvi-las sem praticá-las, nós nos tornamos mais cínicos do que os piores cínicos. Para o mal, porque a gente ouve palavras dessa natureza e se fôssemos aqui indagados acerca de quem as disse, todos diriam, unanimemente, que, sem dúvida, são palavras de Jesus. E se ainda mais indagados acerca de quem Jesus é para cada pessoa aqui, indubitavelmente praticamente todos aqui diriam que ele é o Filho de Deus, o Senhor dos senhores, Deus

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quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda.


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O que Jesus queria dizer quando disse essas coisas? Ele queria dizer exatamente o

que ele disse. Não há tergiversação, titubeio; não há nada sub-reptício no que ele esteja dizendo, não há subliminaridade, não há nenhuma versão cabalística a ser compreendida apenas por um grupo muito especial de iluminados. Ele está dizendo o que está dito. E o que está dito é: “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito” E no verso 16: “Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome ele vo-lo conceda”. No verso 7 ele diz: “Eu farei”. No verso 16 ele diz: “Meu Pai o fará”. E ele e o Pai são um. Em outras palavras, tanto faz! Vocês têm Deus querendo dizer “Sim”, “Amém”, “Será feito,” “Está consumado”, “Está realizado”. Mas por que será que não acontece? A resposta, quem nos dá é o irmão de Jesus, Tiago, quando nos diz, na sua epístola: Nada tendes porque nada pedis; e quando pedis, pedis mal, pedis para esbanjardes nos vossos prazeres, nos vossos caprichos, nos vossos hedonismos, nas vossas venetas. São os pedidos da insegurança, são os pedidos das falsas necessidades, são os pedidos relacionados àquilo que você interpreta como sendo sua necessidade de aparição, de status, de holofote que indique a sua importância para os homens. São pedidos que decorrem do nosso capricho, do nosso egoísmo, da nossa vaidade, das nossas predileções apaixonadas, dos nossos surtos narcisísticos achando que Deus vai ungir a nossa playboysice transformada em oração. É isso que acontece: pedimos mal, pedimos para esbanjar.

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de Deus, o Cordeiro eterno; que ele é aquele por quem e para quem todas as coisas foram criadas, em quem tudo subsiste; que ele é o Deus da nossa vida, que ele se encarnou entre nós, morreu a nossa morte, pagou o preço dos nossos pecados, ressuscitou para nossa justificação; que ele é o nosso sumo sacerdote intercessor, em quem nós temos toda nossa garantia de vida em Deus, com Deus, sem medo de nenhuma separação; e, ainda, que cremos que ele voltará para este planeta, o qual se transformará num lugar de justiça e paz, não segundo os homens, mas segundo Deus; e que nós todos somos herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo Jesus, de tal modo que o nosso destino eterno é sermos iguais a Jesus, segundo o Cristo glorificado e ressuscitado dentre os mortos, eternamente. Mas contra o que confessamos, nós, ante qualquer situação da vida que nos venha ficamos logo procurando, antes de qualquer coisa, quem nos poderá socorrer: qual é o amigo endinheirado que poderá nos valer, qual é o parente que recebeu uma herança que poderá nos ajudar, quem é o político influente que poderá nos abrir tal porta, quem é o melhor médico que poderá nos dar, quem sabe, a garantia de que precisamos. E Jesus é apenas aquele em relação a quem nós dizemos: Olha, dá uma forcinha aí, vê se não atrapalha, tomara que o Senhor não esteja contra mim. Essa coisa de “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” os crentes, na maioria das vezes, dizem isso muito mais pensando assim: Tomara que Deus não esteja contra mim! Porque não o dizem na positividade do “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”, mas praticamente dizendo: Olha, vê se não joga contra, Senhor.


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está num haras, num leilão: Senhor, me dá aquele garanhão! Ou, então: Eu quero aquele emprego, aquele cargo, Jesus; e não quero nem saber o nome de quem esteja nele, que é para eu não pecar. É um negócio doido! E é tudo assim, tudo com essas concreções de carne, de cargo, de carro, de casa, de bens, de palpabilidades e concreções. Poucas vezes a gente vê as pessoas escolhendo os tesouros duradouros eternos, as verdadeiras riquezas. Com isso Jesus não estava dizendo que ninguém possa orar por coisas bem concretas, nesta vida. Pode-se, sim. Mas antes de ele dizer: E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei; e antes de ele dizer: A fim de que tudo quanto pedirdes em meu nome, meu Pai realize, conceda a vocês; antes, ele disse quais eram os elementos condicionantes desse “tudo”, dentro de quê esse “tudo” habita, dentro de que ambiente divino esse “tudo” é tudo, para Deus. Primeiramente, ele diz: É absolutamente essencial que a vida de vocês esteja vinculada a mim. E não é dizendo: Ah, eu creio que Jesus é o Filho de Deus. Não é dizendo: Ah, eu creio que a bíblia é a Palavra de Deus. A religião conseguiu fazer desse livro uma desgraça; porque fica todo mundo dizendo: Eu creio que a bíblia é a Palavra de Deus! E daí? Porque não entra em ninguém, é um livro do lado de fora, é uma idolatria; não penetra ninguém, está todo mundo impermeável! Jesus não tinha bíblia, Pedro não tinha bíblia, Paulo não tinha bíblia; mas estavam cheios da Palavra! É isso o que Jesus está dizendo. Não havia ainda a idolatria da bíblia, ninguém carregava um livro, o que eles tinham eram os mandamentos de Jesus. E Jesus diz também: Se vocês permanecerem em mim, eu permanecerei

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Jesus, em momento algum, estava absolutizando o nosso poder de pedir qualquer coisa não importando a coisa que se peça, embora ele tenha dito: “e tudo quanto pedirdes vos será feito”. Ora, se ele disse: “Tudo quanto pedirdes vos será feito”, e está dito que quando pedimos mal não recebemos porque pedimos para esbanjar, e o apóstolo João nos diz que se pedirmos, todavia, qualquer coisa segundo a sua vontade ele fará isso por nós, o que se está dizendo, no fim de tudo? O que se está dizendo é que esse “tudo” que nós pedirmos é tudo quanto nós possamos pedir a Deus sem que seja um pedido de corrupção dos céus; do tipo: Senhor, abençoa a minha amante. Tem muita gente que vem para mim com essa coisa: Pastor, eu amo tanto a minha amante, eu queria que o Senhor a abençoasse. Eu digo: Você quer mesmo, meu irmão? Então, a primeira oração de bênção que você vai fazer em relação a ela é deixá-la. Você está querendo o quê? Que Deus abençoe a sua amante e enfie uma espada no coração da sua mulher, dos seus filhos, do marido da sua amante? Mas o indivíduo surta, ele não consegue juntar duas, ele acha que Deus se torna obediente ao fluxo da paixão dele. Ele pensa: Eu tenho a força! Aí, foca a paixão dele na direção de alguém e diz: É para cá que eu quero tudo, Jesus! E depois: É para lá que eu quero tudo, Jesus! Imagina só, o Deus que se submetesse ao fluxo das nossas paixões, das nossas idiossincrasias, dos nossos caprichos, das nossas manias, das nossas venetas, das nossas escolhas hormonais. Porque são hormonais, são escolhas da serotonina, são escolhas da testosterona, são escolhas de hormônios. Ou escolhas de surtos: Oh, Deus, me dá aquela mulher! E o indivíduo não quer saber se ela é casada, se não é. Ele gostou da égua andante, da potra, parece que ele


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Se fazeis o que eu vos mando, guardais o meu mandamento; meu mandamento é que vos ameis uns aos outros. Quem ama ao outro, esse demonstra que me ama. E aquele que me ama permanece em mim e eu permaneço nele, ele está ligado à videira. Só o que vincula vocês a mim é amor. Amor em fé, fé em amor. Fé em obediência, obediência em fé e amor. Amor que ganha concreção nos vínculos humanos. Ninguém jamais viu a Deus; ninguém pode amar a Deus a quem não vê, a menos que demonstre tal realidade amando aqueles feitos à imagem e semelhança de Deus, aos quais se vê – com todas as contradições implicadas nos encontros humanos e nas variedades humanas. Esse me ama, esse permanece

em mim, esse guarda a minha palavra, porque a minha palavra é amor. Nenhuma outra palavra minha que exista sem realizar o amor é palavra minha, porque Deus é amor; e a Palavra do Deus que é amor se manifesta em obediência ao amor de Deus amando uns aos outros. Pelo amor de Deus, parem de se enganar, para sempre! Não é complicado, tragicamente é simples assim. E para quem ama, felizmente é simples assim. Aí, Jesus disse: Aquele que crê nisso e assim vive, e assim pratica, esse permanece em mim e eu permaneço nele. Esse está vinculado a mim, esse não tem vida independente de mim, esse não acha que pode criar uma invenção particularizada do que seja vida em mim, tornando-se um ramo independente da videira – para secar e morrer, e ser lançado no fogo, entrar em desprezo, tornar-se imprestável para a vida. Permanece em mim aquele que crê na simplicidade desse vínculo e faz isso com fé singela, como um raminho que tem consciência de ser ramo e que se prega no amor de Deus, dizendo: Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira, eu quero comer da tua vida; o teu mandamento é amor, então eu quero beber amor, eu quero passar amor, eu quero energizar de amor a vida, eu quero ter atitudes de amor, eu quero olhar com amor, eu quero crer com amor, eu quero interpretar com amor, eu quero amar com amor. E eu quero amar qualquer um outro; há uns que eu amo com facilidade, há outros que eu amo com dificuldade; há uns que eu amo com ternura, há outros que eu amo por uma decisão de fé quanto a amar; há uns que eu amo por profundo vínculo de parentesco de alma, há outros que eu amo apesar da disparidade essencial que eles apresentam em relação a mim – podendo até ser meu inimigo, mas eu o amo como o Pai mandou

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em vocês. Esse lugar de permanência é uma decisão de pertencimento, que é tomada em fé, que se manifesta pela obediência, e pela obediência “ao meu mandamento”, que não é uma multidão de mandamentos, é uma simplificação de mandamento: é amor. Aquele que me ama é aquele que faz o que eu mando; aquele que faz o que eu mando é aquele que guarda os meus mandamentos; os meus mandamentos não são muitos, o meu mandamento é que vos ameis uns aos outros. Aquele que ama o outro guarda o meu mandamento; e aquele que guarda o meu mandamento, esse demonstra que me ama. E aquele que me ama, o meu Pai o amará, e nós viremos para ele e faremos nele morada. Aquele que me ama permanece em mim e eu permaneço nele. E o modo dele manifestar que me ama não é passar dia e noite com a mão para cima, erguida ao vento e fazendo coreografias de uma carismaticidade, pra lá e pra cá, que apenas devem fazer bem aos pneuzinhos do lado, porque não mudam nada, em nenhum lugar.


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Quem assim fizer – diz Jesus –, esse permanece em mim. Quem assim não faz, não tem jeito de estar permanecendo em mim. É impossível, não se engane. Agora, aquele que vive assim, pedirá o que quiser e lhe será feito, porque quem assim vive não vai pedir para o Senhor fazer o cara ali do lado não gostar mais da esposa porque ele, o primeiro, está a fim dela. Quem assim vive não transgride. O amor não transgride, minha gente. O amor não é inconveniente, o amor não cobiça, o amor não inveja, o amor não disputa. O amor não que o lugar do outro, não quer o marido da outra, não quer a namorada do outro, não quer o carro do outro, não quer o lugar do outro, não quer o dinheiro do outro, não quer o status do outro. O amor sabe que toda bênção de Deus que vem sobre o indivíduo é particularizada, manufaturada no seio do Pai. O amor sabe que cada coisa que é minha não é de mais ninguém, é desenhada no embutimento eterno e perfeito em relação a quem eu posso, em sendo visitado por aquela graça, crescer para me tornar. O amor não olha par o lado.

O amor não pergunta por que ele tem e eu não. O amor se alegra com os que se alegram e chora com os que choram. Aí, esse que assim se alinha (com os princípios simples do Evangelho), esse que assim se harmoniza, esse que assim vive, esse que assim permanece pode pedir o que quiser e lhe será feito. Ele alinha, primeiramente, o espírito dele com a alma dele e com o todo somático do ser dele. Com a mente ele pensa segundo a mente de Cristo – tudo o que é bom, tudo o que é puro, tudo o que é louvável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há, se algum louvor existe, é isso que ocupa o seu pensamento. Com a alma ele não se entrega às pulsões do capricho; ele vai ganhando uma alma educada pela consciência, uma alma que coloca a sua poesia em favor da vida, coloca o seu sentir em favor do amor, coloca o seu sentir, apesar de todos os sentimentos, como resposta submissa à decisão da consciência, a manifestar com doçura o bem de Deus, na vida. Isso se transfere para o corpo. Isso se transfere para o corpo como somatização que nos faz bem, se transfere para o corpo como atitude que vaza uma energia que comunica a qualidade de gente que a gente é; se transfere para o corpo como passo, como comportamento, como linguagem operacional de ser; gera uma harmonia, de cima a baixo. E se transfere para o rosto da gente, porque o coração cheio disso aformoseia o nosso rosto, não importando a nossa feiura. Os mais feios se tornam lindos, quando o coração está com essa glória habitando-o. Aí, acontece o que ninguém entende: como pode uma mulher tão feia, um cara tão feio, serem tão paradoxalmente lindos?! É isso que acontece, é uma glória que vem de dentro, que vence as verrugas, os narizes

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que eu amasse, porque meu Pai é assim: faz nascer o sol sobre maus e bons, vir chuva sobre justos e injustos. E ele mandou que eu seja a cara dele, tal pai, tal filho: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. Quando esse amor conta com reciprocidade, com solidariedade, é algodão doce, é uma delícia. Quando não conta, não faz mal, eu não espero reciprocidade; o que eu espero é que em mim não falte jamais a decisão de que a minha atitude seja amor, concreta e prática; quer ela seja com emoção ou sem emoção, quer seja apenas como decisão, ou pela fé, ou por obediência, ou pelo vergamento do meu espírito às leis da minha consciência, ou por causa da Palavra.


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Aí, ele diz que como resultado desse alinhamento algumas coisas acontecem com a gente. A primeira, é essa possibilidade de falar com a tranquilidade de quem pede sem ficar na dúvida se deve pedir ou não, se está pedindo certo ou está pedindo errado. A pessoa sabe que está pedindo certo, ela não está pedindo contra ninguém, não está pedindo para capricho, nem para hedonismo, nem para esbanjar, nem para mostrar, nem para se exibir, nem para se vingar, nem para se comparar. A pessoa sabe, o seu espírito dá testemunho dentro dela, se ela não estiver surtada, se tudo nela estiver alinhado com o mandamento do amor. O amor nos alinha, ilumina a nossa consciência, de modo que nós sabemos. E nós pedimos sem dúvida, e sabemos que será feito. Nós não sabemos quando, mas sabemos que será feito. Sabem por que? Porque mesmo quando é alguma coisa que gostaríamos que esbanjasse a sua expressão do pedido atingindo outros, ou se manifestando também fora de nós, nós sabemos que será feito, porque começa a ser feito imediatamente dentro de nós – o mundo não mudou, mas nós já estamos em franca mudança e transformação; já começou em nós, o resto é consequência.

A segunda coisa que Jesus diz acontecer é que isso produz em nós uma certeza de amizade com Deus. Nós sabemos que somos amigos de Deus, quando fazemos o que ele manda. E o que ele manda é que amemos uns aos outros, sem reservas – o mandamento dele é esse. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Quem faz o que eu mando, esse é meu amigo, eu sou amigo dele. A terceira coisa que acontece, ele diz: A alegria de vocês vai ser completa. Vocês vão começar a provar um gozo (a palavra é “gozo”, remete para uma dimensão orgásmico-psíquico-espiritual – um gozo). Vocês vão ser inseminados de um gozo e de uma alegria de Deus, de uma gravidez de alegria no coração – um gozo. Você é pobre, mas vai se enriquecendo e enriquecendo a muitos (e aqui não há nenhuma promessa de riqueza material). Você pode não ter muita coisa, mas nada lhe falta. Você pode não ser conhecido entre os homens, mas é famosíssimo entre anjos; acerca de você se diz no mundo espiritual: Eu conheço Jesus e sei quem é o Fulano. E você é visitado todo dia por uma renovação de gozo no Espírito Santo, você vai ficando tomado pelo surto celeste da glória em você. E isso não é narcisismo, isso é glória do Pai no seu coração; você sabe que é amigo de Deus, sabe que Deus é seu amigo. E você encontra um propósito para viver, que não é relativo, não tem a ver com cargos, funções, cadeiras, posições, concursos passados, alcançados, salários majorados, triplicados – tudo isso é tolice; isso vem a reboque, quando em primeiro lugar se busca o reino de Deus e a sua justiça, a amizade de Deus, a permanência na videira como um ramo que não quer brincar de autonomia, mas quer se alimentar dessa seiva de vida que harmoniza todo o nosso ser, que faz com

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grandiosos ou achatados, vence as beiças, vence as parrudices. É uma graça que embeleza até a pança; que vai tornando tudo o mais irrelevante, pela glória que começa a brotar do ser. É a supremacia do espírito sobre a imagem. Não é para que se caia em desleixo, mas é para que se ponha tudo no verdadeiro estado e lugar – cada coisa com sua significação, em vez de se inverterem os polos de tais prioridades. Quando a gente se alinha assim, Jesus diz: Pedireis o que quiserdes e vos será feito. O que quiserdes.


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Não fostes vós que me escolhestes a mim: ah, eu te aceito, Jesus. Parem com isso... Eu é que vos escolhi a vós outros: vem cá, que eu vou mostrar o quanto importa você sofrer pelo meu nome, trabalhar pelo meu nome, se dar pelo meu nome, amar pelo meu nome, experimentar contradições pelo meu nome. Pode vir, eu escolhi você, para que vá e, indo, você dê fruto. Dê, dê, dê – é algo que brota de dentro, é um estado de gravidez. Que você possa parir fruto. A imagem, a metáfora, é vegetal, é botânica: não há nenhum fruto na árvore; então, chega a estação de algo mínimo, que é uma florzinha, e, de repente, você vê surgindo frutos enormes, aos borbotões, quase que num devaneio divino de frutos, num esbanjar extraordinário, num derramar descalabroso, de tanto fruto. Eu vos designei para que vades e deis fruto. Fruto, fruto, fruto. O que vocês toquem, frutifique. Nós não acreditamos nisso, também, em o que uma presença de amor gera. O que uma presença de amor gera. Você sabe o significado de uma presença de ódio? Já foi casado com aquele indivíduo que odeia, de manhã, de tarde, de noite, que morde o rabo do cachorro? Que quando está em silêncio parece que está gritando, o tempo todo, e que a presença dele vai adoecendo você? Ou já teve a companhia daquela mulher rixosa? Já viveu com tal pessoa? Ou com aquele amigo invejoso, que começa a esquentar a sua pele, parecendo que estão fazendo macumba em volta? Você sabe o

que é o poder do ódio, da cobiça, da inveja daqueles que ficam secando você o dia inteiro? Agora, imagine quão imensuravelmente maior é o poder do amor! Jesus diz: Eu vos designei para que vades, em amor, e deis fruto. O fruto que nascerá de vocês vai se esbanjar para outros, todo mundo vai comer dele. Amor faz isso. Não me interpretem mal, mas por que é que nós estamos reunidos hoje à noite, aqui, e há oito anos não estávamos? Qual foi o poder que nos reuniu? Foram outdoors nesta cidade? Foram grandes correntes e campanhas massivas? Foi um serviço de telemarketing pró-ativo, ligando para as casas de vocês? E não somente nós que estamos aqui, mas os milhares e milhares que estão ligados pela VVTV, que fazem a gente aqui virar um grupinho de nada, o que vocês acham que gerou isso tudo? Eu lhes digo, meus irmãos: Foi apenas e é apenas amor, verdade, justiça, fé, bondade, misericórdia, compaixão, discrição, sobriedade, inclusividade, tolerância, paciência, constância, tudo vinculado exclusivamente a Jesus. Sem grito, sem propaganda, sem nada, mas um dia depois do outro, um dia depois do outro, um dia depois do outro. E o fruto permanece. Permanece em mim, permanece em você. Faz você crescer. Ou você não cresceu? Olhe para trás, veja de onde você estava vindo e com que confusões. Veja onde você está agora. E veja o que foi que operou, se foi um cirurgião humano, ou se foi a sua permanência, ainda que claudicante, mas insistentemente contínua, um dia depois do outro, querendo se agarrar ao amor, não sair da videira; oferecendo-se, pedindo misericórdia para continuar sendo apenas um raminho da videira. E aí, de ramo em ramo, todos nós a ele vinculados, vamos formando aquilo que dá fruto. E dá não

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que nós sejamos uma extensão de Deus na terra. Assim como o ramo é uma extensão da videira, você se torna uma extensão de Jesus, um braço vivo de Cristo no mundo, um ramo dando fruto da graça de Deus no Planeta, em você e para os outros. E aí, isso dá uma significação.


O Caminho da Graça

E Jesus disse: ...e com perseguições. Porque o mundo vai odiar você. Se odiar vocês, não fiquem assustados, é assim mesmo, mas não desistam do amor. Porque se vocês se alinharem e me amarem e guardarem a minha palavra; e se viverem por meio dela, e deixarem que a minha palavra seja o arcabouço, a essência, a estrutura, o software essencial rodando, produzindo os pensamentos, o olhar, as interpretações, os sentimentos, as decisões, as atitudes de vocês; e se vocês permitirem alinharem mente, alma, espírito, conduta, comportamento; se a energia que vaze de vocês vier a ser apenas expressão dessa essência que habita vocês, e se a expressão disso for, na prática, amor – amor por mim, que se transforma em amor pelo próximo – , obediência ao meu mandamento (e o meu mandamento é que vocês se amem; quem quer que diga que me obedece esse ama, e aquele que ama prova que me obedece, e aquele que me obedece permanece em mim; e aquele que permanece em mim, nele eu permaneço). Se vocês assim fizerem, eu em vocês permaneço. E aquele em quem eu permaneço prova gozo, dá fruto, se torna resistente, mesmo ante o ódio do mundo. E ele pede o que quiser, porque não pedirá nada que eu não pedisse ao meu Pai. Ele pede segundo os meus pedidos, pede segundo a minha mente, pede com o meu amor, e o meu

amor não pede para expropriar. E tudo o que ele pedir lhe será feito. Tudo. Jesus disse também: E quando pedirdes, crede que recebestes. Crede que recebestes e assim será convosco. E ele ainda diz que nós devemos pedir assim para que a nossa alegria seja completa e para que o coração do Pai se encha de gozo. “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos”. Nós vamos nos tornando discípulos à medida que caminhamos nessa intimidade que obedece e que ousa. Não por capricho nem por vanglória, mas ousa simplesmente por amizade, porque não pedimos o que nós queremos apenas relacionado ao que gostamos de querer, nós pedimos o que queremos segundo uma vontade que dia a dia mais quer segundo a vontade de Deus. Aí, o Pai baba em cima (tem que arranjar um babador eterno para ele). O Pai diz: Esse aqui está virando a cara do meu Filho; olhe as minhas miniaturinhas espalhadas pelo mundo. Aí, você pode pedir pelo Presidente da República o que nenhum ministro pode resolver para ele nem por ele. Aí, em sendo em amor, por amor, para o amor; não sendo nada para expropriar ninguém e nem sendo a oração, ainda que ignorante, que deseje ajuntar o inajuntável, mas tendo a consciência daquilo que seja vida para a vida, você pode ter a ousadia de botar a mão na cabeça de quem você quiser e pedir vida. E lhe será concedido. O apóstolo João chega ao ponto de dizer: Se você vir o seu irmão pecar não para a morte – aquele pecado do assassínio interior, que gera uma constância de homicídio autodeterminada e adulada pelo próprio indivíduo como prazer de matar e destruir, o que o endiabra; se você vir o seu irmão pecar não com essa qualidade e

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apenas o fruto visível, dá também o fruto invisível, o fruto interno, que ninguém vê, que só você sabe; e na presença de Deus você pode se alegrar e ser grato pelos tesouros incomensuráveis, inomináveis, indescritíveis que já têm habitado você. E os livramentos?! Tudo isso nasce dessa permanência. E nós não vimos ainda absolutamente nada, porque temos sido muito tímidos.


O Caminho da Graça

natureza demoníaca de pecado, se, portanto, o vir pecar não para a morte, rogue ao Pai e o Pai o perdoará – olhe que privilégio. Esse é o tamanho dessa graça! Não é assim que se diz que a mulher crente santifica o marido incrédulo, que o marido crente santifica a mulher incrédula? Você se torna um sacerdote intermediário, com a unção de Deus em favor de quem ainda não conhece! E você pede e será feito. Pede e será feito. Agora, o que você vai fazer com essa informação? Vai transformá-la em mais um cinismo no seu coração? Mais uma noite de vacina de cinismo no Caminho da Graça, venha receber o seu BCG de cinismo, aqui! Aí, vem um bando de tolos. E o indivíduo vai embora, e vacinado. Infelizmente ficou

vacinado, porque vai ouvir de novo e vai entrar menos, vai ouvir de novo e vai entrar menos. Vai ouvir até a morte e não vai acontecer nada, porque você tem que sair daqui e decidir praticar agora. Praticar. É com ousadia. Que Deus nos salve dessa mornidão e coloque em nós um coração ousado, meus irmãos. Jesus disse: “Aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”. E ele não estava de brincadeira. Cada um de nós aqui é um vulcão potencial do amor de Deus, basta encher a vida dessa harmonia que está proposta, que não é complexa, é simples como a vida.

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Mensagem ministrada em 18/09/2011 Estação do Caminho - DF

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