ANIMALO EXÓTICREGO,
FILHOTE DO MÊS O urbano Lhasa Apso
O-P MACAC ITO E SEU JE ARTEIRO
MITO OU VERDADE Todos os cachorros nascem sabendo nadar?
Como educar o animal e adaptar a casa para ele viver bem
MANUAL DO TORCEDOR Transforme o mascote num comportado fã de futebol
Lugar de pet é na caminha
BOLAS DE PELO Ensine o peludo a não avançar no pote de ração
a s i c e r p o t a g u e S ! á j a t e i de d
E você pode fazer seu amigão passar a gostar do local
zem a f o ã ç a t n e na alim s e t s eal u d j i a o e s t e e p S o a egar o bichano chales da obesidade) (longe dos m
CAPAS DIFERENTES COM CONTEÚDO IDÊNTICO
TREINO DO CÃO GRANDE NO APÊ
Livre o felino das
AMORA
Clarina Maria
CACAU
Adriana Cury
MOLLY
Katlen Feliciano
PUF
Rosana Bertulucci
PANDORA
MEL
Amanda Matsuda
Arizla Villela
Pets com seu
melhor penteado meupet@escala.com.br
LULI
FREDERICO Mariana Paes
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GURI
Ligia Krummenauer
SOPHIA
Natália da Cruz
FRIDA
Thais Thiago
Virginia Santos
BOLINHA
KATTE CALEMON
Carine Batista
Elvira Queiroz
Aproveite este espaço! Mande as fotografias de seu mascote e deixe ele brilhar em nossas páginas. Nesta edição, os peludos vaidosos tiveram de mostrar suas formosas cabeleiras. As fotos estão imperdíveis! Participe da próxima edição No mês que vem, queremos ver os animais preparados para o frio, com cobertores e edredons. Mande pra gente fotografias do seu animal bem quentinho.
Este espaço é para o seu pet, participe! Mande as fotos para:
Lilian Notaro
BARBIE SHITZU
JUJU
Karen Kuniyoshi
BILLY
Natalia Jambor
TOTI
Jéssica Presença
LILICA
Naty Silveira
BELKA
Fabricio Igai
PHOEBE
Tatiana Moreno
o i r á m u S
08 Fala, leitor
Espaço para sugestões, críticas e elogios
09 Nossa rede
Confira o que está rolando em nosso site e também no Facebook, Twitter e Instagram
10 Horoscopet
Previsões para o seu peludo de estimação
11 Fofurices
Esquente seus pés com pantufas divertidas
12 Mundo pet
Conheça as novidades do universo pet e alguns lançamentos de produtos
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Guia de fi lhotes: Lhasa Apso
A tranquilidade dos pequenos cães garante uma companhia ideal para apartamento
18 Hora do rango
Dicas de alimentação e uma receita deliciosa de biscoito com milho
21 Pergunte ao vet
Especialistas respondem às suas dúvidas
22 Bicho natural
Crie seu mascote de uma forma muito mais sustentável e em prol da natureza
24 Treine o cão grande dentro do apê Como educar o gigante e adaptar a casa para ele viver bem em lugares pequenos
29 Pet Socorro
O que fazer quando o mascote engole sem querer objetos como pedras
30 Negócio animal: Dog Solution
A creche paulistana para cães urbanos atua como um centro de convivência
33 Tabela de Jogos
Acompanhe as partidas da competição e torça junto com os pets pela Seleção Brasileira
37 Mito ou verdade
Descubra se cachorros nascem mesmo sabendo nadar sem medo de afogamento
38 Seu gato precisa de dieta já!
Sete dicas práticas para o bichano perder os quilinhos extras e entrar em forma
42 Lugar de pet é na caminha
Como escolher, conservar e higienizar o espaço de descanso do seu peludo
46 Manual do Cão Torcedor
Seu mascote pode se transformar num comportado fã de futebol com as nossas dicas
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14
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Bastidores Confira alguns momentos exclusivos de nossas produções fotográficas!
Sumário
52 Profissão unida à paixão
O amor pelos animais levou duas mulheres a mudarem completamente de carreira
52 Adotar faz bem
Iniciativas para o bem-estar dos bichos
56 Pet Celebridade: Tânia Oliveira
A apresentadora mostra seu lado espoleta quando está perto de suas mascotes
Na primeira foto, a editora-chefe Samantha Melo e o chefe de arte Bruno Miramontes posam com o cachorro Ronaldo e seu dono, do nosso Manual do Cão Torcedor. Ao centro, Bruno e Samantha fazem graça com os pets de Tânia Oliveira, entrevistada do Pet Celebridade. Por fim, o antes e depois do gato Salem, de Jade Abrahão, que seguiu nosso plano de emagrecimento da reportagem Seu gato precisa de dieta já! e perdeu seis quilos.
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58 Livre o bichano das bolas de pelo Cuide para o processo de manutenção da pelagem dos felinos não virar um problema
62 Animais exóticos: macaco-prego
O primata pode ser criado como animal de estimação, mas exige cuidados e atenção
64 Você treinador
Ensine seu cachorro a não avançar no pote de ração antes da hora
65 Onde encontrar
Contatos de fornecedores e colaboradores
66 Isso é luxo!
Coleiras confeccionadas com pedras preciosas
Fala, leitor Resultado da enquete Envie seu e-mail para
Qual é o problema de criar um pet em apartamento?
65,5%
meupet@escala.com.br
“Sou assinante da revista Meu Pet desde janeiro de 2014, e amo todos os assuntos que vocês abordam nas reportagens. Estou enviando uma foto muito fofa da minha cadela Babi, da raça Yorkshire, que acabou de dar à luz quatro lindos fi lhotes. Eles adoram ficar junto da mamãe para mamar e receber muito carinho.” Mariatila Abranches, via e-mail
11,5% 7,6%
Ter pouco espaço no apartamento
10, 8% 4,6%
Latir o dia inteiro
Ele faz muita sujeira
Não tem tempo para passeios
Destruição dos móveis
Saiba mais sobre esse assunto na reportagem da página 24
“Assim que vi a Meu Pet na banca pela primeira vez, eu me apaixonei e logo quis comprar! Parabéns pela revista, que era o que faltava para os donos de pets. Continuem assim!” Amanda Menezes de Lima, via e-mail
Babi alimenta tranquilamente os filhotes recém-nascidos
NAS BANCAS!
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“Adoro a revista. Tenho uma cadela, da raça Husky Siberiano, chamada Nina, e as matérias tem me ajudado a criá-la melhor junto com os seus cinco filhotes: Wolf, Scooby, Marrom, Lola e Hanna.” Luis Carlos, via e-mail
“Adorei o Mito ou Verdade sobre marcação de território, da edição 19. Se eu soubesse disso antes, teria castrado o meu mascote muito mais cedo, como o veterinário indicou, e não com 11 anos de idade.” Laura Consulmagnos, via Facebook
Errata -
Na seção Quem faz a diferença da edição 21, intitulada Meu terapeuta, o cachorro, esquecemos de dar o devido crédito ao fotógrafo Everson Taco, que registrou e disponibilizou as imagens da ONG ATEAC (Instituto para Atividades, Terapias e Educação Assistida por Animais).
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Uma seleç cebook revista Meu Pet no Fa suspiros na página da
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Você já viu as imagens que foram postadas no Facebook da Meu Pet? O Boxer brincalhão foi uma das fotos mais curtidas do último mês (facebook.com/revistameupet). E esses três amigos descansando, sem falar no lindo Labrador, também fizeram sucesso. O álbum Meu Pet é dedicado aos bichos de estimação de nossos leitores. Para ver o seu mascote neste álbum, envie fotos bacanas dele para o e-mail da redação: meupet@escala.com.br
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Amigos inseparáveis
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Você pode ler e assinar a Meu Pet também no seu iPad. É só visitar a App Store, digitar Meu Pet e baixar sua revista.
Os bagunceiros Corgnelius e Stumphrey são dois cachorros da raça Welsh Corgi Pembroke que estão dominando todas as redes sociais. A dupla adora tirar fotografias com fantasias supercriativas e irreverentes, os modelos vão desde elegantes gravatas até enfeites natalinos coloridos. A página dos adoráveis peludos já tem mais de 12 mil seguidores por todo o mundo.
Revista Meu Pet @meupet Corgnelius e Stumphrey @Corgnelius
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Horoscopet
Os astros e seu cão! AS INFLUÊNCIAS DO SOL, DA LUA E DOS PLANETAS NA VIDA DOS PETS
Sagitário 22 de novembro a 21 de dezembro Os astros indicam que os cachorros de Sagitário devem se preocupar com a saúde. Mas não fique assustado! Marque bateria de exames preventivos e coloque as vacinas em dia para o seu mascote ficar protegido.
Depois de passar por momentos de turbulência, os pets de Câncer terão motivos de sobra para comemorar essa data tão especial. Que tal mimar muito o seu companheiro de quatro patas? Leve-o para passear, ofereça os seus petiscos favoritos e não se esqueça do bolo para cantar parabéns!
Leão
23 de julho a 22 de agosto Não tem como escapar, o temido inferno astral chegou para os peludos de Leão. Para minimizar os efeitos desta época, procure deixar o seu cão tranquilo e longe das agitações do dia a dia com música calma no rádio.
Virgem 23 de agosto a 22 de setembro Os astros mostram que os virginianos passam
por momentos de ciúme de seus donos. Latidos e rosnados serão frequentes quando alguém estiver ao seu lado. Procure não alimentar essa atitude no pet. Nada como uma boa dose de paciência para acabar com esse comportamento.
Libra
Aquário
20 de janeiro a 18 de fevereiro O peludo de Aquário precisa respirar novos ares. Dê um tempo nos passeios sem graça na calçada do bairro e leve-o para parques e grandes campos. Essa mudança pode deixar o seu companheiro mais contente.
Peixes 19 de fevereiro a 20 de março O amor está no ar! Nada como um amor para fazer os peludos de Peixes pularem pela casa sem motivo. Cãominhadas e encontros de raças são excelentes alternativas de lugares para se encontrar a cara-metade.
Áries 21 de março a 19 de abril Tire a ração do pote e pare de oferecer
quitutes para o peludo. Os planetas mostram que, neste mês, os arianos podem extrapolar na comilança e deixar a balança mais pesada. Troque todos os petiscos por opções saudáveis e integrais. Ele vai adorar essa mudança!
Touro
23 de setembro a 22 de outubro Os vaidosos librianos vão adorar passar mais tempo no pet shop recebendo mimos de beleza. Existem diversas novidades para o seu amigão de quatro patas experimentar. Aproveite este período e separe um dia de beleza para vocês.
20 de abril a 20 de maio Xixi fora do lugar, mordidas e destruição dos móveis são alguns dos sinais de rebeldia do pet. Para cessar esse comportamento nada agradável, procure um adestrador para treiná-lo e acabar com as estripulias.
Escorpião
Gêmeos 21 de maio a 20 de junho Os astros mostram grandes mudanças para os
23 de outubro a 21 de novembro Aquele pet estressado vai dar espaço para um cachorro amável e bastante apegado ao seu tutor. Tente aproveitar ao máximo este momento de calmaria. Assim, os dois vão poder curtir esta nova fase.
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vão querer sair da cama – com toda a razão! Que tal deixá-lo mais confortável e aquecido? Para ajudar o seu companheiro peludo, ofereça mantas e cobertores fofos para ele ficar protegido do vento gelado.
pets geminianos. Aproveite esta época e mude também os hábitos alimentares do seu amigão peludo. Ofereça opções mais saudáveis, que vão proporcionar mais energia no seu dia a dia.
Texto: Camila Rodrigues/ Ilustrações: Leonardo Conceição
Câncer
21 de junho a 22 de julho
Capricórnio 22 de dezembro a 19 de janeiro No frio, os preguiçosos capricornianos não
ABUSE O FRIO E A P M E T O E IT APROVE TAS LINDAS PANTUF S DES
fofurices
Texto: Camila Rodrigues/ Fotos: Reprodução/ Divulgação
em confeccionada Esta pantufa é conta com três e 100% poliéster e G. O bacana é M tamanhos: P, tiderrapante. que tem sola an r R$ 79 Po Na Any Any.
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mundo pet MASCOTE CUPIDO Você sabia que o cachorrinho Puggy, um legítimo Pequinês, detém o recorde (desde 2009) de maior língua canina, com 11,43 centímetros? Ele é de Forthworth, nos Estados Unidos, e está no Guinness Book 2014.
Um estudo realizado pela Dognition, fundação de pesquisa norte-americana, apontou como os cachorros podem facilitar os relacionamentos amorosos. No relatório, foi enfatizado que 82% das pessoas se sentem mais confiantes de se aproximar de alguém se elas tiverem com seu cão do lado. Dessas pessoas, 65% disseram que o encontro perfeito incluiria seu cachorro. A pesquisa foi realizada em diversas partes do mundo.
Gatos só dormem?
Direito Animal Consumidor animal também tem direitos Quando você for comprar algo para seu pet, deve tomar alguns cuidados – como se estivesse comprando para si mesmo. Não só a data de validade precisa ser observada, mas também a forma de armazenamento do produto, além de sempre exigir a nota fiscal como um comprovante de que aquela mercadoria foi adquirida naquele estabelecimento.
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Conforme o Código de Defesa do Consumidor, se você adquirir um produto com a qualidade comprometida e só descobrir quando chegar em casa, tem 30 dias para reclamar de serviços não duráveis e 90 dias para reclamar de serviços duráveis, mesmo se residir em outro estado. As opções são: contatar o fornecedor pedindo uma solução, exigir a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou abatimento no preço. Se isso não der certo, procure o PROCON.
Nos casos mais graves, ou seja, se o produto causou algum dano ao peludo ou o levou a óbito, você deve apurar o real valor do seu prejuízo e buscar reparação através da justiça. Se esse valor for inferior a 40 salários mínimos, a ação será do Tribunal de Pequenas Causas, e para valores de até 20 salários mínimos não é necessário nem advogado para representar o caso. Rita de Cássia Furlan de Faria Pereira é advogada especializada em causas envolvendo animais de estimação. Mande sua dúvida para: meupet@escala.com.br
Texto: Samantha Melo/Fotos: Divulgação/ Reprodução/ Fabrizio Pepe/ Shutterstock
Os gateiros de primeira viagem logo reparam que o novo morador da casa parece dormir demais. Isso acontece porque os felinos, verdadeiros caçadores, são mais ativos entre o anoitecer e o amanhecer, o que significa que dormem durante o dia. Eles preferem a escuridão da noite para caçar, e mesmo domesticados não perdem esse hábito. Essa é a explicação para o bichano estar elétrico bem quando você chega exausto do trabalho. A boa notícia é que os bigodudos também são adaptáveis: depois de alguns meses de convivência, o pet provavelmente vai passar a dormir menos de dia para ficar mais tempo com você.
Eu quero! PARA SAIR NO SOL Para proteger os olhos do seu peludo dos raios solares no verão, invista nestes óculos, da Duki, que encaixam direitinho no pet e ainda têm várias estampas diferentes. Na DogUrbano. Por R$ 115,89
MEMÓRIAS ESSENCIAIS A fotógrafa norte-americana Sarah Beth Ernhart faz um trabalho emocionante: desde 2009, ela registra animais em fase terminal junto com seus donos. A ideia do projeto, que chama Joy Sessions, surgiu de uma sessão de fotos que Sarah fez de Joan, uma americana que queria um último registro com sua cachorra Joy (alegria, em inglês), que já tinha salvado a sua vida várias vezes amortecendo quedas quando ela convulsionava. No caso, era a dona que estava muito doente. A série já reúne fotos de mais de 160 peludos que tinham poucos dias ou horas de vida.
Para garantir que a hora do banho ao pet seja agradável e simples, ofereça petiscos, use bons produtos, verifique a temperatura da água e leve os brinquedos preferidos dele para a banheira
CAMA DE FERRET Esse saco de dormir é feito de pelúcia e é ideal para aconchegar o seu furão ou hamster de forma elegante e fofa. Da Tianyuang. Por R$ 5,90
SONECA GELADINHA Se o seu cão morre de calor o Colchonete Always Cool Dog Mat, da All for Paws, é essencial, pois é feito de um gel especial resfriador, que é ativado pela pressão. Por R$ 163,48 (médio)
Fonte: João Passarelli, médico veterinário
TEM QUE LER No livro Linguagem Animal – Comunicação Interespécies (Editora Mercuryo), a autora Penelope Smith afirma que conversar com animais não é uma questão intelectual, mas sim do coração, além de ensinar a transformar a relação com o- pet. Nas livrarias. Por R$ 34,20
INSTINTO DE CAÇA O som deste brinquedo vai deixar o gato maluc oeo distrair por horas. O material é hipoalergênico. Da Plast Pet. Por R$ 29,35
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guia de filhotes
Lhasa Apso
O PERFEITO CÃO URBANO Com origem do Tibete, os cachorros da raça tem uma personalidade pacata e leal aos donos, além de serem ideais para quem vive em apartamento
Resultado do cruzamento entre o Terrier do Tibete e o Spaniel Tibetano, o Lhasa Apso, por volta de 1500, era propriedade exclusiva dos religiosos e dos nobres e guardava os templos e mosteiros do Tibete. É exatamente daí que surgiu o seu nome: enquanto Lhasa é capital do país, Apso significa sentinela. Até hoje, eles possuem pelo longo e áspero: a pelagem agia como isolante durante o in-
verno, e a queda do pelo sobre os olhos os protegia do vento, poeira e luminosidade. Além da função de guarda, acreditava-se que esse cão trazia sorte aos tibetanos. Isso porque existia uma crença de que, após a morte, a alma do dono encarnava-se em seu cão de estimação. Naquela época, era impossível obter um Lhasa Apso por dinheiro, ele podia apenas ser presenteado.
ca
i n c é T a h c i F
: Até 25 cm TAMANHO 8 kg s, a 6 longos, reto e D : PESO externos são o moderados s o el p s O : PELAGEM ssos. Já os subpelos sã ros de si, alertas o gu pesados e gr NTO: São alegres e se E M A R E P s M o E curo, h T mel, cinza es s com estran e indiferente m entre dourado, areia, o ia d CORES: Var , branco ou amarronza u seja, os o to a, re id p rt a, ve fumaç ura in s Têm morded am atrás dos inferiore corpo MAXILAR: ch m fe co se s, s o re st bu erio incisivos sup GERAL: São animais ro APARÊNCIA e pelagem abundante proporcional
Vencedor da batalha
Lhasa Apso x Pequinês Agora você pode escolher os assuntos que quer ler na nossa revista. A próxima enquete será de gatos: Exótico X Bengal. Vote em nosso site (revistameupet.com.br) e Facebook (revistameupet). vistameupet). 14
Os primeiros Lhasas chegaram à Grã-Bretanha no início de 1920 como presentes do 13º Dalai Lama. Porém, eles foram confundidos com outros cães peludos orientais. Assim, foram rotulados de “Lhasa Terriers”. Mais tarde, se estabeleceu a distinção entre os Apsos e os Terriers Tibetanos. Sua beleza e personalidade dócil fizeram com que a raça se espalhasse pelo mundo e fosse trazida ao Brasil em 1966.
Fotos: Shutterstock/Arquivo pessoal
Texto: Samantha Melo
A charmosa
Chachá
inteiro pela
casa
Carinho tem limite! Chachá é o apelido carinhoso da Lhasa Apso Chanel. Mascote da família da educadora física Sonia Firmino Rodrigues, de Guarulhos (SP), a peluda chegou ao apartamento com dois anos (hoje ela tem três), porque sua antiga dona não tinha tempo para cuidar dela. “Fiquei receosa no começo, pois já tinha perdido dois cachorros, mas em pouco tempo a Chachá conquistou a todos. Ela é tranquila e dócil. Só late quando escuta algum barulho estranho”, conta. Outra qualidade da cadela é a sua higiene. “Ela é muito limpa. Não faz xixi dentro de casa e, quando precisa, recorre ao ralo da sacada”. Os cuidados de beleza envolvem escovação diária e banho a cada 15 dias. “Sempre peço para deixarem a pelagem mais curta, assim os pelos não ficam caindo nos olhos”, explica. Embora carinhosa, Chanel é bastante independente: adora brincar sozinha com seus brinquedos, e odeia beijos.
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guia de filhotes
Prós São excelentes cães de apartamento, pois latem pouco e precisam de poucos exercícios. Além disso, não têm problemas quando os donos se ausentam.
Adoramos brincar, mas só na hora em estamos a fim!
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Contras Por terem personalidade tranquila, não se dão bem em ambientes agitados e, por isso, podem ficar receosos de lidar com crianças ou outros animais.
EDUCAÇÃO Repetição e persistência são as palavras-chave para o adestramento dos Lhasas. Isso porque eles aprendem com facilidade, mas precisam de pulso firme para entender que devem obedecer sempre que solicitados. “Se o tutor não mostrar quem manda, a independência do pet pode fazê-lo se sentir dono do território”, explica Conti. Por isso, o veterinário indica que as regras sejam estabelecidas desde cedo. ALIMENTAÇÃO Os especialistas indicam as rações Super Premium. Conti dá outra dica: “Hoje já existem produtos específicos para os Lhasas”. Curty também aconselha evitar os snacks, pois como são animais de pouca atividade, têm tendência à obesidade.
CUIDADOS O Lhasa Apso é um cão com pelagem longa, e por isso exige banhos periódicos, entre sete e 15 dias. A escovação deve ser diária. Para competição, os pelos devem tocar no chão. Mas o ideal é fazer uma tosa higiênica uma vez ao mês, que envolve aparar os pelos em torno dos olhos, debaixo das patas e as pontas ao longo do corpo. Há também a chamada “tosa bebê” que deixa o animal com o pelo baixo. SAÚDE Esses animais precisam de check-ups anuais para verificar o coração, os rins e os olhos, que são as áreas sensíveis dos cães. De acordo com Bianca Curty, também criadora do Canil Manto Branco, a raça é saudável, porque é pura há décadas. Contudo, há doenças que podem aparecer, como problemas renais (pedras no rim e bexiga), problemas dermatológicos, cardiomiopatias e atrofia de retina, além de tártaro. EXERCÍCIOS Os Lhasas não são cães muito ativos. “Por serem serenos, preferem o conforto de seu lar”, aponta Conti. Assim, não são necessárias atividades frequentes. Os passeios podem ser feitos aos fins de semana, como um momento de interação. São animais brincalhões, então para mantê -los saudáveis, invista em brinquedos atrativos e separe um período do dia para entreter o peludo.
Você sabia? O Floquinho, cachorro do personagem Cebolinha, dos quadrinhos da Turma da Mônica, é da raça Lhasa Apso – apesar da cor verde. Nas histórias de Mauricio de Sousa, as pessoas confundem a cabeça com o rabo do pet, o que rende altas confusões. Outra peculiaridade do animal é que seus pelos podem esconder objetos e até outros personagens. Mauricio conta que criou o cãozinho de sua cabeça, e só depois de um tempo descobriu a raça dele por conta da carta de um fã, que enviou uma foto de um cachorro bem parecido com o fofo Floquinho.
Foto: Reprodução
COMPORTAMENTO Os cães da raça Lhasa Apso são calmos e tranquilos, e por isso devem viver num ambiente que corresponda à sua personalidade, para que não fiquem ansiosos. Dessa forma, espere desses animais uma pacata companhia. Esses peludos amam carinho também, mas só na hora que querem.“São cães de temperamento forte e teimosos”, diz Jorge Conti, médico veterinário do Hospital Veterinário PetCare (SP). O criador Diego Curty, do Canil Manto Branco, de Nova Friburgo (RJ), complementa: “Eles não têm nenhuma motivação para destruição.”
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hora do rango DIETA DO CÃO DIABÉTICO Assim como para os humanos, o diabetes parece um diagnóstico muito ruim para os animais. Mas mudar a dieta dos peludos não é tão difícil assim. Geralmente associada à perda de peso, excesso de apetite ou sede, a doença pede consistência no regime. De acordo com a zootecnista Célia Orlandelli Carrer, o seu peludo deve comer a mesma comida todos os dias (devidamente indicada pelo veterinário), ser alimentado em horários regulares e, se precisar de insulina, ela também deve ser dada em horários fixos. É importante ressaltar que a manutenção do peso ideal ajuda a cuidar dessa condição, então as porções devem ser em maior frequência e com menor quantidade.
Fonte: “Recentes avanços na nutrição de cães e gatos”, estudo da Universidade Federal de Pelotas
75%
de carboidratos para
25%
de proteínas é o que a alimentação saudável para cachorros deve conter. Consulte um especialista para criar uma dieta adequada para o pet
Nem a mais, nem a menos Os donos de pets estão sempre em busca de proporcionar a melhor criação para seus queridos. Por isso, tem crescido a tendência de administrar suplementos alimentares aos mascotes, seja uma vitamina comprada em pet shop ou um alimento caseiro, além da ração. Porém, de acordo com Keila Regina de Godoy, médica veterinária da PremieR pet, isso pode acarretar desequilíbrio nutricional na dieta, transformando-a num regime hipercalórico. “Como consequência disso temos a perda do balanceamento necessário ao controle do pH urinário, ou o excesso prejudicial de alguns nutrientes.” Por isso, não deixe de consultar um especialista antes de oferecer uma complementação ao seu peludo.
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Texto: Samantha Melo/ Fotos: Shutterstock/ Divulgação/ Fonte: Ricardo Tubaldini, médico veterinário do CachorroGato
Alimento funcional é todo ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, produz efeitos metabólicos benéficos à saúde do animal, como as fibras e probióticos
Comida do pet livre dos agrotóxicos Se você prefere fornecer comida natural para o seu mascote, é importante ficar atento para evitar os agrotóxicos dos alimentos. Confira as dicas da médica veterinária Sylvia Angélico, do site Cachorro Verde: Selecione nutrientes certificados como orgânicos, principalmente pepino, tomate, mamão, cenoura, pimentão e morango Lave muito bem os vegetais antes de prepará-los para remover os agrotóxicos Dê preferência a alimentos frescos da estação
Azedo que faz bem Você sabia que o limão é saudável para os cães? Para ajudar o pet a usufruir os benefícios dessa fruta (que você pode ler abaixo), acrescente uma colher de sobremesa de suco de limão a um litro de água filtrada e ofereça ao mascote. É rico em antioxidantes, como a vitamina C O suco e a casca do limão contêm compostos que inibem o desenvolvimento de células cancerígenas A fruta é calmante, pois tem efeito sedativo no sistema nervoso O alto teor de ácido cítrico tem ação desintoxicante É um alimento rico em potássio Estimula o apetite Fortalece ossos e dentes, uma vez que auxilia na absorção do cálcio dos alimentos
Eu preciso! TAPETE PARA REFEIÇÃO ege os O Jogo Americano EVA Cabeção prot ra e é queb ra cont mica cerâ de ros comedou as e cores. form das varia antiderrapante. Vem em 6,39 R$ Por . Dog n Da Futo
MAMÃE E BEBÊ A ração para Ambientes Internos Cães Filhotes, da Premier Pet, é um alimento rico em nutrientes e pode ser oferecido para as fêmeas lactantes. No PetLove. Por R$ 18,90 (1 kg)
ÁGUA AGITADA l Bebedouro Automático Trixie Coo e Fresh mantém a água em constant se a pet o ular estim para to, movimen hidratar sempre e prevenir doenças renais. Na Meu Amigo Pet. Por R$ 195
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Receitas do mê
Biscoito rapidinho
de milho e aipo
APRENDA A FAZER UMA GULOSEIMA SAUDÁVEL E NUTRITIVA PARA O MOMENTO DO SNACK Receita indicada pela Pet Insurance
Ingredientes 1 e ½ xícara (chá) de água 3 colheres (sopa) de óleo de milho 2 xícaras (chá) de farinha integral 1 e ½ xícara (chá) de farinha de trigo ½ xícara (chá) de milho em conserva ½ xícara (chá) de aipo fatiado ¼ de xícara (chá) de pimentão vermelho fatiado ½ xícara (chá) de cenoura picada
Modo de preparo
NÍVEL NUTRICIONAL
O milho é rico em carboidratos e grande fornecedor de energia aos mascotes, mas não pode ser oferecido em excesso. O aipo e a cenoura são excelente fontes de cálcio para o animal. Já o pimentão tem sais minerais e vitaminas e limpa o estômago do pet. 20
Foto: Shutterstock
Preaqueça o forno a 180 graus. Enquanto isso, misture a água, farinha, vegetais e óleo. Depois, amasse tudo com as mãos por 3 minutos e enrole pequenas partes da massa. Coloque os biscoitos em uma forma untada e asse por 30 minutos.
Pergunte ao vet LIGADA NA TOMADA
Minha cachorra costuma ser muito agitada. Toda vez que vamos passear, ela puxa e morde a guia, além de pular nas pessoas que nos visitam em casa. O que devo fazer para acabar com esse comportamento? Tamires Souza Pereira, Cruzília - MG
Sua cadela provavelmente não consegue controlar a ansiedade nesse tipo de situação. Quando você for colocar a coleira ou peitoral, brinque e a distraia, associando aquele momento com coisas agradáveis. Durante o passeio, se ela puxar a guia, pare de andar ou ande no sentido contrário ao que a mascote está indo. Assim, ela vai entender, com o tempo, que puxar não trará o resultado que quer. É importante ressaltar que toda vez que ela obedecer, deve ser recompensada com um reforço positivo (petisco ou carinho). Já quando chegar alguém na casa e a peluda ficar agitada ou pular, ignore-a, não grite e não fale. Essa é a maneira que ela tem de chamar a atenção de seus tutores. Portanto, apenas quando ela se acalmar, passe a dar atenção.
CONVÍVIO SEGURO
Meu cachorro contraiu cinomose, e eu tenho outro pet que está com a vacina próxima de vencer. Ele ainda está imunizado ou já está correndo sério risco de pegar o vírus da doença?
Texto: Camila Rodrigues/ Fotos: Shutterstock/ Arquivo pessoal
Neide Naves, Betim - MG
SORRISO PERFEITO
Com quanto tempo os cachorros fazem a troca de dentes? Minha cadela completou 6 meses e seus dentes ainda não caíram. Isso é normal? Franciany Costa, Araxá - MG
A troca da dentição nos cachorros inicia-se entre 3 e 7 meses de idade. O que deve ser avaliado na sua companheira peluda é se os dentes permanentes estão nascendo por trás dos dentes de leite. Se isso estiver acontecendo, recomenda-se fazer a extração dos dentes de leite para que não haja complicações futuras. Caso não tenha nenhum sinal dos dentes permanentes, deve ser providenciada uma radiografia para a avaliação de um dentista veterinário.
Se o cachorro foi vacinado com um medicamento de qualidade e o protocolo vacinal foi feito corretamente, seu animal está imunizado e não corre o risco de contrair a doença. A medicação contra cinomose mantém altos os níveis de anticorpos durante um ano, justamente quando devemos dar o reforço da dose para garantir a eficácia. Mas fique atento, pois animais no primeiro ano de vida devem receber três doses da vacina contra a doença. Já os mascotes idosos possuem o sistema imunológico menos competente e demandam uma atenção especial. Portanto, para uma prevenção mais segura, você deve separá-lo durante o período em que seu outro animal estiver doente ou com a vacina vencida.
terinário a é médico ve Pequenos Cleber Fontan de ia rg ru Ci em com residência tal Veterinário da pi Animais no Hos o Paulo e Diretor Sã Universidade de l Pet Care Pacaembu, pita Clínico do Hos SP em São Paulo-
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bicho natural
Eu preciso! BANHO QUE ACALENTA O xampu Pet Lambedura e Automutilação, da Bio Florais, tem uma fragrância que ameniza a sensação de solidão no bicho. No Supermercado dos Pets. Por R$ 18,96
FAÇA EM CASA: CONDICIONADOR Para livrar os pets de produtos industrializados, que podem agredir sua pele, é possível fazer um condicionador caseiro que vai deixar o pelo do seu mascote mais macio e brilhoso sem prejudicar o meio ambiente. Siga o passo a passo:
Em uma panela, despeje duas xícaras (chá) de água e deixe ferver. Adicione uma colher (chá) de alecrim seco ou natural na água quente, mexa e cubra o recipiente com uma tampa. Deixe agir por 10 minutos. Coe a infusão para retirar todo o alecrim da água e reserve até esfriar. Depois de todo o processo, dê banho no seu peludo com o xampu de sua preferência e, em seguida, espalhe a mistura pelo corpo do seu companheiro. Não precisa enxaguar.
Xô, dentuço!
Quem tem coelho em casa sabe como é difícil manter o orelhudo longe do jardim. Para solucionar esse incômodo, você pode espalhar um pouco de pimenta em pó ou pedra calcária moída nos lugares onde o mascote não deve ficar. Isso vai mantê-lo afastado, já que esses animais são sensíveis a odores mais fortes.
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PELE INTACTA Ideal para os pets com pele sensível, o xampu Ecoderm Hypo, da marca Ecovet, acalma e hidrata o pelo do seu mascote durante o banho. Na PetLove. Por R$ 36,90
PODER DA NATUREZA Com manteiga de cupuaçu, fruto originário da Amazônia, o xampu Megamazon, da Pet Society, vai proporcionar limpeza, nutrição e vigor para a pele do seu amigão peludo. Na Meu Amigo Pet. Por R$ 18,83
dê férias para o patinho de borracha! Tá liberado comer grama
Alguns animais costumam ingerir as folhinhas verdes quando estão com mal-estar no estômago. De acordo com o veterinário Márcio Coletti, isso ocorre porque a ingestão da relva – que possui muitas fibras – estimula o intestino e ajuda o animal a expelir o que estiver provocando as dores. Por isso, mantenha a grama da sua casa sempre fresca e limpa. Já se você mora em um local sem áreas verdes, plante sementes de grama em um vaso e deixe perto do espaço reservado ao pet.
Para conter as lambidas excessivas do seu cão, você pode aplicar uma mínima quantidade suco de limão ou molho de pimenta na sua pele, já que ambos os ingredientes possuem gosto forte e desagradável Fonte: WikiHow
Texto: Camila Rodrigues/ Fotos: Shutterstock/ Divulgação/ Fonte nota Maciez sustentável: www.ehow.com.br/ Fonte nota Xô, dentuço!: Revista Online Avel
Vet Zen
CHEGARAM OS
LIVROS dE BANHO
Meu pet está com depressão. A acupuntura pode ajudar a curá-lo? Joana Silveira, de São Paulo-SP Distúrbios emocionais como ansiedade, depressão, irritabilidade e estresse são queixas muito recorrentes dos donos de animais domésticos. Especialmente a depressão, que parece estar relacionada à presença desse mesmo transtorno no dono. Descobrir a causa é fundamental para a cura. Muitas vezes se deve à permanência dos animais em recintos pequenos, falta de socialização, não realização de passeios diários... Como tratamento complementar, a acupuntura é uma excelente alternativa. A técnica é baseada na medicina tradicional chinesa. Por meio da aplicação de agulhas em determinados pontos do corpo, estudados em função dos sintomas que o animal apresenta, obtêm-se os benefícios – ligados à liberação de neurotransmissores de alegria e bem-estar como a serotonina e endorfina. Marcos Eduardo Fernandes, veterinário homeopata, psicanalista e doutorando em Saúde Pública pela USP. Comunicador da Rádio Mundial e apresentador do Programa Mundi Animal. Mande sua dúvida para: meupet@escala.com.br
para tornar o banho do seu bebê muito mais divertido! www.editoralafonte.com.br
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comportamento
Treine o cão grande
DENTRO DO APÊ Saiba como educar o seu gigante companheiro peludo para se comportar adequadamente, além de adaptar a casa para ele viver bem no pequeno espaço TEXTO: CAMILA RODRIGUES • FOTOS: LUIZ GUSTAVO GONÇALVES
C
riar um pet dentro de um apartamento não é tarefa fácil. Ainda mais quando aquele lindo filhote escolhido para fazer parte da sua família cresce e se transforma em um peludo gigantesco! Foi isso que aconteceu com a escritora Ana Maria Cuder, de São Paulo (SP). Depois de atender aos incessantes pedidos do filho Eric, ela viu o serelepe Apollo, um Golden Retriever, de 3 anos, dobrar de tamanho do dia para a noite. “Eu não entendia nada de cães, e meu filho disse que a raça era pequena e especial para apartamento. Eu acreditei, mas Apollo com 2 meses já estava enorme”, ri.
24
Assim como Ana, muitos tutores desconhecem características marcantes correspondentes a cada raça. Além da falta de informação, existe o mito de que cachorro grande é sinônimo de bagunça e destruição. SOCIABILIZAÇÃO JÁ Para Carolina Rocha, especialista em comportamento animal (SP), “mais importante que a raça e o porte é o temperamento do pet, como vão lidar com ele e como será socializado”. Já para Ana Rita Carvalho Pereira, especialista do Hospital Veterinário Santa Inês (SP), antes de criar um animal de estimação, os donos devem
levar em conta aspectos comportamentais e estruturais de cada pet. “Temos de pensar na personalidade que estamos procurando e no tipo de ambiente que vamos proporcionar para o peludo.” Ainda é necessário adequar a residência às necessidades naturais do bicho para que ele possa conviver em um local estimulante. O ideal para um cachorro grande é, sim, habitar uma área espaçosa. Porém, antes que você cogite expulsar o pet de casa, saiba que é possível um animal viver saudável dentro de residências menores, desde que tomados os cuidados para o bem-estar do peludo – e a sua sanidade, claro!
SINAL DE ALERTA Independentemente do porte do mascote, como citado, a criação no apartamento deve ser baseada em um conjunto de estímulos mentais e físicos, oferecidos desde as primeiras semanas do animal. Do contrário, o filhote pode se transformar em um cachorrão estressado e cheio de problemas comportamentais, como a Síndrome da Ansiedade da Separação – quando o peludo age de maneira inadequada na ausência do dono. Caso não sejam oferecidos esses encorajamentos, os tutores podem identificar a presença de distúrbios comportamentais por meio de três atitudes recorrentes: “Vocalização excessiva, destruição do mobiliário da casa e eliminação inadequada, como xixi e cocô fora do local determinado”, pontua Carolina. Ainda de acordo com a comportamentalista, tais sinais são mais corriqueiros em raças menores, pois estes cães costumam receber mais mimos e têm apego excessivo ao dono. Porém, os cachorros de grande porte também
podem apresentar esses comportamentos, pois além de também não terem certa independência em relação ao dono, precisam de mais espaço para gastar energia. COMIDA PARA UM BATALHÃO Todos os cachorros, seja qual for o tamanho ou a raça, devem ter uma alimentação balanceada que sane as suas necessidades nutricionais. Todavia, donos de pets grandes precisam ficar ainda mais atentos ao peso de seus companheiros peludos. “Eles devem se alimentar ao menos duas vezes ao dia, com uma quantidade adequada de ração”, ensina Ana Rita. A veterinária ainda alerta sobre um problema que afeta
de 24 a 44% dos cães domésticos, principalmente os de grande porte. “Se o pet tiver iniciado um quadro de sobrepeso por falta de exercícios, a quantidade de ração deve ser reduzida ou substituída por uma light. Já existem rações específicas para animais de apartamento, chamadas indoor, que possuem menos calorias”, complementa. LIMPEZA IMPECÁVEL A higienização dentro da residência também deve ser bastante rígida. “Durante a limpeza, não utilize produtos à base de amônia, pois o cão pode sentir o cheiro e fazer xixi no local em que foi aplicada a solução”, adverte Carolina.
Para o cão ser criado no apê, ele deve ser estimulado físico e mentalmente desde as primeiras semanas de vida 25
conceito de limite
Ensine-o a sentar
Erga o braço rapidamente. Para acompanhar a sua mão, o cão automaticamente sentará. Esse comando é importante para controlar o animal dentro do apartamento.
Isso acontece porque o peludo pode associar o odor à urina de algum outro animal. Para que esse “mal-entendido” não ocorra na casa, as melhores opções de desinfetante são os bactericidas e os enzimáticos, que conseguem quebrar as moléculas da urina. A higiene do pet também é essencial para manter um ambiente saudável. “A frequência de banhos deve ser regular e a limpeza das patas e barriga, uma constante, pois ele terá livre acesso a sofás e camas”, comenta Giulianna Portes, adestradora da Cão Cidadão (SP).
Para delimitar os espaços onde o pet não pode transitar, coloque-o sentado e diga “fica”. Repita até ele não sair do lugar e o recompense.
DE OLHO NA SAÚDE Com uma anatomia superior a 51 cm de altura, os cachorros grandalhões exigem cuidados específicos com as articulações e músculos, pois estão mais propensos a desenvolver problemas ortopédicos. A patologia que mais atinge esses pets é a displasia coxofemoral, doença hereditária que causa má formação nas articulações, dificultando a locomoção do animal. Essa complicação é muito comum nos cachorros das raças Boxer, Pastor Alemão, Labrador ou em cães nascidos de cruzas
QUAL O CÃO IDEAL PARA O SEU APÊ? Para quem mora em apartamento, mas não abre mão de ter um pet grandalhão dentro de casa, a adestradora Giulianna Portes, da Cão Cidadão (SP), lista os cachorros mais indicados de acordo com a metragem disponível: APARTAMENTOS DE 65 A 100 M²
Golden Retriever
MELHOR RAÇA: Esses peludos são ótima companhia para donos que desejam ter um cachorro inteligente, dócil e amável, principalmente com crianças pequenas. FICHA TÉCNICA PESO: 27 - 36 kg TAMANHO: 56 - 61 cm EXERCÍCIO IDEAL: Passeios em ritmo acelerado e constantes OUTRAS RAÇAS INDICADAS: Boxer e Labrador
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indiscriminadas. De acordo com Ana Rita, a disposição dos móveis pode contribuir para o desenvolvimento desse quadro clínico. Para evitar que o pet sofra, os tutores devem liberar espaço na residência e adequar os móveis para que ele possa se locomover livremente. O piso é também um fator importante dentro do apartamento. “A superfície errada pode dificultar a mobilidade do cão. Por isso, dê preferência aos assoalhos com uma maior aderência para o peludo não escorregar enquanto caminha”, salienta.
Treino de latido
Para evitar que o mascote lata na sua ausência, estimule o ambiente com brinquedos e petiscos, para ele não associar a sua saída como algo negativo
Sem pulo
Depois de ensinar os comandos “senta” e “fica”, realize esses treinos de forma que o animal resista a tentações como a mesa da cozinha sem pular
Boas maneiras
Oriente as visitas não interagirem com o pet logo que chegarem. Esse contato deve ser feito após o cachorro estiver menos eufórico e se aproximar educadamente Na hora de escolher os materiais para revestir o seu apê, procure opções de carpetes de madeira ou de cortiça. EXERCÍCIOS ESSENCIAIS Por falta de tempo e rotina corrida, algumas pessoas acabam proporcionando passeios rápidos e pouco atrativos para seus animais. “O ideal para os cães dessa estatura são os passeios com duração entre 40 minutos e uma hora, de três a quatro vezes por semana. Durante esse tempo, o mascote vai fazer suas necessi-
dades fisiológicas e se exercitar o suficiente para auxiliar na diminuição da ansiedade”, explica a especialista Carolina. Ana Rita acrescenta que não adianta levar o peludo para passear no ritmo do condutor, erro comum cometido pela maioria dos tutores. “A caminhada deve começar com velocidade acelerada para o cachorro gastar a energia acumulada, e aos poucos o dono pode deixar o companheiro peludo mais solto para que ele possa interagir com outros animais, sem falar que, assim, ele
irá descobrir novas sensações na rua, o que é importantíssimo”, complementa. Para deixar seu mascote mais tranquilo e cansado (tarefa bem difícil, ela conta) para não ter problemas em casa, Ana Maria colocou o peludo em um daycare, para ele não ficar sozinho em casa cheio de energia. “O Apollo vai à escolinha todos os dias, no período da tarde. Lá ele brinca bastante, sociabiliza com outros animais, além de passear pelo menos três vezes por dia, o que deixa ele superfeliz”, explica.
APARTAMENTOS COM METRAGEM SUPERIOR A 100 M²
São Bernardo
MELHOR RAÇA: Considerado um cachorro de guarda e salvamento, esse gigantesco companheiro de quatro patas vai demonstrar um carinho pela família maior que o seu porte físico. FICHA TÉCNICA PESO: 70 - 120 kg TAMANHO: 65 - 90 cm EXERCÍCIO IDEAL: Além dos passeios, os tutores desse cão devem oferecer brinquedos interativos para mantê-lo distraído OUTRAS RAÇAS: Bernese e Sheepdog
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comportamento
Você sabimãa?o
Eu preciso!
O Dogue Ale que é a raça do Scooby-Doo, é um ótimo companheiro para quem mora em apartamento pequeno. Isso porque esse grandalhão vive feliz mesmo em lugares menores. Mas, claro, precisa fazer exercícios para liberar a energia acumulada.
EDUCAÇÃO ADEQUADA Mesmo amando seus animais como filhos, alguns tutores não se preocupam com aspectos que podem ajudar no desenvolvimento deles, principalmente no caso dos grandalhões. “Os donos não conseguem identificar as neces28
sidades de seus pets e acabam por recriminá-los em ações que eles não podem evitar, nem mesmo quando são sociabilizados corretamente”, aponta Carolina. Essas repressões podem ocorrer quando um objeto é quebrado de forma acidental, por exemplo. “Devido à sua estrutura grande, esses cachorros tendem a quebrar ou esbarrar nos móveis por causa do rabo longo”, diz. Nesse caso, o cão não está errado, mas sim o dono, que não se preocupou em liberar espaço para seu mascote. LUGAR ESTABELECIDO Os tutores devem estabelecer lugares fixos para o seu companheiro de quatro patas fazer xixi, comer e dormir, assim ele sempre seguirá uma rotina saudável. A área de serviço do apartamento costuma ser um bom local para as necessidades. Há outras pessoas que preferem o próprio banheiro. Por fim, as vasilhas de água e ração podem ficar na cozinha.
Fotos: Divulgação
ENRIQUEÇA O AMBIENTE Não é sempre que os donos podem ficar com seus companheiros de quatro patas. Para ajudar a minimizar a sensação de solidão, Carolina ensina truques para distrair o seu amigão peludo na sua ausência. “Brinquedos interativos e jogos que proporcionem alguma dificuldade podem manter o cão ocupado dentro do apartamento.” Além das novidades do mercado pet, a comportamentalista comenta que deixar o aparelho de som ligado ou espalhar algum cheiro agradável pode estimular o peludo a descobrir novos estímulos sensoriais, o que o manterá relaxado e distraído.
CADÊ O PETISCO? O Totóys Snack Ball é um brinquedo que permite ao tutor colocar em seu interior petiscos para proporcionar um maior estímulo durante a brincadeira. Na Smart Pet. Por R$ 27,83
DIVERSÃO GARANTIDA A Bola Estrelada para Petisco, da eiro Chalesco, vai manter o seu companh feliz e ado ocup bem s pata de quatro enquanto você não estiver em casa. No PetLove. Por R$ 25,80
USANDO A CABEÇA , O jogo interativo Labirinto, da Chalesco com s orro cach para é recomendado problemas comportamentais causados por falta de atividade física, estímulo mental ou companhia. Na DogUrbano. Por R$ 71,07
Meu cão engoliu uma pedra OS PETS EXPERIMENTAM O MUNDO PELA BOCA E PODEM ENGOLIR O QUE NÃO DEVEM, COMO PEDRAS
Pet Socorro Este espaço é para você, participe! Mande suas dúvidas para:
meupet@escala.com.br
Texto: Mário Marcondes É muito comum na rotina da clínica veterinária nos depararmos com cães que ingerem diferentes tipos de objetos, principalmente quando são filhotes. Isso acontece porque nessa fase eles conhecem o mundo e o meio ambiente por meio das “mordiscadas”. É como se estivessem “tateando com a boca” para formar seu conhecimento. Por isso, o animal pode ingerir objetos como pedras de maneira involuntária. Cães adultos também estão sujeitos a isso, apesar de ser menos frequente.
Decoração preventiva
Pets que vivem no quintal podem ingerir terra ou pedras do jardim. Portanto, como prevenção, evite decorar o espaço com pedras pequenas – utilize as maiores, impossíveis de serem devoradas pelo animal. Essa atitude simples pode fazer a diferença para evitar esse acidente tão comum. Assim como as crianças, nossos mascotes não sabem quais são os perigos a que estão expostos e os donos devem estar sempre atentos para tentar impedir que passem por apuros.
Fotos: Shutterstock/ Divulgação
Primeiros socorros
Se você viu o peludo abocanhando uma pedra, nada de estimular o vômito, já que esses objetos podem provocar lesões na mucosa do esôfago no momento em que entram e também quando saem. Desse modo, o ideal é verificar os sinais vitais do mascote, acalmá-lo e o mais rapidamente
Nunca estimule o vômito quando o peludo engolir algo, pois pode causar lesões na mucosa do esôfago possível levá-lo a um pronto-socorro veterinário. Por lá, os veterinários farão uma radiografia para confirmar a ingestão da pedra e sua localização. Quanto mais rápido o animal for atendido, melhor, pois favorece a retirada do material por endoscopia, sem a necessidade de cirurgia abdominal. No entanto, dependendo do tamanho das pedras e do tempo decorrido desde a ingestão, poderá ser necessária uma cirurgia para retirada do corpo estranho. Mário Marcondes é médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira. m w.senamadureira.co
Perigo do brinco Meu cachorro engoliu meu brinco, isso pode ser perigoso? Tainá de Oliveira, Campos do Jordão-SP
Sim, isso pode ser muito perigoso, uma vez que o brinco é um objeto pontiagudo e tem o poder de perfurar a mucosa do estômago do seu cão. A melhor forma de agir nesse momento é não deixá-lo ingerir nem água nem comida e leválo a um hospital veterinário urgentemente para a tentativa de retirada por meio de endoscopia, evitando o risco de complicações no estômago ou intestino do animal. Fernanda Fragata é médica veterinária do Hospital Veterinário Sena Madureira
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Negócio animal
Bem-estar do
cão doméstico
Conheça a creche paulistana para cachorros que atua como um verdadeiro centro de convivência entre os bichos TEXTO: PRISCILA ROQUE
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Como surgiu a Dog Solution? Me formei em Zootecnia e trabalhei com animais de produção no interior. Voltei para São Paulo e percebi que existia a necessidade de oferecer aos cães urbanos um ambiente em que pudessem expressar seus comportamentos naturais. Se eles tivessem a opção, destruiriam alguma coisa com a boca, correriam, entrariam em contato com cheiros diferentes etc. Então, fiz uma lista e incorporei essas demandas dentro de um espaço. Como você chegou a esses conceitos aplicados na creche? Lá dentro o bicho tem essa oportunidade de dar vazão a uma série de comportamentos naturais. O meio que eu utilizo para isso é o enriquecimento ambiental, muito comum em zoológicos. Hoje é obrigatório que o recinto de animais selvagens seja muito próximo do seu habitat natural. Peguei esse conceito e apliquei para o cachorro. Muito embora ele não seja tratado como animal de cativeiro, é um animal doméstico. Entretanto, há cães que vivem
em um recinto fechado, em um apartamento, por exemplo, e isso acaba os prejudicando. Você já havia tido alguma experiência similar antes da Dog Solution? Como administrador, sim. Na época em que eu estava no campo, trabalhava gerenciando fazendas. Eu atuava na parte de custo de produção e de recursos humanos. Porém, a Dog Solution foi o meu primeiro momento como empreendedor. Qual foi a sua inspiração para começar nesse negócio? Em zootecnia a gente fala bastante em bem-estar. O animal que não está bem física e mentalmente não produz. Então, minha inspiração foi baseada em animais de produção. Percebi que existia um paralelo forte com animais domésticos. Decidi começar a estudar algumas pessoas também, como a Temple Grandin (empresária americana que revolucionou as práticas para o tratamento de animais vivos em fazendas). Ela foi muito inspiradora para mim.
Todo empreendedor que quer ter uma creche de cachorro deveria ser também adestrador
Fotos: Divulgação/ Reprodução
Q
uem trabalha fora sabe o quanto é difícil deixar um cão sozinho em casa. Os móveis aparecem destruídos, os latidos incomodam os vizinhos e o animal passa um dia estressante. Mas saiba que, atualmente, são muitas no país as opções de creche com profissionais que se dedicam aos pets. Esse é um negócio que está em expansão e que conquistou os tutores. Atento a essa oportunidade, o empresário, adestrador e zootecnista Renato Zanetti fundou há quatro anos a Dog Solution, um centro de convivência para cães de São Paulo (SP), que tem a preocupação de oferecer um ambiente adequado para atender às necessidades de um cachorro urbano, promovendo seu equilíbrio físico e mental por meio de brincadeiras e exercícios. A equipe conta com 16 pessoas, que se dividem entre a coordenação e as atividades dos mascotes. O êxito que alcançou foi tanto que Renato foi procurado por outros empreendedores interessados em ingressar nesse mercado. Foi aí que surgiu a Dog Consult, uma assessoria dedicada a quem pretende montar uma creche similar, oferecendo toda a metodologia necessária. Convidamos o empresário para contar sobre os dois projetos.
“Foram quatro anos muito intensos e, desde o começo, tentei não perder o foco”, diz Renato Zanetti, proprietário da Dog Solution e Dog Consult
As brincadeiras dos animais são naturais e monitoradas o tempo todo pela equipe composta por 16 pessoas treinadas
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Negócio animal Você tem seus próprios animais de estimação? Tenho uma cachorrinha, a Oxy, que me inspira. É uma Australian Cattle Dog, forte, ativa, inteligente, esperta e danada. Ela ia diariamente comigo para a Dog Solution e fazia um monte de coisas o dia inteiro. Mas observei que, permanecendo mais tempo por lá e se sentindo cansada, também ficava muito irritada. Ou seja, excesso de atividade física estava fazendo mal. Então, passou a ir três vezes por semana e ficar meio período. Bem-estar para alguns cães é mais atividade física, para outros, menos. Para alguns é mais estímulo, para outros, menos. Minha cachorra me ensinou essa lição. Não existe unanimidade, isso é bem individual. E como você se aperfeiçoou para iniciar o negócio? Quando eu estava procurando espaço, mexendo com papelada da Dog Solution, percebi que precisava fazer um curso de adestramento. Uma das dificuldades do empreendedor é não ter conhecimento. Não dá para se aventurar nesse negócio sem ter informação sobre cachorro, entender seu
Serviço
A Dog Solution e a Dog Consult ficam no mesmo local, em São Paulo (SP). Na creche, o valor é de R$ 280 a R$ 1.100 por mês, de acordo com a frequência semanal. Já a consultoria vai de R$ 400 a R$ 600. Sites: www. dogsolution.com.br e www. dogconsult.com.br. Tel.: (11) 2384-7551
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comportamento e linguagem corporal. Todo empreendedor que quer ter uma creche de cachorro deveria ser adestrador. Como surgiu a Dog Consult? No começo da Dog Solution, as pessoas me procuravam para saber como eu fazia. Então, criei a Dog Consult. Existe uma demanda grande para abertura de novas creches, mas elas não sabem o que estão fazendo. Esse é um mercado em expansão, e quem abre uma creche pode ter sucesso. Qual vantagem esse negócio trouxe para sua vida? Ver aqueles cães saudáveis e felizes me alegra também. Trabalhar com cachorro só me gera satisfação pessoal de conseguir utilizar uma aptidão natural como forma de sobrevivência. Conte a próxima meta que você pretende alcançar. Para a Dog Solution, a meta diária é oferecer bem-estar, e disso eu não abro mão. Hoje eu gasto mais energia no desenvolvimento das pessoas que trabalham comigo do que em outros projetos. Na Dog Consult minha meta é transferir e disseminar essa forma de trabalho para o maior número de pessoas.
Qualidade de vida
A convivência saudável entre animais é uma das preocupações da creche
São diversas as atividades de enriquecimento comportamental oferecidas na Dog Solution
Os desafios para estimular a inteligência dos pets também fazem parte da rotina no espaço
Tabela de Jogos
FASE DE GRUPOS GRUPO A
Grupo C Brasil
Croácia México Camarões AUSTRALIA AKITA INU
GRUPO B *
Espanha Holanda Chile
Grupo G
Austrália
JAPÃO PASTOR ALEMÃO
GRUPO C
Cr
13.jun
13h
México
x
Ca
17.jun
16h
Brasil
x
M
19h
Camarões
x
Cr
23.jun 17h
Camarões
x
Br
23.jun 17h
Croácia
x
M
18.jun
*
ITÁLIA BULLDOG INGL
ÊS
H
13.jun 16h
Espanha
x
13.jun
19h
Chile
x
Au
18.jun
13h
Austrália
x
H
18.jun 16h
Espanha
x
Ch
Grupo 13hH 23.jun
Austrália
x
Es
23.jun
INGLATERRA
xANO Ch Holanda HUSKY SIBERI
13h *
Colômbia
x
G
14.jun
22h
Costa do Marfim
x
Ja
19.jun
13h
Colômbia
x
Co
Costa do Marfim 19.jun
19h
Japão
RUSSIA
x
G
24.jun 17h
Japão
x
Co
24.jun 17h
Grécia
x
Co
14.jun 16h
Uruguai
x
Co
19h
Inglaterra
x
Itá
*
Japão
GRUPO D
STAFFORDSHIRE TERRIER
*Horário local, fuso de 1 hora a menos em relação ao horário de Brasília
Uruguai
PORTUGAL
x
CANE CORSO
13h
Grécia WATER DOG
Brasil
14.jun
Colômbia
ALEMANHA
Grupo 17hD 12.jun
Fotos: Shutterstock
ANO
LI KELPIE AUSTRA
Costa Rica
14.jun
EUA
FASE DAS FINAIS 28 de junho - Belo Horizonte - 13:00
4 de julho - Fortaleza - 17:00
28 de junho - Rio de Janeiro - 17:00
30 de junho - Brasília - 13:00
4 de julho - Rio de Janeiro - 13:00
30 de junho - Porto Alegre - 17:00
29 de junho - Fortaleza - 13:00
5 de julho - Salvador - 17:00
29 de junho - Recife - 17:00
01 de julho - São Paulo - 13:00
01 de julho - Salvador - 17:00
5 de julho - Brasília - 13:00
8 de julho - Belo Horizonte - 17:00
12 de julho - BrasĂlia - 17:00
Final Fotos: Shutterstock
13 de julho - Rio de Janeiro - 16:00
9 de julho - SĂŁo Paulo - 17:00
TORCIDA Grupo A
FILA BRASILEIRO
Grupo B
KOOIKERHONDJ
E
00-S
*
BRASIL
HOLANDA
*
DALMATA
GALGO ESPAN
HOL
Grupo E
CROACIA
Grupo F
S
CÊ BULLDOG FRAN
ESPANHA CHIHUAHUA
*
FRANÇA
MÉXICO DOG ARGENTI
PASTOR BRANCO
NO
*
SUIÇA
ARGENTINA
Mito oeu ? Verdad
Todos os cachorros já nascem sabendo nadar sem risco de afogamento
Texto: Camila Rodrigues/ Ilustração: Débora Lopes Serralheiro/ Fonte:Adriane Heiko Tomimassu, médica veterinária
MITO
Não é raro ver um cachorro feliz dentro de uma piscina. Porém, nem todos os peludos gostam ou sabem nadar como se imagina. “A maioria dos pets fica batendo as patas para não se afogar. Diferentemente do que as pessoas pensam, isso não é um estilo, mas um instinto de sobrevivência do animal”, explica Adriane Heiko Tomimassu, médica veterinária do Centro Veterinário Pacaembu (SP). De acordo com a veterinária, algumas raças são mais habilidosas quando estão na água, mas fatores externos podem dificultar o desempenho. “Bichos que estão acima do peso geralmente têm problemas para nadar, porque ficam cansados e podem se afogar”, salienta. Para os peludos braquicefálicos (de focinho achatado) é ainda mais
complicado, pois eles não conseguem manter a cabeça para fora da água, por causa da anatomia do corpo. Isso dificulta seus movimentos de nado. Para esses mascotes, Adriane ensina um macete: “O uso de colete salva-vidas específico para animais pode ajudá-los a manter a cabeça para fora da água.”
CUIDADOS BÁSICOS
Por descuido ou falta de estrutura, muitos tutores acabam deixando piscinas, tanques ou caixas-d’água descobertas, o que
pode causar acidentes. Segundo Adriane, se o pet se afogar, o primeiro passo é deitá-lo de lado e manter sua cabeça mais baixa que o corpo. “Observe os sinais vitais: respiração e coração. Caso não esteja respirando, você pode fazer uma respiração boca-focinho” (veja no box abaixo). Após o susto, mantenha o cachorro aquecido e o leve-o a um médico veterinário para fazer um exame geral. “Nesses casos, o cachorro deve permanecer por observação durante 24 horas”, finaliza a especialista.
Como fazer uma respiração boca-focinho Respiração artificial – Com a sua mão, feche a boca do animal segurando firmemente o focinho. Eleve a cabeça do mascote, encoste sua boca no focinho dele – você pode usar um lenço fino para evitar o contato direto – e sopre para dentro das narinas até sentir que o peito se eleva. Para que o ar saia, deite a cabeça do pet e pressione o peito delicadamente. Em um minuto, repita o procedimento de oito a dez vezes.
Massagem cardíaca - Com o cão deitado e o lado direito do corpo apoiado no chão, coloque a palma da sua mão sobre o coração do pet (que fica no lado direito do tórax, na linha da pata superior). Faça uma pressão firme e rápida. Ambos - Faça sequências de cinco ou seis pressões rápidas sobre o coração, intercaladas por uma respiração artificial.
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alimentação
Siga o de nosso plano ara to p emagrecimen vre dos li o felino ficar sidade males da obe
Seu gato precisa
! á j a t e i d e d MO IMENTAÇÃO FAZE AL A N ES ST U AJ SETE AO PESO IDEAL BICHANO CHEGAR ROXO TEXTO: BÁRBARA O.
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Fotos: Shutterstock
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m gato gordinho não incomoda ninguém. Pelo contrário, muitos donos pensam que o excesso de gordura dos felinos é fofo, fazendo-os parecer Garfields da vida real. Porém, o sobrepeso é causa de muitas doenças, como o diabetes, acúmulo de gordura no fígado, complicações do trato urinário, além de problemas respiratórios e cardiovasculares. Segundo o mais recente estudo da Associação Médica Veterinária Americana (AVMA) , mais de 25% dos bichanos americanos estão obesos. As causas para isso estão ligadas ao sedentarismo, à alimentação desequilibrada, doenças endócrinas, predisposição genética e até à castração. O zootecnista e especialista em comportamento animal Alexandre Rossi observa que as pessoas também ficam cada vez menos em casa. “Inconscientemente, os donos tentam compensar e até pedir desculpas pela ausência oferecendo petiscos”. Rossi, conhecido como adestrador na televisão e autor do livro Os Segredos dos Gatos (Editora Globo), reforça que estimular a obesidade do pet é uma atitude que equivale a maus-tratos. “Existem formas de dar carinho além de oferecer snacks, como dar brinquedos e preparar atividades lúdicas”, orienta. Fazer seu gato emagrecer e mantê-lo no peso ideal não é tão difícil quanto parece. Confira o programa de dieta saudável que a Meu Pet preparou:
Hoje o alimento costuma ficar à disposição do gato o dia todo. As rações também são muito saborosas, fator que estimula os bichanos a comerem ainda mais 1. ACEITE QUE SEU GATO ESTÁ ACIMA DO PESO
Encare de frente: sobrepeso não é sinônimo de saúde para o felino. Por isso, coloque já o seu bichano para perder peso. Assim como acontece com a gente, o primeiro passo é aceitar que o problema da obesidade existe e precisa ser controlado. Um animal é considerado obeso se estiver mais de 15% acima do seu peso ideal (determinado pelo veterinário de acordo com a raça, idade e comprimento) ou ainda se possuir um índice de gordura corpórea acima de 25%. Isso quer dizer que, se um felino que deveria pesar 3 kg ganhar 1 kg a mais, ele já será considerado gordo, e pode ter problemas. Para identificar se seu felino sofre desse mal, Ana Paula Pereira, zootecnista e proprietária da Pet Assistance Consultoria Especializada em Nutrição Animal, dá uma dica valiosa: “Se o peludo possui um bom peso, você não terá problemas em apalpar suas costelas. Agora, se para isso você precisar usar certa pressão, ele provavelmente está com sobrepeso”, ensina.
Rotina renovada Salem, o SRD da estudante de veterinária Jade Abrahão, já chegou a pesar 12 quilos. Sendo um felino idoso – ele tem 14 anos –, correu sérios riscos devido ao excesso de peso. “Levei-o para tomar vacina e acabei descobrindo que ele não só aparentava ser gordo, como eu pensava, Salem estava de fato bem acima do peso de um gato comum”, relembra Jade. Por indicação do veterinário, o bichano passou a comer uma ração para gatos adultos e castrados, e
Jade reduziu a quantidade das porções oferecidas, distribuídas em quatro refeições diárias. Hoje o peludo pesa 6,2 quilos. “Ele não possui problemas relacionados ao peso excessivo”, finaliza Jade aliviada.
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alimentação 3. EQUILIBRE A ALIMENTAÇÃO
2. LEVE-O AO VETERINÁRIO
Um passo importante para controlar o peso do bichano é a seleção da dieta correta. Seja por meio de rações ou alimentação natural, a nutrição do animal deverá conter alta quantidade de proteína e fibras e baixa gordura. Isso é o que recomenda Márcio Brunetto, médico veterinário especialista em Nutrição de Pequenos Animais da Universidade de São Paulo (USP). Para Ana Paula, a dieta natural pode ser uma excelente opção, pois, quando equilibrada, possui um teor elevado de água e de fibras, que promovem maior saciedade. Karen concorda que a alimentação natural pode ser uma alternativa, mas reforça que a dieta deve ser formulada por um veterinário nutrólogo. Felinos que já foram obesos também demandam cuidados. “Eles devem continuar comendo rações com calorias reduzidas”, orienta Karen.
Antes de iniciar qualquer dieta ou implementar uma rotina de exercícios, procure um especialista para determinar o quanto seu gato precisará emagrecer. Um programa de perda de peso para um felino deve ser feito com muita cautela e sempre mediante orientação do veterinário. Segundo Karen Bluwol, responsável pelo setor de Endocrinologia do Hospital Veterinário Santa Inês, a perda rápida de peso não é recomendada. “O tempo para se atingir o peso ideal é calculado de acordo com o grau de obesidade, sendo que o indicado é ele perder de 0,5 a 2% do peso por semana.” Isso quer dizer que se o pet tem o peso ideal de 3 kg, mas está pesando 4 kg, deverá perder apenas entre 20 e 80 gramas na primeira semana. Ana Paula afirma que, com a dieta correta e o aumento no nível de exercício físico, é possível atingir um bom resultado em cerca de quatro a seis meses de acompanhamento.
4. RESTRINJA A QUANTIDADE DE COMIDA
Limite por dia e por refeição a quantidade de comida do gato. Segundo Karen, o tutor sempre deve pesar a ração antes de oferecê-la ao pet. “É importante salientar que, mesmo se o pet comer rações menos calóricas, em grande quantidade, provavelmente ganhará peso”, alerta. A cada ano, a indústria de comidas para animais investe em rações palatáveis que atraem mais os bichanos. Esse é um dos motivos pelos quais os gatos passam a ter um grande apetite. Alexandre Rossi observa que também é muito comum donos acharem que o gato está com fome, mesmo em dietas controladas, por ficarem pedindo alimento todo o tempo. Segundo ele, o bichano terá apetite, mas isso não significa que ele precise receber comida. “É fácil confundir a vontade de comer com a fome. ”
O MAL DA OBESIDADE Assim como nos humanos, a obesidade em felinos ocorre devido a uma alteração no balanço energético. Como esclarece a veterinária Karen Bluwol, quando há ingestão de calorias em maior quantidade do que o gasto energético, o organismo passa a estocar todo o excesso em forma de gordura. “Antes da domesticação da espécie, os gatos gastavam muita energia caçando”, acrescenta. Para se ter uma ideia, 34% dos gatos diabéticos obesos ou com sobrepeso poderiam controlar o índice glicêmico se emagrecessem. 40
A idade também influencia no ganho de peso. “Quanto maior a idade, menor deve ser a quantidade de alimento consumida para manter o peso do animal constante, já que a sua necessidade energética diminui”, diz Karen. A veterinária afirma que, em geral, os felinos a partir dos 12 anos emagrecem, uma vez que há um menor aproveitamento do alimento. A castração é outra contribui para o mal. Por isso, os donos devem pedir orientação do veterinário sobre qual alimento é mais indicado após a castração.
5. EXERCITE O PREGUIÇOSO
Promover atividade física é um pouco mais desafiador quando se trata de gatos. Como esses animais não costumam caminhar na coleira, como os cães, seus donos precisam improvisar brincadeiras para fazer o bichano gastar energia. Uma ideia é usar a própria comida como atrativo para estimular o peludo a praticar exercícios. “Experimente esconder a ração pela casa ou colocá-la dentro de brinquedos. Seu gato sem dúvida vai gastar calorias para obtê-la”, atesta Rossi. Márcio Brunetto afirma que as brincadeiras e as atividades físicas devem ser bastante estimuladas. “A atividade auxilia no aumento do gasto energético e na manutenção da massa muscular”, ensina. Para os mais preguiçosos, Karen recomenda até atividades aquáticas, com menor impacto sobre as articulações.
7. NÃO DÊ PETISCOS
Biscoitos, patês e snacks podem ser grandes vilões da alimentação. Por isso, se não forem previstos na dieta, devem ser eliminados da vida do bichano. “É imprescindível que o gato não tenha acesso a outras fontes calóricas não inclusas no programa, pois, caso contrário, certamente o tratamento ficará mais longo”, longo”, afirma Brunetto. As dietas mais modernas permitem que petiscos sejam incluídos, desde que estejam computados na dieta e não ultrapassem 10% das calorias diárias.
6. ACOSTUME SEU GATO À NOVA VIDA
Todas as mudanças na vida do gato, seja na alimentação ou na rotina de exercícios, devem ser implementadas gradualmente para que o animal não sofra. A fase que sucede ao emagrecimento, também chamada de fase de manutenção, é bastante difícil, pois os proprietários tendem a relaxar e os animais voltam a engordar. Por isso, seja firme. “Fazer regime em gatos pode ser bem desafiador porque os tutores geralmente possuem mais de um mascote em casa, e o gato obeso come o alimento dele e o do outro”, observa Brunetto. A dica do veterinário é acompanhar as refeições dos bichanos e realizar pesagens periódicas para saber a evolução do tratamento.
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Cuidados e higiene
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Lugar de pet é na CAMINHA
O espaço de descanso do seu peludo é essencial para a qualidade de vida dele e deve ser bem escolhido, conservado e higienizado TEXTO: PRISCILA ROQUE
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Fotos: Arquivo pessoal/ Shutterstock
Donga é um vira-lata de 3 anos que começa a noite dormindo em seu colchão, mas acorda deitado na cama da sua dona, Nathália Nhan. “Sempre que eu levanto, ele está que nem gente, de lado e com a cabeça no meu travesseiro”, comenta a tutora. “No início, eu tentei ser forte e o deixava dormindo na lavanderia, mesmo chorando a noite toda. Até que, menos de uma semana depois, eu o trouxe para o meu quarto, porque também não conseguia dormir”, justifica. Essa não é uma dificuldade encontrada somente pela Nathália. De acordo com a pesquisa Radar Pet 2013, realizada pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), 16% dos mascotescães dormem apenas no quarto com seus donos. RITUAL DO SONO O dilema de grande parte desses tutores é como oferecer conforto e segurança ao animal. Por isso, a adaptação ao espaço de dormir deve ser feita com paciência e dedicação. “Coloque a cama no local em que ele habitualmente dorme. Incentive-o a se aproximar, com petiscos e seu brinquedo preferido. Elogie, com entusiasmo, se ele voluntariamente deitar no acessório. Acaricie o corpo dele, ajude-o a relaxar e transmita
confiança, mas sem exagerar na dose”, orienta Rúbia Burnier, médica veterinária e terapeuta do Espaço Animal (SP). Não fique dê broncas caso ele demonstre indiferença em relação ao objeto. Uma dica é deixar que a curiosidade desperte o interesse dele. Retire camas velhas, mantinhas e edredons. “Na ausência deles, fica mais fácil aceitar as novas opções”, explica Rúbia. E, se nem assim o mascote se interessar pela cama, troque por algum outro modelo mais simples. Mas jamais o leve pra dormir com você toda noite.
ESPAÇO RESERVADO Assim que o cachorro chega em casa, é essencial ter um espaço já determinado, com tudo o que ele precisa para ter um bom sono. “A caminha deve estar em um lugar tranquilo e confortável, no qual o animal possa ficar protegido na hora do descanso”, explica Tatiana Borges, veterinária especializada em dermatologia do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP), que ressalta: “Escolha um local bem longe daquele em que ele faz suas necessidades.”
hália De acordo com a dona Nat fazem que s tivo mo dos um n, Nha éa a inh cam a r o Donga destrui quando e ent palm inci “Pr de. ieda ans a.” o deixamos sozinho em cas
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Cuidados e higiene Como cuidar das casinhas Muitos são os pets que dormem na área externa da casa. Se esse é o caso do seu peludo, veja algumas dicas que podem te ajudar a acomodá-lo melhor: Ao construir um canil de concreto ou comprar uma casinha pré-fabricada, use também um estrado de madeira ou de plástico para isolar o animal do frio e da umidade.
Colaborou: Tatiana Borges, dermatologista veterinária
As casinhas de madeira exigem atenção maior com a manutenção e limpeza porque acumulam mais facilmente parasitas como pulgas e carrapatos. No caso das versões de plástico, esteja atento ao local escolhido para que a peça não fique exposta ao sol. Para a limpeza, o primeiro passo é varrer o canil e só depois lavar com detergente neutro. Caso seja necessário, use água sanitária na diluição correta, sempre finalizando com bastante água corrente.
Hora da higiene 1. A caminha do mascote deve ser higienizada com água e sabão neutro
2. Algumas podem ir na máquina de lavar: verifique na etiqueta
3. Use temperatura morna ou alta para desinfecção (em caso doenças de pele)
4. Enxágue bem para que não fiquem resquícios dos produtos
5. Deve secar por completo para que o animal possa usá-la novamente
6. A frequência de lavagens do objeto nunca deve ultrapassar um mês
Uma gama de opções • Camas abertas
• Tocas
• Edredom
Ensinar ao cão onde fica o cantinho para dormir e insistir nessa adaptação pode evitar que futuramente ele eleja o sofá ou a sua cama para passar a noite. A MELHOR ESCOLHA De acordo com Angela Yazbek, veterinária especializada em dermatologia do Hospital Veterinário Santa Inês (SP), no momento dessa escolha, é importante também levar em conta o tamanho que o pet alcançará. “Há duas opções: comprar uma cama que comporte esse animal já adulto, ou comprar um acessório menor enquanto o animal é filhote e adquirir outra maior posteriormente. A caminha pode ser usada enquanto permanecer em boas condições”, salienta.
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• Almofada
• Colchonete
Verificar os modelos compatíveis com o porte e a idade do pet é o que vai garantir o seu conforto. “A caminha não precisa ter lacinhos, babados e afins. Basta ser macia, bem acabada e livre de adereços, especialmente na parte onde o animal irá deitar. Deve ter zíper embutido, acabamento reforçado para não rasgar e tecido apropriado às diferentes estações climáticas. Não importa se redonda, quadrada, retangular ou colchonete, a cama tem de ser proporcional ao tamanho do animal”, indica Rúbia Burnier. A personalidade e a rotina do bicho são outros pontos a se observar. “Caso ele seja agitado e destruidor, não recomendo camas fabricadas em tecido, que podem
GOSTO INDIVIDUAL Não há um material ideal que atenda a todos os animais, mas sim aqueles que se adaptam melhor à rotina do pet e ao orçamento do dono. “Se o peludo é alérgico a algum tecido específico, é preciso evitar esse contato; se é idoso e urina na caminha, melhor optar por aquelas com tecido impermeável; se tem queda de pelos, há aqueles materiais em que os pelos não grudam”, enumera Tatiana. “O mais importante é que a caminha fique longe da umidade e do frio”.
Gatos em geral gostam de camas em formato de iglu, aconchegantes e com privacidade. Já os felinos mais arredios preferem esconderijos seguros, como cestos de roupa ou buracos no colchão. CAMINHA INTACTA Uma cama bem preservada pode permanecer por muito tempo com o animal. “Coloque-a em um local calmo, aquecido e seguro, protegido de correntes de vento, chuva e sol”, recomenda Angela Yazbek. Se o cachorro estiver doente e for necessário passar medicamentos em sua pelagem, a atenção deve ser redobrada. “É preciso esperar um tempo após a aplicação para que o produto seque e não impregne na caminha. Se necessário, durante o período de tratamento, lave a caminha com mais frequência”, aconselha Angela. O objeto deve ser substituído por outro sempre que estiver danificado. “Exposição de pontas pode ferir o pet. No caso de rasgos na almofada com exposição da espuma, ele pode engolir parte do material”, adverte Tatiana Borges.
Em que lugar da casa os cães dormem? no quintal ou em outras áreas externas no quarto de seus tutores na sala em um quarto próprio na lavanderia ou no banheiro outros
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ser rasgadas mais facilmente – sem falar na possibilidade de o animal ingerir o material. Procure pelas mais resistentes”, alerta Tatiana Borges. “Há aqueles que gostam de apoiar a cabeça nas laterais da cama e de dormir enroladinhos, enquanto outros preferem se esparramar. Os de pelagem curta, as raças pequenas e os idosos sentem mais frio que animais peludos e grandes. Adoram dormir enrolados em mantinhas e cobertas”, descreve a especialista Rúbia Burnier.
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Especial Futebol
Manual do
CÃO TORCEDOR Listamos soluções para defendê-lo do medo de fogos de artifício, fazê-lo driblar o consumo de petiscos inadequados e marcar um golaço em comportamento TEXTO: CAROLINE MARTIN • FOTOS: LUIZ GUSTAVO GONÇALVES
À
s quartas e aos domingos, grande parte dos brasileiros tem um compromisso sagrado em frente à TV: acompanhar partidas de futebol e torcer pelo time do coração. Os jogos da seleção do Brasil também atraem um público grandioso, que vibra com as vitórias. A típica paixão brasileira pelo esporte acaba estreitando ainda mais a relação entre tutores e pets. Afinal, muitos peludos fazem questão de estar ao lado dos donos, mesmo
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que eles estejam vidrados na telinha. Ronaldo, um Golden Retriever de 2 anos e meio, faz parte da turma de mascotes que adora se entreter e torcer junto com seu tutor. “Não perco um jogo do Corinthians ou da Seleção. Faço questão de assistir a todas as partidas em casa e, desde pequeno, o Ronaldo acompanha os jogos ao meu lado”, conta o cirurgião dentista Luiz Felipe Amorim, de São Paulo, que batizou o cão para homenagear um grande ído-
lo do futebol. “Quando o adotei, o Fenômeno tinha acabado de atuar pelo Corinthians. Não tive dúvida ao escolher o nome”, conta. Se o seu peludo está longe de ser um cão torcedor tão exemplar como Ronaldo, seja porque tem pavor do barulho causado por fogos de artifício, porque quer devorar seus amendoins ou é muito agitado para ver a bola rolar pelo gramado, listamos dicas para reverter o quadro e transformá-lo em um fã do esporte.
Ensinar ao cão que os fogos estão associados a algo positivo, como uma brincadeira ou um momento de ganhar petiscos, é uma forma de garantir que o pet se comporte na hora do jogo
BEM-ESTAR ANIMAL A tradicional queima de fogos, que marca a comemoração de decisões importantes no futebol, desagrada muitos cães. As reações são diversas: enquanto alguns tremem quando o barulho se inicia, outros se agitam e passam a latir. O animal pode demonstrar insatisfação pela forte capacidade auditiva que tem. “A audição dos cachorros é quatro vezes mais sensível do que a dos homens”, compara o médico veterinário e colunista da Meu Pet Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo (SP). O veterinário explica que o mal-estar causado pelos rojões ainda pode ser proveniente de traumas diversos. Essa situação se instala quando o animal associa o barulho alto a alguma experiência ruim. Felizmente, há diferentes formas de solucionar o problema. A primeira delas, ensina Fernandes, é apostar em métodos simples, como colocar um chumaço de algodão dentro dos ouvidos do pet. “É uma colocação superficial, que não deve ir além do ouvido médio”, pondera o especialista. Fechar janelas e portas é mais uma medida certeira. Em caso de o cachorro demonstrar um medo excessivo dos fogos, Fernandes, também homeopata e psicanalista veterinário, aconselha a adoção de um tratamento complementar. “A partir de uma avaliação
detalhada, o especialista consegue identificar qual terapia pode ser eficaz para minimizar o trauma”, diz sobre a lista de possibilidades com que trabalha, que inclui medicina tradicional chinesa, homeopatia, terapia floral e aromaterapia. TREINE A CALMA DO PET As técnicas de adestramento podem entrar em cena para espantar o medo excessivo de barulhos altos. “Podemos ensinar ao cão que os fogos estão associados a algo positivo, como uma brincadeira ou
um momento de ganhar petiscos”, orienta Carolina Fraga, adestradora da empresa Cão Cidadão (SP). Para dar início ao treino, Carolina aconselha a usar a tecnologia como aliada. “Com o celular, é possível gravar sons de fogos de artifício. A partir daí, basta colocar o som em volume baixo e começar a brincar com o pet”, detalha. “Conforme o cão for mantendo o foco na brincadeira e abandonando o comportamento indesejado, aumente o som gradativamente, até que fique no volume máximo e ele não se importe.”
O cachorro Ronaldo é a companhia obrigatória de Luiz Felipe na hora das partidas
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Especial Futebol
Cuidado, porém, para não recompensar eventuais latidos ou comportamentos inadequados durante os treinos. Caso o animal comece a latir ou fique agitado diante do aumento do volume, o conselho da adestradora é recomeçar o treino com o volume mais baixo, até que ele já esteja completamente confortável e possibilite o aumento dos níveis com cautela. “Paciência e sensibilidade são fundamentais na hora dos treinos”, frisa Carolina. SEM ESTRANHAR AS VISITAS Não são apenas os barulhentos fogos de artifício que agitam alguns cães. Uma turma de amigos que se reúne para assistir aos jogos de futebol na TV pode tirar o sossego dos pets e, consequentemente, de seus tutores. Para driblar comportamentos inadequados, vale apostar em alguns métodos de relaxamento. Simples comandos como “vá para a cama” ou “vá para a casinha” funcionam bem, conforme ensina a adestradora da Cão Cidadão. A cama ou casinha deve ser colocada em um lugar calmo da casa, porém, a uma curta distância do local movimentado. “Assim, dá para atraí-lo jogando um petisco e induzindo-o a pegá-lo”, justifica Carolina. Quando o cachorro obe-
decer ao comando, deve receber um elogio. O processo precisa ser repetido diversas vezes. Quando o pet demonstrar desinteresse pela repetição, reforce o comando verbal “vá para a casinha” e aponte para o local, para combinar um comando gestual. “Em seguida, peça para o cão deitar no local e recompense-o de alguma forma. Siga recompensando-o enquanto ele não sair, encorajando-o a ficar mais tempo por lá. Amarrar ossinhos na casinha, deixar brinquedos disponíveis ou esconder petiscos
ENSAIE ALGUNS DRIBLES E DEFESAS Cachorros amam correr atrás de bolinhas e trazê-las na boca de volta ao tutor. A brincadeira, porém, tem outras versões. Com uma bola maior, como as de futebol, é possível desenvolver mais habilidades do cão, conforme ensina a adestradora da Cão Cidadão Carolina Fraga. “Se o cão já adora brincar de buscar a bolinha, vai gostar de brincar com bolas maiores. Bastam alguns treinos”, garante.
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O método mais simples começa com a oferta de petiscos escondidos. “Coloque alguns snacks embaixo da bola, no chão, e deixe que o cachorro perceba que há algo ali. Logo ele irá notar que, para conseguir os agrados, precisa empurrar a bola com o focinho ou com as patas. Quando ele fizer isso, elogie-o e faça festa”, orienta Carolina. O treino deve ser repetido por inúmeras vezes, até
em seu interior são formas de fazer o cão associar o ato de ir e estar na casinha com algo muito prazeroso”, atesta a adestradora. Ainda de acordo com Carolina, o ideal é realizar esses treinos em dias habituais, quando o ambiente
Pet zen
Além de tratar medos extremos, terapias como medicina tradicional chinesa, homeopatia, terapia floral e aromaterapia podem ser úteis no tratamento de outros transtornos comportamentais, incluindo ansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo.
estiver mais tranquilo. “Vá inserindo esses estímulos aos poucos, até que o animal esteja acostumado a ficar na casinha mesmo com barulho e agitação.” Outra dica interessante para acalmar pets agitados é fazer um longo passeio antes do jogo. OFEREÇA ENTRETENIMENTO Mesmo os cães companheiros e comportados que curtem sentar ao lado dos tutores para acompanhar os jogos podem se entediar com o passar dos 90 minutos à
que seja possível ir diminuindo a quantidade de petiscos embaixo da bola. “Prossiga fazendo festa cada vez que o cão tocar na bola, estimulando-o com a voz a entrar na brincadeira”, ressalta a adestradora. Concluídas essas etapas, parta para a apresentação da bola sem nada embaixo. Se o pet tocar na bola, mesmo que seja na expectativa de encontrar algo, faça festa e brinque
frente da TV. Ronaldo, por exemplo, adora tirar uns cochilos durante a partida. Roer ossinhos, como conta Luiz Felipe, também está entre seus passatempos. Quando entediados, alguns cachorros passam a buscar atenção dos donos. Deixar a almofada preferida do cão e ossos comestíveis à disposição são, de fato, boas estratégias para entretê-lo ao longo da partida. Brinquedos que podem ser recheados com ração ou petiscos são outro excelente meio de distrair o pet enquanto a bola está rolando.
com ele. “Depois de fazer isso diversas vezes, ele vai notar que a recompensa será a interação com você”, afirma Carolina. Outra versão divertida da brincadeira é transformar o pet em goleiro. Para isso, basta que ele já curta bastante uma bola e saiba obedecer ao comando “fica”. “Coloque-o em frente a um gol improvisado, peça o comando fica, pegue a bola e
tome uma pequena distância. Quando preparado, chute a bola na direção dele devagar e, se ele ‘agarrar’, recompense e faça festa”, ensina o truque. Para que as brincadeiras aprendidas sejam sempre divertidas, a adestradora da Cão Cidadão aconselha a guardar a bola ao término de cada sessão. Dessa forma, ela será vista como um brinquedo muito especial.
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Para conter os desobedientes, Carolina recomenda investir em mais uma técnica de adestramento: “Pegue um pouco de ração ou algum petisco e, com o cão sentado, vá levando o alimento desde o focinho até o chão, devagar, como se fizesse uma linha imaginária até o piso, fazendo o cão seguir sua mão. Quando ele deitar, entregue o petisco e elogie-o. Repita várias vezes. Quando o peludo já estiver deitando com facilidade, insira o comando verbal ‘deita’.”
NÃO AOS FUROS NA DIETA Não é porque você aproveita os dias de jogo para afrouxar a dieta, se dando o direito de beliscar salgadinhos, amendoins e tomar uma cervejinha, que seu companheiro de quatro patas precisa acompanhá-lo. Na verdade, nem deve. “Imprudências alimentares podem provocar diarreia e vômito”, alerta o médico veterinário e também nosso colunista Mário Marcondes dos Santos, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo (SP).
Caso a ingestão ocorra e os sintomas indesejáveis se instalem, é válido levar o animal a um pronto-socorro veterinário para observação. Muitas vezes, um tratamento com soro e medicações precisa entrar em cena. Receber uma turma de amigos em casa não deve ser pretexto para deixar o pet se esbaldar com tranqueiras que fazem mal à saúde. Por isso, oriente cada um dos convidados enfaticamente sobre a dieta restrita do cachorro e deixe claro que ele não pode consumir nenhum tipo de petisco para sua saúde. Ronaldo não faz a linha pidão, costuma ser educado quando o assunto é o cardápio do tutor. Luiz Felipe acredita que o fato de toda a família ter acostumado a não oferecer petiscos fora da dieta habitual, que consiste em porções de ração duas vezes ao dia, colabora para o comportamento exemplar do pet. O veterinário homeopata e psicanalista Fernandes confirma que dietas balanceadas diminuem a gula canina: “Normalmente, cachorros que insistem em comer o que as pessoas estão comendo têm vontade de ingerir sempre alimentos gostosos ao paladar e olfato ou sofrem de ansiedade. Mas, quan-
RONALDO TROUXE SORTE AO TIME DE SEU TUTOR A paixão nacional é cercada por inúmeras superstições: há torcedores que usam sempre a mesma camisa para assistir aos jogos do time do coração e da seleção brasileira, outros não abrem mão de se acomodar no mesmo lugar do sofá. E, como é de se prever, existem aqueles que apostam todas as fichas na sorte que o peludo traz.
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Luiz Felipe é um desses. O cirurgião dentista relaciona o sucesso do Corinthians nas últimas conquistas à chegada do cachorro Ronaldo à sua casa. “Sempre comentamos que ele trouxe muita sorte para o time da família, pois, depois que entrou nas nossas vidas, o Corinthians emplacou uma série de vitórias”, comemora satisfeito.
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do a dieta do dia a dia supre todas as necessidades nutricionais do animal, o interesse por coisas novas desaparece”, ressalta. Ainda de acordo com o especialista, dietas caseiras despontam como as mais vantajosas para espantar desejos alimentares errôneos. Um cardápio natural balanceado baseia-se em porções bem dosadas de fontes de carboidratos, encontrados em arroz, batata e vegetais, e proteínas, fornecidas pelas carnes, aves e peixes. Aos interessados em adotar uma dieta caseira para o pet, Fernandes aconselha a buscar ajuda de um especialista: “Uma consulta veterinária é indispensável para chegar às porções ideais a cada animal, que variam conforme condições de saúde, sexo, idade e prática de alguma atividade física.”
DESFRUTE A COMPANHIA A bola em campo não atrai apenas a atenção de Luiz e seus familiares fanáticos pelo Corinthians. Ronaldo adora acompanhar a movimentação do jogo. “Às vezes, ele para em frente à televisão e dá umas fuçadas na tela, como se quisesse pegar a bola”, diverte-se Luiz Felipe com a atitude do cão, que adora uma bolinha. “E quando torcemos por algum lance ou vibramos com um gol, ele participa da comemoração. Começa a pular e latir, brincando com a gente”, descreve a diversão em família.
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Segundo o diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, a verdade é que os cachorros não têm capacidade de entender o jogo, mas sabem como ninguém curtir a companhia dos donos, como bem elucida Ronaldo. A visão deles também é bem diferente da nossa. Contudo, isso não quer dizer que eles só enxerguem as cores preta e branca, como afirma o mito que se popularizou. Os especialistas acreditam que eles vejam tons multivariados de cinza, o que, na prática, pode se assemelhar a cores diversas em comparação.
Os cachorros não têm capacidade de entender o jogo, mas sabem como ninguém curtir a companhia dos donos, então aproveite as partidas para uma interação gostosa com o pet 51
quem faz a diferença
Profissão unida à paixão O AMOR PELOS ANIMAIS PODE LEVAR ALGUMAS PESSOAS A MUDAREM TOTALMENTE DE RUMO NA CARREIRA
Texto: Fátima Chuecco A paixão move montanhas. A vontade de ajudar os animais também. É por isso que algumas pessoas mudam de profissão para atender aos mais profundos anseios ligados ao amor aos bichos. Inúmeros sociólogos já afirmaram que trabalhar com aquilo que amamos é muito mais prazeroso e produtivo. E quando há um desejo latente de trabalhar com uma paixão, parece que o universo conspira a favor. “Ame o que você faz e faça o que você ama”, diz o conferencista internacional Wayne W. Dyer no livro A Força Invisível. Mas o escritor alerta que nem sempre a mudança se dá de forma branda: “Situações difíceis podem motivar a escolha por novos caminhos, mais próximos de nossos propósitos de vida.”
Apelo nas redes sociais e sites apresentou ONG de resgate para Adriana e despertou adoração Foi assim com a ex-professora de Educação Física Adriana Breves dos Santos, mais conhecida na proteção animal como Adriana Khalyly, de São Paulo (SP). Ela cursou a faculdade de Educação Física até o terceiro ano, quando 52
Adriana passeia tranquilamente pelo bairro do Ipiranga (SP) com a Golden Retriever Minie e a Labrador Daika
As duas cadelas são idosas: Minie (à esquerda de Adriana) tem 10 anos e Daika (à direita) tem 14 anos. Por isso, a caminhada é sempre pacata
Fotos: Luiz Gustavo Gonçalves (Pet walker)/ Arquivo Pessoal
interrompeu os estudos por motivos financeiros. Adriana atuou então em outras funções, como garçonete, até surgir uma oportunidade como pet sitter e dog walker. “Por conta de um apelo na internet sobre uma cachorrinha maltratada, acabei conhecendo uma ONG e me envolvendo nos trabalhos de resgate e adoção.”
A dog walker também dá abrigo em sua casa a mascotes que não têm lar Hoje, só no bairro da Saúde, Adriana passeia com quatro Yorkshires de uma mesma família. Já na região da Avenida Cursino (bairro Ipiranga), passeia com uma Golden Retriever e uma Labrador. Tem ainda clientes na Vila Mariana e Ipiranga. A identificação com as novas profissões foi imediata. Adriana logo percebeu que era exatamente aquilo que gostava
de fazer. “Na mesma época, minha casa também passou a funcionar como hotelzinho para animais que aguardavam por adoção. Agora quero ampliar essa ideia. Meu sonho profissional é abrir uma creche e um hotel com mais estrutura. Não tenho a menor vontade de voltar para a Educação Física”, conta. Atualmente ela tem dez cães e hospeda outros cinco à espera de uma família.
Hellen, ex, turismóloga gata posa com a na Valenti
Gato especial faz turismóloga mudar totalmente de profissão Em Brasília (DF), a turismóloga Hellen Cristina de Sousa é outra que está feliz por ter trocado de profissão. Ela, que atuou na área por cinco anos e depois passou a prestar serviço no Senado Federal, hoje está cursando o terceiro semestre de Medicina Veterinária. Mas engana-se quem pensa que
Os clientes de Adriana são em sua maioria donos de cachorros que foram adotados da ONG União SRD, de São Paulo (SP)
Hellen pretende ser apenas mais uma profissional da área: ela quer ajudar animais especiais, com sérios problemas motores. Assim como aconteceu com Adriana, foi também uma situação bastante difícil que fez Hellen mudar o rumo de sua trajetória profissional. Ela adotou o gatinho Valentin, que ficou paraplégico ao cair do quinto andar e seria sacrificado a pedido de sua dona. A partir daí tudo mudou na sua vida. 53
quem faz a diferença
Você sabia?
ANIVERSÁRIO COMEMORADO
Não é preciso mudar de profissão para ajudar os animais. Embora alguma s carreiras exijam tempo integral, como veterinária ou zootecnia, há aquelas que podem ser complementare s a outro trabalho, como dog walker ou pet sitter. Uma dica é procurar ONGs do seu bairro e verificar se precisa m de ajuda aos finais de sem ana.
O gato Valentin, da estudante de veterinária Hellen, ficou paraplégico ao cair do quinto andar. Com todos os cuidados da protetora, o guerreiro bichano chegou a completar 3 anos.
HOMENAGEM AO “IRMÃO”
“Eu e meu marido tínhamos de manipular a bexiga do Valentin no mínimo duas vezes ao dia. Passávamos pomada para assaduras e, quando surgiam necroses, aplicávamos medicamentos.” Porém, fora isso, era um gato normal e independente. Apesar de suas limitações físicas, o felino conseguia correr e brincar. “O que me enchia de esperança era vê-lo feliz. Ficou conosco dois anos e meio antes de falecer. Ele foi meu anjo porque me motivou a abraçar uma profissão que eu já pensava em ter quando era criança.”
Valentina recebeu esse nome em alusão ao Valentin da foto acima. A linda gata foi resgatada de um ataque de cães por Hellen com uma perfuração no olho e sem conseguir nem mesmo andar.
A MUSA INSPIRADORA
Valentina, que hoje já arrisca uns passinhos, incentivou ainda mais a dona a estudar veterinária, pois é a única dos seis animais de Hellen que precisa de cuidados especiais, como fisioterapia, área que ela pretende se especializar
A estudante Hellen pretende se especializar para ajudar os animais com deficiência motora Depois disso, Hellen adotou uma gata, Valentina, que havia sido atacada por cães e não andava. Sem contar uma perfuração no olho. A dedicação diária de Hellen recomeçou e a pet hoje já arrisca alguns passos. E se a decisão de estudar veterinária já estava se formando, com a bichana se fortaleceu: “Afinal, é o que amo fazer. Quero me especializar em fisioterapia, acupuntura e células-tronco. Desejo dar esperança e qualidade de vida a esses anjos, que merecem uma nova chance.” Helen tem cinco gatos e uma cachorrinha, mas apenas Valentina carece de cuidados especiais. 54
OUTROS TRABALHOS COM ANIMAIS Além de médico veterinário, dog walker e pet sitter, há outras profissões que envolvem animais: Biólogo: Atua no desenvolvimento de projetos voltados para a preservação da natureza (animais e plantas). Adestrador: Trabalha com o treino e comportamento dos pets.
Zootecnista: Atuam na nutrição dos animais. Também colabora no melhoramento genético . Zookeeper: É o tratador que cuida dos animais do zoológico. Isso inclui alimentação e limpeza de suas áreas de exposição. Tosador: Também chamado de groomer, é o verdadeiro “cabeleireiro”do mundo animal.
Texto: Camila Rodrigues/ Fotos: Divulgação/ Reprodução/ Shutterstock/ Fonte da nota Competição do bem: www.anda.jor. br/05/03/2014/cerca-doze-caes-abandonados-sochi-adotados
Adotar faz bem COMPETIÇÃO DO BEM
DIGA XIS PARA A ADOÇÃO Depois da famosa fotografia feita durante a premiação do Oscar 2014 que incluiu famosos como Ellen DeGeneres, Bradley Cooper e Julia Roberts, funcionários da ONG Dallas Pets Alive, do estado de Dallas, no Texas, decidiram usá-la a seu favor. Para isso, inseriram pets abandonados em algumas fotos de celebridades, inclusive a citada, fazendo um verdadeiro photobomb (expressão usada quando alguém invade uma fotografia alheia). A iniciativa tem por finalidade ajudar na adoção dos peludos que moram no abrigo.
Projeto de peso A bióloga Rachael Murton largou sua rotina em Chelmsford, na Inglaterra, para se dedicar aos animais da África do Sul. Durante os primeiros dias, ela ficou chocada com a falta de estrutura e maldade a que os elefantes eram submetidos. Por isso, criou o orfanato Lilayi Elephant Nursery, que abriga seis elefantes e oferece alimentação, assistência veterinária e outros cuidados. Para manter esse belo projeto de pé, Rachael conta com ajuda de instituições financeiras.
ILHA
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Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 já acabaram na cidade de Sochi, na Rússia, e alguns atletas americanos levaram mais do que medalhas para casa. Sensibilizados com a situação dos animais abandonados da cidade, esportistas da equipe dos EUA adotaram pets que estavam vivendo em abrigos improvisados no local. Para deixar o país e embarcar junto de seus donos, os mascotes tiveram de passar por uma bateria de exames e muita burocracia.
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Pet e celebridad
Tânia Oliveira não vive sem cachorros A BELA APRESENTADORA VIRA UMA ESPOLETA NA HORA DA BRINCADEIRA COM SUAS MASCOTES Texto: Samantha Melo
Ficha Técnica
Lola (Yorkshire) NOMES E RAÇAS: e Yuki (Maltês) respectivamente IDADES: 2 e 8 anos, : As duas amam fruTA RI COMIDA FAVO anja e caqui tas, principalmente lar : Ir para a casa da PASSEIO FAVORITO P) (S minha mãe em Jundiaí mam banho em To : ZA RITUAL DE BELE adas por causa do calor casa, e sempre são tos Yuki odeia a ELAS DETESTAM: tor e Lola morre de campainha e interrup medo de andar de carro ELAS PORQUE: me SOU LOUCA POR mundo, mesmo quando dão todo o carinho do jo fico o dia inteiro ou via POR MIM PORAS ELAS SÃO LOUC s, mimo muito QUE: faço tudo por ela
Peça a qualquer um para definir a apresentadora e modelo Tânia Oliveira, e as palavras “linda” e “mulherão” certamente vão surgir na conversa. Conhecida por ter sido assistente de palco do Pânico na TV e apresentado os programas Interligado e Brothers, na RedeTV, Tânia vira uma moleca quando está com suas pets, a Maltês Yuki e a Yorkshire Lola. 56
Nascida em Jundiaí, no interior de São Paulo, ela sempre conviveu com animais em casa, e não se lembra de sua existência sem eles. “Não consigo viver sem cachorro, já tentei, mas não deu.” De sua infância, a apresentadora lembra com carinho de um casal de Pequineses, Susy e Royce, que eram muito queridos por ela, mas morreram de uma doença grave quando ela tinha 6 anos. “Mesmo assim continuamos tendo e amando cachorros”, conta. Quando Tânia se mudou para São Paulo, em 2005, ela tinha três cachorros, o vira-lata Kiko, e os Poodles Susy e Joli. “Deixei todos na casa da minha mãe, porque o apartamento em que eu vim morar era minúsculo. Mas morria de saudade, ia duas ou três vezes por semana visitá-los.”A modelo, decidiu, então, comprar um cão. “Na época, não tinha esse conhecimento de que há tantos animais precisando de um lar. Me precipitei e comprei a Yuki de um canil”, explica. A Maltês foi a verdadeira companheira de Tânia em seu início na carreira.
“Amo todos os animais. Só não tenho gato porque moro em apartamento e tenho medo de caírem da janela”, conta Tânia
Depois de alguns anos, por intermédio da internet e redes sociais, a apresentadora passou a conhecer melhor o mundo da proteção animal, como a ONG Salvacão (SP), que ajuda com frequência. “Fui me envolvendo com as instituições, e acabei conhecendo o Centro de Zoonoses da cidade. Mudou mi-
Conhecer o Centro de Zoonoses de São Paulo mudou minha vida e minha visão sobre a compra e abandono de animais Lola (à esquerda) é carente e vive grudada com Tânia. Já Yuki (à direita) é apaixonada pelo macaco de pelúcia da foto
nha vida. Pensei: comprar cachorro nunca mais.” Foi aí que ela resolveu aumentar a família e adotar um outro peludo, que, infelizmente, não foi bem aceito por Yuki. Tânia se resignou, então, a colaborar com a causa divulgando maus-tratos e pedidos de adoção, além de tentar mudar a cabeça de quem prefere comprar pets. Até que uma garota pediu ajuda nas redes dizendo que sua mãe não gostava de sua cadela, uma Yorkshire de 3 meses, e que precisava doá-la. “Como a Lola era filhote, resolvi tentar mais uma vez, e fazer a Yuki gostar dela”, lembra. A Lola foi resgatada desnutrida, com problemas na traqueia e machucados nas costas. “Ela não conseguia respirar. Foram necessários muitos suplementos e vitaminas. Mas deu tudo certo, e a Yuki também acabou a aceitando muito bem. Elas viraram melhores amigas, estão juntas há quase dois anos”, comemora. Hoje, as mascotes estão passando por adestramento para se comportarem melhor, e a atividade virou uma das preferidas das três. “A adestradora me incentivou a testar os comandos sempre em casa, e a gente deita e rola mesmo. E o comportamento delas melhorou muito com os treinos”, finaliza. 57
Saúde
LIVRE O BICHANO
das bolas de pelo
A eliminação a rotin é comum na nos, li de todos os fe inuir dim mas há como gatos o hábito dos s doméstico
CUIDE PARA QUE O PROCESSO DE MANUTENÇÃO DA PELAGEM NÃO VIRE UM PROBLEMA SÉRIO TEXTO: PRISCILA ROQUE
O
LÍNGUA ÁSPERA Muitas vezes, o atrito da língua com o corpo do mascote faz com que esses pelos sejam ingeridos, formando as chamadas bolas de pelo. Mas isso não se trata de uma falha da natureza. “Esses pelos primordialmente possuem uma função: eles formam uma camada protetora para que os felinos possam comer os ossos das presas e não ter o estômago tão agredido”, explica a médica veterinária portuguesa Maria João Fonseca, diretora clínica do 58
Fotos: Shutterstock/ Arquivo pessoal
hábito de lamber-se é natural tanto para gatos domésticos como para felinos da vida selvagem. Essa higienização é um fator importante para a rotina desses animais, ajudando na remoção de pelos mortos e agindo na manutenção de uma pelagem sedosa e saudável. Felinos odeiam sentir que há algo a mais ou anormal em seus pelos. Você já deve ter reparado como o seu bichano se lambe logo após o banho, por exemplo. Para o dono, o animal está limpíssimo. Já para o peludo, aquele cheiro perfumado tem de ser eliminado. Em resumo, dificilmente existirá animal doméstico mais higiênico que o gato.
Hospital do Gato (Lisboa). Já em casa, os bichanos acabam adquirindo outros costumes alimentares e físicos, aí sim é preciso ter precaução com esse acúmulo, que pode causar alguns problemas graves. É importante saber que não é normal o pet vomitar esses pelos com muita frequência. É mais natural que eles sejam eliminados pelas fezes. Ainda assim, de acordo com um estudo feito pela Royal Canin, 52% dos veterinários já trataram alguma obstrução intestinal ocasionada pelas bolas de pelo. Ainda que não seja frequente as bolas causarem complicações sérias, é essencial entender cada etapa desse processo e aprender as formas de prevenção para que isso não prejudique a qualidade de vida do mascote. FORMATO DAS BOLAS Embora o nome usado pelos gateiros e veterinários seja bolas de pelo, o armazenamento desse material, depois de engolido, tem outro formato: “Com o movimento do estômago, esse pelo é jogado de um lado para o outro e vai formando um canudinho”, explica Ana Paula Madeira, médica veterinária do Hospital Veterinário Pompeia, de São Paulo (SP). Portanto, identificá-lo no vômito é bastante simples: “Se você pegar esse canudo na mão, é puro pelo, só que
65% dos gatos de pelo longo regurgitam bolas de pelo ao menos uma vez por semana, conforme aponta uma pesquisa da Royal Canin
está compactado, junto. Lembra quando o Gato de Botas, do filme Shrek 2, vomita uma bola de pelo? É exatamente daquele jeito”, acrescenta Ana Paula. Ou seja, é menos nojento do que parece. QUANDO SE PREOCUPAR A eliminação de bolas de pelo nas fezes ou por regurgitação pode fazer parte da rotina felina, mas deve ter a atenção dos do-
Todos os gatos podem apresentar esse problema, mas ele é mais frequente em bichanos de pelagem longa
Que susto! Juanito, primeiro gato de Rejane Carvalho, teve um retorno dos pelos na garganta no momento em que comia e engasgou. “Ele ficou com a língua roxa, pois fazia os movimentos de que ia vomitar e não saía nada. Fiquei muito preocupada.” Já quando aconteceu com
nos. “Muitos proprietários acreditam que, sempre que o gato vomita, está associado à eliminação de bolas de pelo. Porém, vômitos que ocorrem mais de uma vez por semana ou que vêm aumentando progressivamente devem alertar o tutor. Nessa situação, é essencial buscar rapidamente ajuda especializada”, ressalta Alexandre G. T. Daniel, médico veterinário e proprietário da clínica Gattos (SP).
o Persa Zion, um de seus felinos atuais, ela já estava mais preparada. “Permaneci bem pertinho dele para que sentisse segurança, e sempre observando a sua respiração. Não forcei nada. Tem gente que entra em desespero e deixa o gato ainda mais nervoso”, observa.
“No Zion, os episódios de vômito com presença de pelos são pouco comuns, quase raros”, conta Rejane Carvalho
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Saúde
DESATANDO OS NÓS Produtos à base de malte e rações direcionadas para esse problema são boas alternativas e não têm contraindicação. “A pasta de malte lubrifica a pelagem, assim os pelos se desagregam uns dos outros. O gato toma uma ou duas vezes por dia, de acordo com cada caso. É raro precisarmos operar”, afirma Maria João. Mas o melhor tratamento certamente é a prevenção, que evita a enorme preocupação dos donos.
lvagem
Na vida se
Em 2013, um tigre do Wildlife Rescue & Rehabilitation, em Seminole, na Flórida (EUA), passou por uma cirurgia para a retirada de uma bola de pelo com 1,81 kg. Para evitar isso, a dieta do zoológico inclui presas inteiras, inclusive com penas e pelos, para ajudar na eliminação do bolo fecal. “Além disso, todo animal carnívoro precisa ter acesso a grama para manter o hábito natural e ajudar no trânsito intestinal”, explica Amanda Alves de Moraes, bióloga da Fundação Parque Zoológico de São Paulo.
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Eu preciso! INTESTINO REVESTIDO O suplemento alimentar Malt Paste Cat&Co, da Mundo Animal, forma uma camada de proteção na parede do intestino, impedindo que os pelos fiquem agregados. Na Meu Amigo Pet. Por R$ 30,50 MENOS PELOS O FURminator, importado pela Lumare, elimina 90% dos pelos mortos e pode ser usado em todos os gatos uma vez por semana durante 10 minutos. Na PetLove. Por R$ 122,90
al/ Divulgação
CUIDADOS ESSENCIAIS De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população brasileira de gatos é de 21,3 milhões. Tamanha presença nos lares do país pode servir de alerta para a importância de entender melhor os hábitos desse animal. Para manter um gato saudável, é necessário investir em alimentação adequada, cuidados com a higiene e estratégias para sua distração, aliviando assim o estresse do bicho. “A escovação frequente auxilia na remoção de pelos, fun-
ção que seria realizada pela lambedura”, indica Alexandre Daniel. “Ainda existe a lenda de que gato se cuida sozinho. Discordo: a ajuda do proprietário é fantástica nesse ponto”, complementa Ana Paula. O pet precisa ter uma vida ativa para não se lamber de maneira compulsiva. “Enriqueça o ambiente com arranhadores e brinquedos”, sugere Maria João. “Os gatos devem ter alimentação sempre à disposição, ao contrário dos cães. Estimule a ingestão de água, pois eles não têm muita sede por natureza, são animais que vieram do deserto. Os petiscos úmidos são importantes. Oferecê -los aos cães é um mimo, mas para os gatos, não. Pode fazer parte da rotina deles”, ensina Maria João.
Fotos: Shutterstock/ Arquivo pesso
Portanto, ficar de olho nessas supostas bolas de pelo é fundamental para que complicações ou outras doenças não passem despercebidas. “Muitas vezes, é difícil para o dono distinguir o que é tosse e o que é vômito. Então, vemos o histórico. Se o gato tem pelo comprido e tendência a se lamber, com a ajuda de exames de diagnóstico, conseguimos descobrir se há uma bola de pelo grande no estômago. Por vezes, precisa ser retirada cirurgicamente”, alerta Maria João. Uma bola de pelo com dimensão superior a dois centímetros geralmente demanda cirurgia.
PELAGEM SAUDÁVEL A ração Indoor Long Hair, da Royal Canin, recomendada para gatos de pelo longo e que vivem em ambientes internos, atua na redução da formação de bolas de pelo e na qualidade da pelagem. Na Pet Center Marginal. Por R$ 64,90 (1,5 kg)
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sinal de alerta
Meu peludo está com a
gengiva pálida
Fique esperto nas alterações que seu companheiro pode apresentar na boca
Outrmosas sinto
Cansaço Desânimo Respiração ofegante Prostração
CAUSAS
Sendo um local de pouca observação, os tutores costumam se espantar quando se deparam com a falta de coloração na gengiva de seu companheiro de quatro patas. Essa descoloração pode ser resultado de problemas como hemorragias, doenças parasitárias (como a do carrapato), infecções bacterianas, neoplasias (conjunto de alterações celulares que causam proliferação e crescimento anormal de um grupo de células) e disfunções cardíacas.
Texto: Camila Rodrigues / Fonte: Dr. Eduardo Pacheco, diretor clínico do Hospital Veterinário Santa Inês/ Fotos: Shutterstock
TRATAMENTO
Depois de detectado o problema, os donos devem encaminhar o seu peludo para um médico veterinário para realizar um check-up e descobrir a causa. “No caso de doença parasitária, o tratamento é à base de remédios específicos para combater o agente causador. Já em doença cardíaca, é iniciado um tratamento com medicações para o coração e pressão arterial, além de exames de rotina, como ecocardiograma”, salienta Eduardo Pacheco, diretor clínico do Hospital Santa Inês (SP).
O QUE DIZ O ESPECIALISTA “É importantíssimo evitar quedas e traumas que possam provocar hemorragias no peludo, manter o animal longe de parasitas, como pulgas e carrapatos, além de realizar exames completos periodicamente para diagnosticar cedo problemas sérios como neoplasia (câncer) ou até mesmo cardiopatias. Com esses cuidados específicos, seu mascote estará a salvo desses sintomas desagradáveis”, explica Eduardo Pacheco.
Dicas Nenhum medicamento deve ser oferecido quando o cão apresentar esses sintomas, pois os remédios para humanos podem causar reações contrárias às desejadas. Alguns alimentos como a cebola podem provocar anemia no pet e acentuar o quadro.
Procure ficar de olho na gengiva do pet. Se você perceber que ela está pálida demais ou azulada, pode ser sinal de choque elétrico. Felinos que sofrem algum tipo de complicação renal podem apresentar também a gengiva pálida como sintoma.
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animais exóticos O a fofo primat o iad pode ser cr exige as em casa, m eciais p cuidados es omo e atenção c ça uma crian
o g e r p Macaco DE ESTIMAÇÃO TEXTO: BRUNA GONÇALVES
E
les são brincalhões, habilidosos e considerados um dos primatas mais inteligentes da natureza. Sem contar que se adaptam facilmente aos mais diversos ambientes, ecossistemas e situações, e são amigáveis e carinhosos. Por conta disso, os macacos-pregos atuaram em diversos filmes e séries, como no seriado norte-americano Friends, em que um animal da espécie “interpretou” Marcel, pet do personagem Ross. Assim, não é à toa 62
que o peludo vem conquistando espaço no mundo dos animais domésticos e no coração dos apaixonados por bichos. O macaco-prego, que surgiu da evolução dos cebídeos, primatas que viveram na Terra há seis bilhões de anos, é visto atualmente em toda a América do Sul. Sua pelagem varia de marrom-claro a quase preto. São bichos de porte médio, tendo entre 35 e 48 cm de comprimento, e pesando entre 1,3 kg e 4,8 kg.
Sua expectativa de vida é de 40 anos em cativeiro, e na natureza não há registro específico, mas sabe-se que o tempo é menor. QUERO UM PRA MIM Segundo o IBAMA, a venda do animal é liberada desde que seja feita por estabelecimento autorizado pelo órgão e apenas para quem atender às condições de moradia do bicho. Se adquiridos no Brasil, também devem ser chipados e a nota fiscal, guardada.
Porém, antes de decidir comprar esse mascote, é preciso estar preparado para gastar. Um filhote de macaco-prego legalizado pode ser encontrado, em média, por R$ 25 mil. Além disso, os custos para mantê-lo sadio costumam ser mais altos se comparado a outros pets. “Antes de comprar esse animal, é importante buscar o maior número de informações com técnicos especializados. Se estiver decidido, o ideal é optar por um que tenha até um mês de idade para que a adaptação com o homem seja mais fácil”, afirma Pierre Jimenez Alonso, zootecnista e vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Animais Silvestres e Exóticos (ABRASE). MACACO É CRIANÇA Os especialistas afirmam que, quanto mais exótico for o animal, maiores serão os cuidados exigidos, e o macaco-prego não foge à regra. Alonso compara o mamífero a uma criança, que, além da fofura e docilidade, tem problemas de comportamento. “Ambos devem ficar soltos apenas quando acompanhados de um adulto, pois não conhecem os perigos da casa.” Por isso, é recomendado o uso de viveiro para a espécie. “Deve ser o maior possível, com troncos, cordas e brinquedos para que possa interagir”, indica Alonso.
Existem aproximadamente 12 espécies de macaco-prego no mundo, algumas ameaçadas de extinção. Os principais motivos são a destruição do habitat natural – mesmo considerando-se o poder de adaptação dos primatas – e o tráfico desses animais
ADAPTAÇÃO E HABILIDADES Apesar da incrível facilidade de adaptação dos macacos-pregos, o tempo que eles levam para se acostumar ao dono e à casa varia de animal para animal e conforme o tipo de manejo. “Em cativeiro, ele é criado na mamadeira desde pequeno, o que o torna dócil, porém, quando cresce, a falta de cuidados pode deixá-lo agressivo”, explica Alonso. Portanto, não é recomendável o contato com crianças nem com animais domésticos. Habilidoso e inteligente, o primata cria ferramentas, como pedras e galhos para quebrar frutas. “Esses objetos podem ser fornecidos a eles em casa”, ressalta o médico veterinário Thiago Rodrigo Salvador, especializado
em animais silvestres e exóticos. Além disso, seu viveiro deve ser higienizado constantemente para que o macaco não tenha problema de saúde nem de adaptação. BICHO SAUDÁVEL O mascote, que é onívoro (se alimentam tanto de carne quanto de vegetais), deve ser alimentado com rações balanceadas. Mas podem ser oferecidos como complemento frutas, legumes e carne. Embora saudáveis, esses animais podem transmitir raiva e tuberculose aos humanos. Para evitar problemas, exames periódicos são fundamentais, já que a espécie não é vacinada. O pet também não deve ficar em contato com animais e pessoas doentes.
O macaco-prego não deve ficar solto em casa ou ter contato com crianças e animais domésticos sem supervisão de um adulto
Fotos: Shutterstock
NA NATUREZA Em seu habitat natural, o macaco-prego vive em grupos de cinco até 40 indivíduos, dependendo do ambiente. Eles são muito interativos com os demais e, para manter a ordem, dividem as tarefas. A fêmea cuida do fi lhote – em geral, dá à luz apenas um –, o carregando nas costas o tempo todo até se desenvolver. Já o macho tem a missão de manter a segurança do grupo.
Esses animais possuem cheiros característicos que não são percebidos pelo homem. Além disso, emitem diversos sons para se comunicar, como de aviso, briga, fuga ou alerta contra os predadores. “Normalmente, o macaco-prego fica ereto e mostra os dentes ao emitir o som, que é bem alto e estridente”, afirma o médico veterinário Thiago Rodrigo Salvador.
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você treinador
Bom apetite! Cristina Araújo, da Tudo de Cão (SP), ensina Julieta, uma Spitz Alemão, a se controlar para não avançar no pote de ração
1. Mostre a vasilha para o cão e a abaixe aos poucos, sem que ele ataque ou fique muito agitado com a comida
3. Quando você disser um comando de liberação como “ok”, o cão poderá se aproximar do pote e comer Texto: Camila Rodrigues/ Fotos: Luiz Gustavo Gonçalves/ Divulgação
2. Com o peludo tranquilo, desça o recipiente, mas não deixe ele chegar muito perto
Esse truque é importante para que o peludo só coma quando o seu dono autorizar, prinaipalmente no caso de haver quando tem outro pet em casa
O TREINO
N PARA AJUDAR BEM-EDUCADO O sistema de terapia para indisciplina, da Bio Florais, vai te ajudar com o seu pet desobediente que aprontar pela casa toda. Na Smart Pet. Por R$ 21,50
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PASSEIO CONFORTÁVEL A peitoral Barcelona, da Chalesco, possui alta tecnologia na sua confecção, enchimento de espuma lavável, tudo para o conforto do seu cão. Na Your Pet. Por R$ 35,60
LUGAR CERTO O Afasta Cães e Gatos, da marca Pet Life, vai impedir que o seu mascote faça xixi onde foi aplicado o produto. No Pet Love. Por R$ 22,26
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Ano II - Edição 23 - junho/2014 Ethel Santaella DIRETORA EDITORIAL
Renata Armas
DIRETORA NÚCLEO SAÚDE, NUTRIÇÃO & BEM-ESTAR EDITORA-CHEFE: Samantha Melo CHEFE DE ARTE: Bruno Miramontes REPÓRTER: Camila Rodrigues ESTAGIÁRIA DE ARTE: Thaiane Cristine ASSISTENTE DE REDAÇÃO: Patrícia Giehl COLABORADORES: Bárbara O. Roxo, Fátima Chuecco, Priscila Roque e Bruna Gonçalves(reportagem); Karina Cobo e Gustavo Ferreira (revisão) FOTOS: Luiz Gustavo Gonçalves e Fabrizio Pepe ILUSTRAÇÃO: Débora Lopes Serralheiro TRATAMENTO CAPA E IMAGENS: Edson Minoru IMAGENS DE CAPA: Shutterstock
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DIRETOR: Vlamir Aderaldo AGÊNCIAS GERENTES DE NEGÓCIOS: Claudia Arantes e Ranieri Ferreira GERENTE DE PUBLICIDADE: Yone Catoira GERENTES DE CONTAS: Adriana Costa, Moacir Oliveira, Sandra Fantinato e Sandra Lopes REPRESENTANTES Interior de São Paulo: (Campinas) Hathor Business & Marketing, Luciane C Bigardi (Ribeirão Preto) e L&M Editoração, Luciene Dias - Paraná: YouNeed, Paulo Roberto Cardoso Rio de Janeiro: Marca XXI, Carla Torres, Marta Pimentel – Rio Grande do Sul: Vitrine de Mídia, Daniel Zimmermann – Santa Catarina: Artur Tavares – Regional Brasília: Solução Publicidade, Beth Araújo Espírito Santo: Versatil Representações, Cassia Maria Effgen.
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Texto: Camila Rodrigues/ Fotos: Divulgação/ Shutterstock
Isso é luxo!
Joias em forma de coleira
A empresa norte-americana I Love Dogs Diamonds se tornou referência em artigos de luxo para os peludos. Com uma linha exclusiva de coleiras cravejadas com diamantes e pedras preciosas, a marca ficou conhecida por ter um dos acessórios mais caros para os cães. A Amour, Amour é produzida com 1.600 diamantes, de 7 quilates, com detalhes em couro de crocodilo e ouro. Já para os bolsos mais modestos, a loja também disponibiliza a La Jeune Tulipe, feita com diamante marquise de 1.52 quilates e couro. As peças levam de oito a 12 semanas para ficarem prontas. A La Jeune Tulipe custa 150 mil dólares (aproximadamente 340 mil reais) 66