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HEMINGWAY REVELADO Sabia que o hambúrguer preferido de Ernest Hemingway (1899-1961) incluía alcaparras, folhas de salva e vinho branco ou tinto? Que o escritor norte-americano assistiu a várias touradas em Espanha? E que a atriz Ingrid Bergman o felicitou por ter ganho o Nobel da Literatura em 1954 (atribuído pela Academia Sueca), enviando um telegrama com a frase: “Afinal, os suecos não são assim tão estúpidos”? Estes são alguns dos 2500 documentos que a Biblioteca e Museu Presiden-
REVISTA 22/FEV/14
cial John F. Kennedy (Boston), com o apoio da Fundação Finca Vigía, em Cuba, acaba de disponibilizar na internet a investigadores. Após a divulgação de um primeiro conjunto de três mil documentos de correspondência pessoal, manuscritos e diários, em 2008, são agora apresentadas ao público pequenas memórias e fait divers do dia a dia do autor de “Por Quem os Sinos Dobram” (1940) e “O Velho e o Mar” (1952) na sua mansão de Finca Vigía, nos arredores de Havana — local onde viveu durante mais de ADE 20 anos. São postais de Natal, telegramas, INTIMID ENTOS M U C O E2500 D extratos bancários, um caderno com IS QUE H PESSOA UARDARA observações sobre furacões e outros G Y MINGWA A ESTÃO documentos pessoais revelados pela EM CUB ONÍVEIS DISP AGORA primeira vez ao público. O seu valor está NSULTA PARA CO E na banalidade. Na capacidade de nos “dar L ON IN conta da humanidade do homem” e oferecer “nuances para compreender o escritor”, como explica o diretor do museu, Tom Putman. E, assim, fazer um retrato mais íntimo de “Papa”, como era conhecido nos círculos chegados. R MARIA JOÃO BOURBON