Revista Minaspetro nº 132 - Setembro de 2020

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Revista

Nº 132

Setembro 2020

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Posto 4.0 A evolução tecnológica fez dos sistemas de automação ferramentas fundamentais para a qualidade gerencial do negócio

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Nº 132 – Setembro 2020

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Instrumentos

gerenciais A

dquiri meu primeiro software de gestão em 1994, quando ainda estava construindo o que seria meu primeiro posto. Na época, fomos pioneiros na automação dos bicos da bomba diretamente no computador que emitia notinhas em impressoras matriciais na pista. Isso nos permitia controlar melhor as vendas e os faturamentos dos clientes, entretanto, muitos problemas ocorriam na comunicação com as bombas, e chegamos a sofrer por dois anos até o programa funcionar bem. No início, era complicada a sua operacionalização, mas a possibilidade de ter um controle mais preciso das vendas, tudo de forma integrada, era algo que viria para melhorar o gerenciamento dos postos. Muitos anos depois, chegaram as impressoras fiscais na pista e a sua obrigatoriedade em todos os postos do Brasil. Vimos muitas reclamações sobre as dificuldades, mas os sistemas evoluíram. Hoje, as antigas impressoras fiscais agora estão conectadas diretamente na receita estadual, emitindo notas fiscais eletrônicas e online para os consumidores. A automação deu origem a uma pequena revolução na administração do negócio. A tecnologia evoluiu e, com ela, os softwares deixaram de ser meros instrumentos para a fiscalização e se tornaram aliados imprescindíveis do empresário para a boa gestão do negócio. Mesmo a distância é possível acompanhar o desempenho das

vendas em tempo real, ter acesso aos indicadores de estoque, fazer comparativos mensais, DREs, pesquisar o custo ou histórico de venda de produtos, ou seja, por meio das plataformas é possível municiar o revendedor com uma série de informações para que ele consiga tomar decisões estratégicas e dirigir o seu negócio em qualquer lugar que estiver. O fato de dedicarmos a capa da revista a um tema tão importante mostra como o Minaspetro está atento às evoluções tecnológicas que beneficiam o setor e espera que o revendedor não só se interesse pelo assunto, mas entenda o que as empresas de software têm a oferecer ao mercado. E, mais do que isso, possa verificar o que deve ser ajustado à sua real necessidade. O leque de ofertas das empresas fornecedoras é vasto. Hoje existem softwares bem simples para as operações básicas de um pequeno posto, passando por sistemas mais robustos para o gerenciamento de várias unidades, chegando até mesmo aos famosos ERPs (Enterprise Resource Planning, ou em bom português: Sistema integrado de gestão empresarial), normalmente utilizados por grandes empresas ou grandes grupos empresariais, que, às vezes, concentram diferentes empresas e atividades empresariais dentro do conglomerado. Portanto, revendedor, procure conhecer bem todas as funcionalidades do seu sistema e utilize-as! O sucesso do seu negócio está na boa gestão, e isto hoje somente é possível por meio da análise de-

Carlos Guimarães Jr. Presidente do Minaspetro carlos@minaspetro.com.br

talhada e minuciosa que somente um bom sistema gerencial pode oferecer. Hoje, mais do que nunca, é necessário fazer contas, calcular na ponta do lápis, ou melhor, na tela do computador, faturamento, margens e claro os resultados. Se a profissionalização da Revenda é um assunto tão recorrente nos nossos veículos de comunicação e na própria atuação institucional, saiba que ter mecanismos para otimizar nossas potencialidades gerenciais é algo que precisamos debater e entender a fundo. Boas contas e boa leitura! Um abraço

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DIRETORIA Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Sede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa Lúcia CEP 30350-570 – Belo Horizonte/MG Tel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547 0800-005-6500 Diretoria Minaspetro Presidente: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior 1º Vice-presidente: Felipe Campos Bretas 2º Vice-presidente: Paulo Miranda Soares 1º Secretário: João Victor Carneiro de Rezende Renault 2º Secretário: Bruno Henrique Leite Almeida Alves 1º Tesoureiro: Humberto Carvalho Riegert 2º Tesoureiro: Rafael Milagres Macedo Pereira Diretores de Áreas Específicas Diretor de Relações Trabalhistas: Maurício da Silva Vieira Diretora de Lojas de Conveniência: Maurícia Lopes Vieira Zama Diretor de Postos de Rodovias: Wagner Carvalho Villanuêva Diretor de Postos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara Diretores Regionais Belo Horizonte: Fábio Croso Soares Contagem: Leonardo Lemos Silveira Divinópolis: Roberto Rocha Governador Valadares: Rubens Perim Ipatinga: Vanda Maria Brum Avelar João Monlevade: Genilton Cícero Machado Lavras: Marcos Abdo Sâmi Montes Claros: Gildeon Gonçalves Durães Paracatu: Irlan César Fernandes de Moura Passos: Reinaldo Vaz Ribeiro Patos de Minas: Moisés Elmo Pinheiro Poços de Caldas: Renato Barbosa Mantovani Filho Pouso Alegre: Luiz Anselmo Rigotti Sete Lagoas: Sérgio José do Carmo Teófilo Otoni: Leandro Lorentz Lamêgo Uberaba: José Antônio Nascimento Cunha Varginha: Leandro Lobo Motteran

Conselho Fiscal Membros Efetivos: Fernando Antônio de Azevedo Ramos Bernardo Farnezi Gontijo Rogério Lott Pires Membros Suplentes: José Roberto Mendonça Júnior Paulo Eduardo Rocha Machado Evandro Lúcio de Faria Diretores Adjuntos: Adriano Jannuzzi Moreira Silvio Lima Fábio Vasconcellos Moreira Gerente Administrativa Márcia Viviane Nascimento Departamento Administrativo Adriana Soares Élcia Maria de Oliveira Gislaine Carvalho Larissa Miranda Eliote Luciana Franca Martins Poliana Gomides Departamento de Expansão e Apoio ao Revendedor Esdras Costa Reis João Márcio Cayres Raphael Mike dos Santos Calixto Júlio César Moraes Marcelo Rocha Silva Ricardo Donizetti Rodrigo Loureiro Araújo Thales Oliveira Pereira

Metrológico Simone Marçoni Ana Violeta Guimarães Trabalhista André Luis Filomano Bruno Abras Rajão Fabiana Saade Malaquias Klaiston Soares Luciana Reis Rommel Fonseca Tributário BMM Advocacia Empresarial Ambiental Bernardo Souto Lígia Macedo Sindical Klaiston Soares Advogados Regionais Governador Valadares: Natécia Pereira Barroso Montes Claros: Hércules H. Costa Silva Poços de Caldas: Matheus Siqueira de Alvarenga Juiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados Associados Uberlândia: Lira Pontes e Advogados Associados Uberaba: Lira Pontes e Advogados Associados Ipatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados Associados Varginha: Eduardo Caselato Dantas Divinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Departamento de Comunicação Stenyo Fonseca Marcelo Teixeira Departamento Jurídico Cível/Comercial Flávia Lobato Arthur Villamil Martins Lucas Sá

EXPEDIENTE

• Comitê Editorial: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Esdras Reis, Márcia Viviane e Stenyo Fonseca • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalista responsável: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) • Edição: Alexandre Magalhães • Redação: Guilherme Barbosa e Alexandre Magalhães • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Tércio Lemos • Revisão: Luciara Oliveira • Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 • Tel.: (31) 3292-8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos • As opiniões dos artigos assinados e as informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro. • Para ser um anunciante, solicite uma proposta pelo telefone (31) 2108-6500 ou pelo e-mail ascom@minaspetro.com.br. • Sede Minaspetro: (31) 2108-6500 e 0800-005-6500 (interior)

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SUMÁRIO

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Os softwares como aliados na gestão

Problemas à vista para o AVCB 6

BR vai entrar no mercado de GNV 10

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Troco Solidário já com site no ar 11

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Lives expõem dúvidas trabalhistas e metrológicas dos revendedores

Leque de produtos para seu posto e seu patrimônio 12

Preocupações tributárias com a venda direta do etanol das usinas 18

Quem não mensura não gerencia 20

Arquivo pessoal

Retomada gradativa das vendas 21

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Uma homenagem a quem fez

Como lidar com a insegurança psicológica durante a pandemia?

a diferença na Revenda 24

Tabela Formação de Preços

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JURÍDICO

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Vitória da união Freepik

Minaspetro se une a entidades também impactadas por decreto que tornava AVCB mais caro e burocrático, e prazo para entrada em vigor das novas regras é adiado

“O objetivo é manter um diálogo aberto com o Governo de Minas e o Corpo de Bombeiros para que as legislações que tratam especificamente de segurança do trabalho sejam simplificadas.” GUSTAVO ANTÔNIO DA SILVA, DIRETOR DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA DE ENGENHARIA E INCÊNDIO

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publicação do Decreto Estadual 47.998/2020, que alterou as exigências relacionadas à prevenção contra incêndio e pânico, assustou vários setores da economia. As regras devem ser seguidas por empresas que dependem do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) para manter seus negócios em funcionamento. Essencialmente, as mudanças tornariam o acesso ao documento ainda mais difícil e oneroso, o que seria uma incoerência por parte do Governo de Minas Gerais, que se diz defensor do empreendedorismo e da desburocratização da máquina. Para se ter uma ideia, entre as mudanças estão o veto para que engenheiros de segurança do trabalho ministrem capacitações sobre algumas normas regulamentadoras e a exigência de que as aulas sejam realizadas em centros de treinamento, além de outros exageros ainda não justificados pelo Corpo de Bombeiros. Até então, de acordo com Gustavo Antônio da Silva, diretor da Associação Mineira de Engenharia de Incêndio e da Associação Mineira de Engenharia de Segurança (Amei), antes de qualquer mudança era comum o governo consultar as entidades im-

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pactadas, para que as alterações fossem debatidas e construídas em conjunto. Neste ano, no entanto, a consulta não foi realizada. Em resposta ao atropelo cometido pelas autoridades, a Amei elaborou uma carta que foi assinada por 22 entidades – entre elas o Minaspetro – para listar as dificuldades geradas pelas alterações. Felizmente, o Corpo de Bombeiros se mostrou sensível ao apelo dos empresários mineiros e prorrogou para o início do ano que vem o prazo para que as mudanças entrem em vigor. Gustavo diz que o objetivo é manter um diálogo aberto com o Governo de Minas e o Corpo de Bombeiros para que as legislações que tratam especificamente de segurança do trabalho sejam simplificadas e não tornem ainda mais onerosa a obtenção do AVCB, sobretudo em tempos de pandemia, que comprometeu o orçamento das empresas. O Minaspetro continuará vigilante em relação ao tema e defensor de um ambiente de negócios menos burocrático para os postos. As mudanças previstas no decreto serão detalhadas em nossos canais de comunicação ao longo deste semestre.


Avaliação da Amei A Associação avaliou todo o decreto e apontou inconsistências. Segundo o estudo da entidade, há mais de 30 pontos críticos que precisam ser debatidos. O relatório afirma que existem exigências normativas, que são empecilhos e prejudicam consideravelmente a construção civil, indústrias, comércio, residências multifamiliares e qualquer outra atividade empresarial ou pública no Estado. Veja alguns desses pontos. • XIX – espaço destinado ao uso coletivo: área descoberta onde são desenvolvidas as atividades previstas na Tabela do Anexo, com a possibilidade da ocorrência de um sinistro;

COMENTÁRIO DA AMEI: Essa definição não existia no decreto revogado. Não há critérios que definam quando um local será entendido dessa forma. Exemplos: quintal, passeio, pátio, playground, gramado, entre outros. Subjetividade do entendimento a cargo da total da Corporação. A sua área, aliada à classificação como atividade, altera as medidas preventivas e a complexidade delas, afetando a edificação como um todo, passando a ser uma atividade “mista”.

• XXVI – mezanino: estrutura que subdivide parcialmente um pavimento em dois pisos, sendo considerado pavimento a estrutura que possuir área superior à metade da área do pavimento subdividido ou superior a 200 m²; • XXXV – pavimento: espaço compreendido entre o plano do piso e o plano do teto imediatamente acima do piso de referência;

COMENTÁRIO DA AMEI: As definições de pavimento e mezanino se confundem, gerando desorientação nas aplicações. São contrárias aos códigos de posturas e de obras das prefeituras, às leis de uso e ocupação do solo e às normativas de arquitetura. Sempre estiveram consolidadas como estruturas que possuem área de 50% do pavimento inferior. O acréscimo do limite de 200 m², torna esses locais “pavimentos”, impondo a implantação de exigências de equipamentos de maior complexidade, para um benefício pífio. Edificações que seriam “térreas” são mais suscetíveis a essa situação.

• XXX – ocupação mista: o exercício de mais de uma atividade ou uso em uma edificação ou espaço destinado ao uso coletivo, quando não houver isolamento de risco entre as ocupações; • XXXI – ocupação principal: a atividade ou uso principal exercido na edificação ou no espaço destinado ao uso coletivo; • XXXII – ocupação secundária: a atividade ou uso destinado ao apoio da ocupação principal; As definições geram dúvidas sobre como estabelecer o que é mista ou secundária. Deixa de existir uma atividade principal como predominante. Atividades de pouca área afetam toda a edificação de atividade predominante. A lógica diz o contrário: a atividade predominante/ principal é quem deveria determinar as atividades menores, secundárias ou subsidiárias.

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JURÍDICO

Lives esclarecedoras Minaspetro segue realizando eventos online que têm sido sucesso de audiência; áreas trabalhista e metrológica foram os destaques de agosto

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sucesso de público da live realizada pelo Minaspetro com a presença de Klaiston Soares D´Miranda e Bruno Rajão, do Departamento Jurídico Trabalhista, mostrou como os temas “banco de horas”, “escala de trabalho” e “horas extras” ainda geram dúvidas. Com a chegada da pandemia e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar a Covid-19 uma doença ocupacional, as perguntas se multiplicaram entre os revendedores. “Só é categorizada como doença do trabalho se ficar comprovado que o trabalhador contraiu o vírus em sua atuação laboral”, esclareceu Klaiston. Cerca de 200 pessoas acompanharam simultaneamente a live e tiveram a oportunidade de enviar suas dúvidas antecipadamente e em tempo real. As perguntas foram lidas

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e respondidas ao vivo pelos especialistas. A Revista Minaspetro elencou os principais questionamentos: Quanto tempo tenho para zerar o banco de horas? As horas podem ser contabilizadas por até seis meses. O revendedor deve estar atento para que o frentista, ao completar seis meses de horas extras em crédito, tenha o saldo zerado. Vale lembrar que o acordo pode ser negociado individualmente. É preciso controlar o período de intervalo do meu funcionário? Sim. Cerca de 90% das reclamações trabalhistas estão relacionadas ao não cumprimento do intervalo. Ele é de 60 minutos, no entanto, caso o colaborador opte pela metade do tempo para sair mais cedo ou chegar mais tarde, é necessária a for-

malização de um acordo e o devido registro no ponto. Tenho três funcionários no grupo de risco da Covid-19. O que posso fazer para evitar problemas? Se acabou o tempo de suspensão do contrato, o importante é que o revendedor tome as medidas de precaução para proteger seu funcionário. Coloque álcool em gel à disposição na pista, distribua máscaras para os funcionários e, sobretudo, oriente os frentistas quanto às boas práticas de higienização. É importante que tudo esteja documentado e o frentista assine um documento que comprove que recebeu os materiais e foi treinado. Meu funcionário testou positivo para Covid-19.Ele tem que passar pelo médico novamente? Sim. Se ele estiver afastado por doença, independentemente de


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qual seja, precisa passar pelo médico do trabalho em seu retorno. O frentista contraiu Covid-19. Devo emitir a CAT? Não. Se o empresário tomou todas as medidas de segurança e possui tudo documentado, o frentista precisa provar que contraiu a doença no posto. Caso contrário, não se pode afirmar que ele foi contaminado na empresa. Um funcionário voltou da licença do INSS em fevereiro deste ano com estabilidade de um ano. Em abril, suspendi o contrato por dois meses e, agora, por mais dois meses. A estabilidade por igual período da suspensão será contada assim que ele retornar ao trabalho ou após o término da estabilidade de um ano? O nome já diz: suspensão. Como o contrato ficou suspenso, o período da estabilidade deixou de ser contado. No dia em que acabar a suspensão do contrato, a estabilidade volta a ser contabilizada. Exemplo: se o empregado gozou três meses de estabilidade e teve o contrato suspenso por dois meses, ele terá mais nove meses de estabilidade após o fim da suspensão. IPEM-MG Outra live que fez sucesso entre os revendedores e alcançou bastante repercussão foi a realizada com os representantes do Ipem-MG. O presidente do Minaspetro conduziu o evento virtual, que contou com a presença da advogada do Departamento Jurídico Metrológico, Simone Marçoni; da nova diretora-geral do órgão, Melissa Barcellos; do diretor de Metrologia e Qualidade do Ipem-MG, Luiz Scalioni; e do subsecretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Fernando Passalio. O objetivo foi possibilitar que o revendedor entenda todos os pro-

FIQUE CONECTADO!

cessos de fiscalização do órgão para que possa agir preventivamente, evitando autuações e interdições. A transmissão do evento fez parte das ações do Minas Livre para Crescer, um programa do governo de Minas que incentiva a desburocratização, com o intuito de melhorar o ambiente de negócios no Estado. “Queremos levar informação para quem trabalha certo. O Ipem-MG está aqui para assegurar uma regulação metrológica justa, condizente com o lema do Estado, que é ser parceiro de quem empreende”, afirmou Fernando.

TECNOLOGIA A FAVOR DA SUA REVENDA Conheça o novo programa da Revenda Contábil, o PPS. Programa de excelência contábil e tributária para a sua revenda! Nele pessoas, processos e sistemas são organizados e implantados em conjunto com o revendedor e em parceria com os softwares de automação. Nosso foco é a atuação específica em contabilidade empresarial, consultorias com enfoque sucessório, patrimonial e implantação de governança corporativa nas revendas de combustíveis.

Bem como na live trabalhista, foi um bom momento para que os empresários pudessem fazer perguntas a Luiz Scalioni, principalmente relacionadas às questões mais controversas que dizem respeito às fiscalizações: Verificou-se um atraso na fabricação das novas bombas para o atendimento da Portaria 559. O prazo será prorrogado? As novas bombas medidoras foram um avanço grande, mas as mudanças geraram alguns problemas. Já temos alguns bicos aprovados pelo Inmetro para a recuperação de vapores. Por outro lado, temos hoje poucas bombas medidoras nãocomputadoras aprovadas pela Portaria 559. Já as computadoras não estão aprovadas. O Inmetro está avaliando a situação. Se o modelo não estiver disponível a tempo no mercado, o prazo deverá ser prorrogado mais uma vez.

Hoje a Revenda Contábil está presente nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Acre e São Paulo.

O posto pode fazer marketing caso a bomba passe pela fiscalização? Não, pois estaria configurado o uso incorreto da marca do Ipem-MG. Fluido de freio: onde consigo ver se o registro está cancelado ou não? No site do Inmetro. O revendedor pode acessar as informações por meio da ferramenta de busca da página.

Acesse o canal do Minaspetro no YouTube e veja as lives na íntegra.

Para integração com outros sistemas, verifique com a nossa equipe técnica!

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MERCADO

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BR vai entrar no GNV Companhia obtém autorização da ANP para comercializar combustível, mas ainda não há previsão para início das operações

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epois que a BR Distribuidora foi privatizada, no ano passado, é possível ver claramente uma movimentação da empresa na busca por novos negócios. Exemplo disso foi o fato de a companhia ter anunciado, no final de junho, que entrará no mercado de Gás Natural Veicular (GNV) – a autorização, inclusive, já foi expedida pela ANP. O Minaspetro vê com bons olhos a entrada de um novo player no mercado, uma vez que a concorrência passa a ser maior. Por meio de comunicado à imprensa, a BR ponderou que muitos passos ainda precisam ser dados para a viabilização da iniciativa, como a regulamentação do Consumidor Livre – ou seja, a efetivação da permissão para que uma empresa adquira o GNV de qualquer agente comercializador/fornecedor mediante negociação contratual. Vale lembrar que o mercado de GNV é regulado pelos

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Estados – em Minas Gerais, a tarefa cabe à Gasmig – e não há regras padronizadas de região para região. Por meio de nota emitida para a reportagem da revista, que a autorização concedida pela ANP é apenas um dos muitos passos a serem dados até o início da efetiva entrada da empresa na comercialização de gás natural. A companhia segue monitorando o avanço da regulamentação do setor para, no momento oportuno, estar pronta para atuar nesse segmento, entregando aos clientes as melhores soluções. “Todas as possibilidades estão sendo estudadas, estando certo que a empresa sempre prioriza a excelência dos produtos e serviços oferecidos. Vale ressaltar que a BR Distribuidora tem por objetivo estar preparada para distribuir a energia que seus clientes e sociedade em geral decidirem utilizar”, diz a nota.


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MINASPETRO

Aliados da solidariedade Júlio César Espinoza Moraes

Equipe do Minaspetro treina frentistas para se tornarem captadores de doações do projeto Troco Solidário

Comunicação visual avisa cliente sobre a parceria com o Hospital São Francisco

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fase de capacitação das equipes dos postos que aderiram ao Projeto Troco Solidário começou. Cerca de dez estabelecimentos já receberam o assessor comercial do Minaspetro para o treinamento. “A receptividade do pessoal tem sido interessante. Explico como deve ser a abordagem do cliente, a importância das doações para o Hospital São Francisco e como é fácil ajudar. Com 15 minutos de conversa, motivamos a equipe”, explica Júlio César Espinoza Moraes, assessor Comercial do Minaspetro e um dos responsáveis pela mobilização dos frentistas. O Hospital São Francisco tem duas unidades que atendem a pacientes da rede SUS e é uma das instituições que estão acolhendo casos de Covid-19 em Minas Gerais. As doações são importantes sobretudo no atual momento, pois serão utilizadas na compra

Equipe do posto está sendo treinada pelos assessores comerciais do Minaspetro

de equipamentos de segurança para os profissionais de saúde que lidam atualmente com a doença. Júlio explica que logo após o treinamento os resultados começam a aparecer. Ele monitorou a atuação de um grupo de frentistas e observou que, em pouco tempo, todos conseguiram captar doações. A fase-piloto do Projeto Troco Solidário está chegando ao fim. O revendedor que quiser aderir à iniciativa pode solicitar a participação pelo telefone (31) 21086500 e falar com Esdras Reis, ou Cássia Barbosa Soares, pelo e-mail cassiabarbosasoares@gmail.com ou pelo telefone (31) 99206-7523. A partir daí, um assessor comercial que atende à região em que o estabelecimento está localizado se encarrega do treinamento da equipe e da entrega de todo o material de comunicação criado especialmente para os postos.

SITE ESTÁ NO AR!

No endereço eletrônico www.postosolidario.com.br, os interessados poderão acompanhar o volume de doações captadas e saber como a solidariedade tem impactado positivamente o dia a dia do hospital.

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MINASPETRO

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Depositphotos

Proteção ajustada

ao negócio

Parceria com Intermezzo Seguros atrai revendedores e traz novidades ainda em 2020: seguros residencial e para ações trabalhistas

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m 2016, o Minaspetro oferecia ao associado apenas o seguro de vida para os trabalhadores, conforme exigia a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Já naquela época, no entanto, observou-se que era preciso aproveitar o poder de mobilização do associativismo para que outras modalidades fossem ofertadas aos revendedores em condições diferenciadas na comparação com o que era praticado no mercado. Para levar a ideia adiante, a empresa escolhida foi a Intermezzo Seguros, que, de início, ofereceu uma condição especial à Revenda: 50% de desconto no valor do seguro de vida. Obviamente, os empresários viram com bons olhos a iniciativa, afinal, era

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uma forma de cumprir a exigência da CCT e ao mesmo tempo reduzir um custo fixo do negócio. Atualmente, estão sob a cobertura da empresa as vidas de 10 mil pessoas que trabalham em postos de combustíveis mineiros. “Fomos vislumbrando novas oportunidades, e a diretoria do Sindicato passou a demandar outros produtos. A partir daí, fomos ajustando de forma personalizada para o setor”, conta Alexandre Mucida, sócio-diretor da Intermezzo. O seguro patrimonial foi o segundo produto contratado pelo Minaspetro, para atender a um diagnóstico realizado pela entidade, em conjunto com a seguradora. O lançamento já trazia um diferencial importante: anteriormente, os revendedores dispu-


nham somente da cobertura para danos causados por incêndio. A parceria com o Minaspetro resultou na inclusão da responsabilidade civil entre as modalidades de seguro. Por exemplo: se um frentista erra na escolha do combustível e ocasiona uma pane mecânica no veículo, o prejuízo é coberto. Outra possibilidade é que alguém cometa um engano na troca de óleo que gere um problema no motor do carro. Ou seja, situações que pouco a pouco passaram a ser identificadas pela Intermezzo foram incorporadas ao leque de opções disponíveis aos postos. NOVIDADES DE 2020 Uma das maiores preocupações de todo empresário, independentemente do segmento em que atua, diz respeito a eventuais passivos trabalhistas. As ações judiciais são onerosas e imprevisíveis, por isso é preciso agir de forma preventiva para resguardar o patrimônio. O novo produto lançado em 2020 é o Garantia Recursal. Para ter acesso a ele, o revendedor interessado deve entrar em contato com o Minaspetro para que seja realizada uma análise de crédito. Liberado determinado valor, caso o revendedor enfrente uma ação trabalhista e o juiz determine que seja depositada alguma quantia em juízo, a seguradora faz a transferência imediata até que a ação percorra todas as etapas previstas. A mesma lógica vale para débitos tributários: nesse caso, a seguradora emite uma garantia que resguarda o empresário mediante uma possível despesa. Outra novidade que estará disponível em breve é a oferta de seguro residencial para o revendedor. O revendedor pode fazer uma simulação pelo telefone (031) 2108-6500, ou na sede do Sindicato, onde há um representante fixo da Intermezzo para atender aos interessados.

PROTEÇÃO EM NÚMEROS 4 ANOS

DE PARCERIA COM A INTERMEZZO SEGUROS

10 MIL

FRENTISTAS SEGURADOS

500 POSTOS

SEGURADOS NA MODALIDADE PATRIMONIAL

6 PRODUTOS

À DISPOSIÇÃO, COM PREÇOS ABAIXO DAQUELES DE MERCADO (carga, patrimonial, vida, responsabilidade civil, passivo trabalhista, tributário)

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Indicadores

instantâneos Sistemas de automação para postos estão a cada dia mais modernos; informações financeiras disponibilizadas geram indicadores importantes na tomada de decisões administrativas 14


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modernização dos softwares corporativos fez com que o gerenciamento de postos de combustíveis se transformasse. Procedimentos até há pouco tempo complexos para a Revenda foram substituídos por simples cliques na tela do celular. Quando o empresário tira o aparelho do bolso e abre os aplicativos de gestão, todas as informações para tomadas de decisão que requerem rapidez estão ali ao seu alcance. Mais que isso: é possível integrar resultados, realizar comparativos entre determinados períodos, projetar metas, analisar margens, gerenciar a produtividade dos funcionários, entre outras facilidades que a tecnologia oferece. Ou seja, uma gama ilimitada de possibilidades está disponível para que o revendedor imprima seu ritmo à administração e coloque em prática suas potencialidades gerenciais, afinal, ter independência para decidir é uma das vantagens de ser o dono do próprio negócio. “Com a nova política de preços da Petrobras, adotada nos últimos anos, todo dia nos apresenta um novo cenário. Hoje, o sistema é a ferramenta mais importante que o revendedor tem nas mãos para alcançar o sucesso”, afirma Rafael Macedo, da Rede Norte Sul, que possui 17 postos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Engana-se quem pensa que os sistemas se aplicam somente às grandes redes e postos que apresentam elevados volumes de venda. Debruçar-se sobre indicadores e analisar resultados que permitam assumir posições estratégicas independe do tamanho do negócio. Leandro Motteran, dono do Posto Líder, em Varginha, conta que instalou o sistema de automação em 2007. De lá pra cá, ficou claro que, com a evolução tecnológica, as empresas de software aprimoraram suas plataformas, que deixaram de ser meramente um instrumento de controle tributário e se tornaram aliadas dos empresários. “O gestor precisa avaliar se um sistema simples demais realmente vai atendê-lo. Pode ser aquele barato que sai caro, porque, se ele emite um sped fiscal ou um DRE de forma errada para o Fisco, pode ter prejuízos.” Para Leandro, o maior ganho tecnológico recente dos sistemas foi a operação em nuvem. A segurança do armazenamento de todas as informações em caso de pane é algo que tranquiliza os empresários. A mobilidade também é um atrativo que chama a atenção. “Podemos operar o posto de qualquer lugar pelo telefone, visualizando relatórios e gráficos em tempo real”, afirma o revendedor do Sul do Estado. É claro que a pandemia tornou essa facilidade ainda mais imperativa, no entanto as empresas fornecedoras do mercado já estavam ajustadas à tendência. Rafael Macedo lista alguns pontos positivos do uso da tecnologia em tempos de coronavírus. Seu pai, um dos sócios, não tinha o hábito de acessar o Business Intelligence (BI) – nome dado para a ferramenta que produz e mescla indicadores para a gestão – antes da pandemia. Por fazer parte do grupo de risco, ele passou a trabalhar de casa e está a

cada dia mais habituado ao sistema e ao que ele pode oferecer. O setor de Revenda de combustíveis reúne muitos proprietários que estão no mercado há décadas. A transição do caixa manual para um sistema totalmente digitalizado, que se deu graças à popularização da internet nos anos 2000, foi um passo importante para a gestão empresarial e, sobretudo, para o controle fiscal por parte do empresário e dos órgãos reguladores. Foi obrigatória a adaptação. Hoje, já A Linx promote inovar o estamos em uma segunda modelo de pagamento com a fase dessa modernização. Smart POS Ter literalmente nas mãos informações em tempo real sobre lucratividade, vendas, produtividade da equipe e estoque, além de uma infinidade de possibilidades de cruzamento de dados, inaugurou a era do posto 4.0. Você está preparado? É bom estar, porque o seu concorrente certamente já se adaptou, e quem não fizer isso, em breve, será carta fora do baralho. CONTROLE TOTAL O Grupo Aldo entrou no mercado em 1966 e desde sua criação tem uma verdadeira obsessão por controle gerencial. A CEO da empresa desde 1999, Francielli Locatelli, conta que o fundador tinha absoluta certeza de que precisava saber tudo que saía e entrava no caixa. Fazia todo o controle manual, gerando centenas de anotações ao longo dos anos. A forma de administrar parece ter dado certo e fez a rede crescer. Hoje são 16 postos em Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Pará, Goiás e Paraná. Para quem gosta de ter o controle do negócio nas mãos, a evolução da tecnologia foi um marco na vida corporativa da rede. A empresa usa o BI há dez anos, o que ajudou na consolidação e crescimento da empresa. “Estamos em seis Estados diferentes, como conseguiríamos estar próximo, em tempo real, da administração de todos os postos sem o sistema?! Seria impossível ter o controle. Com ele, podemos ter o famoso ‘olho do dono engordando o boi”, afirma Francielli. Se a empresa tinha mais facilidade para tomada de decisões estratégicas com a utilização do BI, agora, com uma versão “turbinada”, o Power BI, os gestores têm a possibilidade de cruzar os indicadores existentes do posto com dados nacionais, como vendas por região disponibilizados pela ANP, indicadores de economia nacional, dados de frota, pesquisas etc.

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Divulgação Grupo Aldo

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Rede Aldo tem todas as operações do posto sob controle absoluto por meio dos softwares de gestão

Cruzando os dados, a rede pode tomar a decisão de calibrar margem, mudar formas de negociação, ajustar metas regionalmente e ter ainda mais previsibilidade do mercado. Segundo Francielli, a empresa não para de buscar soluções em automação. Eles já estão em teste de uma sonda que mede a densidade do combustível automaticamente. Outras ferramentas inovadoras também já estão no radar para ofertar cada dia mais controle, algo que acompanha a rede desde sua criação. DIFERENCIAIS DE MERCADO Diante das inúmeras possibilidades que os softwares de gestão proporcionam, os fornecedores desse mercado trabalham fortemente para criar novas soluções que facilitem cada vez mais a gestão da Revenda, gerar informações úteis ao empresário e, consequentemente, reduzir o custo operacional do negócio. A LBC Sistemas é uma das empresas que não param de inovar. Ela está há mais de 20 anos no mercado e periodicamente apresenta uma novidade aos revendedores, seja na atualização do sistema ou na oferta de novas ferramentas de gestão. “Fortificamos a integração do software inteligente com as informações de medidores de tanque, POS móvel, fechamento de caixa, conciliadora de cartão, entre outras informações, que dão total segurança aos empresários” O Business Intelligence personalizado é um dos diferenciais da empresa, de acordo com Cláudio

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Mariani, gerente-geral da LBC. Ele garante que a adaptação é fácil e a receptividade dos clientes aumenta muito ao perceberem que podem transformar os dados gerados em inteligência competitiva. Atualmente, 400 revendedores já utilizam a ferramenta, que auxilia, sobretudo, no gerenciamento das grandes redes. Uma novidade na carteira de produtos da empresa é o Pricing, uma plataforma que realiza uma pesquisa eletrônica do preço do combustível que está sendo praticado nos postos de determinada região. As informações são lançadas no sistema e ajudam os revendedores a formar preços, de acordo com a concorrência. Mateus Lemos, gerente Comercial Nacional da LBC, chama atenção também para a etapa de implantação do sistema de automação. No momento da venda, a equipe entrega um checklist para o revendedor com a descrição dos equipamentos que ele precisa instalar. A TI entra em contato com o empresário e realiza uma pré-instalação de forma remota. Com o serviço adiantado, o treinamento é mais fluido e eficiente. O SIMPLES COMO DIFERENCIAL O crescimento do número de postos bandeira branca foi rapidamente identificado pela Linx. Atenta à movimentação, a empresa lançou neste ano o sistema Posto Pop, voltado exclusivamente para revendedores que possuem apenas um posto sem bandeira ou uma rede com marca própria.


De acordo com o Samuel Carvalho, da área de Produto da Linx, os diferenciais do sistema recém-chegado ao mercado são a baixa complexidade e o custo acessível. Todo o funcionamento se dá em nuvem, e a usabilidade do PDV é intuitiva, o que faz com que o frentista não perca venda. “Não é necessário ter um equipamento, pois qualquer informação pode ser acessada remotamente, o que permite obter ganhos claros de otimização e eficiência.” As novas formas de pagamento a distância também estão na mira da empresa. A inovação começa nas máquinas. Chamada de Smart POS, ela promete menos burocracia por reunir venda de produto e combustível na mesma operação, emissão de todos os documentos fiscais e integração total com as automações das empresas. Com esse produto, o PDV ganha em mobilidade, já que o equipamento possui as funcionalidades mais importantes para os postos e lojas de conveniência. Além disso, a empresa oferece uma alternativa de pagamento por link enviado por WhatsApp, além do QR Linx, conectados às maiores carteiras de pagamento digital do mundo e integrados ao PDV. Outra novidade, que ganhou bastante visibilidade durante a pandemia, foi o Delivery App. Muitos revendedores da capital tiveram que se filiar a apps de entrega de alimentos para obter maior volume. No entanto, a plataforma cobra um percentual sobre as vendas – cerca de 30% –, e a marca do estabelecimento é pouco evidenciada nesse sistema. O Delivery App promete deixar mais claro para o cliente que ele está comprando daquela determi-

OS INDICADORES MAIS IMPORTANTES MOSTRADOS PELO BI

nada loja de conveniência, o que gera valor para a marca. Vale lembrar que a plataforma da Linx já mantém parceria com a empresa que contrata os entregadores. Pelos cálculos, alguns clientes chegaram a economizar mais de R$ 8 mil em comissões para a gigante de delivery. OUSADIA JOVIAL “Somos a Tesla das empresas de sistema para postos.” A afirmação é de Télio Cardoso, sócio-proprietário da Tecno X, com cinco anos de atuação no mercado. Os planos dos sócios são ousados, talvez em razão da juventude da equipe – o mais velho tem 29 anos. Segundo Télio, o último lançamento da empresa permite alterar preços diretamente pelo celular. No sistema mobile, 100% dos relatórios são gerados em tempo real. Também é possível visualizar as sugestões de margens da automação para o alcance das metas projetadas, a posição financeira, a meta por produto, o tíquete médio etc. Télio observa que o fato de se tratar de uma empresa ainda pequena em um mercado que abriga grandes corporações traz pontos positivos. O sócio-proprietário garante que isso faz com que a equipe técnica esteja mais próxima do cliente e entenda melhor seus problemas, para criar soluções mais ajustadas à realidade de cada um deles. “Todo o crescimento da Tecno X nos últimos anos se deu não somente em razão das excelentes ferramentas oferecidas, mas graças ao suporte técnico, que tem sido aprovado e recomendado pelos nossos parceiros.”

• Tíquete Médio • Média de vendas/dia • Venda total de combustíveis • Previsão de vendas de combustíveis • Venda por funcionário • Comparativo de venda por dia • Venda por posto • Share de venda de combustível

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MERCADO

Nº 132 – Setembro 2020

Fiscalização

como arma Venda direta de etanol das usinas para os postos avança para se efetivar ainda neste ano, mas setor varejista se mantém receoso quanto à possibilidade de sonegação

A

estimativa da Fundação Getulio Vargas é que sejam sonegados anualmente no Brasil aproximadamente R$ 7,2 bilhões somente no setor de combustíveis. Desse montante, 68% vem do etanol. Por isso, há anos o Minaspetro e a Fecombustíveis alertam que a venda direta das usinas produtoras para os postos representa um risco para a lisura do mercado. Os revendedores mais experientes, que viveram o período em que tanto a regulação quanto a fiscalização eram falhas, sabem como a sonegação prostitui o varejo e privilegia os maus empresários. Desde que a venda direta foi apresentada como alternativa para prevenir o desabasteci-

mento, as duas entidades se uniram para mostrar às autoridades, sobretudo à ANP, o risco que a medida traz consigo. A tentativa de sensibilizar as autoridades, no entanto, não surtiu efeito. Nem mesmo as distribuidoras e as próprias usinas se posicionaram contrariamente à medida de forma suficiente para convencer o governo. Em junho, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução que estabelece diretrizes para que a venda se efetive sem a intermediação das distribuidoras. A expectativa é que, entre outros benefícios, haja maior concorrência e, consequentemente, queda de preço para o consumidor.

PRÓS E CONTRAS DA VENDA DIRETA DO ETANOL

PRÓS

CONTRAS

POSSÍVEL REDUÇÃO DO PREÇO DO COMBUSTÍVEL NA BOMBA

MODELO TRANSITÓRIO PODE DEIXAR BRECHAS PARA SONEGAÇÃO

GANHOS EM OTIMIZAÇÃO DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA

SOMENTE POSTOS DE MARCA PRÓPRIA PODERÃO COMPRAR DIRETAMENTE DAS USINAS

BOM FUNCIONAMENTO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO IMPLANTADO, COM A CRIAÇÃO DA DISTRIBUIDORA DE ETANOL

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SECRETARIAS ESTADUAIS TERÃO DIFICULDADE PARA FISCALIZAR, O QUE PODE ESTIMULAR A PRÁTICA DE IRREGULARIDADES NO MERCADO


A decisão não agradou aos representantes das duas entidades que representam os postos, que encomendaram um estudo técnico ao Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) para que, entre outros pontos, fossem analisadas as consequências da liberação, tema de uma ampla reportagem publicada na edição de agosto da Revista Minaspetro. O resultado surpreendeu: o CBIE concluiu que a medida será benéfica caso se adote uma tributação monofásica e seja criada uma distribuidora de etanol para que o recolhimento se efetive. “O problema que vejo na implantação da venda direta é que, concretamente, não se sabe ainda como será o recolhimento. Falta um alinhamento com as secretarias de Fazenda estaduais. E a ausência de regramento é um convite para a irregularidade”, diz Carlo Rodrigo Faccio, diretor do Instituto Combustível Legal. Ele prevê problemas na implantação do novo sistema tributário, mesmo com a criação de uma distribuidora vinculada exclusivamente ao etanol, principalmente no período de transição. Para Faccio, o fato de a cobrança estar sujeita a interpretação criará dificuldades para os Fiscos estaduais, que não estão dimensionados para lidar com a nova legislação. Na previsão do especialista, as mudanças propostas vão requerer entre 12 e 24 meses para se-

rem implantadas. Ele lembra que dois sistemas estarão no ar durante esse período. “Como as SEFs vão controlar isso?”, indaga. “Compartilhamos da necessidade da mudança tributária no país, mas a transição nos levará a uma zona cinzenta, uma vez que dois sistemas estarão vigentes – um para calcular no modelo antigo e o outro no novo.” A solução, para ele, passa por fiscalização. É preciso que os órgãos tenham “inteligência tributária” para que as lacunas herdadas da fase de transição não sejam preenchidas por empresários que atuam de má-fé. É claro que os riscos inerentes à implantação da monofasia e à simplificação proposta pela reforma serão mitigados com o passar do tempo. Até que isso ocorra, contudo, a fiscalização terá papel central para que os avanços pretendidos sejam alcançados. Muitos aspectos ainda precisam ser avaliados, como a isenção de ICMS para a distribuidora e da ST para os postos – tudo passará a ser responsabilidade das usinas. O tratamento a ser dado ao PIS e à Cofins (R$ 0,11 para o produtor de etanol e R$ 0,13 para a distribuidora) também preocupa. “Teremos que ter uma política de inteligência nessa fiscalização, com compartilhamento de informação entre os órgãos, para que haja transparência em todos os elos da cadeia produtora de combustíveis.”

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Nº 132 – Setembro 2020

Sérgio Eustáquio Pires Consultor de Finanças Corporativas e Professor da Fundação Dom Cabral

Quem não mensura não gerencia

N

o campo da administração de empresas, há uma máxima que afirma que quem não mensura não gerencia. Gosto sempre de complementá-la com outra frase: quem não tem informações não mensura. A gestão de uma empresa se dá, em quaisquer de suas áreas, por meio do acompanhamento sistemático da operação, e isso só é possível quando se dispõe de sistemas de informação capazes de fornecer, em tempo hábil, dados confiáveis que possam ser transformados em indicadores. Infelizmente, em pleno século XXI, ainda há muitos proprietários de empresas, especialmente no segmento das pequenas e médias, que enxergam os valores aplicados em sistemas de gestão exclusivamente como despesa, como mais uma conta a pagar, quando, na verdade, esses desembolsos devem ser encarados como investimento na qualidade gerencial. Ter informações tempestivas e confiáveis é poder tomar decisões com maior assertividade, com mais tranquilidade e segurança, minimizando, assim, os riscos. No que diz respeito à gestão econômico-financeira, é fundamental acompanhar a performance da empresa o tempo todo e não deixar para verificar os seus “números”, seus resultados, apenas uma vez a cada 30 ou 40 dias, quando a contabilidade disponibiliza os relatórios contábeis mensais – o balanço patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE). A gestão econômico-financeira de uma empresa deve estar baseada em indicadores que permitam acompanhar, diariamente, sua situação econômica (lucro) e financeira (caixa), especialmente no cenário atual, em que a queda no nível da atividade econômica obriga as empresas a se tornarem ainda mais competitivas, até mesmo por uma questão de sobrevivência.

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Buscar melhorias na qualidade de seus produtos e serviços, no atendimento aos seus clientes, em sua comunicação com o mercado, em seus processos de organização interna e na gestão das suas operações passou a ser obrigatório para as organizações. A expressão “diferencial competitivo” tornou-se “palavra de ordem” e objetivo a ser alcançado. No entanto, esse diferencial competitivo, em qualquer área que seja alcançado, logo é igualado ou superado pelos concorrentes, pois eles também estão, o tempo todo, trabalhando com esse mesmo objetivo. Então, em pouco tempo, as organizações se deparam novamente com o mesmo problema: como ganhar espaço em mercado tão disputado, com volumes e margens sendo reduzidos continuamente? Muitas vezes, o foco da gestão está voltado “para fora”, para a relação da empresa com o mercado (clientes e fornecedores), e é preciso que elas dirijam seus olhares também “para dentro”, para seus processos internos, para sua gestão. Com redução de margens e custos fixos passando a representar, cada vez mais, uma fatia maior da receita, comprometendo, dessa forma, a lucratividade e a rentabilidade do negócio, por que não investir na gestão econômico-financeira? O diferencial competitivo pode estar em uma gestão mais eficiente, preparada para lidar com momentos de crise como este, minimizando riscos, adequando custos e melhorando resultados. Para tanto, os gestores da área financeira das organizações precisam, além de estar tecnicamente bem preparados, de informações confiáveis e tempestivas. Investir em sistemas de gestão e de informação pode ser a solução para muitos problemas que a empresa vem enfrentando. Quem sabe não está aí o diferencial competitivo que sua empresa tanto almeja e precisa?

Arquivo pessoal

ARTIGO


Nº 132 – Setembro 2020

MERCADO

Cheiro de

normalidade no ar Depositphotos

Trânsito na capital começa a se aproximar de parâmetros anteriores aos da pandemia; com o aumento do fluxo, mais vendas para os postos

A

o mensurar o fluxo do tráfego em Belo Horizonte, a BHTrans verificou que, pouco a pouco, o trânsito tem voltado à normalidade. Os aplicativos mais usados pelos motoristas confirmam as estatísticas do órgão: de acordo com o Waze e o Google Maps, a média apurada entre 30 de julho e 1º de julho já correspondia a 32,6% do parâmetro considerado normal para a capital mineira. Os maiores volumes, por incrível que pareça, são registrados aos sábados e domingos, em que o percentual médio chega a 101,8% quando comparado ao cenário pré-pandemia. Ou seja, as pessoas estão saindo de casa para trabalhar, mas sobretudo para se entreter nos fins de semana. Paralelamente à vontade da população de sair do isolamento social de forma gradativa, vão melhorando também os indicadores de vendas dos postos mineiros, principalmente na capital e região Centro-Sul. Grandes redes têm registrado alta de 8% ao mês. Solange Alves Pereira, dona do Posto Wap, em Belo Horizonte, confirma os números. Ela conta que as vendas cresceram 10% ao mês desde junho. “A curva está ascendente”, comemora. Por conta disso, ela, inclusive, estruturou a equipe para que o posto volte a funcionar em regime de 24 horas a partir deste mês, como era antes da pandemia. “Temos visto claramente um aumento do fluxo nas ruas, no entanto acredito que ainda estamos longe do que vínha-

mos registrando antes da crise. Somente em janeiro ou fevereiro voltaremos aos volumes normais de venda”, projeta a revendedora. Um ponto importante para o retorno à normalidade seria a volta às aulas. O Governo de Minas já planeja retomar o funcionamento das escolas, a depender do desempenho de cada município no combate ao novo coronavírus e da adesão ao Programa Minas Consciente. Por outro lado, o prefeito da capital, Alexandre Kalil, ainda sinaliza que o retorno só será possível depois que uma vacina estiver disponível. Os postos da região Centro-Sul estimam que entre 10% e 15% do volume total de vendas se deve ao transporte escolar, que inclui veículos próprios e vans que levam alunos aos estabelecimentos de ensino. Já Felipe Bretas, um dos sócios da Rede Bretas, calcula uma queda ainda maior nos postos da zona Sul da capital por causa da parada das escolas. Segundo ele, 20% de seu volume total depende do público escolar. O prejuízo, entretanto, é amenizado pelos estabelecimentos localizados na periferia e em cidades como Sabará e Contagem, que já atingiram índices iguais aos anteriores à pandemia. Mesmo diante de resultados mais animadores, o empresário aconselha cautela. “Não acredito em uma volta plena antes do ano que vem, principalmente porque as escolas não devem voltar ainda.”

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GESTÃO DE PESSOAS

Nº 132 – Setembro 2020

Insegurança na pandemia:

como combatê-la Arquivo pessoal

É normal que o empresário tenha sido afetado pelo momento incerto, mas é possível combater a ansiedade e manter a capacidade de liderar

Simone Demolinari, psicanalista clínica e mestre em anomalia comportamental

A

pandemia trouxe instabilidade financeira para o empresariado brasileiro. E, além da insegurança sobre o futuro da economia, é possível perceber um abalo psicológico entre aqueles que buscam saídas para manter seus negócios, em razão do ineditismo da situação e das pressões inerente ao dia a dia de trabalho. Como se isso não bastasse, o revendedor que sai para trabalhar volta para casa receoso diante da possibilidade de contaminar a família – sentimento ainda mais evidente entre os integrantes das equipes que atuam na linha de frente, em contato direto com os

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clientes. Estes, por sua vez, precisam enxergar no líder a segurança e a firmeza que lhes darão confiança para seguir em frente. Mas como mostrar para a equipe que se está seguro diante de tantos problemas? “O líder não está isento de medo e insegurança. O que ele precisa, em primeiro lugar, é não se deixar dominar por esses sentimentos. É importante lembrar que, como pai ou mãe de família e empresário, ele sabe que existem muitas vidas sob a sua proteção”, diz Simone Demolinari, psicanalista clínica e mestre em anomalia comportamental. E a chave para isso é a manutenção da saúde mental, de acordo com a especialista. Antes de elencar algumas dicas, Simone contextualiza a situação vivida pela sociedade brasileira antes da chegada do coronavírus. Segundo ela, a população já estava imersa em uma epidemia de ansiedade. A OMS divulgou, neste ano, dados sobre o problema no mundo. No Brasil, são 18 milhões de pessoas com transtornos de ansiedade, o que representa quase 10% da população. “Ganhamos o rótulo de país mais ansioso do mundo”, reitera a especialista. “Já estávamos sofrendo com as inseguranças normais da vida, que se somaram agora aos efeitos colaterais do isolamento. Ou seja, é preciso cuidar da saúde mental, independentemente do coronavírus.” Mas como? Esta é a pergunta que tem se repetido nos consultórios. Como manter a saúde mental diante de tantos problemas? Vale lembrar que o revendedor mineiro enfrentou, recentemente, outras situações que potencializaram ainda mais pressão. As chuvas que caíram sobre o Estado no começo do ano e afetaram a rotina de muitos postos, somadas às mudanças constantes na regulação da atividade, são dois exemplos. A Revista Minaspetro solicitou à psicanalista que listasse algumas ações que podem ajudar na manutenção da saúde mental nestes tempos difíceis. Confira:


ABRA MÃO DO CONTROLE EXCESSIVO É preciso abrir mão da personalidade controladora. A pandemia ensinou às pessoas que nem sempre estamos em condição de controlar tudo. É preciso aceitar o fato de que as vendas foram abaladas e que vamos conviver com o risco de contágio ainda por algum tempo. Lembre-se: aceitar não é se acomodar. Trata-se de entender que não é possível mudar tudo a toda hora. EVITE ATRITOS O isolamento social potencializou os riscos de desentendimentos familiares. Além disso, o ineditismo da situação faz com que a equipe se sinta mais tensionada, e é preciso que o líder entenda o momento. Freud dizia que a maturidade se caracteriza pela troca da raiva pela tristeza. É um bom ponto de partida para fugir de embates desnecessários e fazer com que os colaboradores tenham mais confiança em sua capacidade de gestão. CERQUE-SE DE PESSOAS POSITIVAS Em tempos caóticos como o que vivemos, não é necessário estar próximo de pessoas que a todo momento “colocam lenha na fogueira”. Mantenha-se ao lado de quem motiva você a seguir adiante, independentemente do mau momento. E dê preferência a funcionários que agem dessa maneira. Não se esqueça: pessimistas contaminam o outro com palavras, e isso influencia o seu dia a dia. ACABE COM A PROCRASTINAÇÃO Seja resolutivo. Se você tinha planos para fazer um curso de inglês, encontre maneiras de fazê-lo. Não use a pandemia como “muleta”. Já estamos em setembro, ou seja, o tempo não parou por causa da pandemia, e você também não deve se sentir paralisado.

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MINASPETRO

Nº 132 – Setembro 2020

A Revenda mineira diz: muito obrigado! Arquivo pessoal

O ano de 2020 ficará marcado pela despedida de dois empresários simbólicos para o mercado em Minas Gerais: Elias Jorge Salomão Barburi (Tóia) e Carlos Roberto Ribeiro Sá (Carlinhos)

Carlos Roberto Ribeiro Sá (Carlinhos)

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uando Klaiston Soares D´Miranda, advogado do Departamento Jurídico Trabalhista do Minaspetro, começou a atuar no Sindicato, há mais de 30 anos, Elias Jorge Salomão Barburi, mais conhecido como Tóia, já participava ativamente da rotina da entidade. Então diretor da área trabalhista, ele era reconhecido por ser um negociador hábil. “Aprendi muito com ele, os representantes do sindicato dos trabalhadores gostavam muito dele, uma pessoa justa e muito eficiente”, lembra o advogado. Tóia foi dono de um dos primeiros estabelecimentos da capital, o Posto Cometa, na Pampulha. Com mais de 80 anos, ele ainda ia à Revenda diariamente, comprava combustível, negociava com as distribuidoras e era amado pela equipe. Atual presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda assumiu a presidência do Minaspetro em 1994, e Tóia foi um dos poucos diretores remanescentes da transição ocorrida na época. “Era um cara muito legal, experiente, que trabalhava em prol do setor, e foi importante tê-lo ao nosso lado.” Tóia era um daqueles empresários que se empenharam muito para tornar o mercado mais

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Elias Jorge Salomão Barburi (Tóia)

justo para todos. E, não por acaso, seu legado nunca será esquecido. PRESENÇA NO INTERIOR Quando assumiu a presidência, Paulo Miranda tinha planos ousados de expandir a atuação do Sindicato. Àquela altura, era preciso que o Minaspetro estivesse presente em todas as regiões de Minas, e Carlos Roberto Ribeiro de Sá, o Carlinhos, foi o escolhido para representar a região de Caratinga. “Ele amava o que fazia, por isso, mobilizou a todos para estruturar a sede e realizar eventos regionais. Graças a ele, o Sindicato passou a ser visto e valorizado por aqui”, conta Adelaide Lievore, secretária da sede regional à época e advogada do revendedor. A Rede de Postos Itaúna cresceu sob sua gestão e, atualmente, são oitos estabelecimentos espalhados pela região. Os irmãos que a administram perdem agora o seu grande líder, um verdadeiro desbravador, que rompeu fronteiras e fez com que as ações do Minaspetro se ramificassem pelo interior. Fica aqui a homenagem de toda a equipe do Minaspetro a estes dois empresários que muito contribuíram para a evolução do mercado e do próprio Sindicato. A eles, nosso muito obrigado!


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FORMAÇÃO FORMAÇÃODE DEPREÇOS PREÇOS Gasolina – Minas Gerais / JUL - AGO/2020 R$ 4,00

R$ 3,7971 R$ 3,8030

R$ 3,80

R$ 3,8774

R$ 3,8734

8/8 - 14/8

15/8 - 21/8

R$ 3,8996

R$ 3,8386

R$ 3,7182

R$ 3,60

11/7 - 17/7

18/7 - 24/7

25/7 - 31/7

1/8 - 07/8

22/8 - 28/8

Etanol – Minas Gerais / JUL - AGO/2020 R$ 2,60 R$ 2,5086 R$ 2,4284 R$ 2,40

R$ 2,3465

R$ 2,3765 R$ 2,3726

R$ 2,3604

R$ 2,3051

R$ 2,20

11/7 - 17/7

18/7 - 24/7

25/7 - 31/7

1/8 - 07/8

8/8 - 14/8

15/8 - 21/8

22/8 - 28/8

Diesel S10 e S500 – Minas Gerais / JUL - AGO/2020 R$ 3,10

R$ 2,90

R$ 2,70

R$ 2,8210 R$ 2,7903

11/7 - 17/7

R$ 2,8792 R$ 2,8418

R$ 2,8659 R$ 2,8439

18/7 - 24/7

25/7 - 31/7

R$ 2,9346 R$ 2,9164 R$ 2,9170 R$ 2,8957

1/8 - 07/8

8/8 - 14/8

R$ 2,9788 R$ 2,9788 R$ 2,9491 R$ 2,9491

15/8 - 21/8

22/8 - 28/8

S10 Confira as tabelas completas e atualizadas semanalmente em nosso site – www.minaspetro.com.br –, no link Serviços, e saiba qual o custo dos combustíveis para a sua distribuidora.

Os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela Cepea/USP/Esalq no site http://www.cepea.esalq. usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos diretos com as usinas. Esses valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela Cepea/USP/Esalq. Os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da ANP, usando como referência o preço médio das refinarias do Sudeste. A tributação do etanol anidro e hidratado foi publicada com base nos dados fornecidos pela Siamig. Os valores do biodiesel foram obtidos por meio do preço médio sudeste homologado no 75º Leilão realizado pela ANP. Os percentuais de carga tributária foram calculados com base no preço médio no Estado de Minas Gerais (PMPF/Ato Cotepe) do respectivo mês, o mesmo usado para base de cálculo do ICMS. Os valores de contribuição de Pis/Pasep e Cofins da gasolina e diesel sofreram alterações pelo decreto 8395, de 28/01/15.

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S500


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