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PORTUGAL Agosto 2015 ano 10 www.readmetro.com Diretor: Diogo Torgal Ferreira

Perto do céu para um verão sem limites Locais requintados e com as melhores vistas para fins de tarde e noites quentes. Guia para um Algarve “fora da caixa” e algumas das melhores praias fluviais do País. Conheça o flyboard e a atriz de mais uma “Missão Impossível”. Gelados, smoothies e outras sugestões num novo metro Premium.

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STORYBOARD| 02

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ROTEIRO

16, 23 e 30 de agosto

PIKNIC ELECTRONIK LISBOA

19 a 22 de agosto

A Tapada da Ajuda, em Lisboa, recebe, aos domingos à tarde, os Piknicks Eletróniks. Dia 16 é uma tarde “nacional”, dedicada à Enchufada. A partir das 14h, para dançar na relva.

21 e 22 de agosto

Na Peixaria da Esquina, em Campo de Ourique, o chef Vítor Sobral propõe-lhe diferentes formas de confeção de peixes e marisco.

PAULO BARATA

RICARDO PALMA VEIGA

Agosto

Jaime Perez e Miguel Laffan criam um jantar exclusivo no restaurante Vistas, em V.N. de Cacela. Reservas: info@monterei.com

HUGO LIMA

22 e 29 de agosto

TV on the Radio, Tame Impala e War on Drugs são algumas das atrações musicais na edição deste ano do Festival Paredes de Coura, evento aqui e ali conhecido como “paraíso”.

Aventure-se nesta noite de verão e passeie pela Mata Nacional do Buçaco. Ficará a saber mais sobre fotografia neste Passeio Fotográfico ao Luar coordenado pelo profissional João M. Gil.

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JOÃO M. GIL

18 de agosto

No Jardim das Virtudes, no Porto, as tardes de sábado continuam marcadas pela música das Jameson Lazy Sessions. Dia 22 é Jibóia quem marca o ritmo e a 29 Emmy Curl está em destaque.

Metro Portugal Rua Luciana Stegagno Picchio, n.º 3, 1549-023 LISBOA - PORTUGAL E-mail: geral@metroportugal.com METRO PORTUGAL Título licenciado à Cofina Media, S.A. pertencente à PROPRIEDADE Metro International, S.A., EDITORA Cofina Media, S.A. Capital Social €22.523.420,40 Contribuinte 502 801 034, registada na C.R.C de Lisboa nº 502 801 034, Principal acionista Cofina, SGPS, S.A. (100%) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Alda Delgado, Pedro Araújo e Sá, António Simões Silva Depósito Legal: 220825/04, ERC nº 124635, Periodicidade Diária Distribuição Gratuita Impressão Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas S.A. Rua Consiglieri Pedroso 90, Casal de Santa Leopoldina, 2730-053 Queluz de Baixo DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL Ricardo Branco Diretora-adjunta Ana Silveira Agências Adriana Macedo, Daniel Barata, Margarida Rego, Paula Tavares, Raquel Pinto; Diretos João Pedro Rodrigues (Team Leader), Filomena Mestre, Helena Sanhudo, Joana Almeida, Luís Farinha Planeamento Maria da Luz Veiga Tel. 21 049 42 04/21 049 48 15; Fax 21 049 31 34 PORTO Tiago Medeiros (Coordenador), Gabriela Raposo Tel. 22 532 23 09 Fax 22 532 23 99 E-mail publicidade@metroportugal.com Ativações e Eventos Tânia Sant’ Ana (Team Leader), Carlota Montenegro, David Fernandes, Mafalda Esteves, Maria Barbosa DESIGN GRÁFICO Joana Pio, Rui Gonçalves DIRETORA MARKETING Isabel Rodrigues Diretor-adjunto João Aleixo Gestor de Produto Manuel Aleixo Passatempos Marta Tavares (info@clubedepassatempos.pt) CHEFE DE DISTRIBUIÇÃO José Magalhães Distribuição António Caldeira, Orlando Lopes (Porto) DIRETOR Diogo Torgal Ferreira Editor Executivo Magalhães Afonso Coordenador Bruno Martins Redação Luís Carmo, Patrícia Tadeia, Rui Alexandre Coelho, Raquel Madureira (Porto) Editora gráfica Sónia Santos Grafismo Rita Alves, Túlio Vasco Fotografia Laura Haanpää Assistente Ana Rodrigues Revisão Catarina Poderoso.

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LAZER | 04

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Vista “top”, moderna e requintada

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Zenith Lounge www.facebook.com/zenithlounge

No 15.º piso do hotel HF Ipanema Park, Porto, vive-se um ambiente cosmopolita e vista privilegiada sobre a Foz e a cidade invicta. Ideal para finais de tarde relaxantes ou noites mágicas!

Glamour. Escondidos no topo de hotéis ou outros edifícios, os terraços estão cada vez mais na moda. Sem o ruído da cidade, aqui encontra a paz e uma vista priveligiada, quer seja ao final da tarde como numa dessas noites quentes de verão. O metro escolheu alguns dos spots mais “in” do País, que lhe dá agora a conhecer. PATRÍCIA TADEIA

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Sky Bar www.facebook.com/skybartivoli

Com o Tejo e a colina do castelo de S. Jorge ali ao lado, aqui encontra das melhores vistas da cidade. Situado no 9º andar do Tivoli Lisboa, é o spot ideal para os fins de tarde e noites quentes.

The View www.facebook.com/theviewrooftop

Blue Bar Baía www.facebook.com/BlueBarBaia

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Localizado no terraço do Hotel Baía Cascais, é conhecido pelas festas ao pôr-do-sol. Um spot moderno e requintado, é o local ideal para relaxar e experimentar uma vasta selecção de cocktails.

A vista panorâmica tem o azul do Tejo como cor predominante. O Complexo Olímpico de “Os Belenenses”, na zona nobre do Restelo, acolhe o mais recente miradouro da capital.

Wine Bar & Terrace www.facebook.com/BlueBarBaia

Localizado no Memmo Alfama Hotel, está aberto todos os dias das 12h às 23h, para almoços e jantares (com uma carta de petiscos portugueses) ou simplesmente para tomar uma bebida.

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RICARDO JUNQUEIRA

Rooftop Bar Panoramic Lounge www.hotel-mundial.pt

O 9.º andar do Hotel Mundial, no coração da cidade de Lisboa, apresenta uma vista deslumbrante sobre a cidade de Lisboa. Um ambiente moderno, descontraído e bastante acolhedor.

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No interior também se Relaxar. Sem dunas, sem vendedores de bolas de berlim e nougats. Sobretudo sem ondas. Normalmente situadas nos sopés de serras ou encostas verdejantes, as praias fluviais misturam o melhor de dois mundos: o campo e os mergulhos.

Portugal não é só a sua longa e extensa costa de mar. É verdade que temos muitas praias, dos mais variados géneros – arenosas, rochosas, com muitas e com poucas ondas, de águas mais quentes e de

águas mais frias. Mas temos muito mais por todo o País: um conjunto de praias fluviais de paisagens fantásticas, capazes de proporcionar fotografias maravilhosas que aparecem naquelas listas

que todos gostamos de partilhar nas nossas redes sociais.

E já se percebeu o potencial destas praias fluviais – ou zonas balneares interiores, numa designação mais técnica. Em Portugal estão classificadas 109 praias fluviais – 69% são de “excelente qualidade”, de acordo com

a Quercus. É difícil, no meio de tanto sítio para relaxar e dar bons mergulhos, escolher as melhores praias fluviais – até porque não as conhecemos todas.

Aqui no metro tentámos reunir algumas escolhas de inegável categoria, de norte a sul do País, perfeitas para visitar por estes dias quentes de agosto numa road-trip em que não vai dar o tempo por perdido.

CAMARA MUNICIPAL DE GAVIÃO

Praia do Alamal (Gavião) Situada na margem esquerda do Tejo, já no Alto Alentejo, a praia do Alamal oferece um areal junto à água e muitas zonas verdes com o Castelo de Belver como imagem de fundo, áreas concessionadas e uma pousada.

Fragas de São Simão (Figueiró dos Vinhos)

Na base da Serra de Alvéolos, conta com uma zona de cerca de um quilómetro para mergulhos, além de um bar com esplanada. Ótimo para um dia ao sol, a entrar e a sair da água.

JOÃO FERRÃO

ADXTUR/ALDEIAS DO XISTO

Praia do Malhadal (Proença-a-Nova)

Apesar de contar com uma zona concessionada, as Fragas de São Simão têm uma natureza mais rústica. Além dos mergulhos, ideal para desportos de aventura, como slide, rappel ou escalada.

TRAVEL | 07

pode fazer praia Praia do Pego Fundo (Alcoutim)

No concelho de Mértola encontramos a Praia Fluvial da Tapada Grande, na Mina de São Domingos. É a única praia fluvial do interior alentejano a hastear Bandeira Azul – acontece pelo quarto ano seguido.

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RUI ALEXANDRE COELHO

Praia Fluvial da Tapada Grande (Mértola)

Situada no interior algarvio, a praia fluvial do Pego Fundo, em Alcoutim, próximo da foz com o Guadiana, conta com um parque de merendas, bar e vários equipamentos de diversão.

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TRAVEL| 08

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Algarve, só com um ‘L’ Relaxar. Já lá vai o tempo do “Allgarve”, aquele programa governamental que visava promover o sul do País como sendo (ainda mais) amigo do turista internacional, sobretudo anglo-saxónico. teve, a região algarvia recuperou a sua identidade, que vai muito além das praias sem espaço para poder estender a toalha, tal a multidão que “desce” o país nesta altu-

ra do ano, ou dos bares atolados de estrangeiros cujas bebedeiras temos de aturar.

De maneira que nesta edição, o metro deixa-lhe cinco propostas

Quinta de Mata-Mouros (Silves)

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Praia da Culatra (Ilha da Culatra)

Se não acredita em praias quase desertas, no Algarve, em agosto, apanhe o barco em Olhão e descubra as ilhas da barra do Parque Natural da Ria Formosa. Chega-se à Armona em 15 minutos, à vila piscatória da Culatra em meia hora e ao Farol, território mais a sul do país, em 45 minutos. É escolher.

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A iniciativa governamental terminou vergada pelo insucesso, em 2012, cinco anos depois da sua criação. Hoje, novamente promovida com o único “L”, que sempre

para se entreter num Algarve diferente, típico. Só com um ‘L’. Cinco experiências distintas, às quais não falta a obrigatória ida a banhos de água salgada – mas em praias onde o nosso estimado leitor não terá que pensar duas vezes na hora de estender a toalha, proRUI ALEXANDRE COELHO metemos.

Já se fala de enoturismo no Algarve, e umas das iniciativas que o permitiu foi a criação, em 2014, da Rota dos Vinhos do Algarve (quatro roteiros; sete adegas). No Roteiro Mourisco, uma das passagens é na Quinta de Mata-Mouros, com vista para Silves, capital islâmica do al-Gharb (o Ocidente).

MONTE DO MALHÃO

Monte do Malhão (Castro Marim)

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A Ribeira (Alvor)

É certo que estamos a convidá-lo a conhecer um Algarve “fora da caixa”, mas ir ao sul e não comer um bom peixe fresco seria um desperdício. Em Alvor encontra casas com peixe do bom e do melhor, e um bom exemplo é o restaurante A Ribeira – com o bónus de ficar de frente para a ria de Alvor.

“Eu não tenho vistas largas, nem grande sabedoria, mas dão-me as horas amargas lições de filosofia”, já dizia o poeta algarvio António Aleixo, que dá nome a uma suite do Monte do Malhão, unidade de turismo rural em Castro Marim. Um hotel que se distingue por ter uma forte dinâmica cultural.

Serra de Monchique (Fóia)

NÉLSON INÁCIO

Quando chegar ao topo, aos 902 metros da Fóia, estará no ponto mais alto do Algarve. Se o céu estiver limpo, e for de dia, o horizonte a sul vai de Faro ao Cabo de São Vicente, e a norte acaba na Arrábida. Se for de noite, suba a estas rochas, no topo do Algarve, e veja as estrelas.

SPORT | 09

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Homem da Atlântida ou Super-Homem?

Flyboard. um desporto que está um pouco por todo o lado neste verão. Em Lisboa, Algarve ou zona centro pode praticar-se a modalidade que, aos poucos, se vai tornando mais conhecida.

Inventado, em 2011, por Franky Zapata, piloto francês de jet ski, o flyboard vai ganhando adeptos por todo o mundo, e Portugal não é exceção. Planar em cima da água como o Super-Homem ou mergulhar como o “Homem da Atlântida” - série de televisão norte-americana da década de 1970 - está ao alcance de qualquer um.

António Afonso, responsável pela comunicação e marketing da Go Discover Portugal, explica ao metro que o flyboard é “uma atividade que se aprende de forma bastante rápida”. “Em dez, 15 minutos qualquer indivíduo estará apto a dar os primeiros passos no flyboard”, garante o responsável do magazine digital online que organiza viagens, férias, eventos, alojamento e atividades de lazer em Portugal com vários clientes.

O flyboard pode ser praticado quase todo ano, “exceto quando está a chover”, até porque não está dependente do estado do mar, pois pode ser praticado em lagoas ou lagos. “O flyboard, tal como outros desportos náuticos ou no ar, estão

sempre dependentes das condições climatéricas. Naturalmente, o tempo tem de ser propício. A neblina é sempre um risco para um desporto náutico dado que as condições atmosféricas não são favoráveis”, lembra.

Seja como for, estando no verão, a empresa tem, naturalmente, várias inscrições para experimentar a atividade que tem alguns aspetos técnicos que importa mencionar: “Um jet ski com potência de 100 cavalos eleva-se a cinco, seis metros de altura. Um jet ski com 250 cavalos eleva-se a dez metros de altura, o máximo que é possível”, explica António Afonso, no contexto da prática do flyboard que consiste em tubos acoplados diretamente a um jet ski.

No que toca à segurança, o flyboard, quando praticado no mar, faz-se a uma certa distância da costa por causa dos banhistas que por estas alturas enchem os areais. Segundo o

Onde ir?

• Lisboa Flyboard em Lisboa, Carcavelos e em vários outros locais em http://godiscoverportugal.com Telefone: 927494376 • Algarve Atividade disponível na Praia da Oura. Vivenda Chico da Oura Rua do Sol – Areias de S. João, Albufeira. www.skimolhado. com. Telefone: 917 294 497 ou 917 202 811. Fax: 289 542 116 Email: info@skimolhado.com

O flyboard não está limitado ao sol e ao mar.

Noite recente, no Tejo, a voar... © JOÃO FERRÃO

responsável da Go Discover Portugal, o flyboard é uma das modalidades - em conjunto com o buggy kart cross e o parapente - mais solicitadas nas atividades náuticas e no ar, mesmo não sendo barata.

“O flyboard não é um desporto barato. Na época alta, praticar flyboard durante um quarto de hora, 20 minutos, custa €60. Os valores também dependem de quem oferece a atividade e da época em que é realizada, mas posso dizer que oscila entre os €180€ e €220 por hora. Pode praticar mais do

• Castelo de Bode Centro Náutico Lago Azul Castanheira Ferreira do Zêzere. www.mavenwakeschool. com. Email: info@mavenwake school.com Telefone: 915 844 443

que uma pessoa, mas cada equipamento só pode elevar uma pessoa de cada vez. Mas uma pessoa pode fazer 15 minutos, outra 20…”, diz o responsável, adiantando que no flyboard se pode fazer coisas “interessantes, como pirueta no ar”. “É uma sensação típica de quem está LUÍS CARMO a voar.”

GODISCOVERPORTUGAL

“Aconselho o flyboard e não deixem de dar o mergulho de golfinho” Nuno Raulino pratica flyboard, nos Açores, em alto mar. Este micaelense diz que estar na água é “um misto de emoções”. “Voamos sobre a água, mas também estamos dentro da mesma. Estar dentro de água, sair de lá a voar e tor-

nar a entrar é um misto de emoções” refere o piloto, natural de Ponta Delgada, que, além do flyboard, pratica vários desportos aquáticos, como kitesurf, mergulho, wakeboard, paddel ou bodyboard.

Nuno Raulino avança que o flyboard “é diferente dos outros” desportos aquáticos. “Pode fazer-se 360, mortais, etc. O que mais me entusiasma são as entradas rápidas na água, o mergulho depois de planar”, conta o açoriano, que

não deixa de convidar outras pessoas a experimentarem a atividade. “Aconselho a fazer flyboard e não deixem de fazer o mergulho de golfinho, como eu gosto de chamar, que consiste em entrar e sair de dentro de água várias vezes.”

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Smooth verão su Com a ajuda de Nicola Graimes, autora do livro “Sumos e Smoothies Superfrescos” (Jacarandá Editora), deixamos duas sugestões para a época do calor!

Maçã revigorante O stress elevado pode afetar todo o corpo e refletir-se no seu funcionamento. Em momentos de grande stress, o nosso organismo prefere consumir os nutrientes em estado líquido.

2 DOSES • 4 cenouras, descascadas e cortadas ao alto • 1 maçã, sem sementes e cortada em cunhas • 3 punhados de uvas brancas sem grainhas • 2 punhados de couve-roxa cortada às tiras • 1 c. de sopa de sumo de limão • 1-2 c. de sopa de spirulina Faça sumo de cenoura, maçã, uva e couve. Junte o sumo de limão e a spirulina e mexa.

Limão: A vitamina C, e a sua capacidade para reforçar o sistema imunitário, tem sido muito estudada. Encontramo-la em grande quantidade no limão. Embora não previna as constipações e a gripe, não há dúvida de que este nutriente reduz a severidade e duração desses estados. A vitamina C contribui ainda para aumentar a capacidade de o corpo absorver o ferro contido nos alimentos.

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BEM-ESTAR | 11

ies para um perfresco Smoothie da floresta Chocolate, cerejas e framboesas fazem uma combinação deliciosa e ainda nos dão o bónus de ser uma saudável mistura de antioxidantes, fibra, vitaminas e minerais.

2 DOSES • 3 punhados grandes de cerejas pretas congeladas, sem caroço • 1 punhado grande de framboesas • 1 punhado grande de folhas de espinafre bebé • 400 ml de iogurte natural bio • ½ c. de chá de canela em pó • 1 c. de chá de cacau cru em pó • 1 c. de chá de extrato de baunilha • 1 c. de sopa de aveia tostada, para polvilhar

Aveia: Para manter o sistema digestivo saudável, vale a pena comer aveia regularmente. A fibra que contém ajuda ainda a reduzir os níveis de mau colesterol LDL e a aumentar os níveis do bom colesterol – HDL.

Ponha as cerejas, as framboesas, os espinafres, o iogurte, a canela, o cacau em pó e a baunilha no liquidificador e bata até ficar cremoso.

Sirva, polvilhado com a aveia tostada.

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“Quase que me sinto dependente dos filmes de ação” 7ª arte. Rebecca Ferguson não é só a carinha bonita que acompanha Tom Cruise em “Nação Secreta”, mais um filme de “Missão Impossível” que se estreia esta semana. O metro conversou com a actriz que cresce a olhos vistos no grande ecrã.

JOHN-MIGUEL SACRAMENTO EM HOLLYWOOD

Para além da aparência delineada por traços finos de realeza, Rebecca Ferguson apresenta outros elementos que fazem dela a nova nórdica a seguir com doses iguais de atenção microscópica e distância permitida apenas às cegonhas imperiais japonesas. Desde logo, é anglo-sueca, ganhando assim domínio imediato e incontestável por sobre os dois territórios mais importantes do cinema, o da linguagem e o da estirpe genética. Greta Garbo deitou o mote que Rebecca pisa agora. Foi a mãe dela quem, aos 25 anos, se mudou para Estocolmo.

Aliás, foi a mãe dela quem traduziu para inglês a versão inglesa do tema dos Abba, “Waterloo“, vencedor na Eurovisão. Rebecca, casta de 1983, viveu sempre entre Londres e Estocolmo. Totalmente bilingue, além de associada por laços familiares a uma das cunhadas dos Windsor.

Outro ponto a favor: não vive em Hollywood mas numa cidade costeira do sul da Suécia, na companhia do esposo e cria pequena. Foi descoberta numa feira de rua, participou numa novela de sucesso e, depois de ter recebido uma nomeação nos Globos de Ouro pelo trabalho majestático em “A Rainha

Branca”, Rebecca Ferguson ficou com a tarefa nada fácil: fazer um filme com Tom Cruise, contribuir para uma série que tem faturado mil milhões em todo o mundo, providenciar um valor feminino tão impressionante como o protagonista masculino, criar duplicidade, mistério e um sentido atlético de movimento. A nova sinuosidade escandinava apresenta-se ao grande público esta semana.

Em situações deste tipo é sempre boa ideia começar pelo princípio: como conseguiu ficar com este trabalho? Co-

meçou tudo quando eu nasci, em 1983. Estava predestinado. Não, brinco. Começou duas horas depois de eu nascer. Não, ainda brinco. O que aconteceu foi que eu já tinha ido a Londres fazer uma prova de gravação para o processo inicial de casting. Não me deram resposta durante algum tempo, naturalmente.

Só quando estava já em Marrocos a filmar uma série bíblica para televisão, “The Red Tent”, é que me chamaram para uma segunda prova. Estava eu a fazer uma cena em cima de um camelo e vieram ter comigo para anunciar que o Tom Cruise queria encontrar-se comigo.

Achei a coisa um bocado absurda.

De um momento para o outro, a carreira mudou radicalmente. Como

Aventuras de cena

“Mas como o Tom [Cruise] é conhecido por executar os momentos mais arriscados, achei por bem não dar parte fraca.

Fiz também quase todas as minhas cenas sem ajuda de duplo”

CINEMA | 13

decorreu este outro encontro? Ora bem, 17 horas mais tarde estou outra vez em Londres. Conversamos durante umas duas horas, interagimos a ver se havia compatibilidade física, fizemos um par de cenas e foi como se já nos conhecêssemos desde há muito. Um ambiente muito relaxante.

pa de duplos encarregue de fazer as cenas mais perigosas. Mas como o Tom é conhecido por executar os momentos mais arriscados, achei por bem não dar parte fraca. Fiz também quase todas as minhas cenas, sem ajuda de duplo.

E a maneira como enfrenta o inimigo. Teve de estudar artes marciais?

ma. A estratégia tem ser baseada na escolha do momento ideal para o ataque. E em golpes bem localizados. Mais importante ainda: para conseguir fazer isto tudo tive de treinar seis dias por semana. O regime incluía pilates, movimentos de dança, artes marciais, coordenação acrobática com os duplos contratados para o filme.

Fez todas as cenas arriscadas que cabiam à sua personagem ou preferiu sentar-se na sombra a beber chá de menta? O filme tinha já uma equi-

Dado que ela nunca iria ser tão forte como os homens enormes que enfrenta, a vantagem dela teria de ser encontrada de outra for-

Acha que o Tom Cruise tem uma espécie de desejo mórbido de morrer?

Os filmes que ele faz e as cenas em

que se mete são assustadores. Acho

que ele gosta mesmo do que faz.

Está apaixonado por criar ficção e entretenimento. No trabalho de equipa ele é o melhor. Cria um ambiente de colaboração. É um homem de grande à-vontade. Tem uma facilidade de viver. Não me admira nada que ele se atire a este filmes com tanto gosto e fúria. Eu mesma quase que me sinto dependente dos filmes de ação agora que fiz um. Foi uma experiência intoxicante.

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Paletaria Inagurada a 17 de julho, no Bairro Alto, em Lisboa, vende gelados de fruta.

• Os gelados são conhecidos como picolés, popsicles ou paletas, dependendo do sítio do mundo e são todos feitos da mesma maneira: uma calda de água e açúcar misturada com a fruta triturada que depois é enformada e congelada. Têm entre 50% e 80% de fruta e no tamanho maior, equivalem a duas bolas de gelado. Há dez sabores, desde morango ou manga, a combinações como ananás com hortelã. www.paletaria.com

Muitos sabores e opções de refresco Gelados. Apetecem sempre. E no verão ainda mais. E os de confecção aprimorada são uma verdadeira tentação. Entre gelatarias clássicas e recém-inaguradas há, um pouco por todo o País, propostas para se deliciar.

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Cremosi Uma pedra lisa mantida a 14 graus negativos é o centro desta gelataria.

• A primeira coisa a fazer é escolher os sabores e depois o recheio. Com duas espátulas, o gelado é alisado, envolvido e misturado com o recheio em cima da pedra. Depois o gelado é formado em bolas e servido em cone, copo ou taça. Esta é ainda uma gelataria “artesanal portuguesa” porque todos os gelados têm fabrico próprio. Das dezenas de sabores, vinho do Porto ou gin tónico são opções. www.cremosi.com

Emanha Férias na Figueira da Foz são sinónimo de um gelado na Emanha.

• A primeira loja abriu na marginal em 1980, por iniciativa de um grupo de sócios que vieram de Angola, onde foram buscar, a uma localidade situada no planalto do Huambo, o nome Emanha. Depois de duas lojas na Figueira, a Emanha partiu à conquista de Lisboa e abriu uma gelataria no Parque das Nações. Os gelados são de fabrico artesanal e o sabor de kéfir com algas marinhas é um dos exclusivos desta gelataria. facebook.com/EmanhaGeladarias

BEM-ESTAR | 15

Gelato &...More Objetivo é unir a arte da confeção tradicional com as técnicas modernas de produção.

• Numa ida ao Funchal, na Madeira, é quase obrigatória uma visita aos gelados artesanais da Gelato &… More. Todos os gelados são confecionados com fruta da época, leite fresco, bagas de baunilha, avelãs gentile del Piemonte, chocolate puro e sem adição de aromas artificiais. Além dos gelados a casa é conhecida pelo café e chocolate quente. www.gelatoandmore.com

Gelato Davvero São gelados artesanais servidos à espátula.

• Abriu no dia 1 de julho no Cais do Sodré por iniciativa de dois amigos de infância em Roma que se juntaram em Lisboa com receitas dos gelateiros italianos. Frutas compradas todos os dias no Mercado da Ribeira, leite e água de Portugal mas frutos secos transalpinos e açucar estrangeiro são os produtos utilizados. E a gelataria distingue-se ainda por não servir bolas mas sim os 15 sabores com uma espátula e com as natas batidas no momento. www.gelatodavvero.com 123RF PUB

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