Miguel Mermejo portfólio I 2022
Miguel da Cruz Mermejo Olá! Sou Miguel, graduando em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP. Minhas experiências gravitam na área de pesquisa, grupo de extensão voluntário e monitoria em disciplinas de graduação. São áreas de meu interesse patrimônio cultural, preservação, restauro, pesquisa, curadoria, expografia, planejamento urbano, desenho urbano, mapeamento e legislação urbana. Ao longo de meu portfólio, é possível conhecer mais sobre meu perfil e experiências que gravitam neste universo. Trata-se de trabalhos desenvolvidos ao longo de minha graduação em curso.
Data de nascimento: 31/10/1997 Consolação, São Paulo, SP - BR Contato: (16) 99342-5399 E-mail: miguelmermejo@usp.br Issu: http://issuu.com/migueldacruzmermejo Linkedin: https://www.linkedin.com/in/miguelmermejo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2742058656583258
2
formação
+
+
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) Arquitetura e Urbanismo (2018 - presente)
idiomas
+
+
Inglês Intermediário
softwares
experiências
+
Monitoria voluntária em disciplina de graduação. AUH0236 - História da Urbanização e do Urbanismo. Supervisão da profa. dra. Flávia Brito do Nascimento (2021).
+
AutoCad avançado
+
SketchUp intermediário
FAU Social - Grupo de extensão autogerido. Atuação na área de gestão, Macroárea de Relações Públicas, e de projeto (fev/2018 - abr/2020).
Vray básico
+
Adobe Indesign avançado
Adobe Illustrator intermediário
+
“Cidade, gênero e interseccionalidades: conceitos, teorias, políticas e práticas” - Escola da Cidade (Curso Livre). Paula Santoro, Marina Harkot e Larissa Lacerda. Convidado para aula expositiva dialogada (jul/2020).
Pacote Office intermediário
Patrimônio Cultural Curadoria Preservação Restauro Design Gráfico Planejamento Urbano Mapeamento e Levantamento
eventos
+
I Seminário de Graduação do GFAUD (SGg). Apresentação do trabalho “Viviendas de Pescadores em Tarragona” (fev/2021).
Qgis intermediário
áreas de interesse
extracurricular
1ª e 2ª Etapa do 28° Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica da USP. Apresentação de inicição científica (out/2021 e dez/2021).
Adobe Photoshop avançado
+
+
Monitoria do Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação (PEEG). AUP0278 - Planejamento Urbano: Estruturas. Supervisão da profa. dra. Paula Freire Santoro (2020).
Espanhol Básico +
pesquisa
“Transformações em territórios de sociabilidade LGBT: Revisitando o modelo de Collins sobre o Largo do Arouche em São Paulo”. Iniciação científica com fomento FAPESP (processo nº 2020/08911-6), sob orientação da profa. dra. Paula Freire Santoro (2020 - presente).
Colégio QUARUP Ensino médio (2013 - 2015) +
+
+ +
cursos
+
CURA. Curso de Representação Arquitetônica e Diagramação (2021). Introdução ao pensamento de Judith Butler. Berenice Bento, Espaço CULT (2022). 3
4
Sumário Eixos temáticos
Trabalhos selecionados
01. Livreto Tarragona
06
02. Vestígios Marginais
08
(projeto arquitetônico)
03. Vila Horizontal
12
(projeto arquitetônico)
04. CCEI - USP
20
05. Mapeamento Habitacional
30
(linguagem visual gráfica) (expografia)
(cartografia)
5
6
LIVRETO TARRAGONA
Este trabalho propõe-se a analisar a habitação social Conjunto de Viviendas Virgen del Carmen, em Tarragona, seu contexto histórico e inserção urbana, bem como seus arquitetos, Josep Antoni Coderch e Manuel Vall. Produziu-se duas narrativas visuais, um livreto e um website. O livreto fora estruturado seguindo uma escala de aproximação partindo dos saberes do arquiteto, gravitando pela implantação na cidade e alçando a unidade da habitação. Já o site, por sua vez, parte de uma viagem lúdica, em que o usuário pode estabelecer sua própria jornada de leitura, por meio de um mapa interativo. Trabalho desenvolvido em conjunto com Beatriz Colpani, Caroline Mendes, Danyella Manaia e Marcela Rossi, nas disciplinas História e Teorias da Arquitetura III, História da Urbanização e do Urbanismo II e Projeto Visual Gráfico (2019), sob orientação da profa. dra. Daniela Kutschat Hanns. Acesse o site desenvolvido: https://sites.google.com/usp.br/tarragona.
7
VESTÍGIOS MARGINAIS: RUÍDOS DA ATMOSFERA LGBT+ 8
06/SETEMBRO 08/OUTUBRO
VESTÍGIOs
MARGINAIS RUíDOS DA ATMOSFERA LGBT+
FAUUSP PISO DO MUSEU
Para a elaboração desta expografia em tela e seus produtos derivantes (instalação, catálogo de bolso e cartaz), mobilizou-se códigos e linguagens gráficas presentes nos zines e veículos de comunicação “alternativos” do grupo LGBT+. Trabalhou-se sobre a vetorização de vestígios de grafismos desgastados encontrados ao longo das edições dos jornais Lampião da Esquina e Chana com Chana. Utilizou-se fontes não ortogonais ou graficamente proporcionais e simétricas entre si. Tanto no cartaz, quanto no catálogo de bolso, usou-se para o título uma fonte desgastada e pesada, a fim de aludir às impressões de zines, em meados do século XX, com seus desgastes próprios da impressão manual/artesanal. Buscou-se, assim, fugir da linguagem
“clean” convencionalmente presente nas peças publicitárias contemporâneas. Optou-se pela predominância do roxo, verde e laranja, enquanto referência ao imaginário das luzes neons presentes no circuito de casas noturnas. Mais do que simplesmente reproduzir uma linha de produção recorrente ao circuito de sociabilidade LGBT+, buscou-se mergulhar em sua atmosfera alternativa. Trata-se de um giro semântico com rebatimento na linguagem gráfica, ressignificando dispositivos de opressão em recursos discursivos de afirmação e militância. Trabalho desenvolvido individualmente na disciplina AUP 0342 - Projeto Visual Ambiental (2021), sob orientação do prof. dr. Francisco Inácio S. Homem de Melo. 9
0 1
2
3m
Edifício Vilanova Artigas - FAUUSP Piso do Museu
Exposição “Metaversø” (2019). Curadoria de Antonio Curti.
Embora os estudos em torno da sociabilidade LGBT+ não sejam recentes, aparecem de forma dispersa em trabalhos internacionais e nacionais. Os materiais iconográficos que registraram este universo são verdadeiros vestígios a serem garimpados. Nesse sentido, esta exposição busca lançar luz aos ruídos que captaram a cena paulistana dos circuitos de “sociabilidade marginal”, mobilizando códigos, linguagens gráficas, eventos e veículos de comunicação que compunham ou ainda se fazem presente na vasta atmosfera LGBT+ da área central de São Paulo.
VILA HORIZONTAL
CORTE AA 0
12
1
3
5
10
15m
O projeto de habitação social Vila Horizontal, proposto na cidade de Sertãozinho, região metropolitana de Ribeirão Preto SP, implanta-se em um lote onde outrora o movimento Associação União dos Sem Teto e Sem Terra (USTST) ocupava. O projeto em tela busca remontar a história e a memória do viver coletivo em comunidade, materializados em uma vila horizontal que ao mesmo tempo que permite circuitos de sociabilidade, cria uma escala de intimidade, entre o doméstico e o coletivo. Trabalho desenvolvido na disciplina AUP0162 Arquitetura: Projeto 4 (2021), sob orientação do professor doutor Luciano Margotto, em conjunto com as alunas Caroline Mendes e Camila Gabay.
ESTUDOS DE CONFORTO TÉRMICO
Verão sol com menor inclinação beiral para controle térmico ventilação cruzada
A região metropolitana de Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo, é caracterizada por elevadas temperaturas. Nesse sentido, para melhor conforto dos usuários, desenvolveu-se um estudo de brises e beirais - compostos pela própria estrutura independente de passarelas. O deslizamento dos brises, para além do conforto ambiental, garante ritmo e versatilidade a composição do edifício.
Inverno sol com maior inclinação
brise móvel para controle térmico
brise é recolhido, aumentando assim a incidência solar
13
UH’s 02 DORM. UH’s 03 DORM. UH’s DUPLEX 60 vagas
48,5m² 64,0m² 87,5m²
15 unidades 32 unidades 10 unidades 30 vagas
15
AA
PLANTA TÉRREO ESCALA 1:450 16
AA
17
02 DORMITÓRIOS 48 m2
18
03 DO
ORMITÓRIOS 64 m2
03 DOR. DUPLEX 87 m2
19
Prof.: Angelo Bucci Equipe 58: Caroline Mendes Tenorio de Messias Laryssa Martins Valeriano Godinho Miguel da Cruz Mermejo 20
O Centro de Cultura e Extensão Interunidades (CCEI - USP) busca, por meio de seu partido de romper barreiras, integrar a comunidade USP com a sociedade em geral. Estrutura seu partido a partir de quatro grandes eixos: espaços de atração, de interlocução, de estar e produção. Trabalho desenvolvido na disciplina AUP0158 Arquitetura: Projeto 2 (2020), sob orientação do professor doutor Angelo Bucci, em conjunto com as alunas Caroline Mendes e Laryssa Martins.
CCEI - USP
21
DD
CC
DD
24
CC
BB
AA
EE
BB
EE
AA
25
24,6
2
1
3 4
10 49,0
1
3
17,0
6
5
PLANTA 1 1/300
26
8 1 29,0
7
1° PAVIMENTO
9
62,2
1. 2. 3. 4. 5.
banheiros depósito salas de cinema foyer/café auditório
6. 7. 8. 9. 10.
camarim livraria espaço expositivo café/mezanino pátio
27
24,6
1
3 49,0
17,0
PL
1/3
28
79,2
2
3
3
1
4
29,6
LANTA 2° PAVIMENTO
300
29,0
32,6
1. 2. 3. 4.
banheiros depósito estúdios cobertura
29
Na década de 40, implantou-se o loteamento popular Cidade Dutra, mento do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Serviços de Transpor Nas décadas de 50 e 60, 50 a industrialização conmoradias foram construídas. Nas décadas seguintes, e 60, a industrializ tribuiu para a intensificação do crescimento popara a intensificação do crescimentopulacional populacional Capela do início Socorro d na Capela na do Socorro dando a dos primeiros loteamentos stalação dos primeiros loteamentosinstalação irregulares na área cujo irregulares número aum na área cujo número aumentou notoriamente em mente em 1970 e alcançou seu maior1970 crescimento em 1980. e alcançou seu maior crescimento em 1980. A partir de 1975, com a criação da de Lei de com Proteção aos Mananciais, A partir 1975, a criação da Lei de Proteção Mananciais, estabeleceu-se o restrições para o uso e ocupação doaos solo na região com o restrições intuitopara de alcanç uso o e loteamento ocupação do solo na regiãoCidade com o intuiNa década 40, implantou-se popular Dutra,na co de densidade e criarde limites para o licenciamento deníveis empreendimentos to de alcançar baixos de densidade e criar mento do em Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Serviços de Transporte limites para o um licenciamento de empreendimentos toriamente, 1976 implantou-se, no Grajaú, conjunto habitacional da na área. Contraditoriamente, em 1976, implanmoradias foram construídas. Nas seguintes, e 60, recém-definid a industrializa do Bororé, que levou mais de 13 mildécadas moradores para 50 a área tou-se, no Grajaú, um conjunto habitacional da para a intensificação do crescimento populacional na Capela domil Socorro dan mananciais pelo poder público. Lembrando que aque consolidação um conju COHAB, Bororé, levou mais de 13 de morastalação dos primeiros loteamentos irregulares na árearepetindo cujo número dores para a área recém-definida como áreaos de aume obrigou o desenvolvimento de toda uma infraestrutura, clás mananciais pelo poder público (POLLI, 2010, mente em 1970 e alcançou seu maior crescimento em 1980. de formação das periferias distantes queMapa contraditaram os objetivos p. 94). produzido no escopo da discipli- de A partir de 1975, com a criação da Lei de Proteção aos Mananciais, es na AUP0278 - Planejamento Urbano: Estruturas 2010, “congelamento” orientados pela legislação dos mananciais ” (POLLI, restrições para ode usoassentamentos e ocupação do(2019), solo na orientação região com o intuito de alcança sob doassociado professor doutor a isso a instalação precários que a Esteinexistê vam Otero. de densidade e criar limites para o licenciamento de empreendimentos dens na ár equada infraestrutura urbana, lotes menores e, consequentemente, toriamente, em do 1976 implantou-se, no Grajaú, um conjunto habitacional da C teve-se o inverso proposto pela Lei. do Bororé, que levou mais de 13 mil moradores para a área recém-definida mananciais pelo poder público. LembrandoCaracterização que a consolidação um conjunt da de ocupação em obrigou o desenvolvimento de toda uma infraestrutura, repetindo os clássic Incidência de formação das periferias distantes que Uso/Ocupação contraditaram os objetivosem de m “p “congelamento” orientados pela legislação dos mananciais ” (POLLI, 2010, p vazio 3.124.215 a isso a instalação de assentamentos precários que associado a inexistênc assentamentos equada infraestrutura urbana, lotes menoresinformais e, consequentemente, densid 256.730 teve-se o inverso do proposto pela Lei. outros usos
MAPEAMENTO HABITACIONAL
(institucionais)
185.175
área total
3.566.120
Caracterização da ocupação em Z
Uso/Ocupação Incidência em m2 P Fonte: São Paulo (Município), 201
vazio 3.124.215 assentamentos Loteamentos irregulares na re informais 256.730 ciais em Capela do Socorro, po outros usos plantação (institucionais) 185.175
Mapa: produção própria Fonte: SEHAB, COHAB, Habita São Paulo, CEM, Geosampa
Distrito 1960 1970 1980 Sem. In área total 11 15 3.566.120 36 Grajaú 2 Fonte: São Paulo (Município), 2013a Cidade 7 0 2 4 Dutra Loteamentos regi 2 irregulares 17 40 na 18 Totais ciais em Capela do Socorro, por d plantação Fonte: POLLI (2010, p. 95)
31
Miguel Mermejo miguelmermejo@usp.br +55 16 99342-5399 Para conferir estes e outros trabalhos, acesse: http://issuu.com/migueldacruzmermejo