CAPELA DO SOCORRO: DIAGNÓSTICO
E3
MANCHA INDUSTRIAL
ZONA DE ALTO PADRÃO O bairro de alto padrão na zona exclusivamente residencial ambiental (ZERa) é caracterizado pela melhor infraestrtura, maiores lotes e áreas verdes em comparação com as demais regiões da subprefeitura. Apesar da existência de inúmeros lotes vazios, estes não são utilizados para atender à demanda de adequação habitacional da subprefeitura. A orla da Guarapiranga, embora seja teoricamente protegida pela demarcação de ZEPAMs (zona especial de proteção ambiental), é ocupada por diversos clubes privados de alto padrão.
A região ao norte do distrito de Socorro apresenta ocupação predominantemente industrial ligada à expansão do polo industrial de Santo Amaro. Tal área vivencia um movimento de esvaziamento associado a deseconomia de aglomeração. Ou seja, devido a fatores como dificuldade de transporte em função da saturação do trânsito urbano e, no caso da Capela do Socorro, a escassez de vias, dentre outros fatores, tem-se a migração das indústrias para outras regiões, principalmente, para o interior do estado. Assim, embora tal região integue o Arco Jurubata, melhorias em emprego, moradia, transporte e comércio local não se concretizam uma vez que, para além do esvaziamento, incentivos como a demarcação da ZDE (zona de desenvolvimento econômico) não são efetivos pois não empregam a mão de obra da subprefeitura ao exigir altos níveis de qualificação.
ZONA DE TRANSIÇÃO URBANA Seguida pela zona de alto padrão, essa região é marcada por boa infraestrtura, tendo ocupação mista mas com predominância de núcleos residenciais de classe média. A variação de tipologia se dá entre alguns condomínios de classe média, alguns conjuntos habitacionais de interesse social e uma massa horizontal de residências.
ZONA DE ENTRONCAMENTO A transição entre o distrito de Cidade Dutra e Grajaú é marcada pelo afunilamento de três vias arterias (avenidas: Interlagos, Atlântica e Jair Ribeiro da Silva) na única via de acesso à Grajaú: Av. Dona Belmira Marim a qual, desse modo, é extremamente saturada. Além disso, a precária mobilidade de acesso à Grajaú é caracterizada pela ausência de integração entre as poucas opções de modais. Nessa área há assentamentos irregulares e precários com elevado índice de vulnerabilidade socioambiental. É comum na região a ocorrência de deslizamentos de terra, inundação e alagamento.
OCUPAÇÃO BAIXO PADRÇAO CONSOLIDADA A porção da orla da represa Billings em questão se opõe a orla da Guarapinga. Enquanto esta última é ocupada por clubes privados e casas de alto padrão com extensas manchas verdes e grandes lotes, aquela é densamente ocupada por autoconstruções de baixo padrão consolidadas e elevado parcelamento do solo com área extremamente impermeabilizada. O único meio de acesso a tal área é a transição entre a avenida Belmira Marim e a estreita avenida Pedro Escobar.
VAZIOS E VERDE Essa região é caracterizada pela predominância de manchas verdes que são ocupadas por clubes privados de alto padrão ou por parques que condizem com a preservação da área seguindo a demarcação de ZEPAMs.
OCUPAÇÕES PRECÁRIAS RECENTES A área abrange manchas de ocupações recentes que se expandem não só pela orla da Guarapiranga mas também para o interior de Grajaú sendo, assim, fronteiriças ora a lotes irregulares e favelas já consolidadas, ora a pequenas manchas verdes e glebas vazias. Apresenta elevado índice de vulnerabilidade, principalmente, em saneamento.
ZEIS 1 E ZEIS 4 Ao sul de Grajaú predominam núcleos de ZEIS 1 e ZEIS 4. Assim, a região é ocupada por favelas urbanizadas e não urbanizadas, loteamentos e ocupações irregulares e habitações de interesse social (como o conjunto América do Sul). A área apresenta grandes glebas vazias as quais correspondem a 88 % do banco de terras destinados a ZEIS 4 (Fonte: São Paulo, município, 2013). Apenas 2% das glebas de ZEIS 4 são de fato ocupadas por habitações de interesse social.
ÁREAS MENOS ADENSADAS Predominam manchas verdes que se distinguem em duas áreas: de ocupação rural e de preservação ambiental. Na região de ocupação rural, atividades agrícolas são desenvolvidas e bolsões verdes atuam como fronteira entre essas atividades e chácaras de recreação particular. As regiões de preservação são demarcadas como ZEPAM e, ao longo do rodoanel, como áreas de Preservação dos Ecossistemas Naturais, a fim de impedir qualquer tipo de urbanização e adensamento em suas proximidades.
N
AUP 0278 | PROFESSOR ESTEVAM OTERO
BEATRIZ COLPANI
| CAROLINE MENDES | DANYELLA MANAIA | LUIZA LONGO | MARCELA SANTOS | MIGUEL MERMEJO