O Caminho da Graça
Quem é você nesse caminho? Caio Fábio
Vamos ler Mateus 13: 44-50 “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo. O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra. O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.”
Da mesma forma existem aqueles que têm amigos, que têm cônjuges, que têm pais, que têm parentes, que têm afinidades culturais, ou intelectuais, ou afetivas com aquilo que se diz em nome de Jesus ou com pessoas vinculadas a essa profissão de fé, a esse caminho, a essa consciência. E por osmose, por simpatia, essas pessoas vieram, ficaram, foram ficando, foram se interessando, foram se sentindo parte do grupo; começaram a achar que isso era importante, sentem falta de não participarem, querem compreender um pouco mais, têm uma necessidade
psicológica de não se distanciarem desse elemento semanal que, no mínimo, dá uma força para a mente, que não ensina tolices, que evoca do coração das pessoas o melhor que nelas haja. Mas não podem de fato dizer que foram marcadas a ferro e fogo por uma experiência única, inafastável, por uma experiência sem férias, por uma experiência sem estações de mais intensidades ou de menos intensidades, por uma experiência única – ao contrário, a maioria desses vive de ciclos, de estações. E no caso desses que ainda não provaram em si mesmos e profundamente a realidade da conjugalidade inseparável com Jesus, faça chuva ou faça sol, o que acontece é que quando as coisas estão ruins, a tendência é que eles procurem mais, assim como procuram um analista, assim como procuram um amigo mais velho, assim como procurariam um sábio, um guru, assim como procurariam um médico, assim como procurariam um gerente de banco que lhes pudesse atender com um empréstimo. E quando as coisas estão muito boas, em geral eles dizem: Bem, deve ser porque eu
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Muita gente aqui já conheceu Jesus pessoalmente, na vida; muita gente aqui ainda não. Há pessoas aqui que tiveram a experiência interior, existencial, de conhecer e ser conhecido por Jesus, de ter um vínculo com ele, de ter um casamento com ele, de ter uma conjugalidade indivorciável com ele, de ter dado um passo de fé eterno, nele, e de poder dizer: para quem iremos nós? pois só tu tens as palavras da vida eterna. Existem pessoas com esse tipo de vínculo, de consciência e de deliberação.