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A humanidade não pode mais esperar

ouvirmos, "minha responsabilidade", "tenho que prestar contas àquele chefe de família" Esse lastro direto ao seu objeto é bem mais importante que a Incubadora. É muito forte. Isso explica porque nas crises econômicas não houve perda de continuidade. Se não fosse esse o compromisso, nas dificuldades, e como elas existem, a Incubadora não teria sobrevivido. À medida que o compromisso é com o cidadão, isso garantiu a continuidade. Mais importante que a Coppe e a universidade é o cooperativado e sua família.

É senso comum dizer que o grande investimento se dá através das fontes de fomento ou conveniados por considerarmos que o que fazemos na Incubadora se reflete em ações que beneficiam populações de baixa renda que, na realidade, são aqueles que correm o grande risco por investirem financeiramente.

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Mas o que não se registra é que também existem outras formas de investimento. Percebe-se, por exemplo, que estudantes universitários, com vinte anos, estão jogando suas carreiras num estágio ou experiência profissional nesse campo de trabalho. Não optaram por uma multinacional ou outra perspectiva, conscientes de que o seu próximo trabalho decorre da experiência que vivenciam agora. São engenheiros, arquitetos, administradores, contadores, teólogos, pedagogos, sociólogos e assistentes sociais que constróem nesse espaço parte de sua história profissional.

O mesmo se identifica também no universo do cooperativado. Se afirmarmos que eles não têm trabalho não estaremos dizendo toda a verdade, porque eles estão sobrevivendo e se estão sobrevivendo estão tendo alguma resposta financeira. Não é a melhor, mas alguma estão tendo. Entrar num processo desse é investir em algo que não se conhece, que se apresenta como um amanhã mais tranqüilo, mas sem muitos dados para provar que será. A insegurança e a descoberta são constantes. A maioria, de ambos os grupos, já entrou em crise se perguntando se realmente este seria um bom caminho.

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