PROVÉRBIOS em foco!

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PROVÉRBIOS em foco! A Sabedoria

O fermento A Honra A Castidade e a Pureza A Misericórdia e a Reconciliação A mulher virtuosa

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2022


Uma máxima, ou um aforismo, seria como um suco concentrado de um pensamento ou entendimento adquirido após uma análise de tudo que envolve o assunto.

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Provérbios em foco!

Uma máxima, ou um aforismo, segundo o dicionário Priberam, é um “preceito expresso em forma de sentença breve”. Ou seja, um pensamento exposto de forma clara – ou nem tanto – mas de forma reduzida. Seria como um suco concentrado de um pensamento ou entendimento adquirido após uma análise de tudo que envolve o assunto. É o que o livro de Provérbios, de autoria do grande rei Salomão, se propõe. Seria até natural supor que alguém com grande sabedoria e conhecimento expusesse seus pensamentos desta maneira, como que laureando sua dádiva recebida diretamente de Deus. Porque devemos lembrar que Salomão teve seu entendimento estendido por Deus – “era ele ainda mais sábio do que todos os homens... e correu o seu nome por todas as nações em redor. E disse três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco. Também falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais e das aves, e dos répteis e dos peixes” (1 Re 4.31-33). Seu livro vai usar como base estes elementos da natureza, mas com intuito mais elevado – revelar uma moral e


uma ética espiritual que, diga-se de passagem, não vemos nem em nossos dias. Podemos proclamá-los e louvá-los, mas – vivê-los – não tem sido a tônica em nosso meio dito ‘cristão’. Os assuntos serão diferenciados, passando pela vida civil e suas obrigações morais, a vida religiosa e suas implicações espirituais, a vida matrimonial e seu sacerdócio cotidiano, a vida do cidadão comum e sua honra perante seus concidadãos. Vamos agregar seus ensinamentos e conselhos em 6 tópicos, de forma a salientar os princípios elementares de uma vida honrosa e piedosa que todo homem e mulher deveria viver, e principalmente todo cristão e cristã que invoca o nome santo de Jesus, “para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória” (1 Ts 2.12). O último capítulo do livro vai muito além de uma esposa valorosa para um marido sábio – mas aponta para os deveres da esposa de Jeová, Israel, e por tabela à noiva do Cordeiro, seu corpo e Igreja. No entanto, para aqueles que buscam uma esposa segundo os moldes divinos, estão ali todas as credenciais que devem nortear o homem de fé na busca de sua santa metade. Que estes provérbios escolhidos e sintetizados nos dê


força para vencer a presente corrente do mal, especialmente nestes tempos em que a verdade foi rebaixada à mentira, e a mentira se travestiu de verdade – marca de toda sociedade que se aproxima de seu fim e do julgamento divino iminente. Se não, aguardemos...


A Sabedoria

Já que o livro de Salomão se propõe a comentar sobre a sabedoria prática do dia a dia, comecemos por este tema propriamente. Devemos antes notar que a verdadeira sabedoria tem um nome bem humano, mas que transcende ao divino – “Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30).

Sem o precioso nome de Jesus atrelado a esta sabedoria proclamada, temos pouco mais que legalismo inútil, e frutos que terminam nesta vida. “Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel; para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência...” (1.1-2). “Adquire sabedoria, adquire inteligência, e não te esqueças nem te apartes das palavras da minha boca. Não a abandones e ela te guardará; ama-a, e ela te protegerá. A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento” (4.5-7).

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o


conhecimento do Santo a prudência” (9.10). “Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino” (3.13-14).

“Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o co-

nhecimento dos conselhos” (8.12). “O coração do entendido adquire o conhecimento, e o ouvido dos sábios busca a sabedoria” (18.15).


“Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento. Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos” (2.6-7). “Em vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria” (11.2).

“A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada” (10.31). “Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento” (10.13). “Não há sabedoria, nem inteligência, nem conselho contra o Senhor” (21.30). “O escarnecedor busca sabedoria e não acha nenhuma, para o prudente, porém, o conhecimento é fácil” (14.6). “No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos do tolo vagam pelas extremidades da terra” (17.24).

“O bom entendimento favorece, mas o caminho dos prevaricadores é áspero” (13.15). “O que despreza o seu próximo carece de entendimento, mas o homem entendido se mantém calado” (11.12). “Pois quando a sabedoria entrar no teu coração, e o conhecimento for agradável à tua alma, o bom siso te guar-


dará e a inteligência te conservará; para te afastar do mau caminho, e do homem que fala coisas perversas [do homem que em breve surgirá querendo parecer Deus]” (2.10-12). “A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas [falando dos 7 componentes do tabernáculo do Senhor – altar do holocausto, bacia de cobre, candelabro, mesa dos pães, altar do incenso, arca do concerto e o propiciatório]. Já abateu os seus animais e misturou o seu vinho, e já preparou a sua mesa” (9.1-2). “Com a sabedoria se edifica a casa, e com o entendimento ela se estabelece” (24.3).

Podemos concluir assegurando que toda sabedoria pode ser proclamada, mas somente seus frutos genuínos podem revelar se ela entrou em ação ou se ficou só no plano especulativo. Lembramos que Salomão mesmo, apesar de tanta sabedoria, ainda assim não teve disposição suficiente para não se deixar levar por grossa idolatria. “Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória” (1 Co 2.7-8).


O fermento

Que a corrupção impera em todos os níveis humanos, não é preciso muito esforço para averiguar. É mal que persegue o homem desde que expulso da presença divina. E Salomão não poderia deixar o assunto de lado, marcando sua presença no cotidiano individual e coletivo. “Que se alegram de fazer mal, e folgam com as perversidades dos maus” (2.14). “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas; porque os seus pés correm para o mal, e se apressam a derramar sangue” (1.15-16). “O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza, e dá-se por seguro” (14.16). “O pobre é odiado até pelo seu próximo, porém os amigos dos ricos são muitos. O que despreza ao seu próximo peca, mas o que se compadece dos humildes é bemaventurado” (14.20-21). “O que prega a maldade cai no mal, mas o embaixador fiel é saúde” (13.17). “Assentando-se o rei no trono do juízo [e um dia o Rei


dos reis se assentará em seu trono], com os seus olhos dissipa todo o mal” (20.8). “Não armes ciladas contra a habitação do justo, ó ímpio, nem assoles o seu lugar de repouso, porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal” (24.15-16). “Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (6.16-19). “Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal” (4.27). “O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto” (22.8). “O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio” (8.13). “O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal” (16.4). “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará” (20.22).


“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal” (28.13-14).

“Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno” (26.23). “Não comas o pão daquele que tem o olhar maligno, nem cobices as suas iguarias gostosas” (23.6). “Os olhos altivos, o coração orgulhoso e a lavoura dos ímpios é pecado” (21.4). “A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações” (14.34). “Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado?” (20.9).


“Eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador!” (11.31). Podemos terminar com as palavras de Paulo. “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.19-21).


A Honra

Esta é uma virtude em desuso já há algum bom tempo. A desonra, no entanto, é a marca principal de nossa civilização acostumada aos meios fáceis e prazerosos. Vale a pena dar uma olhada em seu significado básico – “Princípio que leva alguém a ter uma conduta proba, virtuosa, corajosa, e que lhe permite gozar de bom conceito junto à sociedade” (busca direta no google). O que a sabedoria de Deus em Salomão nos tem a di-

zer? “A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito” (29.23). “Coroa de honra são as cãs [cabelos brancos], quando [e somente quando] elas estão no caminho da justiça” (16.31). “A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las” (25.2) – e quantos têm realmente investido seu tempo em desvendar os profundos mistérios do Criador?! “O que cuida da figueira comerá do seu fruto; e o que


atenta para o seu senhor será honrado” (27.18) – embora a figueira primariamente simbolize o governo de Israel, se governarmos bem nossa casa física e espiritual, os frutos do Espírito serão certos. “Pobreza e afronta virão ao que rejeita a instrução, mas o que guarda a repreensão será honrado” (13.18). “O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra” (14.31). “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis” (31.10). “O que segue a justiça e a beneficência achará a vida, a justiça e a honra. O sábio escala a cidade do poderoso e derruba a força da sua confiança” (21.21-22). “Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro (22.1). Falando muito mais do que da sabedoria propriamente, mas daquela que foi personificada em Cristo Jesus – “Vida longa de dias está na sua mão direita; e na esquerda, riquezas e honra... Riquezas e honra estão comigo; assim como os bens duráveis e a justiça” (3.16; 8.18). “O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o


justo” (13.22). “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo” (19.1). “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos ainda que seja rico” (28.6).

“O que anda na retidão teme ao Senhor, mas o que se desvia de seus caminhos o despreza” (14.2). Para finalizar, um conceito espiritual difícil de se entender e equilibrar, mas luz é lançada quando nos lembramos de todos os primogênitos mortos no Egito como resgate do povo que saiu livre dos grilhões da injustiça. Esta marca distintiva, definitiva e tenebrosa deverá ser reprisada em breve. “O resgate do justo é o ímpio; o do honrado é o perverso” (21.18).


A Castidade e a Pureza

Estas qualidades também já foram esquecidas há muito. Mas é bom relembrá-las pois ainda não perderam seu valor aos olhos de Deus. “O caminho do homem é todo perverso e estranho, porém a obra do homem puro é reta” (21.8). “Abomináveis são para o Senhor os pensamentos do mau, mas as palavras dos puros são aprazíveis” (15.26).

“Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito” (16.2). “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta” (20.11). “Há uma geração [qual será?!] que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundície. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens” (30.11-14).


“Laço é para o homem apropriar-se do que é santo, e só refletir depois de feitos os votos” (20.25). Um paralelo deste pensamento encontramos em Rm 14.22 – “Bemaventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova”. “A mulher graciosa guarda a honra como os violentos guardam as riquezas” (11.16). “Não dês às mulheres a tua força, nem os teus caminhos ao que destrói os reis” (31.3). “Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela” (22.14).

“A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos” (12.4) –


mas lembre-se de que esta via tem duas mãos. “Como joia de ouro no focinho de uma porca, assim é a mulher formosa que não tem discrição” (11.22). “Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais suave do que o azeite. Mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois gumes” (5.3-4). “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (5.18). “Assim ficará o que entrar à mulher do seu próximo; não será inocente todo aquele que a tocar” (6.29). “Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma” (6.32). “O caminho da mulher adúltera é assim: ela come, depois limpa a sua boca e diz: Não fiz nada de mal!” (30.20).

Quanto à pureza sexual, o Novo Testamento arremata: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (Hb 13.4). Esta ordem de valor elevado, porém constantemente desprezada, tem como base o caráter daquele que nos fez


com sua sabedoria e amor. “Então chegaram ao pé dele [Jesus] os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disselhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez? E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19.3-6). No fim, tudo é questão de fé e obediência.


A Misericórdia e a Reconciliação

Dois conceitos inigualáveis, praticamente desconhecidos pelo homem natural, são explanados de forma muito simples neste livro. O segundo só pode ser exercido pela força do primeiro. Da mesma forma, a miseri-córdia resulta da união de duas vertentes – Deus aplica seu coração [cordis] bondoso e cheio de amor sobre as misérias [miserere] humanas. Aplicada esta misericórdia divina sobre os homens, a reconciliação (ou reaproximação) fica desimpedida para trazer este mesmo homem devedor ao convívio pacífico com Deus. “Pela misericórdia e verdade a iniquidade é perdoada, e pelo temor do Senhor os homens se desviam do pecado. Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele” (16.6-7). “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. Bem-aventurado o homem que continuamente teme; mas o que endurece o seu coração cairá no mal” (28.13-14).

Obviamente, a misericórdia divina, que é gratuita ao


homem, teve um preço bem alto para Deus. “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pe 3.18). “Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.7-8). “Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.20-21). Aqui, tudo é questão de fé e aceitação.


A Mulher virtuosa

Como dissemos na abertura destas notas em Provérbios, seu último capítulo 31 fala muito além do caráter nobre e santo da mulher como esposa de um homem, mas fala do caráter da noiva do Cordeiro – aquela que será preparada para Suas bodas. Vamos indicar somente algumas figuras, comparando uma passagem deste capítulo com outra do Novo Testamento que a corrobore. O restante deixaremos para seu exercício espiritual. “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis” (31.10) – “Outrossim o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a” (Mt 13.45-46).

“Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (31.12) – “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus” (2 Pe 3.11-12). “Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas


mãos” (31.13) – “Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras” (1 Tm 2.8-10). “Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão” (31.14) – “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Co 11.26). “Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas” (31.15) – “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros [encarregado da despensa, neste caso na economia ou administração da Igreja] da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10). “Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços” (31.17) – “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo [outra versão diz ‘embraçando’] o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do


maligno” (Ef 6.13-16). “A sua lâmpada não se apaga de noite” (31.18) – “Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.18).

“Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado” (31.20) – “E os nossos aprendam também a aplicar-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos” (Tt 3.14). “Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra” (31.23) – “Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; e sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” (Ef 1.20-23). “Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!” (31.29) – “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,


nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.2527). Uma coisa é a posição a que esta Igreja foi posicionada pelo Senhor – outra fala do estado real em que se encontra.

O apóstolo Paulo trará o paradoxo à mente. “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido [posição], a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo [estado real]” (2 Co 11.2-3). O estado pode exigir que Deus em breve vomite seus elementos de sua boca, mas sua posição eterna ao lado do Pai está garantida pela consumação da morte substitutiva do Filho. Findadas estas anotações em Provérbios, passamos ao próximo livro não menos inspirado – Eclesiastes. Deus nos ilumine nesta tarefa! Até mais!



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